Você está na página 1de 50

Matheus Calci

PANORAMA GERAL DAS

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
APRESENTAÇÃO

Espaço de Pesquisa e Oficina Pagu


Espaço POP
É uma proposta de espaço lúdico localizado na Biblioteca
Central de Brasília.

Missão
Oferecer aos(às) usuários(as) um novo conceito de
interação e de uso da biblioteca, através da
promoção de eventos acadêmicos e do fomento a
pesquisas relacionadas a Cultura Pop e Quadrinhos,
atividades lúdicas, e de estímulo à interação, debate
e criatividade.

Visão
Ser referência no Brasil e na América Latina e Caribe
em gestão da informação relativa à cultura pop,
promoção da interação e criatividade através de
atividades lúdicas, ensino, pesquisa e extensão.

2
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
CARTA AO USUÁRIO

À comunidade acadêmica e externa,

Esta apostila foi elaborada pelo estudante de graduação em


Línguas Estrangeiras Aplicadas e pesquisador de histórias em
quadrinhos da Universidade de Brasília Matheus Calci, com apoio
da equipe do Espaço de Pesquisa e Oficina Pagu, da Biblioteca
Central da UnB, para uso pessoal e educacional de acesso livre.

Conheça o Espaço POP!

3
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
SUMÁRIO

Antecedentes históricos 5
"Pais" dos quadrinhos 9
Quadrinhos modernos 13
Era de platina (1897 - 1938) 16
Era de ouro (1939 - 1970) 19
Era de prata (1956 - 1970) 21
Era de bronze (1970 - 1985) 24
Era moderna (1986 - atual) 26
Quadrinhos no Brasil 28
Mangá (Japão) 37
Bande Dessinée (França/Bélgica) 41
Webtoon (Coréia do Sul) 43
Bibliografia 47
Sobre o autor 48

4
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS

Coluna de Trajano (113)


30 metros de altura
1 2

Imagens (Pixabay): 1. Valter Cirillo; 2. Alexey Myagky; 3. Pascal OHLMANN

5
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS

Fonte: National Geographic

6
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS

Hieróglifos Egípcios

Imagem de DEZALB

7
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS

Tapeçaria Bayeux (1066)


68 metros de comprimento

Fonte: Blog do Gutemberg


8
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
"PAIS" DOS QUADRINHOS

William Hogarth (1697 –1764)


Inglaterra - Modern moral subjects (1735)

Industry and Idleness

Autorretrato Painter and his Pug (1745)

A Rake's Progress (1735) Gin Lane


Fonte: Wikipedia
9
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
"PAIS" DOS QUADRINHOS

Rodolphe Töpffer (1799 –1846)


Suíça - Histoire de Monsieur Cryptogame (1830)

Autorretrato (1840) Trecho do livro Monsieur Jabot (1833)

Trecho do livro Histoire de Monsieur Cryptogame (1830)


Fonte: Wikipedia
10
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
"PAIS" DOS QUADRINHOS

Angelo Agostini (1843 –1910)


As aventuras de Nhô Quim ou
Impressões de uma viagem à
Corte (1869)

Fonte: Wikipedia
11
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
"PAIS" DOS QUADRINHOS

Tira de Agostini de 1879 -


Uso de "balões" de fala. Sequência narrativa bem
estabelecida, a árvore no meio divide os quadros como
uma espécie de sarjeta.

12
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS MODERNOS

Richard Outcault (1863 –1928)


The Yellow Kid

Imagem de Eric Perlin (Pixabay)

Fonte: Wikipedia
13
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS MODERNOS

Linha do tempo

1894 Hogan’s Alley é publicada no jornal New York


World (Outcault);

1909 É criado Little Nemo, de Winsor McCay;

1919 É fundada a King Features Syndicate;

Histórias espaciais, de ficção científica e


humorísticas dominavam o mercado editorial;

1938 O personagem Superman é criado, por Joe


Shustere Jerry Siegel;
1939 O personagem Batman é criado por Bob Kane e
Bill Finger;

A partir desse ano se inicia o período mais


prolifico dos Quadrinhos estadunidense: A Era
de ouro, que seria substituída pela Era de Prata
em 1956.

14
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS MODERNOS

15
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
ERA DE PLATINA
(1897-1938)

Período antes do “domínio” dos quadrinhos de super-heróis.


Antecipa a Era de ouro que se inicia com a publicação de
Action comics #1 (1ª aparição do Super-Homem);
Se inicia com a publicação de The Yellow Kid in McFadden's
Flats, que foi uma compilação de historias do personagem
Yellow kid, criado por Outcault. É considerado o primeiro comic
book americano;
Nessa época o predomínio era a publicação das tiras em
jornais e quando eram compiladas não havia um formato certo.
Muitas eram publicadas na horizontal, com tamanhos variados
e sem um padrão especifico;
Diversos títulos de jornais como O fantasma, Mandrake,
Sobrinhos do capitão, Pafuncio e Marocas, entre vários outros
começaram a ser compilados em revistas próprias;
A partir de um momento, com excessos de republicações e
sem muito material, dito, “inédito” o publico começou a ficar um
tanto “saturados”. Tudo muda quando a Action Comics #1
aparece.

16
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
ERA DE PLATINA
(1897-1938)

Linha do tempo

1901 1901: The Blackberries é publicado,


considerado o primeiro quadrinho totalmente
colorido;
1922 1922: São publicadas as primeiras revistas
mensais. Chamada de Comics Monthly, cada
mês era voltada para uma serie especifica da
King Features Syndicate;
1930 1930: Walt Disney entra no jogo dos quadrinhos
com Mickey Mouse Book (era uma revista com
atividades, musicas e historias em quadrinhos);
1933 1933: Funnies in Parade é publicado, seu
formato era o mesmo do que é publicado
atualmente nos Estados Unidos;
1937 1937: Se iniciava as publicações de revistas em
eixos temáticos sendo os policiais e suspense
os mais populares. No mesmo ano se publica a
Detective Comics, revista que seria a estreia do
Batman (na edição 27) e que anos depois viraria
o nome da editora DC Comics.

17
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
ERA DE PLATINA
(1897-1938)

18
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA DE OURO
(1938 – 1956)

Linha do tempo

1938 Explosão de Quadrinhos de super-heróis, ficção


científica, policial e mistério;
Contemporânea da Grande depressão, servia
como distração para quem vivia e era afetada
por conta do episódio;
Surgimento em massa de vários personagens
com super poderes e vigilantes encapuzados;
Durante o período da 2ª GM, tornou-se uma
ótima ferramenta de propaganda e vários
personagens interagiam direta ou indiretamente
no conflito.

1940 Surge o Capitão América, criação de Jack Kirby


e Joe Simon;
Consumo em excesso da mídia, Capitão Marvel
da Fawcett Comics vendia 1,4M de cópias.
Muitos dos Quadrinhos dessa época foram
usados como esforço de guerra, criando assim
um alto valor especulativo por várias edições
terem sido usadas comoreciclagem.

19
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA DE OURO
(1938 – 1956)

20
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA DE PRATA
(1956 – 1970)

Perda da força nas vendas após a 2 GM;


Histórias de terror, romance e crime ganham
mais interesse;
1954 Em 1954 é publicado o livro “Sedução do
inocente”, onde se inicia uma caça às bruxas
nos quadrinhos estadunidenses.
A partir desse mesmo ano é lançada o Comic
Code Authority onde se era regulado o conteúdo
dos Quadrinhos da época (o código só é extinto
em 2011!);
1956 Em 1956 os heróis começam a
ser reformulados e modernizados. A
popularidade volta a aumentar e com isso se
inicia a Era de Prata;
Por conta das perseguições aos quadrinhos,
diversas editoras fecham e outras são
compradas por empresas grandes: DC e
Marvel;
Histórias de heróis mais infantis e
rocambolescas;
A Era de Prata acaba após a edição da morte
da Gwen Stacy nos gibis do Homem-Aranha. É
sucedida pela Era de Bronze.

21
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA DE PRATA
(1956 – 1970)

22
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA DE PRATA
(1956 – 1970)

23
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA DE BRONZE
(1970 – 1985)

1970 As tramas se tornam mais “adultas” e realistas,


saindo assim do cenário infantil;
Robin começa a frequentar a universidade;

Maturidade nas técnicas artísticas;

1971 O Código é revisado;

Reformulação dos super heróis, surgimento dos


heróis da minoria, uso maior dos anti-heróis;
Histórias com mais alusão às drogas e temas
combatidos pelo Código;
Personagens se tornando mais “obscuros”;
Surgimento do termo ‘Graphic novel’;
Início das “crises”;

1985 A Era de Bronze acaba em em 1985 após a


publicação de Crise nas infinitas terras. É
sucedida pela Era Moderna.

24
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA DE BRONZE
(1970 – 1985)

25
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA MODERNA
(1986 – ATUAL)

1986 Inicia-se após a publicação de Watchmen e


Cavaleiro das trevas;

“Invasão britânica”;
Popularização das Graphic Novels;
Tramas mais adultas de personagens mais
conhecidos do público “infanto- juvenil”;
Reboots frequentes;
Início do mercado especulativo e do
“colecionismo”;
Surgimento de editoras de quadrinhos
alternativos, como a Image e a Darkhorse;
Alguns teóricos chamam esse período de “A
Era das Trevas”;

1993 Criação do selo Vertigo;

Aumento expressivo dos “anti-heróis”;


Os heróis são “colocados” nas mazelas do
mundo real;
Declínio nas vendas de super heróis “clássicos”;
Influência do mangá.

26
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
A ERA MODERNA
(1986 – ATUAL)

27
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

1899 Em 1899, Raul Pederneiras pública “A Bruxa”;


1905 Em 1905 é lançada O Tico-Tico, considerada a
primeira revista em quadrinhos onde foi-se publicado
histórias do Popeye (Brocoió), Mickey (Ratinho
Curioso), Chiquinho (cópia de Buster Brown) entre
outros. Encerra as atividades em 1977;

1928 Em 1931 Pagu publica suas primeiras HQs, sendo a


primeira mulher brasileira a criar uma história em
quadrinho;
1837 Em 1937 surge o suplemento infantil Mirim e também
acontece a primeira adaptação literária, O guarany;
1939 Em 1939 surge a revista Gibi;
1948 Em 1948 começa a se publicar adaptações de livros
estrangeiros para os quadrinhos: Clássicos Ilustrados.
Encerra em 1960;

1959 Em 1959 é publicada a primeira tira do Bidu, precursor


da Turma da Mônica;
1960 Em 1960 é publicada O Pererê;
1970 Em 1970 é criada a Revista Balão, por Laerte e Luiz
Gê;
1985 Em 1985 é publicada a revista Chiclete com Banana;
Quadrinhos com personalidades da mídia;
1990 Nos anos 90 desenhistas brasileiros começam a
trabalhar para o exterior.

28
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

Raul Pederneiras (1874 – 1953)


Cenas da vida carioca (1924): Sátiras aos usos e
costumes da classe média carioca

Fonte: Editora Noir Fonte: Wikipedia


29
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

Fonte: Editora Noir


30
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

PAGU - Patrícia Galvão


(1910-1962)
Escritora, Tradutora e
desenhista

1928 Participou da
1929 revista
Antropofagia,
publicada entre
1928 e 1929;
Década No jornal
1930 Homem do
povo, lança a a
Fonte: Wikipedia
série em
quadrinhos “Malakabeça, Fanika e
Kabelluda” com duração de 8 números.
Pode ser um dos primeiros quadrinhos
feitos por mulher no Brasil;

Fez parte do movimento modernista.

31
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

PAGU - Patrícia Galvão (1910-1962)


Malakabeça, Fanika e Kabelluda

Trazia a trama da esposa cordada e obediente, que


recebe em sua casa a sobrinha pobre, uma jovem
contestadora e fora dos padrões convencionais;

Logo na primeira tira, Kabelluda, a sobrinha é


apresentada para o público como um “pomo de
discórdia” para o casamento dos tios.

A tia, Fanika, tinha ciúmes da moça enquanto o tio


Malakabeça lhe fazia todas as vontades;

Deixava claro o posicionamento ideológico da autora;

Há a denúncia da violência contra as mulheres de seu


tempo.

Kabelluda representa a própria Pagu, que não se


submete.

Sua tia Fanika é, ao contrário, moralista.

32
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

Malakabeça, Fanika e Kabelluda

Fonte: Darandina Revistetrônica

33
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

34
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

35
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
QUADRINHOS NO BRASIL

36
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
MANGÁ

Chōjū-giga (séc. 12)


São considerados os precursores do que é
conhecido o mangá atualmente. Eram historias de
animais antropomorfizados;
Leitura da direita para a esquerda (desenrolar do
pergaminho).

Fonte: Wikipedia
37
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
MANGÁ

Hokusai mangá
Criado por Hokusai em 1814.
Utilizava a técnica de xilogravura.

Fonte: Nataraja - oeuvre collection perso


38
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
MANGÁ

Tipos de mangá

Kodomo: Público infantil;


Shonen: Público jovem masculino;
Shoujo: Público jovem feminino;
Seinen: Público adulto masculino;
Josei: Público adulto feminino;
Yaoi: Público adulto gay masculino;
Yuri: Público adulto gay feminino;
Shonen-ai: romance entre homens, “fofo”;
Shoujo-ai: romance entre mulheres, “fofo”;
Orange: Mais “pesado” que o Yuri, mais “quentes” e
puramente sexual (explícito);
Lemon: Mais “pesado” que o Yaoi, mais perversão e
puramente sexual (explícito);
Hentai: Conteúdo sexual heterossexual (explícito).

39
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
MANGÁ

40
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
BANDE DESSINÉE (FRANÇA
/ BÉLGICA)
Séc. Muitos artistas usavam narrativa
XIX sequenciais;
1905 Surge a primeira protagonista nas histórias
em quadrinhos: Bécassine. Aparece na
revista “Semana de Suzette”, voltado para
o público feminino, encerra em 1958;
1929 Em 1929 é publicado Tintim;
Década Os franceses começam a criar histórias que os
1950 distanciasse dos belgas;
Linha Clara X Escola Marcinelle;
Década Nos anos 60 surge Asterix, o gaulês,
1960 causando assim um massivo interesse da
população por Quadrinhos. Vários outros
personagens famosos surgem nesse
período;
Década Nos anos 70 e 80 começam a explorar a
1970 mídia como narrativa e desenhos.
Evolução das histórias para o público adulto.
Moebius surge no mercado e se torna um
sucesso absoluto influenciando uma geração de
artistas.

41
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
BANDE DESSINÉE

42
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
WEBTOON
(CORÉIA DO SUL)

Manhwa / Webtoons

Na Coréia do sul os quadrinhos são chamados de


manhwa ( 만화 );
Diferentemente do mangá, se lê da esquerda para a
direita (sentido ocidental);
Em 2004 é publicado o primeiro manhwa no Brasil,
Chonchu – O guerreiro maldito, pela editora Conrad;
Os webtoons ( 웹툰 ) são quadrinhos digitais bastante
populares atualmente na Coréia do sul;
Segue um formato de diagramação adaptada (rolagem
de tela) para leitura em celulares e tablets;
A diagramação com “borda infinita”, pois diferente dos
quadrinhos convencionais, o webtoon geralmente não
apresenta limite de margem;
Webtoons que fazem sucesso geralmente conseguem
publicação impressa. E também são adaptadas para
filmes e/ou doramas;
Quando impressos, mantêm a mesma diagramação do
digital. Uma folha quase toda em branco (ou preto) com
alguns painéis.

43
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
WEBTOON
(CORÉIA DO SUL)

Fotos: Autor

44
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
WEBTOON
(CORÉIA DO SUL)

45
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
WEBTOON
(CORÉIA DO SUL)

46
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
BIBLIOGRAFIA

JUNIOR, Gonçalo. Guerra dos gibis: a Formação do Mercado


Editorial Brasileiro e a Censura aos Quadrinhos. São Paulo:
Companhia das Letras, 2004.
RAMOS, Paulo. Bienvenido: um passeio pelas historietas
argentinas. Campinas: Zarabatana Books, 2010.
GRAVETT, Paul. Mangasia: The Definitive Guide to Asian Comics.
Londres: Thames & Hudson, 2017.
CAMPOS, Rogério de. Imageria: O nascimento das histórias em
quadrinhos. São Paulo: Veneta, 2015.
MCCLOUD, Scott. Desvendando os Quadrinhos. São Paulo:
MBOOKS, 2005.
MAZUR, D; DANNER, A. Quadrinhos: História moderna de
uma arte global. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
Eisner, Will. Quadrinhos e Arte Sequencial. São Paulo: Martins
Fontes, 2010.
Vergueiro, W; Ramos, P; Figueira, D. Quadrinhos e Literatura.
Diálogos Possíveis. São Paulo: Criativo, 2014.
Vergueiro, Waldomiro. Panorama das histórias em quadrinhos no
Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2017.
Ramos, Paulo. Os Pioneiros no Estudo de Quadrinhos no Brasil.
São Paulo: Criativo, 2015.
Ramos, Paulo. Revolução do Gibi. São Paulo: Devir, 2016.

47
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
SOBRE O AUTOR

Matheus Calci Ferreira Gomes é pesquisador, tradutor


e professor de Quadrinhos. Após diversos cursos
superiores incompletos, se encontrou no curso de
Línguas Estrangeiras Aplicadas pela UnB. Faz tradução
de webtoons (Hellper e Smile Brush: My Old Pictures) no
site https://www.webtoons.com/en/. Colabora com o
Espaço POP desde sua inauguração dando aulas e
palestras sobre Histórias em Quadrinhos. Recebeu
menção honrosa no 25º Congresso de Iniciação
Científica da Universidade de Brasilia com um artigo
sobre quadrinhos e nomes próprios dos brasileiros.
Atualmente vem estudando sobre quadrinhos do
continente africano, mais especificamente, nigerianos.
Foi convidado para fazer parte da equipe de
reorganização da gibiteca do Espaço Cultural Renato
Russo. Alguns artigos que já fez podem ser encontrados
no https://unb.academia.edu/MatheusCalci.

@m_calci
48
Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop
Sistema de Bibliotecas da Universidade
de Brasília (SiB-UnB)

Espaço de Pesquisa e Oficina Pagu

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Reitora Profª Márcia Abrahão Moura
Vice-Reitor Prof. Enrique Huelva Unternbäumen

BIBLIOTECA CENTRAL
Diretor Prof. Fernando César Lima Leite
Coordenador AUS Miguel Ângelo Bueno Portela

ESPAÇO POP
Assistente em Administração Thaís Saager Ferreira Mendonça
Bibliotecário Romélio Lemos Lustoza de Souza

Conteúdo Matheus Calci Ferreira Gomes

Revisão, Projeto gráfico e Thaís Saager Ferreira Mendonça


Diagramação canva.com

Imagens Pixabay
Wikipedia
National Geographic
Blog do Gutemberg
Revista Cult
Guia de Quadrinhos
Editora Noir
Darandina Revistetrônica
Amazon - Ebay

Disponível gratuitamente em bce.unb.br/espacopop


Campus Darcy Ribeiro, Gleba A, Térreo, sala 215
Brasília (DF) - CEP: 70910-900
www.bce.unb.br/espacopop
Telefone: +55 (61) 3107-2707
E-mail: espacopop@bce.unb.br
Instagram: @espacopop_bceunb

Você também pode gostar