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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE GESTÃO PEDAGÓGICA


DIVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES

QUADRINHOS
SEMED - 3º BIMESTRE – 2018
JOSÉ HILTON PINHEIRO DE LIMA
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA

JACINETH PINHEIRO DE LIMA MAGNO


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

NATALINA DE JESUS GOMES DE LIMA


DIRETORIA DE ENSINO

ISAAC NILTON GOMES CORRÊA


DEPARTAMENTO DE GESTÃO PEDAGÓGICA –
DIVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

ISAAC NILTON GOMES CORRÊA


ELABORAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Departamento de Gestão Pedagógica 2 Língua Portuguesa – 6º ano / 3º bimestre – 2018


APRESENTAÇÃO
Descobrir as onomatopeias;
Tipos textuais: lista e histórias em quadrinhos;
Percepção de detalhes;
Professores, A SEMED, juntamente com a Coordenação de Língua Interpretação de texto/imagens.
portuguesa, disponibiliza esta Sequência de Atividades. Nosso objetivo é
auxiliá-lo na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de
fazer com que nossos alunos dominem os conhecimentos de que necessitam

CONTEÚDOS
para se apropriarem da leitura e interpretação de textos.
Esta Sequência de Atividades foi construída a partir do Referencial
Curricular da Rede Municipal de Ensino do município de São Sebastião da
Boa Vista, embasada pela Matriz de Referência do SISPAE E SAEB, em Leitura, escrita e interpretação;
consonância com o que preceitua a LDB, em seu Art. 22 A educação básica Oralidade;
tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação Produção textual;
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios Substantivos e Determinantes;
para progredir no trabalho e em estudos posteriores, e o Regimento Uso dos porquês;
Unificado das Escolas Públicas do município de São Sebastião da Boa Vista, Onomatopeias;
em seu Art. 22, III Desenvolver metodologias adequadas, facilitadoras da
aprendizagem dos alunos.
Estamos certos de que esta Sequência será um instrumento útil no
apoio às atividades pedagógicas em sua escola, no planejamento de suas aulas
e na reflexão sobre sua prática educativa, visando desenvolver um trabalho
interdisciplinar tendo como objetivo consolidar os direitos de aprendizagem
dos alunos.

OBJETIVOS
Fornecer um repertório literário maior;
Exercitar a leitura e a compreensão textual dentro de gênero;
Obter conhecimento sobre o gênero literário;
Valorizar os trabalhos produzidos pelos alunos;
Identificar elementos organizacionais e estruturais do gênero;
Identificar a finalidade do gênero textual em estudo;
Conhecer as características textuais das revistinhas em quadrinhos;
Apreciar as histórias;
Conhecer os diferentes recursos de fala (os balões das histórias);
Diferenciar histórias de tirinhas em quadrinhos;
ATIVIDADES europeus e norteamericanos, que traziam caricaturas acompanhadas de
comentários ou pequenos diálogos humorísticos entre as personagens

AULAS 1,2 e 3
retratados. Mais tarde esse recurso daria origem aos "balões", recurso gráfico
que indica ao leitor qual das personagens em cena está falando.
A primeira História em Quadrinho, com os elementos que
Neste primeiro momento o professor deve introduzir a abordagens do conhecemos hoje, foi publicada em 1897, em Nova Iorque. Em 1938, com o
gênero fazendo uma discussão oral através das seguintes perguntas: (este estrondoso sucesso da primeira história do Superman, surgiu o gênero dos
momento inicial é muito importante para que o grupo possa compartilhar os super-heróis, que se tornaria o paradigma dos quadrinhos norteamericanos.
conhecimentos sobre HQ). Em torno desses heróis mascarados, a partir da década de 1940, desenvolveu-
se uma verdadeira indústria do entretenimento.
Quem conhece este tipo de gênero textual? Hoje, os quadrinhos são publicados em média impressa e eletrônica e
Quem já leu história em quadrinhos? agregam ao seu redor um universo de criações que são adaptadas aos jogos,
Onde leu?
ao cinema, às artes plásticas e a produtos como brinquedos, coleções de
Conhecem qual história em quadrinhos?
Para quem já conhece a HQ, o que mais chamou atenção na estrutura da HQ?
roupas etc. São imensamente populares em todo o mundo. A sua linguagem é
Para quem está vendo a HQ pela primeira vez, quais suas impressões? cada vez mais apurada e, apesar de ser tratada, muitas vezes com preconceito,
como uma forma de expressão menor seu respeito nos meios acadêmicos vem
crescendo a cada dia.
Após esse momento inicial, deve-se fazer uma breve contextualização
com o tema abordando o surgimento das histórias em quadrinhos.

HISTÓRICO
Exemplos de HQ antigas:

História em quadrinhos, quadrinhos, gibi, banda desenhada, tirinhas,


são nomes dados a uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o
objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. São, em
geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em
revistas e jornais. Também é conhecida por arte sequencial1.
A História em Quadrinho é um produto que nasce com a imprensa
escrita. Encontra seus precedentes nas sátiras políticas publicadas por jornais

1
Termo criado pelo quadrinista norteamericano Will Eisner (1917 - 2005) com o fim de definir “o

ESTILOS
arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma ideia”. Uma
fotonovela e um infográfico jornalístico também podem ser considerados formas de arte sequencial.
(Wikipédia).

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E FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Cartoons e charges
Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por
meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais
personagens envolvidos. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. O
cartoon (ou cartum) retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da
sociedade. São considerados por muitos especialistas, como arte sequencial
animada. Embora compostos de uma única imagem, foi debatido que, uma Disponível em:
vez que combinam tanto palavras quanto imagens e constroem uma narrativa, https://s3.amazonaws.com/qcon-assetsproduction/images/provas/22732/Imagem%20001.jpg
eles merecem sua inclusão entre os formatos de quadrinhos. acessado em 14 de maio de 2018.

Revista em quadrinhos
A revista em quadrinhos, como é chamada no Brasil, é o formato
comummente usado para a publicação de histórias do gênero, desde séries
românticas aos populares super-heróis.

Disponível em: http://colunas.gazetaweb.globo.com/platb/files/474/2008/08/enio_charge1.jpg


Acessado em 14 de maio de 2018.
Tira
A tira é uma sequência de imagens. O termo é atualmente mais usado
para definir as tiras curtas publicadas diariamente em jornais, mas
historicamente o termo foi designado para definir qualquer espécie de tira,
não havendo limite máximo de quadros, sendo o mínimo de dois.

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http://3.bp.blogspot.com/__IOu3fLfaU0/S6rGvVUBRHI/AAAAAAAAACE/ln_Q13Eb-
LE/s1600/colorida+monica.jpg
Graphic novel
Graphic novel é um termo para um formato de revista em quadrinhos
com enredos longos e complexos, frequentemente direcionados ao público https://3.bp.blogspot.com/-66OXlk_-
adulto. Contudo, o termo não é estritamente delimitado, sendo usado muitas KDg/UA5ovvj8RUI/AAAAAAAAHEQ/hfQQ2ltysNM/s1600/Johnston_Coldest_interior.jpg
vezes para implicar diferenças subjetivas na avaliação da qualidade artística
entre um trabalho e outro.
Webcomic

Webcomics, também conhecido como "online comics", "web comics"


ou "digital comics" são histórias em quadrinhos publicadas na internet.
Muitas webcomics são divulgadas e vendidas exclusivamente na rede,
enquanto outras são publicadas em papel mas mantendo um arquivo virtual
por razões comerciais ou artísticas. Com a popularização da internet, o
formato webcomic evoluiu, passando a tratar desde as tradicionais tiras
diárias até graphic novels.

https://www.lewisu.edu/library/newsletter/wordpress/wp-content/uploads/2017/03/Graphic-Novels.png

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AULAS 4 e 5
HISTÓRIA EM QUADRINHOS,
NARRATIVA
A História em Quadrinho é uma narrativa que se expressa
essencialmente por meio de imagens. A imagem é, nesse tipo de texto, o
elemento estruturador da narrativa; sugere movimento e sucessão de fatos.
Muitas HQs não apresentam texto verbal. Muitas outras comunicam a
mensagem narrativa por meio de dois canais: a imagem e o texto verbal.
Nesse caso, dizemos que a HQ apresenta um código imagético-linguistico.
Isso quer dizer que a imagem (código imagético), em conjunção com o texto
verbal (código linguístico), compõe o sentido da história.
Contar uma história, eis o objetivo de uma História em Quadrinho. A
sequência didática irá inicialmente priorizar a construção do roteiro dessa
história por parte dos alunos, para só depois passar para o desenho. Os alunos
precisarão apresentar quem são os personagens; o lugar onde estavam; a
conversa dos personagens; a história, na ordem em que os fatos aconteceram.

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
DE UMA HISTÓRIA EM
QUADRINHOS
Unidades narrativas
http://turmadodede.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Webcomic-brasileira-Página-11-Liberdade- Os desenhos das HQs geralmente vem delimitados por linhas retas,
afinal.gif que formam quadros e estes constituem as unidades narrativas mínimas, de
onde provem a denominação história em quadrinhos.

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Disponível em: data:image/jpeg;base64,/9j/
Acessado em 14 de maio
Voz do narrador
A "voz" do narrador pode manifestar-se no que chamamos de
legendas, ou seja, espécies de orientações que o narrador passa ao leitor para Balões
conferir e ampliar o sentido das imagens e dos textos dos balões. Veja o Os balões são muito importantes, pois é através deles que ficamos sabendo
exemplo abaixo. das falas e pensamentos dos personagens. São a marca registrada das HQ. Há
diversos tipos de balões, veja abaixo:

http://www.isaacribeiro.com.br/wp-content/uploads/images/cascaoamizade07.gif

Indicadores de ação

Embora os desenhos das HQs sejam imagens fixas, os autores


utilizam recursos visuais que sugerem ação e movimento, conferindo ritmo às
cenas e dando vida às figuras.
https://image.freepik.com/vetores-gratis/colecao-de-balao-de-dialogo-para-quadrinhos_23-
2147639898.jpg

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Balão de fala comum: uma linha simples, inteiriça oval ou retangular, com Balão berro: linhas espalhadas em forma de explosão e ponta igual. As letras
ponta direcional simples. Nele os personagens estão conversando. costumam ser grandes. Expressa o grito da personagem.

Ainda existem outros tipos de balões que expressam ideia, dúvida, admiração.
Além do mais podem expressar quando o personagem está choroso, quando
Balão de pensamento: linhas curvas imitando nuvem e ponta direcional com está cantando, zangado, com frio ou medo, dentre outros.

AULAS 4 e 5
bolinhas. Também usado para sonhos. Como o próprio nome diz nele o
personagem expressa apenas um pensamento, sem oralização.

ONOMATOPEIA

Balão cochicho: linha pontilhada e ponta direcional idem. Nele a


personagem sussurra, fala baixinho.

Onomatopeia é uma figura de linguagem na qual se reproduz um som


com um fonema ou palavra. Ruídos, gritos, canto de animais, sons da
natureza, barulho de máquinas, os timbres da voz humana fazem parte do
universo das onomatopeias. As onomatopeias, em geral, são de entendimento
universal (Wikipédia).

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As onomatopeias são muito usadas em histórias em quadrinhos, para 3.Linhas Cinéticas 4. Metáforas Visuais
enriquecer a cena na qual aparecem.

Algumas onomatopeias:
Ai! - dor ou grito; Ai, ai... - lamentação ; Ah! - grito; Arghn! / Urgh! - som
de nojo ou repulsa; Atchim! - espirro; Au Au! - Cão latindo; Bang! - tiro; Bii
Bii - Buzina; Blin Blong! - campainha; Buáá! - choro; Clap! Clap! - palmas;
Cof Cof! - tosse; Cócóricó - galo cantando; Crash! - batida; Grrr! -
grunhido; Ha Ha Ha!- riso; Miau! - miado; Muuuu... - mugir (boi, vaca,
etc); Nhec - rangido; Oops! - espanto; medo; surpresa; Quack! - pato;
Shhhh! - silêncio; Splash - mergulho; Tchibum! - mergulho; Tic-tac -
relógio; Zzz! - zumbido ou alguém dormindo.

ILUSTRAÇÃO DE CADA
5.Recordatário 6.Cor

ELEMENTO
1.Requadro 2. Desenho ou Vinheta

AULAS 4 e 5
EXEMPLOS DE PONTUAÇÕES
PRESENTES NAS HQS

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(.) Ponto final - usa-se no final da frase, para concluir uma idéia sem expressar registrem, no quadro impresso, a partir dos questionamentos lançados pelo
grande emoção do personagem; professor sobre a HQ dos grupos:
(,) Vírgula - seu uso geral é para separar os elementos da frase e marca uma pequena Quais são os personagens da HQ trabalhadas pelo grupo?
pausa na leitura; Que variações linguísticas há entre as falas dos personagens?
Qual o local onde a HQ está sendo retratada, em que cenário?
(:)Dois pontos - usam-se antes de uma citação ou de uma lista, pode também ser Quais as características dos personagens?
usada para enfatizar a fala que vem após os dois-pontos;
Observação: Caso os alunos não identifiquem a variação na fala do
(!) Ponto de exclamação - usa-se no final da frase, para expressar surpresa ou um
sentimento muito forte do personagem (brabeza, medo, alegria incontrolável, etc.). personagem Chico Bento, o professor deve ressaltá-la.
Vários deles juntos -!!! - pode representar um grito. Registro da atividade:
(?) Ponto de interrogação - usa-se no final da frase, quando esta for uma pergunta.
Nos balões, é comum este ponto vir junto com um ponto de exclamação para
PERSONAGENS MÔNICA MAGALI CASCÃO CEBOLINHA CHICO
representar que o personagem está surpreso ou duvidando do que acabou de ver ou
BENTO
ouvir. Exemplo: Será?!

(...) Reticências - indicam que a frase ou idéia está incompleta; assinalam uma
hesitação ou uma pausa. CARACTERÍSTICAS

Variação Linguística – proposta de atividade


O professor deverá manter a organização das equipes, distribuindo novas
ESPAÇO/TEMPO
HQs da turma da Mônica, solicitando que os alunos identifiquem elementos
que representem a leitura, variação linguística e as características dos
personagens.
Para maior apropriação do sentido da variação linguística, o aluno deverá
Após a conclusão da atividade, o professor solicitará o relato dos alunos sobre
fazer o exercício de observação em seu grupo familiar, comunidade local e ou
as características registradas acerca dos personagens das HQs trabalhadas.
escolar, com o objetivo de identificar as variações linguísticas existentes nos
Incentivando os alunos a criarem personagens que irão compor as produções
grupos de sua convivência. Nesse momento, o professor deverá fazer uma
das HQs de cada equipe com a proposta de organizar o esboço das histórias
reflexão sobre o resultado da pesquisa dos alunos, direcionando uma
em quadrinhos que serão realizadas por eles.
discussão que permita entender que existem as diferenças e estas deve ser
respeitada. O exemplo da HQ turma da Mônica e a identificação das personagens com
suas características ajudam os alunos a pensarem na criação das suas
Ainda para apropriação do conteúdo sobre características dos personagens
das HQs selecionadas, o professor deverá solicitar aos alunos que as

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personagens e qual as suas funções na história, para isso, o professor chamará Não me custa dizer que os substantivos com os sufixos abaixo são,
atenção a esse fato. normalmente, abstratos:–aço: buzinaço / -ada: largada / -ado: empresariado / -
ato: estrelato / -agem: ajustagem / -ia: burguesia / -dade: casualidade / -dão:
Observação: Vale ressaltar que a continuidade na organização das equipes gratidão / -ez: altivez / -eza: beleza / -ia: chefia / -ice: doidice / -ície:
ajudará na continuidade das etapas do processo desta sequência didática. imundície / -or: amargor / -tude: juventude / -ura: brancura / -ismo:

AULAS 6,7 e 8
antropocentrismo / -nça: esperança / -ncia: constância / -ção: correção / -são:
agressão / -mento: casamento. Isso não significa que todos os substantivos
abstratos terminam com esses sufixos. Claro que não.

SUBSTANTIVOS Do ponto de vista morfológico, o substantivo é uma palavra que


varia em gênero, número e grau, normalmente. Por exemplo, a palavra
Definição
“garoto” varia em gênero (garota), em número (garotos) e em grau
Do ponto de vista semântico, o substantivo é a palavra que nomeia (supergaroto, minigaroto, garotão, garotinho). É por isso que se diz que o
tudo o que tem substância, tudo o que existe (céu, homem, mar, peixe, Rio de substantivo é uma palavra variável, porque muda de forma, por meio de
Janeiro, átomo, eletricidade etc.), tudo o que imaginamos existir (Deus, fada, desinências e de afixos.
vampiro, anjo, duende, lobisomem, inferno etc.) ou tudo o que é conceito
abstrato (saudade, recreação, lealdade, riqueza etc.). Não é por nada que o Do ponto de vista sintático, o substantivo normalmente é o núcleo
substantivo é chamado de “nome, nomeador ou designador”. dos termos sintáticos. Se você não lembra quais são os termos sintáticos,
refrescarei a sua memória agora: sujeito, objetos direto e indireto,
Imagine-se numa sala de aula agora. Você consegue dar nomes às predicativos do sujeito e do objeto, complemento nominal, agente da passiva,
coisas que estão a sua volta? Carteiras, quadro, gizes, paredes, janelas, chão, adjuntos adnominal e adverbial, aposto e vocativo. O substantivo,
ar-condicionado (ou arescondicionados, se mais de um), alunos, professor etc. comumente, é o núcleo desses termos sintáticos.
Imagine agora que você esteja desatento ao que o professor diz, qual é o
nome desse estado? “Desatenção”. Enfim... você só conhece melhor o mundo Para entendermos bem todas essas definições de substantivo, vamos
a seu redor e a si mesmo se houver nomeação (que, por ser o ato de nomear, é analisar esta frase:
um substantivo).
É bom dizer que não é só o verbo que indica ação ou fenômeno O discurso daquele aluno provocou grande alegria no professor.
natural, não é só o adjetivo que indica estado ou qualidade. O substantivo Note, por exemplo, que a palavra discurso:
pode indicar ação (desenvolvimento, vingança), estado (vida, doença), 1) designa/nomeia uma ação praticada por alguém: discurso é uma
condição (pobreza, abastança), qualidade (fidelidade, maleabilidade), manifestação oral, é o ato de discursar;
sentimento (amor, ódio), acontecimento (evento, sonho), concepção/doutrina 2) pode variar de forma se a frase toda for pluralizada: “Os discursos
(fé, naturismo). daqueles alunos provocaram...”;
3) é núcleo do sujeito: “O que provocou grande alegria no professor?”
“O discurso daquele aluno”.

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Tipo Definição Exemplo
Chamamos de sintagma nominal o grupo de vocábulos que se ligam a Comum Representa todos os seres de uma homem, cidade, bairro,
um núcleo substantivo. Logo, “O discurso daquele aluno” é um sintagma espécie. instituição, remédio,
nominal (uma expressão), pois apresenta termos periféricos (o e daquele cão
aluno) indissociáveis do substantivo discurso. Se alguém pergunta a você “o Próprio Representa apenas um ser de uma Pedro, Salvador, Irajá,
que provocou grande alegria no professor”, você não vai responder espécie Aeronáutica, Sonrisal,
simplesmente que foi “o discurso”, mas sim “o discurso daquele aluno”, cujo Totó
núcleo da expressão (sintagma) é o substantivo, certo? Abstrato Representa ações, estados, amaragem,
qualidades, sentimentos, resultados empunhadura, ódio,
Identificação e Substantivação de ações, propriedades e concepções tesão, intensidade,
beijo, toque,
Antes de mais nada: qualquer vocábulo ou expressão pode se tornar protestantismo, alegria,
um substantivo. Se quisermos reconhecer o substantivo dentro da frase – e doença, luto, abstração,
isso é muito importante! –, precisaremos perceber, precipuamente, se ele vem entrada, fé, calor, ira
na posição de núcleo dos termos sintáticos e/ou acompanhado de
determinante (artigo, pronome, numeral, adjetivo e/ou locução adjetiva). Concreto Não representa ações, estados, luz, som, eco, chuva,
qualidades, sentimentos, resultados DVD, relógio, rua,
Classificação de ações, propriedades e concepções. ilha, aldeia, fada, Deus,
Diabo, chupa-cabra,
O substantivo pode ser classificado segundo sua forma e sua capiroto, alma, pizza
significação. Coletivo2 Representa um grupo de seres da girândola, atlas,
Quanto à forma, os substantivos podem ser primitivos, derivados,
simples e compostos. Vejamos!
2Os coletivos podem ser específicos, não específicos (este último é também chamado de coletivo geral
ou genérico) ou partitivos. Entenda:
Tipo Definição Exemplo Os primeiros são aqueles que indicam uma só espécie de seres: esquadrilha (grupo de aviões de
Primitivo Não apresenta afixos. pedra, Marte, agenda pequeno porte), cordilheira (grupo de montanhas), cáfila (grupo de camelos), panapaná (grupo de
borboletas), mobília (grupo de móveis), caravana (grupo de viajantes), tripulação (grupo de
Derivado Apresenta afixos. pedreiro, marciano, extra- marinheiros) etc.
agenda Os segundos são aqueles que indicam mais de uma espécie de seres, acompanhados de expressão
Simples Apresenta apenas um radical. samba, enredo, caixa, água especificadora para tornar claro o coletivo: bando de ladrões, de vagabundos, de aves...; falange de
heróis, de paramilitares, de espíritos...; junta de credores, de médicos, de examinadores...; rebanho de
Composto Apresenta mais de um radical. samba-enredo, caixa-d’água bois, de ovelhas, de cavalos...; molho de chaves, de cravos, de ossos...; cacho de uvas, de bananas,
margaridas...; grupo de estudantes, de empresas, de golfinhos...
Quanto à significação, os substantivos podem ser comuns, próprios, Os terceiros são aqueles que indicam a parte de um todo (pessoas, animais ou coisas); também vêm
especificados por uma expressão “de + alguma coisa”: “parte, porção, metade, maioria, minoria”. Sobre
abstratos, concretos e coletivos. Vejamos! o coletivo geral e o partitivo é bom dizer que, na frase, se vierem como sujeito, o verbo pode concordar
com eles ou com seus especificadores. Exemplo: “Um grupo de alunos reclamou/reclamaram da
nota.”./“A maioria dos alunos não reclamou/reclamaram da nota.”.

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mesma espécie cancioneiro, Masculino Troca de Terminação Feminino
pinacoteca, réstia, vara, filho, gato, lobo, menino -o / -a filha, gata, loba,
horda menina
elefante, monge, -e / -a elefanta3, monja,
É bom dizer que o mesmo substantivo pode ter mais de uma presidente, gigante presidenta4, giganta
classificação. Por exemplo, a palavra “árvore” é um substantivo comum,
concreto, primitivo e simples. Uma classificação não exclui outra. bacharel, oficial, cantor, -l, -r, -s, -z, -u, -i / -a bacharela, oficiala,
imperador, freguês, cantora, imperadora,

AULAS 9 e 10 camponês, polonês, juiz,


aprendiz; terminado em
freguesa,
camponesa, polonesa

SUBSTANTIVOS
vogal tônica (peru, guri) (ou polaca), juíza,
aprendiza
(não usual); perua,
Variação em Gênero guria
capitão, alemão, leão, -ão / -ã, -oa, -ona capitã, alemã, leoa,
Na medida em que sabemos que o substantivo pode variar de forma, dragão, folião, valentão5 dragoa, foliona,
vejamos como isso pode ocorrer, de-ta-lha-da-men-te. valentona
Os substantivos só podem ser masculinos ou femininos. Serão ateu, plebeu, europeu, -eu / -eia ateia, plebeia, europeia,
reconhecidos pela terminação (aluno/aluna; gênero biforme) ou pelo pigmeu, hebreu6 pigmeia, hebreia
determinante (o atleta/a atleta; gênero uniforme).
Não confunda, porém, gênero com sexo. O conceito de gênero diz 3 O VOLP registra a forma “elefoa” como feminino de elefante. A forma “aliá” é o feminino de elefante
respeito a um aspecto da gramática. O conceito de sexo diz respeito a um asiático. É bom dizer que nem todos os substantivos masculinos terminados em - e apresentam
aspecto fisiológico. Em outras palavras, a palavra criança é um substantivo correspondente feminino.
4 Há muita discussão desnecessária em cima da palavra presidenta e outras, pois as palavras
feminino, pois os determinantes que se ligam a ela indicam isso: João é uma
terminadas em -ente (agente, vidente, regente...) são comuns de dois gêneros, mas a verdade é que o
criança linda. Por outro lado, essa palavra se refere a um ser do sexo órgão oficial responsável por dizer qual grafia é correta na nossa língua é a
masculino, João, mas poderia se referir a um ser do sexo feminino, se fosse ABL, mais especificamente o VOLP, o qual registra presidenta, almiranta, generala, marechala,
Maria. Não confunda gênero com sexo. coronela, capitã, sargenta, marinheira, aspiranta, soldada, infanta (mulher de infante), alfaiata,
mestra, parenta, hóspeda etc. Já brigadeira, majora, tenenta, comandanta, chefa, (sub)oficiala e caba
são formas inexistentes na língua, segundo o VOLP. Alguns gramáticos, como Sacconi e Bechara, e
Tipos alguns dicionários, como o Aulete e o Michaelis, registram a forma (sub)oficiala. Bechara ainda
Existe o substantivo uniforme (não muda de forma para indicar observa bem que “na hierarquia militar, parece não haver uma regra generalizada para denominar as
gêneros diferentes) e o biforme (muda de forma para indicar gêneros mulheres da profissão”, isto é, arbitrariamente os militares ignoram o VOLP por força da tradição e
diferentes). entendem tais patentes como substantivos uniformes (comum de dois): “A sargento Luísa concedeu
uma entrevista ao jornal.” ou “O sargento Luís concedeu uma entrevista ao jornal.”.
Vejamos primeiro o gênero biforme: 5 Exceções: barão > baronesa; cão > cadela; ladrão > ladra (o VOLP registra ladrona e ladroa); sultão >

sultana; aldeão > aldeã ou aldeoa; anfitrião > anfitriã, anfitrioa; varão > varoa, virago, matrona; vilão >
vilã, viloa.

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ilhéu, tabaréu (exceção: -éu / -oa ilhoa, tabaroa Comum de dois Sobrecomum Epiceno
réu) (exceção: ré) o Darci / a Darci o cônjuge o jacaré macho/fêmea
diácono, poeta, abade, terminações diversas diaconisa, poetisa, um dentista / uma o carrasco a pulga macho/fêmea
conde, príncipe, cônsul, / -isa, -essa, -esa, - abadessa, condessa, dentista
embaixador, obstetra, triz, -ina princesa, consulesa, meu gerente / minha o ídolo o tigre macho/fêmea
ator, herói, czar (considerados embaixatriz (esposa do gerente
sufixos) embaixador), obstetriz, algum cliente / alguma o algoz o musgo macho/fêmea
atriz, heroína, czarina cliente
avô, capiau, dom, galo, casos excepcionais avó, capioa, dona, quantos jovens / a vítima o mamoeiro
marajá, maestro, rapaz, galinha, marani, quantas jovens macho/fêmea
perdigão, jabuti, pardal, maestrina, rapariga, estes colegas / estas a criatura o pinheiro
diabo, silfo perdiz, jabota, pardoca colegas macho/fêmea
(ou pardaloca), diaba dois agentes / duas a testemunha a cobra macho/fêmea
(ou diabra, ou diáboa), agentes
sílfide diplomata sério / a pessoa a barata macho/fêmea
homem, cavaleiro, heteronímia (a mulher, amazona, diplomata séria
cavalheiro, frei, palavra tem outro dama, sóror (ou soror),
padrinho, boi, cavalo,
zangão, peixe-boi, cupim
radical para indicar o
sexo)
madrinha, vaca, égua,
abelha, peixe-mulher,
arará
AULAS 9 e 10
Existem substantivos que apresentam apenas uma forma para se SUBSTANTIVOS
referir a ambos os sexos (masculino ou feminino). O substantivo comum de Mudança de Sentido
dois gêneros só se refere a pessoas e tem seu gênero e sexo indicado por Dependendo do gênero do mesmo substantivo, pode haver mudança de
determinantes (masculinos e femininos). O substantivo sobrecomum só se sentido.
refere a pessoas e tem seu gênero indicado por um determinante apenas (ou
masculino, ou feminino), que serve para ambos os sexos. O substantivo
epiceno refere-se a animais e plantas e tem seu gênero indicado por
determinantes (masculinos e femininos; o sexo é indicado pelos adjetivos
“macho” e “fêmea”). Vejamos agora o gênero uniforme:

6 Exceções: judeu > judia; sandeu > sandia. →Por favor, não erre mais questões em que os
substantivos “milhão, bilhão, trilhão” etc. e “milhares” são colocados como femininos. Eles não são
femininos! Exemplo: “Duas milhões de pessoas assistiram ao filme.” (Errado) / Dois milhões de
pessoas assistiram ao filme. (Certo). O determinante ficará no masculino.

Departamento de Gestão Pedagógica 15 Língua Portuguesa – 6º ano / 3º bimestre – 2018


 Ela não foi à escola pois estava chovendo.
 Ela não foi à escola uma vez que estava chovendo.
Porque é uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas
orações que dependem uma da outra para ter sentido completo.

Quando usar por que?


Por que (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta
ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração.

Por que interrogativo


Uso dos por quês Possuindo um caráter interrogativo, por que é usado para iniciar uma
pergunta, podendo ser substituído por:
O uso dos porquês é um dos assuntos da língua portuguesa que mais causa  por que motivo;
dúvidas entre os falantes. Para que o emprego dos porquês seja feito de forma  por qual motivo;
correta, é essencial entender e distinguir as quatro formas: porque, porquê,  por que razão;
por que ou por quê.  por qual razão.
Exemplos com por que (interrogativo)
Quando usar porque?  Por que você não foi dormir?
Porque (junto e sem acento) é usado principalmente em respostas e em  Por que não posso sair com meus amigos?
explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa. Substituição do por que (interrogativo)
Porque pode ser substituído por:  Por qual motivo você não foi dormir?
 pois;  Por qual razão você não foi dormir?
 visto que;  Por qual motivo não posso sair com meus amigos?
 uma vez que;  Por qual razão não posso sair com meus amigos?
 por causa de que; Com este uso, por que é formado pela preposição por seguida do pronome
 dado que; interrogativo que.

Exemplos com porque Por que relativo


 Choro porque machuquei o pé. Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como
 Ela não foi à escola porque estava chovendo. elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:
 pelo qual;
Substituição do porque  pela qual;
 Choro pois machuquei o pé.  pelos quais;
 Choro visto que machuquei o pé.  pelas quais;

Departamento de Gestão Pedagógica 16 Língua Portuguesa – 6º ano / 3º bimestre – 2018


 por qual; Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um,
 por quais. uns), podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral.
Exemplos com por que (relativo) Porquê pode ser substituído por:
 Não achei o caminho por que passei.  o motivo;
 As razões por que fui embora são pessoais.  a causa;
Substituição do por que (relativo)  a razão.
 Não achei o caminho pelo qual passei. Exemplos com porquê
 Não achei o caminho por qual passei.  Todos riam muito e ninguém me dizia o porquê.
 As razões pelas quais fui embora são pessoais.  Gostaria de saber os porquês de ter sido mandada embora.
 As razões por quais fui embora são pessoais. Substituição do porquê
Com este uso, por que é formado pela preposição por seguida do pronome  Todos riam muito e ninguém me dizia o motivo.
relativo que.  Todos riam muito e ninguém me dizia a razão.
 Gostaria de saber os motivos de ter sido mandada embora.
Quando usar por quê?  Gostaria de saber as causas de ter sido mandada embora.
Por quê (separado e com acento) é usado em interrogações. Aparece sempre Porquê é um substantivo masculino, podendo sofrer flexão em gênero: o
no final da frase, seguido de ponto de interrogação ou de um ponto final. porquê, os porquês.
Por quê pode ser substituído por:
 por qual motivo; Dicas para o uso dos porquês
 por qual razão. Por que = Usado no início das perguntas.
Exemplos com por quê Por quê? = Usado no fim das perguntas.
 Você não comeu? Por quê? Porque = Usado nas respostas.
 O menino foi embora e nem disse por quê. O porquê = Usado como um substantivo.
Substituição do por quê
 Você não comeu? Por qual motivo? Exercícios sobre o uso dos porquês
 Você não comeu? Por qual razão? 1. Identifique a frase escrita de forma correta.
 O menino foi embora e nem disse por qual motivo. a) Por que eu devo acreditar em você?
 O menino foi embora e nem disse por qual razão. b) Porque eu devo acreditar em você?
Por quê é formado pela preposição por seguida do pronome interrogativo c) Por quê eu devo acreditar em você?
tônico quê. d) Porquê eu devo acreditar em você?

Quando usar porquê? 2. Indique em qual frase o uso de “porque” está correto.
Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão a) Porque você ainda está aqui?
de algo. b) Fui passear porque estava um dia agradável.

Departamento de Gestão Pedagógica 17 Língua Portuguesa – 6º ano / 3º bimestre – 2018


c) Você sabe o porque de tanta discussão? Participação e frequência nas atividades propostas.
d) Ele perguntou isso? Porque?
Produção escrita observando as noções de linguagem, organização,
clareza e ortografia;
3. Complete as frases com as formas corretas.
a) Ontem não houve aulas. Você sabe __________?
b) As ruas __________ passei já estavam enfeitadas.
c) Comprei este vestido __________ quis!
RECURSOS DIDÁTICOS
d) Ninguém entendeu o __________ da tua revolta. Quadro negro, giz e apagador;
Caixa amplificada, microfone;
a) por quê Papel, caneta;
b) por que Lápis de cor;
c) porque Alunos;
d) porquê

AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALMEIDA, Fernando Afonso de. Arquitetura da história em quadrinhos Vozes e
A avaliação será contínua e mediadora, proporcionando ao docente linguagens. Linguagem & Ensino, Vol. 4, Nº. 1, 2001 (113-140).
observar o desenvolvimento de seus alunos à medida que o processo de
ensino e aprendizagem está em andamento. Essa observação tem por BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992.
objetivo, regular as atuações didáticas no sentido de analisar se o “gênero”
trabalhado está correspondendo ao esperado ou não. Dessa forma, http://sequenciadidaticadeportugues2014.blogspot.com.br/p/historia-em-
possibilitará ao professor uma reflexão-ação sobre a sua prática diária, quadrinhos.html
identificando assim, o que deve ser mudado para que as aprendizagens
esperadas comecem a se realizar ou melhorar. A avaliação, também, apoiar- MARCUSHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e
compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. p.154-186.
se-á em trabalhos de classe e extraclasse considerando o desenvolvimento do
aluno com relação à aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes que
PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos / 1. ed. – Rio de
abordam os seguintes critérios:
Janeiro: Elsevier, 2013.
Verificação da aprendizagem levando em conta o meio social do
aluno;
Averiguação da autonomia do educando referente ao aprendizado
adquirido em sala de aula;
Observar o desempenho do aluno frente às propostas dadas;

Departamento de Gestão Pedagógica 18 Língua Portuguesa – 6º ano / 3º bimestre – 2018

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