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Cildo Meireles é 

um artista conceitual brasileiro conhecido por seu pioneirismo na criação de instalações


artísticas no país. Seus trabalhos são famosos por mostrarem engajamento político e estimularem a
interação do público.

A vasta produção de Tunga reúne fotografias, esculturas, desenhos, vídeos e performances e faz
referência a diferentes áreas do conhecimento, como literatura, psicanálise e ciência. Materiais como
ímãs, vidro, feltro e borracha, além de ossos e fluidos foram usados não só por suas características
físicas, mas também por seus aspectos simbólicos e referências históricas. As “instaurações”, termo criado
pelo artista para designar trabalhos construídos por ações performáticas, permeiam grande parte de sua
obra. Tunga foi o primeiro artista contemporâneo a expor no Musée du Louvre, em Paris (França, 2005).
Entre suas principais exposições também estão as bienais de São Paulo (Brasil), Veneza (Itália), Havana
(Cuba) e Documenta de Kassel (Alemanha).

Lygia Clark nasceu em Belo Horizonte, em 1920. Já nos anos 1940 estava no Rio de Janeiro e estudou
com Burle Marx. No início dos anos 1950, viajou para Paris, onde, entre outros, teve como mestre
Fernand Léger. Ao retornar ao Rio de Janeiro, vai ser uma das fundadoras do Grupo Frente, em 1954.
Uma reunião eclética de artistas na qual predominava a investigação sobre o abstracionismo geométrico
em diálogo com o grupo paulista liderado por Waldemar Cordeiro. Lygia empreendeu, muito
precocemente, uma radical investigação pictórica sobre o plano. Logo desaparecem os vestígios de sua
formação parisiense para descobrirmos um surpreendente pensamento que abre mão de toda a
tradição artesanal da pintura para pesquisar as consequências de um acontecimento plástico disciplinado
pela geometria sobre o plano. A tinta é industrial e a pintura usaria instrumentos anódinos como a pistola,
não o pincel. Ao mesmo tempo, a rica manifestação cromática de seu convívio com Paris é
progressivamente reduzida ao cinza, ao preto e ao branco. Hoje, é fácil dizer que uma organização
conceitual conduziu uma das mais fecundas pesquisas sobre os possíveis desdobramentos da superfície
para o espaço. Sim, porque Lygia, nas superfícies moduladas, fazia incisões sobre a superfície – a ‘linha
orgânica’, que separava o quadro da parede e eliminava a tradicional moldura, sutilmente separava os
planos dando-lhes volume, volume mínimo, mas volume. Digo que hoje é fácil afirmar isso tudo porque, na
época, não se esqueçam, os próceres da arte moderna brasileira eram Portinari e Di Cavalcanti. Imaginem
agora o significado desse trabalho de Lygia. Dessa linha orgânica. Desse espaço mínimo criado na
superfície do quadro vai surgir a escultura: os Casulos. Segundo Ferreira Gullar, quando eles caem no
chão viram os Bichos.
A partir de 1954, Hélio Oiticica iniciou seus estudos no MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro,
onde foi aluno do artista Ivan Serpa, que o introduziu à abstração geométrica. Um dos principais legados
de Oiticica foi a sua participação no movimento Neoconcreto (1959), que redefiniu a relação entre a arte e
o espectador. Em 26 anos de produção, o artista construiu trabalhos que incorporam a participação do
público e invadem o espaço (primeiro os espaços expositivos e depois os públicos). O interesse pela cor
foi um fio condutor desse percurso. Entre suas exposições mais importantes estão Whitechapel
Experience na Galeria Whitechapel, em Londres (Inglaterra, 1969), e no MoMA – Museum of Modern Art,
em Nova York (EUA, 1970). Recentemente, o MASP – Museu de Arte São Paulo e o MAM – Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro apresentaram mostras retrospectivas de seu trabalho.

A artista, que trabalha com pintura, fotografia, escultura e instalação, começou seus estudos em artes
visuais em 1983, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro). As primeiras obras de
Adriana Varejão já apontam questões e referências que permanecem presentes até hoje, como seu
interesse pela história da colonização portuguesa no Brasil e a violência desse processo. Desde sua
primeira exposição individual, em 1988, na Galeria Thomas Cohn, expôs em diferentes instituições
nacionais e internacionais, incluindo a Bienal de São Paulo e o MoMA de Nova York. Em 2008, foi
inaugurada, no Instituto Inhotim, a Galeria Adriana Varejão.

Vik Muniz é um artista plástico brasileiro reconhecido internacionalmente que trabalha com materiais
inusitados. Chocolate, feijão, açúcar, manteiga de amendoim, leite condensado, molho de tomate, gel para
cabelo, geleia e produtos reaproveitáveis são algumas das suas principais matérias-primas.

Suas criações carregam uma forte preocupação social e com o futuro do meio ambiente. Instalado nos
Estados Unidos desde a sua juventude, atualmente os trabalhos de Vik Muniz estão espalhados pelos
quatro cantos do planeta.

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