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Curso de Desenho

Guia

Lápis de Cor

R$ 19,99
Ano 01
Ed. 01
ISBN 978-85-432-1291-3

Desenvolvido
pelos professores
da ESA Escola
Studio de Artes

APRENDA TÉCNICAS E APLICAÇÕES PROFISSIONAIS


PARA EXECUTAR BELOS TRABALHOS COLORIDOS
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

G971

Guia curso de desenho lápis de cor / [João Costa]. - 1. ed. - São


Paulo : OnLine, 2016.
                   il.               

           ISBN 978-85-432-1291-3

           1. Desenho - Técnica. 2. Desenho - Estudo e ensino. I. Costa,


João.
16-30383 CDD: 743.8
  CDU: 744.42

12/02/2016    15/02/2016 
Curso de Desenho
Guia

Lápis de Cor
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Índice
A origem da pintura................................... 8 Cores quentes............................................ 32
Entendendo as cores................................... 9 As cores primárias..................................... 32
As cores secundárias................................. 32
Conceitos Básicos As cores terciárias..................................... 32
A Pintura com lápis de cor........................ 12 Cores frias................................................. 32
Cinzas Cromáticos .................................... 12 Cores Complementares - Contraste alto... 33
Técnica....................................................... 14 Contraste médio - Cores harmônicas........ 34
Organizando.............................................. 16 Contraste baixo - Cores análogas............. 35
Como segurar o lápis ............................... 16 Os cinzas.................................................... 36
Como apontar .......................................... 16 Cinzas cromáticos..................................... 36
Cuidados .................................................. 17 Quentes..................................................... 36
Como guardar os materiais....................... 17 Cinzas acromáticos ................................... 36
Escala Monocromática.............................. 18 Cinzas cromáticos frios............................. 36
Monocromia ou escala tonal.................... 18 As Cores Neutras....................................... 37
Cor chapada.............................................. 19 Sombra Natural......................................... 37
Degradê..................................................... 20 Degradê..................................................... 38
Degradê - Geométricos............................. 21 Degradê - Geométricos............................. 39
Pintura Monocromática ........................... 22 Frutas e natureza morta ........................... 41
Elementos do Rosto - Olho....................... 22 Animais...................................................... 51
Boca........................................................... 23 Flores......................................................... 63
Nariz.......................................................... 24 Paisagens................................................... 73
Orelha........................................................ 25 Rostos........................................................ 81
Rosto Masculino........................................ 26 Anatomia................................................... 91
Rosto Feminino......................................... 28
Estudos: Papel colorido e Fotografia
Teoria das cores Papel colorido........................................... 98
Disco cromático......................................... 32 Fotografia.................................................. 99

7
Introdução

A origem da pintura

Pintura Rupestre da região Agreste, caracterizada por figuras grandes, algumas disformes, mostrando elementos da fauna e imagens com características humanas misturadas a
prováveis rituais (homens com asas, homens gigantes etc.)
Boqueirão da Pedra Furada no Estado do Piauí - Brasil

A
palavra “pintura” vem do latim No Brasil, no Parque Nacional da à deusa Atena. Seu nome arcaico era
“picti”, que significa “pintado”. Serra da Capivara (PI), encontram-se “Hekademia”. Assim foi estabelecida
Historiadores citam que os impressionantes pinturas rupestres a “Pintura Clássica” cujos maiores ex-
romanos assim se dirigiam ao antigo feitas com óxido de ferro em imensas poentes foram pintores renascentistas
povo celta habitante da atual Escócia, paredes de calcário. como Leonardo Da Vinci, Michelan-
os pictus, por conta das tatuagens por Já a pintura acadêmica, chama- gelo, entre outros.
eles utilizadas. da, também, de Belas Artes ou Arte A pintura e a ilustração não fazem
A data precisa do surgimento des- Fina, teve origem na Europa. O Aca- uso apenas de tintas líquidas, mas,
sa arte é desconhecida, mas sabe-se demicismo designa, originalmente, o também, de técnicas secas, abrangen-
que a pintura tem origem primitiva, método de ensino artístico criado e do pinturas com técnicas que utilizam,
nas denominadas “pinturas rupestres”, ministrado pelas academias de arte por exemplo, desde tinta guache até
feitas pelos homens das cavernas que europeias. Desde sua origem, na Itá- lápis de cor. E vão além, permitindo
habitavam o nosso Planeta há três mil lia, em meados do século XVI, este fazer arte com diferentes ferramentas
anos a.C. método estendeu sua influência por de softwares como Painter, Photoshop
O termo “rupestre” significa dese- todo o mundo ocidental ao longo de e Pinceler.
nho ou pintura sobre pedras e carac- vários séculos. A palavra “academia” Todavia, o fundamental é que conhe-
teriza esse tipo de arte, feita a partir de remonta à Grécia Antiga e denomina çamos uma boa parte dessas técnicas
pigmentos como sangue, saliva, argila um bosque sagrado de oliveiras locali- e estilos de pintura para que possamos
e guano (excrementos de morcegos). zado na periferia de Atenas, dedicado executar obras de grande impacto.

8
Entendendo as cores
Quando se trata de energia, a mono- mática”, onde uma cor passa por mática, temos a “policromia”, termo
cramia é a radiação da luz em apenas variação gradativa de tonalidades que se refere à radiação de luz com
uma cor. A rigor, é apenas um com- feitas com a mistura de quantida- variação de duas ou mais cores. As-
primento de onda de luz. O termo des de tintas ou pigmentos bran- sim, se tomarmos a cor vermelha e,
“monocromático” não é empregado cos e pretos. Por exemplo: a cor sobre ela, adicionarmos a cor ama-
para a cor preta, pois esta é conside- vermelha, ao ser clareada pela cor rela, temos outra forma de clarear
rada como ausência de luz. O mesmo branca, pode atingir uma tonalida- a cor, passando, gradualmente, pe-
ocorre com a cor branca, uma vez que de de cor-de -rosa antes de se tor- las cores vermelha, vermelha ala-
se trata da soma de todas as cores no nar branca. Da mesma maneira, ao ranjada, laranja, laranja amarelada e
espectro solar. Em pintura, refere-se à adicionar a tinta preta gradualmen- amarela. Se podemos clarear a cor
harmonia obtida pela variação de tons te sobre a cor vermelha, a mesma vermelha com a amarela, podemos
de apenas uma cor. pode ficar marrom antes que se escurecê-la com a cor azul. Logo, te-
O estudo da monocromia é fei- torne negra. mos: vermelha, vermelha arroxeada,
to pela chamada “escala monocro- Em oposição à escala monocro- roxa, roxa azulada e azul.

O degradê – É a passagem mais claros. Há históriadores e pesquisado-


lenta de uma tonalidade para outra, em res que afirmam que nas pinturas do
decomposição gradual. Diferentemente período do renascimento as passagens
da escala tonal, as passagens em degra- de tons eram suaves de tal modo que,
dê são mais sutis, pois se decompõem a haveria cerca de doze tons para repre-
cor mais escura ou natural em tons mais sentar os efeitos de luz e sombra.

9
Conceitos
Básicos
Conceitos básicos

A Pintura com lápis de cor


E
xistem no mercado dois tipos de aquarelável, ao comprar o estojo, geral-
lápis de cor: o normal, também cha- mente obtém-se um pequeno manual
mado de seco, e o aquarelável, que com técnicas a serem utilizadas. Existe
pode ser diluído em água. No caso do preferência por um ou por outro por
lápis normal, algumas técnicas podem parte de alguns artistas, mas ambos per-
ser usadas de igual forma, como o es- mitem fazer lindas ilustrações com um
batido (por fricção) e as hachuras. Já no ótimo acabamento.

Imagem: Wikimedia Commons

Cinzas Cromáticos
Com a finalidade de “furtar” as tonali-
dades das cores à sua volta, estão dispo-
níveis em dois tipos: os frios e quentes.
Pode-se obtê-los a partir de uma mistura
de cores com azul, verde e roxa na cor
cinza, dando o efeito de cinza cromático
frio. Quando há a mistura de cores com
amarela, laranja e vermelha, acontece o
efeito de cinza cromático quente.

12
A data precisa do surgimento do lápis co. O lápis de cor surgiu com a troca
é desconhecida. Sabe-se que, na Roma da argila por ceras coloridas, alguns anos
Antiga, existia uma espécie de lápis cha- após a utilização do lápis preto como
mado Stylo, que mais cortava o perga- conhecemos hoje. No início, os lápis
minho do que o riscava propriamente. coloridos eram muito duros e difíceis de
Já os árabes usavam o “V”, um tipo de usar. Atualmente, são macios e propor-
caneta feita com cana ou talos de jun- cionam ótimos resultados.

13
Conceitos básicos

Técnica

É
importante prestar atenção nos mo- com detalhes. portante variar a intensidade da cor,
vimentos que fazemos para colorir, Já o vai-e-vem é usado para preecher iniciando com tons mais escuros e dimi-
pois é por meio dessa variação que áreas maiores, já que permite mais velo- nuir a pressão para que a cor varie até o
conseguimos diferentes representações cidade e facilidade. branco, facilitando a mesclagem.
de texturas e resultado diferenciados. Por último, o estilo “aperta e puxa” Para mesclar as cores, inicie o preen-
Para obter uma pintura uniforme, pro- que é mais parecido com processo de chimento com mais pressão no início e
cure manter o movimento constante. uma hashura, é recomendado paara fa- vá diminuindo até a cor chegar ao bran-
Por exemplo: movimentos redondos zer pelos ou cabelos. co, mantendo a cor gradual. Utilizando a
são ideais para colorir áreas pequenas e Durante a colorização, é muito im- segunda cor, repita o processo por cima

14
da cor feita anteriormente, porém, com
menos intensidade no início, e vá au-
mentando a pressão no final para con-
seguir uma passagem gradual uniforme.
O lápis branco tem a função de pintar
papéis coloridos, como a de qualquer
outro lápis colorido. Também pode ser
usado para ajudar a mesclar outras cores,
fazendo com que as graduações fiquem
mais uniformes.

15
Conceitos básicos

Organizando

É
muito importante cuidar bem dos
seus materiais para não ter surpresas.
Ser organizado resulta em economia
de tempo e evita situações de estresse.
Lembre-se de que é sempre melhor tra-
balhar com tranquilidade.

Como segurar
A melhor forma de utilizar um lápis de
cor segurá-lo com os dedos polegar e
indicador, passando o lápis por baixo da
mão.
Isso faz com que a mão fique leve,
evitando riscos de arranhar ou rasurar o
papel a ser pintado.

Como apontar
Para manter os lápis muito bem apon-
tados, use o apontador.
Este material faz pontas muito uni-
formes. Se desejar controlar o compri-
mento e a espessura da ponta para cada
aplicação na ilustração, utilize o estilete.
Lixas finas também podem ser usadas
para afinar a ponta do lápis.

16
Cuidados
Lembre-se de que o lápis de cor é fei-
to com ceras ou resinas coloridas que
tendem a quebrar com quedas. Espe-
cial cuidado deve ser tomado com os
lápis de cor aquareláveis, que podem
quebrar mais facilmente se estiverem
ressecados.

Como guardar
Procure guardar os lápis de cor em
seus estojos originais e, se possível, na
sequência exata de cores.
Não havendo mais o estojo original,
pode-se guardá-los em outro recipiente
compatível e que permita manter a se-
quência estabelecida.
Os lápis aquareláveis devem ser man-
tidos longe da luz forte e do calor. Não
os deixe em locais úmidos para que não
diluam.

Imagem: Wikimedia Commons

17
Conceitos básicos

Escala Monocromática
E
sta escala nada mais é do que a
gradação de valor e intensidade de
uma mesma cor. Quando mistura-
das com o preto, tornam-se mais escu-
ras, sendo as escalas de maior valor. Já as
mais claras possuem menor intensidade.
As cores são influenciadas pela luz, pela
intensidade, pelos reflexos e, também,
pela nossa própria retina. É muito im-
portante estudar as tonalidades da escala
monocromática para ter bons resulta-
dos em seus trabalhos.

Monocromia ou escala tonal


Primeiro, é importante entender os quer dizer “uma” e “kromo”, cor. . Escala tonal
conceitos de matiz e tom. A matiz en- monocromática escura
globa as cores primárias e suas resultan- Escala tonal
tes, com diferentes tons. monocromática clara Neste caso, aplica-se a lei do retorno.
As tonalidades dizem respeito à quan- Para isso, com a mesma cor, passe o lápis
tidade de luz sobre uma cor. Assim, Ao se trabalhar com o lápis de cor, sobre o tom várias vezes até que fique
quanto mais luz, mais clara é a cor ou pode-se fazer a escala tonal em degra- mais escuro. O segredo não é forçar o
matiz, da mesma maneira que, quanto dê da mesma cor, pintando a figura de lápis sobre o papel, mas passá-lo repeti-
mais ausente for a luz, mais escura será forma mais suave e, aplicando o lápis das vezes sobre ele até que a cor escure-
a cor. branco sobre a cor para esmaecê-la. ça. Pode-se, também, fazer uso do lápis
Temos, então, a escala tonal ou mo- Assim, obtemos uma escala de baixa preto para chegar ao resultado desejado,
nocromia. O termo “monocromia” intensidade com cores mais claras e obtendo-se, assim, uma escala de maior
tem origem grega, na qual “mono” tons mais próximos ao branco. intensidade.

18
Cor chapada
Trata-se da cor sem nuances ou va-
riações de tonalidades. Nela, não se
apresenta padrão de luz e sombra. Já os
nuances ocorrem devido à intervenção
da luz e sombra externas. Os gibis an-
tigos eram todos trabalhados em cores
chapadas, fossem em preto, branco ou
coloridos.
Dentro da área de Publicidade e Co-
municação Visual, as cores chapadas
ainda são muito exploradas, abrangendo
desde a criação da identidade visual na
área de papelaria até a aplicação de cores
em paredes.

19
Conceitos básicos

Degradê

É
a passagem mais lenta de uma to-
nalidade para outra, em decompo-
sição gradual. Diferente da escala
tonal, as passagens em degradê são
mais sutis, pois decompõem a cor mais
escura ou natural em tons mais claros.
Há historiadores e pesquisadores que
afirmam que, nas pinturas do período
do Renascimento, as passagens de tons
eram suaves de tal modo, que haveria
cerca de doze tons para representar os
efeitos de luz e sombra.

Procure praticar fa- É muito impor-


zendo retângulos na tante manter a pas-
horizontal e vertical sagem bem suave,
em uma folha de sul- de forma que não
fite. Com um lápis de fique marcada. Faça
cor, preencha esses variações, iniciando
retângulos conforme do tom escuro para
os exemplos desta o claro, e vice-versa.
página.

20
Degradê - Geométricos
Para fazer degradê nesse tipo de fi-
gura, procure trabalhar seu volume e
respeitar as tonalidades. Por meio des-
se exercício, podemos entender como
funciona a profundidade para a figura
com o uso do degradê.
Veja que, na esfera ao lado, temos
muitos tons que são apresentados de
forma gradativa.

Para a figura do cubo e do cilindro,


usamos a mesma técnica e aplicamos o
degradê de forma que represente todo
o volume da figura.
Pratique bastante para dominar esse
processo e, assim, tudo ficará mais fácil.
Tente, também, pintar em outras figuras
geométricas, para variar os exercícios.

21
Conceitos básicos

Pintura Monocromática
Elementos do Rosto - Olho

1 - Inicie a construção com uma figura 2 - Desenhe dois círculos, conforme a 3 - Inicie o desenho das linhas das pál-
geométrica retangular e, depois, divida- referência, de forma que o maior fique pebras superior e inferior, demarcando
-a ao meio na horizontal e vertical. para fora do retângulo na parte superior. a forma do olho dentro retângulo. De-
marque o lacrimal no canto esquerdo e
a dobra na parte superior.

4 - Agora, siga desenhando a sobran- 5 - Apague as linhas de construção do 6 - Faça toda a marcação com apenas
celha logo acima da marcação do retân- desenho e deixe-o com os traços finais o lápis azul e siga dando todo o volume
gulo. Note que ela é maior. e claros para iniciar a cor. com tonalidades claras.

7 - Para finalizar, faça os degradês com


tonalidades mais fortes. Para obter um
melhor contraste, aplique tons de pre-
to no lugar das tonalidades com maior
intensidade.

22
Boca

1 - Comece desenhando uma elipse e 2 - Divida a parte superior em três 3 - Na parte superior central, dese-
divida-a ao meio na horizontal e vertical. iguais e desenhe a marcação em “V” do nhe a linha interlabial e a marcação do
lábio superior. Não se esqueça de des- dente. Note que ela forma meia elipse.
nehar a lateral direita.

4 - Desenhe a parte inferior, de ma- 5 - Agora apague as linhas de constru- 6 - Com o lápis azul, defina os volu-
neira a fechar a meia elipse, e desenhe ção e deixe o desenho de forma linear. mes e siga demarcando todo o desenho
ao lado direito a marcação do lábio infe- Use um lápis azul. com tonalidades mais claras.
rior menor que o superior.

7 - Para finalizar, faça os degradês com


tonalidades mais fortes e adicione tons
mais escuros com um lápis de cor preto,
para definir todo o contraste e terminar
o desenho.

23
Conceitos básicos

Nariz

1 - Desenhe um círculo e divida-o ao 2 - Divida cada lateral ao meio e pro- 3 - Agora, divida a metade superior
meio. Projete a linha central vertical para jete as linhas de forma vertical, seguindo do círculo ao meio, na horizontal, e dei-
cima com o tamanho de uma vez e meia o desenho da referência. xe as linhas verticais tracejadas.
o diâmetro do círculo.

4 - Desenhe as laterais do nariz, to- 5 - Apague as linhas de construção e 6 - Defina os volumes do nariz com
mando como base a parte inferior do deixe apenas as linhas finais do desenho. tons claros e procure deixar demarcadas
círculo e a linha feita no passo anterior. Procure usar um lápis de cor azul. as áreas de sombras.

7 - Termine o desenho, colocando os


degradês e todo o seu contraste com a
cor azul. Para obter tons mais fortes, use
o lápis de cor preto nas áreas que serão
mais escuras.

24
Orelha

1 - Desenhe um retângulo e divida-o 2 - Divida a parte superior do retân- 3 - Siga desenhando a parte interna da
ao meio na horizontal e na vertical. gulo ao meio e desenhe uma meia elip- orelha, como mostra o exemplo acima.
se na primeira parte. Faça uma figura que parece um círculo
inacabado.

4 - Agora, desenhe a parte interna 5 - Depois de construído, apague as 6 - Faça as marcações de volumes
da orelha, seguindo a referência acima. linhas de construção e deixe o desenho com tons claros, e procure demarcar,
Note que a parte inferior do retângulo de forma linear para usar o lápis de cor. também, onde serão mais escuros com
se divide novamente. Não se esqueça tons médios.
de fazer a lateral esquerda e a inferior
da orelha.

7 - Agora, trabalhe bem o degradê.


Para obter tons mais fortes, use um lápis
preto nas áreas mais escuras.

25
Conceitos básicos

Rosto Masculino

1 - Inicie a construção com um círculo 2 - Desenhe elipses para os olhos e dê 3 - Com o desenho todo demarcado,
e divida-o em quatro partes. Note que volume para a sobrancelha. Faça a marca- comece a fazer as linhas mais arredon-
a linha vertical é projetada para baixo. ção do cabelo com linhas retas e desenhe, dadas e siga desenhando os detalhes
Na metade abaixo, trace uma linha para também, o maxilar abaixo do círculo. Não dos elementos do rosto, dando as for-
desenhar os olhos e marcar as sobran- se esqueça de demarcar as orelhas com mas finais para a figura.
celhas, e abaixo, desenhe a marcação elipses e as linhas dos lábios.
do nariz.

4 - Desenhe as partes internas das 5 - Apague as linhas de construção 6 - Nesta etapa, procure trabalhar
orelhas e demarque o pescoço. Procu- desnecessárias e finalize o desenho de apenas com o lápis azul. Faça todos os
re suavizar as linhas de construção para forma linear. Não se esqueça de dese- detalhes, demarcando com tons suaves
não se confundir. nhar a marcação da barba. e médios para começar a criar os volu-
mes na figura.

26
7 - Finalize o
desenho, traba-
lhando o contraste
do degradê. Para
as partes mais es-
curas, use um lápis
de cor preto.

27
Conceitos básicos

Rosto Feminino

1 - Inicie a construção com um círcu- 2 - Desenhe elipses para os olhos e 3 - Desenhe o cabelo com linhas retas
lo e divida-o em quatro partes, onde a dê volume para a sobrancelha. Faça a e comece a fazer as linhas mais arredon-
linha vertical é mais deslocada à direita e marcação do maxilar abaixo do círculo. dadas. Siga desenhando os detalhes dos
projetada para baixo. Na metade abai- Não se esqueça de demarcar os lábios. elementos do rosto e dando as formas
xo, trace uma linha para desenhar os finais para a figura.
olhos e marcar a sobrancelhas. Abaixo,
desenhe a marcação do nariz.

4 - Desenhe os detalhes restantes e 5 - Apague as linhas de construção 6 - Agora, trabalhe apenas com o lápis
demarque o pescoço. Suavize as linhas desnecessárias e finalize o desenho de azul, fazendo todos os detalhes. Demar-
de construção para não se confundir. forma linear. Demarque, ainda, os fios que os tons suaves e médios para co-
do cabelo. meçar a criar os volumes na figura.

28
7 - Trabalhe o contraste do degradê
e, para as partes mais escuras, use um
lápis de cor preto, de maneira a dar
mais intensidade à figura.

29
Teoria das cores
Teoria das cores

Disco cromático
O
físico inglês Isaac Newton, além oriundas da luz branca. Para provar sua intervalo da outra. Ao girar o disco, o
de ter descoberto a teoria da lei tese, ele criou o círculo ou disco cromá- movimento das cores o torna branco.
da gravidade, deu prosseguimen- tico, também conhecido por Disco de Assim, sabemos, hoje, que ao filtrar a
to ao estudo das cores e, por meio de Newton. luz branca, obtemos uma escala de co-
um prisma sob a luz, ele deduziu que as Este disco contém três cores primá- res, as mesmas que podemos observar
cores que vemos no espectro solar são rias e três secundárias, sendo uma no no arco-íris.

As cores primárias
São cores naturais não resultantes de misturas,
como o amarelo, o azul e o Vermelho. Assim
como as tintas, são pigmentos feitos de matérias-
-primas naturais ou químicas.

As cores secundárias
São cores resultantes da mistura das cores pri-
márias em partes iguais, sendo 50% de cada uma.
Assim, temos: amarelo + azul = verde; azul +
vermelho = roxo; vermelho + amarelo = laranja.

As cores terciárias
São as cores resultantes da mistura das cores pri-
márias com as secundárias. Assim, com a adição
de 50% das secundárias na mistura de 100% de
primárias, obtemos cores como:
Amarelo esverdeado – Amarelo alaranjado
Azul esverdeado – Azul roxo ou índigo
Vermelho roxo – Vermelho alaranjado

A criação do Círculo Cromático mais utilizado é do


físico inglês Isaac Newton.

Cores quentes Cores frias

32
Cores complementares - Contraste alto

No disco, há cores que se opõem.


Geralmente, é uma cor primária fazen-
do oposição a uma secundária. Elas se
complementam, mas a proximidade de
sua disposição nos causa a sensação de
algo muito forte e vibrante.
Sua função é realçar, alegrar e movi-
mentar uma pintura ou ilustração que
precise de força ou um bom impacto
visual para chamar atenção. Observe
ao lado esse contraste: Amarela/Roxa,
Azul/Laranja e Vermelha/Verde.

33
Teoria das cores

Contraste médio - Cores harmônicas

Seguindo o círculo cromático, observe


que a disposição das cores primárias en-
tre si parece buscar um equilíbrio, e isso
resulta em harmonia constante, porém,
pode causar monotonia a quem observa
este tipo de pintura ou ilustração.
Por vezes, se um quadro está muito
chamativo, pode-se valer da aplicação
da harmonia de cores com as combi-
nações: Amarela/Azul, Azul/Vermelha e
Vermelha/Amarela.

34
Contraste baixo - Cores análogas

São as cores que aparecem lado a lado


no disco. Veja o que ocorre quando cores
primárias e secundárias estão muito próxi-
mas: a intensidade da pintura ou ilustração
parece diminuir, chegando mesmo à sen-
sações de apatia e tristeza.
Sendo pigmentares, não há muita alter-
nância na irradiação de luz que permanece
em baixa. O contraste baixo tem esta fun-
ção: diminuir com precisão a intensidade
de uma pintura ou ilustração.

35
Teoria das cores

Os tons de cinza

E
xistem dois tipos de tons de cinza:
acromático e cromático. Considera- Tons de cinza cromáticos são os que
mos de a cor branca é o resultado furtam as tonalidades das cores à sua
de todas as outras cores, sendo chama- volta. Por exemplo: há os cinzas cro-
da de luz, e a preta é a ausência dessa máticos frios e quentes. Quando há
luz. Assim como essas, o cinza também a mistura de cores como azul, verde
não é uma cor, mas sim uma forma neu- e roxa na cor cinza, ocorre o efeito
tra entre a luz e a escuridão. Essa cor de cinza cromático frio. E quando há
cinza é muito utilizada na representação a mistura de cores como amarela, a
de objetos metálicos ou vidrásseis, cau- laranja e vermelha no cinza, acontece
sando sempre a impressão sensorial de o efeito de cinza cromático quente.
algo frio.

Cinzas cromáticos Cinzas cromáticos


quentes frios
1 - O cinza amarelado é a mistura da 1 - O cinza azulado é a mistura da cor
cor cinza-clara com cerca de 10 a 20% de cinza-clara com cerca de 10 a 20% de
amarelo. Esta cor é ideal para representar azul. Esta cor é ideal para representar pe-
metais envelhecidos. ças de metal e vidro, como talheres, armas
brancas e vidraçarias.
2 - O cinza alaranjado é a mistura da
cor cinza-clara com cerca de10 a 20% 2 - O cinza esverdeado é a mistura da
de laranja. Esta cor é ideal para repre- cor cinza-clara com carca de 10 a 20%
sentar metais cromados. de verde. Esta cor é ideal para represen-
tar metais escovados.
3 - O cinza avermelhado é a mistura da
cor cinza-clara com mais ou menos 10 a 3 - O cinza roxeado é a mistura da cor
20% de vermelho. Esta cor é ideal para cinza-clara com cerca de 10 a 20% de
representar metais em altas temperaturas. roxo. Esta cor é ideal para representar
metais em baixas temperaturas.

Cinzas acromáticos
São os resultantes da mistura de pig- 1 - Cinza natural resultado da mistura
mentos de tintas brancas com pretas, de 50% de cor preta sobre a cor branca.
que podem ser mais claros ou mais
escuros, conforme a quantidade de cor
branca ou preta misturadas.
Assim, temos uma tonalidade muito 2 - Cinza natural resultado da mistura
suave de cinza próxima à cor branca, de 20% de cor preta com 80% de cor
como também uma tonalidade muito branca.
forte próxima da cor preta, mas não são
nem branca e nem preta absolutas. Por
isso, é possível obter neutralidades em 3 - Cinza natural resultado da mistura
pinturas, para que não fiquem muito de 70% de cor preta com 30% de cor
fortes e grosseiras. branca.
Dependendo de sua polidez ou trans-
parência, é possível captar brilho de luz
e reflexos opacos.

36
As cores neutras

S
ão utilizadas com o sentido de “quei-
mar” uma pintura, ou seja, permitir-
-lhe leveza e suavidade, deixando
os degradês por igual. Também é ótimo
para fazer pequenas correções de tons.
As cores neutras são fáceis de encon-
trar e fazer. Para isso, basta conhecer
bem suas misturas e tonalidades. 1. Ocre - Mistura da cor amarela + cor amarela + marrom avermelhado.
marrom e um pouco de branca.
3. Terra-de-Siena Queimada - Mistura
2. Terra-de-Siena Natural - Mistura da de marrom avermelhado + azul escuro.

4. Vandik - Quase igual à terra quei- 5. Sépia - Parecida com o tom de


mada, porém, em vez do azul, usa-se o sombra, obtém-se com a mistura de
marrom avermelhado + preto. marrom + azul-escuro.

Sombra Natural

São muito usadas como anteparo para


evitar passagens bruscas em sombrea- 1. Sombra Natural com a Amarela - Mistura da cor amarela + preta.
mentos. Algo importante a ser lembra-
do é que, mesmo em sombras, sempre
há um reflexo ou re-reflexo projetado
pela luz, dessa forma, até mesmo estas
devem possuir passagens suaves de de-
gradês em sua tonalidade.

2. Sombra Natural com a Roxa - Mistura da cor Roxa + preta.

3. Sombra Natural com a Azul - Mistura da cor azul-escura + preta.

4. Sombra Natural com a Verde - Usa-se a cor verde + preta para sombras que reme-
tam a tons esverdeados.

37
Teoria das cores

Degradê

A
técnica do degradê não difere
muito do caso monocromático se
for utilizado o lápis de cor. Com
esse recurso, podemos atingir efeitos
diferenciados no desenho e uma mis-
tura harmônica e homogênea em suas
passagens. Procure fazer combinações,
atentando-se ao disco e à harmonia das
cores para ter bons resultados.

Procure praticar fa- É muito importan-


zendo retângulos na te manter a passa-
horizontal e vertical, gem de cor bem sua-
usando uma folha de ve, de forma que não
sulfite e um lápis de fique marcada. Faça
cor. Preencha a figura variações e inicie do
conforme os exem- tom escuro para o
plos desta página. claro, e vice-versa.

38
Degradê - Geométricos
Faça o volume da figura, respeitando
as tonalidades. Observe que podemos
trabalhar a combinação das cores ama-
rela, laranja, vermelha e um pouco de
preta.Trabalhe tons contrastantes para
obter resultados interessantes.

Entender o uso do disco cromático é


muito importante para conseguir resul-
tados satisfatórios em seus desenhos.

39
Frutas e
Natureza Morta
Frutas

1 - Inicie a construção com um círculo 2 - Faça outro círculo com o mesmo


e divida-o em quatro partes iguais. Note diâmetro que o primeiro, mas divida-o
que as divisões ficam na diagonal, con- em quatro partes, traçando uma linha
rome a figura acima. horizontal e outra vertical. Note que ele
ocupa quase a metade do primeiro e
fica deslocado acima deste.

3 - Agora, desenhe uma elipse na 4 - Comece fazendo as formas das


parte inferior dos círculos e divida-a em maçãs, tomando como base os círculos
quatro partes. Depois, divida-a ao meio, e a elipse. Demarque também a folha
na metade superior. no segundo círculo.

42
5 - Depois de construir todo o dese-
nho, apague as linhas desnecessárias e
deixe-o linear.
Comece a fazer a aplicação de som-
bras, demarcando as áreas principais
conforme a referência. Procure traba-
lhar todo os detalhes.

43
Frutas

6 - Utilize os lápis vermelho e amarelo


para fazer os volumes. Para isso, siga as di-
reções das formas com algumas linhas para
fazer a textura e proporcionar mais realismo
ao desenho.

7 - Faça a colorização da folha com o


tom verde e use um pouco de amarelo
para dar nuances. Siga trabalhando os
degradês, bem como a luzes e sombras.

8 - Reforce as bordas e siga fazendo


o restante da colorização, observando
bem os detalhes da referência. Note
que o pedaço cortado da maçã tem uma
tonalidade amarelada.

44
9 - Finalize o desenho, reforçando to-
das as tonalidades e aplicando os contra-
tes para que fique mais atrativo.

45
Natureza morta

1 - Inicie a construção com um cír- 2 - Agora, desenhe duas linhas entre a


culo e divida-o em quatro partes iguais. elipse e o triângulo da base. Faça diversos cír-
Projete abaixo da linha vertical uma vez culos próximos a este, seguindo a referência.
e meia a altura do círculo. Acima deste,
desenhe uma linha horizontal e repita
a mesma abaixo. Desenhe uma elipse
conforme a referência e um triângulo na
base da linha vertical.

3 - Comece a dar as formas ao de- 4 - Defina a figura e insira os detalhes.


senho, adicionando as linhas laterais, Note que existe uma forma cilíndrica
de maneira a criar a figura de uma taça. próxima às uvas.
Desenhe linhas acima dos círculos para
uni-los conforme a referência.

46
5 - Apague as linhas desnecessárias e
deixe o desenho linear. Depois, faça a apli-
cação de sombras, demarcando as áreas
principais conforme a referência abaixo.
Procure trabalhar todos os detalhes.

47
Natureza morta

6 - Com um lápis marrom e amarelo,


faça os volumes da base e os degradês.

7 - Colorize as uvas com tonalidades


avermelhadas e roxas. Desenhe o líqui-
do da taça, preocupando-se em deixar
os brilhos do vidro, e defina a rolha que
está próxima à base da taça.

8 - Preencha todo o desenho com as


devidas tonalidades e faça o contraste.
Defina, ainda, os detalhes da madeira da
rolha, utilizando linhas, e adicione tonali-
dades mais suaves à base da taça.

48
9 - Finalize o trabalho, deixando bem
evidente o contraste das cores e o aca-
bamento final, para ter um resultado
similar ao do exemplo desta página. É
muito importante praticar para dominar
a colorização com lápis de cor.

49
Animais
Animais

1 - Comece desenhando um círculo 2 - Divida a parte superior ao meio


e divida-o ao meio na horizontal e na e, próximo ao centro, divida-a ao meio
vertical. novamente. Depois, desenhe os olhos
e as orelhas.

3 - Faça o mesmo na parte inferior 4 - Agora, defina os detalhes da figura,


e divida-a ao meio. Depois, trace o fo- conforme a referência.
cinho e a boca, e faça a marcação dos
pelos com formas geométricas.

52
5 - Faça a aplicação de sombras, de-
marcando as áreas principais conforme
a referência abaixo. Procure trabalhar
todos os detalhes.

53
Animais

1 - Desenhe duas elipses e divida-as 2 - Abaixo da elipse maior, desenhe


em quatro partes. Faça o desenho se- uma figura retangular grande, também
guindo a referência acima, ou seja, am- seguindo a inclinação.
bas inclinadas.

3 - Comece a dar formas à figura. 4 - Procure definir as figuras, seguindo


Desenhe no lado esquerdo o bico e, no a referência acima, e vá deixando o dese-
meio da elipse menor, o olho. Marque nho em sua forma final com os detalhes.
a asa com um triângulo na elipse maior
e a parte da cauda. Não se esqueça de
marcar a pata no retângulo.

54
5 - Apague as linhas desnecessárias e
deixe o desenho linear.

6 - Faça a aplicação de sombras, de-


marcando as áreas principais. Procure
trabalhar todos os detalhes.

55
Animais

7 - Com o lápis azul-claro e azul-escu-


ro, além do amarelo, siga fazendo as pe-
nas da asa. Procure trabalhar com linhas
seguindo a direção das formas. Defina a
pata e o olho com tom amarelo.

8 - Procure observar bem os detalhes


e trabalhe conforme a referência. Siga
preenchendo as demais áreas do pás-
saro.

9 - Com tom laranja, trace algumas


partes e dê mais contraste para o dese-
nho. Trabalhe o galho com linhas.

56
10 - Deixe evidente o contraste das
cores para ter um acabamento final simi-
lar ao do exemplo desta página. Para as
áreas mais escuras, adicione um pouco
de preto sobre a cor.

57
Animais

1 - Desenhe duas elipses, sendo uma 2 - Para fazer o casco, desenhe outra
menor para a cabeça e outra maior para elipse por cima da que representa o corpo
o corpo. Procure fazer como na referên- e note que ela sai da cabeça e cobre quase
cia e trabalhe-as inclinadas e divididas em todo a do corpo. Marque as nadadeiras com
quatro partes. figuras geométricas.

3 - Comece a dar as formas e siga 4 - Defina o olho, as narinas, a boca


adicionando os detalhes para ter uma e, depois, dê forma ao casco, conforme
melhor definição da figura. a referência. Feito isso, desenhe um cír-
culo ao fundo da figura.

58
5 - Adicione os detalhes do casco e as
figuras geométricas para ter a textura do
corpo. Apague as linhas desnecessárias e
deixe a figura linear.
Faça a aplicação de sombras, demar-
cando as áreas principais. Procure traba-
lhar todos os detalhes.

59
Animais

6 - Com o lápis amarelo e outro mar-


rom, adicione as cores do casco e da
pele, seguindo a referência.

7 - Reforce as manchas e todo o cas-


co e procure dar constate com o preen-
chimento do fundo com uma tonalidade
azul mais chapada.

8 - Preencha todo o desenho, dando


o contraste necessário.

60
9 - Deixe bem evidente o contraste das
cores e dê o acabamento final para ter um
resultado similar. Nas partes mais escuras,
adicione o tom preto.

61
Flores
Flores

1 - Desenhe um círculo e divida-o 2 - Com linhas retas, faça os desenhos


em quatro partes. Projete a linha vertical das pétalas no círculo conforme a refe-
para baixo com a altura de uma vez o rência. Desenhe a marcação do caule e
círculo. as linhas para as folhas.

3 - Siga as marcações anteriores para 4 - Procure ser fiel à referência.


definir as formas da rosa e adicionar os
detalhes que estavam faltando.

64
5 - Apague as linhas que não serão uti-
lizadas e deixe o desenho linear.

6 - Faça a aplicação de sombras, de-


marcando as áreas principais com con-
forme a referência. Deixe definidas al-
gumas sombras para facilitar.

65
Flores

7 - Com o lápis magenta e o verde,


siga definindo os contrastes e preencen-
do a figura.

8 - Marque bem as definições de som-


bras com tonalidades mais fortes. Defina,
também, o caule com tonalidades de ver-
des mais amarelados.

9 - Para fazer a sombra da rosa, use


uma tonalidade mais puxada para roxo,
assim, terá resultados mais interessantes
nas sombras das pétalas.

66
10 - Dê o acabamento similar ao do
exemplo desta página. Trabalhe bem as
tonalidades.

67
Flores

1 - Comece desenhando uma elipse 2 - Seguindo a linha da divisão que


inclinada e divida-a em quatro partes, termina para a direita, projete outra li-
acompanhando a inclinação. nha para baixo um pouco inclinada.

3 - Desenhe as pétalas, respeitando 4 - Desenhe os detalhes e suas divi-


o espaço determinado pela elipse inicial. sões e dê volume ao caule e às folhas.
Para desenhá-las, use semicírculos, con-
forme a referência.

68
5 - Coloque os detalhes que faltaram
para completar o desenho e apague as
linhas desnecessárias. Deixe o desenho
linear.

6 - Faça a aplicação de sombras, de-


marcando as áreas principais conforme
a referência.

69
Flores

7 - Com um lápis verde, faça as mar-


cações das folhas. Use os tons amarelo
e laranja para os detalhes da parte cen-
tral, e vá preenchendo as áreas.

8 - Trabalhe a parte das folhas com o


tom verde e deixe as nuances evidentes
na figura.

9 - Para ter um contraste, pinte o fun-


do de amarelo, onde estão as pétalas
brancas, e procure trabalhar com linhas.

70
10 - Reforce as totalidades para ter um
bom contraste e preencha todo o fundo
com amarelo para finalizar o desenho.

71
Paisagens
Paisagens

1 - Inicie a construção do desenho,


demarcando a área que será ocupada
com um retângulo dividido em quatro
partes.

2 - Faça a marcação dos elementos com fi-


guras geométricas simples. Observe a referên-
cia para seguir com o desenho.

3 - Inicie o processo dos detalhes,


como as telhas do telhado, as árvores
e outros elementos presentes no dese-
nho.

4 - Desenhe o fundo de maneira sim-


ples e confira se faltou algum detalhe.

74
5 - Apague as linhas desnecessárias e
deixe o desenho “limpo” para iniciar a
colorização.

6 - Faça a aplicação de sombras, de-


marcando as áreas principais conforme
a referência.
Para o contraste final, utilize tons mais
escuros. Note que isso pode ser feito
com o uso do lápis de cor preto.

75
Paisagens

1 - Comece desenhando um retân-


gulo para demarcar a área da paisagem.
Divida-o em quatro partes.

2 - Desenhe com linhas e figuras geo-


métricas os elementos que irã compor
a figura. Siga a referência.

3 - Comece a dar forma aos elemen-


tos. Deixe as pedras um pouco assimé-
tricas e as linhas irregulares.

4 - Confira se o desenho está similar


ao exemplo ao lado e comece a apagar
as linhas dos elementos.

76
5 - Apague todas as linhas de constru-
ção para ter uma figura limpa e poder
seguir para a colorização.

6 - Faça a aplicação de sombras, de-


marcando as áreas principais conforme
a referência.

77
Paisagens

7 - Siga fazendo as marcações de sombras


com tonalidades de verde, azul, laranja e
marrom. Siga a referência.

8 - Trabalhe muito bem o contraste e


faça os tons mais claros, misturando as
cores para ter resultados agradáveis. Não
coloque muita força no lápis.

9 - Adicione tonalidades amarelas em


todo o desenho.

78
10 - Reforce as totalidades para ter um
bom contraste. Defina bem os elementos
com as cores para chegar a um resultado
similar ao da referência.

79
Rostos
Rosto

1 - Inicie a construção com um círculo 2 - Desenhe elipses para os olhos e


e divida-o em quatro partes.Note que a dê volume à sobrancelha. Procure man-
parte direita é projetada para baixo. De- ter tudo alinhado.
pois, trace uma linha na metade inferior
do círculo.

3 - Desenhe a marcação do nariz 4 - Desenhe a boca e os detalhes que


abaixo do círculo inicial. Depois, dese- faltaram. Demarque o pescoço da figura
nhe o cabelo com linhas arredondadas. a gola com linhas retas.
Faça o maxilar com a marcação da boca
e a orelha elíptica e marque o pescoço.

82
5 - Apague as linhas desnecessárias e
finalize o desenho de forma linear. De-
pois, demarque os fios do cabelo.

6 - Agora, procure trabalhar demar-


cando tons suaves e médios para come-
çar a criar os volumes na figura.

83
Rosto

7 - Comece fazendo toda a marcar-


cação das tonalidades da pele. Faça os
olhos com verde, a boca mais averme-
lhada como tom de base e demarque o
cabelo com tom amarelado.

8 - No cabelo, use marrom, seguindo


o sentido do penteado, e faça o mesmo
nas sobrancelhas. Misture mais as tonali-
dades de pele e também da boca. Feito
isso, demarque a roupa com azul.

9 - Use uma tonalidade mais escuras


para dar os efeitos de volume no rosto,
nos cabelos e na roupa.

84
10 - Reforce as totalida-
des para ter um bom con-
traste com lápis preto em
algumas partes.

85
Rosto

1 - Inicie a construção com um cír- 2 - Desenhe elipses para os olhos e


culo e divida-o em quatro partes, onde dê volume para a sobrancelha. Faça a
a linha vertical é projetada para baixo. marcação do cabelo com linhas curvas e
Na metade abaixo, trace uma linha para desenhe, também, o maxilar abaixo do
desenhar os olhos e, abaixo ,desenhe a círculo. Faça, então, as linhas dos lábios.
marcação do nariz.

3 - Demarque o volume do cabelo, 4 - Defina melhor o cabelo e demar-


acompanhando a circunferência da cabe- que todo o pescoço da figura. Procure
ça. Com o desenho todo demarcado, co- suavizar as linhas de construção para
mece a fazer as linhas mais arredondadas não se confundir.
e siga detalhando a figura.

86
5 - Apague as linhas de construção
desnecessárias e finalize o desenho de
forma linear. Não se esqueça de dese-
nhar os fios de cabelo e os cílios.

6 - Nesta etapa, procure trabalhar


apenas demarcando o rosto com tons
suaves e médios para começar a criar os
volumes na figura.

87
Rosto

7 - Faça a marcação dos elementos


como os olhos, utilizando a cor azul, e
a boca mais avermelhada, como tom
de base de pele.

8 - No cabelo, use marrom médio e


escuro para fazer a cor, seguindo o sen-
tido do penteado e desenhando os fios.
Faça o mesmo nas sobrancelhas e nos
cílios. Coloque as tonalidades de pele
e dê os volumes necessários, sempre
com tons mais claros. Depois, demar-
que a roupa com magenta e roxo.

9 - Use tonalidades mais escuras para


dar os efeitos de volume no rosto, nos
cabelos e na roupa.

88
10 - Utilizando o lápis preto,
reforce as totalidades para ter
um bom contraste em algu-
mas partes do rosto e procu-
re deixar o seu desenho com
cores vivas.

89
Anatomia
Anatomia

1 - Inicie a construção com um círculo e divida-o em quatro


partes. Projete o maxilar para baixo e desenhe uma linha para o 2 - Depois da demarcação aramada,
pescoço. A altura total para a construção será de quatro cabeças. comece o preenchimento da figura, dan-
Siga desenhando a figura com o esquema do aramado, usando do volume a todo o corpo. Depois, de-
elipses para o tronco e a bacia e linhas para os braços, as pernas marque os seios com dois círculos.
e a coluna vertebral.

3 - Comece a dar forma ao corpo, 4 - Apague as linhas de construção e


deixando as linhas mais arredondadas, deixe o desenho linear.
e demarque o olho, a boca, as mãos e
o pé. Não se esqueça de desenhar as
roupas e os cabelos.

92
5 - Demarque os fios dos cabelos e
procure fazer as marcações de volumes
no desenho.

93
Anatomia

6 - Comece fazendo as marcações da


pele e observe a variedade de tons ama-
relados e avermelhados. Demarque os
tons das roupas e dos cabelos.

7 - Para os cabelos, trabalhe tons pretos,


seguindo os fios do penteado. Faça o biqui-
ni e a roupa com tons azuis.

8 - Vá desenvolvendo os tons, de
maneira que o desenho fique similar à
figura ao lado.

94
9 - Reforce as totalidades para ter um
bom contraste com lápis preto em algu-
mas partes e utilize cores vivas em seu
desenho.

95
Estudos:
Papel Colorido e
Fotografia
Estudos

Papel Colorido
O
lápis de cor pode ser usado em de papel, os resultados são diferencia- dos.
diversos tipos de papéis com dos, pois usamos muito o lápis branco
texturas variadas, o que garante para trabalhar os tons mais suaves em
efeitos diferenciados. Os papéis mais seus degradês e os brilhos. É muito
resistentes à água permitem trabalhar interessante experimentar diferentes
com os lápis aquareláveis. Nesse tipo tipos de materiais durante seus estu-
Fotografia P
ara o estudo de luz, sombra e
tonalidades, é muito importante
a utilização da fotografia, pois,
com ela, temos como observar a
ambientação e as tonalidades que
a compõem. Procure praticar esse
tipo de exercício usando lápis de cor.

Escolha uma foto


que tenha cores
definidas para
fazer o exercício.

1 - Desenhe a figura, seguin-


do os procedimentos do arama-
do e mantendo as proporções
adequadas.

2 - Faça o preenchimento em
volta do aramado com formas ge-
ométricas simplificadas.

3 - Faça a demarcação da
figura humana, mantendo os
traços definidos e dando for-
mato aos músculos e às formas
do corpo feminino.

4 - Limpe o desenho e de-


marque com suavidade as
sombras que formam o início
da luz e da sombra, dando vo-
lume ao corpo.

98
5 - Observando a foto, faça, 6 - Não se esqueça de forta-
com lápis de cor, a marcação lecer gradativamente a sombra
dos tons no desenho, respei- para dar volume aos lugares
tando a intensidade da luz. corretos do corpo.

7 - Finalize com os tons


mais fortes deixe as cores mais
acentuadas.

99

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