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FUNDAMENTAL
ARTES 6º ANO
Imagem da capa: Chico violeiro, 1995, acrílica sobre tela, Maurício de Souza.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................................5
UNIDADE I-1º BIMESTRE................................................................................................................ 6
CAPÍTULO 1-PERÍODO HISTÓRICO E ARTÍSTICO – ARTE RUPESTRE .....................................................7
CAPÍTULO 2-ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL(PONTO, LINHA E FORMA) ...............................9
CAPÍTULO 3-CORES (PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS E NEUTRAS)..................................................13
CAPÍTULO 4-A ARTE E SEUS SENTIDOS – PERCEPÇÃO VISUAL, AUDITIVA E OUTRAS...........17
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
Essa apostila foi feita com a colaboração dos professores de artes da Rede
Municipal de Ensino de Major Vieira-SC
O material aqui exposto foi baseado nas Diretrizes Curriculares Municipais,
buscando um melhor entendimento e visualização dos alunos, facilitando assim sua
aprendizagem.
Este material, além de conter noções básicas da linguagem visual, contem
também estilos artísticos, descrevendo suas principais características formais,
estéticas, simbólicas e históricas, procurando contextualizar as obras, assim como
citar os artistas que mais se destacaram em determinado momento, dada a
relevância e significado de sua proposta artística na História da Arte.
As imagens das principais obras que caracterizam os períodos e estilos
artísticos acompanham o texto de maneira que sirvam de referência visual e recurso
didático.
Utilize deste material da melhor maneira possível sem estragá-lo, pois ele
servirá também para os próximos alunos, e bons estudos.
ARTES-6º ANO 6
1º BIMESTRE
ARTES-6º ANO 7
PERÍODO HISTÓRICO E
ARTÍSTICO – ARTE
RUPESTRE
Um dos períodos mais fascinantes da história humana é sem dúvida o da Pré-História. Esse
período não foi registrado por nenhum documento escrito,
pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que
sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o
resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos
estudos da moderna ciência arqueológica, que
reconstituíram a cultura do homem.
O ser humano sempre procurou representar, por meio de
imagens, a realidade em que vive – pessoas, animais,
objetos e elementos da natureza, e os seres que imagina
divindades, etc., além de representar seus desejos,
principalmente fonte d alimentação como era o caso dos
homens pré históricos.
Escultura
Uma das primeiras representações humanas em escultura é a
figura de mulher, Vênus de Willendorf. Está escultura em
pedra, datada de 24 mil anos atrás, foi encontrada em 1908
perto de Willendorf, na Áustria. Note a cabeça como
prolongamento do pescoço, a ausência de detalhes do rosto,
os seios volumosos, o ventre saltado e as grandes nádegas.
As esculturas em metal eram produzidas de dois métodos: o
da forma de barro e o da cera perdida. No método da forma
de barro o escultor fazia a forma e despejava nela o metal
derretido em fornos. Esperava o metal esfriar, quebrava a
forma e obtinha a escultura. Na técnica da cera perdida, o
escultor fazia um modelo em cera e o revestia com barro,
deixando nele um orifício. Depois, aquecia o barro. Com o
calor do barro, a cera derretia e escorria pelo orifício. Assim,
ele obtinha um modelo oco e o preenchia com metal fundido.
Quando o metal esfriava, ele quebrava o molde de barro e obtinha uma escultura igual à que
havia modelado na cera.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
ATIVIDADE 2- Solicitar que os alunos tragam uma pedra para realizar pintura rupestre.
ARTES-6º ANO 9
ELEMENTOS DA LINGUAGEM
VISUAL (PONTO, LINHA E
FORMA)
Sempre que alguma coisa é projetada, pintada, desenhada, esboçada ou esculpida, a
substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos. Não se
devem confundir os elementos visuais com os materiais ou o meio
de expressão, a madeira, a argila, a tinta ou o papel.
Os elementos visuais constituem o básico do que vemos e seu
número é reduzido.
Por poucos que sejam, são a matéria-prima de toda a
informação visual em termos de opções e combinações seletivas.
É fundamental assinalar que a escolha dos elementos
visuais e a manipulação destes, tendo em vista o efeito
pretendido, está nas mãos do artista, do artesão e do designer; ele
é o visualizador. O que ele decide fazer com estes elementos é sua
arte e seu ofício, e as opções são infinitas.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
CORES (PRIMÁRIAS,
SECUNDÁRIAS E
NEUTRAS)
Cor: Este é um elemento básico da linguagem visual que merece um estudo maior,
descrevendo seus aspectos, características, composição e classificação básicas.
Ao longo da história, teóricos e artistas tentaram explicar a natureza da cor e como o
ela ocorre enquanto fenômeno percebido pela visão. Como foi dito, enxergamos graças à
presença da luz, e as cores só existem devido à sua presença também.
Cores neutras – não existe predominância de tonalidades quentes ou frias (cinza, preto e
branco). Quando usadas com as cores primárias neutralizam as cores, transformando em
cinzas.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
2º BIMESTRE
ARTES-6º ANO 21
GÊNEROS DE PINTURA –
FIGURATIVA E ABSTRATA
Arte Figurativa ou Figurativismo: é aquela que retrata e
expressa a figura de um lugar, objeto, pessoa ou situação
de forma que possa ser identificado, reconhecido. Abrange
desde a figuração realista (parecida com o real) até a
estilizada (sem traços individualizadores). O figurativismo
segue regras e padrões de representação da imagem
retratada.
mas, sim, transmitir valores e significados estéticos nas formas básicas, por isso pode ser
classificada como sendo da função Formalista
PIET MONDRIAN
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
PERÍODO HISTÓRICO E
ARTÍSTICO – ARTE
EGÍPCIA
Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se
desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante
complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Politeísmo
Crença na imortalidade da
alma e do juízo final
Os ricos mumificavam os
corpos, sendo depositados em
túmulos de pedra.
Além de crer em deuses
que poderiam interferir na história
humana, os egípcios acreditavam
também numa vida após a morte e
achavam que essa vida era mais
importante do que a que viviam no
presente.
O fundamento ideológico
da arte egípcia é a glorificação dos
deuses e do rei defunto divinizado,
para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
ARQUITETURA EGIPCIA
As pirâmides do deserto de Gizé são as
obras arquitetônicas mais famosas e,
foram construídas por importantes reis
do Antigo Império: Quéops, Quéfren e
Miquerinos. Junto a essas três
pirâmides está a esfinge* mais
conhecida do Egito, que representa o
faraó Quéfren, mas a ação erosiva do
vento e das areias do deserto deram-
lhe, ao longo dos séculos, um aspecto
enigmático e misterioso.
Características arquitetura
• Solidez e durabilidade;
• Sentimento de eternidade;
• Aspecto misterioso e impenetrável.
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon. Os
monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos.
ARTES-6º ANO 25
ESCULTURA EGÍPCIA
Os escultores egípcios representavam
os faraós e os deuses e qualquer
pessoa em posição serena, quase
sempre de frente, sem demonstrar
nenhuma emoção. Pretendiam com
isso traduzir, na pedra, uma ilusão de
imortalidade, além de algumas figuras
possuírem simetria. Com esse objetivo
ainda, exageravam frequentemente as
proporções do corpo humano, dando
às figuras representadas uma
impressão de força e de majestade.
Os egípcios foram os maiores
estatuários, primando pela técnica, no domínio do material e no poder expressivo. Mostram-
se excelentes no tratamento do material utilizado: granito, basalto, calcários macios e
madeira.
Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também
expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam colunas
e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos* eram
transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo.
Quanto a hierarquia na pintura e escultura: eram representadas maiores as pessoas
com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o
sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que
as masculinas pintadas de vermelho.
ARTES-6º ANO 26
PINTURA EGÍPCIA
A decoração colorida era um poderoso
elemento de complementação das atitudes
religiosas.
Características da Pintura
- Ausência de três dimensões;
- Ignorância da profundidade;
- Colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e
sem indicação do relevo;
- Lei da Frontalidade que determinava que
o tronco da pessoa fosse representado
sempre de frente, enquanto sua cabeça,
suas pernas e seus pés eram vistos de
perfil.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
DESENHO DA FIGURA
HUMANA (CARICATURA)
Caricatura é um estilo de desenho que tem com principal objetivo passar de uma
forma bem humorada a realidade da mídia, tendo como seus principais alvos artistas e
políticos. Elas são muito encontradas nas paginas de jornais
e também alguns canais de televisão apresentam animações
com caricaturas. Uma caricatura é composta por um
desenho de famosos, desenhados de forma destorcida com
poucos traços, mas que passam a identidade fiel e correta
de cada personagem. O primeiro e um dos mais conhecidos
caricaturistas do mundo foi Annibale Carracci, ele foi o
pioneiro a incluir esse estilo à história da arte. Antigamente
as caricaturas eram muito mais detalhadas, onde os artistas
expressavam muito pensamentos, e por esse motivo era
considerada a mãe do expressionismo. No Brasil a primeira
aparição da caricatura foi em uma charge (sátira ilustrada)
política do caricaturista Manuel de Araújo Porto-alegre no
ano 1836 durante o período regencial, e ele é considerado o
pioneiro artista caricaturista brasileiro.
Veja abaixo os nomes dos principais artistas caricaturistas
do Brasil:
Raul Pederneiras, Calixto Cordeiro, J. Carlos, Nair de Tefé
(Primeira mulher caricaturista do mundo), Henrique Fleiuss,
Max Yantok, Millôr Fernandes, Lan, Chico Caruso, Cássio
Loredano, Angelo Agostini, Cláudio Paiva, Angeli, Glauco
Villas-Boas, Laerte, Ziraldo, Jaguar, Henfil.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
ARTES-6º ANO 29
ARTE POPULAR
BRASILEIRA(o folclore e
as máscaras)
Folclore é o conjunto de manifestações de caráter popular
de um povo, ou seja, é o conjunto de elementos artísticos
feitos do povo para o povo, sempre ressaltando o caráter tradicional destas representações
transmitidas de uma geração para outra por meio da prática. O folclore varia bastante de um
país para o outro e, até mesmo, dentro de um
Estado. As diferenças entre as regiões são muito
grandes. No caso do Brasil, o folclore foi
resultado da união da Cultura a partir da
miscigenação de três povos (Europeu, Africano,
Ameríndio ). O que resultou é que em muitas
regiões brasileiras o folclore é muito diferente,
pois devido às influências de cada um destes
povos formadores do Brasil, algumas regiões
apresentam maior tendência a uma
determinada origem.
Folclore Nacional: riqueza e diversificação
O Folclore Nacional é muito rico e diversificado.
Em cada região do Brasil podemos encontrar
diversos contos, lendas e personagens que
estão estritamente relacionados com a cultura
popular, principalmente, das áreas mais interioranas. Esse folclore é fruto, principalmente,
da cultura oral e foi passando de geração para geração com o passar dos anos.
Folclore do Sul
O folclore da região possui possuí uma interessante miscigenação de elementos culturais
indígenas, africanos e europeus (principalmente portugueses, alemães e italianos). As
danças são muito importantes no
folclore da região. Podemos citar
como exemplos de danças folclóricas
do sul do país: chula, baião, congada,
cateretê, pau de fitas, marujada,
chimarrita e jardineira.
Já com relação as lendas
folclóricas, são mais comuns na
região: boitatá, lenda do Sapé,
Negrinho do Pastoreio, Tiaracajú,
Saci-Pererê e Curupira.
As manifestações folclóricas
brasileiras, na sua grande maioria,
são manifestações de caráter de
povos mestiços, ou seja, sofrem
ARTES-6º ANO 31
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
3º BIMESTRE
ARTES-6º ANO 35
EVOLUÇÃO DA MODA
A Moda na Pré-História
Na Pré-história, com o contínuo
aumento das populações, o
homem sentiu necessidade de
tornar as suas tribos nômades
em busca de alimentos noutras
terras. Com essa deslocação o
homem deparou-se com a
variação climática em cada
região por onde passava. Assim surgiu a roupa. O homem precisava de se agasalhar e
proteger do frio. Porém as roupas também eram usadas para o homem se exibir, crença em
proteções mágicas e o seu próprio pudor.
Na época essas roupas eram feitas de peles de animais. A pele era bastante dura e
apenas cobria poucas partes do corpo e perceberam que se as mastigassem ficariam mais
maleáveis e, assim, cobriam mais partes.
Porém a utilização de peles de animais, amarradas ao corpo, embora o tornasse mais
agasalhado contra o frio e mais protegido contra espinhos e vegetação, dificultavam-lhe os
movimentos, fazendo com que tivesse menos agilidade ao fugir dos predadores.
A Moda no Egito
No Egito os tecidos e a forma como eram elaboradas as
roupas modificavam-se de acordo com a hierarquia social. Os
acessórios eram também diferenciadores sociais.
A vestimenta básica era o Chanti usada por homens,
como uma saia, e por mulheres, longo cobrindo todo o
corpo.Os escravos apenas usavam branco.
As classes baixas vestiam-se de modo simples, com
pouca roupa.
O povo andava descalço ou com sandálias de fibra de
papiro. O traje da classe alta, mais concretamente do faraó e da
sua corte, denominava-se de Kalasyris.
ARTES-6º ANO 36
A Moda na Grécia
A Moda em Roma
O traje romano foi extremamente influenciado pelo
vestuário grego.
Em Roma o traje civil era formado por dois tipos de
roupa: uma era uma túnica de formato retangular feita em linho
ou lã que cobria todo o corpo. Ao longo do tempo começaram a
utilizar-se uma túnica interior e uma exterior com mangas
retangulares ao nível do cotovelo. Outra era uma túnica
semelhante à anterior mas que tinha um capuz.
Debaixo das túnicas usava-se, umas calças apertadas até
aos joelhos feitas de peles de origem bárbara.
Os materiais utilizados nestas vestimentas eram
essencialmente o linho, a lã e seda de várias cores (a plebe romana descobriu tintas de
origem vegetal e animal).
As mulheres utilizavam túnicas longas com
mangas.
A moda atual é caracterizada por roupas que estejam atualmente na moda, ou peças
de roupas que não saem de moda. Pode passar décadas e mesmo assim existem algumas
cores, cortes e costuras que simplesmente se mantém vivos até hoje.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
PERÍODO HISTÓRICO-
ARTE GREGA E ROMANA
Arte da Grécia Antiga
Na arquitetura, as formas variavam pouco de região para região. Os templos eram
construídos com linhas retas retangulares,
sem arcos nem abóbodas. O projeto era
simples: uma construção de forma
padronizada retangular sobre uma base ou
envasamento de geralmente três degraus,
com colunas no pórtico, na extremidade
oposta ou em todos os seus lados e o
entablamento de remate. O núcleo do templo
era uma
zona
fechada,
formada
por uma ou mais salas, onde era colocada
a estátua do deus
Escultura
Foram poucas as esculturas gregas que
sobreviveram ao tempo. As obras atualmente conhecidas são cópias
realizadas durante o período romano. Estatuetas de bronze sólido,
retratando homens e especialmente cavalos, constituem os exemplos mais
remotos de escultura grega.
PINTURA
A produção de vasos decorados com figuras pretas,
em forma de silhueta, associando motivos
geométricos ou vegetalistas.
ARTES-6º ANO 42
ARTE ROMANA
ARQUITETURA
As características gerais da
arquitetura romana são:
* busca do útil imediato, senso de
realismo;
* grandeza material, realçando a
idéia de força;
* energia e sentimento;
* predomínio do caráter sobre a
beleza;
* originais: urbanismo, vias de
comunicação, anfiteatro, termas.
PINTURA
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e
pisos da arquitetura em geral.
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos
hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que
foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os
estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a
decoração das paredes internas dos edifícios em quatro
estilos.
Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma
camada de gesso pintado; que dava impressão de placas
de mármore.
Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas
abertas por onde eram vistas paisagens
com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos
detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia
de obra grega, imitando um cenário teatral.
ARTES-6º ANO 43
ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte
grega, mas por temperamento, eram muito
diferentes dos gregos. Por serem realistas e
práticos, suas esculturas são uma representação
fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza
humana, como fizeram os gregos. Retratavam os
imperadores e os homens da sociedade.
Mais realista que idealista, a estatuária romana
teve seu maior êxito nos retratos, também
produziram
estatuas
eqüestres.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
b)OS templos ERAM CONSTRUÍDOS COM LINHAS RETAS RETANGULARES, SEM ARCOS NEM
ABÓBODAS.
g)O mosaico FOI MUITO UTILIZADO NA DECORAÇÃO DOS MUROS E PISOS DA ARQUITETURA
EM GERAL.
ARTES-6º ANO 44
h)A MAIOR PARTE DA PINTURAS ROMANAS QUE CONHECEMOS HOJE PROVÉM DAS CIDADES
De Pompéia E Herculano
ARTES GRÁFICAS –
HISTÓRIA EM
QUADRINHOS
Desde tempos muitos remotos se utilizava desta técnica que hoje tem o nome de
história em quadrinhos. Inicialmente foram os homens pré históricos a desenvolverem essa
técnica, a partir de suas pinturas rupestres. Passando também os egípcios retratando a vida
dos faraós, depois romanos e em cada civilização que assim se seguiu.
DICA IMPORTANTE: para fazer cada quadrinho, comece pelo texto( balões dos
personagens)depois faça os desenhos. Sabe por quê? Porque geralmente, a gente
se empolga com o cenário, os personagens, e depois não cabem mais nos balões.
Fica tudo encolhido e ninguém consegue ler direito.
AS LETRAS
USE APENAS LETRAS MAIÚSCULAS
TIPOS DE BALÕES
ONOMATOPÉIAS
ARTES-6º ANO 47
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
PROPRIEDADES DO SOM:
ALTURA, INTENSIDADE,
DURAÇÃO, TIMBRE ,ETC.
MÚSICA
Podemos definir música como a arte
de combinar os sons; de acordo com suas
propriedade e elementos, ordenados sob as
leis da estética; expressando idéias,
sentimentos e emoções.
1.1 SOM
b) Intensidade: A intensidade do som é a propriedade que designa ser mais forte ou mais
fraco, usando na grafia musical os sinais de dinâmica.
c) Altura: A altura do som se determina por ser mais grave, mais agudo ou intermediário
(som médio), representado pelas posições das claves e notas na partitura.
d) Timbre: É a qualidade do som, pode-se por ele identificar sua origem. É através do timbre
que identificamos se um som vem do instrumento, como por exemplo, o piano, flauta; ou da
voz humana.
ARTES-6º ANO 49
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
CLAVE PAUTA
4º BIMESTRE
ARTES-6º ANO 51
MODALIDADES E
FUNÇÕES DA MÚSICA:
religiosa, profana,
tradicional,
contemporânea,
ambiental, regional, folclórica etc
MÚSICA RELIGIOSA- Música religiosa, utilizada em liturgias, tais
como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração
e oração ou em diversas festividades religiosas como o natal e a
páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas de
música religiosa, tais como a música sacracatólica, o gospel das
igrejas evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé
ou outros cultos africanos, o canto do muezim, no Islamismo
entre outras.
MÚSICA PROFANA
A música profana é a música não-sacra, vínculada as
tradições não religiosas ou culticas da intelectualidade
humana. O termo refere-se também a toda a música feita
fora do culto ou sem o intuíto do louvor.
A música profana no período medieval é constituída de
canções de amor, sátiras políticas e danças acompanhadas
de instrumentos como pandeiro, harpa e cornamusa que
eram fáceis de ser transportados pelos cantores que se
deslocavam de uma cidade para outra. As palavras eram muito importantes de modo que as
pessoas pudessem cantar como diversão. Por exemplo, o moteto sai da igreja para entrar na
casa dos nobres, e foi por isso banido da música sacra.
A maior coleção de música profana provém dos poemas que os trovadores, provenientes do
sul da França, levavam às cortes européias. Compositores como Josquin Desprez escreveram
música sacra e música profana. Ele compôs 86 peças de música profana e 119 de música
sacra.
A música profana contribuiu para a formação da literatura durante o período de Carlos
Magno.
ARTES-6º ANO 52
MÚSICA TRADICIONAL
MÚSICA CONTEMPORÂNEA
Embora literalmente música contemporânea seja
qualquer música contemporânea àquele que fala,
tecnicamente é a música erudita dos séculos XX e
XXI, feita após os movimentos impressionista e
regionalista. Pode-se dizer ainda que músicas
contemporâneas são aquelas cujo compositor
encontra-se ainda vivo na época do locutor. O
período conremporâneo se iniciou com a música
impressionista, de 1910 a 1920, dominada por
compositores franceses. Entre os vários tipos de
música contemporânea, destacam-se a música
eletrônica (Música eletrônica é toda música que é
criada ou modificada através do uso de
equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais,
computadores ou softwares de composição.) e a música aleatória, que, como o nome diz,
fica sob a responsabilidade do músico executante
MÚSICa ambiental
Música ambiente é um gênero musical que incorpora
elementos de vários outros
estilos - que incluem jazz, música
eletrônica, new age, música
contemporânea (música clássica
moderna) e até ruído (noise). É
identificável, acima de tudo, por
"clima", uma atmosfera sutil e
envolvente formada a partir de
poucos elementos
ARTES-6º ANO 53
Música regional
Define-se como musica
característica de uma região ou
estado. Exemplos Rio Grande do Sul,
música gaúcha; região nordeste
forró; São Paulo e Rio de Janeiro,
samba
Música folclórica
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
TIPOS DE
INSTRUMENTOS
MUSICAIS (corda,
percussão e sopro).
INSTRUMENTOS MUSICAIS
Um instrumento
musical é um objeto,
construído com o propósito de
produzir música. Os vários
tipos de instrumentos podem
ser classificados de diversas
formas, sendo uma das mais
comuns, a divisão de acordo
com a forma pela qual o som é
produzido. O estudo dos
instrumentos musicais
designa-se por organologia.
Componentes
É impossível generalizar
a construção e o
funcionamento dos instrumentos musicais porque existe uma variedade muito grande, mas
de maneira geral, qualquer instrumento possui ao menos uma das partes descritas a seguir:
Elemento produtor de som
Também chamado de corpo vibratório ou corpo produtor de som. É a parte do
instrumento musical que efetivamente entra em vibração em resposta a um estímulo do
executante, produzindo uma onda sonora. Por exemplo, as cordas, palhetas, membranas,
tubos ou o próprio corpo do instrumento. Em alguns instrumentos de sopro, ou aerófonos, é
o próprio ar que entra em vibração ao passar por uma aresta, como em uma flauta.
Corpo
Parte do instrumento destinada a dar suporte mecânico às outras partes do
instrumento. Por exemplo, o cabo de um sino de mão. Em muitos casos, o corpo também
tem função na produção ou controle do som, como o corpo de um violino que também
serve para tensionar as cordas, permitir que o instrumentista controle a altura das notas e
também como caixa de ressonância.
Caixa de ressonância
Um violino e uma Viola (da família de cordas friccionadas por um arco).
Câmara cheia de ar, com formatos variados que serve principalmente para reforçar a
intensidade sonora. O formato da câmara de ressonância permite reforçar apenas
determinadas freqüências, atenuando outras. Isso possibilita um controle mais preciso do
timbre do instrumento. Na maioria dos casos a caixa de ressonância faz parte do corpo do
ARTES-6º ANO 55
Instrumentos de percussão
A família tradicionalmente chamada de instrumentos de percussão pode ser dividida, pelo
critério da produção sonora, em idiofones percutidos e membranofones percutidos.
Nos idiofones percutidos, é a vibração de todo o instrumento musical que produz o som.
Exemplos:
Agogô, Afoxé,Bateria (pratos),Castanhola, Chocalho, Pandeiro (soalhas), Pratos, Reco-reco,
Sino, Triângulo(ferrinhos).
Nos membranofones percutidos o som é produzido por uma membrana esticada, tal como
uma pele, tecido ou membrana de material sintético. Exemplos:
Atabaque, Bateria (tambores), Bumbo (um tipo de tambor), Caixa, Cuíca, Surdo, Tambor,
Tamborim.
Instrumentos de sopro
Nos aerofones é a circulação do ar que provoca a oscilação de componentes do instrumento
musical, produzindo sons. Exemplos:
Berrante, Clarineta (ou clarinete), Fagote, Flauta transversal (Flauta), Flauta doce, Flauta
baixa, Flautim, Gaita, Gaita-de-fole, Órgão, Oboé, Pífaro, Pife brasileiro, Saxofone (soprano,
ARTES-6º ANO 56
alto, baixo, tenor), Trompa, Trompete (de pisto, de chave), Trombone (Trombone de vara,
alto, baixo), Tuba (ou Bombardon).
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
INSTRUMENTOS DE CORDAS
INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO
ARTES-6º ANO 57
TEATRO - DE BONECOS
E SOMBRAS
HISTÓRIA DO TEATRO DE BONECOS
A magia da arte milenar do Teatro de Bonecos que encanta adultos e crianças é uma
das mais remotas maneiras de diversão entre a humanidade. Registros dessa forma de
expressão artística existem desde a Pré-História. A origem do Teatro de Bonecos remonta ao
Antigo Oriente, em países como a China, Índia, Java e Indonésia. Por intermédio dos
mercadores foi se dispersando para a Europa, inclusive sendo usado durante a Idade Média
como instrumento de evangelização. Mas com o Cristianismo, durante a Renascença, o
Teatro de Bonecos ficou abafado. Para situá-lo no tempo e no espaço, dois fatores surgem:
sua origem e sua importância na sociedade como agente na descoberta do mundo, por meio
da arte. É uma síntese de um contexto histórico, cultural, social, político, econômico,
religioso e educativo. Sob estes aspectos é que encontramos importantes tipos de Teatro de
Bonecos no mundo: Petruchka (Rússia), Vidouchaka (Índia), Karagós (Turquia), Punch
(Inglaterra), Guignol (França), Fantoccini (Itália), Mamulengo (Brasil) e Bunraku (Japão).
ELEMENTOS FORMADORES DO TEATRO DE BONECOS
CENÁRIOS
BONECOS
SONOPLASTIA
TEXTO TEATRAL
MANIPULADORES
PERSONAGENS
TIPOS DE BONECOS
MARIONETES
TEATRO DE SOMBRAS
O teatro de sombras é uma arte muito antiga, originária da China, de onde se espalhou para
o mundo, sendo atualmente praticada regularmente por grupos de mais de 20 países.
A origem lendária
Existe uma lenda chinesa a respeito da origem do teatro de sombras. No ano 121, o
imperador Wu'Ti da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, teria
ordenado ao mago da corte que a trouxesse de volta ao "Reino das Sombras", caso contrário
ele seria decapitado. O mago usou a sua imaginação e, com uma pele de peixe macia e
transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina. Depois, ordenou que, no jardim do
palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol, de modo que
deixasse transparecer a luz. No dia da apresentação o imperador e sua corte se reuniram no
jardim do palácio. O mago fez surgir, ao som de uma flauta, a sombra de uma bailarina
movimentando-se com leveza e graciosidade. Neste momento teria surgido o teatro de
sombras.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
ATIVIDADE 2- Produzir bonecos, de papel machê e papel colorido, isopor, cabaça dentre
outros. Realizar a confecção de bonecos, promovendo apresentação de textos teatrais pelos
alunos.
PERÍODO MUSICAL
MEDIEVAL (CANTO
GREGORIANO)
PERÍODO MUSICAL MEDIEVAL (CANTO
GREGORIANO)
Música medieval é o termo dado à música típica do período da Idade Média durante
a História da Música ocidental européia. Esse período iniciou com a queda do Império
Romano e terminou aproximadamente no meio do Século XV. Determinar o fim da Era
medieval e o início da Renascença pode ser arbitrário; aqui, para fins do estudo de Música,
vamos considerar o ano de 1401, o início do Século XV.
Melodia gregoriana - A rápida expansão do cristianismo exige um maior rigor do
Vaticano, que unifica a prática litúrgica romana no século VI. O papa Gregório I (São
Gregório, o Magno) institucionalizou o canto gregoriano, através de uma reforma litúrgica,
que se tornou modelo para a Europa católica. A notação musical sofre transformações, e os
neumas são substituídos pelo sistema de notação com linhas a partir do trabalho de vários
sacerdotes cristãos, sobretudo, Guido D'Arezzo (992-1050); que foi o responsável pelo
estabelecimento desse sistema de notação musical de onde se originou a atual pauta
musical. Foi ele, que no século XI designou as notas musicais como são conhecidas
atualmente, usando o texto de um hino a São João Batista (originalmente em latim), onde
cada estrofe inicia com uma nota musical: anteriormente, as notas eram designadas pelas
sete primeiras letras do alfabeto latino. Desse modo, as notas musicais passaram a ser
chamadas UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI. Posteriormente o nome DO substituiu o UT. O nome
da nota SI formou-se das letras iniciais do último verso do hino como pode ser visto a seguir:
Ut queant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve polluti Labii reatum
Sancte Joannes
Que significa:
"Para que teus servos, possam ressoar claramente a maravilha dos teus feitos, limpe nossos
lábios impuros, ó São João."
2. Charamela: instrumento
de sopro e palheta dupla, antepassado do oboé.
9. Viela de roda: instrumento no qual uma roda movida a manivela fazia as cordas vibrarem,
e um teclado em conexão com as cordas melódicas respondia pela diferenciação dos sons.
10. Saltério: dotado de cordas que eram tocadas com bicos-de-pena, um em cada mão.
ARTES-6º ANO 63
Também existiam outros instrumentos: flautas doces de vários tamanhos: a aveludada flauta
medieval; o trompete medieval; alaúde, gaitas de fole, instrumentos de percussão tais como
címbalos, triângulo e tambores.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES