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SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES
QUADRINHOS
SEMED - 3º BIMESTRE – 2018
JOSÉ HILTON PINHEIRO DE LIMA
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA
CONTEÚDOS
para se apropriarem da leitura e interpretação de textos.
Esta Sequência de Atividades foi construída a partir do Referencial
Curricular da Rede Municipal de Ensino do município de São Sebastião da
Boa Vista, embasada pela Matriz de Referência do SISPAE E SAEB, em Leitura, escrita e interpretação;
consonância com o que preceitua a LDB, em seu Art. 22 A educação básica Oralidade;
tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação Produção textual;
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios Substantivos e Determinantes;
para progredir no trabalho e em estudos posteriores, e o Regimento Uso dos porquês;
Unificado das Escolas Públicas do município de São Sebastião da Boa Vista, Onomatopeias;
em seu Art. 22, III Desenvolver metodologias adequadas, facilitadoras da
aprendizagem dos alunos.
Estamos certos de que esta Sequência será um instrumento útil no
apoio às atividades pedagógicas em sua escola, no planejamento de suas aulas
e na reflexão sobre sua prática educativa, visando desenvolver um trabalho
interdisciplinar tendo como objetivo consolidar os direitos de aprendizagem
dos alunos.
OBJETIVOS
Fornecer um repertório literário maior;
Exercitar a leitura e a compreensão textual dentro de gênero;
Obter conhecimento sobre o gênero literário;
Valorizar os trabalhos produzidos pelos alunos;
Identificar elementos organizacionais e estruturais do gênero;
Identificar a finalidade do gênero textual em estudo;
Conhecer as características textuais das revistinhas em quadrinhos;
Apreciar as histórias;
Conhecer os diferentes recursos de fala (os balões das histórias);
Diferenciar histórias de tirinhas em quadrinhos;
ATIVIDADES europeus e norteamericanos, que traziam caricaturas acompanhadas de
comentários ou pequenos diálogos humorísticos entre as personagens
AULAS 1,2 e 3
retratados. Mais tarde esse recurso daria origem aos "balões", recurso gráfico
que indica ao leitor qual das personagens em cena está falando.
A primeira História em Quadrinho, com os elementos que
Neste primeiro momento o professor deve introduzir a abordagens do conhecemos hoje, foi publicada em 1897, em Nova Iorque. Em 1938, com o
gênero fazendo uma discussão oral através das seguintes perguntas: (este estrondoso sucesso da primeira história do Superman, surgiu o gênero dos
momento inicial é muito importante para que o grupo possa compartilhar os super-heróis, que se tornaria o paradigma dos quadrinhos norteamericanos.
conhecimentos sobre HQ). Em torno desses heróis mascarados, a partir da década de 1940, desenvolveu-
se uma verdadeira indústria do entretenimento.
Quem conhece este tipo de gênero textual? Hoje, os quadrinhos são publicados em média impressa e eletrônica e
Quem já leu história em quadrinhos? agregam ao seu redor um universo de criações que são adaptadas aos jogos,
Onde leu?
ao cinema, às artes plásticas e a produtos como brinquedos, coleções de
Conhecem qual história em quadrinhos?
Para quem já conhece a HQ, o que mais chamou atenção na estrutura da HQ?
roupas etc. São imensamente populares em todo o mundo. A sua linguagem é
Para quem está vendo a HQ pela primeira vez, quais suas impressões? cada vez mais apurada e, apesar de ser tratada, muitas vezes com preconceito,
como uma forma de expressão menor seu respeito nos meios acadêmicos vem
crescendo a cada dia.
Após esse momento inicial, deve-se fazer uma breve contextualização
com o tema abordando o surgimento das histórias em quadrinhos.
HISTÓRICO
Exemplos de HQ antigas:
1
Termo criado pelo quadrinista norteamericano Will Eisner (1917 - 2005) com o fim de definir “o
ESTILOS
arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma ideia”. Uma
fotonovela e um infográfico jornalístico também podem ser considerados formas de arte sequencial.
(Wikipédia).
Revista em quadrinhos
A revista em quadrinhos, como é chamada no Brasil, é o formato
comummente usado para a publicação de histórias do gênero, desde séries
românticas aos populares super-heróis.
https://www.lewisu.edu/library/newsletter/wordpress/wp-content/uploads/2017/03/Graphic-Novels.png
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
DE UMA HISTÓRIA EM
QUADRINHOS
Unidades narrativas
http://turmadodede.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Webcomic-brasileira-Página-11-Liberdade- Os desenhos das HQs geralmente vem delimitados por linhas retas,
afinal.gif que formam quadros e estes constituem as unidades narrativas mínimas, de
onde provem a denominação história em quadrinhos.
http://www.isaacribeiro.com.br/wp-content/uploads/images/cascaoamizade07.gif
Indicadores de ação
Ainda existem outros tipos de balões que expressam ideia, dúvida, admiração.
Além do mais podem expressar quando o personagem está choroso, quando
Balão de pensamento: linhas curvas imitando nuvem e ponta direcional com está cantando, zangado, com frio ou medo, dentre outros.
AULAS 4 e 5
bolinhas. Também usado para sonhos. Como o próprio nome diz nele o
personagem expressa apenas um pensamento, sem oralização.
ONOMATOPEIA
Algumas onomatopeias:
Ai! - dor ou grito; Ai, ai... - lamentação ; Ah! - grito; Arghn! / Urgh! - som
de nojo ou repulsa; Atchim! - espirro; Au Au! - Cão latindo; Bang! - tiro; Bii
Bii - Buzina; Blin Blong! - campainha; Buáá! - choro; Clap! Clap! - palmas;
Cof Cof! - tosse; Cócóricó - galo cantando; Crash! - batida; Grrr! -
grunhido; Ha Ha Ha!- riso; Miau! - miado; Muuuu... - mugir (boi, vaca,
etc); Nhec - rangido; Oops! - espanto; medo; surpresa; Quack! - pato;
Shhhh! - silêncio; Splash - mergulho; Tchibum! - mergulho; Tic-tac -
relógio; Zzz! - zumbido ou alguém dormindo.
ILUSTRAÇÃO DE CADA
5.Recordatário 6.Cor
ELEMENTO
1.Requadro 2. Desenho ou Vinheta
AULAS 4 e 5
EXEMPLOS DE PONTUAÇÕES
PRESENTES NAS HQS
(...) Reticências - indicam que a frase ou idéia está incompleta; assinalam uma
hesitação ou uma pausa. CARACTERÍSTICAS
AULAS 6,7 e 8
antropocentrismo / -nça: esperança / -ncia: constância / -ção: correção / -são:
agressão / -mento: casamento. Isso não significa que todos os substantivos
abstratos terminam com esses sufixos. Claro que não.
SUBSTANTIVOS
vogal tônica (peru, guri) (ou polaca), juíza,
aprendiza
(não usual); perua,
Variação em Gênero guria
capitão, alemão, leão, -ão / -ã, -oa, -ona capitã, alemã, leoa,
Na medida em que sabemos que o substantivo pode variar de forma, dragão, folião, valentão5 dragoa, foliona,
vejamos como isso pode ocorrer, de-ta-lha-da-men-te. valentona
Os substantivos só podem ser masculinos ou femininos. Serão ateu, plebeu, europeu, -eu / -eia ateia, plebeia, europeia,
reconhecidos pela terminação (aluno/aluna; gênero biforme) ou pelo pigmeu, hebreu6 pigmeia, hebreia
determinante (o atleta/a atleta; gênero uniforme).
Não confunda, porém, gênero com sexo. O conceito de gênero diz 3 O VOLP registra a forma “elefoa” como feminino de elefante. A forma “aliá” é o feminino de elefante
respeito a um aspecto da gramática. O conceito de sexo diz respeito a um asiático. É bom dizer que nem todos os substantivos masculinos terminados em - e apresentam
aspecto fisiológico. Em outras palavras, a palavra criança é um substantivo correspondente feminino.
4 Há muita discussão desnecessária em cima da palavra presidenta e outras, pois as palavras
feminino, pois os determinantes que se ligam a ela indicam isso: João é uma
terminadas em -ente (agente, vidente, regente...) são comuns de dois gêneros, mas a verdade é que o
criança linda. Por outro lado, essa palavra se refere a um ser do sexo órgão oficial responsável por dizer qual grafia é correta na nossa língua é a
masculino, João, mas poderia se referir a um ser do sexo feminino, se fosse ABL, mais especificamente o VOLP, o qual registra presidenta, almiranta, generala, marechala,
Maria. Não confunda gênero com sexo. coronela, capitã, sargenta, marinheira, aspiranta, soldada, infanta (mulher de infante), alfaiata,
mestra, parenta, hóspeda etc. Já brigadeira, majora, tenenta, comandanta, chefa, (sub)oficiala e caba
são formas inexistentes na língua, segundo o VOLP. Alguns gramáticos, como Sacconi e Bechara, e
Tipos alguns dicionários, como o Aulete e o Michaelis, registram a forma (sub)oficiala. Bechara ainda
Existe o substantivo uniforme (não muda de forma para indicar observa bem que “na hierarquia militar, parece não haver uma regra generalizada para denominar as
gêneros diferentes) e o biforme (muda de forma para indicar gêneros mulheres da profissão”, isto é, arbitrariamente os militares ignoram o VOLP por força da tradição e
diferentes). entendem tais patentes como substantivos uniformes (comum de dois): “A sargento Luísa concedeu
uma entrevista ao jornal.” ou “O sargento Luís concedeu uma entrevista ao jornal.”.
Vejamos primeiro o gênero biforme: 5 Exceções: barão > baronesa; cão > cadela; ladrão > ladra (o VOLP registra ladrona e ladroa); sultão >
sultana; aldeão > aldeã ou aldeoa; anfitrião > anfitriã, anfitrioa; varão > varoa, virago, matrona; vilão >
vilã, viloa.
6 Exceções: judeu > judia; sandeu > sandia. →Por favor, não erre mais questões em que os
substantivos “milhão, bilhão, trilhão” etc. e “milhares” são colocados como femininos. Eles não são
femininos! Exemplo: “Duas milhões de pessoas assistiram ao filme.” (Errado) / Dois milhões de
pessoas assistiram ao filme. (Certo). O determinante ficará no masculino.
Quando usar porquê? 2. Indique em qual frase o uso de “porque” está correto.
Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão a) Porque você ainda está aqui?
de algo. b) Fui passear porque estava um dia agradável.