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Nesse ebook, há 4 redações +90

modelo Artigo de Opinião (IFRN),


todas escritas e disponibilizadas
por Paulo Cavalcanti, visto que não
existem muitos materiais acerca
desse tipo de texto na internet.
Aproveitem, futuros federais!

Paulo Cavalcanti | @paulinneo 1


Redação nota 100

Tema: a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS)


poderia ser uma alternativa de melhoria à qualidade dos
serviços ofertados na área da saúde do Brasil?

Privatização do SUS: vidas em risco

Na série “Sob pressão”, são mostradas as dificuldades passadas por


médicos que operam no SUS (Sistema Único de Saúde) e os cenários dos
hospitais. Analogamente à produção, a realidade do SUS é complexa, e
vemos isso no nosso cotidiano com leitos cheios, longas esperas,
corrupção e falta de atendimento. Todavia, privar esse serviço não
seria uma alternativa viável, visto que afetaria pessoas de baixa
renda e traria resultados ainda piores, como em outros países.

A princípio, a privatização do SUS traria prejuízos às pessoas de


pouco poder financeiro no Brasil. Nesse sentido, conforme o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2019, mais de
70% dos brasileiros eram dependentes do SUS. Essas pessoas que o dado
revela recebem gratuitamente desse serviço lotes de remédios,
tratamento de doenças como hipertensão e diabetes, cirurgias e outros
privilégios. No entanto, ao privatizarmos, essas pessoas teriam de
começar a pagar por tudo isso, o que causaria grandes prejuízos. Logo,
privatizar o SUS não é uma alternativa viável e racional quando
levamos esse contexto em consideração.

Ademais, é lícito destacarmos a repetição das realidades negativas de


outros países com a privatização do SUS. Nessa perspectiva, em 2019,
no Chile, houve uma grande onda de protestos por parte da população
insatisfeita com a privatização de serviços, como a saúde. Sob esse
raciocínio, inferimos que caso privem o SUS, grande parte da população
se revoltaria com os preços impostos para terem acesso a um serviço
que em teoria deveria ser gratuito. Assim, privar o SUS seria uma
jogada incerta em relação ao público.

Em síntese, é relevante apontarmos que são necessárias ações para a


resolução do impasse. Portanto, o Estado deve continuar na área da
saúde, infraestrutura de hospitais para atender cada vez melhor as
pessoas. Assim, buscamos vivenciar ao mínimo a realidade mostrada em
“Sob pressão”.

Crítico Consciente.

Paulo Cavalcanti | @paulinneo 2


Redação nota 95

Tema: A decisão de relaxar as medidas de isolamento social no


primeiro semestre, tomadas por alguns prefeitos, foi
equivocada?

Flexibilização: vidas postas ao risco

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou, em 2020, a COVID-19,


nova doença descoberta na China no final de 2019, como uma pandemia.
Por essa doença ser nova, ainda não há cura ou vacina, todavia a OMS
recomenda o uso de máscara e a prática do isolamento social como forma
de combatê-la. Em função disso, flexibilizar o isolamento é uma
prática irracional por parte de alguns prefeitos brasileiros, pois
podemos ter uma nova onda de casos, como na Europa, e um aumento grave
de mortos.

Primeiramente é válido salientarmos uma segunda onda de casos como


uma possível consequência da flexibilização assim como em outros
países. Nesse sentido, muitos jornais estão noticiando que alguns
países europeus, como Espanha e Itália, estão à beira de uma nova onda
de casos devido à flexibilização das medidas de isolamento. Ao
observarmos os cenários complexos desses países, afirmamos que se mais
prefeitos no Brasil flexibilizarem o isolamento social, nossa
realidade pode ser pior ou igual do que da Espanha e Itália. Portanto,
“relaxar” as medidas de proteção postas pela OMS foi uma jogada
incerta e preocupante desses prefeitos.
Ademais, é lícito apontarmos também o aumento de mortes como um
impacto direto das decisões errôneas desses prefeitos. Nessa
perspectiva, a série “Mundo mistério” mostra, em um dos episódios,
como a peste negra matou milhões na época. Sob essa visão, a COVID-19
e a peste negra são exemplos de doenças demasiadamente letais e
perigosas à população mundial, visto que seus sintomas são severos ao
ponto de causar a morte de milhões de pessoas e se alastrar sem
grandes complicações. Assim, flexibilizar o isolamento social é uma
forma de facilitar a propagação da doença e deve ser uma alternativa
fora de cogitação.

Em síntese, a decisão tomada por muitos prefeitos no primeiro


semestre da pandemia aqui no Brasil foi feita de forma inconvencional
quando levamos em consideração nosso contexto e suas consequências.
Portanto, esperamos que as autoridades como essas possem tomar
decisões racionais quanto à biossegurança, visando não viver uma
realidade como a da Espanha e Itália ou a da própria peste negra.

Imunizov Coronovich.

Paulo Cavalcanti | @paulinneo 3


Redação nota 95

Tema: Fake news: liberdade de expressão ou ameaça disfarçada?

Fake News: informações perigosas


A Terceira Revolução Industrial teve como consequência a comunicação
instantânea entre as pessoas do mundo através de computadores e
celulares. Todavia, esse fato deixa de ser favorável à população
quando é usado como ferramenta de plena expansão de informações, as
chamadas “Fake News”. Dessa forma, essas informações erradas são uma
grave ameaça para a saúde mundial, bem como é um instrumento para
disseminar o ódio na internet.

Em primeira análise, é essencial apontarmos as Fake News como um


fator prejudicial para a saúde do mundo. Nessa perspectiva, em 2020,
foi anunciada a pandemia do novo coronavírus, e com ela, surgiram as
Fake News as quais diziam que ingerir álcool prevenia da doença, mesmo
não havendo nenhum medicamento capaz de curar ela. Essas informações
que foram noticiadas tiveram um papel importante no aumento de casos,
de mortes e de desinformação acerca da doença. Assim, devemos entender
a proporção e o impacto grave que as Fake News trazem à nossa saúde.
Outrossim, é válido salientarmos que as Fake News são uma ferramenta
muito usada para a disseminação do ódio no ambiente virtual. Sob essa
visão, na série “Sex education”, a personagem Meave sofre bastante
comentários repudiosos na internet de suas amigas por conta de uma
mentira postada sobre ela. Analogamente à produção, inúmeras pessoas
sofrem constantemente comentários assim por pessoas que utilizam do
espaço virtual e as Fake News com o intuito de boicotar as pessoas.
Logo, é vital compreendermos que indivíduos mal intencionados se
apropriam das Fake News apenas para ofender pessoas e isso é
inadmissível.

Por conseguinte, as Fake News são ameaças “mascaradas” que podem


potencialmente comprometer a saúde humana, bem como ser usada para
boicotar pessoas. Assim sendo, esperamos usufruir dos benefícios
tecnológicos da Terceira Revolução Industrial e que não tornemos as
Fake News como uma pandemia de desinformação.

Cidadão Sábio.

Paulo Cavalcanti | @paulinneo 4


Redação nota 90
Tema: o ensino de libras deveria ser uma prática
obrigatória nas escolas brasileiras?
Libras: valorização e reconhecimento

Na série “The society”, um dos alunos de uma escola é parcialmente


surdo, e quase todo ambiente acadêmico sabe o sistema gestual para se
comunicarem com ele. Similarmente, o Brasil usa a Libras (Língua
Brasileira de Sinais), que é uma língua oficial do país desde 2002 e é
uma forma das pessoas surdas se expressarem e interagirem com outras
pessoas. Diante disso, tornarmos o ensino de Libras nas escolas
obrigatório é essencial para promover a inclusão social de pessoas
surdas, como também o bilinguismo.

Em primeiro plano, regular a Libras em escolas é uma maneira de


tornarmos ambientes mais inclusivos e acolhedores para os surdos.
Nessa perspectiva, consoante a Paulo Freire, educador brasileiro: “A
inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as
igualdades”. Sob esse pensamento, podemos afirmar que para incluirmos
as pessoas surdas e também para ajudar eles a terem as mesmas
oportunidades, como uma vaga em um emprego ou no ambiente escolar,
devemos ter um contato denso com a Libras. Portanto, manter a Libras
nas escolas como uma ferramenta vital de inclusão é uma das formas de
estimular as pessoas surdas e evitar a evasão escolar.

Ademais, é valido apontarmos a especialização e formação de intérpretes


e tradutores para promover o aprendizado de uma nova língua. Desse modo,
conforme Arthur Lewis, economista britânico: “A educação nunca foi despesa
sempre foi investimento com retorno garantido”. De fato, além de ajudarmos
as pessoas surdas como forma de inclusão social, podemos ainda investir em
nossa carreira profissional e também em nossa capacidade cognitiva a longo
prazo com ajuda desses profissionais. Assim, investir na formação desses
servidores é uma tática importante para aprendermos outra língua.

Em síntese, tornar obrigatório o ensino de Libras em todas as escolas é


uma decisão muito sensata e viável, visto que apoiamos a causa da
valorização e reconhecimento da comunidade de pessoas surdas, bem como o
desenvolvimento de outra língua. Assim, esperamos tornar espaços sociais e
acadêmicos inclusivos e acolhedores como foi mostrado em “The society”

Incluso Social.

Paulo Cavalcanti | @paulinneo 5

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