Considerações sobre o desenho infantil

É um meio de representação simbólica da criança.

Podemos considerar como primeiro meio que a criança se expressa no papel,
por meio de seus rabiscos.
O rabisco é o primeiro estágio do desenho da criança, nele há certa
imprecisão, borrões, nessa fase a criança rabisca pelo prazer do movimento,
do tracejo.
O desenho surge do modo espontâneo e acompanha o próprio
desenvolvimento global da criança.
É um modo de expressar-se, comunicar-se, e representar simbolicamente
aquilo que ela ainda não consegue expressar em palavras ou pela escrita.
Para autores como berson, os estágios do desenho infantil são chamados:
Vegetativo motor (1 ano e 6 meses) a criança faz rabiscos circulares,
arredondados, alongados, sem tirar o lápis do papel aqui vemos que se trata de
um rabisco por prazer, a autora chama de excitação motora.
O representativo (2 anos a 3 anos) a criança já consegue tirar o lápis do papel
e já faz rabiscos isolados, contínuos e descontínuos, já tenta reproduzir objetos
e já verbaliza seus desenhos.
Comunicativo (3 anos e 4 anos) – Já tentar imitar a escrita adulta, há uma
evolução dos rabiscos, aparecendo ângulos, detalhes mais complexos.
Irradiação do rabiscos.
A fase inicial é chamada de Rabisco ou garatuja, não tem intenção de desenho
ou escrever é apenas por prazer, percebe-se nessa fase uma questão orgânica
ligada a expansão das questões motoras.
Depois vai evoluindo pra um rabisco que já faz bolinhas, cruzes, quadrados, a
garatuja ainda existe, mas já há certa intencionalidade no rabisco.
Depois a criança, já começa a fabular nos desenhos, já da nome aos
desenhos, já há desenhos de figura humana. Com detalhes mais ricos e
complexos