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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

EXTENSÃO DE TETE

Faculdade de Desenho e Construção

Acesso ao mundo da Arte

Licenciatura em Ensino de Educação Visual

Amarildo Joaquim Razo

Arnito Evaristo cerveja

Helena Madabanhane

Karen Muzima

Leonel Paulino Joane Cazulamera

Radul do Sonio Torcida

Tete

Março, 2023
Amarildo Joaquim Razo

Arnito Evaristo cerveja

Helena Madabanhane

Karen Muzima

Leonel Paulino Joane Cazulamera

Radul do Sonio Torcida

Acesso ao mundo da Arte

Trabalho da cadeira de Educação estética e


artística, a ser apresentado no curso de
Licenciatura em Ensino de Educação Visual, a ser
entregue ao Departamento de Desenho e
construção, como requisito de avaliação Parcial
sob orientação de docente:

MSc: Nolito Ezequiel gordinho

Tete

Março, 2023
Índice

1. Introdução..............................................................................................................................3

1.1. Objectivos.......................................................................................................................4

1.1.1. Objectivo geral.................................................................................................................4

1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................4

1.2. Metodologia.......................................................................................................................4

2. Disponibilidade e benefícios da arte...................................................................................5

Figura 1: Formas encantadoras da arte.......................................................................................5

2.1. Função social da arte.......................................................................................................6

Figura 3: Crucificação de São Pedro, de Caravaggio................................................................7

3. O ensino da arte......................................................................................................................7

3.1. O ensino da Arte na educação.............................................................................................8

4. Promoção do acesso a população da arte...............................................................................9

Figura 3: Uma escultura (Pietá, de Michelangelo)...................................................................10

Figura 4: Retrato de uma peça teatral (Hamlet, de Shakespeare)............................................13

6. Conclusão.............................................................................................................................14

7. Bibliografia..........................................................................................................................15
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1. Introdução

Neste trabalho com objectivo de conhecer o mundo da arte, também procura-se reflectir a
actividade de produção e circulação de arte não à luz da tradição dominante de realçar o
artista, individual e único, mas segundo a rede de actividade cooperativa dos vários
elementos que levam a que um objecto seja considerado arte, o chamado mundo da arte. Ao
estudar o contexto específico de uma instituição de arte, como um museu, é necessário, então,
estabelecer o contacto com os directores ou colaboradores dessa, e ver como o modo como
uma exposição é montada e divulgada a pensar no público, tal como produz diferentes modos
de ver as coisas. Enfatizando o raciocínio de que o olhar que temos e recordamos sobre uma
obra está ligado com o contexto do artista, o espaço expositivo, o modo de expor e a
divulgação feita. Tal como outra qualquer prática nos dias de hoje, a realização de uma tarefa,
ou a produção de uma obra de arte, é feita através de uma rede de pessoas cooperando. E as
mesmas pessoas geralmente cooperam rotineiramente, através de regras e convenções.
Estudos procuram realçar os vários processos e intervenientes no Círculo de Artes, levando a
uma aproximação de um estudo sobre uma instituição arte ao estudo de outro qualquer
contexto da vida social. Segundo o objectivo geral e específicos desse trabalho, vai se estudar
cada subtema especifico de forma bibliográfica e no fim obteremos as conclusões do
trabalho.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Conhecer o acesso ao mundo da arte.

1.1.2.Objectivos específicos

 Abordar sobre a disponibilidade e benefícios da arte;


 Destacar o ensino da arte;
 Indentificar a promoção do acesso a população da arte;
 Descrever a produção e consumo da arte de massas.

1.2. Metodologia

Para a realização deste trabalho de pesquisa utilizou-se o método bibliográfico no qual se


pesquisou obras relacionadas com a temática. As obras incluem Resvistas e Manuais em
formato elecronico e em formato físico relacionados ao tema pesquisado, no qual estão
patentes na bibliografia.
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2. Disponibilidade e benefícios da arte

A arte é assunto fundamental dentro do desenvolvimento da consciência cidadã, pois reflecte


directamente os fundamentos mais profundos da cultura, da linguagem, dos valores, de tudo
aquilo que compõe o mundo em sua realidade. Sendo assim, o “mergulho” na cultura
promovido pela arte representa boa parte do caminho para uma cidadania consciente e plena.
Quanto à associação da arte à ética, encontramos, com ainda maior raridade, a devida
importância que deve ser dispensada ( Antunes, 2015).

As formas artísticas não são exemplos de interpretações lógicas, lineares da existência. São
formas que se mostram sempre, nas palavras, através de metáforas ou frases, em que o que
chama a atenção é a maneira sensível e bela de se descrever uma experiência qualquer. Nas
imagens, a arte se mostra sob formas extremamente encantadoras, imponentes, de uma
maneira extraordinária, a experiência. E na música, como fluxo desprovido de formas ou
palavras.

Figura 1: Formas encantadoras da arte


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Fonte: (Sousa, 1998)

Em termos de cidadania, o desenvolvimento da sensibilidade, por meio do contacto com a


arte e o incentivo das práticas artísticas, potencializa a existência de um ser humano mais
completo. Isso porque o torna capaz de integrar a sociedade de uma maneira mais rica e
criativa.

2.1. Função social da arte

A arte por meio de suas representações procura compreender as características próprias de


um momento da sociedade e é uma forma de manifestação social. O artista usa a obra para
relatar o seu momento. Percebe-se que a função da arte como também seu modo e os meios
de representação variam conforme a época, segundo Buoro (2000, p. 23) “Em cada momento
específico e em cada cultura, o homem tenta satisfazer suas necessidades socioculturais
também por meio de sua vontade de arte”. De acordo com Fischer (1987, p.51), “o artista
continua sendo o porta voz da sociedade.” Ainda nos dias actuais o artista tem uma função
social indiscutível: ser um representante da sociedade, relatar em suas obras a realidade pela
qual ela passa.

Fischer (1987, p. 51-52) ainda manifesta “A tarefa do artista é expor ao seu público a
significação profunda dos acontecimentos, fazendo-o compreender claramente a necessidade
e as relações essenciais entre o homem e a natureza e entre o homem e a sociedade” Segundo
Coli (1989, p. 27) “Assim, um mesmo criador pode desenvolver em sua produção tendências
diferentes, que, se sucedem no tempo, constituem as “fases” distintas do artista.” Um mesmo
artista pode viver em diversas fases; isso devido à rápida transformação pela qual a sociedade
passa, frente ao acelerado crescimento tecnológico e às transformações sociais.

Na actualidade, em meio há inúmeras tecnologias existentes, segundo Fischer (1987, p. 231),


“ um dos benefícios da arte numa época de imenso poder mecânico é a de mostrar que
existem decisões livres, que o homem é capaz de criar situações de que precisa, as situações
para as quais se inclina a sua vontade.” No mundo globalizado, o homem está passando por
um processo de transformação, mudando hábitos, conceitos, pensamentos, porém é
indispensável que aproveite a liberdade para se expressar, e o artista, sendo livre, deve usar
da liberdade para desempenhar o seu papel social.
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Para Fischer (2001), a arte é a própria realidade social, é a representação do momento, e ao


menos que ela queira ser infiel à sua função social, precisa mostrar o mundo como passível
de ser mudado, e fazer a sua função para ajudar a mudá-lo A sociedade precisa do artista, e
ele deve ser fiel e consciente de sua função social. Cabe a ele, educar a sociedade para que ela
possa fazer um desfrute e uma compreensão apropriada da arte.

Figura 3: Crucificação de São Pedro, de Caravaggio

Fonte: Fischer (2001).

3. O ensino da arte

A aprendizagem de Arte precisa alcançar a experiência e a vivência artísticas como prática


social, permitindo que os alunos sejam protagonistas e criadores. É na escola que os
indivíduos têm oportunidade de conhecer, apreciar, criticar, dialogar, reflectir e valorizar
diversas culturas e manifestações da arte, vivenciado o diferente ao respeito e valorizar a
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diversidade. “O diferencial dessa fase está na maior sistematização dos conhecimentos e na


proposição de experiências mais diversificadas” (Belting, 2014).

3.1. O ensino da Arte na educação

O ensino de artes na educação é necessário para o desenvolvimento da capacidade reflexiva,


criativa e crítica do aluno, bem como para despertar nele saberes sensíveis para com a
sociedade em que vive. Segundo Sanjek (1990), a finalidade da arte na educação é contribuir
na formação de indivíduos mais críticos e criativos, que atuarão na transformação da
sociedade

O estudo da arte em sala de aula é importante para que os educandos compreendam a arte
como fruto da relação do ser humano com a sociedade em que vive, de acordo com (Becker,
2008) Pela percepção e compreensão do meio, como (Ferreira, 2001) apresenta “As artes são
produções culturais que precisam ser conhecidas e compreendidas pelos alunos, já que é nas
culturas que nos constituímos como sujeitos humanos”. Somente a criança compreendendo o
sentido dos seus hábitos, crenças, valores é que terá condições de os interligar às
representações do homem.

O educador necessita, segundo (Mapril, 1993), compreender o processo de conhecimento da


arte pela criança, o que significa mergulhar em seu mundo expressivo. Por isso, o professor
precisa procurar saber porque e como a criança compreende a arte, precisa saber arte, e saber
ser professor de arte junto às crianças. No encontro que se faz entre a arte e criança situa-se o
professor, cujo trabalho educativo será de intermediar os conhecimentos existentes e oferecer
condições para novos estudos. O processo do ensino e aprendizagem da arte não ocorre
apenas na educação formal. Para (Lima, 2006), “A educação não está, de modo nenhum,
limitada ao que acontece nas escolas e universidades, Há muito que aprender com as artes, ao
longo de uma vida.” A arte está presente em diversos ambientes, em alguns momentos de
forma explícita, em outras subjetivamente”.

O estudo da arte é necessário, segundo (Layton, 1991), O motivo mais importante se


incluirmos as artes no currículo escolar é que elas são parte do património cultural da
humanidade, e uma das principais funções da escola é preservar esse património e dá-lo a
conhecer.” O educando reconhecerá e respeitará a arte se conhecer o seu valor para a
sociedade. Não se pode exigir que uma pessoa respeite o que lhe é desconhecido; a arte é
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cultura de uma sociedade e cabe à escola ensinar a história, os valores e significados dessa
cultura (Sanjek, 1990).

O ensino da arte somente fará sentido ao educando se ele reconhecer a importância que o
estudo terá no seu quotidiano. Para (Danto, 1996), “Tem que haver um relacionamento, de
longe mais rico, entre a pessoa e o trabalho artístico, para que faça sentido a educação por
meio da arte e para que faça sentido a idéia de uma realização progressiva da realidade
individual.” A arte poderá até ser uma criação individual, porém a obra somente surgirá
devido a fatores sociais que lhe dão origem, fatores esses que deverão ser reconhecidos em
todas as formas de representação da arte.

4. Promoção do acesso a população da arte

A arte mostra-se presente na história da humanidade desde os tempos mais remotos. Sem
dúvida, ela pode ser considerada como sendo uma necessidade de expressão do ser humano,
surgindo como fruto da relação homem e mundo. Por meio da arte a humanidade expressa
suas necessidades, crenças, desejos, sonhos. Todos têm uma história, que pode ser individual
ou coletiva. As representações artísticas nos oferecem elementos que facilitam a compreensão
da história dos povos em cada período (Kopytoff, 1986).

Toda a forma de representação artística somente acontece em um ambiente em que o homem


pode expressar-se por meio de suas produções. A arte também é produzida, acima de tudo,
por uma necessidade de expressão, segundo (Gell, 1999), “A arte é quase tão antiga quanto o
homem.” Nesse sentido, (Hooper, 2000) complementa “A arte está com o homem desde que
este existe no mundo, ela foi tudo o que restou das culturas pré-históricas.

O ser humano se expressa por meio da arte desde os tempos mais remotos; a expressão
artística é a forma que o homem encontra para representar o seu meio social. De acordo com
(Duncan, 1995) “Portanto, entendendo arte como produto do embate homem/mundo,
consideramos que ela é vida. Por meio dela o homem interpreta sua própria natureza,
construindo formas ao mesmo tempo em que se descobre, inventa, figura e conhece.”
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Figura 3: Uma escultura (Pietá, de Michelangelo)

Fonte: (Kopytoff, 1986)

4.1. Políticas de promoção da arte e cultura

 Compromisso com a inclusão, a acessibilidade e o combate a desigualidade cultural,


social, económica, racial de género e educacional;
 Universalidade do acesso a bens e serviços culturais;
 Garantia da cidadania cultural, baseada na democratização do conhecimento, na
inclusão social e digital e na vivência cultural;
 Reconhecimento do direito a criação e fruição da diversidade cultural, étnica, social,
regional, história e aos movimentos de desenvolvimento social;
 Valorização e respeito aos direitos humanos, a diversidade cultural, étnica, social,
regional, histórica e aos movimentos de desenvolvimento social;
 Valorizaçao do campo da Arte e cultura como estratégia de promoção de permanência
e êxito;
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 Reconhecimento das especificidades das formas de construção de conhecimento


próprio das artes;
 Construção dialógica entre comunidade académica e a comunidade externa;
 Incentivo a criação, experiências e inovação de produções artístico-culturais;
 Transversalidade das politicas culturais, articulando ensino, pesquisa e extensão;
 Preservação do património material, imaterial e das memorias de praticas artístico-
cultural no âmbito da participação e concorrência em enventos, editais, incentivos,
prémios, licenças, afastamentos, progressões e disponibilização de recursos
orçamentais.
 Reconhecimento do potencial da economia criativa e solidaria em seus aspectos locais
e regionais;
 Responsabilidade institucional pela implementação e acompanhamento da política de
arte e cultural das organizações não governamentais;
 Fortalecimento, valorização e actualização da formação em arte e cultura nos
currículos de todos os níveis de ensino;
 Qualificação de infraestuturas institucionais para praticas e eventos artístico-culturais,
actualizando, adquirindo e construindo equipamentos e tecnologias especificas e
especializadas;
 Incentivoao ensino, pesquisa, a pesquisa e a extensão em arte e cultura voltados para a
articulação com conhecimentos e experiencias regionais e locais e valorização da
diversidade;
 Promoção, em todas as instancias de gestão, iniciativas que valorizem a produção
artístico-cultural como vector do desenvolvimento sustententavel, na perpectiva da
economia criativa e da economia solidaria, integrada aos eixos desenvolvidos no
contexto de cada área abrangente (Rose, 2001).

5. Produção e consumo da arte de massas

Para (Foster, 1988) a arte de massa é constituída por aqueles produtos da indústria cultural
que se destinam à sociedade de consumo e que visam responder ao "gosto médio" da
população de um país ou, em termos de multinacionais da produção, do mundo

A arte de massa caracteriza-se por:


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 Ser produzida por um grupo de profissionais que pertence a uma classe social diferente
do público;
 Ser dirigida pela demanda, passan do, portanto, por modismos;
 Ser feita para um público semiculto e passivo; o "povo", nesse caso, é só o alvo da
produção, não sua origem;
 Visar o divertimento como meio de passar o tempo.

O mundo actual é dominado pela arte de massa, isto é, dominado pela televisão, cinema,
música, romances, fotografia etc. Sem dúvida, essa condição é mais acentuada no mundo
industrializado, onde a arte de massa, é provavelmente a forma mais comum de experiência
estética para a maioria das pessoas. Mas a arte de massa também penetrou o mundo não
industrial a tal ponto que em muitos lugares algo como uma cultura global de massa passou a
existir. Desse modo, é raro encontrar povos em algum lugar do mundo hoje que não tenham
alguma exposição à arte massificada como resultado da divulgação de tecnologias de massa
(Clifford, 1997).

Entretanto, apesar da inegável relevância da arte de massa para a experiência estética no


mundo tal como o conhecemos, a arte de massa tem recebido pouca atenção nas recentes
filosofias da arte, que parecem mais preocupadas com a arte contemporânea de alto nível, ou
mais precisamente, a arte de vanguarda. A arte de massa, destina-se a ser consumida por
amplo número de pessoas. Isso porque a arte de massa possibilita o consumo simultâneo do
mesmo artefato por audiências frequentemente separadas por largas distâncias. Com bastante
frequência, a arte de massa evolui a partir de arte popular já existente (Parry, 2007).

O que distingue a arte de massa da classe mais ampla da arte popular histórica é, como o
rótulo “arte de massa” indica, que ela é produzida e disseminada por meios de tecnologias
industriais de massa, tecnologias capazes de reproduzir múltiplas instâncias. Arte de massa é
a arte da sociedade de massa, dirigida a audiências de massas por meio do que as tecnologias
de massa permitem. Arte de massa é produzida e distribuída pelas mídias (mídias de massas).
Essas mídias chamadas de massa fazem com que seus produtos sejam acessíveis
simultaneamente a vastas audiências mesmo se não comandam realmente grandes audiências
(Comaroff, 1992).

Entretanto, apesar de a produção e distribuição pela mídia de tecnologias de massa


representar uma condição necessária à arte de massa, é insuficiente identificar um candidato
à produção artística de massa, pois obras de vanguarda podem também ser produzidas e
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distribuídas pelas tecnologias de massa. Como a arte de massa se destina a envolver amplos
mercados, ela gravita em direcção à escolha de recursos que a farão prontamente acessível à
massa, públicos incultos (Gombrich, 2005).

Episódios de acção e aventura são tão apropriados aos propósitos da arte de massa porque a
competição física entre as forças fortemente definidas de bem e mal é mais fácil para quase
todos seguirem do que dramas psicológicos complexos, que podem exigir uma base de
informação cultural que o espectador comum não possui. É o propósito ou função da arte de
massa dirigir-se a um público de massa. Isso pode ser resultado de se visar lucro em países
capitalistas ou por motivos ideológicos em países totalitários. Artes de massa tendem a certos
tipos de homogeneidade exatamente porque visam atrair o que é comum entre enormes
populações de consumidores (Marcus, 1995).

Figura 4: Retrato de uma peça teatral (Hamlet, de Shakespeare).

Fonte: (Gombrich, 2005)


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6. Conclusão

Neste trabalho, procurou-se discutir questões associadas à visualidade, às imagens e à arte


contemporânea. Partindo da ideia de que cada pessoa tem uma história e o seu olhar e
constituição das ideias são condicionadas por essa, pretendeu-se estudar como é que as
imagens e as obras de arte, seja de que género for, interagem e criam relações com as pessoas
e com o sítio que as alberga de modo temporário. Entendendo-se que a experiência que se
obtém a partir da arte é sempre subjectiva e temporal.

Numa sociedade dominada pela técnica e pela ciência, também as artes requerem uma
educação e consequente valorização. As práticas artísticas na nossa cultura são esquecidas,
embora elas sejam importantes referências do papel do artista e das suas relações com o resto
da sociedade, tal como do papel das instituições económicas e políticas. Antropólogos e
actores dos mundos da arte partilham o campo de estudo, o social. Com o conteúdo
pesquisado, deu para se atingir os objectivos traçados, e também foi um grande aprendizado
para nos como estudantes do curso de ensino de educação visual termos uma noção básica do
mundo das artes.
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7. Bibliografia

 Antunes, Pedro. Anozero – Encontros de Arte Contemporânea de Coimbra. Rua Larga,


42: 20-21. 2015.
 Becker, Howard S. Art Worlds. Berkeley, University of California Press. Belting, 2008.
 Belting, Hans. Antropologia da Imagem: Para uma Ciência da Imagem. Lisboa, ,
Edições 70, 2014.
 Clifford, James. Spatical practices: Fieldwork, Travel, and the Disciplining of
Anthropology. In: Clifford, J. Routes: Travel and Translation in the Late Twentieth
Century. Londres, Harvard University Press: 55-91. 1997.
 Comaroff, Jean; Comaroff, John. Ethnography and the Historical Imagination. In:
Comaroff, J.; Ethnography and the Historical Imagination. Oxford, Westview Press: 3-
48. 1992.
 Danto, Arthur. After the End of Art: Contemporary Art and the Pale of History. Princeton,
University Press. Lisboa, Editorial Bizâncio, 1997.
 Duncan, Carol. Introduction. In: Civilizing Rituals: Inside Public Art Museums. London,
Routledge: 1-6, 1995.
 Ferreira, Vítor. (coord.) Arte em Teoria: uma Antologia de Estética. Centro de Estudos
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 Foster, Hal. Vision and Visuality. Seattle, Bay Press. 1988.
 Gell, Alfred. The Art of Anthropology: Essays and Diagrams. London, The Athlone
Press. 1999.
 Gombrich, Ernst H. A História da Arte. Lisboa, PÚBLICO- Comunicação Social, SA.
2005.
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2000.
 Kopytoff, Igor. The Cultural Biography of Things: Commoditization as Process. In:
Appadurai, Arjun. (ed.) The Social Life of Things: Commodities in Cultural Perspective.
Cambridge University, 1986.
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 Latour, Bruno. Como prosseguir a tarefa de detectar associações? Configurações:


Revista de Sociologia, 2: 11-27. 2006.
 Layton, Robert. A Antropologia da Arte. Lisboa, Edições 70. 1991.
 Lima, António P.; Sarró, RamonIntrodução. In: Lima, A.P.; Sarró, R. (org.) Terrenos
Metropolitanos: Ensaios sobre a Produção Etnográfica. Lisboa, Imprensa de Ciências
Sociais: 17-34. 2006.
 Mapril, José. Passageiros de Schengen: a dialéctica entre o fluxo e encerramento no
trabalho de campo. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais: 53-71. 2006.
 Marcus, George E, The Traffic in Culture: Refiguring Art and Anthropology. Berkeley,
University of California Press. 1995.
 Parry, Ross. Recoding the Museum: Digital Heritage and the Technologies of Change.
London, Routledge. 2007.
 Rose, Gillian. Visual Methodologies: An Introduction to the Interpretation of Visual
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of Anthropology. Ithaca, Cornell University Press: 92-121, 1990.
 Sousa, Ernesto de. Ernesto de Sousa, Revolution My Body. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1998.

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