Até 1960 ainda se considerava o duopólio da pintura e da escultura como sendo as únicas formas de arte. Mesmo com as colagens cubistas, a fotografia, as manifestações dadaístas, ainda se pensava que apenas pintura e escultura era arte. Apenas a partir da década de 60 esse duopólio começou a ruir. Com os readymades Duchamp pedia ao observador que pensasse sobre o que era que tornava aquilo obra de arte, se era o objeto em si ou as atividades do artista ao seu redor. Pop Art surgiu nos EUA e foi reconhecida como arte logo no início da década de 60. Nomes conhecidos da Pop Art: Roy Lichtenstein, Andy Warhol, Claes Oldenburg, Tom Wesselman, James Rosenquist. Os temas desses artistas eram todos a partir da banalidade da vida urbana americana. No que diz respeito os temas da Pop Art, a banalidade, era uma afronta aos críticos. Deve ser lembrado que a Pop Art surgiu como satirização, de certa forma, da cultura urbana e banal americana. O movimento estava associado com as transformações políticas e sociais do país, sendo a resposta dos artistas pra esse novo mundo. Os happenings, muito comuns naquela época, consistiam em ações da obra de arte, nunca repetidas, na qual o artista era o dominante no produto final. Converge com o que Duchamp dizia de que o artista é quem possui o poder de designar algo como arte simplesmente por ser o artista. Obs.: Grupo Fluxus, grupo artístico cujo foco era a antiarte e o movimento, happenings e performances. O Grupo Fluxus aparece como filhote do dadaísmo e da pop arte, porém com rejeição da arte como mercadoria e algo vendável. Foi um grupo importantíssimo dessa época e extremamente influente. Seus principais membros foram: John Cage, Yoko Ono, Dick Higgins, George Maciunas, Joseph Beuys.