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Ronaldo Ramos Caiado Autoras e Autores:

Governador do Estado de Goiás


Artes Visuais:
Daniel Elias Carvalho Vilela
Vice Governador Aissi Kárita da Silva
Sandra Santana Silva
Aparecida de Fátima Gavioli Regina Célia de Souza Lopes.
Secretária de Estado da Educação Lucieni Albernaz Oliveira dos Santos
Fernanda Moraes de Assis
Helena da Costa Bezerra
Gabinete da Secretária Adjunta Dança:

Andros Roberto Barbosa Eurim Pablo Borges Pinho


Diretoria Administrativa e Financeira Edelweiss Vieira Prego
Lívia Patrícia Fernandes
Alessandra Oliveira de Almeida Renato Ribeiro Rodrigues
Diretora Pedagógica
Música:
Patrícia Morais Coutinho
Diretoria da Política Educacional Fernando Peres da Cunha
Sylmara Cintra Pereira
Marcley Matos Aline Folly Faria Monteiro
Chefe de Comunicação Setorial
Teatro:
Marco Antônio Santos Maia
Superintendência de Bruno Pereira Ponciano
Desporto Educacional, Arte e Educação Onira de Ávila Pinheiro Tancrede
Mara Veloso de Oliveira Barros
Luz Marina de Alcantara
Gerência de Arte e Educação

Eliza Rebeca Simões Neto Vazquez


Diretora Centro de
Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte

Euzamary Pimenta
Secretária Centro de
Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte

Renato Ribeiro Rodrigues


Coordenador Pedagógico
Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte

Gismair Teixeira

José F Machado Alecrim


Diagramação

Fidelino Lacerda
Estrutura Digital e WebDesign
SUMÁRIO

Artes Visuais

Corte temporal 1 ................................................................................................ 002


Corte temporal 2 ................................................................................................ 048
Corte temporal 3 ................................................................................................ 087
Corte temporal 4 ................................................................................................ 131

Dança

Corte temporal 1 ................................................................................................ 155


Corte temporal 2 ................................................................................................ 188
Corte temporal 3 ................................................................................................ 216
Corte temporal 4 ................................................................................................ 250

Música

Corte temporal 1 ................................................................................................ 271


Corte temporal 2 ................................................................................................ 302
Corte temporal 3 ................................................................................................ 364
Corte temporal 4 ................................................................................................ 423

Teatro

Corte temporal 1 ................................................................................................ 455


Corte temporal 2 ................................................................................................ 478
Corte temporal 3 ................................................................................................ 500
Corte temporal 4 ................................................................................................ 526
e-book para professores/as

Artes visuais
atividades 2023
9° ano

1
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 1

e-book 2
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 001
Tema: Concretismo e Neoconcretismo
Objetos de Conhecimento/Conteúdo: Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes
visuais; Contextos e Práticas: Estilos visuais;

Habilidades:
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma,
a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o equilíbrio e
desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e significativos.
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso consciente
e responsável dos recursos naturais.
(GO-EF09AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo, no espaço e
relacionar as características em comum com a contemporaneidade.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Série Metaesquemas - Hélio Oiticica Livro noite e dia - Lygia Pape Série Bichos - Lygia Clark
(Fonte: Tate Gallery, acesso em 25/03/2022) (Fonte: Artsy, acesso em 25/03/2022)

O concretismo foi um movimento artístico influenciado pelas correntes abstracionistas modernas das primeiras
décadas do século XX como a Bauhaus, o grupo De Stijl [O Estilo] e o suprematismo e construtivismo
soviéticos. O Concretismo foi um movimento artístico, e também uma corrente literária, caracterizado pela
objetividade, racionalidade, e pelo trabalho experimental com o espaço.
O neoconcretismo foi um movimento artístico brasileiro que, embora ainda caracterizado pelo uso de formas
geométricas, rompeu com as ideias concretas e buscou novos caminhos para além da utilização de formas
geométricas e da construção de objetos: buscou a sensibilidade, expressividade, subjetividade, se caracterizando
também por irem além do meramente visual no campo das artes (muitas das obras desses artistas mexem com
outros sentidos, como o olfativo, sensorial, auditivo). Entre os principais expoentes, podemos destacar Lygia

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Clark, Lygia Pape e Hélio Oiticica. Além de terem feito parte dessa importante vanguarda, esses artistas
defenderam e produziram uma arte mais participativa, onde o público pudesse interagir com as obras.

1. Faça uma "leitura” de cada uma das três obras apresentadas acima, ou seja, fale de suas percepções quanto a
cada uma. Descreva-as como se estivesse falando para uma pessoa que não pudesse vê-las. Que elementos são
utilizados/representados (linhas, planos, formas, cores...)?

2. Quais foram as principais correntes abstracionistas a influenciar o concretismo? Quais as principais


características desse movimento?

3. De acordo com o texto, quais as principais características do neoconcretismo? Quais os principais expoentes
desse movimento?

4. Leia o texto com atenção e pontue semelhanças e diferenças entre os movimentos concretista e neoconcretista.

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5. Embora os artistas neoconcretistas mencionados apresentem semelhanças como as formas de pensar a arte,
cada um tinha suas próprias propostas e formas diferentes de apresentá-las ao público (participante). Faça uma
pesquisa e procure pelas principais características nas obras de cada um. Entre as obras pesquisadas, selecione
aquelas que mais te chamaram a atenção (no mínimo uma de cada artista) e escreva brevemente sobre suas
principais características.

6. Os Bichos de Lygia Clark são esculturas articuláveis que propõe a participação do observador, uma espécie
de origami, abstrato e geométrico. Lygia, como seus colegas Hélio Oiticica e Lygia Clark, tinham em comum
propostas de arte interativa, onde quem interage, também cria.
Vamos construir um bicho? A partir do modelo para fazer o seu "Bicho", transfira as medidas para uma cartolina,
papel cartão ou papelão. Você pode seguir as indicações com lugares para dobras e cortes, mas também pode
experimentar e fazer dobras e cortes em outras regiões.
5
Modelo simplificado para Bicho
(Fonte: Aissi Karita, 25/03/2020)

Fita de Moebius Lygia Clark "Caminhando"


(Fonte: Muito Curioso, acesso em 25/03/2020) (Fonte: Moma, acesso em 25/03/2020)

7. Você sabia que a obra Caminhando, de Lygia Clark foi inspirada pela fita de moebius? Uma fita ou faixa
de Moebios é um espaço topológico obtido pela colagem das duas extremidades de uma fita, após efetuar
meia volta em uma delas. Ela está associada ao símbolo do infinito pois, como esta, não tem princípio nem
fim.
Acesse o YouTube no seguinte endereço: https://www.youtube.com/watch?v=3sP-uT5DQLM e experimente
"caminhadas" pela fita de Moebius conforme foi proposto pela artista. Você só vai precisar uma tira de papel,
cola e tesoura.

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GABARITO:
1. A descrição depende da percepção do/da estudante. O/A professor/a pode instigar suas percepções
perguntando sobre cores, formas, a presença de elementos geométricos (como é o caso) ou orgânicos, etc.

2. Correntes abstracionistas modernas das primeiras décadas do século XX, como a Bauhaus, suprematismo e
concretismo soviético. As principais características desse movimento artístico foram: objetividade,
racionalidade e trabalho experimental com o espaço.

3. Principais características são o uso de formas geométricas, além de buscar novos caminhos para além da
utilização de formas geométricas e da construção de objetos. Apresenta também outras características como: a
sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo além do meramente visual no campo das artes (muitas das
obras desses artistas mexem com outros sentidos, como o olfativo, sensorial, auditivo). Entre os principais
expoentes, podemos destacar Lygia Clark, Lygia Pape e Hélio Oiticica.

4. Nos dois movimentos artísticos, os artistas não se preocupavam em produzir imagens figurativas, com algo
relacionado à nossa própria realidade. A diferença é que no Concretismo, as obras eram desenvolvidas com foco
na precisão e racionalidade, o público se mantinha com uma postura contemplativa e passiva. Já no
Neoconcretismo o foco era a emoção e sensibilidade e o público era convidado a participar da obra.

5. Hélio Oiticica: Esse artista foi muito versátil, experimentou diversos suportes para a criação artística
(desenho, escultura, pintura, performance, instalação...). Fez parte do Grupo Frente e do Grupo Neoconcreto.
Embora tenha trabalhos bidimensionais, a certa altura os abandonou para se dedicar aos relevos espaciais,
bólides, capas, estandartes, tendas e penetráveis. É a partir destas experiências que o artista ganha mais destaque,
propondo obras participativas/interativas e bastante sensoriais que buscavam instigar o "público" a ter
participação ativa em suas obras, como "co-autores/as".
Lygia Pape: Foi uma gravadora, escultora, pintora, cineasta, professora e artista multimídia, identificada com o
movimento neoconcreto. Também fez parte o grupo Frente e Neoconcreto, e após se dedicar às formas
bidimensionais, especialmente a gravura, começa a desenvolver propostas para que o público possa participar.
Em "Divisor", uma das suas obras mais icônicas, por exemplo, uma multidão preenche um pano de 20 por 20
metros, colocando a cabeça nas várias aberturas existentes, dando vida e movimento à obra. Lygia Clark: A
artista foi uma das fundadoras do Grupo Frente e também fez parte do movimento neoconcreto. Inicia com
obras mais bidimensionais que aos poucos abandona em favor de obras mais tridimensionais e sensoriais. a
partir desse período, sua atividade se afasta da produção de objetos estéticos e volta-se sobretudo para
experiências corporais e participativas. Após 1976, dedica-se ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte
sensorial e dos objetos relacionais, algo que a própria artista irá marcar como seu afastamento da arte e
aproximação da psicanálise. Sua obra ganhou reconhecimento internacional com retrospectivas e mostras de
arte em várias capitais do mundo.
As obras dos artistas escolhidas por cada estudante serão de acordo com as preferências e subjetividades de cada
um.

6. Atividade prática e subjetiva.

7. Atividade prática e subjetiva.


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9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 002
Tema: Abstracionismo e os trabalhos de Rubem Valentim e Esther Mahlungu
Objetos de Conhecimento/Conteúdo: Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes
visuais; Contextos e Práticas: Estilos visuais;
Habilidades:
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma,
a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o equilíbrio e
desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e significativos.
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso consciente
e responsável dos recursos naturais.
(GO-EF09AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo, no espaço e
relacionar as características em comum com a contemporaneidade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Fig. 1 - Emblema 85 - Rubem Valentim Fig. 2 - (Sem título) - Rubem Valentim


(Fonte: https://www.espacoarte.com.br/obras/8585-rubem-valentim, acesso em 03/04/2022)

As vanguardas europeias como a Bauhaus e o Construtivismo ganharam força no Brasil, influenciando mais de
uma geração de artistas brasileiros que, com sua própria poética, enriqueceram o repertório mundial das artes.
Os construtivistas brasileiros, pós-construtivistas, concretistas e neoconcretistas (como a Lygia Clark, Hélio
Oiticica e Lygia Pape) são herdeiros daquelas vanguardas. Cada um, com suas próprias características, poética,
temáticas e propostas principais.
Um dos mais aclamados artistas, considerado um construtivista brasileiro ou pós-construtivista, é o artista
baiano Rubem Valentim.
Rubem Valentim foi pintor, escultor, gravador e professor. Iniciou seu trabalho de pintor na década de 1940,
como autodidata. Desde o início de sua produção, ele demonstrou um forte interesse pelas tradições populares
do Nordeste além de buscar referências ao universo religioso, mais especificamente relacionado às religiões de
matrizes africanas.
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A estética africana de modo geral, foi também influência para Valentim, algo que está presente na paleta de
cores do artista, ou seja, no conjunto de cores que utilizou em suas composições, e também nas abstrações
geométricas, que lembram a pintura tribal.

1. Leia o texto com atenção e destaque abaixo as principais referências e características das obras de Rubem
Valentim.

2. Faça uma "leitura” das duas obras destacadas acima e fale de suas percepções quanto a cada uma. Descreva-
as como se estivesse falando para uma pessoa que não pudesse vê-las. Que elementos são
utilizados/representados (linhas, planos, formas, cores...)?

3. Com o lápis de cor ou giz de cera, monte as paletas de cores das obras de Rubem Valentim, pintando os
quadrinhos com as cores usadas pelo artista (Fig. 1 e 2):
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Fig. 3 - Esther Mahlangu, Vila Ndebele, África do Sul Fig. 4 - Padrão - Esther Mahlangu
(Fonte: https://theculturetrip.com/africa acesso em 03/04/2020) (Fonte: https://www.africancontemporary.com/acesso em: 03/04/2022)

O povo de Ndebele é um grupo étnico que vive no Norte do Zimbábue. Esse povo é conhecido pela expressão
artística, sobretudo pela pintura das casas que eram e continuam sendo pintadas somente pelas mulheres.
Durante o Apartheid essas pinturas eram usadas como um sinal pelas pessoas do vilarejo. A cor roxa, por
exemplo, era utilizada como um aviso de perigo, e a cor verde simbolizava o fim de um período de fome ou de
guerra, segundo contam nativas da região.
Atualmente, a arte do povo Ndebele conquistou galerias e exposições de arte pelo mundo, sobretudo com as
pinturas da artista Esther Mahlangu.

4. Observe novamente as pinturas de Rubem Valentim e faça uma comparação formal entre elas e as pinturas
de Esther Mahlangu. Que elementos, cores, formas utilizadas são comuns? Que elementos são diferentes? Qual
delas te chamou mais a atenção? Por quê?

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5. As cores na pintura Ndebele funcionaram como código para o povo daquelas comunidades durante o
apartheid, indicando perigo ou o fim de um período difícil. Pensando na nossa cultura, que cores utilizamos
para simbolizar ou evocar alguma mensagem, sentimento? Cite essas cores e os seus respectivos significados.

6. Com o lápis de cor ou giz de cera, monte a paleta de cores da obra de Esther Mahlungu (fig.4), pintando os
quadrinhos com as cores usadas pela artista.

7. Pesquise sobre o apartheid, depois volte e comente porque você acha que o povo Ndebele utilizou a cor e
não mensagens escritas ou faladas como forma de aviso entre sua comunidade.

8. Com o lápis de cor ou giz de cera, crie uma composição geométrica, ou seja, uma composição construída a
partir de formas geométricas.
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GABARITO:

1. “O artista Rubem Valentim demonstrou um forte interesse pelas tradições populares do Nordeste além de
buscar referências ao universo religioso, mais especificamente relacionado às religiões de matrizes africanas.
A estética africana de modo geral, foi também influência para Valentim, algo que está presente na paleta de
cores do artista, ou seja, no conjunto de cores que utilizou em suas composições, e também nas abstrações
geométricas, que lembram a pintura tribal.”

2. As respostas são pessoais e subjetivas. As descrições são de acordo com as percepções de cada estudante.
Quanto aos elementos da linguagem visual o artista, usou principalmente as formas, linhas, cores, planos e
composição.

3. (A paleta de cores do word assim como provavelmente a caixa de lápis de cor dos estudantes pode ser
limitada... dessa forma, buscar pelas cores aproximadas).

4. A percepção sobre as semelhanças e diferenças das obras podem variar, porém, enquanto o uso de formas
geométricas é comum a ambos, a paleta de cores de Valentim é visivelmente mais sintética, apresentando apenas
3 ou 4 cores, enquanto Mahlangu utiliza uma variedade maior de cores. A obra e os motivos para a escolha da
obra de mais destaque dependem de cada aluno/a.

5. A proposta é que os/as estudantes reflitam sobre simbolismos e/ou sentidos atribuídos às cores de que se
lembrarem em contextos distintos, porém existem algumas, bem comuns como: o vermelho, amarelo e verde
associadas ao trânsito, por exemplo, significando respectivamente "pare", "atenção" e "siga"; cores atribuídas à
bebê azul ou rosa; as cores no contexto do ano novo: branco, amarelo, vermelho, etc. A questão não abrange o
porquê dessas atribuições, sua relação com contextos específicos, porém o/a professor/a pode abrir essas
questões e instigar pesquisas e reflexões mais aprofundadas.

6. (A paleta de cores do word assim como provavelmente a caixa de lápis de cor dos estudantes pode ser
limitada... dessa forma, buscar pelas cores aproximadas).

7. A proposta é fazer com que os estudantes reflitam sobre o contexto de repressão/opressão do apartheid e as
estratégias de resistência do povo Ndebele onde a própria arte foi utilizada para a "comunicação secreta" desse
povo.

8. Atividade prática pessoal, de acordo com a subjetividade de cada estudante. É importante a experimentação
e o processo prático. Professor/a dialogue com a turma sobre os trabalhos individuais, proponha uma exposição,
reflita com elas/eles sobre os trabalhos desenvolvidos pela turma.

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9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 003
Tema: Bauhaus
Objetos de Conhecimento/Conteúdo: Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes
visuais; Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Habilidades:
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma,
a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o equilíbrio e
desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e significativos.
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso consciente
e responsável dos recursos naturais.
(GO-EF09AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo, no espaço e
relacionar as características em comum com a contemporaneidade.
(GO-EF09AR08-A) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, tais como: museus, galerias,
instituições, espaços culturais, centros culturais, fundações, ateliês de artistas e artesãos. Compreender de forma
significativa as relações entre os sujeitos e suas próprias experiências artísticas, ampliar o seu repertório
imagético, estético, o pensamento crítico e sensível, bem como a autonomia para produzir suas narrativas
visuais de forma criativa e autoral.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Fig. 1 - Meme de Artes da Depressão Fig.2 - Cartaz para a exposição Bauhaus 1923
(Fonte: pinterest.com/dehm/artes-depress%C3%A3o/, (Fonte: www.bauhaus100.com, acesso em 23/04/2020)
acesso em 23/04/2022)

A Bauhaus foi uma escola de arte vanguardista na Alemanha. Foi também uma das maiores e mais importantes
expressões do Modernismo nas artes visuais, no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do
13
mundo. Além de contribuir com obras em diversos campos artísticos e influenciar várias gerações de artistas, a
Bauhaus colocou em destaque as categorias de arte e consequentemente de criadores de arte. Os principais
artistas da Bauhaus tinham como proposta levar a arte para mais perto das pessoas; sendo assim, as "fronteiras"
entre arte e design, por exemplo, não faziam tanto sentido. Mesmo que um objeto de design fosse utilitário
(como uma cadeira, um tapete, uma bolsa, etc.), ele não deixava de ser também uma manifestação artística.
Quando Walter Gropius a escola em 1919, ele a criou como um lugar aberto a "qualquer pessoa de boa
reputação, independentemente da idade ou do sexo". Ainda de acordo com Gropius, a escola seria um espaço
onde não haveria “diferença entre o sexo belo e o sexo forte".
Talvez hoje essa declaração não pareça tão significativa, mas nessa época, a presença das mulheres era vetada
na maioria dos espaços. Até mesmo a educação artística das mulheres era muito voltada e restrita ao lar,
sobretudo com a produção artesanal. A declaração de Gropius foi tão importante que, quando a escola abriu, o
número de mulheres que se matricularam foi maior que o dos homens.

1. Leia o texto com atenção e responda: o que a Bauhaus teve a ver com o design?

2. De acordo com o meme de "Artes da Depressão", quais as principais características da Bauhaus? Com base
em suas pesquisas e no texto acima, que outras características poderiam ser destacadas?

3. Com o lápis de cor ou giz de cera, monte as paletas das obras destacadas acima (Fig. 1 e 2):

14
4. O meme/figura 1 foi criado a partir da obra de Thomas Fournier, faça uma leitura dessa obra destacando as
características formais e suas percepções sobre a obra.

5. O cartaz representado na figura 2, criado por Joost Schmidt, e é um dos mais famosos projetos gráficos da
Bauhaus. Faça uma leitura dessa obra destacando as características formais e suas percepções sobre a obra.
Destaque os elementos comuns às duas obras.

15
Fig. 3 - Blocos de Montar - Alma Siedhoff-Buscher
(Fonte:https://www.bauhaus100.com/, acesso em 23/04/2020)

Alma Siedhoff-Buscher se destaca entre os/as artistas da Bauhaus no campo do design de móveis e de objetos,
sobretudo na criação de brinquedos. Os blocos de montar da artista são blocos de madeira de formas
geométricas, coloridos com as cores primárias (azul, vermelho e amarelo), além do verde e do branco. O
brinquedo permite diferentes combinações possíveis entre as peças, e se tornou popular em vários países, sendo
precursor de outras gerações de brinquedos, como o Lego, por exemplo.

6. Com o lápis de cor ou giz de cera, monte a paleta da obra destacada acima:

7. A escola de arte e design da Bauhaus foi aberta às mulheres, o que representou um avanço para a época. No
entanto, e mesmo atualmente, ao pesquisarmos por arte e artistas, os principais nomes associados à Bauhaus
são de artistas homens. Em sua opinião, por que isso ainda ocorre?

16
8. Os blocos de montar da artista Alma Siedhoff-Buscher contém formas geométricas básicas que associadas
podem formar uma infinidade de padrões de construção. A imagem abaixo reproduz, de forma bidimensional,
as principais formas do brinquedo. Transponha o desenho em anexo para o isopor ou papelão, e crie
composições a partir da combinação das formas. Faça a coloração das formas com a paleta da artista ou crie sua
própria paleta/seleção de cores.

9. Com o lápis de cor ou giz de cera, crie uma composição geométrica, busque inspiração em obras da Bauhaus.

17
GABARITO:

1. “Além de ser a primeira escola de design do mundo, a Bauhaus nasceu com a intenção de integrar a arte e
indústria (está ligada diretamente ao design), rompendo a barreira entre artesãos e artistas, sem a distinção de
classes. Com tendências mais formais e construtivistas, a escola valorizava a simplificação da forma e a
utilização de materiais inovadores como vidro, madeira, metais, dentre outros. Nesse período foram produzidas
peças em larga escala, o que possibilitou o desenvolvimento de criações e habilidades manuais, além do contato
direto com a sociedade urbano-industrial moderna e seus novos meios de produção.”

2. De acordo com o meme: Praticidade, racionalidade, equilíbrio e "fuga das superficialidades". Além ter sido
o que chamamos "movimento artístico", a Bauhaus foi uma escola de arte e design, abrangendo as artes
plásticas, design e arquitetura, mas as características de maior destaque são: composições em geral abstratas,
uso de formas geométricas e/ou orgânicas, uso de materiais inovadores, proposta de aproximar artes e cotidiano
até mesmo com os objetos funcionais.

3.

4. A leitura formal seria a descrição mais objetiva da obra, as percepções e escolhas do que descrever em geral
variam de estudante para estudante... o/a professora pode instigar essas percepções com perguntas como: Qual
a cor do fundo? Que elementos estão sendo representados? Que cores se destacam na obra? O que você acha
que o artista buscava representar? Essa obra representa os princípios da Bauhaus? Por quê? etc.

5. A leitura e as percepções variam de estudante para estudante, porém a presença de elementos geométricos é
marcante em ambas, assim como o uso de uma paleta de cores bem reduzida e (exceto pelo uso do azul na
primeira) quase idêntica. Ambas fazem também uma simplificação da forma humana: a primeira com a
representação corpo inteiro e a segunda na representação de um rosto e parte de um busto.

6.

7. Resposta pessoal de cada estudante. Peça para que a turma faça uma pesquisa mais aprofundada sobre a
Bauhaus e discuta com a turma sobre os resultados obtidos.

8. Atividade prática pessoal. Importante que o/a estudante experimente o processo prático sugerido nessa
atividade. Professor/a dialogue com a turma sobre os trabalhos individuais, proponha uma exposição, reflita
com elas/eles sobre o trabalho de cada um, se o resultado final alcançou os objetivos e expectativas...

9. Atividade prática pessoal, de acordo com a subjetividade de cada estudante. É importante a experimentação
e o processo prático. Professor/a dialogue com a turma sobre os trabalhos individuais, proponha uma exposição,
reflita com elas/eles sobre os trabalhos desenvolvidos pela turma.
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9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 004
Tema: Bauhaus e Teoria das Cores
Objetos de Conhecimento/Conteúdo: Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes
visuais; Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Habilidades:
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma,
a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o equilíbrio e
desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e significativos.
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso consciente
e responsável dos recursos naturais.
(GO-EF09AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo, no espaço e
relacionar as características em comum com a contemporaneidade.
(GO-EF09AR08-A) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, tais como: museus, galerias,
instituições, espaços culturais, centros culturais, fundações, ateliês de artistas e artesãos. Compreender de forma
significativa as relações entre os sujeitos e suas próprias experiências artísticas, ampliar o seu repertório
imagético, estético, o pensamento crítico e sensível, bem como a autonomia para produzir suas narrativas
visuais de forma criativa e autoral.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Tapeçaria Gunta Stölzl, 1927–1928 Gunta Stölzl


(Fonte: https://www.bauhaus100.com/, acesso em 23/04/2022)

A Bauhaus foi uma escola de arte e design na Alemanha. Foi também uma das maiores e mais importantes
expressões do Modernismo nas artes visuais, no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do
mundo.
Entre as "matérias" estudadas pelos alunos da Bauhaus uma tinha a ver com o estudo das cores.

19
Paul Klee foi um dos principais expoentes e também professor na escola da Bauhaus. Klee fazia uso da Teoria
das Cores de Goethe, elaborada no século 19, que demonstrava a “atração” entre cores complementares, como
verde e vermelho. De acordo com ele, combinações de cores, assim como de notas musicais, podem ser
harmoniosas ou dissonantes e que para aprendermos a "balancear" essas cores, é importante conhecer a "roda
das cores" e observar os exemplos da natureza.
Entre outros/outras artistas, podemos destacar o trabalho de tapeçaria da artista Gunta Stölzl como um dos
melhores resultados desse estudo de cores aplicado às suas obras.

Fig.3 - Roda as cores Fig.4 - Cores complementares


(Fonte: Aissi Kárita 02/04/2020) (Fonte: Aissi Kárita 02/04/2020)

1. Observe a roda das cores; a Teoria das Cores de Goethe estudada na Bauhaus, falava sobre as cores
complementares eram cores que "se atraíam". As cores complementares são aquelas que estão opostas uma à
outra na roda das cores, como o verde e o vermelho. Destaque os outros pares de cores complementares:
Exemplo: verde = vermelho;
laranja = _______________________________________________________________________________
amarelo = ______________________________________________________________________________

2. Observe que as cores complementares (e opostas) formam pares onde uma é predominantemente fria e a
outra predominantemente quente. Com o lápis de cor ou giz de cera, destaque as cores frias e quentes pintando
os quadrinhos abaixo:

Cores Frias

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Cores Quentes

3. Você consegue identificar todas as cores utilizadas por Gunta Stölzl (imagem 1)? Usando o lápis de cor ou
giz de cera, faça uma paleta com as cores que predominam na tapeçaria da artista:

Figura 5- Rosas Heróicas Figura 6- Parque em Lu Figura 7- Insula Dulcamara


(Fonte das imagens: paulklee.org, acesso em 24/03/2020)

4. Observe as figuras 4, 5 e 6 e escolha uma delas. Com suas palavras, descreva-a de forma objetiva, como se
você estivesse descrevendo-a para uma pessoa que não pudesse vê-las (pode falar das cores, formas, linhas,
etc).

21
5. Para Paul Klee, a linha é um ponto em movimento. Imagine o ponto se movendo no espaço e deixando um
rastro, ou seja, uma linha. Klee dizia que no desenho, é como se uma linha saísse passeando... Observe a figura
acima, perceba que os pontos "caminham" em linha reta, fazendo curvas, se concentrando e se dispersando em
algumas partes:
À sua maneira, crie composições a partir de pontos, usando somente o lápis ou caneta preta.

6. Agora crie composições com pontos coloridos:

7. Klee buscou influências na natureza e, como outros artistas da vanguarda européia, também foi inspirado pela
arte e estética africanas, sobretudo ao considerarmos as paletas de cores e grafismos orgânicos e geométricos.
Usando uma paleta de cores como essa de Klee, crie sua própria composição. Observe bem as características
das obras do artista. Note que as representações de seres humanos, animais e outros elementos da natureza é
estilizada, ou seja, não realista, que as linhas são grossas e fluidas. Note também que embora quase abstratas,
essas imagens representam cenas, sendo assim, você pode representar alguma cena/evento de sua escolha.
(Utilize lápis de cor/e ou giz de cera).
22
GABARITO:

1. Laranja = azul
Amarelo= roxo

2. Cores frias

Cores quentes

3.

4. Resposta pessoal, de acordo com as preferências visuais, percepção, experiências estéticas e subjetividade de
cada estudante. Professor/a faça a observação das imagens juntamente com a turma, instigando os olhares para
os detalhes de cada imagem.

5. Atividade prática pessoal. Importante que o/a estudante experimente o processo prático sugerido nessa
atividade.

6. Atividade prática pessoal. Importante que o/a estudante experimente o processo prático sugerido nessa
atividade.

7. Composição pessoal, de acordo com as experiências estéticas e subjetividade de cada estudante.


Professor/a dialogue com a turma sobre os trabalhos individuais, proponha uma exposição, reflita com elas/eles
sobre o trabalho do artista e de cada um.

23
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 005
Tema: Desenho e Intervenção com Ben Heine e Toninho Euzébio
Objetos de Conhecimento/Conteúdo: Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes
visuais; Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Habilidades:
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma,
a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o equilíbrio e
desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e significativos.
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso consciente
e responsável dos recursos naturais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

FIGURA 1 - Série pencil X câmera – BEN HEINE


FONTE: http://lounge.obviousmag.org/entre_artes/2014/10/lapis-vs-camera-realidade-e-desenho-misturados-na-imaginacao-de-ben-
heine.html (acesso: 16/11/2021)

Benjamin Heine, conhecido por Ben Heine, é um desenhista e ilustrador, mas também apresenta outras
habilidades: pintor, fotógrafo e músico, que além de tocar alguns instrumentos como piano, por exemplo, atua
como produtor e compositor. Nasceu no ano de 1983 na Costa do Marfim. Vive e trabalha na Bélgica. Ficou
muito conhecido por suas séries Pencil Vs Camera, Circlism Digital e Flesh and Acrylic, onde mistura técnicas
inovadoras. Os desenhos de Ben são impressionantes e criativos, misturam de maneira fantástica foto e
ilustração a mão. Nos trabalhos de Ben é possível observar alguns pontos essenciais: sua mão está quase sempre
24
visível (para representar a conexão entre o artista, a arte e quem a vê), o desenho é sempre preto em papel branco
ou colorido em papel preto e os elementos de foto são extremamente vivos e na maioria das vezes, cheios de
cor. Ele parte de uma fotografia, e faz desenhos a mão em um pedaço de papel, que sobrepõe na fotografia. Em
seguida fotografa novamente a composição de técnicas, resultando em uma nova fotografia.

FIGURA 2 - Série pencil X câmera – BEN HEINE


FONTE: http://lounge.obviousmag.org/entre_artes/2014/10/lapis-vs-camera-realidade-e-desenho-misturados-na-imaginacao-de-ben-
heine.html (Acesso: 16/11/2021)

FIGURA 3 - Série pencil X câmera – BEN HEINE


FONTE: http://lounge.obviousmag.org/entre_artes/2014/10/lapis-vs-camera-realidade-e-desenho-misturados-na- imaginacao-de-
ben-heine.html (acesso: 16/11/2021)

1. Após fazer a leitura das imagens acima, do artista Ben Heine, escolha uma delas e descreva os elementos e
detalhes que consegue observar (linhas, cores, formas, figuras, paisagem, objetos...). Escreva também a sua
impressão ou opinião sobre o desenho inserido na foto original.

25
2. Nas figuras 1, 2, e 3 predominam elementos sobre a natureza/meio ambiente, como: água, terra, cultivo de
plantações, animais, insetos... Você considera que a arte de Ben Heine, além de lúdica, criativa, divertida, propõe
uma reflexão sobre a ação do homem no meio ambiente? Registre seu posicionamento diante das questões
ambientais e como a arte pode contribuir ou alertar para as diversas situações do mundo contemporâneo...

3. Após a leitura do texto e das imagens destacadas, cite as principais características das obras do artista Ben
Heine.

26
FIGURA 4 – Interferência em Brasília – TONINHO EUZÉBIO
FONTE: https://61brasilia.com/2018/02/23/artista-do-df-que-mescla-ilustracao-com-realidade-e-selecionado-para-expor-em-ny/
(acesso: 19/11/2021)

FIGURA 5 - Interferência em Brasília – TONINHO EUZÉBIO


FONTE: http://obaudoedu.blogspot.com/2016/09/a-incrivel-arte-de-toninho-euzebio.html (Acesso: 19/11/2021)

4. Nas figuras 4 e 5, são interferências realizadas em fotografias de Brasília. A música se repete nas
ilustrações/desenhos do artista. Escreva com suas palavras, as diferenças e semelhanças nas duas figuras. E na
sua vida, qual o papel ou importância da música e do desenho?

27
5. Após fazer a leitura das imagens acima (figuras 4 e 5), do artista Toninho Euzébio, escolha uma delas e
descreva os elementos e detalhes que consegue observar (linhas, cores, formas, figuras, paisagem, objetos...).
Escreva também a sua impressão ou opinião sobre o desenho inserido na foto original.

6. Após fazer a leitura dos trabalhos de Ben Heine e Toninho Euzébio, compare-as e destaque as características
em comum presentes nas obras dos artistas.

28
7. Atividade prática. Escolha uma fotografia ou imagem de revista, ou ainda, imprima uma fotografia, cole no
espaço abaixo (ou use outra folha). Na sequência, experimente usar a técnica dos artistas apresentados e crie o
desenho de uma parte da fotografia/imagem escolhida. Você pode colar sobre a fotografia. Não se esqueça de
fazer o registro fotográfico (celular) do desenvolvimento da proposta. Mãos à obra!

GABARITO:

1. Resposta pessoal, de acordo com a escolha do/a estudante. Descrever os elementos formais das artes visuais
percebidos na imagem. Além da opinião pessoal sobre a ilustração que se sobrepõe a fotografia. Professor/a
instigue os/as estudantes para se posicionarem diante da imagem ou do que ela representa...

2. Resposta pessoal do/a estudante. De certa forma, as imagens/desenhos produzidas por Ben Heine, interferem
ou dialogam com a realidade da fotografia. Importante que o/a estudante consiga perceber que a maioria das
ações humanas geram consequências ao meio ambiente: a produção de lixo, desmatamento, a poluição, emissão
de gases, extração ou exploração de minérios... A arte questiona, discute, reflete, alerta, instiga a percepção e o
senso crítico para o posicionamento diante das diversas circunstâncias que vivenciamos...

3. “O artista mistura fotografia e ilustração a mão. Nos trabalhos de Ben é possível observar alguns pontos
essenciais: sua mão está quase sempre visível (para representar a conexão entre o artista, a arte e quem a vê), o
desenho é sempre preto em papel branco ou colorido em papel preto e os elementos de foto são extremamente
vivos e na maioria das vezes, cheios de cor. Ele parte de uma fotografia, e faz desenhos a mão em um pedaço
de papel, que sobrepõe na fotografia.”

4. Resposta pessoal, de acordo com as experiências estéticas e subjetividade de cada estudante.

5. Resposta pessoal, de acordo com a percepção, experiências estéticas e subjetividade de cada estudante.
Professor/a faça a observação das imagens juntamente com a turma, instigando os olhares para os detalhes de
cada imagem.

6. Resposta pessoal, de acordo com a percepção de cada estudante, mas é importante perceber que ambos fazem
interferências momentâneas na realidade que os cerca por meio de desenhos e fotografias, quase sempre as mãos
dos artistas estão presentes nos registros fotográficos (como se fosse uma conexão entre artista/obra/espectador).

7. Atividade prática pessoal. Importante que o/a estudante experimente o processo prático sugerido nessa
atividade. Use uma fotografia pessoal ou uma imagem de revista, e faça a impressão colorida dessa fotografia.
Na sequência, faça de forma manual o desenho ilustrativo em um pedaço de papel, interferindo ou acrescentando
elementos à fotografia. Sobreponha o desenho na fotografia e fotografe novamente o resultado de sua produção
artística.
Professor/a dialogue com a turma sobre os trabalhos individuais, proponha uma exposição, reflita com elas/eles
sobre o trabalho do artista e de cada um... se conseguiram dialogar com o contexto da foto, se o resultado final
alcançou os objetivos e expectativas, se as linhas do desenho trouxeram leveza ao trabalho, etc...

29
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 006
Tema: Arte e design inspirado em Wassily Kandisnky
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das Artes Visuais. Materialidades e Imaterialidades:
Formas de expressão artística. Contextos e Práticas: Estilos visuais. Sistemas. (Espaços e Atuações) da
Linguagem: Categorias profissionais.
Habilidades:
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma,
a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o equilíbrio e
desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e significativos.
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso consciente
e responsável dos recursos naturais.
(GO-EF09AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo, no espaço e
relacionar as características em comum com a contemporaneidade.
(GO-EF09AR08-B) Identificar e diferenciar as categorias de artista, tais como: artistas plásticos, ilustradores,
designers, grafiteiros, artesãos, produtores culturais, curadores, estabelecendo relações entre os profissionais e
os espaços do sistema das artes visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Figura 1: Print do perfil “Art But Make it Sports”, disponível em


https://instagram.com/artbutmakeitsports?igshid=YmMyMTA2M2Y=

30
1. Você já ouviu as expressões “A arte imita a vida” ou “A vida imita a arte”? Pois um perfil no Instagram
resolveu se dedicar a procurar as semelhanças entre imagens esportivas e a arte.
A figura 1 mostra à esquerda, a foto do jogador de futebol americano Von Miller, e à direita a obra Triângulo
Preto, Wassily Kandinsky, 1925. Faça a leitura das imagens em paralelo destacando as semelhanças entre elas.

2. Você consegue identificar as cores utilizadas na obra Triângulo Preto, de Wassily Kandinsky? Usando o lápis
de cor ou giz de cera, faça uma paleta com as cores que predominam na obra do artista:

3. Wassily Kandinsky é considerado um dos pioneiros da abstração no campo das artes visuais, o artista também
foi um dos integrantes da Bauhaus e professor dessa escola de artes. Retome atividades anteriores ou pesquise
as principais características da Bauhaus e quais delas estão presentes na obra desse artista.

31
4. Observe as imagens acima para relembrar a classificação das cores, depois, volte a observar a imagem
Triângulo Preto, de Kandinsky. Que tipo de cores predominam na obra, quentes ou frias? Quais são essas cores?

Figura 3: Alfabeto criado por Tano Veron inspirada na arte de Wassily Kandinsky
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/67202219415666320/ acesso em 06/12/2022

32
5. A figura 3 mostra o trabalho de um designer inspirado pelo trabalho de Wassily Kandinsky. Você considera
que o designer conseguiu criar uma boa representação do trabalho do artista através desse alfabeto? Justifique.

6. Acesse o perfil “Art But Make it Sports” no Instagram.


(https://instagram.com/artbutmakeitsports?igshid=YmMyMTA2M2Y=)
Escolha uma das imagens apresentadas e descreva-a abaixo. Não se esqueça de identificar o/a artista e obra
destacado/a na imagem.

7. Atividade prática: Utilize o alfabeto criado pelo designer Tano Veron e escreva/desenhe seu nome utilizando
esse estilo.

33
GABARITO:

1. As leituras podem variar de estudante para estudante, porém existem alguns elementos que se repetem nas
obras, direta ou indiretamente: diretamente, a cor azul e a forma de trapézio, considerando a forma estilizada do
corpo do jogador e o trapézio em si; o triângulo no corte de cabelo e o triângulo da obra; e indiretamente o fundo
verde da obra de Kandisnky que alude à aparência do campo de futebol americano.

2.

3. Abstração, estilização e/ou geometrização das formas, predomínio de cores primárias.

4. Embora tenha cores quentes como vermelho e marrom, essa obra apresenta predomínio de cores frias: em
tons de verde e azul.

5. Resposta pessoal. Professor/a, instigue os/as estudantes a perceberem as formas geométricas e cores utilizadas
pelo designer e as cores utilizadas por Kandinsky.

6. As respostas irão variar de acordo com as escolhas dos/das estudantes.

7. Trabalho criativo e pessoal.

34
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 007
Tema: Arte: aqui, ali, em todo lugar!
Objetos de Conhecimento/Conteúdo: Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes
Visuais; Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística; Contextos e Práticas: Estilos
visuais; Sistemas (Espaços e Atuações) da Linguagem: Sistema das artes visuais.
Habilidades:
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a forma,
a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o equilíbrio e
desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e significativos.
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso consciente
e responsável dos recursos naturais.
(GO-EF09AR08-A) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, tais como: museus, galerias,
instituições, espaços culturais, centros culturais, fundações, ateliês de artistas e artesãos. Compreender de forma
significativa as relações entre os sujeitos e suas próprias experiências artísticas, ampliar o seu repertório
imagético, estético, o pensamento crítico e sensível, bem como a autonomia para produzir suas narrativas
visuais de forma criativa e autoral.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Arte: aqui, ali, em todo lugar!

A arte está por toda parte, por onde andamos e olhamos é possível ver vários tipos, produzidos de diferentes
maneiras. Além dos espaços como museus, galerias e ateliês, podemos ver arte nas ruas, nas praças, nas igrejas,
nas fachadas dos edifícios, nos muros, nas feiras, nas associações de artesãos e até dentro de nossas casas.
Nas próximas atividades vamos pensar e conhecer um pouco mais sobre espaços e lugares onde a arte está
presente. Sejam espaços e lugares institucionais ou não.

Para começarmos: Faça um exercício de observação dos espaços que você costuma frequentar:

1. Como é a sua escola (arquitetura, salas, cantina, pátio, quadra, área verde)? Escreva abaixo sobre as suas
impressões e observações.

35
2. Na sua escola existem elementos decorativos em algum espaço (vaso de flores, murais, desenhos e/ou
estampas, etc)? Quais são esses espaços e quais são os elementos de decoração?

3. Você tem algum espaço/lugar preferido na sua escola? Se sim, qual? E se pudesse alterar algo no espaço
físico da sua escola, qual espaço seria e que alteração faria?

36
Figura 1: Planta baixa de uma casa

4. Você conhece bem o espaço da sua escola? Conhece a divisão dos espaços (salas, pátios, banheiros, etc.) até
com os olhos fechados? O exercício é o seguinte: use o espaço abaixo ou pegue uma folha de papel avulso e
desenhe a “planta baixa” da sua escola (a planta baixa é como se você estivesse vendo sua escola de cima, para
um referencial, observe o desenho de uma planta baixa de uma casa). Você pode fazer o desenho com o lápis e
se quiser demarcar melhor os espaços pode colorir.

37
5. Explorando visualmente os espaços da sua comunidade, do seu bairro, da sua cidade, observe os lugares por
onde você passa (ruas, praças), que tipo de arte você consegue perceber nesses espaços?

Figura 2: Print de trecho do curta-metragem “Lila” de Carlos Lascano

6. “Lila” é um curta-metragem de Carlos Lascano onde podemos acompanhar um dia de uma jovem artista que
enxerga sua realidade de forma criativa e otimista, no curta, a personagem cria desenhos que interagem com as
pessoas e lugares à sua volta.
Assista ao curta e faça abaixo um pequeno resumo do que se passa nessa história. Qual o efeito dos desenhos
de Lila na realidade a sua volta? Você acredita que a arte é capaz de modificar não apenas os espaços, mas
também a realidade das pessoas? Justifique.
O curta está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sUy6WJL7wV8/ acesso em 07/12/2022.

38
Figura 2 – Interferência em Brasília – TONINHO EUZÉBIO
FONTE: https://61brasilia.com/2018/02/23/artista-do-df-que-mescla-ilustracao-com-realidade-e-selecionado-para-expor-em-ny/
(acesso: 19/11/2021)

7. Você ainda se lembra dos desenhos/intervenções do Ben Heine e do Toninho Euzébio? Viu como
intervém/criam de forma semelhante à personagem do vídeo Lila mencionado no exercício anterior? Pois o
próximo exercício será inspirado nas propostas desses artistas. Escolha um espaço/lugar da escola e crie um
desenho/composição que interaja com esse espaço, e fotografe os resultados. Você pode fazer conforme fez o
artista ou tirar uma foto, imprimi-la e desenhar sobre ela. Compartilhe o resultado com os/as colegas!

39
GABARITO:

1. Resposta pessoal. Professor/a instigue os/as estudantes a pensarem/se lembrarem da composição espacial da
escola.

2. Resposta pessoal. Professor/a instigue os/as estudantes a pensarem/se lembrarem da composição e detalhes
dos ambientes, corredores, pátio, paredes, etc.

3. Resposta pessoal. Professor/a instigue os/as estudantes a pensarem/se lembrarem da composição espacial da
escola. Pergunte aos/às estudantes o que gostariam que existisse na escola, o exercício de imaginação é uma
forma de conectá-los ao espaço escolar e se sentiram mais sujeitos/às dentro desse ambiente.

4. O exemplo de planta baixa se encontra na figura da questão. O exercício visa estimular a percepção espacial
dos/das estudantes.

5. Resposta pessoal, o intuito ainda é aprofundar a percepção espacial dos/das estudantes.

6. A narrativa conta a história de uma artista que interage com o ambiente por meio de seus desenhos. Assistindo
o curta até o final, é possível perceber que o empenho da artista em fazer/imaginar as cenas ao seu redor de uma
forma positiva tem a ver com seu próprio desejo de estar em uma realidade onde possa estar com a própria
família. Essa leitura, como as percepções e opiniões dos/das estudantes é pessoal.

7. Composição pessoal. Os/as estudantes podem fotografar, imprimir e desenhar sobre as impressões ou
desenhar em uma folha ou bloco de papel e depois fotografar.

40
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 008
Tema: Arte: aqui, ali, em todo lugar! (Parte 2)
Objetos de Conhecimento/Conteúdo: Elementos da Linguagem Visual: Elementos constitutivos das artes
Visuais; Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística; Contextos e Práticas: Estilos
visuais; Sistemas (Espaços e Atuações) da Linguagem: Sistema das artes visuais; Categorias profissionais.
Habilidades:
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso consciente
e responsável dos recursos naturais.
(GO-EF09AR08-A) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, tais como: museus, galerias,
instituições, espaços culturais, centros culturais, fundações, ateliês de artistas e artesãos. Compreender de forma
significativa as relações entre os sujeitos e suas próprias experiências artísticas, ampliar o seu repertório
imagético, estético, o pensamento crítico e sensível, bem como a autonomia para produzir suas narrativas
visuais de forma criativa e autoral.
(GO-EF09AR08-B) Identificar e diferenciar as categorias de artista, tais como: artistas plásticos, ilustradores,
designers, grafiteiros, artesãos, produtores culturais, curadores, estabelecendo relações entre os profissionais e
os espaços do sistema das artes visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Arte: aqui, ali, em todo lugar!

Figura 1: Foto de intervenção realizada pelo Coletivo Mãos Urbanas


Fonte: https://www.facebook.com/coletivomaosurbanas/photos/375221452809664

Como comentamos na atividade passada, a arte pode ser encontrada em toda parte. Nos espaços e lugares
institucionais ou não.

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No entanto, no nosso dia a dia, sobretudo em cidades grandes ou onde ocorre descaso ou abandono dos espaços,
nos deparamos com lugares, digamos “sem cor”. Foi sobre esse tipo de lugar que o Coletivo Mãos Urbanas
resolveu agir.
O coletivo é composto por 11 mulheres e começou como uma iniciativa de alunas da pós-graduação em Design
da Universidade Federal do Paraná.
De acordo com o coletivo, as intervenções foram pensadas como uma forma de identificar os locais que
receberiam atividades relativas ao evento Moda Documenta. No entanto, a ação de intervir nos espaços urbanos
com o trabalho manual foi como um “convite” para um olhar de afeto para a cidade: “Pensamos que os trabalhos
manuais colocados sobre colunas de concreto, paredes, bancos e árvores podem ajudar a lembrar a presença do
trabalho humano na cidade e, quem sabe, despertar formas bonitas das pessoas se relacionarem com os espaços
urbanos.”
Essa intervenção utilizando fios de lã ou outros tipos de linha é chamada de “yarn bombing” (“bombardeio de
fios”) e se tornou uma tendência de intervenção compartilhada por diferentes artistas em várias partes do mundo.

Fonte: Página no Coletivo Mãos Urbanas https://www.facebook.com/coletivomaosurbanas/

Glossário:
Coletivo de artistas: A união de artistas em “coletivos” ou “mutirões” é uma das formas pós-modernas de
produção cultural. Coletivos são os agrupamentos de artistas ou multidisciplinares que, sob um mesmo nome,
atuam propositalmente de forma conjunta, criativa, autoconsciente e não hierárquica. O processo de criação
pode ser inteira ou parcialmente compartilhado.
Yarn Bombing (Bombardeio de fios): O bombardeio de fios é um tipo de intervenção artística ou arte de rua
que emprega fios ou fibras de malha ou crochê, em vez de tinta ou giz. Também é chamado de bombardeio de
lã, tempestade de fios, tricô de guerrilha, kniffiti, tricô urbano ou tricô de grafite.

1. O que é um coletivo de artistas?

2. Você conhece outros coletivos de artistas ou artistas que trabalhem de forma colaborativa? Existe algum
grupo assim na sua cidade?
42
3. Faça uma pesquisa no seu navegador de internet e busque por coletivos de artistas. Compartilhe o nome do
coletivo que mais lhe chamou a atenção e pontue as principais características desse grupo.

4. O que é Yarn Bombing? Você já conhecia esse tipo de intervenção urbana?

5. As artistas do Coletivo Mãos Urbanas acreditam que trabalhos de intervenção artística são capazes de
“despertar formas bonitas das pessoas se relacionarem com os espaços urbanos”. Você acredita que a arte pode
modificar a maneira como as pessoas interagem ou percebem os espaços? Justifique.

43
Figuras 2 e 3: Trabalhos das artistas da Associação Feminina de Morrinhos
Fonte: Página do Facebook “Associação Feminina de Morrinhos”
https://www.facebook.com/associacaofeminina2017

6. Os/as artistas do Yarn Bombing mesclam a arte do crochê (ou outras técnicas de tramar fios) com a paisagem
urbana. Essa modalidade artística é recente, porém as artes dos fios (tecelagem, bordado, crochê, tricô, etc.) são
milenar. Aliás é, comum termos membros da família, e ou conhecidos/as que exercitem essa arte. Você tem
pessoas na sua família ou próximas a você que tenham essas habilidades?

7. Pesquise se em sua cidade existem associações de artistas e/ou artesãos/artesãs, e compartilhe os resultados
abaixo. Você considera que esses/essas artistas são valorizados/as pelo seu trabalho? Justifique.

44
Figura 4: Print de postagem no Twitter
Fonte: https://extra.globo.com/tv-e-lazer/copa-dos-memes-confira-um-top-10-das-imagens-que-viralizaram-nas-redes-na-primeira-
semana-do-mundial-do-catar-25615824.html / acesso em 07/12/2022.

8. Observe o print/meme acima. A criadora de conteúdos usa de sarcasmo ao comparar o estilo da arquitetura
do estádio com as capinhas de crochê, sugerindo que este é um trabalho feito por “avós”. Você acredita que
esse tipo de arte (crochê, tricô, bordado...) é feito apenas por mulheres mais velhas? Justifique.

45
Figura 5: Mandala de lã
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/402931497907827245/ acesso em 07/12/2022

9. Agora é sua vez de exercitar as habilidades com a arte das linhas. A ideia é produzir uma mandala de lã
simples. Tanto o material quanto o processo são descomplicados. No YouTube é possível encontrar vários
vídeos que mostram o processo. Após finalizá-la, que tal se juntar a outros colegas e espalhar essas mandalas
no espaço da escola?

Vídeo: “Como fazer MANDALA DE LÃ - passo a passo FÁCIL para iniciantes”


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=J7y1acCp3WM

46
GABARITO:

1. A junção de artistas em “coletivos” ou “mutirões” é uma das formas pós-modernas de produção cultural.
Coletivos são os agrupamentos de artistas ou multidisciplinares que, sob um mesmo nome, atuam
propositalmente de forma conjunta, criativa, autoconsciente e não hierárquica. O processo de criação pode ser
inteiro ou parcialmente compartilhado.

2. Resposta pessoal

3. Resposta pessoal, depende da pesquisa. Mas é interessante levar nomes de coletivo de artistas consagrados
como Grupo Fluxus, por exemplo, pioneiros no campo.

4. Bombardeio de fios é um tipo de intervenção artística ou arte de rua que emprega fios ou fibras de malha ou
crochê, em vez de tinta ou giz. Também é chamado de bombardeio de lã, tempestade de fios, tricô de guerrilha,
kniffiti, tricô urbano ou tricô de grafite. O restante da resposta é pessoal.

5. Resposta pessoal.

6. Resposta pessoal. Instigue os/as estudantes a pesquisarem em suas próprias famílias e comunidades se existe
a prática de trabalhos artísticos manuais; pontue a importância desses trabalhos.

7. Resposta pessoal.

8. A resposta é pessoal e visa promover o pensamento crítico dos/das estudantes ao instigar a reflexão sobre
papéis de gênero e também sobre “etarismo”. Afinal, pessoas jovens, inclusive homens jovens podem fazer
crochê e bordar, por que não?

10. Atividade prática, o vídeo auxilia bastante sobretudo para os/as que nunca fizeram uma mandala.

47
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 2

e-book 48
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 001
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas:
Matrizes Estéticas e Culturais;
Patrimônio cultural material e imaterial
Arte Erudita e Arte Popular – Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes visuais

Habilidades:
(GO-EF09AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das
artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como
as representações que estas fazem dos sujeitos, observando papéis de gênero e outros marcadores sociais,
utilizar conceitos e contextos das produções socioculturais de diferentes períodos da história da arte para
produzir artisticamente;
(GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando
as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design e fazer
relação direta e indireta entre eles de forma ética e investigativa.
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a
forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o
equilíbrio e desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e
significativos.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

AS FORMAS GEOMÉTRICAS NA REPRESENTAÇÃO CULTURAL

O uso de formas geométricas para a composição estética foi e é feito na arte para diversas finalidades
(tecelagem, estamparia, design de objetos, moda em geral, artes plásticas, etc.). E embora tenham se tornado
mais reconhecidos através dos trabalhos de artistas das vanguardas europeias, os padrões de formas
geométricas estão presentes em culturas originárias, de nativos indígenas e africanos de diversas etnias.
Essas composições muitas vezes além de composições estéticas, também guardam sentidos e significados
relacionados à suas culturas, como é o caso da cultura do povo Ndebele na África do Sul e do povo kayapó
no Brasil.

49
FIGURA 1 FIGURA 2

Fig. 1 – Pulseiras Kayapó Fig. 2 - Grafismo Kayapó Xikrin (in: Grafismo indígena –Lux Vidal)
Fonte: https://www.tucumbrasil.com/kayapo?categoria%5B%5D=pulseiras&max_price=1598.0&min_price=68.0 acesso em 21/02/2023

ATIVIDADE I
Observe que cada grafismo/trama da figura 2 tem um nome de onde ela foi inspirada. Escolha três dessas
tramas e represente, com caneta preta, nos quadros com “X” abaixo. Agora com o lápis de cor ou giz de cera,
monte a paleta de cores das pulseiras kayapó mostradas na imagem da figura 1 pintando sobre os grafismos
que representou.

X X X

ATIVIDADE II
Atualmente tanto a pintura do povo Ndebele quanto do povo kayapó são reconhecidas por seu valor cultural,
patrimonial e artístico. Recebendo destaque inclusive nos mesmos espaços que antes eram reservados apenas
a "artistas consagrados". Em sua opinião, como se "mede" o valor artístico de um objeto? Existem objetos
(pinturas, esculturas, desenhos, etc.) mais valiosos que os outros? Por quê?
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50
FIGURA 3

Fig. 3 - Sandálias 'Havaianas Tribos'


Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/13/politica/1423839248_331372.html, acesso em 16/04/2020)

Você já ouviu falar em "Apropriação Cultural"? De forma bem resumida, podemos dizer que
apropriação cultural é quando uma cultura adota elementos específicos de outra cultura (como símbolos,
artefatos, imagens, sons, objetos, formas, etc.). No entanto, a definição vai muito além de simplesmente
adotar aspectos de outra cultura. Ela se caracteriza quando membros de uma cultura dominante incorporam
elementos de outra cujos integrantes sofreram opressão sistemática daquele mesmo grupo dominante, por
exemplo, a cultura europeia ou norte-americana branca ao apropriarem-se de culturas nativas indígenas ou
africanas.
Há alguns anos, a marca Havaianas esteve envolvida em um processo que dizia respeito aos direitos
autorais dos indígenas da etnia Yawalapiti, um dos povos do Alto do Xingu, que vivem no Mato Grosso.
Embora a empresa tenha pago a um artista de ascendência indígena para usar as estampas, a mesma não
obteve autorização ou sequer ofereceu alguma compensação para os povos indígenas de cuja estamparia se
apropriou.

ATIVIDADE III
O que você pensa sobre essa questão? A atitude da marca Havaianas poderia ser considerada como uma
apropriação cultural? Por quê?
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________________________________________________________________________________________
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ATIVIDADE IV
Pesquise por (pelo menos) mais cinco imagens de grafismos de etnias indígenas no Brasil e salve suas
favoritas no seu banco de imagens. Não se esqueça de identificar a etnia a que cada imagem pertence. Salve as
imagens no computador, se puder, imprima-as (Não se esqueça de registrar o nome de cada obra).

ATIVIDADE V
Observe o grafismo de cada imagem da pesquisa, na resposta da questão anterior, e registre abaixo os detalhes
que poderiam ser usados para criar uma pulseira ou brinco artesanal.

51
GABARITO:

ATIVIDADE I
Espera-se que o/a estudante represente os grafismos e consiga montar a paleta de cores, lembrando que as
cores variam com o tipo de lápis de cor ou giz de cera, a ideia é que consiga captar a cor mais próxima.

ATIVIDADE II
A pergunta é em parte pessoal na medida em que propõe a reflexão do/da estudante. Mas espera-se que
compreenda que essa variação de "valores" dos artefatos artísticos, variou e varia conforme diferentes
contextos históricos e sociais. A questão indica que artefatos como o do povo Ndebele e do povo kayapó
antes não tinham tanto reconhecimento quanto atualmente, e isso tem a ver com a perspectiva de mundo
eurocêntrica que considerava tudo que estava fora do contexto da cultura branca europeia como sem valor
e/ou primitivo. E embora ainda exista preconceito quanto ao que se encontra às margens da cultura
hegemônica (branca, europeia ou em alguns contextos norte americana, masculina, heterossexual...), o
contexto da arte mundial reconhece o valor não apenas antropológico, mas também estético de obras como
as mencionadas.

ATIVIDADE III
Espera-se que o/a estudante faça uma análise da figura 3. A pergunta visa à discussão sobre o fato ocorrido.
A questão em geral tem sido sim considerada como um caso de apropriação cultural uma vez que não houve
diálogos com a comunidade indígena e também não houve nenhum esboço de uma contrapartida (um
reconhecimento legítimo que pudesse trazer benefícios para a comunidade indígena) por parte da empresa.

ATIVIDADE IV
Espera-se que nessa questão o/a estudante realize a pesquisa das imagens sugeridas e organize seu banco de
imagens identificadas ampliando o seu repertório imagético

ATIVIDADE V
Registro de acordo com a pesquisa de cada estudante. O/A professor/a, pode comentar com seus/suas
estudantes sobre a importância da origem dos grafismos (imagem 2) e suas formas geométricas para a
criação e composição estética de estamparias, tecelagem, design de objetos e joias, moda em geral, artes
plásticas, etc. É importante também estar atento a composição e proporção das formas.

52
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 002
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes visuais
Contextos e Práticas:
Matrizes Estéticas e Culturais;
Patrimônio cultural material e imaterial
Arte Erudita e Arte Popular – Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas

Habilidades:
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a
forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o
equilíbrio e desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e
significativos;
(GO-EF09AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como as
representações que estas fazem dos sujeitos, observando papéis de gênero e outros marcadores sociais,
utilizar conceitos e contextos das produções socioculturais de diferentes períodos da história da arte para
produzir artisticamente;
(GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando
as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design e fazer
relação direta e indireta entre eles de forma ética e investigativa.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

APROPRIAÇÃO CULTURAL

Você já ouviu falar em "Apropriação Cultural"? De forma bem resumida, podemos dizer que apropriação
cultural é quando uma cultura adota elementos específicos de outra cultura (como símbolos, artefatos, imagens,
sons, objetos, formas, etc.). No entanto, a definição vai muito além de simplesmente adotar aspectos de outra
cultura. Ela se caracteriza quando membros de uma cultura dominante incorporam elementos de outra, cujos
integrantes sofreram opressão sistemática daquele mesmo grupo dominante; por exemplo, a cultura europeia ou
norte-americana branca ao se apropriarem de culturas nativas indígenas ou africanas.
Há alguns anos, a marca Havaianas esteve envolvida em um processo que dizia respeito aos direitos
autorais dos indígenas da etnia Yawalapiti, um dos povos do Alto do Xingu, que vivem no Mato Grosso.
Embora a empresa tenha pago a um artista de ascendência indígena para usar as estampas, a mesma não obteve
autorização ou sequer ofereceu alguma compensação para os povos indígenas de cuja estamparia se apropriou.

53
FIGURA 1

Sandálias 'Havaianas Tribos'


Fonte: https://www.havaianomaniacos.com.br/2015/01/projeto-havaianas-tribos.html acesso em 08/03/2023

ATIVIDADE I
O que você pensa sobre essa questão? A atitude da marca Havaianas poderia ser considerada como uma
apropriação cultural? Por quê?
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ATIVIDADE II
Pesquise por algum caso/polêmica envolvendo apropriação cultural e relate suas impressões sobre o caso
específico.
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FIGURA 2 FIGURA 3

Série "Morená" - Ciça Fittipaldi


Fonte: https://www.itaucultural.org.br/secoes/entrevista/cica-fittipaldi-ilustra-o-mundo-com-pesquisa-imaginacao-eempatia, acesso
em 23/04/2020

Ciça Fittipaldi
É ilustradora, escritora, professora e artista gráfica. Nasceu em São Paulo, mas há tempos mora em Goiânia.
Os trabalhos de ilustração de Ciça são muito reconhecidos, até com importantes premiações. Boa parte dos
trabalhos de Ciça foram criados a partir de sua experiência em aldeias indígenas, algo que marcou
profundamente a sua trajetória profissional.
Embora se inspire pela estética e cultura popular indígena de modo geral, ao invés de se apropriar das
culturas indígenas, a artista utiliza seu trabalho tanto para exaltar tais culturas quanto para, com sua influência,
promover projetos educativos e culturais, além de desenvolver parcerias com escritores e outros criadores
indígenas.

ATIVIDADE III

Considerando o caso envolvendo a ilustração das sandálias, e o trabalho de ilustração de Ciça Fittipaldi, com
suas palavras explique porque um caso pode ser considerado uma apropriação cultural e o outro não.
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ATIVIDADE IV

A atuação de Ciça e todo o trabalho que desenvolve ao promover culturas indígenas se caracteriza como uma
ação que podemos chamar de "contrapartida", ou seja, a artista não se apropria de estéticas e culturas
indígenas para se autopromover, ela se preocupa em exaltá-las através de suas próprias criações e ainda
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oferecer um "retorno" às comunidades em que se inspira. No caso das Sandálias Havaianas, como a empresa
poderia oferecer uma contrapartida às comunidades indígenas de cuja estética se apropriou?
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ATIVIDADE V
Na figura 3 da Série "Morená" de Ciça Fittipaldi podemos usar um de nossos cinco sentidos, que é a visão,
para observar vários grafismos representados pelas linhas. Descreva como essas linhas e formas foram
representadas na obra da artista:
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ATIVIDADE VI
No texto acima fala que Ciça Fittipaldi se inspira na estética e na cultura Popular indígena. A nossa sociedade é
composta por Cultura Popular e Cultura Erudita. Para entender melhor faça uma pesquisa sobre a diferença
entre essas duas culturas e cite dois exemplos de cada.
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GABARITO:

ATIVIDADE I

Espera-se que o/a estudante reflita e consiga participar/contribuir da discussão sobre o fato ocorrido. A
questão em geral tem sido sim considerada como um caso de apropriação cultural, uma vez que não houve
diálogos com a comunidade indígena e também não houve nenhum esboço de uma contrapartida (um
reconhecimento legítimo que pudesse trazer benefícios para a comunidade indígena) por parte da empresa.

ATIVIDADE II

A resposta vai variar de acordo com a pesquisa dos/as estudantes. Mas, é importante que compreenda de que
se trata ou não de apropriação cultural e depende dos grupos sociais que os analisam. Casos bem comuns
56
podem envolver por exemplo o uso de turbantes... Pessoas brancas que usam estão fazendo apropriação
cultural? Alguns grupos afirmariam que sim, no entanto quando os casos ganham relevância quando envolvem
grandes empresas ou celebridades que USAM da cultura/estética de grupos minoritários em benefício próprio
sem oferecer uma contrapartida a esses mesmos grupos.

ATIVIDADE III

Espera-se que o/a estudante compreenda a diferença entre um e outro, e que neste caso está na contrapartida.
O trabalho de Ciça se caracteriza como uma parceria com as comunidades e visa o fortalecimento destas
através, por exemplo, de seus projetos educativos. As sandálias apenas usaram a estética indígena sem uma
preocupação em oferecer qualquer contrapartida às comunidades. Para entender melhor:
https://catracalivre.com.br/cidadania/apropriacao-cultural/ acesso em:22/02/2023

ATIVIDADE IV

Que compreenda a existência de muitas formas de contrapartida, a mais simples para a empresa seria reverter
parte da venda das sandálias às comunidades. Mas poderia envolver outras medidas que oferecem outros
benefícios. O/A professor/a pode instigar o diálogo com a turma para que consigam contribuir com outras
formas de contrapartida para a comunidade indígena.

ATIVIDADE V

A obra da artista na figura 3 é riquíssima em linhas e compõe imagens figurativas e abstratas. Conta com
linhas que predominam as de cor preta, branca e verde podendo ser: paralelas, grossas, finas, retas, curvas,
ziguezague, quebrada e que formam também quadrados, retângulos e círculos.

ATIVIDADE VI

É bom que o/a professor/a deixe claro que não tem uma cultura melhor que a outra, cada uma tem sua
especificidade e valor, existe apenas diferença na maneira como ela é produzida e manifestada. Enquanto que a
Cultura Erudita pertence a um estudo mais empírico, intelectualizado, crítico e elaborado de pessoas
acadêmicas e elitizadas, a Cultura Popular é produzida pelos costumes e tradições de um povo abrangendo mais
pessoas tanto pela produção quanto pelo consumo e passada de geração em geração.
Cultura Erudita: ópera, a música clássica, o balé...
Cultura Popular: artesanato, músicas e danças populares, festas tradicionais...

57
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 003
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Elementos das Linguagens:
Componentes fundamentais para a composição da produção artística
Contextos e Práticas:
A Arte e os cinco sentidos
Matrizes Estéticas e Culturais;
Patrimônio cultural material e imaterial
Arte Erudita e Arte Popular – Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Habilidades:
(GO-EF09AR04-C) Reconhecer e explorar suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativas, como componentes fundamentais para a composição da produção artística, bem como valorizar
o processo de criação e a poética individual, ampliar o repertório estético e visual, dando significado às
vivências sensíveis e reflexivas na produção de diálogos e narrativas visuais;
(GO-EF09AR02-A) Reconhecer e explorar elementos que estimulem outros sentidos e outros fazeres para
além do visual. Dialogar com a produção artística, como experiências sonoras, táteis, olfativas e degustativas
e comunicar ideias e sensações;
(GOEF09AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como as
representações que elas fazem dos sujeitos, observando papéis de gênero e outros marcadores sociais, utilizar
conceitos e contextos das produções socioculturais de diferentes períodos da história da arte para produzir
artisticamente.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
BAUHAUS E AS BONECAS ABAYOMI
FIGURA 1

A intenção primária era fazer da


Bauhaus uma escola combinada de
arquitetura, artesanato, e uma academia
de artes, e isso acabou sendo a base de
muitos conflitos internos e externos que
se passaram ali.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus

acesso em: 23/02/2023

Fonte: https://www.google.com/search?q=BEB%C3%8A+ABAYOMI&rlz acesso em: 23/02/2023

58
FIGURA 2 FIGURA 3

Bonecas - Alma Siedhoff-Buscher Bonecas Abayomi


(Fonte: https://www.bauhaus100.com/, acesso em: 28/04/2020) Foto: Aissi Kárita, 29/04/2020)

Alma Siedhoff-Buscher se destaca entre os/as artistas da Bauhaus no campo do design de móveis e de
objetos, e na criação de brinquedos. Além de seus blocos, Alma criou outros kits de brinquedos para montar.
Suas bonecas de fibra vegetal e sementes, são figuras humanoides simplificadas que carregam referências e/ou
semelhanças encontradas em um grande número de culturas em espaços e épocas diversas.
Aqui no Brasil, por exemplo, podemos mencionar as Abayomi, bonecas de pano, em geral com sobras e
retalhos de tecido, feitas apenas de nós e amarrações.
Embora existam versões de que as Abayomi tenham sido criadas em navios negreiros por mães africanas
que fariam as bonecas a partir de suas saias para acalentar as crianças, as bonecas são uma criação
contemporânea de uma artesã brasileira, Lena Martins. É interessante notar que, embora a versão dos
navios seja falsa, ela ainda é muito propagada, sobretudo pela internet. Algo que além de apartar a criadora de
sua criação, rouba as bonecas de seu contexto real, que, como declara a artista, está ligado a movimentos
sociais, sobretudo de mulheres negras, de representatividade da cultura e estética negras.
FIGURA 4

Bebê Abayomi
Fonte: http://cidadedasartes.rio.rj.gov.br/noticias/noticia/221/_os-bebes-abayomi/7, acesso em 06/05/2020

Além de artista/artesã, Lena Martins é também educadora popular, e promove oficinas para a criação das
bonecas. Foi ela também quem criou uma versão das Abayomi bebês, feitas pelo mesmo processo de
59
amarração de tecidos, sem usar cola ou costura, mas com a parte inferior (onde ficariam as pernas) amarrada em
uma trouxinha contendo ervas aromáticas.

ATIVIDADE I
As artistas Alma Siedhoff-Buscher e Lena Martins estão localizadas em contextos históricos, sociais e
espaciais muito distintos; no entanto, ambas se caracterizam por trabalhar com processos de criação artesanais
e participativos que permitem que as pessoas vivenciem e experimentem a criação e os materiais diversificados
de que são feitas suas bonecas. Leia o texto com atenção, observe as imagens (2 e 3) e faça observações sobre
as semelhanças entre cada criação.
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ATIVIDADE II
As bonecas das artistas estão muito próximas ou diretamente vinculadas a um contexto de cultura popular,
tanto em seus processos quanto na escolha de materiais. Faça uma pesquisa em sua família, sobretudo com as
gerações mais velhas, sobre criação de bonecas e outros brinquedos artesanais e relate suas descobertas.
(Pergunte sobre como e em época foram feitos, que material utilizavam, etc.).

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ATIVIDADE III
O que você acha da versão falsa sobre a origem das Abayomi? Por que é importante conhecer a origem
verdadeira das bonecas?

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ATIVIDADE IV
Após conhecer um pouco sobre as bonecas das artistas e pesquisar sobre brinquedos artesanais com sua família,
faça uma pesquisa de materiais naturais e/ou de descarte que possam ser usados para a construção de
brinquedos e/ou outros objetos lúdicos. Experimente a textura deles (por exemplo: restos de tecidos mais
ásperos ou macios, plástico, palha de milho, esponja vegetal, etc.), observe as cores, os aromas (cascas de limão
ou laranja, ervas aromáticas, pó de café, pétalas secas, raspas de sabonete, etc.) e até os sons desses materiais.
Faça também o registro escrito dos materiais pesquisados, fotografe o processo e o resultado desse
experimento.
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ATIVIDADE V
No início da atividade fala sobre a escola artística Bauhaus que envolvia arquitetura, arte, design e artesanato.
Para entender melhor assista ao vídeo abaixo e diga o que achou das formas, cores e criatividade:
Fonte: https://youtu.be/AxLVajRZG0Q acesso em: 09/03/2023
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ATIVIDADE VI
Olhe próximo de você ou tem lembrança de algo parecido com o que observou no vídeo? Comente.
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ATIVIDADE VII
No vídeo é mostrado também uma relação de artistas daquela época onde há mulheres como a Marianne Brandt
E Annie Albers . Hoje temos mais mulheres ocupando espaços nas mais diversas profissões.

“Marianne Brandt foi pioneira em quebrar as barreiras de gênero na arte ao ser a primeira mulher
a entrar e liderar o Oficina de Metal da famosa escola multidisciplinar Bauhaus.”
Fonte: https://fahrenheitmagazine.com/pt/projeto/objeto-de-arte/marianne-brandt-a-designer-que-quebrou-paradigmas-na-bauhaus
acesso em 10//03/2023

Você acha importante a presença da mulher no espaço das artes e em outras profissões? Comente.
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GABARITO:

ATIVIDADE I
Espera-se que o/a estudante faça a leitura das imagens e anote suas percepções. Lembrando que é comum que
as percepções dos/as estudantes variem, mas algumas respostam mais comuns podem falar desde a ausência
de feições (ambas as bonecas não têm rosto) até o uso de materiais, diferenças nas cores (as bonecas de Alma
têm uma paleta de cores mais limitada e em tons mais pastéis, enquanto as abayomi têm cores mais vivas) e na
indumentária das bonecas (as abayomi têm mais detalhes de vestuário que remetem a culturas de matriz
africana), etc.

ATIVIDADE II
Que o/a estudante consiga realizar a pesquisa junto a familiares e fazer registros quanto ao solicitado na
questão (criação de bonecas e outros brinquedos artesanais...). O/A professor/a pode valorizar as contribuições
de cada estudante, e construir um diálogo a partir da importância das raízes culturais, resgate de elementos que
são histórias pessoais/familiares/locais/regionais... e até mesmo que levem para a escola fotos ou brinquedos
antigos caso ainda tenham.

ATIVIDADE III

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Esta pergunta/questão é parcialmente subjetiva e visa levar os/as estudantes a refletirem sobre o "roubo" da
autoria das bonecas, tanto de sua criadora quanto do contexto de movimentos sociais em que ela está inserida,
sobre a propagação de notícias falsas e até falseamento de nossa história e cultura popular. Além do que, é
importante conhecer o contexto real a fim de não promover a desapropriação/expropriação da cultura popular
e dos/as seus/suas criadores e criadoras, sobretudo quando vinculados/as a segmentos sociais não
hegemônicos na nossa sociedade (como a população negra e/ou indígena, por exemplo).

ATIVIDADE IV
Espera-se que o/a estudante consiga fazer a pesquisa e experimento com os materiais de diversas texturas
aromas, cores e formas, explorando os sentidos, e que registre esse processo de forma escrita e fotográfica.

ATIVIDADE V
É importante que o/a professor/a leve os seus/suas estudantes a observarem os componentes fundamentais
para a composição da produção artística ampliando o repertório estético e visual, dando significado às
vivências sensíveis e reflexivas na produção de diálogos e narrativas visuais.

ATIVIDADE VI
É necessário que o/a professor/a instigue seus/suas estudantes a identificar suportes, ferramentas, materiais e
técnicas tradicionais e alternativas usadas na criação e que podem estar presentes no dia a dia.

ATIVIDADE VII
Resposta pessoal. O/A professor/a pode fazer uma roda de conversa pedindo opniões dos/das estudantes
buscando ver o lado positivo e negativo das respostas, o empoderamento feminino, suas conquistas e vitórias
até mesmo de como é o próprio ambiente familiar.

Para conhecer mais sobre as Abayomi e a artista que as criou acesse:

Bonecas Abayomi Não Foram Criadas Nos Navios Negreiros (Texto de Andriolli Costa )
https://colecionadordesacis.com.br/2018/11/21/abayomi / (acesso em 06/05/2020) :

CULTNE NA TV - Programa Lena Martins:


https://www.youtube.com/watch?v=8SSuiP48dY g (acesso em 06/05/2020)

Passo a passo da Abayomi Bebê:


http://gshow.globo.com/programas/mai s -voce/v2011/MaisVoce/0%2C%2CMUL48425 8 -
10339%2C00 .htm l

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9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 004
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos
Elementos das Linguagens:
Componentes fundamentais para a composição da produção artística
Contextos e Práticas:
A Arte e os cinco sentidos
Matrizes Estéticas e Culturais;
Patrimônio cultural material e imaterial
Arte Erudita e Arte Popular – Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas

Habilidades:
(GO-EF09AR04-C) Reconhecer e explorar suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativas como componentes fundamentais para a composição da produção artística, bem como
valorizar o processo de criação e a poética individual, ampliar o repertório estético e visual, dando
significado às vivências sensíveis e reflexivas na produção de diálogos e narrativas visuais;
(GO-EF09AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das
artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como
as representações que elas fazem dos sujeitos, observando papéis de gênero e outros marcadores sociais,
utilizar conceitos e contextos das produções socioculturais de diferentes períodos da história da arte para
produzir artisticamente.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

A COSTURA DA MEMÓRIA

Rosana Paulino é uma artista brasileira, educadora e curadora. Seus trabalhos incluem técnicas como
instalação, gravura, desenho, escultura e até mesmo a costura. A temática de seus trabalhos é muito marcada
por questões que envolvem raça, ancestralidade e gênero. Na obra "Parede de memória", uma instalação
onde milhares de patuás (que são amuletos relacionados às religiões de matrizes africanas) são dispostos ao
longo da parede, a artista toca em questões de ancestralidade, de memória individual (as fotos que estampam
os patuás são de familiares da artista) e coletiva, de apagamento histórico dos negros (muitos dos negros
escravizados tinham seus registros queimados quando chegaram ao Brasil), de afetividade e domesticidade
(cada patuá é costurado à mão, uma atividade que está historicamente relacionada ao trabalho feminino e
doméstico).
Em dezembro de 2018 a Pinacoteca do Estado de São Paulo organizou uma exposição individual
dedicada à obra da artista paulistana: “Rosana Paulino: A Costura da Memória”.

63
FIGURA 1 FIGURA 2

Rosana Paulino (Foto: Celso Andrade) Parede de Memória, 1994. Rosana Paulino
Fonte: http://www.afreaka.com.br/notas/tramas-de-rosana-paulino/ acesso em: 23/02/2023

ATIVIDADE I
Após a leitura do texto e da imagem "Parede de Memória", fale sobre suas percepções sobre essa obra.
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ATIVIDADE II
Você já viu um patuá? Embora tenha origem nas religiões de matrizes africanas, o patuá também é
encontrado e vendido ou presenteado como um amuleto de proteção/sorte em algumas regiões do nordeste,
sobretudo na Bahia. A artista poderia ter utilizado outros "suportes" para imprimir as fotos de seus familiares.
Em sua opinião, por que acha que ela decidiu usar o patuá como esse suporte?
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FIGURA 3

Bastidores - Rosana Paulino


Fonte: https://www.todamateria.com.br/artistas-contemporaneos/, acesso em 07/05/2020

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ATIVIDADE III
A obra "Bastidores", da figura 3, também fez parte do acervo da exposição de “Rosana Paulino: A Costura
da Memória”. Preste atenção aos elementos que a compõem e ao título da obra, após a leitura do texto e de
suas reflexões sobre os temas abordados pela artista, faça uma leitura dessa obra e registre aqui suas
percepções.
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ATIVIDADE IV
Você já fez uma árvore genealógica ou árvore de família? Basicamente essa árvore representa os muitos laços
sanguíneos e/ou afetivos (considerando irmãos adotivos, padrastos e madrastas ou até mesmo de bichinhos de
estimação) que temos. Existem muitas maneiras de representar esses laços: fotos, colagem, desenhos, com os
nomes das pessoas, etc. Escolha uma forma de representar os seus vínculos familiares e afetivos e os
represente abaixo.

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GABARITO:

ATIVIDADE I

É bom que o/a professor/a comente com os/as estudantes sobre a importância de se valorizar e concervar as
tradições de cada povo e que cada um tem suas particularidades. Espera-se que o/a estudante faça a leitura
do texto e da imagem e anote suas percepções. Assim, com essa proposta o/a estudante exercita a leitura e
interpretação da imagem/obra, e, quando possível, ouvir as percepções dos colegas sobre a mesma obra.

ATIVIDADE II

Que o/a estudante consiga novamente realizar e exercitar a leitura de imagem e colocar suas percepções e
observações acerca do porque a artista usou como suporte o “patuá” para suas obras. O/A professor/a pode
propor um debate ou reflexão com a turma sobre o assunto, sobre os conhecimentos prévios sobre o
tema/assunto, sobre arte contemporânea, sobre identidade cultural...

ATIVIDADE III

Embora a questão também apresente a mesma proposta das anteriores, o/a professor/a pode instigar maiores
percepções ao apontar para os elementos presentes na obra. Espera-se que o/a estudante compreenda e
contextualize com o auxílio do/a professor/a esta representação de mulheres negras com as bocas costuradas
em linha preta em "bastidores" de bordado. A obra está carregada de elementos que apontam para o universo
feminino e domiciliar e também sugerem certa violência real ou simbólica expressa pela linha preta que
bloqueia seus olhos e bocas. A palavra "bastidores" também carrega um duplo sentido que remete a "aquilo
que está escondido"... Enfim, a conversa sobre os elementos das obras é um exercício que enriquece as
percepções imagéticas das narrativas visuais de estudantes e professores/professoras.

ATIVIDADE IV

Espera-se que o/a estudante consiga fazer uma pesquisa sobre árvore genealógica, escolha uma forma ou
material e registre a sua própria árvore genealógica com seus vínculos familiares e afetivos. O/A professor/a
pode orientar na construção da atividade e deixar claro a importância para o vínculo familiar/afetivo,
conhecer e reconhecer suas raízes e, valorizar as contribuições de cada estudante. Construa um diálogo a
partir da importância de suas raízes e o resgate de elementos que são identidades e históricas
pessoais/familiares (costura de memórias) ...

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9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 005
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:

Contextos e Práticas:
A Arte e os cinco sentidos
Matrizes Estéticas e Culturais;
Patrimônio cultural material e imaterial
Arte Erudita e Arte Popular – Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas

Habilidades:

(GO-EF09AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como as
representações que estas fazem dos sujeitos, observando papeis de gênero e outros marcadores sociais,
utilizar conceitos e contextos das produções socioculturais de diferentes períodos da história da arte para
produzir artisticamente.

(GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em


especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
compreendendo e construindo repertórios relativos às diferentes linguagens artísticas, investigar os seus
aspectos culturais, artísticos e relacioná-los à contemporaneidade, desconstruindo estereótipos;

(GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as


narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design e fazer
relação direta e indireta entre eles de forma ética e investigativa.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

REPRESENTAÇÃO E LEITURA DE IMAGEM

"A abolição da escravatura foi um dos acontecimentos mais marcantes da história do Brasil e
determinou o fim da escravização dos negros no Brasil. A abolição do trabalho escravo ocorreu por meio da
Lei Áurea, aprovada no dia 13 de maio de 1888 com a assinatura da regente do Brasil, a princesa Isabel. A
abolição da escravatura foi a conclusão de uma campanha popular que pressionou o Império para que a
instituição da escravidão fosse abolida de nosso país."
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-abolicao-escravatura.htm acesso em: 16/03/2023

Será?

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FIGURA 1

Pedro Américo. Libertação dos escravos, tela, 1889


Fonte: http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/nacional/pedro_americo09.htm, acesso em 26/05/2020

ATIVIDADE I
Observe a figura 1. Com suas palavras, descreva de forma objetiva, como se você estivesse descrevendo-a
para uma pessoa que não pudesse vê-la (pode falar das cores, formas, linhas, etc.) e de forma subjetiva. O que
a imagem representa? O que transmite? Explique.
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ATIVIDADE II
Em sua opinião, quem são os "personagens" principais nessa cena? Como o autor do quadro destaca/chama a
atenção para eles?
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FIGURA 2

Antônio Parreiras - Zumbi, tela, 1927 (detalhe) - Acervo do Museu Antônio Parreiras, Niterói
Fonte: http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=antonio-parreiras, acesso em 26/05/2020

ATIVIDADE III
Observe a figura 2 “Zumbi”. Com suas palavras, descreva de forma objetiva e de forma subjetiva. O que a
imagem representa? O que transmite? Explique.
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ATIVIDADE IV
Faça uma comparação entre as cenas representadas pelas figuras 1 e 2. Perceba as cores e formas, temáticas e
mensagem de cada obra. Como as pessoas negras são representadas na figura 1? Como o homem negro está
representado na figura 2?
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ATIVIDADE V
A obra de Pedro Américo representa uma cena idealizada e romântica da "libertação" de pessoas
escravizadas. Note que a cena/tela é repleta de figuras angelicais (meio santos, meio anjos, meio deuses
semelhantes a deuses gregos) circundando um pequeno grupo de pessoas: um homem, uma mulher e uma
criança negros que aos pés dessas figuras se postam em posições de súplica/agradecimento. A imagem é
bastante criticada, sobretudo atualmente, por apresentar uma versão de abolição onde esta parece ser um
"presente" dos brancos para os negros, omitindo as lutas e revoltas dos escravizados, os quilombos e seus
heróis. É com base nessa mesma crítica que muitas pessoas ao invés de celebrar o 13 de maio (dia da
abolição da escravatura, data em que foi assinada a Lei Áurea), celebram o dia 20 de novembro, dia da
Consciência Negra, data em que foi morto Zumbi dos Palmares, líder do quilombo de mesmo nome.
Você conhece outros heróis da resistência negra no Brasil?
Faça uma pesquisa, colete imagens e crie uma composição inspirada por esses heróis (você pode fazer
desenhos, colagens ou utilizar ambas as técnicas).
OBSERVAÇÃO: Faça a atividade prática em uma folha branca ou outro suporte maior e mais
resistente.
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Para continuar o debate exercite um dos seus cinco sentidos fechando os olhos,
escutando o áudio do vídeo abaixo e pensando nas imagens criadas pela sua mente:
PORQUE ISABEL NÃO ERA FADA SENSATA? - A verdade sobre a abolição e a
Lei Áurea | Spartakus Santiago:
https://www.youtube.com/watch?v=5uRteNWnDiQ

GABARITO:

ATIVIDADE I
As descrições irão variar de acordo com a percepção do/da estudante, mas a proposta é que perceba os
elementos formais das imagens (linhas, cores, formas, figuras...) e seja capaz de expressar suas impressões
pessoais sobre as mesmas.

ATIVIDADE II
Questão parcialmente subjetiva. O/A estudante deve ser instigado/a, no entanto, a perceber o direcionamento
do olhar intentado pelo artista por meio do uso da perspectiva, luz, coloração, tonalidade...
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ATIVIDADE III
As descrições irão variar com a percepção do/da estudante, mas a proposta é que perceba e descreva de forma
objetiva os elementos formais das imagens (linhas, cores...) e seja capaz de expressar de forma subjetiva suas
impressões pessoais sobre as mesmas. (Conforme já realizado na atividade I).

ATIVIDADE IV
As descrições variam, mas a proposta é que o/a estudante perceba além dos elementos formais, e possa refletir
sobre as diferenças de perspectiva sobre um tema semelhante por parte de dois autores diferentes, onde um
apresenta os negros escravizados como pessoas indefesas salvas por brancos e a outra que apresenta um
homem negro que lutou e morreu pela liberdade de seu povo.

ATIVIDADE V
Composição do/da estudante. Espera-se que nesta atividade, consiga realizar a pesquisa e ampliar seu
banco/acervo de imagens. Além de elaborar, com a técnica de sua escolha, uma composição com base na
pesquisa realizada referente aos heróis da resistência negra no Brasil. É de suma importância que o/a
professor/a dialogue e reflita com a turma sobre a produção de cada estudante e quais elementos ou heróis da
cultura afro brasileira trouxe para o trabalho pessoal e finalizando com as conclusões reais sobre o vídeo da
abolição da escravatura.

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9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 006
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas:
A Arte e os cinco sentidos
Matrizes Estéticas e Culturais;
Patrimônio cultural material e imaterial
Arte Erudita e Arte Popular – Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Habilidades:
(GO-EF09AR02-A) Reconhecer e explorar elementos que estimulem outros sentidos e outros fazeres para
além do visual. Dialogar com a produção artística, como experiências sonoras, táteis, olfativas e
degustativas e comunicar ideias e sensações.
(GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando
as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design e fazer
relação direta e indireta entre eles de forma ética e investigativa;
(GO-EF09AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica, estética e ética, trazendo sentidos e significados para as produções artísticas
diversas, fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos, por meio de
vivências e assim criar seus ideais, desejos e perspectivas coletivas e sociais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

IDENTIDADE E PERTENCIMENTO

FIGURA 1

Fonte: https://www.google.com/search?q=PERTENCIMENTO+A+DIVERSIDADE+SOCIAL+IMPORTA&tbm acesso em


23/02/2023

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"Um momento para estar agradecido. Pelo que você segura em sua mão até o potencial em sua mente, você é
um rei, jovem homem". Assim declara o ator John Boyega em seu Instagram ao comentar a imagem do garoto
Matias Melquíades que posa ao lado do brinquedo. A imagem foi muito repercutida e ainda é lembrada como
evidência de que, como foi dito em um dos comentários, "Representatividade importa, e muito!".
Mas o que é representatividade? A resposta é abrangente, porém, podemos dizer que representatividade é
essencial para desenvolvermos um sentido de identificação e pertencimento. A representatividade passa pelos
termos de igualdade de direitos e direito à diferença: ou seja, é social, histórica e culturalmente injusto e
empobrecedor que somente um tipo de cultura, um tipo de beleza, um tipo de arte, etc. seja socialmente aceito,
representado e imposto como um padrão. E por muito tempo, era justamente o que ocorria: observando a
história da arte e da cultura visual percebemos que as minorias sociais não eram representadas ou eram
representadas de forma muito distorcida (e até perversa). Ressaltando que essas minorias se tratam de grupos de
pessoas que, por conta de relações de dominação cristalizadas ao longo da História, se encontram numa
situação de dependência ou desvantagem em nossa sociedade, por exemplo: negros, mulheres, indígenas,
LGBTQI+, imigrantes, idosos, portadores de deficiência, etc.
No nosso contexto histórico-social atual, os casos de representatividade desses grupos nas culturas de massa
e dominante ainda são raros. Sendo assim, a atuação de movimentos culturais, artesãos, artistas e educadores
populares, se faz essencial para manter, recriar, reinventar, divulgar culturas plurais e contestar os valores
culturais hegemônicos que excluem, oprimem ou expropriam cultura e representantes de setores populares.

FIGURA 2

Reprodução/Instagram (John Boyega), Jan. 2016


Fonte: https://revistaforum.com.br/noticias/ator-de-star-wars-posta-foto-de-menino-negro-brasileiro-se-
reconhecendo-em-seu-personagem/, acesso em 01/05/2020

ATIVIDADE I
Você conhece a saga Star Wars? Essa franquia de filmes começou em 1977, porém em 2015, a nova trilogia,
acendeu várias discussões envolvendo a "cultura geek" e questões de representatividade. Os personagens
interpretados por John Boyega (Finn) e Daisy Ridley (Rey) chamaram a atenção não apenas por seus papéis na
narrativa (afinal, as sagas anteriores tiveram personagens negros e mulheres) mas por seu protagonismo, o que
73
gerou, por um lado, muita simpatia por parte de minorias sociais e daqueles que reconhecem a importância de
suas causas, mas também frustração e até animosidade daqueles que não possuem esse entendimento. Você tem
algum filme, história em quadrinhos, seriado, novela ou desenho animado favorito? Existem personagens
negros, indígenas, mulheres, LGBTQI+, etc. nessa produção? Como são mostrados esses personagens? Qual a
importância desses personagens nessa narrativa? Você se identifica com algum desses personagens? Por quê?

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ATIVIDADE II
Faça uma pesquisa envolvendo representações de minorias sociais pela arte. Crie um banco de imagens com o
material pesquisado (pelo menos 5 imagens) e liste os/as autores/as e obras que você pesquisou.

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ATIVIDADE III
Pensando nas imagens e artistas de maior destaque na História da Arte, quantos você conhece que fazem parte
de minorias sociais? Você já notou que existe uma maior projeção de artistas desses grupos na arte
contemporânea? Com base na leitura e em suas pesquisas, por que você acha que isso acontece? Será que não
existiam representantes desses grupos nos períodos, por exemplo, da arte clássica?

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ATIVIDADE IV
Você conhece a música "Procuram-se bonecas pretas" de Larissa Luz? Basicamente, essa música se trata de
representatividade negra e, observando nosso contexto histórico e social, da falta dessa representatividade.
Considerando que a produção industrial de brinquedos (no caso, bonecas, bonecos ou action figures) está
vinculada aos valores e contextos de uma sociedade, essa representação é muito reduzida, mesmo nos dias de
hoje.
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Após a leitura do texto, de suas pesquisas e reflexões sobre o tema, escreva com suas palavras porque a
representatividade é importante.

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Agora, exercite seus sentidos assistindo ao clipe e ouvindo a música:


Larissa Luz - Bonecas Pretas | Clipe Oficial
https://www.youtube.com/watch?v=Qk3-0qaYTzk

ATIVIDADE V
Faça uma pesquisa (internet, revistas, jornais, etc.) e busque por imagens de representações de minorias sociais
e crie uma colagem com o tema "Representatividade importa".

GABARITO:

ATIVIDADE I
A resposta é pessoal. Com a proposta espera-se que o/a estudante faça uma leitura mais crítica e atenta dos
produtos da cultura visual, relacionando práticas culturais e artísticas às diferentes dimensões da vida, fazendo
conexão com o contexto mais amplo da sociedade como também os contextos pessoais.
ATIVIDADE II
O/A estudante deve ser instigado/a fazer a pesquisa, e conseguir representações de minorias sociais pela arte.
É importante que crie um banco de imagens com o material pesquisado e liste os/as autores/as e obras que
pesquisou. O/A professor/a pode promover um debate ou apresentação com as pesquisas da turma,
oportunizando a participação de todos/as.
ATIVIDADE III
Pesquisa do/da estudante. Mas a proposta é instigar o senso crítico dos/as estudantes e levá-los a refletir sobre
as relações de poder desiguais que existem em nossa sociedade e em como estas estão também refletidas na
arte. Ao mesmo tempo fazê-los/las perceber como a história de lutas e resistência desses grupos sociais
também vem mudando esse cenário de representação. Onde, como, e em quais instâncias da sociedade
conseguem perceber as relações desiguais? Social, política, religiosa, familiar, escolar...
ATIVIDADE IV
Pesquisa do/da estudante. Espera-se que o/a estudante, após a leitura do texto, pesquisas e reflexões sobre o
tema, consiga escrever ou falar sobre a importância da luta e representatividade das minorias em nossa
sociedade.
ATIVIDADE V
Composição do/da estudante. Espera-se que nesta atividade, após a pesquisa da atividade/questão anterior,
consiga ampliar seu banco/acervo de imagens. Além de elaborar, usando a técnica da colagem, uma

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composição com base no seu posicionamento diante do tema “REPRESENTATIVIDADE IMPORTA”. O/A
professor/a pode organizar uma exposição (em sala ou no espaço escolar) com as produções dos/as estudantes.

76
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 007
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas:
Matrizes Estéticas e Culturais;
Patrimônio cultural material e imaterial
Arte Erudita e Arte Popular – Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Habilidades:
(GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as
narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design e fazer relação
direta e indireta entre eles de forma ética e investigativa;
(GO-EF09AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, trazendo sentidos e significados para as produções artísticas diversas,
fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos, por meio de vivências e assim
criar seus ideais, desejos e perspectivas coletivas e sociais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
IDENTIDADE E COR DA PELE
Na contemporaneidade há um forte movimento da representatividade na mídia levando um maior
reconhecimento ético racial construindo um reconhecimento de sua história e ancestralidade quebrando
preconceitos e levando ao empoderamento racial e feminino. Cenas gravadas no museu do Louvre, em Paris
chamou a atenção com cenas gravadas contrastando os bailarinos de Beyoncé com o cenário da arte colonial.
FIGURA 1

Cena do clipe Apeshit: Beyonce e suas bailarinas no Louvre - Coroação de Napoleão (1805-07)
Fonte: https://www.beyhive.com.br/img/uploads/2018/06/napoleao_4822.979-720x405.jpg

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ATIVIDADE I
Observe a figura 1. Com suas palavras, descreva de forma objetiva, como se você estivesse descrevendo-a para
uma pessoa que não pudesse vê-la (pode falar das cores, formas, expressões faciais e postura das pessoas, etc.)
e de forma subjetiva. Essa imagem representa, o que transmite? Explique.
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ATIVIDADE II
Observe a figura 1. A cena do clipe enquadra Beyonce e grupo de bailarinas negras (de tonalidades de cor
diversas) em primeiro plano, e em segundo, a uma tela do pintor Jacques Louis David. A tela do período
neoclássico representa, a consagração do imperador Napoleão Bonaparte e a coroação de sua esposa Josefina,
porém, no primeiro plano, vemos a cantora Beyonce posicionada de forma que temos a impressão de que é ela
quem está prestes a ser coroada. Considerando os movimentos de empoderamento negro e feminino, faça uma
leitura dessa imagem.
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FIGURA 2 FIGURA 3

Beyonce e Jay-Z no Louvre e a estátua da Vênus de Milo - Capa do album Everything is Love e a pintura
da Monalisa
Fonte: https://www.beyhive.com.br/img/uploads/2018/06/venus_4726.979-720x405.jpg acesso em: 16/03/2023
Fonte: https://www.beyhive.com.br/img/uploads/2018/06/df2cr5ew0auar1n_0039.978-720x718.jpg acesso em: 16/03/2023

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ATIVIDADE III
Observe as figuras 2 e 3. Com suas palavras, descreva de forma objetiva, como se você estivesse descrevendo-
as para uma pessoa que não pudesse vê-las (pode falar das cores, formas, expressões faciais e postura das pessoas,
etc.) Agora, de forma subjetiva, o que as imagens representam? O que elas transmitem? Explique.
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ATIVIDADE IV
Você notou o plano de fundo das imagens? Tanto a foto com um trecho do clipe de Apeshit (figura 2) quanto a
foto/capa do álbum Everything is Love (figura 3) foram feitas no interior do Museu Louvre, em Paris. Você
consegue identificar as obras ao fundo das imagens? Pesquise e fale um pouco sobre elas.
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FIGURA 4

Figura 4 - Caixa de giz de cera Pinktor. Foto: Koralle


Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/o-lapis-cor-de-pele-esta-com-os-
dias-contados/

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ATIVIDADE V
Você já deve ter ouvido falar de lápis de cor ou giz de cera "cor da pele", não é mesmo? Até hoje nas caixas de
lápis de cor mais tradicionais encontramos o lápis identificado como "cor de pele", mas que se trata de uma cor
que se assemelha somente ao tom de pele de pessoas brancas. Quantos tons de pele tem na sua caixa de lápis de
cor? Alguma delas representa a cor da sua pele? Crie uma composição utilizando a técnica da colagem com
pessoas de tons de pele diferentes (procure em revistas velhas ou jornais e anúncios que você possa recortar ou
se puder, pesquise na internet e imprima algumas imagens).

80
GABARITO:

ATIVIDADE I
Resposta pessoal. As descrições irão variar de acordo com a percepção dos/das estudantes, mas a proposta é que
percebam os elementos formais das imagens (formas, cores, movimento...) e sejam capazes de expressar suas
impressões pessoais sobre as mesmas.
ATIVIDADE II
O/a estudante deve ser instigado/a a fazer a leitura de imagem. Mas, em resumo, é um grupo de mulheres negras
em um espaço que por séculos foi e ainda é relacionado a um ambiente tradicionalmente branco, masculino,
elitizado. É muito representativo de uma mudança de concepções e conquistas dos movimentos negro e
feminista. As mulheres negras, descendentes de pessoas escravizadas "ocuparam" o museu se postando em
frente a uma imagem que registra e simboliza o poder e dominação branca colonialista, afrontando esses
símbolos. Beyonce, que conseguiu atingir um status social bastante elevado apesar de ter vivido em um contexto
que dificulta o acesso da população negra a posições de destaque, posa como muito mais merecedora de uma
coroa que as pessoas representadas na tela do pintor neoclassicista.
ATIVIDADE III
Resposta pessoal conforme conhecimento prévio. As descrições irão variar com a percepção dos/das estudantes,
mas a proposta é que percebam os elementos formais das imagens (formas, cores, movimento...) e espera-se
que sejam capazes de expressar suas impressões pessoais sobre as mesmas.

ATIVIDADE IV
Espera-se que o/a estudante faça a pesquisa e apresente informações sobre as obras:
Figura 1: Vênus de Milo - Trata-se de uma escultura em mármore, sua autoria e datação controversas, embora
haja um consenso de que seja uma obra helenística (por volta de 101 a.C.) feita por Alexandre de Antioquia. O
nome "Vênus" faz menção à deusa greco-romana do amor (Afrodite na Grécia e Vênus em Roma), trata-se
também de uma representação de ideal de beleza.
Figura 2: Monalisa - Também conhecida como "La Gioconda", a pintura foi iniciada pelo artista Leonardo da
Vinci em 1503. A pintura é um dos maiores expoentes da Renascença Italiana e uma das mais conhecidas obras
de arte da História da Arte Ocidental.

ATIVIDADE V
Composição do/da estudante. Espera-se que nesta atividade prática, o/a estudante possa compor sua colagem,
de forma criativa, apresentando figuras humanas com diversos e diferentes tons de pele.

81
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 008
Tema:
Objetos de conhecimento/conteúdos:
Elementos das Linguagens:
Componentes fundamentais para a composição da produção artística
Contextos e Práticas:
Matrizes Estéticas e Culturais; Patrimônio cultural material e imaterial; Arte Erudita e Arte Popular -
Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística.
Habilidades:
(GO-EF09AR04-C) Reconhecer e explorar suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativas, como componentes fundamentais para a composição da produção artística, bem como valorizar
o processo de criação e a poética individual, ampliar o repertório estético e visual, dando significado às
vivências sensíveis e reflexivas na produção de diálogos e narrativas visuais.
(GO-EF09AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como as
representações que estas fazem dos sujeitos, observando papeis de gênero e outros marcadores sociais,
utilizar conceitos e contextos das produções socioculturais de diferentes períodos da história da arte para
produzir artisticamente.
(GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
compreendendo e construindo repertórios relativos às diferentes linguagens artísticas, investigar os seus
aspectos culturais, artísticos e relacioná-los à contemporaneidade, desconstruindo estereótipos.
(GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as
narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design e fazer relação
direta e indireta entre eles de forma ética e investigativa.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MITOLOGIAS EURO E AFRO CENTRADAS NA ARTE
FIGURA 1

Rosales trabalha principalmente como um pintor clássico


retratando mulheres e pessoas de cor, assumindo papéis de
poder e beleza em imaginações requintadas de mitos
antigos, cultura afro-cubana e pinturas renascentistas. Seu
estilo artístico são renderizações detalhadas envolvendo
tinta a óleo, linho cru, folha de ouro e painéis de
madeira. Desde 2017, seu trabalho usa óxido de ferro para
retratar não apenas o solo africano, mas a decadência da
história africana na América, uma escolha que ela pretendia
ampliar a pergunta “Por quê? Por que aceitamos percepções
eurocêntricas de beleza e narrativas históricas por tanto
tempo?”

Fonte:
https://en.wikipedia.org/wiki/Harmonia_R
osales acesso em 27/022023
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FIGURA 2

O Nascimento de Oxum (2017) - Harmonia Rosales


Fonte: https://www.wikiart.org/pt/harmonia-rosales/birth-of-oshun-2017 acesso em 27/02/2023

ATIVIDADE I

Observe a imagem acima. Com suas palavras, descreva-a de forma objetiva (pode falar das cores, formas,
expressões faciais, e postura das pessoas, cenários, elementos, etc.) e de forma subjetiva. O que a imagem
representa? O que transmite? Explique.
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FIGURA 3

O Nascimento da Vênus (1485-1486) - Sandro Botticelli


Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sandro_Botticelli_-_La_nascita_di_Venere_-_Google_Art_ProjectFXD.jpg acesso em 27/02/2027

ATIVIDADE II
Faça o mesmo exercício, agora a partir da imagem de Sandro Botticelli.
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ATIVIDADE III
A obra "o Nascimento de Oxum", criada pela artista afro-americana/cubana Harmonia Rosales embora tenha
como referência evidente a obra "O nascimento da Vênus" de Sandro Botticelli, traz ao mesmo tempo uma
crítica aos valores estético-culturais predominantes da sociedade Ocidental e uma celebração da estética e
cultura afro-referenciadas. Observe as duas imagens e destaque semelhanças e diferenças entre elas.
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ATIVIDADE IV
As escolhas do " que" e "como" representar nas artes tem a ver com as e os artistas, sua época, as demandas
culturais, sociais, econômicas. Mais de 530 anos separam as obras de Botticelli e Rosales, assim como todo
um contexto histórico, cultural, social... As obras tratam entre outras coisas, da representação da beleza, no
entanto, a obra de Botticelli inserida no período Renascentista, tem como "musa" a deusa Vênus, e Rosales,
artista expoente da arte Pós Colonial, opta pela representação da orixá Oxum. Faça uma pesquisa sobre as
mitologias envolvendo as duas "personagens" e uma relação entre o contexto de cada artista e a escolha de
suas musas. O que as escolhas dessas "musas" podem "dizer" a respeito do e da artista e seus contextos?
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ATIVIDADE V
Você sabia que Oxum foi/é tema de várias canções? Ouça alguma ou algumas das músicas indicadas abaixo.
As letras dessas canções estão em sintonia com as representações feitas por Rosales? Justifique.

"Oxum" - Serena Assupção e Xênia França


"Canto de Oxum" - Toquinho e Vinícius
"Inscrição: Canto de Oxum" Maria Bethania
"Mamãe Oxum" - Zeca Baleiro
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GABARITO:

ATIVIDADE I

As descrições irão variar com a percepção dos/das estudantes, mas a proposta é que percebam os elementos
formais das imagens (formas, cores, elementos...) e sejam capazes de expressar suas impressões pessoais
sobre as mesmas.

ATIVIDADE II

Idem 1

ATIVIDADE III

É importante que o/a professor/a incentive a leitura visual para cada estudante. Para estimular, ele pode
sugerir que observem os elementos da natureza (a vegetação informa paisagens diferentes e correspondentes a
regiões da Europa - no caso da pintura de Boticelli - ou da África - no caso de Rosales), opções de cores,
elementos comuns e diversos.

ATIVIDADE IV
A mitologia greco-romana foi/é bastante difundida no mundo Ocidental e Américas Latinas, e considerando o
período histórico e movimento artístico de que fez parte Boticelli, fica bem evidente sua escolha: como
representante do Renascimento. Esse artista se empenhou no resgate e valorização da cultura e arte greco-
romanas, sendo assim, como referencial de beleza, o artista optou por criar uma representação da deusa Vênus
(deusa da beleza). Rosales, tratando-se de uma artista pós-colonial e negra, buscou uma representação de
beleza afro, e como representante optou pela representação da orixá Oxum, que para uma grande parte de
culturas africanas ou afro-referenciadas representa também a beleza.

ATIVIDADE V
As respostas irão variar com as percepções dos/das estudantes assim como com a música que optarem por
analisar. A tarefa pode, inclusive ser feita em parceria com o/a professor/a de português: arte focaria a análise
da imagem e português a de uma das letras das canções.

86
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 3

e-book 87
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 001
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas:
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.
Habilidades:
(GO-EF09AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, trazendo sentidos e significados para as produções artísticas diversas,
fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos, por meio de vivências e assim criar
seus ideais, desejos e perspectivas coletivas e sociais.
(GO-EF09AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais, nacionais e universais, desenvolvendo a percepção, o
imaginário, o pensamento crítico, a interpretação, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético
pessoal e do cotidiano, em contextos diversos.
(GO-EF09AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros e estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e
culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais. Cultivar a
percepção estética, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o seu repertório imagético.
(GO-EF09AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos de modo autoral, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais,
alternativos e digitais, dialogando sobre a obra de artistas em contextos diversos, ressignificando sua própria
produção artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais, bem como ampliar seu repertório imagético e
inventivo, dando sentido aos contextos afetivos, sociais e culturais, de modo crítico e reflexivo.
(GO-EF09AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos, processos
de criação nas suas produções visuais e ampliar o pensamento investigativo, crítico, reflexivo sobre as suas
próprias experiências artísticas e as poéticas visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Dalton Paula e os Retratos Históricos Imaginados

Fonte: https://www.guiadasartes.com.br/dalton-paula/biografia Acesso em: 15/04/2023


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Dalton Paula é um artista brasiliense que reside em Goiânia, GO. Ele tem trabalhos em diferentes
suportes (pintura, desenho, fotografia, vídeo e objeto). Em suas obras busca, em suas palavras, "discutir o
corpo silenciado no meio urbano". É atualmente um dos artistas destaque na arte, conhecido por seus
retratos/representações de líderes negros pouco mencionados na história "oficial" do Brasil, e até então, sem
representação pela arte. Como o caso de Zeferina (fig.1) e João de Deus (fig.2).
Zeferina foi uma mulher negra de origem angolana, trazida ao Brasil e escravizada ainda criança. Ela se
rebelou contra o sistema escravocrata e fundou, no século 19, o Quilombo do Urubu, localizado onde hoje se
encontra o Parque São Bartolomeu, no Subúrbio de Salvador. Símbolo de resistência, Zeferina desempenhou
um importante papel em sua comunidade, e recebeu os títulos de rainha, guerreira e chefe.

FIGURA 1 FIGURA 2

Fig.1: Dalton Paula, Zeferina, Óleo sobre tela, 61 x 45 cm, 201


Fig. 2: Dalton Paula, João de Deus, Óleo sobre tela, 61 x 45 cm, 2018
Fonte das imagens: https://daltonpaula.com/portfolio/retratos/

João de Deus, na imagem 2, foi alfaiate e um dos líderes e mártires da Conjuração Baiana, também conhecida
como Conjuração dos Alfaiates ou Revolta dos Búzios (1798), movimento emancipacionista de caráter popular,
inspirado pelos ideais da Revolução Francesa, protagonizado principalmente por negros que lutavam pela
emancipação da colônia, pelo fim do sistema escravocrata, pela igualdade racial e de gênero.
Ambos são símbolos da resistência e luta do povo negro, heróis quase apagados da história do Brasil, e que
finalmente ganham rostos e visibilidade através dos retratos de Dalton Paula. Rostos imaginados que resgatam
nossas histórias e restituem a memória do povo brasileiro.

Referência bibliográfica: PEDROSA, P.; HERÁCLITO, A.; MENEZES, H.; SCHWARCZ, L. M.; TOLEDO, T.
(Curadoria e textos). Histórias Afro-Atlânticas. Volume 1. Catálogo. São Paulo, Instituto Tomie Ohtake; Masp,
2018 416p. Organização editorial Adriano Pedrosa e Tomás Toledo.
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ATIVIDADE I
Observe com atenção as imagens acima e faça uma descrição objetiva de ambas.
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ATIVIDADE II
Folheie seu livro de História e busque pelos retratos históricos. Quantos desses retratos representam homens
brancos? Quantos representam mulheres? Tem alguma representação de pessoas negras? Se sim, quem são essas
pessoas, como são representadas?

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ATIVIDADE III
Na pintura, o gênero específico do retrato se configura por volta do século XIV. A difusão desse gênero
"retratístico" acompanhou os interesses da corte e burguesia (sobretudo europeias) em projetar suas imagens
na vida pública ou privada, ou seja, os retratos estavam vinculados a poder político e/ou econômico.
Considerando esse fato, qual a importância de retratos como os criados por Dalton de Paula?
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ATIVIDADE IV
Quando falamos em retrato podemos considerar desenho, pintura e fotografia. Esta, no entanto surge em
princípios do século XIX, e leva mais alguns séculos para se tornar popular e acessível. Sendo assim, o
registro, preservação e/ou resgate de rostos de pessoas que marcaram a história muitas vezes se baseiam em
material textual, pesquisa histórica e imaginação do/da artista retratista. Imagine que você perdeu todos os
registros de imagem (fotos) de família, e para resgatá-los, você precisa descrever seus familiares para um/uma
artista possa reconstituir essas imagens. Escolha um membro da sua família e abaixo, descreva essa pessoa
(usando somente sua memória) o mais detalhadamente que puder.
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ATIVIDADE V
Atualmente o acesso à fotografia está ao alcance praticamente de todos nós. Você certamente já tirou alguns
"selfies" em sua vida, e também deve conhecer alguns "filtros" e aplicativos de edição de imagem. A proposta
agora é que você escolha uma dessas selfies e altere-as (utilizando filtros, softwares de edição de imagem, ou
até mesmo de forma manual, após a impressão dessa foto) procurando dar a ela uma aparência de foto antiga.

GABARITO:

ATIVIDADE I
A proposta é exercitar a percepção e leitura das imagens por parte dos/das estudantes. As descrições podem
variar de acordo com cada estudante, e a descrição coletiva (talvez durante a "correção" das atividades pode
acrescentar mais detalhes a cada uma.

ATIVIDADE II
A proposta da atividade é incentivar a pesquisa e instigar o senso crítico dos/das estudantes. É interessante
ressaltar que o resultado dessa pesquisa irá variar de acordo com o material (livro didático) pesquisado. Se for
de interesse do/da professor/a e da turma pesquisarem e compararem com livros didáticos mais antigos
(alguns podem ainda constar no acervo da escola) os resultados das buscas podem ser comparados.

ATIVIDADE III
Incentive os/as estudantes a articularem suas próprias conclusões, porém vale frisar as relações de poder que
envolvem a representação. Os retratos e registros históricos a que temos acesso mais facilmente continuam a
ser aqueles vinculados àqueles que historicamente tiveram mais poder na sociedade, assim, é até lógico que
existam abundantes registros textuais e imagéticos de personalidades como por exemplo, Dom Pedro II e
Princesa Isabel, mas não o de pessoas escravizadas. O trabalho de Dalton Paula é de vital importância para a
reconstituição, resgate e preservação histórica do Brasil, para a reparação histórica e constituição do
imaginário e identidade do povo negro de forma específica e do povo brasileiro de forma geral.

ATIVIDADE IV
As respostas serão pessoais, no entanto, o/a professor/a pode orientar os/as estudantes com dicas como:
descrever com detalhes as feições, formato, cor, penteado, vestimenta, etc.

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ATIVIDADE V
Alguns estudantes tem maior facilidade no uso de softwares para edição de imagens, mas a edição manual
dessas imagens pode ser até mais interessante. O/a professor/a pode orientar os/as estudantes a imprimir a
selfie escolhida e alterá-la usando imersão em café, amassar e/ou desgastar partes da imagem, etc.

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9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 002
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas:
Matrizes Estéticas e Culturais;
Patrimônio cultural material e imaterial
Arte Erudita e Arte Popular – Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes visuais

Habilidades:
(GO-EF09AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais, nacionais e universais, desenvolvendo a percepção, o
imaginário, o pensamento crítico, a interpretação, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório
imagético pessoal e do cotidiano, em contextos diversos.
(GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando
as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design e fazer
relação direta e indireta entre eles de forma ética e investigativa.
(GO-EF09AR04-A) Explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto, a linha, a
forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, os planos, a perspectiva, a composição, a proporção, o
equilíbrio e desenvolver a produção, a expressão artística e imagética em contextos variados e
significativos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ANA MARIA PACHECO

Fonte: https://ichef.bbci.co.uk/news/976/cpsprodpb/2699/production/_90418890_anamariapachecowithsculptures.jpg.webp Acesso em: 16/04/2023

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Ana Maria Pacheco é escultora, pintora, desenhista, gravadora, bacharel em escultura, e professora
visitante nas Universidades da Escócia, Irlanda e Inglaterra.
Nascida em Goiânia – Goiás em 1943, a artista é uma referência da arte contemporânea goiana para
diferentes instituições culturais e políticas pelo mundo.
Suas obras expressam um conhecimento profundo da história, mitologias, das artes e da música. Seja
através da pintura, escultura, gravura, desenho, instalação ou projetos multimídia, seus "personagens" tratam
da condição humana (em muitos casos, a feminina) em toda a sua potência. A "atmosfera" de suas obras é
dramática, teatral, por vezes surrealista, remetendo a universos simbólicos e/ou oníricos.
Fontes:
Enciclopédia Itaú Cultural
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10496/ana-maria-pacheco.
Guia das Artes: https://www.guiadasartes.com.br/ana-maria-pacheco/biografia.

FIGURA 1 FIGURA 2

Memória Roubada I e detalhe (2001), de Ana Maria Pacheco. Escultura, madeira policromada.
Fontes: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra25012/memoria-roubada
https://prattcontemporaryart.co.uk/2019/03/ana-maria-pacheco-rwa-bristol/memoria-roubada-2/

ATIVIDADE I
Observe, com atenção, a imagem 2 "Memória Roubada I" e seus detalhes. Faça uma descrição objetiva da
obra. (Identifique a técnica utilizada, os elementos representados na obra, uso de cores, etc.)
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ATIVIDADE II
No final do texto acima fala de “imagens surrealistas que remetem a um universo simbólico e/ou onírico.
Explique o que é onírico:
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ATIVIDADE III
Agora, considerando suas observações nas atividades anteriores, faça uma descrição subjetiva da obra
(sensações e/ou percepções que a obra transmite).
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ATIVIDADE IV
Tendo em vista que o tema da escultura "Memória Roubada I" faz referência à chegada de Colombo às
Américas, a brutalidade dos processos de conquista e aos ataques à memória e à história, em sua opinião,
quem teria suas memórias roubadas? Justifique.
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ATIVIDADE V
Você conhecia o trabalho de Ana Maria Pacheco? Faça uma busca por imagens em seu navegador e selecione
mais duas obras que lhe chamaram mais a atenção. Identifique as obras (com o nome, data e técnica utilizada),
descreva suas principais características e justifique o motivo de sua escolha por essas obras em particular.
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GABARITO:

ATIVIDADE I
A proposta é exercitar a percepção e leitura das imagens por parte dos/das estudantes. As descrições podem
variar de acordo com cada estudante, e a descrição coletiva (talvez durante a "correção" das atividades pode
acrescentar mais detalhes a cada uma).

ATIVIDADE II
Professor/a, é importante ressaltar que a imagem onírica é o instrumento que permite a leitura do critério ao
qual seja possível chegar ao ponto melhor do indivíduo, aquilo que, na maioria das vezes, não lhe é
consciente, pertence ao mundo dos sonhos, irreal.

ATIVIDADE III
É importante ressaltar que não existe uma resposta errada para essa questão, a proposta é fazer com que os/as
estudantes expressem/articulem suas próprias percepções e entendimento diante das imagens.

ATIVIDADE IV
A atividade visa instigar os/as estudantes a associarem a obra e refletirem sobre os processos de colonização
sofridos nas Américas. Uma vez que houve dominação e imposição da força pelos colonizadores, as memórias
roubadas seriam as dos povos submetidos à colonização.

ATIVIDADE V
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A atividade visa exercitar habilidades de pesquisa, familiarizar com a identificação de obras artísticas,
ampliar o repertório imagético dos/das estudantes e desenvolver sua capacidade de fazer escolhas em
pesquisa e justificar as mesmas.

96
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 003
Tema:

Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas:
Materialidades e Imaterialidades
Formas de expressão artística
Práticas artísticas.
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.

Habilidades:

(GO-EF09AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, em obras de artistas goianos, brasileiros e estrangeiros, de diferentes épocas e em
diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas
artístico-visuais. Cultivar a percepção estética, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e
ampliar o seu repertório imagético.
(GO-EF09AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas cotidianos ou
de interesses artísticos de modo autoral, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais,
alternativos e digitais, dialogando sobre a obra de artistas em contextos diversos, ressignificando sua própria
produção artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais, bem como ampliar seu repertório
imagético e inventivo, dando sentido aos contextos afetivos, sociais e culturais, de modo crítico e reflexivo.
(GO-EF09AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, trazendo sentidos e significados para as produções artísticas diversas,
fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos, por meio de vivências e assim
criar seus ideais, desejos e perspectivas coletivas e sociais.
(GO-EF09AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, bidimensionais e tridimensionais, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines,
memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias,
performances, grafite, tecelagens. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas
convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências
artísticas e o seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto, fazendo uso
consciente e responsável dos recursos naturais.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

VIDAS NEGRAS IMPORTAM!

O artista grafiteiro Banksy consegue de forma sincera, crítica e até agressiva chamar atenção das
pessoas para importantes questões sociais. Ele faz intervenções surpreendentes por Londres e até em outras
cidades do mundo e isso o tornou conhecido.

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FIGURA 1

Fig. 1- Sem título - Banksy, 2020


“Todas as vidas importam”: por que só vidas negras, e as outras?
Fonte: https://www.designboom.com/art/banksy-anti-racism-george-floyd-black-lives-matter-06-06-2020/ Acesso em
06/08/2020

FIGURA 2

Cena do clipe Apeshit, The Carters

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FIGURA 3

Tirinha de Kris Straub


Fonte: https://www.almanaquesos.com/todas-as-vidas-importam-ou-black-lives-matter/ Acesso em 16/04/2023

ATIVIDADE I
Observe a figura 1. Com suas palavras, descreva de forma objetiva, como se você estivesse descrevendo-a
para uma pessoa que não pudesse vê-la (pode falar das cores, luz e sombra, formas, expressões faciais, etc.) e
de forma subjetiva. O que essa imagem representa, o que transmite? Explique.
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ATIVIDADE II

A imagem acima foi criada pelo artista britânico Banksy no contexto do movimento "Black Lives Matter"
(Vidas negras importam), que emergiu nos Estados Unidos em decorrência do assassinato de um homem negro
(George Floyd) por um policial. O artista recriou uma imagem que representa uma vigília. Há o vulto negro,
que poderia ser o próprio George Floyd ou outra pessoa negra morta em decorrência da violência policial. A
chama da vela ao lado do vulto se espalha para uma bandeira estadunidense que é mostrada do avesso. Em sua
opinião, o que representa essa chama?
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ATIVIDADE III
O caso de George Floyd não foi um fato isolado na história da violência policial contra a população negra, e o
clipe dos Carters, também pode ser relacionado ao movimento "Black lives matter". A figura 2, representa uma
cena onde os atores são mostrados de joelhos em uma referência a Colin Kaepernick (jogador de futebol
americano) que, em 2016 se ajoelhou durante o hino nacional norte-americano em protesto à brutalidade contra
os negros em seu país. Esse gesto simbólico teve grande repercussão e ainda é referenciado até hoje. Você
conhece outras manifestações como esta na arte, cultura popular e no esporte? Pesquise e liste algumas que
você encontrar, e expresse sua opinião a respeito dessas manifestações (Não se esqueça de colocar as
referências!).
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ATIVIDADE IV
Após ler a tirinha acima, reflita sobre o nome do movimento "Vidas negras importam". Nos Estados Unidos
como no Brasil, as estatísticas mostram que a violência do Estado incide principalmente sobre a população
negra, mesmo assim, algumas pessoas insistem em negar esse fato. Considerando a representação alegórica que
faz a tirinha e esse contexto, explique, com as suas palavras, o significado da frase "Vidas negras importam".
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ATIVIDADE V
Vários artistas e designers pelo mundo criaram ilustrações em apoio ao movimento "Black lives matter"/ "Vidas
negras importam". Pesquise por algumas dessas ilustrações e guarde suas favoritas no seu banco de imagens
(escolha pelo menos 5 imagens). Liste as obras e artistas escolhidos/as:
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100
ATIVIDADE VI
Usando técnicas de sua escolha (desenho, pintura, colagem...) crie uma imagem com o tema "Vidas negras
importam".

101
GABARITO:

ATIVIDADE I
A resposta é pessoal. As descrições irão variar com a percepção dos/as estudantes, mas a proposta é que
percebam, na imagem bidimensional, os elementos formais das imagens (formas, cores...) e sejam capazes de
expressar suas impressões pessoais sobre as mesmas.

ATIVIDADE II
O/a estudante deve ser instigado/a fazer a leitura de imagem e expressar seu ponto de vista, posicionamento
pessoal diante da imagem e o que ela representa.

ATIVIDADE III
A resposta pessoal. Mas espera-se que o/a estudante faça a pesquisa, dialogue com outros/as pessoas e
apresente outras manifestações como estas na arte, na cultura popular e no esporte, ou ainda em outro
segmento da sociedade. É importante, que ao pesquisar, o/a estudante expresse sua opinião a respeito dessas
manifestações e a relevância destas para a comunidade/sociedade.

ATIVIDADE IV
Espera-se que o/a estudante faça leitura de imagem/tirinha. Com base na mensagem alegórica da tirinha e dos
dados de violência contra a população negra (professor/a você pode consultar alguns dados nesse
endereço https://www.almanaquesos.com/todas-as-vidas-importam-ou-black-lives-matter/) os/as estudantes
precisam compreender que o enfoque está nas vidas negras pois são essas as mais brutalizadas pela violência
do Estado e racismo estrutural, enfim são essas vidas que estão "em chamas".

ATIVIDADE V
Espera-se que nessa atividade, o/a estudante realize a pesquisa sugerida e amplie seu arquivo ou acervo de
imagens pessoais. Lembrando que é importante salvar imagens e suas referências.

ATIVIDADE VI
Composição do/da estudante. Espera-se que nesta atividade prática, o/a estudante possa compor sua produção,
de forma criativa, usando a técnica de sua escolha ou mesclando mais de uma delas (desenho, colagem, pintura,
fotomontagem, escultura, instalação/fotografia...) apresentando figuras humanas com diversos e diferentes tons
de pele, contemplando o tema "Vidas negras importam".
Professor/a, peça para os/as estudantes criarem no espaço acima somente o esboço do tema. Em dupla criem
em uma cartolina o trabalho final e cole as duas laterais de modo que forme um cilindro tridimensional. Essa
sugestão fica ideal para expor os trabalhos no chão ou como móbiles.

102
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 004
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas:
Práticas artísticas
Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.

Habilidades:
(GO-EF09AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, trazendo sentidos e significados para as produções artísticas diversas,
fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos, por meio de vivências e assim criar
seus ideais, desejos e perspectivas coletivas e sociais.
(GO-EF09AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais, nacionais e universais, desenvolvendo a percepção, o
imaginário, o pensamento crítico, a interpretação, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório
imagético pessoal e do cotidiano, em contextos diversos.
(GO-EF09AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, em obras de artistas goianos, brasileiros e estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes
matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-
visuais. Cultivar a percepção estética, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o seu
repertório imagético.
(GO-EF09AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos de modo autoral, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais,
alternativos e digitais, dialogando sobre a obra de artistas em contextos diversos, resinificando sua própria
produção artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais, bem como ampliar seu repertório imagético
e inventivo, dando sentido aos contextos afetivos, sociais e culturais, de modo crítico e reflexivo.
(GO-EF09AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e ampliar o pensamento investigativo, crítico, reflexivo sobre
as suas próprias experiências artísticas e as poéticas visuais.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

A COLAGEM NA REPRESENTAÇÃO DE CONTEXTOS SOCIAIS

Pablo Picasso, artista plástico espanhol, juntamente com Georges Braque, artista plástico francês, iniciaram
experimentos de recorte e colagem produzindo obras de arte com recortes de jornais associados à desenhos e
pintura. Aos poucos foram incorporados à tela outros elementos com efeitos de texturas como: areia, corda,
plásticos, folhas secas e outros.

103
FIGURA 1

Detalhe da obra Guernica – Pablo Picasso

Figura 01- Guernica – Pablo Picasso, 1.937


Fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-civil-espanhola/ Acesso em: 17/04/2023

Guernica é talvez a obra mais emblemática da carreira de Pablo Picasso e da arte do século XX.
Medindo 349,3cm x 776,6cm a obra mostra os horrores do bombardeio à cidade basca de Guernica em 26 de
abril de 1937, durante a Guerra Civil Espanhola. A cidade ficou em chamas após sucessivos ataques por
aviões e Picasso, mesmo morando em Paris nessa época, não se calou diante do ocorrido depositando na tela
todo seu pesar. Nesse trabalho de Picasso já observamos efeitos que se assemelham à colagem de jornal na
pintura do artista.

ATIVIDADE I
Com um olhar bem atento, observe a figura 1. O que os seus olhos veem? O que os detalhes da imagem
transmitem? Explique:

104
ATIVIDADE II
As imagens que compõem a cena da obra Guernica são notáveis representações produzidas pelo artista, que
trazem ao expectador toda agonia e desumanidade dos momentos de horror passados na cidade basca. Com
suas palavras, comente sobre o papel do artista e as diversas funções que a arte pode assumir em nossa vida.

ATIVIDADE III
No vídeo abaixo você pode observar as colagens nas obras do artista goiano, contemporâneo, Hal Wildson de
27 anos e natural de Aragarças-Go. Ele cria com uma mistura de colagens manuais e digitais, desenho,
literatura e fotografia dando o nome de poesia digital. Veja o vídeo, cite os elementos visuais usados em suas
obras e comente: https://youtu.be/tMTj6UpF2_g

ATIVIDADE IV
FIGURA 2

Guitar, Pablo Picasso 1913. Carvão, óleo, giz e jornais colados. 66,3 x 49,5. Museum Of Modern Art (MoMA), New York.
https://medium.com/@pibidartesvisuaisufma/colagem-seu-nascimento-e-trajet%C3%B3ria-na-hist%C3%B3ria-da-arte-f582a1c12dff acesso em
10/10/2023
Para produzir o trabalho da figura 2, Picasso utilizou uma técnica bastante difundida no Cubismo – a
collage – que consiste na colagem de papéis e objetos para composição da obra.
Agora é com você! Utilizando a técnica de colagem do vídeo e do trabalho acima, selecione imagens de
revista, jornal, fotografias ou folders de propaganda e produza uma composição visual que retrate algum
acontecimento social atual ou até mesmo algum acontecimento marcante na sua vida. Intercale com desenhos
e /ou pinturas.
105
1º é bom definir um tema para o trabalho artístico, pode ser antes ou depois de finalizado;
2º escolha os materiais para o desenho, pintura e colagem;
3º desenhe e defina os espaços para as colagens. Elas podem ser sobrepostas ou coladas lado a lado.
4º finalize o trabalho com capricho e assine.

106
Observe atentamente a obra abaixo do artista Cândido Portinari.
FIGURA 3

Figura 3: O massacre dos inocentes – Cândido Portinari, 1943


Fonte: http://warburg.chaa-unicamp.com.br, acesso em 10/09/2023
ATIVIDADE V

Com as suas palavras, descreva as semelhanças e diferenças que você percebe na obra acima, do artista
paulista Cândido Portinari, “O massacre dos inocentes” em relação à obra “Guernica” da Figura 01, de
Pablo Picasso.

Semelhanças Diferenças

107
GABARITO:

ATIVIDADE I

As descrições irão variar de acordo com a percepção dos/as estudantes. A proposta é que percebam os
elementos formais da imagem (formas, cores, dimensão, textura...) e sejam capazes de expressar suas
impressões e consigam explicar o que a imagem transmite...

ATIVIDADE II

Espera-se que o/a estudante faça uma pesquisa ou apresente sua opinião sobe a questão. Em resumo, que
compreenda que a importância do artista na sociedade vai além de um passatempo ou entretenimento. Seu
papel é fundamental para o desenvolvimento intelectual, formação de opinião, inclusão social, educação e, é a
forma mais criativa de fazer com que as pessoas enxerguem o mundo com outra visão. É importante
perceber que a arte estimula a percepção, a sensibilidade, a cognição, a expressão e a criatividade. Além
disso, a arte tem sua função social, pois é capaz de reinserir pessoas na sociedade e de ampliar os horizontes
de cidadãos marginalizados.

ATIVIDADE III

Professor/a, é importante que o/a estudante aprecie e elenque os elementos das artes visuais nas obras do
artista goiano e contemporâneo Hal Wildson para ampliar a experiência em diferentes contextos, práticas
artístico-visuais e cultivar a percepção estética e o seu repertório imagético.

ATIVIDADE IV

Espera-se que o/a estudante realize a proposta de atividade prática e consiga, a partir da técnica da colagem,
construir uma composição visual que represente uma situação social atual. É importante que ele cultive a
percepção estética, o imaginário, a capacidade de simbolizar e interpretar ampliando assim o seu repertório
imagético.
Professor/a, você pode instigar os/as seus/suas estudantes para que dialoguem sobre as suas produções, sobre
o contexto social, sobre o contexto da obra Guernica (figura 1), e/ou que organizem uma exposição dos
trabalhos de colagem na sala de aula ou espaço escolar.

ATIVIDADE V

As descrições de semelhanças e diferenças, das obras em questão, irão variar de acordo com a percepção
dos/das estudantes, mas a proposta é que percebam os elementos formais das imagens (formas, cores,
texturas...), a técnica, os elementos representados, o tema, contexto social...
Professor/a, caso haja necessidade comente com seus/suas estudantes sobre os elementos da linguagem visual
e também assista com eles/elas, se possível, a vídeos sobre o cubismo analítico e sintético.

108
9º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 005
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas: Práticas artísticas; Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas.
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.

Habilidades:
(GO-EF09AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, trazendo sentidos e significados para as produções artísticas diversas,
fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos, por meio de vivências e assim
criar seus ideais, desejos e perspectivas coletivas e sociais.
(GO-EF09AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos de modo autoral, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais,
alternativos e digitais, dialogando sobre a obra de artistas em contextos diversos, ressignificando sua própria
produção artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais, bem como ampliar seu repertório imagético
e inventivo, dando sentido aos contextos afetivos, sociais e culturais, de modo crítico e reflexivo.
(GO-EF09AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e ampliar o pensamento investigativo, crítico, reflexivo sobre
as suas próprias experiências artísticas e as poéticas visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

INTERVENÇÃO URBANA

Para começarmos o estudo dessa atividade, escreva com suas palavras o que você compreende por intervenção
urbana:

INTERVENÇÃO URBANA

Manifestação artística, organizada por artistas com o propósito de transmitir mensagens,


questionar e transformar a vida cotidiana. Geralmente uma intervenção é realizada em áreas centrais
da cidade. Movimento artístico relacionado às intervenções visuais. Consiste em uma interação com
um objeto artístico ou espaço público existente, visando questionar as percepções acerca do objeto
artístico, instigando para uma experiência estética que procura estimular novas maneiras de perceber
a paisagem urbana, criar relações afetivas com a cidade (e não só a da objetividade funcional do dia-
a-dia).

A intervenção artística tem afinidade com a arte conceitual, a performance, o Acionismo vienense
(grupos e movimentos como: Fluxus, Happening, Body Art), o movimento Dada e os neodadaístas.
É um desafio, uma provocação ou um comentário sobre algo preexistente, podem acontecer através
de instalações, grafites, cartazes, cenas de teatro ao ar livre ou acréscimo de outros elementos
plásticos, de forma a modificar o significado ou as expectativas do senso comum, quanto a esse
objeto ou espaço.

Sendo assim, a Intervenção lança no espaço público questões que provocam discussões e reflexões

109
Conheça um artista brasileiro que se destaca em Intervenções Urbanas:

EDUARDO SRUR

Autor de obras incríveis em São Paulo, cidade onde nasceu e vive. Suas produções são ligadas a questões
ambientais e o cotidiano nas metrópoles. Eduardo Srur, o artista plástico tem como tela a cidade: os rios
poluídos da capital paulista, as pontes e viadutos, as construções e os terrenos baldios. “A paisagem
urbana é cenário perfeito para criar, trazendo a reflexão e um novo olhar”, disse ele em entrevista. O
conjunto de trabalhos de Srur é uma crítica conceitual que desperta a consciência e o olhar para uma nova
estética e o entendimento das artes visuais.

Conheça algumas obras/intervenções de EDUARDO SRUR

Figuras 01, 02 e 03
EDUARDO SRUR – MERCADO - Intervenção - 2006
Fonte: https://conexaoplaneta.com.br/blog/eduardo-srur-espalha-carrinhos-de-supermercado-gigantes-pelas-ruas-de-sao-paulo-para-questionar-
consumo/ (Acesso: 08/06/2023)
110
Figura 04
EDUARDO SRUR – PETS - Intervenção – 2007/2008
Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra65046/pets (Acesso: 08/06/2023)

Figura 05
EDUARDO SRUR - Obra Ibyrá Uguy, em tupi-guarani significa ÁRVORE QUE SANGRA – Intervenção, 2020
Fonte: https://casavogue.globo.com/LazerCultura/Arte/noticia/2020/03/artista-cria-obra-com-arvore-sangrando-como-alerta-ao-desmatamento.html
(Acesso: 08/06/2023)
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ATIVIDADE I

Escolha uma das figuras acima e faça uma leitura da obra/intervenção de Eduardo Srur. Anote suas reflexões.

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ATIVIDADE II

A figura 4, “Pets”, intervenção que utiliza garrafas pet gigantes de refrigerante às margens do Tietê. A obra
remete a um significado ecológico por sua forma e contexto na paisagem urbana contaminada. O rio Tietê é muito
poluído, considerado um rio morto. O artista se apropria de um ícone do consumo: refrigerante/pet e revela a
complexa relação do homem com a natureza. Além de questionar o consumismo no cotidiano urbano. Lembrando
que as garrafas gigantes utilizadas na intervenção foram transformadas em mochilas escolares e não descartadas
no ambiente.

Reflita e escreva o seu posicionamento e responsabilidade frente ao consumismo exagerado, produção e


descarte de lixo, poluição do meio ambiente, questões sociais e políticas diante desses fatos.

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ATIVIDADE III

Figura 05, “Árvore que sangra”, o artista visual instalou ao ar livre, na calçada de uma grande marca, uma obra
que simboliza o ‘assassinato’ de uma árvore. A instalação é composta por um tronco de árvore de duas toneladas,
motosserras e resina vermelha. Esse trabalho tem a intenção de provocar e despertar o olhar do público que passa
pela região, trazendo à tona as recentes tragédias ambientais do nosso país.

Cite tragédias ambientais de grande impacto ocorridas recentemente no Brasil. Como os governos e grandes
empresas assumem as responsabilidades frente à esses acontecimentos? Qual é o seu ponto de vista diante
disso tudo?

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ATIVIDADE IV

O que você tem a relatar sobre o desmatamento e exploração da Amazônia? Quais são os impactos para o
meio ambiente? Como a arte poderia contribuir mais para a conscientização e redução nas “destruições
ambientais”?

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ATIVIDADE V

Para Srur:

“É preciso reciclar as ideias, reciclar o olhar e a forma como enxergamos a realidade e, principalmente,
reciclar a função da arte na sociedade, propondo sua existência na vida das pessoas por meio de práticas e
ações mais acessíveis. A arte deve ir além do horizonte, romper fronteiras. Se você tem medo, vista o colete
salva-vidas e siga em frente. ”

EDUARDO SRUR.

Agora você é o/a artista!

Reflita sobre a fala do artista Eduardo Srur, use a ARTE e a sua CRIATIVIDADE para representar o momento
atual que estamos vivendo. Você pode explorar diferentes materiais e suportes (desenho, pintura, escultura,
fotografia, instalação, tecnologia, recorte e colagem...) e abordar diversos contextos: sociais, econômicos,
político...

OBSERVAÇÃO: Use um suporte de sua escolha para realizar


essa atividade. Caso elabore uma instalação ou intervenção...
lembre-se de registrar com fotos e vídeos..., e colocar um título
para sua produção artística.

Bom trabalho!

113
GABARITO:

Resposta pessoal. Professor/a, valorize o que o/a estudante apresentou como conhecimento prévio, faça uma
análise da turma em relação à arte contemporânea, conceito sobre o que é arte, arte além dos museus... Aproveite
para esclarecer os termos interferência/ intervenção artística e urbano.

ATIVIDADE I

Resposta/escolha pessoal. Espera-se que o/a estudante escolha uma das imagens e consiga fazer uma leitura da
obra de arte, que coloque suas observações e posicionamento. Professor/a, observe as reflexões do/a estudantes,
esclareça sobre leitura de obra de arte, contexto, influência, objetivos da obra, possibilidades... Instigue a turma
a buscar mais informações sobre o artista e suas obras em imagens e vídeos.

ATIVIDADE II

Resposta pessoal. Espera-se que o/a estudante consiga se posicionar criticamente diante de fatos e situações
diversas, bem como respeitar e valorizar a opinião do outro. Que consiga relacionar e ressignificar a prática
artística/arte com as diversas dimensões da vida social, cultural... Professor/a, motive os/as estudantes, questione
os valores e o consumismo exagerado e em consequência, o desperdício e descarte que se transformam em
questões ambientais graves e de grandes proporções; reflita com eles/as sobre a arte e suas funções sociais.

ATIVIDADE III

Resposta pessoal. Que os/as estudantes relembrem alguns desastres ambientais no Brasil: vazamentos de óleo,
queimadas constantes, desmatamentos, rompimento de barragens, entre outros. Professor/a, observe como
percebem ações (ou a falta delas) do governo e empresas; estimule o posicionamento pessoal, o respeito ao outro
e a organização coletiva em prol de acontecimentos locais.

ATIVIDADE IV

Resposta pessoal. Que o/a estudante fale sobre o desmatamento e como atinge a todos: fauna, flora, ar, água, o
ser humano... e quais são ações ou atitudes/compromissos que revertam ou inibem crimes ambientais...; que
consiga dialogar com suas produções visuais e textuais, ampliando o pensamento crítico, investigativo e reflexivo.
Professor/a, nessa questão é possível fazer uma roda de conversa com a turma; possibilite a participação de todos
os/as estudantes nas discussões, permita que se posicionem em relação ao tema desmatamento e a arte; propicie
a valorização dos diferentes pontos de vista e o pensamento crítico.

ATIVIDADE V

Produção pessoal. Para essa questão/atividade, espera-se que o/a estudante use diferentes técnicas e recursos para
desenvolver seu processo de criação em artes visuais, expressar e representar temas cotidianos, nesse caso o
memento atual de modo autoral, produzindo sentido aos contextos afetivos, sociais e culturais. Professor/a,
organize uma exposição (no espaço escolar) dos trabalhos produzidos pelos/as estudantes. Valorize a criatividade
e os diferentes formatos artísticos que os/as estudantes usaram para expressar o tema sugerido... Dialogue com
a turma sobre as produções, ampliando o repertório imagético e inventivo/criativo de modo crítico e reflexivo.

114
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 006
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas: Práticas artísticas; Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas.
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.
Habilidades:
(GO-EF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos diversos, as possibilidades de conexão
entre os processos de criação com a produção autoral e autônoma, relacionando-os com as linguagens artísticas
e suas especificidades, observando os múltiplos contextos.
(GO-EF09AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, trazendo sentidos e significados para as produções artísticas diversas,
fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos, por meio de vivências e assim criar
seus ideais, desejos e perspectivas coletivas e sociais.
(GO-EF09AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos de modo autoral, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais,
alternativos e digitais, dialogando sobre a obra de artistas em contextos diversos, resinificando sua própria
produção artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais, bem como ampliar seu repertório imagético
e inventivo, dando sentido aos contextos afetivos, sociais e culturais, de modo crítico e reflexivo.
(GO-EF09AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e ampliar o pensamento investigativo, crítico, reflexivo sobre
as suas próprias experiências artísticas e as poéticas visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

INTERVENÇÃO URBANA

Conheça mais um artista brasileiro que se destaca em Intervenções Urbanas:

CRANIO

Fabio de Oliveira Parnaíba,


conhecido como Cranio, cresceu na zona
norte de São Paulo e seu trabalho
apresenta uma forte crítica social e
política. Artista grafiteiro que usa a figura
de índios (azuis) na selva de pedra (cidade)
para retratar o personagem brasileiro em
situações diversas. Aborda também a
temática do consumismo, identidade, meio
ambiente, dependência tecnológica entre
outros, chamando a atenção do público.

115
Figura 01 - Cranio
Fonte: https://arteforadomuseu.com.br/site/wp-content/uploads/2020/08/53708_645621035503596_810228883_o.jpg (Acesso:
25/06/2023)
ATIVIDADE I
a) Dê um tema para a imagem acima:
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b) Observe bem a imagem 01. Onde você acha que esse grafite foi feito?
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c) A imagem desse grafite te diz algo relacionado a sua cidade? As cenas se parecem com alguma vivenciada
por você ou por alguém da sua família? Ou mesmo já observou um cenário parecido nas ruas por onde passa?
Comente abaixo:
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Faça uma leitura atenta de alguns dos grafites do artista CRANIO:

Figura 02 - Cranio – 2013


Fonte: https://i.pinimg.com/originals/05/0a/f2/050af2a423108ee0ed59b34b5b0daf97.jpg (Acesso: 25/06/2023)
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Figura 03 - Cranio – 2013
Fonte: https://th.bing.com/th/id/R.6bd5cb31d581b0c18b48108330ea5683?rik=0GB9FeHedBEb%2fw&riu= (Acesso: 25/06/2023)

Figura 04 - Cranio – 2013


Fonte: http://obviousmag.org/pausas/2016/o-reconhecimento-mundial-da-arte-urbana-nacional-parte-23-os-indios-azuis-por-
cranio.html (Acesso: 24/09/2020)

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ATIVIDADE II
Após observar as figuras acima, escolha somente uma imagem e faça uma leitura da obra/intervenção/grafite
de Cranio. Anote suas reflexões.
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ATIVIDADE III
Na figura 3, o artista representou questões ambientais em um muro da cidade. Quais questões ambientais
brasileiras estão representadas na imagem e como você se posiciona diante de tais fatos?
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ATIVIDADE IV
Na figura 4 podemos ler a frase: “IMAGEM NÃO É NADA ATITUDE É TUDO”. O que você pensa que o
grafiteiro Cranio queria dizer? Chamando nossa atenção para o quê? Além da frase, você percebe que o
índio está andando de bicicleta, tomando refrigerante e carregando uma bolsa ou mochila com a marca do
Macdonald. Faça uma leitura e escrita crítica da imagem.
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ATIVIDADE V
O grafite é considerado como arte urbana sendo assim, o que você acha desse espaço da arte como forma de
expressão?
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ATIVIDADE VI
Agora, você é o/a artista!
Explore diferentes materiais/suportes e técnicas (desenho, charge, HQ, pintura, escultura, fotografia,
instalação, tecnologia, recorte e colagem...). Aborde diversos contextos como: os políticos, as campanhas, o
povo, as eleições, as Fake News, ou outros assuntos polêmicos. Não se esqueça de dar um tema para o seu
trabalho.

OBSERVAÇÃO
Use um suporte de sua escolha para realizar essa atividade, como
por exemplo: tela, folha, cartaz, cartolina, madeira, camiseta,
papelão... Caso elabore uma instalação, intervenção, grafite...
lembre-se de registrar com fotos e/ou vídeo e colocar um título
para sua produção artística.
Bom trabalho!

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GABARITO:

ATIVIDADE I
a) Resposta pessoal de acordo com a observação e criatividade de cada um/uma.
b) Professor/a, é bom comentar que apesar da imagem dar essa noção de profundidade e parecer tridimensional,
o grafite é uma pintura bidimensional e foi feito no muro.

ATIVIDADE II
Resposta/escolha pessoal. Espera-se que o/a estudante faça a leitura de pelo menos uma das imagens/obras
apresentadas. Que compreenda que Intervenção Urbana = movimento artístico, das artes visuais, realizado em
áreas centrais da cidade com o propósito de questionar, transmitir mensagens e transformar a vida cotidiana.
Geralmente através de instalações, grafites, cartazes, cenas de teatro ao ar livre ou acréscimo de outros elementos
plásticos, de forma a modificar o significado ou as expectativas do senso comum, quanto a esse objeto ou espaço.
É um desafio, uma provocação sobre algo que existe e alerta o público para questões políticas, sociais, ideológicas
e estéticas.
Professor/a, observe as reflexões dos/as seus/suas estudantes, retome leitura de obra de arte, contexto, influência,
intencionalidade do grafite, possibilidades... Instigue a turma a buscar mais informações sobre o artista, outras
obras, sobre a figura do índio na cidade, uso da cor azulada...

ATIVIDADE III
Resposta pessoal. Espera-se que o/a estudante consiga fazer a leitura da imagem/figura 3, que perceba as questões
ambientais representadas e se posicione criticamente diante de fatos.
Professor/a, faça uma leitura coletiva e participativa da figura 3; motive a participação de todos e amplie o olhar
dos/as estudantes; reflita com a turma sobre a situação do meio ambiente, destruição e exploração, poluição... e
como isso nos afeta, bem como nossa parcela de responsabilidade diante dos atos e consequências. Reflita com
eles/as sobre manifestações artísticas, e como o grafite/intervenção pode desafiar ou provocar a sociedade.

ATIVIDADE IV
Resposta pessoal. Que os/as estudantes consigam fazer a leitura da imagem e o que ela representa, além de
relacionar com a frase: “IMAGEM NÃO É NADA ATITUDE É TUDO”. Que relatem sobre as questões que
envolvem nosso povo indígena e porque o artista os representou na cidade, andando de bicicleta, tomando
refrigerante...
Professor/a, reflita com a turma sobre diferentes pontos de vista; questione, estimule a participação de todos/as
estudantes; quais atitudes são importantes? Fale sobre o consumismo, aparências, ações diárias... Pensem sobre
o consumismo exacerbado; aborde com a turma sobre a influência (negativa ou positiva?); das grandes marcas
em nosso cotidiano...

ATIVIDADE V
Resposta pessoal.

ATIVIDADE VI
Produção pessoal. Para essa questão/atividade, espera-se que o/a estudante use diferentes técnicas e recursos para
desenvolver seu processo de criação em artes visuais, expressar e representar o tema das campanhas políticas de
modo autoral, produzindo sentido ao contexto representado. É bom variar os suportes para os trabalhos de forma
criativa e autoral.
Professor/a, organize uma exposição (no espaço escolar) dos trabalhos produzidos pelos/as estudantes. Valorize
a criatividade e os diferentes formatos e técnicas artísticas que os/as estudantes usaram para expressar o tema
sugerido; amplie o repertório artístico e imagético da turma; propicie ou oriente para o respeito e a valorização
da produção e posicionamento pessoal e coletivo.
119
9º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 007
Tema:
Objetos de conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas: Práticas artísticas; formas distintas das Artes Visuais tradicionais e contemporâneas.
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; sentidos plurais; princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.
Habilidades:
(GO-EF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos diversos, as possibilidades de conexão
entre os processos de criação com a produção autoral e autônoma, relacionando-os com as linguagens artísticas
e suas especificidades, observando os múltiplos contextos.
(GO-EF09AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, trazendo sentidos e significados para as produções artísticas diversas,
fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos, por meio de vivências e assim
criar seus ideais, desejos e perspectivas coletivas e sociais.
(GO-EF09AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas cotidianos ou
de interesses artísticos de modo autoral, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais,
alternativos e digitais, dialogando sobre a obra de artistas em contextos diversos, ressignificando sua própria
produção artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais, bem como ampliar seu repertório imagético
e inventivo, dando sentido aos contextos afetivos, sociais e culturais, de modo crítico e reflexivo.
(GO-EF09AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e ampliar o pensamento investigativo, crítico, reflexivo sobre
as suas próprias experiências artísticas e as poéticas visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

MURALISMO

Muralismo são obras de arte que tem como suporte paredes e painéis permanentes, ligado à
arquitetura e também conhecido como pintura mural ou arte mural. O muralismo propicia uma
relação de proximidade com o público. Isso acontece na medida em que suas obras são encontradas
nas ruas e exploram problemas sociais, bem como temas históricos. A arte muralista desempenha
um papel social bastante forte, já que ela se aproveita da exposição pública para manifestar-se de
forma crítica. Pode-se dizer que o Muralismo é uma arte mexicana que surgiu na primeira metade
do século XX no México. Período também que tem início a Revolução Mexicana (1910), momento
histórico que inspirou os artistas a expressar seus pensamentos críticos. Era um momento em que,
sem dúvida, o povo carregava um sentimento forte de compromisso libertário. Destacaram-se três
artistas muralistas como impulsionadores do movimento, conhecidos como “os três grandes”:
Diego Rivera (1886-1957), David Siqueiros (1896-1974) e José Clemente Orozco (1883-1949).
Fonte: https://www.todamateria.com.br/muralismo/ (Acesso: 26/010/2020)

120
ATIVIDADE I
Escreva com as suas palavras, como definiria arte muralista.
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ATIVIDADE II
Para entender melhor, faça uma pesquisa e anote o que foi a Revolução Mexicana. Leia sobre as causas e as
consequências desse acontecimento.
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Conheça agora um pouco do trabalho artístico de um dos grandes muralistas:


DIEGO RIVERA

Figura 01 - The Arsenal - Diego Rivera, 1928


Fonte: https://www.wikiart.org/pt/diego-rivera/the-arsenal-1928 (Acesso: 07/10/2021)

121
ATIVIDADE III
Sabendo um pouco da história da Revolução Mexicana, faça uma leitura da obra de Diego Rivera, figura 01
acima. Quais elementos estão presentes?
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ATIVIDADE IV
Qual é o seu posicionamento diante da questão do “desarmamento”? Será que realmente ele contribui para
diminuir a violência e a criminalidade?

Observe atentamente a figura 02.

Figura 02 – Diego Rivera - 1935


Epopeia do Povo Mexicano ou História do México através dos séculos é um afresco do pintor mexicano Diego Rivera
realizado na escadaria principal do Palácio Nacional entre 1929 e 1935 sob encomenda de José Vasconcelos, o então Secretário de
Educação Pública do país.
Fonte: https://journals.openedition.org/orda/docannexe/image/2516/img-1.png (Acesso: 25/06/2023)

ATIVIDADE V
Essa é uma parte de um grande mural de Diego Rivera, que faz uso da arte para contar a história do povo
mexicano. Histórias pessoais ou coletivas, ou de uma nação são memórias que mantêm um povo vivo, conectado
às suas raízes e em busca de mudanças e soluções para questões sociais, econômicas, políticas...
Lembrando-se da pintura mural, use um suporte maior como um papelão e represente em forma de desenho,
pintura e/ou colagem a “história da sua família”. (Para isso, busque referências com seus pais, avós, de qual
região ou estado vieram, quais desafios enfrentaram...). Caso encontre dificuldade em resgatar a história
familiar, você pode fazer a atividade representando ou escolhendo uma pessoa que no seu ponto de vista,
122
desenvolve um papel importante na comunidade local, na escola, no bairro ou na sua cidade. (Faça uma
entrevista com essa pessoa ou procure informações sobre a história de vida dela). Bom trabalho!
Escreva abaixo o resumo da sua entrevista.
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GABARITO:

ATIVIDADE I
Resposta pessoal de acordo com o conhecimento prévio e/ou pesquisa do/a estudante sobre arte muralista.
Espera-se que o/a estudante consiga escrever algo do tipo: O termo conhecido como muralismo, ou pintura
mural, ficou conhecido a partir das pinturas feitas no início do século 20, no México. Esses trabalhos eram
realistas e monumentais. Mas, a pintura feita sobre paredes é uma técnica antiga. Como o grafite, o muralismo
é uma forma de arte pública, e tem estreita relação com a arquitetura, podendo explorar a forma plana de uma
parede ou criar o efeito de uma nova área de espaço. A técnica do afresco (aplicação de pigmentos de cores
diferentes, diluídos em água, sobre argamassa ainda úmida) também é considerada arte mural e existe desde a
Antiguidade.

ATIVIDADE II
Resposta pessoal. Espera-se que o/a estudante consiga fazer a pesquisa sugerida. Professor/a, leve para a sala
de aula alguns textos informativos sobre a Revolução Mexicana, o contexto histórico em que ocorreu, as
consequências e curiosidades sobre esse importante acontecimento no e para o povo Mexicano...

ATIVIDADE III
Resposta pessoal. Que os/as estudantes consigam fazer a leitura da imagem e o que ela representa, além de
relacionar com a realidade e listar os elementos que conseguem identificar. Professor/a, faça uma leitura
coletiva com a turma da obra “The Arsenal”, pontue algumas questões: armas, homens, mulheres e crianças,
contexto histórico vivenciado pelo povo mexicano na época. Reflita também com a turma sobre diferentes
pontos de vista; questione, estimule a participação de todos/as estudantes; como se posicionam diante das
questões como armamento, segurança pública, acesso de crianças e adolescentes a armas, compromisso e
responsabilidade social, entre outros.

123
ATIVIDADE IV
Resposta pessoal. Que o/a estudante fale sobre questões sociais de desarmamento, que consiga se posicionar em
relação ao assunto, ampliando assim o pensamento crítico, investigativo e reflexivo. Professor/a, reflita com
os/as estudantes questões sobre a violência e a criminalidade no bairro, entorno da escola, quais fatores agravam
e aumentam situações de violência, violência doméstica, no ambiente escolar, contra a mulher, criança, o negro
e tantos outros. Pontue também medidas viáveis que possam minimizar situações conflituosas e qual o
compromisso e responsabilidade de cada um diante dos fatos...

ATIVIDADE V
Produção pessoal. Para essa questão/atividade, espera-se que o/a estudante experimente diferentes técnicas e
recursos para desenvolver seu processo de criação em artes visuais, expressar e representar o tema proposto de
modo autoral, produzindo sentido ao contexto representado. Professor/a, observe se os/as estudantes
conseguiram representar a história familiar: quais elementos representaram, desafios, conquistas, avanços,
transformações...; caso tenham representado outra pessoa: qual a importância, por que essa pessoa foi
representada...; permita que falem sobre a atividade e a produção artística pessoal; faça as interferências ou
mediações necessárias, fale sobre a função social da arte... e organize uma exposição (na sala de aula ou no
espaço escolar) dos trabalhos produzidos pelos/as estudantes; valorize a criatividade e os diferentes formatos e
técnicas artísticas que os/as estudantes usaram para expressar o tema sugerido; amplie e contextualize o
repertório artístico e imagético da turma; propicie ou oriente para o respeito e a valorização da produção e
posicionamento pessoal e coletiva.

124
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 008
Tema:
Objetos de conhecimento/conteúdos:
Contextos e Práticas: Práticas artísticas; Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.

Habilidades:
(GO-EF09AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, em obras de artistas goianos, brasileiros e estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes
matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-
visuais. Cultivar a percepção estética, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o seu
repertório imagético.
(GO-EF09AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos de modo autoral, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais,
alternativos e digitais, dialogando sobre a obra de artistas em contextos diversos, resinificando sua própria
produção artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais, bem como ampliar seu repertório imagético
e inventivo, dando sentido aos contextos afetivos, sociais e culturais, de modo crítico e reflexivo.
(GO-EF09AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e ampliar o pensamento investigativo, crítico, reflexivo sobre
as suas próprias experiências artísticas e as poéticas visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ARTE COMO FORMA DE EXPRESSÃO

Antônio Batista de Sousa


Conhecido como Antônio Poteiro, nasceu em 1925 em Portugal, porém, se muda para o
Brasil com apenas 1 ano de idade, onde fica por pouco tempo, e, posteriormente parte para
Goiânia, onde se fixa.
Muito influenciado pelo pai, também artista (ceramista), Poteiro ganha esse apelido
justamente por suas criações em argila, como máscaras, bonecos e potes. O artista também
se destaca por suas pinturas de estética colorida e espontânea.
Seja nas peças tridimensionais ou nas pinturas, as obras do artista trazem motivos
regionais, folclóricos e assuntos sacros.
Poteiro é considerado um dos grandes mestres da arte naif do Brasil. A palavra naïf é
uma palavra francesa que designa algo "ingênuo ou inocente". Nas artes visuais, esse
termo é utilizado para designar obras que se caracterizam pela simplificação dos
elementos e grande quantidade de cores, valorizando a representação de temas cotidianos
e manifestações culturais do povo.

125
Figura 1 - Cavalhada de lado, Antônio Poteiro (1991). Acervo do Instituto Antônio Poteiro
Fonte: https://www.curtamais.com.br/goiania/os-12-maiores-artistas-plasticos-de-todos-os-tempos-em-goias Acesso em:
29/04/2023

Leia o texto e observe figura 1 com atenção e responda:

ATIVIDADE I
Por que o artista Antônio Batista de Sousa ganhou o apelido de “Poteiro”?
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________________________________________________________________________________________
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ATIVIDADE II
Quais são os principais temas das obras de Antônio Poteiro?
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ATIVIDADE III

O que é arte naif?


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________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

126
ATIVIDADE IV
Observe com atenção a "Cavalhada de lado" e faça uma descrição objetiva (além da técnica utilizada, identifique
os elementos representados na obra, uso de cores, etc.).
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

ATIVIDADE V
Com o lápis de cor ou giz de cera, monte a paleta de cores da obra "Cavalhada de lado" (lembre-se que a paleta
de cores se trata de todas as cores utilizadas por um/a artista e/ou em uma obra).

ATIVIDADE VI
Entre os temas representados por Antônio Poteiro, o folclore e a cultura popular são frequentes. Faça uma
pesquisa por manifestações da cultura popular goiana, inspirado (a) pela estética naif e a arte de Poteiro. Crie
uma composição visual (desenho ou pintura).

127
ATIVIDADE VII

Figura 2 – Artista grafiteiro Dongoou

Figura 3 – Dongoou
Fonte: https://opopular.com.br/magazine/artista-desenvolve-murais-em-goiania-inspirados-na-fauna-e-flora-1.2285578 Acesso em:
25/06/2023
Observe os painéis do grafiteiro Dongoou nas figuras 2 e 3 acima e a pintura da figura 1 de Antônio Poteiro.
Aponte semelhanças e diferenças entre as obras dos dois artistas amantes da natureza.
Semelhanças Diferenças
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___________________________________________ ___________________________________________
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ATIVIDADE VIII
a) Você acha importante a arte retratar cenas da natureza? Explique:
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b) Se você fosse convidado/a para fazer um painel na escola que tema escolheria? Explique:
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GABARITO:

ATIVIDADE I
Devido às suas esculturas em argila, mais especificamente, os potes de barro.

ATIVIDADE II
Temas regionais, folclóricos e assuntos sacros.

ATIVIDADE III
O termo é utilizado para se referir a uma estética e a obras que se caracterizam pela simplificação dos elementos
e grande quantidade de cores, valorizando a representação de temas cotidianos e manifestações culturais do
povo.

ATIVIDADE IV
A proposta é exercitar a percepção e leitura das imagens por parte dos/das estudantes. As descrições podem
variar de acordo com cada estudante, e a descrição coletiva (talvez durante a "correção" das atividades pode
acrescentar mais detalhes a cada uma).

ATIVIDADE V
Professor/a, é importante ressaltar que as cores das imagens em formato digital podem variar quando impressas,
além do fato de que a percepção das cores pode ser diferente de pessoa para pessoa. Dessa forma, poderão
ocorrer variações de algumas cores. Abaixo segue a paleta das cores predominantes da obra.

ATIVIDADE VI
Professor/a, os/as estudantes são livres para criarem suas composições, porém, reforce com eles e elas as
características vinculadas à estética naif e de Poteiro, por exemplo, o uso de cores vibrantes (podem ser as cores
identificadas na atividade 5), estilização/representação da natureza e pessoas de forma simplificada (não se
tratam de imagens realistas) e a repetição de formas.

ATIVIDADE VII
Espera-se que os/as estudantes consigam observar:

129
Semelhanças Diferenças
Representação da natureza Tela
Animais Painel
Pessoas Festa popular
Plantas Cenas do cotidiano
Pinturas Repetição de formas...
Elementos com contornos
Falta de perspectiva...

ATIVIDADE VIII
a) Resposta pessoal
b) Resposta pessoal. Professor/a, dependendo dos recursos materiais poderia ser feito um painel coletivo ou
mesmo um projeto em comum.

130
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 4

e-book 131
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 001
Tema:
Objetos de conhecimento/conteúdos:
Contextos e Práticas: Práticas artísticas; Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.

Habilidades:
(GO-EF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos diversos, as possibilidades de conexão
entre os processos de criação com a produção autoral e autônoma, relacionando- os com às linguagens artísticas
e suas especificidades, observando os múltiplos contextos.
(GO-EF09AR05-B) Explorar a criação de artes visuais nas diferentes tecnologias e recursos digitais como,
por exemplo, multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos
processos de criação artística e composição estética, aproximando realidades distintas.
(GO-EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF09AR03) Analisar situações em que as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais, cinema, animações, vídeos, às gráficas, capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, às musicais. Compreender o processo de construção artística existente entre elas
e desenvolver sua capacidade de elaboração de narrativas visuais.
NOME:
DADE ESCOLAR:

ADRIANO ALMEIDA GONÇALVES

Figura 1 - Catenzaro
Fonte: https://i0.wp.com/b88.5bf.myftpupload.com/wp-content/uploads/2014/11/follow-the-colours-
CATENZARO-colagem-autoretrato.jpg Acesso em: 04/06/2023

132
Conhecido como Adriano CATENZARO, é artista visual, designer e ilustrador, nasceu em 1979, em
Curitiba/Paraná, onde vive e trabalha. Graduado em Desenho Industrial e pós-graduado em Design de
Embalagens, produz obras que combinam técnicas de recorte e colagem, desenvolveu e produziu uma variedade
de trabalhos artísticos que circulam entre a ilustração e a arte contemporânea.
Já foi premiado no Brasil, na Suécia e na Argentina, seu trabalho consiste na colagem manual de recortes
de papéis, embalagens, impressos, plásticos, tecidos, além de materiais gráficos como tinta, pigmentos e outros.
Seu trabalho é original e geralmente bem colorido.
Adriano sempre foi encantado em utilizar materiais rústicos e descartados como parte de suas obras. A
colagem começou como uma tentativa de dar uma nova função e criar novas formas e texturas com estes
materiais. Sempre criativas, o resultado de suas produções são figuras de animais coloridos, silhuetas
arquitetônicas, figuras humanas sorridentes e muitas formas geométricas e abstratas, envolvidas em papel, cola
e barbantes.

Figura 02 – VOLCANO - Catenzaro, 2014


Fonte: https://www.catenzaro.com.br/Volcano Acesso em: 04/06/2023

Figura 3 – SÃO PAULO – Catenzaro, 2013


Fonte: https://www.catenzaro.com.br/following/catenzaro.com.br/Sao-Paulo-I Acesso em: 04/06/2023

133
Figura 4 – DIA DE CALOR – CATENZARO, 2014
Fonte: https://www.catenzaro.com.br/following/catenzaro.com.br/Dia-de-Calor Acesso: 04/06/2023

Figura 5 – COLAGEM 03 – Catenzaro, 2014


Fonte: https://i2.wp.com/followthecolours.com.br/wp-content/uploads/2014/11/follow-the-colours-
CATENZARO-colagem-03.jpg?ssl=1 Acesso em: 04/06/2023

134
ATIVIDADE I

Você conheceu algumas obras de arte do Adriano Catenzaro. Na figura 2, VOLCANO, a ideia é chamar a atenção
e pensar sobre a poluição nas cidades. Sabe-se que as chaminés são uma das formas de poluição. Com quais
outras “poluições” convivemos diariamente?
Você acha que existem políticas públicas que se preocupam com essa situação? E você, qual é seu posicionamento
crítico ou sua atitude diante da poluição ou das consequências e danos por ela causadas?
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ATIVIDADE II

Observe a figura 3, SÃO PAULO, faça uma leitura da obra e relacione com a cidade onde você mora. (Se parece
com a obra? É poluída? E as formas, cores, arquitetura... árvores, rios...?)
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ATIVIDADE III

Nas figuras 4 e 5 (DIA DE CALOR e COLAGEM 03), os temas representados são atuais: relações de amizade,
proximidade, passeios, festas, música, show, espetáculos...
Agora você é o artista.
A tecnologia pode ser aliada nas produções artísticas com colagem digital.
Para a sua produção use a plataforma do Canva no site abaixo:
https://www.canva.com/design/play?ui=eyJFIjp7IkE_IjoiSCJ9fQ

Com o aplicativo aberto clique na barra lateral esquerda selecionando:


 Uma imagem de fundo
 Fotos
 Desenhos
 Caixa de texto
 Outros
Assim como nas figuras 4 e 5 crie o seu trabalho, só que agora usando os recursos da plataforma do Canva, mas
se lembre também das alternativas e possibilidades positivas que contribuíram para mudanças e transformações
no seu cotidiano.

Dê um título para o seu trabalho digital do Canva e depois você imprimir:


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135
ATIVIDADE IV

Nessa atividade você teve a oportunidade de ver os dois recursos usados na arte para o recorte e colagem.
Pesquise imagens e textos na internet sobre a diferença entre arte analógica e digital e dê a sua opinião.
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GABARITO:

ATIVIDADE I
Resposta pessoal. Professor/a, reflita com a turma sobre alguns tipos de poluição urbana e suas consequências
para o ser humano e o meio em que vive: poluição sonora, poluição visual, poluição atmosférica, poluição da
água, poluição do solo, entre outras. Caso não saibam de políticas públicas em sua região, cidade ou bairro,
sugira que façam uma pesquisa sobre o assunto (lixões, aterros sanitários, poluição sonora e visual...). Instigue
para que todos/as participem e exponham seu ponto de vista, responsabilidades e atitudes ou propostas de
ações para minimizar os impactos da poluição na escola, em casa...

ATIVIDADE II
Resposta pessoal de acordo com o local onde mora;
Professor/a, leia as respostas dos/as estudantes, e se necessário retome leitura de imagem ou obra de arte;
chame a atenção para os elementos que podem ser identificados na obra e outros diferentes ou não, na sua
cidade/local; Destaque monumentos, prédios, praças construções... que fazem parte da história da localidade
ou que pertencem a um estilo ou período histórico.

ATIVIDADE III
Produção pessoal.
Professor/a, observe se os/as estudantes conseguiram elaborar a produção artística usando os recursos do
Canva; o trabalho pode ser feito em duplas onde um auxilia o outro; organize para que apresentem o resultado
em forma de impressão para a turma, é importante que valorizem e respeitem o trabalho de seus pares; reflita
com os/as estudantes as diferentes formas de abordar o mesmo tema... valorize a criatividade dos(as)
estudantes para expressar o tema escolhido; se necessário, contextualize e apresente alguns artistas que
produziram obras artísticas usando a tecnologia.

ATIVIDADE IV
Professor/a, é importante que o/a estudante compreenda que o processo de construção artística existente na
arte analógica é toda a produção de arte que não teve sua origem no ambiente gráfico computacional por
intermédio da criação humana utilizando software e hardware para sua existência virtual enquanto que a arte
digital é a essência da arte universal no século XXI, na categoria de pintura digital, gravura digital, fotografia
digital, vídeo digital entre outras manifestações através de ferramentas como computadores, "tablets",
celulares, "ipad" ou outros equipamentos de última geração para uso humano.
Fonte: https://blogdotoninhodesouza.blogspot.com/2017/02/arte-analogica-e-arte-digital-artes.html# Acesso
em: 07/06/2023

136
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 002
Tema:
Objetos de conhecimento/conteúdos:

Objetos do conhecimento: Contextos e Práticas: Práticas artísticas; Formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.

Habilidades:
(GO-EF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos diversos, as possibilidades de conexão
entre os processos de criação com a produção autoral e autônoma, relacionando- os com às linguagens artísticas
e suas especificidades, observando os múltiplos contextos.
(GO-EF09AR05-B) Explorar a criação de artes visuais nas diferentes tecnologias e recursos digitais como,
por exemplo, multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos
processos de criação artística e composição estética, aproximando realidades distintas.
(GO-EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF09AR03) Analisar situações em que as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais, cinema, animações, vídeos, às gráficas, capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, às musicais. Compreender o processo de construção artística existente entre elas
e desenvolver sua capacidade de elaboração de narrativas visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

EUGENIA LOLI

IMAGEM 1

Fonte: https://pbs.twimg.com/profile_images/1191872236812156929/3aUDAA8k_400x400.jpg Acesso em: 05/06/2023

137
Artista grega, conhecida por criar colagens de figuras em narrativas surreais, repletas de significados e
críticas, também muito interessantes. Já foi enfermeira, programadora, cineasta, jornalista do setor de
tecnologia. Eugenia Loli decidiu usar recortes de imagens de revistas e fotografias para construir novos
mundos mais emocionantes. Em suas produções artísticas, mistura influências surrealistas e da pop art. Tomou
gosto pela Art Collage e em seu site a artista afirma gostar de dizer coisas por meio das colagens, mas que
também cria livremente. Normalmente escolhe uma “imagem base” e trabalha na construção gráfica em torno
dela. Passou a manipular digitalmente fotos antigas de revistas e publicações e experimentou transformá-las
em novas imagens.
O trabalho artístico de Loli pode parecer muito simples, mas quem observa as composições percebe que as
colagens, na maioria das vezes, incluem uma provocação, como se fossem um quadro de um filme surreal,
crítica, questionamentos, poética e imaginação... As obras buscam um sentido de intriga, ao mesmo tempo em
que se mostram visualmente e esteticamente agradáveis.
Conforme a artista, por trás de cada produção há sempre uma mensagem mais profunda, relacionada a
dilemas sociopolíticos atuais e futuros.
“Eu gosto de fazer as pessoas pensarem um pouquinho sobre o que o trabalho é, e perceber a coisa por
um momento, e de repente, se surpreender com outro significado”, diz Loli.

Conheça algumas colagens malucas da artista!

IMAGEM 2

138
IMAGEM 3
COLAGEM DE EUGÊNIA LOLI
Fonte: http://lunelli.com.br/blog/as-colagens-surreais-de-eugenia-loli/ Acesso 02/12/2020

IMAGEM 4
COLAGEM DE EUGÊNIA LOLI
Fonte: http://lunelli.com.br/blog/as-colagens-surreais-de-eugenia-loli/ Acesso 02/12/2020

139
IMAGEM 5
COLAGEM DE EUGÊNIA LOLI
Fonte: http://lunelli.com.br/blog/as-colagens-surreais-de-eugenia-loli/ Acesso 03/12/2020

IMAGEM 6
COLAGEM DE EUGÊNIA LOLI
Fonte: http://lunelli.com.br/blog/as-colagens-surreais-de-eugenia-loli/ Acesso 03/12/2020

140
ATIVIDADE I

Observe as imagens de fotomontagens acima 2, 3, 4 e 5 acima. Elas são a reconstrução de cenas do dia a dia
de forma surreal. Crie um tema coerente para cada uma.
Imagem 2
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Imagem 3
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Imagem 4
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Imagem 5
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ATIVIDADE II

Dentre as 5 últimas imagens apresentadas da artista Eugenia Loli, escolha duas delas e faça uma leitura da
obra. Relate seu posicionamento crítico, relacione com algum tema da atualidade ou questão sociopolítica,
ambiental...

Imagem _______
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Imagem _______
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ATIVIDADE III

Use a internet e pesquise sobre: Fotografia, Fotomontagem, Novas Tecnologias para produção de imagens e
Colagem Digital. Faça apontamentos de cada um sobre as principais características, avanços e transformações
ao longo da história, uso na arte, propaganda, jornalismo, entre outros.

Fotografia
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Fotomontagem
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Novas Tecnologias para produção de imagens


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Colagem Digital
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ATIVIDADE IV
Hora de colocar a sua criatividade em prática!
Use a tecnologia do Canva no site abaixo:
https://www.canva.com/design/play?ui=eyJFIjp7IkE_IjoiSCJ9fQ
Com o aplicativo aberto clique na barra lateral esquerda selecionando:
 Uma imagem de fundo
 Fotos
 Desenhos
 Caixa de texto
 Outros
Procure imagens e fotos, selecione algumas, faça recortes, colagens e montagens... criando assim uma nova
imagem, uma narrativa visual.
Caso você não tenha acesso a recursos como internet, você pode usar a técnica de fotomontagem
analógica/manual para elaborar sua produção artística. Nesse caso lembre-se de colocar um título e fotografar
seu trabalho, criando assim uma nova imagem, uma narrativa pessoal com outro contexto poético, imaginário,
surreal, humorístico...
Observação: procure usar sempre imagens de domínio público, de sites gratuitos...

Boa produção artística!

142
GABARITO:

ATIVIDADE I
Resposta pessoal de acordo com a escolha das imagens.

ATIVIDADE II
Resposta pessoal de acordo com a escolha das imagens.
Professor/a, é possível organizar grupos na sala conforme a escolha das imagens, e permitir ou mediar um
diálogo a partir das leituras de imagens realizadas pelos/as estudantes; oportunize a participação de todos/as e
motive o respeito às opiniões pessoais e contribuições coletivas; destaque aspectos e detalhes que por ventura
tenham ficado despercebidos... Se necessário, retome “leitura de obra de arte” com a turma.

ATIVIDADE III
Resposta pessoal conforme as pesquisas realizadas.
Professor/a, valorize o trabalho de pesquisa dos/as estudantes; se necessário retome conceitos, exemplos,
esclareça dúvidas ou amplie os temas e/ou artistas para pesquisa e conhecimento da turma; pontue o uso das
tecnologias e recursos digitais e as inúmeras possibilidades de conexão com a criação em arte... Lembre-se de
dialogar com seus/suas estudantes sobre a falsificação de imagens na web com intuito de denegrir ou prejudicar
outras pessoas, quais leis existem, responsabilidade social, webarte com suas especificidades e contextos entre
outros.

ATIVIDADE IV
Produção artística individual/pessoal.
Professor/a, valorize os trabalhos (digital ou analógico), produzidos pelos/as estudantes. Retome alguns
conceitos de arte; elabore uma exposição, das produções, em sala ou no ambiente escolar, mobilize a
participação e integração de todos/as, dialogue sobre as narrativas pessoais, os desafios encontrados, as
possibilidades criativas com uso de fotografias/imagens e a colagem digital; artistas que usaram e usam
fotomontagem e colagem digital em suas composições artísticas, sobre composição e estética visual, sobre
criatividade e conexões possíveis...

143
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 003
Tema:
Objetos de conhecimento/conteúdos:

Objetos do conhecimento: Contextos e Práticas: Práticas artísticas; Formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.

Habilidades:
(GO-EF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos diversos, as possibilidades de conexão
entre os processos de criação com a produção autoral e autônoma, relacionando-os com às linguagens artísticas
e suas especificidades, observando os múltiplos contextos.
(GO-EF09AR05-B) Explorar a criação de artes visuais nas diferentes tecnologias e recursos digitais como,
por exemplo, multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos
processos de criação artística e composição estética, aproximando realidades distintas.
(GO-EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF09AR03) Analisar situações em que as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais, cinema, animações, vídeos, às gráficas, capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, às musicais. Compreender o processo de construção artística existente entre elas
e desenvolver sua capacidade de elaboração de narrativas visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Arte Digital

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_Vr7sWX9ghU0/SsFRlDiNhXI/AAAAAAAAAL8/BLQ3lH7rOyo/S1600-R/Arte-Digital+Illustrations.jpg Acesso


em: 05/06/2023
144
A arte digital trata-se de uma manifestação artística gráfica cuja produção e/ou reprodução se dá a partir
de processos digitais com a utilização de softwares ou aplicativos. Suas principais categorias são: web art,
ilustrações, desenhos, colagens e pinturas digitais, edição de fotos e vídeos, modelagem em 3D, pixel art, gifs
e outras. Elas podem ser expostas através de meios eletrônicos, como os computadores, tabletes ou celulares
e armazenadas em dispositivos físicos (como o próprio celular e computador) ou na “nuvem”, ou seja, de
forma virtual via internet (os arquivos ficam armazenados em servidores remotos de empresas que
disponibilizam tal serviço, e podem ser acessados sempre que necessário por meio de qualquer dispositivo
com acesso à web.)
Uma das características mais interessantes da arte digital diz respeito ao acesso e compartilhamento das
obras, pois não só algumas são criadas em formato digital como é possível fazer a digitalização de obras de
diversos outros suportes. As imagens digitais ou digitalizadas ultrapassam barreiras de tempo e distância e
podem ser acessadas com dispositivos cada vez mais populares.

Imagem 01- Monalisa – Leonardo da Vinci – 1503 a 1506 - Pintura à óleo


Fonte: https://clickmuseus.com.br/10-versoes-de-mona-lisa-criadas-por-artistas-digitais/ Acesso em: 05/06/2023

Imagem 02 – Resultado da competição Design Crowd


Fonte: https://clickmuseus.com.br/10-versoes-de-mona-lisa-criadas-por-artistas-digitais/ Acesso em: 05/06/2023

ATIVIDADE I

Com as suas palavras explique o que você entendeu sobre arte digital?
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ATIVIDADE II

Cite algumas categorias de arte digital.


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ATIVIDADE III

Pesquise na internet o que é “armazenamento em nuvem”?


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ATIVIDADE IV

Observe as imagens com atenção. Faça uma descrição objetiva de cada uma delas.
Imagem 01
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Imagem 02
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ATIVIDADE V

Agora você é o/a artista.


Escolha uma imagem de Artes Visuais (você pode recorrer aos/às artistas ou obras mais conhecidos/as, a
artistas/obras já estudados em outras atividades, ou simplesmente seu/sua preferido/a). Utilizando algum
aplicativo em seu celular, (Canva, Gimp, Adobe Photoshop Express, entre outros), faça uma colagem digital.
Depois salve e imprima a imagem final.
Crie um tema para seu trabalho:
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146
(Não deixe de fazer a atividade. Caso não seja possível fazer em seu celular ou no computador, escolha uma
imagem e faça sua colagem de forma “analógica”, ou seja, manual).

ATIVIDADE VI

A arte digital pode estar nas linguagens das Artes Visuais, se integrando aos recursos tecnológicos
audiovisuais, cinema, animações e vídeos. Também pode aparecer em capas de livros, revistas e ilustrações
de textos diversos.
Pesquise imagens em livros e revistas da biblioteca de sua escola. Escreva o nome de pelo menos três e relate
o que achou dos recursos tecnológicos e a coerência do tema com a arte usada na edição das imagens:

Capa de livro:
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Revista:
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Outros:
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GABARITO:

ATIVIDADE I
Resposta pessoal de acordo com o entendimento de cada estudante. Professor/a, reforce que se trata de uma
manifestação artística gráfica cuja produção e/ou reprodução se dá a partir de processos digitais com a utilização
de softwares ou aplicativos.

ATIVIDADE II
Resposta pessoal de acordo com as pesquisas, entendimento e práticas de cada estudante.
Professor/a, é bom que os/as estudantes dialoguem e troquem ideias e opiniões sobre esse tema tão querido
pelos jovens. Reforce sobre os recursos da Web Art, ilustrações, desenhos, colagens e pinturas digitais, edição
de fotos e vídeos, modelagem em 3D, Pixel Art, Gifs e outros.

147
ATIVIDADE III
Professor reforce que o armazenamento em nuvem é uma tecnologia que permite salvar arquivos digitais de
forma virtual via internet. Esses arquivos ficam armazenados em servidores remotos de empresas que
disponibilizam tal serviço, podendo ser acessados sempre que necessário por meio de qualquer dispositivo
com acesso à web.

ATIVIDADE IV
A proposta é exercitar a percepção e a leitura das imagens por parte do/da estudante. As descrições podem
variar de acordo com cada um e também pode ser feita de forma coletiva (talvez durante a "correção" das
atividades podendo ser acrescentado mais detalhes a cada uma).
Professor/a, você pode orientar essa descrição apontando características como o uso das cores, das figuras
representadas em cada uma, os elementos que as compõe, semelhanças e diferenças, o fato de a segunda ser
uma “releitura” da primeira, etc. Na imagem 02 chame a atenção para o fato de que nela a própria criação
(Monalisa) está criando o seu criador (Leonardo da Vince).

ATIVIDADE V

Criação individual. Os/as estudantes provavelmente conhecem outros aplicativos que podem utilizar para essa
atividade, estimule-os a experimentar possibilidades de alteração das imagens de arte de forma autônoma e
autoral observando múltiplos contextos. Aqueles/as que não possuírem meios de utilizar o celular para fazer a
atividade podem acessar as imagens que estiverem disponíveis (os/as estudantes podem imprimir uma imagem
de alguma obra e fazer a colagem com recortes de revista, por exemplo).

ATIVIDADE VI
Professor/a, é importante que os/as estudantes compreendam o processo de construção artística existente com
o uso dos recursos tecnológicos, a relação entre elas e que desenvolvam a sua capacidade de elaboração de
narrativas visuais e suas especificidades.

148
9º ANO

ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 004
Tema:
Objetos de conhecimento/conteúdos:

Objetos do conhecimento: Contextos e Práticas: Práticas artísticas; Formas distintas das artes visuais tradicionais
e contemporâneas
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais, proposições
temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.

Habilidades:
(GO-EF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos diversos, as possibilidades de conexão entre
os processos de criação com a produção autoral e autônoma, relacionando- os com às linguagens artísticas e suas
especificidades, observando os múltiplos contextos.
(GO-EF09AR05-B) Explorar a criação de artes visuais nas diferentes tecnologias e recursos digitais como, por
exemplo, multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos
processos de criação artística e composição estética, aproximando realidades distintas.
(GO-EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF09AR03) Analisar situações em que as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais, cinema, animações, vídeos, às gráficas, capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, às musicais. Compreender o processo de construção artística existente entre elas e
desenvolver sua capacidade de elaboração de narrativas visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Narrativa visual, videoarte e vídeo experimental
IMAGEM 01

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-Wy2Eua45Lz4/TmbZutsQvCI/AAAAAAAAABo/R8kvvbMKXbY/s1600/vidoarte.jpg Acesso em:


01/06/2023

149
Narrativa visual é uma sequência de imagens que conta ou sugere uma “história” através do uso de mídia
visual. A história pode ser contada usando fotografia, ilustração ou vídeo e pode ser aprimorada com gráficos,
música, voz e outros áudios. O termo bem é abrangente, e pode ser usado para se referir a produções com
características mais específicas como a videoarte, vídeo experimental, curta e longametragem, fotonovela, etc. A
videoarte, ou vídeo arte ou vídeo-arte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do vídeo em artes
visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada a correntes de vanguarda. Forma de expressão artística que
tem o vídeo como elemento principal, a videoarte surge no início da década de 1960 com grande influência da
televisão e das artes plásticas. O alemão Wolf Vostell e o sulcoreano Nam June Paik, integrantes do Grupo Fluxus,
são pioneiros forma artística. Diferente do vídeo experimental, que procura criar uma história que possua a
linguagem cinematográfica de enredo, ou sua estrutura temporal, a videoarte decide apresentar sensações que
representam uma ideia por completo, um resumo sintético do que se quer passar, não importando o tempo,
qualidade de imagem ou enredo. Glossário:
Grupo Fluxus: Fluxus (fluxo em latim) foi um movimento artístico de cunho libertário, caracterizado por uma
atitude diante do mundo, do fazer artístico e da cultura. O grupo se manifestou nas mais diversas formas de arte:
música, dança, teatro, artes visuais, poesia, vídeo, fotografia e outras. A eles, mais especificamente aos artistas
Nam June Paik e Wolf Vostell é atribuída a criação da videoarte.

Vanguarda: A vanguarda significa, literalmente, a guarda avançada ou a parte frontal de um exército. Seu uso
metafórico data de inícios do século XX, referindo-se a setores de maior pioneirismo, consciência ou
combatividade dentro de um determinado movimento social, político, científico ou artístico.
ATIVIDADE I

O que é videoarte?
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ATIVIDADE II

Qual é a diferença entre videoarte, vídeo experimental e narrativa visual?


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ATIVIDADE III

O que é arte de vanguarda?


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ATIVIDADE IV
O que foi o “Grupo Fluxus”?
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ATIVIDADE V IMAGEM 02

AdJunior | Edu Carvalho | Spartakus Santiago Intervenção no Rio: como sobreviver a uma
abordagem indevida, 2018 Exposição Histórias Afro-atlânticas, 2018

Fonte: https://masp.org.br/acervo/obra/intervencao-no-rio-como-sobreviver-a-uma-abordagem-indevida Acesso em 21/10/2022.


Fonte: https://masp.org.br/acervo/obra/intervencao-no-rio-como-sobreviver-a-uma-abordagem-indevida Acesso em 21/10/2022.

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Observe as três pessoas da imagem 02. Faça uma descrição objetiva de cada uma.
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ATIVIDADE VI

Assista ao vídeo “Como sobreviver a uma abordagem indevida” no endereço:


https://www.youtube.com/watch?v=r12sPBDofqw .
O vídeo inicia com a fala de AD Junior: “Esse vídeo fala sobre a abordagem de agentes de segurança no nosso país,
que abusam do poder durante o momento da abordagem”, e segue com instruções ou “dicas” para pessoas negras
de como se portar/agir diante de uma abordagem policial. Faça uma descrição sobre os pontos que mais lhe
chamaram a atenção nas falas dos rapazes. De maneira geral, do que se trata esse vídeo?

ATIVIDADE VII

Crie uma videoarte ou um vídeo experimental a partir do tema abordado em “Intervenção no Rio: como sobreviver
a uma abordagem indevida”, ou outro tema relevante de sua escolha. Você pode fazer filmagens com seu celular,
justaposição de imagens (como em uma apresentação de slides) ou ambas, e através de um software (como o
moviemaker, por exemplo) ou aplicativo de edição de vídeo (flipagram), editar um vídeo final.

GABARITO:

ATIVIDADE I
É uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do vídeo em artes visuais.

ATIVIDADE II
O vídeo experimental procura criar uma história com linguagem cinematográfica de enredo, ou de sua estrutura
temporal, enquanto a videoarte apresenta sensações que representam uma ideia por completo, um resumo sintético
do que se quer passar, não importando o tempo, qualidade de imagem ou enredo. A narrativa visual abrange os dois
termos e mais, já que se trata de uma sequência de imagens, em qualquer formato (desenho, foto, vídeo...) que
sugere um tema ou história.

ATIVIDADE III
É um termo metafórico que faz referência à linha de frente ou guarda avançada de um exército, em arte, o termo
remete à pioneirismo, inovação, consciência e/ou combatividade.

ATIVIDADE IV
Foi um movimento artístico de cunho libertário, caracterizado por uma atitude diante do mundo, do fazer artístico
e da cultura. O grupo se manifestou nas mais diversas formas de arte: música, dança, teatro, artes visuais, poesia,
152
vídeo, fotografia e outras. A eles, mais especificamente aos artistas Nam June Paik e Wolf Vostell é atribuída a
criação da videoarte.

ATIVIDADE V
As descrições dos/das estudantes podem variar conforme suas percepções. As imagens, como indicam as legendas
abaixo, tratam-se de “recortes” (prints) do vídeo Intervenção no Rio: como sobreviver a uma abordagem indevida
exibido na exposição “Histórias Afro-atlânticas”. Segue uma descrição resumida: Os recortes apresentam três
homens jovens negros, os três olham diretamente para a câmera/observador/a e suas expressões indicam que estão
dizendo alguma coisa. O primeiro é careca, com barba cerrada no queixo, usa uma jaqueta verde musgo sobre uma
camiseta e parece estar sentado em uma sala com algumas almofadas com tom de cor semelhante as suas roupas e
retratos em preto e branco com molduras brancas a suas costas; o segundo tem cabelo e barba baixos, usa uma
camisa social azul clara com o primeiro botão aberto e está em frente a uma parede vermelha e branca; o terceiro,
por fim, tem o cabelo ainda curto porém maior e mais volumoso que dos outros jovens, tem a barba por fazer e usa
uma camiseta branca com listras horizontais azuis, está diante de uma parede branca com uma borda cinza.

ATIVIDADE VI
As descrições/destaques dos/das estudantes podem variar conforme suas percepções. O vídeo carrega uma crítica
ao racismo estrutural na nossa sociedade, mais especificamente tratando da violência policial contra a população
negra e pobre. As dicas, em um tom meio sarcástico, fazem referências a episódios de violência real ocorridos no
Brasil: como o jovem preso por “portar” um pinho sol dentro da mochila, ao trabalhador baleado por ter um guarda-
chuva confundido com arma de fogo, etc.

ATIVIDADE VII
Professor/a, essa sugestão é uma boa opção para o desenvolvimento de trabalhos temáticos, conforme indicado na
atividade, o tema pode ser relacionado à crítica e denúncia ao racismo e a violência policial com pessoas negras,
mas também pode ser utilizado para desenvolver outros temas de interesse dos/das estudantes ou da comunidade
escolar como um todo. Sugerimos que a atividade seja feita em grupos (a quantidade mínima e máxima fica a seu
critério) e que as etapas de produção sejam registradas pelos/pelas próprios/as estudantes. Após a finalização dos
vídeos, pode ser montada uma exposição coletiva.
Sugestão de referência de apoio: Como fazer uma videoarte: https://www.youtube.com/watch?v=-J8P12U7JUA

153
e-book para professores/as

Dança
atividades 2023
9° ano

154
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 1

e-book 155
9º ANO

DANÇA
001
Tema: Elementos da Linguagem/Elementos constitutivos do movimento:peso.

Habilidade: (GO-EF08AR11-A): Analisar e experimentar os elementos constitutivos do movimento, tais como:


peso, tempo, espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo.
Reconhecer diferentes formas de relacionamentos em dança, seja consigo, com o outro, com o público, com os
objetos, com a natureza, os com movimentos do cotidiano.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ, ESTUDANTE!
Segue proposta de atividades para você se aproximar cada vez mais dos conhecimentos relacionados à arte da
dança. O convite é para que você observe bem as imagens e responda as questões. Se considerar importante,
anote sua dúvidas e considerações em seu caderno de arte-dança. Bom trabalho e muita saúde.

01. Para você, alguma das imagens abaixo se refere a peso? Alguma delas a peso leve? Alguma a peso forte?
Escreva sobre suas percepções.

Imagem 1

Fonte: https://www.4freephotos.com/pt/Folhas-caindo-no-ch%C3%A3o-6870.html

156
Imagem 2

Fonte: http://glademirstocco.blogspot.com/2011/07/caindo-o-peso-das-costas.html

02. Para nossos movimentos se realizarem é necessária uma articulação de vários elementos. Um desses
elementos é o peso. Alguns estudiosos do movimento afirmam que o peso pode ser leve ou forte.

Imagem 3
Fonte: https://www.facebook.com/photo?fbid=1271037326409085&set=a.616327458546745

157
Imagem 4
Fonte: https://www.facebook.com/megabreakcrew

PERGUNTA:

Analisando esses registros de dança (imagens 3 e 4), você percebe alguma relação com o elementopeso?
Que tal escrever um pouco a esse respeito?
R:

#ficaadica:
As imagens 3 e 4 são registros de trabalhos de dança de grupos goianos:
Imagem 3: Grupo Solo de Dança.
Imagem 4: Mega Break

#desafio
Te convido para ficar atento (a) ao seu corpo e aos seus movimentos!
Sugestão: observe seus movimentos do cotidiano por ao menos dois dias e perceba se você geralmenterealiza
movimentos leves ou fortes.

“ O que você faz é movimento, o que você cria é


dança[...] são experiências crucialmente
diferentes.” Preston-Dunlop,1995

158
GABARITO

01 - A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante.

02 - A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante.

Nessa atividade é importante incentivar os estudantes a expressarem suas próprias impressões relacionadas
as leituras das imagens que estão no percurso das questões 01 e 02. Desafie cada estudante a compartilhar
com os colegas quais foram suas percepções a respeito do elemento peso em seu próprio corpo.

159
9ºANO

DANÇA
002
Tema: Elementos constitutivos do movimento: peso

Habilidade: (GO-EF09AR11-A) Analisar e experimentar os elementos constitutivos do movimento, tais como:


peso, tempo, espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo. Reconhecer diferentes formas de
relacionamentos em dança seja consigo, com o outro, com o público, com os objetos, com a natureza, com
os movimentos do cotidiano.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ATIVIDADE

Olá estudantes,

Nesta atividade de Arte/Dança vamos dar continuidade ao estudo dos elementos constitutivos da dança. Para
podermos experimentar os elementos constitutivos da dança, refletir e explorá-los em nosso corpo, vamos
trabalhar o peso forte e trazer pra ele uma sensação ou sentimento que possa conduzir seu movimento. Para
isso, você deve assistir aos links, responder as questões, anotar no seu caderno suas impressões e ao final,
elaborar uma célula coreográfica de até dois tempos de oito, de forma que o movimento tenha claro o peso
escolhido para representar o que sente e quer passar com esse movimento.

01 - A poesia não precisa ser sempre leve e suave, ela também faz parte de movimentos sociais que envolve os
jovens de periferia e neste espaço eles ganham voz, como por exemplo os Slam. Veja abaixo um trecho desta
poesia e/ou assista ao vídeo e depois anote as sensações em seu caderno de arte.
“Já começamos a
acelerar
O coração,disparar
Começamos a rezar
"Que seja só um assalto,e que só levem o meu
celular"
Acha que ainda assim é mimimi
Conversa fiada ?
Como já escutei muitas vezes...
Falta de vergonha na cara ?
Vamo ser mais didática
Então
Vamo jogar estatística
Já que o óbvio parece que saiu de questão
O Brasil é o 5° pais mais violento para mulheres do
mundo Cada dia o feminicidio aumenta
E com a mulher preta a estatística é ainda mais
violenta
Eu não queria ser feminista!- Tawane Theodoro

160
(Trecho do poema Eu não queria ser feminista!- Tawane Theodoro)
https://aminoapps.com/c/rapislife/page/blog/slam-resistencia-tawane-
theodoro/Kwm3_7efMuLLbPbVzg2wjo71XYra2EnYz1

Ou assista - https://youtu.be/Rh7siY0KYtI

Para saber mais sobre esse movimento da poesia urbana, click nos links e aprecie

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-
arte/2019/04/18/interna_diversao_arte,750154/slam-poesia-com-
identidade.shtml

https://www.profseducacao.com.br/2019/11/12/o-que-e-slam-poesia-educacao-e-protesto/

01 – Agora, realize uma célula coreográfica de até dois tempos de oito, traga para esses movimentos os pesos
que sentiram em cada texto e vídeo.

Grave sua célula coreográfica e se assista, não publique. Dessa forma vocês poderão se ver e analisar se
conseguiram imprimir as intenções no seu movimento e continuar treinando e aperfeiçoando até estar claro o
peso intencionado. Não apague esse material, você pode precisar se lembrar dele em atividades futuras.

Crédito das imagens


https://www.elo7.com.br/carimbo-lampada-
ideias/dp/59729F
https://br.pinterest.com/pin/473089135844884522/

161
GABARITO

01 -. Realização de leitura interpretativa, seguida de descrição sensorial daquilo que cada estudante percebe sobre o
texto e posterior aprofundamento enquanto pesquisa a partir dos links sugeridos.

02 - Sugestão para que cada estudante possa dançar e gravar um vídeo com movimentos considerados fortes. Na
indisponibilidade de registro, sugere-se ainda a produção de um texto sobre a temática.

162
163
164
9º ANO

DANÇA
003
Tema: Elementos constitutivos do movimento: tempo.

Habilidades: (GO-EF09AR11-A) Analisar e experimentar os elementos constitutivos do movimento, tais


como: peso, tempo, espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo. Reconhecer diferentes
formas de relacionamentos em dança seja consigo, com o outro, com o público, com os objetos, com a
natureza, com os movimentos do cotidiano

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ATIVIDADES

Olá, estudantes:

Nesta atividade de Arte/Dança vamos investigar um dos elementos constitutivos da dança, o TEMPO. Segundo
Rudolf Laban, que foi um grande estudioso do movimento, o tempo pode ser lento, moderado e rápido. Para
compreendermos melhor o tempo na dança vamos trazer para essa aula outra linguagem artística, a música.
Na música a disposição do som na linha do tempo define o que conhecemos por ritmo; por exemplo, o compasso
do forró, a batida do samba e outros tantos ritmos que conhecemos. A diferença da utilização do tempo na
dança é que ele não precisa seguir uma linha sonora para compor a paisagem visual desejada para
determinado movimento. Para entendermos melhor, vamos experimentar o exercício abaixo e sentir no nosso
corpo, dançando lentamente.
Assista ao vídeo abaixo e perceba como os coreógrafos se utilizam da música para sua composição; tem
momentos lentos, rápidos e moderados na coreografia, mas eles não seguem exatamente um ritmo.
Muitas vezes podemos ler a música em seus movimentos, que nos levam a entender a letra mesmo
quando não falamos a língua.
https://youtu.be/PturM3jNZoQ

Você percebe que a música dita o sentido da dança e não ritmo? Além disso, e o mais importante, é que cada
bailarino se expressa de forma confortável com o seu corpo, cada um de nós somos únicos, diferentes e
exclusivos. O exercício é colocar uma música lenta de sua preferência e dançar; sinta seu corpo percebendo cada
movimento, cada parte dele e como se comporta diante da dificuldade de dançar lentamente. Se preferir, pode
realizar a mesma coreografia do vídeo. Para finalizar, registre em seu caderno com um pequeno texto, uma poesia
ou um desenho, as sensações que a experiência de dançar lentamente te trouxe.
Sugiro que filme sua célula coreográfica e se assista. Dessa forma vocês poderão se ver e analisar se conseguiram
imprimir as intenções no seu movimento e continuar treinando e aperfeiçoando até estar claro o tempo
intencionado. Vamos dançar!

Imagem retirada do site: https://br.freepik.com/vetores-gratis/silhuetas-de-pessoas-


dancando_1178107.htm#page=1&query=dancarinos&position=0

165
GABARITO

A resposta será autoral, ou seja, a partir da percepção e experimentação corporal do estudante.

É importante realizar uma reflexão sobre a experiência pessoal ao assistir o vídeo sugerido. É uma
oportunidade também para refletir sobre o mesmo e dele extrair elementos para a realização da segunda
atividade. Compreender melhor sobre o tempo e suas nuances vai se dar a partir da experimentação pessoal
no corpo.

166
9º ANO

ARTE - DANÇA
004
Tema: Elementos da Linguagem/Elementos constitutivos do movimento: Espaço.

Habilidade: (GO-EF08AR11-A): Analisar e experimentar os elementos constitutivos do movimento, tais como:


peso, tempo, espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo.
Reconhecer diferentes formas de relacionamentos em dança, seja consigo, com o outro, com o público, com os
objetos, com a natureza, os com movimentos do cotidiano.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ, ESTUDANTE!
Segue proposta de atividades para você se aproximar cada vez mais dos conhecimentos relacionados àarte da
dança. Hoje iremos falar sobre o elemento Espaço. Leia o texto:

Espaço
Pode ser a relação entre o corpo e o espaço (ambiente no qual está), o corpo em relação ao seu próprio corpo ou
em relação a um outro corpo e o corpo e um outro objeto. O espaço organiza-se em pessoal e geral.
Espaço pessoal – se caracteriza por todas as possibilidades de movimento que se pode executar sem
deslocamento. Tem ainda a característica de ser elástico, ter relação com seu interior.
Espaço geral – é o lugar onde a dança acontece, e se esse espaço pode ser transformado de acordo com a
imaginação do professor ou do coreografo para compor a cena desejada. Para isso, pode utilizar recursos de
iluminação, cenário, figurino, elementos cênicos e a própria dança.
Referencias: Linguagem da dança/Debora Sicupira Arzua Tadra... [et al.]. – Curitiba: Ibpex, 2009.
www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=262

Agora reflita sobre os conceitos de espaço, observe com atenção as imagens e responda as questões a seguir. Se
tiver dúvidas anote no seu caderno de arte dança.

167
01 – Para você qual dessas imagens trata de espaço pessoal e espaço geral? Consegue identificar? Justifique
com a escrita de um breve parágrafo.

Imagem 1

Fonte: Fonte: www.facebook.com.br/nomadesdanca

Imagem 2
Fonte:https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.papocult.c
om.br%2Fwp content%2Fuploads%2F2019%2F07%2FNo_Cia-de-Danca-Deborah-
Colker-divulgação.

2- Observe as imagens abaixo. Vocês percebem que trata de outro espaço geral que também é possível fazer
dança – a rua. Nos movendo/dançando e compondo o cenário dinâmico da rua e seus espaços arquitetônicos.

Imagem 1
168
Imagem 2

Imagem 3

Fonte: www.facebook.com.br/nomadesdanca

PERGUNTA: Você percebe a dinâmica de movimento pelo espaço? É possível perceber a transição de
movimento para movimento? Quais suas percepções sobre esta mimese de imagens?

R:

#ficaadica:
As imagens 1 a 3 são registros do Projeto: O espaço, a gente e Outros olhares. Do Nômades Grupo deDança.
Grupo Goiano. Fotos: Raphael Filipe.

169
#desafio
Vamos nos movimentar? Então vem comigo. Procure um espaço geral livre:
1- Pensando no espaço pessoal que envolve o seu corpo. Fique em pé. Afaste as pernas na abertura dos seus
quadris. Braços ao longo do corpo. Comece a se movimentar bem lentamente, pelas extremidades, pés, pernas,
mãos, braços. Em um grande e longo espreguiçamento. Agora vai abrindo e fechando todo corpo lentamente...,
agora em ritmo mais moderado ... agora acelera. (Lembrando de move-se no mesmolugar.
2- Procure oculpar todo o espaço que lhe cerca com movimentos amplos, preenchendo todo o espaço geral
primeiramente lentamente..., depois moderadamente e em seguida acelera.
3- Volte a sua atenção para as imagens 1, 2 e 3 do exercício número 2. O seu desafio agora e executaressa
sequência de imagens no seu corpo.
4- Depois de repetir a sequência umas 4 vezes faça-a ao contrário. Misture as imagens no seu corpo
exemplo: 1,3,2; 2,3,1; 3,2,1. E quantas outras formas sua criatividade permitir.
5- Registre em fotos, filme e envie sua composição coreográfica para nosso Whatsapp. Vou aguardaransiosa
pra assistir.

Boas danças!

“Eu sou meu corpoEu


sou o que está ao meu redor.Eu sou o
espaço onde estou
Eu sou meu mundo”(Ana
Carolina Mundim)

170
GABARITO

Proponha perguntas ao estudante tais como: o que ele consegue perceber no todo de cada imagem? Questione
o que pode perceber das intensões e expressões dos bailarinos. Se há deslocamento ou não dos bailarinos, e
que observe a estrutura de toda a cena (tipo de palco, se há iluminação, figurino, cenário). Incentive o
estudante a buscar outras imagens que identifique os conceitos de espaço pessoal e espaço geral, para que
solidifique esse entendimento.
Na atividade prática solicite ao estudante que brinque com seu corpo fazendo movimentos pequenos, grandes,
sem deslocar e depois faça movimento em deslocamento que reflita na diferença entre essas duas
possibilidades de dançar.

Questão 02 – Oriente cada estudante imitar cada imagem primeiramente. Para depois fazer as associações das
3 imagens em sequência. O estudante pode fazer uma movimentação para chegar ao solo, um outro
movimento na transição para cada imagem e uma movimentação para finalizar a sequência, compondo assim
uma célula coreográfica.

171
9º ANO

ARTE - DANÇA
005
Tema: Elementos da Linguagem/Elementos constitutivos do movimento: Espaço.

Habilidade: (GO-EF08AR11-A): Analisar e experimentar os elementos constitutivos do movimento, tais como:


peso, tempo, espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo.
Reconhecer diferentes formas de relacionamentos em dança, seja consigo, com o outro, com o público, com os
objetos, com a natureza, os com movimentos do cotidiano.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ, ESTUDANTE!

Vamos dialogar hoje sobre espaços cênicos: convencional e não convencional para apresentação ou
espetáculos de dança.
Você sabe o que são espaços Cênicos convencionais e não convencionais para apresentações de dança?Observe
as imagens abaixo:

Imagem 1
Fonte:https://www.facebook.com/QuasarDanceCo/photos/a.171930472943179/1776354632500747/?type=3&theater

Imagem 2
Fonte: https://www.facebook.com/nomadesdanca/photos/a.2116656348344893/2116664315010763/?type=3&theater

172
01 - Ao olhar para as imagens 1 e 2, conseguem identificar qual das imagens trata de espaços Cênicos
convencional e não convencional para dança?

02 – Quais características levaram você a identificar a imagens 1 ou a imagem 2 como espaço cênico
não convencional para a dança.

#ficaadica:
A imagem 1 é da Quasar Cia de Dança e a Imagem 2 é do Nômades Grupo de Dança. As duas Cias são da
Cidade de Goiânia.

Leia o texto:

Espaço cênico convencionais são as salas de teatro: que podem ter os formatos descritos abaixo. Tipos de
Palco:

Arena - a plateia se localiza no formato de arquibancada ao redor do palco, que tem forma circular.

173
Semi-arena – a plateia se organiza em forma de semicírculo, também em arquibancada. A arena se mantém
circular

Italiano: é posicionado de frente para a plateia, e se divide dela pelo fosso da orquestra. Conta com cortina
e assentos geralmente individuais.

174
Palco Elisabetano ou Isabelino: guarda características de palco misto. O espaço tradicionalmente associado à
William Shakespeare é retangular e conta com ampliação no proscênio. A plateia se posiciona à frente e lados
esquerdo e direito do palco.

Espaço cênico NÃO convencionais são locais como ruas, praças, bares, ou seja, qualquer lugar onde estiver
acontecendo um espetáculo, mas que não é uma sala de teatro.

Sugestão

Sugerimos a você assistir a um espetáculo de dança feito para espaço cênico não convencional. Segue o
link https://www.youtube.com/watch?v=7iS-c1qckdY&feature=youtu.be do espetáculo.
Espetáculo: Desvios tático – estratégicos para sobreviver a vida urbana. Do Grupo Três em Cena da cidade
de Goiânia. Release da obra:
“Escada é um objeto arquitetônico projetado para nos permitir subir e descer entre planos, certo? Para os artistas
do Grupo Três em Cena de Goiânia, as escadas escadarias das cidades são mais que isso, elas se tornam o palco
onde se faz dança. Com um repertório de movimento advindo das danças urbanas, o corpo se funde ao espaço
público através das escadas com deslizamentos, encaixes e um gestual específico para se movimentar com as
escadas.”

Bom Espetáculo!

175
GABARITO

01 - A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante.

02 - A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante.

Nessa atividade orientar e incentivar o (a) estudante a pesquisar sobre apresentações e/ou espetáculos de dança
para espaços convencionais e não convencionais.
Solicite uma reflexão dissertativa sobre a experiência pessoal a partir da leitura de imagens. É uma
oportunidade também para refletir sobre o espetáculo assistido no sentido de tentar compreender: o tipo de
escolha que o coreografo e seus intérpretes fizeram sobre o local para a realização da obra, o figurino, a
música e o diálogo com a arte na cena contemporânea.

176
9º ANO

DANÇA
006
Tema: Processos de Criação/ Danças tradicionais, sociais, contemporâneas e urbanas em diferentes contextos e práticas
estéticas.

Habilidade: (GO-EF09AR13-A) Pesquisar, apreciar e analisar variadas técnicas de improvisações tendo como
referência formas distintas das danças tradicionais, cênicas, contemporâneos e urbanas em diferentes contextos e práticas
estéticas.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos conhecer aspectos da dança contemporânea, identificando alguns


elementos presentes na corporalidade de suas movimentações para explorar a pesquisa e a criação de
processos artísticos do fazer dança.

01- Responda cada pergunta a LÁPIS, a partir do seu entendimento e com suas próprias palavras:

O que significa ser um/a homem/mulher contemporâneo/a?

O que você entende por dança contemporânea?

177
02- Agora, leia o texto e, a partir dele, responda a CANETA a mesma pergunta.

A modernidade é vista como algo passageiro, a cultura do vazio, de busca por prazer imediato e poder
ilimitado. Nela, o tempo corre depressa: produzimos, compramos, utilizamos, estragamos, tornamos a
comprar. O consumo rege nossas ações e, nessa lógica, o “ter” passa a definir as pessoas tornando-as
indivíduos e não mais o “ser”. Somos bombardeados por conteúdos e publicidades nas redes sociais que
nos fazem apenas desejar e muitas vezes, não refletimos se aquilo realmente é necessário ou importante.
Queremos agora porque amanhã um outro desejo irá nascer em nós e seguiremos novamente consumindo.
Essa dinâmica, talvez nos faça entender que o contemporâneo é somente agora, hoje, o instante. É como
denominamos tudo aquilo que está sob atenção naquele momento. Para outras pessoas, já estamos na pós-
modernidade, mesmo presos na engrenagem da relação entre tempo, produtividade e consumo. Pode ser
isso que limita o nosso olhar, pensar, respirar e refletir, nos levando muitas vezes a agir de forma mecânica,
enfraquecendo nossa potência humana de atuação no mundo. Mas este é apenas um dos muitos
entendimentos sobre a modernidade.

O que significa ser um/a homem/mulher contemporâneo/a?

Na contemporaneidade, podemos dizer que a dança contemporânea é apenas a dança do “agora”? Se a dança
contemporânea vem de um percurso que, como toda arte, foi se construindo em acordo com a realidade
histórica, social e cultural que envolvem acontecimentos cotidianos de ordem econômica e política de cada
tempo, talvez não. Isadora Duncan, por exemplo, em 1900 rompeu com os rigores da dançaclássica (o balé)
e se apresentou descalça, com roupas de tecidos esvoaçantes e ao som de uma orquestra. Ela pregava a
liberdade, dançando “diferente”, contava sua própria vida através do abstrato e lutou pelos direitos das
mulheres dando visibilidade para causas latentes na época. Isso é considerado moderno em dança. Então, a
dança contemporânea traria também questões do momento no espaço e tempo em que se encontra. Isso não
quer dizer que outras danças não sejam também deste momento, mas possuem códigos específicos de
espaços e tempos próprios. É só observar novamente o balé. As danças urbanas, por exemplo, também
possuem códigos, mas estes se adaptam a mudanças na liberdade de movimentos de dançarinos/as.A dança
contemporânea traz liberdade de movimentos, pode quebrar códigos, desconstruir formas, utilizar de
sensações e dos sentimentos na improvisação e trabalhar de maneira conceitual a criatividade a partir de
elementos como a poesia, outras obras de arte e até a história de vida de quem dança – por exemplo. Ela
busca na identidade da personalidade dos movimentos de cada um, considerar aquilo que cada pessoa tem
e pode vir a dizer: com, pelo e/ou através de seu corpo. Nela é desejável a realização de experimentações,
sugeridas por um ou mais apanhado de métodos e técnicas que proporcionem o lugar da pesquisa e de
autoconhecimento do corpo de quem dança.

O que você entende por dança contemporânea?

178
03- Compare as duas respostas escritas em LÁPIS e CANETA. Diga se houve ou não mudança nas
respostas e, se sim ou não, escreva aquilo que percebeu sobre isso.

04- Vamos fazer um exercício e observar nosso corpo:

a) Primeiro leia todo o exercício para compreender os comandos e depois realizá-los;

b) Procure um lugar calmo que você possa se sentar no chão, faça de olhos fechados ou abertos e com
música ou não, desde que sua atenção esteja sempre voltada para você mesmo/a;

c) Siga o passo a passo:

Sente com as pernas cruzadas, pés tocando a parte posterior dos joelhos e mantenha toda a coluna ereta
Inspire e expire o ar profundamente pelo nariz, abrindo e fechando as costelas (4x)
Tape a narina direita e faça a mesma respiração (4x)
Repita o mesmo movimento com a narina esquerda (4x)
Agora inspire o ar pelo nariz e solte pela boca ativando as cordas vocais com sonoridade vogal (4x)
Massageie a cabeça e a face com movimentos lentos e suaves
Não se esqueça de manter a respiração, abrir e fechar as costelas com a coluna ereta;
Massageie toda a região do pescoço e do tronco: tórax, abdômen e costas
Passe para a região dos membros superiores: ombros, braços, antebraços e mãos
Finalize com os membros inferiores: quadril, coxas, pernas e pés

d) Ao final registre como você se sentiu. Pense nisso e anote suas percepções em seu caderno de Arte, pois
esse diálogo será importante para qualquer atividade em dança contemporânea.

Disponível em: https://www.gilistore.com.br/blog/7-posicoes-para-meditar

179
GABARITO

01 - A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante, a partir da sua percepção.

02 – Será necessário ler os textos e responder a caneta aquilo que novamente se pede referenciado na aquisição
de informações pela leitura.

03 - As respostas iniciais e finais deverão ser comparadas e cada estudante deverá identificar aquilo que
modificou em si como percepção na escrita secundária das respostas.

04 - Processo pessoal de experimentação para se perceber como se organiza internamente o corpo a partir de
um trabalho respiratório intenso e de massagem para autoconhecimento corporal.

180
9º ANO

DANÇA
007
Tema: Processos de criação: Processos de criação e de composição em dança

Habilidade: (GO-EF09AR13-A) Pesquisar, apreciar e analisar variadas técnicas de improvisações tendo como
referência formas distintas das danças tradicionais, cênicas, contemporâneos e urbanas em diferentes contextos e práticas
estéticas.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos estudar sobre processos simbólicos e imaginativos em dança para
compreender formas expressivas de um corpo dançante para possibilitar a construção de processos
coreográficos pessoais

01 - Assista e aprecie o vídeo de dança. Esteja atento e perceba os seguintes aspectos:

Como os (as) dançarinos (as) estão vestidos? Em qual espaço o espetáculo de dança acontece? Quais as
características deste espaço? O espetáculo tem trilha sonora? Você percebeu algum tipo de iluminação
durante a apresentação do espetáculo? Quais os movimentos corporais dos (as) dançarinos (as) que você
mais percebeu?

Vídeo: Atenção! APARECIDAS circulando livremente pela cidade. ¿Por Quá? Grupo que dança
https://youtu.be/jB9Olh52LWY

02 - Vamos praticar, experimentar e criar danças?

Improvisando Dança pelo Espaço

Siga as orientações abaixo:

a) Escolha um espaço para a sua dança. Vamos dar início à dança das partes corporais.
b) Inicie movimentando a cabeça, perceba quais movimentos são possíveis de realizar.
c) Em seguida, prossiga movimentando os braços, os dedos das mãos, os ombros, a coluna, o quadril,
joelhos, pés e dedos dos pés. É muito importante você observar e estar atento a cada movimento, percebendo
as várias possibilidades de movimento do seu corpo.

181
d) Comece a andar pelo espaço à medida em que movimenta cada parte do corpo. Vá ocupando o espaço
possível, movimentando o corpo em diferentes direções. Não fique no mesmo lugar, desloque-se pelo
espaço.
e) Lembre-se que você poderá experimentar e movimentar o corpo em tempo rápido ou lento; em nível
alto, médio ou baixo.
f) Se estiver movimentando com música, perceba o ritmo da música. Se não tiver música, perceba os sons
do ambiente. Mas, esteja sempre atento a sua respiração, aos batimentos do coração e ao movimento das
partes corporais.
g) Busque também fazer movimentos diferentes, lembre-se de algum movimento que você já viu e achou
interessante. Pode ser qualquer movimento! Perceba as múltiplas formas de movimento do seu corpo!
h) Após experimentar a sua dança, traga outros elementos para compor a cena dançante: escolha um
figurino, prepare o espaço com iluminação e objetos cênicos. Use sua criatividade! Divirta-se com sua
dança! Registre com uma câmera de celular o seu processo de composição em dança.

182
GABARITO

01 - É importante o estudante identificar e perceber durante o momento de apreciação de vídeo de dança os


elementos constitutivos de um processo de criação: figurino, iluminação, cenário, coreografia, trilha sonora e
espaços.

02 - A experimentação corporal, a partir da improvisação em dança, será um processo de criação autoral


elaborado pelo estudante.

183
9º ANO

DANÇA
008
Tema: Processos de criação: Processos de criação e de composição em dança

Habilidade: (GO-EF09AR13-A) Pesquisar, apreciar e analisar variadas técnicas de improvisações tendo como
referência formas distintas das danças tradicionais, cênicas, contemporâneos e urbanas em diferentes contextos e práticas
estéticas.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ, ESTUDANTE!
Para nosso estudo de hoje vamos trabalhar com o conceito de objeto Cênico. O objeto Cênico nas
artes das cenas como dança, peças teatrais e performances são utilizados como uma das formas de
interação pelos artistas nos processos de criação dos seus espetáculos, coreografias.
Observe as imagens a seguir.

Imagem 1: Espetáculo Escape do Nômades Grupo de Dança

184
Imagem 2 : Espetáculo “ Ao Caírem as Abas” de Ana Beatriz Azevedo e Aline Brasil

Fonte:https://www.facebook.com/pg/dancaemredes/photos/?ref=page_internal

01 – Quais objetos cênicos você observa nas imagens 1 e 2?

02 – Que tipos de movimento você imagina que sejam executados pelos corpos que participam das
coreografias nas imagens?
Imagem 1:

Imagem 2:

03- Observe as imagens do Espetáculo Ainda Assim, do Grupo Contemporâneo de Dança/Goiânia

Imagem 1 Imagem 2

185
Imagem 3 Imagem 4
Fonte:https://www.facebook.com/pg/dancaemredes/photos/?ref=page_internal

Agora é com você,


Desafio
a) Vamos dançar. Escolha um espaço dentro ou fora de casa. Lembre-se de afastar todos os objetos e
móveis. Pegue uma cadeira que você tenha em casa.
b) Você consegue ver uma sequência coreográfica nas imagens? Como você imagina essa ordem? Execute
a sua criação. Repita essa ordem que você criou algumas vezes, até fixá-la.
c) Chegou o momento de você escolher uma música de que mais gosta. Adapte sua sequência coreográfica
para acompanhar o ritmo da música.
d) Mais um desafio: faça a sua sequência coreográfica de trás para a frente. Repita essa ordem algumas
vezes até fixá-la. Coloque essa nova sequência na música da sua escolha.
e) Último desafio: una as duas sequências que você criou. Dance várias vezes sua coreografia. Aproveite
cada movimento, respira, sinta a música, imagine uma emoção que essa coreografia lhe transmite. Dance
essa emoção.
f) Registre em fotos, filme e envie sua composição coreográfica para nosso Whatsapp. Vou aguardar
ansiosa para assistir.

Boas danças!

186
GABARITO

01 - Verifique se os/as estudantes conseguem identificar: o pneu, a mesa e as cadeiras como “objetos cênicos”.

02 - A partir da identificação de cada “objeto cênico”, observar a amplitude de percepção de cada estudante sobre
a relação entre o sujeito que dança e objeto que interage ao dançar, como faz a leitura de imagens selecionadas e o
que consegue enxergar como possibilidades de movimentos. Veja também como cada estudante descreve os
movimentos que imaginou no processo de escrita que irá apresentar.

03 – Percepção a partir da leitura de imagens. Observe se cada estudante consegue identificar a cadeira como
“objeto cênico” e levar para a proposta coreográfica individual o modo relacional entre sujeito e objeto para a
composição em dança.

187
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 2

e-book 188
9º ANO

ARTE - DANÇA
001
Tema: Contextos e Práticas/Matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas. Vocabulário e repertório
corporal ampliado.

Habilidade: (GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial da brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas, fazendo relações com as experiências
em dança.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos conhecer e estudar sobre o movimento Hip Hop, enquanto uma
expressão artística e cultural composta pela dança, música, poesia, e artes visuais.

Disponível em: https://medium.com/@trilhahiphop/hip-hop-e-sua-constru%C3%A7%C3%A3o-em-solo-ga%C3%BAcho-a4db8a1552a7

189
01 – Leia e estude o texto

A Linguagem da Cultura Hip Hop


Os 4 Elementos do Hip Hop

Todo mundo algum dia na vida já ouvi falar de Hip Hop, mas será que todos sabem o que é a Cultura
Hip Hop? O que compõe a sua essência? Quem não é do movimento, pode achar que Hip Hop é apenas um
gênero musical, mas não faz ideia de que sua cultura vai muito além da música.
O Hip Hop é um movimento cultural norte-americano que tomou força na década de 1970 na
periferia de Nova York, tendo como protagonistas as comunidades de imigrantes latinos, jamaicanos e
afroamericanos, que sofriam com o descaso político e social e viviam em meio à violência do tráfico de
drogas e dos conflitos de gangues. Esse caldeirão de misturas étnicas e culturais, uniu diferentes estilos
musicais e diferentes estilos de danças nas chamadas houses parties (festas organizadas em casas), que
posteriormente, devido ao crescimento gigantesco do número de frequentadores, foram transferidas para a
quadra de uma praça no Bronx, surgindo então as block parties (festas ao ar livre).
No início de 1980 a cena acima passa a ter protagonistas/organizadores como DJ Kool Herc, DJ
Holywood, DJ Africa Bambaataa, DJ Grand Master Flash e DJ Grand Wizard Theodore. Esses profissionais
são apontados como os responsáveis pela origem, desenvolvimento e difusão da Cultura Hip Hop.
Através da organização Zulu Nation, fundada por Africa Bambaataa, foi criado o conceito de
“elementos do hip hop” que reúne Grafite, DJ, MC, B-boy e B-girl cujo lema é: paz, amor, união e diversão
e seu objetivo é dar voz, visibilidade e identidade aos jovens que praticam dança (b-boy e b-girl),
pintura/arte (grafite), música (DJ) e composições/poesia (MC).

Elementos/Linguagens do Hip Hop

1. Grafite

Disponível em: https://estilousblog.wordpress.com/2015/09/16/a-linguagem-da-cultura-hip-hop-os-4-elementos-do-hip-hop/

“O grafite é a mais genuína expressão de pigmentos, texturas e superfícies nas galerias urbanas das ruas,
com o objetivo de criar dinâmica, movimento e registro de ícones” (André Gustavo de Castro Matos).
Os artistas do grafite, também chamados de “writers” (escritores), costumam escrever seus próprios nomes
nos trabalhos ou chamar a atenção para problemas do governo ou questões sociais, representando a arte
plástica da cultura Hip Hop.
Grafitar lugares públicos ou privados, sem autorização dos respectivos proprietários, é atividade proibida
por lei em vários países, inclusive no Brasil.

190
2. DJ (Disc-Jockey)

Disponível em: https://estilousblog.wordpress.com/2015/09/16/a-linguagem-da-cultura-hip-hop-os-4-elementos-do-hip-hop/

O DJ e suas pickups (toca-discos) estão relacionados com a musicalidade de batidas fortes e a


instrumentalização do Hip Hop. É o responsável pelos beats das festas. O DJ é quem representa a essência
desta cultura, porque foi em torno da música (rap) que os outros elementos foram se organizando. É ele
quem conduz a rima do MC, a dança do B-boy e a inspiração do grafiteiro.

3. MC (Mestre de Cerimônia)

Disponível em: https://estilousblog.wordpress.com/2015/09/16/a-linguagem-da-cultura-hip-hop-os-4-elementos-do-hip-hop/

O MC (Mestre de Cerimônia) é considerado como “a consciência”, “o pensamento” do Hip Hop. É através


da letra do rap que os adeptos do Hip Hop expressam suas ideias e denunciam suas necessidades e
decepções com o mundo. Um MC é aquele que através de suas rimas mostra as várias formas de
reivindicação, angústias e injustiças com as classes sociais mais desfavorecidas, mostrando o poder da
transformação.

191
4. B-boy e B-girl

Disponível em: https://estilousblog.wordpress.com/2015/09/16/a-linguagem-da-cultura-hip-hop-os-4-elementos-do-hip-hop/

Os B-boys e as B-girls representam a linguagem “dança” da cultura Hip Hop. Conforme o estudo acima o
Hip Hop nasceu nas festas de ruas, o que levou ao conceito de que as danças do hip hop são as street dances
ou danças urbanas. Mas esse universo é infinitamente maior.

Corretamente denominando, as danças da cultura Hip Hop e funk styles estão divididas em:

 Up Rock/Breaking
 Breaking
 Locking
 Popping
 Hip Hop Dance
 Lagartixa
E ainda dentro dessa divisão, encontramos outros estilos como robot, waking, rocking, footwork, top rock,
bogaloo e outros.
(Texto adaptado para esta atividade de Arte/ Dança extraído do site: https://estilousblog.wordpress.com/2015/09/16/a-linguagem-da-cultura-hip-hop-os-4-
elementos-do-hip-hop/)

02 – Responda qual a alternativa correta. Segundo o texto acima podemos afirmar que o Hip Hop nasceu:

A) Na casa dos B-boys


B) Nas academias de dança
C) Do balé
D) Nas ruas

Resposta ______________

192
03 – Quais são os quatro (4) elementos do Hip Hop?

1: _____________________________
2: _____________________________
3: _____________________________
4: _____________________________

04 – Complete o quadro de cada linguagem (dança, música e artes visuais) com as palavras características
da cultura Hip Hop.

 Breaking
 Rap
 Desenho
 Mestre de cerimônia
 Grafite
 Street dance
 Poesia
 Popping
 DJ
 B-Girl e B-Boy
 Galerias na rua

DANÇA MÚSICA ARTES VISUAIS

193
9º ANO

ARTE - DANÇA
002
Tema: Contextos e Práticas/Patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas. Matrizes indígenas, africanas
e europeias, de diferentes épocas. Vocabulário e repertório corporal ampliado.

Habilidade: (GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial da brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas, fazendo relações com as experiências
em dança.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos conhecer e analisar os vários tipos de danças espalhadas pelo mundo,
pois cada cultura possui uma forma diferente de se expressar; além disso, cada estilo foi sendo
incorporado e adaptado ao outro, dando origem a novos tipos de dança. As danças brasileiras são
resultado da mistura de culturas como a africana, a europeia e a indígena.

Disponível em: https://www.cenpec.org.br/tematicas/brasilidade-arte-e-cultura

194
01- Assista e aprecie nos vídeos as diferentes manifestações culturais, em especial a brasileira, incluindo
suas matrizes indígenas, africanas e europeias.

Esteja atento e perceba os seguintes aspectos:


 A diversidade cultural em suas múltiplas expressões.
 As manifestações das danças.
 Os tipos de dança.
 A movimentação, a sensibilidade, a expressão e o espaço de cada dança.

Vídeo 1 - Danças Regionais - Todas as Regiões - Danças Folclóricas


https://www.youtube.com/watch?v=WFiSp5a-uJQ

Vídeo 2 - Capoeira, promovendo a diversidade e combatendo o racismo e outras formas de


preconceito
https://www.youtube.com/watch?v=m5KW6U3QR5A

195
Vídeo 3 - 2017-Chapada dos viadeiros - Aldeia Multi étnica - Povo Indígena Fulniô
https://www.youtube.com/watch?v=U4ADmLA8LFU

Vídeo 4 - Danças Africanas 1 - Faces do Malawi


https://www.youtube.com/watch?v=vK_mBDiRRmk&t=346s

196
02. Após o momento de apreciação dos vídeos de dança, responda as perguntas no caderno de dança.

A) Quais os tipos (nomes) das danças apresentados nos vídeos?


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B) Qual(is) o(s) tipo(s) de dança que você mais se identificou ou gostou após assistir aos vídeos? Por quê?
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_____________________________________________________________________________________

C) Quais as características principais dos movimentos das Danças Indígenas e das Danças Africanas que
você percebeu e identificou nos vídeos?
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D) Você já experimentou ou dançou algum tipo de dança? Qual (is)?


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197
9º ANO

ARTE - DANÇA
003
Tema: Contextos e Práticas/Patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas. Matrizes indígenas, africanas
e europeias, de diferentes épocas. Vocabulário e repertório corporal ampliado.

Habilidade: (GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial da brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas, fazendo relações com as experiências
em dança.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos conhecer e apreciar uma das manifestações das danças tradicionais
presentes nas Festas Juninas - A Quadrilha. Vamos dançar? Divirta-se!

01 – Leia e estude o texto:

Festas Juninas – Quadrilhas

A quadrilha é uma dança tradicional das festas juninas que ocorrem no mês de junho no Brasil. Ela
é uma dança coletiva, que conta com a participação de vários casais vestidos com roupas caipiras. A dança
é embalada ao som de músicas instrumentais típicas do interior do Brasil. A quadrilha é dirigida pela
narração de uma pessoa (marcador), que faz brincadeiras e conduz os casais em cada momento.
De acordo com historiados e pesquisadores da cultura popular, a quadrilha surgiu na França do
século XVIII. Principalmente em Paris ocorriam danças coletivas, formadas geralmente por quatro casais,
que tinham o nome de quadrille. Estas danças ocorriam em grandes salões palacianos e contavam com a
participação exclusivamente de membros da aristocracia francesa.

Disponível em: https://brasildelonge.com/tag/santo-antonio/

198
A quadrilha chegou ao Brasil no final da década de 1820 e, assim como em seu país de origem, foi
muito comum entre as classes sociais mais ricas da sociedade brasileira da época (principalmente entre os
integrantes da corte brasileira residente no Rio de Janeiro). Foi somente no final do século XIX que a
quadrilha se popularizou e tornou-se comum entre as camadas populares da sociedade. Porém, ao tornar-se
popular, agregou diversos elementos culturais populares, principalmente os relacionados às tradições e
modo de vida no campo. Ganhou também, neste momento, um caráter mais divertido, com pitadas de
momentos descontraídos e engraçados.
A partir do início do século XX, as quadrilhas se espalharam por várias regiões do Brasil, sendo até
hoje muito populares tanto nas cidades do interior quanto nas grandes capitais. Porém, em cada região ela
assumiu aspectos específicos da cultura popular típica da cidade ou estado. A beleza desta dança está
justamente nestes aspectos populares e culturais múltiplos e diversos, que enchem a dança de cores, músicas
e ricos elementos culturais.
Atualmente a quadrilha é o ponto alto das festas juninas brasileiras. Os locais em que ocorrem são
enfeitados com bandeirinhas e balões, símbolos típicos das festas juninas. Em áreas abertas, a fogueira
também costuma estar presente.
A nova forma de expressão junina, a quadrilha estilizada, que não é uma quadrilha matuta, mas um
grupo de dança que tem uma coreografia própria, com passos criados exclusivamente para a música
escolhida.
As festas juninas também são conhecidas pelas comidas típicas, principalmente os alimentos
preparados com milho, músicas, danças, como a quadrilha e é claro, o forró.

Disponível em: FEQUAJUGO - https://www.facebook.com/photo.php?fbid=116123759531554&set=a.107861730357757&type=3&theater

199
02 - Assista e aprecie o vídeo: “A História das Festas Juninas”

Esteja atento e perceba as características presentes nas Festas Juninas - A Quadrilha.

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=X1L3gEPn-aQ&t=191s

03 - Faça um registro por escrito sobre o que você aprendeu acerca da origem e características das Festas
Juninas. Conte também se você já dançou Quadrilha. Descreva como foi, com quem você dançou, como se
vestiu, como e quais eram as músicas que tocaram, quais as comidas típicas tinham na festa.

Além do registro escrito você poderá utilizar imagens e/ou fotos.

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200
9º ANO

ARTE - DANÇA
004
Tema: Contextos e Práticas/Patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas. Matrizes indígenas, africanas
e europeias, de diferentes épocas. Vocabulário e repertório corporal ampliado.

Habilidade: (GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial da brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas, fazendo relações com as experiências
em dança.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos estudar sobre as manifestações presentes nas Festas Juninas e ampliar
o repertório corporal a partir da experimentação da dança Quadrilha. Vamos dançar? Divirta-se!

Artista: Adriano Dias/Obra: Festa Junina


Disponível em: https://enzoferrara75.wixsite.com/olhosnaifs/encontro-nacional-de-arte-naif-2019

201
01 – Nas Festas Juninas, seja na escola ou em outros lugares a dança sempre tem lugar. Algumas vezes a
dança é a Quadrilha, outras vezes as pessoas se inspiram nas músicas, movimentos da Quadrilha, imagens
da Festa Junina e criam coreografias.

Assista e aprecie o vídeo do grupo Chapéu do Vovô com o espetáculo junino “Re-Menda”

Esteja atento e perceba as características da dança.

Quais movimentos de dança você observou no espetáculo?


Quais partes do corpo os/as dançarinos/as utilizaram para dançar?
Qual espaço as pessoas estão dançando?
Como é o figurino dos/as dançarinos/as?
Como estava composto o cenário do espetáculo?

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=iyC1-Er2FZE

02 – Nesta atividade de Arte/Dança e atividade 11 estudamos a origem, manifestações e características


presentes nas “Festas Juninas”. Faça uma gravação em vídeo trazendo as suas percepções sobre o que você
aprendeu acerca das “Festas Juninas”.

Orientação para a Gravação do Vídeo:

 Retome os estudos e registros escritos relacionados a atividade 11 de Arte/Dança.

 Pesquise na internet conteúdos relacionados a temática “Festas Juninas”.

 Tempo da gravação do vídeo: até 1 minuto.

 Posicione o celular na horizontal e o coloque em um apoio fixo para realizar a gravação.

202
03 – Faça uma revisão sobre os estudos realizados na atividade 11 de Arte/Dança relacionados aos nomes
de alguns passos específicos do repertório tradicional presente na dança – Quadrilha.

Organize-se e prepare-se, pois na próxima aula de Arte/Dança vamos experimentar as


movimentações específicas do repertório da Quadrilha.

BALANCE: damas e cavalheiros balançam os braços naturalmente.

ANARRIÊ: as damas e os cavalheiros andam para trás e de costas.

OS CAVALHEIROS CUMPRIMENTAM AS DAMAS: eles se aproximam da tela cumprimenta as


damas. Flexionam o tronco, mantendo a cabeça erguida e voltam a seus lugares caminhando de costas.

AS DAMAS CUMPRIMENTAM OS CAVALHEIROS: agora é a vez das damas irem até a tela e e
cumprimentar os cavalheiros. Elas também voltam de costas para os seus lugares.

SAUDAÇÃO GERAL: tanto as damas como os cavalheiros andam para a frente e se cumprimentam.

BALANCE: damas e cavalheiros balançam os braços naturalmente.

CAMINHO DA ROÇA: um anda atrás do outro com as mãos para trás e o corpo um pouco curvado para
a frente. Andando para a frente.

OLHA A CHUVA: todos dão meia-volta (viram para o outro lado) e colocam a mão na cabeça.

JÁ PASSOU: todos dão meia-volta novamente e dizem “ahhhh”.

OLHA A COBRA: todos pulam, gritam e dão meia-volta.

É MENTIRA: todos dão meia-volta novamente e dizem aaahh.

A PONTE QUEBROU: todos dão meia-volta novamente.

JÁ CONSERTOU: voltam a dançar no outro sentido e dizem ah.

PREPARAR PARA O GRANDE BAILE: cada dama pega o seu par e os dois começam a dançar juntos.

AGORA, A DESPEDIDA: todos se despedem do público. As damas acenam com as mãos e os cavalheiros
com os chapéus, e assim encerra os nossos passos de quadrilha.

04 – Realize uma busca e procure em sua casa objetos, roupas, decoração ou algo que seja característico
das Festas Juninas em específico da dança Quadrilha.

Organize e traga o que você tiver e for possível para a próxima aula de Arte/Dança.

203
9º ANO

ARTE - DANÇA
005
Tema: Contextos e Práticas/Vocabulário e repertório corporal ampliado.

Habilidade: (GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial da brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas, fazendo relações com as experiências
em dança.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos refletir sobre as danças de matrizes africanas, percebendo algumas
definições e características por meio da experimentação para compreender como estas se relacionam
diretamente com a formação da cultural do povo brasileiro.

Disponível em: http://site.dancaempauta.com.br/o-que-e-danca-afro/

204
01 – Leia o texto abaixo:

A dança afro pode ser definida como uma dança ritmada nos toques de atabaque e coreografada com
movimentos de expressão corporal inspirados nas tribos africanas que migraram para o Brasil.
Descalços, roupas coloridas e muitos adornos.
Movimentos elásticos do tronco, flexões e extensões acentuadas como felinos.
Saltos leves, quase alados.
Muita coordenação motora e rítmica, expressão de corpo e rosto.
Como guerreiros prontos para o ataque, prontos para a dança.
A dança se mostra em sua manifestação primeira: alegria, prazer e comunicação com o divino que surge
naturalmente por intermédio da magia do som da dança do coração afro.
Fonte: https://pedagogiaaopedaletra.com/a-danca-afro-na-atividade-fisica/

A partir do texto acima, faça uma pesquisa e construa um “mapa mental” com o tema dança afro. Procure
apresentar elementos como os tipos de dança, as músicas, os instrumentos utilizados, o figurino, os adereços
e a maquiagem.

Antes de iniciar a sua pesquisa é importante você compreender o que é “Mapa mental”.

“Mapa mental” é um diagrama que permite que você organize ideias de forma simples e lógica,
representando-as visualmente, facilitando o processo de memorização. Ele começa com um tema
central, que evolui através de linhas ou “ramos” relacionando os subtópicos do tema.
Para saber mais, acesse: https://www.sbcoaching.com.br/blog/mapa-mental/

Mapa mental/Tema: Dança Afro

205
02 – A dança afro é transmitida por três partes do corpo: a cabeça, o tronco e os pés.
Observe o “mapa mental” dessas partes do corpo e suas relações com elementos da natureza.

Cabeça
Céu

Tronco Dança Tronco


Mar Afro Mar

Pés
Terra

A partir deste “mapa mental”, vamos dançar?

a) Primeiro, escolha um lugar sem móveis/objetos e/ou que estes possam ser retirados.

Se tiver quintal, pode fazer também no chão de terra e preferencialmente debaixo de uma árvore.
O importante é deixar o espaço seguro, limpo e confortável.

b) Utilize a sugestão de músicas a seguir:

Guem - Drums - Live 3 (HQ)


https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=T5aIVfu7K5I&list=RDEMW1hYBVUuQL1jy0xtnmI
eTw&index=2

Sinte Rhythm – Celebration Dance 20 min


https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=n7aAQyJGyxg

206
c) Trazendo a ideia do “mapa mental”, realize a seguinte sequência de movimentações durante a execução
musical sugerida:

 Postura: Em pé, afaste as pernas na abertura do quadril, pés paralelos descalços, braços ao longo do
corpo, joelhos semiflexionados e coluna ereta sem rigidez.
 Ritmo: Com o pescoço alongado siga o ritmo musical da percussão com a cabeça, olhe para frente,
olhe para o céu e volte para a posição inicial. Repita 4 vezes.
 Respiração: Inspire profundamente, eleve os braços em direção ao céu, mãos paralelas, segure na
posição, expire soltando o ar, retorne os braços ao longo do corpo. Repita 4 vezes.
 Braços: Eleve um braço de cada vez como se fosse pegar uma fruta, deixe o movimento chegar até os
dedos, pegue a fruta e traga para você. Braço direito pega a fruta (conte 1-2) e retorna (conte 3-4), braço
esquerdo pega a fruta (conte 5-6) e retorna (conte 7-8). Repita 4 vezes.
 Cabeça: A movimentação de cabeça segue a direção do olhar para a terra (conte 1-2-3-4), olhar para
o céu (conte 5-6-7-8), olhar para a terra (conte 1-2), olhar para o céu (conte 3-4), olhar para a terra (conte
5-6), olhar para o céu (conte 7-8). Repita 4 vezes.
 Tronco: Movimente o tronco como uma onda no sentido frente/atrás por 4 vezes, depois onda no
sentido direita/esquerda por 4 vezes.
 Projeção de quadril: Projete o quadril para frente (conte 1-2), quadril para trás (conte 3-4), quadril
para direita (conte 5-6), quadril para a esquerda (conte 7-8). Repita 4 vezes, lembrado que a velocidade do
movimento depende do ritmo da música.
 Giro de quadril: Faça um giro todo para o lado direito e depois retorne girando para o lado esquerdo.
Faça este movimento de um lado para o outro por 4 vezes, contando 1-2-3-4 para girar de um lado e depois
completar contando 5-6-7-8 para voltar.
 Pés elevados: Agora nossa atenção será direcionada para os pés, com a imagem de amassar o barro
elevando os pés da terra sendo um por vez. Pé direito (conte 1-2) e depois o pé esquerdo (conte 3-4). Repita
essa movimentação por várias vezes e perceba a vibração do movimento em todo o seu corpo e como este
se reverbera nas pernas, tronco, braços e a cabeça.
 Pés com deslocamento: Com a intensão ainda de amassar o barro, faça o exercício de levar um pé a
frente e retornar à posição inicial de pés paralelos na abertura do quadril. Pé direito a frente (conte 1-2), pé
direito volta (conte 3-4), pé esquerdo a frente (conte 5-6), pé esquerdo volta (conte 7-8). Deixe o movimento
solto e perceba como seu quadril segue esse movimento, sem travá-lo.

Finalização:
Você pode criar danças com o “mapa mental” de movimentação, indo de uma parte para outra como a sua
imaginação sugerir. Pode ficar mais tempo em algum dos círculos, por exemplo, ou passar rapidamente por
cada um deles.

Desafio:
Produza sequências variadas com o corpo (por exemplo, céu-céu-terra-terra-mar-mar). Variando o ritmo,
deslocamentos e direções divirta-se com as possibilidades. Você pode começar mais devagar e ir acelerando
aos poucos, seguindo a batida da percussão. E não se esqueça de observar quais sensações se tem ao dançar.

Registro:
Anote no seu caderno de Arte/Dança as variações criadas e repita células coreográficas por várias vezes
na música. Registre em fotos e/ou filme os movimentos de sua composição coreográfica.

207
9º ANO

ARTE - DANÇA
006
Tema: Contextos e Práticas/Patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas. Matrizes indígenas, africanas
e europeias, de diferentes épocas. Vocabulário e repertório corporal ampliado.

Habilidade: (GO-EF09AR10-A) Identificar e compreender criticamente o campo das práticas e de produção em dança
nas suas diferentes dimensões: cultural, social, política, histórica, estética e ética.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos conhecer e apreciar companhias de dança profissional brasileiras e


internacionais que em suas composições coreográficas e cênicas utilizam elementos das matrizes
africanas. Vamos dançar? Divirta-se!

Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/a-forca-da-danca-da-alvin-ailey-8948191

208
01- Aprecie a imagem e o vídeo do espetáculo “Revelations” da Alvin Ailey American Dance Theater. Esta
peça é considerada a obra prima do coreógrafo norte americano Alvin Ailey. Pesquise sobre esta
Companhia internacional de dança.

Disponível em: https://familiaitinerante.com.br/danca-ao-vivo-no-lincoln-center/

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=kDXerubF4I4

Após apreciar a imagem e assistir ao vídeo acima, escreva em seu caderno os aspectos que mais lhe
chamaram a atenção sobre o espetáculo “Revelations” da Companhia de Dança.

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02- Assista e aprecie ao video do espetáculo “Benguelê” do Grupo Corpo.

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=cQ-R-srF8WU

Release da obra: Benguelê é uma exaltação ao passado africano e às suas marcantes e profundas raízes na
cultura brasileira. Riscando do palco, sem nenhum pudor, qualquer vestígio da técnica clássica - que, no
entanto, presente na formação dos bailarinos, dá suporte à complexa coreografia - o coreógrafo evoca, do
início ao fim, ritmos afro-brasileiros como o maracatu, o candomblé e o congado. Anarquia e frenesi
substituem a simetria e a ordem dos bailarinos em cena. Pas-de-deux e fouettés dão lugar a batidas de pé,
remelexos de quadril, ombros e pélvis. A diversidade rítmica ganha vida ao som da música inspirada do
compositor, cantor e violonista João Bosco. São onze temas - especialmente criados como a música-tema
Benguelê, ou recriados como o chorinho 1x0 de Pixinguinha, ou Tarantá e Carreiro Bebe, do folclore. Ora
festivos, ora ritualísticos, os movimentos sugerem danças tribais, onde a representação de figuras humanas,
vergadas pelo tempo, ou animalizadas, pontuam o espetáculo.
Coreografia: Rodrigo Pederneiras/Ano:1998/Música: João Bosco/Cenografia: Paulo Pederneiras e
Fernando Velloso/Iluminação: Paulo Pederneiras.

Após assistir ao vídeo escreva em seu caderno de dança um texto sobre a Companhia de Dança “Grupo
Corpo”, apresente as informações sobre quando a companhia de dança surgiu e se tem outro espetáculo que
foi criado com base nas raízes da cultura afro brasileira. Traga informações em seu texto sobre quais foram
as suas impressões ao assistir ao trecho do espetáculo “Benguelê”.

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9º ANO

DANÇA
007
Tema: Contextos e Práticas/Vocabulário e repertório corporal ampliado. Processos de Criação/Jogo e improvisação em
dança. Elementos da Linguagem/Práticas e produção em dança.

Habilidades:
(GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial da
brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas, fazendo relações com as experiências em dança.
(GO-EF09AR10-A) Identificar e compreender criticamente o campo das práticas e de produção em dança, nas suas
diferentes dimensões: cultural, social, política, histórica, estética e ética.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Nestas atividades de Arte/Dança vamos compreender e vivenciar sobre modos de organização coletiva em
danças urbanas, dialogando sobre experimentações para compreender partilhas sobre o fazer dança no
espaço urbano. Vamos identificar o campo das práticas e de produções artísticas em dança, relacionando
seu corpo com os espaços possibilitando interferências de movimentações a partir da dança Breaking.

Disponível em: https://circularcultural.com.br/expressao-verbal-e-corporal-com-street-inga-e-soul-breaking/

211
01 - No contexto das danças urbanas, a palavra CREW tem um significado bastante especial. Assista ao
vídeo abaixo, para entender seus sentidos e/ou significados.

Vídeo: Você sabe o que é CREW? Respondendo perguntas sobre o assunto!


https://www.youtube.com/watch?v=xG6KqCQ4dI8&t=176s

02 - Após assistir o vídeo, partir da fala de Rodrigo CB do canal Graffiteria, a partir da sua compreensão e
percepção elabore um texto respondendo a seguinte pergunta:

Qual seria a importância da organização por CREWs no movimento das danças urbanas?

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212
9º ANO

DANÇA
008
Tema: Contextos e Práticas/Vocabulário e repertório corporal ampliado. Processos de Criação/Jogo e improvisação em
dança. Elementos da Linguagem/Práticas e produção em dança.

Habilidades:
(GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial da
brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas, fazendo relações com as experiências em dança.
(GO-EF09AR10-A) Identificar e compreender criticamente o campo das práticas e de produção em dança, nas suas
diferentes dimensões: cultural, social, política, histórica, estética e ética.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Nesta atividade de Arte/Dança vamos compreender e vivenciar sobre modos de organização coletiva
em danças urbanas, dialogando sobre experimentações para compreender partilhas sobre o fazer dança no
espaço urbano. Vamos identificar o campo das práticas e de produções artísticas em dança, relacionando seu
corpo com os espaços possibilitando interferências de movimentações a partir da dança Breaking.

Disponível em: http://screw.no.comunidades.net/index.php?pagina=1074700296

213
01 - Vamos identificar e compreender os dois elementos do estilo B-boy/B-girl, a partir da websérie
“Breaking em casa” proposta pelo artista-professor e B-Boy Johnathans Black junto ao Centro de Estudo e
Pesquisa Ciranda da Arte.

Assista os vídeos e leia os textos sobre o movimento da dança Breaking: Top Rock.

Vídeo: Breaking em casa - episódio 2 - Top Rock no corredor de sua casa


https://www.youtube.com/watch?v=3T3nO2diD-c

 Top Rock: É um dos elementos que constitui um/a B-boy/B-girl e é considerado entre os praticantes
da dança Breaking como um cartão de visita do/a dançarino (a). Predomina-se uma dança em nível alto que
pode ser realizada a partir de diferentes técnicas e/ou fundamentos. E com variações e expressões, contribui
para a combinação e o estilo do/a B-boy/B-girl.

02 - Assista os vídeos e leia os textos sobre o movimento da dança Breaking: Footwork.

Vídeo: Breaking em casa - episódio 3


https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=STHllcfO_lY

 Footwork: Traduzido significa “trabalho com os pés”. Dentro da dança Breaking pode ser executado
entre os níveis médio e baixo, como fundamentos técnicos e suas varrições. Acompanhe os movimentos e
tente realizar seus três fundamentos básicos:

214
03 - Nas questões 01 e 02, você assistiu os vídeos que apresentaram dois movimentos característicos da
dança Breaking: Top Rock e Footwork.

Em seu caderno de dança, faça um registro por escrito respondendo a seguinte pergunta:

Quais os nomes dos fundamentos dos movimentos aprendidos de Top Rock e Footwork ensinados nos
vídeos?
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_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________

04 - É hora de usar sua criatividade. Crie uma pequena frase e/ou célula coreográfica a partir das técnicas
que você aprendeu, escolha um espaço de sua residência, uma música de Hip Hop que achar interessante e
construa sua sequência de movimentação.

Assista novamente os vídeos sobre os movimentos aprendidos: Top Rock e Footwork.

Use sua criatividade! Divirta-se com sua dança!


Registre sua dança com filmagens e/ou fotos.

215
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 3

e-book 216
9º ANO

ARTE-DANÇA
001
Tema: Contextos e Práticas/Práticas e produções artísticas. Técnicas de Improvisação.
Habilidade:
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética. (EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística,
problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.).
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos apreciar e investigar possibilidades de criação, tendo os jogos e


brincadeiras como referência na produção de diferentes repertórios de expressão e percepção do corpo,
experienciando a improvisação em dança.

Disponível em: https://www.larmariaalbertina.org.br/noticias/mini-grupo-i/cabo-de-guerra-pula-corda/ Acesso em: 01 jun.


2023.

217
01 – Leia e estude o texto sobre o artista Pieter Bruegel, em sua obra “Jogos Infantis”.

Este estudo apresenta a obra: “Jogos Infantis” do artista Pieter Bruegel, do século XVI, cuja
finalidade é denotar historicamente a característica peculiar da infância: o brincar. Independentemente de
época e de contextos mais variados, a criança, em sua singularidade, apresenta sua interação com o meio
bem como com as pessoas. Notadamente, é perceptível crianças vestidas como adultos nessa obra. O autor
referido apresentava tal performance ao demonstrar pessoas e suas interações no cotidiano de suas vidas.
O artista holandês, do século XVI, Pieter Bruegel, o Velho, é considerado um representante do
Renascimento Holandês. As pinturas de Bruegel são conhecidas em apresentar o cotidiano das pessoas, no
final da Idade Média, por representar as formas simples de como a população se divertia, trabalhava ou
simplesmente interagia.
Segundo Tombolato (1989), “Jogos Infantis” expressa artisticamente o momento lúdico de um
contexto histórico-social, e que se aproxima do contexto lúdico-contemporâneo. Em todos os momentos,
vemos representação pelos jogos, brinquedos e brincadeiras, assim como os processos criativos de
manifestações presentes no cotidiano das pessoas, desde o início da humanidade, ou seja, o brincar torna-
se parte da condição humana, merecendo uma atenção especial. Ainda sobre o brincar, podemos afirmar
que esta é a primeira atividade social da criança que tem, é a especial característica de permitir a construção
e reconstrução das relações sociais, culturais, artísticas e históricas. Conforme Ariés (1981), a criança
participa de festividades coletivas: dança, canta e joga. Não existia uma separação rigorosa como hoje existe
entre brincadeiras e jogos reservados para crianças. Era comum adultos e crianças brincarem juntos. A
partir do século XVI e XVII, inicia-se o debate sobre separação do mundo social da criança e do adulto.
Segundo Soares (1998), em “Jogos Infantis”, algumas brincadeiras como (arco, saquinhos,
brincadeiras de pega, de cavalinho e outras) permanecem até hoje. É importante destacar o brincar enquanto
necessidade humana e como possibilidade de interação sujeito e mundo, aproximando a arte pelos processos
criativos e a educação pelo processo lúdico. Portanto, a partir da obra de Pieter Bruegel, a ideia foi
demonstrar o brincar em tempos longínquos. Mesmo num contexto diferente do que se vive atualmente, é
importantíssimo para as pessoas a interação para seu desenvolvimento em sociedade emocional e cultural.
Referências
SILVA, Anilde Tombolto Tavares da. O brincar e Processo de Interação Sujeito – Mundo Aproximação Entre Arte e Educação
– artigo.
RODRIGUES, Divania Luiz (Fundação Araucária/FECILCAM/PPE/UEM). Pieter Bruegel e os Jogos Infantis: Imagens
Medievais como Origem das Práticas Corporais Contemporâneas – artigo.
Disponível em: https://www2.fag.edu.br/coopex/inscricao/arquivos/ecci_2019/13-10-2019--09-32-41.pdf. (Adaptado). Acesso
em: 01 jun. 2023

Elabore um registro, por escrito, apresentando a sua compreensão e percepção sobre o que você
identificou no texto referente a obra “Jogos Infantis” do artista Pieter Bruegel.

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218
02 - Aprecie a imagem que ilustra a composição denominada “ Jogos Infantis (1560)” na obra do pintor
Pieter Bruegel, e a seguir responda as perguntas abaixo:

Disponível em: http://www.saosebastiao.sp.gov.br/ef/pages/cultura/jogos_e_brincadeiras/brincadeiras_populares/. Acesso em:


01 jun. 2023.

A) Quais os Jogos e Brincadeiras que você identificou na imagem?


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B) Escolha dois Jogos ou Brincadeiras citados na letra A e descreva os movimentos característicos de


cada.
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219
GABARITO

01 – Leitura, estudo e interpretação de texto para a elaboração do registro por escrito. Diálogo com os/as
estudantes sobre o artista Pieter Bruegel, em sua obra “Jogos Infantis”. Aproveite para desenvolver a
temática a partir das percepções apresentadas pelos estudantes durante a roda de conversa.

02 - Momento de apreciação de imagem. Durante a apreciação, oriente os/as estudantes a perceberem as


características de cada jogo e brincadeira identificados e percebidos na obra do artista. Promova uma roda
de conversa, instigando os/as estudantes a descobrirem novas formas de experimentar os jogos e as
brincadeiras, com seu corpo e com o corpo do outro. Solicite aos estudantes que conversem com sua família
para investigar quais eram as brincadeiras que seus pais e avós experimentaram. É importante compreender
que os jogos e as brincadeiras estão presentes em diferentes épocas, ou seja, como prática social, histórica
e cultural.
A e B: A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante a partir da leitura do texto e momento de
apreciação e percepção da imagem sobre a obra: “Jogos Infantis” (1560) do pintor Pieter Bruegel.

220
9º ANO

ARTE-DANÇA
002
Tema: Contextos e Práticas/Práticas e produções artísticas. Técnicas de Improvisação.
Habilidade:
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética. (EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística,
problematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.).
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos apreciar e investigar possibilidades de criação, tendo os jogos e


brincadeiras como referência na produção de diferentes repertórios de expressão e percepção do corpo,
experienciando a improvisação em dança.

Disponível em: https://acrilex.com.br/portfolio-item/ivan-cruz/. Acesso em: 02 jun. 2023.

221
01 – Assista e aprecie o vídeo O Museu Divertido – “As brincadeiras das Crianças Jogos De Crianças,
Pieter Bruegel”.

VÍDEO: https://youtu.be/MSFeMYdTtyA

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MSFeMYdTtyA&t=194s. Acesso em: 02 jun. 2023.

02 - Após o momento de apreciação do vídeo sobre obra do pintor Pieter Bruegel, responda as seguintes
questões:

a) Quais os Jogos e/ou Brincadeiras que você identificou no vídeo?


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b) Quais foram os Jogos e/ou Brincadeiras que fizeram parte de sua infância?
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c) Escolha um (1) Jogo e/ou Brincadeira citado na letra b. Descreva os movimentos característicos do
Jogo e/ou Brincadeira escolhido.
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222
03 - Vamos praticar, experimentar e criar danças? Siga as orientações abaixo:

a) Escolha um espaço para experimentar e criar a sua dança.

b) Preparação corporal: Inicialmente se coloque na posição deitado com as costas em contato com o chão.
Perceba a musculatura e os ossos do seu corpo. Feche os olhos por alguns instantes. Inspire e expire o ar,
de olhos fechados, repita essa respiração intencionada por três vezes, prestando atenção como o ar entra e
sai pelas narinas. Perceba a movimentação da sua caixa torácica e batimentos do coração. Após encerrar o
ciclo de três respiração, aos poucos abra os olhos e se coloque na posição em pé.

c) Dê início ao seu processo de experimentação dos movimentos característicos do jogo e/ou brincadeira
escolhido e citado na letra c da questão 02. Por exemplo: jogar pião (movimentos característicos: lançar
e girar). Como você pode girar uma parte de seu corpo? Como você pode girar o seu corpo? Experimente
estes movimentos em seu corpo!

d) Após investigar e experimentar os movimentos dos jogos e brincadeiras escolhidos por você, elabore e
crie uma sequência de oito (8) movimentos, sendo que dentre estes apareça os movimentos característicos
dos jogos e brincadeiras, identificados e experimentados por você em seu corpo.

e) Após a elaboração e experimentação da sequência de oito (8) movimentos, faça a gravação com o
celular da sua dança e compartilhe com o (a) professor (a).

223
GABARITO

01 - Momento de apreciação de vídeo. Durante a apreciação, oriente os/as estudantes a perceberem os


movimentos característicos de cada jogo e/ou brincadeira identificados e percebidos na obra do artista.
Proponha um momento de roda de conversa, instigando os/as estudantes a descobrirem novas formas de
experimentarem os jogos e as brincadeiras, com seu corpo e com o corpo do outro. Solicite aos estudantes
que conversem com sua família para investigar quais eram as brincadeiras que seus pais e avós
experimentaram. É importante compreender que os jogos e as brincadeiras estão presentes em diferentes
épocas, ou seja, como prática social, histórica e cultural.

02 – a, b e c: A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante a partir do momento de apreciação
e percepção do vídeo sobre a obra: “Jogos Infantis” (1560) do pintor Pieter Bruegel; e roda de conversa
com os/as estudantes.

03 - Momento de prática corporal. Processo de criação em dança.

224
9º ANO

ARTE-DANÇA
003
Tema: Processos de criação/Categorias de artistas da dança. Modos de produção e circulação da dança na sociedade.

Habilidade: (GO-EF09AR15-C) Acessar e compreender as diferentes categorias de artistas da dança, entre elas:
bailarino, coreógrafo, diretores , dançarino, brincante, ensaísta, performer, artista de rua, bem como os diferentes modos
de produção e circulação da dança na sociedade.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos compreender e conhecer as possibilidades que temos dentro do


universo da Arte e em especial da Dança e para isso iremos estudar os profissionais da dança.

Disponível em: http://estevaoandrantos.blogspot.com/2010/03/quasar-cia-de-danca.html. Acesso em: 02 jun. 2023.

225
01 – Leia e estude o texto.

Profissionais da Dança

De escolas e companhias de dança até pesquisas na área artística, o profissional de Dança possui
um vasto campo de atuação. A formação em Dança habilita pessoas que querem se tornar profissionais da
Dança, dentre estes bailarinos (as) ou que desejam trabalhar nos bastidores da produção artística.
Além de atuar diretamente na apresentação artística, o profissional de Dança está habilitado para a
criação, produção, coordenação ou direção em Dança. O profissional pode atuar como bailarino (a),
estruturar ou dirigir espetáculos artísticos. Além disso, o profissional possui habilitação para desempenhar
funções no setor educacional, seja com a atribuição de aulas ou realização de pesquisas sobre Dança e
assuntos relacionados ao curso. Por fim, vale mencionar a possibilidade da atuação do profissional em
críticas de espetáculos e apresentações artísticas.
Para que um espetáculo aconteça é preciso que muitos profissionais se envolvam em sua produção
e isso gera um campo amplo de trabalho na cultura. Um espetáculo de Dança, por exemplo, envolve
bailarinos (as), coreógrafo, ensaísta, cenógrafos, sonoplasta, iluminador, figurinista, direção artística,
produção executiva, produção artística, fotógrafos, filmagem e outros.
Disponível em: https://querobolsa.com.br/carreiras-e-profissoes/profissional-de-danca (Texto adaptado).

02 – Assista e aprecie os vídeos para conhecer mais sobre os profissionais da Dança e compreender sobre
as diferentes categorias de artistas presentes nesta linguagem de Arte.

Vídeo 1: https://www.youtube.com/watch?v=VN55mSKZzm0

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VN55mSKZzm0. Acesso em: 02 jun. 2023.

Vídeo 2: https://www.youtube.com/watch?v=VcGznFd4Oa4

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VcGznFd4Oa4. Acesso em: 02 jun. 2023.

226
03 – Após o estudo do texto e apreciação dos vídeos elabore um texto com o tema: “Profissionais da Dança”.
É importante que você apresente no texto, argumentos que estejam relacionados as ideias, informações e
reflexões apresentadas nas questões 01 e 02 desta atividade.

Profissionais da Dança
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227
GABARITO

01 e 02 – Leitura e estudo de texto e momento de apreciação de vídeos. Oportunize o diálogo com os/as
estudantes sobre as possibilidades existentes dentro do universo da Arte e em especial da Dança,
compreendendo sobre as profissões que envolvem o fazer artístico, identificando as funções e atuações dos
profissionais na Dança. Promova uma roda de conversa com os/as estudantes a partir da seguinte
problematização: Qual a importância de aprender sobre as profissões que atuam no campo da cultura? A
Arte é um campo de trabalho? A produção artística vai além da obra? Quais as possibilidades de interesse
nesse campo profissional? A Arte está para além do entretenimento, ela gera empregos e exige capacitação
e aprimoramento constante de seus profissionais, dessa forma ela gera demandas como escolas, cursos
universitários e assim colabora com a economia do pais. São muitas possibilidades profissionais neste
campo, de bailarino à administrador.

03 – A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante a partir da referência do estudo do texto,
momento de apreciação dos vídeos, bem como argumentos que estejam relacionados as ideias, informações
e reflexões dialogadas e compreendidas nesta atividade.

228
9º ANO

ARTE-DANÇA
004
Tema: Processos de criação/Modos de produção e circulação da dança na sociedade. Contextos e Práticas/Práticas e
produções artísticas.
Habilidades:
(GO-EF09AR15-C) Acessar e compreender as diferentes categorias de artistas da dança, entre elas: bailarino,
coreógrafo, diretores, dançarino, brincante, ensaísta, performer, artista de rua, bem como os diferentes modos de
produção e circulação da dança na sociedade.
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos compreender e conhecer as possibilidades que temos dentro do


universo da Arte e em especial da Dança. Os aspectos da dança contemporânea, exploram sentidos e
percepções sobre consciência corporal para auxiliar no trabalho de experimentação em dança pela escuta
do corpo em movimento. Vamos dançar?

Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/revistas/2013/04/o-corpo-educa-a-arte-integra/. Acesso em: 02 jun. 2023.

229
01- Vamos conhecer o Projeto “Dança Comunidade”, de Ivaldo Bertazzo, uma experiência para as
juventudes numa comunidade na periferia de São Paulo com a prática da dança contemporânea.

Assista e aprecie os Vídeos:

Vídeo 1: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=JZC_yi932Ls&feature=youtu.be

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=JZC_yi932Ls&feature=youtu.be. Acesso em: 02 jun. 2023.

Vídeo 2: https://www.youtube.com/watch?v=o4jQ7EwU8Pc&t=713s

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=o4jQ7EwU8Pc&t=713s. Acesso em: 02 jun. 2023.

230
02 – Após a apreciação dos vídeos, responda:

Destaque momentos dos vídeos que mais chamaram a sua atenção? Justifique a (s) escolha (s).

A partir da sua percepção, ao apreciar os vídeos, quais seriam as características presentes na preparação
corporal dos jovens para a dança?

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03 – Vamos praticar dança? Para este momento da aula de Arte/Dança é importante estar atento e cuidar
bem do corpo. Siga as orientações:

a) Posicione o corpo em um espaço livre de objetos. Deite-se com as costas no chão. Feche os olhos.
Respire profundamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca bem devagar.

b) Perceba cada parte do seu corpo em contato com o chão: cabeça, tronco, braços, mãos, coluna, pernas e
pés.

c) Perceba a textura e temperatura da sua pele em contato com o chão.

d) Esteja atento a pele do seu corpo e perceba: Quais partes do seu corpo ela cobre? Qual a cor ela tem?
Qual a sensação você tem do contato da roupa na sua pele? O que mais está encostado em você e pode
sentir? Você sente a parte de dentro da sua pele?

e) Aos poucos, abra os olhos, respire profundamente mantendo o corpo ainda deitado no chão. Comece a
se movimentar de maneira bem lenta. Espreguice, estique o corpo, role devagar de um lado para o outro.

f) Para poder sentar, fique atento. Vire-se de lado, apoie com as mãos e se posicione sentado, mantendo o
alinhamento da coluna. Respire, perceba o chão e o apoio dele para manter a sua postura.

231
GABARITO

01 - Momento de apreciação dos vídeos. É importante acessar e compreender os caminhos e possibilidades


de atuação no universo da dança contemporânea na sociedade. Oportunize o diálogo com os/as estudantes
sobre as possibilidades existentes dentro do universo da Arte e em especial da Dança, compreendendo sobre
as profissões que envolvem o fazer artístico na dança, identificando as funções e atuações dos profissionais
que atuam nela.

02 - A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante. Promova uma roda de conversa para dialogar
sobre os vídeos, trazendo as percepções dos/as estudantes.

03 - Momento de prática de dança com ênfase a escuta, sensibilidade e percepção corporal.

232
9º ANO

ARTE-DANÇA
005
Tema: Processos de criação/Categorias de artistas da dança. Modos de produção e circulação da dança na sociedade.

Habilidade: (GO-EF09AR15-C) Acessar e compreender as diferentes categorias de artistas da dança, entre elas:
bailarino, coreógrafo, diretores , dançarino, brincante, ensaísta, performer, artista de rua, bem como os diferentes modos
de produção e circulação da dança na sociedade.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos compreender e conhecer as possibilidades que temos dentro do


universo da arte e em especial da dança e para isso iremos estudar as profissões que envolvem o fazer
artístico e acessar e compreender a profissão do (a) bailarino (a) e as diversas dimensões de atuação que
esse profissional está inserido no universo da dança contemporânea.
Vamos dançar?

Disponível em: https://nerdizmo.uai.com.br/heather-hansen-cria-suas-obras-com-seu-proprio-corpo/ Acesso em: 19 junho 2023.

233
01 – Leia o texto, a seguir, sobre o trabalho de uma bailarina com abordagem sobre o seu trabalho em suas
composições artísticas.

Heather Hansen é uma artista contemporânea nascida nos Estados Unidos. Pelas características de sua arte,
ela é o que chamamos na dança contemporânea de bailarino (a) /intérprete/criador, e todas essas dimensões
de funções tendem a ampliar o universo de atuação de um (a) bailarino (a). Para entendermos melhor
podemos comparar com o balé clássico onde existem códigos rígidos de execução dos movimentos além
de repertórios clássicos como Gisele, por exemplo, que são peças dançadas da mesma forma a muito tempo,
onde o bailarino executa os movimentos e seu desafio e alcançar a perfeição. Ao contrário disso o (a)
bailarino (a) /intérprete/criador é parte fundante de sua dança, assim, suas questões profissionais, sociais,
humanas, ou mesmo da física, outras artes, enfim, tudo, pode ser objeto de pesquisa e fonte de investigação
do movimento, que pode ser virtuoso, apaixonante ou repugnante. Esse tipo de atuação do (a) bailarino (a)
pode ser em um Grupo, uma companhia de dança ou mesmo um trabalho solo.

Disponível em: https://incubadoradeartistas.wordpress.com/tag/heather-hansen/ Acesso em: 19 junho 2023.

02 – Observe e aprecie as imagens e a seguir leia o texto:

Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/serendipidade/2014/01/heather-hansen-o-corpo-a-arte.html Acesso em: 19 junho


2023.

234
Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/serendipidade/2014/01/heather-hansen-o-corpo-a-arte.html Acesso em: 19 junho
2023.

Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/serendipidade/2014/01/heather-hansen-o-corpo-a-arte.html Acesso em: 19 junho


2023.

Olhando para essas fotos podemos notar que Heather Hansen está apresentando sua performance e que para
isso ela usa alguns recursos materiais como o papel branco no chão, uma roupa preta que contrasta com o
papel, a presença do público e que através de movimentos dançantes com um carvão na mão surge sobre o
papel figuras diversas. Os desenhos são chamados pela artista de gestos esvaziados, movimentando até
esvaziar as possibilidades de um gesto, segundo a artista o objetivo é alinhar a batida do seu coração com
a batida do universo. Ela move seu corpo pelo seu amor dança e as artes visuais conduzindo com uma
sensibilidade inspiradora. Para estar preparada no momento da performance, a bailarina passou por um
processo de criação que envolve pesquisa, experiências corporais e de objetos cênicos, reflexões e
repetições, erros e acertos, nesse ponto do processo de criação o bailarino é criador. No instante da
performance para o público, ele é o interprete de sua criação, formando assim as dimensões de atuação
bailarino (a) /intérprete/criador.

235
03 – Aprecie o vídeo sobre o trabalho artístico da bailarina “Heather Hansen”

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=W0GcybrxM5U

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=W0GcybrxM5U Acesso em: 19 junho 2023.

04 - Após o momento de estudo sobre a artista “Heather Hansen” faça uma gravação em vídeo trazendo as
suas percepções, o que achou interessante e o seu olhar sobre o trabalho da artista.

Orientações:
Tempo da gravação do vídeo: até 1 minuto.
Posicione o celular na horizontal e o coloque em um apoio fixo para realizar a gravação.

236
GABARITO

01, 02 e 03 – Momento de estudo de texto, apreciação de imagens e vídeo. Oportunize o diálogo com os/as
estudantes sobre as possibilidades existentes dentro do universo da arte e em especial da dança,
compreendendo sobre as profissões que envolvem o fazer artístico na dança, identificando as funções e
atuações dos profissionais que atuam nela. Promova uma roda de conversa com os/as estudantes a partir da
seguinte problematização: Qual a importância de aprender sobre as profissões que atuam no campo da
cultura? A Arte é um campo de trabalho? A produção artística vai além da obra? Quais as possibilidades
de interesse nesse campo profissional?
A Arte está para além do entretenimento, ela gera empregos e exige capacitação e aprimoramento constante
de seus profissionais, dessa forma ela gera demandas como escolas, cursos universitários e assim colabora
com a economia do pais. São muitas possibilidades profissionais neste campo, de bailarino à administrador.

04 – Resposta autoral elaborada pelos estudantes.

237
9º ANO

ARTE-DANÇA
006
Tema: Processos de criação/Categorias de artistas da dança. Modos de produção e circulação da dança na sociedade.

Habilidade: (GO-EF09AR15-C) Acessar e compreender as diferentes categorias de artistas da dança, entre elas:
bailarino, coreógrafo, diretores , dançarino, brincante, ensaísta, performer, artista de rua, bem como os diferentes modos
de produção e circulação da dança na sociedade.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos ampliar o repertório corporal, conhecendo os trabalhos de alguns


artistas da cena goiana do Hip Hop para experimentar possibilidades de movimentos em dança mediante a
utilização integrada dos elementos dessa cultura (DJ, MC, Grafite e B-Boy/B-Girl).
Vamos dançar?

Disponível em: https://goianiaarteurbana.wordpress.com/2019/11/09/10-motivos-para-voce-se-apaixonar-pela-arte-urbana-de-


goiania/ Acesso em: 21 junho 2023.

238
01 – Observe e aprecie as imagens abaixo e realize as leituras dos textos.

Disponível em: https://www.idtech.org.br/principal.asp?edoc=conteudo&secaoid=168&subsecaoid=168&conteudoid=19628


Acesso em: 21 junho 2023.

Binei, como é mais conhecido o grafiteiro Hubner Miashiro, de 34 anos, é um artista goiano que dedica seu
tempo difundindo cores pela cidade através do grafite, deixando suas obras pelos mais diversos pontos da
capital. O artista conta que se inspirou em elementos da própria natureza, que remetam à beleza do simples.
“Algo que está no cotidiano de todo mundo, mas que, às vezes, as pessoas não dão muito valor”, avalia
Binei, destacando que a paixão pela arte nasceu do prazer de transformar locais e objetos abandonados e
esquecidos. Todos os seus grafites são feitos com permissão de uso do espaço e como profissional ele
também é contratado para grafitar vários lugares, como nesta foto em que ele grafita um gerador de um
hospital. A flor vermelha é sua marca registrada.
Disponível em: https://www.idtech.org.br/principal.asp?edoc=conteudo&secaoid=168&subsecaoid=168&conteudoid=19628
(adaptado) Acesso em: 21 junho 2023.

Disponível em: https://www.olhovivoca.com.br/entrevistas/8672/dj-tubarao-um-artista-nascido-no-oceano-hip-hop/ Acesso em: 21 junho 2023.

O DJ Tubarão também é goiano e faz parte do movimento Mega Break Crew. Com ele, uma galera já se
reuniu no Lago das Rosas em Goiânia-GO, para fazer arte urbana da melhor qualidade atribuindo ritmo e
sonoridade aos eventos de Hip Hop. Assim como os DJs alteram, distorcem, misturam, aceleram e
aumentam sons de melodias que frequentemente retratam problemas sociais, ele distingue-se no cenário
nacional como comandante das batidas e mixagens diferenciadas e o artista é possuidor de grande bagagem
de conhecimentos, adquiridos em vivências pela Europa. Em 2017, em São Paulo, capital, foi campeão na
Batalha da Santa Cruz.
Disponível em: https://www.olhovivoca.com.br/entrevistas/8672/dj-tubarao-um-artista-nascido-no-oceano-hip-hop/(adaptado)
Acesso em: 21 junho 2023.
239
02 – Agora que tal misturar música e artes visuais para ampliar as possibilidades de experimentações
corporais em dança?

a) Vamos dançar na batida musical do DJ Tubarão inspirados no grafite da flor vermelha do Binei.

b) A ideia é trabalhar em níveis médio e alto, mas se houver possibilidades de utilização do chão em nível
baixo fique à vontade.

c) Caso consiga, cole com fita adesiva alguns papéis na parede e/ou no chão (como jornais, revistas, papel
sulfite A-4 etc) para ser utilizado como espaço cênico a ser desenhado e trabalhe com materiais riscáveis
(como lápis, caneta, giz de cera, carvão, tinta, dentre outros) que possam desenhar.

d) Se não for possível, realize seus movimentos como se estivesse “desenhando no ar”, mas registre através
de filmagem para depois tentar perceber os caminhos que seu corpo utilizou e, talvez, traçar esse mesmo
percurso numa folha de papel em branco ao observar seus movimentos no vídeo.

e) Agora dance e imagine que está a desenhar sua flor, evidenciando-a ao trabalhar om os elementos
constitutivos do movimento tais como: peso, tempo, espaço, fluência. Dê mais ênfase na fluência e utilize
qualquer parte do seu corpo.

240
GABARITO

01 – Momento de estudo de textos e apreciação de imagens. Proponha uma roda de conversa para dialogar
sobre artistas da cena goiana do Hip Hop destacando os elementos dessa cultura: DJ, MC, Grafite e B-
Boy/B-Girl).

02 - Momento de prática de dança.

241
9º ANO

ARTE - DANÇA
007
Tema: Contextos e Práticas/Práticas e produções artísticas. Cena artística da dança goiana, nacional e
internacional.
Habilidade: (GO-EF09AR09-A) Explorar e analisar criticamente as diferentes formas de expressão, representação e a
cena artística da dança goiana, nacional e internacional, investigando diferentes modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização profissional da área.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos apreciar e investigar diferentes possibilidades de criação e produção


em dança, tendo a improvisação como referência na produção de diferentes repertórios de expressão e
percepção do corpo, experienciando a dança. Vamos dançar?

Disponível em: https://ndmais.com.br/danca/espetaculo-firefly-une-ilusionismo-tecnologia-e-acrobacia-no-festival-de-danca-


de-joinville/ Acesso em: 22 junho 2023.

242
01- Aprecie as imagens de dança e tecnologia.

Imagem 1

Disponível em: http://arteetecnologia2016.blogspot.com/2016/06/imagens-que-retratam-acao-da-danca-e.html. Acesso em: 22


junho 2023.

Imagem 2

Disponível em: http://arteetecnologia2016.blogspot.com/2016/06/imagens-que-retratam-acao-da-danca-e.html


Acesso em: 22 junho 2023.

243
Imagem 3

Disponível em: https://pedra-virtual-der-centro-oeste.webnode.com/dan%C3%A7a/ Acesso em: 22 junho 2023.

Imagem 4

Disponível em: http://www.wikidanca.net/wiki/index.php/Dan%C3%A7a_e_Tecnologia Acesso em: 22 junho 2023.

244
02 - Após a apreciação das imagens acima responda as seguintes perguntas:

A) Observe as imagens de espetáculos de Dança e Tecnologia. O que você vê e percebe nas imagens?

Imagem 1: ___________________________________________________________________________
Imagem 2: ___________________________________________________________________________
Imagem 3: ___________________________________________________________________________
Imagem 4: ___________________________________________________________________________

B) O que você acha do uso da Tecnologia na Dança? Você acha interessante? Justifique sua resposta.
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03- Vamos praticar, experimentar e criar danças a partir das imagens de espetáculos de dança e tecnologias?

Siga as orientações abaixo:

A) Escolha um espaço para experimentar e criar a sua dança.


B) Preparação corporal: Inicialmente se coloque na posição deitado com as costas em contato com o chão.
Perceba a musculatura e os ossos do seu corpo. Feche os olhos por alguns instantes. Inspire e expire o ar,
de olhos fechados, repita essa respiração intencionada por três vezes, prestando atenção como o ar entra e
sai pelas narinas. Perceba a movimentação da sua caixa torácica e batimentos do coração. Após encerrar o
ciclo de três respiração, aos poucos abra os olhos e se coloque na posição em pé.
C) A partir da apreciação das imagens, dê início ao seu processo de experimentação dos movimentos
investigando em seu corpo as possibilidades de movimentos representadas nas imagens.
D) Após investigar e experimentar os movimentos em seu corpo, a partir das imagens, elabore e crie uma
sequência de oito (8) movimentos, sendo que dentre estes apareça os movimentos representados nas
imagens.
E) Após a elaboração e experimentação da sequência de oito (8) movimentos, faça a gravação com o celular
da sua dança e compartilhe com o (a) professor (a).

245
9º ANO

ARTE-DANÇA
008
Tema: Contextos e Práticas/Práticas e produções artísticas. Cena artística da dança goiana, nacional e internacional.

Habilidade: (GO-EF09AR09-A) Explorar e analisar criticamente as diferentes formas de expressão, representação e a


cena artística da dança goiana, nacional e internacional, investigando diferentes modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização profissional da área.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos observar caminhos de atuação no universo da dança, conhecendo


profissões relacionadas a este fazer artístico para entendermos como podem se organizar indivíduos e/ou
coletivos numa companhia profissional de dança. Vamos dançar?

Disponível em: http://www.quasarciadedanca.com.br/quem-somos/diretoria/Acesso em: 23 junho 2023.

246
01 - Existe um mundo socioprofissional para a dança. Entender que a arte pode ser um campo de trabalho,
reconhecer que a produção artística vai além da obra e despertar interesses dentre as inúmeras
possibilidades de atuação neste lugar pode ser bem interessante. Um espetáculo de dança, por exemplo,
envolve diversos profissionais como bailarino/a, coreógrafo/a, ensaísta, cenógrafo/a, sonoplasta,
iluminador/a, figurinista, direção artística, produção executiva, produção artística, fotógrafo/a, dentre
outros. Assim, para compreender como isso se materializaria na cena goiana, assista ao vídeo a seguir:

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=rom4F1ZJk_o&feature=youtu.be

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=rom4F1ZJk_o&feature=youtu.be. Acesso em: 23 junho


2023.

O que você conseguiu perceber no vídeo da Quasar, uma companhia goiana profissional de dança
contemporânea, sobre as possibilidades de trabalho (direto e indireto) com a dança?
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247
02- A cultura é um campo de trabalho que movimenta a economia e pode gerar empregos. Por exemplo, no
vídeo anterior o/a bailarino/a contratado/a é um trabalhador direto porque vai atuar diretamente da
composição da obra de arte, porém um marceneiro contratado para prestar determinado serviço é um
trabalhador indireto já que necessariamente ele não estará em cena enquanto artista da dança. O fazer
artístico vai muito além do entretenimento e são muitas as possibilidades profissionais neste campo. Assim,
faça uma pesquisa na internet e apresente o nome de dez profissões, sendo cinco diretas e mais cinco
indiretas, relacionadas ao universo da dança, descrevendo na sequência quais seriam suas ocupações:

Exemplo: Coreógrafo/a (profissão direta) = concebem o projeto cênico em dança, realizam montagens
de obras coreográficas, executam apresentações públicas de dança, preparam o corpo (pesquisando
movimentos), ensaiam coreografias e podem ensinar danças.

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2____________________________________________________________________________________
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3____________________________________________________________________________________
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4____________________________________________________________________________________
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5____________________________________________________________________________________
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6____________________________________________________________________________________
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8____________________________________________________________________________________
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9____________________________________________________________________________________
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248
GABARITO

01 – Momento de apreciação de vídeo. Propor roda de conversa com os/as estudantes sobre o que
perceberam acerca do assunto do vídeo dialogando sobre as possibilidades de trabalho direto e indireto
presentes na rotina, nos processos criativos e na própria produção de espetáculos da companhia de dança.

02 - Pesquisa na internet sobre ocupações diretas e indiretas que se apresentam ao universo da dança, onde
os/as estudantes precisam apresentar somente o nome e as atribuições da atividade profissional escolhida
que se relacione ao fazer em dança.

249
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 4

e-book 250
9º ANO
ARTE - DANÇA
001
Tema: Materialidade / Tecnologias e recursos digitais.

Habilidade: (GO-EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável, fazendo relações
com as experiências em dança.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos identificar e manipular a tecnologia e recursos digitais para


acessar, apreciar e produzir práticas e repertórios artísticos e fazer relações com experiências
em dança e tecnologia.

Disponível em: https://patrocinados.estadao.com.br/mozarteum/2019/08/08/danca-e-tecnologia-um-encontro-de-corpos-reais-


e-virtuais/. Acesso em: 05 jun. 2023.

251
01 – Observe e aprecie a imagem e em seguida responda as questões abaixo:

Imagem 01

Disponível em: https://patrocinados.estadao.com.br/mozarteum/2019/08/08/danca-e-tecnologia-um-encontro-de-corpos-reais-e-


virtuais/. Acesso em: 05 jun. 2023.

a) Você conhece o termo: “ Dança e Tecnologia”? Sabe o que significa? Realize uma pesquisa na internet
sobre a temática em estudo e elabore um texto por escrito, apresentando conceitos e informações, sobre o
assunto relacionando Arte, Dança e Tecnologia.
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b) Na imagem 01, foram utilizados recursos da tecnologia para produzir a dança. Identifique e cite os
recursos que você conseguiu identificar e perceber na imagem de dança.
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_____________________________________________________________________________________
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c) Como você imagina sobre a maneira que o/a coreógrafo (a) compôs essa coreografia? Será que ele/ela
pensou os movimentos primeiro? Ou no conjunto com a tecnologia, criando os efeitos visuais?
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_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________

252
02 - Vamos realizar uma prática de dança? Para este momento é importante estar atento e cuidar bem do
corpo.

Siga as Orientações:

a) Escolha uma posição, seja deitado ou sentado, em que você se sinta confortável, mas esteja atento a
postura corporal mantendo a coluna alinhada e bem apoiada.

b) Feche os olhos e realize 3 respirações: inspirando pelo nariz e soltando lentamente pela boca.

c) Abra lentamente os olhos e mantenha o seu corpo na posição inicial. Perceba seu corpo e aos poucos
faça pequenos movimentos das partes corporais (pés, pernas, quadril, braços, mãos, coluna e cabeça).
Realize movimentos de expansão e contração estando atento aos apoios do chão, percebendo o espaço que
o corpo ocupa.

d) Finalize a movimentação e realize 3 respirações, mantendo a atenção ao seu corpo.

253
GABARITO

01 – a, b e c: A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante, a partir dos elementos identificados
e percebidos durante o momento de apreciação da imagem 01, e também da pesquisa realizada na internet
sobre o assunto: “Dança e Tecnologia”.

02 - Momento de prática de dança.

254
9º ANO
ARTE - DANÇA
002
Tema: Processos de criação / Composição em dança. Materialidade / Tecnologias e recursos digitais.
Habilidade:
(GO-EF09AR15-B) Sistematizar processos de criação e composição em dança, com bases em temas ou interesses
artísticos, fazendo uso de materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir,
registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável, fazendo relações com as
experiências em dança.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos identificar e manipular a tecnologia e recursos digitais para


acessar, apreciar e produzir práticas e repertórios artísticos e fazer relações com experiências
em dança e tecnologia.

Disponível em: http://arteetecnologia2016.blogspot.com/2016/06/. Acesso em: 06 jun. 2023.

255
01 - Assista e aprecie o vídeo de dança, com a coreografia “Våroffer”, do bailarino Fredrik Rydman. O artista
da dança escolheu um robô industrial para estar ao seu lado ao som da obra de Igor Stravinsky.

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=1OcVuitZA34

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1OcVuitZA34. Acesso em: 06 jun. 2023.

02 - Após apreciar o vídeo de dança, com a coreografia “Våroffer”, do bailarino Fredrik Rydman, responda
por escrito em seu caderno de arte/dança, as perguntas abaixo:

a) Quais os movimentos corporais do dançarino que você mais percebeu?


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b) Em qual espaço a coreografia de dança “Våroffer” acontece? Quais as características deste espaço?
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c) A coreografia tem trilha sonora? Quais as suas percepções sobre a música utilizada na coreografia
“Våroffer”?
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_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

256
d) Quais os recursos tecnológicos utilizados na coreografia “Våroffer”, do bailarino Fredrik Rydman, que
você identificou e percebeu?
_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

e) Como você imagina sobre a maneira que o coreógrafo compôs essa coreografia? Será que ele pensou os
movimentos primeiro? Ou no conjunto com a tecnologia, criando os efeitos visuais?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

257
GABARITO

01 – Momento de apreciação de vídeo. Durante a apreciação oriente os estudantes a estarem atentos aos
seguintes aspectos: Quais possíveis movimentos que o dançarino está realizando? A dança está acontecendo
em qual espaço? Quais recursos da tecnologia estão sendo utilizados?
Proponha um momento de roda de conversa, após a apreciação do vídeo, instigando os estudantes a
perceberem a relação da dança e da tecnologia; identificando quais os recursos tecnológicos que podem ser
utilizados para produzir dança ou para compor a cena da dança?

02 - a, b, c, d, e: A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante, a partir dos elementos
identificados e percebidos durante o momento de apreciação do vídeo, e também da pesquisa realizada na
internet sobre o assunto: “Dança e Tecnologia”.

258
9º ANO

ARTE - DANÇA
003
Tema: Processos de Criação / Pesquisa, produção, experimentação e análise de elementos: figurino, iluminação, cenário,
trilha sonora, espaços, materiais e recursos convencionais, alternativos, digitais.
Habilidades:
(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos, como figurino, iluminação, cenário, trilha sonora e diferentes
espaços, convencionais e não convencionais, para composição cênica e apresentação coreográfica.
(GO-EF09AR14-A) Pesquisar e produzir diferentes elementos constitutivos de um processo de criação: figurino,
iluminação, cenário, coreografia, trilha sonora, registros e materiais de divulgação, em diferentes espaços para
intervenções e apresentações artísticas.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos estudar os diferentes elementos constitutivos de um processo de


criação: figurino, iluminação, cenário, coreografia, trilha sonora e espaços, importantes para a
composição cênica e apresentação coreográfica.

Disponível em: https://dancemagazine.com.au/2016/03/dance-review-pina-bauschs-nelken-adelaide-festival-arts/. Acesso em:


06 jun. 2023.

259
01 – Faça uma pesquisa na internet sobre o conceito de cada elemento constitutivo cênico, citado abaixo.
Em seguida registre por escrito os conceitos pesquisados.

a) Figurino:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

b) Coreografia:
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

c) Trilha sonora:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

d) Cenário
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

e) Iluminação
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

f) Espaço de apresentação:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

02 – Faça uma pesquisa de imagens que possam exemplificar cada um dos elementos constitutivos cênicos
estudados nesta atividade de dança:

 Figurino: escolha (1) uma imagem


 Coreografia: escolha (1) uma imagem
 Cenário: escolha (1) uma imagem
 Iluminação: escolha (1) uma imagem
 Espaço de apresentação: escolha (1) uma imagem

260
GABARITO

01 – Momento de pesquisa, seja na internet, livros e outros, para compreender os conceitos e significados
dos elementos constitutivos cênicos.
a) Figurino: roupas e acessórios usados em um espetáculo.
b) Coreografia: é a composição dos movimentos num determinado espaço.
c) Trilha sonora: é a parte sonora de uma apresentação que pode ser com música ou outros tipos de sons.
d) Cenário: é composição do espaço onde o espetáculo acontece. Pode utilizar objetos reais ou virtuais.
e) Iluminação: é o recurso que utiliza a iluminação ou a ausência de luz para a apresentação de um
espetáculo. A iluminação tem alguns efeitos no palco, como: descentralização (faz com que a concentração
das pessoas fique nos atores); Foco (dirige a atenção da audiência para um ponto determinado, em
detrimento do restante do palco); Colorido (permite que o momento cenográfico seja acentuado); Elementos
de projeção (as luzes podem servir para projetar cenários ao fundo).
f) Espaço de apresentação: é o espaço definido em função de uma encenação, que pode ser coreográfica
ou teatral. Também é um espaço de criação e investigação sobre as artes. Todo espaço pode ser um espaço
cênico.
É um local ou uma instituição voltada ao desenvolvimento cultural. Os espaços de apresentações podem
ser convencionais e não convencionais e referem-se aos espaços onde as apresentações acontecem.
Convencional: um espaço convencional de dança é o lugar que foi feito para as apresentações de dança
como por exemplo, um teatro. Não convencionais: ruas e outros espaços que a princípio não foram feitos
para serem usados para a dança.

02 - Momento de pesquisa, seja na internet, livros e outros, para selecionar as imagens solicitadas nesta
atividade.

261
9º ANO

ARTE-DANÇA
004
Tema: Processos de criação/Pesquisa, produção, experimentação. Vocabulário corporal.

Habilidade:
(GO-EF09AR15-B) Sistematizar processos de criação e composição em dança, com bases em temas ou interesses
artísticos, fazendo uso de materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos apreciar e investigar possibilidades de criação, tendo os jogos de


improvisação como referência na produção de diferentes repertórios de expressão e percepção do corpo,
experienciando a dança. Vamos dançar?

Disponível em: https://movimentoeimagemcorporal.files.wordpress.com/2013/08/wut-03-blogazine-03-12-12.jpg.


Acesso em: 06 jun. 2023.

262
01 - Vamos praticar, experimentar e criar danças a partir da improvisação investigando objetos?

 Escolha dois (2) objetos que apresentem diferenças, tais como: cores, texturas, pesos, formas, tamanhos
variados e outras características.

 Escreva no quadro abaixo o nome de cada objeto e descreva por escrito as características destes objetos.

Objeto 1 Objeto 2

Nome: Nome:

Características do objeto 1: Características do objeto 2:

02 - Após o momento de identificação e seleção dos objetos, vamos praticar e criar danças a partir da
experimentação e percepção das características de cada objeto.

Siga as Orientações abaixo:

a) Escolha um espaço para experimentar e manipular os objetos a partir do movimento do corpo.

b) Procure perceber nos objetos as características que você identificou, como por exemplo: cor, textura,
peso, forma, tamanho e outros.

c) Dê início a movimentação do corpo atentando para a investigação e manipulação do objeto percebendo


a interação expressiva com as partes do corpo, como pés, mãos, bacia, cabeça e outros. Procure explorar
diferentes níveis (baixo, médio e alto) durante a sua movimentação.

d) No processo de experimentação destes movimentos em seu corpo, perceba as seguintes questões: Qual
a parte do corpo que se movimenta quando você manipula os objetos? Qual a sensação de peso que os
objetos provocam em seus movimentos do corpo?

e) Elabore e crie uma sequência de oito (8) movimentos, envolvendo o seu processo de experimentação
com os objetos.

f) Após a elaboração e experimentação da sequência de oito (8) movimentos, faça a gravação com o
celular do processo de experimentação em dança e compartilhe com o/a professor/a.

263
GABARITO

01 – A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo/a estudante, a partir da pesquisa e escolha dos objetos.
É importante que a pesquisa, investigação e escolha dos objetos faça parte do contexto pessoal ou do espaço
onde reside. Oriente os/as estudantes a escolherem objetos, que tenham texturas, cores, pesos, formas e
outras características diferentes.

02 - Momento de prática de dança. A experimentação para o processo de criação será a partir dos
movimentos corporais percebidos durante a manipulação dos objetos.

264
9º ANO

ARTE-DANÇA
005
Tema: Processos de criação/Pesquisa, produção, experimentação. Vocabulário corporal.
GO – Materialidade/Tecnologias e recursos digitais.
Habilidade:
(GO-EF09AR15-B) Sistematizar processos de criação e composição em dança, com bases em temas ou interesses
artísticos, fazendo uso de materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir,
registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável, fazendo relações com as
experiências em dança.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

OLÁ ESTUDANTE

Na atividade de Arte/Dança vamos apreciar e investigar possibilidades de criação, tendo a improvisação


como referência na produção de diferentes repertórios de expressão e percepção do corpo, experienciando
a relação da dança e tecnologia. Vamos dançar? Divirta-se!

Disponível em: https://artelinguagemcomunicacao.blogspot.com/2016/05/as-profissoes-contemporaneas-do-campo.html


Acesso em: 07 ago. 2023.

265
01 - Vamos praticar, experimentar e criar danças a partir da improvisação percebendo imagens de dança?
Aprecie as imagens de dança e tecnologia:

Imagem 1

Disponível em: http://arteetecnologia2016.blogspot.com/2016/06/imagens-que-retratam-acao-da-danca-e.html


Acesso em: 07 ago. 2023.

Imagem 2

Disponível em: http://arteetecnologia2016.blogspot.com/2016/06/imagens-que-retratam-acao-da-danca-e.html


Acesso em: 07 ago. 2023.

266
Imagem 3

Disponível em: https://pedra-virtual-der-centro-oeste.webnode.com/dan%C3%A7a/ Acesso em: 07 ago. 2023.

Imagem 4

Disponível em: http://www.wikidanca.net/wiki/index.php/Dan%C3%A7a_e_Tecnologia Acesso em: 07 ago. 2023.

Imagem 5

Disponível em: https://ndmais.com.br/danca/espetaculo-firefly-une-ilusionismo-tecnologia-e-acrobacia-no-festival-de-danca-


de-joinville/ Acesso em: 07 ago. 2023.
267
02 - Observe as imagens de espetáculos de Dança e Tecnologia. O que você vê e percebe nas imagens?

Imagem 1: ___________________________________________________________________________
Imagem 2: ___________________________________________________________________________
Imagem 3: ___________________________________________________________________________
Imagem 4: ___________________________________________________________________________
Imagem 5: ___________________________________________________________________________

O que você acha do uso da Tecnologia na Dança? Você acha interessante? Justifique sua resposta.
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03 - Vamos praticar, experimentar e criar danças a partir das imagens de espetáculos de dança e tecnologias?

Siga as orientações abaixo:

a) Escolha um espaço para experimentar e criar a sua dança.

b) Preparação corporal: Inicialmente se coloque na posição deitado com as costas em contato com o chão.
Perceba a musculatura e os ossos do seu corpo. Feche os olhos por alguns instantes. Inspire e expire o ar,
de olhos fechados, repita essa respiração intencionada por três vezes, prestando atenção como o ar entra e
sai pelas narinas. Perceba a movimentação da sua caixa torácica e batimentos do coração. Após encerrar o
ciclo de três respiração, aos poucos abra os olhos e se coloque na posição em pé.

c) A partir da apreciação das imagens, dê início ao seu processo de experimentação dos movimentos
investigando em seu corpo as possibilidades de movimentos representadas nas imagens.

d) Após investigar e experimentar os movimentos em seu corpo, a partir das imagens, elabore e crie uma
sequência de oito (8) movimentos, sendo que dentre estes apareça os movimentos representados nas
imagens.

e) Após a elaboração e experimentação da sequência de oito (8) movimentos, faça a gravação com o celular
da sua dança e compartilhe com o/a professor/a.

268
GABARITO

01 – Momento de apreciação de imagens. É importante trazer a atenção para os seguintes aspectos: Quais
possíveis movimentos que os/as dançarinos/as estavam realizando? A dança está acontecendo em qual
espaço? Qual figurino está sendo usado? Quais recursos da tecnologia estão sendo utilizados? Quais os
recursos tecnológicos que podem ser utilizados para produzir dança ou para compor a cena da dança?

02 – A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo/a estudante a partir do momento de apreciação e
percepção das imagens de espetáculos de dança e tecnologia.

03 - Momento de prática de dança.

269
e-book para professores/as

Música
atividades 2023
9° ano

270
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 1

e-book 271
9º ANO

MÚSICA
001
Tema: Levantamento Prévio. Contextos e Práticas: A indústria cultural da música; Aspectos dos processos
de produção musical e seu consumo. Elementos da Linguagem: Os Parâmetros sonoros
Habilidades:
(GO-EF009AR17-B/C) Relacionar e refletir sobre as funções da música na sociedade, reconhecendo e
compreendendo a influência da indústria cultural e do consumo da música na contemporaneidade.
(GO-EF009AR20-A) Entender que a matéria-prima da música é o som e que este possui diferentes
características. Conceituar os parâmetros do som: altura, duração, timbre e intensidade.
(GO-EF009AR20-B) Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por
meio de práticas diversas, ampliando a apreciação e a percepção musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

LEVANTAMENTO PRÉVIO

ATIVIDADE I

A música funcional está a serviço dos mais diferentes setores da sociedade, sendo amplamente influenciada pela
indústria cultural e pelos anseios populares, desde música para eventos até músicas voltadas para as transmissões
radiofônicas ou programas de streaming.

1. Qual estilo/gênero de música você gosta?


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2. Você costuma ouvir música a partir de qual dispositivo: celular (mp3, spotfy, deezer), rádio, gravações
em aparelhos de som (cd, DVD, discos, fitas k7...)?
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3. Além de você, quais pessoas na sua casa ouvem música, qual estilo/gênero?
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4. Para você, qual a importância da música na nossa sociedade?


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272
5. Você acredita que a música pode influenciar as pessoas? Explique
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ATIVIDADE II

Faça uma breve pesquisa sobre O que é Indústria Cultural e como ela é capaz de influenciar o seu gosto musical?
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ATIVIDADE III

Selecione uma música instrumental de sua escolha e ouça-a livremente, apreciando-a atentamente.
Faça uma nova escuta observando dois dos parâmetros sonoros: altura (sons agudos “finos” e sons graves
“grosso”); intensidade (forte, médio, piano “fraco”);
Em seguida, no espaço abaixo, em forma de representação gráfica (desenho), faça o registro do trecho que você
considerou mais significativo com atenção aos parâmetros indicados:

* Como exemplos de representação gráfica de forma animada, você pode acessar os links abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=vcBn04IyELc (Acessado em 06/12/2022)
https://www.youtube.com/watch?v=oOpWNtF9wT8 (Acessado em 06/12/2022)

273
GABARITO

Respostas pessoais dos estudantes conforme seu conhecimento prévio sobre o assunto.

274
9º ANO

MÚSICA
002
Tema: MELODIA, RITMOS E HARMONIA. Materialidades: Os parâmetros sonoros; Elementos
constitutivos da música. Notação e Registro Musical: Formas de registro musical.

Habilidades:
(GO-EF09AR21-A/B) Discriminar e classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os
elementos constitutivos da música.
(GO-EF09AR22-A/C) Compreender a necessidade do registro musical, conhecendo e identificando os
diferentes tipos de registros: convencional e não convencional.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ATIVIDADES

MELODIA, RITMOS E HARMONIA

OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA MÚSICA: Os elementos constitutivos da música são:


Melodia – Harmonia – Ritmo.

Uma melodia, geralmente, é composta por apenas uma nota produzida de cada vez, ao passo que a harmonia
consiste em um conjunto de várias notas tocadas simultaneamente. Como exemplo podemos pensar em uma
banda musical, pense em algum grupo que você goste, geralmente é composta por um(a) vocalista, que canta
a parte principal (a melodia) e os instrumentistas, que faz o acompanhamento (a harmonia). Ritmo refere-se
ao movimento do som de acordo com tempo.

ATIVIDADE I

a) Observando as informações do quadro acima marque alternativa correta:

1. Combinação sucessiva de sons produzidos de cada vez: ( ) melodia ( ) ritmo ( ) harmonia


2. Várias notas tocadas, produzidas simultaneamente: ( ) melodia ( ) ritmo ( ) harmonia
3. Refere-se ao movimento do som de acordo com tempo: ( ) melodia ( ) ritmo ( ) harmonia

b) Para compreender melhor os conceitos de melodia e harmonia observe as figuras a seguir:

275
Nesta primeira imagem temos um pequeno recorte da Melodia do Canon in D de Pachebel. Onde uma
sequência de notas é apresenta sucessivamente. Clique e ouça esta melodia - Arquivo 0011 na Áudios que
compõe aulas SEDUC/GO (soundcloud.com)

(https://soundcloud.com/arte-educacao-691378889/arquivo0011?in=arte-educacao-691378889/sets/audios-
que-compoe-aulas-seducgo)

Já nesta figura temos além da melodia que foi atribuída a Flauta Transversal, temos também o Piano que
está fazendo a harmonia. No piano conforme podemos observar há um conjunto de notas que é tocado
sucessivamente. Clique e ouça o mesmo recorte do Canon in D de Pachebel, agora com o acompanhamento
ao Piano fazendo a harmonia – Arquivo 0012 na Áudios que compõe aulas SEDUC/GO (soundcloud.com).
(https://soundcloud.com/arte-educacao-691378889/arquivo0012?in=arte-educacao-691378889/sets/audios-
que-compoe-aulas-seducgo)

ATIVIDADE II

Nesta atividade iremos realizar um trabalho de escuta.

Para a apreciação e fruição de uma música precisamos ir muito além do mero ouvir, é necessário
realizarmos uma escuta atenta e sensível. O mero ouvir remete apenas ao ouvido e diz respeito apenas a uma
276
relação mais fisiológica com o som. Remete simplesmente à vibração sonora que chega aos ouvidos. Já escutar
atenta e sensivelmente é trazer o som para um plano mais significativo. Trata-se de perceber e escutar os sons
com emoção e compreensão. Uma escuta atenta e sensível nos leva a perceber e diferenciar instrumentos e
perceber o caráter expressivo de cada um; nos leva a notar repetições, variações e assim por diante. Escutar
atenta e sensivelmente uma música nos faz viajar no mais profundo e significativo da beleza e grandeza sonora.

Para iniciarmos um processo de Escuta Atenta e Sensível iremos ouvir o Bolero de Ravel buscando uma
compreensão crítica da obra.

a) Escute atentamente o Bolero de Ravel. Nessa escuta procure perceber e identificar a melodia, harmonia e
ritmo presente: O Bolero de Ravel
https://www.youtube.com/watch?v=E9PiL5icwic

b) Escreva com suas palavras a sua percepção sobre o Bolero, enfatizando como a melodia, harmonia e ritmo
foram organizadas. Para ajudá-los nesta questão veja os links a seguir:

• https://blogs.gazetaonline.com.br/blogdomaestro/305/bolero-de-ravel/

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277
GABARITO

ATIVIDADE I

a) 1: melodia – 2: harmonia – 3: ritmo.


b) O estudante deve ouvir e observar atentamente os exemplos dado.

ATIVIDADE II

a) O estudante deve ouvir o exemplo musical de modo atento e crítico.


b) Resposta pessoal.

278
9º ANO

MÚSICA
003
Tema: Contextos e Práticas: A música como área de conhecimento.

Habilidades Essenciais:
(GO-EF03AR16-A) Entender a música como área de conhecimento, reconhecendo suas especificidades.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

A MÚSICA COMO ÁREA DE CONHECIMENTO

A relação objetividade e subjetividade é importante para o saber. A ciência não aponta apenas para as
questões de objetividade, mas endossa como vital a subjetividade para a plena formação e construção
do ser. E dentro desta perspectiva o ensino da Arte, principalmente o ensino da Música é de extrema
importância para o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Intuição, valores e sensibilidade são
observados no ensino de Música como necessárias para a plena formação do ser. O conhecimento
simbólico presente no ensino de Música traz para o indivíduo significados importantes para sua
relação consigo mesmo, sua relação social e sua perspectiva de mundo. A música constitui uma forma
simbólica extremamente refinada, complexa, articulada e significativa; é parte intrínseca do tecido das
civilizações, sendo uma importante fonte de significados tanto em nível psicológico individual quanto
coletivo. É uma modalidade genuína de conhecimento, com suas características, seus processos,
procedimentos e produtos próprios, tanto quanto a matemática, as ciências naturais ou a linguagem.
A Música enquanto científico possui seus objetos específicos de conhecimento: Som e Silêncio. Ela
tem o poder de nos envolver e de nos mover profundamente, pois contém propriedades dinâmicas
análogas a propriedades da nossa humana experiência. A música não é simplesmente uma alternativa
para "dar vazão" às emoções, ou, como frequentemente ouvimos, para "relaxar". Ela pode mobilizar
e elaborar nossa vida intelectual e afetiva como nenhuma outra forma de conhecimento: abrem-se
novas possibilidades de articulação simbólica e expressiva. Há uma longa tradição do ensino
especializado de música, voltado de forma mais acentuada para o desenvolvimento instrumental, que,
embora legítimo e necessário, atinge grupos diminutos. Por isso, a educação musical deve ser universal
- tanto quanto as ciências e a matemática - porque é parte essencial da formação humana. Precisamos
nos empenhar para que todos os jovens tenham a oportunidade de articular e expressar "sua voz"
através desta forma de conhecimento. É essencial - e urgente - que saibam compreender e criticar as
"vozes" que os cercam.

279
Extraído e Adaptado: http://www.ceciliacavalierifranca.com.br/wp-
content/themes/cecilia/downloads/textos/artigos/018_quem_precisa_de_educacao_musical.pdf (ceciliacavalierifranca.com.br)

ATIVIDADE I

Faça a leitura e responda as questões:


1. Porque, segundo o texto, a Educação Musical deve ser universal tanto quanto a Ciência e a Matemática?
-
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2. Quais são os objetos específicos de conhecimento, citado no texto, que a música possui?
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3. Em sua opinião, por que é importante o ensino de música na escola?


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4. Vimos no texto que a Música pode mobilizar e elaborar nossa vida intelectual e afetiva como nenhuma
outra forma de conhecimento. Comente essa afirmativa, desenvolvendo por meio de uma narrativa sua
opinião sobre o assunto.

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280
GABARITO
ATIVIDADE I

1. É uma modalidade genuína de conhecimento, com suas características, seus processos, procedimentos e produtos próprios, tanto
quanto a matemática, as ciências naturais ou a linguagem. A Música enquanto científico possui seus objetos específicos de
conhecimento: Som e Silêncio. Ela tem o poder de nos envolver e de nos mover profundamente, pois contém propriedades
dinâmicas análogas a propriedades da nossa humana experiência. A música não é simplesmente uma alternativa para "dar vazão"
às emoções, ou, como frequentemente ouvimos, para "relaxar". Ela pode mobilizar e elaborar nossa vida intelectual e afetiva
como nenhuma outra forma de conhecimento: abrem-se novas possibilidades de articulação simbólica e expressiva.
2. Som e Silêncio
3. Resposta pessoal
4. Resposta pessoal

281
9º ANO

MÚSICA
004
Tema: PODCAST. Materialidades: Instrumentos musicais não-convencionais e suas possibilidades na
produção musical; A voz; Música e tecnologia digital

Habilidades:
(GO-EF09AR36) Utilizar possibilidades vocais e/ou instrumentais para a expressão musical.
(EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir,
registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ATIVIDADES

PODCAST

Podcast é uma palavra inglesa que se originou de duas outras palavras inglesas “iPod” +
“Broadcast” (transmissão via rádio).
Basicamente podcast é um conteúdo em áudio, disponibilizado por meio de um arquivo ou
streaming, transmitido pela da internet. Esse conteúdo fica disponível na internet e pode ser acessado
a qualquer momento, por meio de diferentes agregadores de podcast.
Mas o que são agregadores de podcast?
Agregadores de podcasts é nada mais nada menos que plataformas que reúnem vários arquivos,
canais, que são atualizados automaticamente para que todos possam acessar, assinar, serem notificados
e ouvir novos episódios.
Temos várias plataformas como:

• Spotfy;
• Amazon Music;
• Apple podcast;
• Deezer
• Googlepodcast;
• Soundcloud;
• Entre outras.

Para se ouvir um podcast, as pessoas acessam a uma dessas plataformas, de forma gratuita, e
escolhem um canal ou um episódio de acordo com os seus interesses e conteúdos desejados.
Muitos dos agregadores de podcast trazem recursos interessantes para dinamizar a experiência:

• Possibilidade de se inscrever em diferentes canais de podcasts;


• Receber notificações de quando novos episódios são disponibilizados;
• Facilidade em encontrar programas de acordo com os interesses;
• Criar filas de reprodução com os episódios que gostariam de ouvir;
• Aumentar ou diminuir a velocidade do áudio; (depois podemos comentar as possibilidades
que “abrem” ao ouvinte, como estudo...)
• Fazer downloads dos episódios para ouvir off-line;
282
• Dentre outros recursos.

E o mais legal, é que muitos desses agregadores rodam em diferentes dispositivos, como
computador, smartphone, smartwatchs... dessa forma podemos ouvir nossos programas favoritos em
diferentes dispositivos e horários que melhor nos convém.

ATIVIDADE

Responda as seguintes questões:


1. Você já tinha ouvido falar em podcast? O que você sabe previamente sobre o tema?
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2. Você segue algum canal de podcast? Quais os assuntos geralmente lhe chamam atenção para ser ouvidos
em uma podcast?
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_____________________________________________________________________________________

3. O que é um PODCAST? Qual a origem da palavra?


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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

4. Cite algumas plataformas existentes para se ouvir um podcast:


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5. Se você fosse criar um canal de Podcast, qual assunto você abordaria? Justifique:
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283
6. Você já pensou sobre o quão importante é cuidarmos da nossa voz? Para você, qual a importância do
preparo e cuidado com a voz para se gravar um programa de podcast?
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7. Faça uma breve pesquisa sobre como elaborar um bom roteiro para um programa de Podcast:

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284
GABARITO
ATIVIDADE I

1. Resposta pessoal
2. Resposta pessoal
3. Basicamente podcast é um conteúdo em áudio, disponibilizado por meio de um arquivo ou streaming, transmitido pela da
internet. Esse conteúdo fica disponível na internet e pode ser acessado a qualquer momento, por meio de diferentes agregadores
de podcast. Podcast é uma palavra inglesa que se originou de duas outras palavras inglesas “iPod” + “Broadcast” (transmissão
via rádio).
4. Spotfy; Amazon Music; Apple podcast; Deezer; Googlepodcast; Soundcloud;
5. Resposta pessoal
6. Resposta pessoal
7. Resposta pessoal

285
9º ANO

MÚSICA
005
Tema: PODCAST. Materialidades: Instrumentos musicais não-convencionais e suas possibilidades na
produção musical; A voz; Música e tecnologia digital. Contextos e práticas: A diversidade musical de diferentes
culturas e a diversidade de gêneros musicais.
Habilidades:
(GO-EF09AR36) Utilizar possibilidades vocais e/ou instrumentais para a expressão musical.
(EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir,
registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
(GO-EF09AR17-A) Identificar, apreciar, conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da
prática em diferentes grupos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos,
em diferentes períodos da história da música, percebendo-se como sujeitos históricos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ATIVIDADES

PODCAST II – CRIAÇÃO DE UM PODCAST

São vários elementos que envolvem a criação de um bom podcast, que perpassam desde a concepção
da ideia do que queremos comunicar até a sua publicação.

Para se criar um podcast de relevância, devemos fazer um bom planejamento, e para isso, podemos
seguir algumas dicas:

• Definir o tema e o público-alvo (target);

A definição do tema do podcast e do público-alvo (para quem queremos comunicar algo) é de


fundamental importância. Precisamos ter clareza sobre o assunto que iremos falar como: games,
educação, saúde, filmes, notícias, dentre outros, bem como para quem iremos falar, qual é o público
que gostaríamos que nos ouvisse: seria a comunidade da nossa escola/colégio, pessoas que curtem
games, pessoas que gostam de culinária, pessoas que gostam de tecnologia...

• Definir o nome para o podcast;

Outro aspecto importante da criação de um podcast é a criação de um nome.

O nome deve refletir o tema do Podcast e ser criativo para chamar a atenção dos futuros ouvintes, de
acordo com nosso público-alvo.

286
Ao pesquisarmos alguns Podcasts, notamos que muitos canais de Podcast costumam usar o sufixo
“cast” junto a uma palavra para criar um nome, exemplo:

Braincast;

Tecnocast;

Primocast;

NerdCast;

Mas lembramos que isso não é uma regra, você pode procurar alguns termos que são associados ao
assunto que você gostaria de transmitir para criação do nome do seu podcast.

• O formato da programação;

Ao criar um Podcast você pode focar em algum formato de programação ou fazer uma abordagem
mista, em que cada episódio poderá ser trazido um formato diferente, para dinamizar a programação:

Solo (monólogo): quando você apresenta sozinho, sua programação. Seu diálogo é com os ouvintes,
neste formato, é só você “conversando” com seu público.

Com coapresentadores: neste formato você apresenta sua programação com um ou mais
apresentadores para desenvolver o diálogo sobre o tema escolhido.

Entrevista: aqui o apresentador convida uma pessoa, que domina o assunto a ser abordado, para ser
entrevistada. O apresentador planeja e conduz as perguntas a serem respondidas pelo entrevistado.

Cada formato tem suas vantagens e desvantagens, para aprofundar mais, segue o link abaixo:

Como escolher o formato de podcast certo para sua marca – Bicho de Goiaba
https://www.bichodegoiaba.com.br/como-escolher-o-formato-de-podcast-certo-para-sua-marca/ (Acessado em
13/04/2022).

ATIVIDADE

Nessa atividade começaremos a planejar os episódios do canal de Podcast da nossa turma. Cada estudante
ficará responsável por um episódio. A temática dos episódios será em torno de estilos e gêneros musicais
(POP, Rock, Bossa Nova, Reggae, Hip Hop, Samba, Sertanejo, Clássica, K-pop, dentre outros).

1. Faça uma pesquisa para aprofundar seus conhecimentos sobre o estilo ou gênero musical escolhido.

2. Defina o tema, nome do episódio e o formato da programação ser trabalhado e preencha abaixo:

Tema do episódio: ____________________________________________________________

287
Nome do episódio: ____________________________________________________________

Formato do episódio: __________________________________________________________

288
GABARITO

ATIVIDADE

Essa atividade propicia o protagonismo dos estudantes e instiga-os a planejarem sua programação de podcast
baseando-se em conteúdos musicais (gêneros e estilos). Aborde com seus alunos essa temática e orientem em
todo o processo de construção da programação do podcast.

1 e 2 – Respostas pessoais.

289
9º ANO

MÚSICA
006
Tema: Materialidades: A voz; Música e Tecnologia Digital. Contextos e Práticas: A diversidade musical
de diferentes culturas e a diversidade de gêneros musicais.
Habilidades Essenciais: (GO-EF09AR36) Utilizar possibilidades vocais e/ou instrumentais para a expressão musical.
(EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar
e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável. (GO-EF08AR17-A) Identificar,
apreciar, conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

PODCAST III – CRIAÇÃO DE UM PODCAST

Continuando o planejamento do nosso podcast, vamos prosseguir com outras dicas e pontos de atenção para
criarmos um podcast de relevância:

• Produção de um bom roteiro;

Muitas vezes acreditamos que depois de ter equipamentos configurados, tema, nome e tudo mais definido já
estamos prontos para gravar, né? Mas o que vamos comunicar, o que vamos dizer?

É aí que entra o roteiro ou script.

Segue abaixo algumas dicas que podem te ajudar a pensar no roteiro:

1. Escreva o roteiro pensando em como você fala.

2. Desenvolva uma estrutura (Introdução, vinhetas, tópicos, considerações finais...).

3. Coloque sua personalidade no roteiro.

4. Crie imagens com suas palavras e seja descritivo.

5. Seja direto.

6. Dê liberdade para você mesmo.

7. Use dados para melhorar o seu roteiro de podcast.

Esses passos foram retirados do site https://feedgurus.com/criar-roteiro-para-podcast/ (acessado em


03/05/2022), acessem e leiam um pouco mais sobre cada passo listado.

• Equipamentos necessários;

Nos dias de hoje, com apenas um celular já é possível fazermos gravações com qualidade. Muitos dos

290
celulares de hoje em dia possuem boa captação de áudio e softwares de edição, lembrando que a escolha do
ambiente onde serão realizadas as gravações é muito importante, podendo resolver grande parte dos
problemas ao gravarmos áudio, como ruídos e sons indesejáveis.

Se for utilizar um computador ou um gravador de voz, seria importante ter um bom microfone, um dos
equipamentos que mais merecem atenção, ele deve ser capaz de realizar uma boa captação de áudio. Se você
souber utilizar algum programa de edição de áudio, também pode te ajudar na tarefa de edição (cortar, anular
ruídos, inserir vinhetas, dentre outros), o Audacity é um bom exemplo de software gratuito e intuitivo em seu
uso.

• Em qual/quais agregadores serão publicados;

Já estudamos que temos disponíveis várias plataformas em que podemos disponibilizar os podcasts.

Para selecionarmos em quais agregadores vamos publicar, devemos ter em mente, em quais dispositivos essas
plataformas podem ser executadas.

Por exemplo, o Spotify e o Deezer, estão entre as plataformas mais difundidas na atualidade, e podem ser
executadas em diferentes dispositivos, como celulares android e iOs, smartTVs, vídeo games, dentre outros.

Devemos nos atentar também ao público-alvo, ele pode determinar em qual/quais plataformas serão mais
viáveis para publicação dos podcasts.

Para nossas aulas, utilizaremos o Spotify.

• Divulgação do podcast.

Depois de tudo pronto, episódio gravado e prontinho para ser disponibilizado nas plataformas escolhidas, é
hora de divulgar o podcast para convidar e conquistar novos ouvintes.

Lembre-se de trabalhar em uma capa legal e que mostre a identidade de seu podcast, assim como o nome.

Utilize as redes sociais para compartilhar seu podcast. O Twitter, Facebook, Pinterest, dentre outras, são
excelentes para disponibilizar o link para acessar seu podcast.

ATIVIDADE

Vamos concluir nosso planejamento?


Faça o planejamento do Roteiro, Equipamentos que utilizará e a Divulgação do Podcast.

1. Detalhamento do roteiro do episódio:


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2. Equipamentos que você tem disponível para realização das gravações:


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3. Divulgação – descreva quais redes sociais você pensa em utilizar, o texto que deverá ser elaborado e a
imagem de capa:
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292
GABARITO

ATIVIDADE

Continuação da atividade de Podcast II, com o mesmo objetivo de propiciar o protagonismo dos estudantes,
instigando-os a planejarem sua programação de podcast focando os conteúdos musicais (gêneros e estilos).

1, 2 e 3 – Respostas pessoais.

293
9º ANO

MÚSICA
007
Tema: Materialidades: A Voz, Música e Tecnologia Digital. / Contextos e Práticas: A diversidade musical
de diferentes culturas e a diversidade de gêneros musicais.

Habilidades Essenciais: (GO-EF09AR36) Utilizar possibilidades vocais e/ou instrumentais para a expressão
musical.
(EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir,
registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável. (GO-
EF09AR17-A) Identificar, apreciar, conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em
diferentes grupos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em
diferentes períodos da história da música, percebendo-se como sujeitos históricos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

PODCAST IV – CRIAÇÃO DE UM PODCAST

Agora que estamos com nosso planejamento realizado, chegou a hora de colocarmos a “mão na massa” e
criarmos nosso canal de podcast.
Para criarmos nosso canal utilizaremos o aplicativo Anchor.
Este aplicativo é gratuito, disponibilizado pelo spotify, e pode ser instalado em telefones com sistema Android
ou IOs (iphone), funcionando também em computadores, é só acessar pelo site https://anchor.fm/ pelo
navegador.
As gravações podem ser realizadas diretamente em um smartphones e toda edição pode ser feita no aplicativo,
que disponibiliza recursos como cortar e editar o áudio.
Outro recurso bastante útil no aplicativo é a ferramenta “Convide amigos para participar”. Esta ferramenta nos
permite convidar outras pessoas para participar da gravação de um áudio, dessa forma, fazer gravações de
entrevistas ou no formato de coapresentadores com pessoas que estão longe, até mesmo em outra cidade, se
torna possível.
O app também dispõe de uma biblioteca de sons, efeitos e músicas que podem ser utilizadas de forma gratuita.
Você também poderá importar áudio para dentro de sua biblioteca para poder utilizar em seus episódios.
Abaixo um tutorial em vídeo explicando como criar uma conta na Anchor, utilizando um endereço de e-mail,
e como configurar seu canal de podcast.

ATIVIDADE
Para que você possa experimentar e aprender utilizar as ferramentas disponibilizadas pelo aplicativo, assista
ao vídeo, e seguindo os passos explicados no tutorial, crie seu canal de podcast e grave um episódio conforme
o planejamento realizado.

https://youtu.be/1vnjVg8k2eo (Acessado em 16/05/2022)


Assim que você estiver com seu canal criado e episódio gravado e publicado, lembre-se da última etapa do
nosso planejamento, a divulgação!

Escreva o endereço do seu canal de podcast: __________________________________________________

294
Material complementar:
https://help.anchor.fm/hc/pt-br/articles/360037746951-Como-fazer-um-podcast-no-app-Anchor (Acessado
em 16/05/2022)

295
GABARITO

Atividade prática.

296
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 008
Tema: Materialidades: A Voz, Música e Tecnologia Digital. / Contextos e Práticas: A diversidade musical
de diferentes culturas e a diversidade de gêneros musicais.

Habilidades Essenciais:
(GO-(GO-EF09AR36) Utilizar possibilidades vocais e/ou instrumentais para a expressão musical.
(EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir,
registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
(GO-EF09AR38) Vivenciar e reconhecer a importância dos exercícios corporais preparatórios para a prática
musical, tais como: aquecimento e alongamento.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

PODCAST V – A VOZ

Na atividade de hoje falaremos sobre a voz!


Muitos de vocês provavelmente já gravaram uma mensagem em áudio no whatsapp ou o próprio podcast das
atividades anteriores, e ao ouvirem sua voz gravada pela primeira vez nota-se que a voz fica “diferente”,
gera uma estranheza, mas por quê? Por que ouvimos nossa voz diferente do que as pessoas escutam e
escutamos gravada?
Quando a gente canta ou fala, nossas pregas vocais (conhecidas popularmente como cordas vocais) vibram
produzindo o som. O som emitido é trabalhado e amplificado por partes do nosso corpo, como: a língua, lábios,
ossos do nosso crânio e por aí vai. O som que escutamos, escutamos internamente, dentro da nossa cabeça,
podendo até mesmo sentir as vibrações da nossa voz.
De acordo com o site da revista Galileu, “o crânio tem muito a ver com a estranheza do som das nossas vozes.
Para entender isso melhor faça esse exercício: quando você coloca sua mão sobre uma lanterna, ela vai parecer
vermelha, justamente porque as ondas de luz vermelha têm comprimentos mais longos do que azul ou verde.
Quanto maior a frequência de luz, maior o seu poder de transpor objetos físicos. Agora, pense na sua voz como
a luz. As ondas menores são facilmente filtradas através dos tecidos do nosso crânio e para os nossos ouvidos,
por isso soa mais profundo e suave para nós, mas as frequências na vida real e em gravações são praticamente
os mesmos. Basicamente, seu cérebro te engana, fazendo sua voz parecer mais bonita do que realmente é.”
(https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2015/03/por-que-voce-odeia-o-som-da-propria-voz.html acessado em
05/06/2022).

Mas como a gente faz para se acostumar com a nossa voz gravada?
Simples, a gente passa a ouvir a nossa voz gravada várias vezes. É o que se chamam de efeito de exposição,
quanto mais a gente se ouve, mais nos acostumamos, mais familiar a nossa voz se torna para nós.

297
Então já sabem, gravem vários podcasts e ouçam bastante suas gravações para se acostumarem com as vozes
de vocês gravadas!

Saiba mais:
Por que minha voz fica diferente nas gravações?
https://www.youtube.com/watch?v=x3x1VSpUy8Y (Acessado em 06/06/2022)

Por que Odiamos Ouvir a Gravação da nossa Voz?


https://www.youtube.com/watch?v=72BacEVyDV8 (Acessado em 06/06/2022)

ATIVIDADE I
Caso você ainda não tenha escutado sua voz gravada, faça uma gravação lendo um texto, uma frase ou
cantando um música e posteriormente faça a audição atenta de sua gravação.

a) O que você acha da sua voz, bonita, feia, como você a classificaria?
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b) Comparando a voz que você ouve internamente com a sua voz gravada, descreva as características de cada
uma (se você considera uma mais grave que a outra, mais profunda, mais suave...):
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298
ATIVIDADE II

Muitas pessoas utilizam suas vozes todos os dias para se


comunicarem. Muitos até dependem disso para trabalhar, não só os
cantores, mas várias outras profissões, como locutores, radialistas,
professores, atendentes, vendedores, dentre muitas outras, até mesmo
os Podcasters.
Será que estas pessoas sabem o que fazer para cuidar melhor de suas
vozes? E você?
A voz está ligada diretamente com nossa saúde, por exemplo, rouquidão pode ser um alerta de algum problema
em nosso corpo, sendo assim, é muito importante conhecermos hábitos que podemos ter ou evitar para uma
boa saúde vocal.

Assista aos dois vídeos dos links abaixo, que trata sobre o cuidado com a voz:
Hábitos adequados

https://www.youtube.com/watch?v=Nznt7FhEGEM (Acessado em 06/06/2022)


Hábitos inadequados
https://www.youtube.com/watch?v=p1RWjBy-K6s (Acessado em 09/06/2022)

1. Para termos uma boa saúde vocal, temos que manter bons hábitos. Relacione na tabela a seguir o que se pede,
em relação ao uso da voz por cantores e profissionais que utilizam bastante a voz:
Hábitos Adequados Hábitos Inadequados

2. Você acha importante manter uma boa saúde vocal, por quê?
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3. Quais hábitos estudados, você já exercita para ter uma boa saúde vocal?
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ATIVIDADE III

Assista ao vídeo abaixo da Websérie do Ciranda da Arte, sobre aquecimento vocal:

https://www.youtube.com/watch?v=_huZdFwKr7g – (Acessado em 06/06/2022)

Quais são os benefícios de se aquecer a voz?


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ATIVIDADE IV

Chegou a hora de praticarmos, assista ao vídeo a seguir para aprender 5 exercícios para aquecer a voz antes
de gravar um podcasts, e faça o aquecimento antes de todas as gravações:

https://www.youtube.com/watch?v=yzr29gcvbJw (Acessado em 06/06/2022)

300
GABARITO

ATIVIDADE I
Respostas pessoais.

ATIVIDADE II
1.
Hábitos Adequados Hábitos Inadequados
Comer alimentos que são adstringentes Raspar e pigarrear a garganta.
como maça e sucos cítricos, comidas leves.
Hidratar. Fumar ou ficar próximo a fumantes.
Usar roupas adequadas. Ingerir bebidas alcoólicas.
Dormir bem. Falar ou cantar em volume mais forte.
Fazer exercícios vocais. Gritar e cochichar.
Participar de aulas de canto. Evitar ar-condicionado, pois resseca o ar
do ambiente.
Cantar ou falar com equipamentos Comer alimentos pesados e
adequados. condimentados.

2. Resposta pessoal.

3. Resposta pessoal.

ATIVIDADE III
Aquecer a voz é importante para ajudar a prevenir patologias ligadas ao uso da voz, melhora o fechamento das
pregas vocais, promove o controle respiratório, aumenta a mobilidade e flexibilidade das pregas vocais,
melhora a projeção vocal e a articulação do som.

ATIVIDADE IV
Atividade prática. (Professor, você pode trazer outros exercícios de aquecimentos corporal bem como outros
exemplos de vocalizes.)

301
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 2

e-book 302
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 001
Tema: Origem e história dos instrumentos musicais convencionais e suas classificações / Os
parâmetros sonoros; elementos constitutivos da música

Habilidades Essenciais: (GO-EF09AR21-C/F) Conhecer e situar os instrumentos convencionais a partir de


sua origem e suas classificações: instrumentos de sopro, percussão, cordas, naipes da orquestra, entre outras
formas de classificação, bem como o desenvolvimento no contexto histórico.
(GO-EF09AR21-A/B) Discriminar e classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os
elementos constitutivos da música.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

INTRODUÇÃO À ORQUESTRA

ORQUESTRA: Podemos dizer que a história da orquestração pode ser dividida em dois períodos. O
primeiro período se deu dos primórdios da Orquestra até o final do Barroco e o segundo período abrangeria
do Classicismo até os dias atuais, em que a Orquestra já está de certo modo estabelecida e dividida em
naipes. A quantidade de instrumentos e sua presença nas formações básicas da Orquestra sofreram
alterações ao longo da história devido à característica de escrita das composições de cada período e época.
A padronização da orquestra para sua formação atual deu início no final do período Barroco, tendo como
base os instrumentos de cordas, especificamente Violino 1, Violino 2, Viola, Violoncelo e Contrabaixo,
além dos instrumentos de sopro com destaque para os Oboés e para os Fagotes.

No Classicismo a formação básica da Orquestra variava bastante, mas praticamente, todas as composições
eram marcadas por dois Oboés, duas Trompas, Tímpanos e os instrumentos de corda. No final deste
período, a presença de duas Flautas já estava consolidada e o Clarinete passa a fazer parte da Orquestra.

No Romantismo, a orquestra se amplia bastante, acrescentando vários instrumentos de madeira como o


Flautim, o Clarinete Baixo e Contrafagote. Os instrumentos de metais são fortalecidos, e os instrumentos
de percussão passam a contar com instrumentos de altura indeterminada como Bumbo, Triângulo e Pratos,
além do reforço da Harpa aos instrumentos de corda.

No final do Século XIX e início do Século XX a base romântica da orquestra é mantida, porém o número
de instrumentos e torna muito mais expressivos. E o Século XX se torna marcante por algumas obras
trazerem diferentes técnicas expandidas, recursos tecnológicos e eletroacústicos, além da utilização de
objetos inusitados como uma máquina de escrever.

303
Durante esta sequência de atividades iremos aprender sobre cada um dos diferentes naipes e os
instrumentos de cada um destes, a estrutura da orquestra, o trabalho de produção, do spalla, da direção
artística, do maestro.

Texto Extraído e Adaptado de https://www.ufrgs.br/napead/projetos/orquestra-virtual/historico.php (acessado em 11 de


setembro de 2020)

ORQUESTRA – Banco de Imagem Gratuito Unsplash – https://unsplash.com/photos/orchestra

ATIVIDADE I

“Para que um grande grupo de artistas de tal qualidade funcione harmonicamente é necessário, portanto,
que haja algumas regras e que se estabeleça uma hierarquia de cooperação e trabalho” (Fonte:
https://filarmonica.art.br/wp-content/uploads/2014/10/primeiros-passos-musica-classica.pdf)

Nesta atividade veremos algumas funções presentes na organização da orquestra.

➢ MAESTRO:

Diante de uma estrutura de muitos instrumentistas, a figura do maestro ou regente, é extremamente


importante. Ele é aquele que conduz a orquestra ficando em frente aos músicos e de costas para o público.

O Maestro é um grande estudioso da Música. Ele precisa estudar os repertórios de diferentes compositores e
épocas, precisa analisar cada obra com cuidado para apresentar ao público uma obra fiel às suas
características musicais e contribuir com a sua intepretação pessoal desta obra.

Ao interpretar uma obra, fica sob a sua responsabilidade do Maestro decidir as dinâmicas, fraseado e tudo o
que envolve a mesma, como as estruturas sonoras, velocidade de execução, nuances musicais etc

304
Ele atua diante dos músicos da orquestra como um mestre, um líder e um professor e os direciona para uma
grande experiência musical em conjunto.

MAESTRO – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/photos/maestro

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O MAESTRO

▪ Provavelmente, o primeiro maestro foi Jean-Baptiste Lully. Ele conduzia a orquestra batendo uma
espécie de bastão no chão e isso dava o andamento da música para os instrumentistas.
▪ A mão direita do maestro é responsável pela velocidade da música e pela dinâmica – se o som deve
sair mais forte ou mais piano. Piano, em italiano, significa baixo ou leve.
Já a mão esquerda possui mais flexibilidade. Ela vai indicar a entrada dos naipes de instrumentos,
além de controlar a articulação – se as notas vão ser mais breves ou mais longas – e a pontuação, que
também é chamada de fraseado – o modo como a poesia da música deve ser recitado. ( Fonte:
http://www.orquestracriancacidada.org.br/revista/115/14 )

Vamos assistir alguns vídeos sobre a função do maestro:

▪ TV OPES – Episódio 1 – O maestro: https://www.youtube.com/watch?v=hZEZao_7Pag


▪ Qual é a função do Maestro – https://www.youtube.com/watch?v=919JJ62YQxA

305
➢ SPALLA: Dentre os violinistas nós temos a figura do spalla. A palavra Spalla vem do italiano e significa ombro. Ele é o ombro, o braço
direito do maestro. Para identificar o spalla é bem simples. Ele é o último instrumentista a entrar no palco, é sempre cumprimentado pelo
maestro antes do início do concerto e se senta à esquerda do maestro na primeira cadeira do violino. O spalla faz a ponte entre o maestro e a
orquestra e fica com as partes solistas de violinos.

SPALLA – Banco de Imagem Gratuito Unsplash – https://images.unsplash.com/photo-1530522070995-aa23c19e77d1?ixlib=rb-


1.2.1&ixid=eyJhcHBfaWQiOjEyMDd9&auto=format&fit=crop&w=750&q=80

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O SPALLA

▪ O spalla é sempre o último dos instrumentistas a entrar no palco


▪ A palavra spalla significa ombro – o spalla é o “ombro” do maestro
▪ O spalla é sempre o 1º violinista da orquestra

Vamos assistir o episódio da Orquestra Petrobrás Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
sobre o Spalla:

▪ TV OPES – Episódio 2 – O Spalla: https://www.youtube.com/watch?v=s88KzR_s8cs

➢ A PRODUÇÃO E DIREÇÃO ARTÍSTICA: Para uma boa organização e efetiva apresentação da


orquestra, existe uma equipe de bastidores que contribuem para o funcionamento dela. Existem os
arquivistas (ou equipe de acervo), responsáveis pelo acervo de partituras; os montadores (ou equipe
técnica), que organizam as estantes e as partituras em suas posições na ordem adequada para os ensaios e
as apresentações públicas e outras necessidades logísticas; e também o gerente de produção (ou produtor)
que gerencia todas as funções e cargos necessários para garantir toda a infraestrutura básica. Há ainda o
diretor artístico que pode ser o próprio maestro ou uma equipe de músicos representantes dos naipes da
orquestra. Estes definem a programação artística da orquestra para cada temporada. É claro que cada
orquestra possui realidades distintas e, portanto, necessidades diferentes de possíveis outros cargos como
secretaria, inspetores e outros.
306
DIREÇÃO E PRODUÇÃO ARTIÍSTICA – Imagem de StatupStockPhotos por Pixabay

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A PRODUÇÃO

▪ A equipe de produção também se responsabiliza por entrar em contato com músicos solistas e negociar
possíveis caches e hospedagens.
▪ Da chegada das partituras passando pela montagem do palco até chegar a uma apresentação, existe um
caminho de particularidades como contratação das partituras, agendamento do local, montagem da
estrutura de palco, estante e cadeiras. Tudo isso requer muito planejamento e uma equipe preparada.

Vamos assistir alguns vídeos sobre a produção e direção artística de uma orquestra:

▪ TV OPES – Episódio 4 –A Produção: https://www.youtube.com/watch?v=S8GI96vRo4Q


▪ TV OPES – Episódio 6 – A direção Artística: https://www.youtube.com/watch?v=WV5_7SqezYA
▪ A orquestra sem mistério: Como nasce um palco para um concerto :
https://www.youtube.com/watch?v=u8QymYSC8Zs&list=PLVEiCx56jyvIBTcyb8_2JvJ00SfGEpoB3&index=1

ATIVIDADE II

Com base nos textos e vídeos assistidos, responda:

1. Qual a função do maestro? Qual a sua importância para a orquestra?

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2. Qual a função do spalla? Qual a sua importância para a orquestra?

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3. Em que consiste o trabalho do produtor e do diretor artístico?

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4. O trabalho de produção e direção artística não precisa ser necessariamente desenvolvido por um músico.

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5. Pensando sobre mercado de trabalho e possibilidades de emprego você já pensou em trabalhar no


processo de produção artística? O que mais lhe chamou atenção nesse trabalho?

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6. O que é uma orquestra? Como ela dividida e quais são essas divisões?

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ATIVIDADE II

1. Diante de uma estrutura de muitos instrumentistas, a figura do maestro ou regente, é extremamente importante. Ele é aquele
que conduz a orquestra ficando em frente aos músicos e de costas para o público.
2. Dentre os violinistas nós temos a figura do spalla. A palavra Spalla vem do italiano e significa ombro. Ele é o ombro, o braço
direito do maestro. Para identificar o spalla é bem simples. Ele é o último instrumentista a entrar no palco, é sempre
cumprimentado pelo maestro antes do início do concerto e se senta à esquerda do maestro na primeira cadeira do violino. O
spalla faz a ponte entre o maestro e a orquestra e fica com as partes solistas de violinos.
3. O gerente de produção (ou produtor) gerencia todas as funções e cargos necessários para garantir toda a infraestrutura básica.
O diretor artístico que pode ser o próprio maestro ou uma equipe de músicos representantes dos naipes da orquestra. Estes
definem a programação artística da orquestra para cada temporada. É claro que cada orquestra possui realidades distintas e,
portanto, necessidades diferentes de possíveis outros cargos como secretaria, inspetores e outros.
4. Não necessariamente.
5. Resposta Pessoal
6. Podemos dizer que a história da orquestração pode ser dividida em dois períodos. O primeiro período se deu dos primórdios da Orquestra
até o final do Barroco e o segundo período abrangeria do Classicismo até os dias atuais, em que a Orquestra já está de certo modo
estabelecida e dividida em naipes. A quantidade de instrumentos e sua presença nas formações básicas da Orquestra sofreram alterações
ao longo da história devido à característica de escrita das composições de cada período e época. A padronização da orquestra para sua
formação atual deu início no final do período Barroco, tendo como base os instrumentos de cordas, especificamente Violino 1, Violino 2,
Viola, Violoncelo e Contrabaixo, além dos instrumentos de sopro com destaque para os Oboés e para os Fagotes

309
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 002
Tema: Origem e história dos instrumentos musicais convencionais e suas classificações / Os
parâmetros sonoros; elementos constitutivos da música

Habilidades: (GO-EF09AR21-C/F) Conhecer e situar os instrumentos convencionais a partir de sua origem e


suas classificações: instrumentos de sopro, percussão, cordas, naipes da orquestra, entre outras formas de
classificação, bem como o desenvolvimento no contexto histórico.
(GO-EF09AR21-A/B) Discriminar e classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os
elementos constitutivos da música.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ATIVIDADES

A ORQUESTRA – O NAIPE DE CORDAS

NAIPE DE CORDAS: O Naipe de Cordas é formado por cinco grupos de instrumentos: Violinos, Violas,
Violoncelos, Contrabaixos e Harpa. Segundo Roy Bennet no livro Instrumentos da Orquestra, publicado pela
Jorge Zahar Editor, o naipe das cordas desempenha o papel mais importante na maior parte das músicas, sendo
considerada a espinha dorsal de uma Orquestra e o número mais expressivos de instrumentistas desta formação.

A produção do som dos Violinos, Violas, Violoncelos e Contrabaixos se dá modo similar: por meio de um arco
que é friccionado nas cordas, ou por dedilhado que é conhecido como pizzicato. Estes quatro instrumentos do
naipe de cordas também são classificados como família dos Violinos. Assim sendo, o naipe de Cordas é
formado pela família dos Violinos e a Harpa.

ATIVIDADE I

➢ Os Violinos: Os violinos são os mais agudos dos instrumentos de corda. Nas obras musicais orquestrais
os violinos são divididos em dois grupos: os chamados Primeiros Violinos e os Segundos Violinos. Trata-
se de um mesmo instrumento que tocam notas diferentes de uma música. Os Primeiros Violinos tocam
notas mais agudas que os Segundos Violinos.

310
Violino – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/photos/2BDIGA-DnlE

A origem do violino é um pouco incerta, não há um consenso de quando ele foi originalmente criado, de
acordo com a história ele teria surgido na Itália durante a primeira metade século XVI

Dentre os violinistas nós temos a figura do spalla. A palavra Spalla vem do italiano e significa ombro. Ele é
o ombro, o braço direito do maestro.

Para identificar o spalla é bem simples. Ele é o último instrumentista a entrar no palco, é sempre
cumprimentado pelo maestro antes do início do concerto e se senta à esquerda do maestro na primeira cadeira
do violino.

O spalla faz a ponte entre o maestro e a orquestra e fica com as partes solistas de violinos.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O VIOLINO

▪ Instrumento de Cordas Friccionadas – a vibração das cordas é produzida por meio da fricção da
mecha de crinas de cavalo do arco sobre as cordas;

▪ As cordas – são hoje em dia de metal ou metalizadas (náilon) apesar de nos primórdios do
instrumento terem sido de tripas de animais;

▪ Afinação das Cordas – São afinadas em quintas. As notas são: SOL, RÉ, LÁ e MI;

▪ Amatti, Guarnieri e Stradivari – Os melhores e mais valorizados violinos foram construídos no


século XVII por estas três famílias. Antonio Stradivari construiu milhares de instrumentos que
também incluem violas e violoncelos.

Vamos conhecer um pouco sobre o instrumento. Assista atentamente a esses dois episódios acerca do
instrumento de duas expressivas orquestras do país. A OSESP e a OPES.

311
▪ TV OPES – Episódio 7 – O Violino: https://www.youtube.com/watch?v=m9OV1wMOZO0 (acesso in 10 de junho de
2020)
▪ Instrumentos de Orquestra – Violino: https://www.youtube.com/watch?v=EUVFB23eBzA&t=220s (acesso in 10 de
junho de 2020)

O repertório para violino é muito vasto e importante para a História da Música Ocidental. Que tal
conhecermos algumas obras de destaque tanto como instrumento solista, como instrumento de câmara ou
orquestra?

▪ Solo de Violino – Capricho N. 24 de Paganini: https://www.youtube.com/watch?v=gVCNer89UeM (acessado em10


de junho de 2020)
▪ Sonata para Violino e Piano – Brahms: Violin Sonata N. 3 – Perlman Sanders:
https://www.youtube.com/watch?v=99snense3Hc (acessado em 10 de junho de 2020)
▪ Música de Câmara: As Quatro Estações de Vivaldi - https://www.youtube.com/watch?v=DTTA-EpRWt0
▪ Concerto para Violino e Orquestra – Bruch Violin Concerto No. 1 in G Minor, Op. 26 – Hilary Han:
https://www.youtube.com/watch?v=KDJ6Wbzgy3E (acessado em 10 de junho de 2020)

➢ As Violas: Semelhante aos violinos, o surgimento das violas se deu no século XVI. As semelhanças entre
estes instrumentos não estão somente na proximidade das datas, mas também em toda a estrutura dos dois
instrumentos. O timbre das violas é mais escuro que o timbre dos violinos que é considerado mais
brilhante; quanto à altura produz um som mais grave que os violinos.

Viola – Banco de Imagem Gratuito Morguefile https://morguefile.com/photos/morguefile/1/Viola/pop

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ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A VIOLA

▪ Embora apenas um pouco maior que o violino, possui uma sonoridade bem mais grave e som
aveludado – timbre mais intenso e escuro;

▪ Afinação das Cordas – São afinadas em quintas. As notas são: DÓ, SOL, RÉ e LÁ;

▪ Geralmente as violas tocam as notas internas da harmonia como um contralto.

Vamos conhecer um pouco sobre o instrumento com a OSESP e a OPES.

▪ TV OPES – Episódio 8 – A Viola: https://www.youtube.com/watch?v=l8TpsUR0p-w (acessado em 12 de junho de


2020)
▪ Instrumentos de Orquestra – Viola: https://www.youtube.com/watch?v=O-rULmMTTdE (acessado em 12 de junho de
2020)

Conheça algumas obras marcantes para a Viola:

▪ Concerto para Viola: Telemann – Viola Concerto in G Major – Rose Armbrust Griffin:
https://www.youtube.com/watch?v=yMpzPMkrALM (acessado em 10 de junho de 2020)

▪ Sonata para Viola e Piano: Hindemith – Sonata Opus 11 N. 04 para Viola e Piano – Richard O’Neill e
Jeremy Denk: https://www.youtube.com/watch?v=NxN2vrDeFjk (acessado em 11 de junho de 2020)

➢ Os Violoncelos: O terceiro instrumento da família dos violinos é o violoncelo, também conhecido por
cello. Segundo o encarte da Coleção Instrumentos Musicais da Editora Salvat do Brasil Ltda sobre o
violoncelo, na página 74, o instrumento faz parte da família dos violinos, tendo surgido também durante
o século XVI. Ainda conforme o encarte, não se sabe quem foi o seu inventor nem quem construiu o
primeiro exemplar. Assim como os violinos e as violas, os violoncelos são afinados em quintas. O
instrumento teve grandes intérpretes ao longo da história. No século XX podemos destacar Pau Casals,
Gregor Piatigorsky e Paul Tortelier na primeira metade do século e na segunda metade do século há
inúmeros nomes importantes, mas destacaremos a armênia Karine Georgian, o escandinavo Frans
Helmerson, o norte-americano Yo Yo Ma e a portuguesa Clélia Vital.

313
Violoncelos – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/photos/veCoBypas4A

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O VIOLONCELO

▪ O registro tímbrico do violoncelo é o mais amplo das famílias do violino podendo assim ser
explorado de modo diversificado conforme a intenção do compositor;

▪ Afinação das Cordas – São afinadas em quintas. As notas são: DÓ, SOL, RÉ e LÁ, porém uma
oitava abaixo que a viola;

▪ Possui uma ampla extensão sonora de quatro oitavas.

Obras de destaque do violoncelo:

▪ O Trenzinho Caipira – Heitor Villa-Lobos – Lúcia Barrenechea e Hugo Pilger:


https://www.youtube.com/watch?v=Spavh6T-wJ0 (acessado em 13 de junho de 2020)

▪ O Cisne – Saint-Säens – Yo Yo Ma e Kathryn Stott: https://www.youtube.com/watch?v=3qrKjywjo7Q (acessado em


13 de junho de 2020)

Vamos conhecer um pouco sobre o instrumento com a OSESP e a OPES.

▪ TV OPES – Episódio 9 – O Violoncelo: https://www.youtube.com/watch?v=30Zb_QRr_II (acessado em 12 de junho


de 2020)
▪ Instrumentos de Orquestra – Violoncelo: https://www.youtube.com/watch?v=IkOeBXhIqLc (acessado em 12 de junho
de 2020)

314
➢ Os Contrabaixos: Os contrabaixos têm o formato ligeiramente diferente dos demais membros da família
(violino, viola e violoncelo). Na orquestra eles são os responsáveis por conceder à orquestra profundidade
e ressonância sonora.

Violoncelos – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/photos/veCoBypas4A

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O CONTRABAIXO

▪ Possui poucos solos para o repertório clássico orquestral, entretanto no jaz os solos são
eventualmente presentes;

▪ Possui o som mais grave da família dos violinos.

▪ O intérprete costuma tocar em pé ou sentado em banco elevado;

▪ Sua amplitude sonora é menor que a do violoncelo, apenas duas oitavas e meia.

Obras singulares do contrabaixo:

▪ O Elefante – Saint-Säens: https://www.youtube.com/watch?v=OcTDz4_Tv7o (acessado em 13 de junho de 2020)

Vamos conhecer um pouco sobre o instrumento com a OSESP e a OPES.

▪ TV OPES – Episódio 16 – O Contrabaixo: https://www.youtube.com/watch?v=dQJlnvOKBBc (acessado em 12 de


junho de 2020)
▪ Instrumentos de Orquestra – O Contrabaixo: https://www.youtube.com/watch?v=YFPQHRElVdU (acessado em 12 de
junho de 2020)

315
➢ Harpa: A harpa é um instrumento de cordas dedilhadas e um dos mais antigos de que se tem conhecimento.
Atualmente, o instrumento é composto por 46 ou 47 cordas paralelas e sete pedais.

Violoncelos – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/photos/veCoBypas4A

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A HARPA

▪ A Harpa é um instrumento de cordas dedilháveis;

▪ O Som da Harpa é produzido pela vibração das cordas ao serem acionadas pelos dedos do
harpista;

▪ Com uma extensão de seis oitavas e meia é o instrumento de orquestra com o mais amplo registro
sonoro

Solo para Harpa e Cordas:

▪ Dança Sacra e Dança Profana – Debussy: https://www.youtube.com/watch?v=G3UGewCinYw (acessado em 13 de


junho de 2020)

Vamos conhecer um pouco sobre o instrumento com a OSESP.

▪ Instrumentos de Orquestra – Harpa: https://www.youtube.com/watch?v=9xtUivQODHw (acessado em 12 de junho de


2020)

ATIVIDADE II

Na Atividade I conhecemos um pouco sobre a orquestra e sobre o naipe de cordas. Com base no que
foi estudado e seus conhecimentos sobre o tema, responda:

316
1. Você já assistiu presencialmente a uma apresentação de uma orquestra? Se sim, conte um pouco sobre
esta experiência.

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

2. Qual dos instrumentos do naipe de cordas da orquestra não faz parte da família dos violinos?

________________________________________________________________________________

3. Qual dos instrumentos da família dos violinos possui o som mais agudo e qual possui o som mais grave?

Agudo: _____________________________________

Grave: ______________________________________

4. Qual instrumento possui a maior amplitude sonora da orquestra?

_________________________________________________________________________________

5. Com qual instrumento do naipe de cordas você mais se identificou? Qual o timbre achou mais bonito ou
interessante? Por quê?

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

6. Dos exemplos musicais de destaque aponte dois que você mais gostou e explique o porquê. Fale da
experiência de ouvir estas obras.

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
317
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

318
GABARITO

ATIVIDADE II

1. Resposta Pessoal.
2. Harpa
3. Agudo: violino; grave: contrabaixo
4. Harpa
5. Resposta Pessoal
6. Resposta Pessoal

319
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 003
Tema: Origem e história dos instrumentos musicais convencionais e suas classificações / Os
parâmetros sonoros; elementos constitutivos da música

Habilidades: (GO-EF09AR21-C/F) Conhecer e situar os instrumentos convencionais a partir de sua origem e


suas classificações: instrumentos de sopro, percussão, cordas, naipes da orquestra, entre outras formas de
classificação, bem como o desenvolvimento no contexto histórico.
(GO-EF09AR21-A/B) Discriminar e classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os
elementos constitutivos da música.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

A ORQUESTRA – NAIPE DE PERCUSSÃO

O NAIPE DE PERCUSSÃO: O naipe de percussão é o mais versátil da orquestra. Localizado na parte mais
elevada da orquestra, a percussão inclui incontáveis instrumentos que podem ser percutidos e agitados.

Embora a quantidade expressiva de instrumentos que a percussão pode conter dependa da obra a ser executada,
esses instrumentos são distribuídos entre poucos instrumentistas.

O naipe de percussão costuma ser dividido em duas categoriais: os instrumentos percussivos de altura definida
ou determinada (você pode distinguir a altura, a nota definida) e os instrumentos percussivos de altura
indefinida ou indeterminada (não se distingue a altura das notas).

Geralmente, não é uma regra, um instrumentista fica responsável pelos tímpanos e dois a três instrumentistas
ficam responsáveis pelos demais instrumentos.

Como a quantidade de instrumentos de percussão é grande, iremos apenas destacar alguns nesta atividade, mas
convidamos você a pesquisar por mais instrumentos percussivos.

ATIVIDADE I

Como vimos acima o naipe de percussão pode ser subdivido em duas categorias: os de altura definida
(determinada) e os de altura não definida (indeterminada). Como eles possuem altura determinada e podem
ser afinados são considerados melódicos. Nesta primeira atividade vamos ver dois exemplos de instrumentos
de altura definida.

320
➢ Os Tímpanos: Segundo o Caderno Instrumentos Musicais de Roy Bennet, na página 63, o tímpano é o
único tambor da orquestra que produz notas de altura definida. Por muito tempo, eles foram os únicos
instrumentos de percussão admitidos na orquestra.

Tímpanos – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/s/photos/percussions

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE TÍMPANO

▪ O primeiro instrumento de percussão a entrar na orquestra;


▪ Formado por uma espécie de casco, um grande tambor tipo caixa ressonante feita de cobre ou
madeira;
▪ Sua membrana é ligada a pedais para mudança de afinação e altura;
▪ Embora instrumento percussivo, exerce uma função melódica;
▪ Muito usados nas cavalarias dos exércitos na Europa e no Oriente Médio no século XVI;
▪ Foi incorporado à música orquestral em meados do século XVII.

Vejamos dois episódios da Orquestra Petrobras Sinfônica – OPES e Orquestra Sinfônica do Paraná.

▪ TV OPES – Episódio 17 – Tímpanos: https://www.youtube.com/watch?v=IysFtW8rxrw&t=88s (acesso in 15 de junho


de 2020)
▪ Ensaio de Orquestra – Tímpanos: https://www.youtube.com/watch?v=iFFS9b0rJfI (acesso in 15 de junho de 2020)

Exemplos de obras onde o tímpano se destaca:

▪ Carmina Burana – Carl Orff: https://www.youtube.com/watch?v=F1DEyrAZofU (Acesso in 15 de junho de 2020)

321
➢ O Xilofone: O xilofone é muito similar ao Glockenspiel (Metalofone) e ao Vibrafone. Suas teclas são
feitas de madeiras rígidas. Seu timbre é duro e brilhante. O xilofone é tocado com baquetas de gradações
de dureza diferentes para se obter diferentes possibilidades sonoras.

Xilofone – https://br.yamaha.com/pt/files/20150317_YAMAHA25502_201803_1200x480_c665426b17f10ffd31321170a4ff42be.jpg

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O XILOFONE

▪ Suas teclas são feitas de madeira (xilo, em grego, significa madeira);


▪ Passou a ser usado em orquestras no século XIX;
▪ A sequência em que se ordenam as placas de madeira do xilofone e seus similares (vibrafone,
marimba) é a mesma das teclas do piano, das mais graves, à esquerda do pianista, às mais agudas, à
direita.
Fonte: Extraído na íntegra do site: https://www.filarmonica.art.br/educacional/sem-misterio/xilofone/ (Acesso in 16 de junho de
2020)

Uma peça bastante interessante em que os xilofones se destacam é Dança Macabra Op. 40 de Camille Saint-
Säens.

▪ Danse Macabra Op. 40: Camille Saint-Säens – Akademia Filmu Telewizji:


https://www.youtube.com/watch?v=qNMzBnuBC6Y (acesso in 15 de junho de 2020)

ATIVIDADE II

322
Nesta atividade veremos alguns exemplos de instrumentos de percussão de altura não definida
(indeterminada).

➢ O Bombo: Segundo Roy Bennett no Caderno Instrumentos da Orquestra, da Jorge Zahar Editor, na
página 63, o Bombo, é também conhecido como caixa baixo, por ter uma ou duas membranas. Geralmente
são duas membranas esticadas que são apertadas por parafusos de pressão que ao se regularem melhoram
a ressonância do instrumento.
Ele não possui altura determinada, apenas produz um som grave e poderoso sendo o instrumento que
possui o maior poder de dinâmica (intensidade) de todos os instrumentos da orquestra.

Bombo Sinfônico – https://www.filarmonica.art.br/wp-content/uploads/2015/01/percussao_bumbo.jpg

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O BOMBO

▪ Possui o maior poder dinâmico (intensidade mais forte) dentre todos os instrumentos;

▪ Pode ser percutido por baquetas almofadadas ou duras, bem como com vassourinhas de metal;

▪ Foi introduzido na orquestra sinfônica por Mozart em meados do século XVIII.

Obras de destaque do Bombo:

323
▪ Abertura de Guilherme Tell, A Tempestade – Giacomo Rossini: https://www.youtube.com/watch?v=JcRuChk7Exo

(acesso in 17 de junho de 2020)

➢ A Caixa Clara: A Caixa Clara é construída de forma semelhante ao bumbo: um cilindro em que as
extremidades são recobertas por uma pele esticada e apertada por parafusos reguladores do som. Segundo
Roy Bennett no Caderno Instrumentos da Orquestra, da Jorge Zahar Editor, na página 64, a caixa tem
duas membranas: superior e inferior. Quando a superior é percutida, a esteira vibra contra a membrana
inferior, produzindo um som claro e enérgico.

Caixa Clara – https://www.filarmonica.art.br/wp-content/uploads/2015/01/percussao_caixa.jpg

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A CAIXA CLARA

▪ A caixa também é usada como uma das partes da bateria e em bandas militares;
▪ Há dois tamanhos de caixa. Uma menor, também conhecida como tarol ou caixeta clara, possui uma
sonoridade mais clara. A outra é maior e mais funda com uma sonoridade mais opaca.

(Fonte: adaptado https://www.filarmonica.art.br/educacional/sem-misterio/caixa/#filtro )

A Caixa Clara possui um grande destaque no Bolero de Ravel, sendo um instrumento solista na obra. Ouça
com o fone de ouvidos!

▪ O Bolero – Ravel: https://www.youtube.com/watch?v=og4PkQGvC70 (Acesso in 16 de junho de 2020)

324
➢ Pratos de Ataque: Os pratos de ataque são constituídos de uma liga metálica. Para se obter o som dos
pratos eles são golpeados um contra o outro, produzindo assim um som intenso e impactante. Os efeitos
sonoros do prato de ataque variam conforme a intenção que se pede em cada música.
O instrumentista pode deixar o som ressoar initerruptamente até sumir ou pode abafá-lo. Ele pode
também agitá-los ou bater com baquetas.

Prato de Ataque – https://www.filarmonica.art.br/wp-content/uploads/2015/01/percussao_prato_ataque.jpg

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE OS PRATOS

▪ Geralmente os pratos de ataque aparecem uma única vez, no clímax da música;


▪ Embora os pratos de geralmente apareçam uma única vez, há exceções como a 4ª Sinfonia de
Tchaikovsky em que o som dos pratos aparece 193 vezes.

Veja a seguir a atuação de percussionista tocando o Prato de Ataque na 9ª Sinfonia de Beethoven e a Dança
Eslava, op. 46 nº 8 de Dvorak onde os pratos de ataque são bem presentes durante a música:

▪ Pratos de Ataque sendo executados em um pequeno trecho da Nona Sinfonia de Beethoven:


https://www.youtube.com/watch?v=7dXFcOR4XFI (Acesso in 18 de junho de 2020)
▪ Dança Eslava, op 46 N. 8 – Roberto Tibiriça – Sinfônica Heliópolis: https://www.youtube.com/watch?v=vn-

PBRuNJWg (Acesso in 18 de junho de 2020)

ATIVIDADE III

325
Na Atividade I e II conhecemos um pouco sobre o naipe de percussão. Com base no que foi estudado e seus
conhecimentos sobre o tema, responda:

1. Dos instrumentos do Naipe de Percussão apresentados, com qual você se identificou mais e por quê?

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

2. Cite dois instrumentos do naipe de percussão de altura definida e dois de altura indefinidas?

Instrumento de Altura Definida (determinada): _________________________________________

Instrumento de Altura Definida (determinada): _________________________________________

Instrumento de Altura Indefinida (indeterminada): ______________________________________

Instrumento de Altura Indefinida (indeterminada): _______________________________________

3. Qual instrumento possui o maior poder dinâmico (poder de intensidade) da orquestra?

________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

4. Com qual instrumento do naipe de percussão você mais se identificou? Por quê?

________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

5. Dos exemplos musicais de destaque, aponte dois de que você mais gostou e explique o porquê. Fale da
experiência de ouvir essas obras.

________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

326
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

6. Assista aos vídeos a seguir da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e responda:

▪ Instrumentos de Orquestra – Percussão 1: https://www.youtube.com/watch?v=d0aVDMOO-2U (acesso in 16


de junho de 2020)

▪ Instrumentos de Orquestra – Percussão 2: https://www.youtube.com/watch?v=Krj4pJRGu9g&t=328s (acesso in


16 de junho de 2020)

Além dos instrumentos estudados ao longo desta atividade, cite três outros instrumentos de percussão
apresentados no vídeo:

________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

327
GABARITO
ATIVIDADE III
1. Resposta Pessoal
2. Tímpano – Xilofone – Caixa Clara – Prato
3. Bombo
4. Resposta Pessoal
5. Resposta Pessoal
6. Resposta Pessoal

328
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 004
Tema: Origem e história dos instrumentos musicais convencionais e suas classificações / Os
parâmetros sonoros; elementos constitutivos da música

Habilidades Essenciais: (GO-EF09AR21-C/F) Conhecer e situar os instrumentos convencionais a partir de


sua origem e suas classificações: instrumentos de sopro, percussão, cordas, naipes da orquestra, entre outras
formas de classificação, bem como o desenvolvimento no contexto histórico.
(GO-EF09AR21-A/B) Discriminar e classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os
elementos constitutivos da música.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

A ORQUESTRA – O NAIPE DAS MADEIRAS

O NAIPE DAS MADEIRAS: Os instrumentos de sopro conhecidos como madeiras, são, ou foram em algum
momento, feitos de madeira. Há exceções como as modernas flautas e flautins que são de metal. Os sons dos
instrumentos de madeira são produzidos por meio da vibração de uma palheta, ou no caso da flauta e do flautim,
o ar penetra no instrumento através de um orifício oval. Em ambos os casos, uma coluna de ar é posta em
vibração dentro de um tubo oco. O que define a presença do instrumento no naipe das madeiras não é a matéria-
prima em sim, mas sim o funcionamento pelas palhetas e pelo sistema de chaves.

Diferente dos sons produzidos pelo naipe de cordas se fundem em um todo homogêneo, o naipe de madeiras
tem instrumentos com sonoridades mais distintas e individuais, sendo mais contrastantes. Outra característica
contrastante entre o naipe de cordas e o naipe de madeiras é que muitas vezes os instrumentos de cordas tocam
a mesma parte, algo que não ocorre entre os instrumentos de madeira. Cada um deles costuma ter a sua parte
individual para tocar.
Texto Extraído e Adaptado do Caderno Instrumentos da Orquestra de Roy Bennett da Jorge Zahar Editor.

ATIVIDADE I

Nesta atividade veremos alguns exemplos de instrumentos que fazem parte do Naipe das Madeiras.

➢ A Flauta Transversal: A Flauta é um dos instrumentos mais antigos que se tem notícia. No entanto, só
passou a integrar a orquestra na segunda metade do século XVII. De fácil identificação entre os
instrumentos de madeira, a flauta é tocada com o instrumentista segurando-a para o lado ao invés de
apontá-la para frente como os demais instrumentos desse naipe. Apesar de constituir o grupo das

329
madeiras, é produzida em metal, mas mantém um timbre “amadeirado”. A flauta não precisa de palheta e
seu som é produzido por meio do sopro de um orifício ovalado.

Tímpanos – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/s/photos/flute

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A FLAUTA


TRANSVERSAL

▪ Embora as flautas façam parte do naipe de madeiras, atualmente as flautas são feitas de metal;
▪ Possui uma extensão sonora de 3 oitavas;
▪ Presença marcante tanto na música erudita quanto na música popular.
▪ As primeiras flautas que se conhecem eram feitas de ossos de animais.

Vejamos dois episódios da Orquestra Petrobras Sinfônica – OPES e Orquestra Sinfônica do Estado de São
Paulo – OSESP.

▪ TV OPES – Episódio 13 – Flauta: https://www.youtube.com/watch?v=UUVOXQtP_Os

▪ Instrumentos de Orquestra – Flauta: https://www.youtube.com/watch?v=Wp9ZLMpVt-c

Exemplo de obra onde o flauta se destaca:

▪ Syrinx For Solo Flute – Debussy – Emmanuel Pahud (Acesso in 03 de agosto de 2020)

➢ O Oboé: Instrumento de palheta dupla, o oboé possui o formato de um tubo cônico feito de madeira
(ébano ou jacarandá) com elementos metálicos no seu corpo e foi criado no século XVII pelos músicos
Jean Hotteterre e Michel Danican Philidor. O oboé é considerado um dos instrumentos de sopro mais
difíceis porque requer muita técnica e respiração diafragmática para a produção do som por meio da

330
pressão dos lábios do oboísta. De acordo com o site Musica Brasilis1. O oboé possui em uma de suas
extremidades duas palhetas feitas de madeira nas quais o músico sopra e, por isso, é caracterizado como
um instrumento de palheta dupla. O som é emitido pela passagem do ar entre as palhetas, o que origina
um timbre anasalado

https://www.filarmonica.art.br/wp-content/uploads/2015/01/mandeiras_oboe.jpg

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O OBOÉ

▪ Instrumento que dá a nota de referência para a afinação de toda a orquestra no início do concerto;
▪ Possui a menor extensão de notas entre os principais instrumentos de sopro da orquestra;
▪ Foi introduzido na Europa por cavaleiros que retornavam de Cruzadas do Oriente.

Peça que destaca a sonoridade do oboé.

▪ Sonata para Oboé e Piano: Francis Poulenc – Scherzo: https://www.youtube.com/watch?v=2wpbD1025I8 (acesso in 03 de agosto de 2020)

➢ A Clarineta: Segundo o Caderno Instrumentos da Orquestra de Roy Bennett da Jorge Zahar Editor, na
página 38, a Clarineta foi o último instrumento de sopro a fazer da Orquestra. O instrumento só foi criado
por volta de 1690 por um construtor de instrumentos chamado Johann Denner. A consolidação da
Clarineta, no entanto, só se deu um século depois de sua criação. Ainda segundo Bennet a clarineta possui
a maior extensão de notas de todos os instrumentos de sopro.

1
(https://musicabrasilis.org.br/instrumentos/oboe - acesso in 14 de agosto de 2020)
331
Clarineta https://www.filarmonica.art.br/wp-content/uploads/2015/01/madeiras_clarinete.jpg

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A CLARINETA

▪ A clarineta é um tubo cilíndrico de madeira que soa por vibração de uma palheta feita de cana;
▪ Geralmente é constituído em madeira de ébano e suas chaves são metálicas
▪ Tem uma extensão de quase quatro oitavas.

Obra de destaque da Clarineta:

▪ Sonata para Clarineta e Piano – Poulenc: https://www.youtube.com/watch?v=QgINpXlnyQM (acesso in 03 de agosto de 2020)

➢ O Fagote: O Fagote é instrumento de tubo cônico dobrado contra si mesmo. Assim como o Oboé possui
palheta dupla, porém esta é mais curta e mais larga. De acordo com Roy Bennett no Caderno Instrumentos
da Orquestra, na página 42, o timbre do fagote é um pouco seco, porém muito rico. No site da Orquestra
Filarmônica de Minas Gerais2, temos a informação que é possível que o fagote tenha sua origem em um
antigo instrumento conhecido bombarda-baixo, um instrumento que tinha mais de dois metros de
comprimento, necessitando, por vezes, de uma pessoa que o segurasse para que outra o pudesse tocar.

2
https://www.filarmonica.art.br/educacional/sem-misterio/fagote/
332
Fagote – https://www.filarmonica.art.br/educacional/sem-misterio/fagote/

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O FAGOTE

▪ Há poucos fabricantes de fagote no mundo devido sua construção ser considerada bem complexa;
▪ As partes da orquestra para o fagote são escritas na clave de fá, ou clave de dó, na linha nas notas
agudas.

Obra de destaque Do Fagote:

▪ Concerto Fagote e Orquestra – Mozart: https://www.youtube.com/watch?v=PYOPQuhdoQM (Acesso in 03 de agosto de 2020)

ATIVIDADE II

Na Atividade I conhecemos um pouco sobre o naipe das madeiras. Com base no que foi estudado e seus
conhecimentos sobre o tema, responda:

1. Dos instrumentos do Naipe de Madeira apresentados, com qual você se identificou mais e por quê?

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

2. Cite um instrumento do naipe de madeiras que se utilizam de palheta.

__________________________________________________________________________________

333
3. Qual instrumento com a menor extensão dentre os instrumentos de sopro?

__________________________________________________________________________________

4. O que define um instrumento de sopro como pertencente do Naipe das Madeiras?

__________________________________________________________________________________

334
GABARITO

ATIVIDADE II

1. Resposta Pessoal
2. Oboé, Clarineta
3. Oboé
4. Os sons dos instrumentos de madeira são produzidos por meio da vibração de uma palheta, ou no caso da flauta e do flautim, o ar penetra no
instrumento através de um orifício oval. Em ambos os casos, uma coluna de ar é posta em vibração dentro de um tubo oco. O que define a
presença do instrumento no naipe das madeiras não é a matéria-prima em sim, mas sim o funcionamento pelas palhetas e pelo sistema de
chaves.

335
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 005
Tema: Origem e história dos instrumentos musicais convencionais e suas classificações / Os parâmetros
sonoros; elementos constitutivos da música

Habilidades Essenciais: (GO-EF09AR21-C/F) Conhecer e situar os instrumentos convencionais a partir de


sua origem e suas classificações: instrumentos de sopro, percussão, cordas, naipes da orquestra, entre outras
formas de classificação, bem como o desenvolvimento no contexto histórico.
(GO-EF09AR21-A/B) Discriminar e classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os
elementos constitutivos da música.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

A ORQUESTRA – O NAIPE DOS METAIS

O NAIPE DOS METAIS: Assim como nos os instrumentos pertencentes ao naipe de madeiras, os sons dos
instrumentos de metais são produzidos por meio do sopro dos instrumentistas.

Hoje em dia, os instrumentos pertencentes à família dos metais são constituídos por uma liga metálica. Cada
instrumento desse naipe é constituído em determinada extensão de tubos metálicos com um bocal em sua
extremidade. Fazem parte deste naipe: A Trompa, O Trompete, O Trombone, A Tuba, O Pistão.
Texto Extraído e Adaptado do Caderno Instrumentos da Orquestra de Roy Bennett da Jorge Zahar Editor.

ATIVIDADE I

Nesta atividade veremos alguns exemplos de instrumentos que fazem parte do Naipe dos Metais.

➢ TROMPA: Considerado um dos mais difíceis de serem tocados, é também um instrumento indispensável
à orquestra. Seu som é produzido pela vibração do ar ao passar pelos lábios do instrumentista, penetrando
no interior do tubo e percorrendo um longo caminho que ressoa até sair pela campânula. Suas válvulas
são acionadas pela mão esquerda enquanto a direita controla o fluxo de ar que sai da trompa.

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TROMPA – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/photos/XIe1b4k9-k0

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A TROMPA


▪ A trompa, como a conhecemos hoje, é fruto de um longo processo de aprimoramento. Seus ancestrais
são pré-históricos, quando os instrumentos eram feitos de chifres, troncos escavados e conchas. (Fonte:
https://www.filarmonica.art.br/educacional/sem-misterio/trompas/)
▪ A Campânula da trompa, ao contrário do que acontece com os demais instrumentos de metais da
orquestra, fica virada para a parte de trás do instrumentista.
▪ A extensão sonora da trompa é de três oitava e meia.

Vamos assistir os episódios da Orquestra Petrobrás Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
sobre a TUBA

▪ TV OPES – Episódio 11 – TROMPA: https://www.youtube.com/watch?v=vEZ4STb0bSM (acessado em 26/08/2021)


▪ Instrumentos de Orquestra – TROMPA: https://www.youtube.com/watch?v=MeGzP9nuz0I (acessado em 26/08/2021)

Exemplo de obra onde a trompa se destaca:

▪ Concerto N.3 para Trompa – Mozart - Allegro https://www.youtube.com/watch?v=lNuJVfe-t3o (acessado em

26/08/2021)

➢ TROMPETE: O trompete é o instrumento mais antigo e o mais agudo do naipe dos metais. Foi
introduzido na orquestra a partir do sec. XVII e até a invenção das válvulas era restrito as poucas notas
“naturais”. O sistema de válvulas permitiu ao instrumento mais agilidade e uma extensão maior. Ele é
337
feito de um tubo cilíndrico e a característica do som pode ser alterada com a surdina, peça de madeira
introduzida em uma das extremidades do instrumento chamado pavilhão.

TROMPETE – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/photos/fTPSm7KD_d0

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O TROMPETE


▪ Em 1923, quando o túmulo de um faraó egípcio foi descoberto, os arqueólogos encontraram dois
exemplares de trompetes datados de aproximadamente 1350 a.C (Fonte:
https://www.filarmonica.art.br/educacional/sem-misterio/trompetes/ )
▪ Os trompetes eram usados em acontecimentos militares durante a época medieval.

Vamos assistir os episódios da Orquestra Petrobrás Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
sobre a TUBA

▪ TV OPES – Episódio 19 – TROMPETE: https://www.youtube.com/watch?v=gXu4t8YE2_E (acessado em 26/08/2021)


▪ Instrumentos de Orquestra – TROMPETE: https://www.youtube.com/watch?v=Dx4eGwhFd_Y (acessado em 26/08/2021)

Peça que destaca a sonoridade do TROMPETE.

▪ Fanfare for St Edmundsbury – Benjamin Britten https://www.youtube.com/watch?v=hb7QOUun6BQ (acessado em


26/08/2021)

➢ A TUBA: A TUBA é um instrumento musical relativamente novo, sendo o membro mais jovem do naipe
dos metais, tendo surgido só por volta de 1820. A forma moderna do instrumento tal como é conhecida
hoje, foi criada em 1835, pelos alemães W. Wieprecht e J. G. Mortiz. Embora seja o caçula da família
metais é o maior dos instrumentos e o que produz o som mais grave. O som da tuba é controlado por um
conjunto de três a cinco válvulas. O som da TUBA é produzido pela vibração dos lábios do instrumentista.

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TUBA – Banco de Imagem Gratuito Unsplash - https://unsplash.com/photos/Utl3Q2ZlQVU

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A TUBA


▪ Possui o som mais grave da família dos metais
▪ Raramente ela toca uma melodia dentro da orquestra
▪ É um instrumento aerofone de lábios vibrados. Ou seja, som é produzido pela vibração dos lábios do
instrumentista.

Vamos assistir os episódios da Orquestra Petrobrás Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
sobre a TUBA

▪ TV OPES – Episódio 12 – TUBA: https://www.youtube.com/watch?v=5ptF3CAPa_g (acessado em 26/08/2021)


▪ Instrumentos de Orquestra – TUBA: https://www.youtube.com/watch?v=tonaGFKYQ7E (acessado em 26/08/2021)

À seguir uma peça musical de destaque da TUBA:

▪ Concerto para Tuba e Orquestra – J. Williams – https://www.youtube.com/watch?v=GyiDwtve-LY (26/08/2021)

➢ O TROMBONE: Segundo Roy Bennett no Caderno Instrumento Instrumentos da Orquestra a palavra


trombone vem do italiano e significa “trompete grande”. O trombone é um trompete alongado, dobrado
em forma de taça. De acordo com o site da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, o corpo principal do
trombone é extremamente simples e formado por dois tubos paralelos, presos um ao outro. Por possuir
uma vara que é responsável pelo controle da emissão e da altura do som, o trombone era conhecido na
idade média como “puxa empurra”.
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TROMBONE – Banco de Imagem Gratuito Unsplash – https://unsplash.com/photos/1bY8jXZBRk0

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O TROMBONE


▪ Utiliza-se de varas corrediças que controlam a emissão e a altura do som.
▪ Foi introduzida à orquestra pelo compositor alemão Beethoven.
▪ A família dos trombones é vasta, mas o trombone-tenor é o instrumento padrão.
▪ A extensão sonora do trombone é de duas oitavas e meia.

Vamos assistir os episódios da Orquestra Petrobrás Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
sobre a TROMBONE

▪ TV OPES – Episódio 10 – TROMBONE: https://www.youtube.com/watch?v=aro5vCsdaBQ (acessado em 26/08/2021)


▪ Instrumentos de Orquestra – TROMBONE: https://www.youtube.com/watch?v=4PmHuqy6DtA (acessado em
26/08/2021)

Uma obra de destaque do TROMBONE para apreciação.

▪ Equali – Beethoven - https://www.youtube.com/watch?v=eJMazTQcGXU (acessado em 26/08/2021)

ATIVIDADE III

Na Atividade I e II conhecemos um pouco sobre o naipe os metais. Com base no que foi estudado e seus
conhecimentos sobre o tema, responda:

1. Dos instrumentos do Naipe dos Metais apresentados, com qual você se identificou mais e por quê?

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
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2. Qual dos instrumentos do Naipe de Metais possui a sonoridade mais grave?
__________________________________________________________________________________

3. Qual o instrumento mais antigo do Naipe dos Metais?

__________________________________________________________________________________

4. Para você, o que caracteriza o Naipe dos Metais?


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

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GABARITO

ATIVIDADE III

1. Resposta Pessoal
2. Tuba
3. Trompete
4. Os instrumentos pertencentes à família dos metais são constituídos por uma liga metálica. Cada instrumento desse naipe é
constituído em determinada extensão de tubos metálicos com um bocal em sua extremidade. Fazem parte deste naipe: A
Trompa, O Trompete, O Trombone, A Tuba, O Pistão

342
343
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 006
Tema: Origem e história dos instrumentos musicais convencionais e suas classificações / Os
parâmetros sonoros; elementos constitutivos da música

Habilidades Essenciais: (GO-EF09AR21-C/F) Conhecer e situar os instrumentos convencionais a partir de


sua origem e suas classificações: instrumentos de sopro, percussão, cordas, naipes da orquestra, entre outras
formas de classificação, bem como o desenvolvimento no contexto histórico.
(GO-EF09AR21-A/B) Discriminar e classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os
elementos constitutivos da música.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

A ORQUESTRA – INSTRUMENTOS DE TECLAS

OS INSTRUMENTOS DE TECLAS: Diferente dos instrumentos dos demais naipes, os instrumentos de


teclas possuem características muito diferentes entre si; eles são aqueles que possuem um teclado que produzem
som por meio do abaixamento de suas teclas pelo instrumentista. Vários são os instrumentos de teclas, sendo
os mais conhecidos o Órgão, o Cravo, o Piano e a Celesta. Na atividade de hoje, falaremos do Piano, do Cravo
e da Celesta.

ATIVIDADE I

➢ O CRAVO: Não há uma data precisa para o surgimento do cravo, mas a referência mais antiga que temos
data do século XIV, na Itália. O cravo possui um formato muito semelhante aos primeiros modelos de
piano de cauda. Ele é um instrumento de teclas pinçadas como a harpa ou violão. À medida que se tocam
as teclas do cravo, ela aciona uma espécie de palheta que em sua passagem pela corda, pinça-a produzindo
as vibrações que dão o som da nota. Segundo Roy Bennett no Caderno Instrumentos de Teclas da Zahar
Editora na página 20, no cravo é impossível variar a sonoridades através do toque dos dedos. O fato de
apertar com força ou de leve as teclas não faz diferença para a dinâmica do som devido ao pinçamento
das cordas. Ainda segundo Bennett, para compensar essa impossibilidade dinâmica, e a sonoridade que
vai se esvaindo, convencionou-se o emprego de ornamentos que embelezavam a música. O cravo além
dos ornamentos apresenta outras maneiras de produzir o som de modo contrastante; o cravista através do
uso dos pedais ou do uso de um ou mais teclados e alterações nos registros do instrumento pode obter
diferentes timbres e nuances sonoras.

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CRAVO – https://musicabrasilis.org.br/sites/default/files/styles/large/public/cravo-italiano-Victoria-and-Albert-
Museum.jpg?itok=kKV2x3yA

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O CRAVO

▪ Podem ter de um a três teclados


▪ O som produzido é pelo pinçar das cordas
▪ Além do cravo em si, pertencem à família do cravo o virginal e a espineta.

Pequena demonstração do funcionamento do CRAVO:

▪ Cravo : https://www.youtube.com/watch?v=D6D6-Q41y_s (acessado em 22 de agosto de 2020)

Obras de Execução no CRAVO:

▪ Sonata para K. 544 – Domenico Scarlatti: https://www.youtube.com/watch?v=_t9FzzjEbUk (acessado em 22 de


agosto de 2020)

Entrevista da Cravista Rosana Lanzelotte para Jô Soares:

▪ https://www.youtube.com/watch?v=IhFDX7A6jAI (acessado em 22 de agosto de 2020)

➢ A CELESTA: A CELESTA foi criada em 1886 em Paris por Victor Mustel. Embora ele se pareça muito
com um piano de armário (piano vertical), a celesta é um instrumento completamente diferente do piano.
Assim como o piano, a celesta também possui martelos que são acionadas quando se tocam suas teclas,
porém, a celesta não tem cordas e sim uma placa de metal igual a um instrumento de percussão chamado
glockenspiel. Aliás, o som da celesta e do glockenspiel são semelhantes. Ela é muito usada para dobrar
os instrumentos agudos como o piccolo ou junto com os harmônicos de harpa. Uma das obras orquestrais

345
que a celesta se destaca é a obra Os Planetas de Gustav Holst. Nessa obra, a celesta é usada para apresentar
uma atmosfera celestial na criação do último Planeta retratado em seu último movimento.

CELESTA – https://www.filarmonica.art.br/wp-content/uploads/2015/01/teclados_celesta.jpg

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A CELESTA

▪ Suas teclas não acionam cordas como no cravo e no piano, mas sim, lâminas de metal que a fazem ter
um som completamente diferente.
▪ Segundo o site da Filarmônica de Minas Gerais, a celesta foi usada pela primeira vez em grande
musical no Balé O Quebra-Nozes, em 1892, quando um exemplar do instrumento foi contrabandeado
da França por Tcahikovsky.

Obras de destaque do CELESTA:

• Dança da Fada Açucarada – Tchaikovsky: https://www.youtube.com/watch?v=Ow4t3C_gCCY (acessado em 20 de


agosto de 2020)
• Os Planetas 7 Movimento – Netuno – Gustav Holst: https://www.youtube.com/watch?v=oFMXNUHuWug (acessado
em 21 de agosto de 2020)

➢ O PIANO: O PIANO é o um dos mais belos e apaixonantes instrumento. Conhecido como o


IMPERADOR, o PIANO foi criado no século XVIII na Itália por Bartolomeo Cristofori. A invenção de
Cristofori foi algo extremamente revolucionário para os instrumentos de tecla por permitir então a
capacidade de nuances dinâmicas. Diferente do cravo, o piano produzia sons pianos e sons fortes. Por
isso, inicialmente, o instrumento ficou conhecido como Fortepiano. O mecanismo do piano é complexo,
possuindo um teclado que ao ser tocado, aciona mais de 100 peças que fazem que os martelos cobertos
346
de feltros batam nas cordas fazendo-as vibrar produzindo o som que é amplificado pela caixa de
ressonância (corpo do piano). Essa particularidade do piano o faz pertencer a diferentes classificações
(instrumento de cordas, de teclas, cordas percurtidas, percussão). O piano possui 88 teclas, sendo as teclas
pretas geralmente revestidas de ébano e as brancas de marfim (os instrumentos mais antigos) ou plástico
(pianos recentes, pós segunda metade do século XX), tendo ao todo oito oitavas. As cordas do piano são
diferentes entre si sendo que as notas mais graves possuem uma única e grossa corda de aço, as notas
médias são formadas por duplas de cordas mais finas, e as notas mais agudas são mais curtas e acionam
três cordas ao mesmo tempo. O piano também possui pedais que apresentam diferentes funções.
Dependendo do modelo do piano, ele pode ter dois ou três pedais. O surgimento do piano em meados do
século XVIII propiciou uma criação muito vasta e rica de composições para o instrumento.
A presença do piano como parte da orquestra foi processual. Os Primeiros concertos para cravo
começaram a ser executados no piano, depois ele passou a ser utilizado como um instrumento de
acompanhamento na orquestração.
A princípio, na orquestra, o piano fazia o papel de baixo contínuo e, posteriormente, passou a ser
utilizado em produções musicais como óperas, cantatas e balés.
O primeiro compositor a colocar o piano na grade orquestral foi Berlioz em 1830 e, somente 10 anos
depois, pelo compositor Glinka. Mas, o piano só foi estabelecido como um instrumento integrante da
orquestra por Stravinsky em 1911.
Na orquestra, o piano exerce um papel multifuncional. Ele pode exercer a função de solista, de
acompanhamento, de substituição de outros instrumentos, desempenhar efeitos timbrísticos e, até
mesmo, percussivos.
Outra característica importante, é que o piano, muitas vezes, faz o papel de toda orquestra quando esta
não pode estar presente, principalmente, em concertos para instrumento solo e orquestra.
Segundo Roy Bennett no Caderno Instrumentos de Teclado da Zahar Editora, na página 45, quase todos
os compositores do século XIX escreveram música para piano. Dentre os maiores podemos destacar
Beethoven, Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt e Brahms. Foram escritos inúmeros
concertos para piano e orquestra, mas também, uma enorme quantidade de peças solos: danças, noturnos,
improvisos, bagatelas, prelúdios, baladas, rapsódias, intermezzos, canções sem palavras, romances.

Texto Extraído e Adaptado:

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-um-piano/

https://radios.ebc.com.br/caderno-de-musica/edicao/2015-06/caderno-de-musica-fala-sobre-o-piano

https://aprendateclado.com/origem-do-piano/

http://www.seer.unirio.br/index.php/simpom/article/viewFile/7778/6719

347
PIANO – Piano Yamaha -
https://br.yamaha.com/pt/files/008_A_GC_series_2000_800%5B1%5D_1200x480_2651f9e7a6dbccef585d9295483f06f3.jpg

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O PIANO

▪ Conhecido como o Imperador dos Instrumentos


▪ Por ser um instrumento harmônico, muitas vezes, faz a função da orquestra
▪ É o instrumento que tem mais peças escritas para ele devido ao fascínio que causou aos compositores
▪ Chopin foi o primeiro compositor a se dedicar quase que exclusivamente a composições para o
instrumento, implementando assim técnicas de execução e interpretação

Vejamos dois episódios sobre os Instrumentos de Orquestra da OSESP

• Instrumentos de Orquestra – Teclas – Parte 01: https://www.youtube.com/watch?v=H7HIGKnCWLY&t=4s (acessado


em 20 de agosto de 2020)
• Instrumentos de Orquestra – Teclas – Parte 02: https://www.youtube.com/watch?v=crS7sUROwVA&t=1s (acessado em
20 de agosto de 2020)

Grandes Composições para Piano Solo:

• Piano Sonata N. 14 “Moonlight” in C Sharp – Beethoven – Barenboim –


https://www.youtube.com/watch?v=rlJHNufol8Q (acessado em 21 de agosto de 2020)
• Suite Bergamasque, L.75: III Clair de Lune – Lang Lang – https://www.youtube.com/watch?v=fZrm9h3JRGs

(acessado em 21 de agosto de 2020)


• Rapisódia Húngara N. 2 – Liszt – Valentina Lisitsa –
https://www.youtube.com/watch?v=LdH1hSWGFGU&list=PL624D0519981453C3&index=7&t=0s (acessado em de agosto de
2020)
• Fantasia Op. 49 – Chopin – M. João Pires - https://www.youtube.com/watch?v=EVgkLNP8Oao (acessado em 21 de
agosto de 2020)

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• Bachianas Brasileiras N.4 – Prelúdio – Villa-Lobos – Nelson Freire –
https://www.youtube.com/watch?v=A1Emge2-4AM (acessado em 21 de agosto de 2020)

Alguns dos Mais Famosos Concertos para Piano e Pianos:

• Concerto N. 5 para Piano e Orquestra – Beethoven – Barenboim e Jansons –


https://www.youtube.com/watch?v=M2O8Z6IuKS4 (acesso in 21 de agosto de 2020)
• Concerto N. 2 Op. 18 para Piano e Orquestra – Rachmaninoff – Anna Fedorava –
https://www.youtube.com/watch?v=rEGOihjqO9w (acesso in 21 de agosto de 2020)
• Schumann Piano Concerto in A minor, op. 54 – Schumann – Martha Argerich e Ruccardo Cahilly –
https://www.youtube.com/watch?v=Ynky7qoPnUU (acesso in 21 de agosto de 2020)
• Piano Concerto N. 21, K. 467 – Mozart – Yeol Eum Son – https://www.youtube.com/watch?v=fNU-XAZjhzA (acesso

in 21 de agosto de 2020)

ATIVIDADE II

Na Atividade I, conhecemos um pouco sobre a família das teclas. Com base no que foi estudado e seus
conhecimentos sobre o tema, responda:

1. Dos instrumentos de Teclas aqui apresentados, com qual você se identificou mais e por quê?

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2. Quais são as funções que o piano pode exercer dentro da música orquestral?

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3. Qual compositor se dedicou quase que exclusivamente à obra pianística?

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4. Quem criou o piano; onde e quando? Quem criou a celesta, onde e quando?

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5. A sonoridade da Celesta se assemelha à qual instrumento?

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6. O que define um instrumento de teclas?

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7. Qual o primeiro compositor a colocar o piano na grade de orquestra e quando o piano foi estabelecido
como instrumento integrante da orquestra?

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8. Como o cravista pode lidar com as impossibilidades dinâmicas do instrumento?

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9. Qual instrumento costuma a substituir a orquestra quando não é possível ter o acompanhamento da
orquestra?

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10. Quais os instrumentos considerados da família cravo?

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11. Qual dos instrumentos estudados pode conter mais um teclado em seu mecanismo?

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351
GABARITO

ATIVIDADE II

1. Resposta Pessoal
2. Na orquestra, o piano exerce um papel multifuncional. Ele pode exercer a função de solista, de acompanhamento, de
substituição de outros instrumentos, desempenhar efeitos timbrísticos e, até mesmo, percussivos.
3. Chopin
4. Conhecido como o IMPERADOR, o PIANO foi criado no século XVIII na Itália por Bartolomeo Cristofori. A invenção de
Cristofori foi algo extremamente revolucionário para os instrumentos de tecla por permitir então a capacidade de nuances
dinâmicas.
5. O som da celesta se semelhança ao glockenspiel
6. Diferente dos instrumentos dos demais naipes, os instrumentos de teclas possuem características muito diferentes entre si;
eles são aqueles que possuem um teclado que produzem som por meio do abaixamento de suas teclas pelo instrumentista.
Vários são os instrumentos de teclas, sendo os mais conhecidos o Órgão, o Cravo, o Piano e a Celesta.
7. O primeiro compositor a colocar o piano na grade orquestral foi Berlioz em 1830 e, somente 10 anos depois, pelo compositor
Glinka. Mas, o piano só foi estabelecido como um instrumento integrante da orquestra por Stravinsky em 1911. Na orquestra,
o piano exerce um papel multifuncional. Ele pode exercer a função de solista, de acompanhamento, de substituição de outros
instrumentos, desempenhar efeitos timbrísticos e, até mesmo, percussivos.
8. No cravo é impossível variar a sonoridades através do toque dos dedos. O fato de apertar com força ou de leve as teclas não
faz diferença para a dinâmica do som devido ao pinçamento das cordas. Para compensar essa impossibilidade dinâmica, e a
sonoridade que vai se esvaindo, convencionou-se o emprego de ornamentos que embelezavam a música. O cravo além dos
ornamentos apresenta outras maneiras de produzir o som de modo contrastante; o cravista através do uso dos pedais ou do uso
de um ou mais teclados e alterações nos registros do instrumento pode obter diferentes timbres e nuances sonoras.
9. O piano
10. Virginal e Espineta
11. O Cravo

352
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 007
Tema: A música nas manifestações culturais de Goiás, seus elementos característicos e suas raízes
históricas. / Preparação corporal e vocal. / Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil
Construção de vocabulário e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas
Habilidades:
(GO-EF09AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e manifestações culturais
do estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e descrevendo elementos
característicos e identitários goianos.
(GO-EF09AR38) Vivenciar e reconhecer a importância dos exercícios corporais preparatórios para a prática
musical, tais como aquecimento e alongamento.

GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas


diversas, em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes
épocas, ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ATIVIDADES

VIOLA CAIPIRA

AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS EM GOIÁS: Composta por um vasto e diversificado universo de


danças, festas, cultos, artesanatos, cantigas, folguedos infantis e culinária, entre outros aspectos, a Cultura
Goiana é considerada umas das mais ricas da Cultura Brasileira. Por meio do intercâmbio de vários migrantes
de todo o país, a cultura goiana juntamente com ricas tradições das comunidades indígenas e quilombolas,
possui uma manifestação vasta e diversificada e intimamente ligada ao modo caipira devido a estrutura
agropastoril que é significativa do Estado.

A VIOLA CAIPIRA: A viola caipira é conhecida por diversas denominações, conforme sua distribuição
geográfica no país. Este instrumento de cordas pode ser também intitulado viola sertaneja, nordestina, cabocla
ou brasileira. Ela é muito comum na porção interior do Brasil, e é considerada um dos ícones da música popular
brasileira. Esta viola descende das violas de Portugal, por sua vez originárias de artefatos musicais da Arábia,
tais como o alaúde. Ela provém diretamente da guitarra latina, que igualmente deriva das árabes e persas. Os
instrumentos portugueses desembarcaram em território brasileiro pelas mãos dos colonos da metrópole
portuguesa; aqui ela foi utilizada pelos jesuítas na doutrinação religiosa dos nativos. Pode-se afirmar que o
tamanho da viola, que é bem menor, é a principal distinção; além disso, ela é um instrumento singular, por seu
posicionamento das cordas – 10 delas conectadas aos pares, resultando em 5 parelhas. As duas simetrias mais
agudas são afinadas no mesmo conjunto de sons, a mesma nota em altura idêntica. Os outros pares são apurados
em oitavas, ou seja, nota igual, com distintas alturas de uma oitava.
353
O executante da viola caipira usa suas cordas bem frouxas, o que, ao lado do processo de afinação, da forma
de se extrair sons destacados, e de seu toque, lhe confere uma sonoridade única. Como suas cordas são
fabricadas com o aço, demanda-se o uso de palheta, dedeira ou então longas unhas para sua execução.
Há inúmeras lendas e narrativas sobre os violeiros e particularmente sobre a forma como eles afinam a viola.
A modalidade Cebolão proviria do tradicional choro feminino, despertado com a música extraída da viola. A
apuração Rio Abaixo provém da história de que era comum o Diabo – crê-se que os tocadores deste instrumento
fazem um pacto com ele - navegar pelos rios tangendo a viola neste tipo de afinação, atraindo as jovens e
levando-as com ele.
(Extraído na íntegra do site: https://www.infoescola.com/musica/viola-caipira/) Acesso em 04/05/2020.

ATIVIDADE I
A viola caipira é um patrimônio cultural de Goiás. É um instrumento típico da cultura caipira e que está
presente em diversas manifestações culturais goianas.
Você sabe como se constrói uma viola caipira?
Vamos juntos assistir juntos a uma série de documentários com dois episódios do programa Globo Rural.

Especial Celebra a Viola: https://www.youtube.com/watch?v=FoKYOj-cE-s (Acesso em 29/04/2020)


Sou Viola Caipira: https://www.youtube.com/watch?v=wfz7Fwd11AI (Acesso em 29/04/2020)

Tendo assistido a série de documentários, responda as seguintes questões:

a) Qual a matéria-prima básica para a fabricação de uma viola caipira?


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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

b) Qual o nome do profissional responsável pela criação de instrumentos?


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c) Para você, a viola caipira representa a Cultura Goiana? Por quê?


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d) Cite manifestações culturais de Goiás que se utilizam da viola caipira em sua formação.

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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

e) Qual instrumento antigo precede a viola caipira?


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ATIVIDADE II

Agora que já sabemos como são feitas as violas caipiras e sua importância para nossa cultura, que tal
ouvirmos uma bela apresentação de viola?

Procure ouvir com fone de ouvidos, fazendo uma escuta atenta e sensível, indo além do mero ouvir.
Vamos juntos ouvir a Abertura da Temporada 2020 do Teatro Goiano com Concerto para Viola Caipira e
Orquestra e um Solo de Viola.

Concerto Para Viola Caipira e Orquestra: https://www.youtube.com/watch?v=qU9pK20O-tE (Acesso em 29/04/2020)


Solo de Viola: https://www.youtube.com/watch?v=MCtfifFpnv8 (Acesso em 29/04/2020)

ATIVIDADE III

A viola caipira é um instrumento que também faz parte da tradição de muitas famílias. Você toca Viola
Caipira? Então responda as seguintes questões (se você não toca faça essas perguntas a uma pessoa conhecida
que toque o instrumento):

a) Como você conheceu a Viola Caipira? O que te a motivou a tocar?

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b) Como você aprendeu a tocar? Quais os maiores desafios na aprendizagem do instrumento?

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c) Quais são as suas músicas preferidas ao som da Viola Caipira?

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d) Você costuma realizar uma preparação corporal (aquecimento e alongamento) antes de tocar seu
instrumento? Você percebe a necessidade de fazê-la?

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e) A Viola Caipira está presente na sua família ou comunidade local? Qual a importância dessa presença
para você, para sua família e para sua comunidade?
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ATIVIDADE IV

A preparação corporal por meio de aquecimento e alongamentos é altamente benéfico para a prática de
qualquer exercício físico, incluindo a prática de instrumento musical como a Viola Caipira. Com a preparação
corporal adequada se evitam e se previnem graves lesões.

A prática do alongamento, segundo Rosset e Fàbregas (2008), prepara o músico para o máximo
rendimento enquanto toca seu instrumento e, ao mesmo tempo, protege-o da possibilidade de lesões,
356
contribuindo para restituir plenamente o organismo após o esforço realizado. (fonte:
https://www.corpoeviolino.com.br/pesquisa/3-alongamento/)

Assista o vídeo abaixo com alguns exercícios de alongamento para instrumentista e depois faça uma
pesquisa sobre a importância do alongamento antes de tocar algum instrumento musical.

https://www.youtube.com/watch?v=goi9OETddLU ( acesso 04.05.2020)

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Sugestão

Para você enriquecer ainda mais os seu conhecimento sobre a Viola Caipira, sugerimos o Documentário SOU VIOLA
CAIPIRA, em quatro episódios:

• Sou Viola Caipira – Ep. 1: https://www.youtube.com/watch?v=O7VaqnZ9im4


• Sou Viola Caipira – Ep. 2: https://www.youtube.com/watch?v=wfz7Fwd11AI
• Sou Viola Caipira – Ep. 3: https://www.youtube.com/watch?v=73TVZXyytKw
• Sou Viola Caipira – Ep. 4: https://www.youtube.com/watch?v=QbBGME6dMT8

357
GABARITO:

ATIVIDADE I

a) Basicamente, as violas caipiras são feitas de madeira e cola. Vários tipos de madeira são utilizados; mas, objetos inusitados
como a cabaça também são utilizados para se fazer o instrumento.
b) Luthier
c) Resposta Pessoal
d) Catira, Folia de Reis, Cavalhadas, Congada, modinhas, modas sertanejas, quadrilhas entre outros...
e) Guitarra Espanhola também conhecida como Alaúde.

ATIVIDADE II
Procure ouvir atentamente os exemplos propostos.

ATIVIDADE III
a) Resposta Pessoal
b) Resposta Pessoal
c) Resposta Pessoal
d) Resposta Pessoal
e) Resposta Pessoal

ATIVIDADE IV
a) Resposta Pessoal

358
9º ANO

MÚSICA
ATIVIDADE 008
Tema: A música nas manifestações culturais de Goiás, seus elementos característicos e suas raízes históricas
/ Preparação corporal e vocal / Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil Construção de
vocabulário e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas

Habilidades Essenciais:
(GO-EF09AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e manifestações culturais do
estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e descrevendo elementos
característicos e identitários goianos.
(GO-EF09AR38) Vivenciar e reconhecer a importância dos exercícios corporais preparatórios para a prática
musical, tais como aquecimento e alongamento.
(GO-EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas
diversas, em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes
épocas, e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

CATIRA

AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS EM GOIÁS: A cultura goiana é vista como uma das mais ricas do
País. Além da literatura e das artes em geral, um dos traços mais fortes é a cultura popular, as manifestações
legítimas e espontâneas das populações. Elas compõem um vasto e diversificado universo de danças, festas,
cultos, artesanatos, cantigas, folguedos infantis e culinária, entre outros aspectos. Por praticamente todos os
246 municípios do Estado há festas e cultos religiosos, algumas das quais chegam a misturar fé e folclore.
Quase sempre são uma herança da colonização portuguesa e da fé católica. Assim, em cidades como Pirenópolis
e Santa Cruz de Goiás têm-se as famosas Cavalhadas. São festas tradicionais que constituem uma encenação
da luta entre mouros e cristãos. No lado religioso (com novenas e procissões), representam um culto ao Divino
Espírito Santo. Nessa mesma direção, uma das mais conhecidas celebrações é a Procissão do Fogaréu, que
acontece na Cidade de Goiás (antiga capital do Estado) por ocasião da Semana Santa. O ritual sacro-pagão
encena a perseguição a Jesus Cristo, com mascarados com tochas, pelas ruas escuras da cidade. Ao lado de
danças, cantigas e rituais religiosos e profanos, há outros costumes goianos significativos. Como o mutirão das
fiandeiras, durante o qual senhoras preparam o algodão para depois produzir tecidos. Enquanto isso, vão
desfiando cantigas, em coro, num interessante ritual. Além do artesanato, a culinária goiana tem pratos
conhecidos e apreciados por muitos. Como o arroz com pequi e o empadão de Goiás. Há outras manifestações
folclóricas localizadas, tipicamente de determinada região, como as Pastorinhas em Pirenópolis. (Texto
Extraído do site https://site.educacao.go.gov.br/manifestacoes-em-goias/ - Acesso em 25 de abril de 2020) A
CATIRA: A origem da Catira é incerta e não há um consenso dos estudiosos sobre ela. Alguns defendem a
origem indígena (maior defesa) com influência de danças folclóricas portuguesas, outros defendem que ela é
de origem africana. Apesar da origem incerta, a Catira ganhou está presente nos Estados de São Paulo, Minas
359
Gerais, Tocantins, Mato Grosso, mas principalmente no nosso Estado de Goiás. Na Catira os dançarinos ficam
enfileirados em duas fileiras uma de frente para outra e fazem sapateados e batidas de mãos que são chamados
de Escova e dois violeiros na ponta das fileiras fazem o chamado Rasqueado que é o nome dado ao ritmo de
viola tocado. É justamente com o Rasqueado que se inicia a catira para que o ritmo seja dado e os dançarinos
iniciem a Escova. Após os dançarinos iniciarem a Escova, a evolução prossegue com os cantadores iniciando
uma moda de viola, geralmente em estilo narrativo. Em seguida, os cantadores interrompem o canto e o
Rasqueado se repete. Canto e Escova vão se alternando até que termine a moda de viola. Terminada a moda,
os dançarinos fazem uma roda e giram fazendo Escova até que voltem a suas posições iniciais. A catira então
se encerra com o chamado Recortado, em que as duas fileiras trocam de lugar fazendo uma meia-volta e
retornam novamente ao ponto inicial. Feita essa evolução se canta o levante. É importante ressaltar que essas
evoluções variam nas diferentes Regiões nos diferentes Estados.

ATIVIDADE I
Para iniciarmos, gostaríamos de convidá-lo a assistir a um breve documentário da PUC-GO sobre a Catira e a
uma reportagem do Domingo Espetacular.

• https://www.youtube.com/watch?v=j3CSKCRqj7Q (Acesso em 25 de abril de 2020)

• https://www.youtube.com/watch?v=POrHbJ2CAVM (Acesso em 25 de abril de 2020)

a) Você já conhecia anteriormente a catira? Já havia assistido uma apresentação pessoalmente ou já


participou de algum grupo de catira?
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b) Para você, qual a importância de se conhecer e preservar manifestações culturais do seu Estado como a
catira?
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360
c) Qual a importância da Catira em sua cidade? Ela é significativa para a sua comunidade?
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d) A viola caipira é um dos instrumentos marcantes tocados pelos músicos da Catira. Como você considera
a participação da moda de viola na prática da Catira?
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ATIVIDADE II
Que tal dançarmos Catira? Vamos praticar um pouquinho?

a) Assim como na prática de uma atividade física é necessário prepararmos nosso corpo, para cantarmos,
tocar um instrumento e dançarmos, também é importante a preparação corporal. Para isso utilizaremos
conceitos e sugestões feitos por profissionais da Educação Física.

Segundo o blog Educação Física Conceitos, alongamentos são exercícios físicos orientados, voltados para a
melhora, aumento ou manutenção da flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras
musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. O principal efeito é o aumento da
flexibilidade.

Ainda segundo Educação Física Conceitos, quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação
da articulação comandada por ele e, portanto, maior a flexibilidade, o que o torna uma prática fundamental
para o bom funcionamento do corpo, proporcionando maior agilidade de elasticidade, além de prevenir lesões.
Qualquer pessoa pode fazer alongamentos, independentemente da idade e da flexibilidade, de preferência
acompanhada de um bom profissional.

(Extraído de http://educacaofisicaconceitos.blogspot.com/2015/11/alongamento-risco-de-nao-alongar-e.html?m=1)

Com base nessas informações, faça a sequência de alongamentos conforme proposto na imagem a seguir. É
importante que cada sequência leve de 15 a 20 segundos.
361
Fonte: http://educacaofisicaconceitos.blogspot.com/2015/11/alongamento-risco-de-nao-alongar-e.html?m=1

b) Agora que entendemos a importância da preparação corporal para podermos dançar, jogar, tocar... vamos
praticar? No link https://youtu.be/29bVC54i_so temos uma vídeo-aula do professor Kemuel Kesley do IFG
falando um pouco sobre instrumentos de percussão e percussão corporal. A partir do 5:55, ele usa a música
Samba-le-le, para exemplificar como podemos executar alguns ritmos corporais da catira. Prestem
bastante atenção na explicação e depois de aprendido, faça as batidas de mãos e pés da catira seguindo a
viola! Se possível grave a sua apresentação.

SUGESTÃO DE VÍDEO
Vamos assistir a uma bela apresentação de Catira? Veja no link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=S09RejvYeUQ

362
GABARITO

ATIVIDADE I

a) Resposta Pessoal
b) Resposta Pessoal
c) Resposta Pessoal
d) Resposta Pessoal

ATIVIDADE II

a) O aluno deve fazer a sequência de exercícios propostos


b) O aluno deve assistir atentamente ao link proposto e praticar os ritmos ensinados.

363
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 3

e-book 364
9º ANO

MÚSICA
001
Tema: Choro / Elementos da Linguagem: Estruturação e Arranjo / Contextos e Práticas:
Desenvolvimento de Formas e Gêneros Musicais.
Habilidades Essenciais: (GO-EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-
EF09AR17-A) Identificar, apreciar, conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática
em diferentes grupos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em
diferentes períodos da história da música, percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF09AR33) Analisar
aspectos históricos, sociais e políticos da produção musical, problematizando suas narrativas: letra das
canções, instrumentação, estruturação e arranjo, gênero e estilo. (GO-EF09AR20-D) Reconhecer as
estruturas musicais dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

CHORO

CHORO: Considerado por muitos como o primeiro gênero musical urbano tipicamente brasileiro, o Choro é
riquíssimo em história e tradição. Sua origem é datada do século XIX, sendo uma fusão, uma mescla de ritmos
africanos como o Lundu, o Batuque e o Maxixe e de danças típicas da Europa como a Polca e a Mazurca, sendo
uma manifestação cultural fortemente enraizada na sociedade brasileira, que ao longo dos anos se desenvolveu
e evolui, tornando-se uma expressão artística de reconhecimento internacional e representativo de nossa
identidade musical.

Para uma melhor compreensão da história do Choro, é interessante que voltemos um pouco no tempo para
vislumbrarmos a sociedade brasileira da época. O Brasil do século XIX passava por importantes transformações
sociais e culturais desde a vinda da família imperial portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, fato que
proporcionou à nação um intenso processo de urbanização e modernização. Os portos foram abertos para o
comércio com outras nações, trazendo consigo uma maior diversidade cultural como a influência musical
advindas de todos as partes do mundo.

A partir então desse contexto histórico e social, o choro começou a surgir como uma forma de música
instrumental, cujo músicos eram denominados chorões. Os chorões se reuniam em rodas informais pelas ruas
da cidade do Rio de Janeiro, nos salões das casas e nos botequins, onde se apresentavam e improvisavam
livremente.

Os primeiros grupos de choro surgiram por volta de 1870, 1880 nas chamadas biroscas do bairro Cidade Nova
e nos quintais dos subúrbios cariocas. A música tocada por esses grupos era plangente e chorosa, vindo daí,
uma das possibilidades do nome deste gênero já que este fato não é certo. A composição instrumental desses
primeiros grupos de chorões girava em torno de um trio formado por flauta, instrumento que fazia os solos;
violão, que fazia o acompanhamento como se fosse um contrabaixo —os músicos da época chamavam esse
365
acompanhamento grave de "baixaria"—; e cavaquinho, que fazia o acompanhamento mais harmônico, com
acordes e variações. Esse tipo de música também era conhecido na época como pau-e-corda, porque as flautas
usadas naquele tempo eram feitas de ébano. O choro foi o recurso que o músico popular utilizou para tocar, do
seu jeito, a música importada que era consumida, a partir da metade século 19, nos salões e bailes da alta
sociedade. A música que os chorões tocavam, porém, logo se distinguiu em muito daquelas tocadas nos nobres
salões cariocas. A improvisação e o virtuosismo dos Chorões são considerados condições básicas para os
intérpretes do gênero.

O grande nome no marco inicial do choro foi o do flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Callado,
conhecido como o “pai do Choro”. Callado estabeleceu as bases melódicas e estruturais do gênero musical por
meio de suas composições e de sua expressiva influência sobre os músicos da época. O flautista e compositor
é mencionado como sendo o organizador e iniciador dos primeiros grupos de Choro da história. Sua música
“Flor Amorosa”, composta no ano de 1867, é considerada a primeira composição do gênero.

Callado foi um dos grandes expoentes da música brasileira do século XIX. Nascido em 1848, no Rio de Janeiro,
em uma família de músicos. Seu pai era um renomado flautista e regente, e sua mãe, também era uma musicista.
Desde jovem, ele teve contato com a música, aprendendo a tocar vários, mas foi a flauta que se tornou a sua
paixão e sua principal forma de expressão.

O primeiro grupo de Choro organizado por Callado conta com a participação do seu amigo e aluno Virato
Figueira, e, também de sua amiga, a maestrina Chiquinha Gonzaga, uma mulher pioneira na história da Música
Brasileira, sendo considerada a primeira “chorona”, compositora e pianista do gênero.

De acordo com Edinha Diniz, a palavra Choro designou, na década de 1870, o conjunto musical Choro Carioca
liderado por Callado e por extensão, os conjuntos instrumentais responsáveis pelo abrasileiramento das técnicas
de execução dos instrumentos europeus.

Callado também contribuiu para a notação e a escrita do choro. Ele foi um dos primeiros a escrever partituras
específicas para esse gênero musical, registrando suas composições e criando uma base para a transmissão e o
estudo do choro ao longo do tempo. Sua dedicação à preservação e à documentação desse estilo musical foi
fundamental para a sua perpetuação e reconhecimento.

Além de Callado, alguns nomes importantes que contribuíram para a consolidação e popularização do Choro
enquanto gênero musical foram: Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha e Jacob do Bandolim.

O auge do Choro ocorreu durante as primeiras décadas do século XX. As rádios e as gravações fonográficas
permitiram que o gênero fosse conhecido por um público cada vez maior, contribuindo para a sua difusão em
todo o país. O gênero foi importantíssimo para o cenário musical brasileiro, influenciando outros gêneros e
estilos, além de toda uma geração de músicos.

Atualmente, o choro continua a encantar e emocionar pessoas de todas as idades e nacionalidades. Festivais de
choro são realizados em diversas partes do Brasil, incluindo nosso Estado de Goiás, reunindo músicos e
admiradores do gênero, influenciando e destacando jovens e novos talentos.
366
FONTES:

Extraído e adaptado do site: http://almanaque.folha.uol.c om.br/choro.htm

Extraído e adaptado do site: https://sambacarioca.com.br/samba/historia do choro

Extraído e adaptado do site: https://chiquinhagonzaga.com/wp/alma-brasileira-colecao-de-choros-de-chiquinha-gonzaga/

ATIVIDADE I

Conforme visto nos textos de estudo acima, a música “Flor Amorosa” de Joaquim Antônio da Silva Callado é
considerada a primeira música no gênero Choro. Vamos ouvir uma interpretação dessa música histórica e tão
importante para a Música e Cultura Brasileira, interpretada pelo renomado e reconhecido músico e flautista
brasileiro Altamiro Carrilho. Procure fazer essa escuta de modo atento e crítico nessa atividade de apreciação
musical.

➢ Flor Amorosa – Joaquim Antônio da Silva Callado – Altamiro Carrilho. - https://www.youtube.com/watch?v=nyDfmqzpklo (Acesso em
26 de maio de 2023).

ATIVIDADE II

Para ampliar a nossa escuta e nosso conhecimento e repertório sobre o choro, vamos ouvir mais alguns
exemplos de músicas do gênero. Faça uma escuta atenta, crítica e reflexiva desse gênero musical para
ampliação do seu repertório musical e para a compreensão desses dois importantes e significativos musicais
brasileiros.

➢ Flor Amorosa – Joaquim Antônio da Silva Callado – Altamiro Carrilho. - https://www.youtube.com/watch?v=nyDfmqzpklo (Acesso em
26 de maio de 2023).

➢ Noites Cariocas – Jacob do Bandolim – https://www.youtube.com/watch?v=GZt79hU5Pig (Acesso em 26 de maio de 2023).

➢ Brasileirinho – Waldir Azevedo – https://www.youtube.com/watch?v=GdyUKDcKCjA (Acesso em 26 de maio de 2023).

1. A partir das escutas e pesquisa pessoal, responda:

a) Você já ouviu alguma dessas músicas antes? Elas o (a) fazem lembrar de algum momento para você?
Se não, pesquise entre os seus familiares alguma história que envolva uma dessas canções.

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b) Escolha um nome de compositor ou artista que representa o gênero Choro e faça uma pesquisa sobre ele
procurando ressaltar a sua importância e destacando, quando possível, as maiores composições, as
melhores interpretações, entre outros; se possível, cite gravações, vídeos e/ou CDs ou LPs.

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ATIVIDADE III

Leia atentamente o texto de apoio e responda as questões.

1. O Choro é formado por uma fusão de ritmos? Quais são eles? Comente.

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2. Como a vinda da família imperial português influenciou a formação cultural brasileira? Explique.

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3. Em que ano e onde surgiram os primeiros Choros?

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4. Como se configurava a formação instrumental inicial dos primeiros grupos de Choro?

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5. Qual nome é considerado o marco inicial do Choro e, também, o Pai do Choro?

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6. Qual música é considerada o primeiro Choro? Em que ano ela foi composta?

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7. Em que ano e onde surgiram os primeiros Choros?

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8. Cite alguns nomes importantes que contribuíram para a consolidação do Choro enquanto gênero?

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9. Quando ocorreu o auge do Choro? Como as Rádios e as gravações fonográficas contribuíram para esse
processo? Comente:

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SAIBA MAIS

Forma Clássica do Choro: O choro “clássico” possui 3 partes, organizada em forma de rondó, geralmente
seguindo o padrão de repetições AABACCA . A primeira parte A está na tônica, a segunda, B, no tom da
dominante (ou no tom relativo, se a tônica for um tom menor) e C no tom homônimo.

Exemplos: se a primeira parte estiver em Dó Maior, a segunda estará em Sol Maior e a parte C estará em Dó
menor. Se a primeira parte estiver em Lá menor, a segunda estará em Mi maior e a terceira em Lá maior.

Isso não significa, no entanto, que todo e qualquer chorinho seja assim. Há muitas variações, inclusive
chorinhos com letra e chorinhos-canção.
Extraído na íntegra do site: https://musicabrasilis.org.br/temas/choro (acesso em 02 de junho de 2023)

Indicação de Filme: O Brasileirinho: Grandes Encontros do Choro

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=C64tPTCzlSQ – (acesso em 02 de junho de 2023)

370
GABARITO

ATIVIDADE I
Atividade de escuta para o conhecimento e ampliação sonora do Gênero Choro.

ATIVIDADE II
Os estudantes deverão fazer a escuta atenta, crítica e reflexiva desse gênero musical.
a) Resposta Pessoal
b) Resposta Pessoal de acordo com a pesquisa realizada pelos estudantes.

ATIVIDADE III
1. Considerado por muitos como o primeiro gênero musical urbano tipicamente brasileiro, o Choro é riquíssimo em história e tradição. Sua
origem é datada do século XIX, sendo uma fusão, uma mescla de ritmos africanos como o Lundu, o Batuque e o Maxixe e de danças típicas
da Europa como a Polca e a Mazurca, sendo uma manifestação cultural fortemente enraizada na sociedade brasileira, que ao longo dos
anos se desenvolveu e evolui, tornando-se uma expressão artística de reconhecimento internacional e representativo de nossa identidade
musical.
2. O Brasil do século XIX passava por importantes transformações sociais e culturais desde a vinda da família imperial
portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, fato que proporcionou à nação um intenso processo de urbanização e modernização.
Os portos foram abertos para o comércio com outras nações, trazendo consigo uma maior diversidade cultural como a
influência musical advindas de todos as partes do mundo. A partir então desse contexto histórico e social, o choro começou
a surgir como uma forma de música instrumental, cujo músicos eram denominados chorões.
3. Os primeiros grupos de choro surgiram por volta de 1870, 1880 nas chamadas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios
cariocas.
4. A composição instrumental desses primeiros grupos de chorões girava em torno de um trio formado por flauta, instrumento que fazia os
solos; violão, que fazia o acompanhamento como se fosse um contrabaixo —os músicos da época chamavam esse acompanhamento grave
de "baixaria"—; e cavaquinho, que fazia o acompanhamento mais harmônico, com acordes e variações. Esse tipo de música também era
conhecido na época como pau-e-corda, porque as flautas usadas naquele tempo eram feitas de ébano
5. Joaquim Antônio da Silva Callado
6. A música “Flor Amorosa”, composta no ano de 1867, é considerada a primeira composição do gênero.
7. Os primeiros grupos de choro surgiram por volta de 1870, 1880 nas chamadas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios
cariocas. A música tocada por esses grupos era plangente e chorosa, vindo daí, uma das possibilidades do nome deste gênero já que este
fato não é certo.
8. Além de Callado, alguns nomes importantes que contribuíram para a consolidação e popularização do Choro enquanto gênero musical
foram: Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha e Jacob do Bandolim.
9. O auge do Choro ocorreu durante as primeiras décadas do século XX. As rádios e as gravações fonográficas permitiram que o gênero fosse
conhecido por um público cada vez maior, contribuindo para a sua difusão em todo o país. O gênero foi importantíssimo para o cenário
musical brasileiro, influenciando outros gêneros e estilos, além de toda uma geração de músicos.

371
9º ANO

MÚSICA
002
Tema: Chiquinha Gonzaga. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros Musicais;
História da Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a diversidade
de gêneros musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF09AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF09AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Chiquinha Gonzaga: Uma Melodia de Empoderamento e Talento

Vocês já conhecem a história de Chiquinha Gonzaga?

Bom, Francisca Edwiges Neves Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro em 17 de outubro de 1847. Ela foi fruto de
um relacionamento entre o militar José Basileu Neves Gonzaga com uma escrava. Chiquinha aprendeu a tocar
piano e foi educada como as outras meninas da época (ler, escrever, fazer cálculos, catecismo...).

Aos 16 anos, Chiquinha Gonzaga se casou com seu primeiro marido, o empresário Jacinto Ribeiro do Amaral,
casamento arranjado por seu pai!

Chiquinha continuou a se dedicar ao piano, mesmo contrariando seu marido, que via o instrumento como seu
rival. Ao se apaixonar pelo engenheiro João Batista de Carvalho, separou-se do seu atual marido e passou a
viver junto com Carvalho. Após o escândalo, seu marido entrou com uma ação judicial de divórcio no Tribunal
Eclesiástico, por abandono do lar e adultério. Depois de todas as amarguras vividas, Chiquinha Gonzaga
precisava sobreviver do ofício que ela sabia: tocar piano. Em 1877, as mulheres até tocavam e compunham,
mas isso era mantido dentro da esfera da vida privada e não pública.

Nos acordes vibrantes de sua música e nas notas apaixonadas de seu piano, Chiquinha Gonzaga escreveu uma
história de empoderamento e talento. Foi além dos limites impostos às mulheres e, em uma época de mudanças
e transformações no Brasil, desafiou as normas sociais, profissionalizando-se como musicista, lecionando em
casas particulares, tocando e compondo música de dança para consumo nos salões, fato inédito para uma mulher
na sociedade da época.

372
Podemos destacar vários feitos de Chiquinha Gonzaga, tanto na música quanto na luta social:

• Sua carreira de compositora se deu com a polca “Atraente;


• Aperfeiçoou-se no piano com o português Artur Napoleão;
• Em 1885 estreou no teatro com a opereta A corte na roça;
• Musicou muitas peças de teatro;
• Em 1889 regeu no Imperial Teatro São Pedro de Alcântara, um original concerto de violões,
instrumento que na época era estigmatizado;
• Participou de causas sociais denunciando preconceitos, foi abolicionista, passou a vender partituras de
porta em porta a fim de levantar dinheiro para Confederação Libertadora. Com o dinheiro arrecadado
conseguiu comprar a liberdade de José Flauta, um escravo músico;
• Na virada do século XIX para o século XX criou a marchinha carnavalesca Ó abre alas, que
popularizou e recebe o reconhecimento até nos dias de hoje;
• Em 1917 fundou a Sbat (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais) primeira sociedade protetora e
arrecadadora de direitos autorais do Brasil.

No choro a genialidade de Chiquinha Gonzaga encontrou sua morada. Com suas composições repletas de
improvisação, melancolia e alegria, ela desbravou o território sonoro brasileiro, deixando sua marca
permanente. Suas músicas, como "Gaúcho" e "Corta-Jaca", tornaram-se clássicos do gênero, evocando os sons
das ruas do Rio de Janeiro e a alma do povo brasileiro.

Chiquinha Gonzaga deixou um legado imensurável na música brasileira. Suas composições transbordavam
emoção, celebrando a diversidade cultural e as raízes afro-brasileiras. Ela navegava habilmente entre diferentes
gêneros musicais, como polcas, lundus e maxixes, trazendo inovação e originalidade a cada melodia.

Seu compromisso com a música e seu espírito pioneiro abriram portas para futuras gerações de compositoras
e maestrinas, que encontraram em sua trajetória inspiração e coragem para seguirem seus próprios caminhos.

Ela foi uma mulher à frente de seu tempo, uma visionária que desafiou as convenções e deixou um legado
artístico que transcende gerações. Sua música continua viva, ecoando nas vozes de artistas contemporâneos
que reconhecem sua importância e reverenciam sua genialidade.

FONTES:

Extraído e adaptado do site: https://chiquinhagonzaga.com/wp/biografia/ (acessado em 30/05/2023)

ATIVIDADE I

Para conhecer um pouco mais da obra de Chiquinha Gonzaga, vamos apreciar criticamente 2 vídeos. Procure
observar nos vídeos os instrumentos utilizados pelos músicos, os gêneros das músicas, se há algum instrumento
solista ou se alternam entre si os solos e a presença de palco dos músicos.
373
Vídeo 1 - https://www.youtube.com/watch?v=FrzLSM92YyM (Acessado em 02/06/2023)

Vídeo 2 - https://www.youtube.com/watch?v=w09pxKrlP-I (Acessado em 02/06/2023)

ATIVIDADE II

Complete a tabela abaixo de acordo com os vídeos assistidos na atividade anterior:

VÍDEO 1
Nome da música:
Instrumentos musicais:
Gênero:

Houve algum instrumento


solista, qual? Comente:

Suas impressões (gostou, não


gostou, o que lhe chamou a
atenção, nas apresentações...)

VÍDEO 2
Nome da música:
Instrumentos musicais:
Gênero:

Houve algum instrumento


solista, qual? Comente:

Suas impressões (gostou, não


gostou, o que lhe chamou a
atenção, nas apresentações...)

ATIVIDADE III

Marque a alternativa correta nas questões abaixo:

1. Quando e onde nasceu Chiquinha Gonzaga?

a) 17 de outubro de 1847, no Rio de Janeiro

b) 5 de março de 1879, em São Paulo

374
c) 25 de dezembro de 1865, em Salvador

d) 3 de agosto de 1852, em Recife

e) 12 de janeiro de 1839, em Belém

2. Qual gênero musical Chiquinha Gonzaga é reconhecida por ter composto?

a) Samba

b) Bossa Nova

c) Forró

d) Marchinhas de Carnaval

e) Choro

3. Qual foi a marchinha de Carnaval composta por Chiquinha Gonzaga que se tornou um hino do carnaval
brasileiro?

a) "Ó Abre Alas"

b) "Cidade Maravilhosa"

c) "Mamãe Eu Quero"

d) "A Jardineira"

e) "Me dá um dinheiro aí"

4. Chiquinha Gonzaga foi uma defensora dos direitos autorais e fundou uma instituição relacionada a isso.
Qual é o nome dessa instituição?

a) Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT)

b) Instituto Brasileiro de Música (IBM)

c) Associação Nacional dos Compositores (ANC)

d) Liga de Músicos do Brasil (LMB)

e) Fundação Cultural Chiquinha Gonzaga (FCCG)

5. Além de compositora, Chiquinha Gonzaga também tocava qual instrumento musical?

a) Violão

b) Bateria
375
c) Saxofone

d) Violino

e) Piano

ATIVIDADE IV

Nesta atividade elaboraremos um glossário com vários termos musicais que aparecem nesta atividade. Abaixo
estão listados alguns, fique a vontade para inserir outros termos que você achou na atividade:

1. Opereta: _______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

2. Acorde: _______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

3. Polca: _________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

4. Concerto: ______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

5. Improvisação (na música): ________________________________________________________________


________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
376
________________________________________________________________________________________

ATIVIDADE V

Em grupo de 5 pessoas, escolha uma música de Chiquinha Gonzaga e elabore um arranjo com percussão
corporal e/ou instrumentos alternativos para acompanhar e/ou executar a música. Ensaiem e apresentem aos
demais colegas.

SAIBA MAIS

Para conhecer um pouco mais sobre a vida e obra de Chiquinha Gonzaga, acesso ao site abaixo e descubra
muitos outros conteúdos sobre esta talentosa mulher. Lá você encontrará partituras, histórias, fotos, entrevistas,
discografia e muito mais.

https://chiquinhagonzaga.com/wp

(Acessado em 02/06/2023)

377
GABARITO

ATIVIDADE I

Atividade de compreensão crítica – instigar os estudantes a prestarem atenção nas obras, percebendo a
instrumentação, postura dos músicos, estruturação e arranjo, dinâmica, timbre, dentre outros.

ATIVDIADE II

VÍDEO 1
Nome da música: Atraente / Corta Jaca
Flauta, Flautim, Violão, Cavaquinho e Pandeiro
Instrumentos musicais:
Gênero: Polca/Chora
O solo da música ficou alternando entre os instrumentos musicais.
Houve algum instrumento
solista, qual? Comente:

Resposta pessoal.
Suas impressões (gostou, não
gostou, o que lhe chamou a
atenção, nas apresentações...)

VÍDEO 2
Nome da música: Lua Branca
Pequena orquestra: Violinos, Violas, Violoncelos, Contrabaixo, Flauta,
Instrumentos musicais: Trompa, Clarinete, Fagote, Piano e Voz

Gênero: Modinha
O canto (a voz).
Houve algum instrumento
solista, qual? Comente:

Resposta pessoal.
Suas impressões (gostou, não
gostou, o que lhe chamou a
atenção, nas apresentações...)

ATIVIDADE III

1. Resposta correta: a) 17 de outubro de 1847, no Rio de Janeiro

2. Resposta correta: e) Choro

3. Resposta correta: a) "Ó Abre Alas"

4. Resposta correta: a) Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT)


378
5. Resposta correta: e) Piano

ATIVIDADE IV

Atividade de pesquisa e discussão – Professor, você poderá sugerir que esta atividade seja individual, em grupo
ou uma roda de conversa, onde todos possam interagir e participar da construção do Glossário.

ATIVIDADE V

Atividade prática de rearranjo de uma música escolhida pelos estudantes utilizando percussão corporal e/ou
instrumentos alternativos para vivenciarem o repertório de Chiquinha Gonzaga.

379
9º ANO

MÚSICA
003
Tema: Baião / Elementos da Linguagem: Estruturação e Arranjo / Contextos e Práticas:
Desenvolvimento de Formas e Gêneros Musicais.
Habilidades Essenciais: (GO-EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-
EF09AR17-A) Identificar, apreciar, conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em
diferentes grupos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em
diferentes períodos da história da música, percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF09AR33) Analisar
aspectos históricos, sociais e políticos da produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções,
instrumentação, estruturação e arranjo, gênero e estilo. (GO-EF09AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais
dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

BAIÃO

BAIÃO: O Baião, uma das mais marcantes e influentes expressões da música popular brasileira, surge no
nordeste do país como uma resposta criativa e enérgica aos desafios e adversidades enfrentados pelas
comunidades locais. Com uma rica história e uma essência cultural única, o Baião se consolida como um
patrimônio musical, transmitindo alegria, saudade, luta e amor através de suas melodias cativantes e letras
inspiradoras.

O Baião é um gênero musical do Nordeste do Brasil que foi amplamente influenciado pelo lundu, coco, calango
e batuque. É um gênero musical genuinamente brasileiro que nasce da fusão dessas influências, trazendo
consigo ritmos vibrantes e instrumentos uma instrumentação caraterística.

No final da década de 1940, um nome icônico surge para popularizar o Baião em todo o país: Luiz Gonzaga,
conhecido como o "Rei do Baião". Nascido em Exu, Pernambuco, Gonzaga se torna uma figura central na
história do gênero, difundindo-o por meio de suas composições e performances. Suas músicas retratam a vida
no sertão, a seca, o amor, as festas populares e as tradições culturais, conectando as pessoas com as raízes
nordestinas.

Além de Luiz Gonzaga, outros artistas contribuíram significativamente para a consolidação e disseminação do
Baião. Humberto Teixeira, parceiro de Gonzaga na composição de muitos sucessos, trouxe uma poesia única
às letras das músicas. Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Dominguinhos e Marinês também deixaram sua
marca no gênero, trazendo inovações musicais e conquistando o público com seu talento e carisma.

O Baião teve um papel fundamental na valorização e difusão da cultura nordestina, tornando-se um símbolo de
identidade e resistência para o povo da região. Suas melodias animadas e ritmo contagiante conquistaram o
Brasil e ultrapassaram fronteiras, influenciando outros gêneros musicais, como o forró e o xote.

380
Mesmo com sua origem rural e popular, o Baião transcendeu barreiras geográficas e sociais, sendo apreciado
por pessoas de todas as classes sociais.

A instrumentação do Baião é rica, caracterizada pela combinação única de elementos percussivos e harmônicos
que constrói uma sonoridade viva, envolvente e animada. O principal instrumento utilizado no Baião é o
acordeão. O acordeão é de origem europeia, mas foi amplamente adotado e adaptado ao contexto musical
brasileiro.

Além do acordeão, a zabumba, um tambor de sonoridade grave e pulsante de origem africana, também
desempenha um importante papel na instrumentação do Baião. Sua batida marcante cria a base rítmica do
Baião. Outro instrumento característico do Baião é o triângulo. Sonoridade aguda e metálica traz brilho ao
conjunto de instrumentação do Baião, por meio de um toque geralmente sincopado.

O gênero pode incluir uma variedade de outros instrumentos além destes citados dependendo da formação da
banda ou grupo musical como o pandeiro, a caixa, o agogô e guitarra baiana que podem ser utilizados para
adicionar texturas e nuances à música, enriquecendo ainda mais a sonoridade do Baião.

O Baião continua vivo e pulsante até os dias de hoje, preservando a tradição e a história do nordeste brasileiro.
Artistas contemporâneos, como Gilberto Gil, Elba Ramalho e Zeca Baleiro, mantêm viva a chama desse ritmo
contagiante, renovando-o e adaptando-o às demandas do mundo moderno.

Através de suas músicas, eles perpetuam a riqueza e a diversidade da música brasileira, mantendo o Baião
como um patrimônio cultural do país. O Baião, com sua origem e essência nordestina, se torna uma poderosa
expressão cultural, capaz de transmitir emoções profundas e de celebrar a identidade de um povo. Sua história,
marcada por nomes emblemáticos e por uma fusão de influências musicais, é uma preciosidade que deve ser
valorizada e preservada por gerações futuras. O Baião permanece como um testemunho da riqueza cultural
brasileira, convidando todos a se encantarem com sua energia, ritmo e poesia.

FONTES:

➢ Extraído e adaptado do site: https://www.infoescola.com/musica/baiao/


➢ Extraído e adaptado do site: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/baiao
➢ Extraído e adaptado do site: https://www.suapesquisa.com/o_que_e/baiao.htm
➢ Extraído e adaptado do site: http://objdig.ufrj.br/26/dissert/804814.pdf

ATIVIDADE I

Para ampliar a nossa escuta e nosso conhecimento e repertório sobre o baião, vamos ouvir exemplos de
músicas do gênero. Faça a escuta de forma atenta, crítica e reflexiva.

381
➢ Asa Branca- Luiz Gonzaga - https://www.youtube.com/watch?v=nQm4uJn0090 (acesso em 26 de maio
de 2023).
➢ Baião – Luiz Gonzaga - https://www.youtube.com/watch?v=mwFGvGMxotc (acesso em 26 de maio
de 2023)
➢ A vida do viajante – Luiz Gonzaga - https://www.youtube.com/watch?v=dEFgB8TZe-I (acesso em 26
de maio de 2023)

ATIVIDADE II

Leia atentamente o texto e responda proposto e responda às questões.

1. O que é o baião? Comente.

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2. Qual o músico responsável pela popularização do Baião no país? Qual a sua importância para a
história do gênero musical?

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3. Além de Luiz Gonzaga, cite outros artistas que contribuíram de modo significativo para a
consolidação e disseminação do Baião?

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382
4. Qual a relevância do Baião para a cultura nordestina?

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5. Fale sobre a instrumentação do Baião.

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6. Como o Baião é a atuação do Baião nos dias hoje?

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ATIVIDADE III

Faça uma pesquisa sobre a vida e obra de Luiz Gonzaga, destacando sua discografia e importância para a
Música Brasileira

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383
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ATIVIDADE IV

No vídeo a seguir você poderá ver e compreender um pouco mais da célula rítmica do baião.

➢ https://www.youtube.com/watch?v=MqKDShZLv7k&t=70s (acesso em 06/06/2023)

1. Agora que você pode observar e compreender a célula rítmica do baião, vamos praticar um pouquinho?

1.1. Utilize de instrumentos alternativos como baldes, colheres de pau, tampas de panela para simular uma
bateria e reproduza a célula conforme o exemplo apresentado no vídeo.

1.2. Agora vamos explorar a sonoridade do nosso corpo e vamos reproduzir a célula rítmica do baião como
em uma percussão corporal. Assista ao vídeo tutorial a seguir e faça do seu corpo um verdadeiro
instrumento musical.

➢ https://www.youtube.com/watch?v=VM_hCkymF60 (acesso em 06/06/23)

384
GABARITO

ATIVIDADE I

Atividade de audição.

ATIVIDADE II

1. O Baião, uma das mais marcantes e influentes expressões da música popular brasileira, surge no nordeste do país como uma resposta
criativa e enérgica aos desafios e adversidades enfrentados pelas comunidades locais. Com uma rica história e uma essência cultural única,
o Baião se consolida como um patrimônio musical, transmitindo alegria, saudade, luta e amor através de suas melodias cativantes e letras
inspiradoras.
2. No final da década de 1940, um nome icônico surge para popularizar o Baião em todo o país: Luiz Gonzaga, conhecido como o "Rei do
Baião". Nascido em Exu, Pernambuco, Gonzaga se torna uma figura central na história do gênero, difundindo-o por meio de suas
composições e performances. Suas músicas retratam a vida no sertão, a seca, o amor, as festas populares e as tradições culturais, conectando
as pessoas com as raízes nordestinas.
3. Além de Luiz Gonzaga, outros artistas contribuíram significativamente para a consolidação e disseminação do Baião. Humberto Teixeira,
parceiro de Gonzaga na composição de muitos sucessos, trouxe uma poesia única às letras das músicas. Jackson do Pandeiro, Trio
Nordestino, Dominguinhos e Marinês também deixaram sua marca no gênero, trazendo inovações musicais e conquistando o público com
seu talento e carisma.
4. Através de suas músicas, eles perpetuam a riqueza e a diversidade da música brasileira, mantendo o Baião como um patrimônio cultural
do país. O Baião, com sua origem e essência nordestina, se torna uma poderosa expressão cultural, capaz de transmitir emoções profundas
e de celebrar a identidade de um povo. Sua história, marcada por nomes emblemáticos e por uma fusão de influências musicais, é uma
preciosidade que deve ser valorizada e preservada por gerações futuras. O Baião permanece como um testemunho da riqueza cultural
brasileira, convidando todos a se encantarem com sua energia, ritmo e poesia.
5. A instrumentação do Baião é rica, caracterizada pela combinação única de elementos percussivos e harmônicos que constrói uma
sonoridade viva, envolvente e animada. O principal instrumento utilizado no Baião é o acordeão. O acordeão é de origem europeia, mas
foi amplamente adotado e adaptado ao contexto musical brasileiro. Além do acordeão, a zabumba, um tambor de sonoridade grave e
pulsante de origem africana, também desempenha um importante papel na instrumentação do Baião. Sua batida marcante cria a base rítmica
do Baião. Outro instrumento característico do Baião é o triângulo. Sonoridade aguda e metálica traz brilho ao conjunto de instrumentação
do Baião, por meio de um toque geralmente sincopado.
6. O Baião continua vivo e pulsante até os dias de hoje, preservando a tradição e a história do nordeste brasileiro. Artistas contemporâneos,
como Gilberto Gil, Elba Ramalho e Zeca Baleiro, mantêm viva a chama desse ritmo contagiante, renovando-o e adaptando-o às demandas
do mundo moderno.

ATIVIDADE III

Resposta pessoal de acordo com a pesquisa desenvolvida pelo estudante.

ATIVIDADE IV

Oportunidade de realizar uma atividade prática com os estudantes.

385
9º ANO

MÚSICA
004
Tema: Luiz Gonzaga: O Rei do Baião. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros
Musicais; História da Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a
diversidade de gêneros musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF09AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF09AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Luiz Gonzaga: O Rei do Baião

No árido sertão nordestino, em meio às vastas paisagens do agreste, nasceu uma lenda da música brasileira.
Seu nome era Luiz Gonzaga do Nascimento, um homem cujo talento musical e personalidade carismática
ecoariam através das gerações. Com sua sanfona nos braços e um sorriso no rosto, ele se tornou o Rei do Baião
e um símbolo de esperança para o povo nordestino.

Nascido em 1912, na cidade de Exu, no interior de Pernambuco, Luiz Gonzaga experimentou a dureza da vida
desde cedo. A seca castigava a região, fazendo com que famílias inteiras sofressem com a escassez de alimentos
e água. Foi nesse contexto que ele encontrou refúgio na música. Aprendeu a tocar acordeão e se encantou pelos
ritmos tradicionais do Nordeste.

Sua música era um grito de protesto contra as desigualdades e injustiças que assolavam a região. Luiz Gonzaga
se tornou um verdadeiro embaixador da cultura nordestina, levando-a para todo o país.

Seu sucesso não foi conquistado sem obstáculos. Luiz Gonzaga enfrentou preconceitos e resistência em uma
época em que a música nordestina não era valorizada. No entanto, sua perseverança e autenticidade abriram
portas e quebraram barreiras. Ele se tornou um ícone nacional e deixou um legado que transcendeu fronteiras.

Com seu talento único, Luiz Gonzaga desbravou os palcos do Brasil, encantando plateias com suas
composições e interpretações vibrantes. Suas canções celebravam a cultura e as tradições nordestinas,
exaltando o amor, a alegria e a resiliência do povo sertanejo. O forró, o xote e, é claro, o baião, tornaram-se
marcas registradas de sua música.

386
Podemos destacar várias composições que ficaram famosos de Luiz Gonzaga, como:

• Asa Branca;
• Luar do Sertão;
• O Xote das Meninas;
• Pagode Russo;
• Boi Bumbá;
• Vem Morena;
• O Forró do Mané Vito
• E muitas outras mais.

Desses sucessos, a música Asa Branca foi um dos primeiros grandes sucessos nacionais de Luiz Gonzaga. O
disco original com a canção foi lançado pela RCA, no dia 3 de março de 1947. Segundo Luiz Gonzaga, a
música nasceu como toada, com raízes folclóricas e escrita em parceria com Humberto Teixeira.

Asa Branca aborda o tema da seca do sertão e descreve toda a paisagem e os animais de acordo com a
sazonalidade. Severino Mendes, professor de ecologia da UFRPE diz que: “A canção está relacionada à época
de seca, e reforça a sazonalidade da região. Luiz Gonzaga era um profundo observador da natureza e do clima
do sertão, e por isso indicamos ele ao título.” Severino Mendes indicou Luiz Gonzaga ao título de Doutor
Honoris Causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Hoje, mesmo após sua partida, Luiz Gonzaga continua vivo na memória e no coração de milhões de brasileiros.
Sua música ressoa nas festas, nos arraiais e nas vozes de artistas que se inspiram em sua genialidade. Ele é um
exemplo de como a arte pode transformar vidas e unir pessoas.

Portanto, é com gratidão e admiração que lembramos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, um ícone da cultura
brasileira. Sua música ecoará eternamente, celebrando a riqueza cultural do Nordeste e inspirando gerações
futuras a manterem viva a chama do seu legado.

FONTES:

Extraído e adaptado do site: https://www.ufrpe.br/br/content/novabrasil-fm-conhe%C3%A7a-hist%C3%B3ria-da-m%C3%BAsica-%E2%80%98asa-


branca%E2%80%99-de-luiz-gonzaga#:~:text=O%20cantor%20fez%20sucesso%20por,como%20o%20Rei%20do%20Bai%C3%A3o. (Acessado em
05/06/2023)

Extraído e adaptado do site: https://www.ebiografia.com/luiz_gonzaga/ (Acessado em 05/06/2023)

Extraído e adaptado do site: https://luizluagonzaga.com.br/ (Acessado em 05/06/2023)

ATIVIDADE I

Vamos apreciar criticamente 2 vídeos com gravações de época, para conhecer um pouco mais da obra de Luiz
Gonzaga. Repare nos instrumentos utilizados pelos músicos: Sanfona, zabumba e triângulo. O trio era

387
considerado por Luiz Gonzaga como o conjunto básico dos cantores de baião: Sanfona com a função melódica
e harmônica, a zabumba fazendo a base rítmica, marcando o tempo e o triângulo fazendo o contratempo.

Asa Branca - https://www.youtube.com/watch?v=zsFSHg2hxbc (Acessado em 06/06/2023)

O Xote das Meninas - https://www.youtube.com/watch?v=mtqmDejqTho (Acessado em


06/06/2023)

ATIVIDADE II

1. Vocês repararam que no Vídeo da Asa Branca tinha um outro instrumento musical que “foge” do trio
básico do baião? Qual instrumento era esse?
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2. No vídeo da Asa Branca, Luiz Gonzaga faz uma “collab” com outros artistas. Cite 2 artistas que participaram
e fale um pouco sobre eles:
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3. Quais foram suas impressões acerca das apresentações?


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388
ATIVIDADE III

Faça uma pesquisa sobre a vida de Luiz Gonzaga e preencha a cronologia a seguir.

De acordo com os anos indicados, escreva os acontecimentos da obra e vida desse grande artista.

Para ajudar na sua pesquisa, acesse o site: https://luizluagonzaga.com.br/biografia/cronologia/ (Acessado em


06/06/2023)

Exemplo: No dia 13 de Dezembro, uma sexta-feira, nasce Luiz Gonzaga, 2º filho, dos
nove, de Januário e Santana.
1912

1920

1926

1933

1936

1939

1940

1941
389
1943

1945

1946

1947

1950

1951

1952

1955

1958

390
1961

1963

1964

1965

1968

1971

1972

1973

1976

1979
391
1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1989

392
ATIVIDADE IV

Marque a alternativa correta:

1. Onde Luiz Gonzaga nasceu?

a) Salvador, Bahia;

b) São Paulo, São Paulo;

c) Exu, Pernambuco;

d) Fortaleza, Ceará;

e) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

2. Qual foi o estilo musical que consagrou Luiz Gonzaga?

a) Samba;

b) Rock;

c) Baião;

d) Reggae;

e) Jazz.

3. Além de sua música, como Luiz Gonzaga contribuiu para a sociedade nordestina?

a) Foi um grande escritor de romances;

b) Lutou pelos direitos dos animais;

c) Fez doações para instituições de caridade;

d) Foi um ativista pelos direitos das mulheres;

e) Lutou pela justiça social e pelos direitos dos nordestinos.

4. Como Luiz Gonzaga enfrentou os obstáculos em sua carreira?

a) Desistindo da música e buscando outra profissão;

b) Adaptando-se aos estilos musicais populares na época;

c) Ignorando as críticas e continuando a tocar seu estilo tradicional;

d) Mudando-se para o exterior em busca de oportunidades;

393
e) Tornando-se um cantor de música pop.

5. Qual é o legado deixado por Luiz Gonzaga?

a) Suas composições foram esquecidas ao longo do tempo;

b) Sua música é lembrada apenas na região Nordeste do Brasil;

c) Ele não teve nenhum impacto na cultura brasileira;

d) Ele se tornou um ícone nacional e inspirou gerações futuras;

e) Sua música é considerada obsoleta e sem relevância atualmente.

ATIVIDADE V

Na Atividade sobre o Baião, aprendemos a tocar o ritmo do baião com instrumentos alternativos e/ou percussão
corporal.

Em grupo de 5 pessoas, escolha uma música de Luiz Gonzaga e elabore um arranjo com percussão corporal
e/ou instrumentos alternativos para acompanhar e/ou executar a música. Ensaiem e apresentem aos demais
colegas.

SAIBA MAIS

O programa semanal “Fantástico” da Rede Globo gravou uma programação especial para comemorar o
centenário de Luiz Gonzaga. Abaixo link dos vídeos, acesse e saiba mais sobre esse ícone da música brasileira.

Vídeo 1 – https://www.youtube.com/watch?v=WsEZ8FaIaBk

Vídeo 2 – https://www.youtube.com/watch?v=HKqg2r7Tu78

Vídeo 3 - https://www.youtube.com/watch?v=x91-MmGN5PY

(Acessados em 06/06/2023)

394
GABARITO

ATIVIDADE I

Atividade de compreensão crítica – instigar os estudantes a prestarem atenção nas obras, percebendo os
instrumentos base do baião, postura dos músicos, estruturação e arranjo, dinâmica, timbre, dentre outros. Se
possível, leve outras gravações, com uma qualidade sonora melhor para que os estudantes possam apreciar e
perceber melhor esses elementos. Você encontra com facilidade no deezer, spotify ou até mesmo em gravações
em CDs.

ATIVDIADE II

1. Violão.

2. Fagner e Sivuca. Atividade de pesquisa.

3. Resposta pessoal. Instigue os estudantes a escreverem suas impressões: o que acharam da apresentação, se
gostaram do baião, o que acharam da voz de Luiz Gonzaga, das letras das músicas, dos instrumentistas...

ATIVIDADE III

Atividade de pesquisa. O conteúdo para preencher a cronologia é encontrado no link indicado. Você também
pode propor aos estudantes um trabalho em grupo para confeccionarem um cartaz, com a cronologia da vida e
obra de Luiz Gonzaga, para expor na escola.

ATIVIDADE IV

1. Resposta correta: c) Exu, Pernambuco;

2. Resposta correta: c) Baião;

3. Resposta correta: e) Lutou pela justiça social e pelos direitos dos nordestinos;

4. Resposta correta: c) Ignorando as críticas e continuando a tocar seu estilo tradicional;

5. Resposta correta: d) Ele se tornou um ícone nacional e inspirou gerações futuras.

ATIVIDADE V

Atividade prática de rearranjo de uma música escolhida pelos estudantes utilizando percussão corporal e/ou
instrumentos alternativos para vivenciarem o repertório de Luiz Gonzaga.

395
9º ANO

MÚSICA
005
Tema: Samba. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros Musicais; História da
Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a diversidade de gêneros
musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF09AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF09AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros. (GO-
EF09AR39) Identificar e comparar diferentes arranjos musicais de uma mesma obra, analisando questões
instrumentais, de interpretação e forma musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Samba

O SAMBA: O Samba, assim como o Baião, também possui raízes na música africana se originando do
batuque. Esses batuques estavam geralmente associados a elementos religiosos que instituíam entre os
negros uma espécie de comunicação ritual através da música e da dança, da percussão e dos movimentos
do corpo. Os ritmos do batuque aos poucos foram incorporando elementos de outros tipos de música,
sobretudo no cenário do Rio de Janeiro do século XIX.

O Samba enquanto gênero musical é uma expressão musical urbana carioca, tendo surgido no Rio de
Janeiro no final do século XIX e se desenvolvido nas primeiras décadas do século XX. O Samba teve
muita influência de outros gêneros musicais marcantes da época, como o maxixe, a polca, o lundu e o
xote e foi se consolidando como uma expressão urbana e moderna, passando a ser tocado nas rádios e
se espalhando pelos morros cariocas e bairros da zona Sul do Rio de Janeiro.

A palavra samba faz menção à festa e à diversão, provavelmente procede do quimbundo semba
(umbigada). Com o passar do tempo, ela passou a representar a batalha entre quem improvisava melhor
os versos na roda de samba. Os contornos modernos do sambam viriam somente no final da década de
1920, a partir das inovações de um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do
Estácio de Sá e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos. Desde então,
surgiriam grandes nomes do samba, entre alguns como Ismael Silva, Cartola, Ari Barroso, Noel Rosa,
Ataulfo Alves, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Zé Kéti, Ciro Monteiro, Nelson Cavaquinho, Elton
Medeiros, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, entre muitos outros.
396
Os críticos consideram como o mais original dos gêneros musicais brasileiros ou o gênero tipicamente
brasileiro. Os sambas são mais consolidados na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo a Enciclopédia da Música Brasileira, o samba baiano tem como estrutura formal verso-e-
refrão. Os instrumentos mais utilizados no samba da Bahia são o pandeiro, o violão, o chocalho, e às
vezes as castanholas e berimbaus; o samba paulista é de domínio caboclo e na zona rural a tradicional
umbigada tendo como instrumentação as violas, os adufes e os pandeiros; no Rio de Janeiro o samba
era inicialmente dança de rodas nos morros que depois se espalhou por todo o Brasil, tendo como
instrumentação o tamborim, o violão, o pandeiro, o cavaquinho, a cuíca, o surdo, as caixas etc. O Samba
é de compasso binário e ritmo sincopado.

FONTES: EXTRAÍDO E ADAPTADO DE:

https://musicabrasileira.webnode.com.br/estilos-musicais-brasileiros/samba/

https://escolaeducacao.com.br/historia-do-samba/

Enciclopédia da Música Brasileira – Art Editora

ATIVIDADE I

1. Baseado no texto acima e em suas pesquisas, responda as seguintes questões:

a) Quais as raízes musicais do samba?

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b) Onde surgiu o Samba e quais foram os gêneros que o influenciaram?

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397
c) Cite alguns instrumentos musicais que caracterizam o gênero musical samba. Fale um pouco sobre eles:

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ATIVIDADE II

Vamos conhecer algumas canções significativas do Gênero Samba? Faça uma escuta atenta, crítica e reflexiva
para ampliação do seu repertório musical e para a compreensão desse importante gênero musical brasileiro.

• Foi Um Rio que Passou em Minha Vida: https://www.youtube.com/watch?v=DFBBy0RY8p0


(Acessado em 14/06/2023);
• Trem das Onze: https://www.youtube.com/watch?v=f6bFhqeXef8 (Acessado em 14/06/2023)
• A Amizade: https://www.youtube.com/watch?v=2p59-mYuCnk (Acessado em 14/06/2023)

1. A partir das escutas e pesquisa pessoal, responda:

a) Você já ouviu alguma dessas músicas antes? Elas o (a) fazem lembrar de algum momento marcante para
você? Se não, pesquise entre os seus familiares alguma história que envolva uma dessas canções.

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398
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b) Escolha um nome de compositor ou artista que representa esse gênero e faça uma pesquisa sobre ele
procurando ressaltar a sua importância e destacando, quando possível, as maiores composições, as melhores
interpretações, entre outros. Se possível, cite gravações, vídeos e/ou CDs, LPs:

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399
ATIVIDADE III

Uma mesma obra pode se apresentar de variadas maneiras, nesta atividade iremos identificar e comparar
diferentes arranjos musicais em uma mesma obra, refletindo sobre as questões instrumentais e interpretativas.

Arranjo musical é um procedimento criativo a partir de uma composição. O arranjo, ao contrário da composição,
parte de uma melodia já concebida que é adaptada em uma nova instrumentação proposta ou até mesmo um
novo gênero ou nova estética. Propõe-se uma reedição de autoria, ressaltando elementos, ou transformando-os.
Sendo assim, o compositor propõe em sua composição a melodia, o arranjador parte dela e concebe outro
produto que varia a cada novo arranjo. (fonte extraída e adaptada: https://souzalima.com.br/blog/o-que-e-
arranjo/)

1. Observe atentamente os seguintes arranjos:

Nesta análise veremos três interpretações distintas da Música Foi Um Rio que Passou em Minha Vida.

• Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Rildo Hora, Zé Menezes e Rogério Caetano:


https://www.youtube.com/watch?v=G91T82MkX8M (Acessado em 14/06/2023)
• Diogo Nogueira e Casuarina: https://www.youtube.com/watch?v=QyySnoxDF54 (Acessado em
14/06/2023)
• Mario Tirolli: https://www.youtube.com/watch?v=mDrPi9UTcx0 (Acessado em 14/06/2023)

2. Agora é a sua vez! Em grupo, escolha uma canção de acordo com a preferência do grupo e experimente
construir um novo arranjo. Vocês poderão utilizar instrumentos convencionais ou não convencionais ou até
mesmo o próprio corpo. Experimentem e testem diferentes ideias, ensaiem e posteriormente apresentem para
os demais grupos:

Para se inspirarem assistam aos vídeos:

• Samba Canção – Percussão Corporal – Webzine - https://www.youtube.com/watch?v=CsJcnPNdzJQ


(Acessado em 14/06/2023)
• Musicateando – Bossa Nova no corpo - https://www.youtube.com/watch?v=LshsyFGwJEs (Acessado
em 14/06/2023)
• Samba Lelê – Marcus Vieira - https://www.youtube.com/watch?v=7qswFAfh_uc (Acessado em
14/06/2023)

SAIBA MAIS

Para saber um pouco mais sobre o samba, acesse os links a seguir e descubra algumas curiosidades do samba
e de como o Samba do Rio de Janeiro se tornou Patrimônio Cultural do Brasil.

400
Vídeo 1

https://novabrasilfm.com.br/notas-musicais/curiosidades/curiosidades-sobre-o-samba/

Vídeo 2

http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1941/samba-do-rio-de-janeiro-e-patrimonio-
cultural-do-brasil

(Acessados em 14/06/2023)

401
GABARITO

ATIVIDADE I

1.

a) O Samba, assim como o Baião, também possui raízes na música africana se originando do batuque.

b) O Samba enquanto gênero musical é uma expressão musical urbana carioca, tendo surgido no Rio de Janeiro
no final do século XIX e se desenvolvido nas primeiras décadas do século XX. O Samba teve muita influência
de outros gêneros musicais marcantes da época como o maxixe a polca, o lundu e o xote e foi se consolidando
como uma expressão urbana e moderna, passando a ser tocado nas rádios e se espalhando pelos morros cariocas
e bairros a zona Sul do Rio de Janeiro.

c) Pandeiro, violão, chocalho, violas, adufes, cavaquinho, cuíca, surdo, caixas etc. Atividade de pesquisa.

ATIVIDADE II

Atividade de compreensão crítica e memórias musicais. (Respostas pessoais.)

ATIVIDADE III

Atividade prática para que os estudantes possam experenciar e compor diferentes arranjos para uma mesma
música.

402
9º ANO

MÚSICA
006
Tema: Noel Rosa: Samba. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros Musicais;
História da Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a diversidade
de gêneros musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF09AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF09AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros. (GO-
EF09AR39) Identificar e comparar diferentes arranjos musicais de uma mesma obra, analisando questões
instrumentais, de interpretação e forma musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

NOEL ROSA

Noel Rosa nasceu no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1910 no bairro de Vila Isabel. Noel foi um dos
mais importantes músicos e compositores brasileiros, deixando um legado que até hoje ecoa pelos corações e
mentes dos amantes da música. Desde cedo, Noel demonstrou seu talento e paixão pela música. Influenciado
pelos sambistas e chorões do Rio de Janeiro, começou a compor suas primeiras canções ainda na adolescência.
Sua inteligência afiada e sendo de humor refinado se refletiam em suas que misturavam ironia, crítica social e
uma profunda sensibilidade. Infelizmente a carreira musical de Noel Rosa foi extremamente curta, apenas oito
anos. Nestes oitos anos de carreira, Noel Rosa produziu aproximadamente trezentas músicas sendo a maioria
das letras de sua autoria. Muitas de suas canções são extremamente significativas para a história da música
popular brasileira. Músicas como “Com que Roupa?”; Feitiçoda Vila” e “Conversa de Botequim” são exemplos
de sua genialidade, marcadas por melodias envolventes e letras que retratam a vidas nas ruas, nos botequins e
nas comunidades cariocas. A genialidade de Noel Rosa faz com que o músico seja um dos nomes mais
importantes da Música Brasileira no Século XX, principalmente da chamada Época de Ouro da Música Popular
Brasileira. Noel Rosa iniciou-se na música dedilhando as teclas de um piano e as cordas de um bandolim, mas,
o violão foi o instrumento pelo qual o músico teve grande afinidade, tornando-se, aos dezesseis anos, um
excelente violonista. No ano de 1929, Noel Rosa, antes de ser reconhecido como compositor, fez parte do
conjunto musical Tangarás, como violonista e cantor. Faziam parte deste conjunto, Almirante, Braguinha e
Henrique Brito. Noel foi um grande letrista rompendo com as ingênuas modinhas e criando letras críticas,
nacionalistas e irônicas, escolheu o samba para expressar seu pensamento através de canções. Sua canção Com
Que Roupa alcançou o primeiro sucesso de público, alcançando a expressiva marca de 15 mil cópias vendidos

403
no ano de 1931. Com Que Roupa foi tocada exaustivamente no carnaval de 1931. O alto nível das letras de
Noel Rosa e o modo único com que ele lidava com as palavras fizeram com que o músico ganhasse o apelido
de filósofo do samba. Noel Rosa foi um nome importante na história do Samba, que enquanto gênero musical
é uma expressão musical urbana carioca, tendo surgido no Rio de Janeiro no final do século XIX e se
desenvolvido nas primeiras décadas do século XX. E foi justamente nomes como o de Noel Rosa que
contribuíram de modo significativo para esse desenvolvimento. Além do Samba, Noel Rosa transitou por quase
todos os gêneros musicais conhecidos de seu tempo: toada, valsa, rumba e marcha. O Samba, porém, foi o
gênero pelo qual o músico se encantou, tornando-se um pesquisador do gênero e uma espécie de embaixador
entre o Samba do Asfalto e o Samba do Morro. Noel era músico e letrista profissional. Ele foi considerado o
primeiro letrista a produzir letras por encomenda e a completar e enriquecer letras de outros letristas. Noel Rosa
teve vários parceiros em suas canções, sendo Ismael Silva o mais constante. Cartola, Vadico e Ari Barroso os
mais reverenciados. Além das parcerias, ao todo mais de 60 compositores, Noel Rosa compôs para rádio,
cinema e revistas radiofônicas. O início e consolidação de Noel Rosa no cenário profissional da música se dá
entre 1928 e 1933, momento em que o samba é reconfigurado em termos musicais e extramusicais. É quando
surge o Samba tipicamente carioca com uma nova estrutura rítmica e de natureza sincopada. Nesse período o
Samba ganha status de Música Brasileira, com estrutura lírico-musical, apoio institucional no Carnaval e passa
a ser transmitida massivamente pelo rádio que então era uma nova tecnologia de transmissão. O Samba antes
da década de 1930 era tido como um samba-amaxixado, com raízes ainda no maxixe. A partir de 1930 que foi
consagrado pelos meios de difusão musical da época (rádio) entrou para a história como o verdadeiro Samba,
o Samba puro que conseguiu se livrar da sombra do maxixe. Noel Rosa junto com outros compositores de sua
geração são então responsáveis por esse novo jeito de se fazer o Samba. Noel Rosa foi um dos maiores
compositores que o Brasil já viu. Sua música, repleta de poesia e sensibilidade, transcendeu as barreiras do
tempo e continua a emocionar e encantar pessoas de todas as idades. Sua genialidade, sua irreverência e sus
legado imortal fazem dele uma figura eterna na música brasileira. Noel Rosa, o poeta do samba, deixou uma
marca indelével na história cultural do país, e seu nome será sempre lembrado como um dos grandes mestres
da música popular brasileira.

Fonte (extraído de adaptado):

• Noel Rosa: A Modernidade, A Crônica e a Indústria Cultural – Marcos Antônio de Azevedo Monteiro

• https://www.infoescola.com/biografias/noel-rosa/

• https://educacao.uol.com.br/biografias/noel-rosa.htm

• https://ciencialit.letras.urrj.br/garrafa/garrafa29/revistagarrafa29.html

ATIVIDADE I

Vamos conhecer um pouco mais da história de Noel Rosa e sua importância para o Samba e a Música Popular
Brasileira de modo geral? Além da leitura proposta no quadro acima, assista aos vídeos indicados a seguir.
404
• Há 80 anos o país perdia Noel Rosa: https://www.youtube.com/watch?v=xpKDliOvNNY – (acessado
em 14 de junho de 2023)
• Documentário Noel Rosa – Meu Luto é a Saudade – https://www.youtube.com/watch?v=wGo_Ns_Ec1c
(acesso em 14 de junho de 2023)
• 100 Anos de Noel Rosa - https://www.youtube.com/watch?v=c4n2BJpC_fM – (acesso em 14 de junho
de 2023)

1. Baseado nos vídeos indicados e na leitura proposta responda:

a) Para você, qual a importância e contribuição de Noel Rosa para o Samba e para Música Popular Brasileira?

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b) Qual o primeiro grande sucesso de Noel Rosa tocado exaustivamente no carnaval de 1931? Escreva a
letra desta canção abaixo.

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405
c) Noel Rosa estabeleceu diversas parcerias em suas composições. Cite algumas delas.

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d) O que é o Samba?

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e) Além do Samba, quais outros gêneros trabalhados pelo compositor Noel Rosa?

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f) Para quais segmentos Noel Rosa compôs profissionalmente?

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ATIVIDADE II

Vamos conhecer um pouco a obra de Noel? Nesta atividade irá ouvir exemplos musicais originais cantados
pelo próprio Noel Rosa, interpretações históricas e, também, interpretações significativas de músicos atuais.
Faça a escuta de modo atento e crítico.

Feitio de Oração (Noel Rosa & Vadico)

❖ Marisa Monte: https://www.youtube.com/watch?v=SHnrHewVLwk (acesso em 14 de junho de 2023)


❖ Castro Barbosa e Francisco Alves: https://www.youtube.com/watch?v=qsa3V-VppK0 (acesso em 14 de
junho de 2023)

Com que Roupa? (Noel Rosa e Vadico)

❖ Diogo Nogueira: https://www.youtube.com/watch?v=H3sv7EmYAJA (acesso em 14 de junho de 2023)

406
❖ Aracy de Almeida; Radamés Gnattali e Orquestra de Cordas; Trio Madrigal e Trio Melodia:
https://www.youtube.com/watch?v=cs0JC5tU2mQ (acesso em 14 de junho de 2023)

Conversa de Botequim (Noel Rosa)

❖ Gravação Original: https://www.youtube.com/watch?v=in9W6vHyI5k (acesso em 14 de junho de 2023)


❖ Maria Rita: https://www.youtube.com/watch?v=JJBsO6yLJiU (acesso em 14 de junho de 2023)

1. Escolha uma das três músicas e compare as interpretações, observando as diferentes instrumentações,
estilo e características. Comente:

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ATIVIDADE III

Vamos fazer música?

Assista de forma crítica, atenta e sensível a versão abaixo da música Palpite Infeliz interpretada por Teresa
Cristina. Aprenda essa famosa canção de Noel Rosa e cante junto com o vídeo e tente acompanhar o ritmo
com percussão corporal. Se possível, grave a sua performance.

❖ Palpite Infeliz – Teresa Cristina no Samba na Gamboa:


https://www.youtube.com/watch?v=Imw9aOlZJRI (acesso em 14 de junho de 2023)

Letra da Música:

Quem é você que não sabe o que diz? Que a Vila Não quer abafar ninguém,

Meu Deus do Céu, que palpite infeliz! Só quer mostrar que faz samba também

Salve Estácio, Salgueiro, Mangueira, Oswaldo Fazer poema lá na Vila é um brinquedo


Cruz e Matriz Ao som do samba dança até o arvoredo
Que sempre souberam muito bem
407
Eu já chamei você para ver Que tira Samba mas não quer tirar patente

Você não viu, porque não quis Pra que ligar a quem não sabe

Quem é você que não sabe o que diz? Aonde tem o seu nariz?

A Vila é uma cidade independente Quem é você que não sabe o que diz?

408
GABARITO

ATIVIDADE I

1.
a) O Samba antes da década de 1930 era tido como um samba-amaxixado, com raízes ainda no maxixe. A partir de 1930 que foi consagrado
pelos meios de difusão musical da época (rádio) entrou para a história como o verdadeiro Samba, o Samba puro que conseguiu se livrar da
sombra do maxixe. Noel Rosa junto com outros compositores de sua geração são então responsáveis por esse novo jeito de se fazer o
Samba.
b) Com que Roupa
c) Ismael Silva, Cartola, Ari Barroso, Vadico
d) Samba, enquanto gênero musical, é uma expressão musical urbana carioca, tendo surgido no Rio de Janeiro no final do século XIX e se
desenvolvido nas primeiras décadas do século XX
e) Toada, Valsa, Rumba e Marcha
f) Rádio, Cinema e Revista Radiofônica

ATIVIDADE II

1. Responda conforme a escolha da canção.

ATIVIDADE III

Atividade prática

409
9º ANO

MÚSICA
007
Tema: RAP. Gêneros Musicais. Contexto e Práticas: A diversidade musical de diferentes culturas e a
diversidade de gêneros musicais; História da Música Brasileira: elementos e artistas. Elementos da
Linguagem: Estruturação e Arranjo; Formas Musicais.

Habilidades Essenciais: (GO-EF09AR17-A) Identificar, apreciar, conceituar e interpretar diversos gêneros


musicais, por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da
música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música, percebendo-se como sujeitos
históricos. (GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção musical, estudando
suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo, gênero e estilo. (GO-EF9AR20-D)
Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros. (GO-EF09AR39) Identificar e comparar
diferentes arranjos musicais de uma mesma obra, analisando questões instrumentais, de interpretação e forma
musical.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

GÊNEROS MUSICAIS - RAP

Rhythm and Poetry (ritmo e poesia) é o significado da sigla RAP que surgiu na Jamaica na década de 1960.
O nome (ritmo e poesia) se deve ao fato de que o RAP mescla um ritmo intenso com rimas poéticas,
integrando o cenário cultural chamado Hip Hop.

Nos anos 1970 o RAP é levado para os Estados Unidos, sendo os bairros pobres de Nova YorK os locais
em que se destacaram. Ele se desenvolveu entre as classes pobres, mas particularmente entre os afro-
americanos e os hispânicos.

Na Jamaica os grupos de música faziam suas reuniões em festas pelos guetos do país que foram
impulsionadas pelo surgimento de equipamentos sonoros capazes de amplificar o som. A amplificação
sonora propiciou o caráter democrático do RAP desde sua criação.

Os DJs, mais conhecidos como toasters, lideravam e animavam as festas com palavras rimadas e com uma
base de reggae ao fundo. Esses DJs abordavam questões polêmicas. As rimas eram cantadas à capela ou
acompanhadas.

A Arte do beatbox, que é uma forma de reproduzir efeitos sonoros com a boca, surgiu justamente nesse
período. O beatbox contribuía para que os rappers não precisassem de equipamentos para composição.

Nos Estados Unidos, tudo indica que o RAP surgiu no Bronx, Bairro de Nova Iorque e provavelmente o pai
do RAP americano é um jamaicano chamado de DJ Kool Herc. Ele é um dos principais nomes responsáveis
por introduzir o RAP nos Estados Unidos trazendo consigo elementos marcantes do gênero de seu país de
origem. A popularização do RAP ocorre nos anos 1980.

410
Hoje, o estilo de música e poesia originário da Jamaica e dos guetos das grandes cidades dos EUA, é
cultivado pela juventude excluída e inconformista dos bairros populares de todo mundo.

A letra cantada do RAP geralmente apresenta um grito de revolta contra as injustiças sociais, o racismo e a
violência.

No RAP o texto, a letra, são mais importantes que a música em si. O RAP geralmente é cantado por uma
dupla composta por um DJ que fica responsável pelos efeitos sonoros e mixagens e por MCs que que se
responsabilizam pelo texto cantado.

CARACTERÍSTICAS DO RAP

• União entre ritmos e poesia de modo rápido e cadenciado


• Apresenta efeitos sonoros e mixagens feitas por um DJ enquanto um MC canta as letras de engajamento
• Está atrelado à Cultura Hip Hop.

DEFESAS DO GÊNERO ENQUANTO MOVIMENTO

• Expressão das classes menos favorecidas


• Combate ao racismo e à violência policial
• Igualdade de oportunidades
• Melhorias nas condições de vida na periferia

MAIORES NOMES DO RAP DE TODOS OS TEMPOS

• Tupac Shakur (2Pac)


• André 3000
• Big Daddy Kane
• J. Cole
• Jay-Z
• Joyner Lucas
• Kendrick Lamar
• Kool G Rap
• Lil Wayne
• LL Cool J
• Nas

MAIORES NOMES DO RAP NACIONAL

• Black Alien

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• Cappadonna
• Dexter
• Emicida
• GOG
• Flora Matos
• Mano Brown
• Marcelo D2
• RZO
• Rappin Hood
• Racionais
• Sabotage

FONTES:

• Extraído e adaptado do site - https://eg.uc.pt/bitstream/10316/91016/1/Rap.pdfl (acesso em 09/009/2022)


• Extraído e adaptado do site - https://www.infoescola.com/musica/rap/ (acesso em 09/009/2022)
• Extraído e adaptado do site - https://www.suapesquisa.com/rap/ (acesso em 09/09/2022)
• Extraído e adaptado do site - https://www.letras.mus.br/blog/historia-do-rap/ (acesso em 13/09/2022)
• Extraído e adaptado do site - https://artcetera.art/musica/historia-do-rap/ (acesso em 13/09/2022)

ATIVIDADE I

a) Vamos ouvir apreciar um pouco de RAP? Procure ouvir os exemplos a seguir de forma atenta e crítica.

➢ Changes – https://www.youtube.com/watch?v=eXvBjCO19QY – (acesso em 15/06/2023)


➢ Sabotage – https://www.youtube.com/watch?v=GA7LcSX8tYE – (acesso em 15/06/2023)
➢ RZO – https://www.youtube.com/watch?v=r8BdPSZ0AEw – (acesso em 15/06/2023)
➢ JAY-Z – https://www.youtube.com/watch?v=vk6014HuxcE – (acesso em 15/06/2023)

ATIVIDADE II

Qual o significado de RAP? Explique.

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ATIVIDADE III

Qual a origem do RAP? Explique.

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ATIVIDADE IV

O que é Beat Box? Explique

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ATIVIDADE V

Como surgiu o RAP Americano?

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ATIVIDADE VI

a) Cite nomes que marcaram a história do RAP

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b) Escolha um deles e faça uma breve pesquisa sobre ele.

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ATIVIDADE VII

a) Quais os principais Rappers Brasileiros?

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b) Faça uma pesquisa sobre o RAP Nacional destacando sua importância na história da Música Brasileira.

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ATIVIDADE VIII

Vamos compor um RAP?

a) Procure uma base de RAP na internet para ser a base de sua composição.
b) Faça a letra do seu RAP

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c) Você já fez Beatbox? Tente acompanhar a base escolhida usando essa técnica vocal.

Para você se inspirar veja como fazer três batidas básicas para iniciante

➢ https://www.youtube.com/watch?v=uYFaKjjhgUM (acesso em 15/06/2023)

GABARITO

ATIVIDADE I

R. Assista ao vídeo por meio de uma escuta atenta e crítica.


415
ATIVIDADE II

R. Rhythm and Poetry (ritmo e poesia) é o significado da sigla RAP. O nome (ritmo e poesia) se deve ao fato de que o RAP
mescla um ritmo intenso com rimas poéticas, integrando o cenário cultural chamado Hip Hop.

ATIVIDADE III

R. O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960 e foi levado para os Estados Unidos no começo da década de 1970, sendo os
bairros pobres de Nova YorK os locais em que se destacaram. Ele se desenvolveu entre as classes pobres, mas particularmente
entre os afro-americanos e os hispânicos. Na Jamaica os grupos de música faziam suas reuniões em festas pelos guetos do país que
foram impulsionadas pelo surgimento de equipamentos sonoros capazes de amplificar o som. A amplificação sonora propiciou o
caráter democrático do RAP desde sua criação.

ATIVIDADE IV

R. A Arte do beatbox, é uma forma de reproduzir efeitos sonoros com a boca, surgiu justamente na criação do RAP. O beatbox
contribuía para que os rappers não precisassem de equipamentos para composição.

ATIVIDADE V

R. Nos Estados Unidos, tudo indica que o RAP surgiu no Bronx, Bairro de Nova Iorque e provavelmente o pai do RAP americano é
um jamaicano chamado de DJ Kool Herc. Ele é um dos principais nomes responsáveis por introduzir o RAP nos Estados Unidos
trazendo consigo elementos marcantes do gênero de seu país de origem. A popularização do RAP ocorre nos anos 1980.

ATIVIDADE VI

a) Resposta pessoal
b) Resposta pessoal

ATIVIDADE VII

a) Resposta pessoal
b) Resposta pessoal

ATIVIDADE VIII

R. Atividade prática.

416
9º ANO

MÚSICA
008
Tema: Rap no Brasil. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros Musicais; História
da Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a diversidade de
gêneros musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF09AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF09AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

Rap no Brasil

Originário das ruas de Nova York, o rap chegou ao Brasil na década de 1980, conquistando gradualmente seu
espaço e ganhando identidade própria. No entanto, foi nas periferias urbanas que ele encontrou solo fértil para
florescer e se espalhar por todo o país.

Em São Paulo, na Galeria 24 de maio, na estação São Bento do metrô, grupos se reuniam para ouvir as músicas
vinda do Bronx e acompanharem com os novos passos de dança. Os primeiros a frequentarem foram os
dançarinos de breaking, e tiveram como precursores do estilo, Nelson Triunfo e Thaíde, que até hoje são
grandes nomes.

Em 1984 o Public Enemy esteve no Brasil, conseguindo atrair um grande público, em um show realizado em
São Paulo e com grande repercussão, ajudando na difusão daquela nova cultura. “Assim o rap começou a se
difundir rapidamente entre as periferias da cidade, mexendo com a autoestima de jovens que buscavam um
meio de se integrar à juventude da sua época, dentro de uma sociedade minada de preconceitos e que vivia em
um regime de ditadura.” (www.redbull.com.br – Acessado em 15/06/2023).

Com sua essência contestadora e a busca por justiça social, o rap brasileiro ganhou projeção e conquistou
legiões de seguidores ávidos por sua mensagem de resistência.

No Brasil, o rap se tornou muito mais do que um gênero musical. Se tornou uma poderosa expressão cultural
que emergiu das periferias e das vozes marginalizadas para se tornar uma das mais impactantes manifestações
artísticas do país. Com suas rimas, batidas e letras carregadas de críticas sociais, o rap transcende as fronteiras
musicais e se transforma em uma poderosa ferramenta de denúncia, conscientização e empoderamento.

417
Atualmente o rap rompeu barreiras de classe social, cor e gênero, ganhando muita atenção da indústria cultural,
fazendo-se presente em programas de TV e Rádio, bem como ouvido por milhares de pessoas que utilizam
softwares de streaming, como Spotify, Deezer e Amazon Music.

Nas letras das músicas, o rap retrata a dura realidade das comunidades excluídas, a violência urbana, a
desigualdade social e o racismo. Com uma poesia urbana afiada, os MCs (mestres de cerimônia) dão voz aos
marginalizados, expondo as feridas sociais e transmitindo mensagens de esperança, superação e transformação.

O rap não apenas denuncia as injustiças, mas também propõe soluções, apontando caminhos para uma
sociedade mais justa e igualitária.

O rap no Brasil é muito mais do que música. É um grito de resistência, uma forma de expressão que amplifica
as vozes silenciadas e promove a mudança social. É a representação de uma juventude que se recusa a ser
invisível, que reivindica seus direitos e que busca construir um futuro mais justo. O rap é a trilha sonora das
ruas, o eco de uma luta que não pode ser ignorada.

FONTES: EXTRAÍDO E ADAPTADO DE:

• https://www.redbull.com/br-pt/O-surgimento-da-cultura-hip-hop-no-Brasil
• https://www.deezer-blog.com/br/cantores-de-rap-brasileiro/
• https://operobal.uel.br/pesquisas/2023/01/18/pesquisa-analisa-condicao-do-rap-no-brasil-em-tempos-
atuais/#:~:text=Hoje%2C%20o%20rap%20nacional%20ultrapassou,r%C3%A1dio%20e%20TV%2C%20assim
%20como
• https://agemt.pucsp.br/noticias/historia-do-rap-e-os-ataques-feitos-pela-sociedade

ATIVIDADE I

Pesquise 3 cantores/grupo de Rap brasileiro. Escreva um pouco sobre cada um e faça um levantamento das
obras de mais relevância de cada um. Apresente para turma e compare os cantores levantados. Se possível leve
gravações para serem tocadas para todos conhecerem.

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ATIVIDADE II

Para conhecer um pouco mais sobre o Rap no cenário nacional, assista ao documentário “Rap Nacional –
Profissão Reporter”, do dia 21/10/2014. (Vídeos acessados em 15/06/2023)

Vídeo 1 – 1ª Parte: https://www.youtube.com/watch?v=RIOnRiOfa5I

Vídeo 2 – 2ª Parte: https://www.youtube.com/watch?v=-TwijaDsLPI

ATIVIDADE III

Marque a alternativa correta:

1. O rap no Brasil é conhecido por:

a) Ser apenas um gênero musical.

b) Além de ser um gênero musical, ser uma expressão cultural que transcende a música.

c) Ser exclusivo das áreas urbanas centrais.

d) Não abordar questões sociais em suas letras.

e) Não ter influenciado a cultura hip-hop brasileira.

2. Qual foi o local de origem do rap no Brasil?

a) São Paulo.

b) Nova York.

c) Rio de Janeiro.

d) Salvador.

e) Brasília.

3. Qual é um dos temas frequentemente abordados nas letras do rap brasileiro?

a) Amor romântico.

b) Fama e riqueza.

c) Política e corrupção.

d) História medieval.

e) Contos de fadas.

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4. O que as batalhas de rima, os shows e os encontros nas praças representam no contexto do rap brasileiro?

a) Isolamento e individualismo.

b) Competição e rivalidade.

c) Oportunidades de negócios.

d) Fortalecimento de laços e celebração da cultura.

e) Exclusão de diferentes perspectivas.

5. Quais são alguns dos desafios enfrentados pelo rap no Brasil?

a) Falta de investimento na cultura e criminalização de suas letras.

b) Acesso ilimitado a recursos e apoio governamental irrestrito.

c) Consenso e aceitação universal da mensagem do rap.

d) Ausência de diversidade de estilos e temáticas.

e) Indiferença do público em relação ao movimento.

SAIBA MAIS

Curioso(a) para saber um pouco mais sobre o cenário do Rap Nacional? Acesse ao vídeo abaixo para assistir
ao documentário independente O RAP PELO RAP 2.

https://www.youtube.com/watch?v=kjyO-DEKjzg

(Acessados em 15/06/2023)

421
GABARITO

ATIVIDADE I

Atividade de pesquisa.

ATIVIDADE II

Atividade de compreensão crítica.

ATIVIDADE III

1. b) Além de ser um gênero musical, ser uma expressão cultural que transcende a música.

2. a) São Paulo.

3. c) Política e corrupção.

4. d) Fortalecimento de laços e celebração da cultura.

5. a) Falta de investimento na cultura e criminalização de suas letras.

422
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 4

e-book 423
9º ANO

MÚSICA
001
Tema: Musicais – Broadway - Processos de Criação: Relações Processuais entre as Linguagens.
Contextos e Práticas: Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil; Construção de vocabulário
e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.
Habilidades Essenciais:
(GOEF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e
as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia. (GO-
EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artística.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

MUSICAIS - BROADWAY

MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias
linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se unem
na produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia musical”, é a
forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais, em sua maioria,
apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando diversas
canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma peça teatral
com enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas atividades
algumas formas de musicais, óperas e filme musical.

Fonte:

• Extraído e adaptado: Dicionário Grove de Música.


• Extraído e adaptado do site: https://brasilescola.uol.com.br/artes/bossa-nova.htm

BROADWAY: Famosa avenida de Nova York, a Broadway, tem como mais importante ponto a Times
Square, onde se concentra um dos mais significativos e ilustres polos culturais e de lazer do mundo. A
região conta com inúmeros teatros, sendo que quase 40 deles oferecem as melhores obras e musicais do
momento. Quando pensamos na Broadway como entretenimento, são considerados esses quase 40 teatros
profissionais integrados que se espalham entre as ruas 42 e 553 e cortam a Manhattan Street. A Broadway
conta com três categorias de espetáculos: ON-BROADWAY; OFF-BROADWAY e OFF-OFF-
BROADWAY. Os espetáculos da primeira categoria costumam a ser referência mundial e estão situados na
própria Avenida Broadway e as duas outras categorias são as produções de menor cachê, que ficam
situadas nas imediações da Avenida. As primeiras encenações da Broadway aconteceram entre os séculos
XVIII e XIX, quando os espetáculos burlescos, as óperas e os dramas shakespearianos comandavam os
palcos. O primeiro musical a ganhar espaço veio de fora, quando um conjunto de artistas ingleses realizou
424
a apresentação de “The Elves”. No início do século XX os musicais recebem uma temática mais leve e
divertida. A partir da década de 1960, a Broadway começa a transformar-se em uma verdadeira indústria
de espetáculos buscada por espectadores do mundo inteiro. Na década de 1980, “Cats” e o “O Fantasma
da Ópera” quebraram vários recordes de bilheteria, ganharam prêmios e foram adaptadas para companhias
de teatro de vários países. Atualmente, os teatros da Broadway se organizam na chamada “The Broadway
League”, onde os donos das casas gerenciam a exposição de suas peças em outros lugares do mundo. No
Brasil, já tivemos montagens como “Hairspray”, “Cats” e “O Fantasma da Ópera”. Os Shows da
Broadway consistem em espetáculos comerciais de grande porte, criados justamente para agradar o gosto
popular. Aliás, é a avaliação deste, somada à dos críticos, que determina quanto tempo uma determinada
peça continuará ocupando os palcos desta região. Basicamente, estas produções unem música, dança, teatro
convencional e recitação de textos dramatúrgicos.

Muitos destes musicais contaram com a presença histórica de compositores do porte de George
Gershwin, Cole Porter, Richard Rodgers, Irving Berlin, Jerome Kern, Noel Coward, Leonard Bernstein,
entre outros. Vários destes espetáculos tornaram-se clássicos da história do teatro musical, tais como Les
Miserables, Cats, West Side Story, The Sound of Music, My Fair Lady, e outros mais, alguns deles levados
às telas dos cinemas. Há também os casos nos quais os sucessos cinematográficos se transformaram em
musicais como A Cor Púrpura, A Bela e a Fera e o Rei Leão

Fonte:

• Extraído e adaptado: https://www.novayork.net/broadway


• Extraído e adaptado: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/broadway-.htm
• Extraído e adaptado: https://www.infoescola.com/estados-unidos/broadway/

ATIVIDADE I

Responda de acordo com a leitura acima:

1. O que é um Musical?

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2. Explique o Musical do seu enredo?
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3. Explique o que é a Braodway?.

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4. Quais são as três categorias de espetáculo da Broadway? Explique:

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5. Quando se deram as primeiras encenações da Broadway e qual o estilo predominante da época?

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6. Cite algumas montagens da Broadway realizadas no Brasil:

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7. Alguns musicais contaram com a presença dos seus compositores. Escolha um deles e faça uma breve
pesquisa acerca da sua vida e obra.

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8. Cite exemplos de Filmes e Animações cinematográficas que foram adaptadas para Musical.

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427
ATIVIDADE II

Nesta atividade vamos conhecer um pouco do Musical Cats.

Cats é um musical de Andrew Lloyd Webber que teve sua estreia no ano de 1981 em Londres permanecendo
em cartaz na capital londrina por 21 anos. Na Broadway Cats se consagrou e conquistou multidões
permanecendo 18 anos em cartaz.

A história de Cats foi baseada em 14 poemas do livro infantil “Old Possum’s Book of Practical Cats” do
escritor T. S. Elliot, publicado a primeira vez em 1939, com ilustrações do próprio autor. O livro foi inspirado
na observação de Elliot aos seus gatinhos.

Cats conta a história de uma noite especial na vida dos gatos de um grupo denominado Jellicle que costumam
a se reunir no Jellicle Ball. Somente os gatos Jecllicles podem saber o significado desta palavra e uma vez ao
ano todos se reúnem para que seu líder, Old Deuteronomy, o mais sábio e benevolente dos gatos, escolha
apenas um deles para ir para um lugar especial chamado Heavyside Layer, onde o gato escolhido poderá
renascer para uma nova vida Jellicle.

Outra parte importante da história tratada pelo musical é a trajetória da personagem Grizabella. Embora uma
Jellicle, a gata Grizabella é menosprezado pelos demais gatos do grupo por tê-los abandonados anos antes
para explorar o mundo.

1. Assista atentamente os vídeos a seguir. Neles vocês poderão ver dois trechos importantes e expressivos
do musical Cats.

➢ Jellicle Songs for Jellicle Cats – Cats The Musical: https://www.youtube.com/watch?v=Zfi9rBDW3s8 –


(Acesso em 07 de junho de 2023)

➢ Memory – Elaine Paige – Cats The Musical: https://www.youtube.com/watch?v=mdBVJbzkoqo –


(Acessado em 11 de novembro de 2020)

2. Responda baseado nos vídeos indicados e a leitura proposta na Atividade.


a) Quando Cats teve sua estreia e por quanto tempo ela ficou em cartaz?

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b) Em qual livro Cats foi baseado?

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c) O primeiro vídeo “Jellicle Cats” trata-se da abertura do musical que apresenta a história do musical. O
silêncio da meia-noite é interrompido por luzes e barulhos que revelam um beco, onde aos poucos, um
a um dos gatos do grupo Jellicle vão surgindo para a noite anual de celebração, demonstrando suas
habilidades numa fusão de música e dança. Baseado nessas informações e no vídeo, responda como você
observa a integração de diferentes linguagens artísticas (música, dança) para a narrativa da cena.

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d) No segundo vídeo temos a consagrada canção Memory, sem dúvidas, uma das canções mais expressivas
e belas de um musical que já foi interpretada por mais de cento e setenta artistas até hoje. Nesta canção
a gata Grizabella que tenta vencer o desprezo dos demais e ter a oportunidade novamente de conviver e
desfrutar a condição de Jellicle apresenta toda a sua dor num momento memorável da peça. Segue a
tradução da letra:

MEMORY (TRADUÇÃO) - Cats - LETRAS.MUS.BR


(www.letras.mus.br/cats//452731/traducao.html)

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ATIVIDADE III

Embora a ênfase desta atividade sejam os musicais produzidos pela Broadway, vale ressaltar que o Brasil
vem crescendo na produção de musicais feitas inteiramente no Brasil, fora as adaptações dos musicais
internacionais de grande bilheteria. Faça uma breve pesquisa e indique musicais produzidos no Brasil.

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GABARITOS

ATIVIDADE I

1. Podemos dizer que o Musical, é uma forma de espetáculo que combina em si várias linguagens da arte em sua concepção:
literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se unem na produção de um Espetáculo Artístico único.
2. Os musicais, em sua maioria, apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando
diversas canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma peça teatral com
enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas atividades algumas formas de musicais,
óperas e filme musical.
3. Famosa avenida de Nova York, a Broadway, tem como mais importante ponto a Times Square, onde se concentra um dos
mais significativos e ilustres polos culturais e de lazer do mundo. A região conta com inúmeros teatros, sendo que quase 40
deles oferecem as melhores obras e musicais do momento. Quando pensamos na Broadway como entretenimento, são
considerados esses quase 40 teatros profissionais integrados que se espalham entre as ruas 42 e 553 e cortam a Manhattan
Street.
4. A Broadway conta com três categorias de espetáculos: ON-BROADWAY; OFF-BROADWAY e OFF-OFF-BROADWAY. Os
espetáculos da primeira categoria costumam a ser referência mundial e estão situados na própria Avenida Broadway e as
duas outras categorias são as produções de menor cachê, que ficam situadas nas imediações da Avenida.
5. As primeiras encenações da Broadway aconteceram entre os séculos XVIII e XIX, quando os espetáculos burlescos,
as óperas e os dramas shakespearianos comandavam os palcos.
6. No Brasil já tivemos montagens como “Hairspray”, “Cats” e “O Fantasma da Ópera”
7. Resposta Pessoal
8. “A Cor da Púrpura”; “A Bela e a Fera”; “O Rei Leão”

ATIVIDADE II

1. Assista com atenção.


2. (a) Cats é um musical de Andrew Lloyd Webber que teve sua estreia no ano de 1981 em Londres permanecendo em cartaz
na capital londrina por 21 anos. Na Broadway Cats se consagrou e conquistou multidões permanecendo 18 anos em cartaz.

(b) A história de Cats foi baseada em 14 poemas do livro infantil “Old Possum’s Book of Practical Cats” do escritor T.
S. Elliot, publicado a primeira vez em 1939, com ilustrações do próprio autor. O livro foi inspirado na observação de Elliot
aos seus gatinhos.

(c) Resposta Pessoal

(d) Resposta Pessoal

ATIVIDADE III

Resposta Pessoal

431
9º ANO

MÚSICA
002
Tema: Musicais – Ópera - Processos de Criação: Relações Processuais entre as Linguagens. Contextos
e Práticas: Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil; Construção de vocabulário e
repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.
Habilidades Essenciais:
(GOEF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e
as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia. (GO-
EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artística.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

MUSICAIS - ÓPERA

MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias
linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se unem na
produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia musical”, é a
forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais, em sua maioria,
apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando diversas canções
combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma peça teatral com
enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas atividades algumas
formas de musicais, óperas e filme musical.
Fonte:

• Extraído e adaptado: Dicionário Grove de Música.


• Extraído e adaptado do site: https://brasilescola.uol.com.br/artes/bossa-nova.htm

ÓPERA: A palavra ópera vem do latim, opus, e significa obra. Ópera se constitui de uma obra musical
que combina teatro e música, sendo um drama ou comédia encenado musicalmente. Ópera, então, é uma
obra musical dramática em que alguns ou todos os papéis são cantados pelos atores, uma união de música,
drama e espetáculo, com a música desempenhando a principal função. Assim como nos musicais
populares como os da Broadway, visto na Atividade anterior, a ópera mescla diferentes tipos de arte para
contar uma história através do canto, da representação e algumas vezes da dança. Normalmente, uma
ópera é constituída pela abertura, que é a parte executada pela orquestra. A abertura é uma espécie de
introdução a Ópera ou a um Ato. Já os Atos são constituídos pelas cenas e marcam uma espécie de
capítulos. As partes cantadas também recebem denominações específicas, como a ária, que é uma
apresentação de um solo vocal, uma canção independente; o recitativo, que se aproxima muito mais da
fala, seguindo os ritmos e acentuações naturais do discurso e objetiva contar a história de forma mais

432
rápida, e o coro, parte destinada a um tutti com coral e orquestra. Outro elemento importante na ópera é
o libreto, que é o texto, a história da ópera, que pode ser feita tanto pelo próprio compositor, quanto em
parceria com um escritor ou poeta. Aliás, um conhecimento prévio do libreto nos ajuda a compreender
melhor a obra, bem como nos possibilita prestar maior atenção aos seus detalhes. A Ópera surgiu na Itália
no final do século XVI. A primeira ópera se chamou Dafne e foi escrita por Jacopo Peri. Dafne foi
apresentada entre os anos de 1597 e 1598 e fez da Ópera um novo gênero musical muito popular em toda a
Europa. A Ópera foi bastante influenciada pelas tragédias gregas e pelos cantos carnavalescos italianos do
século XIV. Embora a Ópera já tivesse conquistando popularidade na Europa, o gênero se fortalece no
século XVII com Cláudio Monteverdi com as famosas L’Ariana (1608) e Orfeu (1607). Nos séculos
XVIII e XIX muitas óperas famosas escritas. Podemos destacar alguns compositores nesse período como
W. A. Mozart com a obra-prima As Bodas de Fígaro e A Flauta Mágica; Guiseppe Verdi, um dos maiores
compositores italianos com La Traviata e Aída; Richard Wagner com uma série de quatro óperas baseadas
em lendas alemãs chamada O Anel dos Nibelungos. A Ópera cresce no século XX, se modifica e destaca o
compositor Giacomo Puccini com as populares Tosca e Madama Butterfly.

Fonte:

• Extraído e adaptado: https://escola.britannica.com.br/artigo/%C3%B3pera/482111


• Extraído e adaptado: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/broadway-
.htmhttps://musicalidades.com.br/o-que-e-opera/
• Extraído e adaptado: https://www.infoescola.com/artes/opera/
• Extraído e adaptado: https://radios.ebc.com.br/caderno-de-musica/2017/11/conheca-os-principais-elementos-de-uma-opera-
no-caderno-de-musica
• Extraído e adaptado: Dicionário de Música

ATIVIDADE I

Responda de acordo com a leitura acima:

1. O que é Ópera?

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2. O que são Ária, Recitativo e Coro?

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3. O que é um libreto?

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4. Qual foi a primeira Ópera? Que a compôs?

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5. Cite algumas óperas e compositores que se destacaram no século XVIII e XIX.

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6. Quando surgiu a Ópera?

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7. Quando e com que compositor a Ópera é fortalecida enquanto gênero musical?

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ATIVIDADE II

Nesta atividade vamos conhecer um sobre a Ópera A Flauta Mágica do compositor Mozart.

A Flauta Mágica é uma ópera do compositor Mozart, com o libreto de Emanuel Schikaneder, que estreou em
Viena no dia 30 de setembro de 1791. A filosofia do Iluminismo é tratada na Flauta Mágica, assim como os
conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade da Revolução Francesa que ficam evidentes em vários
momentos na ópera. A Flauta Mágica foi produzida no século XVIII, período histórico em que a linha de
pensamento do homem sofria uma mudança radical através do Iluminismo, conjunto de ideais filosóficos que
defendiam a dissociação de pensamento com a Igreja, ocorrida durante a Idade Média e a valorização de uma
visão de mundo racional, em que a sabedoria aparece como única possibilidade de justiça e igualdade entre os
homens, o que imediatamente coloca em xeque as relações de poder e subordinação da sociedade da época e a
legitimidade dos aristocratas e das tiranias.

Nesse contexto, A Flauta Mágica apresenta-se como uma ópera de formação e como uma alegoria para as
provações pelas quais o homem precisa passar para sair das trevas do pensamento medieval em direção da luz
iluminista. Assim, as principais personagens Tamino e Pamina enfrentam os obstáculos impostos pelos
membros do Templo da Sabedoria para juntos, ao final da ópera, encontrarem a realização plena e a união ideal.

Em sua jornada, o casal conta com a ajuda de Sarastro, soberano que simboliza o homem racional que detém o
poder por sua sabedoria – não pela força – e que é capaz de ser sempre justo com qualquer cidadão que busque
seus conselhos. Sarastro não é a resposta para a sabedoria, mas o caminho para se chegar até ela, ao guiar o
homem em sua jornada pessoal em busca da autonomia e liberdade de pensamento. Nesse sentido, o personagem
entra em contraste direto com a Rainha da Noite, a vilã da história que figura como tudo aquilo condenado pelo
Iluminismo: a superstição, a irracionalidade, a aristocracia, a tirania e a subordinação tanto social quanto
intelectual, ao ditar tudo o que seus inferiores devem ou não pensar e fazer.
435
Há dois casais que se formam na ópera, Papageno e Papagena, simbolizando o lado comum da humanidade, e
Tamino e Pamina, simbolizando o iniciado. O contexto é uma luta entre a Rainha da Noite, que ambiciona o
poder, e Sarastro, o grande sacerdote que só pratica o bem. Para Sarastro trabalha, porém, o mouro Monostatos,
que tenta seduzir Pamina e se alia à Rainha da Noite.

A obra começa com Tamino perdido na floresta, onde encontra Papageno, um homem alegre que aprecia os
prazeres da vida e trabalha para a Rainha da Noite. Deste encontro Tamino fica sabendo que Pamina, filha da
Rainha da Noite, foi sequestrada por Sarastro e, apaixonado pela sua beleza e a pedido da Rainha da Noite, decide
resgatá-la.

Na sequência, ambos passam por várias provas antes de poderem se encontrar. Papageno também passa por um
tipo de prova antes de encontrar Papagena, e este contraponto do homem comum que se comporta de modo
diferente do príncipe diante das adversidades é o lado cômico que faz esta ópera tão popular.

Veja o resumo dos dois atos da ópera

ATO I

O príncipe Tamino entra num bosque para fugir da perseguição de uma serpente monstruosa. Cai de cansaço e é
salvo por três damas da Rainha da Noite. As mulheres ficam maravilhadas com a sua beleza e correm a dar a
novidade à sua senhora, a Rainha da Noite. Enquanto isso, Papageno, um caçador de pássaros e servo da Rainha,
entra em cena. Ele mente, dizendo que matou a serpente. As damas, ao voltarem, castigaram o mentiroso
colocando na boca uma espécie de cadeado.

As damas mostram um retrato da filha da Rainha da Noite para Tamino que, ao vê-la, fica apaixonado. Depois
da ária de Tamino onde ele demonstra toda sua paixão por Pamina, chega a própria Rainha da Noite, que,
comovida pelas palavras de amor do príncipe, revela o sequestro de Pamina por Sarastro, rei e sacerdote de Ísis,
prometendo ao jovem a mão da donzela se ele conseguir resgatá-la com segurança do Templo do rei. Tamino
aceita o desafio. Em troca, as três damas entregam a ele uma oferta da rainha: uma flauta mágica em ouro, que é
capaz de mudar o estado de espírito dos seres vivos que a escutam. Papageno, que irá acompanhar o príncipe em
sua jornada, ganha um carrilhão mágico, também com poderes extraordinários.

Mais adiante, descobrimos que Pamina está numa sala guardada por Monostatos, escravo mouro do palácio de
Sarastro que tenta seduzi-la. Nesse momento, chega Papageno e, ao vê-lo, o escravo sai a gritar com medo do seu
aspecto. O caçador de pássaros diz à jovem que Tamino está a caminho para resgatá-la.

Enquanto isso, Taminos entra no Templo da Sabedoria e se depara com um sábio orador, que lhe revela o bom
caráter de Sarastro e lhe aconselha a desconfiar dos atos obscuros da Rainha da Noite. Ao ouvir a notícia de que
sua amada ainda está viva, Tamino toca sua flauta, que é prontamente respondida por Papageno, que toca sua
flauta pã. O príncipe procura seguir o som longínquo vindo do instrumento de Papageno, porém Monostatos
acaba encontrando caçador de pássaros e Pamina antes. Para escapar do mouro e seus escravos, Papageno toca o
carrilhão mágico, enfeitiçando seus perseguidores e possibilitando sua fuga ao lado de Pamina.
436
Aparece Sarastro e Pamina lhe diz que a sua tristeza se deve ao assédio de Monostatos, razão pela qual este será
castigado por Sarastro. Tamino e Pamina se encontram pela primeira vez, mas antes que o casal possa se unir o
rei pede que Tamino e seu acompanhante, Papageno, sejam preparados para serem iniciados nos mistérios da
sabedoria e se juntar à fraternidade do templo.

ATO II

Num bosque de palmeiras, Tamino e Papageno reúnem-se para serem iniciados pelos sacerdotes na presença do
rei. Uma das provas a que ambos são submetidos é a de ficar em silêncio. Durante a prova, ambos passam por
diversas tentações, que tem por objetivo desviá-los do caminho da virtude. Enquanto Tamino tem persistência
para se manter calado, Papageno é facilmente distraído pelas três damas da Rainha da Noite, que aparecem para
atormentar os dois e fazê-los quebrarem seu juramento

Pamina está num jardim. Aparece a Rainha da Noite, informando-a que o seu amado se aliou com o inimigo. A
jovem percebe que é o coração de sua mãe que destila maldade e ódio. Esta dá um punhal à filha, exigindo-lhe
que mate Sarastro sob pena de ser rechaçada para sempre por ela. Pamina fica horrorizada. Nesse momento,
aparece Monostatos que ouviu toda a conversa e tenta fazer chantagem. Não obstante, o diálogo também tinha
sido escutado pelo rei que manda prender o escravo e pede a Pamina paciência e compreensão, tranquilizando-
a.

Tamino e Papageno entram no templo, calados. Aparecem os três gênios que lhes restituem a flauta e o
carrilhão e pedem-lhes que sigam em silêncio. Ao tocar a flauta aparece Pamina que, ao não obter nenhum tipo
de resposta tanto de Tamino quanto de Papageno, acredita ter sido rejeitada pelo amado e deixa-se dominar pela
dor. Os sacerdotes conduzem os iniciados ao interior do templo onde ambos decidem seguir em frente com a
sua iniciação.

No jardim, Papageno recebe a visita de uma anciã, que pede para se casar com ele. Este, com medo de ficar só,
aceita. Nesse momento, a anciã transforma-se numa linda jovem: Papagena. Entretanto, o sacerdote do templo
tira-lha, porque primeiro terá de merecê-la.

Pamina está à beira da loucura e a ponto de se suicidar com o punhal que a mãe lhe deu. Os três gênios
intervêm e convencem-na a não o fazer e procurar o seu amado. Quando o encontra, ele está a preparar-se para
as provas de água e fogo que terá de concluir. Pamina, loucamente enamorada, pede permissão para
acompanhá-lo. Ambos conseguem passar com sucesso por essas provas e são admitidos no Templo da
Sabedoria por toda sua fraternidade.

Papageno está desesperado, perdeu a sua amada e teme ficar sozinho. Quando está determinado a suicidar-se,
aparecem os três gênios e aconselham-no a usar o carrilhão. Ao tocá-lo surge Papagena. Ambos declaram o seu
amor.

A Rainha da Noite, que se juntou a Monostatos, tenta dar o golpe definitivo contra os sacerdotes, mas são
vencidos no último momento e lançados à noite eterna (Quinteto: Nur stille stille) O coro entoa louvores a Ísis e
437
Osíres, dando glória aos iniciados (Pamina e Tamino), em um final simbólico, demonstrando a fraternidade que
todo ser humano deve demonstrar com os seus e a celebração da coragem, virtude, sabedoria e o amor.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Flauta_M%C3%A1gica

1. Assista atentamente os vídeos a seguir. Neles você verá duas importantes Árias da Ópera A Flauta Mágica
de Mozart.

➢ Ária da Rainha da Noite: https://www.youtube.com/watch?v=r37l5eNJOR0 – (Acessado em 11 de


novembro de 2020)

➢ Papageno: https://www.youtube.com/watch?v=PRtvVQ1fq8s – (Acessado em 07 de outubro de


2021)

2. Baseado nos vídeos indicados e na leitura proposta na Atividade responda:

a) Quem compôs A Flauta Mágica? Quem escreveu o libreto? E quando a Ópera teve sua estreia?

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b) Quais conceitos filosóficos são tratados em A Flauta Mágica?

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438
c) Em quantos Atos se divide A Flauta Mágica.

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d) A Ária da Rainha da Noite, exemplificada acima, é uma das mais famosas árias da Ópera. De extrema
dificuldade, a Ária requer que sua intérprete seja extremamente habilidosa musicalmente e, também, e
possui grande exigência dramática para interpretar toda fúria e o anseio de vingança da Rainha contra
Sarastro. De acordo com essas informações, faça uma análise crítica da interpretação da Ária pela
soprano Diana Damrau.

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439
GABARITO

ATIVIDADE I

1. Ópera, é uma obra musical dramática em que alguns ou todos os papéis são cantados pelos atores, uma união de música, drama e
espetáculo, com a música desempenhando a principal função.
2. As partes cantadas da Ópera recebem denominações específicas, como a ária que é uma apresentação de uma solo vocal, uma canção
independente; o recitativo, que se aproxima muito mais da fala, seguindo os ritmos e acentuações naturais do discurso e objetiva conta a
história de forma mais rápida, e o coro, parte destinada a um tutti com coral e orquestra.
3. O libreto é o texto, a história da ópera, que pode ser feita tanto pelo próprio compositor, quanto em parceria com um escritor ou poeta.
4. A primeira ópera se chamou Dafne e foi escrita por Jacopo Peri. Dafne foi apresentada entre os anos de 1597 e 1598 e fez da Ópera um
novo gênero musical muito popular em toda a Europa
5. Nos séculos XVIII e XIX muitas óperas famosas escritas. Podemos destacar alguns compositores nesse período como W. A. Mozart com
a obra-prima As Bodas de Fígaro e A Flauta Mágica; Guiseppe Verdi, um dos maiores compositores italianos com La Traviata e Aída;
Richard Wagner com uma série de quatro óperas baseadas em lendas alemãs chamada O Anel dos Nibelungos.
6. A Ópera surgiu na Itália no final do século XVI.
7. Embora a Ópera já tivesse conquistando popularidade na Europa, o gênero se fortalece no século XVII com Cláudio Monteverdi com as
famosas L’Ariana (1608) e Orfeu (1607).

ATIVIDADE II

1. Assista com atenção.


2. (a) A Flauta Mágica é uma ópera do compositor Mozart, com o libreto de Emanuel Schikaneder, que estreou em Viena no dia 30 de setembro
de 1791. (b) A filosofia do Iluminismo é tratada na Flauta Mágica, assim como os conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade da
Revolução Francesa que ficam evidentes em vários momentos na ópera. A Flauta Mágica foi produzida no século XVIII, período histórico
em que a linha de pensamento do homem sofria uma mudança radical através do Iluminismo, conjunto de ideais filosóficos que defendiam
a dissociação de pensamento com a Igreja, ocorrida durante a Idade Média e a valorização de uma visão de mundo racional, em que a
sabedoria aparece como única possibilidade de justiça e igualdade entre os homens, o que imediatamente coloca em xeque as relações de
poder e subordinação da sociedade da época e a legitimidade dos aristocratas e das tiranias. (c) Em dois atos. (d) Resposta Pessoal

440
9º ANO

MÚSICA
003
Tema: Musicais – Filmes Musicais I. Processos de Criação: Relações Processuais entre as Linguagens.
Contextos e Práticas: Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil; Construção de vocabulário
e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.
Habilidades Essenciais:
(GOEF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e
as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia. (GO-
EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artística.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

MUSICAIS – FILMES MUSICAIS I – IMPORTÂNCIA DO SOM E DA MÚSICA

MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias
linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se
unem na produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia
musical”, é a forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais, em
sua maioria, apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando
diversas canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma
peça teatral com enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas
atividades algumas formas de musicais, óperas e filme musical.

Fonte:

• Extraído e adaptado: Dicionário Grove de Música.


• Extraído e adaptado do site: https://brasilescola.uol.com.br/artes/bossa-nova.htm

FILMES MUSICAIS: Por cerca de 35 anos de existência o cinema era mudo. Até então, o cinema
desenvolvera uma linguagem primorosa, mas, centrada essencialmente na força e no potencial
narrativo da imagem. Apesar de mudos, os filmes desse período contavam com acompanhamentos
musicais realizado por pianistas, pequenos grupos musicais ou orquestras. Ou seja, na verdade ainda
não havia um sistema de som eficaz que pudesse ainda ser sincronizado com as imagens e movimentos
dos filmes da época. O final da década de 1920 foi marcado pelo surgimento do som no cinema e
graças ao advento da tecnologia sonora que irá surgir o então novo gênero musical cinematográfico e
tipicamente americano que é objetivo maior desta Atividade: o Musical. No ano de 1926 a Warner
lançava o filme Don Juan, o primeiro filme sonoro, que embora ainda tivesse uma narrativa muda,
mas com músicas e efeitos sonoros pré-gravados. O dia 06 de outubro de 1927 foi marcante para a
História do Cinema. Nesse dia, na cidade de Nova York, é apresentado o filme O Cantor de Jazz, o
441
primeiro longa-metragem falado. O uso do som, a partir de O Cantor de Jazz, trará mudanças
inovadoras para a indústria cinematográfica e irá mudar para sempre a forma de ser, ver e pensar o
Cinema. O filme também fará que os cinemas da época invistam na instalação de equipamentos de
gravação e projeção sonora tanto em estúdios quanto nas salas de cinema. O som passa a ter
importância significativa e passa a ter papel central nas narrativas cinematográficas. O Cantor de Jazz
não era um Musical, pois o gênero só se estabeleceria posteriormente, mas por meio dele as bases do
filme sonoro foram instauradas e o papel da música como catalisador dos sentimentos e desejos do
personagem.

Após o Cantor de Jazz teremos o desenvolvimento de um Gênero Cinematográfico tipicamente


Americano, o Musical, que será tratado nas próximas atividades, e teremos também o
desenvolvimento de toda uma cultura e técnica de som para o Cinema. A Música, os Efeitos Sonoros,
a Sonoplastia e a Trilha Sonora serão estabelecidas e farão toda a diferença na história do Cinema.

É importante salientar que, o Cantor de Jazz, embora seja o primeiro longa-metragem falado, não faz
do Cinema até então um Cinema completamente mudo. Só não havia um método eficiente de
sincronizar o som à imagem. Mas, nunca se deixou de ter som no Cinema. O som no cinema sempre
foi importante, enfatizando, criando ou até redundando climas narrativos na imagem. No cinema
mudo, havia um pianista nas salas de concerto encarregado de criar estes climas nas cenas,
improvisando sobre um repertório próprio conforme sentia as imagens, e que geralmente cumpriam
uma função meramente ilustrativa. Nas salas mais afortunadas podíamos até encontrar orquestras
inteiras tocando, muitas vezes com partituras originais para o filme.

O primeiro sistema de sonorização no cinema foi o Vitaphone, uma máquina de projeção lançada em
1927. O Vitaphone foi a máquina utilizada no filme o Cantor de Jazz, sincronizando o filme a uma
disco de 33 rotações.

Com o aprimoramento do sistema de sincronismo entre som e imagem vários questionamentos foram
trazidos para o Cinema: Como se pensar? Como o som poderia ajudar nas narrativas?

Começa-se então a pensar a o som tanto como elemento de ambientação de uma cena, como foco de
uma ação como no caso dos Musicais. Música e Som passam a ser cruciais para a narrativa
cinematográfica e não um mero acessório.

Vamos, então, definir alguns conceitos para o estudo da Música e do Som no Cinema.

Música Incidental ou Trilha Incidental: Música composta de forma exclusiva para o filme que
procura acompanhar ou comunicar uma cena específica do filme.

Música Diegética: Música e sons diegéticos são as músicas que os personagens do filme ouvem. Por
exemplo, a música tocada por um rádio ou sistema de som ligado pelo personagem do filme.

442
Trilha Sonora: Todo o conjunto sonoro das produções cinematográficas, audiovisuais, teatro,
espetáculos, games, entre outros, incluindo diálogos, a música incidental, os sons sonoplastas e a
música diegética.

Sonoplastia ou Foley: Termo utilizado para denominar o processo de recriação de ruídos e criação de
sons especiais em estúdio, sobretudo sons relacionados a movimentos e ações de atores (passos, socos
passos, tapas, o ato de se sentar, lavar louça, arrastar uma cadeira, bater uma porta, etc.)

Paisagem Sonora: Ruídos de ambiente que dizem respeito aos sons ao ambiente acústico, o campo
sonoro completo onde quer que se esteja.

Fonte:

• Extraído e adaptado: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VPQZ-


73QQU9/1/disserta__o_completa_christine_veras.pdf
• Extraído e adaptado: https://tudosobremusicais.wordpress.com/2011/06/18/parte-i-o-nascimento-do-cinema-sonoro/
• Extraído e Adaptado: A Origem da Trilha Sonora (mnemocine.com.br) (acessado em 23 de novembro de 2020)
• Extraído e Adaptado: A Origem da Trilha Sonora (mnemocine.com.br) (acessado em 23 de novembro de 2020)
• Extraído e Adaptado: 3092-10625-1-DR.pdf (abemeducacaomusical.com.br) (acessado em 23 de novembro de 2020)

ATIVIDADE I
Ouça atentamente as músicas que o professor(a) tocará e anote nas linhas abaixo de qual filme/animação
e/ou sentimento a música corresponde:
a) ______________________________________________________________________________
b) ______________________________________________________________________________
c) ______________________________________________________________________________
d) ______________________________________________________________________________
e) ______________________________________________________________________________
f) ______________________________________________________________________________
g) ______________________________________________________________________________
h) ______________________________________________________________________________
i) ______________________________________________________________________________
j) ______________________________________________________________________________

ATIVIDADE II
1. Responda de acordo com a leitura acima:
a) Qual a importância do dia 06 de outubro de 1927 para História do Cinema?
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b) Para você, qual a importância da Música e do Som para o Cinema?

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c) O que é Música/Trilha Incidental?

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d) O que é Música Diegética?

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e) O que é Trilha Sonora?

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f) O que é Sonoplastia ou Foley?

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ATIVIDADE III
Algumas Trilhas Incidentais da História do Cinema se tornaram extremamente marcantes e inesquecíveis. Nesta
atividade faremos a apreciação de algumas delas.

1. Procure escutar os exemplos de maneira atenta, sensível e crítica, observando sua relevância para o filme,
caso já o tenha assistido.

➢ Tema de Darth Vader em Star Wars: https://www.youtube.com/watch?v=-bzWSJG93P8 (Acessado em


07 de junho de 2023).

➢ Harry Potter – Prólogo:


https://www.youtube.com/watch?v=UuPb1J_RCJM&list=PLYXfr3Na3Iuf8Kg__C6Fll5bapkVOXp9b
&index=1 (Acessado em 07 de junho de 2023)

➢ Nárnia – O Guarda-Roupas:
https://www.youtube.com/watch?v=QT3Nm2tytLg&list=PL71202222557A8813&index=3 (Acessado
em 07 de junho de 2023)

2. Baseado nas escutas realizadas responda:

a) Qual a Trilha Incidental mais foi mais significativa para você? Por quê?

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b) Quais os sentimentos e emoções cada uma dessas trilhas lhe trouxe?

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445
c) Você conhece os filmes representados pelas trilhas indicadas? Se sim, as trilhas conseguiram fazer com
que você relembrasse de cenas destes filmes e lhes permitiu diferentes emoções por meio da música?

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446
GABARITO

ATIVIDADE I
Atividade de levantamento prévio para iniciar a discussão acerca da temática - Professor(a), selecione 10
musicais que remetem a trilhas sonoras conhecidas ou que evoca alguma emoção que podemos traduzir ao
gênero do filme/animação, como ação, suspense, dentre outros. Toque um trecho de cada música para que os
estudantes possam registrar o nome e/ou emoção na Atividade I.

ATIVIDADE II

1. Respostas de acordo com a leitura proposta:


a) O dia 06 de outubro de 1927 foi marcante para a História do Cinema. Nesse dia, na cidade de Nova
York, é apresentado o filme O Cantor de Jazz, o primeiro longa-metragem sonoro. O uso do som, a
partir de O Cantor de Jazz, trará mudanças inovadoras para a indústria cinematográfica e irá mudar
para sempre a forma de ser ver e pensar o Cinema. O filme também fará que os cinemas da época
invistam na instalação de equipamentos de gravação e projeção sonora tanto em estúdios quanto nas
salas de cinema. O som passa a ter importância significativa e passa a ter papel central nas narrativas
cinematográficas.
b) Resposta Pessoal.
c) Música composta de forma exclusiva para o filme que procura acompanhar ou comunicar uma cena
específica do filme...

d) Música e sons diegéticos são as músicas que os personagens do filme ouvem. Por exemplo, a música
tocada por um rádio ou sistema de som ligado pelo personagem do filme

e) Todo o conjunto sonoro de das produções cinematográficas, audiovisuais, teatro, espetáculos, games,
entre outros, incluindo diálogos, a música incidental, os sons sonoplastas e a música diegética

f) Termo utilizado para denominar o processo de recriação de ruídos e criação de sons especiais em
estúdio, sobretudo sons relacionados a movimentos e ações de atores (passos, socos passos, tapas, o
ato de se sentar, lavar louça, arrastar uma cadeira, bater uma porta, etc.).

ATIVIDADE II

1. Atividade de compreensão crítica. Procure ouvir atentamente.

2. Respostas baseadas nas escutas.


a) Resposta Pessoal
b) Resposta Pessoal

447
9º ANO

MÚSICA
004
Tema: Musicais – Filmes Musicais II. Processos de Criação: Relações Processuais entre as Linguagens.
Contextos e Práticas: Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil; Construção de vocabulário
e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.
Habilidades Essenciais:
(GOEF09AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e
as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia. (GO-
EF09AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artística.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

MUSICAIS – FILMES MUSICAIS II

MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias
linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se
unem na produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia
musical”, é a forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais,
em sua maioria, apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos,
apresentando diversas canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente
ligados a uma peça teatral com enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos
abordar nas próximas atividades algumas formas de musicais, óperas e filme musical.

Fonte:

• Extraído e adaptado: Dicionário Grove de Música.


• Extraído e adaptado do site: https://brasilescola.uol.com.br/artes/bossa-nova.htm

FILMES MUSICAIS: Relembrando o que foi estudo na atividade anterior, vimos que o final da
década de 1920 foi marcado pelo surgimento do som no cinema e graças ao advento de uma nova
tecnologia sonora chamada Vitaphone, irá surgir o então novo gênero musical cinematográfico e
tipicamente americano: o Musical. O vitaphone era um aparelho que permitia a sincronização labial
dos diálogos e canções e assim era possível ouvir os atores falando. No ano de 1926, a Warner lançava
o filme Don Juan, o primeiro filme sonoro, que embora ainda tivesse uma narrativa muda, mas com
músicas e efeitos sonoros pré-gravados. Já o dia 06 de outubro de 1927 foi marcante para a História
do Cinema. Nesse dia, na cidade de Nova York, é apresentado o filme O Cantor de Jazz, o primeiro
longa-metragem falado. O uso do som, a partir de O Cantor de Jazz, trará mudanças inovadoras para
a indústria cinematográfica e irá mudar para sempre a forma de ser, ver e pensar o Cinema. O filme
também fará que os cinemas da época invistam na instalação de equipamentos de gravação e projeção
448
sonora tanto em estúdios quanto nas salas de cinema. A partir disso, o som ganha importância e assume
um papel central nas narrativas cinematográficas consagrando assim o Musical como um novo gênero.

Atraindo expectadores pela novidade do cinema sonoro, os filmes musicais cresceram rapidamente.
Entre os anos 1927 e 1930 foram produzidos mais de 200 musicais fazendo com que o Musical se
tornasse o gênero mais popular desse período. Em fevereiro de 1929, estreou o primeiro musical a ser
premiado com o Oscar de melhor filme: Melodia na Broadway (The Brodway Melody, de Harry
Beaumont).

Na década de 30, o gênero já estava consolidado possuindo arquétipos tais qual o diretor estressado,
o endinheirado produtor, a “Prima Donna” egoísta e a garota do coro que a substitui na noite de estreia
arrebatando a plateia. O número de dança cada vez mais coreografado passa a consagrar grandes
coreógrafos. Muitos artistas se destacaram nos musicais, mas uma dupla em especial foi garantia de
sucesso e juntos estrelaram nove musicais: Fred Astaire e Ginger Rogers.

No final da década de 30, os estúdios da Walt Disney lança um musical revolucionário. Branca de
neve e os sete anões (Snow White and the seven dwarfs) revoluciona como o primeiro longa metragem
animado e totalmente a cores. Seu enorme sucesso deu os moldes das próximas animações do estúdio:
musicais com princesas apaixonadas e canções que se tornaram popularmente conhecidas. Assim,
foram produzidos nas décadas seguintes inúmeros musicais animados como Pinocchio, Fantasia ,
Dumbo, Alô amigos (Saludo Amigos), Cinderella, Alice no País das Maravilhas (Alice in
Wonderland), Peter Pan, A dama e o Vagabundo (Lady and the tramp), A bela adormecida (Sleeping
beauty), 101 Dálmatas (One Hundred and One Dalmatians) e Mogli, O menino lobo (The jungle
book). Como resposta ao sucesso da Branca de Neve, o estúdio MGM lança o Mágico de Oz (The
Wizard of Oz). O filme também foi um grande sucesso e consagrou canções e a atriz Judy Garland.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, inicia-se a era de Ouro dos musicais e se estenderá
por mais duas décadas. Em 1951, estrelando Gene Kelly, estreia Sinfonia de Paris (An American in
Paris) conquistando seis prêmios da academia entre eles, o de melhor filme. Gene kelly estrelou
também no ano seguinte o filme considerado o melhor musical por muitos: Cantando na Chuva
(Singin”in the rain).

Apostando no sucesso dos Musicais, Hollywood tentou por meio dos seus produtores comprar os
direitos de adaptação de musicais da Broadway para o Cinema. Houve fracassos, mas também grandes
sucessos como Eles e Elas (Guys and Dools, 1955); Oklahoma (1955); O Rei e Eu (The King anda I,
1956) e Ao Sul do Pacífico.

A partir daí poucos musicais foram produzidos originalmente para o cinema, mas podemos destacar
Sete Noivas para Sete Irmãos (Seven Brides for Seven Brothes, 1954) e Cinderela em Paris (Funny
Face, 1957).

449
Os anos 60 voltam a ser produtivos e com boas adaptações como Amor, Sublime, Amor (West Side
Story), sendo considerado por muitos críticos da época como o melhor musical de todos os tempos,
recebendo dez Oscar da Academia, incluindo Melhor Filme. A década de 60 fez brilhar o nome de
Julie Andrews. Após vê-la cantar em uma apresentação de Camelot, na Broadway, Walt Disney a
convida para ser protagonista em um de seus filmes. Julie Andrews vai estrelar um dos musicais mais
queridos de todos os tempos: Mary Poppins, filme que conferiu o estrelato para Julie Andrews.

Com o nome consolidado na história dos musicais, Julie Andres vai estrelar o filme A Noviça Rebelde
(The Sonud of Music, 1965), um dos maiores sucessos da década, e uma das maiores bilheterias de
todos os tempos.

Na década de 70, o gênero perde suas forças e pouco se produz em musicais, mas mesmo assim, os
anos 70 apresentaram musicais extremamente marcantes para história do Cinema como Um Violinista
no Telhado (Fiddler on The Roof, 1971); A Fantástica Fábrica de Chocolates (Willy Wonka & The
Chocolate Factory, 1971) e Grease – Nos Tempos da Brilhantina (Grease, 1978).

A década de 80 e 90 podemos destacar o fortalecimento dos Musicais nas animações por meio do
ressurgimento da Disney. Podemos destacar então: A Pequena Sereia (The Little Mermaid, 1989); A
Bela e Fera (Beauty and The Beast, 1991); Aladdin (1992) e o Rei Leão (The Lion King, 1994).

A partir dos anos 2000 até a atualidade, o Gênero Musical renasce por meio do filme (Moulin Rouge,
2001) e traz novamente o Musical para um lugar de destaque no Cinema Norte Americanos. Podemos
destacar: Mamma Mia; Harispray; Chicago; Glee; High School Music; Os Miseráveis; O Rei do Show
etc.

Fonte:

• Extraído e adaptado: https://institutodecinema.com.br/mais/conteudo/a-origem-do-cinema


• Extraído e adaptado:https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VPQZ-73QQU9/1/disserta__o_completa_christine_veras.pdf
• Extraído e adaptado: https://www.infoescola.com/biografias/george-melies/
• Extraído e adaptado:https://tudosobremusicais.wordpress.com/2011/06/18/parte-i-o-nascimento-do-cinema-sonoro/

ATIVIDADE I
1. Responda de acordo com a leitura acima:
a) Qual foi a tecnologia a responsável pela mudança do cinema mudo para o cinema sonoro?
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b) Qual foi o primeiro musical a ser premiado com o Oscar de melhor filme?

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c) Na década de 30, o gênero Musical já estava consolidado e possuía arquétipos claros. Cite quais eram
eles.

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d) Quando se inicia a Era de Ouro dos Musicais e que musical produzido nessa época foi consagrado como
um dos melhores musicais?

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e) O filme Branca de Neve e os Sete Anões representou uma revolução para a indústria cinematográfica.
Descreva qual foi a revolução e o que ela representou.

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f) Em quais décadas a força dos musicais esteve mais presente nas animações da Disney? Cite algumas.

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g) Você já assistiu filme musical? Descreva as suas experiências ao assistir e como a música influenciou seu
envolvimento com a narrativa do filme. Se não assistiu nenhum, pesquise na sua família quem já assistiu..

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ATIVIDADE II

Vamos conhecer algumas cenas significativas para o gênero Filmes Musicais? Faça uma apreciação
atenta, crítica e reflexiva para ampliação do seu conhecimento sobre este assunto.

• Mammy – All Jolson (Jazz singer performance) -


https://www.youtube.com/watch?v=PIaj7FNHnjQ (Acessado em 07/06/2023)

• Gene Kelly – singin”in the rain – (Cantando na chuva) -


https://www.youtube.com/watch?v=pZ5tncqOzPc (Acessado em 07/06/2023)

• Branca de neve e os Sete espiões (1937) – Assobiando ao trabalhar /eu vou -


https://www.youtube.com/watch?v=dUCxa-RIq6Q (Acessado em 07/06/2023)

• O mágico de Oz – Somewhere over the rainbow – Judy Garland -


https://www.youtube.com/watch?v=Kn8-oaj7wG0 (Acessado em 07/06/2023)

• A noviça rebelde – the sound of Music - https://www.youtube.com/watch?v=edDa5z3YUaA


(Acessado em 07/06/2023)

• Grease no tempo das brilhantinas - https://www.youtube.com/watch?v=x5pru0NMirg (Acessado


em 07/06/2023)

• High School Music Cast – We”re All in This Together -


https://www.youtube.com/watch?v=DykVJl6wr_4 (Acessado em 07/06/2023)

• The Greatest showman (Rei do Show) - https://www.youtube.com/watch?v=RW61RQZojMQ


(Acessado em 07/06/2023)
452
GABARITO

ATIVIDADE I

1. Respostas de acordo com a leitura proposta:


a) A tecnologia foi o Vitaphone um aparelho que permitia a sincronização labial dos diálogos e canções
e assim era possível ouvir os atores falando.
b) O filme é Melodia na Broadway.
c) O gênero possuía arquétipos tais qual o diretor estressado, o endinheirado produtor, a “ Prima
Donna” egoísta e a garota do coro que a substituiu na noite de estreia arrebatabdo a plateia.

d) Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, inicia-se a era de Ouro dos musicais e se estenderá
por mais duas décadas. E o filme considerado o melhor musical por muito foi Cantando na Chuva.

e) No final da década de 30 os estúdios da Walt Disney lançaram um musical revolucionário. Branca de


neve e os sete anões (Snow White and the seven dwarfs) revoluciona como o primeiro longa metragem
animado e totalmente a cores. Seu enorme sucesso deu os moldes das próximas animações do estúdio:
musicais com princesas apaixonadas e canções que se tornaram popularmente conhecidas. Assim,
foram produzidos nas décadas seguintes inúmeros musicais animados.

f) Nas décadas de 80 e 90 os filmes musicais não fizeram tantos sucessos, mas se destacaram nas
animações da Disney como: A Pequena Sereia (The Little Mermaid, 1989); A Bela e Fera (Beauty
and The Beast, 1991); Aladdin (1992) e o Rei Leão (The Lion King, 1994).
g) Resposta pessoal

ATIVIDADE II
Atividade de compreensão crítica – instigar os estudantes a prestarem atenção nas cenas, coreografias, trilha
sonora, na instrumentação... aborde conteúdos como tonalidade, naipes vocais, estruturação e arranjo, métrica,
dentre outros.

Observação: Se possível assista a um filme musical completo, como o Rei do Show, para que os estudantes
possam ter uma experiência completa de todo enredo.

453
e-book para professores/as

Teatro
atividades 2023
9° ano

454
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 1

e-book 455
9º ANO

ARTE/TEATRO
ATIVIDADE 1
Tema: Contextos e Práticas: O fenômeno teatral.
Habilidades:
(GO-EF09AR25-A) Compreender e argumentar sobre o fenômeno teatral a partir de diferentes dimensões:
estética, social, antropológica, ética, econômica, política e histórica, realizando sínteses e registros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

VAMOS ASSISTIR
COMMEDIA DELL’ART E A CARAVANA DA ILUSÃO

A Commedia Dell’arte foi uma vertente popular do teatro renascentista. Ele teve início no século XVI com o
advento do Renascimento, possuía um caráter popular se opondo ao modelo erudito existente na época. Seus
atores se apresentavam em locais públicos, seja nas ruas ou praças. Os palcos eram improvisados e o
esquema de apresentação estava baseado na improvisação e espontaneidade de seus atores. As companhias
ainda eram itinerantes, ou seja, seus atores se apresentavam em locais públicos, sejam nas ruas ou praças. Os
palcos eram improvisados e o esquema de apresentação estava baseado na improvisação e espontaneidade de
seus atores.
Os personagens que faziam parte das comédias desenvolvidas pela Commedia Dell’arte eram caricaturados,
tipificados e estereotipados. Estavam divididos em três grupos: os enamorados, os criados e os patrões.
Espetáculo: A caravana da Ilusão
O espetáculo partiu de uma iniciativa do grupo "Trupe
dos Cirandeiros – Núcleo de Criação Artística" em
estabelecer uma nova criação dramatúrgica a partir do
texto A Caravana da ilusão, do autor Alcione Araújo, em
uma obra teatral que decorra deste momento peculiar em
que vivemos numa forma de ampliar o senso crítico da
plateia em relação ao papel da arte e do artista na
sociedade. O espetáculo é bastante rico nesses aspectos,
Espetáculo: A Caravana da Ilusão.
Grupo: Trupe dos Cirandeiros - Núcleo de Criação Artística, grupo por estabelecer de forma poética o questionamento sobre
pertencente ao Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte da
Seduc Goiás. Fonte: Arquivo do grupo.
as expectativas do artista em sua busca, levando à
reflexão sobre o papel da arte e principalmente do artista
como sendo representatividade da cultura na sociedade.
A caravana da ilusão conta a história de três irmãos artistas saltimbancos recentemente órfãos de pai, que
acompanhados por um músico mudo caminham por uma estrada na qual se encontra uma encruzilhada.
Indecisos diante de direções que levam para lados opostos, eles só têm uma certeza: um desses caminhos
permite a continuação da história da trupe e do seu trabalho artístico e, o outro, traz o perigo iminente do
desmembramento do grupo e o fim da história daqueles artistas. Numa parada para descansar e matar a fome
456
de respostas, a trupe encontra outra personagem da história, Ziga, uma triste cigana que, a partir desse
momento, os obriga a tomarem uma decisão.

ATIVIDADE I
Assista agora ao espetáculo: A Caravana da Ilusão. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=9H6az_hph4Q>. Acesso em 07 dez. 2022.

ATIVIDADE II
Leia abaixo o trecho do texto “A Caravana da Ilusão” do autor Alcione Araújo e observe como como foi
feita a passagem do texto para a montagem, no vídeo da atividade anterior.

A Caravana da ilusão
Delírio em 1 ATO de

Para Qorpo-Santo, Nélson Rodrigues e Glauber Rocha, que me ensinaram a liberdade do delírio.
Para Fabio Picasso, louco genial que sobre uma tela pintou essas personagens.
Para Vera, Eid, Grassy, Gilberto e Mabel, que trazem no coração os caminhos do mar e da montanha.
(Descampado absolutamente deserto. Esparsa vegetação, ressequida pelo sol, destacando-se um
esquálido arbusto. Um caminho se divide inesperadamente em dois, sem avisos ou indicações. Nessas
encruzilhadas de maus presságios, dúvidas, indecisões e desenlaces, o ar está sempre parado. Consta que
até mesmo o vento as evita, temendo dividir suas forças. Os místicos acreditam que em qualquer
encruzilhada, um dos caminhos leva à virtude e o outro à perdição, um ao céu e o outro ao inferno, um à
felicidade e o outro à desgraça, um no apocalipse e o ouro à salvação. Os práticos concluem
apressadamente que dois caminhos distintos só podem levar a lugares distintos; enquanto os esperançosos
suspeitam sempre que se pode chegar a) mesmo lugar por diferentes caminhos. É o fim de um dia. Vindo da
esquerda surge Bufo, eis passos lentos. Pára, súbito, olhando assustado para os caminhos à sua frente. Olha
para um lado. Olha para o outro. Está visivelmente indeciso. Logo surgem, vindos do mesmo lugar, Lorde e
Bela. Ele a ampara docemente com a mão sobre o ombro. Bela está triste e abaixada. Ao perceberem que
Bufo parou mais adiaste, Bela e Lorde também param e ela repousa a cabeça em seu peito. Indeciso diante
da surpresa que o atormenta, Bufo vira-se para trás.
BUFO – E agora?
(Bela e Lorde o olham em silêncio, sem entenderem a razão da interrupção e sem terem o que
responder. Durante esse momento de silêncio, e vindo do mesmo lugar dos demais, surge Escroto,
horroroso, carregando às costas um enorme saco. Distraído, sopra uma música delicada em sua
inseparável gaita. Ao se aproximar, os outros o olham com reprovação. Ele vai silenciando lentamente a
sua gaita.).
Está em cena a caravana da ilusão. São quatro figurar exauridas pelo cansaço das longas
caminhadas, abatidos pela tristeza que a morte recente do velho Bufão lhes deixou no coração;
melancólicas pela nobreza envelhecida e esfarrapada de suas roupas de cores, outrora fortes, mas agora
pálidas e que, apesar disso, conservam a altivez nas atitudes e a intensidade nos sentimentos, movidos,
quem sabe, pela fé e a esperança que lhes vêm no sangue desde tempos imemoriais. Bufo usa roupa
inteiriça, cobrindo a enorme barriga postiça puída nos joelhos e cotovelos. Em outros tempos foi vermelha.
Algo como um nobre e rendado colarinho salta-lhe à altura do pescoço. Usa um barrete vermelho, cuja
ponta, resultado de alguma misteriosa armação, ergue-se tortuosa, mas não cai sobre as costas. Leva um
pequeno saco apoiado sobre o ombro, cuja boca ele retém com a mão, à altura do peito. Lorde se veste
quase como um Arlequim, com losangos irregulares e de cores desmaiadas na roupa muito justa. O uso
secular esgarçou o tecido nas articulações, deixando-o quase transparente. Enrolado ao pescoço tem
sempre um cachecol, improvisado com o velho trapo rosa desmaiado. Bela veste-se como uma triste
bailarina. Roto saiote rosa, manchado, desbotado e sujo, e um corpete marrom, que a deixa mais esguia e
457
talvez mais elegante, embora seja muito mais justo que o desejável para quem, supostamente, vai dançar.
Seus cabelos são revirados de trás para a frente, formando um pequeno tufo, cuidadosamente armado, meio
para um lado da cabeça. Escroto é o mais esmolambado da caravana. Uma calça roxa, que lhe deixa as
canelas à mostra e um paletozinho cintado que certamente pertenceu a alguém menor que ele, num azul
claro que a sujeira com o tempo vem dando novos e sombrios matizes. Um lenço avermelhado sobre os
ombros, com as pontas pendentes dos dois lados do peito nu, pois não há camisa sob o paletozinho. Todos
usam velhas e gastas sapatilhas de couro cru, exceto Bela, que as tem em rosa pálido, mas delicada, porém,
mais surrada. Sem resposta para a sua pergunta, Bufo tenta Esclarecer aos de trás, o que se passe, como
quere pede auxílio
BUFO - O caminho se bifurca...
LORDE - Não entendi.
BUFO - Chegamos a uma encruzilhada. Por onde seguir?
(A questão tem mais significado do que aparenta. Todos se assustam, como se nunca tivessem sido
colocados diante de tal situação. Um crescente mal-estar vai tomando conta de Bufo. Nos outros é a
decepção e o cansaço que assomam. Escroto põe o saco no chão e senta-se sobre ele como se antevisse uma
longa discussão. A pergunta fica no ar, sem resposta. Bufo tenta, olhando ao longe, descobrir para onde
leva um e outro caminho. Seu esforço parece inútil. Volta-se humildemente.).
BUFO - E então, Lorde? Qual dos dois caminhos seguimos?
LORDE - Pergunte, então, qual dos três...?
(Todos encaram Lorde como se ele tivesse profanado velhos dogmas. Bufo se aproxima ofendido e
sem entender. Lorde tenta, com humildade, explicar-se.).
LORDE - Há também o caminho de volta.
(A afirmação, aparentemente óbvia, revolve sentimentos profundos em toda a trupe. Bufo controla
explosivas energias enquanto encara ameaçadoramente Lorde.).
BUFO - O que está acontecendo com você, Lorde? E a segunda vez que fala em voltar! Agora e logo
depois do enterro. O que significa isso, Lorde? Está querendo desafiar o destino? Já não basta a morte do
pai? Quer atrair sobre nós a terrível maldição? Você sempre soube que, para gente como nós, não há volta
nem retorno!
(Um silêncio aterrador toma conta de tudo. Lorde abaixa a cabeça. Bela está visivelmente ansiosa
com o clima ameaçador. Sentado sobre o saco, Escroto cobre os olhos, amedrontado. Bufo olha para trás,
para o caminho que já percorreu. Depois, vira-se, mais calmo, para Lorde).
BUFO - Para trás, já conhecemos tudo. Temos que ir para frente, mano.
LORDE - Agora que o pai se foi, Bufo, você é o guia. Por herança. Por tradição e por direito. Eu
concordo, aceito e respeito. Eu o amo, como um irmão deve amar o irmão. Mas não quero esconder os
temores que me apertam o coração. Você fala em nossas tradições, mas as nossas tradições não previam que
um dia iríamos desaparecer.
BELA - Por Deus, Lorde!
LORDE - Bela, minha querida Bela, hoje, minha irmãzinha, nossa gente somos apenas nós, e agora,
desfalcada do pai. Talvez uns poucos mais, espalhados e perdidos por esse mundo. Para a nossa própria
sobrevivência, como os últimos dessa raça, talvez as nossas tradições nem devam ser preservadas.
BUFO - Cale-se, Lorde!
LORDE - Perdão, se os ofendo. Mas, se a terra é redonda, como disse aquele velho na última feira,
que diferença faz se andamos para lá ou para cá? Em qualquer direção que formos, estaremos girando, e
passaremos sempre pelos mesmos lugares.
458
BUFO - Você fala pelo prazer que lhe dá o sons das palavras. No fundo, você é um músico, Lorde.
Deveria estar ao lado de Escroto, acompanhando a gaita com o ritmo de suas palavras.
(Só agora Bufo percebe o estado de profundo abatimento em que mergulhou Bela. Afetuosamente,
retira a irmã do peito de Lorde, onde ela, assustada com o que ouvia, se aninhara. Bufo a abraça
ternamente.)
[...]
Respostas comentadas
1 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes sejam capazes de reconhecer a identificar o
enredo da peça, as diferentes cenas, os elementos que compõem o espetáculo, bem como o trabalho dos
atores com as diferentes entonações e construções vocais para a construção de personagens apresentadas no
vídeo.

2 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes sejam capazes de reconhecer a identificar
como foi realizada a construção do texto teatral na construção do espetáculo.

Material complementar:
ARAÚJO, Alcione. A caravana da Ilusão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (Dramaturgia de
Sempre).

KOUDELA, Ingrid Dormien. A ida ao teatro. Programa Cultura é Currículo. São Paulo, 2010. Disponível
em: <http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/administracao/Anexos/Documentos/420090630140316A%20ida
%20ao%20teatro.pdf> Acesso em: 07 dez. 2022.

459
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 2
Tema: Elementos da Linguagem: Elementos constitutivos da linguagem teatral presentes em diferentes
manifestações culturais locais e mundiais.

Habilidades:
(EF09AR25-B) Conhecer, explorar, valorizar e refletir sobre os elementos constitutivos da linguagem teatral
presentes em diferentes manifestações culturais mundiais, com foco no continente asiático.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

TEATRO ORIENTAL

O tradicional teatro japonês tradicional é uma enorme e fascinante mistura de dança, drama e música. Os
princípios dessa expressão têm sua origem a séculos atrás (1333) e foram reconhecidas como Patrimônio Cultural
Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Nos dias
de hoje ainda é possível encontrar as performances dessas artes em centenas de teatros espalhados por todo o
país.
Podemos observar algumas linhas distintas
dessa manifestação teatral:
• O Kabuki,
• O Noh (ou Nô),
• O Kyogen
• O Bunraku
O Teatro Kabuki é uma das tradições mais
arraigadas do mundo. Começou por volta da era
Edo, no início do século XVII e, desde então,
Disponível em: <https://fahrenheitmagazine.com/pt/estilo-de-vida/fatos-interessantes- prevaleceu ao longo do tempo. Evoluindo de
para-entender-o-teatro-kabuki#.Y5DYdnbMK3A>. Acesso em 07 dez. 2022.
uma performance de dança e drama interpretada
por mulheres. O kabuki logo chegou a Edo (atual Tóquio), e os teatros de kabuki se transformaram em lugares
para serem vistos, já que além de entretenimento eles exibiam as últimas tendências e estilos de moda. No entanto,
antes do final do século, as mulheres foram proibidas de atuar e todos os papéis foram interpretados por homens,
chamados "onnagata".
Os membros desta arte devem dançar, cantar e agir, além de executar movimentos muito específicos. Força e
habilidade são precisas. Além disso, cada gesto faz parte de um código que faz sentido na cena. Gesticular
exagerado é outro elemento importante. As tramas do teatro kabuki se inspiram em eventos históricos e conflitos
morais nos relacionamentos.
460
ATIVIDADE I
Faça uma pesquisa e com o máximo de informações, construa um painel sobre o Teatro Kabuki, podendo este
ser virtual, ou em forma de cartaz. Você pode desenhar, fazer uma colagem, reunir imagens e escritas, use da sua
criatividade.

ATIVIDADE II
Faça um resumo, com suas palavras sobre o que você aprendeu sobre a estética teatral oriental e o que ela
apresenta de diferente das apresentações teatrais brasileiras.

Respostas comentadas:
1 – O kabuki é uma forma de espetáculo artístico baseada no teatro popular. Cada ideograma da palavra “kabuki”
(ka, bu e ki) significa respectivamente, canto, dança e habilidade. Dessa forma, podemos dizer que o kabuki é “a
arte de cantar e dançar”. O espetáculo se originou em 1603, quando Okuni, uma jovem sacerdote xintoísta,
começou a executar um novo estilo de dança dramática, a qual ganhou muita popularidade.
O kabuki é encenado apenas por homens, que se fantasiam de mulheres caso necessário. Esses artistas utilizam
uma maquiagem altamente estilizada, marcando os contornos dos olhos, cílios e boca. O cenário de uma
apresentação é marcado por cores berrantes, cada uma ligada à determinada simbologia: o vermelho retrata a ira,
o cinza a melancolia etc.

2 - Resposta pessoal do estudante – O trebalho de construção dos espetáculos do teatro oriental estão muito
marcados na relação do dançar, cantar e na ação. Sendo o gesto extremamente carregado de significado, assim
como cada vestimenta e detalhes na maquiagem. Vemos também uma predominancia de homens atuando, sendo
a presença feminina bem limitada a algumas modalidades.

Material complementar:
Vídeo: Japan Kabuki Performance. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=V9QHX0LTL0w>.
Acesso em 07 dez. 2022.

Vídeo: Por Trás das Cenas do Teatro Noh. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=Y9jTd5r8Zug>. Acesso em 07 dez. 2022.
Referências:
O Teatro do Japão. Disponível em: <https://www.japan.travel/pt/guide/theater/>. Acesso em 07 dez. 2022.
Teatro japonês: o que é, origem, história e os quatro elementos. Disponível em: <https://definicao.net/teatro-
japones/>. Acesso em 07 dez. 2022.
KOUDELA, Ingrid Dormien. A ida ao teatro. Programa Cultura é Currículo. São Paulo, 2010. Disponível
em: <http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/administracao/Anexos/Documentos/420090630140316A%20ida%2
0ao%20teatro.pdf> Acesso em: 31 mar. 2022.

461
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 3
Tema: Processos de Criação: Criação e socialização de cenas e esquetes teatrais. Problematização de
questões sociais, culturais, étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero.

Habilidades:
(GO-EF09AR27-A) Criar cenas e esquetes teatrais, partindo de processos criativos individuais e coletivos,
utilizando figurinos, maquiagens, adereços e objetos diversos, problematizando questões sociais, culturais,
étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero etc., socializar as criações por meio de processos interativos e
dramatizações, exercitando a capacidade autoral, registrando em diário de bordo o desenvolvimento dos
processos criativos.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS – CRIANDO NARRATIVAS

Desde o início do desenvolvimento das suas habilidades de comunicação e fala, o ser humano conta e representa
histórias. Entre os povos ancestrais, elas promoviam momentos de união, confraternização e trocas de
experiências. A contação de histórias também ajudava os povos antigos a passarem o tempo, compartilhar
ensinamentos e a história de um povo. Além
disso, o teatro e a contação de histórias são
também a maneira mais significativa que a
humanidade encontrou para expressar suas
experiências e expressão da sua imaginação,
criando diversas narrativas, que podem ser tanto
realistas quanto fantásticas.
Com o passar dos anos, as histórias se tornaram
também uma forma de preservar as culturas e os
valores, e de compartilhar o conhecimento com
Trupe dos cirandeiros (GO) outros povos e gerações posteriores. Dessa m/.
Disponível em: <https://www.curtamais.com.br/goiania/cirandeiros-apresentam-
espetaculo-gratuito-em-homenagem-a-literatura-de-cordel-em-goiania>. Acesso em
07 dez. 2022. aneira, não há como negar que as histórias
tiveram um importante papel no processo
evolutivo da humanidade. Sendo um poderoso recurso de comunicação, a contação de histórias desperta também
a imaginação, as emoções, o interesse e as expectativas dos ouvintes/plateia.

ATIVIDADE I
Converse com seus familiares e perguntem sobre histórias e acontecimentos que já aconteceram na vida deles e
observe como eles contam e narram essas histórias. Descreva abaixo de forma simples a história que eles
contaram e o que você conseguiu observar no modo como contam a história: as entonações da fala, como o corpo
se porta contando a história e quais mudanças você consegue perceber.
462
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ATIVIDADE II
Agora é a sua vez, observe a imagem abaixo e a partir dela crie uma cena de contação de histórias inspirada
nessa pintura. Busque elementos e construções na sua voz e corpo para chamar ao máximo e prender a atenção
da sua plateia. Você pode gravar um vídeo e compartilhar com seus colegas ou apresentar para a sua turma.
Lembre-se que essa história deve ter começo, meio e fim. Amplie a sua capacidade expressiva representando os
personagens da história, alterando sua voz e o seu corpo, a entonação, expressão facial etc. A entonação, a fluidez
na fala e a transposição das emoções são muito importantes para o trabalho. É preciso também que os participantes
entendam cada termo e palavra, observe para que todos compreendam as falas e os sentimentos (intenções das
falas) de cada personagem.

Os retirantes – Candido Portinari


Disponível em: <http://www.iea.usp.br/imagens/os-retirantes-de-candido-portinari/view>. Acesso em 07
dez. 2022.

463
Material complementar:
Para entender melhor sobre contação de história e o gênero dramático, assista aos seguintes vídeos:

• “Dança dos ossos”. Contação de Histórias – Dança dos Ossos – Cia Arte Negus. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=HaALELProxQ>. Acesso em 07 dez. 2022.
• Gênero Dramático – Brasil Escola. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=04u7rF5h3Fw>.
Acesso em 06 dez. 2022.
• GÊNERO DRAMÁTICO - Resumo de Literatura para o Enem. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=zVZ4F-_NuMg>. Acesso em 08 dez. 2022.

Respostas comentadas:
1- Espera-se que o estudante consiga perceber as diferenças nas entonações e ritmos da fala na história que
ouviram bem como a expansão e movimentação corporal. Para que posteriormente sejam capazes de
reproduzir.

2 – Espera-se que o estudante consiga produzir uma cena simples de contação de história dando as entonações
e ritmos na fala e explore ao máximo sua expressão corporal, com base na imagem.

464
9º ANO

ARTE/TEATRO
ATIVIDADE 4
Tema: Processos de Criação: Criação e socialização de cenas e esquetes teatrais. Problematização de
questões sociais, culturais, étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero.
Habilidades:
(GO-EF09AR27-A) Criar cenas e esquetes teatrais, partindo de processos criativos individuais e coletivos,
utilizando figurinos, maquiagens, adereços e objetos diversos, problematizando questões sociais, culturais,
étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero etc., socializar as criações por meio de processos interativos e
dramatizações, exercitando a capacidade autoral, registrando em diário de bordo o desenvolvimento dos
processos criativos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

EXPERIMENTAÇÕES CORPORAIS PARA A CONSTRUÇÃO CÊNICA

Embora existam muitas técnicas e teorias para o processo de criação dos atores, nenhum é claramente uma
regra. Ou seja, cada ator e atriz pode encontrar e trabalhar a técnica a qual ele se sinta mais confortável e vá
apresentar a melhor forma o seu trabalho. O processo de criação de uma personagem e de cenas pelos atores se
dá através de uma investigação é um processo pessoal. Permeando explorações individuais e coletivas com
exercícios cênicos, jogos teatrais e trabalhos de improvisação.
Até chegar a etapa da criação, montagem, ensaio e apresentação da uma peça de teatro, passamos por inúmeros
estágios de estudos e experimentações. Esses inúmeros processos auxiliam, enriquecem e amplificam as
potencialidades da criação, com a finalidade de se estabelecer sempre um trabalho de crescente qualidade
explorando ao máximo a capacidade criativa.
O que é um personagem?
A palavra ‘personagem’, etimologicamente, é uma
derivação da palavra grega persona, que significava o
buraco nas máscaras por onde personava as vozes dos
atores. Hoje, o personagem significa a representação do
ser humano em uma narrativa, uma ideia, uma
simplificação. Uma pessoa real é muito complexa e
difícil de entender como um todo, enquanto um

Disponível em: <http://www.amokteatro.com.br/oficina/do-ator-ao-


personagem é um conjunto de características cristalinas
personagem/18#gallery-8>. Acesso em dez. 2022.
que permitem que o público o entenda e pense que é
real. É uma tentativa de compreender o ser humano.
Esse conjunto de características ou qualidades é revelado ao público cinematográfico principalmente através de
suas ações”. A construção do personagem, ou o “QUEM” é como o quebra-cabeça e é feita de acertos e erros,
procurando-se sempre o melhor encaixe das peças. Compondo diferentes jeitos de se andar, um modo de falar,

465
uma feição, um sorriso e histórias pessoais. Até que aos poucos imagens de quem possa ser essa figura vão se
formando. E então vemos a personagem retratada no texto e recriada pelo ator em cena.

ATIVIDADE I
Busque na internet alguma música que te toque e te afete, então escreva e crie uma cena para se relacionar com
ela. Depois grave um vídeo e envie ao seu professor realizando essa cena e no final dele coloque a música para
tocar e tente se expressar corporalmente por meio dela tentando interpretá-la. Permita seu corpo se expandir e
trazer diferentes sensações, imagens e formas proporcionados pela música. Não procure trazer a forma mais
bela, mas sim o que seu corpo pode produzir. A partir dessa experimentação vá construindo o corpo de uma
personagem conforme a música vai te levando e com base na sua cena escrita. Após isso use o corpo desse
personagem criado e construa uma cena com alguns movimentos de ações do cotidiano, como por exemplo: se
arrumar para o trabalho/escola, comer, limpar a casa, jogar, interagir com outras pessoas etc. Lembre de
interligar esses movimentos para fazerem sentido como uma cena.

Respostas comentadas:
1 - Espera-se eu o estudante seja capaz de pesquisar, escolher e experimentar um processo de criação corporal e
cênico por meio da música e a partir daí crie uma pequena cena ou célula de cena.

Material complementar:
Veja ao vídeo a seguir sobre um processo de pesquisa e criação de personagem.

• Veja uma aula de atuação de Lázaro Ramos. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=-89hbJCgv6w>. Acesso em 31 mar. 2022.

• Vídeo: DICAS PARA CRIAR PERSONAGENS | Projeto Ator 108 Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Nkf4EAJ14dg> . Acesso em: 31 mar. 2022.

• RIGUETTI, Pedro. O que é um personagem? O roteirista insone. 15 de nov. 2016.


Disponível em: <https://oroteiristainsone.wordpress.com/2016/11/15/o-que-e-um-
personagem/>. Acesso em: 31 mar. 2022.

466
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 5
Tema: Elementos da Linguagem: Gêneros da literatura dramática e suas características.

Habilidades:
(GO-EF09AR26-C) Apreciar e compreender os diferentes gêneros da literatura dramática (tragédia, comédia,
auto, farsa e outros), por meio da análise de textos teatrais, e argumentar sobre suas características.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

GÊNERO DRAMÁTICO

A principal característica de um texto


pertencente ao gênero dramático é ser feito para
ser encenado. Não existe um narrador que conta
a ação, sendo o enredo apresentado através das
falas das personagens, para que assim possam
ser representadas por atores que vivenciam os
acontecimentos. Assim, os diálogos e
monólogos assumem uma importância
primordial.
A estrutura do texto dramático,
Disponível em: <https://encenasaudemental.com/post-destaque/tragedia-grega-e-
tendencias-teatrais-contemporaneas/>. Acesso em 08 dez. 2022. independentemente de ser feito em verso ou em
prosa, atua como facilitadora da dramatização (a criação de cenas). Para isso, o texto fornece elementos
auxiliadores para a representação, como indicações do cenário, da música, da iluminação e do figurino. Bem
como outras indicações cênicas - chamadas rubricas - que guiam o ator durante a peça de teatro.
Essas rubricas estarão marcadas no texto em itálico e designam ações do personagem em cena, por exemplo:
saindo pela porta, sentando-se a cadeira etc.; ou indicam sentimentos: disse com raiva, disse chorosa etc. Assim,
um texto do gênero dramático apresenta esses dois tipos de conteúdo: o discurso direto das personagens e as
indicações cênicas (rubricas). Onde podemos identificar diversos elementos, como por exemplo as características
de cada personagem, seja de forma direta ou indireta:
• Forma indireta: a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas
próprias conclusões sobre as características das personagens;
• Forma direta: a partir dos elementos presentes nas rubricas, da descrição de aspetos físicos e psicológicos,
das palavras de outras personagens, das palavras da personagem sobre si própria.

467
Os textos dramáticos estão subdivididos em atos e cenas e apresentam o nome da personagem que dialoga antes
da sua fala, marcando assim a sua entrada em cena.
Observe a seguir alguns dos elementos que falamos do gênero dramático na imagem:

Trecho da peça: Pluft, o fantasminha.


Autora: Maria Clara Machado

Os textos dramáticos ainda podem ser divididos em subgêneros que são: a Comédia, a Tragédia, a Tragicomédia,
a Farsa e o Auto.

ATIVIDADE I
Com base nos vídeos e na explicação acima, com as suas palavras explique o que é o gênero dramático?

ATIVIDADE II
Qual a importância das rubricas para a montagem de cenas teatrais?

ATIVIDADE III
Em um processo de construção de um espetáculo, o ator precisa estudar o texto e por meio dele desenvolver o
seu trabalho de criação do personagem que ele vai interpretar. Quais são as duas formas que o texto o ajuda nessa
criação e na caracterização de cada personagem? Explique cada uma delas.

ATIVIDADE IV
Pesquise sobre um dos subgêneros do Texto/Gênero Dramático: Comédia, Tragédia, Tragicomédia, Farsa e Auto
e fale as principais características dele.
468
Respostas comentadas:
1 – O gênero dramático (ou teatral) faz parte de um dos três gêneros literários. Sendo esse escrito para ser
encenado em leituras dramáticas e apresentações teatrais, por isso podemos identificar neles diversos elementos
que auxiliam a criação do espetáculo, como as rubricas.

2 - As rubricas são usadas nos textos dramáticos para indicar gestos ou movimentos dos personagens, seus
sentimentos e intenções, como também pode trazer orientações sobre o cenário, a música, a iluminação,
maquiagens e figurinos. Sendo fundamental para que os leitores compreendam o que acontece na cena.

3 - Forma indireta: a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas próprias
conclusões sobre as características das personagens;
Forma direta: a partir dos elementos presentes nas rubricas, da descrição de aspetos físicos e psicológicos, das
palavras de outras personagens, das palavras da personagem sobre si própria.

4 – Tragédia: O texto encenado na tragédia em geral de trata de temáticas mais fortes e contundentes ou de
acontecimentos que pode provocar reflexões, surpresa ou discussões no público (catarse).
Nas tragédias o final da história é quase sempre surpreendente ou infeliz.
Comédia: No texto de comédia o conteúdo dá ao público a oportunidade de divertir-se, ainda que o texto seja a
respeito de algum assunto sério. A comédia pode, por exemplo, através do humor e da sátira, tratar de problemas
sociais. Os personagens são pessoas comuns, muitas vezes apresentadas de forma bastante estereotipada e cômica.
Tragicomédia: Já na tragicomédia estão presentes tanto elementos da tragédia como elementos que pertencem à
comédia.
Farsa: O texto chamado de farsa costuma ser menor e mais simples que os demais tipos. É comum que a farsa
aborde assuntos pouco complexos e mais cotidianos, usando ferramentas cômicas nos diálogos e na encenação.
Auto: é uma composição teatral, de linguagem simples e extensão curta (normalmente, compõe-se de um
único ato) os autos, em sua maioria, têm elementos cômicos ou intenção moralizadora. Suas
personagens simbolizam as virtudes, os pecados ou representam anjos, demônios e santos.

469
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 6
Tema: Elementos da Linguagem: Gêneros da literatura dramática e suas características.

Habilidades:
(GO-EF09AR26-C) Apreciar e compreender os diferentes gêneros da literatura dramática (tragédia, comédia,
auto, farsa e outros), por meio da análise de textos teatrais, e argumentar sobre suas características.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ELEMENTOS DO TEXTO DRAMÁTICO

Vejamos um pouco sobre a estruturação do texto


dramático. Primeiramente podemos ver que sua
principal diferença dos outros gêneros se dá pelo
fato de não ser um texto escrito para ser lido, mas
sim representado. Neste Gênero literário
observamos ainda que a trama é a costura dos
fatos, acontecimentos e ideias que se sucedem

Disponível em: <https://concepto.de/genero-dramatico/>. Acesso em 09 dez. 2022.


desde a introdução dos personagens até a cena
final. Os textos dramáticos podem ser divididos em
subgêneros que são: a Comédia, a Tragédia, a Tragicomédia, a Farsa e o Auto. E ainda podemos identificar
algumas estruturas, divisões, do desenvolvimento da história, que vão além do simples: começo, meio e fim.
Observe a seguir:
1. COMEÇO
• Introdução (ou apresentação): É normalmente a cena inicial que fornece indicações sobre o lugar,
o tempo, introduz os personagens e dá informações importantes da situação em que se encontram.
Isso é necessário para que o espectador entenda o universo em que a trama vai se desenvolver;
2. MEIO
• Conflito: É o choque entre as forças opostas, o momento em que o problema surge e uma
necessidade é gerada, obrigando os personagens a tomarem atitudes a favor ou contra determinada
resolução;
• Clímax: Ponto de maior tensão da narrativa. Deixa clara a natureza dos acontecimentos, onde a
narrativa do conflito começa a se encaixar e encaminhar para o desfecho.
3. FIM

470
• Desfecho (ou desenlace): conclusão do texto, cena final, que apresenta uma solução para o conflito,
que pode ser feliz, ou infeliz.
ATIVIDADE I
Agora observe essas duas imagens do pintor espanhol Francisco de Goya e escolha um deles para atividade a
seguir:

Duelo a garrotazos The Duchess of Alba and La Beata


Disponível em: <https://www.museodelprado.es/coleccion/obra-de- Disponível em: <https://www.museodelprado.es/en/the-collection/art-
arte/duelo-a-garrotazos/2f2f2e12-ed09-45dd-805d-f38162c5beaf >. Acesso work/the-duchess-of-alba-and-la-beata/615beaa2-ae0b-4907-b99b-
em 09 dez. 2022. 52d5554c8d03>. Acesso em 09 dez. 2022.

Após observar as imagens, se lembrando das subdivisões do Gênero dramático (Tragédia, Comédia,
Tragicomédia, Auto e Farsa) e dessas quatro estruturas do texto (introdução, conflito, clímax e desfecho). Elabore
um texto teatral, com todos esses elementos, para o quadro que você escolheu que apresente a história desses
personagens. O texto deve conter três cenas: a que antecede ao quadro, a do momento do quadro e após o
momento. Não se esqueça de inserir rubricas indicando os espaços que acontecem as cenas e as ações e os
sentimentos das personagens.

Respostas comentadas:
1 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o estudante consiga elaborar um texto dramático, explorando a
construção dos elementos que compõem um texto conforme a atividade: introdução, conflito, clímax e desfecho.
Abordando na história os acontecimentos dos quadros que foram pedidos na atividade.

471
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 7
Tema: Elementos da Linguagem: Textos dramatúrgicos. Teatro contemporâneo e outras linguagens cênicas
e audiovisuais.

Habilidades:
(GO-EF09AR27) Pesquisar e criar textos dramatúrgicos, explorando as possibilidades de escrita e de
organização: enredo, composição de personagens, estruturação das ações, divisão de cenas, definições espaço-
temporais, construção de diálogos e os espaços cênicos para o acontecimento teatral, em diálogo com o teatro
contemporâneo e com outras linguagens cênicas e audiovisuais, exercitando a autoria e a criatividade.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

O TEXTO DRAMÁTICO

Disponível em: <https://www.nube.com.br/blog/2021/08/01/premios-de-literatura-tem-


aqui>. Acesso em 08 dez. 2022.

Hoje faremos um estudo sobre o gênero dramático e suas subdivisões, mas primeiro precisamos entender o que
são gêneros literários. Os gêneros literários reúnem um conjunto de obras/textos que apresentam características
semelhantes de forma e conteúdo. Essa classificação pode ser feita de acordo com critérios contextuais, formais,
semânticos, sintáticos, fonológicos, entre outros. Eles se dividem em três categorias básicas:
Gêneros épico ou narrativo: neste tipo há a presença de um narrador, responsável por contar uma história na
qual as personagens atuam em um determinado espaço e tempo.
Gênero lírico: Os textos do gênero lírico, que expressam sentimentos e emoções, são permeados pela função
poética da linguagem. Neles há a predominância de pronomes e verbos na 1ª pessoa, além da exploração da
musicalidade das palavras. Estão entre as principais estruturas utilizadas para a composição do poema.
Gênero dramático: os textos dramáticos, ou textos teatrais, são próprios para a representação e apreendem a
obra literária em verso ou prosa passível de encenação teatral. A voz narrativa está entregue às personagens,
atores que contam uma história por meio de diálogos ou monólogos.

472
ATIVIDADE I
Leia o seguinte trecho da peça: O Auto da Compadecida, do autor Ariano Suassuna.
JOÃO GRILO: Como vai a senhora? Já está mais consolada?
MULHER: Como, se além de perder meu cachorro, ainda tive de gastar treze contos para ele se enterrar? (entrega
dois envelopes a João Grilo)
JOÃO GRILO: Está aí, o dinheiro?
MULHER: Está. Entregue ao padre e ao sacristão.
JOÃO GRILO: Um momento. O que é que tem escrito aqui? (apontando um envelope)
MULHER: Sacristão.
JOÃO GRILO: E aqui? (apontando o outro envelope)
MULHER: Padre.
JOÃO GRILO: Pois por favor, escreva aqui “bispo e padre”. (devolvendo os envelopes)
MULHER: Bispo e padre? Por quê?
JOÃO GRILO: Porque houve aqui um pequeno arranjo e o bispo também teve que entrar no testamento.
MULHER: Que complicação! E se ao menos eu lucrasse alguma coisa… Mas perdi foi meu cachorro. (enquanto
muda o nome dos envelopes)
JOÃO GRILO: Quem não tem cão caça com gato.
MULHER: Hem?
JOÃO GRILO: Quem não tem cão caça com gato e eu arranjei um gato que é uma beleza para a senhora.
MULHER: Um gato?
JOÃO GRILO: Um gato.
MULHER: E é bonito?
JOÃO GRILO: Uma beleza.
MULHER: Ai, João, traga para eu ver! Chega a me dar uma agonia. Traga, João, já estou gostando do bichinho.
Gente, não, é povo que não tolero, mas bicho dá gosto.
JOÃO GRILO: Pois então vou buscá-lo.
MULHER: Espere. Sabe do que mais, João? Não vá buscar o gato que isso só me traz aborrecimento e despesa.
Não viu o que aconteceu com o cachorro? Terminei tendo que fazer o testamento.
JOÃO GRILO: Ah, mas aquilo é porque foi o cachorro. Com meu gato é diferente…
MULHER: Diferente por quê?
JOÃO GRILO: Porque, em vez de dar despesa, esse gato dá lucro.
MULHER: Fora vaca, cavalo e criação, bicho que dá lucro não existe.
JOÃO GRILO: Não existe, sei não… Eu fico meio encabulado de dizer!
MULHER: Que é isso, João, você está em casa! Diga!
JOÃO GRILO: É que o gato que eu lhe trouxe, descome dinheiro.
MULHER: Descome dinheiro?
JOÃO GRILO: Descome, sim.

473
MULHER: Essa eu só acredito vendo.
JOÃO GRILO: Pois vai ver. Chicó! (chamando o amigo que está fora de cena)
MULHER: Ah, e é história de Chicó? Logo vi.
JOÃO GRILO: Nada de história de Chicó, mas foi ele quem guardou o bicho. Chicó!
CHICÓ: (entrando com o gato) Tome seu gato. Eu não tenho nada com isso.
(João dá-lhe uma cotovelada e apresenta o gato à mulher).
JOÃO GRILO: Está aí o gato.
MULHER: E daí?
JOÃO GRILO: É só tirar o dinheiro.
MULHER: Pois tire.
JOÃO GRILO: (virando o gato para Chicó, com o rabo levantado) Tire aí, Chicó.
CHICÓ: Eu não, tire você.
JOÃO GRILO: Deixe de luxo, Chicó, em ciência tudo é natural.
CHICÓ: Pois se é natural, tire.
JOÃO GRILO: Então tiro. (Passa a mão no traseiro do gato e tira uma prata de cinco tostões) Está aí, cinco
tostões que o gato lhe dá de presente.
MULHER: Muito obrigada, mas se você não se zanga quero ver de novo.
JOÃO GRILO: De novo?
MULHER: Vi você passar a mão e sair com o dinheiro mas agora quero ver é o parto.
JOÃO GRILO: O parto?
MULHER: Sim, quero ver o dinheiro sair do gato.
JOÃO GRILO: Pois então veja
MULHER: (depois da nova retirada) Nossa Senhora, é mesmo. João, me arranje esse gato pelo amor de Deus.
JOÃO GRILO: Arranjar é fácil, agora, pelo amor de Deus é que não pode ser, porque sai muito barato. Amor
de Deus é coisa que eu tenho, dê ou não lhe dê o gato.
MULHER: Quer dizer que não tem jeito de eu arranjar esse gato?
JOÃO GRILO: De modo nenhum, há um jeito e é até fácil.
MULHER: Pois diga qual é, João.
JOÃO GRILO: Deixe eu entrar no testamento do cachorro.
MULHER: Pois você entra. Por quanto vende o gato?
JOÃO GRILO: Um conto, está bom?
MULHER: Esta não, está caro.
JOÃO GRILO: Mas por um gato que descome dinheiro!
MULHER: Já fiz a conta, vou levar dois mil dias só para tirar o preço.
JOÃO GRILO: Mas ele descome mais de uma vez por dia, a senhora não viu?
MULHER: Mas ele pode morrer. Só dou quinhentos e se você não aceitar será demitido da padaria.
JOÃO GRILO: Está certo, fica pelos quinhentos.

474
MULHER: Tome lá. (entregando o dinheiro ao João Grilo) Passe o gato, Chicó. Meu Deus, que gatinho lindo!
Agora a coisa é outra, tenho um filho de novo e vou tirar o prejuízo. (Sai contentíssima)
CHICÓ: João, adeus. Eu vou-me embora.
JOÃO GRILO: Nada disso, tome lá a metade do dinheiro e deixe de ser mole.
CHICÓ: Homem, eu não tenho coragem de continuar sempre, é melhor fugir logo, enquanto tudo está em paz.
JOÃO GRILO: Não adianta, Chicó, você já entrou na história e agora é tarde porque a mulher descobre já.
Quantas pratas você conseguiu meter?
CHICÓ: Três!
JOÃO GRILO: Então o negócio estoura já.
SUASSUNA, Ariano. O Auto da Compadecida. In: SUASSUNA, Ariano. Teatro Moderno.
Rio de Janeiro: Agir-Instituto Nacional do Livro, 1971.
O Auto da Compadecida, peça teatral de Ariano Suassuna, do gênero
dramático no estilo Farsa, que brinca geralmente com elementos cômicos e
moralizadores (na comédia dramática). Sendo uma das obras deste estilo mais
conhecidas do Brasil. Tanto que acabou se tornando minissérie e filme. Esta
peça projetou o autor nordestino pelo Brasil, e foi até considerado o texto mais
popular do moderno teatro brasileiro.

ATIVIDADE II
No trecho lido vemos João Grilo executando um de seus planos para enganar
outra personagem e assim tirar dinheiro desta. Agora para nossa atividade
imagine-se no lugar de um dos personagens (João Grilo, Chicó e Mulher),
relatando a história acontecida dando o seu ponto de vista, se arrependendo, Disponível em: <
https://www.infoescola.com/teatro/o-auto-
mostrando-se indignado, com medo etc. Esse relato deve seguir as da-compadecida/ >. Acesso em 07 dez.
2022.
características que estudamos de um texto dramático.
1. O texto deve conter, por exemplo: as rubricas com indicações de sentimentos, ações e espaços cênicos.
2. Deve ser um monologo (apenas um personagem em cena), podendo conter no texto um interlocutor
oculto (a pessoa com quem se conversa), mas as falas desse interlocutor não devem aparecer diretamente
no texto. Gerando apenas reações e respostas no personagem em cena.
3. Se atente também para o personagem escolhido perder as suas características.
4. Imagine que este texto será encenado por alguém em uma cena de 5 minutos, solte a sua criatividade e
se atente ao tamanho da escrita para que ela atenda a todos os requisitos.

Respostas comentadas:
1 – Espera-se que o estudante leia o texto e compreenda os elementos do texto teatral e a história contada no
trecho lido.
2 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o estudante consiga elaborar um texto dramático, explorando a
construção dos elementos que compõem um texto conforme a atividade: introdução, conflito, clímax e desfecho.

475
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 8
Tema: Processos de Criação: Criação e socialização de cenas e esquetes teatrais

Habilidades:
(GO-EF09AR44) Exercitar a autonomia e a capacidade autoral a partir da criação e da socialização de cenas
teatrais, partindo de processos criativos individuais e coletivos, utilizando figurinos, adereços e objetos
diversos, problematizando questões sociais, culturais, étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero etc.,
registrando em diário de bordo o desenvolvimento dos processos criativos.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

PROCESSOS DE CRIAÇÃO

Para realizarmos a atividade leia este trecho de uma adaptação da obra: Dom Casmurro do autor brasileiro
Machado de Assis.
DOM CASMURRO (velho)- Uma noite dessas
encontrei no trem um rapaz que eu conheço de vista,
ele recitou uns versos dele. Eu estava cansado, fechei
os olhos umas três ou quatro vezes. Ele ficou amuado
e no dia seguinte começou a chamar-me “Dom
Casmurro”. Hoje muita gente me chama assim: “Dom
Casmurro, domingo vou jantar com você”, “Meu caro
Dom Casmurro, não cuide que o dispenso do teatro
amanhã”, “Dom Casmurro vê se deixas essa
Disponível em: <https://observatoriodatv.uol.com.br/noticias/a-minisserie-
capitu-terminava-ha-nove-anos>. Acesso em 08 dez. 2022.
caverna”.(pausa, faz pose de ironia) O “Dom” veio por
ironia, para atribuir-me algo de fidalgo, e o “Casmurro” por eu ser um homem calado e pensativo.(ri) Tudo por
cochilar! Sem querer o meu poeta do trem deu um nome para esta história que eu vou apresentar para vocês: meu
nome é Bento Santiago. (abrem-se as cortinas- à mesa estão: Dona Glória, Justina, Cosme e José Dias) Esta é
a Prima Justina, ela diz na cara da pessoa tudo que pensa, e diz por trás também, vive procurando defeito nos
outros. Já passou dos quarenta faz tempo, desde que ficou viúva vive aqui de favor, mamãe gosta, esta é Dona
Glória minha mãe, estamos em 1857 e ela tem 42 anos mas está bem conservada como vocês podem ver, apesar
deste xale preto e do cabelo preso na nuca, desde que meu pai morreu que ela está assim. (olha com saudade para
o tio) Este é o Tio Cosme, é advogado, trabalha no crime, suas defesas orais são perfeitas, gordo, pesado,
respiração curta e parece estar sempre com sono. É viúvo também, esta é a casa dos três viúvos. Titio quando era
jovem teve muitas namoradas e se meteu em política. O tempo esfriou seu ardor político e sexual. Hoje cumpre
suas obrigações e…(pisca o olho) gosta de dizer pilhérias. E este… (Dom Casmurro balança a cabeça com
saudade e quase chora) este é o José Dias: chegou aqui em casa fingindo-se de médico homeopata e se agregou
476
até hoje, todos gostam dele, tio Cosme usa-o como secretário. Primeiro ele foi contra o meu casamento com
Capitu (Casmurro se arrepia, e diz lentamente) Ca-pi-tu. Estamos em 1857, na minha casa da rua de… não
riam… na rua de Matacavalos. Nome engraçado, não é? Este rapaz, escondido aqui, sou eu. Capitu é minha
vizinha, hoje à tarde eu vou dar meu primeiro beijo na boca de uma mulher. Eu ainda não sei disso.(dirige-se
para a plateia) Não estranhem: eu não morri. (aponta uma pessoa da plateia) Um dia você também ficará velho
como eu e terá um álbum de família. Este é o meu álbum. Quis reconstruir minha vida. Muitos anos depois mandei
derrubar esta casa e depois construí outra igual em outro lugar: no Engenho Novo. Mas chega de conversa, vamos
mergulhar nesta tarde de novembro que eu nunca mais vou esquecer. (senta-se na plateia ou no palco, e observa
atentamente).
Adaptação: Trupe dos Cirandeiros

ATIVIDADE I
Conforme o exemplo do texto Dom Casmurro crie uma
cena em que você durante a sua velhice apresenta a sua
vida, com as suas realizações, sonhos e tudo o que
construiu e apresente a sua família de hoje. Explorando
ao máximo a sua criatividade, possibilidades de voz e

Disponível em: <https://beduka.com/blog/materias/literatura/resumo-de-dom-


movimentação, figurinos e sons.
casmurro/>. Acesso em 08 dez. 2022.

Respostas comentadas:
1 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o estudante consiga elaborar uma pequena cena teatral,
explorando a construção dos elementos que compõem um texto dramático: introdução, conflito, clímax e
desfecho. Explorando ao máximo a construção do seu corpo e voz para a apresentação dessa, diferenciando ao
máximo seu corpo e voz cotidianas para o do personagem.
Incentive ao máximo esse processo de experimentação cênica, salientando sempre que não existe certo ou errado,
observando se os objetivos do que foi pedido foram atingidos.

Material complementar:
Capítulo I – Série: Capitu.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xsHGb9U0SRc&list=PLEC257E0AE58EA7B5>. Acesso
em: 08 dez 2022.

477
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 2

e-book 478
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 1
Tema: Contextos e Práticas: Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística.

Habilidades:
(GO-EF09AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as
narrativas eurocêntricas e a diversidade cultual e estética da arte.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

Disponível em: <https://comandonoticia.com.br/mosteiro-recebe-primeira-edicao-da-folia-de-reis-de-indaiatuba-


neste-domingo/>. Acesso em 17 fev. 2023.

Todas as culturas, independentemente da localização, têm festas populares que têm como principais
características a participação do povo e a presença das tradições das regiões (comidas típicas, música, dança,
rituais religiosos e/ou roupas típicas). No Brasil, devido à colonização europeia que trouxe junto a catequização
católica para o domínio das terras indígenas, grande parte das festas populares tem uma ligação com a tradição
católica, como é o caso da Folia de Reis, que entre o natal e o Dia de Reis andam pelas ruas das cidades, com
paradas em algumas casas, cantando canções representando a viagem dos reis magos em direção a Belém.
Conhecida também como Festa de Santos Reis ou ainda Reisada, a tradição da Folia de Reis é mais comum
nos estados brasileiros do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. É celebrada
pela Igreja Católica como forma de comemoração à visita dos três reis magos ao menino Jesus e costuma ter
duração de 12 dias. Os três reis magos, chamados Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar teriam avistado no
céu a estrela de Belém e então foram ao encontro de Jesus levando incenso, ouro e mirra para presenteá-lo. Os
presentes levados ao menino Jesus possuem simbologia, já que o ouro representava a realeza, o incenso
479
representava a divindade ou a fé e a mirra representava a imortalidade. Na maioria das vezes, a festividade de
Folia de Reis ocorre com a visita do grupo do festejo à casa das pessoas. Os moradores que recebem a visita da
Folia de Reis ofertam comidas e prendas. Os integrantes agradecem e logo seguem para o próximo destino,
passando pelas ruas da cidade. O grupo que faz parte da Folia de Reis é constituído por um mestre ou embaixador,
um contramestre, os três reis magos, os palhaços, os alferes e os foliões. Há também a possibilidade de
haver desfiles de grupos dedicados ao festejo pelas ruas.

ATIVIDADE I
Assista aos vídeos para entender mais sobre a Folia de Reis.

• Especial Folia de Reis na TV Brasil. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=LpQgSe7Pem8>. Acesso em 17 fev. 2023.
• Minidocumentário sobre a Folia dos Reis, 50 anos em Goiania. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Z0Hk3JKkXP4>. Acesso em 17 de fev. 2023.
• Folia de Reis Penitentes do Santa Marta em peregrinação a comunidade da Cidade de Deus.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MRIbyhCW6m0>. Acesso em 17 fev. 2023.

ATIVIDADE II
Você enxerga alguma semelhança na Folia de Reis com o teatro? Identifique e liste quais os elementos cênicos é
possível encontrar na folia de reis e também em espetáculos teatrais:
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Respostas comentadas:
1 – Espera-se que o estudante compreenda como acontece, o que é e quais os elementos presentes na Folia de
Reis.
2 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o (a) estudante consiga identificar e listar quais os elementos
cênicos é possível encontrar na folia de reis e também em espetáculos teatrais, como: a presença de personagens,
figurinos, maquiagens, objetos de cena, uma dramaturgia que orienta a ordem dos acontecimentos, coreografias
e elementos sonos.

480
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 2
Tema: Processos de Criação: Composição de improvisações teatrais e acontecimentos cênicos.
Ressignificação de espaços da escola e fora dela. Relações com o espectador.

Habilidades:
(GO-EF09AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos, individual e coletivamente, com base em
textos dramáticos ou outros estímulos: música, imagens, objetos. Conceber e caracterizar personagens com
figurinos e adereços, o cenário, a iluminação e a sonoplastia, ressignificando espaços da escola e fora dela,
explorando diferentes relações com o espectador.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

CONSTRUÇÕES CORPORAIS E VOCAIS

Quando assistimos existe um espetáculo


teatral os personagens da história nos
embarcam em uma na fantasia proposta pelos
atores a partir do movimento dos seus corpos,
da voz e dos diferentes estados físicos e
emocionais. O trabalho de criação de uma
personagem pelos atores se dá através de um
processo pessoal. Embora, muitos jogos e
exercícios cênicos teatrais e dramáticos,
individuais e coletivos, sejam possíveis
Disponível em: <https://www.teatroguaira.pr.gov.br/Noticia/Companhias-de-teatro- através de atividades grupais de
aproveitam-espacos-do-Guaira-para-ensaiar-nos-meses-de-janeiro-e>. Acesso em 02 mar.
2023. improvisação. O processo de criação de uma
personagem é semelhante à vida real, em que diariamente se constrói uma realidade, neste caso, uma realidade
artística e ficcional.
Alguns autores de teatro têm diferentes opiniões, ou quem sabe fórmulas de processos para a criação de
personagem. Atualmente os atores podem mesclar essas ideias e usar da forma com a qual mais se identificar ou
que for guiada ao longo do processo de construção. Um desses autores é Constantin Stanislavski que, grosso
modo, diz que a base do ator é viver ou sentir o que o personagem sente. Por isso em sua técnica existem
exercícios onde sentimos raiva, ódio, depois outros onde sentimos alegria, euforia etc., mas a base é sentir o que
o personagem sente, se colocar no lugar dele, imaginando que aquela situação está acontecendo com você.
Já Bertold Brecht, outro escritor de teatro tem outra filosofia de interpretação, ele é voltada unicamente aos
movimentos físicos. Ela volta toda a interpretação para a observação de uma pessoa que está vivendo aquilo que
quer interpretar e assim começa a cópia do movimento físico. Ou seja, como seu corpo se mexe, como age, cada

481
detalhe que acontece com seu corpo é copiado, indiferente ao sentimento, que vai sendo gerado a partir desse
movimento.
Para saber mais:
• Veja uma aula de atuação de Lázaro Ramos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-
89hbJCgv6w>. Acesso em 08 fev. 2023
• Vídeo: DICAS PARA CRIAR PERSONAGENS | Projeto Ator 108 Disponível
em:<https://www.youtube.com/watch?v=Nkf4EAJ14dg>. Acesso em 14 fev. 2023.

ATIVIDADE I
Criar uma personagem muitas vezes é como montar um quebra-cabeças, então para começarmos esse exercício
de criação não vamos partir de um texto dramático, mas sim explorar outras possibilidades com os elementos
externos e movimentos internos.
1. Primeiro escolha um objeto qualquer na sua casa que te traga alguma lembrança de alguém. Exemplo:
uma bengala que te lembra algum parente.
2. Busque agora alguma peça de roupa que você ache que faça uma composição com o primeiro objeto
escolhido e que também lhe traga alguma lembrança.
3. Agora pensando nesses dois itens que escolheu, encontre alguma lembrança e identifique qual emoção
eles lhe proporcionam. Exemplo: alegria, raiva, tristeza, saudade etc.
4. Usando esses objetos e a emoção crie agora uma postura corporal diferente e crie cinco ações físicas e
deixe que estes primeiros te contagiem nessa criação e repita essas ações uma seguida da outra de forma
que formem um ciclo, repita essas ações por pelo menos cinco minutos e a cada vez que repetir busque
trazer estados, emoções e velocidades diferentes para cada uma. Exemplos de ações: sentar-se e levantar,
comer, coçar, ajeitar a roupa, etc.
5. Trabalhe agora a sua voz enquanto realiza essas ações, fale palavras soltas, sons, você pode cantar também
se quiser. Trabalhe diferentes timbres na sua voz que se assemelham a essa figura que está surgindo.
6. Após passar por essa construção vamos tentar identificar quem é essa personagem. Pensando agora em
toda essa movimentação e gestualidade que criou responda às seguintes perguntas: O que ela faz da vida?
Qual o seu trabalho? Qual sua comida preferida? Suas ambições? Seus gostos? O que detesta? Sua idade?
Ela é casada? Onde está a sua família? Acima alguns exemplos apenas, mas escreva tudo o que seu
personagem tem de mais importante. Crie uma história para ela e torne a sua personagem viva.

ATIVIDADE II
Escreva um pequeno texto descrevendo sua personagem e respondendo às perguntas feitas acima, no item 6 da
atividade. Fale também um pouco de como foi para você esse processo de criação, quais sensações teve, quais as
diferenças do personagem e você, etc.
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ATIVIDADE III
Organize de forma simples uma forma de apresentação dessa personagem para os seus colegas de turma.

Respostas comentadas:
1 – Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o estudante consiga vivenciar, por meio das orientações, o que
é e um breve processo de experimentação para a criação de um personagem. Sendo capaz de explorar e propor
mudanças no seu corpo e voz para essa construção.
2 – Resposta pessoal do estudante. Espera-se que observar por meio das respostas que os estudantes pensaram e
pesquisaram ideias e estados para a construção desse personagem.
3 - Resposta pessoal do estudante. Observar se houve mudanças nos corpos dos estudantes quando apresentaram
os personagens e provoca-los a experimentações mais profundas para ampliar a pesquisa nesse processo de
criação.

Material complementar:
RIGUETTI, Pedro. O que é um personagem? O roteirista insone. 15 de nov. 2016. Disponível em:
<https://oroteiristainsone.wordpress.com/2016/11/15/o-que-e-um-personagem/>. Acesso em: 28 fev. 2023.

Referências:
BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Trad. Fiama Pais Brandão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.
RAMALDES, Karine. A estrutura dos jogos teatrais de Viola Spolin. Congresso Nacional da Federação de
Arte/Educadores do Brasil. XXV., 2015, Fortaleza-CE. Disponível em: <
https://www.teatronaescola.com/index.php/biblioteca/material-academico/item/299-a-estrutura-dos-jogos-
teatrais-de-viola-spolin> Acesso em 14 de fev. 2023.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
1999.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2005.
SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 1999.

483
_______. Jogos teatrais para a sala de aula: um manual para o professor. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 2010
STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. 3 ed. Trad. Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1976.
STANISLAVSKI, |Constantin. O trabalho do ator: diário de um aluno. Trad. Vitória Costa. São Paulo: Martins
Fontes, 2017.

484
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 3
Tema: Sistemas da Linguagem: Festivais, mostras e demais eventos artístico-teatrais que compõem o cenário
teatral internacional na atualidade.

Habilidades:
(GO-EF09AR43) Conhecer os festivais, mostras e demais eventos artístico-teatrais que compõem o cenário
teatral internacional na atualidade, pesquisando folders, cartazes, banners, portais eletrônicos, sites e blogs de
artistas e grupos teatrais internacionais, dialogando sobre as especificidades desses eventos: localização,
histórico, modalidades teatrais e espaços cênicos.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

FESTIVAIS DE TEATRO

Os festivais de maneira geral, em suas


múltiplas possibilidades de
manifestações, têm presença nos
primórdios da humanidade sempre
ligados a rituais e celebrações. O teatro
durante tantos séculos encanta plateias
nos mais distintos recantos do mundo,
para o mais distinto público, com suas
mais diversas linguagens. Seja o teatro
tradicional, físico, a mímica, o teatro
infantil, de sombras e outros mais, os
Disponível em: <https://www.oinoisaquitraveiz.com.br/2019/10/caliban-em-sao- espetáculos teatrais sempre acharam
leopoldo.html>. Acesso em 16 fev. 2023.
seus espaços em festivais,
fomentadores e agregadores de valor para a linguagem artísticas.
Os festivais de teatro sempre foram uma das ações mais importantes para a área ao redor do mundo. Foram
eles que mantiveram viva a atividade teatral dando espaço para grupos e companhias teatrais, desde as
profissionais até aquelas que estavam simplesmente começando algum trabalho, ou mesmo utilizando-se do
teatro como uma ferramenta de estudo, como os festivais ou mostras de teatro universitário.
A definição de festival é justamente uma “festa” que acontecem em um período de tempo demarcado em um
determinado lugar, no qual vários tipos de expressões teatrais se apresentam sequencialmente intercaladas de
debates, estudos, oficinas etc. no entanto, um festival não resume-se somente a esta definição, mais que uma
celebração artística, com fins de expor trabalhos realizados por grupos e companhias, um festival é antes de
mais nada uma reflexão sobre a sociedade, suas relações e sua forma de comportamento.

485
ATIVIDADE I
Nesta atividade, você irá mapear as mostras, festivais e eventos ligados ao teatro, em todo o Brasil. Liste pelo
menos 10 eventos e procure o banner ou folder desse evento e anexe na última folha deste documento.
Atenção! Além da pesquisa via internet, você pode pesquisar com seus familiares ou pessoas que conhecem
tais manifestações.
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5 - _______________________________________________________________________________
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8 - _______________________________________________________________________________
9 - _______________________________________________________________________________
10 - ______________________________________________________________________________

Referências e material complementar:


Disponível em: <https://festincascavel.com.br/2019/03/25/porque-festivais/>. Acesso em 16 fev. 2023.

Respostas comentadas:
Resposta pessoal do estudante.
1 – FETICO – Festival de teatro para crianças “O casaco encantado”
2 – Festival Goiânia em Cena
3 - Festival Nacional de Teatro para Crianças e Jovens (Fenatib)
4 - Festival de Curitiba
5 - Feverestival - Festival Internacional de Teatro de Campinas
6 - Mirada (Festival Iberoamericano de Artes Cênicas)
7 - FESTIM - FESTIVAL DE TEATRO EM MINIATURA
8 - Fitub - Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau.
9 - FETO- FESTIVAL ESTUDANTIL DE TEATRO
10 - FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

486
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 4
Tema: Matrizes Estéticas e Culturais: Patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial da brasileira. Vocabulários e repertório referente à diferentes linguagens artísticas.

Habilidades:
(GO-EF09AR34) Pesquisar, analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas
diversas, com foco no território nacional, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes
épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

CULTURA E TEATRO

A formação da cultura brasileira resultou da integração de elementos das culturas indígena, do português
colonizador, do negro africano, como também dos diversos imigrantes.
Cultura Indígena: Foram muitas as contribuições dos índios brasileiros para a nossa formação cultural e social.
Na formação cultural, os índios contribuíram com o vocabulário, o qual possui inúmeros termos de origem
indígena, como pindorama, anhanguera, ibirapitanga, Itamaracá, entre outros. Com o folclore, permaneceram
lendas como o curupira, o saci-pererê, o boitatá, a iara, dentre outros.
Cultura Portuguesa: Portugal foi o país
europeu que exerceu mais influência na
formação da cultura brasileira. Os
portugueses realizaram uma
transformação cultural para a colônia,
destacando-se a língua portuguesa, falada
em todo o país, e a religião marcada por
festas e procissões.
No folclore brasileiro é evidente o grande Disponível em: < https://razoesparaacreditar.com/bumba-meu-boi-patrimonio-humano/ >.
Acesso em 16 fev. 2023.
número de festas e danças portuguesas
que foram incorporadas ao país. Entre elas, a cavalhada, o fandango, as festas juninas (uma das principais festas
da cultura do nordeste) e a farra do boi.
Cultura Africana: O negro africano foi trazido para o Brasil para ser empregado como mão de obra escrava.
Conforme as culturas que representavam (ritos religiosos, dialetos, usos e costumes, características físicas etc.).
Salvador, no nordeste do Brasil, foi a cidade que recebeu o maior número de negros, e onde sobrevivem vários
elementos culturais. São exemplos o “traje de baiana”, com turbante, saias rendadas, braceletes, colares, a
capoeira e os instrumentos de música como o tambor, atabaque, cuíca, berimbau e afoxé.

487
O TEATRO NA ATUALIDADE
É preciso entender a importância do teatro na sociedade como forma de expressão da cultura do povo e um
importante meio de comunicação. O primeiro evento teatral registrado na literário se deu em uma homenagem
ao Deus Dionísio, na Grécia Antiga.
O teatro é uma forma de expressão da cultura e por isso pode carregar uma infinidade de características dos mais
diversos lugares do mundo. Em nossa atualidade a cultura passou por uma série de mudanças com a globalização
e as novas tecnologias. Vivemos uma enorme mistura de culturas que causaram um grande impacto em diversos
lugares do mundo.
Parte disso se dá a facilidade do acesso à informação. Saber o que é cultura e diferenciar a de um povo da outra
ficou mais difícil. E se antes era possível averiguar a cultura erudita e popular, agora a cultura de massa ganhou
espaço e o desmembramento de cada uma se tornou uma tarefa complicada.
É notório que com o meio digital, o teatro foi perdendo espaço e precisando encontrar novas formas de se criar
e existir e com isso, muitos artistas promovem peças e criam companhias com o objetivo de disseminar e
preservar o teatro, tentam levar o teatro mais próximo ao público se aproximando da realidade deles e muitas
até se utilizando dessas novas tecnologias e meios digitais.

ATIVIDADES I
Para entendermos melhor o que é cultura, vamos assistir ao vídeo abaixo:

• Stoodi | Sociologia: O que é Cultura? Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=GgmlGTFrD3g>. Acesso em 14 de fev. 2023.

ATIVIDADE II
Compreendendo melhor o conjunto de elementos que constituem a formação Cultura Brasileira. Reunindo todos
os elementos estudados vocês irão desenvolver uma atividade de pesquisa e confecção criando um painel ou
uma mostra que reúna elementos de Danças e Festas Populares e a suas Teatralidade, que constituíram a Cultura
Popular Brasileira (usem de imagens, sons, vídeos e/ou performance).
Observem que muitas festas populares que conhecemos possuem alguns rituais que possuem uma teatralização,
usem disso para formar sua apresentação ou seu painel.

Respostas comentadas:
1 – Espera-se que o estudante assista aos vídeos e possa compreender e debater sobre o que é a cultura e seus
processos.
2 – Resposta pessoal do estudante. Espera-se observar uma pesquisa sobre Festas populares que aprofunde a
percepção a respeito da pluralidade cultural do Brasil. Estimular também que sejam criadas apresentações
cênicas sobre a representação escolhida.
Referências e material complementar:

488
DIANA, Daniela. Cultura popular. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/cultura-
popular/#:~:text=Cultura%20popular%20e%20cultura%20erudita&text=Na%20cultura%20popular%2C%20a
s%20tradi%C3%A7%C3%B5es,como%20a%20mais%20%E2%80%9Cculta%E2%80%9D.>. Acesso em: 14
fev. 2023.

A resistência cultural do teatro. Disponível em: <https://wp.ufpel.edu.br/artenosul/2017/11/19/a-resistencia-


cultural-do-teatro/>. Acesso em 14 fev. 2023.

489
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 5
Tema: Contextos e Práticas: Práticas teatrais na contemporaneidade - transformações nos contextos históricos
– relações com a realidade mundial.

Habilidades:
(GO-EF79AR27-B) Investigar como as práticas teatrais ocorrem na contemporaneidade, observando suas
transformações nos contextos históricos, relacionando-as a realidade mundial.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

O ESPAÇO CÊNICO

A primeira coisa a se pensar é que de modo geral todo espaço é pode se tornar um espaço cênico. Em alguns
locais, ele é facilmente identificado, como nos estádios, igrejas, parlamentos, praças e nos teatros. Isso porque
este lugares são pensados para abrigarem uma apresentação. Sendo então de responsabilidade do artista manipular
o ambiente físico, quando necessário, para buscar atender o interesse da apresentação.
O espaço de representação -
palco é o lugar onde decorre o
espetáculo teatral. Todo palco é
um espaço cênico, mas nem todo
espaço cênico é um palco, pois
espaço cênico é onde o fenômeno
teatral acontece, independente de
ser em um palco.
E de maneira rigorosa esse espaço
de cênico é demarcado para o
Antigo Teatro Elizabetano
Disponível em: <http://cidadedasartes.rio.rj.gov.br/noticias/interna/407>. Acesso em 27 fev. 2023.
espectador através do jogo dos
atores que vai circunscrever uma área determinada ou se colocando em cadeiras nos locais determinados.
O palco italiano considerado o formato mais tradicional e conhecido de todos, ele surgiu entre os séculos XV e
XVI. Nesse conceito, a cortina serve como elemento mágico que abre a cena e revela ao público um universo
magico diante de seus olhos. E ao longo de toda a história do teatro essas estruturas se modificando conforme a
necessidade do período, dos espetáculos e a proposta de encenação ou mesmo pelo espaço disponível para a
apresentação, podendo deslocar essas relações de representação, para além do estilo frontal que conhecemos. É
importante entendermos e pensarmos nisso, pois a relação e a posição dos atores e da plateia também interferem
profundamente na criação dos espetáculos.

490
TIPOS DE PALCO
TEATRO DE ARENA: Teatro com espaço que pode ser coberto ou não, com palco abaixo da plateia que o
envolve totalmente, os tipos são: circular, semicircular, quadrado, 3/4 de círculo, defasado, triangular ou ovalado.
PALCO ELISABETANO: Palco misto. É um grande espaço fechado retangular com uma grande ampliação de
proscênio (retangular ou circular). O público o circunda em três lados: retangular, circular ou misto.
PALCO ITALIANO: O mais comum. Espaço retangular fechado visível ao público frontal através da boca de
cena: retangular, semicircular, ferradura ou misto.

Disponível em: < http://auladeartegetsemani.blogspot.com/2017/02/sintaxe-teatral-elementos-da-linguagem.html >. Acesso em 27fev. 2023.

ATIVIDADE I
Assista ao vídeo a seguir para observar a evolução e as diferentes possibilidades do espaço cênico:

• A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO CÊNICO. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-


S4qjTIA95s>. Acesso em 23 fev. 2023.

ATIVIDADE II
Pensando nesses diferentes espaços e possibilidades de locais de representação, leia a adaptação da peça: Bodas
de Sangue, do autor espanhol Federico Garcia Lorca. Agora imagine um espaço para ele ser representado e
desenho como será o espaço. Para isso imagine um galpão retangular, delimite nele o (s) espaço(s) da plateia e o
espaço dos atores (área de representação), pense em espaços não convencionais fugindo do padrão de
representação frontal, mais conhecido. Defina também como deve ser feita a iluminação da cena, quais são os
pontos de luz, a cor e o ambiente que ela deseja criar, se deve ser muito ou pouco iluminado etc. Contextualize o
espaço que escolheu, onde acontecem as ações, os personagens e a história.
Bodas de Sangue
Federico Garcia Lorca
Minutos antes acabam de partir o noivo e sua mãe, que vieram pedir a mão da noiva em casamento e deixaram
presentes.
CRIADA Estou louca para ver os presentes.
NOIVA (áspera) Sai!
491
CRIADA Ai, menina, deixe eu ver!
NOIVA Não quero.
CRIADA Ao menos, as meias. Dizem que são todas rendadas!
NOIVA Já disse que não!
CRIADA Por Deus. Está bem. É como se não estivesse com vontade de se casar.
NOIVA (mordendo a mão com raiva) Ai!
CRIADA Menina, filha, o que você tem? É pena de deixar tua vida de rainha? Não pense nessas coisas tristes.
Tem algum motivo? Nenhum. Vamos ver os presentes. (apanha a caixa)
NOIVA (agarrando-a pelos pulsos) Larga.
CRIADA Ai, mulher!
NOIVA Larga, já disse.
CRIADA Tem mais força que um homem.
NOIVA Não tenho feito trabalho de homem? Antes eu fosse!
CRIADA Não fale assim!
NOIVA Cale-se já disse. Vamos mudar de assunto!
CRIADA Você ouviu um cavalo ontem à noite?
NOIVA Que horas?
CRIADA Às três.
NOIVA Era algum cavalo solto?
CRIADA Não era, tinha cavaleiro!
NOIVA Como você sabe?
CRIADA Porque eu vi. Estava parado na sua janela, estranhei muito.
NOIVA Não seria o meu noivo? Algumas vezes ele passa essa hora!
CRIADA Não.
NOIVA Você o viu?
CRIADA Vi.
NOIVA Quem era?
CRIADA Era Leonardo.
NOIVA (forte) Mentira! Mentira! O que veio fazer aqui?
CRIADA Veio...
NOIVA Cale-se! Maldita seja a sua língua!
CRIADA (à janela) Olha. Chega aqui! Era ele não era?
NOIVA Era.

492
Respostas comentadas:
1 – Espera-se que os estudantes assistam ao vídeo e observem a evolução e mudanças do espaço cênico ao longo
da história.

2 - Personagens: Criada e Noiva.


Local: Quarto da Noiva
O diálogo dos personagens acontece na área de representação central, com a plateia ao redor. As atrizes se
deslocam por ele enquanto dialogam. A iluminação é feita apenas por vãos nas paredes laterais, simulando as
janelas do quarto e a luz do luar que entra através delas, deixa a luminosidade baixa dando um ar de mistério e
segredo para a cena.

Referências e material complementar:

JOJOSCOPE. Teatro Nô: o palco, os atores, as máscaras. Disponível em:


<http://jojoscope.net/2015/06/27/teatro-no-o-palco-os-atores-as-mascaras/>. Acesso em 23 fev. 2023.

LOBO, R. Teatro medieval. Disponível em: <http://ronanlobo.blogspot.com.br/2008/10/teatro-medieval.html>.


Acesso em: 23 fev. 2023.

KOBS, Verônica D. ESTILOS E TENDÊNCIAS NO TEATRO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO CÊNICO.


Disponível em: <https://recortelirico.com.br/2021/veronicadanielkobs/teatro/>. Acesso em 24 fev. 2023.

PAVIS. Patrice. Dicionário de teatro. Tradução de J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 3. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2007

493
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 6
Tema: Processos de Criação: Relações processuais entre diversas linguagens artísticas. Limites e
possibilidades de criação em arte.

Habilidades:
(GO-EF09AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
artísticas, artes visuais, dança, música, teatro, circo, audiovisual, discutindo os limites e possiblidades da
criação em arte.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

PERFORMANCE E INTERVENÇÃO URBANA

De acordo com a definição do dicionário,


performance significa “desempenho em
uma exibição” ou “evento geralmente
improvisado em que os artistas se
apresentam por conta própria”. Por ser tão
abrangente e misturar vários tipos de arte e
ter origem nas vanguardas, onde se
pregava a liberdade. A performance é um
dos meios de expressão mais difíceis de
delimitar contornos específicos. Com a
busca pela liberdade evitou-se a
Performance Cegos
Disponível em: <https://desviocoletivo.wordpress.com/2012/10/18/quem-estava-p/>. Acesso possibilidade de buscar conceitos que
em 28 fev. 2023.
delimitam até que ponto uma forma de
expressão pode ser considerada performance.
Hoje, estudiosos do teatro e de outras artes buscam essa conceitualização da palavra e do meio específico de arte.
A performance pode ser entendida como uma função, como um novo gênero, como uma fusão de gêneros, como
um gênero multidisciplinar, como evento, como intervenção política ou ambiental, como ritual, ou como pura
ação ou presença. São trabalhos notadamente voltados para uma experiência estética que procura produzir novas
maneiras de perceber a arte, o espaço que ela se coloca e se utilizando das mais diversas linguagens artísticas.
Características da arte performática:
• Linguagem híbrida: mistura elementos do teatro, artes visuais, instalação, música, entre outros;
• Não tem lugar “apropriado” para acontecer: pode ocorrer tanto em museus, galerias e instituições, quanto
em ambiente urbano e/ou público;
494
• Registros da ação podem ocorrer por meio de fotografias e vídeos, mas o caráter da obra é efêmero,
passageiro;
• Corpo como instrumento de ação artística.

Adentro dessa linguagem percebemos a Intervenção


Urbana que busca modificar o cenário urbano e criar
relações afetivas com a cidade que não a da
objetividade funcional que aplaca o dia a dia. Traz
consigo a premissa da arte como meio para questionar
e transformar a vida urbana cotidiana. Os sujeitos são
ativos e criadores e a realidade passa a ser não mais
reproduzida e sim produzida. No Brasil, a prática de
intervenção urbana começou na época da ditadura,
como um movimento de oposição às proibições Performance “Dilúvio MA”
Disponível em: <https://www.sescpe.org.br/2017/10/23/palco-giratorio-
impostas pelo governo militar. volta-recife-provocando-reflexao-sustentabilidade/>. Acesso em 28 fev.
2023.
A intervenção é sempre inusitada, realizada a céu aberto e por ter um caráter crítico, seja do ponto de vista
ideológico, político ou social, referindo-se a aspectos da vida nos grandes centros urbanos. Uma poesia
embaralhada numa estação de metrô, por exemplo, é um convite para que as pessoas parem sua maratona frenética
e dediquem alguns minutos para decifrar aquelas palavras. Mas as intervenções urbanas também podem ter outros
alvos, como a marginalização da arte, problemas sociais, ambientais e outros.
A performance assim como a arte é uma forma de expressão que contesta a si mesmo, sendo tão interdisciplinar
que ainda não é possível e nem preciso criar contornos de delimitação. A performance não nasceu para ser
classificada, nasceu da necessidade de certos grupos poderem trabalhar livremente todas as artes juntas, podendo
assim fazer algo coletivo, uma produção conjunta.

ATIVIDADE I
Para observar mais quais são as possibilidades de criação de performances artísticas nos centros urbanos, vendo
alguns exemplos de artistas e o que eles desejam passar com suas obras, assista o vídeo a seguir:

• Jornal Futura - Série Intervenções Artísticas Urbanas - O que são? Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=WcPDyajKnok>. Acesso em 28 fev. 2023.
• PERFORMANCE CEGOS HD. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=VyiO8wADt4Y>. Acesso em 28 fev. 2023.

ATIVIDADE II
Agora é a sua de criar. Pensando nas possibilidades de modificações do olhar e dos espaços que as intervenções
urbanas propõem. Crie uma proposta de intervenção teatral para ser realizado em algum ponto da cidade,

495
buscando questionar, apontar problemas e soluções da cidade ou levar um olhar mais sensível e poético para um
espaço que você goste.
Descreva detalhadamente toda a sua proposta, como seria sua execução, o que você deseja passar como ela, quais
serão os elementos que você vai se utilizar (exemplo: música, textos, instrumentos musicais), o que será
necessário para sua realização e quais serão os materiais de apoio (exemplo: caixas de som, baldes, tecidos).
Também inclua fotos e vídeos da ação/cena/performance que você executaria.

Respostas comentadas:
1 – Espera-se que o estudante amplie a sua compreensão a respeito do trabalho da performance.
2 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os (as) estudantes consigam descrever uma intervenção teatral
(performance) para ser realizado em um ponto da cidade com autonomia.

496
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 7
Tema: Processos de Criação: Composição de improvisações teatrais e acontecimentos cênicos.
Ressignificação de espaços da escola e fora dela. Relações com o espectador.

Habilidades:
(GO-EF09AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos, individual e coletivamente, com base em
textos dramáticos ou outros estímulos: música, imagens, objetos. Conceber e caracterizar personagens com
figurinos e adereços, o cenário, a iluminação e a sonoplastia, ressignificando espaços da escola e fora dela,
explorando diferentes relações com o espectador.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

EXPERIMENTAÇÕES CORPORAIS – O CLOWN

O Clown, ou palhaço, é mais que uma


linguagem teatral, é um estado do ser,
onde este se defronta com uma
possibilidade de encontro com suas
contradições enquanto sujeito social e
indivíduo, descobrindo um caminho para
desenvolvimento de sua sensibilidade,
entendido por nós como ferramenta
fundamental para as produções no campo
da arte.
Eles já foram chamados de bobos da corte,
saltimbancos, histriões, jograis,
Grupo Zabriskie Teatro – Goiânia (GO)
Fonte: Arquivo pessoal fanfarrões, arlequins, bufões, gaiatos,
parlapatões e por aí vai. Já divertiram reis e poderosos, já fizeram crianças deprimidas sorrirem, moribundos
gargalharem no leito da morte e mil outras incursões na graça e no riso, que parece que o papel do palhaço já está
escrito na história
de forma intensa e definitiva.
Contudo, nem só de riso é feita a arte do Clown. Há quem defenda que a técnica do palhaço não se encena. O
clown não é uma personagem como conhecemos e criamos habitualmente quando estamos iniciando um processo
de encenação. Cada clown é pessoal e inimitável, pois é uma dilatação do eu interior de cada um. É como se
expandíssemos ao máximo quem somos e as nossas características pessoais, chegando e brincando com o ridículo.
Quanto mais verdadeira é essa exposição, maior será o resultado com o público, pois geralmente todos se
identificam com o que é autêntico e original. Então não se encena um clown/palhaço você precisa SER.

497
ATIVIDADE I
Veja os vídeos a seguir com algumas apresentações de cenas que se utilizam da linguagem do clown:
1. Quem Cochicha o Rabo Espicha - Web Teatro com Juca Mole e Ana Banana – Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=fboe05d4ZCA>. Acesso em 02 mar. 2023.
2. Cabaré Palhaços em Rede - Cena : "O Show", do Grupo Operação de Riso - Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=MDKloop5EkE>. Acesso em 02 mar. 2023.
3. Cabaré Palhaços em Rede - Cena "Chapéuzinho Vermelho?", do Grupo Operação de Riso –
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cuoVS4Rf5EI>. Acesso em 02 mar. 2023.
4. Just for Laughs - KGB Clowns – Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=tgUlMV2AaCg&feature=youtu.be>. Acesso em 02 mar. 2023.

ATIVIDADE II
Agora é a sua vez! Apos estudar e ver os vídeos podemos perceber que o clown é uma ampliação das nossas
caracteristicas. Pensando a partir desse ponto busque experimentar a criação de uma cena curta que explore a
linguagem do clown, você pode fazer sozinho ou com ate três colegas. Procure sempre estabelecer um começo,
um meio e um fim para a sua cena.
Lembre-se de se divertir e usar todos os elementos que conseguir, como: maquiagem, figurino, adereços, etc.

Respostas comentadas:
1 - Espera-se que o estudante amplie a sua compreensão a respeito do trabalho do clown
2 – Resposta pessoal do estudante. Observar se houve mudanças nos corpos dos estudantes quando apresentaram
os personagens e provoca-los a experimentações mais profundas para ampliar a pesquisa nesse processo de
criação do clown.
Material complementar:
RIGUETTI, Pedro. O que é um personagem? O roteirista insone. 15 de nov. 2016. Disponível em:
<https://oroteiristainsone.wordpress.com/2016/11/15/o-que-e-um-personagem/>. Acesso em: 28 fev. 2023.

Sobre a Arte do Clown – Pedro Pereira Leite. Disponível em: <https://globalherit.hypotheses.org/1707> Acesso
em 03 mar. 2023.

Referências:
RAMALDES, Karine. A estrutura dos jogos teatrais de Viola Spolin. Congresso Nacional da Federação de
Arte/Educadores do Brasil. XXV., 2015, Fortaleza-CE. Disponível em: <
https://www.teatronaescola.com/index.php/biblioteca/material-academico/item/299-a-estrutura-dos-jogos-
teatrais-de-viola-spolin> Acesso em 14 de fev. 2023.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
1999.

498
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2005.
SPOLIN, Viola. O jogo teatral no livro do diretor. São Paulo: Perspectiva, 1999.
_______. Jogos teatrais para a sala de aula: um manual para o professor. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 2010

499
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 3

e-book 500
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 1
Tema: Elementos da Linguagem: Encenadores. Concepções e métodos.

Habilidades:
(GO-EF09AR39-A) Pesquisar e comparar diferentes encenadores, tais como: Stanislaviski, Meyerhold,
Grotowski, Boal, Brecht, Piscator, Peter Brook, Eugenio Barba, Dario Fo, sistematizando os principais
fundamentos de suas concepções e métodos.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

INTERPRETAÇÃO - “BIOMECÂNICA”

No teatro existe um termo chamado “Biomecânica”, que se refere ao sistema de treinamento de atores
desenvolvido pelo encenador e teatrólogo russo Vsevolod Meyerhold. Essa proposta tem como finalidade propor
os atores e as atrizes, uma série de exercícios, com objetivo de que os atuantes controlem seus próprios
movimentos e assim entendam o funcionamento
dos gestos com base em princípios
biomecânicos.
O trabalho de Meyerhold, apesar de ainda
não ser amplamente conhecido por artistas e
estudiosos da cena, chama a atenção para a
importância da linguagem corporal. Meyerhold
dizia que: “as conexões entre o ator e o
espectador se dariam mediadas pela exploração
das formas, e pela capacidade do ator de
“improvisar” na cena. O objetivo de tal Disponível em: <https://salidasdeltiempo.blogspot.com/2020/02/la-biomecanica-de-
meyerhold.html>. Acesso em: 27 mar. 2023
princípio era o de levar o ator, dessa forma, a
aprender a controlar os próprios meios expressivos independentemente das condições do momento de cada
apresentação. A biomecânica coloca em foco a compreensão, por parte do ator, de sua atividade psicofísica
durante seu processo criativo.
Segundo Yedda Chaves os princípios da Biomecânica seriam:

• A Biomecânica é fundada sobre o princípio de que movendo-se a ponta do nariz, o corpo todo se
move. O corpo todo é envolvido pelo movimento do menor órgão. Ocorre, antes de tudo,
encontrar a estabilidade do corpo inteiro, pois a menor tensão todo o corpo reage.

501
• Na Biomecânica, cada movimento é composto por três momentos: a) intenção; b) equilíbrio; c)
execução.
• Os requisitos básicos da Biomecânica são a coordenação no espaço e em cena, a capacidade de
encontrar o próprio centro do grupo em movimento, a capacidade de adaptação, de cálculo e de
precisão no olhar.
• A Biomecânica não tolera nada de espontâneo, tudo deve ser feito com consciência a partir do
estoque de cálculos feitos em precedência. Todos que participam do trabalho devem estabelecer
com precisão e ser conscientes da posição em que se encontra o próprio corpo, e usar com
desenvoltura cada parte do corpo para colocar em prática o seu propósito (CHAVES apud
GRIGOLO: 2005, p.53).
• O princípio da biomecânica: o corpo é uma máquina, quem trabalha é o maquinista.

Neste sentido, o objetivo de Meyerhold com a biomecânica era o de desenvolver um estado de prontidão
e a capacidade de reação do ator.

ATIVIDADE I
Vamos criar um glossário, pesquise o significado das palavras abaixo:
Ação:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Ação física:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Atuação:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Cena:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Cenário:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Interpretação:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Improvisação:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
502
Espaço:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Espaço cênico:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Personagem:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Psicofísico:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________

ATIVIDADE II
Leia a descrição acima refere-se a um momento da atuação do ator Lenski, que interpreta o personagem
Benedito em “Muito barulho por nada”, de Shakespeare. Na cena citada, vemos o deslocamento da atenção do
exterior para a interior da ação, que prepara o passo seguinte: a interpretação ou ação psicofísica. Ou seja: o
pensamento se tornando em ação-física, tornando assim interpretação. E observe como ocorreu esse processo de
construção interno do artista para você realizá-lo na atividade seguinte.
“Benedito sai de seu esconderijo, atrás de um arbusto, de onde acabou de escutar uma conversa preparada
para que ele a escutasse, sobre o quanto ele era amado por Beatriz. Benedito fica um longo tempo parado,
voltado para os espectadores, com uma expressão estupefata. Inesperadamente os seus lábios movem-se
sutilmente. Agora olhem com atenção os olhos de Benedito; continuam a estar fixos, mas sob o bigode surge
imperceptivelmente um leve sorriso triunfante e feliz; o artista não diz nada, mas se nota que dentro dele está
aumentando uma onda de intensa felicidade, incontrolável: começam a sorrir os músculos, as bochechas, o
sorriso inunda cada vez mais o rosto que treme; instantaneamente está inconsciente sensação de felicidade é
atravessada por um pensamento, e como toque final desse jogo mímico, os olhos, até aquele momento fixo pelo
estupor, iluminam-se de felicidade. Benedito é um único impulso de felicidade, e o público explode em aplausos,
e o artista não disse ainda uma palavra e só então começa o monólogo.” (V. E. Meierhold . Ottobre Teatrale. P.
231.)
Agora que falamos um pouco sobre interpretação faremos um exercício introdutório.

1. Primeiro, escolha uma ação simples, como atravessar a rua;


2. Depois, repita a ação até memorizá-la com o corpo;
3. A ação deverá ser dividida em seus componentes: ver a rua, olhar para os dois lados, medir a distância
até o outro lado. Calcular quantos passos são necessários para cruzá-la, e qual o impulso necessário para
subir na calçada;

503
4. Identifique, dentro da estrutura, os pontos em que poderá utilizar cada um dos princípios biomecânicos.
Por exemplo, realizar uma recusa para ver a rua, olhando primeiro para o lugar de onde se vem, e depois,
para a rua a ser atravessada. Em seguida, veja a trajetória possível da caminhada de atravessar a rua
(existe uma poça d’água no meio da rua? O que deve ser desviado e observado?), e logo realize a
chegada no outro lado da rua. Pode ser integrado um giro ao final. Ou seja, justifique suas ações; Esses
princípios se repetirão ao longo de toda a linha de ação, já que compõem o estudo sobre o movimento
do corpo humano.
5. De forma clara e precisa, reconstrua os passos trabalhados, já integrados à ação completa;
6. Escolha o ritmo, tendo uma música como apoio. Variações rítmicas podem ser conseguidas por meio da
mudança de músicas, como o jazz, a música clássica, o forró, o chorinho e o tango, ou simplesmente,
agregando estados, como alegria, raiva, tristeza. Porém, não perca nunca a forma, os princípios devem
manter-se à mostra e constituir o eixo da ação. As variações podem e devem ser dadas conforme a
necessidade e vontade. O corpo é um laboratório expressivo;

REFERÊNCIAS
BOGART, Anne. O livro de ViewPoints. 1ª Ed. - São Paulo: Perspectiva, 2017.
BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor 2ª Ed. – São Paulo: Perspectiva, 2011.
Respostas comentadas
I - Ação: Sequência de fatos e atos que constituem uma obra dramática;
Ação física: É a unidade de trabalho do ator em seu instrumento, o si mesmo.
Atuação: É a denominação dada à arte do ator, e outros artistas das artes cênicas. Consiste em imprimir,
por meio de diversas técnicas, ou mesmo da pura intuição, vida e realidade a uma personagem.
Cena: Trecho, recorte, fração ou acontecimento dramático. Consiste sempre basicamente de: início, meio
e fim.
Cenário: Conjunto de elementos que, combinados, mimetizam ambientes reais, para reforçar a atmosfera
onírica do palco.
Interpretação: Jogo do ator em cena a partir do texto criado pelo dramaturgo. Há diversos métodos de
interpretação, sendo os mais importantes os de Stanislavski, o de Grotowski e o de Brecht.
Improvisação: Improvisação é a atividade de fazer ou fazer algo não planejado de antemão, usando o que
puder ser encontrado. A improvisação no teatro é uma criação espontânea, sem preparação específica ou com
roteiro.
Espaço: local onde você se encontra para ensaio e/ou apresentação.
Espaço cênico – Espaço onde a cena teatral acontece. Na contemporaneidade, o fenômeno teatral pode
acontecer em qualquer lugar, transformando qualquer espaço em espaço cênico. Essa metamorfose do espaço
acontece com a presença do ator em ação.
Personagem: pessoa fictícia, um objeto ou uma peça criada pelo próprio autor em uma improvisação, pode
ser humano ou animal, podendo ter nomes ou não. São os atores que representam o personagem no caso do teatro.
Psicofísico: Mente e corpo. No teatro é você pensar e reproduzir.
504
II – Espera-se que o estudante seja capaz de executar o exercício proposto seguindo as orientações de criação e
exploração as ações físicas para a execução, conforme o tema trabalhado.

505
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 2
Tema: Processos de Criação: Gestualidade e construções corporais e vocais. Criação de estéticas e poéticas.

Habilidades:
(GO-EF09AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de maneira imaginativa na
improvisação teatral e no jogo cênico, problematizando preconceitos, estereótipos, clichês e arquétipos, criando
diferentes estéticas e poéticas para a encenação.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

JOGOS TEATRAIS
Os jogos teatrais é um método criado
para treinamento de atores e
desenvolvimento de alunos de teatro criado
no início do século XX, com o intuito de
proporcionar aos participantes uma
preparação e vivência da prática teatral. Mas
o que isso quer dizer afinal? Esse tipo de
treinamento utiliza de jogos, como o próprio
nome nos entrega, para: criação de cenas,
aquecimento, criação de personagens,
desenvolvimento do corpo do estudante e
para muitas outras coisas.
Disponível em: < http://euvejoarte.blogspot.com/2011/12/jogos-teatrais-aprendizagem-do-
teatro.html>. Acesso em: 28 mar. 2023. Por mais que o teatro pareça “simples” de
ser realizado, quando estamos começando o processo de estudo do mesmo, algumas etapas podem parecer
confusas e um pouco nebulosas, e é aí que entra o papel do Jogo Teatral, principalmente dentro da sala de aula.
Os jogos teatrais nos ajudam a identificar pontos com a nossa vida social, nos coloca em situações através
de jogos de improviso que nos fazem pensar em saídas rápidas, e o mais importante de todos os pontos: nos ajuda
a estar sempre presente e atento ao espaço cênico ao que acontece nele, e ao nosso corpo, que é nosso instrumento
de trabalho.
Dentro de um jogo teatral partimos do princípio que não existe certo ou errado desde que o aluno esteja
de fato entregue ao exercício proposto sem medo de julgamentos. É importante sempre estabelecer um ambiente
seguro do qual os alunos se sintam livres e a vontade para criar.
Vamos à um exemplo na prática?

ATIVIDADE I
506
Assista aos vídeos a seguir para entender a técnica gromelô (ou blablação), que é muito utilizada nos jogos
teatrais.
• Vídeo 1: O que é técnica gromelô (ou blablação)?
<https://www.youtube.com/watch?v=LtnVZ692aCc>. Acesso em: 27 mar. 2023.
• Vídeo 2: Experimentações cênicas da técnica gromelô (ou blablação)
<https://www.youtube.com/watch?v=0QmErKjYyhA>. Acesso em: 27 mar. 2023.

Obs: Veja que nos vídeos a técnica de “Blablação” ou “Gromelô” partem da substituição de palavras
reconhecíveis por sons de diferentes formatos que simulam um idioma inexistente; consiste na criação de uma
linguagem em que seja imprescindível o uso de todo o corpo para se fazer entender, já que as palavras em
“blablação” nunca têm significado, em si: o sentido das palavras e das frases só poderá ser entendido pelo
conjunto de entonação, ritmo da fala, ações do corpo, linguagem corporal, volume e intensidade dos sons.

ATIVIDADE II
Vamos agora realizar o jogo da “blablação”.
Para introduzir este jogo, peça para que os alunos formem duplas e conversem entre si em “blablação”,
todas as duplas ao mesmo tempo. Mostre aos alunos que neste sentido as palavras e as frases só poderão ser
entendidas pelo conjunto de entonação, ritmo da fala, ações do corpo, linguagem corporal, volume e intensidade
dos sons. Antes de usar este jogo com sua turma, você também pode treinar a “blablação”. Experimente falar em
uma língua que você não conhece (pode ser alemão, inglês, francês, russo, japonês) e invente as palavras
necessárias para compor seu discurso.
Perceba que muitos usarão palavras com sons próximos de palavras em português, tentarão a todo custo
se fazer entender usando recursos da língua que conhecem. Troque as duplas duas ou mais vezes, fazendo com
que os mais resistentes a abandonar o português se misturem com os que já estejam mais fluentes em “blablação”.
Incentive-os a encontrar as palavras em “blablação” para contar suas histórias. Deixe que os alunos se divirtam
experimentando as diferentes formas de dizer as palavras e que construam uma cena com começo, meio e fim
usando essa técnica. Oriente também que busquem representar personagens conhecidos do nosso cotidiano e ao
construírem a cena e quando forem apresentar para a turma o trabalho, ao final, todos tentem adivinhar quais
personagens cada dupla representou e quais elementos foram primordiais para identificá-los.

ATIVIDADE III
Mantendo ainda o jogo de “blablação” peça para que os alunos se dividam em grupos de 4 pessoas. Três
pessoas do grupo, sem que a quarta saiba, devem definir um lugar e uma ação (ex: estilistas tirando medidas e
definindo as roupas do(a) modelo). A partir daí devem voltar ao grupo e posicionar essa quarta pessoa e iniciar a
ação, utilizando somente a “blablação” a outra deverá adivinhar qual é a ação e o lugar e ir participando da cena,
até que se criem uma unidade. Oriente durante o exercício, quando perceber que funcionou, para irem em conjunto
dando um final para a cena.

507
Materiais complementares:
Para mais jogos: Jogos Teatrais Na Sala De Aula. Disponível em:
<https://contacaodehistoria.com.br/todos/jogos-teatrais-na-sala-de-aula> Acesso em: 28 mar. 2023.

Referências:
PINTO, Adriana Luiza Signor; Jogos Teatrais de Viola Spolin como Ferramenta Pedagógica no Ensino da
Arte. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_ar
te_pdp_adriana_luiza_signor_pinto.pdf> Acesso em: 28 mar. de 2023.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. (Coleção Àgere). 2 ed. Campinas: Papirus, 2003.

Respostas comentadas
1 - Espera-se que os estudantes assistam aos vídeos e observem como são os jogos de “blablação” para
conseguirem realizá-los.
2 – Espera-se que o estudante seja capaz de executar o exercício proposto seguindo as orientações de criação e
exploração das possibilidades de “blablação” e ações de cena para a execução, conforme o tema trabalhado e
construam a cena.
3 – Espera-se que os estudantes sejam capazes de executar o exercício proposto seguindo as orientações de criação
e exploração das possibilidades de “blablação” e ações de cena para a execução, conforme o tema trabalhado e
construam a cena.

508
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 3
Tema: Contextos e Práticas: Artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas. Modos
de criação, produção, divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.

Habilidades:
(GO-EF09AR24-A) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de diferentes
épocas, especialmente os da contemporaneidade, e investigar os modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização da atuação profissional em teatro, com foco em grupos ocidentais.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

GRUPOS DE TEATRO BRASILEIROS E GOIANOS

A formação de companhias é quase tão antiga quanto o próprio teatro e surge com a profissionalização
como necessidade de sobrevivência. O Teatro de grupo constitui uma categoria de organização e produção teatral
em que um núcleo de atores movidos por um mesmo objetivo e ideal realiza um trabalho em continuidade e,
estendendo sua atuação a outras áreas, principalmente no que diz respeito à própria criação dos projetos e
espetáculos, o grupo acaba por criar uma linguagem que o identifica dentre as várias possibilidades que o teatro
dá, como: teatro realista, drama, comédias, linguagem do clown etc.
No Estado de Goiás temos inúmeros grupos que atuam a anos e possuem um trabalho reconhecido até
internacionalmente, como: Grupo Zabriskie Teatro, Cia de Teatro Sala 3, Trupe dos Cirandeiros, GET - Grupo
Experimental de Teatro, Anthropos Companhia de Teatro, Cia de Teatro Nu Escuro, dentre inúmeras outras.
A trupe dos Cirandeiros é uma iniciativa do Centro de Estudo e Pesquisa - Ciranda da Arte/Seduc, formado
por artistas/professores licenciados em Artes Cênicas da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte que tem por
meta criar repertórios/espetáculos que ampliem o universo artístico do
estudante e, ao mesmo tempo, possibilitem o desenvolvimento de
metodologias interdisciplinares para os professores.A Trupe dos
Cirandeiros surgiu em 2008 e no decorrer desses onze anos de
existência, promoveu o acesso ao desenvolvimento no núcleo da arte
Fonte: Arquivo pessoal
cênica teatral, proporcionado pelo trabalho de produção de sentidos e a
aproximação contextual da arte, tanto para professores quanto educandos. Para muitos deles, até então, uma arte
inacessível. Ao considerar o ponto de partida de cada um dos sujeitos envolvidos, observa-se o crescimento
relacionado ao alargamento das perspectivas culturais e referências artísticas, proporcionado pelo contato direto
com o trabalho aprofundado e amadurecido na arte de ator, apresentado pela Trupe de Cirandeiros.
Fundada no mês de janeiro do ano de 2008, a Trupe já realizou 5 espetáculos Teatrais, entre eles estão:

509
• A caravana da ilusão
• O garoto que virou TV
• Corderama
• Cozinha Goiana
• Tributo a Legião Urbana
E as cenas curtas:
• O Capitão e a sereia
• Intervenção palhaços
• “As veia”
• A jardineira
• Escalafobética Foto do espetáculo: Corderama
Fonte: Arquivo pessoal
• “As cozinheira”

ATIVIDADE
Faça uma pesquisa e fale sobre algum grupo de teatro da sua cidade, ou estado, tente trazer o máximo de
informações que conseguir, como: data em que iniciou, trabalhos e espetáculos já realizados, quem são os
componentes etc.
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Referências e materiais complementares:


Portfólio eletrônico. Disponível em:
<https://mapagoiano.cultura.go.gov.br/files/agent/1562/zabriskie__portfolio_eletronico.pdf>. Acesso em: 28
mar. 2023.
CIA. TEATRO NU ESCURO. Disponível em: <https://nuescuro.com.br/>. Acesso em: 28 mar. 2023.
ANTHROPOS COMPANHIA DE ARTE. Disponível em: <https://www.bheventos.com.br/noticia/09-23-
2012-anthropos-companhia-de-arte-go-estreia-espetaculo-licoes-de-motim-em-bh>. Acesso em: 28 mar. 2023.
Respostas comentadas:
1 – Espera-se que os estudantes sejam capazes de pesquisar, encontrar e falar sobre os grupos de teatro
encontrados. Divulgando e se interessando pelas histórias e apresentações destes.

510
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 4
Tema: Elementos da Linguagem: Elementos cênicos. Diferentes espaços.

Habilidades:
(GO-EF09AR30-B) Compreender a inter-relação e a interdependência entre os elementos cênicos (iluminação,
figurino, sonoplastia cenário, maquiagem, adereços e outros na encenação teatral, refletindo sobre a presença
e características desses elementos em diferentes espaços: rua, palco e circo.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

POR TRÁS DAS CORTINAS

Uma peça teatral não é feita apenas pelos atores que aparecem no palco; outras atividades também são
fundamentais para que ocorra o espetáculo. E existem diversos profissionais envolvidos em cada uma dessa
função. Alguns desses profissionais se relacionam diretamente com a caracterização dos personagens, o figurino
e a maquiagem, complementando e engrandecendo o trabalho dos atores.
O ser humano desde os primórdios da
encenação se veste para viver um
personagem. Já nos rituais pré-históricos,
ao usar as peles dos animais capturados e
máscaras que representavam seus espíritos,
o ser humano praticava um ato teatral e usa
disso como um elemento visual, o figurino.
Dentro do conjunto do espetáculo, o
figurino é essencial para o espectador à
medida que complementa e guia a sua
compreensão dos personagens e da própria
Grupe Trupe de Trões. Fonte: Arquivo pessoal.
cena e, igualmente, importante para o ator,
pois tem efeito da caracterização (GIRARD, 1980). Facilita a ideia de qual será a personagem, e é cheio de
simbologia e pode ajudar a construir o perfil psicológico desta e as características da história. “É a máscara que
esconde o indivíduo-ator. Protegido por ela, pode despir a alma até o último, o mais íntimo detalhe”
(STANISLAVSKI, 1983, p.53).
Então, por constituir ferramenta de transformação e compreensão da história e formação da personagem,
cada tipo de espetáculo exige um figurino específico que atenda às suas necessidades particulares. Os figurinos e
acessórios utilizados em cena devem ser sempre coerentes com a época em que acontece a ação. O figurinista é
o profissional responsável pelas roupas e pelos acessórios utilizados na peça teatral. Cabe ao figurinista a função
511
de criar trajes que ressaltam de forma visual o teor do espetáculo, definindo e ressaltando os aspectos da obra a
ser materializada através da cena.

ATIVIDADE I
Leia agora o texto a seguir para realizar a atividade:
O Auto da Compadecida - ARIANO SUASSUNA (Adaptação: Renata Kamla)
(Chicó e João Grilo estão na frente da igreja de padre João, querem convencê-lo a benzer o cachorro de sua
patroa, a mulher do padeiro)
CHICÓ Padre João!
JOÃO GRILO Padre João! Padre João!
PADRE (aparecendo na frente da igreja) Que há? Que gritaria é essa?
CHICÓ Mandaram avisar para o senhor não sair, porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro para o senhor
benzer.
PADRE Para eu benzer?
CHICÓ Sim
PADRE (com desprezo) Um cachorro?
CHICÓ Sim
PADRE Que maluquice! Que besteira!
JOÃO GRILO Cansei de dizer a ele que o senhor não benzia.
PADRE Não benzo de jeito nenhum.
CHICÓ Mas padre, não vejo nada de mal em se benzer o bicho.
JOÃO GRILO No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não benzeu?
PADRE Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar.
CHICÓ Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor.
PADRE É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo faz
isso, mas benzer cachorro?
JOÃO GRILO É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele. E uma coisa é benzer o motor do
major Antônio Morais e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais.
PADRE Como?
JOÃO GRILO Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais.
PADRE E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é Antônio Morais?
JOÃO GRILO É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse.
PADRE (desfazendo-se em sorrisos) Zangar nada, João! Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de
quem era o cachorro!
JOÃO GRILO Quer dizer que benze, não é?
PADRE Não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus.
JOÃO GRILO Então fica tudo na paz do Senhor, com cachorro benzido e todo mundo fica satisfeito.

512
PADRE Digam ao major que venha. Eu estou esperando. (Entra na igreja)
Imaginando que você é o responsável por criar o figurino para esta cena, pesquise sobre os personagens e
a história. E com base em todas essas informações desenhe como você imaginaria que deveria ser o seu figurino
dos personagens. Use a sua imaginação, se expresse ao máximo e se desejar rompa o tradicional.

1 – Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/815081232540383992/>. Acesso em: 08 ago. 2022.


2 – Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/86201780356663449/>. Acesso em: 08 ago. 2022.

Referências e materiais complementares:


Disponível em: <https://www.infoescola.com/profissoes/sonoplasta/>. Acesso em: 29 mar. 2023.
Disponível em: < https://www.containercultural.com/single-post/2017/07/24/A-constru%C3%A7%C3%A3o-
do-Figurino-em-Espet%C3%A1culos-Teatrais>. Acesso em: 29 mar. 2023.
Respostas comentadas:
I – Os estudantes podem pesquisar os figurinos tradicionais da região do nordeste e dos personagens históricos,
mas também podem contrapor e propor diferentes possibilidades de figurinos.
513
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 5
Tema: Matrizes Estéticas e Culturais: Diversidade de gênero, racial, étnica, política, social. Experiências
teatrais.

Habilidades:
(GO-EF09AR38-A) Reconhecer a diversidade de gênero, racial, étnica, política e social, refletindo e
dialogando sobre si mesmo e sobre o outro, a partir das experiências teatrais, e fazer sínteses e registros verbais
e/ou não verbais por meio da oralidade, escrita, desenho, expressão corporal, audiovisual, valorizando as
diferentes identidades, desconstruindo preconceitos e ampliando o pensamento crítico.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

DIÁRIO DE BORDO

Uma ferramenta muito potente para o estudo e o desenvolvimento do estudo sobre teatro e a possibilidade de
criar registros dos processos, ensaios, exercícios e sensações que temos durante nossos estudos. E é aí que entra
o diário de bordo, que é uma forma de você descrever e refletir sobre os problemas que vão surgindo, os
obstáculos que ocorrem no desenvolvimento do trabalho e a forma de superá-los. Esse registro escrito permite
criar o hábito de pensar as práticas e de se pensar a própria aprendizagem. E assim dar mais um passo em direção
a sua criação artística enriquecendo nossas informações sobre as atividades e ações propostas.
O que deve ter no seu diário?

• O local onde onde aconteceu a atividade, a data, a hora do início e


fim da tarefa;
• Descrever a atividade, relatando o que fizeram individualmente ou
em grupo;
• Uma avaliação, uma reflexão sobre o modo como ocorreu a tarefa,
às suas sensações, descobertas e experiências que você passou.
• Para terminar esse registro fazer uma avaliação crítica da tarefa
dando uma reflexão sobre todo o processo e como ele contribui para o seu
crescimento pessoal e artístico.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yufjm2ru>.


Acesso em: 29 mar. 2023.

ATIVIDADE I
Então agora vamos exercitar nossa escrita. Relembre os conteúdos das aulas anteriores e faça um relato de como
foi a sua experiência, quais foram os exercícios que realizou, as sensações que passou e o que mais você se
recorda. Você também pode fazer desenhos expressando o que sentiu para enriquecer esse relato.

514
Referências e materiais complementares:
Disponível em: <https://www.dialogosviagenspedagogicas.com.br/blog/o-que-e-um-diario-de-bordo-e-como-
usa-lo-na-educacao-infantil>. Acesso em: 29 mar. 2023.
Disponível em: <https://e-diariodebordo.com.br/diario-de-bordo-escolar/>. Acesso em: 29 mar. 2023.
Disponível em: <http://www.questaodecritica.com.br/2014/12/diario-de-bordo-de-uma-atriz/ >. Acesso em: 29
mar. 2023.

Respostas comentadas:
I – Resposta pessoal. Espera-se que o estudante consiga trazer em seu relato, o máximo de sensações e descrições
possíveis das atividades e exercícios teatrais, para assim refletir sobre seu processo de aprendizagem e descoberta.

515
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 6
Tema: Processos de Criação: Leitura dramática. Caracterização psicológica dos personagens e de suas
relações.

Habilidades:
(GO-EF09AR26-A) Exercitar a leitura dramática, propondo diferentes possibilidades interpretativas do texto
e diferentes composições vocais na leitura das falas, tais como: entonação, ritmo, timbre, volume, intensidade,
buscando a caracterização psicológica dos personagens e das relações entre eles.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

O TEXTO TEATRAL E A LEITURA DRAMÁTICA

Existe um gênero literário feito para o teatro


e para a representação, que é o Gênero
Dramático, onde podemos identificar nele
vários elementos fundamentais para auxiliar a
criação da representação. Quase não vemos a
presença de um narrador, estando então a voz
narrativa entregue às personagens, ou seja, as
personagens que contam a história por meio de
diálogos ou monólogos.
A Leitura Dramática é um tipo de exercício
Espetáculo: A caravana da ilusão – Grupo: Núcleo de Criação Teatro Trupe dos cênico, é uma modalidade de apresentação, que
Cirandeiros, grupo do CEP. Ciranda da Arte.
Fonte: Arquivo pessoal.
se distingue da dramatização, por ser realizada
com o olhar sobre o texto impresso, ou seja, lê-se durante a apresentação, não havendo, portanto, necessidade de
decorar o texto. Mas exige principalmente a interpretação, especialmente, pelo uso da voz, onde busca expressar
os sentimentos e as características de cada personagem.
Como é uma leitura pública, ela exige um estudo aprofundado do texto para que se entenda toda a narrativa
construída. Realizá-la exige interpretação por meio da entonação, expressão facial etc., que são o cerne do
trabalho, em lugar, por exemplo, do figurino e da cenografia. Para realizá-la é preciso que os participantes
entendam cada termo que recitam, desenvolvendo a capacidade de compreensão e expressão das falas e dos
sentimentos, intenções das falas, de cada personagem.

ATIVIDADE I
Assista aos vídeos a seguir para entender melhor como é uma leitura dramática. Observe a relação e como são
dadas as intenções/sentimentos de cada fala, bem como as alterações das entonações e vozes de cada personagem.
516
• Vídeo 1: O Beijo no Asfalto - Leitura encenada (teaser) / Cia Aberta de Teatro. Disponível
em:<https://www.youtube.com/watch?v=2KnB6SjgEmc>. Acesso em: 10 abr. 2023.
• Vídeo 2: ATO E EFEITO 2 | Lázaro Ramos | "Otelo", de Shakespeare. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=R5D30u28peg&list=PLqJcSShAvhp6WzFElnegHeXTjRdr1sjMV>.
Acesso em: 10 abr. 2023.

ATIVIDADE II
Vamos agora produzir uma leitura dramática. Leia o texto: “Terro e Miséria no III Reich - O Delator” do autor
Bertolt Brecht. Estude ao máximo esse texto e seguindo a orientação do(a) seu(sua) professor(a), busque trazer
diferentes entonações para cada fala, diferencia a voz do personagem da sua cotidiana e explore ao máximo as
possibilidades de construção vocal e expressões para essa leitura.
“TERROR E MISÉRIA NO III REICH – O DELATOR”
CENA X
O ESPIÃO
Colônia, 1935. Tarde chuvosa de domingo. Homem, mulher e menino depois do almoço.
[...] HOMEM – Logo hoje, essa chuva; que catástrofe. Não se pode viver num país onde um dia de chuva é uma
catástrofe.
MULHER – Que graça você vê nesse tipo de observação?
HOMEM – Dentro de minhas quatro paredes, posso dizer o que bem entender. Em minha própria casa não admito
censura...
Interrompe o que está dizendo, pois entrou a empregada com a bandeja do café.
Enquanto ela está presente, ninguém fala. Ela sai.
HOMEM – Somos mesmo obrigados a ter uma empregada que é filha do fiscal do quarteirão?
MULHER – Já falamos demais nesse assunto. Da última vez, você disse que isso poderia ter suas vantagens.
HOMEM – Sei lá se eu disse isso! Vai você repetir minhas palavras a quem quer que seja, até para sua mãe, e
verá em que bela situação ficaremos.
[...] MENINO (levantando os olhos do jornal) – Todos os padres fazem isso, papai?
[...] HOMEM – O que é que você está lendo? (Arranca-lhe o jornal da mão)
MENINO – Nosso chefe de grupo disse que nós todos podemos saber o que diz este jornal.
HOMEM – Não me interessa o que diz o seu chefe de grupo. O que você pode ou não ler, decido eu.
MULHER – Olhe aqui, Klaus-Heinrich, tome 10 pfennig e vá lá fora comprar alguma coisa para você.
MENINO – Está chovendo! (Apertando o rosto contra a vidraça, indeciso)
HOMEM – Se não acabarem esses artigos sobre os processos contra os padres, vou cancelar a assinatura do
jornal.
MULHER – E que outro jornal vai assinar? Todos trazem a mesma coisa.
[...] HOMEM – Isso é pura política.
[...] MULHER – Mas o que é que se pode esperar deles? Essas coisas acontecem.
HOMEM – O que se pode esperar? Que eles olhem para o próprio telhado de vidro. Ouvi dizer que na própria
Casa Marrom as coisas não são muito limpas.
[...] MULHER – (dando pela falta do menino) – Você viu o menino sair?
HOMEM – Não.
MULHER – Não entendo como ele pode ter saído. (Chama:) Klaus-Heinrich! (Sai da sala. Ouve-se sua voz
chamando. Volta à sala.) Saiu mesmo!
[...] HOMEM – E você fica assim tão nervosa, só porque o menino saiu?
MULHER – Do que é que nós estávamos falando mesmo?
517
HOMEM – Que tem isso a ver?
[...] MULHER – Você bem sabe que eles escutam.
HOMEM – E daí?
MULHER – E daí? E se ele for contar? Sabe o que ensinam aos garotos na Juventude Hitlerista? Eles são
abertamente estimulados a contar tudo o que ouvem em casa. Não deixa de ser estranho ele ter saído daqui tão de
mansinho.
[...] HOMEM – Ele sabe o que acontece às pessoas que são denunciadas por alguém. Mas o que você acha que
ele pode ter escutado?
MULHER – O que você falou sobre o jornal. Também não deveria ter dito aquilo sobre a Casa Marrom.
[...] HOMEM – Seu filho é um Judas! Fica sentado à mesa, tomando a sopa que lhe servimos, enquanto escuta
tudo o que os pais dizem. Espião!
MULHER – Não diga uma coisa dessas! (Pausa. Eles se olham apreensivos.) Acha que devíamos tomar alguma
providência?
HOMEM – Será que os homens virão já, com o menino?
MULHER – Tudo é possível, não é?
HOMEM – Não é bom eu pôr a minha cruz de ferro?
MULHER – Claro que sim, Karl. (O homem busca a condecoração militar e a coloca, com as mãos trêmulas).
Tem certeza de que não há nada contra você no colégio?
HOMEM – Como posso saber? Estou pronto a ensinar tudo o que eles quiserem que eu ensine. Mas o que é que
eles querem? Se eu soubesse! Como hei de saber o que eles querem que eu ensine sobre, por exemplo, a figura
de Bismarck? Os novos livros didáticos estão saindo tão devagar! Escute, não é melhor dar mais 10 marcos à
empregada? Ela vive escutando.
MULHER (concordando) – É. E o retrato de Hitler ficaria melhor sobre a sua escrivaninha, não acha?
HOMEM – É. Pode pendurar. [...] Mas se o menino disser que mudamos o retrato de lugar de propósito, isso
não vai dar impressão de consciência culpada? [...] Você ouviu o barulho da porta? [...] (A mulher o abraça
assustada.) Controle os seus nervos. Arrume algumas mudas de roupa para eu levar.
Ouve-se bater a porta da rua. Homem e mulher estão juntos, de pé, no canto da sala, apavorados.
Entra o menino, com um saco de papel na mão. Pausa.
MENINO – O que há com vocês?
MULHER – Onde esteve?
O menino mostra o saco de bombons.
MULHER – Você foi só comprar chocolates?
MENINO – É claro. Que mais eu faria?
O menino atravessa a sala e sai comendo os bombons.
Seus pais olham-no com ar interrogativo.
HOMEM – Será que ele está dizendo a verdade?

Material complementar:
Vídeo: DICAS PARA CRIAR PERSONAGENS | Projeto Ator 108 Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Nkf4EAJ14dg>. Acesso em: 10 abr. 2023.
BONOTTO, Raquel. A Construção de um personagem. Disponível em: <http://artepazmoderna.com.br/a-
construcao-de-um-personagem/>. Acesso em: 10 abr. 2023.
Referências:
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
1999.
ROSENFELD, Anatol. Primas do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1993.
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Respostas comentadas
1 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes sejam capazes de compreender, reconhecer a
identificar o que é uma leitura dramática. Como também as diferentes entonações e construções vocais para a
construção de personagens apresentadas no vídeo.
2 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes sejam capazes de criar e reproduzir as falas com
entonações vocais, intenções/sentimentos e algum tipo de construção de personagem.

519
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 7
Tema: Materialidades: Elementos concretos que compõem um espetáculo teatral. Vocabulários. Construção
de significados e composição estética de cenas, esquetes e espetáculos teatrais.

Habilidades:
(GO-EF09AR26-B) Pesquisar, conceber, construir e utilizar figurinos, cenários, objetos cênicos, adereços,
maquiagem e outros elementos concretos do fazer teatral, reconhecer seus vocabulários, compreendendo as
possíveis relações e inter-relações entre eles, dialogando sobre a construção de significados e composição
estética de cenas, esquetes e espetáculos teatrais.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ELEMENTOS VISUAIS DO TEATRO: CENOGRAFIA

Disponível em: <https://www.projetou.com.br/cursos/arquitetura-efemera-e-cenografia/>. Acesso em 12 abr. 2023.

A cenografia, o figurino, a luz e, de certa forma, o ator são elementos visuais do espetáculo. A cenografia
pode ser considerada uma composição em um espaço tridimensional - o lugar teatral. Utiliza-se de elementos
básicos, como cor, luz, formas, volumes e linhas. Sendo uma composição, tem peso, tensões, equilíbrio ou
desequilíbrio, movimento e contrastes.
Chamamos de lugar teatral o lugar onde é apresentado o espetáculo teatral e onde se estabelece a relação
cena/público, que podem ser espaços diversos, como: uma rua, praça, ginásio, uma sala, galpão etc. Usamos o
termo lugar teatral em vez de teatro, porque este último significa somente o edifício teatral. O lugar teatral é
composto pelo lugar do espectador e pelo espaço cênico - onde atua o ator e acontece a cena. No teatro, o lugar
cênico é o palco, que, como edifício, muda de uma época para outra e de um país para outro.

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Cenografia hoje é um ato criativo - aliado ao conhecimento de teorias e técnicas específicas - que tem a
priori a intenção de organizar visualmente o lugar teatral para que nele se estabeleça a relação cena/público. O
cenário, como produto deste ato criativo, tem que traduzir esta intenção e, portanto, só pode ser analisado dentro
do contexto específico da montagem teatral encenada. A cenografia é parte importante do espetáculo, pois ela
ambienta e ilustra o espaço/tempo materializando o imaginário e aproximando o público da representação. A
cenografia cria e transforma o espaço cênico.
Em outras palavras, criar e projetar um cenário significa fazer cenografia. Assim qualquer proposta, sendo
adequada à concepção do espetáculo, pode ser um cenário. À qualidade deste está tanto em ser perfeitamente
integrado à proposta central da encenação quanto na inventividade e no uso adequado dos elementos e materiais
propostos.

ATIVIDADE I
Segue abaixo um trecho do texto teatral intitulado: Busca Ao Tesouro, do autor: Monteiro Lobato.
Dona Benta: Bom dia! (ou Boa tarde). Gosto muito de contar histórias para as crianças. Hoje estou aqui para
contar mais uma história muito interessante a vocês. É a história de um tesouro escondido. Um tesouro muito
valioso. Todos que tinham alguns problemas e tocassem naquele tesouro, os problemas desapareciam. A nossa
história começa quando Pedrinho sonha numa noite de luar.
Pedrinho: (Deitado em sua caminha, luar ao fundo, a boneca Emília entra)
Emília: Pedrinho, acorda. Você tem uma grande missão a realizar.
Pedrinho: O quê? (acordando) Quem está falando?
Emília: Sou eu, a boneca Emília. Não me conhece mais não? Sou a boneca de Narizinho.
Pedrinho: Boneca Emília? Mas bonecas não falam. Deve ser um sonho. Vou voltar a dormir. (deita-se)
Emília: Será que eu vou ter que beliscar o seu bumbum?
Pedrinho: Acho bom, pra eu ter certeza que não é um sonho.
Emília: (Se aproxima e belisca o seu bumbum)
Pedrinho: Ai, doeu sabia!
Emília: Você não pediu?
Pedrinho: Pedi, mas não precisava exagerar.
Emília: E então, está preparado?
Pedrinho: Preparado pra quê?
Emília: Preparado para encontrar um grande tesouro.
Pedrinho: Tesouro? Que tesouro?
Emília: O que você vai procurar.
Pedrinho: Mas é necessário que eu vá mesmo? Por que eu?
Emília: Porque você foi o escolhido.
Pedrinho: Essa história não está me cheirando bem. Mas se é para o bem de todos, diga aos seus superiores que
eu vou.

521
Agora se imagine como o responsável por criar o cenário onde a cena do texto “Busca ao tesouro” irá acontecer.
O cenário deverá ser feito para o palco italiano/frontal. Faça dois desenhos, um da visão frontal do cenário e outro
da visão superior (planta baixa). Busque por exemplos na internet para te auxiliar.

Referências:

GIRARD, G; OUELLET, R. O Universo do Teatro. Coimbra: Livraria Almedina, 1980.

MOURA, MARINALVA. SIMÕES, ELANE. ELEMENTOS BÁSICOS DA COMPOSIÇÃO TEATRAL:


dramaturgia, interpretação, cenário, figurino, encenação, direção cênica, sonoplastia, iluminação. PROJETO
ARTES CÊNICAS. Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/isabeldantas/disciplina-de-arte/artes-
cenicas/cenografia-figurino-e-
iluminacao#:~:text=A%20cenografia%20pode%20ser%20considerada,ou%20desequil%C3%ADbrio%2C%20
movimento%20e%20contrastes.>. Acesso em 12 abr. 2023.

PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
1999.

ROSENFELD, Anatol. Primas do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1993

STANISLAVSKI, K. A Construção da Personagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.

Respostas comentadas
1 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes consigam compreender o texto teatral lido e a
partir dessa leitura possam produzir os desenhos do cenário conforme solicitado.

522
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 8
Tema: Materialidades: Elementos concretos que compõem um espetáculo teatral. Vocabulários. Construção
de significados e composição estética de cenas, esquetes e espetáculos teatrais.

Habilidades:
(GO-EF09AR26-B) Pesquisar, conceber, construir e utilizar figurinos, cenários, objetos cênicos, adereços,
maquiagem e outros elementos concretos do fazer teatral, reconhecer seus vocabulários, compreendendo as
possíveis relações e inter-relações entre eles, dialogando sobre a construção de significados e composição
estética de cenas, esquetes e espetáculos teatrais.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

ELEMENTOS VISUAIS DO TEATRO: MAQUIAGEM

O ser humano desde os primórdios da


encenação se caracteriza de alguma forma
para viver um personagem. Já nos rituais pré-
históricos, ao usar as peles dos animais
capturados, máscaras tinturas nos seus corpos
para assim estabelecer representações teatrais
e transmitir os conhecimentos seus espíritos, o

Disponível em: <https://www.sescpe.org.br/2018/04/06/teatro-arraial-recebe-temporada-


homem praticava um ato teatral e usa disso
de-um-minuto-pra-dizer-que-te-amo/>. Acesso em 19 abr. 2023.
como um elemento visual, a maquiagem
Então por constituir ferramenta de transformação e compreensão da história e formação da personagem,
cada tipo de espetáculo exige uma maquiagem específica que atenda às suas necessidades particulares. No teatro,
desde as origens na Grécia Antiga, bem como nas demais manifestações culturais equivalentes do Japão, Índia e
outros países do Extremo Oriente, a maquiagem é parte essencial na caracterização do ator. O maquiador atua
junto com toda a produção do espetáculo acompanhando sempre a concepção do mesmo, com vistas a ressaltar
e/ou criar elementos que ressaltem aspectos importantes para a compreensão do personagem.
Funções dramáticas da maquiagem
• EMBELEZAR – buscar embelezar o corpo para deixá-lo limpo das características fisionômicas do ator.
O papel da composição obriga o maquiador a prodígios de reparos e de melhoramento: retirar bolsas dos
olhos, disfarçar espinhas, apagar tatuagens etc.;
• CODIFICAR O ROSTO – no teatro chinês é usada como elemento simbólico de correspondência entre
cores e características sociais: branco para intelectuais, vermelho para heróis leais, azul escuro para as
personagens orgulhosas, prata para os deuses etc.;
• TEATRALIZAR A FISIONOMIA – como se fosse um figurino vivo do ator, a maquiagem faz o rosto
passar do animado ao inanimado, flerta com a MÁSCARA, ou mesmo se torna uma máscara, mais ou
523
menos opaca e flexível que às vezes utiliza a mobilidade do rosto. O ator as vezes modifica ser rosto por
meio de caretas e assim cria a fisionomia do seu personagem;
• ESTENDER A MAQUIAGEM – ela não mais se limita ao rosto, o corpo inteiro pode ser pintado. A
maquiagem passa a ser um cenário ambulante, estranhamente simbólico; ela não mais caracteriza a
maneira psicológica e, sim, contribui para a elaboração de formas teatrais do mesmo modo que outros
objetos da representação (iluminação, figurino, cenário etc.). Ao renunciar a seus efeitos psicológicos,
assume sua qualidade de sistema significante, que faz dela um elemento estético total da encenação.

ATIVIDADE I
Faça uma pesquisa e com o máximo de informações sobre a maquiagem usada no Teatro Oriental. A partir
dessa pesquisa faça um desenho abaixo de um croqui de maquiagem utilizada nessa técnica teatral. É importante
que você encontre uma maquiagem elaborada para trazer maior riqueza ao seu trabalho e o cabelo também deve
fazer parte da sua produção.

524
Material complementar:

GIRARD, G; OUELLET, R. O Universo do Teatro. Coimbra: Livraria Almedina, 1980.

MOURA, MARINALVA. SIMÕES, ELANE. ELEMENTOS BÁSICOS DA COMPOSIÇÃO TEATRAL:


dramaturgia, interpretação, cenário, figurino, encenação, direção cênica, sonoplastia, iluminação. PROJETO
ARTES CÊNICAS. Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/isabeldantas/disciplina-de-arte/artes-
cenicas/cenografia-figurino-e-
iluminacao#:~:text=A%20cenografia%20pode%20ser%20considerada,ou%20desequil%C3%ADbrio%2C%20
movimento%20e%20contrastes.>. Acesso em 12 abr. 2023.

PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
1999.

ROSENFELD, Anatol. Primas do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1993

STANISLAVSKI, K. A Construção da Personagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.

Respostas comentadas
1 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes consigam produzir um croqui de maquiagem
baseado nas utilizadas no Teatro Oriental.

525
Artes visuais
atividades 2023

Corte temporal 4

e-book 526
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 1
Tema: Processos de Criação: Tecnologias e recursos digitais.

Habilidades:
(GO-EF09AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
refletindo sobre o caráter híbrido e efêmero do teatro.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

VAMOS CRIAR

Disponível em: <https://cabecadecrianca.ig.com.br/pecas-de-teatro-online-para-assistir-em-casa-com-as-


criancas/ >. Acesso em: 05 jun. 2023.

ATIVIDADE I
Busque na internet, ou em atividades anteriores, algum texto curto, alguma música, vídeo ou tema que lhe
interesse. A partir desta fonte escolhida, crie uma pequena cena teatral, com começo, meio e fim, baseando-se
nesse material. Você pode usar os recursos de vídeo como o Reels, do Instagram, e o TikTok. Posteriormente,
compartilhe com seus professores e colegas.

Respostas comentadas:
I – Produção pessoal do estudante. Espera-se que o estudante consiga produzir um vídeo teatral conforme o
orientado.

527
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 2
Tema: Contextos e Práticas: Modalidades teatrais. Bonecos.

Habilidades:
(GO-EF09AR25-C) Pesquisar, apreciar, experimentar e analisar diferentes modalidades teatrais: teatro de rua,
pantomima, teatro musical, teatro do oprimido, teatro de formas animadas – bonecos, sombras, objetos, lambe-
lambe e máscaras, por meio de sites, vídeos, fotografias, revistas especializadas, livros e apreciação de
espetáculos, contextualizando-as no tempo e no espaço, desenvolvendo o conhecimento analítico e a
sensibilidade estético-teatral, ampliando o repertório artístico-cultural.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

VAMOS ASSISTIR A UM ESPETÁCULO

A Farsa da Boa Preguiça – Ariano Suassuna.


A peça – produzida em versos e dividida em três
atos – conta a história de Joaquim Simão, um poeta de
cordel, pobre e preguiçoso, que só pensa em dormir. Ele
é casado com Nevinha, mulher religiosa e muito
dedicada ao marido e aos filhos. O casal mais rico da
cidade, Aderaldo Catacão e Clarabela, possui um
relacionamento aberto. O homem é apaixonado por
Nevinha, enquanto a mulher quer conquistar Joaquim. Grupo de Teatro Guará – PUC-GO.
Disponível em: <https://ohoje.com/noticia/cultura/n/162216/t/a-farsa-da-
Permeando as desventuras dos personagens, a história boa-preguica-sera-a-atracao-do-teatro-sesi-nesta-quarta-20/>. Acesso em:
04 jun. 2023.
faz uma ode à boa preguiça ou ao ócio criador, como
pregava Suassuna, com muito humor e crítica social. “Farsa da Boa Preguiça” compõe a trindade das peças mais
representativas da dramaturgia do escritor, junto com o “Auto da Compadecida” e “A Pena e a Lei”.

ATIVIDADE I
Assista ao espetáculo: Farsa da Boa Preguiça - Grupo de Teatro Guará PUC-GO
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OybExVH9NrM>. Acesso em: 05 jun. 2023.

Referências e materiais complementares:


Disponível em: <https://www.otempo.com.br/diversao/farsa-da-boa-preguica-de-ariano-suassuna-completa-60-
anos-e-segue-atemporal-1.2438105>. Acesso em: 05 jun. 2023.
Respostas comentadas:
I – Produção pessoal do estudante. Espera-se que o estudante assista ao vídeo e observe a história do espetáculo
e os elementos teatrais.
528
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 3
Tema: Sistemas da Linguagem: Espaços destinados especificamente a acontecimentos cênicos e suas
características.

Habilidades:
(GO-EF09AR42) Conhecer, por meio de sites, fotos e vídeos, os diversos locais destinados especificamente a
acontecimentos cênicos no território nacional, tais como: salas de espetáculo, teatros, espaços culturais, entre
outros, refletindo sobre aspectos como espaço cênico, tipos de equipamentos, localização, capacidade de
lotação, público/privado, acesso e acessibilidade aos PNE.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

O TEATRO GOIÂNIA

O Teatro Goiânia é o mais nobre e tradicional espaço


cultural da cidade. Ele integra o conjunto arquitetônico
do início da capital. Trata-se de projeto do arquiteto
Jorge Félix, que o concebeu em estilo art déco. Sua
construção teve início em 1940 e sua inauguração
oficial se deu em 14 de julho de 1942. O Correio
Oficial de 12 de junho de 1942 trazia a informação: “A
inauguração do Cine-Teatro Goiânia vai ser marcada
Disponível em: <https://sagresonline.com.br/teatro-goiania-tem-programacao-
especial-de-ferias-neste-mes-de-julho/>. Acesso em: 04 jun. 2023. por uma superprodução da Metro Goldwyn Mayer, na
próxima terça-feira”.
Foi no Cine-Teatro Goiânia que se realizou o Batismo Cultural de Goiânia – a sessão solene de inauguração com
discursos, entrega da chave da cidade ao primeiro prefeito, Venerando de Freitas, e uma movimentada
programação cultural, que reuniu governadores, intelectuais
e ministros. A programação do Batismo Cultural se
estendeu de 1º a 11 de julho de 1942.
O Cine-Teatro Goiânia, que não contava com uma estrutura
teatral, foi entrando em decadência e abandono, até a
completa deterioração de suas instalações. Rachaduras nas
paredes, encanamento comprometido, cortinas, poltronas,
carpetes destruídos e equipamentos estragados, incluindo
Disponível em: <https://www.curtamais.com.br/goiania/descubra-a-
camarins e banheiros, eram reflexos do abandono do prédio. historia-do-teatro-que-foi-cinema-e-palco-de-batismo-cultural-em-
goiania>. Acesso em: 04 jun. 2023.
No início de 1976, o espaço foi fechado e passou por
minuciosa reforma. Os engenheiros Aldo Calvo e Igor Iresnewsky foram os responsáveis pelas obras. A

529
preocupação era adaptar o prédio, especialmente o palco, para abrigar espetáculos teatrais. A reforma foi
executada pela Construtora Serrana, sob a supervisão do CRISA. Foram trocados o telhado, a tubulação, o
calçamento e as luminárias internas. As paredes receberam tratamento especial dos restauradores que fizeram um
criterioso trabalho de prospecção para chegar à pintura original. As cortinas, os carpetes e as poltronas foram
substituídos. O piso do palco foi trocado. Novos equipamentos cenotécnicos foram adquiridos. A lanchonete que
funcionava nas dependências do teatro e o descaracterizava foi retirada do local. A obra do Teatro Goiânia custou
ao governo estadual R$ 817.257,00 – recursos da iniciativa privada. Depois de tanta reforma, o espaço deixou de
ser cinema e passou a funcionar definitivamente como teatro. A reinauguração aconteceu na noite de 15 de março
de 1978, marcada pela apresentação do Corpo de Baile da Associação de Ballet do Rio de Janeiro.

ATIVIDADE I
Assista aos vídeos a seguir para conhecer melhor o Teatro Goiânia.
• Teatro Goiânia comemora 75 anos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=IeM-
z6do75k>. Acesso em: 04 jun. 2023.
• Descobrimos um lugar SECRETO no TEATRO GOIÂNIA vem ver! | VLOG GOIÂNIA.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xEVgq5TUfoc&t=721s>. Acesso em: 04 jun.
2023.

ATIVIDADE II
Pesquise na internet sobre: “Rider Técnico do Teatro Goiânia” e responda as questões a seguir:
a) Qual a capacidade de público do Teatro:
b) Quantas varas de cenário tem no Teatro:
c) Quantas varas de iluminação tem no Teatro:
d) Qual a profundidade do palco:

Referências e materiais complementares:


TEATRO GOIANIA. Disponível em: <https://www.cultura.go.gov.br/centros-culturais/todas-as-
unidades/2248-teatro-goiania.html>. Acesso em: 06 jun. 2023.

Respostas comentadas:
I – Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os alunos assistam aos vídeos e conheçam um pouco a história
e a estrutura do Teatro Goiânia.
II -
e) Qual a capacidade de público do Teatro: 710 lugares
f) Quantas varas de cenário tem no Teatro: 20 varas para cenário
g) Quantas varas de iluminação tem no Teatro: 06 varas para iluminação
h) Qual a profundidade do palco: 13,70 metros

530
9º ANO

TEATRO
ATIVIDADE 4

Tema: Materialidades: Equipamentos. Limites técnicos e estéticos. Utilização em acontecimentos teatrais

Habilidades: (GO-EF09AR40-A) Pesquisar, explorar e adaptar diferentes equipamentos, refletores, máquina


de fumaça, microfones, projetor, mesa de som, mesa de iluminação e outros maquinários, analisando a
utilização desses equipamentos em acontecimentos artísticos: dança, música, circo, performance e instalação.

NOME:
UNIDADE ESCOLAR:

MAQUINÁRIOS TEATRAIS

Disponível em: < https://www.progresso.com.br/variedades/bebes-e-criancas/curso-de-iluminacao-cenica-


acontece-na-capital/238878/>. Acesso em: 03 jun. 2023.

No teatro é muito importante contarmos com a presença dos diferentes equipamentos que contribuem com as
apresentações cênicas, sendo eles: refletores, máquina de fumaça, microfones, projetor, mesa de som, mesa de
iluminação e outros maquinários. Em um espetáculo cênico podemos perceber a grande presença desses
elementos que juntos trazem a harmonia e auxiliam na execução e apresentação de espetáculos. Existem vários
profissionais que ficam responsáveis pela luz, som e o movimento, unindo os elementos. Tudo que for usado
nos espetáculos precisa ter um sentido pensado pelo diretor e os atores que encenam a cena teatral. E que esses
limites entre o que é técnico e o que é estético seja pensado e utilizado de maneira harmônica. Para confecção
de cenários, cenografia e estética na montagem dos espetáculos é preciso contarmos com o auxílio dos
cenotécnicos, que são os responsáveis diretamente por montagem, execução dos maquinários, juntamente com
os diretores e atores que compõem os espetáculos. Esses profissionais também em sua grande maioria têm
formação em artes cênicas, o que lhes traz mais propriedade para criar uma estética com primazia.

531
ATIVIDADES I
Pesquise o que cada um desses maquinários faz nos espetáculos teatrais:

a) Refletores:

Disponível em: < https://www.jornalcruzeiro.com.br/cultura/o-


espetaculo-sob-o-ponto-de-vista-da-luz/ >. Acesso em: 03 jun. 2023.

b) Máquina de fumaça:

Disponível em: < https://www.plithy.com.br/locacao-maquina-


fumaca>. Acesso em: 03 jun. 2023.

c) Microfones:

Disponível em: < https://www.istockphoto.com/br/foto/detalhe-de-microfone-na-


sala-de-concertos-teatros-gm500933888-81075047>. Acesso em: 03 jun. 2023.

532
d) Mesa de som e mesa de iluminação:

Disponível em: < https://www.teatrosantarosa.com.br/tecnica>. Acesso em:


03 jun. 2023.

ATIVIDADES II
Faça um mural com as imagens e textos explicativos sobre as funções dos seguintes equipamentos, refletores,
máquina de fumaça, microfones, mesa de som e mesa de iluminação; depois de tudo pronto, exponha pelo
ambiente escolar:

ATIVIDADES III
Escolha um dos equipamentos estudados nesta atividade e busque fazer uma adaptação com materiais
recicláveis possíveis de serem adaptados:

Material Complementar:
Para saber mais sobre os maquinários teatrais:
Disponível em: < https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/por-dentro-da-maquinaria-teatral-montando-
uma-peca/>. Acesso em: 03 jun. 2023.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=YeBjeimtILI>. Acesso em: 03 jun. 2023.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=PsHm9IqLqPk>. Acesso em: 03 jun. 2023.

Respostas comentadas
I - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes consigam pesquisar e saber mais sobre os
equipamentos: refletores, máquina de fumaça, microfones, mesa de som e mesa de iluminação
II - Produção pessoal do estudante. Espera-se que o estudante seja capaz de encontrar ou desenhar os
equipamentos: refletores, máquina de fumaça, microfones, mesa de som e mesa de iluminação e depois criar
um painel para que possa expor pelo ambiente escolar com autonomia.
III - Produção pessoal do estudante. Espera-se que o estudante seja capaz de adaptar um equipamento com
materiais recicláveis de forma criativa e autônoma.

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