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Ensino Fundamental - anos finais- e Médio na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos, sob a forma de Educação a Distância.
Parecer de Credenciamento 209/2007, 159/2012 e 679/2015
● Conceito de Arte:
Arte é como denominamos o ato de produzir uma obra artística e/ou o seu objeto final,
quando dá-se uma comunicação emotiva entre a obra e observador. ( Professora
Mirta Hans)
Muito difícil responder tal pergunta, talvez até impossível. O fato é que
cada uma das 7 artes foram sendo desenvolvidas pelo homem conforme seu tempo
disponível, habilidades próprias e assimiladas e a tecnologia disponível no tempo e
lugar onde viveu. Um fato é comum sempre: a necessidade intrínseca do ser humano
de se comunicar com seus pares através da arte, de maneira que vai muito além do
que as palavras em forma de discurso diriam.
Ao estudarmos a História da Arte das sociedades primitivas pré-
históricas e das civilizações da Antiguidade nos restringimos muito as artes plásticas,
arquitetura e literatura. Fato é que a dança e música acompanham o homem desde
sua fase primitiva, muito relacionado a sua mitologia. Rituais de dança e música para
solicitar boas colheitas ou agradecê-las. Instrumentos de percussão são os mais
antigos. Nas civilizações da antiguidade já temos instrumentos de corda, dentre
outros. Claro, nada que se assemelhe aos nossos instrumentos modernos.
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PRINCIPAIS ESPRESSÕES DA ARTE BRASILEIRA
Arquitetura
Artes Cênicas
No século XIX, as artes cênicas atingem seu apogeu, tornando-se símbolos da vida
cultural do Império do Brasil. A ópera era uma forma de lazer no século XIX, tocada
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muito nos Saraus (um evento cultural ou musical realizado geralmente em casa
particular onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem
artisticamente).Compositores de ópera brasileiros notáveis foram Alberto
Nepomuceno, Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos, autor de óperas como Izath e Aglaia,
e Mozart Camargo Guarnieri, autor de Um Homem Só. Nos tempos atuais, a ópera
brasileira continua sendo composta e tende a seguir as tendências da música de
vanguarda, tais como Olga, de Jorge Antunes, A Tempestade, de Ronaldo Miranda, e
O Cientista, de Silvio Barbato.
Também no século XIX, o teatro brasileiro manifesta-se como grande centro dos
intelectuais da época. João Caetano, considerado por muitos o primeiro grande nome
do teatro brasileiro, é desta época, e conquistou enorme prestígio. Atualmente o Brasil
é um grande produtor de peças teatrais, se destacando a atriz Fernanda Montenegro,
apelidada de Dama do Teatro.
Artes Plásticas
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No movimento modernista, destaca-se a atuação de grupos como o Pau-Brasil e o
Movimento antropófago, que se autoproclamavam vanguardistas. Várias tendências
das vanguardas européias convergiram na Semana de Arte Moderna de 1922,
ocorrida em São Paulo e tornada um marco no modernismo brasileiro.
Cinema
O cinema brasileiro possui hoje grande caráter social, além das comédias que
grandes sucessos. Alguns filmes lançados nos primeiros anos do novo século, com
uma temática atual e novas estratégias de lançamento, como Cidade de Deus (2002)
de Fernando Meirelles, Carandiru (2003) de Hector Babenco e Tropa de Elite (2007)
de José Padilha, alcançam grande público no Brasil e perspectivas de carreira
internacional.Em Janeiro de 2009 o Cinema Brasileiro tem um momento histórico:
Uma continuação de sucesso com Se Eu Fosse Você 2 de direção de Daniel Filho
com Tony Ramos e Glória Pires nos papéis dos protagonistas que ultrapassa 1 milhão
de espectadores com menos de uma semana.) Se tornando a segunda maior
arrecadação da história do cinema no Brasil, com 49 milhões de reais, perdendo
apenas para Titanic.
Primórdios
Indústria Nacional
No final dos anos 40, a idéia de "tratar temas brasileiros com a técnica e a linguagem
do melhor cinema mundial" seduz empresários e banqueiros paulistas, que se
associam ao engenheiro Franco Zampari na Vera Cruz - uma grande produtora
construída nos moldes de Hollywood, com enormes estúdios, muitos equipamentos,
diretores europeus e elencos fixos.
No Rio dos anos 40, Moacir Fenelon, José Carlos Burle e Alinor Azevedo criam a
Atlântida Cinematográfica, sem grandes investimentos em infra-estrutura mas com
produção constante. Estréiam com o sucesso "Moleque Tião" (1941), drama baseado
na vida do comediante Grande Otelo, que interpretou a si próprio no filme. Luiz
Severiano Ribeiro, dono do maior circuito exibidor brasileiro, associa-se e passa a
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facilitar a exibição dos filmes da Atlântida, vindo a comprar a empresa em 1947. Pela
primeira vez no cinema brasileiro, estão associados produção e exibição.
Cinema novo
Uma parcela (pequena, mas significativa) da juventude brasileira descobre este novo
cinema, comprometido com a transformação do país. Em 1963, o movimento é
deflagrado por 3 filmes: "Os Fuzis", de Ruy Guerra; "Deus e o diabo na terra do sol",
de Glauber Rocha; e "Vidas secas", de Nelson Pereira dos Santos. Em todos eles, é
mostrado um Brasil desconhecido, com muitos conflitos políticos e sociais. Uma
mistura original de Neo-realismo (por seus temas e forma de produção) com Nouvelle
vague (por suas rupturas de linguagem). É Glauber quem define os instrumentos do
cinema novo: "uma câmara na mão e uma idéia na cabeça"; e também o seu objetivo:
a construção de uma "estética da fome".
O design brasileiro, como prática empírica, nasceu junto com a cultura nacional.
Sinais de atividades ligadas ao design já aparecem nitidamente no século XIX,
embora sem uma estrutura de ensino regular e mesmo sem seu reconhecimento
como atividade distinta da arquitetura, da arte e da indústria de objetos utilitários.
Gastronomia
Música do Brasil
Até o século XIX Portugal foi a porta de entrada para a maior parte das influências
que construíram a música brasileira, erudita e popular, introduzindo a maioria do
instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas
musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos destes
elementos não fosse de origem portuguesa, mas genericamente europeia. A maior
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contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e
instrumentos, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e
folclórica, florescendo especialmente a partir do século XX. O indígena praticamente
não deixou traços seus na corrente principal, salvo em alguns gêneros do folclore,
sendo em sua maioria um participante passivo nas imposições da cultura
colonizadora.
Ao longo do tempo e com o crescente intercâmbio cultural com outros países além da
metrópole portuguesa, elementos musicais típicos de outros países se tornariam
importantes, como foi o caso da voga operística italiana e francesa e das danças
como a zarzuela, o bolero e habanera de origem espanhola, e as valsas e polcas
germânicas, muito populares entre os séculos XVIII e XIX, e o jazz norte-americano
no século XX, que encontraram todos um fértil terreno no Brasil para enraizamento e
transformação.
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Em tecidos, um mesmo modelo é estampado também em seqüência, ocupando
toda extensão da peça.
Modificações de superfície
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A pintura corporal também pode ser considerada design de superfície
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Atividade
Escolha uma das técnicas, crie um módulos e aplique ritmo no seu desenho
de superfície, mas faça diferente dos exemplos.
Utilize sua folha de desenho, régua, compasso, lápis colorido, giz de cera
ou canetinha hidrocor.
Massa: é o elemento visual que ocupa áreas completas na tela. Pode ser um
personagem, um objeto ou uma cena, enfim, um elemento que visualmente chama a
atenção por ocupar um volume, e pode ser mais de um.
Linha: são as linhas visíveis em uma cena, proporcionadas pelo arranjo das massas,
elas focalizam a visão para o centro de interesse ou divergem para fora do centro de
interesse. As linhas podem estar em vários sentidos:
Luz: os pontos mais claros chamem a atenção em primeiro lugar. A luz se sobrepõe à
massa e à convergência das linhas
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o filme registra até 70 níveis diferentes, a TV, consegue registrar apenas 30 níveis
diferentes de cinza na variação desde o preto até o branco.
Contraste: o destaque se faz também pela diferença dos níveis de cinza entre o
centro de interesse e o fundo.
Cor ou matiz: as cores devem ser analisadas pelas tonalidades em escala de cinza
a qual pertencem. Uma cor amarela clara tem a mesma intensidade em cinza que
uma cor azul clara. Na composição visual perde-se a profundidade da cena uma vez
que, mesmo as cores, ou matizes, sendo diferentes, não haverá contraste pois o tom
é o mesmo.
Movimento: quando temos uma cena estática, tudo que nela se mover vai
concentrar imediatamente o interesse do observador.
Adaptado do http://www.willians.pro.br/composi.htm
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ATIVIDADE:
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Atividade
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MÓDULO II
LEITURA DE IMAGENS
COMO LER UMA OBRA DE ARTE?
É possível ler uma obra de arte? Sim! Do mesmo jeito que aprendemos a ler,
decodificar a linguagem verbal, ou seja, as letras, palavras, frases, etc, precisamos
aprender a ler obras de Arte.
E como realizar a leitura de uma obra de Arte? É muito importante ressaltar que não
existe um único caminho para a leitura de obras de Arte, mas ...
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...durante essa leitura é importante levantar aspectos relacionados a:
Meninas a ler
Pablo Picasso
Leitura Interpretativa: este é um momento muito rico, em que não existe certo nem
errado. Durante esta leitura é possível a cada espectador colocar o que pensa sobre a
obra que está vendo, pois cada ser humano percebe, vê e sente uma obra de Arte de
acordo com sua história de vida, com o que já sabe e conhece sobre arte.
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Contextualização Histórica: localizar a obra no tempo histórico e no espaço,
observando o tema, os significados, ou seja, os contextos em que foi criada,
auxiliando na compensação e no significado da obra em questão.
Os Operários
Tarsila do Amaral
Quando apreciamos produções artísticas, esses aspectos acabam por interagir uns
com os outros, pois a leitura de uma obra de arte é percebida, sentida e significada a
partir de nossos conhecimentos, vivências e percepções. Ao fruir a produção artística
da humanidade, estamos realizando um diálogo com o mundo.
"Vivência de vida"
Quanto mais estivermos em contato com obras de Arte, mais nos aprofundamos
nessa linguagem e conseqüentemente em sua leitura, mais ampliamos nosso
repertório, conhecimento e compreensão da produção de Arte da humanidade, quer
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seja em museus, galerias, exposições, ou até mesmo através de reproduções, pois
em alguns casos a presença frente às originais não é possível.
Ler é atribuir significados a algum texto, no caso de obras artísticas, estamos falando
de textos visuais, que são lidos a partir do momento que começamos a estabelecer
relações entre as situações que nos são impostas pela nossa realidade e de nossa
atuação frente a estas questões, na tentativa de compreendê-las e resolve-las. A
leitura se torna real quando estabelecemos essas relações.
Assimetria:
Ausência de simetria.
Eixo de Simetria:
É a linha que divide as formas em metades.
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Simetria radial: todas as retas passam pelo centro de um círculo ou se irradiam
do centro para fora.
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Assimetria: os lados não possuem eixo central, portanto um lado não é igual ao
outro.
Os objetos, os animais, os vegetais, os minerais e as pessoas que estão a nossa
volta podem ser classificados, quanto à forma, em simétricos e assimétricos.
Se os dois lados forem iguais, tem-se uma figura simétrica. Se os dois lados forem
diferentes, ela é assimétrica.
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Simetria radial: todas as retas passam pelo centro de um círculo ou se irradiam do
centro para fora.
Arte na Pré-História
As primeiras obras de arte datam do período Paleolítico. Entre as obras mais antigas
já encontradas estão pequenas estátuas humanas como, por exemplo, a Vênus de
Willendorf (aproximadamente 25000 a.C.). Os mais conhecidos conjuntos de pinturas
em cavernas ( arte rupestre ) estão em Altamira, na Espanha e datam de 30000 a.C.
a 12000 a.C.; e em Lascaux, na França de 15000 a.C. a 10000 a.C. , onde se
encontram pinturas rupestres de animais pré-históricos como: cavalos, bisões,
rinocerontes. Estas pinturas indicam rituais pré-históricos ligados à caça. As imagens
demonstram um naturalismo e evoluem da monocromia à policromia entre os anos
de 15000 a.C. a 9000 a.C.
Arte Mesopotâmica
Arte do Egito
A cultura e a arte minóica desenvolveu-se na ilha grega de Creta. Nas pinturas dos
murais as cores diversificadas mostram-se fortes e vivas. Desenhos de touros,
imagens abstratas, símbolos marinhos e animais ilustram a cerâmica.
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O período clássico da arte grega é a época de maior expressão da arte grega. A
natureza é retratada com equilíbrio e as formas aproximam-se da realidade. A
perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas gregas deste período. Nas
esculturas de bronze e mármore, destacam-se a harmonia e a realidade. Os principais
escultores são Mirón, Policleto, Fídias, Praxíteles. A arquitetura e a ornamentação de
templos religiosos, como o Partenon, a acrópole de Atenas e o templo de Zeus na
cidade de Olímpia mostram força e características expressivas.
No período helenístico, ocorre a fusão entre as artes grega e oriental. A arte grega
assume aspectos da realidade, fruto do domínio persa. Nas esculturas verifica-se
dramaticidade e as formas decorativas em excesso. Entre as obras mais
representativas deste período estão: Vitória da Samotrácia , Vênus de Milo e o templo
de Zeus, em na cidade de Pérgamo.
Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e
elementos artísticos e culturais dos gregos e chega a "copiar" estátuas clássicas. É a
época da construção de monumentos públicos em homenagem aos imperadores
romanos. A pintura mural recorre ao efeito tridimensional. Os afrescos da cidade de
Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste período.
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Barroco: arte barroca (1600 a 1750)
A arte barroca destaca a cor e não o formato do desenho. As técnicas utilizadas dão
um sentido de movimento ao desenho. Os efeitos de luz e sombra são utilizados
constantemente como um recurso para dar vida e realidade à obra. Os temas que
mais aparecem são: a paisagem, a natureza-morta e cenas da vida cotidiana.
O estilo rococó é marcado por pinturas com tons claros, com linhas curvas e
arabescos. O estilo é bem decorativo e a sensualidade aparece em destaque. Os
afrescos ganham importância e são utilizados na decoração de ambientes interiores.
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Impressionismo (De 1880 a 1900)
Pós-impressionismo
Expressionismo
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Pop Art (Década de 1950)
Textos, imagens e objetos são as referências artísticas deste tipo de arte. A obra
deve ser valorizada por si só. Um dos meios preferidos dos artistas conceituais é a
instalação, ou seja, um espaço de interação entre a obra e o espectador. Até mesmo
a televisão e o vídeo são usados nas instalações. Destacam-se os seguintes artistas:
Joseph Beuys, Joseph Kosuth, Daniel Buren, Sol Le-Witt (principal representante do
Minimalismo) e Marcel Broodthaers, Nam June Paik, Vito Acconci, Bill Viola, Bruce
Naumann, Gary Hill, Bruce Yonemoto e William Wegman.
HISTÓRIA DA DANÇA
História da dança
Dança Primitiva
O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Pareciam acreditar ser possível,
pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um
animal, por exemplo.
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Danças Milenares
Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas.
Dançava-se para os Deuses, em casamentos e funerais.
Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar
sua importância no Renascimento.
Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos,
sofreu um retrocesso. A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi
considerada profana, porém, continuou sendo praticada pelos camponeses.
Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época,
falava de histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre
o homem e o mundo. É nessa época, século XVIII, que os bailarinos começam a usar
sapatilhas, completando a revolução do balé.
Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a
dança, era Isadora Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais
livre, mais solta, mais ligada à vida real.
Dança Contemporânea
A arte contemporânea é complicada de se compreender. Por quê? É algo que não é
previsível, é o novo, é a ruptura com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a
contemporaneidade fica mais evidente, pois ela deixa de ter uma estrutura clara,
preocupando-se mais com a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos do que
com a estética.
A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou
rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e
experimentações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte,
finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir,
desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem com os movimentos
clássicos e os movimentos da dança moderna, modifica o espaço, usando não só o
palco como local de referência.
A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino
escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os
temas refletem a sociedade e a cultura nas quais estão inseridos, uma sociedade em
mudança, são diversificados, abertos e pressupõem o diálogo entre o dançarino e o
público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é
dotado de maior autonomia.
A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A
respiração, a alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o
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desequilíbrio e o jogo do corpo com a gravidade em D.Humphrey; E.Decroux faz
trabalhar o diálogo da pele e do espaço retornando às origens do movimento.
A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de
pessoas podem praticá-la.
Fonte: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=102
HISTÓRIA TEATRO
Pré-história
O teatro sempre esteve presente na história da humanidade e, por meio dele, o
homem expressava sentimentos, contava histórias, e louvava seus deuses.
Ninguém sabe ao certo como e quando surgiu o teatro. Provavelmente nasceu junto
com a curiosidade do homem, desde o tempo das cavernas, de tanto observar os
animais, acabou conseguindo imitar esses bichos, para se aproximar deles sem ser
visto numa caçada, por exemplo. Depois, o homem desta época deve ter encenado
essa caça para seus companheiros para contar a eles como foi, já que não existia
ainda a linguagem como a gente conhece hoje. Isso era teatro, mas ainda não era
espetáculo.
Antiguidade
Quem vai assistir a peças, muitas vezes engraçadas, hoje em dia, talvez nem imagine
que o teatro, há muito tempo, era sagrado. As pessoas acreditavam que por meio
desses rituais era possível invocar deuses e forças da natureza para fazer chover,
tornar a terra mais fértil e as caças mais fáceis, ou deixar os desastres naturais bem
longe de sua comunidade. Estes rituais envolviam cantos, danças e encenações de
histórias dos deuses, que assim deveriam ficar felizes com a homenagem e ser
piedosos com os homens.
Teatro Grego
O teatro grego surgiu das cerimônias e rituais gregos como as Dionisíacas que eram
celebrações de caráter religioso ao deus Dionísio, o deus do vinho, do entusiasmo, da
fertilidade e do teatro. Os deuses gregos eram muito parecidos com os homens, pois
tinham vontades e humores. Uma coisa curiosa nas encenações é que só os homens
podiam atuar, já que as mulheres não eram consideradas cidadãs, por isso as peças
eram encenadas com grandes máscaras.
Foi na Grécia que surgiu a dramaturgia com Téspis que também representou pela
primeira vez o deus Dionísio, criando o ofício de ator. Também na Grécia antiga
surgiram dois gêneros do teatro a Tragédia e a Comédia.
Nas tragédias gregas os temas eram ligados às leis, à justiça e ao destino. Nesse
gênero eram contadas histórias que quase sempre terminavam com a morte do herói.
Os autores de tragédia grega mais famosos foram Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Ao
contrário da tragédia, na comédia grega as histórias visavam o riso do espectador,
eram formas engraçadas de perceber a vida chamadas sátiras. Um grande autor de
comédia grega foi Aristófanes. Todos esses autores influenciaram muito o teatro que
veio depois e suas peças são encenadas até hoje.
As peças gregas passaram a ser representadas em espaços especiais que são
parecidos com os teatros atuais. Eram construções em forma de meia-lua, cavadas
no chão, com bancos parecidos com arquibancadas, chamados de teatros de arena.
Roma
O teatro romano não é um reflexo do teatro grego. Eles importaram a cultura grega,
porém tinham seu próprio estilo. O teatro romano perde o caráter de sagrado e visa à
diversão e ao prazer, a comédia toma o lugar da tragédia. Os espetáculos de circo
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romanos eram violentos, se baseavam em competições entre os romanos e os
cristãos os quais eram sacrificados publicamente.
Idade Média
Período de intensa atividade católica. Durante as missas eram representadas
passagens da bíblia, porém as autoridades católicas, com medo da perda do caráter
sagrado da missa, proibiram as exibições e as peças foram para as praças públicas.
Também na Idade Média surgem as comédias bufas com temas políticos e sociais e a
farsa com uso de estereótipos que ironizavam acontecimentos do dia a dia. Aparecem
os Saltimbancos, companhias de teatro que iam de cidade em cidade apresentando
seus espetáculos.
Renascimento
Na Itália, no final da Idade Média e início do Renascimento, surge a Commedia
Dell'Arte, que se baseava em espetáculos teatrais populares, apresentados nas ruas,
com textos improvisados e personagens de destaques como Arlequim, Pierrot,
Colombina, Polichinelo, Pantaleão, Briguela.
Na Ingleterra, a rainha Elizabeth I deu proteção ao teatro da época pois apreciava
muito os espetáculos populares. Contava com a ajuda de alguns dramaturgos
ingleses para contar a história de seus heróis reforçando o sentimento do
nacionalismo. O principal deles era Sheakespeare que também idealizou e construíu
o mais famoso teatro inglês: o Globe.Também vale destacar o francês Moliére,
patrono dos atores franceses. Moliére foi um comediógrafo, ou seja, se dedicou a
escrever comédias e, em suas histórias, explorava as fraquezas e ridículos do ser
humano.
Romantismo
Nos séculos XVIII e XIX a Europa teve várias revoluções. Nesse período, a burguesia
tem uma ascensão e o teatro sofre infuências, o drama substitui a tragédia e a
comédia se desenvolve, o foco do teatro se torna muito mais individual e não é mais
social. No romantismo, o teatro volta-se para o ser humano, as peças falam sobre
emoção, e surge o melodrama. Liberdade, fraternidade e igualdade são os lemas
desse período.
Realismo e Naturalismo no teatro
Até o século XVIII o teatro era frequentado pelo povo e essa realidade foi se
modificando, a burguesia começou a ser maioria nas plateias e o teatro passou a
mostrar as realidades burguesas com temas como a vida social, o casamento, o
dinheiro entre outros. As representações também começaram a ser mais naturais,
mostrando pessoas comuns, mais próximas da vida real.
Século XX
A partir do realismo e naturalismo o teatro evolui e se torna um instrumento de
discussão e crítica da sociedade, mesmo com a falta de preocupação da reprodução
da realidade nos cenários e figurinos, os temas tratados ilustram a realidade social. O
teatro nessa época trabalha questões políticas e questões que refletem criticamente
aspectos da sociedade vigente.
O Teatro hoje
Dá para perceber que, com tantas influências, o teatro de hoje é uma arte muito rica.
Existe a ópera, o teatro de bonecos, os musicais, o teatro feito em espaços
alternativos, entre outros. Quando apareceu o cinema, há mais de cem anos, muita
gente previu o fim do teatro. Falavam que o cinema iria substituí-lo, porque podia criar
histórias com muito mais semelhança com a realidade. Ainda bem que isso não
aconteceu!
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MÚSICA GREGA
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MÚSICA NA IDADE MÉDIA
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Atividade
Leia sobre a música nas três épocas e analise qual a relação que existe entre elas e
suas diferenças.
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Bom saber
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AS DÉCADAS NA MÚSICA BRASILEIRA
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MPB
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Música dos anos 60 e 70
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Música dos anos 80 e 90
Atividade
Pesquise e procure explicar as seguintes denominações:
“Música brega”, “Música jovem”, “Música caipira”.
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Atividade
MÓDULO III
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ligada aos avanços tecnológicos quanto qualquer outra área do conhecimento
natural para produzir seus desenhos em cavernas e rochas. Depois, com a idade
esculpir objetos.
duros e por isso devem ser usados para furar e raspar os mais moles”, as
barro e as ligas de metal. A partir daí a produção artística passa a ser feita em
Grande avanço aconteceu quando o artista pode criar suas peças e reproduzi-las
em escala, para uma audiência muito maior. Aliada a esse avanço outras práticas
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É incrível imaginar como os cartazes e obras de comunicação de massa,
Acredito que não seja possível se falar em audiência de massa, por conta de não
ser possível até então, produzir uma peça de comunicação em escala industrial.
imprensa, não alcançaria um público muito grande, visto que seu artista teria que
por volta de 1897, não conseguiria uma tiragem maior que trinta unidades, ou
alcance.
esclarecidas em várias partes do mundo. Por isso grandes artistas, como William
Turner, com ampla visão comercial, faziam questão de conseguir reproduzir seus
desenhos em anuários e com isso conquistar públicos que não podiam chegar
escultor não poderia jamais, manualmente, reproduzir sua obra para atender a
uma clientela maior, os artistas das artes aplicadas comerciais podiam executar
mensagem a ser passado por essas obras. Ao que parece um artista tradicional
Até surgir mais um grande invento moderno: a fotografia. Essa não só mudou os
rumos da arte, como contribuiu ainda mais para acalorar as discussões filosóficas
ser usada com mais eficiência, em substituição aos retratos pintados a óleo, a
arte sofreu duros questionamentos. “Porque fazer uma pintura de retrato se uma
reprodução fiel da realidade, tão perfeito e tão rápido, nos liberta para procurar
outras formas de expressão que vão além da máquina. E assim surgiram escolas
A informática
computador para criar arte é inqüestionável, ele passa a fazer parte da paleta do
artista, assim como são os seus: pincéis, tintas, papéis, telas e lápis. Antes de
usar o computador para criar, se um artista errasse, teria que refazer todo o
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A Internet
na Internet contribuem para uma forma de criar arte sem grandes gastos
materiais (e supostamente sem perdas, a não ser de tempo), pois o que se cria
no computador e publica na Internet é arte não tátil (não é possível pegar, não
descobertas extraordinárias.
surgiram novas atividades ligadas às artes e que fazem uso dessas tecnologias,
profissões artísticas. Mas uma coisa parece ser constante ao longo de todo esse
responsabilidade do artista, e a ele cabe saber o que dizer e como dizer. Por isso
se enriquecer culturalmente para ter o que falar com seu lápis, ou com seu
Photoshop, Corel, etc.; seja para o seu blog ou para uma agência, é de
fundamental importância.
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Hoje, para todos nós artistas, sejamos tradicionais: pintores, desenhistas,
novas versões a cada ano, mas isso tudo se aprende e se adapta para o uso das
artes.
A técnica de hoje pode não ser mais a técnica em voga amanhã, por isso é
preciso ir além das limitações materiais para ser um verdadeiro artista. É preciso
migrar para um modo de fazer arte digital. Tudo isso é conhecimento adquirido, é
saberes.
O Brasil tem uma história marcada por uma grande contribuição da cultura indígena e
africana. A identidade nacional do povo brasileiro passa por estas duas etnias.
Nosso país tem a maior população de origem africana fora da África. Por isso, a
influência africana pode ser vista nas músicas, religiões e manifestações culturais do
povo brasileiro. A cultura negra é forte principalmente na região nordeste do Brasil.
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