Os desenhos arcaicos são marcados pelas pulsões com ataques e carícias.
Os dois desenhos de base são o movimento de vai e vem e circular (rastro e marcas). Quando passa ao traçado, não há controle visual e nem intenção na forma. Aos 18 meses, a criança começa a acompanhar com os olhos o movimento da mão. Aos 2 anos, há o controle simples (ponto de partida) e, geralmente, começa dar mais amplitude a sua produção e tende a organizar mais nitidamente no centro ou na globalidade da folha. Com 2 anos e 6 meses, há domínio do traçado e intencionalidade de representação (gráfico). Quando há a integração completa da mão, dos dedos e o controle do olhar, começa o duplo controle, começando a permitir o círculo, que se fecha aos 3 anos. Deve-se ficar atento para o enegrecimento da folha. A precocidade ou o atraso servem de preditores do fracasso ou êxito da criança. Predominância de círculos, traços psicológicos de regressão. Vaivéns afirmação e oposição. Evolução harmônica, equilíbrio.
Tendência de formas anéis e argolas que mostram intenção da criança fechar
o círculo (limite interior e/exterior e identidade do eu). (rabisco em anel; fechamento buscado; fechamento em arco; fechamento completo; fechamento atado; argola e "círculo" verdadeiro) Ele fecha aos 3 com o duplo controle (eu sou). Começam as figuras irradiantes (afirmação; eu me expresso e me afirmo) e continentes (apego e segurança; eu cuido e eu me protejo). Após surge a figuras girinos, com as primeiras tentativas pelos 3 anos, combinando estes dois elementos. Em média 3 anos e meio estabelece-se a figura-girino (incorpora os elementos em uma individuação) que vai se enriquecendo de detalhes. Começa-se a projeção e figuração. O olhar se relaciona com a autenticidade corporal. Há figura girino do tipo arcaico; girinos primitivos; os girinos clássicos e os prolongados. Passa-se a se desenhar o corpo e a mão que é acompanhada pela compulsão de fechar o pulso. A separação dos elemento indica a necessidade de identidade