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Acesso ao mundo da Arte

4o Grupo
Amarildo Joaquim Razo
Arnito Evaristo cerveja
Helena Madabanhane
Karen Muzima
Leonel Paulino Joane Cazulamera
Radul do Sonio Torcida
Estrutura de Apresentação

• Disponibilidade e benefícios da arte;


• Função social da Arte;
• O ensino da arte;
• Ensino da Arte na educação;
• Promoção do acesso a população da arte;
• Políticas de promoção da arte e cultura;
• Produção e consumo da arte de massas.
Disponibilidade e benefícios da arte
A arte é assunto fundamental dentro do desenvolvimento da
consciência cidadã, pois reflecte directamente os fundamentos
mais profundos da cultura, da linguagem, dos valores, de tudo
aquilo que compõe o mundo em sua realidade.
Sendo assim, o “mergulho” na cultura promovido pela arte
representa boa parte do caminho para uma cidadania consciente e
plena. Quanto à associação da arte à ética, encontramos, com
ainda maior raridade, a devida importância que deve ser
dispensada ( Antunes, 2015).
As formas artísticas não são exemplos de interpretações
lógicas, lineares da existência. São formas que se mostram sempre,
nas palavras, através de metáforas ou frases, em que o que chama
a atenção é a maneira sensível e bela de se descrever uma
experiência qualquer.
Formas encantadoras da Arte
Nas imagens, a arte
se mostra sob
formas
extremamente
encantadoras,
imponentes, de
uma maneira
extraordinária, a
experiência. E na
música, como fluxo
desprovido de
formas ou palavras.
Função social da arte

A arte por meio de suas representações procura compreender as


características próprias de um momento da sociedade e é uma forma
de manifestação social.
O artista usa a obra para relatar o seu momento. Percebe-se que a
função da arte como também seu modo e os meios de representação
variam conforme a época, segundo Buoro (2000, p. 23) “Em cada
momento específico e em cada cultura, o homem tenta satisfazer suas
necessidades socioculturais também por meio de sua vontade de
arte”.

De acordo com Fischer (1987, p.51), “o artista continua sendo o porta


voz da sociedade.” Ainda nos dias actuais o artista tem uma função
social indiscutível: ser um representante da sociedade, relatar em suas
obras a realidade pela qual ela passa.
Cont.
Fischer (1987) ainda manifesta “A tarefa do artista é expor ao seu público
a significação profunda dos acontecimentos, fazendo-o compreender
claramente a necessidade e as relações essenciais entre o homem e a
natureza e entre o homem e a sociedade” Segundo Coli (1989, p. 27)
“Assim, um mesmo criador pode desenvolver em sua produção tendências
diferentes, que, se sucedem no tempo, constituem as “fases” distintas do
artista.” Um mesmo artista pode viver em diversas fases; isso devido à
rápida transformação pela qual a sociedade passa, frente ao acelerado
crescimento tecnológico e às transformações sociais.

Para Fischer (2001), a arte é a própria realidade social, é a representação


do momento, e ao menos que ela queira ser infiel à sua função social,
precisa mostrar o mundo como passível de ser mudado, e fazer a sua
função para ajudar a mudá-lo A sociedade precisa do artista, e ele deve ser
fiel e consciente de sua função social. Cabe a ele, educar a sociedade para
que ela possa fazer um desfrute e uma compreensão apropriada da arte.
Figura 2: Crucificação de São Pedro, de Caravaggio
O ensino da arte

A aprendizagem de Arte precisa alcançar a experiência


e a vivência artísticas como prática social, permitindo
que os alunos sejam protagonistas e criadores. É na
escola que os indivíduos têm oportunidade de
conhecer, apreciar, criticar, dialogar, reflectir e
valorizar diversas culturas e manifestações da arte,
vivenciado o diferente ao respeito e valorizar a
diversidade. “O diferencial dessa fase está na maior
sistematização dos conhecimentos e na proposição de
experiências mais diversificadas” (Belting, 2014).
O ensino da Arte na

O ensino de artes na educação é necessário para o


desenvolvimento da capacidade reflexiva, criativa e
crítica do aluno, bem como para despertar nele saberes
sensíveis para com a sociedade em que vive.

O estudo da arte em sala de aula é importante para que os


educandos compreendam a arte como fruto da relação do
ser humano com a sociedade em que vive, Pois Somente
a criança compreendendo o sentido dos seus hábitos,
crenças, valores é que terá condições de os interligar às
representações do homem.
Cont.

O educador necessita, segundo (Mapril, 1993), compreender


o processo de conhecimento da arte pela criança, o que
significa mergulhar em seu mundo expressivo. Por isso, o
professor precisa procurar saber porque e como a criança
compreende a arte, precisa saber arte, e saber ser professor de
arte junto às crianças.

O processo do ensino e aprendizagem da arte não ocorre


apenas na educação formal. Para (Lima, 2006), “A educação
não está, de modo nenhum, limitada ao que acontece nas
escolas e universidades, Há muito que aprender com as artes,
ao longo de uma vida.”
Cont.

O estudo da arte é necessário, segundo (Layton, 1991), O


motivo mais importante das as artes no currículo escolar é
que elas são parte do património cultural da humanidade, e
uma das principais funções da escola é preservar esse
património e dá-lo a conhecer.” O educando reconhecerá e
respeitará a arte se conhecer o seu valor para a sociedade.
Não se pode exigir que uma pessoa respeite o que lhe é
desconhecido; a arte é cultura de uma sociedade e cabe à
escola ensinar a história, os valores e significados dessa
cultura (Sanjek, 1990).
Promoção do acesso a população da arte
 

A arte mostra-se presente na história da humanidade desde os tempos mais


remotos. Sem dúvida, ela pode ser considerada como sendo uma
necessidade de expressão do ser humano, surgindo como fruto da relação
homem e mundo. Por meio da arte a humanidade expressa suas
necessidades, crenças, desejos, sonhos. Todos têm uma história, que pode
ser individual ou coletiva. As representações artísticas nos oferecem
elementos que facilitam a compreensão da história dos povos em cada
período (Kopytoff, 1986).

O ser humano se expressa por meio da arte desde os tempos mais remotos;
a expressão artística é a forma que o homem encontra para representar o
seu meio social. De acordo com (Duncan, 1995) “Portanto, entendendo
arte como produto do embate homem/mundo, consideramos que ela é
vida. Por meio dela o homem interpreta sua própria natureza, construindo
formas ao mesmo tempo em que se descobre, inventa, figura e conhece.”
Figura 3: Uma escultura (Pietá, de Michelangelo)
Políticas de promoção da arte e cultura

• Compromisso com a inclusão, a acessibilidade e o combate a


desigualdade cultural, social, económica, racial de género e
educacional;
• Universalidade do acesso a bens e serviços culturais;
• Garantia da cidadania cultural, baseada na democratização do
conhecimento, na inclusão social e digital e na vivência cultural;
• Reconhecimento do direito a criação e fruição da diversidade
cultural, étnica, social, regional, história e aos movimentos de
desenvolvimento social;
• Valorização e respeito aos direitos humanos, a diversidade
cultural, étnica, social, regional, histórica e aos movimentos de
desenvolvimento social;
• Valorização do campo da Arte e cultura como estratégia de
promoção de permanência e êxito;
Cont.
• Reconhecimento das especificidades das formas de construção de
conhecimento próprio das artes;
• Construção dialógica entre comunidade académica e a comunidade externa;
• Incentivo a criação, experiências e inovação de produções artístico-culturais;
• Transversalidade das politicas culturais, articulando ensino, pesquisa e
extensão;
• Preservação do património material, imaterial e das memorias de praticas
artístico-cultural no âmbito da participação e concorrência em eventos,
editais, incentivos, prémios, licenças, afastamentos, progressões e
disponibilização de recursos orçamentais,

• Reconhecimento do potencial da economia criativa e solidaria em seus


aspectos locais e regionais;
• Responsabilidade institucional pela implementação e acompanhamento da
política de arte e cultural das organizações não governamentais;
Cont.
• Fortalecimento, valorização e actualização da formação em arte e
cultura nos currículos de todos os níveis de ensino;
• Qualificação de infra-estruturas institucionais para praticas e
eventos artístico-culturais, actualizando, adquirindo e construindo
equipamentos e tecnologias especificas e especializadas;
• Incentivo ao ensino, pesquisa, a pesquisa e a extensão em arte e
cultura voltados para a articulação com conhecimentos e
experiencias regionais e locais e valorização da diversidade;

• Promoção, em todas as instancias de gestão, iniciativas que


valorizem a produção artístico-cultural como vector do
desenvolvimento sustentável, na perspectiva da economia criativa
e da economia solidaria, integrada aos eixos desenvolvidos no
contexto de cada área abrangente (Rose, 2001).
Produção e consumo da arte de massas

Para (Foster, 1988) a arte de massa é constituída por aqueles


produtos da indústria cultural que se destinam à sociedade de
consumo e que visam responder ao "gosto médio" da população
de um país ou, em termos de multinacionais da produção, do
mundo
• A arte de massa caracteriza-se por:
• Ser produzida por um grupo de profissionais que pertence a
uma classe social diferente do público;
• Ser dirigida pela demanda, passan do, portanto, por
modismos;
• Ser feita para um público semiculto e passivo; o "povo", nesse
caso, é só o alvo da produção, não sua origem;
• Visar o divertimento como meio de passar o tempo.
Cont.
O mundo actual é dominado pela arte de massa, isto é, dominado pela
televisão, cinema, música, romances, fotografia etc. Sem dúvida, essa
condição é mais acentuada no mundo industrializado, onde a arte de
massa, é provavelmente a forma mais comum de experiência estética para
a maioria das pessoas. Mas a arte de massa também penetrou o mundo
não industrial a tal ponto que em muitos lugares algo como uma cultura
global de massa passou a existir. Desse modo, é raro encontrar povos em
algum lugar do mundo hoje que não tenham alguma exposição à arte
massificada como resultado da divulgação de tecnologias de massa
(Clifford, 1997).

Entretanto, apesar da inegável relevância da arte de massa para a


experiência estética no mundo tal como o conhecemos, a arte de massa
tem recebido pouca atenção nas recentes filosofias da arte, que parecem
mais preocupadas com a arte contemporânea de alto nível, ou mais
precisamente, a arte de vanguarda.
Cont.

A arte de massa, destina-se a ser consumida por amplo número de


pessoas. Isso porque a arte de massa possibilita o consumo simultâneo do
mesmo artefato por audiências frequentemente separadas por largas
distâncias. Com bastante frequência, a arte de massa evolui a partir de
arte popular já existente (Parry, 2007).

O que distingue a arte de massa da classe mais ampla da arte popular


histórica é, como o rótulo “arte de massa” indica, que ela é produzida e
disseminada por meios de tecnologias industriais de massa, tecnologias
capazes de reproduzir múltiplas instâncias. Arte de massa é a arte da
sociedade de massa, dirigida a audiências de massas por meio do que as
tecnologias de massa permitem. Arte de massa é produzida e distribuída
pelas mídias (mídias de massas). Essas mídias chamadas de massa fazem
com que seus produtos sejam acessíveis simultaneamente a vastas
audiências mesmo se não comandam realmente grandes audiências
(Comaroff, 1992).
Figura 4: Retrato de uma peça teatral (Hamlet, de
Shakespeare).
Fim da Apresentação

Obrigado pela atenção


Dispensada

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