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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Desenho com o lápis de Grafite e de Natureza-Morta

Estudante: Osvaldo Artur Código: 708234649

Curso: Ensino de Desenho

Disciplina: Desenho de Observação

Ano:1º

Docente: Hermani. D.G. Macamo

Nampula, aos, Maio, 2023

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INDICE
Introdução...................................................................................................................................................3
1.1.Objectivos..............................................................................................................................................3
1.1.1. Geral:.................................................................................................................................................3
1.1.2.Especificos:........................................................................................................................................3
2.Metodologias............................................................................................................................................3
III.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................................4
3.1.Desenho de observação..........................................................................................................................4
3.3. Desenho com o lápis de grafite.............................................................................................................4
3.4.Instrumentos para praticar desenho com lápis de grafite.......................................................................4
3.5.Técnicas de sombreamento....................................................................................................................4
IV. Natureza-Morta.....................................................................................................................................5
4. Historial da Natureza- Morta...................................................................................................................5
4.1. Conceito...............................................................................................................................................5
4.2. A Natureza-Morta em movimentos artísticos.......................................................................................6
4.3.Obras emblemáticas com Natureza-Morta.............................................................................................6
4.4. Natureza-Morta (Cesto com Frutas).....................................................................................................7
4.5. Natureza Morta “Cesta de Maçãs”........................................................................................................8
4.6.Natureza- Morta “Viva lá Vida”............................................................................................................8
4.7.Natureza-Morta com Melão...................................................................................................................9
4.8. A Natureza- Morta Contemporânea....................................................................................................10
5. Composição de uma Natureza- Morta...................................................................................................11
6. Considerações finais..............................................................................................................................13
7. Referencias Bibliográficas.....................................................................................................................14

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Introdução

A história de desenho surgiu há milhares de anos, mas começou como uma forma de as
pessoas se comunicavam facilitando o desenvolvimento de uma linguagem falada e escrita. É
praticamente impossível de determinar se o homem aprendeu a desenhar antes de falar. Mas é
inegável que a expressão por meio de pinturas facilitou a comunicação para aqueles povos
primitivos. ( Titton, 2000).

Na idade média e da arte Grega/romano antiga , pinturas de Natureza morta dão margem aos
artistas para fazer desenhos ou pinturas dentro de uma composição de outros tipos de temas
como a paisagem ou retrato. Portanto, os artistas não pintavam natureza morta somente por
motivos decorativos, acreditava-se que os objectos de alimentos e outros itens descritos não
haveria, em vida após a norte, tornar-se real e disponível para usar pelo falecido. Porem, esse
tipo de pintura não era produzida apenas em murais, tecidos ou madeiras, antigas pinturas em
vasos Gregos também demonstram grande habilidades em descrever objectos do quotidiano e
animais. Pieter Claesz (1598-1660).

1.1.Objectivos

1.1.1. Geral:
 Conhecer os princípios de Desenho de Observação.

1.1.2.Especificos:
 Conceitualizar Desenho de Observação;
 Compor a Natureza-Morta.

2.Metodologias
A metodologia utilizada consistiu na pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica. Utilizou-se
o procedimento metodológicos de levantamento bibliográficos tendo como fonte de livros,
documentos e sites oficiais, direccionados para os principais assuntos abordados.

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III.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1.Desenho de observação
3.1.2.Conceito

Desenho de observação consiste em reproduzir de maneira mais realista um determinado


assunto. Portanto, ele pode ser facilmente definido o como desenho ou a pintura da realidade.
Contudo, a imagem não é tomada de uma fotografia ou imaginação do artista, mas a partir da
observação da vida real. Titton (2000).

3.3. Desenho com o lápis de grafite


O desenho com grafite é uma técnica imprescindível para quem está se aventurando na arte de
desenhar! Assim como a fotografia em preto e branco, o desenho apenas a lápis de requer alto
nível técnico para transmitir realismo, movimento e texturas. Contudo, sempre é recomendado o
uso de lápis HB especial para desenho e diferentes intensidades é ideal para definir o traço,
praticar luz e sombra e técnicas realistas de pintura. Marcela Stump (2016).

Os artistas que criam com grafite desenvolvem retratos realistas, ou animais. Para desenhar
rostos usando apelas lápis como instrumento requer muita observação, um modelo, paciência e
diferentes empregos da grafite para criar os detalhes e efeitos visuais distintos.

3.4.Instrumentos para praticar desenho com lápis de grafite


Há diferentes intensidades de lápis grafites usados para desenho. São de uso profissional e cada
ponta oferece uma precisão e acabamento, como HB, 6B, 4B. Outros utensílios fundamentais são
a borracha, o limpatipo, muitas vezes usados para limpeza da folha ou detalhes de luz, e papéis
com gramatura e porosidade especial como papel tipo canson.

3.5.Técnicas de sombreamento
Uma das técnicas fundamentais do desenho com lápis, além da observação, é o sombreamento. É
o sombreamento o responsável pela criação de volumes, diferentes perspectivas e realismo de um

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desenho. Com “esfuminho”, é possível criar uma textura leve sobre o desenho e dar variações de
tons ao retrato. Quem desenha diz que é a variação de linhas, luz e sombra e a capacidade de
captar detalhes precisos de expressões o segredo desta arte.

IV. Natureza-Morta

4. Historial da Natureza- Morta


Termo Natureza-Morta, é usado pela primeira vez no iniciou do século XVII, na Holanda, onde
foi nomeado o género artístico caracterizado pela disposição de objectos inanimados num plano,
seja em uma pintura, num esboço e em mosaicos. No entanto, as primeiras pinturas de natureza
morta que tem registro foram feitas pelos Egípcios por volta do século XV a.C. para decorar,
como forma de oferenda, cemitérios e tumbas que acompanhavam os mortos na passagem para a
além-Vida. Contudo, essa representação de objectos inanimados logo foi adotado por artistas
Greco-romano e transitou entre diversos estilos e períodos, e mesmo estando presente como uma
categoria de menor valor se comparada a obras de retratos e paisagem. Nas últimas três décadas
do século XX, e nos primeiros, e nos primeiros anos do século XXI, a natureza morta se
expandiu para além dos limites de um quadro.

4.1. Conceito
Para CALTON (2004), compreende que, a natureza- morta como um género de desenho, pintura
e fotografia em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, livros, garrafas, jarras de
metal, dentre outros objectos. Este termo é aplicado em desenho de observação, quando se trata
de desenho de objectos inanimados, contudo, todos os objectos inanimado fazem parte de
natureza morta.

Na primeira metade no século XX, Erwin Panofski (1892-1929), produziu inúmeros estudos com
a arte do Renascimento e acabou por desenvolver o seu método iconográfico, idealizando por seu
mestre (1866-1929), visando sistematizar procedimentos analíticos na busca por significados em
obras de arte visual

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4.2. A Natureza-Morta em movimentos artísticos
Durante o Renascimento, o género passa a ser visto com mais recorrência , sendo pintado por
diversos artistas renomados, como  Claude Monet, Renoir, Paul Cézanne, Camille Pissarro
e Van Gogh. A partir disso, a natureza morta deixa de ser vista apenas como objeto de estudo e
passa a ganhar mais atenção no mundo da arte, uma vez que começam a ser comercializadas e
expostas, algo que não ocorria antes. 
Até esse momento a mimese (cópia da realidade pela arte) ainda era um assunto em pauta, assim
como a busca pelo belo, porém, as preocupações com realismo não eram mais tantas e a arte
passava a receber uma característica própria: pinceladas leves e marcadas que texturizavam as
telas, além da utilização de cores vivas e saturadas nas composições.

No início do século XX, dentro das Vanguardas Europeias, a natureza morta se destacou


no Fauvismo, Cubismo e Surrealismo, quebrando totalmente com a estética clássica e mimética
dos períodos anteriores e atribuindo novas visões e formas para os objetos inanimados, além de
concepções subjetivas e espirituais associadas ao mundo inconsciente. Alguns dos principais
artistas desses estilos a representarem a natureza morta em suas obras foram,
respectivamente, Henri Matisse, Pablo Picasso, Frida Kahlo e Salvador Dalí, além dos também
renomados pintores brasileiros, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti.

4.3.Obras emblemáticas com Natureza-Morta

Esta é apenas uma das quatros obras de girassóis que Van Gogh pintou entre agosto e Setembro
do ano de 1888 e é provavelmente a mais famosa natureza morta já feita, sendo extremamente
renomada e uma das principais pinturas do artista.

A tela, junto das outras três feitas para adornar a sala de seu colega e pintor Paul Gauguin foi
pintada utilizando a técnica de impasto com tinta a óleo, quase toda em tons de amarelo que,
inclusive, era a cor preferida de Van Gogh. Há um contraste simbólico entre a cor vibrante que
transmite  alegria e vida ensolarada, e algumas pétalas murchas que remetem à realidade
depressiva em que vivia. Contraste que agregou ainda mais interpretações ao seu trabalho.
Vincent Van Gogh, (1888).

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“Girassóis”, 1888. Vincent Van Gogh.

4.4. Natureza-Morta (Cesto com Frutas)

A obra, que foi a primeira natureza morta a fazer sucesso como um género próprio, sem incluir a
figura humana junto a ela, trouxe importantes benefícios para os estudos barrocos, caracterizados
principalmente pela luz e sombra. A partir dela, diversos artistas passaram a retratar objectos
como frutas, alimentos e até mesmo carnes e animais mortos, abatidos para consumo.

Nesta tela, Caravaggio cria uma tensão ao posicionar o cesto na beira da mesa, causando a
impressão de que ele pode cair a qualquer momento, algo que, segundo pesquisadores, teria sido
uma reação do artista contra a estética de proporção e harmonia maneirista. 

O quadro é uma pintura de tinta a óleo sobre tela e está actualmente localizada na Biblioteca
Ambrosina, em Milão, na Itália. (Caravaggio ,1596, p123).


Cesto com Frutas”, 1596. Caravaggio.

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4.5. Natureza Morta “Cesta de Maçãs”

Uma das poucas obras assinadas por Cézanne, “Cesta de Maçãs” (1893) se tornou uma das mais
conhecidas naturezas mortas do pós-impressionismo e de todos os tempos. Feita com tinta a óleo
sobre tela, a obra fez parte de uma exposição organizada pelo comerciante de arte parisiense,
Ambroise Vollard, dedicada ao artista, em 1895. Foi a primeira vez, após vinte anos pintando em
exílio, que seu trabalho foi exposto ao público.A pintura, localizada na School of the Art Institute
of Chicago, em Illinois, nos Estados Unidos, carrega fortes características de seu estilo, como as
cores saturadas, as marcas de pinceladas e as sombras mais claras, em tom de cinza
azulado. (Paul Cézanne,1893)

“Cesta de Maçãs”, 1893. Paul Cézanne.

4.6.Natureza- Morta “Viva lá Vida”


Segundo Frida Kahlo, (1954). Esta foi a última obra feita por  Frida Kahlo, finalizada
aproximadamente oito dias antes de sua morte, em 14 de Julho de 1954.

Nela, a artista pinta uma natureza morta com melancias, considerada a fruta favorita da maioria
dos mexicanos, além de ser uma comida tradicional do Dia de los Muertos. Em um pedaço de
uma delas, escreve a frase “Viva lá Vida”, que pode ser compreendida como uma homenagem à
vida e à recuperação do tempo perdido, associada a seu estado de saúde na época. Pintada com
tinta a óleo sobre masonite, a obra se destaca entre o restante da coleção da pintora. Isso porque,
apesar dos problemas de saúde que passava em seus últimos dias de vida, a combinação de cores
utilizada transmite a sensação de alegria, contendo ainda mais significado. O quadro, assim como

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a maioria de sua arte, pertence ao cervo do Museu Frida kahlo, na cidade do México, fundado em
sua homenagem.

“Viva la Vida”, 1954. Frida Kahlo.


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4.7.Natureza-Morta com Melão

A mais conhecida natureza morta de Claude Monet, localizada no Museu Calouste Gulbenkian,
em Lisboa, é feita a óleo sobre tela e utiliza técnicas e pinceladas levemente marcadas,
características do estilo impressionista, dando a impressão de uma imagem chuviscada, com
ruídos.
Acredita-se que o quadro tenha sido pintado sob inspiração de outras duas obras: “Flores e Frutas
numa Mesa” (1865), de Henri Fantin (1872) de Claude Monet -Latour; e “Natureza Morta com
Melão e Pêssegos” (1866), de Edouard Manet. Entretanto, a obra de Monet se destaca, não
apenas por sua fama, mas pela composição de cores que transmite a sensação de frutas maduras e
vivas. Claude Monet, (1872 , p87).

Fg. “Natureza Morta com Melão”, 1872. Claude Monet.

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4.8. A Natureza- Morta Contemporânea

Com a invenção da fotografia no século XIX e posteriormente o surgimento da Pop Art nos anos
50 descobriu-se uma nova atribuição para a natureza morta, utilizando-a para reflectir sobre o
consumo em massa de produtos cotidianos ou até para protestar sobre guerras através da
representação de armamentos bélicos, agregando-os valor artístico. 
Um dos artistas que mais se apropriou do gênero foi o americano Andy Warhol, em sua obra
“Latas de Sopa Campbell” (1962); um bom exemplo de como a arte dos objetos inanimados se
adequou ao estilo e a novas técnicas.

Fig1. “Fonte”, 1917. Marcel Duchamp.

Por fim, no campo da escultura, o artista contemporâneo libanês, Camille Kachan, traz uma série
de esculturas de naturezas mortas com variados objetos, como móveis de madeira, instrumentos
musicais, louças e até mesmo granadas. Com galhos folheados que parecem brotar da superfície,
as esculturas estimulam um novo olhar a estes objetos, resinificando suas funções
originais. Natureza morta é a melhor matéria na arte de aprender e ensinar as habilidades
de desenho e pintura. Isto ensina como olhar para objetos e vê-los como um artista - com
uma consciência perceptiva de seu contorno, forma, proporção, tom, cor, textura e composição

5. Composição de uma Natureza- Morta


As composições de natureza morta são, portanto, aquelas que trazem a representação de objectos
inanimados. Eles podem ser de origem natural, como alimentos, flores, plantas, rochas ou

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conchas, ou de origem artificial, como utensílios domésticos, livros, vasos, joias, moedas etc. A
natureza morta é um dos temas mais populares na história da arte, provavelmente porque oferece
muitas vantagens óbvias sobre qualquer outra técnica ou estilo. Uma das vantagens mais
importantes é o tempo. Ao contrário dos modelos humanos que, em algum momento, precisam
sair da “pose”, as naturezas mortas trabalham conforme a agenda do artista. Você pode trabalhar
com elas o tempo que quiser, fazer uma pausa e retomar sem problema algum; além disso, ao
contrário dos desenhos de paisagens, não é preciso se preocupar com mudanças climáticas.
Segundo Combs e Hoddinott (2016), a escolher objectos que combinem por causa de alguma
relação de funcionalidade, como ingredientes e utensílios necessários para o café da manhã. A
escolha de objecto também pode ser feita em razão da combinação por semelhança visual, como
um grupo de itens redondos ou com a mesma estampa. Muitos desenhos de natureza morta
incluem temas clássicos, como frutas, pratos adornados, objecto ornamentais e flores, mas se a
escolha dos objecto apresentar significado para você, o prazer em desenhá-los será maior e você
conseguirá melhores resultados, pois a arte está ligada às emoções que sentimos, e é fundamental
que tenhamos afinidade com as temáticas que propomos representar por meio do desenho.

Para o Alberto de Souza (2020), diz que, antes de compor a cena que será retratada em sua obra,
primeiro defina o ângulo de visão que pretende adoptar, pois ele definira o arranjo Em geral a
composição é focalizada de cima para baixo, o que auxilia na criação do espaço, sendo que, a
natureza-morta é uma das melhores opções para o artista explorar a composição, pois tem
controle total sobre ela, além de oportunar um óptimo trabalho com iluminação, cores e texturas
variadas. No entanto, ao compor um arranjo, escolha objectos de tamanhos variados, para
aumentar o interesse visual. Use diferentes texturas, rígidas e macias, ásperas e lisas, grossas e
delicadas. Arrume a iluminação para criar padrões interessante de luz e sombra. Equilibre as
cores, as formas e os tamanhos do objecto. Portanto, em sua obra, para ampliar o interesse do
observador como não havendo movimento na imagem. Contudo, observe e aprecie sua
composição por um tempo, sem pressa, e somente depois disso, comece a esboçar o desenho.
Após ter certeza de que a composição está esboçada correctamente, comece a desenhar e a
definir os objectos, aplicando maior intensidade de força sem exagero com o lápis.

Exemplo de uma composição Natureza-Morta

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Fg1
Composição de natureza-morta

Fg2

6. Considerações finais

No percurso da minha pesquisa, pude entender que, Há diferentes intensidades de lápis grafites
usados para desenho. São de uso profissional e cada ponta oferece uma precisão e acabamento,
como HB, 6B, 4B. Outros utensílios fundamentais são a borracha, o limpatipo, muitas vezes
usados para limpeza da folha ou detalhes de luz, e papéis com gramatura e porosidade especial
como papel tipo canson. Uma das técnicas fundamentais do desenho com lápis, além da

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observação, é o sombreamento. É o sombreamento o responsável pela criação de volumes,
diferentes perspectivas e realismo de um desenho. (Vipper B.R. 1972)

No entanto, Termo Natureza Morta, é usado pela primeira vez no iniciou do século XVII, na
Holanda, onde foi nomeado o género artístico caracterizado pela disposição de objectos
inanimados num plano, seja em uma pintura, num esboço e em mosaicos. No entanto, as
primeiras pinturas de natureza morta que tem registro foram feitas pelos Egípcios por volta do
século XV a.C. Portanto, compreende que, a natureza- morta como um género de desenho,
pintura e fotografia em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, livros, garrafas,
jarras de metal, dentre outros objectos. Este termo é aplicado em desenho de observação, quando
se trata de desenho de objectos inanimados.( CALTON , 2004).

7. Referencias Bibliográficas

Curso de Desenho e Pintura; Espilotro, Sandra R.F.( Ed.). Natureza- morta . são Paulo ; editora
Global SA, 1985.
Natureza-Morta com maças, Paul Cézanne. Museu Hermitage, em são Petersburgo. 1839.
CALTON, Katia. Natureza-Morta, museu de arte contemporâneo. Natureza-Morta : Still life.
são Paulo: 2004

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Cartas a theo. Van Gogh- la obra completa (pinture). São Paulo : 1888.
Universidade de Karlsruhe- Natureza morta- colonia – editora TASCHEN, 1999.

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