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Apostila de Arte/Música

7º Ano/2020
Professor: Caetano Prado

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Apresentação

Esta apostila é fundamentada com base no Plano Político Pedagógico para Educação Musical
e arte elaborada pelo Colégio Marujo. Nela estão organizados diversos conteúdos sugeridos
para o 7º Ano do Ensino Fundamental II, com o objetivo de orientar as atividades de ensino e
aprendizagem. Prática musical sobre repertório (leitura musical e prática instrumental),
prática vocal, prática de instrumentos de percussão e outros (técnicas básicas), a critério do
professor (sons corporais, por exemplo), além de conteúdos sobre artes visuais, artes
plásticas teatro e dança.

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SUMÁRIO
1. A Função social da música..............................................................1
2. História da música clássica.................................................................2
3. História da música romântica...............................................................7
4. História da MPB................................................................................10
5. Orquestra.........................................................................................12
6. Bingo musical...................................................................................14
7. Nesta rua.........................................................................................16
8. SuperOrquestra.................................................................................17
9. Textura Gráfica e Frottage................................................................22
10. Composição visual...........................................................................24
11. Ilusão de Óptica...............................................................................26
12. Desenhos em profundidade................................................................27
13. História em quadrinhos.....................................................................29
14. Desenhos em 3d..............................................................................32
15. Teatro de sombras...........................................................................33
16. Referências bibliográficas ........................................................................34

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A FUNÇÃO SOCIAL DA MÚSICA

1. Audição do “Hino Nacional Brasileiro”, “Velha Infância” e “Peixe vivo”.

Uma música, muitas vezes é feita para ocasiões especiais.

 Casamento: Marcha Nupcial


 Lazer/diversão: Músicas de sucesso das rádios
 Cerimônias religiosas: Ave Maria, Cânticos de Salmos, música gospel
 Funeral: Marcha Fúnebre (mais comum em cidades do interior)
 Filmes, novelas, teatro e propaganda: trilhas sonoras relativas a uma
determinada situação
 Eventos cívicos em colégios, posses de autoridades, eventos esportivos :
Hino Nacional e outros hinos
 Festas folclóricas, alusões ao patrimônio histórico nacional : músicas típicas
regionais, canções folclóricas.

Enfim, a música é um produto cultural, uma herança cultural, e está contextualizada


em uma sociedade e época. DIGA NÃO AO PRECONCEITO ! Música é um produto
cultural, e é preciso conhecer as razões de seu nascimento e desenvolvimento em
uma sociedade, antes de criticá-la cegamente.

LOCAIS DE EVENTO QUEM TOCA ESTILOS PREDOMINANTES


COMPORTAMENTO

 Pavilhão do Parque - Bandas consagradas - Axé, rock - Dançar, cantar


 Teatro Nacional – Orquestras - Música clássica - Sentar, ouvir
 Sesc Bandas iniciantes- Variado -Sentar, ouvir, cantar

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TEXTURA GRÁFICA E FROTTAGE

Textura de uma superfície – Ao passar os dedos sobre superfície percebemos se


são ásperos, lisos, ondulados…

No peixe acima (criação da artista plástica Goretti Varella), toda a “pele” que recobre
a superfície é a textura, por exemplo: ao passar os dedos sobre a casca de uma
abacaxi vai sentir aspereza; sobre um pedaço de algodão vai perceber maciez. E no
desenho?

Existem duas técnicas: a textura gráfica e o frottage – do francês “frotter” que quer
dizer friccionar.

Diferença entre as duas técnicas:

Textura gráfica: são efeitos que podemos dar a um desenho, através de pequenos
traços repetidos, eles podem ser retos, na horizontal, vertical, curvos, círculos e
tantos quantos a criação mandar.

A textura é utilizada em um desenho para dar efeito realista ao objeto, não se trata
de fazer uma cópia, mas de trabalhar traços para realçar a realidade do objeto que
está sendo desenhado.

Utilizando papel, lápis preto, lápis colorido, canetas de ponta fina preta ou coloridas,
os efeitos especiais no seu desenho.

Veja alguns exemplos:

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Algumas imagens de frottagge:

Inicialmente experimente diferentes linhas ou diferentes superfícies, e vendo as


possibilidades que mais adequem ao seu trabalho.

Da mesma forma com a qualidade do papel, que podem ser ásperos para dar maior
realismo ao seu desenho ou então, liso e brilhante para para destacar suavidade.

Alguns modelos para soltar a imaginação.

Com texturas gráficas

Com texturas feitas com a técnica de frottage

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Os elementos da composição visual
A composição visual

Quando falamos dos elementos nas artes visuais, temos como exemplo nossa
primeira inspiração: a criação de Deus. O ato criativo de Deus em Genesis 1 foi um
ato de composição cheio de elementos: a presença da luz (v. 3-4), da linha (v.6), das
formas (v. 9 e 14- 16), das texturas (24-25), das cores (v.11), dos pontos (v.16), de
movimento (v. 20). E ao final da composição Deus viu que era bom!

Então vamos lá!


Em primeiro lugar, o que é composição visual?
Composição significa uma forma pela qual os componentes se organizam em um
todo. Falando de composição visual entendemos a maneira como se dá organização
dos elementos para se criar uma arte. A disposição destes elementos em uma
composição dirá muito sobre o autor, sua época, suas intenções. Por isso
precisamos conhecer esses elementos.

Os elementos da composição visual

O PONTO: a unidade básica de uma composição artística visual. Um conjunto de


pontos pode criar imagens visuais casuais ou organizadas. Quanto mais próximos e
maior os pontos maior a sensação de cor ou tom, quanto mais distante ou menores
os pontos menores a impressão de cor ou tom.
Lembre-se: artistas que usam a técnica inspirados no pontilhismo: Impressionismo;
Vik Muniz.

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A LINHA: É uma sequência de pontos. A linha pode assumir formas muito diversas
para expressar uma grande variedade sentimentos.
Lembre-se: Obras de van Gogh, Expressionismo, e arte abstrata.

A FORMA: A linha descreve uma forma, ou seja, uma linha que se fecha dá origem
a uma forma.
Lembre-se: Tarsila do Amaral, Arte abstrata, Romero Brito.

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Ilusão de Óptica

Ilusão de óptica são imagens que enganam a visão humana, fazendo com que o ser
humano veja coisas que não estão presentes ou fazendo ver coisas de forma
errada. Normalmente elas são figuras que podem ter várias interpretações, podem
surgir naturalmente ou até serem criadas. As ilusões se tornam divertidas, pois
combinam dois tipos de elementos: os elementos claros, que são aqueles que se
percebem logo que se vê, e os elementos surpresa, que são aqueles que aparecem
na medida em que se passa a observar o desenho com mais atenção.
Estamos rodeados de ilusões de óptica e a televisão é um exemplo. Ela é um
conjunto de imagens estáticas que parecem ter movimento quando são
apresentadas de forma rápida. É o cérebro humano que faz a montagem de todas
essas imagens e as observa de forma mais lenta em relação a como ela é mostrada.
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O conhecimento e o estudo sobre ilusões de óptica começaram em 1915 com o
cartunista W. E. Hill que publicou o seguinte desenho e ficou conhecido
mundialmente.

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Para criar a ilusão de profundidade num desenho, distanciamos
as formas entre si através de alguns recursos. Por enquanto, vamos estudar
dois deles: a sobreposição e a variação de tamanho das formas.

 Sobreposição de formas – quando um objeto está na frente


de outro, apagamos os traços que ficaram atrás, ou seja, os
traços que não devem aparecer. Observe neste desenho como
o recurso é simples: o coqueiro está na frente e por isso cobre
parte do muro, da mangueira que ficou atrás. Tudo foi
desenhado no mesmo plano (o papel), mas a sobreposição
distancia as formas.

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 Variação de tamanho das formas – à medida que diminuímos
o tamanho dos objetos desenhados, criamos a impressão de
afastamento das formas. Compare as árvores representadas
neste desenho: as maiores dão idéia de proximidade e as
menores, de afastamento.

Outro recurso técnico para representar profundidade em desenho


é a perspectiva. Mas só futuramente você irá estudá-la. Nas próximas
atividades treinaremos as duas técnicas apresentadas acima.

1. Em seu caderno faça um desenho ou colagem, aplicando


profundidade através da técnica de variação de tamanho das formas.

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Desenhos em 3d

Para desenhar bem é necessário treino! Você pode tanto aprender sozinho, com
ajuda de tutoriais na internet ou fazer cursos na área. Existem vários tipos de técnica
de desenho, os desenhos 3D, por exemplo, chamam muita atenção pois são
super realistas e dão realmente uma impressão de saírem do papel.

Com bastante técnica, habilidade e criatividade, o pintor Ramon Bruin, consegue


fazer uma arte apenas com lápis e criar efeitos incríveis, além de trabalhar a textura
nos desenhos, ele reúne jogo de luzes e interage suas pinturas com outros objetos.
Veja abaixo um pouco do trabalho dele:

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Teatro de Sombras

O teatro de sombras é uma arte muito antiga, originária da China, de onde se


espalhou para o mundo. Consiste na manipulação de um boneco de varas, entre
uma luz e uma tela, o que faz com que o espectador, sentado diante da tela, veja
apenas a sombra do boneco. Existe uma lenda chinesa a respeito da origem do
teatro de sombras. No ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado
com a morte de sua bailarina favorita, teria ordenado ao mago da corte que a
trouxesse de volta do "Reino das Sombras", caso contrário ele seria decapitado. O
mago usou a sua imaginação e, com uma pele de peixe macia e transparente,
confeccionou a silhueta de uma bailarina. Depois, ordenou que, no jardim do palácio,
fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol, de modo que deixasse
transparecer a luz. No dia da apresentação ao imperador e sua corte, o mago fez
surgir, ao som de uma flauta, a sombra de uma bailarina movimentando-se com
leveza e graciosidade. Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.
O gênero teatro de animação estendeu-se à Europa alguns anos mais tarde,
deixando quem assiste muito curioso. Além disto, esta técnica estimula a criatividade
natural da criança, promovendo nesta o gosto pelo oposto entre a fantasia e a
realidade. Este tipo de projeção de sombras é uma forma divertida de interligar a
leitura de uma história à construção de personagens através do movimento das
silhuetas e da própria dramatização, aplicada a história em si própria.
Nos dias de hoje o teatro de sombras é uma das manifestações artísticas
mais populares em diversas regiões do continente asiático.

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Referências bibliográficas

https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/textura-grafica-e-frottage/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/ilusao-optica.htm

Deckert, Marta

Eu gosto m@is Educação Musical Volume 5 / Marta Deckert. – 1. Ed. -

São Paulo : IBEP, 2013 ( eu gosto m@is )

I . Educação artística ( Ensino fundamental ) - Estudos e ensino. I. Cartele ,

Bruna Renata. II. Título. III. Série.

Gonçalves, Antonia Regina

Coelho, Márcio

Batuque batuta: música na escola, 4º ano / Márcio Coelho.

Ana Favarretto – 2. Ed. – São Paulo : Saraiva, 2014.

1 . Música ( Ensino fundamental )

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