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ENSINO

FUNDAMENTAL

ARTES 6º ANO

ANDRÉIA KRAUSS DE FRANÇA


LIVRO DO PROFESSOR
ENSINO FUNDAMENTAL
ARTES-6º ANO 2

Imagem da capa: Chico violeiro, 1995, acrílica sobre tela, Maurício de Souza.

Elaboração do texto, projeto gráfico, capa, e fotomontagens:


Professora: Andréia Krauss de França
ARTES-6º ANO 3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...............................................................................................................................5
UNIDADE I-1º BIMESTRE................................................................................................................ 6
CAPÍTULO 1-PERÍODO HISTÓRICO E ARTÍSTICO – ARTE RUPESTRE .....................................................7
CAPÍTULO 2-ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL(PONTO, LINHA E FORMA) ...............................9
CAPÍTULO 3-CORES (PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS E NEUTRAS)..................................................13
CAPÍTULO 4-A ARTE E SEUS SENTIDOS – PERCEPÇÃO VISUAL, AUDITIVA E OUTRAS...........17

UNIDADE II-2º BIMESTRE .................................................................................. 20


CAPÍTULO 1-GÊNEROS DE PINTURA – FIGURATIVA E ABSTRATA ..................................................... 21
CAPÍTULO 2-PERÍODO HISTÓRICO E ARTÍSTICO – ARTE EGÍPCIA.................................................. 24
CAPÍTULO 3-DESENHO DA FIGURA HUMANA (CARICATURA)..................................................28
CAPÍTULO 4-ARTE POPULAR BRASILEIRA (O FOLCLORE E AS MÁSCARAS)..................30

UNIDADE III-3º BIMESTRE..................................................................................34


CAPÍTULO 1-A EVOLUÇÃO DA MODA..............................................................................................35
CAPÍTULO 2-PERÍODO HISTÓRICO – ARTE GREGA E ROMANA...................................................41
CAPÍTULO 3-ARTES GRÁFICAS – HISTÓRIA EM QUADRINHOS................................................45
CAPÍTULO 4-PROPRIEDADES DO SOM: INTENSIDADE, ALTURA, DURAÇÃO, TIMBRE ETC..48

UNIDADE IV-4º BIMESTRE...................................................................................50


CAPÍTULO 1-MODALIDADES E FUNÇÕES DA MÚSICA: RELIGIOSA, PROFANA, TRADICIONAL,
CONTEMPORÂNEA, AMBIENTAL, REGIONAL, FOLCLÓRICA ETC.......................................................51
CAPÍTULO 2- TIPOS DE INSTRUMENTOS MUSICAIS (CORDA, PERCUSSÃO E SOPRO)..................54
CAPÍTULO 3-TEATRO – DE BONECOS E SOMBRAS..................................................................57
CAPÍTULO 4-PERÍODO MUSICAL MEDIEVAL (CANTO GREGORIANO)...............................60
ARTES-6º ANO 4
ARTES-6º ANO 5

APRESENTAÇÃO

Caro aluno,
Essa apostila foi feita com a colaboração dos professores de artes da Rede
Municipal de Ensino de Major Vieira-SC
O material aqui exposto foi baseado nas Diretrizes Curriculares Municipais,
buscando um melhor entendimento e visualização dos alunos, facilitando assim sua
aprendizagem.
Este material, além de conter noções básicas da linguagem visual, contem
também estilos artísticos, descrevendo suas principais características formais,
estéticas, simbólicas e históricas, procurando contextualizar as obras, assim como
citar os artistas que mais se destacaram em determinado momento, dada a
relevância e significado de sua proposta artística na História da Arte.
As imagens das principais obras que caracterizam os períodos e estilos
artísticos acompanham o texto de maneira que sirvam de referência visual e recurso
didático.
Utilize deste material da melhor maneira possível sem estragá-lo, pois ele
servirá também para os próximos alunos, e bons estudos.
ARTES-6º ANO 6

1º BIMESTRE
ARTES-6º ANO 7

PERÍODO HISTÓRICO E
ARTÍSTICO – ARTE
RUPESTRE
Um dos períodos mais fascinantes da história humana é sem dúvida o da Pré-História. Esse
período não foi registrado por nenhum documento escrito,
pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que
sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o
resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos
estudos da moderna ciência arqueológica, que
reconstituíram a cultura do homem.
O ser humano sempre procurou representar, por meio de
imagens, a realidade em que vive – pessoas, animais,
objetos e elementos da natureza, e os seres que imagina
divindades, etc., além de representar seus desejos,
principalmente fonte d alimentação como era o caso dos
homens pré históricos.

Imagine, naquela época não existia escrita. Parte do que


sabemos sobre os homens das cavernas, foi através dos
desenhos, pinturas deixados nas paredes das
cavernas.
Dentre as pinturas rupestres destacam-se as
chamadas mão em negativo. Para representar suas
mãos nas paredes das cavernas, o artista pré-
histórico produzia um pó colorido por meio da
trituração de rochas. Depois, com auxílio de um
canudo, soprava esse pó sobre a mão apoiada na
parede. Assim ele criava uma silhueta da mão,
como num filme em negativo.

Os locais onde foram encontrados objetos, pinturas


rupestres são as das cavernas de Lauscaux e Chauvet,
França, de Altamira, Espanha, de Tassili, na região do
Saara, África, e as do município de São Raimundo
Nonato, no Piauí, Brasil.
Nos desenhos e pinturas de animais, chama nossa
atenção o naturalismo: o artista pintava o animal do
modo como o via, reproduzindo tal qual seus olhos a
captavam.
Em suas pinturas, nossos ancestrais pré-históricos
usavam corantes naturais feitos de minerais, ossos carbonizados, carvão, vegetais e sangue
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de animais. Os elementos sólidos eram esmagados e dissolvidos na gordura de animais.


Como pincel, o artista utilizava os dedos e instrumentos feitos de penas e pêlos.
Os pré-históricos do Neolítico desenvolveram técnicas como tecelagem, cerâmica e a
construção de moradias. Além disso, como já produzia fogo, começou a trabalhar na
fundição de metais.
Faziam esculturas em pedra e metal, mostrando muito empenho na criação de objetos e
na representação da figura humana.

 Escultura
Uma das primeiras representações humanas em escultura é a
figura de mulher, Vênus de Willendorf. Está escultura em
pedra, datada de 24 mil anos atrás, foi encontrada em 1908
perto de Willendorf, na Áustria. Note a cabeça como
prolongamento do pescoço, a ausência de detalhes do rosto,
os seios volumosos, o ventre saltado e as grandes nádegas.
As esculturas em metal eram produzidas de dois métodos: o
da forma de barro e o da cera perdida. No método da forma
de barro o escultor fazia a forma e despejava nela o metal
derretido em fornos. Esperava o metal esfriar, quebrava a
forma e obtinha a escultura. Na técnica da cera perdida, o
escultor fazia um modelo em cera e o revestia com barro,
deixando nele um orifício. Depois, aquecia o barro. Com o
calor do barro, a cera derretia e escorria pelo orifício. Assim,
ele obtinha um modelo oco e o preenchia com metal fundido.
Quando o metal esfriava, ele quebrava o molde de barro e obtinha uma escultura igual à que
havia modelado na cera.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1- Solicitar aos alunos que desenvolvam desenhos representando a simbologia


da arte rupestre ( desejo de conseguir algo)

ATIVIDADE 2- Solicitar que os alunos tragam uma pedra para realizar pintura rupestre.
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ELEMENTOS DA LINGUAGEM
VISUAL (PONTO, LINHA E
FORMA)
Sempre que alguma coisa é projetada, pintada, desenhada, esboçada ou esculpida, a
substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos. Não se
devem confundir os elementos visuais com os materiais ou o meio
de expressão, a madeira, a argila, a tinta ou o papel.
Os elementos visuais constituem o básico do que vemos e seu
número é reduzido.
Por poucos que sejam, são a matéria-prima de toda a
informação visual em termos de opções e combinações seletivas.
É fundamental assinalar que a escolha dos elementos
visuais e a manipulação destes, tendo em vista o efeito
pretendido, está nas mãos do artista, do artesão e do designer; ele
é o visualizador. O que ele decide fazer com estes elementos é sua
arte e seu ofício, e as opções são infinitas.

Ponto: primeira unidade da imagem, tendo como característica a


simplicidade e irredutibilidade (não pode ser reduzido), não
possuindo formato nem dimensão. O ponto constrói a imagem e
funciona como referência no espaço visual por ter um grande poder de atração para a visão
humana. Os pontos podem agir agrupados obtendo um expressivo efeito visual com formas
ordenadas ou aleatórias em que o olho reúne os pontos em
uma única imagem.

Linha: quando agrupamos os pontos muito próximos, em


uma seqüência ordenada uns após os outros e de mesmo
tamanho, causam à visão uma ilusão de direcionamento e
acabamos visualizando-os como uma linha.
As linhas podem ser classificadas como:
• geométricas: são abstratas e tem apenas uma dimensão, o
comprimento;
• gráficas: linhas desenhadas ou traçadas numa superfície
qualquer;
• físicas: pode ser observada, principalmente, nos contornos dos objetos, naturais ou
construídos, criada de maneira abstrata na forma de uma percepção visual ilusória e
imaginária como fios de lã, fios de energia, rachaduras em pisos, horizonte etc.
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Forma: a forma é derivada da organização imaginária que damos a um conjunto de


linhas dando um sentido de orientação espacial e de reconhecimento da imagem
representada. A mesma forma pode se apresentar diferente para nossa observação
de acordo com a referência visual da superfície em ela está.
Existem três formas básicas: o círculo, o quadrado e o triângulo eqüilátero,
cada qual com suas características e especificidades,
exercendo no observador diferentes efeitos visuais e
impressões quanto aos seus significados. As formas também
podem se dividir em dois grandes grupos:

Geométricas: figuras ordenadas perfeitamente (formas
básicas, polígonos etc), não tão facilmente reconhecidos na
natureza no seu estado mais puro;

Orgânicas: formas ordenadas ou aleatórias em estruturas não
geométricas, observadas principalmente na natureza, daí o seu
nome (asa de inseto, folha de árvore, curso e ramificações de
um rio etc).
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-Realizar pontilhismo com papel colorido e cola.

ATIVIDADE 2-Desenhos com linha contínua.


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ATIVIDADE 3-Desenhar adaptando as figuras e objetos nas formas geométricas


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CORES (PRIMÁRIAS,
SECUNDÁRIAS E
NEUTRAS)
Cor: Este é um elemento básico da linguagem visual que merece um estudo maior,
descrevendo seus aspectos, características, composição e classificação básicas.
Ao longo da história, teóricos e artistas tentaram explicar a natureza da cor e como o
ela ocorre enquanto fenômeno percebido pela visão. Como foi dito, enxergamos graças à
presença da luz, e as cores só existem devido à sua presença também.

Decomposição da luz branca no espectro visível por um prisma.


• Cores primárias – cores puras, não se formam da mistura de outras cores (azul, vermelho e
amarelo).
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• Cores secundárias – resultam da mistura de duas cores primárias.

Cores neutras – não existe predominância de tonalidades quentes ou frias (cinza, preto e
branco). Quando usadas com as cores primárias neutralizam as cores, transformando em
cinzas.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-REALIZAR A MISTURA DAS CORES COM TINTA GUACHE


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ATIVIDADE 2-COLORIR DESENHOS UTILIZANDO APENAS AS CORES PRIMÁRIAS

ATIVIDADE 3-COLORIR DESENHOS UTILIZANDO APENAS AS CORES SECUNDÁRIAS


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ATIVIDADE 4-COLORIR DESENHOS UTILIZANDO UMA COR PRIMÁRIA E AS CORES NEUTRAS.


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A ARTE E SEUS SENTIDOS


– PERCEPÇÃO VISUAL,
AUDITIVA E OUTRAS.

Na estética, entende-se por percepção visual um conhecimento teórico, descritivo,


relacionado à forma e suas expressões sensoriais. Um tipo de talento, uma característica
desenvolvida como uma habilidade de um escultor ou pintor que diferencia os pontos
relevantes e não-relevantes de sua obra. Para que depois de pronta - em uma análise mais
detalhada - possa explicar os atributos ali contidos.
A área da arte visual é extremamente ampla. Abrange qualquer forma de
representação visual, ou seja, cor e forma. Outras formas visuais dramáticas costumam ser
incluídas em outras categorias, como teatro, música ou ópera, apesar de não existir fronteira
rígida. É o caso da arte corporal e da arte interativa ou mesmo do cinema e do vídeo-arte,
entre outros.
As artes que normalmente lidam com a visão como o seu meio principal de
apreciação costumam ser chamadas de "artes visuais". Consideram-se artes visuais as
seguintes:pintura, desenho, gravura, fotografia e cinema. Além dessas, são consideradas
ainda como artes visuais: a escultura, a instalação, a arquitetura, a novela, o web design, a
moda, a decoração e o paisagismo.
No Brasil, existe o curso de nível superior em artes visuais, o qual oferece, ao
estudante, a possibilidade de se aprofundar em várias áreas de estudo estético e
experimentar as variadas formas de expressão visual, sobretudo desenho e vídeo, bem como
a sua formação histórica.
A Emoção de se observar a representação da vida está na alma da cada teatro. A
montagem de uma peça envolve muitas pessoa: o texto do dramaturgo, as idéias do diretor
e o talento dos atores combinam-se para fazer com que a platéia acredite e se comova com
o que está acontecendo no palco. A origem do teatro está em festas religiosas, que incluíam
canto e dança,realizadas na Grécia em homenagem o deus Dionísio. Formas diferentes de
tetro, surgidas na Índia, na China e no Japão, também tinham fins religiosos, e até mesmo na
Europa medieval as pessoas assistiam peça que dramatizavam passagens da bíblia.
Posteriormente, os autores de teatro começaram a escrever sobre todos os aspectos da
vida, enquanto algumas companhias de atores abandonavam o nomadismo e passavam a
representar em teatros permanentes. Os efeitos sonoros devem ocorrer no momento exato.
Se um ator cair antes de se ouvir o tiro, toda a cena está perdida. Os iluminadores controlam
a luz a partir do lado oposto ao do palco. Usa-se uma luz forte para iluminar e seguir
determinados atores. O antigo teatro grego era encenado em locais livres. Os atores usavam
enormes máscaras, para que suas expressões fossem vistas de longe.
Ao criar música, o compositor pode trabalhar com os sons de instrumentos
convencionais, acústicos- entre os quais a voz humana ou com os produzidos pelos
modernos sintetizadores. Esses sons, resultantes da vibração do ar determinadas
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frequências definidas, estáveis. O compositor apóia-se em sua criatividade e também em


normas determinadas pela tradição musical. Tais normas dizem respeito à melodia, isto é, à
sucessão das notas, e também à harmonia, que trata da organização das diversas notas.
Além disso, a música tem como alicerce básico o ritmo, isto é,uma pulsação regular. Os
gêneros musicais diferem uns dos outros elo modo como ritmo, harmonia e melodia
combinam-se entre si.
Quando ouvem música, as pessoas em geral movem os pés e batem palmas. Na
dança, que é uma atividade tipicamente humana, todo o corpo acompanha a música. Há
inúmeros tipos de dança: da valsa a lambada. Pinturas pré históricas em cavernas mostram
pessoas que se movimentam como se dançassem. Nas danças primitivas, ruídos produzidos
com as mãos e pés marcavam o ritmo. Com o tempo, foram surgindo movimentos mais
organizados. A dança aos pares ou em grupo passou a ser executada em bailes, que se
tornaram parte da vida social. As danças folclóricas de diversos países incorporam o uso de
vestimentas tradicionais.
É provável que a arte de desenhar , tenha surgido da necessidade de se comunicar
idéias. Pintores e escultores muitas vezes esboçam em desenhos a forma que pretendem dar
a suas obras.
A pintura como forma de expressão artística desde a Pré- história, quando povos
caçadores começaram aplicar pigmentos naturais nas paredes das cavernas que se
abrigavam. Os quadros pintados nos séculos que se seguiram representam importantes
documentos históricos. Do mesmo modo que a pintura a escultura é um produto da
imaginação do artista, criando obras de arte em três dimensões.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-EXERCÍCIO AVALIATIVO


1-QUAL O NOME DE QUEM ESCREVE O TEATRO?
Dramaturgo.
2- QUAIS SÃO OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O TEATRO?
Texto, as idéias do diretor,e o talento
3- QUAL A ORIGEM DO TEATRO?
Festas religiosas
4-EM HOMENAGEM A QUEM SE FAZIAM AS ENCENAÇÕES?
Na Grécia em homenagem ao deus Dionísio
5-O QUE ERAM AS COMPANHIAS NÔMADES?
Eram companhias que se mudavam de um lugar a outro, para realizar as apresentações
teatrais.
6-QUAL A IMPORTÂNCIA DA ILUMINAÇÃO?
Para dar destaque aos personagens que estão atuando
7-O QUE O COMPOSITOR PODE UTILIZAR NO MOMENTO DA CRIAÇÃO DE UMA MÚSICA?
Pode trabalhar com os sons de instrumentos convencionais, acústicos, ou com os produzidos
pelos modernos sintetizadores.
8-O QUE É O SOM?
Vibração do ar
9-O QUE É DANÇA?
Movimento do corpo acompanhando uma música ou um tipo de som.
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10-POR QUE SURGIU O DESENHO?


Talvez da necessidade de comunicar idéias
11-O QUE PODE SER CONSIDERADO PERCEPÇÃO VISUAL?
Conhecimento teórico, descritivo, relacionado à forma e suas expressões sensoriais
12-QUAIS SÃO AS ARTES VISUAIS?
Pintura, desenho, gravura, fotografia e cinema. Além dessas, são consideradas ainda como
artes visuais: a escultura, a instalação, a arquitetura, a novela, o web design, a moda, a
decoração e o paisagismo.

ATIVIDADE 2- Realizar a representação em desenho das diversas formas de arte.


ARTES-6º ANO 20

2º BIMESTRE
ARTES-6º ANO 21

GÊNEROS DE PINTURA –
FIGURATIVA E ABSTRATA
Arte Figurativa ou Figurativismo: é aquela que retrata e
expressa a figura de um lugar, objeto, pessoa ou situação
de forma que possa ser identificado, reconhecido. Abrange
desde a figuração realista (parecida com o real) até a
estilizada (sem traços individualizadores). O figurativismo
segue regras e padrões de representação da imagem
retratada.

Nesta pintura à óleo, feita durante o período artístico chamado


Renascimento, o artista explorou a representação de uma cena do dia-a-dia
de modo realista retratando com perfeição a naturalidade figurativa das
formas, iluminação, cores e texturas criando toda uma atmosfera que nos faz
mergulhar na cena. Esta obra de arte pode ser classificada como Naturalista
segundo sua função original quando foi criada.

Arte Abstrata ou Abstracionismo: termo genérico utilizado


para classificar toda forma de arte que se utiliza somente de
formas, cores ou texturas, sem retratar nenhuma figura,
rompendo com a figuração, com a representação naturalista
da realidade. Podemos classificar o abstracionismo em duas
tendências básicas: a geométrica e a informal.
Aqui o artista reduz a imagem aos seus elementos básicos
visuais: formas, cores, direção e movimento. Nesta pintura à
óleo o artista não se preocupou em criar algo identificável
ARTES-6º ANO 22

mas, sim, transmitir valores e significados estéticos nas formas básicas, por isso pode ser
classificada como sendo da função Formalista

PIET MONDRIAN

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1- Realizar desenhos de observação de imagens de obras de arte figurativas e


abstratas;
ARTES-6º ANO 23

ATIVIDADE 2- Realizar a técnica do método ternário (desenhar uma paisagem, depois


selecionar com um quadradinho de papel vazado, uma parte do desenho para ampliar em
outra folha do caderno, depois selecionar um pedaço do segundo desenho, recortar em
papel para fazer montagens no cartoplex, colorindo com tinta guache);
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PERÍODO HISTÓRICO E
ARTÍSTICO – ARTE
EGÍPCIA
Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se
desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante
complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
 Politeísmo
 Crença na imortalidade da
alma e do juízo final
 Os ricos mumificavam os
corpos, sendo depositados em
túmulos de pedra.
 Além de crer em deuses
que poderiam interferir na história
humana, os egípcios acreditavam
também numa vida após a morte e
achavam que essa vida era mais
importante do que a que viviam no
presente.
 O fundamento ideológico
da arte egípcia é a glorificação dos
deuses e do rei defunto divinizado,
para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.

ARQUITETURA EGIPCIA
As pirâmides do deserto de Gizé são as
obras arquitetônicas mais famosas e,
foram construídas por importantes reis
do Antigo Império: Quéops, Quéfren e
Miquerinos. Junto a essas três
pirâmides está a esfinge* mais
conhecida do Egito, que representa o
faraó Quéfren, mas a ação erosiva do
vento e das areias do deserto deram-
lhe, ao longo dos séculos, um aspecto
enigmático e misterioso.
Características arquitetura
• Solidez e durabilidade;
• Sentimento de eternidade;
• Aspecto misterioso e impenetrável.
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon. Os
monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos.
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ARQUITETURA FUNERÁRIA: Divididos em três categorias:


 PIRÂMIDES -túmulo real, destinado ao faraó;
Tinham base quadrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam
dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas.
A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se
concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária,
local onde estava a múmia do faraó e seus pertences.
 MASTABAS -túmulo para a nobreza;
Túmulos de base retangular e forma
trapezoidal. Originalmente feitas de tijolos
(adobe) e mais tarde de blocos de pedras.
Compunha-se de capela (local do culto e das
oferendas), Serdab (onde era guardada a
estátua do morto) e câmara funerária (onde se
depositava a múmia).
 HIPOGEUS- túmulo destinado à gente
do povo.
São túmulos escavados na rocha, erguidos
pelos faraós no Novo Império. Contém galerias,
corredores e salas mobiliadas até a câmara
sepulcral. Todos os cuidados são postos para
dificultar a localização das múmias dos faraós.

ESCULTURA EGÍPCIA
Os escultores egípcios representavam
os faraós e os deuses e qualquer
pessoa em posição serena, quase
sempre de frente, sem demonstrar
nenhuma emoção. Pretendiam com
isso traduzir, na pedra, uma ilusão de
imortalidade, além de algumas figuras
possuírem simetria. Com esse objetivo
ainda, exageravam frequentemente as
proporções do corpo humano, dando
às figuras representadas uma
impressão de força e de majestade.
Os egípcios foram os maiores
estatuários, primando pela técnica, no domínio do material e no poder expressivo. Mostram-
se excelentes no tratamento do material utilizado: granito, basalto, calcários macios e
madeira.
Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também
expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam colunas
e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos* eram
transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo.
Quanto a hierarquia na pintura e escultura: eram representadas maiores as pessoas
com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o
sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que
as masculinas pintadas de vermelho.
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PINTURA EGÍPCIA
A decoração colorida era um poderoso
elemento de complementação das atitudes
religiosas.
Características da Pintura
- Ausência de três dimensões;
- Ignorância da profundidade;
- Colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e
sem indicação do relevo;
- Lei da Frontalidade que determinava que
o tronco da pessoa fosse representado
sempre de frente, enquanto sua cabeça,
suas pernas e seus pés eram vistos de
perfil.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-Representar características do período através de desenhos.

ATIVIDADE 2- Produzir desenhos simétricos utilizando recortes de figuras e o pó do lápis de


cor.
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ATIVIDADE 3- Produzir uma pirâmide tridimensional, representando em suas paredes


características e imagens da arte egípcia.

ATIVIDADE 4-Realizar exercício avaliativo


1-CITE UMA DAS PRINCIPAIS CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE?
Egito
2-QUAIS AS CARACTERISTICAS DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA?
Politeísmo, crença na imortalidade da alma e do juízo final , os ricos mumificavam os corpos,
sendo depositados em túmulos de pedra, além de crer em deuses que poderiam interferir na
história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que
essa vida era mais importante do que a que viviam no presente, o fundamento ideológico da
arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam
templos funerários e túmulos grandiosos.
3-CITE EXEMPLOS DE ARQUITETURA EGÍPCIA?
Pirâmides e Esfinge de Gisé.
4-QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA EGÍPCIA?
Solidez e durabilidade, sentimento de eternidade, aspecto misterioso e impenetrável.
5-QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA ESCULTURA EGÍPCIA?
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses e qualquer pessoa em posição
serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso
traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade, além de algumas figuras possuírem simetria.
6-QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA PINTURA EGÍPCIA?
Ausência de três dimensões, ignorância da profundidade, colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e
sem indicação do relevo, lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse
representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
ARTES-6º ANO 28

DESENHO DA FIGURA
HUMANA (CARICATURA)
Caricatura é um estilo de desenho que tem com principal objetivo passar de uma
forma bem humorada a realidade da mídia, tendo como seus principais alvos artistas e
políticos. Elas são muito encontradas nas paginas de jornais
e também alguns canais de televisão apresentam animações
com caricaturas. Uma caricatura é composta por um
desenho de famosos, desenhados de forma destorcida com
poucos traços, mas que passam a identidade fiel e correta
de cada personagem. O primeiro e um dos mais conhecidos
caricaturistas do mundo foi Annibale Carracci, ele foi o
pioneiro a incluir esse estilo à história da arte. Antigamente
as caricaturas eram muito mais detalhadas, onde os artistas
expressavam muito pensamentos, e por esse motivo era
considerada a mãe do expressionismo. No Brasil a primeira
aparição da caricatura foi em uma charge (sátira ilustrada)
política do caricaturista Manuel de Araújo Porto-alegre no
ano 1836 durante o período regencial, e ele é considerado o
pioneiro artista caricaturista brasileiro.
Veja abaixo os nomes dos principais artistas caricaturistas
do Brasil:
Raul Pederneiras, Calixto Cordeiro, J. Carlos, Nair de Tefé
(Primeira mulher caricaturista do mundo), Henrique Fleiuss,
Max Yantok, Millôr Fernandes, Lan, Chico Caruso, Cássio
Loredano, Angelo Agostini, Cláudio Paiva, Angeli, Glauco
Villas-Boas, Laerte, Ziraldo, Jaguar, Henfil.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES
ARTES-6º ANO 29

ATIVIDADE 1-Realizar desenho de observação das caricaturas

ATIVIDADE 2- Desenhar o rosto segundo as proporções pré-estabelecidas pelo professor;

ATIVIDADE 3- Produzir desenhos de caricatura utilizando a técnica do quadriculado.


ARTES-6º ANO 30

ARTE POPULAR
BRASILEIRA(o folclore e
as máscaras)
Folclore é o conjunto de manifestações de caráter popular
de um povo, ou seja, é o conjunto de elementos artísticos
feitos do povo para o povo, sempre ressaltando o caráter tradicional destas representações
transmitidas de uma geração para outra por meio da prática. O folclore varia bastante de um
país para o outro e, até mesmo, dentro de um
Estado. As diferenças entre as regiões são muito
grandes. No caso do Brasil, o folclore foi
resultado da união da Cultura a partir da
miscigenação de três povos (Europeu, Africano,
Ameríndio ). O que resultou é que em muitas
regiões brasileiras o folclore é muito diferente,
pois devido às influências de cada um destes
povos formadores do Brasil, algumas regiões
apresentam maior tendência a uma
determinada origem.
Folclore Nacional: riqueza e diversificação
O Folclore Nacional é muito rico e diversificado.
Em cada região do Brasil podemos encontrar
diversos contos, lendas e personagens que
estão estritamente relacionados com a cultura
popular, principalmente, das áreas mais interioranas. Esse folclore é fruto, principalmente,
da cultura oral e foi passando de geração para geração com o passar dos anos.

Folclore do Sul
O folclore da região possui possuí uma interessante miscigenação de elementos culturais
indígenas, africanos e europeus (principalmente portugueses, alemães e italianos). As
danças são muito importantes no
folclore da região. Podemos citar
como exemplos de danças folclóricas
do sul do país: chula, baião, congada,
cateretê, pau de fitas, marujada,
chimarrita e jardineira.
Já com relação as lendas
folclóricas, são mais comuns na
região: boitatá, lenda do Sapé,
Negrinho do Pastoreio, Tiaracajú,
Saci-Pererê e Curupira.
As manifestações folclóricas
brasileiras, na sua grande maioria,
são manifestações de caráter de
povos mestiços, ou seja, sofrem
ARTES-6º ANO 31

influência de diversas raças, apresentando características próprias, bem como manifestações


em caráter artístico, possuindo elementos do Teatro, Dança Música e Artes Plásticas. O
termo Folk-Lore foi empregado pela primeira vez em 22 de agosto de 1846, consagrando até
nossos dias o mês de agosto como mês do folclore.Em muitas manifestações folclóricas são
utilizadas máscaras, como acessório, porém esta prática já acontecia em tempos remotos.
Hoje a máscara ainda é acessório importante em nossa sociedade, sendo utilizada em
festas folclóricas, rituais sagrados, e em outras situações que expressam a nossa tradição
cultural.
Alguns exemplos de utilização de máscaras folclóricas:

ARTISTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS QUE USAM MÁSCARAS FOLCLÓRICAS COMO


INSPIRAÇÃO
Márcia Litério.
Paulistana radicada em Curitiba, utiliza esse tema como preferido, trabalha atualmente com
referências do universo folclórico, principalmente máscaras usadas nos folguedos dos
diversos "bois" regionais, dentro da sua técnica, reconhecida e premiada.

Ben Newman uma série de impressões batizada de Masks. Até


agora ele já desenhou sete máscaras e em todas há uma brincadeira
entre cores e formas geométricas que se intercalam e sobrepõem.
Entre as referências que o inspiraram durante a criação estão o
folclore, os totens indígenas, o construtivismo e, é claro, as
tradicionais máscaras usadas por tribos do mundo todo.
ARTES-6º ANO 32

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1- Observação de vídeos sobre apresentações folclóricas com o uso de máscaras.

Fonte: You tube

ATIVIDADE 2- Realizar desenhos que representem as características desta arte (máscaras).

ATIVIDADE 3- Desenhar no caderno tendo com inspiração as imagens de obras de arte.


ARTES-6º ANO 33

ATIVIDADE 4- Realizar exercício avaliativo sobre todo o assunto.


1- O QUE É FOLCLORE?
É o conjunto de manifestações de caráter popular de um povo.
2-POR QUE O FOLCLORE BRASILEIRO É TÃO DIVERSIFICADO?
Devido as influências de cada povo formador.
3-EM QUAIS MANIFESTAÇÕES APARECE O FOLCLORE?
Teatro, dança, música e artes plásticas.
4-QUAL O ACESSÓRIO UTILIZADO NESTAS MANIFESTAÇÕES?
Máscaras.
5-ONDE É UTILIZADA A MÁSCARA FOLCLÓRICA?
Festas folclóricas, rituais.
6-CITE ASRTISTAS QUE UTILIZAVAM MÁSCARAS FOLCLÓRICAS EM SUAS OBRAS?
Márcia Litério e Bem Newman.
7-COMO SE CARACTERIZA A ARTE DE MÁRCIA LITÉRIO?
Se baseia nos folguedos dos diversos bois regionais.
8-COMO SE CARACTERIZA A ARTE DE BEM NEWMAN?
Brinca entre cores e formas geométricas.
9-CITE AS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DA REGIÃO SUL?
Danças: chula, baião, pau de fita, festas juninas e lendas: boitatá, negrinho do pastoreio, saci
e curupira.
10-REPRESENTE ATRAVES DE DESENHOS O FOLCLORE BRASILEIRO
ARTES-6º ANO 34

3º BIMESTRE
ARTES-6º ANO 35

EVOLUÇÃO DA MODA

A Moda na Pré-História
Na Pré-história, com o contínuo
aumento das populações, o
homem sentiu necessidade de
tornar as suas tribos nômades
em busca de alimentos noutras
terras. Com essa deslocação o
homem deparou-se com a
variação climática em cada
região por onde passava. Assim surgiu a roupa. O homem precisava de se agasalhar e
proteger do frio. Porém as roupas também eram usadas para o homem se exibir, crença em
proteções mágicas e o seu próprio pudor.
Na época essas roupas eram feitas de peles de animais. A pele era bastante dura e
apenas cobria poucas partes do corpo e perceberam que se as mastigassem ficariam mais
maleáveis e, assim, cobriam mais partes.
Porém a utilização de peles de animais, amarradas ao corpo, embora o tornasse mais
agasalhado contra o frio e mais protegido contra espinhos e vegetação, dificultavam-lhe os
movimentos, fazendo com que tivesse menos agilidade ao fugir dos predadores.

A Moda no Egito
No Egito os tecidos e a forma como eram elaboradas as
roupas modificavam-se de acordo com a hierarquia social. Os
acessórios eram também diferenciadores sociais.
A vestimenta básica era o Chanti usada por homens,
como uma saia, e por mulheres, longo cobrindo todo o
corpo.Os escravos apenas usavam branco.
As classes baixas vestiam-se de modo simples, com
pouca roupa.
O povo andava descalço ou com sandálias de fibra de
papiro. O traje da classe alta, mais concretamente do faraó e da
sua corte, denominava-se de Kalasyris.
ARTES-6º ANO 36

A Moda na Grécia

A população grega utilizava uma túnica ornamentada com


este corte. Os materiais mais utilizados na elaboração desses
mesmos trajes eram a lã artesanal, o linho e em algumas ocasiões a
seda.
A vestimenta principal era o Quiton, um retângulo de tecido
que se assemelha a uma túnica colocada no corpo, presa nos
ombros e debaixo dos braços. Sobre os ombros era presa com
broches ou agulhas de nome Fíbula e na cintura por um cordão ou
cinto. Esta era bastante longa chegando, nos adultos, a bater no
tornozelo e, no caso dos mais jovens, até aos joelhos.
A vestimenta feminina era um tecido retangular, continha cordões ou correias ao nível da
cintura como decoração e eram bastante decotados. Usavam também uma roupa complementar
xaile.

A Moda em Roma
O traje romano foi extremamente influenciado pelo
vestuário grego.
Em Roma o traje civil era formado por dois tipos de
roupa: uma era uma túnica de formato retangular feita em linho
ou lã que cobria todo o corpo. Ao longo do tempo começaram a
utilizar-se uma túnica interior e uma exterior com mangas
retangulares ao nível do cotovelo. Outra era uma túnica
semelhante à anterior mas que tinha um capuz.
Debaixo das túnicas usava-se, umas calças apertadas até
aos joelhos feitas de peles de origem bárbara.
Os materiais utilizados nestas vestimentas eram
essencialmente o linho, a lã e seda de várias cores (a plebe romana descobriu tintas de
origem vegetal e animal).
As mulheres utilizavam túnicas longas com
mangas.

A moda na Época Medieval


No século XI as classes baixas usavam calções
largos, espécie de vestido sem botões que chegava ao
joelho e capas com capuz. As classes altas usavam túnicas
até ao pescoço e apertadas na cintura, Gloneles (espécie
de vestido com mangas largas) e xailes que cobriam e
protegiam as costas. Calçavam Bozerguins (espécie de
botas), sapatos fechados bicudos e Polainas, nome que se dava as meias da época. Por
norma os homens utilizavam o cabelo encaracolado e a barba curta.
As mulheres usavam vestidos justos ao corpo, com pequenos decotes e ornamentados com
jóias em ouro na cintura. Os penteados eram feitos geralmente de risco ao meio e algumas
mulheres utilizavam tranças, túnicas de tecido fino, com mangas afuniladas que estreitavam
perto do pulso e eram acompanhadas por mantos ou véus que cobriam a cabeça. Calçavam
sapatos ou botas de pontas pontiagudas. As mulheres vestiam túnicas largas em lã, com
mangas curtas, largas até ao cotovelo e que iam estreitando até às mãos. Amarravam o
cabelo tapando-o com tecido bordado ou rede lateral, formando caracóis sobre as orelhas. O
ARTES-6º ANO 37

sapato era feito de pele de bode ou cabra, ou então


sapato marroquino que cobria a perna desde o peito do
pé até ao joelho.

A moda na Época Moderna


A época Moderna trouxe grandes mudanças na
vestimenta das ordens sociais, especialmente devido à
influência Renascentista iniciada no século XIV.
As roupas tendem a perder excelência, tornando-
se mais moderadas ao nível dos adornos e decorações o
homem continua a utilizar o Gibão, embora mais
pequeno, e com uma espécie de colete por baixo. As mangas eram grossas e utilizavam
calças justas que se prolongavam até à cintura. Vestiam também a túnica antiga de pele ou
seda, manto grande, largo e luxuoso, usado especialmente pelos estudantes universitários,
vestimenta sagrada, antigo capote com mangas e capuz e espécie de casaco feito de pele de
cordeiro. É de notar que as roupas masculinas passaram a ser mais pesadas. e madeixas.
As mulheres passaram a utilizar vestidos firmemente atados ao busto, afunilados, com
caudas compridas, enchumaços postiços nas ancas e surgiram vestimenta interior feminina
de tecido rijo e almofadado, armado com aros que davam volume à saia. As mulheres de
classes inferiores usavam vestidos muito simples
A moda na Época Contemporânea
Com a Revolução Industrial muitos artesãos, que
fabricavam roupas à mão, faliram e as pessoas que
não tinham muitas possibilidades econômicas
passaram a fabricar as suas roupas em casa.
Apenas os mais ricos conseguiam adquirir as
roupas fabricadas pela mecanização.
Foi nesta época que a designação de “ordens” se
alterou, tendo passado a designar-se por classes
sociais.
No século XIX os homens começaram a vestir calções com uma faixa de seda, jaquetas,
coletes curtos e gravatas compridas. Os sapatos eram de ponta estreita.

A moda no Século XX (1890 - 1930)


Os anos de 1810 a 1910 ficaram marcados pela ostentação, riqueza e extravagância,
tendo sido aclamado de Belle Époque (Época Bela). Este foi um período importante para a
moda, uma vez que se introduziram mudanças significativas nos adornos dos vestidos com o
enchimento de crinolina com seis aros para dar volume ao vestido. Este tipo de adornos
foram os que marcaram mais esta época. Devido a esta armação pesada houve necessidade
dos modistas inventarem algo mais cômodo.
No início dos anos 1900 surgiu um ideal feminino que se iria tornar num exemplo a seguir.
As cores chamativas foram substituídas pelas cores pastel. Por consequente as mulheres
atreveram-se a desafiar os princípios morais, começando a mostrar o corpo, o que não foi
fácil devido à intromissão da igreja. As golas altas deram lugar aos sensuais decotes e as
saias ficaram mais curtas deixando à vista os tornozelos, chocando muitos, por as pernas
femininas representarem um símbolo erótico que provocava luxúria nos homens.
Em 1918 apareceu na moda o corte reto (tipo tubo).Surgiu assim o estilo “Gazanne”,
onde as mulheres para ganhar melhores salários tinham de se parecer com os homens,
ARTES-6º ANO 38

cortavam o cabelo, começaram a sair, dançar e


eliminar os padrões estabelecidos que os
diferenciavam.
Em 1920, a moda é marcada pelo uso do sapato alto,
perucas e rendas. A moda desta época estava livre dos
espartilhos que se usavam no século XIX. As saias já
mostravam mais as pernas. A maquiagem era forte e a
tendência era o batom, cores fortes nos olhos e as
sobrancelhas eram arranjadas.
Esta época é marcada também pela silhueta dos
anos 20, onde os vestidos eram mais curtos e leves com
os braços e as costas à mostra. O tecido predominante
era a seda. As meias eram em tons de bege, surgindo as
pernas nuas.Foi a época dos seus cortes retos, capas,
blazers, colares compridos, boinas e cabelos curtos.

A moda no Século XX (1930 - 1970)


Moda cheia de cetim, veludo, jóias, peles e chapéus
na década de 30. As saias nesta época eram amplas e
compridas num ambiente muito romântico. Porém a 2ª
Guerra Mundial veio transformar, novamente, as tendências.
Instaurou-se uma moda mais funcional onde se usavam
roupas de estilo militar e saias mais curtas e retas com
tecidos muito simples devido à pobreza no continente.
Em 1947 surgiu o New Look, que imperou por toda a
época de 50, e consistia numa cintura bem marcada e em
saias extremamente rodadas até perto da canela, estilo
Marilyn Monroe. Em oposição a esta elegância surgiu a
“moda estudantil” mais desportiva e cómoda. A banda
britânica Beatles criou uma moda particular de botas
pontiagudas e altas que causaram uma grande revolução
social. A década de 1960 exigiu a sua própria moda, por isso a
hegemonia da houte-couture e do padrão de beleza mais
maduro foram derrubados pelo prét-a-porte e pela moda
jovem. Assim, a cintura descai e os comprimentos diminuem. A desenhadora Mary Quant
revolucionou por completo a indústria da moda criando a mini-saia. Este produto foi
escandaloso entre os padres e os sectores mais tradicionais da sociedade. A crescente
competição entre EUA e a URSS diferenciou ainda mais a relação entre adultos e jovens,
estes últimos proclamando um movimento político e social fundado na paz e no amor. Esta
liberdade abriu um mundo de excessos para os jovens, possibilitando-lhes a criação de um
estilo exuberante, cheio de formas e cores. Nasceram os psicodélicos anos 70.

A moda no Século XX (1970 - 1990)


Estes foram anos de diversão e de uma constante busca de identidade.
A década de 70 ficou marcada pela diversidade de formas e de estilos. Os jovens lutaram
pelos seus ideais, tendo surgido neste contexto duas correntes de moda jovem:
ARTES-6º ANO 39

• O psicodelismo: saias curtas, extravagantes, coloridas e


chamativas;
• O hippie: saias longas e estilo indiano.
Esta geração procurou a tranquilidade com o regresso à
natureza e com a utilização de materiais simples como o
algodão e a lã. Fazia furor o “retro”.
A sensibilidade da maquiagem e o cabelo liso e solto
transformaram-se numa produção multicolor e numa mistura
de estilos e formas mais complexas e espampanantes. O
cabelo encaracolado e volumoso moldado com rolos e lacas
guiavam a estética. Proveniente deste estilo, violento e
antidemocrático.
Nesta época tudo era grande (penteados volumosos, joias
grandes, chapéus grandes) e caríssimo. Surgem as cores
fortes, os estampados, os chapéus gigantes e a sobreposição de roupas rodeadas por um
cinto. Tudo isto levou a moda ao excesso tendo sido este o seu pior momento histórico.
O idealismo de anos anteriores é abandonado e
surge o neoconservadorismo que marcou o
regresso dos trajes clássicos. Foi a época dos
casacos vermelhos. A chamativa sensualidade de
Madonna criou uma devoção pelos crucifixos. A
princesa Diana, no maior casamento da década,
criou um novo interesse no estilo romântico.
Nas reuniões de mulheres, dominava o poder
com os seus amplos chapéus, cinturas pequenas
e altos tacões que tinham como objetivo mostrar
a agressividade feminina.
O traje Chanel, revivido pela primeira-dama
Nancy Reagan, ilustra a imagem ideal,
conservadora e chique, da mulher executiva. Na
mesma altura os jeans começaram a ser mais
comuns, sendo fabricados por desenhadores que
lhes deram outro nível e estatura na moda.
As braceletes de couro, pulseiras de cristal, o estilo punk, o breakdance, os sapatos Vans, os
chapéus e o look Miami Vice formavam o essencial da moda nesta época, procurando-se um
estilo próprio. O início da década de 90 continuou com um estilo semelhante ao dos anos 80,
onde se continuou a utilizar a maquiagem carregada e grandes penteados.
Só no ano de 1993 estas tendências alteraram-se, com o surgir da banda Nirvana que
influenciou os jovens desta época com a forma como se vestiam. Alteraram dramaticamente
a moda juvenil, com o que chamamos “grande look” caracterizado por sweaters largas de
flanela e calças rotas. Os jovens rapidamente adoptaram as roupas baratas e em segunda
mão com o objetivo de se vestirem como os Nirvana. A moda baseava-se na modificação do
corpo com piercings e tatuagens. A moda foi-se aperfeiçoando à medida que a década
evoluía. O minúsculo top que tinha aparecido na década de 70 começou a ser vendido
novamente como roupa interior no vestuário feminino. Assim, a moda passou a ser mais
ligeira, individual, muito adaptável e para todos os gostos.
ARTES-6º ANO 40

A moda atual é caracterizada por roupas que estejam atualmente na moda, ou peças
de roupas que não saem de moda. Pode passar décadas e mesmo assim existem algumas
cores, cortes e costuras que simplesmente se mantém vivos até hoje.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-Visualizar vídeo sobre a evolução da moda.

ATIVIDADE 2-Fazer a observação e a representação dos vários tipos de vestuário, usados no


decorrer da história, bem como, roupas típicas de algumas culturas. Solicitar aos alunos que
depois de fazerem as ilustrações do vestuário, produzir um traje de seu gosto, usando papel
crepom e sulfite. Realizar a exposição dos trabalhos.
ARTES-6º ANO 41

PERÍODO HISTÓRICO-
ARTE GREGA E ROMANA
Arte da Grécia Antiga
Na arquitetura, as formas variavam pouco de região para região. Os templos eram
construídos com linhas retas retangulares,
sem arcos nem abóbodas. O projeto era
simples: uma construção de forma
padronizada retangular sobre uma base ou
envasamento de geralmente três degraus,
com colunas no pórtico, na extremidade
oposta ou em todos os seus lados e o
entablamento de remate. O núcleo do templo
era uma
zona
fechada,
formada
por uma ou mais salas, onde era colocada
a estátua do deus

Escultura
Foram poucas as esculturas gregas que
sobreviveram ao tempo. As obras atualmente conhecidas são cópias
realizadas durante o período romano. Estatuetas de bronze sólido,
retratando homens e especialmente cavalos, constituem os exemplos mais
remotos de escultura grega.

PINTURA
A produção de vasos decorados com figuras pretas,
em forma de silhueta, associando motivos
geométricos ou vegetalistas.
ARTES-6º ANO 42

ARTE ROMANA
ARQUITETURA
As características gerais da
arquitetura romana são:
* busca do útil imediato, senso de
realismo;
* grandeza material, realçando a
idéia de força;
* energia e sentimento;
* predomínio do caráter sobre a
beleza;
* originais: urbanismo, vias de
comunicação, anfiteatro, termas.

PINTURA
O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e
pisos da arquitetura em geral.
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos
hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que
foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os
estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a
decoração das paredes internas dos edifícios em quatro
estilos.
Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma
camada de gesso pintado; que dava impressão de placas
de mármore.
Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas
abertas por onde eram vistas paisagens
com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos
detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia
de obra grega, imitando um cenário teatral.
ARTES-6º ANO 43

ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte
grega, mas por temperamento, eram muito
diferentes dos gregos. Por serem realistas e
práticos, suas esculturas são uma representação
fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza
humana, como fizeram os gregos. Retratavam os
imperadores e os homens da sociedade.
Mais realista que idealista, a estatuária romana
teve seu maior êxito nos retratos, também
produziram
estatuas
eqüestres.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-EXERCÍCIO AVALIATIVO


a)NA arquitetura grega AS FORMAS VARIAVAM POUCO DE REGIÃO PARA REGIÃO

b)OS templos ERAM CONSTRUÍDOS COM LINHAS RETAS RETANGULARES, SEM ARCOS NEM
ABÓBODAS.

c)NA ESCULTURA GREGA, ATUALMENTE SÃO CONHECIDAS APENAS CÓPIAS REALIZADAS


DURANTE O PERÍODO..romano

d)ESTATUETAS DE BRONZE SÓLIDO, RETRATANDO homens E ESPECIALMENTE cavalos ,


CONSTITUEM OS EXEMLOS MAIS REMOTOS DA ESCULTURA GREGA.

e)NA PINTURA GREGA DESTACA-SE A PRODUÇÃO DE VASOS DECORADOS, COM figuras


pretas, EM FORMA DE SILHUETA.

f) SÃO CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA ROMANA: busca do útil imediato, GRANDEZA


MATERIAL,energia E SENTIMENTO.

g)O mosaico FOI MUITO UTILIZADO NA DECORAÇÃO DOS MUROS E PISOS DA ARQUITETURA
EM GERAL.
ARTES-6º ANO 44

h)A MAIOR PARTE DA PINTURAS ROMANAS QUE CONHECEMOS HOJE PROVÉM DAS CIDADES
De Pompéia E Herculano

i)OS ESTUDIOSOS CLASSIFICAM AS PAREDES INTERNAS DOS EDIFÍCIOS Em quatro estilos

j)NA ESCULTURA ROMANA RETRATAVAM OS imperadores E OS HOMENS DA SOCIEDADE

ATIVIDADE 2-Produzir mosaico de papel rasgado.


ARTES-6º ANO 45

ARTES GRÁFICAS –
HISTÓRIA EM
QUADRINHOS
Desde tempos muitos remotos se utilizava desta técnica que hoje tem o nome de
história em quadrinhos. Inicialmente foram os homens pré históricos a desenvolverem essa
técnica, a partir de suas pinturas rupestres. Passando também os egípcios retratando a vida
dos faraós, depois romanos e em cada civilização que assim se seguiu.

PRÉ HISTÓRIA EGITO ROMA


As histórias em quadrinhos no Brasil começaram a ser publicadas no século XIX,
adotando um estilo satírico conhecido
como cartuns, charges ou caricaturas e que
depois se estabeleceria com as
populares tiras. A edição de revistas próprias
de histórias em quadrinhos no país começou
no início do século XX. Mas, apesar do Brasil
contar com grandes artistas durante a
história, a influência estrangeira sempre foi
muito grande nessa área, com o mercado
editorial dominado pelas publicações de
quadrinhos americanos, europeus e
japoneses.
Em Janeiro de 2013, a Editora Abril retoma a produção de histórias do Zé Carioca,
para estrear a retomada, é escolhida a história "Um Crocodilo no Rio", escrita e desenhada
por Fernando Ventura.

COMO FAZER UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS


 Para facilitar, primeiro faça um roteiro, colocando no papel como será a história toda.
 Veja quantos quadrinhos sua história vai ter
 se você acha difícil desenhar ou inventar personagens, não se preocupe, qualquer
coisa que existe, pode virar um personagem.
ARTES-6º ANO 46

DICA IMPORTANTE: para fazer cada quadrinho, comece pelo texto( balões dos
personagens)depois faça os desenhos. Sabe por quê? Porque geralmente, a gente
se empolga com o cenário, os personagens, e depois não cabem mais nos balões.
Fica tudo encolhido e ninguém consegue ler direito.

AS LETRAS
USE APENAS LETRAS MAIÚSCULAS

TIPOS DE BALÕES

ONOMATOPÉIAS
ARTES-6º ANO 47

São palavras que imitam sons.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-PRODUZIR UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS


ARTES-6º ANO 48

PROPRIEDADES DO SOM:
ALTURA, INTENSIDADE,
DURAÇÃO, TIMBRE ,ETC.
MÚSICA
Podemos definir música como a arte
de combinar os sons; de acordo com suas
propriedade e elementos, ordenados sob as
leis da estética; expressando idéias,
sentimentos e emoções.
1.1 SOM

É a impressão produzida em nosso aparelho auditivo pelas vibrações de um corpo.


a) Som musical: É aquele que se apresenta perfeitamente definindo, o que depende
regularidade das vibrações do corpo sonoro.
b) Ruído: É o som indefinido, isto é, aquele que é produzido por vibrações irregulares.
1.2 PROPRIEDADES
a) Duração: É chamada de duração o tempo no qual o som é produzido, sendo representado
pelas figuras de notas.

b) Intensidade: A intensidade do som é a propriedade que designa ser mais forte ou mais
fraco, usando na grafia musical os sinais de dinâmica.
c) Altura: A altura do som se determina por ser mais grave, mais agudo ou intermediário
(som médio), representado pelas posições das claves e notas na partitura.

d) Timbre: É a qualidade do som, pode-se por ele identificar sua origem. É através do timbre
que identificamos se um som vem do instrumento, como por exemplo, o piano, flauta; ou da
voz humana.
ARTES-6º ANO 49

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-EXERCÍCIO AVALIATIVO COM CONSULTA


1-COMO PODEMOS DEFINIR MÚSICA?
Arte de combinar sons

2-O QUE É SOM?


É a impressão produzida em nosso aparelho

3- FAÇA O ESQUEMA DE COMO O SOM CHEGA AO NOSSO CÉREBRO?

4-QUAL A DIFERENÇA ENTRE SOM MUSICAL E RÚIDO?


Som musical é o som perfeitamente definido, e ruído é o som indefinido, irregular.

5-QUAIS AS PROPRIEDADES QUE SE ESTUDA NO SOM, E QUAL O CONCEITO DE CADA UMA?


Duração: tempo no qual o som é produzido
Intensidade: som mais forte ou mais fraco
Altura: mais grave ou mais agudo
Timbre: qualidade do som
6- QUAIS OS SÍMBOLOS USADOS NA ESCRITA MUSICAL E QUAL O NOME DE CADA UM?

CLAVE PAUTA

ATIVIDADE 2- PROMOVER A AUDIÇÃO DE MÚSICAS E SONS IDENTIFICANDO ELEMENTOS


FORMADORES. REALIZAR OS EXERCÍCIOS DO LIVRO JOGANDO COM A MÚSICA (PÁGINA 28-
DURAÇÃO DO SOM; PÁGINA 36-INTENSIDADE DO SOM.PÁGINA 42-TIMBRE.PÁGINA 48-
ALTURA DO SOM).
ARTES-6º ANO 50

4º BIMESTRE
ARTES-6º ANO 51

MODALIDADES E
FUNÇÕES DA MÚSICA:
religiosa, profana,
tradicional,
contemporânea,
ambiental, regional, folclórica etc
MÚSICA RELIGIOSA- Música religiosa, utilizada em liturgias, tais
como missas e funerais. Também pode ser usada para adoração
e oração ou em diversas festividades religiosas como o natal e a
páscoa, entre outras. Cada religião possui formas específicas de
música religiosa, tais como a música sacracatólica, o gospel das
igrejas evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé
ou outros cultos africanos, o canto do muezim, no Islamismo
entre outras.

MÚSICA PROFANA
A música profana é a música não-sacra, vínculada as
tradições não religiosas ou culticas da intelectualidade
humana. O termo refere-se também a toda a música feita
fora do culto ou sem o intuíto do louvor.
A música profana no período medieval é constituída de
canções de amor, sátiras políticas e danças acompanhadas
de instrumentos como pandeiro, harpa e cornamusa que
eram fáceis de ser transportados pelos cantores que se
deslocavam de uma cidade para outra. As palavras eram muito importantes de modo que as
pessoas pudessem cantar como diversão. Por exemplo, o moteto sai da igreja para entrar na
casa dos nobres, e foi por isso banido da música sacra.
A maior coleção de música profana provém dos poemas que os trovadores, provenientes do
sul da França, levavam às cortes européias. Compositores como Josquin Desprez escreveram
música sacra e música profana. Ele compôs 86 peças de música profana e 119 de música
sacra.
A música profana contribuiu para a formação da literatura durante o período de Carlos
Magno.
ARTES-6º ANO 52

MÚSICA TRADICIONAL

A expressão música tradicional refere-se,


geralmente, à música própria de um povo,
duma determinada região geográfica e
num determinado contexto social, tendo
raízes num passado mais ou menos
remoto. Fruto de transmissão oral, sofre
evolução e é permeável aos contactos e
influências culturais do exterior (por exemplo, a música tradicional brasileira deriva de
música europeia, africana e ameríndia).

MÚSICA CONTEMPORÂNEA
Embora literalmente música contemporânea seja
qualquer música contemporânea àquele que fala,
tecnicamente é a música erudita dos séculos XX e
XXI, feita após os movimentos impressionista e
regionalista. Pode-se dizer ainda que músicas
contemporâneas são aquelas cujo compositor
encontra-se ainda vivo na época do locutor. O
período conremporâneo se iniciou com a música
impressionista, de 1910 a 1920, dominada por
compositores franceses. Entre os vários tipos de
música contemporânea, destacam-se a música
eletrônica (Música eletrônica é toda música que é
criada ou modificada através do uso de
equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais,
computadores ou softwares de composição.) e a música aleatória, que, como o nome diz,
fica sob a responsabilidade do músico executante
MÚSICa ambiental
Música ambiente é um gênero musical que incorpora
elementos de vários outros
estilos - que incluem jazz, música
eletrônica, new age, música
contemporânea (música clássica
moderna) e até ruído (noise). É
identificável, acima de tudo, por
"clima", uma atmosfera sutil e
envolvente formada a partir de
poucos elementos
ARTES-6º ANO 53

Música regional
Define-se como musica
característica de uma região ou
estado. Exemplos Rio Grande do Sul,
música gaúcha; região nordeste
forró; São Paulo e Rio de Janeiro,
samba

Música folclórica

Música folclórica ou música nacionalista -


associada a fortes elementos culturais de
cada grupo social. Tem caráter
predominantemente rural ou pré-urbano.
Normalmente são associadas a festas
folclóricas ou rituais específicos. Pode ser
funcional (como canções de plantio e
colheita ou a música das rendeiras e
lavadeiras). Normalmente é transmitida por imitação e costuma durar décadas ou séculos.
Incluem-se neste gênero as cantigas de roda.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVDADE 1-Audição de músicas solicitando a representação das características da música


que cada aluno se identificou.
ARTES-6º ANO 54

TIPOS DE
INSTRUMENTOS
MUSICAIS (corda,
percussão e sopro).

INSTRUMENTOS MUSICAIS
Um instrumento
musical é um objeto,
construído com o propósito de
produzir música. Os vários
tipos de instrumentos podem
ser classificados de diversas
formas, sendo uma das mais
comuns, a divisão de acordo
com a forma pela qual o som é
produzido. O estudo dos
instrumentos musicais
designa-se por organologia.
Componentes
É impossível generalizar
a construção e o
funcionamento dos instrumentos musicais porque existe uma variedade muito grande, mas
de maneira geral, qualquer instrumento possui ao menos uma das partes descritas a seguir:
Elemento produtor de som
Também chamado de corpo vibratório ou corpo produtor de som. É a parte do
instrumento musical que efetivamente entra em vibração em resposta a um estímulo do
executante, produzindo uma onda sonora. Por exemplo, as cordas, palhetas, membranas,
tubos ou o próprio corpo do instrumento. Em alguns instrumentos de sopro, ou aerófonos, é
o próprio ar que entra em vibração ao passar por uma aresta, como em uma flauta.
Corpo
Parte do instrumento destinada a dar suporte mecânico às outras partes do
instrumento. Por exemplo, o cabo de um sino de mão. Em muitos casos, o corpo também
tem função na produção ou controle do som, como o corpo de um violino que também
serve para tensionar as cordas, permitir que o instrumentista controle a altura das notas e
também como caixa de ressonância.
Caixa de ressonância
Um violino e uma Viola (da família de cordas friccionadas por um arco).
Câmara cheia de ar, com formatos variados que serve principalmente para reforçar a
intensidade sonora. O formato da câmara de ressonância permite reforçar apenas
determinadas freqüências, atenuando outras. Isso possibilita um controle mais preciso do
timbre do instrumento. Na maioria dos casos a caixa de ressonância faz parte do corpo do
ARTES-6º ANO 55

instrumento, como em um piano, um violão ou um tambor. Em outros casos está


incorporado ao próprio elemento produtor de som, como em um agogô.
Elementos de estímulo e controle
Envolve uma grande variedade de objetos ou mecanismos destinados a produzir os
estímulos ao elemento produtor de som fazendo com que ele entre em vibração ou
controlar a forma como os sons são produzidos, afinados ou modificados. Entre outros,
temos arcos, trastes, plectros, baquetas, martelos, bocais, foles, teclados, válvulas, chaves
ou.

TIPOS DE INTRUMENTOS MUSICAIS


Instrumentos de cordas
Nestes instrumentos o som é provocado pela vibração de parte do instrumento: as cordas,
quando friccionadas, pinçadas ou percutidas. Exemplos:
 Alaúde, Baixo, Baixo elétrico, Bandolim, Banjo, Berimbau, Cavaquinho, Cítara, Contrabaixo,
Cravo, Guitarra, Guitarra acústica, Guitarra semiacústica, Guitarra eléctrica, Guitarra inglesa,
Guitarra portuguesa, Harpa, Lira, Piano, Viola, Viola caipira, Viola da gamba, Viola-de-cocho,
Violino, Violoncelo, Rabeca, Piano de madeira.

Instrumentos de percussão
A família tradicionalmente chamada de instrumentos de percussão pode ser dividida, pelo
critério da produção sonora, em idiofones percutidos e membranofones percutidos.
Nos idiofones percutidos, é a vibração de todo o instrumento musical que produz o som.
Exemplos:
 Agogô, Afoxé,Bateria (pratos),Castanhola, Chocalho, Pandeiro (soalhas), Pratos, Reco-reco,
Sino, Triângulo(ferrinhos).
Nos membranofones percutidos o som é produzido por uma membrana esticada, tal como
uma pele, tecido ou membrana de material sintético. Exemplos:
 Atabaque, Bateria (tambores), Bumbo (um tipo de tambor), Caixa, Cuíca, Surdo, Tambor,
Tamborim.

Instrumentos de sopro
Nos aerofones é a circulação do ar que provoca a oscilação de componentes do instrumento
musical, produzindo sons. Exemplos:
 Berrante, Clarineta (ou clarinete), Fagote, Flauta transversal (Flauta), Flauta doce, Flauta
baixa, Flautim, Gaita, Gaita-de-fole, Órgão, Oboé, Pífaro, Pife brasileiro, Saxofone (soprano,
ARTES-6º ANO 56

alto, baixo, tenor), Trompa, Trompete (de pisto, de chave), Trombone (Trombone de vara,
alto, baixo), Tuba (ou Bombardon).

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-Desenhar os instrumentos cada um em sua classificação.


INSTRUMENTOS DE SOPRO

INSTRUMENTOS DE CORDAS

INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO
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TEATRO - DE BONECOS
E SOMBRAS
HISTÓRIA DO TEATRO DE BONECOS
A magia da arte milenar do Teatro de Bonecos que encanta adultos e crianças é uma
das mais remotas maneiras de diversão entre a humanidade. Registros dessa forma de
expressão artística existem desde a Pré-História. A origem do Teatro de Bonecos remonta ao
Antigo Oriente, em países como a China, Índia, Java e Indonésia. Por intermédio dos
mercadores foi se dispersando para a Europa, inclusive sendo usado durante a Idade Média
como instrumento de evangelização. Mas com o Cristianismo, durante a Renascença, o
Teatro de Bonecos ficou abafado. Para situá-lo no tempo e no espaço, dois fatores surgem:
sua origem e sua importância na sociedade como agente na descoberta do mundo, por meio
da arte. É uma síntese de um contexto histórico, cultural, social, político, econômico,
religioso e educativo. Sob estes aspectos é que encontramos importantes tipos de Teatro de
Bonecos no mundo: Petruchka (Rússia), Vidouchaka (Índia), Karagós (Turquia), Punch
(Inglaterra), Guignol (França), Fantoccini (Itália), Mamulengo (Brasil) e Bunraku (Japão).
ELEMENTOS FORMADORES DO TEATRO DE BONECOS
 CENÁRIOS
 BONECOS
 SONOPLASTIA
 TEXTO TEATRAL
 MANIPULADORES
 PERSONAGENS
TIPOS DE BONECOS

RECICLÁVEIS FANTOCHES MANIPULAÇÃO DAS MÃOS


ARTES-6º ANO 58

MARIONETES

TEATRO DE SOMBRAS
O teatro de sombras é uma arte muito antiga, originária da China, de onde se espalhou para
o mundo, sendo atualmente praticada regularmente por grupos de mais de 20 países.
A origem lendária
Existe uma lenda chinesa a respeito da origem do teatro de sombras. No ano 121, o
imperador Wu'Ti da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, teria
ordenado ao mago da corte que a trouxesse de volta ao "Reino das Sombras", caso contrário
ele seria decapitado. O mago usou a sua imaginação e, com uma pele de peixe macia e
transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina. Depois, ordenou que, no jardim do
palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol, de modo que
deixasse transparecer a luz. No dia da apresentação o imperador e sua corte se reuniram no
jardim do palácio. O mago fez surgir, ao som de uma flauta, a sombra de uma bailarina
movimentando-se com leveza e graciosidade. Neste momento teria surgido o teatro de
sombras.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1-Realizar a observação de algum vídeo de apresentação teatral.


ARTES-6º ANO 59

ATIVIDADE 2- Produzir bonecos, de papel machê e papel colorido, isopor, cabaça dentre
outros. Realizar a confecção de bonecos, promovendo apresentação de textos teatrais pelos
alunos.

ATIVIDADE 3- Produzir teatro de sombras. Realizando a confecção dos personagens e


promover apresentação de textos teatrais pelos alunos.
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PERÍODO MUSICAL
MEDIEVAL (CANTO
GREGORIANO)
PERÍODO MUSICAL MEDIEVAL (CANTO
GREGORIANO)
Música medieval é o termo dado à música típica do período da Idade Média durante
a História da Música ocidental européia. Esse período iniciou com a queda do Império
Romano e terminou aproximadamente no meio do Século XV. Determinar o fim da Era
medieval e o início da Renascença pode ser arbitrário; aqui, para fins do estudo de Música,
vamos considerar o ano de 1401, o início do Século XV.
Melodia gregoriana - A rápida expansão do cristianismo exige um maior rigor do
Vaticano, que unifica a prática litúrgica romana no século VI. O papa Gregório I (São
Gregório, o Magno) institucionalizou o canto gregoriano, através de uma reforma litúrgica,
que se tornou modelo para a Europa católica. A notação musical sofre transformações, e os
neumas são substituídos pelo sistema de notação com linhas a partir do trabalho de vários
sacerdotes cristãos, sobretudo, Guido D'Arezzo (992-1050); que foi o responsável pelo
estabelecimento desse sistema de notação musical de onde se originou a atual pauta
musical. Foi ele, que no século XI designou as notas musicais como são conhecidas
atualmente, usando o texto de um hino a São João Batista (originalmente em latim), onde
cada estrofe inicia com uma nota musical: anteriormente, as notas eram designadas pelas
sete primeiras letras do alfabeto latino. Desse modo, as notas musicais passaram a ser
chamadas UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI. Posteriormente o nome DO substituiu o UT. O nome
da nota SI formou-se das letras iniciais do último verso do hino como pode ser visto a seguir:
Ut queant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve polluti Labii reatum
Sancte Joannes
Que significa:
"Para que teus servos, possam ressoar claramente a maravilha dos teus feitos, limpe nossos
lábios impuros, ó São João."

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MÚSICA MEDIEVAL


1. O uso de modos.
2. Cantochão - melodias simples, sem acompanhamento ou notação rítmica; canções
seculares e danças bem ritmadas.
3. Músicas polifônicas: organum( peças elaboradas a partir de cantochãos preexistentes);
motetos - composições resultantes da sobreposição de melodias e palavras.
4. Muitas composições baseadas em um cantusfirmus tirado de um cantochão, mas algumas
peças compostas de forma independente ( conductus ).
5. Na ArsAntiqua, rítmos tomados da poesia, mas, na Ars Nova, já mais flexíveis e ousados.
6. Maior preponderância dos intervalos harmônicos: uníssono, Quarta, Quinta e oitava.
Intervalos de terças e sextas mais frequentes no fim do período medieval.
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INSTRUMENTOS MUSICAIS Estão citados aqui alguns instrumentos que deveriam


acompanhar essas danças e canções:
1. Galubé e tamboril: flauta e tambor de duas faces,
tocados por uma só
pessoa.

2. Charamela: instrumento
de sopro e palheta dupla, antepassado do oboé.

3. Órgão: além do órgão da igreja, havia o órgão portátil, que podia


ser carregado.

4. Carrilhão: conjunto de sinos graduados , para ser tocado com


martelos de metal.
ARTES-6º ANO 62

5. Cítola ou cistre: instrumento de 4 cordas de arame

6. Harpa: menor em tamanho que a harpa moderna.

7. Viela: maior que as violas modernas, possuía um cavalete


achatado.

8. Rebeca: instrumento em forma de pera, com 3 cordas


para serem friccionadas por um arco.

9. Viela de roda: instrumento no qual uma roda movida a manivela fazia as cordas vibrarem,
e um teclado em conexão com as cordas melódicas respondia pela diferenciação dos sons.

10. Saltério: dotado de cordas que eram tocadas com bicos-de-pena, um em cada mão.
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Também existiam outros instrumentos: flautas doces de vários tamanhos: a aveludada flauta
medieval; o trompete medieval; alaúde, gaitas de fole, instrumentos de percussão tais como
címbalos, triângulo e tambores.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1- Desenhar os instrumentos musicais.


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ATIVIDADE 2-Exercício avaliativo com consulta


1-O QUE É MUSICA MEDIEVAL?
Música medieval é o termo dado à música típica do período da Idade Média durante
a História da Músicaocidentaleuropeia.

2-EM QUAL PERÍODO PODE-SE CONSIDERAR O SURGIMENTO DA MÚSICA


MEDIEVAL?
Esse período iniciou com a queda do Império Romano e terminou aproximadamente
no meio do Século XV

3-QUAL FOI A TRANSFORMAÇÃO DAS NOTAS MUSICAIS?


As notas musicais passaram a ser chamadas UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI.
Posteriormente o nome DO substituiu o UT. O nome da nota SI formou-se das letras
iniciais do último verso do hinode São João Batista

4-QUEM FOI O RESPONSÁVEL PELO ESTABELECIMENTO DESSE SISTEMA DE


NOTAÇÃO MUSICAL DE ONDE SE ORIGINOU A ATUAL PAUTA MUSICAL?
Guido D'Arezzo (992-1050); que foi o responsável pelo estabelecimento desse
sistema de notação musical de onde se originou a atual pauta musical

5-COMO ERAM AS NOTAS MUSICAIS?


UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI.

6-COMO FICARAMA APÓS A TRANSFORMAÇÃO?


DÓ, RÉ MI, FÁ SOL, LÁ SI.

7-QUAIS AS CARACTERÍTICAS DA MUSICA DO PERIODO MEDIEVAL?


O uso de modos. Cantochão - melodias simples, sem acompanhamento ou
notação rítmica; canções seculares e danças bem ritmadas. Músicas polifônicas.
Muitas composições baseadas em um cantusfirmus tirado de um cantochão. Na
ArsAntiqua, rítmos tomados da poesia, mas, na Ars Nova, já mais flexíveis e
ousados. Maior preponderância dos intervalos harmônicos

8-QUAIS OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS?


Galubé, tamboril, Charamela,Órgão. Carrilhão. Cítola ou cistre. Harpa. Viela
Rebeca.Viela . Saltério. Também existiam flautas doces de vários tamanhos: a
aveludada flauta medieval; o trompete medieval; alaúde, gaitas de fole, instrumentos
de percussão tais como címbalos, triângulo e tambores.

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