HISTÓRIA DA

ARTE E DO
DESIGN

Jéssica Pinto de Souza

Pop arte e retrô
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Conceituar pop arte e retrô.

„„ Apontar as principais características desses estilos.
„„ Indicar a relevância desses estilos para o designer de interiores.

Introdução
A pop arte foi um movimento artístico que revolucionou o conceito de
arte e influenciou a estética e a cultura do século XX. As cores fortes e os
ícones da comunicação de massa marcam a estética pop. Por sua vez, o
estilo retrô faz uma releitura das características estéticas desse movimento
na contemporaneidade.
Neste capítulo, você vai estudar a pop arte, conhecer um pouco de sua
história e de suas características. Também vai ver como ela se expandiu e
influenciou a cultura do mundo ocidental. Além disso, você vai conhecer
alguns dos principais personagens desse movimento e ver de que forma
ele influencia a cultura e o design de interiores por meio do estilo retrô.

Pop arte
A pop arte foi um movimento artístico que surgiu na Inglaterra, na década
de 1950, mas que se destacou posteriormente nos Estados Unidos. Ele marca
a passagem da Modernidade para a Pós-Modernidade no mundo das artes.
Além disso, surge como um movimento de contraposição ao abstracionismo
moderno, buscando uma arte mais acessível a todos, resgatando a arte figu-
rativa e renovando a relação entre a arte e a vida cotidiana (ARCHER, 2001).
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O termo pop arte deriva do inglês popular art (arte popular). Ele foi
utilizado pela primeira vez pelo crítico de arte Lawrence Alloway, em 1952,
para designar uma tendência que aparecia nas artes gráficas, na publicidade e
no design. O termo pop passou a ser utilizado também em outras áreas, como
na música e na moda.
A pop arte surgiu a partir do chamado Independent Group, fundado em 1952
e formado pelos artistas Lawrence Alloway, Peter Smithson, Richard Hamilton,
Eduardo Paolozzi e Reyner Banham. Uma das primeiras obras da pop arte foi
a colagem de Hamilton intitulada O que Exatamente Torna os Lares de Hoje
Tão Diferentes, Tão Atraentes? (Figura 1). Nessa obra, Hamilton representa um
casal rodeado de elementos e objetos da cultura de massa típicos do período
pós-guerra. O próprio Hamilton definiu esse novo estilo como “[...] popular,
transitório, descartável, barato, produzido em massa, jovem, espirituoso, sexy,
ardiloso, glamouroso e Big Business” (FARTHING, 2009, p. 460).

Figura 1. O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes? (1956), Richard
Hamilton.
Fonte: Argan (1992, p. 574).
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Somente a partir da década de 1960 é que a pop arte dos Estados Unidos
alcança projeção internacional. Ela passa a utilizar a linguagem dos veículos
de comunicação de massa, como a publicidade e a televisão, para fazer uma
crítica à sociedade consumista americana. Andy Warhol e Roy Lichtenstein
são os principais artistas da pop arte americana.
Warhol é considerado um dos artistas mais influentes do século XX. Ele
se formou em design gráfico e sua passagem pela arte comercial influenciou
a sua pintura, que faz referências à cultura de massa, à produção em série e ao
culto às celebridades. Warhol utilizava técnicas de produção em larga escala,
como a serigrafia, para realizar suas pinturas (FARTHING, 2009).
Sua primeira obra de impacto foi a série que reproduz 37 latas da sopa
Campbell’s, que você pode ver na Figura 2. Warhol utilizou a imagem de um
produto de consumo para fazer uma crítica à produção em série, à padronização
e à comodidade da sociedade (FARTHING, 2009).

Figura 2. Latas de Sopa Campbell’s (1962), Andy Warhol.

Fonte: Farthing (2009, p. 477).

Já o artista Roy Lichtenstein se dedicou a explorar a linguagem dos cartuns

(histórias em quadrinhos), analisando a banalidade da comunicação de massa.
Suas obras são ampliações de detalhes de quadrinhos e imagens publicitárias,
com figuras de contornos pretos bem definidos e cores primárias e vibrantes,
como você pode ver na Figura 3.
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Figura 3. Moça Afogada (1963), Roy Lichtenstein.

Fonte: Argan (1992, p. 582).

A pop arte foi imediatamente aceita pelo público e pela crítica. Ela rapi-
damente espalhou sua influência estética pelo mundo, com a velocidade dos
meios de comunicação. Contudo, foi também rapidamente superada já na
década de 1970 (OLIVEIRA, 1993).
Por sua vez, o estilo retrô é uma releitura contemporânea de estéticas do
passado, inclusive da pop arte. Ele também é chamado de redesign. Desde a
década de 1980, há a tendência de se manter o passado vivo e em evidência.
A sociedade contemporânea busca o conforto do passado conhecido em con-
traponto ao desconforto de um futuro incerto. Essas referências ao passado
não têm o compromisso de serem fiéis à história, e sim de representarem a
memória do imaginário de outra época (SANTOS, 2010).
 Pop arte e retrô 5

O retrô é um estilo que vem sendo muito utilizado no design contempo-

râneo e também na moda. Ele se diferencia do vintage pois é uma leitura
contemporânea da estética do passado. Já o vintage insere peças originais do
passado no contexto contemporâneo. O estilo retrô também utiliza réplicas,
que são peças produzidas hoje a partir de um desenho original de outro
período histórico. Um exemplo de réplica são os mobiliários clássicos de
designers importantes que ainda continuam a ser produzidos e comerciali-
zados (ROHENKOHL, 2011).

Características da pop arte

A partir da década 1960, o conceito de arte mudou. Até então, a arte consistia
apenas nos produtos resultantes do esforço criativo do artista, na forma de
pintura ou escultura. Contudo, a partir desse período, esse conceito se amplia
e passa a abarcar uma diversidade de atividades e formas de expressão.
A pop arte foi um movimento bastante diversificado, mas todas as suas
expressões têm em comum a utilização de temas banais do cotidiano da
sociedade americana. Tal utilização se alia a uma crítica ao consumismo que
se consolidava (por meio do american way of life) e aos meios de comuni-
cação que bombardeavam a população com imagens de bens de consumo e
celebridades (ARCHER, 2001).
Cada artista apresentava características muito particulares em suas obras,
mas todos utilizavam imagens que faziam referência à cultura de massa. As-
sim, se valendo de técnicas comerciais, aproximavam a arte da população em
geral, o que acabou transformando a própria arte em mercadoria de consumo
(OLIVEIRA, 1993).
A pop arte se afasta das “grandes artes” tradicionais ao transformar a
ideia de artista autoral e criador. Assim, ela dá ênfase à reprodução me-
canizada de ícones da cultura de massa, se afastando da manufatura e da
personalização. Além disso, a pop arte utiliza uma diversidade de materiais,
como colagens, serigrafia, combinações com objetos reais, tinta acrílica,
poliéster e látex.
Andy Warhol, além de explorar os objetos de consumo, como as latas de
sopa que você viu anteriormente, também se valeu das imagens de celebri-
dades da época. Retratou Marilyn Monroe, John Lennon, Elizabeth Taylor,
Jacqueline Kennedy e mais uma série de celebridades em cores vibrantes e
com serigrafia. Veja, na Figura 4, a obra Marilyn Monroe, de Warhol.
6 Pop arte e retrô

Figura 4. Marilyn Monroe (1964), Andy Warhol.

Fonte: Argan (1992, p. 649).

Roy Lichtenstein, ao descontextualizar suas imagens dos quadrinhos,

explora a frieza e a ambiguidade, em referência à sociedade da época. É o
que você pode ver na Figura 5. Nessa obra, Lichtenstein utiliza uma técnica
característica, um pontilhismo que remete às impressões de baixo custo típicas
das revistas de quadrinhos. Também insere os balões característicos com falas
e pensamentos, que representam outro ícone da pop arte.
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Figura 5. Eu sei como você deve estar se sentindo, Brad (1963), Roy Lichtenstein.
Fonte: Archer (2001, p. 5).

No Brasil, a pop arte se caracterizou pelo tom irônico e pela crítica ao regime
militar, que instaurou a ditadura em 1964. Os artistas utilizaram a técnica e a
estética do estilo americano, mas se valeram de temas sociais e políticos. Os
principais artistas da pop arte brasileira são Claudio Tozzi, Rubens Gerchman,
Wesley Duke Lee, Luiz Paulo Baravelli e José Carlos Aguilar. Na Figura 6, a
seguir, você pode ver uma obra de Claudio Tozzi.
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Figura 6. Desta vez eu consigo fugir (1967), Claudio Tozzi.

Fonte: Claudio Tozzi (2018, documento on-line)

Influências da pop arte

A pop arte teve grande impacto na cultura dos anos 1960, influenciando
também o design e a arquitetura. A estética da pop arte é uma referência
para os artistas e designers até hoje. Ela está presente, por exemplo, no uso
de mobiliários irreverentes, com formas arredondadas e futuristas, cores
vibrantes e luzes de neon.
Conforme Oliveira (1993, p. 83), a estética pop se aproxima do kitsch (brega)
“pelo uso das cores fortes, de imagens vulgares e desdém pelo refinamento
estético convencional”. Esse estilo traz entre suas características o humor, a
irreverência e a criatividade, contrapondo os preceitos estéticos modernos da
Bauhaus (DENIS, 2000).
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O avanço da tecnologia introduziu o uso de plástico no design de mobiliário,

como ocorre na coleção de mesas e cadeiras desenvolvidas pelo arquiteto Eero
Saarinen em 1955. Essa coleção foi utilizada no cenário da série de ficção
científica Jornada nas Estrelas, na década de 1960. Na Figura 7, a seguir,
você pode ver uma das cadeiras de Saarinen.

Figura 7. Cadeira Tulipa (1955), Eero Saarinen.

Fonte: Saarinen… (2018, documento on-line).
10 Pop arte e retrô

Em 1960, o arquiteto e designer Verner Panton lança sua cadeira de plástico

injetável, que você pode ver na Figura 8. Essa cadeira ainda é fabricada e
comercializada. Com uma forma ondulante e cores vibrantes, ela se encaixa
perfeitamente na estética da imagem pop.

Figura 8. Cadeira Panton (1960), Verner Panton.

Fonte: Panton… (2018, documento on-line).

Já em 1968, o designer Eero Aaron lança uma cadeira de plástico transpa-

rente que parece uma bolha, a Bubble Chair, que você pode ver na Figura 9.
Ela é inovadora e mostra as potencialidades do uso do plástico no design.
Na arquitetura, a pop arte teve grande influência na atuação do grupo
Archigram e do arquiteto Robert Venturi. O Archigram utilizou a estética
gráfica da pop arte para representar seus projetos utópicos que eram baseados
no desenvolvimento da tecnologia. Veja, na Figura 10, as formas futuristas
pensadas por esse grupo de arquitetos.
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Figura 9. Bubble Chair (1968), Eero Aaron.

Fonte: Bubble… (2018, documento on-line).

Figura 10. Walking City (1964), Archigram.

Fonte: Archidaily (2016).
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Já o arquiteto Robert Venturi, influenciado pela pop arte, propôs uma ar-
quitetura que se aproximasse do gosto popular. Ele utilizava ícones e símbolos
típicos da comunicação em massa e revisava a estética erudita da arquitetura
moderna. Na fachada das lojas Best (Figura 11), você pode ver a arquitetura
decorativa proposta por Venturi.

Figura 11. Lojas Best (1973–1979), Robert Venturi e Denise Scott Brown.
Fonte: Archidaily (2015).

A estética da pop arte ainda é muito utilizada na decoração e no design de

interiores por meio do estilo retrô. Geralmente, esse estilo se caracteriza por
uma releitura da estética pop elaborada a partir de elementos de cores fortes
e vibrantes, pôsteres, superfícies lisas, arredondadas e brilhantes. O tom
despojado e o humor marcam essa visão contemporânea do pop da década
de 1960. Muitas vezes, essa influência é combinada com elementos de outros
períodos históricos. Assim, muitos arquitetos têm buscado referências no
 Pop arte e retrô 13

passado, principalmente em mobiliários (por exemplo, com o uso dos pés em

formato de palito) e eletrodomésticos. Na Figura 12, a seguir, você pode ver
uma releitura da pop arte no design contemporâneo.

Figura 12. Releitura da pop arte no design contemporâneo.

Fonte: Kutlayev Dmitry/Shutterstock.com.

A estética da pop arte foi amplamente absorvida em diversos setores da cultura popular
americana. A música, por exemplo, manteve uma estreita relação com essa estética.
Andy Warhol fez a capa dos discos de muitos artistas importantes da época, como
The Rolling Stones, The Velvet Underground, Paul Anka e John Lennon.
14 Pop arte e retrô
1. Uma das principais características
da pop arte é aproximar a arte do
cotidiano das pessoas. A ideia é
criar uma expressão facilmente
compreensível pela sociedade
alheia ao mundo artístico. Assinale
a alternativa que contém a
estratégia que os artistas usaram
para atingir esse objetivo.
a) Utilização de imagens que
já faziam parte da rotina da
população, como de bens de
consumo, de celebridades
e de publicidade.
b) Utilização das técnicas clássicas
da pintura, que já faziam parte
do imaginário coletivo da
sociedade e da compreensão
do conceito de arte.
c) Inspiração na arte produzida
pelas pessoas comuns,
como o artesanato.
d) Utilização da arte abstrata, que
representa apenas sentimentos e
não um objeto real e figurativo.
e) Utilização das características
do expressionismo para
retratar as figuras humanas do
modo mais realista possível.
2. A obra O que Exatamente Torna os
Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão
Atraentes?, produzida em 1956 por
Richard Hamilton, é considerada
uma das pioneiras do estilo
pop arte no mundo. Qual foi a
técnica que Hamilton utilizou
nessa icônica obra de arte?
a) A técnica de serigrafia.
b) A pintura a óleo.
c) O baixo-relevo.
d) A colagem.
e) A técnica de afresco.
3. Andy Warhol foi um dos artistas
mais importantes da pop arte.
Uma das características de sua
obra é a reprodução de imagens
de celebridades dos anos
1960. Assinale a alternativa que
contém a justificativa para o uso
dessas imagens pelo artista.
a) Warhol utilizava imagens de
celebridades para mostrar
a beleza dessas pessoas.
b) Warhol utilizava imagens de
celebridades para criticar
o uso de pessoas como
mercadoria de consumo.
c) Warhol utilizava imagens de
celebridades para engrandecer
a importância de Hollywood
para a sociedade americana.
d) Warhol utilizava imagens de
celebridades para se aproximar
das artes clássicas por meio da
produção de retratos realistas.
e) Warhol utilizava imagens de
celebridades para criticar o
pouco espaço que a mídia
dava a esses artistas tão
importantes para o cenário
cultural dos anos 1960.
4. O estilo retrô tem sido cada vez
mais utilizado na moda e no
design contemporâneos. Esse
estilo faz uma releitura de estéticas
do passado e pode misturar
objetos vintage com réplicas.
Assinale a alternativa que contém
a definição correta dos termos
vintage e réplica no design.
 Pop arte e retrô 15

a) Objetos vintage são produzidos e) Objetos vintage são objetos

em um tempo passado e
introduzidos em um contexto
contemporâneo. Réplicas são
objetos produzidos nos dias
de hoje, a partir de desenhos
elaborados no passado.
b) Objetos vintage são inspirados
em características do passado,
mas produzidos nos dias de hoje.
Réplicas são objetos produzidos
no passado e inseridos no
contexto contemporâneo.
c) Objetos vintage são objetos
originais produzidos no
período da pop arte, na
década de 1960. Réplicas são
objetos vintage produzidos
em série nos dias de hoje.
d) Objetos vintage são objetos
contemporâneos inseridos em
um contexto que faz referência
à estética de um período
passado. Réplicas são objetos
produzidos hoje, mas inspirados
em características estéticas
de períodos do passado.
de designers famosos
comercializados nos dias de
hoje. Réplicas são objetos
produzidos hoje que copiam
objetos produzidos no
período da pop arte.
5. A estética da pop arte
influencia a cultura ocidental
até hoje. Assinale a alternativa
que apresenta os elementos
da pop arte mais utilizados
contemporaneamente no design
e na decoração de interiores.
a) Mobiliários com design limpo,
cores sóbrias e discretas.
b) Objetos e mobiliários com cores
fortes e vibrantes; irreverência
e humor na decoração.
c) Mobiliários com bastante
ornamentação e uso
do dourado.
d) Uso de tons pastéis e
mobiliários neutros.
e) Mobiliário com linhas
geométricas simplificadas e
sem objetos de decoração.

ARCHER, M. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ARGAN, G. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo:
Cia das Letras, 1992.
BUBBLE Chair Eero Aarnio.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository, 3 out.
2006. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bubble_Chair_Eero_
Aarnio.jpg>. Acesso em: 9 out. 2018.
CLAUDIO TOZZI. 2018. Disponível em: <http://www.claudiotozzi.com.br/tozzi.html>.
Acesso em: 7 out. 2018.
16 Pop arte e retrô

DENIS, R. C. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.
FARTHING, S. 501 grandes artistas. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
OLIVEIRA, L. H. T. M. A Pop Art analisada através das representações dos Estados Unidos
e do Brasil na IX Bienal Internacional de São Paulo, em 1967. 1993. 320 p. Dissertação
(Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Campinas, SP, 1993. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/
handle/REPOSIP/279115>. Acesso em: 7 out. 2018.
PANTON Stuhl.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository, 2007. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Panton_Stuhl.jpg>. Acesso em: 9 out. 2018.
ROHENKOHL, R. A. S. Design retrô: um desafio da contemporaneidade em reconheci-
mento ao passado. Unoesc & Ciência – ACSA, Joaçaba, v. 2, n. 2, p. 147-153, jul./dez. 2011.
SAARINEN Tulpanstolen.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository, 2008.
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Saarinen_Tulpanstolen.
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SANTOS, R. C. A história inventando moda: A influência da memória na criação de
coleções de moda com referência no passado. Modapalavra, Ano 3, n. 5, p. 5-16, jan./
jun. 2010.

Leituras recomendadas
BARATTO, R. Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal
2016. ArchDaily, 9 dez. 2015. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/778468/
denise-scott-brown-e-robert-venturi-sao-premiados-com-a-aia-gold-medal-2016>.
Acesso em: 7 out. 2018.
YESTERDAY'S Future: Visionary Designs by Future Systems and Archigram. ArchDaily,
29 abr. 2016. Disponível em: <https://www.archdaily.com/786504/yesterdays-future-
-visionary-designs-by-future-systems-and-archigram>. Acesso em: 7 out. 2018.
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