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ARTE NO PÓS-GUERRA

Expresionismo abstrato:
Expressionismo abstrato foi um movimento artístico com origem nos Estados Unidos, cujo
auge foi atingido nas décadas posteriores à Segunda Guerra Mundial.

O movimento ganhou este nome por combinar a intensidade emocional do expressionismo


alemão com a estética antifigurativa das Escolas abstratas da Europa, como o Futurismo, o
Bauhaus e o Cubismo Sintético. O termo foi usado pela primeira vez para designar o
movimento americano em 1952 pelo crítico Harold Rosenberg.

Os pintores mais conhecidos do expressionismo abstrato são Arshile Gorky, Jackson


Pollock, Philip Guston, Willem de Kooning, Clyfford Still e Franz Kline.

Expressionismo figurativo:
Esse movimento artístico está entre os primeiros representantes das vanguardas históricas
e talvez, o primeiro a focar em aspectos subjetivos, valorizando a expressão emocional do
ser humano.

Devemos destacar que o Expressionismo não possui uma localização geográfica definida e
sua duração é imprecisa.

Entretanto, o consenso é de que tenha surgido na Alemanha em meados de 1905. Nesse


ano se deu a criação do grupo Die Brücke (A Ponte), pelos artistas Ernst Kirchner
(1880-1938), Erich Heckel (1883-1970) e Karl Schmidt-Rottluff (1884-1976), entre outros.
Por isso, essa corrente é também chamada de Expressionismo alemão.

Campos de cor:
É um estilo de pintura abstracta que surgiu em Nova Iorque durante as décadas de 1949 e
1950. Os Campos de cor se caracterizam por grandes áreas de uma única cor sólida
espalhadas numa tela, originando pinturas planas, sem qualquer tipo de profundidade. O
estilo dá menos ênfase ao gesto, pinceladas e acção, favorecendo uma consistência geral
de forma e processo. Nas pinturas deste estilo, a "cor foi libertada do contexto objectivo e
torna-se, ela própria, o sujeito.."

Os artistas associados ao movimento Color Field durante a década de 1960 estavam se


afastando do gesto e da angústia em favor das superfícies claras e da gestalt. Durante o
início a meados da década de 1960, a pintura Color Field foi o termo para o trabalho de
artistas como Anne Truitt, John McLaughlin, Sam Francis, Sam Gilliam, Thomas Downing,
Ellsworth Kelly, Paul Feeley, Friedel Dzubas, Jack Bush, Howard Mehring, Gene Davis,
Mary Pinchot Meyer, Jules Olitski, Kenneth Noland, Helen Frankenthaler, Robert
Goodnough, Ray Parker, Al Held, Emerson Woelffer, David Simpson e outros cujas obras
anteriormente estavam relacionadas ao expressionismo abstrato de segunda geração.

Todos estavam se movendo em uma nova direção longe da violência e ansiedade da


pintura da ação em direção a uma nova e aparentemente mais calma linguagem de cor.

Hard edge:
Hard edge é um estilo de pintura em que há transições abruptas de cor entre as áreas
coloridas, as quais geralmente são de uma única cor. É um estilo relacionado a Op art.

O Hard Edge surgiu em Nova York, adotando o rigor do controle da técnica em função da
liberdade sugerida pelo Expressionismo Abstrato. A pintura Hard Edge usa formas simples
e contornos rígidos. Os quadros são precisos e frios, como se feitos à máquina. Foi neste
estilo de arte que os artistas passaram a usar telas em que seus formatos de triangulos,
circulos e outras formas irregulares passaram a tornar-se parte da composição.

O Hard edge é a pintura em que as transições bruscas são encontradas entre as áreas de
cor. Áreas de cor são muitas vezes de uma invariável cor. Transições de cor, muitas vezes
ocorrem ao longo de linhas retas, porém as bordas curvilíneas de áreas de cores também
são comuns.

Op art:
A Op Art (Arte Ótica) foi um movimento artístico que atingiu seu auge na década de 60 nos
Estados Unidos.

Baseado em recursos visuais, sobretudo na ilusão de ótica, esse movimento que expressa
a mutabilidade do mundo e suas ilimitadas possibilidades, é fundamentado no mote “menos
expressão e mais visualização”.

Alguns dos seus principais representantes do movimento da Op Art foram Victor Vasarely,
Alexander Calder, Luiz Sacilotto, Adolph Frederick Reinhardt, Jesús-Raphael Soto, Kenneth
Noland, Richard Allen, entre outros.

Arte cinética:
A arte cinética representa um movimento artístico moderno das artes plásticas, surgido em
Paris na década de 50. Como o próprio nome indica, determina uma arte vibrante e
dinâmica que possui como principal característica o movimento, ao contrário do caráter
estático da pintura e da escultura.

Os artistas dessa corrente trabalham especialmente com a arte abstrata (abstracionismo),


de forma a gerar no espectador uma ilusão de ótica, expressa por efeitos visuais de uma
“obra móvel”. Nesse sentido, vale lembrar que o movimento da Op Art está intimamente
relacionada com a proposta da arte cinética.

Um dos maiores exemplos da arte cinética está o pintor e escultor estadunidense Alexander
Calder (1898-1976), muito conhecido por seus “Móbiles” (desenho em quatro dimensões).
Os objetos são um tipo de escultura com peças que se movimentam, seja pela ação dos
ventos ou por motores de energia.

Minimalismo:
Inicialmente, o termo referia-se a manifestações artísticas e culturais que ocorreram em
distintos momentos do século XX. Elas baseavam-se em utilizar somente o mínimo de
elementos estruturais como forma de expressão da arte e da comunicação.
Entretanto, com o tempo, tal ideia também foi incorporada a outras áreas da expressão
humana e transformou-se em um estilo de vida.

No final dos anos 50 e início dos anos 60, surgiu em Nova Iorque (EUA) uma corrente
artística que se denominou minimal art - traduzida para o português como "arte minimalista".

Alguns artistas que se destacaram nesse estilo de arte são: Sol LeWitt (1928-2007), Frank
Stella (1936), Donald Judd (1928-1994) e Robert Smithson (1928-1994).

Neodadaismo: Neodadaísmo ou Neo-Dada foi um movimento de artes visuais, sonoras e


literárias que, a partir de 1950, resgatou os métodos e propósitos do dadaísmo, em reação
contra o expressionismo abstrato. É o fundamento de movimentos como Fluxus, Pop art e
Nouveau réalisme.

Profundamente vanguardista, o neodadaísmo negou os conceitos tradicionais de estética,


incorrendo na denominada anti-arte. Apesar de se basear nos propósitos do dadaísmo,
nomeadamente no recurso ao método da apropriação artística, na rutura com os valores
artísticos vigentes através duma arte conceptual, e principalmente, com o desmascarar do
absurdismo da realidade burguesa, o neodadaísmo distinguiu-se pela tentativa de
eliminação das fronteiras entre a arte e a vida, testando a função do artista e o valor das
obras de arte, questionando a importância dos museus, e a sua "santificação" de objetos,
assim como o papel do espectador no visionamento de uma obra de arte.

Exemplos de artistas neodadaístas são: Joseph Beuys, Robert Rauschenberg, Yoko Ono,
John Cage, Jasper Johns, Nam June Paik, Wolf Vostell e Daniel Spoerri.

Pop art:
Pop Art é um movimento artístico que se caracteriza pela reprodução de temas
relacionados ao consumo, publicidade e estilo de vida americano (american way of life). O
termo em inglês significa "arte popular" e surgiu durante a década de 1950, na Inglaterra. A
expressão foi criada pelo crítico Lawrence Alloway durante encontros de um grupo de
artistas, o "Grupo Independente". Depois, espalhou-se durante os anos de 1960, atingindo
seu auge em Nova York.

A pop art não deve ser considerada um fenômeno de cultura popular (apesar de estar muito
interligada a ela), mas uma interpretação de seus artistas da cultura dita popular e de
massas, este fenômeno baseou-se, em grande medida, na estética da cultura de massas, a
mesma criticada pela Escola de Frankfurt, o movimento influenciou muito o grafismo e os
desenhos relacionados à moda.

O Independent Group (IG), estabelecido em Londres em 1952, é considerado o precursor


do movimento de Pop Art. Fizeram parte:Eduardo Luigi Paolozzi (1924-2005); Richard
Hamilton (1922-2011); Peter Blake (1932).

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