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1. A arte contemporânea apresenta uma abertura muito grande para o artista, pois não existe
uma expectativa de como a obra deva ser. Não existe técnica, material ou temática específica
que confira status de arte às produções atuais, afinal tudo poderá resultar em arte. Qual é a
principal questão resultante dessa abertura que o campo artístico adotou?
As amplas possibilidades para a produção artísticas resultam na dificuldade de distinção entre arte e
vida. Um caso específico foi um óculos colocado sobre o chão de um museu. As pessoas buscavam
manter uma relação de apreciação com o objeto.
2. A arte contemporânea nem sempre apresenta um objeto ou pintura para ser apreciado, às
vezes, encontra-se em um espaço que deve ser percorrido e experimentado, outras, encontra-se
em intervenções que questionam o uso dos espaços. Entretanto, há algumas propostas de arte
relacional que necessitam do público para existir. Qual é o papel do público na arte relacional?
A arte relacional problematiza as relações entre as pessoas por meio de propostas que exigem a
participação do público para existirem.
3. A arte conceitual valoriza mais o conceito ou ideia do que a obra pronta, o material ou a
técnica artística. Qualquer procedimento poderá ser considerado arte independentemente
se feito pelo artista ou por outras pessoas sob sua orientação. Desse modo, muitas obras
precisam de algum tipo de registro. Qual é a importância do registro fotográfico, fílmico ou
escrito para algumas propostas de arte conceitual?
Algumas obras de arte conceitual só podem ser percebidas em sua completude a partir de sua
documentação da experiência ocorrida, dando materialidade e permanência ao efêmero.
A performance consiste no uso do corpo do artista para realizar ações com duração variável e que
podem ser repetidas em lugares distintos. Ao contrário do teatro, o artista não interpreta
personagens, mas coloca seu próprio corpo no processo artístico.
O artista produziu muitas intervenções urbanas na cidade de São Paulo. Em um de seus trabalhos, ele
colocou diversos caiaques no Rio Pinheiro, que, conforme iam percorrendo a extensão do rio,
acabavam ficando presos na poluição. Outro exemplo foi a colocação de garrafas pet gigantes nas
margens do rio Tietê.