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07/04/2024, 07:38 Banda desenhada – Wikipédia, a enciclopédia livre

Banda desenhada
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Histórias em quadrinhos)
Banda desenhada (abreviado BD), história aos quadradinhos[1] (português europeu) ou história em
quadrinhos (abreviado HQ), quadrinhos, gibi, revistinha,[2] historieta,[3] arte sequencial,
narrativa gráfica[4] ou narrativa figurada,[5][6] (português brasileiro) é uma forma de arte que conjuga texto
e imagens com o objectivo de narrar histórias dos mais variados géneros e estilos, geralmente publicadas no
formato de revistas, livros ou em tiras veiculadas dentro de revistas e jornais.

A banda desenhada é chamada de nona arte,[nota 1][nota 2][nota 3] dando sequência à classificação de Ricciotto
Canudo. O termo "arte sequencial" (traduzido do original sequential art),[4] criado pelo desenhista Will
Eisner com o fim de definir "o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar
uma ideia", é comummente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação.[7] Hugo
Pratt chamava de "literatura desenhada".[8]

Nos Estados Unidos, onde é chamada de comics, a banda desenhada tornou-se popular no início do século
XX, um desenvolvimento importante ocorreu nos anos de 1930 (a "Era de Ouro"), com o surgimento das
banda desenhadas de super-heróis cuja ponte foi o personagem Superman lançado em 1938.[9] Este também é
o período entre guerras em que Hergé criou As Aventuras de Tintim, que se tornou um clássico do estilo da
Little Nemo in Slumberland, de
banda desenhada franco-belga conhecido como linha clara.[10] No Japão, Osamu Tezuka popularizou o mangá Winsor McCay
após a Segunda Guerra Mundial.

Alguns consideram storyboards como banda desenhada. Estúdios de cinema, especialmente de animação usam sequências de imagens como
guias para as cenas. Estes storyboards não se destinam a ser um produto final e raramente são vistos pelo público.[11] Muitos guionistas usam a
técnica para orientar os artistas na confecção das páginas.[12][13] Alguns artistas de banda desenhada são contratos para produzir storyboards e
artes conceptuais para cinema e televisão.[14][15]

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A banda desenhada pode ser impressa ou digital (webcomics,[16]


BDtrônicas,[17] e-zine,[18] formatos digitais[19] e similares) pode ser uma simples
tira, uma página inteira, uma revista ou um livro (álbum, romance gráfico ou tankōbon).

Etimologia
Apesar de nunca terem sido oficialmente baptizados, a banda desenhada recebeu diferentes nomes de acordo
com as circunstâncias específicas dos diversos países em que se estabeleceu. A banda desenhada é conhecida
por comics nos Estados Unidos, comic magazine no Reino Unido, fumetti na Itália, tebeos em Espanha,
historietas na Argentina, muñequitos em Cuba e cómicos no México,[20] κόμικς (kómiks) na Grécia, komiksy
em Polônia, ко́микс (kómiks) na Rússia, Стриптиз (stripitz) na Sérvia, stripverhaal ou strip em Holanda e
na Comunidade flamenga da Bélgica, mangas no Japão, manhwas na Coreia do Sul, manhuas na China,
komik na Malásia e Indonésia, komiks na República das Filipinas[21][22] e por outras várias designações pelo
mundo fora.

Por exemplo, nos EUA, convencionou-se chamar comics pois as primeiras manifestações do formato eram
histórias humorísticas, cómicas; na França, eram publicadas em tiras - bandes - diariamente nos jornais e
ficaram conhecidas por bandes-dessinées;[23] em Portugal por histórias aos quadradinhos (HQ) e
posteriormente banda desenhada (uma tradução literal do francês); em Itália, ganharam o nome dos
Krazy Kat de George Herriman.
balõezinhos ou fumacinhas (fumetti) que indicam a fala das personagens;[23] em Espanha, chamou-se de
tebeo, nome de uma revista infantil (TBO),[23] da mesma forma que, no Brasil, chamou-se por muito tempo e
(continua a ser largamente usado) de gibi, também oriundo do nome de uma revista. Originalmente, a palavra gibi significava menino,[24] mas
mudou de sentido e passou a ser sinónimo de banda desenhada.[2][24]

Em Macau, região administrativa especial da República Popular da China que chegou a ser administrada por Portugal,[25] usa-se os termos
manhua e banda desenhada.[26]

Tudo, no entanto, refere-se à mesma coisa: uma forma narrativa por meio de imagens fixas, ou seja, uma história narrada em sequência de
pequenos quadros ou vinhetas. Nesse sentido, o nome utilizado no Brasil seria história em quadrinhos, semelhante à expressão que caiu em
desuso em Portugal 'histórias aos quadradinhos.[23]

História

Registos primitivos
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Na banda desenhada é possível remontar aos tipos de registo pictórico utilizados pelo homem primitivo pré-histórico para representar, por meio
de desenhos rupestres, as suas crenças e o mundo ao seu redor. Ao longo da história esse tipo de registo desenvolveu-se de várias formas, desde a
escrita hieroglífica egípcia até às tapeçarias medievais, bem como aos códigos/histórias contidos numa única pintura. Por exemplo, a obra de
Bosch, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Portugal, As Tentações de Santo Antão, representam sequencialmente passos da vida do santo
medieval.

Porém, a banda desenhada não se confina à obra original, sendo antes um produto que nasce da novidade que foi a Imprensa escrita e os livros
impressos "editados" por Gutenberg. Assim, terá de ser impressa e distribuída por formatos como sejam a revista ou o álbum, fenómeno que tem
a sua génese no decorrer do século XIX. Só assim é a arte que conhecemos. Qualquer analogia com aqueles exemplos históricos é apenas
coincidência, pois a BD não é a única arte a contar uma história por método sequencial.

Advindo dessa sua ligação embrionária à Imprensa, a banda desenhada encontra seus precedentes nas sátiras políticas publicadas por jornais e
revistas europeus e norte-americanos, que traziam caricaturas acompanhadas de comentários ou pequenos diálogos humorísticos entre as
personagens retratados.

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Mais tarde esse recurso daria origem aos "balões", recurso gráfico que indica ao leitor qual das personagens em cena está falando (donde o termo
italiano "fumetti" - os balões lembram uma fumaça saindo da boca dos interlocutores).

Origens históricas

Uma página de Max und Moritz de As Aventuras de Nhô Capa da revista Ally The Yellow Kid, Hokusai Manga de
Histoire de monsieur Wilhelm Busch Quim ou Impressões Sloper's Half Holiday, Richard Felton Katsushika Hokusai
Cryptogame de de Uma Viagem à 2 de abril de 1892 Outcault, 1898
Rodolphe Töpffer, Corte, de Angelo
1830 Agostini, a primeira
história em
quadrinhos
brasileira.[27]

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Tagosaku To Mokube Membros da Famille


No Tokyo Kenbutsu Fenouillard de
(1902) de Rakuten Christophe (1889)
Kitazawa,
considerada a
primeira banda
desenhada japonesa
moderna.

A obra reconhecida pelo Festival Internacional de banda desenhada de Angoulême é o livro Les Amours de monsieur Vieux Bois (Os amores do
senhor Jacarandá, no Brasil) de Rodolphe Töpffer publicado em 1827,[28][29][30] seus trabalhos eram denominados littérature en estampes
(literatura em gravuras) e histoires en estampes (histórias em gravuras).[31][20]

O livro de ilustrações Max und Moritz (1865), do escritor e desenhista alemão Wilhelm Busch,[20] também é considerado como o precursor da
banda desenhada[32][33][34][35] - pois cada ação divertida era ricamente ilustrada, tornando o texto mais agradável ao público infantil.[36] Em
1867, Charles Henry Ross lança o personagem Ally Sloper nas páginas da revista britânica Judy.[32]

De tempos em tempos, aparecem outras obras consideradas pioneiras, como foi o caso de Our House In Town do escocês William Heath e
publicada no jornal The Glasgow Looking Glass, em 1825.[29]

Em Portugal o início da banda desenhada publicada, começa com as Aventuras Sentimentaes e Dramáticas do Senhor Simplício Baptista,
assinada por Flora e publicada em 1850,[37] sendo posteriormente seguido por Rafael Bordalo Pinheiro que desenvolveu igualmente a sequência
narrativa figurada, publicando imensas revistas e cadernos repletos do tema, editando em 1872 aquele que pode ser considerado o primeiro
álbum de banda desenhada, uma obra com catorze páginas e 120 desenhos, Apontamentos de Raphael Bordallo Pinheiro sobre a Picaresca
Viagem do Imperador de Rasilb pela Europa, que trata das peripécias do soberano de Rasilb (anagrama de Brasil), em visita pela Europa.[38][39]

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Deve-se registar ainda o trabalho original publicado na imprensa do Brasil, de autoria do artista italiano
Angelo Agostini, que fez inúmeras charges e caricaturas de figuras políticas da época imperial de Dom Pedro
II. Em 1869, Agostini criou As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, a primeira
história em quadrinhos do Brasil,[32][27] com textos na forma de legenda, consideradas por muitos como
igualmente precursoras desse tipo de arte.[40]

Em 1845, os desenhos satíricos, que apareceram regularmente em jornais e revistas, ganharam um nome:
cartoons. (Na arte, o cartoon é um desenho a lápis ou um esboço no carvão vegetal que ainda não foi pintado.)
A revista britânica Punch, lançada em 1841, que se referia aos seus como desenhos humorísticos como
cartoons em uma referência satírica ao "Parliament of the day", que se organizavam uma exposição de
cartoons na época. Este uso se tornou jargão comum, até os dias atuais.[41] Surgiram revistas similares que
traziam cartoons na Europa continental incluído Fliegende Blätter e Le Charivari,enquanto na Estados
Unidos, Puck, Judge e Life foram bastante populares.[42][20]

Nos Estados Unidos, o pioneirismo é atribuído a Little Bears and Tigers (1892) de James Swinnerton[33] e The
Yellow Kid (1896) de Richard Felton Outcault,[20] também a The Yellow Kid é atribuído o primeiro proto- Katzenjammer Kids de Rudolph
Dirks
comic book, ou seja a primeira revista de banda desenhada, essa revista trazia republicação das tiras
publicadas no jornal) na revista de 196 páginas, apesar de não ter sido a primeira colectânea de tiras (o já
citado livro Les Amours de monsieur Vieux Bois),[43] na segunda edição da revista aparecia o termo comic book.[44]

Na França, Christophe publica La Famille Fenouillard (1889).[33][40][45]

O formato em tiras foi utilizado pelo germano-americano Rudolph Dirks, com as histórias de título original Katzenjammer Kids, publicadas a
partir de 12 de dezembro de 1897, nos Estados Unidos. São retratadas as peripécias de um par de gémeos, Hans e Fritz - e foi editado em
português, tanto no Brasil quanto em Portugal, com o título Os Sobrinhos do Capitão.[20] Winsor McCay foi um inovador na banda desenhada
norte-americana por sua ousadia na definição do uso de diferentes planos e a beleza de seus desenhos e argumentos em obras como Little Nemo
in Slumberland, iniciada em 1905.[9][20]

Nos jornais surgiram dois tipos de tiras, as diárias publicadas a preto e branco[20][46] e as pranchas dominicais (também chamadas de "páginas")
publicadas em cores[47][48][49] publicados em suplementos (cadernos de jornais dedicados a tiras e publicados no formato tabloide). Durante
muito tempo, o termo funnies era usado para definir tiras de jornal, já que as primeiras tiras eram de humor.[20][50]

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A banda desenhada japonesa tem uma história que tem sido vista tão
remotas como os personagens antropomórficos dos livros Chōjū-giga do
século XIII ao século XIII e dos livros ilustrados toba-e e kibyōshi do século
XVIII,[51] e xilogravuras como ukiyo-e que eram populares entre os séculos
XVII e XX. O artista ukiyo-e Katsushika Hokusai é autor de Hokusai Manga,
uma série de livros contendo esboços[52] O kibyōshi continha exemplos de
imagens sequenciais, linhas de movimento[53] e efeitos sonoros.[54]

Revistas ilustradas por imigrantes ocidentais introduziram a caricaturas


satírica de estilo ocidental no Japão no final do século XIX. Novas
publicações em ambos os estilos ocidentais e japoneses se tornaram
popular.[55]

No início do século XX, Rakuten Kitazawa publicou as bandas desenhadas


edição de abril de 1883 da
japonesas modernas e passou a usar da palavra manga para designa-
revista satírica The Japan Capa da revista Corriere dei Piccoli
Punch, de Charles Wirgman, las,[56][57] originalmente, o termo era usado na pintura chinesa conhecida
(1911)
nesse período, a banda como sumi-ê,[58] a palavra deu origem os termos coreano (manhwa) e chinês
desenhada japonesa era (manhua).[59]
conhecida como Ponchi-ê
(abreviação de Punch-picture) Em 1905 surgem as revistas infantis La Semaine de Suzette (França)[60] e O Tico-Tico (Brasil)[61] e em 1908,
Corriere dei Piccoli (Itália).[62]

Nesse período na França, surgem as séries Becassine (1905) [63] e Les Pieds Nickelés (1908).[64]

Das tiras de jornal para as revistas


As décadas de 20 e 30 foram muito importantes para a indústria. O mercado de antologias de banda desenhada na Grã-Bretanha se voltou para
as crianças através de revistas como The Dandy e The Beano. O sucesso do Zig et Puce em 1925 do francês Alain Saint-Ogan popularizou o uso de
balões de diálogo na banda desenhada europeia.[65][66]

Na Bélgica, Hergé criou a tira As Aventuras de Tintin para um suplemento; Logo começou a ser compilado em um álbum encadernado e criou um
mercado para novas obras, o autor também inaugura um estilo de desenho, chamado de linha clara.[10] O mesmo período nos Estados Unidos
tinha visto as tiras de jornal expandir suas opções além do humor, com ação, aventura e mistério. A republicação de tiras também começou, com

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a revista The Funnies da Dell Comics, uma antologia com reprises de tiras de jornal, publicada em formato
tabloide, em 1929, dando origem aos primeiros "comic books".[20][9]

Na China, surgem os lianhuanhuas, livros de bolso que publicava histórias em artes sequenciais, vistos como
precursores da moderna banda desenhada chinesa.[67]

As primeiras comic books eram revistas grandes no formato tabloide, mesmo formato dos suplementos de
tiras dominicais dos jornais, em 1933, surgiu a ideia de dobrar o tabloide para se publicar mais páginas de As Aventuras de Tintin de Hergé, o
desenhos, surge então o formato meio-tabloide (um tabloide possuía 16 páginas e um meio tabloide possuía principal exemplo da linha clara
franco-belga
64 páginas).[2]

Além disso, a partir da década de 1930, as revistas em quadradinhos


multiplicaram-se: eram muito baratas e vendiam muito bem no clima de
devastação económica criado pela quebra da Bolsa de Nova York, em
1929.[68]

Uma das tiras mais bem sucedidas e apreciadas da década de 1930 foi
Mickey Mouse de Walt Disney e Ub Iwerks. No entanto, seus criadores
deixaram de produzir tiras e designaram outros artistas, como Floyd
Gottfredson, que é considerado o autor que tratou o personagem com
maior virtuosismo.[69] Capas de lianhuanhuas

Essas primeiras revistas tiveram grande sucesso, e logo o material


disponível não era suficiente. Surgiram então os estúdios especializados na produção de histórias produzidas
especificamente para a página de revistas. A liberdade de usar a página (livre das restrições da "tira") permitiu
aos desenhadores um salto criativo.

Jo-Jo Congo King #24 (Fevereiro Ainda em 1933 surge a revista Detective Dan, Secret Operative nº. 48, publicada pela Humor Publications, a
1949), trazendo histórias criadas revista trazia a primeira história de banda desenhada produzida exclusivamente para uma revista de banda
exclusivamente para comic books desenhada, estrelada por Dan Dunn, um detetive nitidamente inspirado em Dick Tracy, contudo, a revista
durou apenas uma edição,[70] o detetive Dan Dunn acabou migrando para as tiras de jornais.[71]

Em 1938, com a publicação e o estrondoso sucesso da primeira história do Super-Homem, surgiu o género dos super-heróis ou superaventura,
que se tornaria o paradigma da banda desenhada norte-americanos. Em torno desses, a partir da década de 1940, desenvolveu-se uma verdadeira
indústria do entretenimento.[9]
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Nesse mesmo ano, surge a revista belga Le Journal de Spirou, publicando BD norte-americana, como o Super-
Homem, Red Ryder e Brick Bradford e o personagem epónimo, criado por Rob-Vel.[72] A revista daria origem
a outro estilo, conhecido como Escola de Marcinelle,[10] caracterizado por personagens com narizes
grandes.[73]

A era moderna da banda desenhada no Japão começou após a Segunda Guerra Mundial, impulsionado pelo
sucesso das séries do prolífico Osamu Tezuka e da tira de banda desenhada Sazae-san de Machiko Hasegawa.
Géneros e públicos diversificados ao longo das décadas seguintes. As histórias são geralmente criada para
antologias que possuem centenas de páginas de espessura e podem conter mais de uma dúzia de histórias;
Mais tarde eles são compilados em livros chamados de tankōbon.[74]

A banda desenhada foi considerada infantil e um vetor de violência contra Green Mask vs. 2 #6, Outubro de
os jovens, sendo até mesmo controlado editorialmente por lei como na 1946
França com a lei de 16 de julho de 1949,[75] sobre publicações "que
representam um perigo para a juventude" e o que poderia fazer por ordem
do Ministro do Interior, restrições à sua disseminação e comercialização quando apresentam "um perigo para
os jovens devido à sua natureza licenciosa ou pornográfica ou lugar ao crime, à violência, discriminação ou
ódio racial, incitamento ao uso, posse ou tráfico de estupefacientes ". Na década de 1950, a popularidade e a
variedade das revistas de banda desenhada norte-americanas era enorme (a maioria traduzida ao redor do
mundo). Faziam muito sucesso, além dos super-heróis, revistas de guerra e terror. Considerados
excessivamente violentos e uma influência perniciosa para a "juventude", a banda desenhada passou a sofrer
fortes pressões governamentais. Essas pressões, sobretudo em 1954, após o lançamento do livro Seduction of
the Innocent de autoria do psiquiatra Fredric Wertham, acabaram por forçar, nos EUA, a criação do Comics
Code Authority, um "código de ética" a própria indústria que conseguiu limitar a criatividade e o público da
banda desenhada norte-americanos nas duas décadas seguintes.[32][2] Praticamente, porque na década de
Eerie No. 1, 1951, títulos de horror
1960 (a "Era de Prata") autores underground como Robert Crumb começaram a vender nas esquinas os seus
se tornaram alvo da crítica
livros de autor, sem limites.[76]

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A Mad da EC Comics, principal prejudicada pelo Comics Code pela publicação de histórias de terror e ficção
científica, começou sendo publicação com o selo do Comics Code Authority, em julho de 1955, trocou o
formato comic book pelo formato magazine (formato usado na Revista Veja), assim não precisava sofrer
censura do código.[4] A estratégia foi usada pela Warren Publishing, que seu tornou uma sucessora espiritual
da EC por publicar histórias de terror e ficção científica,[77]

Em 1957, Yoshihiro Tatsumi cunhou o termo gekiga ( 劇 画 ?


lit. figuras dramáticas) para definir um
movimento de mangas de temáticas adultas.[78]

Um grupo de artistas europeus, incluindo René Goscinny e Albert Uderzo fundou a revista Pilote em 1959
para dar aos artistas maior liberdade sobre o seu trabalho. Asterix de Goscinny e Uderzo apareceu nela e se
tornou um best-seller em língua francesa.[79]

Na década de 1960, juntamente com o surgimento de correntes analíticas, tais como estudos culturais, a
banda desenhada começa a procurar se desvincular do rótulo de "literatura infantil", visto como uma
transição para uma literatura para adultos.[80]
Exemplo de revista com o selo do
A partir de 1960, a revista satírica Hara-Kiri desafiou as leis de censura no espírito contracultural que levou Comics Code
aos acontecimentos de Maio de 1968.[81]

Em 1962, na Itália, irmãs Angela e Luciana Giussani criam Diabolik, uma série publicada mensalmente em revistas em preto e branco no formato
de bolso (12 x 17 cm) e estrelada por um ladrão astuto e calculista, a publicação deu origem ao géreno "fumetti neri".[82]

A frustração com a censura e interferência editorial levou a um grupo de cartunistas de Pilote para fundar a revista para adultos L'echo des
savanes em 1972. Bandas desenhadas experimentais floresceram na década de 1970 (a chamada "Era de Bronze"), como na ficção científica
experimental para adultos de Moebius e outros na revista Métal Hurlant.[83]

As criações de Jean-Claude Forest na França, o movimento gekigá no Japão e o underground norte-americano levam a inúmeras questões que
permitem o surgimento de um primeiro discurso crítico na Europa e nos Estados Unidos.

Em 1978, Will Eisner lança A Contract with God (Um Contrato com Deus), uma obra adulta designada como graphic novel, termo usado para se
diferenciar dos chamados comics.[84]

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Hoje, a banda desenhada é publicada em média impressa e electrónica e agrega ao seu redor um universo de
criações que são adaptadas aos jogos, às artes plásticas e a produtos como brinquedos, colecções de roupas,
etc..

Entre os elementos de linguagem, além do já citado balão, podem ser destacados: o uso de sinais gráficos
convencionados (como as onomatopeias para a tradução dos sons, pequenas estrelas sobre a cabeça de um
personagem indicando dor ou tontura, o próprio formato do balão pode indicar o volume ou tom da fala e até
mesmo informar que se trata de um pensamento); uso da "calha" para separar uma vinheta de outra e
estabelecer um sentido de evolução no tempo entre as cenas representadas;[85] uso de cartelas para
estabelecer uma "voz do narrador" dentro da história; e o uso de diagramas versáteis das vinhetas, de acordo
com a necessidade dramática de cada cena, entre outros.[86]

Géneros
Alguns géneros presentes na banda desenhada:
René Goscinny segurando uma
Aventura; capa de um álbum de Asterix
Esportiva, na banda desenhada japonesa são conhecidas como spokon; (1971).

Humorística;
Histórica, com um subgênero estabelecido, o faroeste;
Jornalística: Pode ser publicado em livro-reportagem, numa revista, online ou no próprio jornal, representa a realidade e atende aos padrões
do jornalismo na veracidade de seus dados e histórias, através de entrevistas e apuração. Joe Sacco é um dos nomes mais aclamados na
área, mas as publicações estão a crescer.[87] Por causa do poder da informação visual o jornalismo em forma debanda desenhada
aproxima-se e cativa mais o leitor. Além, é claro, de atrair um público mais amplo, afinal o objectivo das histórias gráficas é facilitar a
compreensão.
Erótico ou pornográfico, diferenciado na tradição japonesa:

Ecchi (エッチ), que não apresenta relação sexual;


Hentai (変態) , pornográfico.
Policial;
Romântica;
Superaventura;[88]
Terror;

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Guerra.

Produção
Tradicionalmente, a produção de banda desenhada tem exigido um trabalho coletivo, em que, além dos
próprios artistas e guionistas, participam editores, coloristas, gráficas, distribuidores e vendedores. Sempre
houve autopublicação, tais como os underground comix e fanzines, mas ultimamente têm aumentado pela
crise em certos mercados e conseguido com o aumento de instalações de computadores, impressoras[20] e
internet. As bandas desenhadas podem ser identificadas pelos seguintes formatos de publicação:

Tira: Uma banda horizontal com três vinhetas;[20]


Página: uma compilação de várias tiras ou uma página inteira colorida (tal como as pranchas dominicais);
Revista: grampeada ou com lombada quadrada;
Livro: edições encadernada, álbum ou romance gráfico;
Digital: e-zine, webcomics, etc..
Exemplo de banda desenhada
Ver também romântica

Glossário da banda desenhada


Big Little Book desenhada Lista de formatos de banda
Dia do Quadrinho Nacional Histórias em quadrinhos na desenhada
Fanzine Educação Lista de séries de banda
Bedeteca Humor gráfico desenhada
Filactera Lista de autores de banda Representação feminina nos
quadrinhos

Notas
1. Este nome vem da série de artigos Neuvième Art, musée de la bande dessinée assinados por Morris no Jornal Spirou, entre 1964 e 1967 (o
primeiro publicado em 17 de dezembro de 1964, especial de Natal, No. 1392 ). Esta classificação foi adotada e popularizada por Francis
Lacassin em seu livro Pour un neuvième art, la bande dessinée. No entanto, a autoria da expressão foi reivindicada pelo crítico e historiador
de cinema Claude Beylie. Ele a usou pela primeira vez em março de 1964 na revista Lettres et Médecins (artigo La bande dessinée est-elle
un art ? ") Fonte: Lettres et Médecins, suplemento literário de La Vie médicale,, edição datada de março 1964.

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2. ANDRAUS, Gazy. "O Meme nas Histórias em Quadrinhos (http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R1279-1.pdf),


(acessado em Janeiro de 2008) - a sétima arte é o cinema, a oitava a televisão, que se somam às seis formas artísticas consideradas
"clássicas"
3. No Brasil, também pode ser referida como oitava arte, Exem: O poeta, artista visual e professor Moacy Cirne se despede aos 70 anos (http://t
ribunadonorte.com.br/noticia/o-poeta-artista-visual-e-professor-moacy-cirne-se-despede-aos-70-anos/271591) Tribuna do Norte (01/11/2014)

Referências
1. Sonia M. Bibe Luyten. «Portugal: das histórias aos quadradinhos às 10. Sérgio Codespoti (6 de agosto de 2009). «A importância da linha
bandas desenhadas (Parte I)» (https://web.archive.org/web/201206 clara e do estilo atômico» (http://www.universohq.com/materias/a-im
02003842/http://www.universohq.com/quadrinhos/sonia05.cfm). portancia-da-linha-clara-e-do-estilo-atomico/). Universo HQ
Universo HQ. Consultado em 12 de fevereiro de 2011 11. [Rhoades, Shirrel (2008). A Complete History of American Comic
2. Gonçalo Júnior. Editora Companhia das Letras, ed. A Guerra dos Books. Peter Lang. p. 38 ISBN 978-1-4331-0107-6.]
Gibis - a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos 12. Carl Barks: Conversations (https://books.google.com/books?id=f20x
quadrinhos, 1933-1964. 2004. [S.l.: s.n.] ISBN 9788535905823 MWyka3oC&pg=PA41&q=sketches%2Btoryboard), p. 41, no
3. Anais da III jornada de estudos sobre romances gráficos (http://ww Google Livros
w.gelbc.com.br/pdf_jornada_2012/jornada_2012_06.pdf) 13. John Stanley: Giving Life to Little Lulu (https://books.google.com/bo
Universidade de Brasília, 24, 25 e 26 de setembro de 2012 oks?id=SOLGDAAAQBAJ&pg=PA36&q=storyboards), p. 36, no
4. Sérgio Codespoti (8 de maio de 2008). «Quando a nomenclatura Google Livros
faz a diferença» (https://web.archive.org/web/20100829164910/htt 14. Edgar Franco. Annablume, ed. HQtrônicas: do suporte papel à rede
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Ligações externas
BD Portugal - Base de dados de BD (http://www.bdportugal.info)
Luanda Cartoon (http://luandacartoon.sapo.ao/)

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