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“Como o diagnóstico de uma doença, como o ​HIV​, pode impactar a subjetividade dos

membros de uma sociedade?”

É, de fato, impactante receber um diagnóstico de portador de uma doença sem cura,


até o momento, na qual, segundo o site,
https://seguros.sompo.com.br/dezembro-vermelho-mes-de-conscientizacao-e-combate-a-aid
s​, só no Brasil, em 2015, morreram 15 mil pessoas em decorrencia do HIV. E que somado
a isso deve se fazer um tratamento, através de uma série de remédios. Ainda tem o tabu
em cima do HIV que afeta socialmente o indivíduo, porque associa se a essa condição a
homossexualidade, por conta do risco do sexo anal e ao uso de drogas, por conta de
compartilhamento de seringa, muito comum no uso de heroína. Cabe ressaltar que o tabu
em cima dessa condição já não toma proporções como antigamente, já que esse tema vem
sendo amplamente debatido ao passar dos anos, o que nos mostra uma mudança de
subjetividade histórica/temporal e social, já que a forma do sujeito lidar com o HIV, e outras
doenças semelhantes, vem mudando junto com os debates. Ainda há a confusão entre HIV
e aids. HIV é o vírus, aids é o estágio mais avançado a doença, na qual deixa a pessoa
muito magra, com manchas na pele, etc, por conta disso existe uma estereotipação e uma
generalização da aparência de uma pessoa que convive com o HIV.
O indivíduo que recebe o diagnóstico, que muitas vezes, em um primeiro momento,
fica assustado por achar que não conseguirá manter os custos que o tratamento custará.
Mas no caso do HIV, segundo o site www.aids.gov.br, o tratamento vem sendo distribuído
gratuitamente ,para todos os que assim necessitarem, pelo SUS, desde 1996. E desde
2013 o SUS garante tratamento àqueles todos que vivem com o HIV. Mas não pode se
deixar de pensar no stress que essa pessoa passará, já que terá de se adaptar a essa nova
condição crônica. Talvez, o papel primordial do psicólogo nesse caso seja assistir o sujeito
a lidar com essa nova condição, buscando o bem estar psicológico do usuário do seu
serviço. E através da assistência social ajudar o sujeito a ter o que é dele por direito: o seu
tratamento gratuito.
É interessante observar o caso do Gabriel Estrela, fundador projeto Boa Sorte, a
forma de lidar com essa condição. Ele tinha, de fato, muitos motivos para se preocupar e se
deprimir, no entanto ele lida buscando levar a informação e diminuir o preconceito.

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