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ARTE - EDUCAÇÃO

O DESENHO INFANTIL
Objetivos
Discutir o contato da criança com o desenho
Entender como acontece o desenvolvimento do desenho
Analisar o uso do desenho em sala de aula

Conteúdos
O Desenho e a Criança
Etapas do desenho
O Desenho em Sala de Aula

Profª Aline Galvão Nazato


“Precisei de uma vida inteira
para aprender a desenhar como
as crianças.”

Pablo Picasso
O DESENHO E A CRIANÇA
O homem sempre se expressou por meio do grafismo.
O desenho evidencia aspectos fisiológicos e neurológicos da criança. Nos
auxilia a compreender seu desenvolvimento motor, intelectual e afetivo.

Características Gráficas:
Representacional, Abstrato e Simbólico.

É expressão pessoal repleta de significados.


O desenho não encontra resistência em salas de aula. As crianças sempre se lançam
ao desenho, seja por curiosidade de experimentar os materiais, explorar as cores ou por
necessidade de expressão.
A expressão motora é livre.
O DESENHO E A CRIANÇA
>Enquanto as crianças desenham, observe que elas agem espontaneamente,
dançam, cantam e contam histórias.

>Devemos sempre encorajar, em crianças que já falam, as considerações que elas


têm a fazer a cerca do próprio desenho, pois poderão surgir mais associações
significativas.

>A expressão motora, em geral, é o gatilho para outras manifestações,


despertando sua imaginação e criatividade.

>Ao desenhar a criança percebe mais as pessoas e o mundo que a rodeia,


compreende melhor a arte e as produções artísticas.
ETAPAS DO DESENHO NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
GARATUJA DESORDENADA, ordenada
Surgem os primeiros rabiscos.
18 Meses + Fase de separação - Indivíduo
Inícia o estágio de desenvolvimento verbal

GARATUJA COM SÍMBOLOS E ESQUEMAS, nomeada Integração ao mundo


adulto Imitação da realidade; Necessidade de ser compreendida.
3/4 ANOS Seu discurso pode ser fundamental para que o adulto possa entender seu
desenho. Aos 4 anos explica com maior emoção e demonstra maior
valorização.
ETAPAS DO DESENHO NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Buscam DESENHOS MAIS REALISTAS
Tem um grau de desenvolvimento motor e intelectual mais refinado.
Com o início da alfabetização nota-se que a criança desenha menos,
7/8 ANOS dispondo a maior parte de seu tempo para o desenvolvimento da
escrita. A escrita depende de uma nova atitude da criança. Escrever da
esquerda para direita, em cima da linha exigem um imenso controle
motor. A necessidade de expressão poderá ser substituída pela escrita.
Maior autocrítica. Inibição.
ETAPAS DO DESENHO NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
AUMENTO DO CÍRCULO DE INTERESSE
Temas infantis e universo familiar dão lugar ao social.
Diferenças entre meninos e meninas poderão ser observadas.
10/11 ANOS Enquanto meninos optam por produzir cenas de ação as
meninas selecionam
temas mais tranquilos.
Fonte: Gunzi, 2016, p.195
Fonte: Gunzi, 2016, p. 196
O DESENHO EM SALA DE AULA
O desenho como cópia.
Inibe a criação do autor e reduz o significado do ato de desenhar.
Desenho estereotipado: Apresenta sempre o mesmo resultado gráfico, como elementos
padronizados e pode se perpetuar no indivíduo como expressão
iconográfica até a fase adulta.

Cópia x Imitação

A imitação é válida para desenvolver e aumentar a


habilidade técnica, motora e o repertório de referências
da criança.

. A criança deve ser colocada como agente de seu próprio


processo construtivo.
O DESENHO EM SALA DE AULA
LDB: Traz, para o Ensino Médio, diversos elementos técnicos referentes à linguagem do
desenho, como ponto, linha, forma, assim como elementos de composição.
> A avaliação deve ser diagnóstica e processual.

> O aluno deve saber explorar o desenho tradicional e fazer


conexões com a Arte Contemporânea.
> Considerar, além do produto final, o processo de construção,
investigação e experimentação de materiais.
> Refletir o papel do artista, o posicionamento do espectador e o
lugar da Arte.
REFERÊNCIAS

GUNZI, Elisa Kiyoko. A relação do desenho com o Ensino de Arte: considerações


sobre a teoria e a prática. Curitiba: Intersaberes, 2016.

FERRAZ, Maria Heloisa Corrêa de Toledo. FUSARI, Maria F. De Rezende.


Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.
Bom Estudo!

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