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A arte é uma das mais inquietantes e eloquentes produções do homem. Arte como
técnica, lazer, processo intuitivo e criativo, genialidade, intelectualidade, comunicação,
expressão, transformação são variantes do conhecimento em arte que fazem parte de nosso
universo conceitual, ligado à visão de mundo e à expressão da humanidade.
Sobre a arte como conhecimento, Ianni (2001:12) afirma com propriedade que:
Por sua vez, o processo criativo, enquanto materialização do fazer constitui-se em pura
intencionalidade. Assim, insere-se num processo mais amplo que revela o universo de cada ser,
seu olhar, sua visão de mundo, num contexto de interação social, referindo-se a um registro
geral de acontecimentos e envolve a interioridade e a contemplação, desencadeando a atribuição
de significados, carregando consigo as potencialidades cognitivas. Na produção artística revela-
se o esforço de explicitar a ideia, o pensamento e a visão. É a representação simbólica da
realidade, do mundo interior e exterior. Sob esse olhar, a arte se constitui num sistema de
representações, construtora de símbolos, que envolvem processos psicológicos e intelectuais,
que propiciam o desvelar da cultura e o acesso a ela, a um modo de saber e de construir
conhecimento. São esses fundamentos que sustentam a função da arte, diante das necessidades
educacionais contemporâneas.
1.Dimensão Técnico-formal:
2.Dimensão Simbólica:
3.Dimensão Contextual:
- Atitudes perante a arte. A relação com a arte depende da perspectiva como a encaramos.
- Arte e Sociedade. As relações entre a arte e a sociedade tem sido encaradas de múltiplas
formas.
Uns encaram os artistas como simples seres mais ou menos passivos que se limitam a expressar
ou espelhar as ideias da sociedade e seus grupos dominantes, ou ainda a servirem os interesses
do poder, nomeadamente em termos propagandísticos.
Outros autonomizam a função dos artistas e encaram-nos como interpretes das preocupações ou
dos valores de uma sociedade, muitas vezes antecipando-se mesmo à sua própria evolução,
revelando as consequências de determinadas tendências sociais. Neste sentido, a arte tem
funcionado como um instrumento de crítica social.
Não podemos, como é obvio, reduzir as criações artísticas apenas ao tempo em que foram
produzidas, a arte manifesta essa invulgar capacidade também de superá-lo. Para a compreensão
da criação artística, temos que levar em conta dois planos essenciais:
b ) Arte de Massas: A industrialização do mundo que começou no século XVIII, tem vindo a
alterar profundamente a nossa relação com a ate. A peça única, características da produção
artesanal, tem vindo a ser substituída pela peça em série própria da produção industrial. O
artesão deu lugar ao "designer" (desenhista industrial). Muitos críticos deste sistema, tem
afirmado que a reprodução em massa de uma obra, provoca perda do caráter único dos objetos,
banalizando-os, e desta forma diminuiu o seu valor e autenticidade.
A arte passou ser estar subordinada às estratégias comerciais e ao consumo imediato.
c ) Industrias culturais e mercantização da arte: As novas formas de comercialização da arte
(exposições, galerias, feiras, agentes, negociantes, promoção, etc) alteraram por completo a
nossa relação com a arte, assim como a relação dos artistas com o público. Qual a sua
importância desta nova realidade na fruição e valoração de uma obra de arte ? O valor de uma
obra pode ser manipulado ?
d ) Funções da arte na nossa sociedade: Arte como conhecimento, arte como catarse, arte
como diversão.