Trabalho de Artes

Obras: Acordeonista (Pablo Picasso) e Ponto de Encontro (Mary Vieira).

Acordeonista
Período histórico (Daniel)

O quadro "Acordeonista" foi pintado por Pablo Picasso em 1911, sendo uma
pintura monocromática, que como o próprio nome “Acordeonista” já sugere, retrata um
homem tocando acordeão. A pintura Acordeonista também foi criada durante o
período conhecido como Cubismo Analítico de Picasso. Esse movimento artístico
surgiu no início do século XX e se caracterizou por uma abordagem radical da forma e
do espaço, na qual as imagens eram decompostas em suas formas mais básicas e
reorganizadas em novas composições. Picasso usou nessa obra formas
tridimensionais em um plano bidimensional, o que indica o estilo analítico do cubismo.
Essa obra também traz uma inquietude ao espectador, como era buscado pelo artista,
sendo que as formas estão distorcidas e alguns objetos, como jarros e canecas, são
retratados em azul, saindo do monocromático que varre toda a obra.

Autor (Ana Júlia)

Pablo Picasso (1881-1973) nasceu na Espanha, mas passou grande parte de

sua vida na França.
Ele foi um dos artistas mais influentes do século XX, sendo também um dos
fundadores do movimento cubista, que inovou a arte na época por usar elementos
geométricos e colagens.
Além de pintor, Picasso foi escultor, ceramista, poeta e dramaturgo, e além de
ser considerado um dos principais artistas do século XX, Pablo Picasso coleciona
números impressionantes de suas obras: em 78 anos de carreira, pintou mais de 13
mil quadros, realizou mais de 100 mil desenhos e mais de 300 esculturas.
Picasso é conhecido por ter criado algumas das obras mais icônicas da história
da arte, como "Guernica" e "Les Demoiselles d'Avignon". Ele experimentou vários
estilos ao longo de sua carreira, incluindo o Cubismo, o Neoclassicismo e o
Surrealismo.
Nascimento: 25 de outubro de 1881, Málaga, Espanha.
Falecimento: 8 de abril de 1973, Mougins, França.
Períodos: Cubismo, Surrealismo, Arte moderna, Período azul de Picasso,
Modernismo.
 Elementos da obra(Thaíslla)

A obra acordeonista foi pintada por Pablo Picasso em 1911, sendo um exemplo
típico do Cubismo Analítico de Picasso. A figura do acordeonista é desmontada em
suas partes mais básicas, como a cabeça, os braços e o instrumento, e reorganizada
em uma nova composição. As cores usadas são predominantemente marrom e cinza,
e as linhas são angulares e quebradas. A técnica usada por Picasso é conhecida
como "papiers collés", na qual ele colou pedaços de papel sobre a tela para criar um
efeito de colagem.

Relevância da obra na atualidade (Thaíslla)

"Acordeonista" é considerado uma das obras mais importantes de Picasso, e é

frequentemente citado como um exemplo do Cubismo Analítico. A obra também é um
testemunho da influência da música na arte, e como os artistas tentam capturar a
essência da música em suas pinturas. Hoje, "Acordeonista" é exibido no Museu de
Arte Moderna de Nova York, e é considerado uma das obras mais icônicas do século
XX. Essa obra vem com o intuito de causar inquietude em quem a observa assim
como no seu criador além de tudo essa obra cubista incentivou muitos movimentos da
atualidade.

Ponto de Encontro

Período Histórico (Glauber)

Ponto de Encontro foi criado em 1970, e é uma estrutura de metal. A obra foi
criada durante o período do Abstracionismo Lírico, movimento que valorizava a
intuição e a expressão emocional na arte, sendo considerado o Ponto de Encontro
uma das principais obras da artista. Esse movimento artístico surgiu no pós-guerra na
Europa e foi caracterizado por uma abordagem mais emocional e intuitiva da arte, na
qual as formas eram mais orgânicas e as cores mais vibrantes.

Artista (Glauber)

Mary Vieira (1927-2001) foi uma artista brasileira, nascida em São Paulo. Ela
foi uma das principais representantes do Abstracionismo Lírico no Brasil, e teve uma
carreira de sucesso internacional. Vieira estudou arte em Paris, onde foi influenciada
pelos artistas da Escola de Paris, como Hans Hartung e Georges Mathieu.

Elementos da obra (Iago e Daniel)

Mary Vieira (1927-2001) é conhecida por suas esculturas chamadas

"polivolumes", nas quais ela começou a produzir em 1949. São estruturas abstrato-
geométricas, com uma parte fixa e outras partes que podem ser movidas pelos
observadores. São em sua maioria, obras muito grandes, feitas de aço ou alumínio,
explorando a concentração e o movimento.
A obra "Ponto de Encontro" é um desses polivolumes. O trabalho foi encomendado por
Oscar Niemeyer, como proposta para ser uma das obras permanentes do Palácio do
Itamaraty, Sede do Ministério das Relações Exteriores (Brasília-DF).

O polivolume foi colocado no Palácio em 1970, localizado no Saguão. Vista como um

símbolo de paz, como o próprio nome diz: Ponto de encontro, com o objetivo de
provocar interações, do público com a obra, e do público com o próprio público.

LEITURA DA OBRA:

-A base é feita de mármore branco, com um espaçamento, que provoca uma

sensação de leveza, na peça que é pesada. - A base sustenta placas de alumínio, que
são espaçadas por arruelas metálicas, ajudando na movimentação do material. - Ao
redor da obra foram colocados bancos semicirculares, feitos em mármore branco
(mesmo material da base do polivolume), que também faz parte do conjunto do
trabalho, promovendo diversas interações e possibilidades de circulação.

Por causa da interação do público, a obra foi ficando desgastada, tendo

algumas laminas danificadas. Algo bastante comum nos polívolumes de Mary Vieira.
Porém, por falta de documentação, a restauração do "Ponto de Encontro" não pode
ser realizada de forma adequada.

Relevância da obra(Glauber)

"Ponto de Encontro" é considerado uma obra importante na história da arte

brasileira, e é frequentemente citado como um exemplo do Abstracionismo Lírico. A
escultura é notável por suas formas abstratas. Atualmente a escultura é exibida em
várias coleções importantes, incluindo o Museu de Arte Contemporânea de São Paulo
e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A obra continua a ser apreciada por
sua beleza estética e sua capacidade de transmitir emoções e sensações através de
formas abstratas.