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Artes
Capítulo I Abstracionismo
Capítulo II Modernismo
Capítulo III Arte Indígena
Capítulo IV Arte e Cultura Popular
Capítulo V Comunicação
Capítulo VI Publicidade
CAPÍTULO I - ABSTRACIONISMO
Abstracionismo
A arte abstrata tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas e os planos, as
cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao espírito. Quando a significação de um quadro depende
essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível,
ela passa a ser abstrata. O Abstracionismo apresenta várias fases, desde a mais sensível até a intelectualidade máxima.
Seus principais artistas foram: WASSILY KANDINSKY, PIET MONDRIAN, KAZIMIR MALEVITCH e
JACKSON POLLOCK.
Kandinsky
Suprematismo, Malevitch
Atenção: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referentes ao Capítulo I – Abstracionismo.
CAPÍTULO II - MODERNISMO
O movimento moderno baseou-se na idéia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura,
design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassados, e que se fazia fundamental deixá-los de lado
e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a idéia de reexaminar cada aspecto da existência, do
comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e
possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas
realidades do século XX eram permanentes e imanentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas visões de mundo a
fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.
A palavra moderna também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido ela é sinônimo
de contemporâneo, embora do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abrangem
contextos bastante diversos.
O Modernismo no Brasil ficou conhecido como A Semana de Arte Moderna. Foi um evento ocorrido em São
Paulo no ano de 1922 no período entre 11 e 18 de fevereiro no Teatro Municipal da cidade. Durante os sete dias
ocorreram exposições modernistas no Teatro e nas noites dos dias 13, 15 de fevereiro e 17 ocorreram apresentações
de poesia, música e palestras sobre a modernidade. Representou uma verdadeira renovação da linguagem, na busca de
experimentação, na Dora Rainha do Frevo, Anita Malfatti liberdade criadora e na ruptura com o passado. O
evento marcou época ao apresentar novas idéias e conceitos artísticos. A nova poesia através da declamação. A
nova música por meio de concertos. A nova arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura. O
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adjetivo "novo", marcando todas estas manifestações, propunha algo a ser recebido com curiosidade ou interesse.
Participaram da Semana nomes consagrados do Modernismo brasileiro, como Mário (foi poeta, romancista, crítico
de arte, folclorista, musicólogo e ensaísta brasileiro.) e Oswald de Andrade (foi escritor, ensaísta e d r a m a t u rg o
b r a s i l e i ro ) , V í c t o r B r e c h e r e t , (escultor),Anita Malfatti (artista da pintura), Menotti Del Pichia (foi um poeta,
escritor e pintor modernista ítalo-brasileiro), Manoel Bandeira (poeta, escritor, crítico literário e de arte,
professor de literatura e tradutor brasileiro) e Tarsila do Amaral ( artista).
Atenção: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referentes ao Capítulo II – Modernismo.
O que é índio?
Um índio não chama nem a si mesmo de índio esse nome veio trazido pelos colonizadores no séc. XVI. O
índio mais antigo desta terra hoje chamada Brasil se autodenomina Tupy, que significa "Tu" (som) e "py" (pé), ou
seja, o som-de-pé, de modo que o índio é uma qualidade de espírito posta em uma harmonia de forma.
Arquitetura
Taba ou Aldeia é a reunião de 4 a 10 ocas, em cada oca vivem várias famílias (ascendentes e
descendentes), geralmente entre 300 a 400 pessoas. O lugar ideal para erguer a taba deve ser bem ventilado,
dominando visualmente a vizinhança, próxima de rios e da mata. A terra, própria para o cultivo da mandioca e do
milho.
No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Destinada a durar no máximo 5 anos a oca é erguida com varas,
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fechada e coberta com palhas ou folhas. Não recebe reparos e quando inabitável os ocupantes a abandonam. Não
possuem janelas, têm uma abertura em cada extremidade e em seu interior não tem nenhuma parede ou divisão
aparente. Vivem de modo harmonioso.
A FLORESTA
O verde representa as matas, que protegem as aldeias e ao mesmo tempo é a morada dos mortos e dos seres
sobrenaturais. É considerado um lugar perigoso, já que fogem ao controle dos Kayapó.
OS HOMENS
A cor mais forte (vermelho) representa a casa dos homens, que fica bem no coração da aldeia. É a
"prefeitura" Kayapó, presidida apenas por homens. Aí eles se reúnem diariamente para discutir caçadas, guerras,
rituais e confeccionar adornos, como colares e pulseiras.
AS MULHERES
O amarelo refere-se às casas e às roças, áreas dominadas pelas mulheres. Nesses espaços, elas pintam os
corpos dos maridos e dos filhos, plantam, colhem e preparam os alimentos. Todas as choças têm a mesma distância
em relação à casa dos homens.
TRANÇADOS E CERÂMICA
A variedade de plantas que são apropriadas ao trançado no Brasil dá ao índio uma inesgotável fonte de
matéria prima. É trançando que o índio constrói a sua casa e uma grande variedade de utensílios, como cestos para
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uso doméstico, para transporte de alimentos e objetos trançados para ajudar no preparo de alimentos (peneiras),
armadilhas para caça e pesca, abanos para aliviar o calor e avivar o fogo, objetos de adorno pessoal (cocares,
tangas, pulseiras), redes para pescar e dormir, instrumentos musicais para uso em rituais religiosos, etc. Tudo isso
sem perder a beleza e feito com muita perfeição.
A cerâmica destacou-se principalmente pela sua utilidade, buscando a sua forma, nas cores e na decoração
exterior, o seu ponto alto ocorreu na ilha de Marajó.
Cerâmica Indígena
A cerâmica é milenária e tem características próprias em cada região aonde é realizada. Até hoje ela é
realizada pelas várias tribos indígenas como utilitárias, porém alguns estilos foram comercializados por sua
esquisita elaboração e desenhos.
No Brasil temos bons exemplos da cerâmica praticada pelos indígenas, entre as várias culturas indígenas no
Brasil, há uma que se destaca: a cultura Marajoara. São pintadas com tintas vegetais de jenipapo, carvão, urucum.
Tartarugas Karajá
Cerâmica Marajoara Cerâmica Marajoara Tribo do Xingú,
Mato Grosso
Tradição e contemporaneidade
A força da continuidade africana no Brasil está presente na trajetória de Mestre Didi, nas suas atividades
seja na religião, na arte, seja na ciência e filosofia ou múltiplas nas atuações institucionais impulsionando novas
formas de percepção da pluralidade da cultura brasileira contemporânea. A riqueza do patrimônio civilizatório
africano-brasileiro é reconhecida na medida em que se conseguem ultrapassar os obstáculos da percepção
ideológica do branqueamento, do sincretismo, ainda prolongações coloniais. A afirmação e expansão da tradição
religiosa africano-brasileira ultrapassam os espaços físicos da comunidade - terreiro e se espraiam nos espaços
públicos, de âmbito urbano ou natural. Mestre Didi participa dessas dimensões de luta de afirmação da tradição
africano-brasileira, seja na festa de 2 de Fevereiro, homenagem e oferendas aos orixás das águas em Ponta de Areia,
Itaparica, seja na fundação do afoxé Troça Carnavalesca Pai Burukô (1935 - 1942 - 1983). A percepção da pujança
da tradição africano-brasileira tem como desdobramentos reflexões e elaborações em torno da formação plural da
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sociedade brasileira e faz com que os valores da tradição, mais do que nunca, enriqueçam a vida contemporânea. Em
todas as manifestações da sociedade brasileira contemporânea a continuidade da tradição africana se faz presente
renovando-se dinamicamente. Nas palavras de Mestre Didi "evoluir sem perder a essência".
A coleção de Arte Africana reúne testemunhos da produção visual africana, proporcionando o
conhecimento da atuação do afro-negro no Brasil. As obras têm individualmente valor próprio servindo de
importante apoio, que conduzirá a informações relevantes para entendimentos mais elaborados a respeito da
produção material africana e, por conseguinte, a produção afro-brasileira.
Atenção: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referentes ao Capítulo III – Arte Indígena.
Arte Popular
No Brasil, costuma-se chamar de “arte popular” a produção de esculturas e modelagens feitas por homens e
mulheres que, sem jamais terem frequentado escolas de arte, criam obras de reconhecido valor estético e artístico. Seus
autores são gente do povo, o que, em geral, quer dizer pessoas com poucos recursos econômicos, que vivem no
interior do país ou na periferia dos grandes centros urbanos e para quem “arte” significa, antes de mais nada, trabalho.
Apesar de fortemente enraizada na cultura e no modo de viver das pequenas comunidades nas quais tem origem, a
arte popular exprime o ponto de vista de indivíduos cujas experiências de vida são únicas. Apresenta os
principais temas da vida social e do imaginário — seja por meio da criação de seres fantásticos ou de simples cenas do
cotidiano — numa linguagem em que o bom humor e a determinação têm lugar de destaque. Talvez venha daí seu
forte poder de comunicação, que ultrapassa as fronteiras de estilos de vida, situação sócio-econômica e visão de
mundo, interessando a todos de maneira. As obras são feitas em todas as regiões do Brasil, e seus autores utilizam
os materiais que têm à mão, como barro ou madeira, e ainda outros, como areia, palha, contas, tecidos e penas de
aves. Conhecer essa produção também é conhecer melhor o Brasil e os brasileiros. E significa, sobretudo,
empreender uma fascinante aventura pelos caminhos da imaginação humana.
Carnaval de Rua
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O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua
origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O
entrudo acontecia n u m p e r í o d o a n t e r i o r a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este
sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval. O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi
influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval
ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a
colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem
européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos No século XX o
carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das
marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e
Olinda, as pessoas saem às ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu. Na cidade de Salvador, existem
os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se
também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.
Aarte na festa
As festas juninas se tornaram luxuosas, com muita comida, bebida brincadeiras e música, pra ninguém ficar
parado. Podemos perceber nas roupas infinitas misturas de cores, fortes e vibrantes (como deve ser em festas como
esta, que trazem alegria) com estampas variadas e alegres. As bandeirinhas geométricas nunca são esquecidas,
junto com a decoração como um todo. A luz também faz parte da festa por meio da fogueira e das bombas.
Enfim, Festa de São João é tudo de bom.
Relembrando
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Alfredo Volpi - Pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da
segunda geração do modernismo. Evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e
mastros de festas juninas. Volpi nunca se naturalizou, mas seu coração era brasileiro. Visitou o país de origem uma única
vez, em 1950.
Atenção: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referentes ao Capítulo IV – Arte e Cultura popular.
CAPÍTULO V – COMUNICAÇÃO
Comunicação
A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas
simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos nestes processos uma infinidade de maneiras de
se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face a face, ou através de gestos com as mãos, mensagens
enviadas utilizando a rede global de telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as
outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.
Os componentes da comunicação são: o emissor, o receptor, a mensagem, a resposta e o ambiente
onde o processo comunicativo se realiza.
Comunicação de Massa
Mídia é um termo utilizado em comunicação e pode apresentar vários significados: Os meios de
comunicação - Os veículos de comunicação - A comunicação de massa.
Mídia: Área da publicidade responsável pela veiculação de anúncios.
Mídia de armazenamento: É o suporte no qual pode se registrar a informação digital.
Exemplos: fitas magnéticas, disquetes, discos ópticos.
Enquanto meio de comunicação pela imagem, tal como a fotografia e o cinema, é um dos objetos
por excelência visual.
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Comunicação de massa
Apesar de a comunicação autêntica ser a que se assenta sobre um esquema de relações simétricas
emissoras e receptor, ouvir o outro e ser ouvido, como possibilidade mútua de entenderem-se, os meios de
comunicação de massa são veículos, sistemas de comunicação num único sentido, ou seja, um sistema
produtivo que visa gerar e consumir idéias para diversos objetivos e públicos.
A divulgação em grande escala de mensagens, a rapidez com que elas são absorvidas, a
amplitude que atingem todo tipo de público, cuja própria sociedade através da Indústria Cultural criou e se
alimenta, gera um enorme interesse e abre espaço para o estudo de nosso comportamento.
Tipos de meios de Comunicação de Massa
Podemos citar os meios de comunicação de massa mais comuns, que são: Televisão, Rádio, Jornal,
Revistas, Internet, E-mail.
Todos eles têm como principal função informar, educar e entreter de diferentes formas, com
conteúdos selecionados e desenvolvidos para seus determinados públicos.
Manipulação
Estamos acostumados a receber informações diariamente de tudo que se passa ao nosso redor e em
todo mundo. Assistimos notícias, anúncios, filmes, detalhes de atores e celebridades, e assuntos gerais que
ocupam o tempo e nos isolam da realidade. Toda essa comunicação nos impõe um padrão de vida e
felicidade a ser alcançado, com objetivos e ideais muitas vezes impossíveis para todos, mas diante a
televisão isso se torna possível.
Televisão
É um sistema eletrônico de transmissão de imagens e som de forma instantânea. O televisor capta
as ondas eletromagnéticas e através de seus componentes internos as converte novamente em imagem e
som. Ocupando uma grande parcela de comunicação para a massa, a televisão atrai pessoas de todas as
idades com os mais variados atrativos, desde educativos até banais.
Aparelho portátil
O Som e o Rádio
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Atenção: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referentes ao Capítulo V– Comunicação.
CAPÍTULO VI – PUBLICIDADE
Design
De uma forma ampla o termo design, refere-se à concepção de uma solução prévia para um problema. Mas
em uma acepção mais específica, design se refere à profissão da pessoa que projeta. Como tal, tem diversas
especializações, de acordo com qual tipo de coisa é projetada. Portanto, é um esforço criativo através do qual se
projetam todo tipo de coisas, incluindo utensílios, vestimentas, peças gráficas, livros, máquinas, ambientes e
(recentemente) também interfaces de programas.
As especializações mais comuns são: Design de comunicação, Design gráfico, Design editorial, Web design,
Design de jogos, Design de produto, Automóveis, Embalagens, Móveis, Moda, Design de ambientes, Design de
feiras, eventos, e stands, Decoração e Iluminação.
Design Produtos
Desing Carros
Publicidade
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A Publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas,
produtos ou serviços, especificamente propaganda comercial. Publicidade é um termo que pode englobar diversas
áreas de conhecimento que envolva esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o
planejamento, criação, veiculação e produção de peças publicitárias. Mas estudos mostram uma tabuleta em argila
encontrada por arqueólogos, a qual continha inscrições babilônicas, anunciando a venda de gado e alimentos,
demonstrando que já se utilizava de algum tipo de publicidade na antiguidade. Foi, porém, após a Revolução Francesa
(1789), que a publicidade iniciou a trajetória que a levaria até o seu estágio atual de importância e desenvolvimento.
Hoje, todas as atividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: Profissionais liberais, como médicos,
engenheiros, divulgam por meio dela, os seus serviços; os artistas anunciam suas exposições, seus discos, seus
livros, etc..., a própria ciência vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus
congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros.
Dentro de uma agência de publicidade ocorre uma divisão das tarefas.
Como em uma empresa normal, há departamentos designados para determinadas funções, porém, por se
tratar de uma profissão "criativa" às vezes esses departamentos, ou o modo operacional da empresa, podem
diferenciar de empresas de outros segmentos. Os cargos mais comuns que encontramos nas agências são:
Atendimento, Mídia, Planejamento, Criação, Finalização, Produção. Em 2000, a publicidade brasileira se
mantém entre as quatro mais premiadas no Festival Internacional de Propaganda de Cannes - um dos principais no
exterior - e consolida-se como uma das mais importantes do mundo.
Quadrinhos do Brasil
História é o que não falta na evolução das histórias em quadrinhos no Brasil. Confira alguns destaques
do decorrer dessa trajetória.
Gibi: Em 1939, o Grupo Globo de Roberto Marinho lança a revista Gibi, com histórias de diversos
personagens. A publicação fez tanto sucesso, que "gibi" virou sinônimo de revistas em quadrinhos.
Mauricio de Sousa: Dentuça, de vestido vermelho, sempre com um coelho embaixo do braço, e pronta pra
brigar com todos os meninos: assim é a Mônica, personagem que Mauricio de Souza criou inspirando-se na própria
filha. Ela lidera uma turma que incluem Magali, uma garota comilona que adora melancia; Cebolinha, de cabelo
espetado e que vive trocando o "r" pelo "l"; Cascão, aquele que não gosta de tomar banho; entre outros. Até Pelé,
o Rei do futebol, ganhou um personagem em sua homenagem, o Pelezinho. Mauricio de Sousa (Santa Isabel, 27 de
outubro de 1935) é um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma da Mônica".
Mauricio começou a desenhar cartazes e ilustrações para rádios e jornais de Mogi das Cruzes, onde viveu.
Procurou emprego em São Paulo, como desenhista, mas só conseguiu uma vaga de repórter policial na Folha de
São Paulo. Começou a desenhar histórias em quadrinhos em 1959, quando uma história do Bidu, seu primeiro
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personagem foi aprovada pelo jornal. Mauricio montou uma grande equipe de desenhistas e roteiristas e depois de
algum tempo passou a desenhar somente as histórias de Horácio, o dinossauro.
Os quadrinhos de Mauricio de Sousa têm fama internacional, inclusive o parque temático da Turma da
Mônica, o Parque da Mônica, em São Paulo, vivendo num reino de um Leão.
Gravura
Gravura é a arte de converter uma superfície plana em uma matriz, um ponto inicial para a reprodução
dessa imagem, através de diversas técnicas e materiais. O material dessa matriz pode variar e é também ele que
vai determinar o tipo de gravura que está sendo executada. (madeira, borracha, metal, pedra, acrílico) Existem dois
tipos comuns de gravura são em encavo ou em relevo.
Escher
Maurits Cornelis Escher (17 de Junho de 1898 - 27 de Março de 1972) foi um artista gráfico holandês
conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem a representar construções impossíveis,
preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados
que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Uma das principais contribuições da obra
deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de ótica, com notável
qualidade técnica e estética, tudo isto, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.
A Semiótica "a arte dos sinais", é a ciência geral dos signos e da semiose, que estuda todos os fenômenos
culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação. Ocupa-se do estudo do processo de
significação ou representação, na natureza e na cultura, do conceito ou da ideia. Em oposição à linguística, que se
restringe ao estudo dos signos linguísticos, ou seja, do sistema sígnico da linguagem verbal, esta ciência tem por
objeto qualquer sistema sígnico - artes visuais, fotografia, cinema, música, culinária, vestuário, gestos, religião,
ciência, etc.
Podemos classificar alguns itens como base para o entendimento da semiótica:
O ícone: Mantêm uma relação de proximidade sensorial ou emotiva entre o signo, representação do
objeto, e o objeto dinâmico em si - exemplo: pintura.
O signo: A principal característica do signo inicial é justamente a ligação física com seu objeto, como
uma pegada é um "indício" de quem passou. A fotografia, por exemplo, é primeiramente um índice, pois é um
registro da luz em determinado momento.
O símbolo: De forma arbitrária estabelece uma relação convencionada entre o signo e o objeto -
exemplo: o termo cadeira.
Atenção: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referentes ao Capítulo VI – Publicidade.
BIBLIOGRAFIA
BRONOWSKI, J. A Escalada do Homem. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
CARVALHO, Benjamin de Araujo. A História da Arquitetura. Rio de Janeiro: Edições Ouro, 1964.
CAVALCANTI, Carlos. História da Arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978.
REVISTA NOVA ESCOLA, nº 121, Abril/1999, Editora Abril.
SCATARMACCHIA, Maria C.M. Encontro entre Culturas. São Paulo: Atual Editoral.
DEBORD, Guy: A sociedade do espetáculo.
FELIZ, Raphael R. G. C da. Educação para Mídia, 2006.
Http://www.funarte.gov.br/avisuais/avisuais.htm
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