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DESENHO E ESCULTURA
memória e com o desenho técnico, mas para tanto é necessário que conheça
alguns conceitos e princípios básicos do desenho, bem como sua história e sua
prática.
Assim, seguiremos uma ordem crescente na dificuldade das atividades
propostas, atentando sempre para que não faça a unidade seguinte sem estar, de
fato, satisfeito com resultado obtido em uma atividade anterior, pois o
emoções, seus pensamentos, ideias e descobertas e, por sua vez, utiliza-se, dentre
outras possibilidades, de manifestações artísticas.
OBJETIVOS:
Percepção Visual;
Perspectiva;
Luz e Sombra;
Textura;
METODOLOGIA:
Adotamos para a disciplina uma metodologia que alia a teoria à prática,
AVALIAÇÃO:
No sistema EAD, a legislação determina que haja avaliação presencial, sem,
Bibliografia Básica
2009.
KRAUSS, R. E. Caminhos da escultura moderna. SP: Martins Fontes, 2007.
Bibliografia Complementar
de SP, 1982.
EDWARD, B. Desenho com o lado direito do cérebro. São Paulo: Ediouro, 2001;
Cultural, 2000.
NEISTEN, J. Feitura das artes. SP: Perspectiva, 1981.
ESTUDANDO E REFLETINDO.
A princípio pode parecer estranho misturar desenho e escultura, porém, estas
duas modalidades artísticas são irmãs. O desenho representa no plano bidimensional o
que vivenciamos no papel, na televisão, no computador, já escultura apresentar o campo
tridimensional, vivenciado no tato, no trato com objetos reais como sua cama, seu
teclado do computador e a cadeira na qual você se senta para estudar.
São dois modelos representativos distintos que, em alguns momentos, na vida
cotidiana e na arte se intercalam e se misturam. Mas o que diferencia o desenho da
escultura? Entre outras coisas, as dimensões apresentadas por cada uma das
modalidades.
Noções de dimensão e espaço são de certa maneira, simples e intuitivas. A melhor
forma de entendê-las é pelo uso e análise de exemplos. Assim, isto posto, você precisa
sentir o que elas são e deixar as definições formais para os matemáticos.
A figura acima mostra quatro objetos sobre uma mesa, não são como os objetos
comuns que conhecemos, porque não tem massa atômica, são geométricos,
representações criadas pela mente humana, fazem parte do mundo matemático. São
apresentados um ponto, uma reta, um quadrado e um cubo, respectivamente, mostrando
zero, uma, duas e três dimensões.
O ponto não tem dimensão. Mesmo que o colocássemos sob um microscópio, e
por mais que ampliássemos a imagem, continuaria sendo um ponto, invisível. Não seria
possível que aumentasse de tamanho, pois não mede nada. Analogamente, podemos
pensar em uma multiplicação de 0 X 1 ou 0 X 1.000, o resultado dessa operação é sempre
0, o ponto funciona da mesma maneira, seu tamanho é zero e mesmo multiplicado ele
continua como é. O ponto é um espaço 0D (zero D – nenhuma dimensão).
A reta tem uma dimensão. Podemos dar o nome de comprimento a medida do
segmento (parte, pedaço) de reta, que é infinitamente fina. Portanto, se a analisássemos
num microscópio, só seu comprimento aumentaria, a espessura continuando a mesma,
nula. O segmento de reta é parte do espaço 1D (reta infinita) e poderia ser medido em
centímetros, metros ou quilômetros.
Vamos analisar duas dimensões. Chamamos comprimento e largura aos lados do
quadrado (O Plano). Ele é como uma folha de papel infinitamente fina. Avaliado sob o
microscópio, não apresenta altura. Ele está no plano infinito e poderia ser medido em
metros quadrados, ele tem área e participa do espaço 2D (ou bidimensional). Assim, da
mesma forma que o ponto e a reta, são parte da abstração do homem, pois não existem
no mundo físico real.
O espaço que nos cerca em nossa vida cotidiana tem três dimensões. Podemos
chamar de comprimento, largura e altura as dimensões de um cubo. Ele participa do
espaço 3D, um espaço que é infinito, podendo ser medido em metros cúbicos ou litros,
pois ocupa um volume e é a representação mais assemelhada aos objetos do mundo
físico.
Perceba que o ponto cabe, virtualmente, em uma reta, num plano ou no espaço
real. Assim como uma reta cabe sobre outra, num plano ou no espaço tridimensional. O
quadrado pode ser alocado num plano ou num espaço com as três dimensões. Mas há
como encaixar o objeto tridimensional em um espaço que tenha um número menor de
dimensões. Seguindo esse raciocínio, a reta não cabe dentro de um ponto, nem o cubo
num plano ou em uma reta.
Ponto, Segmento de reta, Quadrado e Cubo são as melhores formas de
representar e as dimensões, mas não são os únicos. Pode-se imaginar vários objetos,
muito diferentes, principalmente, nos espaços 2D e 3D, esses são os espaços utilizados
em representações artísticas e mesmo técnicas, porque, quanto maior o número de
dimensões tiver um espaço representativo, mais variedade de formas teremos. Você pode
notar essa variedade facilmente, observando que os pontos são todos iguais, que as retas
diferem apenas em seus comprimentos, que os objetos do espaço 2D já são ricos em
exemplos, podendo apresentar buracos, e que os sólidos do espaço 3D são incrivelmente
mais variados, permitindo até que você imagine alguns com um nó. A figura mostra
alguns deles e não deve mais deixar dúvidas sobre o significado do número de
dimensões. Nela, os objetos de mesma cor têm também o mesmo número de dimensões
(azul=0, preto=1, vermelho=2, verde=3).
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
ESTUDANDO E REFLETINDO.
Vamos iniciar esta unidade discutindo a magia do desenho, Betty Edward
de observação, pois vale lembrar que não existia outro recurso, senão, observar o
animal, para poder desenhá-lo. A crença na apreensão do espírito do animal no
desenho exigia uma representação perfeita e isso fazia com que os desenhistas,
ou “magos”, passassem horas, dias, observando a presa para conseguir reproduzir
o animal à perfeição.
bisão, os seus flancos saltam do plano da figura. Ele é cheio de vida, ele parou,
mas no momento seguinte, continuará a se mover. Esse desenho é,
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
trabalhos de desenho.
Realmente, a diferença está em saber olhar, retomando os escritos de
Para tanto, mesmo não sendo necessário ter uma habilidade natural muito
apurada, alguns conceitos e exercícios serão tratados nesse curso para facilitar o
curso.
UNIDADE 03 – O MATERIAL.
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE.
Objetivos: Conhecer os materiais próprios para desenho e entender seu
funcionamento.
ESTUDANDO E REFLETINDO.
geral. Mas existem algumas especificações e alguns utensílios que podem ajudar
bastante, como o esfuminho e o limpa-tipo.
O Papel
Um bom papel para desenho é o
abaixo.
A0 A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10
841X1189 594x841 420x594 297x420 210x297 148x210 105x148 74x105 52x74 37x52 26x37
fácil)
suave.
A Borracha
Não existem grandes especificações para a borracha como existem
para o lápis, mas procure utilizar uma borracha macia, não use as com
apontado dos dois lados, mas ele é todo branco e sua utilidade
é criar o efeito de sfumato nos desenho. Com o uso ele
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
deverá fazer três linhas de oito retângulos cada uma, com um espaço de quatro
centímetros entre elas, feito isso, você usará um lápis em cada uma das linhas
Agora faça um dègradé contínuo com cada um dos lápis, você irá produzir
uma linha de preenchimento onde o início será mais escuro e conforme for
caminhando com o lápis para a direita, a força usada, ou peso que você colocará
na mão será menor, assim, ao final da linha o tom deverá estar bem clarinho.
Repare que não há marcas na superfície preenchida, a mudança de tom é
suave.
Para entender melhor como funciona o esfuminho, passe a lateral da ponta sobre
o grafite e percebe que ele produz uma cobertura ainda mais suave e uniforme.
UNIDADE 04 – PERCEPÇÃO VISUAL.
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE.
Objetivos: Explicitar os fenômenos da percepção visual; Estudaremos alguns
ESTUDANDO E REFLETINDO.
todo, para que possamos entender sua estrutura, delimitada por forças dinâmicas,
cuja função é mostrar o campo visual. Assim, não há objeto que possa ser
considerado único ou isolado, uma vez que ver algo é determinar um lugar no
espaço, relacionar posições em escala de amplitude, distância ou intensidade de
luz.
O autor ainda cita experimentos realizados pelos psicólogos da Gestalt que
concluem que “qualquer padrão de estímulo tende a ser visto de tal modo que a
estrutura resultante é tão simples quanto as condições permitem”. Ou que, as
relações dentro do espaço visual são regidas por uma “lei da simplicidade”, ou
ainda, as forças perceptivas no espaço visual obedecem à simplicidade.
elementos gráficos que afetam a psicologia humana. Por exemplo, pode ser
equilibrada com a repetição de elementos visuais ao longo do plano visível
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
Como agora já temos conhecimento do que são pesos visuais e o que são
forças perceptivas, vamos ver enquadramento e equilíbrio.
escolhido.
Para trabalhar o
enquadramento é preciso
encontrar o centro do
uma linha vertical e uma linha horizontal. Você irá fazer as mesmas linhas: vertical
e horizontal no papel que escolheu para trabalhar. Assim, você terá uma ideia de
quanto de cada parte do papel o seu desenho deverá ocupar
ESTUDANDO E REFLETINDO.
A perspectiva é uma ferramenta utilizada em desenho, para criar a ilusão
Na perspectiva cavaleira um
ponto do objeto é representado por
comprimento e y = largura). No
desenho, ele é representado por
comprimento destes eixos são desenhados em uma escala de 1:1, enquanto que o
terceiro eixo, aqui y , está desenhado em diagonal, que faz um ângulo arbitrário
em uma lousa.
O termo, advindo do francês ‘cavalier’ faz referências às colunas escondidas
atrás das muralhas das fortificações militares, de onde era possível avistar os
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
Aresta
Na definição do dicionário:
s.f. Interseção de duas vertentes de uma montanha.
Arquitetura. Ângulo saliente.
Botânica. A pragana da espiga do trigo etc.
Matemática Linha de interseção de dois planos ou duas superfícies que
se cortam: um cubo possui doze arestas.
Fig. Aparar as arestas, superar as dificuldades, as divergências (entre
pessoas, grupos etc.). (http://www.dicio.com.br/aresta/) (grifo nosso)
ESTUDANDO E REFLETINDO.
Iremos, neste momento, visualizar o passo-a-passo da construção das
quadrado.
1
45º é a metade de 90º, assim, será usado um ângulo para construir as laterais com metade da medida
do ângulo utilizado para construir a face frontal.
Isométrica:
1º - Diferentemente da Cavaleira, traçar a aresta na
faces externas.
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
Para compreender a
construção de imagens com essas
perspectiva cavaleira.
Desenhe um retângulo e na base
ESTUDANDO E REFLETINDO.
As perspectivas cônicas são as mais utilizadas no campo artístico, surgiram
frente.
Cônica: 1 - P.F.
marque o P.F.
Cônica: 2 - P.F.
faces laterais.
profundidade.
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
fósforos.
Trace a linha do horizonte, marque os
pontos de fuga, determine a posição da
aresta frontal e trace as linhas de
profundidade seguindo para o ponto de
fuga.
Determine o tamanho da face lateral com
uma linha vertical e partindo dela, determine
a aresta superior próxima ao P.F. 1 com uma
linha que segue para P.F.2.
Perceba que não foi determinado o fundo
da caixa, isto porque essa área será coberta
com a tampa. Para a tampa, trace uma linha
vertical na lateral da caixa e use-a como
ponto de partida para traçar a linha que
comporá a tampa, na face superior.
Para finalizar a parte frontal da tampa, do
ponto inferior da linha vertical mais externa
trace uma linha que segue para P.F.1 e da
linha que inicia a tampa na face superior,
desça uma linha vertical.
Dos vértices formados pelos passos
anteriores, puxe três linhas para P.F.2.
ESTUDANDO E REFLETINDO.
A luz e sombra são a parte mais importante do “acabamento” do desenho,
não podemos nem imaginar um objeto finalizado se este não tiver luz e sombra.
Porém, antes de conseguir desenhar a luz e as sombras que você percebe, você
logo, se o objeto for iluminado por todos os lados ou se estiver escuro por todos
os lados, ele não aparece, ou seja, você verá tudo claro ou tudo escuro. Assim, é
lados e as faces do objeto que não receberão a luz para poder escurecer essas
faces juntamente com essas texturas, formando assim, o volume.
Observe que a forma de uma esfera é um círculo como o que você está
vendo. No entanto, o esquema mostra apenas a sua forma, no
umbra é a região do objeto que não recebe luz; a região de luz refletida não
recebe luz direta, ela está na sombra, porém a luz incide sobre a superfície onde
espelho na cena e ela não irá recair de forma contrária dentro de dois objetos na
mesma sala.
rebater no suporte do objeto que está sendo sombreado. Para entender melhor o
funcionamento da área que estará sombreada, leia sobre Épura e o Método do
Monge.
http://pt.scribd.com/doc/86938191/DIN-152-METODO-DE-MONGE
http://www.ufrrj.br/institutos/it/dau/profs/edmundo/Trajet%F3rias%20Solares.pdf
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
apoiados.
Para realizar a releitura siga as orientações apresentadas abaixo e sempre
horizontal da folha.
2 – Posicione os elementos no
desenho inicial. Você pode traçar a forma completa dos sólidos neste momento, o
que estiver ‘escondido’ atrás de outro objeto pode ser apagado depois de
organizados os elementos. Desta forma não corremos o risco de criar um cone
3 – Agora que todos os elementos estão em seus devidos lugares você pode
apagar as linhas que não devem aparecer no desenho final.
dentro da gradação tonal, luz indireta em grande quantidade o tom que você
deverá produzir com o lápis é mais claro, já a superfície que recebe luz indireta
ESTUDANDO E REFLETINDO.
enfatizarem a perspectiva.
Considere, também, os reflexos
cinza que você colocar no seu desenho, ou seja, se você apertar mais o tom no
papel deixando a sombra escura e a sombra projetada mais escura. Você pode,
palha.
A maçã tem uma casca
não queremos que a casca da banana brilhe como a da maçã, por exemplo, por
isso, passamos o dedo sobre o papel na região da banana, não para escurecer,
colocamos as manchas.
Por último fazemos o cesto de palha, para imitar a palha não preenchemos
a área do cesto, vamos trabalhando traço a traço para criar a sensação de palha e
fazemos outro, onde deixamos o espaço fazemos a partir da metade outro feixe,
intercalando os conjuntos.
Durante o preenchimento da textura, a preocupação com o sombreamento
deve ser constante, mas, ao finalizarmos o trabalho, temos que fazer projetar a
sombra e criar uma maior sensação de profundidade, usando o lápis 6B.
UNIDADE 10 – FIGURA HUMANA.
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE.
Objetivos: Conhecer a estrutura e a proporção no desenho de figura humana,
ESTUDANDO E REFLETINDO.
Fonte:http://design.tutsplus.com/articles/human-anatomy-fundamentals-
basic-body-proportions--vector-18254 (tradução livre – Cíntia Ribeiro)
BUSCANDO O CONHECIMENTO.
em uma folha quadricula para facilitar a visualização das medidas, caso sinta a
necessidade, baixe uma folha quadriculada para realizar o exercício
em: http://schoolpedia.blogspot.com.br/2013/05/folha-quadriculada.html.
Comece marcando 8 espaços de mesmo
axilas no início do espaço 3. Deste ponto, crie a cintura estreitando o espaço entre
as laterais do corpo onde ocorre a interseção dos dois triângulos
superiores. Recue a linha para fazer os quadris, neste caso, como é
cotovelos, uma entrada na linha interna para marcar o cotovelo pela parte de
dentro do braço, que volta a engrossar no antebraço e
português)
ESTUDANDO E REFLETINDO
Prezado aluno, é importante antes de começarmos a estudar a
cada vez mais, seres isolados, esquecendo-nos daquilo que completa e une os
seres humanos: o espírito coletivo.
mais tempo do que o cérebro”. (Fisher Ernst- “A necessidade da arte” – dezembro de 2009)
Podemos comprovar sua citação, quando observamos uma criança
apenas como uma unidade distinta. Somente a arte possibilitou recriar essa
unidade entre o singular e o universal; elevando o homem de um estado
BUSCANDO O CONHECIMENTO
É na era Paleolítica que encontramos as primeiras manifestações artísticas,
logo após a descoberta do fogo, deu início ao trabalho com metais. Portanto,
como já disse anteriormente, a arte sempre fez parte da história de todos nós.
ou ajudá-lo em suas atividades. Ele, também produziu coisas que, apesar de não
terem uma utilidade imediata, conseguiam demonstrar seus sentimentos diante
da vida. Portanto, podemos notar que a arte pode ser entendida como a forma de
comunicação; nela, podemos expressar como também receber ideias.
plásticas em relevo.
A escolha de um material a ser utilizado está intimamente ligada à técnica
a ser empregada.
Existem materiais tradicionais, que trataremos nas próximas unidades,
como a pedra, metais, madeira, argila, entre outros, e mais contemporâneos, indo
Assim como a história da arte, ela é também dividida por períodos e fases,
de modo a facilitar o estudo e a comparação entre os diferentes movimentos
ou chifre.
A Vênus de Willendorf, que você vê ao lado,
com facilidade.
Venus de Willendorf
UNIDADE 12 – HISTÓRIA DA ESCULTURA NA ANTIGUIDADE.
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE:
Objetivos: Analisar e compreender as evoluções técnicas e estilísticas presentes na
escultura do período.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Entrando agora, na Antiguidade, encontramos os baixo-relevos na
o rei os matasse.
A escultura acima retrata o animal ferido, paralisado pelas flechas. As
a imitação realista e quase científica das formas naturais e sua idealização, e ainda
hoje são prestigiados como modelos de beleza.
As esculturas em granito ou diorito
eram feitas para durar eternamente. Na
próximos ao torso.
“Príncipe Rahotep e sua esposa Nofret”
obra marcante: o busto da rainha Nefertiti. O seu nome significa “a mais bela
chegou”. É conhecida nem tanto em estilo realístico, mas sim, por apresentar novo
maleáveis e antigeométricas.
A escultura torna-se uma das mais importantes
Busto de Nefertiti
acorrentados.
Devemos a Roma muito do que conhecemos da arte da Grécia Antiga, a
BUSCANDO O CONHECIMENTO
Muito embora a Antiguidade não se restrinja à Grécia e a Roma, iremos
nos focar nessas duas civilizações; não por serem melhores, mas por terem sido
mas ainda mais foi destruído, de forma intencional, durante a Idade Média. Muito
embora algumas esculturas tenham perecido por desavenças religiosas, o motivo
maior foi o valor do mármore como matéria-prima para cal e do bronze para a
sucata, de modo que, a fim de sobreviver, a escultura teve que ser fora da vista e
do alcance.
Por outro lado, a arte romana nos proporciona um excesso de cópias de
escultura grega.
Na prática, a nossa compreensão do desenvolvimento da escultura grega
BUSCANDO O CONHECIMENTO
Reproducción
Os principais materiais para moderna de la estatua
de Atenea Partenos de
escultura grega eram de pedra Fidias en el Partenón
de Nashville,
(especialmente mármore) e bronze - Tennessee, Estados
Unidos
calcário, terracota e madeira sendo
(http://es.wikipedia.org
muito inferior - e havia vários /wiki/Criselefantino)
nomeadamente as estátuas
criselefantina feitas por Fídias de folhas de ouro e marfim montado em base de
madeira.
das variedades brancas com textura de médio à fino, com muito mais brilho do
que o Carrara, muito utilizado pelos romanos e ainda comum nos cemitérios da
O bronze não era importante até a segunda metade do século VI, quando
o martelar de chapa metálica foi substituída por molde oco, mas até o início do
século V era o meio preferido para a maioria dos tipos de estátuas (embora não
imagens de culto e eram mais comuns por volta da metade do século VI.
UNIDADE 13 – ESCULTURA NA IDADE MÉDIA.
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE
ESTUDANDO E REFLETINDO
A escultura da Idade
BUSCANDO O CONHECIMENTO
brasileiro.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Você verá nesta unidade o “Barroco tardio” que aconteceu aqui no Brasil,
introduzido pelos jesuítas, com intuito de doutrinação cristã. Portanto, o grande
BUSCANDO O CONHECIMENTO
Aos poucos, por volta de 1800, é notada uma modificação no estilo geral
da arquitetura: as imagens agitadas e dramáticas perdem lugar, adequando-se à
ESCULTÓRICAS.
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE
Objetivo: Aprofundar os conhecimentos na área de expressão tridimensional e
ESTUDANDO E REFLETINDO
Entramos no século XIX e a escultura,
industriais.
estabilidade.
É curioso observar que suas primeiras obras foram feitas na cozinha de sua
salão de Paris, pois foi tida como uma obra inacabada, segundo júri.
Entrou em contato direto com as obras dos
Os cidadãos de Calais
Filho Pródigo
inferno, em tamanho pequeno, sendo ampliada pelo autor, em 1904, para 1,80
metros.
museus do mundo.
Não passou despercebida pelos que viviam as mudanças daquela época e
ESTUDANDO E REFLETINDO
A “Semana de Arte Moderna” (1922) aconteceu em São Paulo, com uma
monumental.
BUSCANDO O CONHECIMENTO
Todas essas inúmeras tendências, subtipos, gêneros mistos, técnicas,
na escultura contemporânea.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Vamos, nesta unidade, estudar e refletir um pouco sobre a escultura, que é
São maravilhosas as obras do artista, tendo como referência a matéria com que
cria volumes geradores de uma energia que conjuga a arte neolítica com uma
atração pelo voo e pelo espaço. Inovam também as suas esculturas forte contraste
entre texturas rugosas e as superfícies minuciosamente polidas.
formas”, materializou o
desejo de Cézanne que queria “unir as curvas das
simples e esguias.
No entanto, existe uma
BUSCANDO O CONHECIMENTO
Terminamos essa etapa da disciplina, destacando as palavras de escultor
ESTUDANDO E REFLETINDO
Notamos que, com o passar dos tempos, ocorrem grandes alterações nos
procedimentos de produção, de transmissão e no uso do conhecimento. Estamos
uma infinidade de objetos que estão determinados para riscar, pintar, cortar,
soldar, de acordo com os materiais e suportes a trabalhar. É deles que nos
em questão. Mas é fato que ela nunca desfrutou de tal popularidade como agora.
Segundo Maurice de Sauzmarez,
o instrumento, seja ele um lápis, caneta, giz ou pincel fará manchas
características da sua natureza e estrutura e o material ou meio
manifestará uma resposta...conforme a sua natureza.
(Sauzmarez, Maurice de. “Desenho básico: as dinâmicas da forma visual”
– Lisboa, 1986)
e a largura”. Eles formam entre si uma superfície plana, sobre a qual podem ser
dispostas marcas sem profundidade. É o caso do desenho, da pintura, da
impressão.
volume.
Nesses últimos 30 anos, a modalidade artística, conhecida por escultura,
resistentes, são apenas variedades que poderão enriquecer o trabalho. Eles estão
sempre ao nosso serviço. As ferramentas apropriadas são peças indispensáveis
pedra calcária, granito) ou metais (bronze, ouro, prata). Ou ainda, as que usaram
técnicas para melhorar a durabilidade de certos materiais (argila, terracota) ou
tudo que consiga manter, pelo menos, algumas horas a forma idealizada
(manteiga, gelo, cera, gesso, areia molhada). No entanto, essas obras efêmeras
não podem ser apreciadas por um público que não seja da mesma época, pois se
perdem rapidamente.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Índia fizesse esculturas religiosas, Buda nunca tinha sido representado na forma
humana, apenas por símbolos.
CHINA: Produziu alguns vasos em bronze fundido.
O período considerado a idade de ouro da
a partir do século XVI, já sob influência do barroco, com destaque para imagens
religiosas em madeira, terracota e pedra macia.
A escultura popular em argila do nordeste brasileiro, as obras em madeira
e argila dos povos da Amazônia também possuem sua relevância no contexto
atual.
ÁFRICA: Encontramos esculturas
Possuíam regras rígidas: homens eram mais escuros que mulheres; as mãos
de pessoas sentadas deveriam estar nos joelhos; cada deus tinha suas regras
forma introdutória).
ESTUDANDO E REFLETINDO
BUSCANDO O CONHECIMENTO
Método: Rolinhos de barro
paredes do seu vaso. Para o seu primeiro pote, faça suas bobinas um pouco mais
grossas que um lápis, e cerca de 30 a 60 cm de comprimento mantendo
espessura uniforme.
Começamos criando o fundo, para isso, a partir de
bobinas e depois cortar o excesso com uma faca, usando copo ou prato como.
Prepare a argila para começar a trabalhar
você está usando você pode secar o pote ou cozê-lo em um forno. Siga as
instruções do fabricante sobre o método correto.
Método: Moldando.
Método: Torno.
equilibrado quando já não parecer que está balançando, mas ficar parado no
centro da roda do torno. Não pare de girar.
parte interna tenha o tamanho que você deseja. Trabalhe lentamente, puxando
gradualmente o barro até a altura deseja, mas sempre
dos alunos.
ESTUDANDO E REFLETINDO
O ambiente escolar é o local que pode e deve ganhar forma e relevo. Nem
sempre essa linguagem é abordada nas aulas de arte, mas é bom sabermos que
uma diversidade de técnicas e materiais simples permite aos alunos entrarem no
BUSCANDO CONHECIMENTO
1. PROJETO DESENVOLVIDO PELA PROFA. VALÉRIA PEIXOTO DE ALENCAR: é
Comentários
Aquela que é considerada a terceira das artes clássicas, pode ser estudada
urbano.
Material
• Sabão em pedra
• Sucata
• Papelão
monumentos públicos)
Atividades
Confecção da escultura.
Após a leitura dos textos, os alunos podem escolher uma técnica que eles
para que dentro da sala de aula tenha uma amostragem de pelo menos três
formas diferentes.
2. OBJETO, ESPAÇO E ARTE
cinema e TV. Trabalhou, no longa metragem ‘Ação entre amigos’, de Beto Brant; é
autora das videoarte ‘Absurdo’ e ‘Pedras’ em que o objeto e suas manifestações
Plano de Aulas:
Aula 1.
Escultura rumo à instalação, expressões tridimensionais.
Aula 2.
Apropriação do objeto na arte, Marcel Duchamp e o ready-made.
Aula 3.
Proposta de Exercício: experiências que transformem o significado de
usado). O próprio corpo pode ser parte do trabalho, usado como objeto na
colagem, na instalação ou na escultura/performance.
Aula 4.
A ‘arte da produção’ e o espaço arquitetônico no construtivismo. Vladimir
Tatlin.
A ‘arquitetura total’, o objeto incorporado no espaço, DeStijl e Bauhaus.
Arte Pop, cultura de massa e cultura material. Andy Warhol, Allen Jones,
Roy Lichtenstein, Robert Rauschenberg.
Aula 9.
Exercício pautado em aula teórica e discussão em grupo do andamento da
Aula 12.
Hoje na arte: Sarah Lucas, Damien Hirst, Amilcar Packer, Cildo Meireles,
Material necessário para o aluno levar nas aulas: Material definido junto aos
alunos antes de cada aula prática.
panelas, e outros.
2º PASSO: Elaboração coletiva de escultura sonora, articulando as escolhas de
Objetivos
Comentários
crianças, pode não ser uma modelagem tão fácil como a feita com massa de
modelar, mas pode render trabalhos duradouros. Além disso, é muito importante
Material
Os textos sobre Escultura do UOL Educação são um ótimo ponto de
• argila
• pincéis
• barbante
• palitos de soverte
Estratégia
proposto.
Atividade
A execução da escultura deve seguir os seguintes passos:
1. Forre a mesa.
2. Mantenha a argila dentro do plástico, retirando, aos poucos,
6. Pinte.
Observações
• Conheça e leve para a sala de aula tipos diferentes de argila.
quer se soltar das mãos), deve-se pegar um pouco dela e bater com um
pedaço de madeira ou qualquer superfície que possa ser molhada,
lugar fresco.
•A pintura deve ser feita sobre a peça bem seca.
POLOS EAD
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Bairro: Pq. Santa Cândida Bairro: São Miguel Paulista
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