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Ensino Médio 2023

1º Ano Regular

https://www.cenpec.org.br/tematicas/brasilidade-arte-e-cultura

“O artista acha que, por si só, não ensina. Ele acha


que não consegue estabelecer essa relação. Mas,
necessariamente, por ser artista, ele tem o que
ensinar.”
Ana Mae Barbosa
Aula 01 – Habilidade: EM13LGG605MG – Compreender lógicas de funcionamento e rotinas de diferentes espaços de
criação e circulação artística e seus profissionais das artes.

Objetos do Conhecimento: Conhecer sobre galerias de arte, museus, atelier, e outros espaços, independentes ou não,
de produção e exposição de arte.

Saber diferenciar esses espaços influencia muito na sua experiência e opinião sobre uma exposição
Com propósitos totalmente diferentes, eles constroem um cenário de arte diversificado e são as engrenagens
que fazem rodar um calendário de programações durante o ano todo nas principais cidades do mundo. Entender a
diferença entre eles também ajuda na hora de fazer sua crítica depois de visitar uma exposição:
MUSEU
Um museu está, acima de tudo, preocupado com questões sociais e culturais de onde ele está inserido e
também tem como missão proteger sua coleção. Junto ao calendário de exposições, a instituição também oferece uma
programação paralela de mediação, sempre estimulando o pensamento crítico do seu público e trabalhando em
aumentar o número de pessoas com uma vida cultural ativa naquela sociedade.
Os museus são sempre regidos por diretores, que estão preocupados com sua manutenção, parcerias e com o
funcionamento geral do espaço; e os curadores, que criam e constroem a programação cultural da instituição. Eles
podem ser financiados pelo estado – caso da Pinacoteca e do MIS, em São Paulo – ou por iniciativas privadas, caso
do Masp e do MAM.
CENTRO CULTURAL

A principal diferença entre o museu e o centro


cultural é que o primeiro tem acervo. Já o centro cultural
não é detentor de obras e não precisa se preocupar
com sua manutenção e documentação. Isso poupa
bastante trabalho para seus diretores e curadores
(muitas vezes, o centro cultural não tem curadores fixos,
mas convidados de acordo com a programação
oferecida).

No Brasil, é comum que alguns bancos criem e financiem seus espaços culturais, como é o caso da Caixa
Cutural, CCBB e Itaú Cultural. Outras iniciativas são o Espaço Cultural Porto Seguro e o Sesc.
GALERIA
Em primeiro lugar, a galeria está a serviço do
mercado de arte. Elas comercializam trabalhos de
artistas que representam e sobrevivem por conta dos
colecionadores. São elas que fazem as obras circularem
entre acervos, sejam eles privados ou institucionais.
Mas, não é porque seu foco é a compra e venda de
peças que seja esperado de qualquer pessoa que saia
de uma galeria com uma obra embaixo do braço. Elas
também têm um papel cultural importantíssimo e suas
exposições estão abertas para qualquer interessado
visitar.
ESPAÇO INDEPENDENTE
Como qualquer instituição de peso, os museus e centro culturais têm amarras econômicas, políticas e sociais
que, podem interferir nas suas escolhas e diretrizes. Por outro lado, as galerias – aparentemente autossustentáveis –
trabalham atreladas ao mercado. Funcionando entre estes dois nichos, os espaços independentes propõem a
possibilidade de existir sem que qualquer força externa influencie nas suas decisões, promovendo projetos
experimentais, debates e residências artísticas.
A grande dificuldade é manter estes espaços de pé: eles dependem da boa vontade de doações ou de serem
contemplados em editais. Sua sobrevivência é sempre incerta. Em São Paulo, os espaços independentes de maior
destaque são o Ateliê 397 e o Pivô.
https://www.bigornaart.com/espacos-de-arte-a-diferenca-entre-museu-centro-cultural-galeria-e-espaco-independente/

Como vimos no texto, é notório que podemos encontrar a arte em qualquer lugar e a qualquer instante. Só nos é
necessário observar e ter a sensibilidade de ver o belo ou além dele. Não somente de coisas que podem ser vistas a
arte é feita. Já sabemos que dela brotam a música, a dança, o teatro e tantas outras artes que é até difícil de
mensurar. Portanto, hoje vamos realizar algumas visitas em museus e galerias virtuais do Brasil e outros países.
Após estas visitas, faça um breve relato para entregar, contanto como foi a experiência, o diferencial entre as obras
e qual mais te tocou. Seja criativo(a), não economize palavras e cuidado com a ortografia!
Abaixo estão os links que deverão ser acessados. Você pode clicar ou digitar na barra do google.

Japan House São Paulo


https://www.japanhousesp.com.br/tours-virtuais/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=tour-virtual-google-
search&gclid=Cj0KCQiA8t2eBhDeARIsAAVEga3EESTJA-AW9XVnZtN-RZV8X3nL_EwFitlVc4zvmC_p_ADeJPmfU1kaAnNrEALw_wcB

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – São Paulo


https://artsandculture.google.com/partner/masp

Museu da Casa de Portinari – São Paulo


http://www.museucasadeportinari.org.br/TOUR-VIRTUAL/

Instituto Inhotim – Minas Gerais


https://artsandculture.google.com/partner/inhotim?hl=pt-br

Neste link você pode encontrar outros museus virtuais.


https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/noticias/30-museus-virtuais-para-voce-visitar-sem-sair-de-casa/
Aula 02 – Habilidade: EM13LGG605MG – Compreender lógicas de funcionamento e rotinas de diferentes espaços
de criação e circulação artística e seus profissionais das artes.

Objetos do Conhecimento: Conhecer sobre galerias de arte, museus, atelier, e outros espaços, independentes ou não,
de produção e exposição de arte.

Então como analisar uma obra de arte qualquer que seja a sua natureza ou técnica.

A análise pode ser objectiva (ou visual), em que se descreve os elementos como são vistos, ou subjectiva (ou
simbólica), que descreve os nossos sentimentos aquando da visualização da obra.
Podemos ainda analisar uma obra segundo um ponto de vista formal (ou estético) que analisa toda a sintaxe
visual (composição), com contexto histórico, temática, organização de elementos – o que envolve uma pesquisa mais
abrangente.
Como uma leitura pode ser muito dependente das sensações que provoca em cada um de nós, encontram-se
estabelecidos alguns elementos-base para a leitura de uma obra de arte. Assim, há que ter em conta estes critérios
comuns: época, técnica, tema e recursos utilizados pelo artista.
Assim, e sempre que necessário recorrendo à pesquisa, antes de iniciar a leitura propriamente dita, devemos:
1) Obter dados sobre o autor (como data de nascimento e morte, origem social, formação, outras obras);
2) Reconhecer o assunto (cena religiosa, histórica, mitológica, alegórica, retrato, paisagem,…; se se
encontra exposta, e qual foi a sua primeira aparição pública, etc.);
3) Analisar o assunto (ou seja: uma descrição do que se encontra representado, lugares, enquadramentos,
personagens, acções, etc.).
Se for o caso, também podemos acrescentar dados relativos ao local onde se encontra, criando uma legenda
breve: autor, título, data de execução, suporte, dimensões, lugar de conservação/exposição.
Quando descrevemos uma obra, devemos começar por anotar as nossas primeiras impressões. Poderão ajudar-
nos numa fase posterior da nossa análise. Contudo, há que ter em conta que devemos sempre justificar as nossas
conclusões de modo que outros consigam relacionar-se com elas e, assim, entendê-las. Podemos, por exemplo,
estabelecer comparações entre obras ou mesmo entre artistas e considerar alternativas que poderiam ter sido
escolhidas pelos artistas ou o que terá afectado as suas escolhas naquela obra em particular.
Por fim, deveremos concluir a nossa análise com uma descodificação dos significados (reais ou simbólicos) da
obra em análise.
E lembrem-se: tudo aquilo que for realmente observável na obra é digno de nota e motivo para análise.
https://citaliarestauro.com/interpretacao-de-obras-de-
arte/#:~:text=Como%20uma%20leitura%20pode%20ser,t%C3%A9cnica%2C%20tema%20e%20recursos%20utilizados

Agora que aprendemos como analisar uma obra de arte, vamos praticar. No caderno, faça a análise das obras abaixo
conforme você aprendeu no texto anterior. Não se esqueça de anotar praticamente tudo que você observar. Nesta
atividade, você terá como bônus informações importantes sobre as obras, fique atento a todos os detalhes escritos e
os que não estão evidenciados.
https://www.culturagenial.com/pinturas-mais-famosas-do-mundo/
MONALISA, DE LEONARDO DA VINCI
A pintura considerada a obra-prima de Leonardo da Vinci foi
iniciada em 1503 e acabou sendo concluída somente em 1517. Apesar de
ser uma tela pequena, com apenas 77 x 53 cm, Mona Lisa fascina os
espectadores com o seu sorriso enigmático.
Atualmente o quadro se encontra no museu do Louvre, em Paris.
Pintada a óleo sobre madeira, a imagem é um símbolo do
renascimento francês. Também conhecida como Gioconda, chama a
atenção a naturalidade com que a protagonista é representada.
A mulher, cuja identidade é até hoje desconhecida, ficou
imortalizada naquele que talvez seja o retrato mais celebrado da pintura
ocidental.

Uma série de quadros do holandês Vincent van Gogh poderia


figurar na lista de pinturas mais famosas do mundo. Escolhemos, no
entanto, A noite estrelada, pintada em 1889.
A peça é uma pintura a óleo em tela que mede 73,7 × 92,1 cm e
se encontra atualmente no MoMA, em Nova Iorque.
Internado voluntariamente após decepar a sua própria orelha
durante uma crise psicótica, o pintor escolheu a paisagem vista da janela
do quarto do hospital de Saint-Rémy-de-Provence como cenário da sua
obra.
O que mais chama a atenção do espectador são as espirais
pintadas no céu, mostrando uma atmosfera revolta, na qual percebemos o
A NOITE ESTRELADA, DE VAN GOGH
estado emocional inquieto do pintor.

COMPOSIÇÃO NÚMERO 5 (1948), DE POLLOCK


O pintor norte-americano Jackson Pollock é uma referência
no mundo da pintura abstrata. Sua Composição número 5 foi pintada
em 1948 e adquirida em 2006 por um comprador particular que
ofereceu 140 milhões de dólares pela obra.
A tela é enorme, possui 2,44 m x 1,22 m e foi executada
com tinta líquida sobre um painel de fibra. Uma curiosidade bastante
peculiar: enquanto pintava, Pollock tinha o hábito de fumar, por isso foi
possível encontrar rastros da cinza do cigarro espalhados por toda a
tela.

A TRAIÇÃO DAS IMAGENS, DE MAGRITTE


Representante do surrealismo, o pintor belga René Magritte criou
obras polêmicas como A traição das imagens. O quadro de 63,5cm ×
93,98cm foi pintado entre 1928 e 1929 e atualmente pertence à
coleção do Museu de Arte do Condado de Los Angeles.
A obra fazia parte de uma série revolucionária intitulada A traição
das imagens, que procurava questionar os limites da representação. O
trabalho do pintor fomentou uma série de discussões filosóficas como
o ensaio composto por Michel Foucault.
Aula 03 e 04 – Habilidade: EM13LGG703 – Utilizar diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais em
processos de produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais.

Objetos do Conhecimento: Utilizar diversos aparelhos possíveis na produção artística. / Experimentar pesquisas de
artigos online, projetos coletivos e individuais.

ARTE COLETIVA
Eles se reúnem, trocam idéias e colocam a arte em prática. São os coletivos, grupo de pessoas com
afinidades intensas que descobriram que realmente a união faz a força. Em trabalhos, que podem ou não ter fins
comerciais, eles fazem com que as manifestações artísticas sobrevivam nas ruas ou no mundo virtual. Em
Curitiba pelo menos quatro coletivos têm uma produção intensa: AtAlho, Azulejo, Escapatórias e Interlux.
Coletivos de arte não são uma novidade na história, pois vários grupos com idéias e vontades semelhantes
sobre literatura, artes visuais e música já se reuniram para fazer alguma coisa que esteja fora do mainstream e que não
seja necessariamente rentável. Logo após a Revolução Francesa, em 1789, alguns estudantes formaram uma
comunidade criativa batizada de Boêmia, que culminaria na criação do estilo de vida homônimo. Depois disso, de
tempos em tempos surgiram movimentos que marcaram o percurso das artes e do comportamento de maneira definitiva.
O Arts and Crafts, por exemplo, surgiu na Inglaterra na segunda metade do século XIX e pregava a superioridade do
artesanato criativo frente à mecanização. O Dadaísmo, fundado em Zurique em 1916, apresentou o nonsense, ou seja, a
falta de sentido que a linguagem pode ter. Já o Fluxux era um agrupamento de diferentes segmentos e teve como um
dos principais organizadores o compositor vanguardista John Cage. Atualmente as ações dos coletivos são variadas e
contam com dois locais fundamentais para a apresentação de suas filosofias: a internet e a rua. Pelo menos quatro
grupos atuam em Curitiba com propostas e conceitos diferentes, mas com a percepção de que o coletivo é mais
produtivo que a individualidade quando o assunto é cultura.

Melissa Crosseti
Acesse o link e conheça um pouco mais sobre os grupos citados no texto. https://melissacrocetti.wordpress.com/2010/07/15/arte-coletiva/

Parte 1
Agora que você conhece um pouco sobre os processos de produção coletiva e colaborativa de alguns grupos, está
na hora de ir mais a fundo sobre o tema. Pesquise um tema, um tipo de arte e elabore um projeto autoral que possa
ser executado com diversas ferramentas digitais nos processos de produção coletiva e colaborativa. Vou explicar
melhor!
A proposta é que você pense em alguma coisa que você possa fazer dentro do universo da arte. Fazer (colocar as
mãos na massa!)... Depois, você irá buscar meios digitais de registrar todo este processo. Mas antes de fazer tudo na
prática, é preciso pensar no projeto. Colocar primeiro no papel, todos os detalhes, como será e o que precisará.
Faremos uma exposição na sala, de todos os projetos, e votaremos alguns para serem colocados em prática.
Um detalhe muito importante: Apesar de o projeto ser individual, ele deve ser pensado para ser feito no coletivo. E
após votados, e definidos os grupos, este projeto poderá sofrer alterações que o grupo achar necessárias.

Então, se ligue no passo a passo.


Escolher um tema para ser abordado (Neste caso, como a arte é crítica a várias situações, vamos usar algum tema
recente para gerarmos um crítica que chame atenção).
Escolher o tipo de arte a ser feita. (Pintura, Escultura, Arte Urbana, Teatro, Dança, Música – Vale qualquer arte)
Documentar todo o processo. Desde a criação do roteiro, até a produção da arte e seus acabamentos.
Montar todo material digital, enviar para a professora e apresentar na sala.
Parte 2
Agora vamos para uma etapa importante do trabalho e que será fundamental em suas produções futuras, bem como
anos a seguir, na produção de outros trabalhos.

Você pesquisará individualmente, artigos com o tema: Produção Coletiva e Colaborativa. Deixarei abaixo alguns
links, com alguns artigos. Você pode pesquisar outros para ampliar sua visão sobre o tema. Deverá ler pelo menos 2
artigos e depois buscar neles a citação de trabalhos realizados de forma coletiva e colaborativa, projetos autorais em
ambientes digitais, e elaborar um relatório, dizendo primeiro o que aprendeu com a temática após ler os artigos, o que
aprendeu montando seu próprio projeto autoral e como foi executá-lo, ou tendo executado o projeto de outro colega,
e por fim, fazer um balanço dos dois momentos e comparar, sobre o que há de semelhanças e diferenças entre o que
foi exposto nos artigos sobre o tema, e sobre o que vocês conseguiram executar em seu projeto. Por fim, conclua se
o seu projeto pode ser considerado uma produção coletiva e colaborativa e justifique.

O uso da produção colaborativa no ensino de arte como tecnologia social


https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/ceduce/2015/TRABALHO_EV047_MD1_SA6_ID539_24042015105423.pdf
Participação colaborativa: reflexões sobre práticas enquanto artistas visuais
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/779/o/Manuela_e_Paulo.pdf
Criação coletiva e processo colaborativo: algumas semelhanças e diferenças no trabalho dramatúrgico
https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57109/60097
Aula 05 – Habilidade: EM13LGG101 – Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos,
nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentais em função dos interesses pessoais e coletivos.

Objetos do Conhecimento: Apreciação: avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produções
artísticas e culturais, etc.

Na arte, muitas vezes, durante nosso processo de aprendizagem, voltamos diversas vezes em certos temas, o
que se torna repetitivo. Mas o que poucos sabem é que a arte é subdividida em várias percepções, análises,
contextos e técnicas, sem contar a sua vasta história e momentos magníficos que marcaram essa explosão de
talentos e formas de ver o mundo belo e além do belo.
Nas artes visuais, trabalhamos com elementos que compõe tudo o que podemos ver. Você se lembra das
aulas que lhe foram apresentados o ponto, a linha, a forma, a textura, as cores, a perspectiva e a composição? Pois
é! Vamos relembrar um pouco destes elementos de forma rápida.
Como as imagens são construídas? Como podemos formar imagens? Quais são os elementos da linguagem visual? Se prestarmos
atenção a um desenho, veremos que nele há pontos, linhas e cores. As formas em artes visuais são constituídas por pontos,
linhas, planos, cores, que chamamos de elementos da inguagem visual. Ao combiná-los entre si, podemos criar imagens.

O ponto
O ponto é o elemento mais simples da linguagem visual. Quando imaginamos um ponto, normalmente
pensamos nele como um pequeno círculo. No entanto, o ponto pode ter outras formas, como um quadrado ou uma
mancha, por exemplo. Então, o que é um ponto? É um elemento pequeno se compararmos com o restante da imagem; é
o menor de todos os elementos da linguagem visual e, no entanto, com ele construímos imagens. Se o ponto estivesse
unido a outro, e este a outro, e assim sucessivamente, o que viríamos seria uma linha. Um ponto isolado em uma obra
chama muita atenção de quem observa. Quando se desenha ou se pinta uma obra usando muitos pontos, pode-se criar
uma sensação de vibração.
As linhas
A linha ou traço pode ser definida como o rastro que um ponto deixa ao ser deslocar no espaço, ou como uma
sucessão de pontos, muito juntos uns aos outros. Pode ser grossa, fina, colorida, contínua, firme, fraca, interrompida,
etc. há muitos tipos de linha. Cada tipo sugere uma sensação diferente. Reta, Curva, Vertical, Horizontal, Inclinada,
Quebrada, Ondulada e Espiral.
As figuras
Quando desenhamos uma linha fechada em uma superfície, separamos um espaço do resto do papel. Isso é
uma figura. Em arte nem todas as figuras são delimitadas com uma linha. Também podem ser feitas com cores, texturas,
papéis recortados, etc.
Há simples como o círculo, o triângulo, o quadrado, e figuras mais complexas. Quando vemos uma figura
simples, podemos Recordá-la com facilidade e até reproduzi-la. No entanto, quando vemos uma figura complexa,
precisamos olhar atentamente para poder identificar os elementos visuais, a construção, etc.
A textura
As superfícies dos objetos soa diferentes e podemos notar isso ao tocá-las. Uma rocha é áspera; o tronco de
uma árvore é rugoso; o algodão é suave e macio. Para saber se um tecido, por exemplo, é liso ou áspero, não
precisamos tocá-lo; basta olhar para ele. Esse aspecto da superfície dos objetos se chama textura.
A textura é explorada em arte de muitas maneiras. Na escultura, por exemplo, a textura pode ser sentida pelo
tato. Um escultor pode talhar uma pedra e deixar zonas ásperas. Na pintura, também é possível conseguir diferentes
texturas, usando-se camadas espessas de tinta ou pintando-se sobre uma superfície que tenha relevos. No desenho,
não é possível fazer figuras com texturas diferentes, mas obter efeitos de texturas, com traços ou pontos repetidos, por
exemplo. Nesse caso as texturas não são reais, ou seja, não são sentidas pelo toque.
A Cor
Ao nosso redor há uma variedade enorme de cores. Se escutamos a palavra “azul”, sabemos a que cor a pessoa
que fala se refere. No entanto, há tantos tipos de cores azuis! O céu é azul-claro em um dia de sol. O mar, à distância,
nos parece azul-escuro. Existe uma grande variedade de tons azuis: claros, escuros, esverdeados, violáceos. E o
mesmo acontece com o laranja, o vermelho, o verde. Se existem tantas cores como podemos estudá-las?
Cores primárias e secundárias
Para estudar as cores, o primeiro passo é sabermos que existem cores primárias e secundárias. As cores
primárias são cores puras, sem mistura. É através das cores primárias que se formam todas as outras cores.
As cores primárias são VERMELHO-AZUL-AMARELO.
As secundárias, ao contrário, são as que resultam da mistura de duas cores primárias.
As cores terciárias são obtidas misturando uma cor primária e uma secundária.
Cores Neutras
São as cores que combinam com qualquer cor. As cores neutras são o preto, o branco e o cinza.
Cores Quentes e Cores Frias
As cores possuem seus valores de luminosidade.
Algumas são mais alegres, mais vivas, que classificamos de cores quentes. As cores quentes nos lembram o
fogo, o sol, e transmitem o arrojo, a aventura, o estímulo, o calor. Outras são mais escuras e tristes, que classificamos de
cores frias, que classificamos de cores frias, e transmitem a calma, o repouso, o frio, a sombra.
As cores quentes são derivadas do vermelho e as frias derivam do azul. A cor amarela é equilibrada. Os tons de
roxo podem ser classificados como quentes ou frios, pois apresentam tanto azul como o vermelho.
Harmonia das cores
Harmonia é a combinação entre duas ou mais cores.
São estas as principais maneiras de combinar cores: Monocromia - É a harmonia conseguida quando utilizamos
somente uma cor, com suas variações de tons, obtidas com o auxílio da cor branca ou preta. Isocromia - È a harmonia
conseguida através de uma cor e seus matizes. Por exemplo: amarelo-alaranjado, amarelo-esverdeado, amarelo-
amarronzado. E a Policromia - É a harmonia conseguida através de várias cores.
https://pointdaarte.webnode.com.br/news/os-elementos-da-linguagem-visual1/

Questão 01 - Agora que relembramos os elementos das artes visuais, vamos classificar as imagens abaixo de acordo
cada elemento. Após classificá-las, você deverá realizar a análise das obras no caderno. Neste caso, é extremamente
importante ressaltar a técnica utilizada e observar todos os detalhes.
Questão 02 – É chegada a sua vez de reproduzir uma bela obra de arte! Você pode escolher umas das técnicas do texto
e criar com bastante originalidade a sua própria obra! Seja criativo(a)! Pense em algo que te agrada muito, ou de repente
reflita no papel o que você está sentindo! Lembrando: Ponto (só se usa pontos). Linhas (mesmo padrão), Formas e
Texturas, seus nomes já dizem por si só, e nas cores, utilize o método que melhor lhe agrada. Siga em frente e boa sorte
na criação!
Aula 06 – Habilidade: EM13LGG101 – Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos,
nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentais em função dos interesses pessoais e coletivos.

Objetos do Conhecimento: Apreciação: avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produções
artísticas e culturais, etc.

O que é perspectiva?
Perspectiva é a arte de representar objetos tridimensionais em uma superfície bidimensional. Uma técnica usada
para dar uma aparência realista a objetos desenhados em termos de largura, altura e profundidade.
O objetivo do desenho em perspectiva é capturar uma cena em que todos os objetos estejam corretamente
colocados em relação uns aos outros, respeitando fielmente a distância entre eles e o observador.

Em desenho, a perspectiva é a arte de representar objetos tridimensionais em uma superfície bidimensional.

Perspectiva linear

Hoje sabemos que a perspectiva linear foi desenvolvida como técnica arquitetônica no início do século XVI,
durante o Renascimento italiano, pelo artista Leon Battista Alberti e pelo arquiteto Filippo Brunelleschi. Eles foram
encarregados de inventar um sistema matematicamente proporcional para representar a perspectiva, que é considerado
um dos passos mais críticos para a evolução do realismo pictórico.
Todos os grandes artistas do Renascimento, como Donatello, Masaccio e Leonardo, experimentaram e
desenvolveram esta técnica.
As regras da perspectiva podem ser aplicadas a todos os temas e gêneros artísticos: paisagem, natureza morta,
retrato, pintura figurativa, etc. E, embora aprender essas regras exija estudo e trabalho, usá-las torna-se intuitivo com a
prática.
Para entender melhor a perspectiva, devemos considerar estas três características essenciais de nossa
percepção visual:

 Os objetos parecem menores à medida que se afastam de nós.


 Formas que estão mais próximas do assunto obscurecem e obstruem objetos à distância.
 As linhas paralelas parecem convergir para um ponto comum localizado à distância, o ponto de fuga.
Para desenhar em perspectiva, o artista deve
manter o mesmo ponto de vista, porque a perspectiva
linear depende disso. Também é recomendável que
você não se mova enquanto desenha, além de limitar a
amplitude da cena a 60 ou 80 graus (o equivalente a um
cone de visão). Quanto mais panorâmica for a cena,
mais difícil será reproduzi-la em perspectiva.

A perspectiva linear foi desenvolvida como uma técnica arquitetônica


durante o Renascimento italiano

O ponto de vista em perspectiva

Chamamos de ponto de vista o ponto a partir do qual o artista olha a cena. Sua localização deve ser
determinada no planejamento de sua composição, podendo ser normal (olhando para cima), baixa (sentado em uma
cadeira ou em uma posição mais baixa) ou alta (ao olhar a cena de cima).
O ponto de vista afeta a aparência das coisas, mas não altera as regras de perspectiva, o que apenas ajudará
você a representar seu panorama de forma realista.

A linha do horizonte em perspectiva

A perspectiva de uma cena é construída em sua linha do horizonte. Em termos de desenho e pintura de
paisagem, pode-se dizer que o horizonte é a linha onde o céu encontra a terra ou o mar, embora no desenho em
perspectiva seja preferível considerar a linha do horizonte como um nível imaginário à altura dos olhos do autor.
Quando os objetos estão acima da linha do horizonte, eles parecem descer, enquanto as coisas abaixo da linha
do horizonte parecem estar sendo puxadas para cima. Se a forma estiver na linha do horizonte, as linhas irão para cima
e para baixo.
Existem três tipos de perspectiva linear, diferenciados uns dos outros pelo número de pontos de fuga presentes
na linha do horizonte.

Sobre a parte 1 de perspectiva, responda às questões abaixo no caderno:


1) Para entender melhor a perspectiva, quais as características essenciais de nossa percepção visual devemos
considerar?
2) Descreva o ponto de vista em perspectiva:
3) Fale sobre a linha do horizonte em perspectiva:
4) Agora vamos praticar a perspectiva! Vamos treinar a perspectiva a partir de um ponto. Veja os exemplos e
siga o passo a passo em uma folha branca! Capriche em?!

1. Desenhe um ponto no centro de uma folha de papel (esse será seu ponto de fuga).
2. Desenhe alguns quadrados ao redor do ponto, todos de diferentes tamanhos e em posições distintas (recomenda-se
fazê-los sem regra, para treinar a capacidade de fazer paralelogramas com lados iguais).
3. Depois de terminados, pegue uma régua e trace linhas de fuga a partir de cada uma das arestas dos quadrados rumo
ao ponto de fuga. Comece com os quadros que estão mais próximos do ponto.
4. Não ultrapasse as linhas se uma cruzar com outra. Isso permite atingir uma tridimensionalidade mais limpa.

Do lado esquerdo é um desenho do artista visual Puño, um exemplo de perspectiva a partir do ponto. E do lado
direito, temos o exemplo de nosso exercício!

Aula 07 – Habilidade: EM13LGG101 – Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos,


nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentais em função dos interesses pessoais e coletivos.

Objetos do Conhecimento: Apreciação: avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produções
artísticas e culturais, etc.

Perspectiva de um ponto

A perspectiva de um ponto ou paralela é a mais simples, pois tem apenas um ponto de fuga como referência. É
usada para desenhar objetos que vemos de frente ou quando estamos em uma estrada ou ferrovia, cujas linhas
paralelas convergem em um ponto no horizonte.
Ao recorrer a este tipo de perspectiva, os objetos que desenhamos devem ter algum lado localizado
paralelamente ao plano horizontal do papel. É um método muito popular entre arquitetos e designers de interiores.

Perspectiva de um ponto
A perspectiva de um ponto é usada para desenhar objetos de frente,
estradas ou ferrovias
Perspectiva de dois pontos

A perspectiva de dois pontos é usada quando o objeto a ser desenhado não tem uma superfície paralela ao
plano horizontal do papel ou meio de trabalho. Por exemplo, quando desenhamos uma caixa cujos cantos “estão de
frente” para nós, os lados paralelos da caixa convergem em dois pontos de fuga diferentes no horizonte.

A perspectiva de dois pontos é usada quando não há superfície


paralela ao plano horizontal do papel

Perspectiva de dois pontos

Perspectiva de três pontos

Embora não seja tão comum quanto as duas anteriores, a perspectiva de três pontos usa três conjuntos de
linhas ortogonais e três pontos de fuga para cada objeto. É usada para desenhar edifícios de pontos de vista acima ou
abaixo do nível dos olhos.

A perspectiva de três pontos é usada ao desenhar edifícios vistos


Perspectiva de três pontos
acima ou abaixo do nível dos olhos

Perspectiva atmosférica ou aérea

A perspectiva atmosférica ou aérea é um


método avançado de criar a ilusão de distância com
base na variação dos valores de claro e escuro. Nela,
os objetos na frente, mais próximos do observador, são
mais escuros, enquanto os objetos no fundo, mais
distantes do observador, aparecem mais claros, muitas
vezes reduzidos a silhuetas.

A perspectiva atmosférica é baseada na variação


dos valores de luz e escuridão
https://www.domestika.org/pt/blog/7160-quais-sao-as-regras-basicas-da-perspectiva-em-desenho
Responda às questões abaixo:

1) Quais as diferenças e semelhanças da perspectiva de um, dois e três pontos?

2) Explique com suas palavras o que é a perspectiva atmosférica ou aérea.

3) Vamos praticar um pouco mais de perspectiva com dois exercícios diferentes agora:

Exercício 2 - perspectiva

1. Desenhe um ponto no centro de uma folha de papel


(seu ponto de fuga).
2. Desenhe formas geométricas mais complexas que
um quadrado, por exemplo: uma estrela, um ângulo, um
rombo… inclusive podem ser formas abstratas, desde
que tenham arestas e lados retos.
3. Trace linhas que vão das arestas de cada figura até o
ponto de fuga. Comece pelas linhas pertencentes às
figuras mais próximas do ponto para que não se
sobreponham.
4. Para saber a partir de qual aresta é possível gerar
uma linha, basta medir com a régua e ver se sai uma
linha que não passe por cima da figura.

Exercício 3 - perspectiva

1. Desenhe veículos geométricos (carros, automóveis)


seguindo uma perspectiva livre sem pontos de fuga,
sem deixar de trabalhar o volume.
2. Comece desenhando a parte frontal do carro, onde
fica a grade com os faróis.
3. Desenvolva o perfil usando a perspectiva diagonal.
4. Sempre que seguir as regras, o volume funcionará.
5. Continue com a composição até preencher a página.
Aula 08 – Habilidade: EM13LGG101 – Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos,
nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentais em função dos interesses pessoais e coletivos.

Objetos do Conhecimento: Apreciação: avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produções
artísticas e culturais, etc.

A composição é a distribuição harmoniosa de um conjunto de elementos visuais, em que o lugar ocupado pelas
figuras, os espaços vazios que as rodeiam, as proporções, todos são importantes. No desenho,na pintura, na arte
figurativa, na arte publicitária, na fotografia, a composição é vital. Quando harmonizamos elementos de um conjunto,
estamos compondo.
Na composição, a criatividade ocupa um lugar destacado que, unida ao conhecimento básico, permitirá a
descoberta de soluções para problemas que surgem numa composição plástica. Matisse dizia que: "A disposição da
minha pintura tende inteiramente para a expressão pela composição. O lugar ocupado por figuras e objetos, os espaços
vazios que o cercam, as proporções, tudo tem seu papel".
Para que possamos compor, devemos conhecer dois grupos de elementos fundamentais que permitirão criar
composições agradáveis e atrativas. Esses elementos fundamentais são: ESTRUTURAIS e INTELECTUAIS.

ELEMENTOS ESTRUTURAIS
São essenciais para uma composição, pois formam a estrutura do trabalho. Estes elementos
são LINHA, FORMA, TEXTURA e COR.
A linha tem apenas uma dimensão: o
comprimento. Mas se trabalharmos com ela, cruzando-
a, envolvendo–a, amarrando-a em si mesma, ela pode
criar a ilusão de espaço, representar volumes, dar
impressão de profundidade, de distância, etc...

LINHA: é o desdobramento do ponto em qualquer


direção.

FORMA: identificamos os objetos por sua forma


externa. No desenho, é através das formas ou figuras
que identificamos nossas ideias procurando simplificá-
la.

Forma bidimensional: tem apenas duas dimensões: comprimento e altura; desaparece a ideia de profundidade;
o desenho fica como na superfície e não sugere volume.
Forma tridimensional: é a que possui volume; as formas tridimensionais existem na escultura, na arquitetura
e podem ser representadas em bidimensão dando a ilusão de volume.

TEXTURA: vários materiais têm superfícies diferentes.

Pode-se perceber isso pelo tato, identificando-se a


textura tátil. Ao representarmos as texturas no desenho,
usamos o recurso das linhas, pontos, etc... para criar a
textura visual.

COR: elemento extremamente importante no


aspecto final de uma composição; harmoniza as formas
tornando-as agradáveis e atrativas.

ELEMENTOS INTELECTUAIS
Esses elementos da composição são conhecidos através de estudo e pesquisa, usando os elementos
estruturais. Os elementos intelectuais são “sentidos”.

EQUILÍBRIO: é a correspondência “ideal e precisa” em peso, área, tom, cor, etc., entre os vários elementos de
uma composição. O equilíbrio pode ser simétrico e assimétrico:

Simétrico: as formas estão distribuídas de Assimétrico: o eixo real ou imaginário em


maneira igual de cada lado de um eixo real ou relação às formas não existe, mas os elementos da
imaginário (figura acima à esquerda). composição devem equilibrar-se (figura acima à direita).
RITMO: é a repetição de elementos da
composição acompanhada de partes semelhantes em
sua origem e desiguais em sua função. Ritmo é ordem
de espaços, de formas, de tons e de cores. O ritmo dá
harmonia. O mais importante é sentir o ritmo.

Às vezes, a força do movimento leva toda


MOVIMENTO: quando um corpo se move atenção a um determinado ponto, como a teia de
descreve uma trajetória no espaço. aranha. Ao percorremos a imagem com os olhos
durante a observação seguindo uma ou várias direções
(horizontal, vertical, inclinado e curva), estamos
trabalhando também com o elemento básico do
movimento. O movimento funciona como uma ação que
se realiza através da ilusão criada pelo olho humano.
Podemos observar uma imagem estática num papel
e parecer que ela está se movimentando para os
nossos olhos. Isso acontece devido à maneira como os
elementos básicos são arranjados se combinados entre
si para criar a ilusão do movimento.

http://lgoarte.blogspot.com/2012/04/composicao-plastica-
composicaoplastica.html

Responda às questões abaixo:


1) O que é composição visual?
2) Quais são os princípios da linguagem visual?
3) Vamos praticar? Observe a imagem abaixo do artista abstracionista Wassily Kandinsky, e veja como todos os
elementos estão posicionados e organizados.
Após analisarmos, podemos perceber a quantidade de elementos visuais dispostos na obra. Portanto, agora é com você!
Em uma folha sem pauta, você irá desenhar quantos elementos quiser, partindo do princípio organizacional. Seja criativo
e use e abuse de todos os elementos visuais!

Aula 09 – Habilidade: EM13LGG101 – Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos,


nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentais em função dos interesses pessoais e coletivos.

Objetos do Conhecimento: Apreciação: avaliação de aspectos éticos, estéticos e políticos em textos e produções
artísticas e culturais, etc.

UNIDADE: quando você trabalha em grupos, as


ideias de uns, completando as dos outros, unem-se de
tal forma que o resultado final, embora um só, é
produção de muitos.

Algo semelhante ocorre na composição visual: as partes se unificam, os elementos se combinam, de maneira a
formar um todo harmonioso. Quando, no trabalho criador, uma cor não combina com as outras, é como se fosse uma
nota desafinada. A forma que não tem afinidade com as outras deve sair da composição ou ser modificada até ajustar-se
ao conjunto. Outras vezes falta o ritmo nas cores ou nas formas; ou, ainda, falta ligação entre os vários elementos da
composição.

Em tais casos, é necessário modificar até que


se resolva o problema, conseguindo-se não apenas
uma solução, mas uma solução criativa, original e
harmoniosa. Dar unidade é formar conjunto. Platão
disse, simplesmente, que a composição consistia em
encontrar e representar: a variedade dentro da
Na figura acima, vemos variedade e unidade.
unidade. A unidade está nos cestos e a variedade está nas padronagens
CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMPOSIÇÃO

Todo o trabalho precisa ter um tema principal,


um ponto de interesse (H), para o qual os
olhos do espectador devem ser imediatamente
atraídos. Nos exemplos (A,B, C, D,E) os
elementos estão mal posicionados. Embora pareça
lógico situar o tema principal no meio do trabalho,
essa solução costuma criar um resultado monótono – a
não ser que a pessoa já possua um senso estético
muito apurado pela experiência. É mais seguro situar o
tema ligeiramente fora do centro (G). Pode-se fazer
composições equilibradas, dividindo a área do quadro
em "terços” e situando os pontos de interesse onde as
linhas se cruzam.
REGRA DOS TERÇOS
Divide-se a cena em três, na horizontal, e três, na vertical, evitando que o centro de interesse fique ao meio. As
melhores imagens são aquelas em que o assunto principal não esteja no centro e sim em um dos quatro pontos de
interseção. A colocação em um desses pontos vai depender do assunto e de como ele deve ser apresentado. No caso
de uma paisagem, a composição torna-se mais interessante se o horizonte estiver acima ou abaixo do meio. O horizonte
não deve ficar no centro do quadro e sim na linha superior ou na inferior quando se quiser dar mais ênfase ao primeiro
plano. Esta é uma regra que deve ser seguida, mas pode-se, por razões de expressão ou para isolar um objeto do todo,
enquadrar de outra maneira.

O ARRANJO DOS MOTIVOS


Ao combinar um conjunto de motivos para a elaboração de uma composição, corre-se freqüentemente o risco de
agrupá-los de maneira desinteressante e monótona. Na verdade, mesmo a mais simples coleção de objetos pode causar
forte impacto, se eles forem convenientemente agrupados.
Uma primeira recomendação é situar a linha do
ângulo de visão acima do centro do quadro, colocando
os motivos a distâncias variáveis dessa linha. Esse tipo
de organização espacial dos elementos garante um
sentido de profundidade à composição e permite que os
olhos do observador se movimentem em torno dos
objetos. A sobreposição de motivos em alguns pontos
cria espaços interessantes tanto no fundo como no
primeiro plano.

interrompendo essa linha e dando mais unidade à


composição.

Acima de tudo, lembre-se de quebrar a linha do


ângulo de visão com alguns ou com todos os objetos,
para que eles não fiquem “perdidos” no primeiro plano
do quadro. Os objetos são trazidos para frente,
ELEMENTOS DE PROFUNDIDADE
A profundidade é dada por perspectiva, sobreposição, diminuição, claro-escuro. Para representar o mundo
tridimensional numa superfície bidimensional – papel ou tela - é preciso usar alguns truques que dão a ilusão de volume.
Além do efeito de luz e sombra, outra ferramenta importante é a perspectiva: um conjunto de regras inventadas para
simular a deformação dos objetos com a distância. A cor pode ser usada para aumentar a ilusão de espaço na pintura.

Caros visitantes e alunos, espero que as orientações da composição possam auxiliar vocês no momento em que
forem desenhar e clicar o celular para compor e captar as fotos. Bom Trabalho!
http://lgoarte.blogspot.com/2012/04/composicao-plastica-composicaoplastica.html

1) Elabore com suas palavras, dois parágrafos no caderno explicando a composição por unidade, a regra dos
terços, profundidade e as considerações sobre a composição na arte.

2) Vamos praticar mais um pouco.

Agora vamos imaginar um lugar, um objeto e vamos utilizar técnicas de profundidade e a regra dos três terços
para destacá-lo. Siga as dicas abaixo!

Antes de esboçar o desenho, divida o suporte em três partes horizontais e três partes verticais traçando duas
linhas horizontais e duas linhas verticais. Assim ficarão definidos nove quadrantes. O horizonte ficará melhor posicionado
na linha superior ou inferior. O cruzamento dessas linhas são pontos ideais para posicionar os elementos principais da
pintura – aqueles que deseja destacar. Se não ficarem exatamente nos pontos definidos, não há problema – essa é uma
regra simplificada.
Pratique com as observações do dia a dia
Pratique desenhando ruas ou paisagens a partir de um único ponto de fuga. Escolha um elemento (como uma
rua) que vai chamar a atenção do observador. Faça com que essa rua vá ficando mais estreita até chegar no ponto de
fuga!
Se for adicionar outros elementos (como casas ou pessoas), lembre-se que esses elementos também precisam
convergir para o ponto.
Treine os contrastes no sombreamento
Estude sobre claro e escuro, luz e sombra. Além de treinar a perspectiva, você pode adicionar profundidade a
um desenho trabalhando o conceito de volume. E isso você consegue intensificando o sombreamento da imagem!
Então?! Mãos à obra? Se ainda tiver dúvidas, fique a vontade para pesquisar outras dicas ou ver tutoriais!
Aula 10 – Habilidade: EM13LGG105 – Analisar e experimentar diversos processos de remidiação de produções
multissemióticas, multmísia e transmídia, desenvolvendo diferentes modos de participação e intervenção social.

Objetos do Conhecimento: - Utilizar diversos aparelhos possíveis na produção artística.

- Experimentar pesquisas de artigos online, projetos coletivos e individuais.

Caro aluno,
Antes de começarmos a falar sobre os processos de remediação, precisamos antes, conhecer as produções
multissemíoticas, multimídia e transmídia. Acompanhe os textos abaixo.
O QUE SÃO TEXTOS MULTISSEMIÓTICOS?
São aqueles que envolvem o uso de diferentes linguagens. Neste sentido, a maioria dos gêneros que circulam
socialmente são multissemióticos, pois envolvem no mínimo a linguagem verbal e a visual (fotos, ilustrações, cores). Um
poema visual, por exemplo, configura-se como um texto verbo-visual. Esse mesmo poema, disponibilizado nas mídias
digitais, passa a envolver também a linguagem audiovisual. Nesse caso, a compreensão adequada do texto depende da
identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de recursos gráficos articulados ao texto verbal.
O QUE É MULTIMÍDIA?
A palavra multi e mídia são combinadas para formar a palavra multimídia. A palavra “multi” significa “muitos”.
Multimídia é um tipo de meio que permite que as informações sejam facilmente transferidas de um local para outro.
Multimídia é a apresentação de texto, imagens, áudio e vídeo com links e ferramentas que permitem ao usuário navegar,
interagir, criar e se comunicar usando um computador.
Multimídia refere-se à integração assistida por computador de texto, desenhos, imagens estáticas e em
movimento (vídeos), gráficos, áudio, animação e qualquer outra mídia na qual qualquer tipo de informação possa ser
expressa, armazenada, comunicada e processada digitalmente. Para começar, um computador deve estar presente para
coordenar o que você vê e ouve, bem como para interagir. Em segundo lugar, deve haver interconexões entre as várias
informações. Terceiro, você precisará de ferramentas de navegação para contornar a teia de dados interconectados. A
multimídia está sendo empregada em uma variedade de disciplinas, incluindo educação, treinamento e negócios.
O QUE É TRANSMÍDIA?

Transmídia é a utilização de vários tipos de mídias, usadas estrategicamente para criar uma variedade de
conteúdos que se completam e nutrem um mesmo universo.
A comunicação transmídia é uma das consequências do surgimento de novos meios de comunicação.
Principalmente nos últimos 20 anos, vivemos avanços no ambiente digital, que nos proporcionaram uma verdadeira
revolução.

Transmídia é a utilização de vários tipos de mídias, usadas de forma estratégica principalmente pela área do
Marketing e da Comunicação, onde é criado uma variedade de conteúdos que se completam e nutrem um mesmo
universo, trazendo para o indivíduo consumidor a sensação de um mar de possibilidades a serem exploradas de uma
determinada marca ou produto.
Em outras palavras, uma estratégia transmídia consiste em contar histórias usando diferentes canais. Mas,
diferente do que acontece em crossmedia, esse tipo de estratégia usa diferentes meios para contar uma história,
buscando explorar elementos de cada canal.

(https://o.institutoreuna.org.br/downloads/primeirospassos/ai/lingua-portuguesa/percurso_AI_LP_PF2/percurso_AI_LP_PF2_anexo6_TXTs-textos-
multissemioticos_.pdf) (https://acervolima.com/o-que-e-multimidia/) (https://www.take.net/blog/inovacao/o-que-e-transmidia/)

O QUE É REMIDIAÇÃO DE PRODUÇÕES

Quando observamos as transformações sofridas pelos meios midiáticos passamos a entender as características
da remediação abordada por Bolter e Grusin. Os autores caracterizam a remediação como a lógica formal através da
qual os novos media reformam as formas dos media anteriores. Ela pode ocorrer em diversos temas, e apresenta a
incorporação como seu principal adjetivo. Pode parecer confuso, mas ao utilizarmos a Rádio Digital como exemplo,
partindo do pressuposto de sua existência, entende-se a necessidade da incorporação da radio comum ao ambiente
digital. Assim, as Rádios antigas precisaram se “reinventar” para se adequar ao novo estilo de vida da sociedade
moderna, extremamente tecnológica e prática. Nesse modo, a Remediação procura apagar a diferença entre o meio
digital e o meio tradicional, sem perder a essência do meio anterior. Não obstante, se pararmos para analisar a própria
revolução do Jornal ao Jornal digital, encontramos mais um exemplo exato de Remediação.
Podemos dizer que a Remediação é uma característica inerente ao ser humano. Pois estamos sempre em
constante mudança, seja tecnológica ou entre outras, e essa busca por pertencimento é constante e abrange diversas
áreas e pode ser visto até nos meios mais tradicionais como os meios artísticos. Ao analisarmos o documentário “Lixo
Extraordinário” é visível o quarto tema da Remediação (incorporação outras formas oriundas do seu próprio meio).
https://digartdigmedia.wordpress.com/2017/10/31/remediacao-incorporando-
artes/#:~:text=Os%20autores%20caracterizam%20a%20remedia%C3%A7%C3%A3o,incorpora%C3%A7%C3%A3o%20como%20seu%20principal%2
0adjetivo.

01 – Realize uma pesquisa mais aprofundada sobre os três tipos de produções citadas no texto e faça um breve resumo
com as suas palavras, sobre o que você descobriu que ainda não tinha sido citado e o que você realmente entendeu.
Um relato verdadeiro será importante para o entendimento do que você aprendeu.

02 – Agora vamos produzir! Esta será uma proposta de trabalho que exigirá dedicação e desenvoltura!

Vamos fazer uma produção multimídia! O primeiro passo é realizar um roteiro multissemiótico e depois de tudo pronto,
com a multimídia em mãos, é hora de enviar para a transmídia.

Como fizemos uma viagem sobre os elementos das artes visuais, bem como leitura de obras de arte, a proposta agora é
que a turma seja dividida em grupos, onde vocês escolherão o tema, ou obra de arte para fazer uma releitura diferente!
Vocês deverão escolher cada grupo um artista diferente, de seguimentos diferentes. Como surrealismo, expressionismo
e modernismo, entre outros. Após realizarem a escolha do movimento e do artista, deverão escolher a obra.

Vocês deverão recriar a obra e alterar se acharem necessário. Podem fazê-la com tintas, colagem, utilizando materiais
recicláveis, elementos naturais, releitura viva, que é quando você recria a obra, sendo personagem da mesma, entre
outras técnicas. Não pode ser uma obra pequena, pois precisaremos de detalhes.

Então o passo a passo será da seguinte forma:

Roteiro:
Pesquisa sobre o tema, artista e obra. Apresentação e justificativa da escolha. Tudo feito de forma escrita ou digitada,
resumida. Incluir imagens e exemplos do que será feito. Escolher e descrever a técnica a ser utilizada e colocar imagens
para ilustrar tudo o que você planejarem.

Esta será a parte do multissemiótico.

Depois vocês irão produzir a obra. É importante registrar tudo em fotos e vídeos. No fim montar um vídeo só mostrando
todo o processo e o resultado do trabalho. E por fim o vídeo será encaminhado para as redes sociais da turma e da
escola. Estas etapas são a multimídia e a transmídia.

Observação: Vamos escolher obras ou adaptar as que vocês escolherem para chamarem atenção para algum assunto
que precise ser mais destacado. Podem fazer críticas, expor problemas e soluções, divulgar algo. A regra é gerar
destaque!

Boa sorte e qualquer dúvida contem com a prô!

Aula 11 – Habilidade: EM13LGG110MG – Inferir informações presentes em textos de diferentes tipos e gêneros
textuais/discursivos.

Objetos do Conhecimento: Leitura e análise técnica de obras.

Vamos ler um pouco mais sobre a análise de obras de arte!


É possível ler uma obra de arte? Sim! Do mesmo jeito que aprendemos a ler, decodificar a linguagem verbal, ou
seja, as letras, palavras, frases, etc, precisamos aprender a ler obras de Arte.
E como realizar a leitura de uma obra de Arte? É muito importante ressaltar que não existe um único caminho
para a leitura de obras de Arte, mas durante essa leitura é importante levantar aspectos relacionados a:

Leitura Formal: observar os elementos que


compõem, formam a obra de Arte, ou seja, os
elementos expressivos, como a linha, a cor, o volume, a
perspectiva.

Meninas a ler - Pablo Picasso


Leitura Interpretativa: este é um momento muito rico, em que não existe certo nem errado. Durante esta leitura
é possível a cada espectador colocar o que pensa sobre a obra que está vendo, pois cada ser humano percebe, vê e
sente uma obra de Arte de acordo com sua história de vida, com o que já sabe e conhece sobre arte.
Contextualização Histórica: localizar a obra no tempo histórico e no espaço, observando o tema, os
significados, ou seja, os contextos em que foi criada, auxiliando na compensação e no significado da obra em questão.
Os Operários - Tarsila do Amaral
Quando apreciamos produções artísticas, esses
aspectos acabam por interagir uns com os outros, pois a
leitura de uma obra de arte é percebida, sentida e
significada a partir de nossos
conhecimentos, vivências e percepções. Ao fruir a
produção artística da humanidade, estamos realizando
um diálogo com o mundo.

Quanto mais estivermos em contato com obras de Arte, mais nos aprofundamos nessa linguagem e
consequentemente em sua leitura, mais ampliamos nosso repertório, conhecimento e compreensão da produção de Arte
da humanidade, quer seja em museus, galerias, exposições, ou até mesmo através de reproduções, pois em alguns
casos a presença frente às originais não é possível.
Ler é atribuir significados a algum texto, no caso de obras artísticas, estamos falando de textos visuais, que são
lidos a partir do momento que começamos a estabelecer relações entre as situações que nos são impostas pela nossa
realidade e de nossa atuação frente a estas questões, na tentativa de compreendê-las e resolve-las. A leitura se torna
real quando estabelecemos essas relações.

https://citaliarestauro.com/interpretacao-de-obras-dearte/#:~:text=A%20interpreta%C3%A7%C3%A3o%20de%20obras
%20de%20arte%20consiste%20na%20an%C3%A1lise%20dos,produziu%20a%20obra%20de%20arte%20.

Questão 01 – Agora que você já compreende melhor como realizar a leitura / interpretação de uma obra de arte, chegou
a hora de praticar. Você irá observar as obras abaixo e realizar a leitura delas e posteriormente produzir uma crítica.
Lembrando que a palavra crítica não quer dizer algo negativo, por isso existe a expressão “crítica construtiva”, portanto,
você irá analisar e comentar aspectos da obra. Siga os passos do texto e sucesso!

“O Nascimento de Vênus” - Sandro Botticelli – 1485 –


têmpera sobre tela - 280 x 180 cm –
Galleria degli Uffizi, Florença, Itália

“O lavrador de café” (1934), óleo sobre tela


de Cândido Portinari
Detalhe da tela 'A lua', adquirida pelo Museu de Arte
Moderna de Nova York Foto: Divulgação MoMA
Retirantes. Candido Portinari. 1944 –
Óleo sobre tela (190 x 180cm) Localização:
Museu de Arte de São Paulo Assis
Chateaubriand (MASP)

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