Receber um diagnóstico de HIV pode impactar a subjetividade de uma pessoa devido aos tabus sociais associados à doença e preocupações iniciais com os custos do tratamento. No entanto, o tratamento é fornecido gratuitamente pelo SUS desde 1996 e debates sobre o tema têm reduzido o estigma ao longo do tempo, permitindo que as pessoas lidem melhor com a condição.
Receber um diagnóstico de HIV pode impactar a subjetividade de uma pessoa devido aos tabus sociais associados à doença e preocupações iniciais com os custos do tratamento. No entanto, o tratamento é fornecido gratuitamente pelo SUS desde 1996 e debates sobre o tema têm reduzido o estigma ao longo do tempo, permitindo que as pessoas lidem melhor com a condição.
Receber um diagnóstico de HIV pode impactar a subjetividade de uma pessoa devido aos tabus sociais associados à doença e preocupações iniciais com os custos do tratamento. No entanto, o tratamento é fornecido gratuitamente pelo SUS desde 1996 e debates sobre o tema têm reduzido o estigma ao longo do tempo, permitindo que as pessoas lidem melhor com a condição.
“Como o diagnóstico de uma doença, como o HIV, pode impactar a subjetividade dos
membros de uma sociedade?”
É, de fato, impactante receber um diagnóstico de portador de uma doença sem cura,
até o momento, na qual, segundo o site, https://seguros.sompo.com.br/dezembro-vermelho-mes-de-conscientizacao-e-combate-a-aid s, só no Brasil, em 2015, morreram 15 mil pessoas em decorrencia do HIV. E que somado a isso deve se fazer um tratamento, através de uma série de remédios. Ainda tem o tabu em cima do HIV que afeta socialmente o indivíduo, porque associa se a essa condição a homossexualidade, por conta do risco do sexo anal e ao uso de drogas, por conta de compartilhamento de seringa, muito comum no uso de heroína. Cabe ressaltar que o tabu em cima dessa condição já não toma proporções como antigamente, já que esse tema vem sendo amplamente debatido ao passar dos anos, o que nos mostra uma mudança de subjetividade histórica/temporal e social, já que a forma do sujeito lidar com o HIV, e outras doenças semelhantes, vem mudando junto com os debates. Ainda há a confusão entre HIV e aids. HIV é o vírus, aids é o estágio mais avançado a doença, na qual deixa a pessoa muito magra, com manchas na pele, etc, por conta disso existe uma estereotipação e uma generalização da aparência de uma pessoa que convive com o HIV. O indivíduo que recebe o diagnóstico, que muitas vezes, em um primeiro momento, fica assustado por achar que não conseguirá manter os custos que o tratamento custará. Mas no caso do HIV, segundo o site www.aids.gov.br, o tratamento vem sendo distribuído gratuitamente ,para todos os que assim necessitarem, pelo SUS, desde 1996. E desde 2013 o SUS garante tratamento àqueles todos que vivem com o HIV. Mas não pode se deixar de pensar no stress que essa pessoa passará, já que terá de se adaptar a essa nova condição crônica. Talvez, o papel primordial do psicólogo nesse caso seja assistir o sujeito a lidar com essa nova condição, buscando o bem estar psicológico do usuário do seu serviço. E através da assistência social ajudar o sujeito a ter o que é dele por direito: o seu tratamento gratuito. É interessante observar o caso do Gabriel Estrela, fundador projeto Boa Sorte, a forma de lidar com essa condição. Ele tinha, de fato, muitos motivos para se preocupar e se deprimir, no entanto ele lida buscando levar a informação e diminuir o preconceito.