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Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
Revisão Textual:
Profa. Ms. Luciene Oliveira da Costa Santos
Representações Imagéticas: Pintura e
Fotografia
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Unidade: Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
Contextualização
A importância dos estudos históricos se dá a partir da forma como as contribuições da História
Cultural na contemporaneidade ressaltam o valor de tais estudos e seus usos mais amplos.
Para iniciarmos esta unidade, vamos assistir aos vídeos e ler artigos que contextualizam os
usos da pintura e da fotografia através do tempo. Para esclarecer essas questões, elegemos
artigos extraídos dos links apontados abaixo. Leia-os e entenda um pouco mais sobre as
linguagens imagéticas como fonte de apoio aos historiadores.
A Arte Renascimento
https://www.youtube.com/watch?v=hBeTJBkRL4k
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Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
Nesta unidade, vamos dialogar com alguns intelectuais de várias áreas do conhecimento,
que pesquisaram e nos ajudam a interpretar a fotografia e a pintura como fontes para o
historiador. Ambas são consideradas arte e esta é uma fonte privilegiada para o conhecimento
dos desejos, anseios, maneiras de interpretar e representar a vida, o almejado, a utopia.
História e Arte são elementos de um mesmo processo, que se associam e convivem
mutuamente. Vários são os enfoques historiográficos que apresentam diversas abordagens e
múltiplos usos das artes plásticas no campo da História. Há muitos anos, os historiadores, ao
se debruçarem sobre a arte, a usavam apenas como ilustração, demonstração de seus textos
escritos. É recente a utilização desta como fonte para o inventário da História. A História
cultural dissemina e recupera essa ideia. O famoso sociólogo Karl Marx já dizia que a arte
representa a objetivação da subjetividade, sendo, portanto, um forte instrumento para se
entender o homem na perspectiva histórico-social.
Para o historiador francês Pierre Francastel, em sua obra “A Realidade Figurativa”1 , “[...]
a arte representa a dialética entre o imaginário e o real, assim sendo, é uma matriz fundamental
para se aquilatar o significado dos constructos mentais que impregnam cada temporalidade
histórica”2 . Portanto, a arte tem a sua historicidade nos intrincados processos de produção de
representações sociais e do imaginário coletivo.
A arte e suas representações podem desvelar aspectos da cultura que não são visíveis por
outras fontes. Nesse sentido, nesta unidade, vamos apresentar as relações da História com a
Arte Pictórica e Fotográfica.
O conceito de arte como é visto na atualidade surgiu na Idade Média, e corresponde à pintura
a óleo ou têmpera, sobre uma tela que possui um cavalete como suporte. Tecnicamente,
representou uma ruptura com relação ao uso de determinados materiais, e uma grande
independência em termos de plasticidade. A pintura era vista como uma modalidade de
conhecimento no sentido até de poder, além de ser uma prática profissional totalmente
desvinculada do artesanato. Há, portanto, uma possibilidade de uma divisão social do trabalho,
separando o trabalho intelectual do trabalho braçal.
Os artistas, cercados de aprendizes, colocavam-se à disposição numa espécie de mercado
social, e eram contratados por mecenas, que os escolhiam de acordo com suas características
de traço, cores, jogo de luz, profundidade, densidade de objetos, pontos de fuga etc. Isso foi
muito comum no renascimento, tendo sua culminância no Impressionismo, que se desdobrou
em um período de questionamentos, de problemas técnicos e de discussão do próprio estatuto
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Unidade: Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
da arte. Foi essa também uma marca da quase totalidade dos movimentos de vanguarda do
século XX. Com os avanços técnicos, que possibilitaram a produção e reprodução em série,
como a fotografia e a imprensa, o desenvolvimento crítico da arte cada vez mais vai transformar
o artista em um profissional no mercado, ou seja, numa categoria de trabalhador intelectual.
Para a designer e professora de artes visuais americana Donis A. Dondis, em sua obra
“Sintaxe da Linguagem Visual”3 ,
3 DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997..
4 Idem, pp. 183-184.
Podemos interpretar esta citação como uma afirmação de que toda obra de arte tem algo a
nos ensinar, ou algo a se observar. Isso posto, passemos a dialogar então com a pintura, que
representa a realidade de modo mediatizado, ou seja, apresenta o imaginário social através de
imagens que “retratam” mudanças e permanências do cotidiano, novas perspectivas no modo
de vida da sociedade.
O pintor francês Henri Matisse desenvolvia uma relação de intimidade com seus objetos,
como frutas, flores, vasos etc., visando animá-los com o seu sentimento, o que muitas vezes
implicava na realização de variadas sessões para pintar uma natureza-morta. Em sua obra
intitulada "Escritos e Reflexões sobre Arte"5 , onde narra suas experiências com as artes
plásticas, nos diz que:
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Importante!
A denominação natureza-morta apareceu pela primeira vez por volta de 1750,
no alvorecer da segunda metade do Século XVIII. Na língua inglesa, as produções
dentro dessa temática são chamadas “still life”, ou algo como “ainda vivo’, numa
tradução mais ao pé da letra. Alguns estudiosos brasileiros preferem o termo
"naturezas vivas", assim como outros, a denominação "vidas silenciosas". A pintura
de natureza-morta existe desde a antiguidade clássica, mas como afirmamos, não
era um veio das obras consideras arte, e teve seu apogeu na Holanda do século
XVII. Desde então, tal gênero vem sendo produzido com interesses os mais diversos,
mantendo em comum até hoje o foco em objetos de pequeno ou médio porte que,
organizados, acabam por revelar os detalhes do entorno do ambiente dos artistas.
Estes se envolvem com este estilo de produção com o único propósito de treinarem,
seja numa experimentação cromática e formal, ou em relação às próprias formas
dos objetos. Em outros momentos, é o objeto que se torna foco escolhido para
apresentar um significado importante na percepção da obra.
Já o suíço Paul Klee, um dos maiores pintores modernos, em sua obra "Sobre a Arte
Moderna e Outros Ensaios"7 , reúne textos que expõem seu pensamento sobre a função da
pintura moderna que, como importante linguagem que é, se relaciona com a música, a poesia,
a matemática e outras ciências e artes, além das possibilidades da cor, da linha, da forma e do
espaço. A respeito deste último como conceito temporal, Klee diz categoricamente:
7 KLEE, Paul. Sobre a Arte Moderna e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda., 2001
8 Idem, pp. 45-46.
Para ter uma melhor noção do que o pintor desejava expressar com estes elementos, veja
o vídeo disponível em: https://goo.gl/rWIxni, onde suas principais obras são apresentadas.
Como podemos observar, a pintura sempre ocupou espaços importantes nos comportamentos
humanos, ou seja, a pintura sempre foi fonte inspiradora para os desejos daqueles que se
dedicaram a retratar desde uma natureza-morta, ou os encantos de uma cidade, personagens
históricos, religiosos etc. As teorias sobre os sentidos da arte pictórica são muitas, e remetem
à própria História da Arte.
A importância dada às imagens cultuadas em muitas religiões fez com que as produções
das mais variadas figuras representassem visões do sobrenatural – deuses, demônios, santos e
pecadores –, bem como as representações do céu e do inferno – em diferentes culturas e períodos
–, fosse muito grande, deixando para os historiadores de nossos dias um vasto campo para a
pesquisa. Utilizando tais imagens, podemos conhecer como essas representações influenciavam
nas várias esferas da vida social, ajudando também a desvendar o sentido dado ao mundo em
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Unidade: Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
cada época. A Europa foi palco de imensas contribuições de estilos de pintura, que marcaram
seus lugares no imaginário coletivo, ressaltando o valor dessas obras e os perfis de seus autores.
Não iremos aqui apresentar todos os teóricos que trabalham com a pintura como representação,
pois isso seria um curso à parte e, ainda assim, não iríamos esgotar o assunto.
Partindo desses pressupostos teóricos até aqui apresentados, passaremos agora a um
exemplo prático de interpretação de uma pintura através do olhar atento do historiador. Para
isso, vamos nos deter momentaneamente no grande mérito da Semana de Arte Moderna de
1922, evento realizado na cidade de São Paulo por alguns intelectuais, artistas, jornalistas etc.,
que trouxeram à tona manifestações estéticas, filosóficas e políticas, que passaram a permear
a realidade da representação artística brasileira.
Num momento de efervescência cultural, várias manifestações modernistas apareceram:
na literatura, desde o início do século XX; na pintura, nos anos 10, com Anita Malfatti e
Lasar Segall, por exemplo. Foi um movimento amplo daqueles que não aceitavam mais as
imposições de uma arte monótona, monocromática, sem movimento ou identidade. Enfim,
“[...] não era gosto de destruir por destruir, mas a necessidade de limpar o terreno para nascer
o autêntico e novo, é que animou os artistas verdadeiramente criadores e modernos, que se
impõem a contar de 22”9.
9 IGLESIAS, Francisco. Modernismo, Uma reverificação da inteligência nacional, In: AVILA, Affonso. (Org.)
O Modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1975, p. 16.
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Outro movimento, o antropofágico, resultou de um quadro, que
a onze de Janeiro de 1928, pintei para presentear Oswald de
Andrade, que, diante daquela figura monstruosa, de pés colossais,
pesadamente apoiados na terra, chamou Raúl Bopp para com ele
repartir o seu espanto. Perante esse quadro, a que deram o nome
de “O Abaporu – Antropófago”, resolveram criar um movimento
artístico e literário radicado na terra brasileira. Antonio de Alcântara
Machado foi o primeiro a aderir: fundaram os três a Revista de
Antropofagia, cuja repercussão se estendeu para além de nossas
fronteiras. Em Paris, o crítico de arte Waldemar Georges escreveu
sobre a antropofagia; Max Jacob e Krishnamurti, com sua saudação,
mandaram autógrafos que foram, em fac-simile, reproduzidos na
revista, na qual colaboraram grandes nomes de norte ao sul do
Brasil. As adesões e demonstrações de simpatia foram inúmeras.10
10 AMARAL, Tarsila do. Catálogo da Exposição Tarsila (1918-1950). São Paulo: Museu de Arte
Moderna, 1950, p. 15.
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Unidade: Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
Conforme as notas de estudos do referido fotógrafo, podemos ver o fascínio que Dom Pedro
II tinha pela linguagem fotográfica. Boris Kossoy, em sua obra “Realidades e Ficções na
Trama Fotográfica”12 , também faz referência ao uso da fotografia para construção da imagem
do país. Ou seja, “construção do nacional”. Nos fala o autor das cenas de progresso material,
como a implantação de estradas de ferro, cenas agrícolas, de plantio, mecanização, colheita
etc., transformações urbanas, industrialização, engenharias. Temáticas de outras espécies,
como triunfos militares, símbolos da nacionalidade como o Pão de Açúcar, manifestações
artísticas, culturais, educacionais, como fotos de personagens que muito fizeram pelo país:
governantes, homens públicos... O autor ilustra o livro com uma foto do Imperador Dom
Pedro II, datada de 1883, onde exalta o projeto da natureza.
11 MUNUERA, Maurício. A História da Fotografia no Brasil. Notas de Estudos. São Paulo: 2012.
12 KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. 3ª Ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.
Acesse o vídeo disponível abaixo e observe as colocações de Boris Kossoy e dos demais
participantes sobre o sentido da fotografia para a construção da identidade nacional e como
fonte de pesquisa para o historiador.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VG5mYVtlHK8
Hoje temos uma tecnologia bastante avançada no que se refere ao ato de fotografar: a
Polaroid, desde os anos 1970, os smartphones e suas câmeras para selfies, os tablets, as
câmeras digitais etc. Mas, se pensarmos que, nos anos 1960 e nos anos anteriores, para
tirarmos uma fotografia, tínhamos que ir ao estúdio do fotógrafo, onde este colocava os
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sujeitos a serem fotografados na frente de imagens imensas, como molduras, de cidades,
de selvas, de flores etc. Ao analisarmos essas fotografias, temos que ter cuidado para não
sermos flagrados pelas primeiras impressões, diferentes das que podem nos dar as fotografias
com a tecnologia atual.
O historiador inglês Peter Burke, em sua obra “Testemunha Ocular: História e Imagem”13,
mostra ao historiador a importância das imagens como fontes históricas, sendo estas, na realidade,
importantes, mas perigosas, pois podem oferecer armadilhas para quem as analisa:
Burke quer nos dizer que não há uma verdade absoluta por trás dos documentos históricos
imagéticos, sejam quais forem. Há de se levar em conta os indícios, ao invés de fontes, pois
podemos ser enganados por uma impressão de realidade. Em relação à fotografia, o próprio
fotógrafo pode forjar uma cena.
Para Roland Barthes, filósofo, semiólogo e crítico literário francês, em sua obra “A Câmara
Clara”15 , a fotografia é sempre alguma coisa que é representada. É uma contingência pura e
só pode ser isso – ao contrário do texto, que pela ação repentina de uma única palavra, pode
fazer uma frase passar da descrição à reflexão – ela fornece de imediato esses detalhes, que
constituem o próprio material do saber etnológico. Ou seja, ao observarmos uma fotografia,
a mesma nos fornece traços e detalhes do fotografado ou da imagem sobre os quais nada
sabíamos antes.
Podemos observar modos, costumes, trajes, uma infinidade de indícios que a pintura às
vezes não nos fornece. Os retratos pintados ou as paisagens recebem influência do autor,
assim como na fotografia. Nós, como observadores, não conseguimos saber ou conhecer
todas essas intenções. Porém, podemos, através da fotografia, irmos até mais além do que o
próprio fotógrafo, com toda sua intenção.
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Unidade: Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
Toda fotografia é um documento de presença, ou seja, ela nos traz o que aconteceu, ela nos
esclarece o que não conhecíamos, ela nos desperta interesses que antes não nos provocavam.
Vejam como a fotografia é importante no campo da Representação. Segundo Barthes, ainda
na obra acima citada:
16 Idem, p. 11
17 Idem, pp. 18-19.
18 BURKE, Peter. Op. Cit., pp. 236-238
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Dentro de um rico acervo anônimo de famílias de imigrantes, que chegaram a São Paulo
durante o processo da grande imigração, entre 1890 e 1930, procura a historiadora, discutir
o valor das fotografias no imaginário desses sujeitos, que conservam álbuns de retratos ou
fotografias emolduradas nas paredes de suas casas, que trazem a memória dos ancestrais
da família, os costumes, os gestos, os gostos, e revela elegantes momentos do cotidiano, de
casamentos, da morte, da alegria etc. Esses álbuns trazem uma grande contribuição para se
entender a importância documental da fotografia para o historiador.
Segundo a autora:
19 LEITE, Miriam Moreira. Retratos de Família – Leitura da Fotografia Histórica. São Paulo: EDUSP, 1993.
20 Idem, p. 41.
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Unidade: Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
A ideia da virgindade não faz parte do universo cultural da contemporaneidade, ao menos não
mais na cultura ocidental. Há simbologias que se alteraram, e outras que ainda permanecem.
As fotografias de casamento nos mostram exatamente isso essas mudanças culturais através
das décadas. Inclusive o ato de se fotografar é ainda mantido como parte do ritual, e é símbolo
de permanência e de registro futuro, que também um dia servirá de fonte para análise.
Seguindo a linha de raciocínio acima, a historiadora brasileira Ana Maria Costa de Oliveira,
em sua obra “O Destino (não) Manifesto. Os imigrantes norte-americanos no Brasil”21 ,
ao escrever sobre os sulistas norte-americanos que migraram para o Brasil após a guerra civil, e
que acreditavam que estavam cumprindo uma “missão” e propagando seu processo civilizatório
ante outras culturas, utilizou a competente historiadora em sua obra fotografias, fazendo uma
bricolagem, ou seja, uma justaposição, como nos falou acima Miriam Moreira Leite.
21 OLIVEIRA, Ana Maria Costa de. O Destino (não) Manifesto. Os imigrantes norte-americanos no Brasil. São
Paulo: União Cultural Brasil-Estados Unidos, 1995.
22 ... E o Vento Levou (Gone with the Wind). Estados Unidos, 1939. Direção: Victor Fleming.
Para exemplificar o que afirmamos acima, assista ao trecho do filme “... E o Vento
Levou” que apresenta o embate entre pai e filha sobre o valor da terra e seu cultivo,
em: https://www.youtube.com/watch?v=l7N9TyolCIs
Ana Maria Costa de Oliveira, ao analisar as fotografias desses imigrantes, percebeu certos
indícios, que passou a investigar. As mulheres nas horas de lazer estavam ricamente vestidas
com jabôs e rendas, mas suas mãos denunciavam o trabalho a que se dedicavam para voltarem
a enriquecer e retornar à terra natal.
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A Filósofa americana Susan Sontag, autora de obras que são grandes referências nas
ciências sociais, em seu livro “Sobre Fotografia”25, nos fala que:
25 SONTAG, Susan. Sobre Fotografia. São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
26 ... Idem, pp. 13-15.
Nota-se que a citação acima tem o cuidado de nos trazer a importância significativa da
fotografia e a variedade de possibilidades que por ela se ilustram. Quem de nós não possui um
porta-retratos, uma foto emoldurada na parede, uma escrivaninha com imagens por baixo de
um vidro, que as protege do tempo, que as consome, amarela e destrói. É comum uma avó
dedicada colecionar na sua carteira uma foto dos netos e filhos, em formato 3x4. As fotos
foram objeto de estudo desde o alvorecer do século XIX.
Como pudemos observar nesta unidade, a imagem, seja uma pintura ou uma fotografia,
é cheia de significados e significantes, dos quais o historiador se apropria para refletir sobre
temáticas que lhe são pertinentes.
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Unidade: Representações Imagéticas: Pintura e Fotografia
Material Complementar
Leituras:
Um melhor entendimento sobre os usos da linguagem imagética como representação nos leva a
compreender as relações existentes entre História e Arte. Para isso, leia o artigo que se encontra
no endereço disponível abaixo e faça um texto sobre as novas possibilidades que a História
Cultural dá ao historiador ao aceitar novas linguagens como fontes.
Disponível em: http://goo.gl/peDqv8
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Referências
AMARAL, Tarsila do. Catálogo da Exposição Tarsila (1918-1950). São Paulo: Museu de
Arte Moderna, 1950.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KLEE, Paul. Sobre a Arte Moderna e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor
Ltda., 2001.
KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. 3. ed. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2002.
LEITE, Miriam Moreira. Retratos de Família – Leitura da Fotografia Histórica. São Paulo:
EDUSP, 1993.
MUNUERA, Maurício. A História da Fotografia no Brasil. Notas de Estudos. São Paulo: 2012.
OLIVEIRA, Ana Maria Costa de. O Destino (não) Manifesto. Os imigrantes norte-americanos
no Brasil. São Paulo: União Cultural Brasil-Estados Unidos, 1995.
SONTAG, Susan. Sobre Fotografia. São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
Filmografia
... E o Vento Levou (Gone with the Wind). Estados Unidos, 1939. Direção: Victor Fleming.
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Anotações
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