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Mangá

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O mangá (português brasileiro) ou manga (português europeu)[1] (em japonês: 漫画 manga ? , lit. “história em
quadrinhos”), é a palavra usada para designar história em quadrinhos (português brasileiro) ou banda
desenhada (português europeu) feita no estilo japonês. No Japão, o termo designa quaisquer histórias em
quadrinhos.

Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o
processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de
ilustrações.

A palavra pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: kanji ( 漫画 ), hiragana ( まんが ), katakana
? ?

マンガ
( ?
) e romaji (manga).

No Japão, pessoas de todas as idades leem mangás. A mídia inclui obras em uma ampla gama de gêneros:
ação-aventura, negócios e comércio, comédia, detetive, drama histórico, horror, mistério, romance, ficção
científica e fantasia, sexualidade, esportes e jogos e suspense, entre outros.[2][3]

Muitos mangás são traduzidos para outras línguas.[4] Desde a década de 1950, o mangá se tornou uma parte
importante da indústria editorial japonesa,[5][6] representando um mercado de ¥ 406 bilhões no Japão em
2007 (aproximadamente US $ 3,6 bilhões) e 420 bilhões de ienes (aproximadamente US $ 5,5 bilhões) em
2009.[7] O mangá também ganhou um público mundial significativo.[8][9] Na Europa e no Oriente Médio, o
mercado valia US $ 250 milhões em 2012.[10] Em 2008, nos Estados Unidos e no Canadá, o mercado de
mangá foi avaliado em US$ 175 milhões. Mangá representam 38% do mercado francês de quadrinhos,
quase 260 milhões de euros, o que equivale aproximadamente a dez vezes ao dos Estados Unidos.[11][12] As
histórias de mangás são tipicamente impressas em preto e branco, embora existam mangás coloridos (por
exemplo, Colorful). No Japão, o mangá é geralmente publicado em grandes revistas de mangás, muitas
vezes contendo muitas histórias, cada uma apresentada em um único capítulo a ser continuado na próxima
edição. Se a série for bem sucedida, os capítulos podem ser republicados em volumes encadernados no
formato tankohon, freqüentemente, mas não exclusivamente, no formato de bolso.[4][13] Um artista de
mangá (chamado de mangaká em japonês) normalmente trabalha com alguns assistentes em um pequeno
estúdio e está associado a um editor criativo de uma editora.[5] Se uma série de mangá é popular o
suficiente, pode ganhar uma versão animada ou live-action, mesmo durante a sua publicação.[14] Às vezes, o
mangá é baseado em filmes live-action ou animados já existentes.[15]

Índice
Etimologia
Características
História
Tipologia
Publicação
Mangá digital
Web mangá
Webtoons
Em Portugal
No Brasil
Em outros países
Críticas
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas

Etimologia
Os kanjis que são usados para escrever a palavra
mangá em japonês pode ser traduzido como "desenhos
irresponsáveis" Surgido originalmente no século
XVIII, era usado na pintura chinesa conhecida como
sumi-ê,[16] a palavra foi usada pela primeira vez no
Japão no final do século XVIII, com a publicação de
obras como Shiji no yukikai (1798) de Santō
Kyōden,[17] e no início do século XIX, em obras como
Manga Hyakujo de Aikawa Minwa (1814) e os
célebres livros Hokusai Manga (1814-1834) contendo
desenhos variados a partir de esboços do famoso artista
de ukiyo-e Katsushika Hokusai.[18] Rakuten Kitazawa
Os kanjis da palavra Página extraída de
(1876-1955) usou pela primeira vez a palavra "mangá"
mangá de Shiki no Hokusai Manga vol. 6,
no sentido moderno.[19][20] Outros termos usados para
indicar quadrinhos no Japão eram toba-e ( ⿃⽻絵 lit.
Yukika (1798) por Santō técnicas de autodefesa.
Kyōden e Kitao
imagens Toba ? ) (inspirado nas obras de Toba Sōjō, Shigemasa.
artista do século XI) e ponchi-e (derivado da popular
revista inglesa Punch).[6][4]

Em japonês, "mangá" refere-se a quadrinhos e animação. Entre os ocidentais, "mangá" tem o significado
mais estrito de "quadrinhos japoneses", em paralelo ao uso de "anime" dentro e fora do Japão. O termo ani-
mangá é usado para descrever os quadrinhos produzidos a partir de cenas de animação.[21]

Características
A ordem de leitura de um mangá japonês é a inversa da ocidental, ou seja, inicia-se da capa do livro com a
brochura à sua direita (correspondendo a contracapa ocidental), sendo a leitura das páginas feita da direita
para a esquerda.

Scott McCloud observa, por exemplo, a presença do que ele chama de efeito de máscara, ou seja, a
combinação gráfica de um personagens de quadrinhos com um ambiente realista,[22] como também acontece
na linha clara franco-belga.[23] No entanto, nos mangás, podem ser desenhados de forma mais realista ou os
personagens ou os objetos (este último quando se quer indicar certos detalhes).
Metáforas visuais
são usadas para
simbolizar o
estado emocional
ou físico de um
protagonista. Os
personagens têm,
O sentido de leitura de Exemplo de Vasos sanguíneos e Exemplo de uso
um mangá japonês arte no estilo gota são usadas para de linhas de
mangá expressar raiva movimento
moderno
frequentemente,olhos grandes , o que reforça a expressividade
do rosto. A surpresa é muitas vezes traduzido pela queda do personagem.[24] Os olhos grandes tem sua
origem em capas de revistas shoujo de Junichi Nakahara[25] e na influência da Walt Disney Pictures no
estilo de Osamu Tezuka.[24] No mangá, é comum o uso de numerosas linhas paralelas para representar o
movimento.[26][22][27]

Uma outra característica a salientar é que a maioria dos personagens muitas vezes têm características
ocidentais, como cabelos coloridos, mesmo que os personagens sejam de nacionalidade japonesa, as cores
distintas podem ser usadas para definir a personalidade de cada personagens.[28]

História
Os mangás têm suas raízes
no período Nara (século VIII
d.C.), com o aparecimento
dos primeiros rolos de
pinturas japonesas: os
Diagrama de um emakimono. emakimono ( 絵巻物 ?
) ou
emakis. Eles associavam
pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que
Sapos lutando sumô no primeiro
eram desenrolados.[29] O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é rolo de Chōjū-giga
a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da
pintura.[25] A partir da metade do século XII, surgem os primeiros
emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari ( 源⽒物語 ?
) é o exemplar de emakimono mais antigo
conservado, sendo o mais famoso o Chōjū-giga ( ⿃獣戯画 ? [30]
), atribuído ao bonzo Toba Sōjō, também
conhecido como Kakuyū e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas
vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a
narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.

No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as


estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e
poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos
livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com
uma única ilustração: o ukiyo-ê no século XVI.[25]

Adam L. Kern sugere que os kibyoshis ( ⻩表紙 ?


), livros ilustrados
do final do século XVIII, podem ter sido os primeiros quadrinhos do
mundo. Essas narrativas gráficas compartilham temas cômicos,
Exemplo de kibyoshi
satíricos e românticos do mangá moderno.[31] Embora Kern não
acredite que o kibyoshi fosse um precursor direto do mangá, para
Kern a existência de kibyoshi, no entanto, aponta para uma disposição japonesa para misturar palavras e
imagens em um popular meio de contar histórias.[32] Ainda no século XVIII, Shimoboku Ooka criou o toba-
e(⿃⽻絵 lit. imagens Toba ? ), ilustrações humorísticas inspiradas nas obras de Toba Sōjō.[33]

A partir de meados do séulo XIX, o


humor gráfico europeu chega ao Japão
através de cartunistas desse continente.
Charles Wirgman foi um cartunista
britânico que exerceu muita influência
sobre o futuro dos mangás. Este
cartunista chega em Yokohama em
1861 e no ano seguinte ele criou um
jornal satírico, o The Japan Punch,[34]
onde publicou até 1887, muitos de seus
desenhos traziam balões de diálogos.[35]
Ele ensinou técnicas ocidentais de
desenho e pintura para um grande
número de artistas japoneses como Comparação de artes
Takahashi Yuichi.[36] de Charles Wirgman
(acima) e Kotaro
edição de abril de 1883 da revista Em 1877 foi publicado o primeiro livro Nagahara (abaixo), em
satírica The Japan Punch, por infantil estrangeiro: Max und Moritz do 1897.
Charles Wirgman. alemão Wilhelm Busch,[37] obra
considerada umas das precursoras dos
quadrinhos.[38]

Influenciados pela The Japan Punch de Wirgman, Kanagaki Robun e Kawanabe Kyosai criaram a primeira
revista de mangá em 1874: Eshinbun Nipponchi.[39] Eshinbun Nipponchi tinha um estilo muito simples de
desenhos e não se tornou popular. Eshinbun Nipponchi terminou depois de três edições. A revista Kisho
Shimbun lançada em 1875 foi inspirado por Eshinbun Nipponchi, que foi seguido por MaruMaru Chinbun
em 1877,[20] e em seguida Garakuta Chinpo em 1879.

Em 1882, um outro europeu chega ao país, Georges Ferdinand Bigot que ensinou arte na escola militar e em
1887, fundou a revista satírica Tôbaé.[40]

Shōnen Sekai foi a primeira revista shōnen criada em 1895 por Iwaya Sazanami, um famoso escritor de
japonês de literatura infantil. Shōnen Sekai teve uma forte ênfase sobre a Primeira Guerra Sino-Japonesa.
Nesse período, os mangás ficaram conhecidos como Ponchi-ê (abreviação de Punch-picture, ou imagem
Punch).[4]

A expansão de técnicas europeias resultou em uma lenta, mas segura produção de artistas nativos japoneses
como Kiyochika Kayashi, Takeo Nagamatsu, Ippei Okamoto, Ichiro Suzuki e, especialmente, Rakuten
Kitazawa, cujo mangá Tagosaku to Mokube no Tokyo Kenbutsu (
[41]
⽥吾作と杢兵衛の東京⾒物 ?
) (1902) é
considerado o primeira mangá no seu sentido moderno. Kitazawa foi influenciado por quadrinhos norte-
americanas como Katzenjammer Kids, Yellow Kid, e os trabalhos de Frederick Burr Opper[42].

Em 1905, Kitazawa criou sua primeira revista Tokyo Pakku, nome influenciado pela revista americana
Puck,[43] no mesmo ano, lança Shoujo Sekai, uma versão feminina da Shōnen Sekai, considerada a primeira
revista shoujo[44] e a Shonen Pakku, que é considerado revista de mangás para as crianças (kodomo). As
revistas para crianças estava em estágio inicial de desenvolvimento período Meiji. Shōnen Pakku foi
influenciado por revistas estrangeiras para crianças, como Puck,que um funcionário da Jitsugyō no Nihon
viu e decidiu imitar. Em 1924, Kodomo Pakku foi lançado como outra revista de mangá infantil depois de
Shōnen Pakku .[45] Durante o
boom, Poten (derivado do francês
"potin") foi publicada em 1908.
Todas as páginas eram coloridas
com influências de Tokyo Pakku e
Osaka Puck . Desconhece-se se
houve mais edições além da
primeira.[46] Kodomo Pakku foi
lançada em maio de 1924 por
Tokyosha e apresentou arte de alta
qualidade por muitos membros da
arte do mangá como Takei Takeo,
Takehisa Yumeji e Aso Yutaka.
Alguns dos mangás apresentaram
balões de diálogo, onde outros
Capa da sexta edição da revista
mangás das eras anteriores não
Tagosaku to Mokube no Tōkyō
Tôbaé usavam balões de fala e eram
Kenbutsu,Viagem a Tóquio de
mudos.
Tagosaku e Mokube ( ⽥吾作と杢
兵衛の東京⾒物 'Tagosaku to
Mokube no Tokyo Kenbutsu'?)
Em 1912, Ippei Okamoto
começa a colaborar como
cartunista o jornal Asahi
Shinbun, ele é responsável pela
publicação das tiras americanas
Mutt e Jeff de Bud Fisher e
Bringing up Father (Pafúncio e
Marocas, no Brasil) de George
McManus.[47]

Em 1923, Katsuichi Kabashima


desenha a tira Shōchan no
bōken ( 正チヤンの冒険 lit.
"As aventuras de Sho-chan" ? ),
roteirizado por Oda Nobutsune
para o jornal Asahi Graph.[48]
Ippei Okamoto
Diversas séries comparáveis as Capa da primeira edição da
revista Shoujo Sekai, 1905
de além-mar surgem nos jornais
japoneses na década de 1930: Norakuro (1931), uma série
antimilitarista de Tagawa Suiho, Speed Taro de Sako Shishido,[49] e Boken Dankichi (1934) de Keizo
Shimada,[29][50] Nazo no kurōbaa (1934) de Katsuji Matsumoto.[29][51] e Fuku-Chan (1936), de Ryuichi
Yokohama, são alguns dos exemlos até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à
censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não
hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.[52]

Na década de 1930, os kamishibai, os teatros de papel ambulante, se tornaram muito populares e são visto
como derivados dos emakimonos.[53] Personagens dos kamishibais como como Ōgon Bat e Princípe
Gamma (em japonês: ガンマ王⼦ ), são vistos como precursores dos chamados super-heróis,[54] Ōgon Bat
também seria adaptado em mangás, anime e filmes.[53]
Publicado de maio de 1935 a janeiro de 1941, Manga no Kuni
coincidiu com o período da Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-
1945). Manga no Kuni apresentou informações sobre como se tornar
um mangaká e em outras indústrias de quadrinhos em todo o mundo.
Manga no Kuni mudou seu título para Sashie Manga Kenkyū em
agosto de 1940.[55]

Narrador de um kamishibai
Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os protagonizado por Ōgon Bat.
mangakás, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande
influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e
difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.[17]

As raízes dos olhos arregalados comumente associados ao mangá


remontam às ilustrações das revista shoujo durante o final do século
XIX até o início do século XX. Os ilustradores mais importantes
associados a esse estilo na época são Yumeji Takehisa e particularmente
Jun'ichi Nakahara,[25] que, influenciado por seu trabalho como criador
de bonecas, frequentemente desenhava personagens femininos com
grandes olhos na década de 1930.[29] Isso teve uma influência
significativa no início do mangá, particularmente mangá shōjo, evidente
no trabalho de influentes artistas de mangá, como Makoto Takahashi e
Riyoko Ikeda.[56]

Em 1946, surge, o primeiro mangá feito por uma mulher, a tira Sazae-
san de Machiko Hasegawa, publicada no jornal Asahi Shimbun. É então
que um artista influenciado por Walt Disney, revoluciona esta forma de
expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As
características faciais semelhantes às dos desenhos da Disney, onde
olhos, boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante
exagerada para aumentar a expressividade dos personagens tornaram
sua produção possível. É ele quem introduz os movimentos nas
histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão
de velocidade ou onomatopeias que se integram com a arte,[57][58]
Machiko Hasegawa e Osamu
destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também,
Tezuka, mangakás que iniciaram
e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como
a carreira no pós-guerra
os usados no cinema.[59] As histórias ficaram mais longas e começaram
a ser divididas em capítulos.

Nessa época, mangás eram bastante caros, começaram a surgir compilações em akahons ou akabons ( ⾚本
livros vermelhos ? ), livros produzidos com papel mais barato e capa vermelha e do tamanho dos cartões
postais (B6).[4] A prática de kashihon ou kashibon (貸本 ?
), aluguel de livros e revistas, começa a ser usada
para mangás.[24]

Em 1947, Fukujiro Yokoi lança "Fushigina Kuni no Putcha" (Putcha no País das Maravilhas), ambientada
mil anos no futuro, a história apresenta o garoto Putcha e o um robô chamado Perii, que é comparado a
Tetsuwan Atom (Astro Boy) de Tezuka, lançado em 1952, o autor viria a falecer em 1948, vítima de
tuberculose.[60] Ainda em 1947, Tezuka publicou no formato
akahon, um mangá escrito por Sakai Shichima, Shin Takarajima (A
Nova Ilha do Tesouro), um título de grande de sucesso que chegou a
vender 400 mil exemplares.[4]

Osamu Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi


Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa
em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro
Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se
comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas
Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a
explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham
como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar
outros, participando no aparecimento de mangás para adultos nos
anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e
criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número
importante de mangakás como Fujiko & Fujio (dupla criadora de
Capa da primeira edição da revista
Doraemon), Akira "Leiji" Matsumoto, e Shotaro Ishinomori.
Shōnen Sunday (1959) com arte de
Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e
Osamu Tezuka.
diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais
importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás
representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto
dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem.
Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes
sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a
diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam
todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os
esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura
japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a
culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas
Comparação entre o estilo mangá funções pedagógicas.

劇画
tradicional (estilizado) e o gekigá
?
(realista). Em 1957, Yoshihiro Tatsumi cunhou o termo gekigá ( lit.
figuras dramáticas) para definir seus mangás de temáticas
adultas,[61] com estilo mais realista,[62] a revista Garo foi uma
importante antologia gekigá avant-garde lançada em 1964 por Katsuichi Nagai, que foi responsável pela
publicação de Kamui Den de Sanpei Shirato e por revelar vários novos autores,[63] como resposta a revista,
Osamu Tezuka lança em 1967, a revista COM,[62] onde publicou Hi no Tori (Phoenix).[64] o movimento
gekigá daria origem a demográfia seinen.[24]

Na década de 1970, mangás shoujo, escritos por mulheres, desenvolvidas por iniciativa do chamado 24 年組
(Nijūyo-nen Gumi lit. grupo do ano 24 ? ), integrado por Moto Hagio (Poe no ichizoku) e Keiko Takemiya
(Kaze to ki no uta) então Riyoko Ikeda (Versailles no Bara), Suzue Miuchi (Glass no Kamen) e Yumiko
Igarashi e Kyoko Mizuki (Candy Candy). Colocando as relações psicológicas dos personagens, os mangás
shoujo se destacam dos mangás shōnen.[17]

Tipologia
Demografia
É comum para os fãs de mangás, em vez de usar as classificações por gênero, classificarem os títulos pela
demografia.

Kodomo , destinado a crianças de tenra idade.


Shonen , destinado a garotos adolescentes.
Shoujo , destinado a garotas adolescentes.
Seinen , destinado a homens jovens e adultos.
Josei , destinado a mulheres jovens e adultas.

Gêneros

A classificação dos mangás por gênero torna-se extremamente difícil, dada a riqueza de produção japonesa,
na qual uma mesma série pode abranger vários gêneros e sofrer mutações ao longo do tempo.

Nekketsu : tipo de mangá em que as cenas de ação, onde os personagens defendem os


valores da amizade e do treinamento. Exemplos: Dragon Ball, Hokuto no Ken, One Piece,
Bleach, Naruto, Saint Seiya.
Spokon : mangá esportivo. O termo vem de contração da palavra inglesa "sport" com a
japonesa "konjō" que significa "coragem". Exemplos: Inazuma Eleven, Eyeshield 21, Captain
Tsubasa
Gekiga : mangás adulto e temas dramáticos Exemplos: Lobo Solitário, Crying Freeman, A
Lenda de Kamui.
Magical Girl : meninas ou rapazes que têm algum objeto mágico ou poder especial. Exemplos:
Sailor Moon, Sakura Card Captor, Mahou Shoujo Madoka Magica, Black Rock Shooter.
Yuri : história de amor entre meninas. Exemplo: Kannazuki no Miko.
Yaoi : história de amor entre homens. Exemplo: Sekai-ichi Hatsukoi, .
Harém : rapaz cercado de garotas. Exemplo: Love hina, Negima!.
Mecha : os robôs têm presença significativa em muitas ocasiões gigantes e tripulada por
seres humanos. Exemplos Tengen Toppa Gurren Lagann, Gundam, Code Geass e
Escaflowne.
Hentai, Seijin Mangá ou Ero-Mangá: mangás pornográficos, a maioria, heterossexual.
Aniparo: paródias de animes, mangás entre outros, muito comum em dōjinshis.[65][66]
Jidaimono: Mangá histórico. Exemplo: Lobo Solitário[67]
Jôhô Mangá Mangá educativo.[67]

Publicação
Os mangás são publicados no Japão originalmente em revistas antológicas impressas em papel-jornal
parecidas com listas telefônicas.[68] Essas revistas com cerca de 300 à 800 páginas são publicadas em
periodicidades diversas que vão da semana ao trimestre. Elas trazem capítulos de várias séries diferentes.
Cada capítulo normalmente tem entre dez e 40 páginas. Além disso, o conteúdo é impresso em preto e
branco,[22] contendo esporadicamente algumas páginas coloridas, geralmente no início dos capítulos, e em
papel reciclado tornando-o barato e acessível a qualquer pessoa.

Assim que atingem um número de páginas em torno de 160~200, é publicado um volume encadernado,
chamado tankohon ou Tankōbon, no formato de bolso, que então contém apenas histórias de uma série.[4][13]
Esses volumes são os vendidos em diversos países dependendo do sucesso alcançado por uma série, ela
pode ser reeditada em formato bunkoubon ou bunkouban ( 完全版 ?
) (mais compacto com maior número de
páginas) e wideban (ワイド版 ?
) (melhor papel e formato um pouco maior que o de bolso).
Uma das revistas mais famosas
é a Shonen Jump da editora
Shueisha. Ela publicou clássicos
como Dragon Ball, Saint Seiya
(ou Cavaleiros do Zodíaco), Yu
Yu Hakusho e continua
publicando outra séries
conhecidas como Hunter x
Hunter, Naruto, One Piece,
Loja de mangá no Japão.
Bleach e Toriko. Existem
também outras revistas como a
Champion Red mensal (Akita Shoten), que publica Saint Seiya Ilustração de uma antologia de
Episode G (Cavaleiros do Zodíaco Episódio G), a Shonen Sunday mangá.
semanal (Shogakukan), que publicava InuYasha, e a Afternoon
mensal (Kodansha). Entre outras, podem-se citar também a
Nakayoshi (Kodansha), revista de shoujo famosa que publicou entre outros Bishoujo Senshi Sailor Moon e
Sakura Card Captors, e a Hana to Yume (Hakusensha) que publica Hana Kimi e Fruits Basket.

Revistas de mangá também contêm quadrinhos one-shot[69] e vários yonkoma (um tipo tira de quatro
quadros).[41]

Há também os dōjinshis (fanzines) que são revistas feitas por autores independentes sem nenhum vínculo
com grandes empresas.[70] Algumas dessas revistas criam histórias inéditas e originais utilizando os
personagens de outra ou podem dar continuidade a alguma série famosa.[71][72][73] Esse tipo de produto
pode ser encontrado normalmente em eventos de cultura japonesa e na internet. O Comiket (abreviação de
comic market), uma das maiores feiras de quadrinhos do mundo com mais de 400.000 visitantes em três dias
que ocorre anualmente no Japão, é dedicada ao dōjinshi.[74]

Mangá digital
Graças ao advento da internet, tem havido novas formas de aspirantes a mangakás fazerem uploads e vender
seu mangá online. Antes, havia duas maneiras principais pelas quais o trabalho do mangaká podia ser
publicado: desenhar seu mangá impresso para as editoras ou submeter seu trabalho em concursos de
revistas.

Web mangá

Nos últimos anos, houve um aumento recente no mangá lançado digitalmente. O web mangá, como é
conhecido no Japão, viu um aumento graças, em parte, aos websites de hospedagem de imagens, onde
qualquer um pode enviar páginas de suas obras gratuitamente. Apesar de ser lançado digitalmente, quase
todos os mangás da web seguem o formato convencional em preto e branco, apesar de algumas publicações
físicas nunca serem produzidas. Pixiv é o site mais popular onde uma série de trabalhos amadores e
profissionais são publicados no site. Tornou-se o site de ilustrações mais visitado no Japão.[75] O Twitter
também se tornou um lugar popular para web mangás, com muitos artistas lançando páginas semanalmente
em suas contas, na esperança de que seus trabalhos sejam apanhados ou publicados profissionalmente. Um
dos melhores exemplos de um trabalho amador se tornando profissional é One-Punch Man de One, que foi
lançado online e mais tarde teve um remake profissional por Yusuke Murata lançado digitalmente e uma
adaptação em anime logo depois.[76]
Muitos das grandes editoras também lançaram revistas e sites digitais onde os web mangás são publicados
ao lado de suas revistas em série. Shogakukan, por exemplo, tem dois sites, Sunday Webry e Ura Sunday,
que lançam capítulos semanais para web mangá e até oferecem concursos para que os mangakás enviem
seus trabalhos. Tanto o Sunday Webry quanto o Ura Sunday se tornaram um dos principais sites de web
mangás no Japão.[77][78] Alguns até lançaram aplicativos que ensinam como desenhar mangás profissionais
e aprender como criá-los. Weekly Shonen Jump lançado Jump Paint, um aplicativo que orienta os usuários
sobre como fazer seu próprio mangá de fazer storyboards para linhas de tinta digital. Também oferece mais
de 120 tipos de dicas de caneta e mais de 1.000 retículas para artistas praticarem.[79] A Kodansha também
usou a popularidade dos web mangás para lançar mais séries e também oferecer uma melhor distribuição de
suas obras traduzidas oficialmente pela Kodansha Comics, graças em parte aos títulos sendo lançados
digitalmente antes de serem publicados fisicamente.[80]

A ascensão dos web mangás também foi creditada aos smartphones e computadores, à medida que cada vez
mais leitores leem mangás em seus telefones, em vez de em uma publicação impressa. Enquanto o mangá
impresso tem tido uma diminuição, o mangá digital vem crescendo em vendas a cada ano. O Research
Institute for Publications relata que as vendas de livros de mangás digitais, excluindo revistas, aumentaram
27,1%, para 146 bilhões de ienes em 2016, enquanto as vendas de impresso registraram queda anual de
7,4%, para 194,7 bilhões de ienes. Eles também disseram que, se o digital e o impresso mantiverem as
mesmas taxas de crescimento e queda, os web mangá excederão suas contrapartes em papel, a estimativa do
corpo de pesquisa.[81]

Webtoons

Embora as webtoons tenham conquistado popularidade como um novo meio para os quadrinhos na Ásia, o
Japão demorou a adotar as webtoons, pois o formato tradicional e a publicação impressa ainda dominam o
modo como os mangás são criados e consumidos. Apesar disso, uma das maiores editoras de webtoon do
mundo, a Comico, teve sucesso no tradicional mercado de mangás japoneses. A Comico foi lançada pela
NHN Japan, subsidiária japonesa da companhia coreana NHN Entertainment. A partir de agora, existem
apenas duas editoras de webtoon que publicam webtoons japoneses: Comico e Naver Webtoon (sob o nome
XOY). Kakao também teve sucesso oferecendo mangás licenciados e webtoons coreanos traduzidas com seu
serviço Piccoma. Todas as três empresas creditam seu sucesso ao modelo de pagamento de webtoons, onde
os usuários podem comprar cada capítulo individualmente, em vez de comprar o livro inteiro, enquanto
também oferecem alguns capítulos gratuitos por um período de tempo que permite a qualquer pessoa ler
uma série inteira de graça se tiver paciência para esperar.[82] O benefício adicional de ter todos os seus
títulos coloridos e alguns com animações e efeitos especiais também os ajudou a ter sucesso. Algumas
webtoons japonesas populares também receberam adaptações de anime e versões impressas. O mais notável
sendo ReLIFE e Recovery of an MMO Junkie.[83][84]

Em Portugal
Em Portugal, mangás foram publicados pelas editoras Bertrand, Devir, Mangaline, ASA Editores,
Meribérica/Líber, Planeta deAgostini e Texto Editora. Os primeiros mangás publicados em Portugal foram
Ranma ½ e Striker:O Guerreiro, ambos em 1995 pela Texto Editora.[85] Há também revistas em quadrinhos
portuguesas inspirada mangás, com a extinta Banzai[86] e o jornal Jankenpon[87]

No Brasil
A popularidade do estilo japonês de desenhar é marcante, também
pela grande quantidade de japoneses e descendentes residentes no
país.[20]

Em 1964, Minami Keizi planejou publicar o personagem Tupãzinho


em estilo mangá (inspirado em Astro Boy, de Osamu Tezuka) na
editora Pan Juvenl de Salvador Bentivegna e Jinki Yamamoto,
contudo, por sugestão de Wilson Fernandes, adotou um estilo
ocidental,[88] se baseando no estilo desenvolvido por Warren Kremer
para os personagens Gasparzinho, Riquinho e Brasinha da Harvey
Comics.[89] Em 1966 Keizi publica o Álbum Encantado, pela
Bentivegna Editora, com adaptações de fábulas infantis escritas pelo
próprio Keizi. O que diferencia essa publicação é que Keizi orientou
os desenhistas Fabiano Dias, José Carlos Crispim, Luís Sátiro e
Antonio Duarte a seguirem o estilo mangá; logo em seguida
Bentivegna e Yamamoto convidam Keizi para ser sócio na EDREL
(Editora de Revistas e Livro); o Tupãzinho virou símbolo da Claudio Seto, precursor do mangá
EDREL.[88] no Brasil.

Ainda na década de 1960, outro descente de japoneses passa a fazer


parte do quadro da EDREL, Claudio Seto, que também trazia influências de mangá, pela EDREL, Seto
publicou os personagens Flavo (também inspirado em Astro Boy),[90] Ninja, o Samurai Mágico, Maria
Erótica[89] e O Samurai.[91]

Minami Keizi planejou lançar o mangá shoujo Yuka o Yobu Umi de Tetsuya Chiba, contudo, com as
diferenças entre a ordem de leitura japonesa e a brasileira, o mangá seria redesenhado, com a saída de
Minami da Edrel em 1972, o projeto foi cancelado.[92]

A primeira publicação brasileira a citar os mangás japoneses foi um livro da EDREL: "A técnica universal
das histórias em quadrinhos" de Fernando Ikoma, autor que só teve contatos com os quadrinhos japoneses
quando foi trabalhar na editora,[93] na época Seto e Keizi foram aconselhados a mudar o traço mangá para
estilos ocidentais.[93][88]

A EDREL teve muitos problemas com a censura do Regime Militar por conta dos quadrinhos eróticos
publicados pela editora,[94] nessa época, Seto cria a Maria Erótica.[95] Com a saída de Minami, Paulo Fukue
assume seu lugar como editor, a editora continuou tendo problemas com a censura e encerrou as atividades
em 1975.[96]

Apesar de ter ser descendente de japoneses e sido o primeiro a publicar pela Editora Outubro,[97] a publicar
uma HQ brasileira sobre samurais (Os Fantasmas do Rincão Maldito de 1959), Julio Shimamoto não deve
foi um dos pioneiros do estilo mangá no Brasil,[98][99] citando influências de autores do mercado norte-
americano como Syd Shores e Harold Foster.[100]

A confusão ocorre por ter trabalhado na Graficar de Curitiba (onde Claudio Seto foi editor), onde ilustrou
HQs eróticas escritas por Minami Keizi[93], e os livrs "Lendas de Musashi" e "Lendas de Zatoichi",
novamente escritos por Keizi para a Editora Mythos.[101]

Em meados da década de 1970, a Editora Abril começa a publicar Speed Racer (Mach Go Go no original),
as primeiras histórias em quadrinhos baseadas em uma produção japonesa. As histórias eram oriundas da
revista Las aventuras de Meteoro da Editorial Abril da Argentina,[102][103] fundada por Cesar Civita, irmão
de Victor Civita, criador da Editora Abril brasileira.[104] A revista brasileira também publicaria histórias
produzidas por artistas locais.[105] O mangá original de Speed Racer só seria publicado país na década de
2000.[106] A série de anime foi exibida no programa do Capitão Aza.[106]

Em 1977, a bibliotecária Sônia Luyten cria a "Quadreca", uma revista dedicada a estudos acadêmicos sobre
quadrinhos publicada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo,[107] a quarta
edição da revista, publicada em 1978, foi dedicada aos mangás,[20] seus estudos foram posteriormente
ampliados em nos livros Mangá, o poder dos quadrinhos japoneses (2000) e Cultura Pop japonesa: anime e
mangá (2006), ambos publicados pela editora Hedra.[108]

Ainda em 1978, Claudio Seto conheceu Faruk El Kathib, dono da Grafipar, editora de livros vendidos de
porta em porta de Curitiba. Seto havia se mudado para Curitiba três anos antes, onde trabalhou como
ilustrador em um jornal.[95] Na Grafipar, Seto trouxe de volta a Maria Erótica.[95]

Nos anos 80, os tokusatsus (as séries de super-herói em live-action) fizeram bastante sucesso no Brasil. Em
1982, a Grafipar (pelo selo Bico de Pena) lançou duas revistas em formatinho no estilo mangá: Super-
Pinóquio, de Claudio Seto (nitidamente baseado em Astro Boy e em Pinóquio de Carlo Collodi) e Robô
Gigante, que continha duas histórias: uma sobre um robô gigante, roteirizado por Seto e ilustrado por
Watson Portela,[109] e Ultraboy, uma espécie de Ultraman brasileiro, de Franco de Rosa.[110] Ainda pela
editora, Portela ilustrou A Saga de Xanadu na revista Almanaque Xanadu, todas as três tiveram apenas uma
edição.[96]

Pela Nova Sampa, o casal Ataide Braz e Neide Harue lança em 1985, a série "Drácula A Sombra da Noite",
série influenciada pelo livro Drácula de Bram Stoker, a série foi encerrada em 1987 com a publicação de O
Retorno de Drácula - Vampiro no Ragtime".[96]

Spectreman também possuía um mangá no Japão, produzido por Daiji Kazumine e pelo criador Souji
Ushio,[111] contudo, a Bloch Editores publicou no país uma versão não-oficial desenhada por Eduardo
Vetillo, a revista era produzida no estilo dos comics de super-heróis.[112]

No final da década de 1980 e início da década de 1990, foram lançadas revistas em quadrinhos licenciadas
das séries Jaspion, Maskman, Changeman e Spielvan, Sharivan e Goggle V. Inicialmente, pela EBAL e
depois pela Bloch (que lançou uma fotonovela de Jaspion) e pela editora Abril, que também publicou Black
Kamen Rider e Cybercop,[113] única das séries que não pertencia a Toei Company,[114] todas produzidas por
artistas brasileiros do Studio Velpa,[115] pela EBAL os roteiros ficaram a cargo de Ataíde Braz, Rodrigo de
Góes e Alexandre Nagado e desenhos de Roberto Kussumoto,[116], Neide Harue, Edson Kohatsu
(desenhos),[117] pela Abril: roteiros de Alexandre Nagado, Marcelo Cassaro e Rodrigo de Góes,[115] e
desenhos de Aluir Amancio, Marcello Arantes, João Pacheco, Jaime Podavin, Watson Portela[118] e Arthur
Garcia.[119]

Em 1989, Editora Abril publica uma revista de Zillion, franquia de vídeo games da Sega, que ganhou um
anime pela Tatsunoko licenciada no Brasil pela Tec Toy,[120] na revista foi publicada uma histórias escrita
por Ataide Braz com desenhos de Roberto Kussumoto.[121][122]

A EBAL ainda publicaria em 1992, uma única edição da oitava série da revista Super X trazendo histórias
do herói Jiban.[123]

Tal qual Spectreman, essas também seguiam o padrão dos comics,[124] entretanto vários dos artistas que
participaram dessas publicações publicarIam HQs no estilo mangá.[113][125]

Ainda nos anos 80, foram licenciados os primeiros mangás japoneses originais. Esses títulos foram
publicados em vários formatos diferentes e com as páginas espelhadas (da esquerda para direita).[126]
Alguns clássicos foram publicados nos anos 80 e começo dos anos 90 sem muito destaque, como Lobo
Solitário, em 1988, pela editora Cedibra, primeiro mangá lançado no Brasil;[73] Akira, pela Editora Globo;
Crying Freeman, pela Nova Sampa; A Lenda de Kamui (Sanpei Shirato) e Mai - Garota Sensitiva, pela
Editora Abril[127] e Cobra, pela Dealer.[109]

Em 3 de fevereiro de 1984, é criada a Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações


(Abrademi). No mesmo ano, Osamu Tezuka visita o Brasil e é apresentado a uma exposição com trabalhos
de vários artistas brasileiros.[128] Algum tempo depois, Tezuka conhece o brasileiro Mauricio de Sousa, com
que estabelece uma amizade. Ambos planejaram um crossover entre seus personagens em longa-metragens
de animação, mas o projeto foi engavetado após a morte de Tezuka em 1989.[129]

Em agosto de 1984, o fanzine Quadrix de Worney Almeida de Souza abrigou edições dedicadas produzidas
pela Abrademi, em novembro do mesmo ano, a entidade lançou aquele que é considerado o primeiro fanzine
dedicado a anime e mangá do Brasil, o Clube do Mangá,[20] inspirado em uma publicação do artista japonês
Shotaro Ishinomori, publicado antes de ser famoso.[130][60]

O primeiro "boom" de animes e mangás no Brasil vem em 1994, com o sucesso do anime Os Cavaleiros do
Zodíaco, de Masami Kurumada, exibido pela Rede Manchete. Surgem várias revistas informativas, como a
Revista Herói (publicada em conjunto pela Acme e a Nova Sampa)[131] e também as primeiras revistas
dedicadas exclusivamente a animes e mangás, como a Japan Fury e Animax.[132][133]

Conjuntamente, surge um grande número de fanzines e revistas em quadrinhos baseados em animes e


mangás.[132] A Magnum (editora que publicava a revista Animax) publica a revista Hyper Comix (que
originalmente era um fanzine) e Megaman (adaptação do jogo eletrônico homônimo), ambas produzidas por
artistas brasileiros. Com exceção de Daniel HDR,[134][135] que já trabalhava para a Marvel Comics, vários
artistas fazem suas estreias profissionais nessas revistas, como a desenhista Érica Awano,[136] Lydia
Megumi, Lílian Maruyama, Rogério Hanata, Denise Akemi, Sidney G. Lima, entre outros.[137]

A Editora Escala também publica uma revista baseada numa franquia de vídeo games, Street Fighter
(pertencente a Capcom, mesma proprietária de Megaman). A revista traz alguns artistas que participaram
das revistas "O Fantástico Jaspion" e Heróis da TV, da Editora Abril : roteirizadas por Marcelo Cassaro,
Alexandre Nagado e Rodrigo de Góes e ilustradas por Arthur Garcia, João Pacheco, Neide Harue e Silvio
Spotti e apresenta um estilo híbrido entre os quadrinhos americanos e os mangás.[115]

Ainda em 1994, Marcelo Cassaro sai da Editora Escala e vai trabalhar na Editora Trama, onde cria a revista
Dragão Brasil[138] e o sistema de RPG Defensores de Tóquio, o qual satiriza franquias japonesas de mangás,
animes e tokusatus.[139] Pela Trama, vários de seus projetos apresentados na revista viram histórias em
quadrinhos, como Holy Avenger.[26]

Em 1998, a editora Animangá lança Ranma ½, primeiro título adolescente (shonen) publicado no Brasil. As
edições seguem o padrão usado pela editora Viz (formato americano, lombada com grampos, leitura
ocidental)[132] e tem uma periodicidade irregular. A tradução fica a cargo de Cristiane Akune, da
Abrademi.[140] Nesse mesmo ano, a Editora Trama lança a mini-série Street Fighter Zero com roteiros de
Marcelo Cassaro e arte de Érica Awano.[141]

Em 1999, Marcelo Cassaro lança pela Trama[142] a revista Holy Avenger, (baseada uma aventura de RPG
publicada na revista em 1998) com arte de Erica Awano, tornando-se o título de "mangá brasileiro" mais
longevo até então.[26]

O grande marco da publicação de mangás no Brasil acontece por volta de dezembro de 2000, com o
lançamento dos títulos Samurai X,[143] Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco[144] pelas editoras JBC e
Conrad (antiga Editora Acme). Os diferenciais desses títulos são a ordem de leitura (da direita para a
esquerda, como no Japão); lombada quadrada; número de páginas de meio-tankohon (metade das páginas de
um volume japonês) e dois formatos: o de bolso (usado pela JBC)[145] e o formatinho (adotado pela
Conrad). Nessa época, a editora Escala lança antologias inspiradas nas revistas japonesas e mescla material
de artistas veteranos como Claudio Seto, Mozart Couto, Wanderley Felipe, Alexandre Nagado e Watson
Portela com o de aspirantes a quadrinistas, além de lançar vários manuais de "Como Desenhar no Estilo
mangá".[146] A Escala também investe no gênero erótico com o selo Xanadu,[147] a revista Hentai X,[148]
inspirado nos hentais, que teve mais de 150 edições, publicando trabalhos de artistas como Wanderley
Felipe, Caio Tiago, MT, Sergio Toshihiro, Fabio Paulino, Edilson José,[149] Tommy Tido, Miguel X e
Xandinha.[150]

O quadrinista Fábio Yabu lança revistas em quadrinhos baseadas em sua webcomic Combo Rangers, que
satiriza produções japonesas (sobretudo os super sentais).[126]

Em 2002, a Editora Cristal lança a primeira adaptação em estilo mangá: "O Pequeno Ninja Mangá"
(originalmente uma revista infantil do início da década de 1990).[151]

Com o aumento dos títulos originais japoneses, os títulos brasileiros diminuem, sobretudo com o
lançamento, em 2002, de Gundam Wing,[152] pelo selo Planet Manga,[153] da italiana Panini Comics, que
também licenciou os sucessos Naruto[154] e Bleach.[155]

Em 2003, Marcelo Cassaro publica Dungeon Crawlers, pela Mythos Editora, com arte de Daniel HDR[156] e
uma reedição de Holy Avenger.[157] Nesse mesmo ano, Franco de Rosa negocia com a King Features
Syndicate[158] uma versão mangá de O Fantasma, mas a empresa recusa. Lança, então, o herói Fantagor,
pelo selo Mangaijin da editora Minuano, desenhado por Pierre Vargas, que teve apenas uma edição.[159]

No mesmo ano, a Via Lettera publica o álbum "Mangá Tropical", com trabalhos de: Marcelo Cassaro e Erica
Awano; Fábio Yabu e Daniel HDR, Alexandre Nagado, Arthur Garcia e Silvio Spotti; Elza Keiko e Eduardo
Müller; Rodrigo de Góes, Denise Akemi e prefácio de Sônia Maria Bibe Luyten.[160]

Em 2008, Mauricio de Sousa e a esposa Alice Takeda são escolhidos para criar mascotes para o Centenário
da imigração japonesa ao Brasil[161] e anunciam o lançamento de Turma da Mônica Jovem, versão mangá
adolescente da Turma da Mônica.[162] Com isso, surgem vários "mangás jovens",[163] como Luluzinha Teen
(versão adolescente da Turma da Luluzinha)[164] e Didi & Lili - Geração Mangá (baseado na personagem
Didi Mocó de Renato Aragão e sua filha, Lívian Aragão, a Lili), em 2009 e 2010 respectivamente.[165]

Também em 2008,, o IBGE publica a graphic novel em estilo mangá Vento do Oriente, escrita por André
Uesato e Renata Corrêa e ilustrada por Lícius Bossolan e Martha Werneck,[166] o Troféu HQ Mix, pela
primeira vez o Troféu premiava cinco artistas ao mesmo tempo na categoria "grande mestre", premiados
quadrinista da EDREL (Editora de Revistas e Livros): os irmãos Paulo e Roberto Fukue, Fernando Ikoma e
Minami Keizi, o troféu foi inspirado na revista "O Samurai" de Claudio Seto (falecido naquele ano),
publicada pela Edrel, além do animador japonês naturalizado brasileiro Ypê Nakashima (1926-1974),[167]
que também produziu charges e tiras para publicações da colonia japonesa, tais como Cooperativa Agrícola
de Cotia, Nippak Shimbum e São Paulo-Shimbun, Nakashima é conhecido pelo longa de animação Piconzé
(1972).[168] A editora cristã Edições Vida nova inicia a publicação de mangás inspirados na Bíblia,
publicados originalmente pela editora japonesa Next,[169] essa não foi a primeira vez que a Bíblia foi
adaptada por japoneses, Osamu Tezuka chegou a produzir anime coproduzido entre um canal japonês e um
italiano, produzido em 1989, ano em que o mangaká faleceu, o anime permaneceu inédito até 1997,[170] um
outro exemplo é o anime Superbook (1981), coproduzido pela Tatsunoko.[171]

Em 2009, o arte-educador Fabio Shin (que apesar do nome artístico não é descendente de japoneses),
ilustrou uma graphic novel sobre a vida do cantor Michael Jackson em estilo mangá,[172] Shin é conhecido
pelas caricaturas em estilo mangá (conhecidas como nigaoê mangá ou nikayou mangá), Shin chegou a criar
versões em mangá de personagens do Sítio do Picapau Amarelo do escritor Monteiro Lobato para uma
exposição.[173][174][175]

No fim de 2009, começam a ser lançados mangás didáticos, com a série O Guia Mangá, da editora Novatec,
publicada originalmente pela editora Ohmsha como The Manga Guide.[176]

Em 2010, o Studio Seasons publica uma versão encadernada de Zucker, pela Newpop Editora, mangá
publicado na revista informativa Neo Tokyo da Editora Escala.[177] Em julho do mesmo ano, a HQM
Editora publica os mangás Vitral e O Príncipe do Best Seller, do Futago Studio.[178]

Em 2011, o jornalista e ilustrador Alexandre Lancaster lança uma editora própria, a Lancaster Editorial, que
publica o Almanaque Ação Magazine, uma nova tentativa de implantar uma antologia de mangá
brasileira.[179] Lancaster, outrora redator do site Anime Pró e da revista Neo Tokyo,[180] já havia lançado o
projeto Ação Total em formato online, hospedado no site Anime Pró, porém o projeto foi
cancelado.[181][182] A revista Almanaque Ação Magazine realizou o concurso Concurso Seja o Novo!, que
revelou o quadrinista Max Andrade.[183]

Em julho do mesmo ano, o roteirista JM Trevisan (que, ao lado de Marcelo Cassaro e Rogério Saladino,
forma o Trio Tormenta) e o desenhista Lobo Borges lançam a webcomic "Ledd", uma nova HQ ambientada
no universo ficcional de Tormenta (o mesmo de Holy Avenger e Dungeon Crawlers), tendo como meta
lançar os episódios encadernados pela Jambô Editora.[184] Também pela Jambô, Alexandre Lancaster lança
o cenário de RPG Brigada Ligeira Estelar, que em 2016, ganha quadrinhos digitais publicados na
plataforma Social Comics com roteiros do próprio Lancaster e desenhos de Israel de Oliveira, Eudetenis,
Altair Messias.[185]

Trabalhando inicialmente apenas com livros de RPG, a Jambô fez sua estreia no mercado de quadrinhos
publicando a versão encadernada de DBride, também ambientada em Tormenta e publicada originalmente
na revista Dragon Slayer da Editora Escala.[186] Em 2012, Mauricio de Sousa lança uma edição especial da
Turma da Mônica Jovem, na qual suas personagens contracenam com as de Osamu Tezuka.[129]

Em 2014, a JBC lança a primeira edição do concurso Brazil Manga Award que premia os títulos Quack de
Carlos Antunes Siqueira Júnior, mais conhecido como Kaji Pato, Entre monstros e deuses, de Pedro Leonelli
e Dharílya Sales Rodrigues, Starmind, de Daniel Guimarães Assunção Bretas Ferreira e Ricardo Yoshio
Okama Tokumoto, [Re]fabula, de Ivys Danillo Jayme Portela e Breno Fonseca e Crishno – O Escolhido, de
Francis Angelo Sbalqueiro Ortolan e Lielson Zeni, publicados no especial Henshin! Mangá.[187] A Editora
Draco, antes conhecida como uma editora de literatura fantástica, se torna editora de quadrinhos, em 2015,
lança Quack de Kaji Pato[188] e em 2016, Tools Challenge de Max Andrade, antes publicado de forma
independente.[189]

Diversos autores brasileiros como Kaji Pato,[190][191] Edson Kohatsu, o Studio Seasons,[192] Zazo Aguia
(Turma da Mônica Jovem) e Max Andrade foram premiados no concurso Silent Manga Audition da editora
japonesa Coamix Corp of Japan, dirigida por Nobuhiko Horie, ex-editor chefe das revistas Weekly Shonen
Jump e Weekly Shonen Bunch.[193][194][195]

Em 2019, é lançado o selo Mangá MSP com o lançamento de Turma da Mônica - Geração 12, trazendo uma
versão pré-adolescente dos personagens,[196][197] com roteiros de Petra Leão e desenhos de Roberta
Pares.[198]
Em outros países

Em 2007, a influência do mangá nos quadrinhos ao redor do mundo cresceu consideravelmente nas últimas
duas décadas.[199][200] "Influência" é usado aqui para se referir aos efeitos nos mercados de quadrinhos fora
do Japão e aos elementos estéticos usado por artistas de quadrinhos internacionalmente. Atualmente, é difícil
determinar o que exatamente diferencia um mangá de um quadrinho ocidental.[201][22] De acordo Eijiro
Shimada, editor-chefe da revista das revistas Morning e Morning 2 e organizador do Morning International
Manga Competition, a concepção ocidental de mangá é completamente diferente do que é no Japão,
confirmando as diferentes nuances da palavra.[202][27]

Os termos "mangá global","mangá internacional",[49] "nissei comic",[203] "neo-mangá",[204][205] e


"mangaijin" (criado a partir das palavras mangá e gaijin, literalmente "estrangeiro") são usados para definir
histórias em quadrinhos na estética japonesa.[206] Há muito tempo o estilo tem deixado sua influência nos
quadrinhos e nas animações no mundo todo.[207]

O mangá fez o seu caminho apenas gradualmente nos mercado americano, primeiro associado com os
animes e, em seguida, de forma independente[208]

A primeira franquia de anime e mangá adaptada para os quadrinhos americanos foi Astro Boy de Osamu
Tezuka. A personagem foi publicado pela Gold Key Comics, selo de quadrinhos da Western Publishing, em
uma revista one-shot publicada em 1965 e na Edição 285 da revista "March of Comics", a Gold Key
afirmava que possuia licença da NBC Enterprises, anos mais tarde Osamu Tezuka declarou que essa
adaptação não foi autorizada por ele.[209]

Em meados da década de 70, a argentinas Editorial Abril e Editorial Mo.Pa.Sa. publicaram respectivamente
Las Aventuras de Meteoro (Speed Racer) e Las Fantásticas Aventuras de Astroboy, totalmente produzida por
artistas locais.[102][210][103]

Em 1979, a Gold Key publicou uma revista em quadrinhos baseada em Gatchaman da Tatsunoko, conhecido
nos Estados Unidos como "Battle of Planets".[211] Entre 1979 e 1980, a Marvel publicou uma série inspirada
em uma linha de bonecos de mechas (robos gigantes) chamada Shogun Warriors, trazendo personagens das
séries: Brave Raideen, Chōdenji Robo Combattler V e Wakusei Robo Danguard Ace.[49]

Em 1979, a italiana Fabbri Editori publicou Great Mazinger de Go Nagai e Gosaku Ota, no ano seguinte,
publica Candy Candy de Yumiko Igarashi,com o fim das histórias originais,[212] publica histórias produzidas
por autores locais,[20]

Em 1982, a editora norte-americana Educomics publicou a primeira tradução de um mangá japonês nos
Estados Unidos, I Saw It de Keiji Nakazawa, mais conhecido por Gen Pés Descalços.[213] Em maio de 1985,
autores ligados a revista Garo como Yoshiharu Tsuge e Terry Yumura foram publicados na sétima edição da
revista RAW.[214]

Em 1987, Viz Comics, uma subsidiária americana das editoras japoneses Shogakukan e Shueisha, começou
a publicar traduções de três séries de mangá - Area 88, Mai, e A Lenda de Kamui - nos Estados em
associação com a editora americana Eclipse Comics. Viz passou a trazer traduções para o inglês de séries
populares como Ranma ½ e Nausicaä do Vale do Vento no final de 1980 e início de 1990. Algumas outras
editoras americanas lançado traduções notáveis de quadrinhos japoneses neste período, tais como Lobo
Solitário pela First Comics, que teve início em Maio de 1987.[49] No entanto, a primeira mangá para fazer
uma forte impressão no público americano foi Akira de Katsuhiro Otomo, que foi levado para os Estados
Unidos numa edição colorida em 1988 pela Epic Comics, uma divisão da Marvel.[215] Outra revista de Astro
Boy foi publicada pela Now Comics em 1987, novamente sem licença oficial.[216]

Artistas americanos de quadrinhos como Frank Miller foram de alguma maneira influenciados em algumas
de suas obras. As influências recebidas dos mangás japoneses ficaram mais evidentes com a minissérie
Ronin (1983).[217][20]

Outros artistas como os americanos Brian Wood, Adam Warren, Ben Dunn (autor de Ninja High School),
Fred Gallagher (autor de Megatokyo),[218] Becky Cloonan (autor de Demo), o coreano Tommy Yune (autor
de quadrinhos baseados na série de anime e mangá Speed Racer, publicadas pela Wildstorm entre 1999 e
2000)[219] o canadense Brian Lee O'Malley (autor de Lost At Sea e Scott Pilgrim)[220] são muito
influenciados pelo estilo e têm recebido muitos aplausos por parte da comunidade de fãs de fora dos
mangás. Estes artistas têm outras influências que tornam seus trabalhos mais interessantes para os leigos
nesta arte. Além disso, eles têm suas raízes em subculturas orientais dentro de seus próprios países.

Histórias em quadrinhos americanas que utilizam a estética dos mangás, são constantemente chamados de
OEL Manga (Original English-Language mangá) ou Amerimanga.

O americano Paul Pope trabalhou no Japão pela editora Kodansha na revista antológica mensal Afternoon.
Antes disso ele tinha um projeto de uma antologia que seria mais tarde publicada nos Estados Unidos — a
Heavy Liquid.[221] O resultado deste trabalho demonstra fortemente a influência da cultura do mangá em
nível internacional.

Em 2011, a minissérie I Kill Giants, escrita por Joe Kelly e ilustrada


pelo quadrinhista espanhol e descendente de japoneses J. M. Ken
Niimura e publicada entre 2008 e 2009 pela Image Comics,[222]
ganhou a 5ª edição do Prêmio Internacional de Mangá, prêmio
concedido pelo governo japonês, em 2013, Niimura publicou a
webcomic Henshin no site da revista japonesa Ikki, publicada pelo
Shogakukan.[223]

Atualmente na Coreia do Sul e na China, podemos observar um


J. M. Ken Niimura
movimento em direção aos mangás muito forte. Os manhwas
coreanos e manhuas chineses têm atingido vários países pelo
globo.[206] Um exemplo claro de manhwas no Brasil são algumas histórias de sucesso como Ragnarök e
Chonchu (manhwas)[224] e O Tigre e o Dragão (manhua).

O mangá influenciou o quadrinhos europeu de uma forma que é um


pouco diferente dos animes dos Estados Unidos na França e na Itália
que abriu o mercado europeu para o mangá nos anos 70. A arte
francesa tomou emprestado do Japão desde o século XIX
(Japonismo)[225] e tem sua própria tradição altamente desenvolvida
das chamadas bande dessinée.[226]

Na França existe o movimento artístico, descrito em manifesto como


la nouvelle manga. Esse foi iniciado por Frédéric Boilet através da Jesulink, autor de Raruto
combinação dos mangás maduros com o estilo tradicional de
quadrinhos franco-belgas. Enquanto vários artistas japoneses se
uniam ao projeto outros artistas franceses resolveram também abraçar essa ideia. Há também franquias mais
comerciais, chamados de manfras,[227] oos jogos Wakfu e Dofus da produtora Ankama, também possuem
quadrinhos e animações inspirados em produções japonesas.[228]
Em 2015, Radiant de Tony Valente, publicado originalmente pela Ankama desde 2013 foi o primeiro
"mangá francês" a ser publicado no Japão.[229] Em 2018, ganho um anime produzido pela NHK e o estúdio
japonês Lerche.[230]

Da Espanha destacam-se as paródias de anime, Dragon Fall de Nacho Fernández e Álvaro López e Raruto
de Jesulink, baseadas respectivamente em Dragon Ball e Naruto.[231]

Na Argélia, existem os chamados DZ-mangás.[232]

Além de tudo isso, é bastante comum encontrar histórias on-line de vários países nesse estilo e até
ilustrações mais corriqueiras como das relacionadas à publicidade.

Críticas
Uma crítica comum aos mangás feita por ocidentais é a
de que são excessivamente violentos e pornográficos ou
eróticos. Contudo, segundo Frederik L. Schodt, esse
tipo de generalização está longe da verdade, ainda que
ele admita que há sim mangás em que a pornografia e a
violência são excessivos.[233] Para ele, esse tipo de
generalização habitualmente ignora as origens dos
quadrinhos japoneses no ukyo-ê e no kibyoshi, que
costumavam retratar cenas eróticas ou violentas, além
de comparar os mangás com os quadrinhos ocidentais
(Schodt refere-se mais especificamente aos quadrinhos
dos Estados Unidos que costumavam sofrer autocensura Desenho de uma personagem segundo alguns
desde a década de 1950).[233][20][234] Vale lembrar que elementos típicos do gênero ecchi. Note que os
no Japão existem vários estilos e tipos de mangá contornos são enfatizados e o cabelo desaparece
destinados a públicos diferentes e idades diferentes. na frente dos olhos, o que é geralmente o caso,
mas não sempre.
Mesmo no Japão surgem, de tempos em tempos,
polêmicas envolvendo alguma publicação. Por exemplo,
na década de 1960, Harenchi Gakuen de Go Nagai foi acusado de erotismo excessivo.[126] Este mangá trata
de uma escola em que acontecem situações eróticas, foi criticado e chegou a ser queimado em público por
pais.[235] O caso de Tsutomu Miyazaki, assassino em série japonês considerado um otaku, levou vários pais
e educadores a se preocuparem com o conteúdo dos mangás, já que foram encontrados vários mangás e
animes eróticos na casa deste.[126] Em resposta a esse caso, surgiu na década de 1990 um movimento contra
os "livros daninhos". Pais, professores, políticos e a imprensa cobraram mais responsabilidade das editoras
acerca do conteúdo dos mangás e de sua explícita classificação etária. Por exemplo, o jornal Asahi Shimbun
disse em um editorial em 1990 que os mangás influenciavam negativamente as crianças, o governo de
Tóquio adotou em 1991 a "Resolução Restringindo Livros Daninhos" e criou-se uma comissão na Dieta para
discutir a questão.[236] Tudo isso fez com que as editoras criassem um código moral para os mangás e
passassem a indicar conteúdo inadequado na capa das publicações utilizando selos específicos.[126] Mas, de
acordo com Alfons Moliné,[126] pouco depois, a partir de 1993, o policiamento diminuiu e as editoras
deixaram de marcar as publicações e de por o código moral em prática. Os artistas, por seu lado, se reuniram
para defender a liberdade de expressão nos mangás.[126] Finalmente, em 2002 o mangaká Motonori Kishi
foi julgado e condenado a um ano de prisão por obscenidade por sua obra Misshitsu. Este é o primeiro caso
em que um mangá é julgado por violação do artigo 175 do Código Penal japonês, o qual controla o conteúdo
de filmes, livros e obras de arte em geral e gerou discussões acerca da liberdade de expressão. Segundo o
juiz, o mangá era "gráfico demais".[237][238]
Nos Estados Unidos, os mangás foram repetidas vezes alvo de discussões envolvendo o empréstimo de
exemplares de mangás ou mesmo de livros sobre eles por adolescentes em bibliotecas ou a presença deles
em seções inadequadas de livrarias. Em 2006, uma mãe pediu e conseguiu que o livro do estudioso Paul
Gravett fosse retirado das bibliotecas públicas do condado de Victorville na Califórnia depois que seu filho
de 16 anos disse ter visto imagens de sexo no livro.[239] Em um caso semelhante, um pai em Portland,
Oregon, descobriu que seu filho havia pego mangás com classificação para maiores de 18 anos em uma
biblioteca local.[240] E uma livraria em Lexington, na Carolina do Sul mudou a localização da sua seção de
mangás após receber reclamações de uma mãe.[241]

Algumas críticas envolvem a pornografia infantil, os mangás dos gêneros lolicon e shotacon (além de
videogames e pornografia na internet em geral no Japão) e a sua proibição. Em 1999 e 2004 foram
aprovadas no Japão leis criminalizando a prostituição infantil e a criação e venda de material pornográfico
envolvendo menores, mas a posse de tais materiais continua sendo permitida.[242][243] Pressões
internacionais têm forçado o país a rever estas leis. Em 2008, a UNICEF afirmou que o país não estava se
esforçando o bastante para colocar em prática acordos internacionais dos quais é signatário e combater a
pedofilia.[243][244] Contudo, a nova legislação não deve incluir os mangás e animes: seus defensores
argumentam que regulamentações feririam a liberdade de expressão e que os personagens não são reais e,
portanto, não são vítimas de violência.[245] Em 2015, a ONU pediu que o Japão proíba mangás com mangás
com teor pedófilo.[246]

Outra corrente de críticas se dirige a "invasão" dos mangás no mercado ocidental. Em 2005, no álbum
Asterix e o Dia em que o Céu caiu de Asterix o autor, Albert Uderzo, coloca Asterix e outros personagens
lutando contra Nagma, anagrama de mangá, e contra clones que ironizam super-heróis dos Estados
Unidos,[247] no que seria a realidade de autores europeus no presente.[248] Contudo, o autor se defendeu
dizendo que não tem nada contra os mangás e menos ainda contra os quadrinhos dos Estados Unidos, que
teriam lhe inspirado sua profissão, e que foi mal interpretado.[249] No mesmo estilo, Arnaldo Niskier da
Academia Brasileira de Letras publicou em 12 de fevereiro de 2008, coluna na Folha de S.Paulo criticando a
influência dos mangás nos jovens e afirmando que "conhecer o fenômeno é uma forma de colocar limites
em sua expansão, para que prevaleça, no espírito dos jovens, se possível, muito mais a riqueza da cultura
brasileira".[250]

Ver também
Anime
Cultura do Japão
Kamishibai
Glossário de anime e mangá
Representação feminina nos quadrinhos
Otaku

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Ligações externas
Manga.com (http://www.manga.com/) (em inglês)
Como Desenhar Mangá (http://www.howtodrawmanga.com/) (em inglês)

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