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AS ARTES DA PRIMEIRA

METADE DO SÉCULO XX
HISTORIA E CULTURA DAS ARTES

Matilde Gomes Rocha 12º3 | Curso Tecnico Profissional de Multimédia


Sob o signo da provocação
"Sob o signo da provocação" refere-se ao contexto em que várias
formas de arte na primeira metade do século XX foram marcadas por
uma atitude desafiadora em
relação às tradições
estabelecidas, rompendo com
normas convencionais e
provocando o público a
reconsiderar suas concepções
sobre arte e sociedade. Aqui
estão alguns movimentos e
artistas que personificaram
essa provocação:

Dadaísmo (c. 1916-1922):


- O Dadaísmo foi um movimento artístico que emergiu durante e após
a Primeira Guerra Mundial. Os dadaístas, como Marcel Duchamp, Tristan
Tzara e Francis Picabia, eram conhecidos por suas manifestações anti-
arte, obras de ready-made e performances absurdas. A provocação
estava no cerne de sua abordagem, desafiando as noções tradicionais
de arte.
Surrealismo (c. 1924-1966):
- Liderado por André Breton, o Surrealismo explorou o inconsciente e
o mundo dos sonhos. Artistas como Salvador Dalí, René Magritte e Max
Ernst provocaram o público com imagens surrealistas, muitas vezes
bizarras e perturbadoras, desafiando a lógica e as expectativas
convencionais.
Cubismo (c. 1907-1920):
- O Cubismo, com pioneiros como Pablo Picasso e Georges Braque,
desafiou as convenções artísticas ao desconstruir e reconstruir a forma.
A abordagem fragmentada e geométrica das figuras era uma
provocação à representação tradicional.
Futurismo (c. 1909-1944):
- O Futurismo, liderado por Filippo Marinetti, celebrou a
modernidade, a velocidade e a tecnologia. Suas manifestações
provocativas frequentemente envolviam uma glorificação da guerra e
uma rejeição das tradições culturais passadas.
Arte Conceitual (c. 1960s-em diante):
- Embora tenha se desenvolvido mais tarde, a Arte Conceitual
provocou uma mudança fundamental na definição de arte. Artistas como
Sol LeWitt e Joseph Kosuth destacaram a importância das ideias sobre a
execução técnica, desafiando as expectativas sobre o objeto artístico.
Arte Pop (c. 1950-1960):
- O movimento da Arte Pop, com artistas como Andy Warhol e Roy
Lichtenstein, provocou ao incorporar elementos da cultura popular e da
publicidade em suas obras. A apropriação de ícones culturais e a
manipulação de técnicas comerciais desafiaram as hierarquias
tradicionais da arte.
Performance Art:
- A Performance Art, especialmente nos anos 1960 e 1970, envolveu
ações ao vivo e provocativas como meio artístico. Artistas como Marina
Abramović desafiaram as fronteiras entre arte e vida, muitas vezes
levando seus corpos ao extremo para provocar reações emocionais do
público.
Os caminhos da abstração formal
Os caminhos da abstração
formal na primeira
metade do século XX
representaram uma
revolução na forma como
os artistas abordavam a
representação visual. Aqui
estão alguns dos
principais movimentos e
artistas que contribuíram
para essa trajetória:

Cubismo (1907-1920):
- Embora muitas vezes
associado à
representação
fragmentada de formas
geométricas, o Cubismo
também sinalizou um
afastamento gradual da
representação figurativa tradicional. Pablo Picasso e Georges Braque
experimentaram com a decomposição da forma para analisar objetos de
múltiplos pontos de vista.
Suprematismo (c. 1913-1920):
- Desenvolvido pelo artista russo Kazimir Malevich, o Suprematismo
buscou a pureza da expressão por meio de formas geométricas básicas,
principalmente quadrados e círculos. Essa abordagem minimalista
representou uma busca pela essência espiritual da arte.
Construtivismo (c. 1919-1930):
- Originário da Rússia, o Construtivismo buscou integrar arte e
construção, enfatizando formas geométricas e estruturas industriais.
Artistas como Vladimir Tatlin e El Lissitzky estavam entre os principais
expoentes desse movimento.
De Stijl (1917-1931):
- Liderado por Piet Mondrian, o movimento De Stijl promoveu a
abstração formal através do uso de linhas retas, formas geométricas e
cores primárias. A ideia era alcançar uma linguagem visual universal e
atemporal.
Bauhaus (1919-1933):
- A Escola Bauhaus, fundada por Walter Gropius na Alemanha, foi uma
influência crucial na abordagem da abstração formal na arquitetura,
design e artes plásticas. A ênfase na funcionalidade, simplicidade e
racionalidade contribuiu para a estética moderna.
Expressionismo Abstrato (c. 1940-1960):
- Este movimento nos Estados Unidos foi marcado por gestos
expressivos e formas abstratas. Artistas como Jackson Pollock, Willem
de Kooning e Mark Rothko exploraram a abstração como meio de
expressão emocional e psicológica.
Arte Concreta (c. 1930-presente):
- Originando-se na Suíça, o movimento da Arte Concreta concentrou-
se na abstração geométrica, rejeitando elementos subjetivos e
emocionais em favor da ordem e precisão. Theo van Doesburg e Max
Bill foram figuras-chave neste movimento.
A nova complexidade material e a
pulverização dos
caminhos artísticos na
Europa e nos EUA
A nova complexidade material e a
pulverização dos caminhos artísticos
na Europa e nos EUA durante a
primeira metade do século XX
refletem uma era de
experimentação, diversificação e
desafio às convenções artísticas
estabelecidas. Diversos movimentos
e tendências surgiram, destacando a
complexidade material das obras e a
multiplicidade de abordagens
artísticas. Aqui estão alguns
aspectos dessa dinâmica:

Cubismo:
- Iniciado por Pablo Picasso e Georges Braque, o Cubismo desafiou a
representação tradicional da forma ao decompor objetos em formas
geométricas complexas. A nova complexidade material estava presente
nas obras cubistas, que muitas vezes incorporavam colagens e texturas
variadas.
Futurismo:
- O Futurismo, liderado por artistas como Filippo Marinetti e Umberto
Boccioni na Itália, celebrava a velocidade, a máquina e a modernidade.
A complexidade material foi explorada através da representação
dinâmica do movimento e da incorporação de elementos tecnológicos
nas obras.
Dadaísmo:
- O Dadaísmo, um movimento anti-artístico, buscava a ruptura com as
tradições estabelecidas. Os artistas dadaístas, como Marcel Duchamp,
frequentemente utilizavam objetos encontrados (ready-mades) para criar
obras que desafiavam a noção convencional de arte.
Surrealismo:
- O Surrealismo, liderado por André Breton, explorou o inconsciente e
o mundo dos sonhos. A complexidade material estava presente nas
representações oníricas e muitas vezes perturbadoras dos artistas
surrealistas, como Salvador Dalí e René Magritte.
Abstracionismo:
- O Abstracionismo, em suas várias formas como o Expressionismo
Abstrato nos EUA, rompeu com a representação figurativa tradicional.
Artistas como Jackson Pollock exploraram a complexidade material
através de gestos espontâneos e expressivos na pintura.
Construtivismo:
- Originado na Rússia, o Construtivismo focou na integração da arte
com a produção industrial. Artistas como Vladimir Tatlin e El Lissitzky
exploraram formas geométricas e materiais industriais para criar obras
de arte inovadoras.
Arte Povera:
- Surgindo na década de 1960 na Itália, a Arte Povera envolveu o uso
de materiais simples e "pobres" para criar obras de arte. Essa
abordagem desafiou a ideia convencional de materiais artísticos nobres,
promovendo uma nova complexidade material.
O regresso ao mundo visível: os realismos
O "regresso ao mundo visível" na
primeira metade do século XX,
representado pelos movimentos
realistas, foi uma reação às
experimentações abstratas e às formas
não figurativas que predominaram nas
vanguardas artísticas. Esses
movimentos buscavam representar a
realidade de maneira mais direta e
muitas vezes crítica. Aqui estão alguns
dos movimentos realistas notáveis
dessa época:

Realismo Social:
- Surgindo principalmente nas décadas de 1920 e 1930, o Realismo
Social foi uma resposta direta às mudanças sociais e políticas da época,
incluindo a Revolução Russa e a Grande Depressão. Artistas buscaram
retratar as condições da classe trabalhadora e as injustiças sociais.
Exemplos incluem Diego Rivera no México e Ben Shahn nos Estados
Unidos.
Regionalismo Americano:
- Nos Estados Unidos, durante os anos 1930, artistas como Grant
Wood e Thomas Hart Benton lideraram o movimento conhecido como
Regionalismo. Esses artistas buscavam representar as tradições e a vida
rural americana, muitas vezes rejeitando as tendências mais abstratas e
cosmopolitas.
Neorrealismo Italiano:
- Após a Segunda Guerra Mundial, o Neorrealismo Italiano emergiu
como um movimento cinematográfico e artístico. Artistas como Giorgio
de Chirico e Renato Guttuso exploraram temas realistas, muitas vezes
destacando a devastação da guerra e as condições de vida do pós-
guerra.
Realismo Mágico:
- Embora mais associado à literatura, o Realismo Mágico também teve
influência nas artes visuais. O movimento, especialmente presente na
América Latina, combinava elementos realistas com toques mágicos e
surreais. Artistas como Frida Kahlo no México são frequentemente
associados a essa estética.
Hiper-realismo:
- Nas décadas de 1960 e 1970, o Hiper-realismo emergiu como uma
corrente artística que buscava representar a realidade com uma
precisão fotográfica. Artistas como Chuck Close e Audrey Flack
produziram obras que muitas vezes desafiavam a distinção entre
pintura e fotografia.
O surrealismo
O surrealismo foi uma das
grandes rupturas nas artes
da primeira metade do
século XX. Este movimento,
que emergiu na década de
1920, tinha como objetivo
principal explorar o mundo
do inconsciente, dos
sonhos e das expressões
da psique humana. Aqui
estão alguns pontos
importantes sobre o
surrealismo como uma das
grandes rupturas artísticas:

Contexto Histórico:
- O surrealismo surgiu
como uma reação às
circunstâncias históricas tumultuadas, especialmente após a Primeira
Guerra Mundial. Os artistas surrealistas buscavam escapar da razão e
das normas sociais, explorando o inconsciente como uma forma de
expressão mais autêntica.
Manifesto Surrealista de André Breton:
- O Manifesto Surrealista, escrito por André Breton em 1924, foi um
documento crucial que definiu os princípios e objetivos do movimento.
Breton destacou a importância do automatismo psíquico, onde a criação
artística ocorre de maneira espontânea, sem a interferência consciente
do artista.
Automatismo Psíquico:
- O surrealismo enfatizou o automatismo psíquico como uma técnica
criativa. Isso envolvia deixar fluir pensamentos e imagens diretamente
do inconsciente para a obra de arte, sem a intervenção racional do
artista.
Iconografia Surrealista:
- Os artistas surrealistas frequentemente incorporavam elementos
oníricos, simbólicos e perturbadores em suas obras. Objetos fora de
contexto, figuras distorcidas, ambientes surrealistas e combinações
inusitadas de elementos visuais eram comuns.
Salvador Dalí:
- Salvador Dalí é talvez o nome mais conhecido associado ao
surrealismo. Suas obras, como "A Persistência da Memória", são ícones
do movimento, caracterizadas por relógios derretendo e paisagens
surreais.
René Magritte:
- René Magritte, outro artista proeminente do surrealismo, era
conhecido por suas pinturas que desafiavam a lógica, muitas vezes
apresentando objetos cotidianos de maneiras inusitadas e misteriosas.
Herança do Dadaísmo:
- O surrealismo compartilhou raízes com o movimento Dadaísta, que
também se destacou por sua abordagem anti-tradicional e antirracional.
No entanto, enquanto o Dadaísmo era mais focado na negação e
destruição, o surrealismo buscava uma expressão mais positiva e
criativa.
Arte e função: arquitetura e design
A relação entre arte, arquitetura e design na primeira metade do século
XX foi marcada por várias rupturas significativas, especialmente com o
advento da modernidade. Movimentos como a Bauhaus e o
funcionalismo desempenharam papéis cruciais nessa integração da arte
com a função prática. Aqui estão alguns pontos-chave sobre a relação
entre arte, arquitetura e design nesse contexto:

Bauhaus (1919-1933):
- A Bauhaus, uma escola de design fundada por Walter Gropius na
Alemanha em 1919, foi fundamental na promoção da integração entre
arte e função. O lema "forma segue a função" tornou-se central,
buscando a harmonia entre estética e utilidade prática. Artistas como
Wassily Kandinsky, Paul Klee e arquitetos como Ludwig Mies van der
Rohe influenciaram a estética moderna.
Funcionalismo e Modernismo:
- O funcionalismo, que se desenvolveu como uma filosofia de design,
defendia a primazia da funcionalidade sobre a ornamentação
desnecessária. No campo da arquitetura, o modernismo arquitetônico,
representado por figuras como Le
Corbusier, buscou criar espaços eficientes e
ergonômicos, abandonando elementos
decorativos tradicionais.
Design Industrial:
- O design industrial emergiu como uma
disciplina própria, incorporando princípios
do funcionalismo. Designers como Charles
Eames e Ray Eames, notáveis por suas
contribuições ao mobiliário moderno,
aplicaram abordagens inovadoras ao uso de
materiais e formas.
Estilo Internacional:
- O Estilo Internacional, uma corrente arquitetônica que surgiu nas
décadas de 1920 e 1930, buscou uma estética universal e atemporal.
Caracterizado por linhas limpas, volumes simples e ausência de
ornamentos, influenciou edifícios e interiores em todo o mundo.
Arte Construtivista e Design Gráfico:
- O Construtivismo russo, com artistas como El Lissitzky, influenciou
tanto a arte quanto o design gráfico. O movimento enfatizava a
utilidade prática das obras de arte, muitas vezes aplicando princípios
construtivistas em cartazes e peças gráficas.
Arquitetura Orgânica de Frank Lloyd Wright:
- Embora tenha divergido do modernismo em alguns aspectos, a
arquitetura de Frank Lloyd Wright na primeira metade do século XX
incorporou elementos orgânicos e a integração com a natureza,
influenciando a arquitetura residencial e funcional.
Desenvolvimentos no Design de Mobiliário:
- Designers como Marcel Breuer, Mies van der Rohe e Charles Eames
contribuíram significativamente para o design de móveis modernos.
Peças como a cadeira Barcelona de Mies van der Rohe e a cadeira
Eames Lounge tornaram-se ícones do design moderno.
A arte portuguesa até aos anos 60
A arte portuguesa na primeira metade do século XX passou por várias
transformações e influências, refletindo as mudanças sociais, políticas e
culturais em Portugal e no mundo. Aqui estão alguns pontos
destacados sobre a arte portuguesa até os anos 60:

Início do Século XX - O Modernismo em Portugal:


- No início do século XX, o modernismo começou a ganhar espaço em
Portugal. O grupo literário Orpheu (1915-1917), liderado por Fernando
Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e
outros, foi uma expressão
importante desse movimento.
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-
1918):
- Amadeo de Souza-Cardoso foi
um dos artistas mais proeminentes
desse período. Sua obra, embora
breve devido à sua morte prematura
em 1918, foi significativa para o
desenvolvimento do modernismo
em Portugal. Ele esteve em contato com várias correntes europeias,
como o Cubismo e o Futurismo.
O Neo-Realismo nos Anos 40:
- Após a Segunda Guerra Mundial, o Neo-Realismo ganhou destaque
em Portugal. Este movimento artístico e literário destacou a
representação da realidade social e política, muitas vezes criticando as
condições de vida e as desigualdades. Artistas como José de Almada
Negreiros e José Saramago estiveram associados ao Neo-Realismo.
Escola do Porto:
- A Escola do Porto foi um movimento artístico que se desenvolveu
principalmente nas décadas de 1950 e 1960, centrado na cidade do
Porto. Artistas como Júlio Pomar e Nadir Afonso estavam envolvidos
nesse movimento, que incluía influências do abstracionismo.
Abstracionismo em Portugal:
- O abstracionismo começou a ganhar terreno em Portugal nos anos
50. Artistas como Maria Helena Vieira da Silva, pintora abstrata de
renome internacional, representaram essa corrente. O abstracionismo
permitiu a exploração de formas e cores de maneira mais livre e não
figurativa.
António Dacosta (1914-1990):
- António Dacosta foi um pintor e escritor que desempenhou um
papel importante na introdução de movimentos vanguardistas em
Portugal. Ele participou do movimento surrealista e também explorou o
expressionismo abstrato.
Estado Novo e Censura:
- Durante o Estado Novo (1933-1974), um período autoritário em
Portugal, a censura afetou várias formas de expressão artística. Isso
limitou a liberdade criativa de muitos artistas, especialmente aqueles
que buscavam abordar questões sociais e políticas de maneira crítica.
Conclusão
A primeira metade do século XX foi uma era revolucionária nas artes,
caracterizada por movimentos que desafiaram as normas estabelecidas
e redefiniram a linguagem artística. Do Dadaísmo surrealista ao
Cubismo abstrato, das experimentações com materiais ao retorno ao
figurativismo, a diversidade dessas expressões reflete uma época de
intensa criatividade e rupturas.
A provocação, evidente em manifestações como o Dadaísmo,
questionou a própria essência da arte, desafiando convenções e
propondo novas formas de expressão. Ao mesmo tempo, os caminhos
da abstração formal abriram espaço para experimentações geométricas
e conceituais, rompendo com a representação tradicional.
A arquitetura e o design, influenciados pela Bauhaus, destacaram a
utilidade e a funcionalidade, promovendo uma estética moderna e
minimalista. O retorno ao mundo visível, com os movimentos realistas,
abordou as realidades sociais e políticas de forma direta.
Na arte portuguesa, desde o Modernismo até os anos 60, vimos uma
resposta singular às tendências europeias, com destaque para artistas
como Amadeo de Souza-Cardoso e movimentos como o Neo-Realismo.
Em suma, esta foi umas das grandes rupturas nas artes não apenas
diversificou as formas de expressão, mas também desencadeou
reflexões sobre a natureza da arte, a sua relação com a sociedade e o
seu papel na transformação cultural, continuando a influenciar as
práticas artísticas ao longo do século XX.
Webgrafia
• https://pt.slideshare.net/abaj/as-grandes-ruturas-no-incio-do-
seculo-xx
• https://arteehistoriaepci.blogspot.com/2009/03/as-artes-da-
primeira-metade-do-seculo.html
• https://www.infopedia.pt/artigos/$seculo-xx-um-seculo-de-artes-
letras-ideias-e
• https://pt.scribd.com/doc/49271714/Trabalho-de-Historia-
Correntes-Artisticas-Do-Seculo-Xx
• https://www.infoescola.com/artes/principais-movimentos-
artisticos-do-seculo-xx/

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