Você está na página 1de 56

Corpo,

Arte e vida
Aula 02
Profª Patrícia Pereira Borges
Respostas:
provocação nº1
1. João Vitor dos Santos Buson

2. Amanda da Silva de Carvalho

3. Nathalia Justiniano Bonizio

4. Marcella Victoria Mazieri Pereira

5. Lissa Mai Ballabio Osera

6. Gustavo Alves Prado

7. Lucas Peruzzo Rodrigues

8. Raul José De Oliveira

9. Ana Carolina Garcia Silva

Exemplo de Texto de Rodapé 3/2/20XX 2


Respostas:
provocação nº1
10. Natielly Rocha Lovezutte

11. Mariana Suemi Tutumi

12. Loren Dominique de Oliveira Alves

13. Jackson Leandro Alves Salustiano

14. Adrianne Jhulya da Silva Mendes

Exemplo de Texto de Rodapé 3/2/20XX 3


Corpo como Questão
Leituras:
• MELIM, Regina. Performance nas artes visuais.
Leitura até a pág. 10 do pdf (histórico da performance)
• MATESCO, Viviane. "Corpo-objeto." Rio de Janeiro, 2011.
• SCARABELLO, Marcos. Corpo e Arte. REDEFOR. SP. 2011

Construção Coletiva: https://jamboard.google.com/d/1VgZcdAyRqTk0cw5CIseEaQ8Wvic4WdRkVj21V7oZIKs/edit?usp=sharing

Body Art

Happening

Performance

Vídeos:

KRENAK - CONSTITUINTE DE 1989

MARCHA A RÉ- NUNO RAMOS E TEATRO DA VERTIGEM


4
Performance
Aula 01

Segundo a Enciclopédia do Itaú Cultural

5
Corpo
Pele
Subtítulo
Pele
A pele, órgão que recobre toda a superfície do corpo, é também responsável por delimitar a fronteira
entre o espaço interno e o espaço externo, de forma que para se ter a percepção do espaço interno do
corpo, se faz necessário ter a percepção do envoltório delimitando este espaço.

Sentir as distâncias entre os apoios do corpo estendido sobre o solo e traçar linhas imaginárias entre
estes apoios e a superfície do corpo que não está apoiada, fornecerá a consciência da tridimensionalidade
e do volume do corpo.

A noção do volume corporal é dada a partir da imagem dos três eixos, longitudinal, transversal e oblíquo,
que implicam respectivamente na altura, largura e diâmetro do corpo.

Esta tridimensionalidade, dada tanto pelas impressões táteis (o paciente tocando seu próprio corpo),
como pelas sensações vindas da inervação muscular e das vísceras, ou ainda pela percepção da estrutura
óssea, traz ao indivíduo a experiência da sua unidade corporal, ou esquema corporal.

A PELE CONSCIENTE – Márcia Bonzon


8
Pele
• O maior órgão que temos. A espessura. A profundidade da pele.

• Fronteira

• Relevos, topografias

• Cartografia

• Ressonância de ondas sonoras, pulsações, respiração

• Da porosidade

• Tocar, quase tocar, não tocar

• A pele como superfície de escrita

• O que te toca? Fisicamente, visceralmente

• Até onde se estende tua pele?

• Habitar a pele: entendimento de dentro e fora, de si mesmo

• Trate-me como a página de um livro.

• Matéria: cor, pelos, temperatura... Que outros indicadores de materialidade posso encontrar?

• À flor da pele.

• O olho tal, o cheiro da pele, a agua da pele,

• O que nos atravessa, enquanto poros abertos? O que rebate, o que não pode sair? 9
• BODY ART e Yves Klein Referências
• Rosangela Renno: .Cicatriz artísticas
• Letícia Parente e pele

• Lia Chaia: Desenho corpo

• Adriana Varejão: Polvo

• Ariana e a dermatografia

• Peter de Brito e vitiligo

• Krenak, ato politico – estético na constituinte 88

• Grada Kilomba e porque escrevo

• Victoria Santa Cruz | Me Gritaron Negra (Afro Perú)

• Lin Yung Cheng (Untitled), fotógrafo de Taiwan

• Manoel Vason e colaboração com performers (o foto-performer)


10
FILMES Referências
• O livro de cabeceira, de Peter Greenaway (1996) artísticas
• Alma no Olho, de Zozimo Bulbul: curta-metragem

• Darci Ribeiro: a arte e o corpo (pintura sobre pele nos


povos indígenas)

11
Yves Klein, 1928-1962, Nice, França, considerado um dos primeiros
artistas a trabalhar com o conceito de body art
https://www.youtube.com/watch? time_continue=14&v=gqLwA0yinWg&feature=emb_logo&ab_channel=channel391
Principais Características da Body Art

• Corpo Humano como suporte e experimentação artistica;


• Materialidade e resistência do corpo;
• Relações entre arte e a vida cotidiana;
• Arte como forma de protesto;
• Choque do espectador;
• Uso de performances, videoartes e instalações;
• Temática livre de preconceito (cultura do corpo, sexualidade, nudez,etc.);

• Sobre a pele: Tatuagens, maquiagens, deformações, travestimento,


mutilações, escarificações, queimaduras, implantes e ferimentos.
Evolução da Body Art

Se pensarmos na arte de pintar o corpo, constata-se que esse processo é tão antigo quanto a cultura
humana. Em sociedades primitivas era comum utilizar tintas para cobrir o corpo com sinais que, muitas
vezes, ultrapassavam a questão de “adornar”.
Isso porque em algumas culturas, os traços que cada um carregava simbolizavam hierarquia, celebrações,
passagem de ciclo, etc.

Foi dessa forma que a arte do corpo ou a body art surgiu,


primeiramente como ritual religioso ou marca cultural
para designar determinada pessoa no grupo e,
mais tarde, como forma artística, propriamente dita.

Dessa maneira, a body arte passou por diversas transformações


até chegar no século XXI como uma das tendências mais
exploradas, tal qual a tatuagem.

Em resumo, antes ela surgia como uma necessidade de


cultivar a crença e os rituais, e atualmente, como
forma de explorar artisticamente a mais importante identidade
humana: o corpo.
Provocação nº2

Paul Valery
"O mais profundo é a pele"

A partir da frase do poeta Paul Valéry, "O mais profundo é a


pele", e das referências e reflexões vistas em aula, elabore
em linguagem(s) de sua escolha(s) suas próprias reflexões
sobre o assunto (ver referências e textos no pdf da aula 2).
Rosangela Rennó, Cicatrizes
Série Cicatriz, 1996,
Dimensões variadas

Série de fotografias realizadas a partir de reproduções de negativos fotográficos do


Museu Penitenciário Paulista.

Fotografias e textos esculpidos em gesso acartonado.


http://www.rosangelarenno.com/obras/view/57/3
No espaço expositivo: http://www.rosangelarenno.com.br/obras/exibir/57/1
Marca Registrada, Leticia Parente. 1975
https://www.youtube.com/watch?v=J5RakZ433wA&list=PLoipnuCiadZ8mdoAzDwu_birc1uVlNsVy&index=97
Preparação 1 - Leticia Parente -1975
https://www.youtube.com/watch?v=KLX9mfuFh8k
A partir dos anos de 1960, as
experiências em vídeo e a utilização
do corpo enquanto suporte artístico
aproximaram a obra de arte do
cotidiano. Nessa perspectiva, Letícia
Parente se insere em um seleto grupo
de pioneiros da videoarte no Brasil
que se inscreveram, enquanto sujeitos
transformadores da realidade, na
linguagem do gesto potencializador da
ficcionalidade de suas próprias vidas,
ao borrar as fronteiras entre o real e o
imaginário.
•TEXTO CURTO DE FERNANDA FATURETO 12/14/2021 22
Ariana Page Russel: dermatografia https://arianapagerussell.com/skin/
https://arianapagerussell.com/skin/ 3/2/20XX 24
Exemplo de Texto de Rodapé 3/2/20XX 25
Em 2001, ainda durante sua graduação, desenvolve Desenho-
corpo, um de seus primeiros trabalhos apresentados ao
público. Em um vídeo de 51 minutos, a artista desenha sobre o
próprio corpo, em uma performance sem pausas, que só
termina quando não há mais tinta na caneta esferográfica que
utiliza em contato com a pele. Ao mesmo tempo que as linhas
desenhadas discursam sobre a intimidade do corpo, os
enquadramentos utilizados na obra abordam uma relação com
a fragmentação dele. O corpo exposto diante de um aparato
maquínico torna sua superfície, a pele, um suporte abstrato e
maleável. O ventre, o coração, braços e pernas perdem e
ganham volume e dimensão conforme a proximidade ou
distância da câmera; e as linhas contínuas ou descontínuas
desenhadas criam caminhos impressos sobre uma tela virtual.
Lia Chaia: Trata-se de um desenho de escalas variáveis que reflete sobre
Desenho corpo si mesmo, o corpo que desenha é o mesmo corpo desenhado,
https://liachaia.com/filter/trabalhos/DESENHO-CORPO em um constante diálogo entre gesto e sensação. A obra
compõe a primeira exposição individual da artista, Experiências
com o Corpo (2002), no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa24929
7/lia-chaia
Questão: desde que lugar o
corpo de Adriana fala?
(A ideia e a ilusão de neutralidade.)
Adriana Varejão: Polvo
http://observatoriodadiversidade.org.br/site/noticias/as-cores-do-brasil/
A artista carioca Adriana Varejão
explora temas como a miscigenação e
a cor da pele na sua exposição
“Polvo”. Um conjunto de tintas a óleo,
criado para fidelizar os tons de pele
de variadas cores dos brasileiros. A
fabricação das tintas Polvo teve
inspiração em pesquisa de campo do
IBGE – 1976, com a inclusão de
pergunta, pelo censo oficial brasileiro,
na pesquisa domiciliar: “Qual é a sua
cor?”. O resultado apontou para 136
termos diferentes citados entre eles
as cores: ‘Fogoió’, ‘Enxofrada’, ‘Café
com leite’, ‘Branquinha’, ‘Burro quando
foge’, ‘Cor firme’, ‘Morenão’, ‘Encerada’,
‘Queimada de sol’, entre outras.

https://observatoriodadiversidade.org.br/noticias/as-cores-do-brasil/ 3/2/20XX 28
Mimese (2005), no qual a imagem da lavagem
das mãos de uma pessoa com vitiligo ilustra a
remoção da cor de sua pele numa crítica ao
branqueamento da população negra no Brasil.

https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa248
723/peter-de-brito

Peter de Brito: Mimese, 2005, Fotografia 25 x 38 cm


https://www.peterdebrito.com/eugenia
Arte & Corpo - Documentario (1986)
O video aborda o tema da pintura corporal dos Indios brasileiros. Entrevistas com
antropologos conceituados, como Darci Ribeiro, e uma serie de materiais dos proprios
indios, colocando-nos em contato com esse importante aspecto da cultura indigena.

https://www.youtube.com/watch?v=WW5fBClAJs0&ab_channel=StudioLineFilmes
Grada Kilomba: por que escrevo?
https://www.youtube.com/watch?v=UKUaOwfmA9w&list=PLoipnuCiadZ8ZeukOqiJb9QpQdIQJUmf4&index=1

Victoria Santa Cruz | Me Gritaron Negra (Afro Perú)


https://www.youtube.com/watch?v=RljSb7AyPc0
Alma no Olho, de Zozimo Bulbul: curta-metragem - 1974

https://www.youtube.com/watch?v=m3LcVNbFLW4
O livro de cabeceira, de Peter Greenaway, 1996 (legendas em inglês)
https://www.youtube.com/watch?v=pZf3ullJKY8
47:13
Nagiko vive uma infância em que
o pai pinta caracteres em seu
rosto e a tia recita trechos do
Livro de Cabeceira, o diário de
uma dama de companhia do
século X. À medida que cresce,
obcecada por livros, papel e
escrita corporal, Nagiko começa
uma odisseia sexual.

https://www.adorocinema.com/film
es/filme-14742/trailer-19544380/

Trailer original

Exemplo de Texto de Rodapé 3/2/20XX 36


O trabalho do fotógrafo taiwanês
Yung Cheng Lin,
t a m b é m co n h eci d o como 3cm,
explora o corpo feminino e as suas questões
em construções geométricas e narrativas
únicas que, muitas vezes, geram desconforto
no espectador.

O Fotógrafo baseia o seu trabalho em como o


corpo feminino é inserido na sociedade.

O ar tista de c lar ou par a o s i t e Creators


Project: “A ideia principal é discutir a questão
da moralidade no que se refere à mulher… A
definição que a sociedade atual deu à mulher
é muito limitada e preconceituosa, e a mídia
exerce grande influência sobre isso.”
Fonte:
https://sopaalternativa.com.br/a-fotografia- de-yung-cheng-lin/

https://www.flickr.com/photos/3cm/
Lin Yung Cheng (Untitled), Taiwan
Lin Yung Cheng (Untitled), Taiwan
Lin Yung Cheng (Untitled), Taiwan
Lin Yung Cheng (Untitled), Taiwan
https://www.artexchange.life/

42
Ernst_Fischer_and_Manuel_Vason
Collaboration#2 London 2000
Ernst_Fischer_and_Manuel_Vason
Collaboration#2 London 2000
Suka Off and Manuel Vason
Collaboration London 2010
Kira O’Reilly e Manoel Vason
Kira O’Reilly e Manoel Vason
Kris Canavan e Manoel
Vason, 2003, Londres
Kris Canavan e Manoel
Vason, 2003, Londres
Para aula que vem:
Leitura:
• Regina Melim – Performance nas artes visuais – até a página 18 do Pdf

Realizar:
• Provocação nº2 : O mais profundo é a pele (Paul Valery)
A partir da frase do poeta Paul Valéry, "O mais profundo é a pele", e das referências e reflexões
vistas em aula, elabore em qualquer linguagem suas próprias reflexões sobre o assunto.

Material de apoio:

Artistas e filmes vistos em aula

Textos:
• FERRAZ, M. C. F. Estatuto paradoxal da pele e cultura contemporânea: da porosidade à pele-
teflon. Galaxia (São Paulo, Online), n. 27, p. 61-71, jun. 2014.

• Ricardo Araújo Barberena sobre Rosangela Rennó – trabalho Cicatriz,

• ALECSANDRA MATIAS DE OLIVEIRA sobre Arte Afro-brasileira.


A maneira de começar
é parar de falar
e começar a fazer.

Walt Disney

Exemplo de Texto de Rodapé 3/2/20XX 56

Você também pode gostar