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A Op Art
Chevy G - Vitor Vasarely
A Op Art - do inglês optical art, “arte óptica” – foi iniciada por Victor Vasarely (190-1997).
Compõem-se de obras em que figuras geométricas combinadas de modo a causar no observador
sensações de movimento. Além disso, se o observador muda de posição, tem a impressão de que
a obra se modifica: os traços se alteram e as figuras parecem mover-se, formando um novo
conjunto. Trata-se de uma arte que simboliza as constantes mudanças na realidade em que
vivemos. Na Op-art, as cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador.
Visando atingir o dinamismo, os artistas usam tons vibrantes e círculos concêntricos, dando a idéia
de movimento e interação entre os objetos e o fundo. No ano de 1965, foi organizada a primeira
exposição da Op-art no Museu de Arte Moderna de Nova York: The Responsive Eye (O Olho que
Responde). Além de Victor Vasarely, expuseram suas obras:
Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. Mesmo assim, a
Op Art não é considerada um movimento genuíno, mas sim, uma vertente de outras linhas
artísticas.
São utilizadas cores que provocam grandes contrastes, além de diferentes níveis de iluminação,
explorando a criação de formas virtuais e efeitos ópticos. Após ter ganhado significativo destaque
nos anos 60, a Op-art quase caiu no esquecimento. Um dos motivos para isso talvez seja o fato
dela não despertar sentimentos nas pessoas, estando mais próxima da ciência do que do homem
em si.
A Pop Art
Marily, de Andy Warhol (1930-1987)
Esse movimento artístico – cujo nome vem do inglês e significa “arte popular” – desenvolveu-se na
década de 1960 nos Estados Unidos e alcançou grande repercussão internacional. Sua proposta
era eliminar quaisquer barreiras entre a arte e a vida comum.
Nesse sentido, seu interesse voltou-se para o dia-a-dia das grandes
cidades norte-americanas: as imagens, o ambiente, a vida
proporcionada pela tecnologia industrial. Assim seus temas apareciam
na forma de símbolos e produtos de consumo em massa – pelo
grande público - como lâmpadas elétricas, eletrodomésticos,
alimentos enlatados e até a imagem de grandes estrelas do cinema
norte-americano.
São exemplos dessas idéias as obras Marily, de Andy Warhol (1930-
1987) e Moça com bola, de Roy Lichtenstein (1923-1997).
No trabalho de Andy Warhol é reproduzido em seqüência a imagem de Marily Monroe, famosa atriz hollywoodiana dos anos
1950 e 1960. É possível que o artista quisesse mostrar que, assim como os objetos – refrigerantes, tênis, roupas, etc. – são
produzidos em série para amplo consumo, a imagem de artistas e de celebridades contemporâneos são reproduzidas
inúmeras vezes nos meios de comunicação para o consumo do grande público.
N obra de Roy Lichtenstein baseada em um anúncio, o artista, que apreciava as imagens publicitárias, destacou a moça e a
bola com a qual ela se diverte. Observe como ele construiu a cena com poucos traços e poucas cores: a mesma cor escura do
maiô é usada nos cabelos da moça; o mesmo vermelho da bola aparece nos lábios; o mesmo branco da bola foi empregado
em seus dentes, nos reflexos de luz em seus cabelos e no detalhe do maiô. Para realçar sua figura, ele empregou um tom forte
de amarelo. Note ainda como, com poucas cores e poucos traços, ele consegue criar a imagem de uma jovem saudável,
alegre e em pleno movimento.