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Guia
Lápis de Cor
R$ 19,99
Ano 01
Ed. 01
ISBN 978-85-432-1291-3
Desenvolvido
pelos professores
da ESA Escola
Studio de Artes
G971
ISBN 978-85-432-1291-3
12/02/2016 15/02/2016
Curso de Desenho
Guia
Lápis de Cor
PRESIDENTE: Paulo Roberto Houch • VICE-PRESIDENTE EDITORIAL: Andrea Calmon (redacao@editoraonline.com.br) • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Andrea Calmon (MTB 47714)
• EDITOR: Nome • REDATOR: Nome • ESTAGIÁRIA: Nome • COORDENADOR DE ARTE: Rubens Martim (diagramacao@editoraonline.com.br) • PROGRAMADOR VISUAL: Nome •
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Fabiano Moura • DIAGRAMAÇÃO: Fabiano Moura • Impresso por PROL • Distribuição no Brasil por DINAP • GUIA CURSO DE DESENHO - LÁPIS DE COR é uma publicação do IBC Instituto
Brasileiro de Cultura Ltda. – Caixa Postal 61085 – CEP 05001-970 – São Paulo – SP – Tel.: (0**11) 3393-7777 • A reprodução total ou parcial desta obra é proibida sem a prévia autorização do
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Índice
A origem da pintura................................... 8 Cores quentes............................................ 32
Entendendo as cores................................... 9 As cores primárias..................................... 32
As cores secundárias................................. 32
Conceitos Básicos As cores terciárias..................................... 32
A Pintura com lápis de cor........................ 12 Cores frias................................................. 32
Cinzas Cromáticos .................................... 12 Cores Complementares - Contraste alto... 33
Técnica....................................................... 14 Contraste médio - Cores harmônicas........ 34
Organizando.............................................. 16 Contraste baixo - Cores análogas............. 35
Como segurar o lápis ............................... 16 Os cinzas.................................................... 36
Como apontar .......................................... 16 Cinzas cromáticos..................................... 36
Cuidados .................................................. 17 Quentes..................................................... 36
Como guardar os materiais....................... 17 Cinzas acromáticos ................................... 36
Escala Monocromática.............................. 18 Cinzas cromáticos frios............................. 36
Monocromia ou escala tonal.................... 18 As Cores Neutras....................................... 37
Cor chapada.............................................. 19 Sombra Natural......................................... 37
Degradê..................................................... 20 Degradê..................................................... 38
Degradê - Geométricos............................. 21 Degradê - Geométricos............................. 39
Pintura Monocromática ........................... 22 Frutas e natureza morta ........................... 41
Elementos do Rosto - Olho....................... 22 Animais...................................................... 51
Boca........................................................... 23 Flores......................................................... 63
Nariz.......................................................... 24 Paisagens................................................... 73
Orelha........................................................ 25 Rostos........................................................ 81
Rosto Masculino........................................ 26 Anatomia................................................... 91
Rosto Feminino......................................... 28
Estudos: Papel colorido e Fotografia
Teoria das cores Papel colorido........................................... 98
Disco cromático......................................... 32 Fotografia.................................................. 99
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Introdução
A origem da pintura
Pintura Rupestre da região Agreste, caracterizada por figuras grandes, algumas disformes, mostrando elementos da fauna e imagens com características humanas misturadas a
prováveis rituais (homens com asas, homens gigantes etc.)
Boqueirão da Pedra Furada no Estado do Piauí - Brasil
A
palavra “pintura” vem do latim No Brasil, no Parque Nacional da à deusa Atena. Seu nome arcaico era
“picti”, que significa “pintado”. Serra da Capivara (PI), encontram-se “Hekademia”. Assim foi estabelecida
Historiadores citam que os impressionantes pinturas rupestres a “Pintura Clássica” cujos maiores ex-
romanos assim se dirigiam ao antigo feitas com óxido de ferro em imensas poentes foram pintores renascentistas
povo celta habitante da atual Escócia, paredes de calcário. como Leonardo Da Vinci, Michelan-
os pictus, por conta das tatuagens por Já a pintura acadêmica, chama- gelo, entre outros.
eles utilizadas. da, também, de Belas Artes ou Arte A pintura e a ilustração não fazem
A data precisa do surgimento des- Fina, teve origem na Europa. O Aca- uso apenas de tintas líquidas, mas,
sa arte é desconhecida, mas sabe-se demicismo designa, originalmente, o também, de técnicas secas, abrangen-
que a pintura tem origem primitiva, método de ensino artístico criado e do pinturas com técnicas que utilizam,
nas denominadas “pinturas rupestres”, ministrado pelas academias de arte por exemplo, desde tinta guache até
feitas pelos homens das cavernas que europeias. Desde sua origem, na Itá- lápis de cor. E vão além, permitindo
habitavam o nosso Planeta há três mil lia, em meados do século XVI, este fazer arte com diferentes ferramentas
anos a.C. método estendeu sua influência por de softwares como Painter, Photoshop
O termo “rupestre” significa dese- todo o mundo ocidental ao longo de e Pinceler.
nho ou pintura sobre pedras e carac- vários séculos. A palavra “academia” Todavia, o fundamental é que conhe-
teriza esse tipo de arte, feita a partir de remonta à Grécia Antiga e denomina çamos uma boa parte dessas técnicas
pigmentos como sangue, saliva, argila um bosque sagrado de oliveiras locali- e estilos de pintura para que possamos
e guano (excrementos de morcegos). zado na periferia de Atenas, dedicado executar obras de grande impacto.
8
Entendendo as cores
Quando se trata de energia, a mono- mática”, onde uma cor passa por mática, temos a “policromia”, termo
cramia é a radiação da luz em apenas variação gradativa de tonalidades que se refere à radiação de luz com
uma cor. A rigor, é apenas um com- feitas com a mistura de quantida- variação de duas ou mais cores. As-
primento de onda de luz. O termo des de tintas ou pigmentos bran- sim, se tomarmos a cor vermelha e,
“monocromático” não é empregado cos e pretos. Por exemplo: a cor sobre ela, adicionarmos a cor ama-
para a cor preta, pois esta é conside- vermelha, ao ser clareada pela cor rela, temos outra forma de clarear
rada como ausência de luz. O mesmo branca, pode atingir uma tonalida- a cor, passando, gradualmente, pe-
ocorre com a cor branca, uma vez que de de cor-de -rosa antes de se tor- las cores vermelha, vermelha ala-
se trata da soma de todas as cores no nar branca. Da mesma maneira, ao ranjada, laranja, laranja amarelada e
espectro solar. Em pintura, refere-se à adicionar a tinta preta gradualmen- amarela. Se podemos clarear a cor
harmonia obtida pela variação de tons te sobre a cor vermelha, a mesma vermelha com a amarela, podemos
de apenas uma cor. pode ficar marrom antes que se escurecê-la com a cor azul. Logo, te-
O estudo da monocromia é fei- torne negra. mos: vermelha, vermelha arroxeada,
to pela chamada “escala monocro- Em oposição à escala monocro- roxa, roxa azulada e azul.
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Conceitos
Básicos
Conceitos básicos
Cinzas Cromáticos
Com a finalidade de “furtar” as tonali-
dades das cores à sua volta, estão dispo-
níveis em dois tipos: os frios e quentes.
Pode-se obtê-los a partir de uma mistura
de cores com azul, verde e roxa na cor
cinza, dando o efeito de cinza cromático
frio. Quando há a mistura de cores com
amarela, laranja e vermelha, acontece o
efeito de cinza cromático quente.
12
A data precisa do surgimento do lápis co. O lápis de cor surgiu com a troca
é desconhecida. Sabe-se que, na Roma da argila por ceras coloridas, alguns anos
Antiga, existia uma espécie de lápis cha- após a utilização do lápis preto como
mado Stylo, que mais cortava o perga- conhecemos hoje. No início, os lápis
minho do que o riscava propriamente. coloridos eram muito duros e difíceis de
Já os árabes usavam o “V”, um tipo de usar. Atualmente, são macios e propor-
caneta feita com cana ou talos de jun- cionam ótimos resultados.
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Conceitos básicos
Técnica
É
importante prestar atenção nos mo- com detalhes. portante variar a intensidade da cor,
vimentos que fazemos para colorir, Já o vai-e-vem é usado para preecher iniciando com tons mais escuros e dimi-
pois é por meio dessa variação que áreas maiores, já que permite mais velo- nuir a pressão para que a cor varie até o
conseguimos diferentes representações cidade e facilidade. branco, facilitando a mesclagem.
de texturas e resultado diferenciados. Por último, o estilo “aperta e puxa” Para mesclar as cores, inicie o preen-
Para obter uma pintura uniforme, pro- que é mais parecido com processo de chimento com mais pressão no início e
cure manter o movimento constante. uma hashura, é recomendado paara fa- vá diminuindo até a cor chegar ao bran-
Por exemplo: movimentos redondos zer pelos ou cabelos. co, mantendo a cor gradual. Utilizando a
são ideais para colorir áreas pequenas e Durante a colorização, é muito im- segunda cor, repita o processo por cima
14
da cor feita anteriormente, porém, com
menos intensidade no início, e vá au-
mentando a pressão no final para con-
seguir uma passagem gradual uniforme.
O lápis branco tem a função de pintar
papéis coloridos, como a de qualquer
outro lápis colorido. Também pode ser
usado para ajudar a mesclar outras cores,
fazendo com que as graduações fiquem
mais uniformes.
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Conceitos básicos
Organizando
É
muito importante cuidar bem dos
seus materiais para não ter surpresas.
Ser organizado resulta em economia
de tempo e evita situações de estresse.
Lembre-se de que é sempre melhor tra-
balhar com tranquilidade.
Como segurar
A melhor forma de utilizar um lápis de
cor segurá-lo com os dedos polegar e
indicador, passando o lápis por baixo da
mão.
Isso faz com que a mão fique leve,
evitando riscos de arranhar ou rasurar o
papel a ser pintado.
Como apontar
Para manter os lápis muito bem apon-
tados, use o apontador.
Este material faz pontas muito uni-
formes. Se desejar controlar o compri-
mento e a espessura da ponta para cada
aplicação na ilustração, utilize o estilete.
Lixas finas também podem ser usadas
para afinar a ponta do lápis.
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Cuidados
Lembre-se de que o lápis de cor é fei-
to com ceras ou resinas coloridas que
tendem a quebrar com quedas. Espe-
cial cuidado deve ser tomado com os
lápis de cor aquareláveis, que podem
quebrar mais facilmente se estiverem
ressecados.
Como guardar
Procure guardar os lápis de cor em
seus estojos originais e, se possível, na
sequência exata de cores.
Não havendo mais o estojo original,
pode-se guardá-los em outro recipiente
compatível e que permita manter a se-
quência estabelecida.
Os lápis aquareláveis devem ser man-
tidos longe da luz forte e do calor. Não
os deixe em locais úmidos para que não
diluam.
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Conceitos básicos
Escala Monocromática
E
sta escala nada mais é do que a
gradação de valor e intensidade de
uma mesma cor. Quando mistura-
das com o preto, tornam-se mais escu-
ras, sendo as escalas de maior valor. Já as
mais claras possuem menor intensidade.
As cores são influenciadas pela luz, pela
intensidade, pelos reflexos e, também,
pela nossa própria retina. É muito im-
portante estudar as tonalidades da escala
monocromática para ter bons resulta-
dos em seus trabalhos.
18
Cor chapada
Trata-se da cor sem nuances ou va-
riações de tonalidades. Nela, não se
apresenta padrão de luz e sombra. Já os
nuances ocorrem devido à intervenção
da luz e sombra externas. Os gibis an-
tigos eram todos trabalhados em cores
chapadas, fossem em preto, branco ou
coloridos.
Dentro da área de Publicidade e Co-
municação Visual, as cores chapadas
ainda são muito exploradas, abrangendo
desde a criação da identidade visual na
área de papelaria até a aplicação de cores
em paredes.
19
Conceitos básicos
Degradê
É
a passagem mais lenta de uma to-
nalidade para outra, em decompo-
sição gradual. Diferente da escala
tonal, as passagens em degradê são
mais sutis, pois decompõem a cor mais
escura ou natural em tons mais claros.
Há historiadores e pesquisadores que
afirmam que, nas pinturas do período
do Renascimento, as passagens de tons
eram suaves de tal modo, que haveria
cerca de doze tons para representar os
efeitos de luz e sombra.
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Degradê - Geométricos
Para fazer degradê nesse tipo de fi-
gura, procure trabalhar seu volume e
respeitar as tonalidades. Por meio des-
se exercício, podemos entender como
funciona a profundidade para a figura
com o uso do degradê.
Veja que, na esfera ao lado, temos
muitos tons que são apresentados de
forma gradativa.
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Conceitos básicos
Pintura Monocromática
Elementos do Rosto - Olho
1 - Inicie a construção com uma figura 2 - Desenhe dois círculos, conforme a 3 - Inicie o desenho das linhas das pál-
geométrica retangular e, depois, divida- referência, de forma que o maior fique pebras superior e inferior, demarcando
-a ao meio na horizontal e vertical. para fora do retângulo na parte superior. a forma do olho dentro retângulo. De-
marque o lacrimal no canto esquerdo e
a dobra na parte superior.
4 - Agora, siga desenhando a sobran- 5 - Apague as linhas de construção do 6 - Faça toda a marcação com apenas
celha logo acima da marcação do retân- desenho e deixe-o com os traços finais o lápis azul e siga dando todo o volume
gulo. Note que ela é maior. e claros para iniciar a cor. com tonalidades claras.
22
Boca
1 - Comece desenhando uma elipse e 2 - Divida a parte superior em três 3 - Na parte superior central, dese-
divida-a ao meio na horizontal e vertical. iguais e desenhe a marcação em “V” do nhe a linha interlabial e a marcação do
lábio superior. Não se esqueça de des- dente. Note que ela forma meia elipse.
nehar a lateral direita.
4 - Desenhe a parte inferior, de ma- 5 - Agora apague as linhas de constru- 6 - Com o lápis azul, defina os volu-
neira a fechar a meia elipse, e desenhe ção e deixe o desenho de forma linear. mes e siga demarcando todo o desenho
ao lado direito a marcação do lábio infe- Use um lápis azul. com tonalidades mais claras.
rior menor que o superior.
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Conceitos básicos
Nariz
1 - Desenhe um círculo e divida-o ao 2 - Divida cada lateral ao meio e pro- 3 - Agora, divida a metade superior
meio. Projete a linha central vertical para jete as linhas de forma vertical, seguindo do círculo ao meio, na horizontal, e dei-
cima com o tamanho de uma vez e meia o desenho da referência. xe as linhas verticais tracejadas.
o diâmetro do círculo.
4 - Desenhe as laterais do nariz, to- 5 - Apague as linhas de construção e 6 - Defina os volumes do nariz com
mando como base a parte inferior do deixe apenas as linhas finais do desenho. tons claros e procure deixar demarcadas
círculo e a linha feita no passo anterior. Procure usar um lápis de cor azul. as áreas de sombras.
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Orelha
1 - Desenhe um retângulo e divida-o 2 - Divida a parte superior do retân- 3 - Siga desenhando a parte interna da
ao meio na horizontal e na vertical. gulo ao meio e desenhe uma meia elip- orelha, como mostra o exemplo acima.
se na primeira parte. Faça uma figura que parece um círculo
inacabado.
4 - Agora, desenhe a parte interna 5 - Depois de construído, apague as 6 - Faça as marcações de volumes
da orelha, seguindo a referência acima. linhas de construção e deixe o desenho com tons claros, e procure demarcar,
Note que a parte inferior do retângulo de forma linear para usar o lápis de cor. também, onde serão mais escuros com
se divide novamente. Não se esqueça tons médios.
de fazer a lateral esquerda e a inferior
da orelha.
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Conceitos básicos
Rosto Masculino
1 - Inicie a construção com um círculo 2 - Desenhe elipses para os olhos e dê 3 - Com o desenho todo demarcado,
e divida-o em quatro partes. Note que volume para a sobrancelha. Faça a marca- comece a fazer as linhas mais arredon-
a linha vertical é projetada para baixo. ção do cabelo com linhas retas e desenhe, dadas e siga desenhando os detalhes
Na metade abaixo, trace uma linha para também, o maxilar abaixo do círculo. Não dos elementos do rosto, dando as for-
desenhar os olhos e marcar as sobran- se esqueça de demarcar as orelhas com mas finais para a figura.
celhas, e abaixo, desenhe a marcação elipses e as linhas dos lábios.
do nariz.
4 - Desenhe as partes internas das 5 - Apague as linhas de construção 6 - Nesta etapa, procure trabalhar
orelhas e demarque o pescoço. Procu- desnecessárias e finalize o desenho de apenas com o lápis azul. Faça todos os
re suavizar as linhas de construção para forma linear. Não se esqueça de dese- detalhes, demarcando com tons suaves
não se confundir. nhar a marcação da barba. e médios para começar a criar os volu-
mes na figura.
26
7 - Finalize o
desenho, traba-
lhando o contraste
do degradê. Para
as partes mais es-
curas, use um lápis
de cor preto.
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Conceitos básicos
Rosto Feminino
1 - Inicie a construção com um círcu- 2 - Desenhe elipses para os olhos e 3 - Desenhe o cabelo com linhas retas
lo e divida-o em quatro partes, onde a dê volume para a sobrancelha. Faça a e comece a fazer as linhas mais arredon-
linha vertical é mais deslocada à direita e marcação do maxilar abaixo do círculo. dadas. Siga desenhando os detalhes dos
projetada para baixo. Na metade abai- Não se esqueça de demarcar os lábios. elementos do rosto e dando as formas
xo, trace uma linha para desenhar os finais para a figura.
olhos e marcar a sobrancelhas. Abaixo,
desenhe a marcação do nariz.
4 - Desenhe os detalhes restantes e 5 - Apague as linhas de construção 6 - Agora, trabalhe apenas com o lápis
demarque o pescoço. Suavize as linhas desnecessárias e finalize o desenho de azul, fazendo todos os detalhes. Demar-
de construção para não se confundir. forma linear. Demarque, ainda, os fios que os tons suaves e médios para co-
do cabelo. meçar a criar os volumes na figura.
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7 - Trabalhe o contraste do degradê
e, para as partes mais escuras, use um
lápis de cor preto, de maneira a dar
mais intensidade à figura.
29
Teoria das cores
Teoria das cores
Disco cromático
O
físico inglês Isaac Newton, além oriundas da luz branca. Para provar sua intervalo da outra. Ao girar o disco, o
de ter descoberto a teoria da lei tese, ele criou o círculo ou disco cromá- movimento das cores o torna branco.
da gravidade, deu prosseguimen- tico, também conhecido por Disco de Assim, sabemos, hoje, que ao filtrar a
to ao estudo das cores e, por meio de Newton. luz branca, obtemos uma escala de co-
um prisma sob a luz, ele deduziu que as Este disco contém três cores primá- res, as mesmas que podemos observar
cores que vemos no espectro solar são rias e três secundárias, sendo uma no no arco-íris.
As cores primárias
São cores naturais não resultantes de misturas,
como o amarelo, o azul e o Vermelho. Assim
como as tintas, são pigmentos feitos de matérias-
-primas naturais ou químicas.
As cores secundárias
São cores resultantes da mistura das cores pri-
márias em partes iguais, sendo 50% de cada uma.
Assim, temos: amarelo + azul = verde; azul +
vermelho = roxo; vermelho + amarelo = laranja.
As cores terciárias
São as cores resultantes da mistura das cores pri-
márias com as secundárias. Assim, com a adição
de 50% das secundárias na mistura de 100% de
primárias, obtemos cores como:
Amarelo esverdeado – Amarelo alaranjado
Azul esverdeado – Azul roxo ou índigo
Vermelho roxo – Vermelho alaranjado
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Cores complementares - Contraste alto
33
Teoria das cores
34
Contraste baixo - Cores análogas
35
Teoria das cores
Os tons de cinza
E
xistem dois tipos de tons de cinza:
acromático e cromático. Considera- Tons de cinza cromáticos são os que
mos de a cor branca é o resultado furtam as tonalidades das cores à sua
de todas as outras cores, sendo chama- volta. Por exemplo: há os cinzas cro-
da de luz, e a preta é a ausência dessa máticos frios e quentes. Quando há
luz. Assim como essas, o cinza também a mistura de cores como azul, verde
não é uma cor, mas sim uma forma neu- e roxa na cor cinza, ocorre o efeito
tra entre a luz e a escuridão. Essa cor de cinza cromático frio. E quando há
cinza é muito utilizada na representação a mistura de cores como amarela, a
de objetos metálicos ou vidrásseis, cau- laranja e vermelha no cinza, acontece
sando sempre a impressão sensorial de o efeito de cinza cromático quente.
algo frio.
Cinzas acromáticos
São os resultantes da mistura de pig- 1 - Cinza natural resultado da mistura
mentos de tintas brancas com pretas, de 50% de cor preta sobre a cor branca.
que podem ser mais claros ou mais
escuros, conforme a quantidade de cor
branca ou preta misturadas.
Assim, temos uma tonalidade muito 2 - Cinza natural resultado da mistura
suave de cinza próxima à cor branca, de 20% de cor preta com 80% de cor
como também uma tonalidade muito branca.
forte próxima da cor preta, mas não são
nem branca e nem preta absolutas. Por
isso, é possível obter neutralidades em 3 - Cinza natural resultado da mistura
pinturas, para que não fiquem muito de 70% de cor preta com 30% de cor
fortes e grosseiras. branca.
Dependendo de sua polidez ou trans-
parência, é possível captar brilho de luz
e reflexos opacos.
36
As cores neutras
S
ão utilizadas com o sentido de “quei-
mar” uma pintura, ou seja, permitir-
-lhe leveza e suavidade, deixando
os degradês por igual. Também é ótimo
para fazer pequenas correções de tons.
As cores neutras são fáceis de encon-
trar e fazer. Para isso, basta conhecer
bem suas misturas e tonalidades. 1. Ocre - Mistura da cor amarela + cor amarela + marrom avermelhado.
marrom e um pouco de branca.
3. Terra-de-Siena Queimada - Mistura
2. Terra-de-Siena Natural - Mistura da de marrom avermelhado + azul escuro.
Sombra Natural
4. Sombra Natural com a Verde - Usa-se a cor verde + preta para sombras que reme-
tam a tons esverdeados.
37
Teoria das cores
Degradê
A
técnica do degradê não difere
muito do caso monocromático se
for utilizado o lápis de cor. Com
esse recurso, podemos atingir efeitos
diferenciados no desenho e uma mis-
tura harmônica e homogênea em suas
passagens. Procure fazer combinações,
atentando-se ao disco e à harmonia das
cores para ter bons resultados.
38
Degradê - Geométricos
Faça o volume da figura, respeitando
as tonalidades. Observe que podemos
trabalhar a combinação das cores ama-
rela, laranja, vermelha e um pouco de
preta.Trabalhe tons contrastantes para
obter resultados interessantes.
39
Frutas e
Natureza Morta
Frutas
42
5 - Depois de construir todo o dese-
nho, apague as linhas desnecessárias e
deixe-o linear.
Comece a fazer a aplicação de som-
bras, demarcando as áreas principais
conforme a referência. Procure traba-
lhar todo os detalhes.
43
Frutas
44
9 - Finalize o desenho, reforçando to-
das as tonalidades e aplicando os contra-
tes para que fique mais atrativo.
45
Natureza morta
46
5 - Apague as linhas desnecessárias e
deixe o desenho linear. Depois, faça a apli-
cação de sombras, demarcando as áreas
principais conforme a referência abaixo.
Procure trabalhar todos os detalhes.
47
Natureza morta
48
9 - Finalize o trabalho, deixando bem
evidente o contraste das cores e o aca-
bamento final, para ter um resultado
similar ao do exemplo desta página. É
muito importante praticar para dominar
a colorização com lápis de cor.
49
Animais
Animais
52
5 - Faça a aplicação de sombras, de-
marcando as áreas principais conforme
a referência abaixo. Procure trabalhar
todos os detalhes.
53
Animais
54
5 - Apague as linhas desnecessárias e
deixe o desenho linear.
55
Animais
56
10 - Deixe evidente o contraste das
cores para ter um acabamento final simi-
lar ao do exemplo desta página. Para as
áreas mais escuras, adicione um pouco
de preto sobre a cor.
57
Animais
1 - Desenhe duas elipses, sendo uma 2 - Para fazer o casco, desenhe outra
menor para a cabeça e outra maior para elipse por cima da que representa o corpo
o corpo. Procure fazer como na referên- e note que ela sai da cabeça e cobre quase
cia e trabalhe-as inclinadas e divididas em todo a do corpo. Marque as nadadeiras com
quatro partes. figuras geométricas.
58
5 - Adicione os detalhes do casco e as
figuras geométricas para ter a textura do
corpo. Apague as linhas desnecessárias e
deixe a figura linear.
Faça a aplicação de sombras, demar-
cando as áreas principais. Procure traba-
lhar todos os detalhes.
59
Animais
60
9 - Deixe bem evidente o contraste das
cores e dê o acabamento final para ter um
resultado similar. Nas partes mais escuras,
adicione o tom preto.
61
Flores
Flores
64
5 - Apague as linhas que não serão uti-
lizadas e deixe o desenho linear.
65
Flores
66
10 - Dê o acabamento similar ao do
exemplo desta página. Trabalhe bem as
tonalidades.
67
Flores
68
5 - Coloque os detalhes que faltaram
para completar o desenho e apague as
linhas desnecessárias. Deixe o desenho
linear.
69
Flores
70
10 - Reforce as totalidades para ter um
bom contraste e preencha todo o fundo
com amarelo para finalizar o desenho.
71
Paisagens
Paisagens
74
5 - Apague as linhas desnecessárias e
deixe o desenho “limpo” para iniciar a
colorização.
75
Paisagens
76
5 - Apague todas as linhas de constru-
ção para ter uma figura limpa e poder
seguir para a colorização.
77
Paisagens
78
10 - Reforce as totalidades para ter um
bom contraste. Defina bem os elementos
com as cores para chegar a um resultado
similar ao da referência.
79
Rostos
Rosto
82
5 - Apague as linhas desnecessárias e
finalize o desenho de forma linear. De-
pois, demarque os fios do cabelo.
83
Rosto
84
10 - Reforce as totalida-
des para ter um bom con-
traste com lápis preto em
algumas partes.
85
Rosto
86
5 - Apague as linhas de construção
desnecessárias e finalize o desenho de
forma linear. Não se esqueça de dese-
nhar os fios de cabelo e os cílios.
87
Rosto
88
10 - Utilizando o lápis preto,
reforce as totalidades para ter
um bom contraste em algu-
mas partes do rosto e procu-
re deixar o seu desenho com
cores vivas.
89
Anatomia
Anatomia
92
5 - Demarque os fios dos cabelos e
procure fazer as marcações de volumes
no desenho.
93
Anatomia
8 - Vá desenvolvendo os tons, de
maneira que o desenho fique similar à
figura ao lado.
94
9 - Reforce as totalidades para ter um
bom contraste com lápis preto em algu-
mas partes e utilize cores vivas em seu
desenho.
95
Estudos:
Papel Colorido e
Fotografia
Estudos
Papel Colorido
O
lápis de cor pode ser usado em de papel, os resultados são diferencia- dos.
diversos tipos de papéis com dos, pois usamos muito o lápis branco
texturas variadas, o que garante para trabalhar os tons mais suaves em
efeitos diferenciados. Os papéis mais seus degradês e os brilhos. É muito
resistentes à água permitem trabalhar interessante experimentar diferentes
com os lápis aquareláveis. Nesse tipo tipos de materiais durante seus estu-
Fotografia P
ara o estudo de luz, sombra e
tonalidades, é muito importante
a utilização da fotografia, pois,
com ela, temos como observar a
ambientação e as tonalidades que
a compõem. Procure praticar esse
tipo de exercício usando lápis de cor.
2 - Faça o preenchimento em
volta do aramado com formas ge-
ométricas simplificadas.
3 - Faça a demarcação da
figura humana, mantendo os
traços definidos e dando for-
mato aos músculos e às formas
do corpo feminino.
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5 - Observando a foto, faça, 6 - Não se esqueça de forta-
com lápis de cor, a marcação lecer gradativamente a sombra
dos tons no desenho, respei- para dar volume aos lugares
tando a intensidade da luz. corretos do corpo.
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