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Atividade: Questões objetivas

Pontuação: 100%
S
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Respostas: 1. Na ação mediadora é papel do professor de Arte:
Provocar experiências que sejam de estranhamento, de surpresa
no encontro com a Arte.
Correto. O papel da provocação é possibilitar experiências outras
que não sejam experiências recognitivas, mas sejam experiências
de estranhamento, de surpresa, de espanto, de susto, de
admiração ou qualquer outra experiência de estranhamento que o
encontro com a arte constitui. Virgínia Kastrup - seminário
realizado em 2007 no SESC/Pinheiros organizado pelo Grupo de
Pesquisa em Mediação Cultural do Instituto de Artes/UNESP.
Estimular a recognição, mantendo os saberes já conhecidos sobre
Arte.
Promover aproximações que sejam tranquilas e confortáveis com
as obras de arte.
Ativar os espaços sociais da Arte por meio da contemplação de
obras de arte.
Proporcionar a explicação sobre a obra de arte e seu contexto
histórico.
2. Em relação ao espaço expositivo, o conceito de cubo branco refere-se:
Ao discurso cenográfico da exposição que passa a ser construído
com o uso de paredes coloridas.
Às salas pintadas de branco, com aparente pequena intervenção
na apresentação das obras expostas.
Correto. Forma de apresentação museológica que tem como
referência o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) onde
as salas são pintadas de branco, com aparente pequena
intervenção na apresentação das obras expostas.
Ao espaço sem divisões e paredes laterais totalmente
envidraçadas, onde as obras se mostram em cavaletes de vidro e
concreto.
À galeria vazia, após a desmontagem das obras que estavam
expostas.
À reserva técnica e à assepsia desse local para preservação das
obras.
3. O território de mediação cultural propõe o estudo sobre os modos de:

I. Provocar a experiência estética.


II. Aproximar Arte e público.
III. Explicar a Arte para o público.

A(s) afirmação(ções) correta(s) é(são):


I.

I e II.
Correto. O professor é consciente das escolhas que faz para
aproximar a arte dos estudantes, preparando-os para compreender
melhor o conceito para além da sala de aula. E as próprias obras
podem ajudar a pensar na relação entre arte e público.
I, II e III.

III.

II.
4. Em Arte como experiência, John Dewey diz: “os inimigos do estético
não são o prático nem o intelectual. São a monotonia, a desatenção
com as pendências, a submissão a convenções na prática e no
procedimento intelectual.” Desse modo, a função da mediação cultural
é:
Ampliar a compreensão intelectual para que possa superar a
desatenção.
Promover o repertório estético da experiência.

Estimular a reconstrução da experiência estética.


Provocar uma experiência que envolva o afetivo, o cognitivo e a
vida prática.
Correto. "Não é possível separar entre si, em uma experiência
vital, o prático, o intelectual e o afetivo, e jogar as propriedades de
uns contra as características dos outros. [...] A mais complexa
investigação filosófica ou científica e a mais ambiciosa iniciativa
industrial ou política têm, quando seus diversos ingredientes
constituem uma experiência integral, qualidade estética." (John
Dewey. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010,
p.139.)
Utilizar estratégias divertidas que tirem os alunos da monotonia da
sala de aula.
5. Estabeleça uma perfeita correlação entre as colunas:

A alternativa correta:
1, 2, 3, 4.

4, 3, 2, 1.

4, 2, 3, 1.

1, 3, 2, 4.

2, 3, 1, 4.
Correto. UNIDADE TRIPARTIDA, 1948/49 - Nela se vê explorado o
conceito de Moebius, isto é, a famosa fita de Moebius que em seu
desdobrar mostra a capacidade de infinitude na finitude da fita.
Dessa fita, Bill propõe um desenvolvimento geométrico da forma no
espaço; 3 – Nesta canção de 1939, Dorival Caymmi nos dá a ver o
mar nessa canção e é por meio dela que dizia querer ser lembrado;
o ritmo da toada, o tempo suspenso ao final de cada verso nos
fazem conhecer o mar e o andamento da vida do pescador; 4 –
Lygia Clark Criou a obra Caminhando em 1963, inspirada na fita de
Moebius. criada em 1865 pelo matemático que lhe dá o nome.
6. A Sala São Paulo, referência no cenário musical e cultural paulista, em
conjunto com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP),
possui o projeto de mediação cultural Música na Cabeça, que promove
discussões e encontros gratuitos sobre música e cultura. O projeto
realiza ciclos de palestras baseadas em ensaios publicados no
programa de concertos da OSESP e ministrados por especialistas
convidados. Nesse sentido, como a mediação da linguagem da música
pode ser provocada na escola?
Apresentando a seção final da música, já que o sentido do
discurso musical encontra-se somente ao final da obra.
Oferecendo apenas música erudita e evitando músicas produzidas
pela industria cultural, por serem sem qualidade.
Ajudando os alunos a compreender a obra como um todo,
identificando as peculiaridades que vão se apresentando ao longo
da música em várias seções de escuta, provocando diálogos com
os saberes e anseios dos estudantes.
Correto. Manejar situações de aprendizagem como modos de
provocar em sala de aula a experiência com e sobre a arte,
situando o contexto histórico da produção do objeto artístico e
valorizando a percepção estética, o repertório e a imaginação
criadora dos aprendizes.
Trabalhando os parâmetros sonoros da música sem levar em
conta seus aspectos histórico-culturais da obra.
Pedindo que os alunos pesquisem a história da música, pois
somente a trajetória dessa arte pode oferecer elementos para a
realização da mediação da escuta.
7. Para os alunos do Ensino Médio, as proposições de projetos de
intervenção na escola no território de mediação cultural possibilitam o
estudo:
Da escolha da linguagem da intervenção e de seus materiais e
suportes a utilizar.
Do registro e da preservação para memória da intervenção
realizada.
Da criação da intervenção e da sua temática.
Da intervenção na História da Arte e sua contextualização
temporal.
Da relação entre arte e público e do acesso cultural.
Correto.
O contato e a aproximação entre arte e público pedem um
encontro com o potencial de alterar fronteiras do que é
desconhecido para o conhecido, do que causa incompreensão
para a construção de significados entre diferentes mundos de
percepção estética. O estudo sobre esse modo de encontro se dá
no território da mediação cultural, como um território de
provocação de interações comunicativas e diálogos entre público e
obra.
8. É muito comum que as pessoas, diante de produções de qualquer
modalidade artística, simplesmente digam que gostam ou não gostam e,
a partir disso, aceitem ou rejeitem a produção artística. Para o
historiador e crítico Jorge Coli, quando é feita essa simplificação que
reduz o julgamento do objeto de arte à mera opinião, estamos:
Expressando nosso juízo de gosto, que não é aprendido, mas tem
relação direta com o que é ou não prazeroso aos sentidos.
Reagindo com o repertório cultural que possuímos, gerado pela
nossa cultura, a um objeto que está fora do complexo cultural a
que pertencemos.
Correto. Quando dizemos “gosto” ou “não gosto”, não o
declaramos espontaneamente, somos determinados pela cultura
de nosso entorno, seja ela familiar, escolar ou social.
Relacionando o objeto de arte com as sensações que sentimos,
em decorrência da sensibilidade que temos para as coisas e o
mundo.
Mostrando um dom natural que temos para distinguir e definir o
que é belo, o que é feio, assim como o que é bom ou mau.
Revelando o estilo artístico, que é aprendido na nossa formação
familiar e caracterizado por uma estética do grupo social a que
pertencemos.
9. Sobre a mediação cultural, pode-se afirmar que:
I. A atitude mediadora provoca conversas, movendo o olhar para o que
ainda não foi visto/sentido.
II. A pauta do olhar é um procedimento para elaborar a avaliação de um
espetáculo teatral.
III. Os intercessores podem ser as obras de arte, o pensamento dos
artistas, historiadores, críticos, a vida do lado de fora e do lado de
dentro das escolas.

Está (estão) correta(s) a(s) alternativa(s):


I e III.
Correto. São os intercessores – sejam eles pessoas, a arte, as
obras, o pensamento dos artistas, a vida do lado de fora e do lado
de dentro das escolas e dos museus, sejam os estudos de tantos
outros e dos nossos próprios – que nos fazem perceber diferentes
focos no território de mediação cultural, entre outros territórios que
poderiam ser percorridos em processos educativos em arte.
I, II e III.

II e III.

I e II.

II.
10. Neste módulo, você foi convocado a fazer a obra-
acontecimento Caminhando, seguindo as orientações da artista Lygia
Clark. Por meio de Caminhando, a artista é propositora de:
Uma estratégia artística que mobiliza a participação do
espectador como condição da experiência estética.
Correto. Em sua trajetória, a artista rompe com o espaço
bidimensional, invadindo a terceira dimensão e dedicou-se às
experiências táteis e sensoriais utilizando a arte como
instrumento terapêutico. Entre suas obras destacam-se os
objetos que pedem a participação do espectador.
Uma experiência estética que sensibiliza o espectador à releitura
da fita de Moebius.
Uma forma de arte: “faça você mesmo”; que rompe com os
cânones artísticos e do espectador.
Um procedimento artístico que enaltecendo a figura do
espectador, pois a obra deixa de ser de autoria do artista.
Uma ação colaborativa que convoca a participação do espectador
a partir dos materiais que são disponibilizados.

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