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Os artistas envolvidos propunham uma nova visão de arte, a partir de uma estética
inovadora inspirada nas vanguardas europeias.
Juntos, eles visavam uma renovação social e artística no país e que foi deflagrada
pela "Semana de 22".
O evento chocou grande parte da população e trouxe à tona uma nova visão sobre os
processos artísticos, bem como a apresentação de uma arte “mais brasileira”.
Mário de Andrade foi uma das figuras centrais e principal articulador da Semana de
Arte Moderna de 22. Ele esteve ao lado de outros organizadores: o escritor Oswald de
Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti.
Mário de Andrade (1893-1945)
Oswald de Andrade (1890-1954)
Graça Aranha (1868-1931)
Victor Brecheret (1894-1955)
Plínio Salgado (1895-1975)
Anita Malfatti (1889-1964)
Menotti Del Picchia (1892-1988)
Ronald de Carvalho (1893-1935)
Guilherme de Almeida (1890-1969)
Sérgio Milliet (1898-1966)
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Tácito de Almeida (1889-1940)
Di Cavalcanti (1897- 1976)
Guiomar Novaes (1894-1979)
Repercussão da Semana de 22
A crítica ao movimento foi severa, as pessoas ficaram desconfortáveis com tais
apresentações e não conseguiram compreender a nova proposta de arte. Os artistas
envolvidos chegaram a ser comparados aos doentes mentais e loucos.
Com isso, ficou claro que faltava uma preparação da população para a recepção de
tais modelos artísticos.
Mas foi com Anita Malfatti e seus quadros expressionistas duramente criticados
Monteiro Lobato no artigo “Paranoia ou mistificação?” – considerado o estopim para a
Semana por ter provocado a união de jovens artistas brasileiros para divulgar o
movimento modernista.
Vanguarda europeia:
Futurismo
Surrealismo
Cubismo
Expressionismo
Dadaísmo
Resumo:
Expressionismo:
Emil Nolde
Erich Heckel
Ernst Barlach
Vassili Kandinsky (antes de sua fase abstracionista)
Franz Marc
Otto Dix
Amadeo Modigliani
Essa vanguarda apresentou seus desdobramentos também na produção
dos brasileiros Anita Malfatti e Oswaldo Goeldi, bem como na produção de Lasar
Segall.
Expressionismo na literatura
Cubismo:
O cubismo é o primeiro movimento das vanguardas europeias e surgiu em 1907, com
a obra As senhoritas de Avignon, de Pablo Picasso. Assim, esse movimento
aconteceu em uma época marcada por inovações tecnológicas, quebra com o
pensamento tradicional e tensão política que precedeu a Primeira Guerra
Mundial (1914-1918). É caracterizado pelo geometrismo, pelo antiacademicismo e
pela fragmentação.
Na Europa, seus principais artistas são: Pablo Picasso e Georges Braque (na pintura),
Pablo Gargallo e Raymond Duchamp-Villon (na escultura), e Ígor Stravinsky (na
música). No Brasil, os principais pintores modernistas que aderiram ao cubismo são:
Tarsila do Amaral, Ismael Nery, Candido Portinari e Anita Malfatti. Já a literatura conta
com os seguintes escritores: o francês Guillaume Apollinaire, o português Mário de Sá-
Carneiro, o russo Vladimir Maiakovski, e o brasileiro Oswald de Andrade.
Cubismo na literatura
Características do cubismo
Dadaísmo:
Dadaísmo foi um dos movimentos de vanguarda do início do século XX. Seu nome é
derivado da palavra dadá, que pode ter múltiplos significados e não significar coisa
alguma. Surgiu em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, como um movimento de
contestação aos valores culturais. Contrário à racionalidade e à arte acadêmica,
privilegiou o nonsense (ausência de significado) e defendeu a arte espontânea.
Os principais artistas do dadaísmo europeu foram: Hugo Ball, Hans Arp, Tristan Tzara,
Marcel Duchamp, Francis Picabia, André Breton, Max Ernst, Hannah Höch e Raoul
Hausmann. Desses artistas, há destaque para os escritores Hugo Ball, Tristan
Tzara e Raoul Hausmann
Características do dadaísmo
Dadaísmo na literatura
Surrealismo:
Surrealismo foi um movimento artístico, um dos últimos das vanguardas artísticas do
século XX, e teve expressões na literatura, nas artes visuais, no cinema, no teatro e na
filosofia. Iniciou-se em 1924, com a publicação do Manifesto Surrealista, escrito por
André Breton, que propunha uma nova proposta estética que rompesse com a
primazia da compreensão racional, sem diferenciação entre sonho e realidade ou
entre lucidez e delírio, por exemplo.
Surrealismo na literatura
Futurismo:
O futurismo é um dos movimentos artísticos de vanguarda ocorridos na Europa do
início do século XX. Ele surgiu em 1909, com a publicação do Manifesto futurista, de
Filippo Tommaso Marinetti, em um contexto de tensão política entre as grandes
potências que antecedeu a Primeira Guerra Mundial e de uma evidente evolução
tecnocientífica. Assim, o movimento é conhecido pelo seu radicalismo ao propor a
“destruição do passado”.
Características do futurismo
(O Dinamismo de um Automóvel)