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menciona vários artistas e movimentos artísticos ao longo das décadas,

especialmente nos últimos quarenta anos. Alguns dos artistas e movimentos


mencionados incluem:

​ Andy Warhol: Destacado como um dos artistas cujo trabalho abordou temas
da cultura visual de massa, incluindo a repetição de imagens e a relação com
a morte.
​ Beuys: Possivelmente uma referência a Joseph Beuys, um artista alemão
associado ao movimento Fluxus e conhecido por suas performances e
esculturas.
​ Bourgeois: Possivelmente uma referência a Louise Bourgeois, uma escultora
e artista plástica franco-americana conhecida por seu trabalho escultural,
muitas vezes explorando temas emocionais e psicológicos.
​ Robert Rauschenberg: Mencionado em relação ao movimento Neodadá,
associado ao uso de temas derivados do mundo cotidiano.
​ Jasper Johns: Artista mencionado por suas pinturas, incluindo "Bandeira," que
é destacada como uma representação formal de objetos corriqueiros.
​ Roy Lichtenstein: Artista da Pop Art mencionado por sua abordagem
laboriosa e manual na reprodução de técnicas de impressão em quadrinhos.
​ Claes Oldenburg: Artista associado à Pop Art, conhecido por suas esculturas
de grandes proporções representando objetos do cotidiano.
​ Tom Wesselman: Artista pop mencionado em conjunto com outros expoentes
da Pop Art.
​ James Rosenquist: Artista pop cujas obras também são mencionadas no
contexto da sensibilidade comum da Pop Art nos EUA.

Esses artistas e movimentos são discutidos em relação às mudanças na arte


ao longo das décadas, incluindo o surgimento da Pop Art, do Minimalismo, do
Conceitualismo, da Land Art, da Performance, da Body Art, e das tendências
pós-minimalistas. O texto destaca a diversidade de estilos, formas e práticas na arte
contemporânea e como os artistas reexaminaram e reinterpretaram conceitos
modernistas, influenciados por questões sociais, políticas e teorias culturais.

são mencionados alguns artistas e movimentos adicionais:

​ Arman: Artista francês mencionado no contexto do Nouveau Réalisme. Ele é


conhecido por suas obras que envolvem o uso de objetos do cotidiano, como
o esvaziamento de conteúdos de carroças de refugo, referido como "Le Plein."
​ Daniel Spoerri: Artista suíço associado ao Nouveau Réalisme. Spoerri é
conhecido por suas obras envolvendo assemblage e "tableaux-pièges"
(quadros-armadilhas), que eram composições feitas com objetos fixados em
superfícies.
​ Yves Klein: Artista francês mencionado no contexto do Nouveau Réalisme.
Ele é conhecido por suas obras monocromáticas e por seu espetáculo "Le
Vide," que apresentou um espaço completamente vazio.
​ César: Artista francês mencionado no contexto do Nouveau Réalisme. Ele é
conhecido por suas esculturas, incluindo automóveis comprimidos, como
mencionado no texto.
​ John Chamberlain: Artista norte-americano mencionado no contexto da
diferença entre as práticas de escultura de César e Chamberlain. Chamberlain
trabalhou com chassis de carros para criar esculturas abstratas, como "Coo
Wha Zee" e "Srta. Lucy Pink."

Essa parte do texto destaca as diferenças e semelhanças entre artistas


americanos e europeus, especialmente no que diz respeito ao uso de materiais,
técnicas e abordagens artísticas. O contexto do panorama artístico durante esse
período é discutido, incluindo a competição entre os Estados Unidos e a Europa no
cenário cultural.

As criações de Daniel Spoerri, como os "Tableaux Pièges" (Quadros


Armadilha), exemplificados por "Le Fer à Repasser" (1960), transformavam objetos
de uma mesa em painéis montados na parede. Arman, por sua vez, produzia
assemblages que frequentemente envolviam o preenchimento de invólucros de vidro
com objetos semelhantes, como visto em "Arteriosclerose" (1961), uma coleção de
garfos e colheres, ou em "En Fer" (1961), que abrigava uma variedade de bicos de
gás.

No movimento Nouveau Réalisme, inspirado pelas ações do Expressionismo


Abstrato, havia um elemento de espetacularidade pessoal. O uso que Yves Klein fez
de um pigmento azul específico, denominado "International Klein Blue", e suas
"anthropométries", onde modelos femininas nuas eram dirigidas por ele para aplicar
o pigmento em superfícies preparadas, são exemplos marcantes. As "colères"
(raivas) de Arman buscavam capturar o momento em que um objeto, muitas vezes
um instrumento, era destruído, fixando os fragmentos resultantes em posições
relativas precisas. As esculturas motorizadas de sucata de Tinguely tiravam proveito
de efeitos espetaculares, enquanto Niki de Saint-Phalle usava uma pistola para
disparar tinta em suas telas, e Klein "pintava" com fogo.

Essas atividades realçavam a persona do artista, destacando a importância


das ações do artista na obra final. Piero Manzoni, por exemplo, realizou gestos
irônicos, como assinar uma modelo, tornando-a a obra de arte, ou enlatar suas
próprias fezes e vendê-las com base no peso em ouro. A prática de John Latham de
criar "desenhos de um segundo" ao acionar uma pistola de spray destacava-se como
traços de eventos mínimos ou minimalistas.
Ao contrário da aparente indiferença política do Pop nos EUA, o Pop alemão,
ou "Realismo Capitalista", como foi chamado, muitas vezes incorporava temas
políticos e ironias sociais. Artistas como Gerhard Richter e Sigmar Polke usavam
imagens midiáticas em suas pinturas, abordando questões sociais e políticas,
enquanto Wolf Vostell, associado ao Fluxus, realizava ações com conteúdo político
explícito. Essa abordagem política distinguiu o Pop alemão do Pop norte-americano.

Na Grã-Bretanha, o Pop dos anos 60, influenciado pelo Grupo Independente,


era celebrado como parte da revolução de estilos. Richard Hamilton e outros
exploraram temas políticos, questionando a realidade social. Enquanto o Pop dos
EUA seguia uma trajetória mais voltada para o consumismo e a cultura popular, o
Pop britânico incorporava uma consciência mais crítica e política.

sobre arte moderna, especificamente sobre artistas como Ellsworth Kelly,


Anthony Caro, Donald Judd, Robert Morris, Dan Flavin, Carl Andre, Frank Stella e
outros associados ao movimento minimalista.

​ Ellsworth Kelly (1923-): Conhecido por suas telas divididas em áreas


claramente definidas de cor lisa, muitas vezes coincidindo com a forma da
tela.
​ Anthony Caro (1924-): Escultor inglês associado à "Nova Geração" de
escultores britânicos. Trabalhava com materiais diversos, como aço e
alumínio.
​ Henry Moore (1898-1986): Escultor influente, mencionado no contexto da
escultura de Caro.
​ Kenneth Noland (1924-): Pintor associado à pintura abstrata, mencionado no
contexto das esculturas coloridas de Caro.
​ David Smith (1906-1965): Escultor e pintor que utilizava o metal de maneira
pictórica. Mencionado no contexto das influências de Caro.
​ Mark di Suvero (1933-): Escultor associado ao uso de partes móveis em suas
obras, influenciado pelos móbiles de Alexander Calder.
​ Charles Ginnever (1931-): Escultor que trabalhava com partes móveis
semelhantes às de Di Suvero.
​ Donald Judd (1928-1994): Artista associado ao movimento minimalista,
conhecido por obras tridimensionais.
​ Robert Morris (1931-): Artista e escritor associado ao movimento minimalista,
mencionado no contexto das características-chave desse movimento.
​ Dan Flavin (1933-1996): Artista conhecido por suas esculturas de luz
fluorescente, também associado ao minimalismo.
​ Carl Andre: Artista associado ao minimalismo, conhecido por suas obras
diretamente apoiadas no chão.
​ Frank Stella (1936-): Pintor conhecido por suas pinturas abstratas,
mencionado no contexto de suas séries que exploravam a congruência entre
a pintura como objeto e imagem.

Esses artistas foram parte de movimentos que buscavam explorar novas


direções na arte, desafiando as convenções tradicionais e muitas vezes focando na
simplificação, abstração e experimentação com materiais.

vários artistas associados ao movimento artístico conhecido como Minimalismo são


mencionados. Aqui está um levantamento dos artistas citados:

​ Donald Judd: Destacado como um dos principais artistas minimalistas, Judd é


reconhecido por suas esculturas geométricas e suas contribuições para a expansão do
minimalismo para o design de móveis e arquitetura. Ele também é mencionado por seu
papel em reformar edifícios em Marfa, Texas, para exibir sua arte e a de outros
contemporâneos.
​ Frank Stella: Um pintor notável associado ao minimalismo. No trecho, ele é citado
afirmando "O que você vê é o que você vê", refletindo a abordagem direta e literal do
minimalismo.
​ Dan Flavin: Artista conhecido por suas instalações de luz fluorescente. Ele é mencionado
por usar luz elétrica em suas primeiras construções e posteriormente passar para tubos
fluorescentes. A natureza de suas obras desafia as convenções tradicionais de
materialidade na arte.
​ Hollis Frampton: Embora mencionado indiretamente por Frank Stella, Frampton era um
fotógrafo e cineasta, amigo de Stella, que também influenciou a abordagem minimalista.
Sua ênfase na literalidade e na qualidade física da arte é referenciada.
​ Robert Morris: Destacado como um artista que escreveu extensivamente sobre a
escultura minimalista. Ele é mencionado por suas "Notas sobre escultura", onde propõe a
ideia de obra de escultura como um objeto gestáltico.
​ Carl Andre: Mencionado por suas esculturas feitas de tijolos, madeira e lámina metálica,
e sua ênfase na horizontalidade. Andre é conhecido por rejeitar o plinto e enfatizar a
relação direta entre a escultura e o chão.
​ Mel Bochner: Breve menção ao comentário de Bochner sobre Dan Flavin, destacando a
"aguda consciência da fenomenologia das salas".

Esses artistas representam apenas alguns dos muitos envolvidos no movimento

minimalista. Cada um contribuiu de maneira única para a evolução dessa abordagem artística

no contexto das décadas de 1960 e 1970.

há menções a vários artistas e figuras associadas ao movimento artístico da


década de 1960, incluindo o Minimalismo e o Pós-Minimalismo. Aqui está um
levantamento dos artistas mencionados ou relevantes para o contexto:
​ Robert Morris: Além de ser um importante artista minimalista, Morris
colaborou com a bailarina Yvonne Rainer, envolvendo-se na dança. Ele
também descreveu a si mesmo como bailarino em catálogos de exposição.
​ Philip Glass (1937-): Compositor conhecido por sua música com
instrumentação anticonvencional. No trecho, é mencionado que Glass achava
o mundo da arte mais simpático do que a sala de concertos.
​ Steve Reich (1936-): Compositor conhecido por suas composições
minimalistas e o uso de técnicas de repetição. No trecho, seu discurso
gravado é mencionado como meio de introduzir não apenas conteúdo
semântico, mas também intensidade e ritmo.
​ Donald Judd: Importante artista minimalista conhecido por suas esculturas
geométricas. Ele é mencionado no contexto do Minimalismo.
​ Thomas Hess: Crítico de arte que fez comentários similares aos de Michael
Fried sobre o Minimalismo e a importância da presença da audiência.
​ Lucy Lippard: Crítica de arte norte-americana que documentou os
desenvolvimentos artísticos da época em meados dos anos 70.
​ Michael Fried: Crítico de arte cujo trabalho "Arte e objeto da natureza"
cristalizou o debate em torno do Minimalismo. Ele critica o movimento por
considerá-lo teatral.
​ Max Kozloff: Crítico de arte que se refere à mostra "Antiforma" como "restos".
Ele estava relacionado à crítica de arte na época.
​ Anthony Caro: Escultor britânico mencionado no contexto da notável
diversidade de respostas ao seu trabalho, especialmente entre os estudantes
da St. Martin School of Art.
​ Robert Pincus-Witten: Crítico que cunhou o termo "Pós-Minimalismo" para
descrever o que se seguiu ao Minimalismo.
​ Richard Serra (1939-): Artista conhecido por suas esculturas massivas. Sua
obra "Apoio de uma tonelada (castelo de cartas)" é mencionada no trecho.
​ Eva Hesse (1936-1970): Artista conhecida por suas esculturas que faziam
uso dos vários planos da galeria. Suas obras são mencionadas no contexto
do Pós-Minimalismo.
​ Alan Saret (1944-), Keith Sonnier (1941-), Barry Le Va (1941-): Artistas
americanos que estavam produzindo arte que envolvia a disposição de vários
materiais sobre uma ampla área, no contexto do Pós-Minimalismo.
​ Bruce Nauman (1941-): Artista cuja obra "Foto composta de duas bagunças
no chão do estúdio" é mencionada no trecho.
​ Robert Ryman (1930-): Artista americano que restringiu o uso de tinta branca
em suas obras.
​ Richard Tuttle (1941-): Artista americano mencionado no contexto da mostra
"Antiforma".
​ Panamarenko (1940-): Artista belga conhecido por suas construções de
máquinas voadoras idiossincráticas.
​ Barry Flanagan (1941-): Escultor britânico conhecido por suas esculturas
"flexíveis", como sacos de tecido enchidos com areia.
​ Sol LeWitt: Artista cujo ensaio "Tópicos sobre Arte Conceitual" é mencionado
no trecho.
​ Jan Dibbets (1941-): Artista holandês que estudou na St. Martin School of Art.

Esses artistas representam uma variedade de práticas artísticas que surgiram


durante esse período de mudanças significativas na arte contemporânea. Cada um
contribuiu para a diversidade e expansão das formas de expressão artística na
década de 1960.

forneceu menciona vários artistas e movimentos artísticos relacionados ao


Minimalismo e Pós-Minimalismo, bem como à Arte Conceitual. Aqui está um
levantamento dos artistas mencionados e alguns outros que podem estar
associados a esses movimentos:

Minimalismo:

​ Donald Judd (1928-1994): Importante figura do Minimalismo, conhecido por


suas esculturas geométricas.
​ Dan Flavin (1933-1996): Artista conhecido por suas instalações de luz
fluorescente.
​ Frank Stella (1936-): Pintor conhecido por suas pinturas geométricas e
abstratas.
​ Sol LeWitt (1928-2007): Contribuiu para o Minimalismo e Arte Conceitual,
conhecido por suas estruturas e desenhos conceituais.
​ Carl Andre (1935-): Escultor associado ao Minimalismo, muitas vezes
utilizando materiais industriais.
​ Yvonne Rainer (1934-): Bailarina mencionada no contexto da colaboração
com Robert Morris.
​ Philip Glass (1937-): Compositor mencionado, conhecido por sua música
minimalista.
​ Steve Reich (1936-): Compositor cujo trabalho com discurso gravado é
mencionado no contexto do Minimalismo.

Pós-Minimalismo / Arte Processual:

​ Richard Serra (1939-): Escultor conhecido por suas obras em metal,


mencionado por suas peças como "Apoio de uma tonelada".
​ Eva Hesse (1936-1970): Artista associada ao Pós-Minimalismo, conhecida
por suas esculturas orgânicas.
​ Lynda Benglis (1941-): Escultora cujas obras podem ser associadas à
Antiforma e Pós-Minimalismo.
​ Robert Pincus-Witten: Crítico que cunhou o termo "Pós-Minimalismo".

Arte Conceitual:

​ Lucy Lippard: Crítica e curadora associada à Arte Conceitual.


​ Robert Morris (1931-2018): Artista e teórico, envolvido no Minimalismo e Arte
Conceitual.
​ Sol LeWitt (1928-2007): Conhecido por suas contribuições à Arte Conceitual.
​ Douglas Huebler (1924-1997): Artista conceitual, mencionado por suas obras
baseadas em conceitos e documentação.
​ Lawrence Weiner (1942-): Artista conceitual que usa a linguagem como
material em suas obras.
​ Joseph Kosuth (1945-): Importante figura da Arte Conceitual, conhecido por
suas explorações da linguagem e definições de arte.

Esses são alguns dos principais artistas mencionados no trecho fornecido.


Cada um desempenhou um papel significativo no desenvolvimento desses
movimentos artísticos nas décadas de 1960 e 1970.

"Arte é arte enquanto arte" apresenta uma análise crítica e conceitual de


diversas práticas artísticas, especialmente focadas em movimentos e artistas
associados à Arte Conceitual. Aqui está um levantamento dos principais pontos e
conceitos do texto:

​ Ad Reinhardt:
● Conhecido por suas "pinturas negras".
● Defende a ideia de que "Arte é arte enquanto arte, tudo o mais é tudo o
mais."
​ Joseph Kosuth:
● Aborda as atividades críticas e pedagógicas de Reinhardt em relação à
sua pintura.
● Sua série "Arte como ideia como ideia" homenageia Reinhardt.
● Afirmava que a arte não reside nas fotocópias concretas, mas sim nas
ideias que representam.
​ Ludwig Wittgenstein:
● Suas ideias sobre a natureza tautológica das proposições
matemáticas são transferidas para o campo das artes por Kosuth.
● Destaca a relação entre realidade, ideia e representação.
​ Mel Ramsden:
● Realiza pinturas de textos afirmando fatos sobre sua própria
composição.
​ John Baldessari:
● Utiliza declarações lacônicas em suas pinturas na Costa Oeste.
​ Terry Atkinson e Michael Baldwin:
● Membros da Art & Language, um grupo que se forma em Coventry.
​ Michel Foucault:
● Sua teoria sobre discurso é aplicada pelo grupo Art & Language para
criticar o sistema de museus.
​ Marcel Broodthaers:
● Artista belga cujo trabalho critica o sistema de museus.
​ Arte Povera:
● Expressão cunhada por Germano Celant para descrever o trabalho de
artistas italianos.
● Explora a convergência entre vida e arte, enfatizando fatos e ações.
​ Internacionalismo da Arte Conceitual:
● A facilidade de circulação da informação contribui para a
internacionalização da Arte Conceitual.
​ Relação entre Palavras e Imagens:
● Sugere que as imagens podem ser reconhecidas como análogas à
linguagem, e uma obra de arte pode ser "lida".
● Destaca a inter-relação entre palavra e objeto.
​ Crítica ao Sistema de Museus:
● Broodthaers critica o sistema de museus, questionando a
fundamentação lógica das classificações.
​ Arte Povera e Tridimensionalidade nos EUA:
● Destaca afinidades entre a abordagem efetiva dos materiais na Arte
Povera e a tridimensionalidade da arte nos EUA.

Esse levantamento abrange os principais elementos e conceitos do texto,


oferecendo uma visão geral das ideias discutidas em relação à Arte Conceitual e
movimentos artísticos associados.

O trecho que você forneceu é uma parte do livro "Arte desde 1900" de Hal
Foster, Rosalind Krauss, Yve-Alain Bois e Benjamin H.D. Buchloh. No contexto
apresentado, discute-se a influência de Reinhardt e Kosuth nas atividades críticas e
pedagógicas relacionadas à pintura, especialmente na obra de Kosuth intitulada
"Arte como idéia como idéia". Kosuth argumenta que a arte está nas ideias
representadas, não nas cópias concretas.

A obra "Uma e três cadeiras" (1965) é mencionada como um exemplo da


abordagem conceitual de Kosuth. Nela, uma cadeira, uma fotografia de uma cadeira
e a definição dicionarizada da palavra "cadeira" são apresentadas, questionando a
confiabilidade da representação visual e a dependência da definição na
compreensão da obra.

O texto continua explorando a relação entre realidade, ideia e representação,


referindo-se à filosofia de Ludwig Wittgenstein. Kosuth destaca a tautologia na arte,
onde a obra é uma apresentação da intenção do artista, e essa intenção é uma
definição da arte. Há também referências a outros artistas e grupos, como Art &
Language, Michel Foucault, Mel Ramsden, John Baldessari, Terry Atkinson, Michael
Baldwin, entre outros.

O texto abrange o período da Arte Conceitual e destaca a importância das


publicações na disseminação dessa forma de arte, mencionando revistas como
Artforum, Art International, Interfunktionen e Studio. A internacionalização da Arte
Conceitual é destacada, e há menção de artistas brasileiros como Cildo Meireles e
Hélio Oiticica.

A seção final do texto introduz a Arte Povera, destacando a expressão


cunhada por Germano Celant para descrever o trabalho de artistas italianos. A Arte
Povera é caracterizada pela convergência de vida e arte rica, prestando mais
atenção a "fatos e ações", e há uma ênfase na relação entre materiais e
tridimensionalidade da arte.

discute vários artistas associados ao movimento Arte Povera, bem como


outros artistas contemporâneos envolvidos em práticas de Land Art. Vou destacar
alguns artistas mencionados no texto:

​ Fabro: Seu trabalho muitas vezes incorpora elementos do passado da Itália,


como o contorno do país suspenso de cabeça para baixo.
​ Paolini: Sua busca por ordem levou à frustração ou desmantelamento de
sistemas anteriores, como a perspectiva renascentista.
​ Penone: Seu trabalho, como a "Árvore de doze metros," explora os efeitos dos
processos naturais e do tempo sobre os materiais, criando troncos de árvores
adultas que se transformam em árvores pequenas.
​ Anselmo: Suas peças envolvem a durabilidade relativa de materiais como
granito e ferro, explorando o processo de oxidação.
​ Kounellis: Sua obra, como a série "Soffi" ("Sopros"), destaca a conjunção e
interação entre matéria inerte e orgânica. Ele frequentemente associa o fogo
como presença purificadora ou transformadora.
​ Merz: Seu uso de iglus é descrito como uma imagem do nômade ou
vagabundo, desafiando a noção de objeto seguro e destacando a contradição
dinâmica da vida.
​ Richard Long: Ele cria arte através de caminhadas e documenta essas
caminhadas por meio de mapas, textos ou fotografias. Sua abordagem
desafia a lógica tradicional da arte colecionável.
​ Hamish Fulton: Similar a Long, Fulton baseia sua arte em caminhadas, mas
muitas vezes se limita a fotografias ou textos como documentação.
​ Robert Smithson: Sua obra, como "Molhe espiral," envolve intervenções na
paisagem em uma escala significativa. Ele também desenvolveu teorias
sobre a relação entre "sitios" e "não-sitios."
​ Walter de Maria: Sua obra "Sujeira de 50 m³" preencheu uma galeria com terra
até a altura de um metro. Ele também realizou projetos em grande escala,
como "Quilômetro quebrado."
​ Michael Heizer: Seu projeto "Negativo duplo" envolveu um grande movimento
de terra no deserto californiano, inspirado nas experiências arqueológicas de
seu pai.
​ James Turrell: Embora mencionado brevemente, Turrell é conhecido por seu
trabalho envolvendo a cratera de um vulcão extinto no Arizona.

Esses artistas estão associados a movimentos artísticos que desafiaram as


convenções tradicionais, explorando materiais, processos e intervenções na
paisagem como formas de expressão artística.

O trecho que você forneceu parece ser um excerto de um texto mais extenso
que aborda diversas formas de arte contemporânea, incluindo Land Art, Arte
Ambiental, Instalação, e Performance. O texto menciona vários artistas, como Walter
De Maria, Ian Hamilton Finlay, Dan Graham, Bruce Nauman, Alice Aycock, Nancy Holt,
Mary Miss, Rosalind Krauss, entre outros.

O trecho abrange várias questões relacionadas à performance artística,


minimalismo, pós-minimalismo e a relação entre arte e política. Marina Abramovic é
mencionada, destacando suas performances extremas e o envolvimento do público.
A discussão também aborda Joseph Beuys, enfocando seu uso de materiais como
gordura e feltro, bem como suas performances políticas, como a interação com um
coiote.

A narrativa continua com uma transição para a Fábrica de Andy Warhol e a Pop Art,
destacando a despersonalização da arte e sua transformação em mercadoria. A
crítica à comercialização da arte é relacionada ao contexto político, especialmente
em relação à Guerra do Vietnã. A seção conclui com a ideia de que uma arte
não-mercantil pode ter um impacto político mais significativo.
O capítulo 3 explora a abstração radical de alguns artistas e sua percepção da arte
como tendo implicações políticas. O texto menciona artistas como Don Judd, Jo
Baer, Carl Andre e Richard Serra, que acreditam que obras abstratas também podem
ter significado político, desafiando a visão formalista de Clement Greenberg.

A formação da Art Workers Coalition (AWC) em 1969 é destacada, indicando a


crescente consciência dos artistas sobre seu papel na sociedade. A AWC busca não
apenas abordar questões relacionadas à guerra, mas também direitos civis e
participação dos artistas na exibição de seu trabalho em museus e galerias.

O texto continua com uma discussão sobre Hans Haacke e sua abordagem crítica
aos sistemas sociais e econômicos, evidenciada em suas análises detalhadas de
negócios de pessoas envolvidas com a arte. A recusa de uma de suas obras pelo
Museu Guggenheim devido à sua natureza política leva ao cancelamento de uma
exposição.

A comparação entre o controle de Haacke sobre o destino de suas obras e a


abordagem mais ampla e geral de Leon Golub, cujas pinturas comentam questões
sociais e políticas, destaca as diferentes formas de expressão política na arte.

Em resumo, o trecho oferece uma visão abrangente da interseção entre arte e


política, explorando diferentes abordagens de artistas em relação à sua prática
artística e ao papel da arte na sociedade.

O texto fornece informações sobre os artistas Marina Abramovic, Joseph Beuys,


Andy Warhol, e outros, que estiveram envolvidos em práticas artísticas diversas.
Abaixo está um resumo sobre esses artistas com base no trecho fornecido:

​ Marina Abramovic:
● Participou em performances que envolviam atividades extremas, como
gritar até ficar rouca, dançar até cair de exaustão, ser surrada por uma
máquina de vento, entre outros atos perigosos.
● Algumas de suas performances notáveis incluem "Ritmo 5" (1974) e
"Ritmo 0" (1974).
​ Joseph Beuys:
● Artista alemão associado ao uso de materiais como gordura e feltro
em suas obras.
● Sua experiência na guerra, onde foi resgatado e envolto em feltro e
gordura para se manter aquecido, tornou-se parte do mito de sua arte.
● Envolvimento político, criando um partido político em favor dos
animais e realizando performances como "Eu gosto da América e a
América gosta de mim" (1974).
​ Andy Warhol:
● Sua arte, produzida na Fábrica de Andy Warhol, era despersonalizada,
mecanizada e baseada em processos de produção de múltiplas
unidades.
● A ideologia da Pop Art, como representada por Warhol, via a arte como
uma mercadoria em uma economia capitalista de mercado.
● A obra de arte valia o que as pessoas estavam dispostas a pagar por
ela, e considerações sobre beleza e valor transcendente eram
irrelevantes.
​ Art Workers Coalition (AWC):
● Formado em 1969, esse grupo de membros da comunidade artística
de Nova York organizava protestos e representações relacionadas à
guerra, direitos civis e direitos dos artistas no sistema de museus e
galerias.
​ Hans Haacke:
● Seu trabalho envolvia análises críticas dos negócios de pessoas
envolvidas com a arte, expondo vínculos entre arte e comércio.
● Embora crítico, Haacke continuava a expor em museus e galerias
convencionais para impactar um público mais amplo.
​ Leon Golub:
● Pintor que abordava temas como intervenção militar americana,
injustiça social e direitos civis em suas obras.
● Explorava a ambiguidade da posição das pessoas em relação a essas
questões, reconhecendo a cumplicidade da sociedade.

O texto também discute a mudança de perspectiva na arte durante os anos


60 e 70, com artistas buscando uma maior conexão entre a arte e a vida, bem como
o ativismo político e social no meio artístico. Esses artistas, de diferentes maneiras,
buscavam envolver o público e questionar as normas estabelecidas da cultura e da
sociedade.

são mencionados vários artistas e figuras relacionadas às atividades


artísticas inspiradas em Mao, bem como ao contexto político e social da época.
Aqui está um levantamento dos artistas mencionados:

​ Jörg Immendorff (1945-): Destacou-se entre os pupilos de Beuys e realizou


ações antiestablishment sob a égide de sua própria "academia" Lidl.
​ Beuys (Joseph Beuys): Importante figura artística da época, foi despedido da
Academia em 1972 devido à sua insistência em abrir suas aulas a um número
irrestrito de pessoas. Fundou a Universidade Livre Internacional - ULF, visando
estimular a discussão interdisciplinar.
​ Wolf Vostell: Participou da exposição "Art into Society/Society into Art" em
1974, no ICA de Londres.
​ Dieter Hacker (1942-): Participou da exposição "Art into Society/Society into
Art" em 1974, no ICA de Londres.
​ K. P. Brehmer: Participou da exposição "Art into Society/Society into Art" em
1974, no ICA de Londres.
​ Gustav Metzger (1926-): Participou da exposição "Art into Society/Society into
Art" em 1974, no ICA de Londres.
​ John Latham: Fundador do Artist Placement Group (Grupo Colocação do
Artista) na Grã-Bretanha.
​ Lucy Lippard: Crítica de arte que, mais tarde, tornou-se uma figura importante
no desenvolvimento da crítica feminista.
​ Linda Nochlin: Historiadora da arte que, em 1971, publicou um ensaio
questionando "Por que nunca existiram grandes artistas mulheres?"
​ Judy Chicago: Artista conhecida por sua instalação "O jantar" (1974-79) e seu
envolvimento no Programa de Arte Feminista no California Institute for the
Arts.
​ Miriam Schapiro (1923-): Colega de Judy Chicago e co-estruturadora do
Programa de Arte Feminista no California Institute for the Arts.
​ Victor Burgin: Artista britânico conhecido por seu trabalho em cartões,
pôsteres e revistas, abordando questões sociais e políticas.
​ Peter Kennard (1949-): Artista britânico conhecido por seu trabalho em
cartões, pôsteres e revistas, focado em questões sociais e políticas, como os
"desaparecidos" do Chile.
​ Reg Butler (1913-81): Escultor britânico que expressou pontos de vista
controversos sobre o papel das mulheres na arte.

Esses são os principais artistas

Este trecho aborda diversas artistas relacionadas ao movimento feminista e à busca


por uma expressão artística que refletisse as experiências e identidades das
mulheres. Vamos identificar alguns dos artistas mencionados:

​ Monica Sjoo (1942-): Mencionada por sua obra "Deus dando à he (1968)"
como um exemplo direto e precoce de uma tentativa de investigar um legado
espiritual alternativo relacionado às mulheres.
​ Mary Beth Edelson: Conhecida por sua série "Grandes Deusas" (1975), que
abordava símbolos arquetípicos ascendentes do feminino na psique da
mulher comum.
​ Eva Hesse (1936-1970): Artista cuja obra era mencionada como exemplo de
evitar a fria impersonalidade do Minimalismo, com uma abordagem
não-minimalista e uma clara dimensão psicológica.
​ Louise Bourgeois (1911-2010): Artista cujas esculturas erotizadas,
produzidas em mármore, gesso e látex, eram citadas como influência. Suas
obras, como "Fillette" (1968) e "Femme Couteau" (1969-70), combinavam
destruição e sedução.
​ Jackie Winsor (1941-): Artista canadense mencionada por fazer um uso
idiossincrático do Minimalismo em suas grades, usando galhos irregulares
em vez de madeira plana.
​ Ree Morton (1936-1977): Artista conhecida por suas instalações ternas e
diversificadas, mencionadas no trecho.
​ Harmony Hammond (1944-): Artista americana que construía suas obras
usando fios, cabelo e tiras de tecido, buscando eliminar as distâncias entre
pintura e escultura, arte e "arte das mulheres".
​ Adrian Piper (1948-): Inicialmente uma conceitualista linha-dura, Piper
tornou-se consciente de como sua identidade como mulher negra afetava sua
obra. Suas performances envolviam a adoção de identidades andróginas e
culturalmente ambíguas.
​ May Stevens (1924-): Artista que produziu uma obra centrada em Rosa
Luxemburgo.
​ Martha Rosler: Artista que explorou a anorexia nervosa em "Perder: uma
conversa com os pais" (1976), conectando a condição feminina ao papel da
indústria alimentícia nas forças econômicas e políticas.
​ Nancy Spero (1926-): Criou amplos painéis semelhantes a rolos de papel,
como em "Tortura das mulheres" (1976), que incorporava desenhos,
fragmentos de texto e imagens míticas.
​ Martha Wilson (1947-) e Jackie Apple (1941-): Executaram performances em
que mudaram de identidade e se redefiniram.
​ Eleanor Antin (1935-): Executou performances assumindo diferentes
personae e escrevendo biografias para eles.
​ Mierle Laderman Ukeles (1939- ): Sua série "Arte de manutenção" (1969)
abordava as funções necessárias da vida urbana cotidiana, como o destino
do lixo e a limpeza.
​ Bobby Baker (1950-): Suas performances giravam em torno de suas
responsabilidades inevitáveis como mãe.
​ Tina Keane: Mencionada por seu enfoque na realidade doméstica em sua
obra.

Estas são apenas algumas das artistas mencionadas no trecho. Cada uma
contribuiu de maneira única para a exploração da identidade feminina e a subversão
das estruturas patriarcais na arte.

menciona vários artistas e suas obras. Aqui está um levantamento dos artistas
mencionados no trecho:
​ Potter:
● Obra mencionada: "Falando em linguas" (1977)
​ Helen Chadwick (1953-96):
● Características das obras: Usa seu próprio corpo, experiências,
memórias e potencial como material.
● Intenção evidente: Fazer com que a identidade e a experiência pessoal
se tornem temas respeitados.
​ Mary Kelly (1941-):
● Obra mencionada: "Documento pós-parto" (Iniciado em 1973)
● Objetivo da obra: Discutir o processo de socialização de seu filho
recém-nascido nos primeiros cinco anos de vida.
​ Ulrike Rosenbach:
● Enfoque nas obras: Fotografia, cinematografia e performance.
● Ênfase: Aspectos pessoais e psicológicos, não necessariamente
políticos da identidade.
​ Katharina Sieverding (1944):
● Similar a Rosenbach, preocupa-se com aspectos pessoais e
psicológicos.
​ Rebecca Horn (1944-):
● Características das obras: Preocupação com aspectos pessoais e
psicológicos, utiliza obras como vestuário em filmes.
​ Susan Hiller (1942-):
● Formação: Antropóloga.
● Técnica: Usa elementos da técnica de trabalho de campo em sua arte.
● Exemplo de obra: "Dedicado aos artistas desconhecidos" (1972-76)
​ Charles Simonds (1945-):
● Características das obras: Cria miniaturas de sítios arqueológicos,
ruínas de supostas civilizações pré-colombianas.
● Exemplo de obra: "Fora/Dentro" (1974)
​ Stephen Willats (1943-):
● Participação em exposição: "Arte para quem?"
● Método de trabalho: Trabalha com unidades sociais geograficamente
distintas em Londres.

Esse é um resumo dos artistas e obras mencionados no trecho fornecido. Se


precisar de informações mais detalhadas sobre algum artista específico ou obra

variedade de tópicos relacionados à arte contemporânea nos anos 70, com foco em
obras de caráter social, mudanças no financiamento artístico, a relação entre arte e
política, além de reflexões sobre a pintura e a crítica teórica. Aqui estão alguns
pontos destacados e os artistas mencionados:
​ Projeto de Recursos Sociais do Oeste de Londres (1974):
● Obras de caráter social.
● Ênfase na aceitabilidade do público em geral.
​ Memorial dos veteranos do Vietnã (1982) por Maya Ying Lin:
● Exceção ao caráter figurativo da arte pública.
● Utiliza a abstração sobriamente radical do Minimalismo.
​ Arte do Grafite:
● Fenômeno importante que ganhou destaque nessa época.
● Será discutido posteriormente no texto.
​ Gordon Matta-Clark (1943-78):
● Participou do estabelecimento do restaurante "Food" em Nova York.
● Projeto colaborativo "Anarquitetura" para ocupar lugares vazios no
espaço urbano.
● Realizou alterações radicais em edifícios entre 1974 e sua morte em
1978.
​ Art & Language:
● Iniciou uma série de "Retratos de Lênin ao estilo de Jackson Pollock"
no final dos anos 70.
​ Rosalind Krauss e Annette Michelson:
● Fundadoras da revista October (Outubro) em 1975.
● Buscavam um profundo debate teórico interdisciplinar.
​ Pintura nos anos 70:
● Passou por uma reavaliação crítica devido ao impacto do novo quadro
teórico.
● Discussão sobre a pintura figurativa ou não-figurativa.
● Art & Language trabalhou em pinturas que combinavam abstração
com elementos representacionais.
​ Universidade Livre Internacional de Beuys:
● Mantinha uma intenção revolucionária e acreditava na possibilidade de
imaginar um conjunto totalmente diferente de condições sociais.
​ Mudanças no Modernismo:
● O progresso histórico, o status quo acadêmico e o avanço tecnológico,
elementos do Modernismo, foram questionados.
● Diversidade da arte tornou-se norma acadêmica e institucional.

O trecho que você forneceu discute várias iniciativas artísticas e movimentos


culturais nas décadas de 1970 e 1980, abordando a transição do Modernismo para o
pós-modernismo na arte. Algumas figuras e movimentos mencionados incluem:

​ Projeto de Recursos Sociais do Oeste de Londres (1974): Parece ser uma


referência a projetos de arte socialmente engajados que buscavam gerar
perguntas e respostas, muitas vezes com uma intenção moral e educativa.
​ Memorial dos veteranos do Vietnã (1982) em Washington DC, por Maya Ying
Lin: Destaca a exceção ao caráter figurativo da arte pública, com uma
abstração sóbria e radical aceita como apropriada para a comemoração.
​ Arte do grafite: Mencionada como um importante fenômeno da época, mas o
trecho indica que será discutida posteriormente.
​ Gordon Matta-Clark (1943-78): Artista envolvido no projeto "Food" em Nova
York e na "Anarquitetura", que envolvia ocupar lugares vazios e não
desenvolvidos no espaço urbano.
​ Michael Asher: Artista cujas instalações na galeria questionavam as
dimensões institucionais e econômicas da arte.
​ Art & Language: Grupo que, no final dos anos 70, trabalhou em uma série de
"Retratos de Lênin ao estilo de Jackson Pollock", explorando a interseção
entre abstração e representação.
​ Rosalind Krauss e Annette Michelson: Fundadoras da revista "October"
(Outubro), que buscava um profundo debate teórico interdisciplinar.
​ Mudanças na pintura: O trecho destaca a reavaliação crítica da pintura no
contexto do novo quadro teórico, especialmente com o surgimento do
Conceitualismo e da arte política ou social.
​ Mudanças na concepção da arte: Discussão sobre a mudança de paradigma
do Modernismo para o pós-modernismo, com ênfase na perda da ideia de
progresso histórico e na diversidade da arte como norma.
​ Fim do Modernismo e surgimento do pós-modernismo: O texto aponta para a
crença de que o Modernismo, tal como entendido desde Manet e o
Impressionismo, havia chegado ao fim, e o mundo estava entrando na era
pós-moderna.

a influência dos problemas financeiros na arte nas décadas de 1980, bem


como a retomada da pintura como forma artística predominante. O termo
"Transvanguarda internacional" é mencionado como um título cunhado pelo crítico
italiano Achille Bonito Oliva, que proclamou o ressurgimento da pintura. A cultura
pós-moderna é caracterizada pela citação, simulacro e falta de originalidade
percebida.

Alguns dos artistas notáveis desse período incluem:

Na Itália:

● Francesco Clemente (1952-)


● Enzo Cucchi (1949-)
● Sandro Chia (1946-)
● Mimmo Paladino (1948-)
Na Espanha:

● Miquel Barceló (1957-)


● Ferrán García Sevilla (1949-)

Na França:

● Gérard Garouste (1946-)


● Jean-Michel Alberola (1953-)
● Jean-Charles Blais (1956-)
● Robert Combas (1957-)

No Reino Unido:

● Christopher LeBrun (1951-)


● Paula Rego (1935-)
● Bruce McLean

Na Alemanha:

● Anselm Kiefer (1945-)


● Georg Baselitz (nascido George Kern em 1938)
● Markus Lüpertz
● Gerhard Richter

Nos EUA:

● Julian Schnabel (1951-)


● David Salle (1952-)
● Eric Fischl (1948-)
● Jack Goldstein (1945-)

Na Dinamarca:

● Per Kirkeby (1938-)

Na Holanda:

● René Daniëls (1950-)

Na Bélgica:

● Narcisse Tordoir (1954-)


Cada artista mencionado tem sua abordagem única, estilo e contribuição para o
panorama artístico da época. Suas obras variam em temas, técnicas e estilos,
refletindo a diversidade da Transvanguarda e a rejeição da ideia de um movimento
artístico coeso.
vários artistas e movimentos artísticos ao longo do tempo. Aqui está um
levantamento dos artistas mencionados:

​ Gerhard Richter: Artista alemão cuja produção inclui pintura abstrata e


figurativa. Utilizava reproduções de imagens como referência para suas
obras. Menciona-se também seu retorno à coleção de imagens sobre o
suicídio na prisão de membros do grupo Baader-Meinhof.
​ Julian Schnabel: Pintor americano cujo estilo, no início dos anos 80, envolvia
pintar uma série de imagens variadas, desde arte requintada até anúncios e
caricaturas, sobre cacos de cerâmica. Suas pinturas eram notáveis por seu
efeito espetacular.
​ David Salle: Pintor nos EUA cujas obras se encaixavam no conceito de
"apropriação" amplamente divulgado nos anos 80. Suas pinturas, como "Os
caminhões trazem coisas" e "Como usar as palavras como poderoso
afrodisíaco," utilizavam uma mistura de materiais provenientes de várias
fontes.
​ Eric Fischl: Artista que criava retratos psicológicos da existência ociosa. Suas
obras incluíam pinturas como "O barco do velho e o cachorro do velho" e
"Menino travesso."
​ Joseph Beuys: Embora não seja mencionado diretamente no trecho, é
referenciado como uma influência para Schnabel, Polke e Kiefer. Beuys é
conhecido por seu envolvimento com materiais e sua influência na arte
contemporânea.
​ Susana Solano, Juan Muñoz, Cristina Iglesias, Federico Guzmán: Escultores
espanhóis que ganharam visibilidade internacional nas décadas de 80 e 90.
Suas obras exploravam diferentes formas e materiais.
​ Malcolm Morley: Artista inglês baseado nos EUA, conhecido por suas pinturas
hiper-realistas. Ganhou o Prêmio Turner em 1984.
​ Howard Hodgkin: Artista britânico conhecido por suas pinturas figurativas,
como "Christchurch Spitalfields, manhã."
​ Tim Rollins: Artista americano que colaborou com jovens provenientes de
comunidades carentes em projetos educativos e artísticos, como o grupo
"MDS (Meninos da Sobrevivência)."
​ Kenny Scharf, Keith Haring, Jean-Michel Basquiat: Artistas associados ao
estilo dos grafites, que desempenharam papéis importantes no movimento
artístico urbano. Basquiat, em particular, ficou conhecido por sua
autoproclamação como "SAMO."
Esses são alguns dos artistas mencionados no trecho, representando uma
variedade de estilos e abordagens artísticas nas décadas de 70, 80 e 90.
vários artistas e movimentos artísticos ao longo do tempo. Aqui está um
levantamento dos artistas mencionados:

​ Gerhard Richter: Artista alemão cuja produção inclui pintura abstrata e


figurativa. Utilizava reproduções de imagens como referência para suas
obras. Menciona-se também seu retorno à coleção de imagens sobre o
suicídio na prisão de membros do grupo Baader-Meinhof.
​ Julian Schnabel: Pintor americano cujo estilo, no início dos anos 80, envolvia
pintar uma série de imagens variadas, desde arte requintada até anúncios e
caricaturas, sobre cacos de cerâmica. Suas pinturas eram notáveis por seu
efeito espetacular.
​ David Salle: Pintor nos EUA cujas obras se encaixavam no conceito de
"apropriação" amplamente divulgado nos anos 80. Suas pinturas, como "Os
caminhões trazem coisas" e "Como usar as palavras como poderoso
afrodisíaco," utilizavam uma mistura de materiais provenientes de várias
fontes.
​ Eric Fischl: Artista que criava retratos psicológicos da existência ociosa. Suas
obras incluíam pinturas como "O barco do velho e o cachorro do velho" e
"Menino travesso."
​ Joseph Beuys: Embora não seja mencionado diretamente no trecho, é
referenciado como uma influência para Schnabel, Polke e Kiefer. Beuys é
conhecido por seu envolvimento com materiais e sua influência na arte
contemporânea.
​ Susana Solano, Juan Muñoz, Cristina Iglesias, Federico Guzmán: Escultores
espanhóis que ganharam visibilidade internacional nas décadas de 80 e 90.
Suas obras exploravam diferentes formas e materiais.
​ Malcolm Morley: Artista inglês baseado nos EUA, conhecido por suas pinturas
hiper-realistas. Ganhou o Prêmio Turner em 1984.
​ Howard Hodgkin: Artista britânico conhecido por suas pinturas figurativas,
como "Christchurch Spitalfields, manhã."
​ Tim Rollins: Artista americano que colaborou com jovens provenientes de
comunidades carentes em projetos educativos e artísticos, como o grupo
"MDS (Meninos da Sobrevivência)."
​ Kenny Scharf, Keith Haring, Jean-Michel Basquiat: Artistas associados ao
estilo dos grafites, que desempenharam papéis importantes no movimento
artístico urbano. Basquiat, em particular, ficou conhecido por sua
autoproclamação como "SAMO."

Esses são alguns dos artistas mencionados no trecho, representando uma


variedade de estilos e abordagens artísticas nas décadas de 70, 80 e 90.
alguns artistas mencionados incluem:

​ Jean-Michel Basquiat
​ Keith Haring
​ Mary Boone
​ Warhol (referência a Andy Warhol)
​ Ross Bleckner
​ Philip Taaffe
​ Peter Schuyff
​ Ashley Bickerton
​ Leo Castelli
​ Tony Shafrazi
​ Frank Moore
​ Gran Fury (grupo)
​ David Wojnarowicz
​ Ross Bleckner
​ Jonathan Lasker
​ Peter Halley
​ Mike Bidlo
​ Sherrie Levine
​ Elaine Sturtevant
​ Jack Goldstein
​ Thomas Crow (historiador da arte americano)
​ Imants Tillers
​ Barnett Newman
​ Mondrian (referência a Piet Mondrian)
​ Robert Gober
​ Jeff Koons
​ Haim Steinbach
​ Jean-Michel Basquiat (1960-1988):
○ Pintor neoexpressionista americano.
○ Crítico dos EUA contemporâneos e da representação dos negros na
arte.
○ Trabalhou em parceria com Andy Warhol.
​ Keith Haring (1958-1990):
○ Artista e ativista social.
○ Conhecido por suas figuras humanas e animais de contornos
marcados.
○ Ativista na conscientização sobre o HIV/AIDS.
​ Ashley Bickerton (1959-):
○ Artista contemporâneo conhecido por suas obras que desafiam a
definição tradicional da arte.
○ Trabalhou com unidades de metal e materiais variados.
​ Ross Bleckner (1949-):
○ Artista conhecido por suas pinturas abstratas.
○ Exibiu obras na galeria de Mary Boone.
​ Philip Taaffe (1955-):
○ Artista que incorporou papel impresso em suas pinturas decorativas.
○ Mencionado por seu uso da abstração nos anos 80.
​ Peter Schuyff (1958-):
○ Artista associado ao movimento Neo Geo.
○ Realizou obras rememorativas de artistas Op.
​ Jonathan Lasker (1948-):
○ Artista conhecido por estilos compostos e títulos jocosos.
○ Contribuiu para a pintura pós-conceitual.
​ Peter Halley (1953-):
○ Artista influenciado pelas teorias de Jean Baudrillard.
○ Conhecido por suas pinturas geométricas.
​ Mike Bidlo (1953-):
○ Artista que realizou pinturas imitando obras de artistas renomados,
como Picasso.
​ Sherrie Levine (1947-):
○ Conhecida por suas obras de apropriação, copiando obras de outros
artistas.
​ Elaine Sturtevant (1926-):
○ Artista que também se envolveu na apropriação de obras de outros
artistas.
​ Jack Goldstein:
○ Artista mencionado no contexto da apropriação de imagens já
existentes.
​ Imants Tillers (1950-):
○ Artista australiano conhecido por pinturas formadas por imagens de
outros artistas.
​ Robert Gober (1954-):
○ Artista cujo trabalho inclui instalações que evocam uma sexualidade
ambivalente.
​ Jeff Koons (1955-):
○ Artista conhecido por suas esculturas de grande escala,
frequentemente influenciadas pela cultura popular.
​ Haim Steinbach (1944-):
○ Artista associado ao movimento Neoconceitual, conhecido por suas
instalações de objetos do cotidiano.
artistas e seus trabalhos durante os anos 80. Aqui está um levantamento dos
artistas mencionados e um resumo breve de suas contribuições:

​ Jeff Koons (1955-): Explorou a aceitação de produtos comerciais como arte,


empregou trabalhadores especializados e concentrou-se no abjeto. Foi
considerado por alguns como o sucessor natural de Warhol.
​ Keith Haring (1958-1990): Conhecido por suas obras com contornos
marcados, inicialmente começou com desenhos a giz em papel negro nas
estações de metrô. Além de galerias, envolveu-se em campanhas
publicitárias e beneficentes, especialmente relacionadas à AIDS.
​ Jean-Michel Basquiat (1960-1988): Suas pinturas foram uma crítica aos EUA
contemporâneos e à posição dos negros na sociedade. Trabalhou com
Warhol e alcançou reconhecimento significativo em galerias.
​ Ashley Bickerton (1959-): Conhecido por suas elaboradas unidades de metal,
que foram descritas como uma forma de chutar o "corpo enorme e cheio de
celulite da arte".
​ Ross Bleckner (1949-): Exibiu pinturas que faziam uso da abstração
ilusionista da arte Op, lidando com questões relacionadas à Aids.
​ Philip Taaffe (1955-): Usou pinturas com superfícies ricamente decorativas
feitas a partir de papel impresso colado sobre tela, revisitando a abstração.
​ Peter Schuyff (1958-): Realizou obras reminiscentes do artista Op Victor
Vasarely, utilizando a Op como uma forma de lidar com a situação política e
econômica geral.
​ Jonathan Lasker (1948-): Conhecido por seus estilos compostos e títulos
jocosos, alinhando-se confortavelmente com a geração mais antiga de
artistas abstratos.
​ Peter Halley (1953-): Suas obras, inspiradas em Newman, mostraram o uso da
história da abstração como vocabulário da pintura, alinhando-se com a
Neogeo.
​ Imants Tillers (1950-): Trabalhou com pinturas formadas por imagens de
outros artistas, como Baselitz, Kiefer e Schnabel, explorando a ideia de cópia
e apropriação.
​ Robert Gober (1954-): Conhecido por suas esculturas, como pias de gesso,
que evocavam uma sexualidade ambivalente e exploravam temas sociais.
​ Haim Steinbach (1944-): Construiu objetos Neoconceituais, como prateleiras
com objetos comprados em lojas, refletindo sobre a individualidade na
escolha de produtos em série.
​ Thomas Ruff (1958-), Thomas Struth (1954-), Andreas Gursky (1955-),
Candida Höfer (1944-): Fotógrafos alemães que surgiram nos anos 80,
ex-alunos dos Becher. Suas obras variam desde retratos até estudos de
espaços urbanos e instituições culturais.
​ Sherrie Levine (1947-): Desafiou a visão masculina da posse ao copiar obras
de artistas masculinos, como Kandinsky e Feininger.
​ Cindy Sherman (1954-): Famosa por suas séries de autorretratos, parodiando
cenas de filmes, poses glamorosas e explorando temas mais sombrios.
​ Louise Lawler (1947-): Examinou a maneira como a arte obtém valor em
sistemas de troca e exposição, destacando a conexão entre obra e contexto.
​ Barbara Kruger (1945-): Utilizou técnicas de design em suas fotos-textos,
questionando as relações de poder na cultura consumista.
​ Jenny Holzer (1950-): Conhecida por seus "Truismos", mensagens com forte
impacto e significado ambíguo, exibidas em locais públicos.
​ Krzysztof Wodiczko (1943-): Usou projetores para projetar imagens irônicas
em fachadas de edifícios e monumentos públicos, comentando sobre seus
significados.
​ Rosemarie Trockel (1952-): Criou esculturas e pinturas, explorando a
neutralidade e sensualidade em suas obras.
​ Katharina Fritsch (1956-): Notável por suas esculturas, como o "Elefante", e
explorou o medo da sociedade em relação aos avanços tecnológicos.

Estes são apenas alguns dos artistas mencionados no trecho. Cada um contribuiu
de maneira única para a cena artística durante os anos 80.
artistas relevantes nas décadas de 1980 e 1990, destacando suas contribuições à
arte contemporânea. Aqui estão alguns dos artistas mencionados:

​ Richard Serra: Conhecido por suas esculturas de grande escala, mencionado


no contexto da arte pública e sua obra "Fulcro" (1987).
​ Sherrie Levine: Reconhecida por desafiar a visão masculina na arte e pela
reprodução de obras de outros artistas, como Walker Evans e Edward Weston.
​ Cindy Sherman: Famosa por suas "Cenas de um filme sem título", uma série
de autorretratos fotográficos em que ela assume diferentes papéis e
situações.
​ Louise Lawler: Envolvida em examinar como a arte obtém valor e relevância
em diferentes contextos, notadamente em sua obra "Quantas pinturas"
(1989).
​ Barbara Kruger: Conhecida por suas obras de arte que combinam fotografia,
texto e design, muitas vezes questionando as relações de poder na
sociedade.
​ Jenny Holzer: Reconhecida por seus "Truismos", breves frases com forte
impacto e significado ambíguo, frequentemente exibidos em locais públicos.
​ Jeff Wall: Artista fotográfico conhecido por suas grandes imagens
cibacromáticas iluminadas pela parte posterior, como em sua obra "A
explosão" (1989).
​ Krzysztof Wodiczko: Artista polaco-canadense que utiliza o poder e o
simbolismo de edifícios e monumentos públicos em suas obras de projeção.
​ Joseph Beuys: Embora tenha falecido antes de Warhol, sua morte é
mencionada, destacando sua importância na absorção das lições do
experimentalismo.
​ Siah Armajani: Mencionado por seu projeto de uma passarela a ser instalada
no jardim de esculturas do Walker Art Center em Mineápolis.
​ Christian Boltanski: Reconhecido por suas instalações, como "A casa
desaparecida" (1990), que foi situada no contexto da unificação alemã.
​ Rebecca Horn: Participou do projeto em Berlim, mencionando a exposição
"Die Endlichkeit der Freiheit" (A finitude da liberdade).
​ Guillaume Bijl: Transformou uma galeria em uma loja de roupas masculinas
em pleno funcionamento durante uma exposição em Colônia em 1986.

Esses artistas representam uma variedade de abordagens e estilos dentro do


cenário artístico contemporâneo, abordando questões sociais, políticas e estéticas
de sua época.

O texto descreve uma intervenção artística em um terraço no antigo bairro judeu de


Berlim Oriental, atingido por uma bomba aliada em 1945. O espaço exibia os nomes
e datas de ocupação dos antigos residentes, e uma documentação mais detalhada
estava em uma área de exposições próxima. Hans Haacke contribuiu com uma obra
na Potsdamerplatz, unindo a praça dividida pelo Muro de Berlim. Ele colocou o
logotipo da Mercedes Benz no topo de uma torre de observação, simbolizando a
força corporativa que dominaria a reurbanização. A obra de arte pública
harmonizou-se com as dimensões históricas, políticas e econômicas do contexto
urbano.

"A finitude da liberdade" reflete sobre a arte pública como intervenções temporárias.
A Artangel encomendou projetos de curto prazo nos anos 90, como "Trabalho para o
Mar do Norte" e "Casa". Essas intervenções eram muitas vezes associadas a
questões sociais e políticas.

O texto menciona o animado clima cultural em Colônia em 1990, destacando a


exposição "O show de Köln". Essa exposição, organizada por nove negociantes,
contou com obras de artistas como Andrea Fraser, Fareed Armaly, Mark Dion e
outros, abordando temas políticos, econômicos e ecológicos.

Em seguida, o texto explora artistas como Mike Kelley, cujas obras refletem um
senso de fracasso e abandono. Kelley utilizou objetos caseiros para transmitir
emoções e críticas sociais. A arte britânica do final dos anos 80 e início dos anos
90, associada ao Goldsmiths College de Londres, é representada por artistas como
Julian Opie, Lisa Milroy e Damien Hirst.

Damien Hirst montou a exposição "Freeze" em 1988, co-patrocinada por outros


artistas. Isso marcou o início do movimento YBA (Young British Artists), que incluiu
artistas como Anya Gallaccio, Angela Bulloch, Simon Patterson e Gary Hume. Suas
obras exploraram temas como a efemeridade, a percepção humana e questões
sociais.

O texto termina mencionando o debate de censura nos EUA em 1989, relacionado às


obras dos fotógrafos Robert Mapplethorpe e Andres Serrano, que exploravam temas
como beleza masculina, desejo homossexual e fluidos corporais.

aborda uma variedade de temas relacionados à arte contemporânea, críticas sociais

e políticas. Aqui está um levantamento do conteúdo:

​ Controvérsias em torno de exposições artísticas:


● Foco em obras provocativas, como "O Cristo do mijo" (1987) de
Mapplethorpe e a série de Serrano.
● Financiamento público das exposições, resultando em controvérsias e
redução de fundos pela Câmara de Deputados.
● Envolvimento do debate sobre racismo, machismo, blasfêmia e
homofobia.
​ Exposição "Magiciens de la Terre" (1989):
● Realizada no Centro Georges Pompidou de Paris, com o objetivo de
mostrar a heterogeneidade da arte global.
● Resposta às críticas de eurocentrismo, reunindo arte "primitiva" e
contemporânea ocidental.
● Comparação com a mostra "Primitivismo na arte do século XX" (1984)
do Museu de Arte Moderna de Nova York.
​ Pós-colonialismo e debate cultural:
● Crítico Thomas McEvilley considera a exposição "Magiciens" como
uma forma pós-colonialista de exibir arte do Primeiro e Terceiro
Mundo.
● Enfatiza a importância do evento na história social da arte.
​ Criações artísticas de Cheri Samba:
● Artista do Zaire, suas obras ironicamente referenciam a dependência
econômica do Zaire em relação à França.
● Abordagem crítica às tradições culturais e à política, exemplificado em
"Le Sida" (Aids) (1989).
​ Rasheed Araeen e crítica à supressão da diferença:
● Crítica à aquisição e supressão da diferença no discurso intercultural.
● Obra "Eu amo isso, isso me ama I" (1978-83) documenta a matança de
um bode no festival muçulmano do Eid.
​ Abordagem de artistas em exposições contemporâneas:
● Richard Long questiona a validade de visitar "outros lugares" apenas
em nome da arte.
● Pinturas aborígenes na exposição "Magiciens" e a influência na
conceitualização visual do mundo.
​ Artistas negros e crítica social:
● Adrian Piper e David Hammons manipulam estratégias do
Minimalismo e Conceitualismo.
● Obras em exposição "Deslocação" (1991) abordam temas de
nacionalismo negro e estereótipos.
​ Instalações contemporâneas e sua crítica:
● Descrição de obras de Matthew Barney, Tony Oursler, Bill Viola, Gary
Hill e Stan Douglas.
● Ênfase na representação do corpo e experiências fundamentais da
vida em obras de Viola.

Esse levantamento destaca os principais tópicos e artistas abordados no trecho

fornecido. Se precisar de informações mais detalhadas ou específicas, sinta-se à

vontade para perguntar.

​ Artistas em Foco:
● Sophie Calle (1953-):
● Notoriedade por explorar um público inocente.
● "Suite Vénitienne" (1983) como obra que envolve memória,
imaginação, desejo e perda.
● "Visto pela última vez" (1991) busca resgatar obras de arte
roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner.
● Observação crítica de David Deitcher sobre a arte de instalação.
● Ilya Kabakov (1933-):
● Trabalhou na Rússia até o colapso do comunismo.
● Instalação no Carnegie recria uma velha escola, questionando a
superioridade da visão econômica do Ocidente.
● Outras instalações provocativas, como a casa de camponeses
disfarçada de urinol.
​ Video-arte na Documenta IX (1992):
● Impacto de obras de Matthew Barney, Tony Oursler, Bill Viola, Gary Hill
e Stan Douglas.
● Descrição de obras específicas, como "OTTOshaft" (1992), "A vigília"
(1992), "O arco da ascensão" (1992), "Altos navios" (1992),
"Hors-champs" (1992), entre outras.
● Ênfase nas experiências perturbadoras e nas reflexões sobre o corpo
humano.
​ Bienal de Whitney de 1993:
● Destaque para obras de artistas como Sue Williams, Daniel J. Martinez,
Robert Gober.
● Ênfase nas obras que confrontam questões atuais de classe, raça,
gênero, sexualidade e família.
● Menção à crítica sobre a suposta negligência da pintura na exposição.
​ Bienal de Veneza - Aperto de 1993:
● Rirkrit Tiravanija instalou mesas e cadeiras, fornecendo macarrão
instantâneo.
● Título da peça referindo-se ao ano da partida de Marco Polo para a
China.
● Descrição de um bar montado por Tiravanija no ano seguinte.
​ Obras de Félix González-Torres (1957-1996):
● Distribuição de doces convidando os visitantes a pegar e comer.
● Pilhas minimalistas de papel com implicações religiosas e
sacramentais.
● Reflexão sobre as interações dos espectadores com a obra.

O trecho abrange uma variedade de artistas contemporâneos, destacando


instalações, video-arte e a interação dos espectadores com as obras. Se precisar de
mais informações sobre algum tópico específico, fique à vontade para perguntar.

Conclusão

O destino das folhas individuais da pilha de papéis de Gonza- lez-Torres é, em


última instância, uma questão de responsabilidade. Não estamos diante das
exigências extremas e espetaculares das per- formances de Abramovic, Acconci,
Pane, Burden e outros, mas a questão das obrigações mútuas entre o artista e o
espectador se faz igualmente presente. Observar a arte não significa "consumi-la"
passivamente, mas tornar-se parte de um mundo ao qual pertencem essa arte e
esse espectador. Olhar não é um ato passivo, ele não faz que as coisas
permaneçam imutáveis.

As mostras mencionadas no último capitulo foram organizadas segundo


agendas disparatadas e com diferentes objetivos. Contudo, consideradas como um
todo, elas demonstram como os rumos da indagação estética nos últimos vinte e
cinco anos, longe de se dispersarem ou esvaziarem, tornaram-se os vetores
essenciais da arte dos dias de hoje.
Dois eventos de 1996 evidenciam isso. O primeiro foi LL'Informe: mode
d'emploi, uma retrospectiva histórica concebida por Rosalind Krauss e Yve-Alain
Bois para o Centro Georges Pompidou de Paris. Tomando como seu ponto de
partida uma idéia tirada dos escritos de George Bataille, a exposição oferecia uma
visão das mudanças na arte do século XX que contrastavam de maneira significativa
com a descrição tradicional do desenvolvimento do Modernismo.

As quatro categorias principais em que se dividia a mostra - Materialismo


básico, Pulsação, Horizontalidade e Entropia-seriam impensáveis sem os rumos
práticos e teóricos das últimas très décadas. O segundo evento, acontecido no
Centro de Artes Louisiana, na Dinamarca, e organizado por seu diretor, Lars Nittve,
foi "Agora Aqui", que consistia de várias mostras independentes ocorren- do ao
mesmo tempo e organizadas por um grupo internacional de jovens curadores. Em
seu catálogo de apresentação, Em nenhum lugar, mas AquiAgora, Nittve afirma:
"Fiquei apavorado, mas também tentado. Como organizar uma mostra que
apresentaria as mu- danças das últimas décadas, que reconheceria uma ausência
de estrutura e que trabalharia com pequenas histórias, com jogos e con- textos de
linguagem local?... Seria possível fazer de uma mostra o local em que as diferenças
politicas, estéticas... você escolhe a de- nominação entre as posições dos artistas e
curadores contemporâneos fossem postas em evidência?"

Os esforços dos anos 60 e 70 em que os artistas procuraram estabelecer os


parâmetros políticos da atividade artística, adaptando a marginalidade social da
prática da vanguarda modernista a uma forma de expressar a experiência da
marginalidade cultural ou de dar voz aqueles que, por vários motivos, são excluidos
da experiência cultural mais importante tendo sido agora assimilados como fatores
significativos da produção e da recepção artistica. Existe uma vibração nas imagens
de Warhol que é a pulsação do dia-a-dia, e existe uma poesia nos materiais aceitos
por Beuys e os que vieram depois dele inextricavelmente ligada ao contexto de sua
expressão. A maneira como a obra de arte funciona em termos políticos não é uma
questão que possa ser respondida independente- mente de qualquer consideração
sobre seu mérito artístico. Em vez disso, ela é básica para a maneira pela qual a arte
é capaz de exercer qualquer influência estética no observador. A arte é um encontro
continuo e reflexivo com o mundo em que a obra de arte, longe de ser o ponto final
desse processo, age como iniciador e ponto central da subseqüente investigação do
significado.

Ao longo de todo o periodo que aqui cobrimos, nunca foram rejeitadas as


perenes preocupações com a beleza, com as qualidades modificadoras da forma e
com a busca de um significado que parece se estender para muito além do presente
imediato. A luta, contudo, centrou-se na maneira de encontrar os meios de abordar
as preocupações que são apropriadas ao caráter da vida contemporânea.

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