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C.

E Sulamita Lúcio do Nascimento

Aluno: José Wilson Santos Sousa

Aluno: Alaniel Lucas Carneiro de Sousa

Aluno: Welysvan Pedro de Andrade Vieira

Prof(a):Yanamara

Materia: Artes

ARTE MINIMALISTA

Gonçalves Dias

23 de junho
Minimalismo

Surgido como reação à hiperemotividade e ao Expressionismo Abstrato que dominou a produção

artística da arte nos anos 50 do século XX, o Minimalismo, que se desenvolveu no final dos anos 60

prolongando-se até à década de 70, apresenta a tendência para uma arte despojada e simples, objetiva e

anónima. A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos que

percorreram diversos momentos do século XX e preocuparam-se em fazer uso de poucos elementos

fundamentais como base de expressão. Os movimentos minimalistas possuem grande influência nas artes

visuais, no design, na música e na própria tecnologia. O termo pode ser usado para descrever as peças de

Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver, os projetos automobilísticos de

Colin Chapman e até mesmo a linha teórica adotada pela gramática gerativa desde o fim do século XX.

Minimalismo na literatura

O minimalismo na literatura se caracterizou pela produção de minicontos (microcontos). O foco

estava na economia de palavras, evitando assim, os advérbios. Os cenários eram pouco explícitos em que

faziam parte personagens banais. O estilo de vida minimalista baseia-se em diminuir drasticamente os níveis

de consumo, adquirindo apenas os objetos necessários para uma vida plena. Mas, além disso, essa forma de

viver busca olhar para os prazeres que o consumo desenfreado não compra. O Estilo minimalista é

caracterizado pelos poucos e bons móveis, espaços amplos, tudo prático e funcional. Assim é o estilo

minimalista que a cada dia conquista mais pessoas ao redor do mundo. A decoração minimalista é baseada

na sobriedade, não existem objetos apenas decorativos. A raiz da literatura minimalista americana é o

trabalho de Ernest Hemingway, e um dos melhores exemplos desse estilo é o seu "Hills Like White

Elephants". Como Hemingway nunca descreve a entonação que a personagem assume quando fala, o leitor é

forçado a interpretá-la baseado na resposta. Além disso, apesar da paisagem ser parte integrante de uma

história, ela nunca é explicitada no minimalismo.


O nome mais associado a literatura minimalista, entretanto, é o do norte-americano Raymond Carver.

Em contos de pouquíssimas linhas o autor procura captar a vida através de ângulos e personagens simples,

inesperadamente transformados em figuras e fatos insólitos, misteriosos, mentirosos.

No Brasil tem crescido muito a produção de minicontos (ou microcontos) — gênero associado ao

minimalismo. Nesse sentido a obra Ah, é?, publicada por Dalton Trevisan em 1994, é considerada obra-

prima do estilo minimalista.

Minimalismo na arte

O minimalismo surge como uma forma de construção artística. Nesse momento, ele é caracterizado

pela utilização de poucos recursos para produzir obras que apresentavam ambiguidade de traços da pintura e

escultura. Essas peças eram construídas com uso mínimo de cores e formas geométricas simples. o

minimalismo é um movimento ligado à pintura e a escultura, mas se difunde pelas diferentes linguagens

artísticas e visuais. Nesse sentido, ele influencia campos de atividade como a programação visual, o design,

o desenho industrial e a arquitetura. Em todos esses campos, a produção minimalista é vista como sinônimo

de beleza e sofisticação.

Design

Contraste de cor, valorização dos espaços em branco, organização e equilíbrio, tipografia simples e

limpa. Esses são os principais elementos que caracterizam o design minimalista, que surge na década de

1980 e se opõe aos movimentos pós-modernos do design, a exemplo de Memphis e Alchymia, ao propor a

utilização de cores neutras. O minimalismo no design é representado por Philippe Starck (1949), Shiro

Kuramata (1934-1991) e John Pawson (1949).

Música

Na música, o minimalismo é expresso pela economia de notas musicais. Os compositores descritos

como minimalistas compõem músicas que abusam da repetição ou estaticidade. Em geral, os ritmos são
quase hipnóticos. Essas características são observadas, com maior frequência, nas músicas eletrônica e

psicodélica, e em algumas composições de pop rock. Entre os nomes da música minimalista estão Philip

Glass (1937), Steve Reich (1936) e Arvo Part (1935).

Arquitetura

A arquitetura minimalista surge como uma convergência de traços das culturas japonesa e

escandinava com movimentos artísticos europeus, nomeadamente o cubismo e o construtivismo. Os projetos

arquitetônicos de caráter minimalista valorizam o uso de materiais, como o vidro, o ferro e a madeira. E as

construções apresentam formas geométricas com predomínio de linhas retas e os ângulos demarcados.

Os espaços projetados a partir de uma arquitetura minimalista priorizam o essencial e, desse modo, a

funcionalidade. A Casa Schröder é apontada como um dos primeiros exemplos de projeto minimalista. A

obra é do arquiteto holandês Gerrit Rietveld.

Obras
10 Lignes au Hasard ( 10 linhas aleatórias), foi criada em 1975, por François Morellet,ela é uma arte

contemporânea e se encontra em exposição em Helsinki Art Museum e Helsinki Finlândia

"Rainbow Pickett" (1965/2004) é uma das várias instalações escultóricas do tamanho de uma sala ou quase

do tamanho de uma sala que ela criou para sua primeira exposição individual em uma galeria, realizada na

Rolf Nelson Gallery em Los Angeles em janeiro de 1966.o trabalho como “uma série de seis trapézios

volumétricos de diferentes comprimentos e cores, feitos de tela pintada monocromática esticada sobre

molduras de madeira compensada. Os seis trapézios encostados a uma parede em ângulos de quarenta e

cinco graus em ordem decrescente de tamanho.Conforme observado por Levin, a peça recebeu o nome do
cantor de soul dos anos 1960, Wilson Pickett, mas a referência foi frequentemente perdida devido a erros

ortográficos de seu nome. O Rainbow Pickett original foi exibido em Nova York em 1966 como parte da

exposição minimalista fundamental, “Primary Structures, ” no Museu Judaico; o influente crítico Clement

Greenberg descreveu-o então como uma das melhores obras da exposição. Mais tarde, foi destruído pelo

artista junto com outras grandes esculturas por causa de seus custos de armazenamento. Foi reconstruído em

2004 para a exposição retrospectiva da LAMOCA, “Um Futuro Mínimo? Art as Object, 1958-1968”, e

tornou-se a imagem de marca desta exposição.


Grace Kelly III-94, foi criada em 1994 , por Imi Knoebel e se encontra na coleção de ZKM | Centro de Arte

e Mídia Karlsruhe. Essa arte foi feita com acrílico sobre madeiras de 50x35 cm, dividida em 24 partes,

pintadas com cores variadas de forma geométrica.

Esculturas
O artista reorganizou a instalação original planejada, e o trabalho desde então foi mostrado em diferentes

configurações. Até meados da década de 1960, Bell se concentrou em fazer obras em formato de caixa. Em

1968, ele disse que o que mais o interessou em suas caixas posteriores parecia acontecer em certas seções da

unidade. Naquele momento, ele sentiu que esse formato havia se tornado um fator inibidor que ele precisava

destruir ou ultrapassar. Ele começou a fazer experiências com obras de caráter ambiental e a criar um espaço

no qual as pessoas pudessem entrar e caminhar e, ao mesmo tempo, ver através delas. No entanto, por

questão de segurança, os visitantes devem manter-se atrás das barreiras.

Larry Bell . Artista californiana do grupo "light and space". Ele fez cubos de vidro e esculturas maiores, folhas de

vidro encaixotadas. O objeto de arte são os efeitos passageiros de reflexão e transparência. O artista reorganizou a instalação

original planejada, e o trabalho desde então foi mostrado em diferentes configurações. Até meados da década de 1960, Bell

se concentrou em fazer obras em formato de caixa. Em 1968, ele disse que o que mais o interessou em suas caixas posteriores

parecia acontecer em certas seções da unidade. Naquele momento, ele sentiu que esse formato havia se tornado um fator

inibidor que ele precisava destruir ou ultrapassar. Ele começou a fazer experiências com obras de caráter ambiental e a criar

um espaço no qual as pessoas pudessem entrar e caminhar e, ao mesmo tempo, ver através delas. No entanto, por questão de

segurança, os visitantes devem manter-se atrás das barreiras.


Fontes

Textos:

https://www.educamaisbrasil.com.br

https://www.todamateria.com.br

https://finger.ind.br

https://entendaantes.com.br

https://www.infoescola.com

Imagem:

https://desartes.com.br

https://www.artsy.net

https://www.wikiart.org

https://artsoul.com.br

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