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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO - CEDU


CURSO DE PEDAGOGIA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Maceió
2022
Ana Paula Barreto de Lima

Clarice Maria da Silva

Jady Lins de Omena

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Sequência didática apresentada a professora


Silvana de Souza, como requisito para obter nota
na disciplina Saberes e Didática do Ensino de
Língua Portuguesa 2 no ano letivo 2022.1, na
data de 19 de outubro de 2022.

Profa. Dra. Silvana de Souza

Maceió
2022
HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Público alvo: 4º e/ou 5º ano.

Contextualização
Desde o começo da história humana, os seres registram imagens exercidas pelo homem,
e imagens representativas de animais que o cercavam na época. Mas por que ou com que
propósito se começou a pintar imagens gráficas compostas por sequências narrativas em
cavernas? Segundo Gaiarsa (1970)
Os acadêmicos (...) dizem que os desenhos famosos das cavernas pré-históricas – que
foram a primeira história em quadrinhos que já se fez eram um ‘ensaio de controlar
magicamente o mundo’ (...) Ora (...) estes desenhos controlavam (...) a realidade e
eram mágicos – sem mais. (GAIARSA, 1970, p.115)

Assim, desenhar, pintar e modelar parecem ter sido feitos não apenas sem propósito,
mas para "transmitir" fatos percebidos do ponto de vista do homem primitivo. De acordo com
Gaiarsa (1970), “a primeira forma de escrita conhecida – os hieróglifos do Egito – foi o segundo
tipo de história em quadrinhos que a humanidade conheceu. ” (GAIARSA, 1970, p.116)
Com isso em mente, é importante fornecer uma definição resumida de como é formada
a história em quadrinhos: “ Elas são formadas por dois códigos de signos gráficos: a imagem e
a linguagem escrita” (LUYTEN, 1985, p.11), em uma sequência narrativa. No entanto, os
quadrinhos atuais incluem elementos gráficos em sua composição que aparecem como uma
extensão do personagem, tornando a leitura mais dinâmica. Chama-se balão de fala.
Portanto, deve-se notar que a pintura contou a história repetidas vezes ao longo de seu
desenvolvimento. Os balões, considerados um novo elemento dos quadrinhos modernos, já
eram utilizados na Idade Média (MOYA, 1993), como no conjunto de cena da adoração de
Cristo do manuscrito do Apocalipse, por volta de 1230, e a famosa xilogravura de 1370 de
Protat.
Assim sendo, percebe-se, consoante Couperie (1970), que: “O advento da história em
quadrinhos foi preparado com uma longa evolução, cuja amplitude ultrapassa muito o domínio
de seus primeiros protótipos na arte figurativa. ” (COUPERIE, 1970, p.9).

Justificativa
Ler não é apenas extrair sentido do texto, mas "superá-lo", é conhecer outros textos de
fundo para compreendê-lo, acelera a comunicação entre os interlocutores. Por isso, saber ler e
produzir informações é cada vez mais urgente. A leitura assume novas dimensões e cria novos
parâmetros para a estrutura do novo leitor. Diante dessa realidade, a escrita que encontramos
no cotidiano, chamada de escrita social, que possui diferentes personagens e funções, oferece
uma leitura versátil.
Usamos diferentes estratégias de leitura todos os dias para entender informações em
diferentes textos. Flexibilidade de atenção e diferentes formas de leitura para entender o
significado dos textos são cruciais para as pessoas e sua adaptação ao mundo moderno.
A leitura é um dos processos que permite a uma pessoa participar da vida social, pois
leva a uma compreensão do passado, do presente e das possibilidades de mudanças
socioculturais no futuro. Como forma de adquirir, transformar e produzir conhecimento de
forma crítica e reflexiva, a leitura ativa na escola ou fora dela oferece uma luta contra a
alienação, permitindo que pessoas e grupos sociais realizem a liberdade em diferentes
dimensões da vida.
Para Alves (2001), o uso de histórias em quadrinhos na infância potencializa o ensino e
o desenvolvimento da leitura, contribuindo para a criação de textos e a formação de leitores.
Segundo Alves (2001), isso acontece porque o texto é mais fácil de entender porque está
desconectado de um período histórico específico e relacionado à forma como as crianças o
entendem. Esses fatores tornam a leitura mais envolvente e prazerosa, despertam o desejo de
ler e criam novos textos.
De acordo com Vergueiro (2004), os gibis, os HQs, Mangás, representam uma interação
contínua entre a linguagem verbal e não verbal, permitindo uma compreensão clara de toda a
mensagem em tempo real e uma comunicação rápida entre os autores e os leitores. O resultado
é uma experiência de aprendizagem significativa e gratificante.
Ramos (2009) defende a premissa de que as histórias em quadrinhos nos permitem
perceber a 'linguagem' com uma nova perspectiva 'mais crítica e informada'. Através da alegria,
ampliamos nossos horizontes e despertamos nas crianças maior interesse pela leitura.
Na BNCC está posto que o importante “é que os estudantes se apropriem das
especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas”
(BRASIL, 2020, p. 63). Nesse sentido, é essencial repensar as atividades pedagógicas que
surgem no contexto escolar e buscar práticas que contribuam para a formação de um leitor que
atua em um contexto social.
Assim, acreditamos que a leitura de histórias em quadrinhos promove uma
aprendizagem prazerosa, o desenvolvimento do leitor e o ensino-aprendizagem da escrita.
Entendemos que com a ajuda da literatura em quadrinhos, que se caracteriza por um
enquadramento que conecta imagem e texto, é possível formar leitores cidadãos capazes de
interagir com o diálogo em um contexto social e produzir novos textos.
Para a BNCC, ao usar o gênero textual de história em quadrinhos do 1º ao 5º ano do
Ensino Fundamental, as habilidades desenvolvidas envolvem “construir o sentido de histórias
em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos
(tipos de balões, de letras, onomatopeias) ” (BRASIL, 2020, p. 97).

Objetivo geral
Conhecer, compreender e utilizar com competência o gênero textual História em
Quadrinhos, identificando sua finalidade como gênero textual, apoiando-se em suas
características gráficas e em seu modo de apresentação.

Objetivo específico
· Promover a prática de leitura, desejo e prazer de ler;

· Leitura de imagens em narrativas visuais;

· Desenvolver a leitura multissemiótica;

· Conhecer as diversas formas desse gênero narrativo (Gibi, HQ, Mangá Cartuns,
tirinhas);

· Aprender como produzir uma história em quadrinhos;

· Produzir texto sobre o gênero apresentado.

Habilidade BNCC

(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e


palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e


estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis, (...) histórias em quadrinhos, mangás, etc.
(EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como comparação,
metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, dentre outras.

(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos


linguísticos e os recursos paralinguísticos e cinésicos, como as variações no ritmo, as
modulações no tom de voz, as pausas, as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos
por meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias,
as onomatopeias, dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação de poemas,
apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos gêneros poéticos, os
efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como comparação,
metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os
efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas
(adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como
modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e
ações próprios de cada gênero narrativo.

(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.

Fundamentação

As histórias em quadrinhos desempenham um papel fundamental na educação dos


leitores. Muitos clássicos da literatura universal são apresentados em forma de quadrinhos. É
uma linguagem com grande apelo visual que torna esses clássicos acessíveis as crianças. A
presença das histórias em quadrinhos nas escolas é muito importante e pode ser editada para
facilitar o aprendizado dos educandos.
A utilização de HQs é muito importante para as crianças, pois as coloca em um caminho
que leva ao desenvolvimento da prática da leitura e à integração do prazer da leitura. De acordo
com Alves (2001)
As histórias em quadrinhos oferecem oportunidades para as crianças ampliarem seus
conhecimentos sobre o mundo social. Porém, seja pelos assuntos veiculados, seja pela
forma como os temas são tratados, as histórias em quadrinhos foram alvo de muitas
críticas e, lê-las dentro das escolas, foi por muito tempo considerada uma atividade
clandestina e sujeita a punições. Ainda que as HQ tenham sido rejeitadas por pai.
(ALVES, 2001, p.6)

Antes rejeitados por pais, professores e bibliotecários, as HQs, atualmente, tem seus
benefícios evidenciados e assegurados na educação dos estudantes, assim como afirma
Vergueiro (2006, p.21), “no Brasil, o emprego das histórias em quadrinhos já é reconhecido
pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais”.
Quadrinhos são uma ótima maneira de fazer com que crianças alfabetizadas e pré-
escolares se interessem pela leitura. Em outras palavras, é importante para os leitores que seu
livro tenha conteúdo de qualidade. No entanto, não só estimula o interesse dos estudantes pela
leitura, mas também permite que eles conheçam seu lado artístico.
Nogueira (2007) escreve:
As HQs são capazes de promover a interdisciplinaridade entre os diversos conteúdos
curriculares, ajudam a promover a prática da leitura, o teatro e a música, além de serem
muito importantes no processo de alfabetização. Os alunos aprendem que estudar pode
ser divertido e se tornam mais receptivos aos diversos conteúdos. (NOGUEIRA, 2007,
p.175)

Carvalho (2006) afirma que os educandos que leem quadrinhos se saem melhor na
escola do que aqueles que usam apenas livros didáticos:
Alunos que leem gibis tem melhor desempenho escolar do que aqueles que usam
apenas o livro didático, mais mostra que professores que leem revistas em quadrinhos
obtêm melhor rendimento dos alunos, pois conhecem o universo dos estudantes e se
aproximam deles usando exemplos deste universo dos estudantes e se aproximam
deles usando exemplos deste universo como paradigma para as aulas. (CARVALHO,
2006 p.38)

Rahde (1996) destaca que a imagens e o engajamento do texto, na história em quadrinho,


podem ser classificados como meio de comunicação de massa, como forma organizada de
informação, cultura, literatura popular, ou mesmo como meio de comunicação. Segundo Rahde
(1996):
A história em quadrinhos começou a ultrapassar o espaço do divertimento de massa
para, a partir daí, influenciar os leitores em esferas psicológicas e sociais, porque era
uma forma de leitura alternativa. Nascia uma literatura de comunicação visual da
cultura de massa. Estudos e avaliações da história em quadrinhos indicam que o novo
meio, que então surgia, possuía e ainda possui um efeito positivo para a educação da
leitura e da cultura da imagem. (RAHDE, 1996, p.12)

Assim, demonstra-se a importância do uso de histórias em quadrinhos na infância tanto


no ensino quanto na prática de leitura. Assim como se expressa Alves (2001):

A leitura de histórias em quadrinhos pode contribuir para a formação do gosto pela


leitura porque ao ler histórias em quadrinhos a criança envolvese numa atividade
solitária e não movimentada por determinado período de tempo, que são
características pouco frequentes nas atividades de crianças pré-escolares ou no início
da escolarização. Também porque, estando mais próximas da forma de raciocinar
destas crianças, elas podem mais facilmente lê-las, no sentido de retirar delas
significados, o que seria menos provável com outros tipos de leitura. Além disso,
pode-se esperar que uma criança para quem a leitura tenha se tornado uma atividade
espontânea e divertida, esteja mais motivada a explorar outros tipos de textos (com
poucas ilustrações), do que uma criança para quem está atividade tenha sido imposta
e se tornado enfadonha. (ALVES, 2001, p.7)

Metodologia
1 - Discutir com as crianças sobre o que é história em quadrinhos, se eles conhecem, e se tem
alguma favorita;
2 - Explicar a estrutura e a característica linguística desse gênero textual, assim como os
aspectos que o compõe (balões, diálogos, onomatopeias quadro ou vinheta);

3 - Lê e discutir com as crianças sobre as diferentes formas de histórias em quadrinhos (cartuns,


charge, Gibi, HQ, Mangá);

4 - Apresentar às crianças como é e como é feita uma história em quadrinhos;

5 - Produzir coletivamente e individualmente uma história em quadrinhos.

Estratégias

1. Roda de conversa;
2. Leitura coletiva e individual;
3. Recurso audiovisual;
4. HQs, Mangás, Gibis, Cartuns, Tirinhas;
5. Aplicativos de celular e/ou computador.

Procedimentos – descrições das aulas/ações

Aula 1 – Conhecer o gênero textual História em quadrinhos

Duração: De 45 a 55 minutos.

Local: Sala de aula ou biblioteca.

Organização da turma: sentados, com as cadeiras dispostas em formato de círculo para


realizar uma roda de conversa.

Recursos necessários: Alguns Gibis, HQs e/ou Mangás para apresentar a turma.

Iniciaremos a roda de conversa com perguntas para determinar, verbalmente, os


conhecimentos prévios dos estudantes sobre o conteúdo abordado:

● Quem conhece esse tipo de texto?


● Alguém já leu quadrinhos?
● Onde você leu?
● Quais histórias em quadrinhos vocês conhecem?
● Para quem conhece, qual foi a coisa mais interessante na estrutura do HQ?
● O que as pessoas que viram os quadrinhos pela primeira vez acham?
● Vocês sabem o que significa cada tipo de balão usado nas HQs?
● Sabem qual é a função das histórias em quadrinhos?

Após a colocação de todos sobre as perguntas acima, será explicado o que é uma história
em quadrinhos, como ela funciona, onde ela “nasceu”, qual a sua função, assim como será
explicado que esse gênero textual mescla a linguagem verbal e não verbal. Posteriormente as
crianças terão em torno de 10 a 15 minutos para escolherem algum tipo de história em
quadrinhos e lerem elas, depois de cada leitura os educandos irão socializar o que leram e o que
acharam da leitura.
Caso a exposição seja na biblioteca, os estudantes irão conversar com o bibliotecário
acerca do que é o gênero textual história em quadrinhos e depois irão sozinhas escolher algumas
obras desse gênero no acervo da instituição. Após isso, prosseguirão com exposição, na roda
de conversa, do que foi lido e o que acharam.
Ao fim todos irão colocar aquilo que desejam ou tem curiosidade de estudar sobre esse
gênero textual, enquanto um, anotará no planejamento da turma os tópicos propostos para
posterior discussão.

Aula 2 – Como é a estrutura e o que compõe esse gênero.

Duração: 60 minutos.

Local: Sala de aula.

Organização da turma: Organização em fila ou semicírculo na sala.

Recursos necessários: projetor, computador, algumas histórias em quadrinhos.

Neste momento, será apresentado, através de slides já preparados, aos estudantes a


história, estrutura, função, e os balões das HQs. Inicialmente será colocado, de forma breve,
como surgiu a história em quadrinhos e como foi sua evolução até chegar no que conhecemos
hoje, perpassando o contexto histórico na qual ela se consolidou e qual sua função na época.
Em seguida, será colocado a estrutura e qual a função da história em quadrinhos no atual
momento.
Após essa exposição inicial abordaremos os tipos de balões, o que eles são e para que
cada um serve. Ao fim, os estudantes terão 10 minutos para ler outra história em quadrinho de
sua escolha, depois colocarão, em roda de conversa, sua compreensão acerca da leitura feita.

Aula 3 – Estrutura linguista

Duração: 80 minutos

Local: Sala de aula.

Organização da turma: sentados nas cadeiras em fileiras ou em semicírculo.

Recursos necessários: projetor, computador, livro didático e algumas histórias em


quadrinhos.

Nesta aula será abordado a estrutura linguística, a pontuação e o uso de onomatopeias


no gênero textual estudado. Primeiro, será apresentado as características linguísticas usadas nas
HQs assim como o uso e importância das onomatopeias neste gênero textual. Em seguida será
discutido a pontuação usada e como eles funcionam na oralidade juntamente com
onomatopeias.
Ao fim, uma proposta de atividade de fixação é: formar grupos de 4 e cada grupo
escolherá um Gibi. Em seguida eles irão se reunir e terão 15 minutos para ler a história e discuti-
la entre eles. Após, cada grupo irá ler, de forma expressiva, e apresentar para a classe as
pontuações e onomatopeias do texto escolhido.

Aula 4 – Formas da história em quadrinhos

Duração: 60 minutos

Local: Sala de aula.

Organização da turma: sentados nas cadeiras em fileiras ou em semicírculo.


Recursos necessários: projetor, computador, HQs, Gibis, Mangás, Cartuns, Tirinhas.

Será apresentado às crianças as diferentes formas de histórias em quadrinhos, suas


características específicas e suas origens. Em seguida será apresentado a diferença de cada uma
delas e qual suas respectivas finalidades. Depois, as crianças terão 20 minutos para explorarem
essas formas e depois socializarem, em uma roda de conversa, as que mais gostaram, as que
mais lhe chamaram atenção.

Aula 5 – Como fazer uma história em quadrinhos

Duração: 60 minutos

Local: Sala de aula.

Organização da turma: sentados nas cadeiras em fileiras ou em semicírculo.

Recursos necessários: projetor, computador, celular, cartolina.

Nesta aula será apresentado às crianças um aplicativo que cria histórias em quadrinho
e, a partir dele, será explicado como fazer uma e o que é necessário. Ao fim da aula toda a
turma, com o auxílio do professor(a), irá elaborar um Cartum em conjunto, nele constará todos
os elementos necessários que este tipo de texto precisa. Ao fim será confeccionado um cartaz
para colocar o cartum impresso na parede da sala, neste todos os educandos que participarão
irão colocar sua assinatura como criador.

Aula 6 – Produção de história em quadrinhos


Duração: 60 a 80 minutos

Local: Sala de aula.

Organização da turma: sentados nas cadeiras em fileiras ou em semicírculo.

Recursos necessários: Papel A4, cartolina, lápis, hidrocor, lápis de cor, canetas, papel
crepom etc.

Nesta aula os estudantes deverão produzir uma história em quadrinhos do seu jeito com
todos os elementos que este gênero necessita. Em seguida, em uma roda de conversa, as crianças
socializarão a sua produção para toda a turma. Ao fim, todos irão confeccionar um mural para
colocar todas as obras produzidas expostas em sala.

Recursos
● Projetor;
● Computador;
● HQs;
● Gibis;
● Mangás;
● Cartuns;
● Tirinhas;
● Cartolina;
● Papel A4;
● Lápis de colorir;
● Hidrocor;
● Canetas;
● Papel crepom.

Avaliação
A avaliação será processual e contínua e deve ser feita verbalmente e coletivamente,
identificando avanços e dificuldades, atividade e desempenho do aluno em sala de aula,
realização de tarefas propostas, participação na discussão e leitura das histórias em quadrinhos.
Anexos

Link do aplicativo:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.csmart.cartooncomic.stripmaker&hl=pt_B
R&gl=US

REFERÊNCIA

ALVES, J. M. Histórias em quadrinhos e educação infantil. Psicologia: Ciência e Profissão, v.


21, nº 3, 2001.

BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2020. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/component/content/article/211-noticias/218175739/85151-entenda-
como-funciona-a-base-nacional-comum-curricular?Itemid=164.> Acesso em 10 out. 2022.

CARVALHO, D. A educação está no gibi. São Paulo: Papirus, 2006.

COUPERIE, P. et al. História em quadrinhos e comunicação de massa. São Paulo: MAM Assis
Chateaubriand, 1970.

GAIARSA, José. “Desde a Pré-História até McLuhan”. In: MOYA, A. Shazam. São Paulo:
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MOYA, A. História das histórias em quadrinhos. São Paulo: Brasiliense, 1993.

RAHDE, M. B. Origens e evolução da história em quadrinhos. Revista FAMECOS, Porto


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RAMOS, P. A leitura dos quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2009.

VERGUEIRO, W. Quadrinhos e Educação Popular no Brasil In: VERGUEIRO, W; RAMOS,


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