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Orgulho e Preconceito é uma obra literária escrita pela autora britânica Jane
Austen e publicado pela primeira vez em 1813. O romance, que tem como plano de
fundo o cenário da burguesia inglesa no início do século XIX, gira em torno da família
Bennet e de suas cinco filhas. Quando um jovem rico e solteiro se muda para a região, a
matriarca Bennet o vê como oportunidade para resolver os problemas financeiros da
família e se torna determinada a casá-lo com uma de suas filhas. A trama principal, que
é narrada em terceira pessoa, acompanha Elizabeth, segunda filha mais velha da família
Bennet, dotada de uma personalidade sagaz e extremamente crítica. Ao cruzar caminhos
com o Sr. Darcy, homem rico, orgulhoso e arrogante, ambos iniciam uma relação
marcada pelo misto de raiva, julgamento, curiosidade, atração e preconceito.
Por esses motivos, Orgulho e Preconceito é uma das minhas obras favoritas e a
escolha para esta análise.
Por último, acredito que tanto o livro, quanto o filme Orgulho e Preconceito são
belas obras e devem ser apreciadas individualmente. A adaptação consegue manter a
essência da história original e trazê-la à vida com emoção e respeito.
Entre as páginas e as telas há laços estreitos: nas páginas, são as palavras que acionam
os sentidos e se transformam, na mente do leitor, em imagens; a tela abriga imagens em
movimento que serão decodificadas pelo espectador por meio de palavras. Ambas propiciam
indagações e reflexões sobre esses diálogos nos mais diversos âmbitos, entre elas destacam-se
as observações de Godard: Os escritores sempre tiveram a ambição de fazer cinema sobre a
página em branco: de dispor os elementos e deixando que o pensamento circule de um a
outro. (JEAN LUC GODARD, Cahiers du Cinema, 171, out. 1965). A arte cinematográfica tem
como segunda natureza a vertente literária. Traz, a princípio, embutido o processo narrativo
da literatura, mesmo que no sentido oposto, numa lógica contrária, posto que aquilo que na
literatura é visado como efeito (a imagem); no cinema é dado como matéria narrativa.
Relações, aproximações e influências são historicamente comprovadas.