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E.

E MARCELO TULMAN NETO


Lucas de Lima Santos
Profª: Jéssica

TRABALHO
DE PORTUGUÊS
H.Q. (História em Quadrinhos)

20 de março de 2023
HISTÓRIA EM QUADRINHOS

História em quadrinhos, quadrinhos, gibi, revistinha, historieta, arte sequencial,


narrativa gráfica ou narrativa figurada, é uma forma de arte que conjuga texto e
imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados géneros e estilos,
geralmente publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras veiculadas dentro de
revistas e jornais.

A banda desenhada é chamada de nona arte, dando sequência à classificação


de Ricciotto Canudo. O termo "arte sequencial" (traduzido do original sequential art),
[4]
 criado pelo desenhista Will Eisner com o fim de definir "o arranjo de fotos ou
imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma ideia", é comummente
utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação. Hugo
Pratt chamava de "literatura desenhada".

Nos Estados Unidos, onde é chamada de comics, a banda desenhada tornou-se


popular no início do século XX, um desenvolvimento importante ocorreu nos anos de
1930 (a "Era de Ouro"), com o surgimento das banda desenhadas de super-heróis cuja
ponte foi o personagem Superman lançado em 1938.[9] Este também é o período entre
guerras em que Hergé criou As Aventuras de Tintim, que se tornou um clássico do
estilo da banda desenhada franco-belga conhecido como linha clara.[10] No
Japão, Osamu Tezuka popularizou o mangá após a Segunda Guerra Mundial.

Alguns consideram storyboards como banda desenhada. Estúdios de cinema,


especialmente de animação usam sequências de imagens como guias para as cenas.
Estes storyboards não se destinam a ser um produto final e raramente são vistos pelo
público.  Muitos guionistas usam a técnica para orientar os artistas na confecção das
páginas. Alguns artistas de banda desenhada são contratos para produzir storyboards
e artes conceptuais para cinema e televisão.

A banda desenhada ou HQ(História em quadrinhos) pode ser impressa ou


digital (webcomics, BDtrônicas, e-zine, formatos digitais e similares) pode ser uma
simples tira, uma página inteira, uma revista ou um livro (álbum, romance
gráfico ou tankōbon)
Etimologia

Krazy Kat de George Herriman.

Apesar de nunca terem sido oficialmente batizados, a banda desenhada


recebeu diferentes nomes de acordo com as circunstâncias específicas dos diversos
países em que se estabeleceu. A banda desenhada é conhecida nos  Estados
Unidos, comics.
magazine no ReinoUnido, fumetti na Itália, tebeos em Espanha, historietas na 
argentina, muñequitos em Cuba e cómicos no México, κόμικς (kómiks)
na Grécia, komiksy em Polônia, ко́микс (kómiks) na Rússia, Стриптиз (stripitz)
na Sérvia, stripverhaal ou strip em Holanda e na Comunidade
flamenga da Bélgica, mangas no Japão, manhwas na Coreia do
Sul, manhuas na China, komik na Malásia e Indonésia, komiks na República das
Filipinas e por outras várias designações pelo mundo fora.

Por exemplo, nos EUA, convencionou-se chamar comics pois as primeiras


manifestações do formato eram histórias humorísticas, cómicas; na França, eram
publicadas em tiras - bandes - diariamente nos jornais e ficaram conhecidas por 
Banda Desenhada; em Portugal por histórias aos quadradinhos (HQ) e posteriormente
bandes-dessinées, (uma tradução literal do francês); em Itália, ganharam o nome
dos balõezinhos ou fumacinhas (fumetti) que indicam a fala das personagens; em
Espanha, chamou-se de tebeo, nome de uma revista infantil (TBO),da mesma forma
que, no Brasil, chamou-se por muito tempo e (continua a ser largamente usado) de
gibi, também oriundo do nome de uma revista. Originalmente, a
palavra gibi significava menino,[24] mas mudou de sentido e passou a ser sinónimo de
banda desenhada.[2][24]

Em Macau, região administrativa especial da República Popular da China que chegou a


ser administrada por Portugal,[25] usa-se os termos manhua e banda desenhada.[26]

Tudo, no entanto, refere-se à mesma coisa: uma forma narrativa por meio de imagens
fixas, ou seja, uma história narrada em sequência de pequenos quadros ou vinhetas.
Nesse sentido, o nome utilizado no Brasil seria história em quadrinhos, semelhante à
expressão que caiu em desuso em Portugal 'histórias aos quadradinhos. [23]

História

Registos primitivos

Na banda desenhada é possível remontar aos tipos de registo


pictórico utilizados pelo homem primitivo pré-histórico para representar, por meio de
desenhos rupestres, as suas crenças e o mundo ao seu redor. Ao longo da história esse
tipo de registo desenvolveu-se de várias formas, desde a escrita hieroglífica egípcia até
às tapeçarias medievais, bem como aos códigos/histórias contidos numa única pintura.
Por exemplo, a obra de Bosch, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Portugal, As
Tentações de Santo Antão, representam sequencialmente passos da vida do santo
medieval.

Porém, a banda desenhada não se confina à obra original, sendo antes um


produto que nasce da novidade que foi a Imprensa escrita e os livros impressos
"editados" por Gutenberg. Assim, terá de ser impressa e distribuída por formatos
como sejam a revista ou o álbum, fenómeno que tem a sua génese no decorrer
do século XIX. Só assim é a arte que conhecemos. Qualquer analogia com aqueles
exemplos históricos é apenas coincidência, pois a BD não é a única arte a contar uma
história por método sequencial.

Advindo dessa sua ligação embrionária à Imprensa, a banda desenhada


encontra seus precedentes nas sátiras políticas publicadas por jornais e revistas
europeus e norte-americanos, que traziam caricaturas acompanhadas de comentários
ou pequenos diálogos humorísticos entre as personagens retratados.

Mais tarde esse recurso daria origem aos "balões", recurso gráfico que indica ao leitor
qual das personagens em cena está falando (donde o termo italiano "fumetti" - os
balões lembram uma fumaça saindo da boca dos interlocutores).

Referências bibliográficas

 Wikipédia, McCloud, Scott. Desvendando os Quadrinhos. M. Books,


 Júnior, Gonçalo. A Guerra dos Gibis - a formação do mercado editorial
brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. Editora Companhia das
Letras, 2004.
 Jones, Gerard. Homens do Amanhã - geeks, gângsteres e o nascimento
dos gibis. [S.l.]: Conrad Editora, 2006. ISBN 85-7616-160-5
 Carlos Patati e Flávio Braga. Almanaque dos quadrinhos - 100 anos de uma
mídia popular, Ediouro Publicações, 2006, ISBN 9788500016905
. HQ História em quadrinhos. Wikipédia, 24 set. 2019. Opinião. Disponível
em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_desenhada.

Acesso em: 17 de mar, 2023.

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