Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENSINO DE ARTES
ENSINO DA ARTE NO BRASIL E A
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
APRESEN TAÇÃO
Metodologia do Ensino de Artes é uma disciplina de grande importância
na formação de professores, pois tem por objetivo refletir a respeito dos
fundamentos da prática docente e a construção da formação e do profissional
de Arte na educação.
Organização
Reitor da Pró-Reitora do EAD Edição Gráfica
Tatiana dos Santos UNIASSELVI e Revisão
da Silveira Prof.ª Francieli Stano
Tutoria Interna Prof. Hermínio Kloch Torres UNIASSELVI
de Artes Visuais
.01
ENSINO DA ARTE NO
BRASIL E A LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA
1 INTRODUÇÃO
Esta etapa abordará a história do Ensino da arte no Brasil. Compreender o
sentido de Arte e Arte/educação permitirá refletir sobre as questões referentes
a metodologias do ensino que influenciaram e marcam a identidade de
professores que estão à frente desta disciplina.
Mas, como será que chegamos até esta concepção de Ensino de Arte?
Com relação aos nativos, eram educados nas missões e nos sistemas de
“reduções” destinadas à catequese. As reduções, assim como as residências e
os colégios, tornaram-se verdadeiras “escolas-oficinas” que formavam artesãos
e pessoas para trabalhar em todas as áreas fabris. Nesses locais, os “irmãos
oficinas”, exerciam e ensinavam vários ofícios, tais como pintura, carpintaria,
instrumentos musicais, tecelagem etc. (FERRAZ; FUZARI, 2009, p. 41).
Foi por volta de 1808, através das reformas do Marquês de Pombal, que
a educação Jesuítica perdeu sua força. Os jesuítas perderam o poder de atuar
junto às escolas, porém os professores aptos a atuar eram os formados pelos
próprios jesuítas.
Foi com a vinda da Missão Artística Francesa ao Brasil que em 1816, foi
criada a Escola Real das Ciências, Artes e Ofício do Rio de Janeiro, que após
dez anos foi transformada em Imperial Academia e Escola de Belas Artes. Foi
a instituição oficial do ensino da Arte no Brasil, porém ainda com orientações
de institutos similares na Europa.
Este caráter elitista era marcado pela oposição a este estilo barroco-
rococó existente o que também gerou um conceito de arte como algo
supérfluo e sem importância para a educação, que tinha serventia para o
lazer e o luxo.
O grupo dos liberais era composto por: Eliseu Visconti, França Júnior,
Henrique Bernadelli, Rodolfo Amoedo e Zeferino da Costa. Defendia a
importância da renovação de um modelo acadêmico de ensino e as belas
artes como foco de atenção da escola.
Em 1917, junto com uma exposição de seus trabalhos em São Paulo, Anita
Malfatti expôs desenhos infantis. Apoiada por Mário de Andrade, ela continuou
com este trabalho apesar da sociedade, que ainda vivia sob o princípio de
que a criança é um adulto em miniatura, desvalorizando o significado de uma
expressão infantil. (ROSA, 2005, p. 27-28)
• Victor Brecheret.
• Hildegardo Leão Velloso.
• Wilhelm Haarberg.
• Mário de Andrade.
• Oswald de Andrade. “Escrevo sem pensar, tudo o que o meu
• Menotti del Picchia. inconsciente grita. Penso depois: não
• Sérgio Milliet. só para corrigir, mas para justificar o
• Plínio Salgado. que escrevi.” Mario de Andrade.
• Ronald de Carvalho.
FONTE: Disponível em: <http://www.pensador.info>.
• Álvaro Moreira. Acesso em: 6 abr. 2011.
• Renato de Almeida.
• Ribeiro Couto.
• Guilherme de Almeida.
FIGURA 7 – LIVRO VILLA-LOBOS
Representando a Música:
• Villa-Lobos.
• Guiomar Novais.
• Ernâni Braga
• Frutuoso Viana.
Pablo Picasso foi um artista que viveu entre os anos de 1881 e 1973. Como
você pode perceber através da leitura dos dizeres acima, o artista valorizava o
desenho infantil. Assim como Picasso, no Ensino da Arte, a partir da Semana
de Arte Moderna de 1922, iniciou-se uma preocupação com a valorização da
expressão das crianças.
N ã o s e e s q u e ç a d e e l a b o ra r o s o b j e t i v o s e o s p ro c e d i m e n t o s
metodológicos.