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Euzamary Pimenta
Secretária Centro de
Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte
Gismair Teixeira
Fidelino Lacerda
Estrutura Digital e WebDesign
SUMÁRIO
Artes Visuais
Dança
Música
Teatro
Artes visuais
atividades 2023
7° ano
1
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 1
e-book 2
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 001
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das Artes Visuais.
Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Sistemas (Espaços e Atuações) da Linguagem: Categorias profissionais.
Habilidades:
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto,
a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e desenvolver
a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística, valorizar o processo
de criação e assim comunicar ideias.
(GO-EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço,
bem como ampliar o seu repertório estético e imagético.
(GO-EF07AR08-B) Identificar e diferenciar as categorias de artista tais como: artistas plásticos, ilustradores,
designers, grafiteiros, artesãos, produtores culturais, curadores, estabelecendo relações entre os profissionais
e os espaços do sistema das artes visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Toda arte que é contemplada, admirada e apreciada pelo olhar é chamada de Arte Visual e como toda linguagem,
possui uma forma de organização e elementos próprios para a sua construção, que são chamados de Elementos
da Linguagem Visual. Os Elementos da Linguagem Visual são: pontos, linhas, formas/figuras, texturas, cores,
espaço, movimento, proporção, dentre outros. Nesta atividade você vai estudar alguns deles.
ATIVIDADE I
O ponto é o elemento mais simples da linguagem visual. Alguns artistas produziram obras inteiras, usando
somente pontos ou pequenas manchas coloridas para formar as figuras. Observe as imagens a seguir:
Imagem 1 - Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte Imagem 2 - The Pine Tree at Saint Tropez, 1909.
A técnica usada na produção das obras chama-se Pontilhismo. Foi criada na França, em meados do século XIX e
muito impulsionada por Georges Seurat e Paul Signac, no estilo artístico chamado Impressionismo.
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Responda as questões abaixo:
a) O que é Arte Visual?
b) Toda linguagem possui uma forma de organização e elementos próprios usados para a sua construção, no caso
da linguagem visual, quais são esses elementos?
c) Sobre as imagens apresentadas, faça um percurso visual sobre elas. Qual delas mais chamou a sua atenção e
por quê?
ATIVIDADE II
A linha é outro elemento da linguagem visual e pode ser definida como o rastro que um ponto deixa, deslocando-
se no espaço e ainda, como a junção de pontinhos bem juntos um do outro. Pode ser usada para contornar figuras
e também como outras possibilidades expressivas.
Existem vários tipos de linhas, veja no quadro abaixo:
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Observe as imagens abaixo:
Responda:
a) Sobre a imagem 3, que tipos de linhas você consegue identificar? Escreva abaixo:
c) Que figura você consegue identificar na imagem 4? Na sua opinião, por que o artista representou essa figura
dessa maneira?
ATIVIDADE III
Você é o/a artista. Faça desenhos explorando os elementos visuais (pontos ou linhas), estudados nessa atividade.
Inspire-se nas obras apresentadas anteriormente.
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Utilize os espaços abaixo para fazer os seus desenhos:
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ATIVIDADE IV
Observe as imagens a seguir e responda:
Imagem 5 - La calanque – Paul Signac Imagem 6 - O Rio Sena em La Grande-Jatte. Georges Seurat. 1888
Imagem 5 - Por Paul Signac - Photographed by Szilas, edited by Thegreenj, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2689473 /acesso
em 23/01/2023Imagem
Imagem 6 - https://arteeartistas.com.br/biografia-de-georges-seurat-e-o-pontilhismo// acesso em 23/01/20023.
Imagem 7 - Tela Composição IV, 1911 - Kandinsky Imagem 8 – Broadway Boogie Woogie, 1942 - Mondrian
a) Quais são os elementos da linguagem visual predominantes nas obras apresentadas nas imagens 5 e 6?
b) Qual técnica (usando somente pontinhos), foi usada pelos artistas na criação das referidas imagens?
c) Quais os elementos da linguagem visual predominantes nas obras apresentadas nas imagens 7 e 8?
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GABARITO:
ATIVIDADE I
b) Pontos, linhas, formas/figuras, texturas, cores, espaço, movimento, proporção, dentre outros.
c) Resposta pessoal.
ATIVIDADE II
c) Espera-se que o/a estudante identifique uma árvore. Sobre a representação da figura, as respostas podem
variar de acordo com as experiências estéticas e subjetividade de cada estudante.
ATIVIDADE III
Composições pessoais, mas o/a professor/a pode orientar a turma a partir das escolhas de cada um.
ATIVIDADE IV
a) Pontos e cores.
b) Pontilhismo
c) Linhas e cores.
d) As respostas podem variar de acordo com a percepção de cada estudante. Mas espera-se que reconheça a
diferença entre os artistas e o uso das possibilidades expressivas das linhas, cada um à sua maneira (na imagem
1 linhas mais soltas, mais livres e na imagem 2 linhas mais rígidas).
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7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 002
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das Artes Visuais.
Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística.
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto,
a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e desenvolver
a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística, valorizar o processo
de criação e assim comunicar ideias.
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas,
dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre
outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais, bem como experimentar e compreender os processos de criação artística
e suas possibilidades distintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Figuras/formas: São representações que simbolizam algo. Em Arte, uma linha fechada pode gerar uma
forma/figura, mas nem sempre elas são formadas por uma linha. Pode-se usar manchas de cores, papéis
recortados, texturas, dentre outros materiais.
Responda:
a) Quais figuras você consegue identificar nas obras apresentadas nas imagens 1 e 2?
b) Além das figuras, que outros elementos da linguagem visual foram usados pelos artistas?
c) Os artistas, ao produzirem os seus trabalhos, podem dar um título (nome) à obra ou não. No caso, a obra
apresentada na imagem 1 não possui um título. Analise as figuras de forma detalhada e as representações de
forma geral e de acordo com o que você observou, crie um título para a obra. Escreva abaixo:
ATIVIDADE II
Textura: É o aspecto da superfície de um objeto, pode ser lisa, macia, áspera, rugosa, lisa, dentre outras.
Observe as imagens abaixo:
Responda:
a) Quais tipos de texturas você conseguiu identificar na imagem 3?
c) Ao observarmos a imagem 4, conseguimos identificar a textura áspera de pedra e as figuras que foram
desenhadas com material cortante. Essa pedra remete a uma cultura muito antiga e ao ser encontrada, esse desenho
foi documentado em um papel, por meio de uma técnica usada para explorar texturas. Na sua opinião, de que
forma o desenho e a textura da pedra foram passados para o papel?
ATIVIDADE III
Os artistas exploram as figuras/formas e texturas de diferentes maneiras, seja pintando, desenhando, imprimindo,
colando ou esculpindo, cada um faz a seu modo. Às vezes por meio de traços, pontos e linhas são criadas texturas
bastante realistas. Outras vezes, por meio de técnicas e suas possibilidades expressivas, as texturas podem ser
exploradas de outras formas, nas quais, são permitidas criações de obras bastante interessantes.
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Imagem 5 Imagem 6
Obras de Max Ernst
Fonte: http://despinarangou.blogspot.com/ acesso em 25/01/2023.
Max Ernst (1891 – 1976), artista alemão, naturalizado norte-americano e depois francês teve a ideia de colocar
uma folha de papel sobre o piso de madeira de seu ateliê e esfregar um pedaço de carvão sobre essa folha. As
marcas da madeira e as linhas foram sendo transferidas para o papel, formando assim, um desenho. A partir disso,
ele percebeu que poderia usar outros materiais e conseguir vários efeitos e desenhos bastante interessantes e
expressivos como os mostrados nas imagens 5 e 6.
Responda:
a) Sobre as imagens 5 e 6, que texturas foram usadas pelo artista nas produções das suas obras?
ATIVIDADE IV
Agora, que tal explorar os efeitos de algumas texturas, assim como fez Max Ernst? Pode ser de folhas de plantas,
chaves ou qualquer objeto que tenha textura áspera, rugosa ou outra que você achar interessante. Coloque uma
folha de papel sobre o objeto que você escolheu e esfregue um lápis de cor ou giz de cera por cima desse papel.
Você vai ver que a marca da textura será transferida para o papel. Faça várias vezes, compondo desenhos ou
mesmo utilizando cores diferentes.
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GABARITO
ATIVIDADE I
a) Imagem 1: Lago, edifícios, casas, balões. Pessoas, árvores, guarda-sóis, relógio, carros, ônibus, antenas.
Imagem 2: Casas, igreja, árvores, postes, bandeirolas, lua, bonecos, boi-bumbá.
c) Resposta pessoal.
ATIVIDADE II
a) Áspera (chão e parede), rugosa (troncos e folhas), lisa (tecido), macia (pelúcia).
c) Colocou-se uma folha de papel sobre a pedra e esfregou-se um lápis, giz ou carvão em cima do papel.
ATIVIDADE III
a) O artista usou materiais diversos como folhas, gravetos, madeira dentre outros.
b) As respostas podem variar de acordo com as experiências estéticas e subjetividade de cada estudante. Árvore,
folha, tronco sobre mesa, libélula.
ATIVIDADE IV
Composição pessoal, mas o/a professor/a pode orientar a turma a partir das escolhas de cada um.
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7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 003
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das Artes Visuais.
Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Sistemas (Espaços e Atuações) da Linguagem: Categorias profissionais.
Habilidades:
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto,
a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e desenvolver
a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística, valorizar o processo
de criação e assim comunicar ideias.
(GO-EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço,
bem como ampliar o seu repertório estético e imagético.
(GO-EF07AR08-B) Identificar e diferenciar as categorias de artista tais como: artistas plásticos, ilustradores,
designers, grafiteiros, artesãos, produtores culturais, curadores, estabelecendo relações entre os profissionais
e os espaços do sistema das artes visuais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
AS CORES
Ao olharmos ao nosso redor iremos perceber que existe uma infinidade de cores em variados tons. As cores
também fazem parte dos elementos básicos da linguagem visual. Vamos entender um pouco mais sobre esse
elemento, estudando sobre as cores primárias, secundárias, neutras, quentes e frias. E além disso, você vai
conhecer algumas obras de artistas e como eles usaram as cores e as suas possibilidades expressivas.
As cores primárias são as cores puras, ou seja, na sua composição não existe a mistura de outras cores. São elas:
vermelho, amarelo e azul.
As cores secundárias são as resultantes da mistura das cores primárias de duas em duas. São elas: Laranja
(amarelo + vermelho), roxo (azul + vermelho) e verde (amarelo + azul).
Observe o círculo cromático abaixo. As cores secundárias estão entre as duas cores primárias que as compõem.
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Cores quentes e frias são denominadas assim, pela sensação que nos causam quando as observamos. Então,
referindo-se à temperatura das cores, as cores quentes lembram o fogo, o sol. São os tons de amarelo, laranja e
vermelho. As cores frias lembram o gelo, a água e são os tons de azul, verde e roxo.
O branco e o preto são cores neutras, geralmente usadas para clarear ou escurecer as outras cores também para
contorno de figuras.
ATIVIDADE I
Responda:
a) O que são cores primárias e quais são elas?
ATIVIDADE II
Observe as imagens abaixo e veja como as cores foram usadas por artistas de diferentes épocas e lugares:
Responda:
a) Que cores você consegue identificar na pintura de Henri Matisse, apresentada na imagem 1?
b) Sobre a pintura de Piet Mondrian, observada na imagem 2, quais foram as cores usadas pelo artista?
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c) Além das cores, que outros elementos da linguagem visual você consegue identificar na pintura de Anita
Malfatti, apresentada na imagem 3?
ATIVIDADE III
Observe as imagens a seguir. São pinturas de Georges Seurat e Van Gogh.
Responda:
a) Referindo-se à temperatura das cores, quais são as predominantes na obra de Georges Seurat, observada na
imagem 4?
b) Do mesmo modo, quais cores são predominantes na obra de Van Gogh, apresentada na imagem 5?
c) Com o lápis de cor ou giz de cera, pinte os retângulos abaixo de acordo com as paletas de cores observadas
nas obras acima. Quantas cores você consegue identificar em cada uma delas?
ATIVIDADE IV
Hora de criar. Faça um desenho no espaço abaixo e pinte-o. Escolha as cores de acordo com a paleta de cores
quentes ou frias.
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GABARITO:
ATIVIDADE I
a) As cores primárias são as cores puras, ou seja, na sua composição não existe a mistura de outras cores. São
elas: vermelho, amarelo e azul.
b) As cores secundárias são as resultantes da mistura das cores primárias de duas em duas. São elas: Laranja
(amarelo + vermelho), roxo (azul + vermelho) e verde (amarelo + azul).
c) São denominadas assim, pela sensação que nos causam quando as observamos.
ATIVIDADE II
a) Branco, preto, azul claro e escuro, vermelho, rosa, laranja, marrom, verde claro e escuro.
ATIVIDADE III
a) Cores quentes.
b) Cores frias.
c) Paleta de cores
Georges Seurat
Van Gogh
(A paleta de cores do Word assim como provavelmente a caixa de lápis de cor dos estudantes pode ser limitada...
dessa forma, buscar pelas cores aproximadas).
ATIVIDADE IV
Composição pessoal, mas o/a professor/a pode orientar a turma a partir das escolhas de cada estudante.
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7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 004
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística.
Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das Artes Visuais.
Habilidades:
(GO-EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço,
bem como ampliar o seu repertório estético e imagético.
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas,
dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre
outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais, bem como experimentar e compreender os processos de criação artística
e suas possibilidades distintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto,
a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e desenvolver
a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística, valorizar o processo
de criação e assim comunicar ideias.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ESTILOS VISUAIS
ARTE FIGURATIVA E ARTE ABSTRATA
Arte Figurativa é o estilo de arte que consiste na representação de formas pautadas em algo reconhecível, ou seja,
ao observarmos uma arte figurativa, conseguimos reconhecer as figuras que estão representadas na obra.
Durante muito tempo, as artes visuais estiveram influenciadas por esse estilo, seja na representação de forma
realista ou estilizada (quando a figura não é representada realisticamente).
Muitos períodos e movimentos artísticos, desde os tempos das cavernas até a atualidade, são pautados na arte
figurativa, tanto nas formas bidimensionais (desenho, pintura e gravura), quanto nas expressões artísticas
tridimensionais (esculturas).
ATIVIDADE I
Observe as imagens a seguir, são de diferentes épocas e contextos.
c) A imagem 3 apresenta um conjunto de esculturas feitas na Grécia Antiga. Observe que faltam algumas partes
da obra, mas ainda assim, é possível identificar as figuras. Quais são?
ATIVIDADE II
Como mencionado anteriormente, as figuras podem ser representadas de forma realista ou não, tanto nas pinturas,
desenhos e gravuras, quanto nas esculturas. Observe as imagens a seguir, elas apresentam obras de arte, nas mais
diferentes manifestações.
Responda:
a) Quais são as manifestações artísticas apresentadas nas imagens 4, 5 e 7? Quais figuras você consegue
identificar?
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b) A obra apresentada na imagem 6 é uma xilogravura de J. Borges. Na sua opinião, pensando na maneira como
os artistas representam as figuras, elas estão de forma realista ou estilizada? Por quê?
ATIVIDADE III
Observe as imagens a seguir, perceba que têm formas, linhas, texturas, cores, porém não conseguimos identificar
as figuras ou relacioná-las a algo próprio da nossa realidade.
Imagem 8 - Mundos pequenos - Vassily Kandinsky Imagem 9 - Composição em Vermelho, Azul e Amarelo - Piet Modrian
Responda:
a) Quais elementos visuais predominam nas obras apresentadas na imagem 8?
b) Outro artista, representante da Arte Abstrata, foi Piet Mondrian (1872 – 1944), cuja obra está apresentada na
imagem 9. Quais elementos da linguagem visual o artista usou na produção dessa obra?
ATIVIDADE IV
A Arte Abstrata não abrange apenas a pintura, o desenho ou a gravura, podemos encontrar também, esculturas
abstratas produzidas com os mais diversos tipos de materiais.
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Observe as imagens a seguir:
Imagem 10 - Escultura Abstrata de Francisco Stockinger na Praça da Sé Imagem 11 - Escultura abstrata de Mário Cravo Júnior
Responda:
a) Descreva as obras apresentadas nas imagens 10 e 11. O que você vê?
b) As obras estão expostas ao ar livre. Que materiais você acha que foram usados para produzi-las?
ATIVIDADE V
E aí, você gostou mais das representações figurativas ou abstratas? No espaço abaixo, faça um trabalho artístico,
pode ser figurativo ou abstrato. Então mãos à obra!
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GABARITO:
ATIVIDADE I
a) Figuras de animais: bisões em preto e cervos em vermelho.
b) Três figuras humanas, sendo uma de Faraó entre duas com cabeças de animais e ao fundo outras figuras e
símbolos.
ATIVIDADE II
a) Respectivamente: Desenho, escultura e pintura. Imagem 1: uma mulher; imagem: uma mulher (Maria) com
um homem desfalecido no colo (Jesus) e imagem 4: um homem de bigode com chapéu e terno.
b) As figuras foram representadas de forma estilizada, pois percebe-se que as formas estão simplificadas sem
muitos detalhes e sem proporções realistas.
ATIVIDADE III
a) Os elementos visuais que predominam na referida obra são: linhas e cores.
ATIVIDADE IV
a) As respostas podem variar de acordo com a percepção e experiências estéticas de cada estudante, mas as obras
apresentam algumas formas geometrizadas e não é possível relacioná-las a algo próprio da nossa realidade.
ATIVIDADE V
Composição pessoal, de acordo com as experiências estéticas e subjetividade de cada estudante, mas o/a
professor/a pode orientar a turma a partir dos estudos das obras e elementos visuais.
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7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 005
Tema:
Objetos de conhecimento/conteúdo:
Elementos das linguagens: Elementos constitutivos das Artes Visuais.
Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Habilidades:
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto,
a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e desenvolver
a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística, valorizar o processo
de criação e assim comunicar ideias.
(GO-EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço,
bem como ampliar o seu repertório estético e imagético.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
EXPRESSIONISMO
Sabendo que: A elaboração de uma imagem para comunicar uma ideia ou informação pressupõe o uso de
uma linguagem visual. Assim como as pessoas podem "verbalizar" o seu pensamento, elas podem
"visualizar" o mesmo usando a linguagem visual. Um diagrama, um mapa, uma fotografia, uma escultura e
uma pintura são exemplos de usos da linguagem visual, e podem incluir o ponto, linha, forma, cor,
movimento, textura, espaço e proporção. Mas como as imagens são construídas? Se prestarmos atenção a
um desenho, veremos que nele há pontos, linhas e cores. As formas em artes visuais são constituídas por
pontos, linhas, planos e cores e ao combiná-los entre si podemos criar imagens. Esses elementos são usados
e explorados nas obras de artistas de diversos movimentos artísticos.
ATIVIDADE I
Observe exemplos do Expressionismo:
Figura 1- Eken, Edvar Munch, 1906 Figura 2 – Noite estrelada, Vincent Van Gogh, 1889
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O Expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX como
uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características que ressaltavam a subjetividade.
Os artistas expressavam emoções e sentimentos através de suas obras, muitas vezes de forma exagerada e
subversiva.
a) Agora é a sua vez! Faça uma pesquisa e aponte as principais características do Expressionismo.
b) Quais dessas características estão presentes e você consegue identificar nas figuras 1 e 2? Quais elementos
da linguagem visual você percebe nas imagens?
c) Pesquise outros artistas do expressionismo e faça um arquivo seu com imagens. Você é curioso? Então vale
a pena ler sobre a história de vida dos artistas citados acima: Edvard Munch e Vincent Van Gogh. Mas será
que no Brasil tivemos artistas expressionistas? Escreva aqui o nome dos artistas que você encontrou e arquive
algumas obras.
ATIVIDADE II
Nós, seres humanos, vivemos muitas vezes um “turbilhão de emoções”. Identifique ou escolha pelo menos
uma emoção e tente representá-la com um desenho. Lembre-se de usar elementos da linguagem visual e
algumas características do expressionismo! (Use sua criatividade aqui ou numa folha e anexe).
GABARITO
ATIVIDADE I
a) O Expressionismo destaca-se a distorção linear, com os traçados espessos e angulosos, seja de seres
humanos ou objetos, uma simplificação radical das formas, emprego de cores intensas, com pinceladas bem
marcadas, deixando evidente o efeito do traçado sobre a tela, exploração da subjetividade, emoções e
sentimentos; apelo dramático, distorção das formas: as imagens podem ser alongadas, comprimidas ou de
qualquer outro modo que o artista preferir para se expressar.
b) Distorção das linhas, simplificação das formas, cores intensas, pinceladas... Elementos da Linguagem
visual: o ponto, a linha, a forma, o plano, a textura, a cor, o volume, espaço, proporção, ângulo, dimensão,
movimento, sombra, luz...
c) Expressionistas estrangeiros: Erich Heckel; Emil Nolde; Wilhelm Heinrich Otto Dix; Amedeo Clemente
Modigliani; Otto Müller; Paul Klee; Ernst Ludwig Kirchner; Wassily Kandinsky; Fritz Bleyl, Karl Schmidt-
Rottluff, Max Pechstein...
Expressionistas brasileiros: Anita Malfatti, Lasar Segall, Portinari, Oswaldo Goeldi e Iberê Camargo...
ATIVIDADE II
Espera-se que o/a estudante compreenda o conceito do Expressionismo, e utilize elementos da linguagem
visual em sua produção artística.
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7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 006
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes visuais.
Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Habilidades:
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o
ponto, a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e
desenvolver a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas
tradicionais e alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística,
valorizar o processo de criação e assim comunicar ideias.
(GO-EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço,
bem como ampliar o seu repertório estético e imagético.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
CUBISMO
ATIVIDADE I
Leia o texto:
Sabendo que: A elaboração de uma imagem para comunicar uma ideia ou informação pressupõe o uso de
uma linguagem visual. Assim como as pessoas podem "verbalizar" o seu pensamento, elas podem "visualizar"
o mesmo usando a linguagem visual. Um diagrama, um mapa, uma fotografia, uma escultura e uma pintura
são exemplos de usos da linguagem visual, e podem incluir o ponto, linha, forma, cor, movimento, textura,
espaço e proporção. Mas como as imagens são construídas? Se prestarmos atenção a um desenho, veremos
que nele há pontos, linhas e cores. As formas em artes visuais são constituídas por pontos, linhas, planos e
cores e ao combiná-los entre si podemos criar imagens. Esses elementos são usados e explorados nas obras de
artistas de diversos movimentos artísticos. Observe exemplos do Cubismo:
O CUBISMO é um movimento artístico que surgiu no século XX. Os principais artistas são Pablo Picasso e
Georges Braque. Esse movimento se expandiu e influenciou a literatura e a poesia. O quadro Les demoiselles
d'Avignon, de Picasso, 1907, é conhecido como marco inicial do cubismo. Nele ficam evidentes as referências
a máscaras africanas, que inspiraram a fase inicial do cubismo, juntamente com a obra de Paul Cézanne.
O cubismo representava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de
um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a
aparência real das coisas. Historicamente o cubismo se originou na obra de Cézanne, pois para ele a pintura
deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram
mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É
como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador.
Assim, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência
real das coisas.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, usando formas
geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa de forma real, mas sugere a estrutura dos corpos
ou objetos, sendo possível perceber planos, volumes, linhas, cores e outros elementos da linguagem visual.
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Observe atentamente as obras de três artistas cubistas:
Responda:
a) Faça um estudo referente ao Cubismo e observe as IMAGENS 1, 2 e 3. Quais elementos ou características
do Cubismo você consegue identificar?
b) A imagem 1 Les Demoiselles d’Avignon é uma das obras que revolucionou a história da arte, dando base
para o cubismo e a pintura abstrata. Inspirada no bordel da rua Avignon, em Barcelona, a pintura representa
cinco mulheres nuas, que se transformam em figuras geométricas, com contornos de linhas irregulares e
quebradas — um grande marco da estética cubista. Ela está disponível no Museu de Arte Moderna, em Nova
York. Pesquise sobre o Cubismo brasileiro e faça alguns registros como contexto histórico, artistas que se
sobressaíram e suas principais obras... Será que as obras representam o contexto/lugares em que estes artistas
viviam? Quais são as artistas mulheres e brasileiras que se destacam neste período?
c) Na imagem 2, Porto em Normandy, de Georges Braque, cena da primavera de 1909. Em lugar de um espaço
aberto preenchido com cor, o céu representado na pintura Porto em Normandy é cheio de formas como a
paisagem. Você consegue identificar elementos de um porto na imagem? Cite-os.
d) E agora você é o artista! Use sua imaginação, se o artista “Braque” estaria aqui em Goiânia hoje, qual
espaço ele representaria numa tela? Uma rodoviária? O aeroporto? Um estacionamento de shopping? Uma rua
movimentada? Uma escola? Crie um desenho/pintura usando elementos do Cubismo e represente um espaço
que você gosta no seu bairro ou cidade.
e) Observe a imagem 3, Natureza morta com cesta de maçãs. (A cesta está calçada por um livro de modo
que, inclinada, ofereça um melhor ponto de vista. A toalha, amarfanhada, na sua desarrumação acrescenta
riqueza plástica através de suas dobras e acentuando no branco as oposições cromáticas entre as frutas e a
superfície da mesa. A iluminação dos objetos, perspectiva ou profundidade...). Procure pesquisar e conceitue
“natureza morta” na arte.
ATIVIDADE II
Sua vez! Estudante monte uma cena/natureza morta na sua casa. Utilize objetos que tenham formas diferentes,
frutas, plantas... e faça a sua pintura! Nesta atividade você estará relembrando desenho de observação.
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GABARITO
ATIVIDADE I
a) De acordo com o estudo e leitura de imagem do/a estudante, poderá perceber ou ser instigado a compreender
sobre: Geometrização das formas e volumes; representadas pelos objetos em todos os seus ângulos no mesmo
plano, constituindo uma figura em três dimensões; linhas retas, modeladas basicamente por cubos e cilindros;
rompimento com a perspectiva das linhas de contorno, a natureza passa a ser retratada simplificadamente.
b) Espera-se que o/a estudante pesquise sobre o assunto. Um resumo para a resposta seria: O cubismo ganhou
espaço no Brasil depois da Semana de Arte Moderna de 1922. Os artistas brasileiros receberam fortes
influências do movimento cubista de outros países, mostrando características mescladas do Cubismo com
outras expressões artísticas em suas obras. Entre os artistas mais conhecidos que fizeram essa mescla em seus
trabalhos, podemos citar Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Rego Monteiro e Di Cavalcanti.
c) Resposta a esta questão é individual de acordo com as percepções pessoais; (elementos: do farol, barcos,
céu, cores, etc...).
d) Espera-se que o/a estudante faça uma produção artística conforme orientação de uso de elementos do
Cubismo. Ao professor/a, é importante valorizar as produções dos/as estudantes; observando quais espaços
(de Goiânia ou da região) foram representados; com possibilidade de fazer reflexões sobre a relevância desses
espaços e da importância de apreciar o que é local...
e) Entende-se que o/a estudante faça a pesquisa e anote sua compreensão sobre natureza morta em arte.
Possível resposta: Utiliza elementos como: frutas, utensílios de cozinha, flores, porcelanas, livros e tudo aquilo
que faz parte do cotidiano. Atualmente a natureza-morta ou pintura clássica apresenta objetos mais modernos
como uma geladeira aberta ou um simples espelho. Mas seu elemento característico é normalmente algo criado
pela natureza, por exemplo, um cacho de uva, pedaço de pão, frutas...
ATIVIDADE II
Espera-se que o/a estudante faça sua produção (desenho, pintura...) representando uma natureza morta. O/a
professor/a pode retomar com os/as estudantes o conceito de “natureza-morta”, avaliar e valorizar a produção
individual e quais elementos estão presentes nos trabalhos produzidos.
27
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 007
Tema:
Sistemas (Espaços e Atuações) da Linguagem: Sistema das artes visuais; Categorias profissionais.
Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística.
Contextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas.
Habilidades:
(GO-EF07AR08-A) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, tais como: museus, galerias,
instituições, espaços culturais, centros culturais, fundações, ateliês de artistas, artesãos, curadores, e prender
de forma significativa as relações entre o sujeito e as experiências em artes visuais, assim como ampliar o seu
repertório imagético, estético, o pensamento crítico e sensível.
(GO-EF07AR08-B) Identificar e diferenciar as categorias de artista tais como: artistas plásticos, ilustradores,
designers, grafiteiros, artesãos, produtores culturais, curadores, estabelecendo relações entre os profissionais
e os espaços do sistema das artes visuais.
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas,
dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre
outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais, bem como experimentar e compreender os processos de criação artística
e suas possibilidades distintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em
diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas
artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o
repertório imagético.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Você já percebeu que a arte está presente em nossas vidas de várias formas? Nas roupas que vestimos, nos sapatos
que calçamos, nos móveis da nossa casa, nas construções, nas ruas, nos objetos, em todo lugar. Mas você sabia
que existem espaços especiais onde se faz obras de arte, como pinturas, desenhos, esculturas, ou lugares que
abrigam vários objetos artísticos de culturas e épocas diferentes? Os ateliês, os museus e galerias são alguns
desses lugares especiais.
Nesta atividade você vai conhecer um desses sistemas das artes visuais, o ateliê de artista. Ateliês são os espaços
próprios, nos quais os artistas desenvolvem os seus trabalhos, guardam suas obras de arte já feitas e que ainda
não foram vendidas, seus materiais para realizarem novas obras e algumas vezes atenderem a grupos de artistas
ou pessoas interessadas em arte.
Que tal conhecer um ateliê específico? O ateliê do artista Roberto Burle Marx (1909-1994), no qual ele produziu
alguns trabalhos e atualmente é um museu, local onde são abrigadas várias de suas obras e permanece da forma
original, conservando o espaço, os móveis e as ferramentas usadas pelo artista.
28
ATIVIDADE I
a) Você sabe o que é um ateliê?
ATIVIDADE II
Observe a imagem 1, é uma fotografia da fachada (a parte de fora) do ateliê do artista plástico e paisagista Roberto
Burle Marx, que produziu desenhos, pinturas, esculturas, gravuras, tapeçarias e também criou o paisagismo
tropical moderno. Ele misturava as plantas tropicais brasileiras e a pintura, e muitas vezes seus jardins eram
criados inicialmente em desenhos e pinturas compostos de formas e cores. Esse ateliê abriga algumas peças da
sua coleção pessoal, quanto da sua própria produção
artística, e ainda funciona com ações educativas em
arte para crianças. O ateliê do artista faz parte de um
acervo museológico do Sítio Roberto Burle Marx. O
Sítio é o mais completo registro da vida e da obra do
maior paisagista brasileiro do século XX, reúne um dos
maiores acervos de plantas vivas do mundo, com mais
de 3,5 mil espécies. Desde 1985, está sob a direção do
IPHAN, fica localizado em Guaratiba no Rio de Janeiro
e contém ao todo mais de 3 mil peças de arte, podendo
ser equiparado a um verdadeiro museu a céu aberto.
Para conhecer mais acesse o link:
http://sitioburlemarx.org/ acesso em 02/02/2023.
Imagem 1 - Fachada do ateliê do artista Roberto Burle Marx - Fotografia: Luciene Albernaz
Responda:
a) Você já visitou um ateliê ou ouviu falar de um?
ATIVIDADE III
Observe as imagens a seguir, são da parte interna do ateliê do artista Roberto Burle Marx.
29
Imagem 5
(Fotografias – Luciene Albernaz)
Responda:
a) O que você vê nas imagens 3 e 4? Que objetos você consegue identificar?
d) Ateliê ou estúdio é um espaço arquitetônico usado pelos desenhistas, pintores, escultores, gravuristas, artesãos,
ilustradores, designers gráficos, designers de moda, dentre muitos outros profissionais da área artística. É o lugar
onde esses profissionais trabalham e desenvolvem as suas criações. Se você fosse um artista, o que gostaria de
produzir? De que materiais precisaria?
ATIVIDADE IV
GABARITO:
ATIVIDADE I
Antes de iniciar a atividade converse com a turma sobre os vários sistemas das artes visuais como museus, galerias
de arte, centros e espaços culturais, fundações, ateliês de artistas e artesãos, dentre outros.
a) Espera-se a resposta: Espaços próprios para os artistas desenvolverem seus trabalhos, guardarem suas obras de
arte já feitas que ainda não foram vendidas, seus materiais para realizarem novas obras e algumas vezes atenderem
a grupos de artistas ou pessoas interessadas em arte.
30
b) Resposta subjetiva e pessoal, de acordo com a percepção e experiência de cada estudante.
ATIVIDADE II
a) Resposta subjetiva e pessoal, de acordo com a percepção e experiência de cada estudante.
ATIVIDADE III
a) Resposta pessoal, de acordo com a percepção e observação do/a estudante. Espera-se que o/a estudante a partir
da observação das imagens 3 e 4 responda: Objetos, mesas, bancos, material artístico, esculturas, pinturas, etc.
c) Resposta pessoal de acordo com a percepção e observação do/a estudante. Professor/a faça observações quanto
à organização dos espaços físicos (distância entre os objetos, suportes, móveis, etc.), destinados às exposições do
acervo artístico, possibilitando a circulação do espectador para apreciação das obras e como devemos nos
comportar nesses espaços culturais para a preservação e conservação dos mesmos.
ATIVIDADE IV
A resposta é pessoal e de acordo com a pesquisa de cada estudante.
31
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 008
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das Artes Visuais.
Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística.
Contextos e Práticas: Patrimônio cultural material e imaterial; Formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas; Arte Erudita e Arte Popular, Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística.
Processos de criação: Sentidos Plurais.
Habilidades:
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o ponto,
a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e desenvolver
a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas tradicionais e
alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística, valorizar o processo de
criação e assim comunicar ideias.
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas,
dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre
outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais, bem como experimentar e compreender os processos de criação artística e
suas possibilidades distintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.
(GO-EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
compreendendo e construindo repertórios relativos às diferentes linguagens artísticas e investigar os seus
aspectos culturais e artísticos, desconstruindo estereótipos.
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as
narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design. Identificar
conceitos estéticos e poéticos de produções culturais e as possibilidades de integração de diferentes técnicas
artísticas.
(GO-EF07AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e desenvolver o pensamento crítico e reflexivo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá, estudante! Você sabe o que é Arte Colonial Brasileira? Arte Colonial Brasileira é definida como a produção
artística que se desenvolveu no Brasil, enquanto esse território era uma colônia do império português. O principal
estilo artístico deste período foi o Barroco, muito influenciado pelos traços e valores da cultura europeia, porém
de forma mais simples devido aos recursos financeiros e humanos. O Barroco foi um estilo que surgiu na Itália
no século XVII, posteriormente se espalhando por toda a Europa, foi introduzido no Brasil pelos padres jesuítas
e pode ser observado, principalmente na arquitetura e ornamentação das igrejas construídas durante esse período.
Ornamentação, movimento, contraste claro-escuro, dramaticidade das figuras, emoções, religiosidade são as
32
principais características desse estilo que se difundiu por todas as regiões colonizadas, manifestando também
características locais e quando esse estilo alcançou o seu apogeu aqui no Brasil, já havia sido abandonado na
Europa.
Como você pôde perceber a Arte manifesta características influenciadas pela sociedade, política, economia de
determinada época e local. Os principais artistas desse estilo no Brasil foram: Antônio Francisco Lisboa
(Aleijadinho) na escultura e projetos arquitetônicos, Mestre Valentim no entalhe e arquitetura, e Mestre Ataíde
na pintura.
ATIVIDADE I
Nas imagens a seguir você vai conhecer um pouco sobre a arquitetura, pintura e escultura deste período:
Figura 1 - Igreja de São Francisco de Assis em São João del-Rei, projeto de Aleijadinho modificado por Cerqueira
Por Ricardo André Frantz - Obra do próprio, CC BY 3.0
Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=40085571 /acesso em 30/06/2021
33
ATIVIDADE II
As imagens acima apresentam algumas obras de Aleijadinho, a primeira trata-se da fachada de uma Igreja e a
outra trata-se de esculturas. Ambas fazem parte do acervo de Arte Barroca de Minas Gerais. Observe-as
atentamente e responda as questões a seguir:
a) Escreva abaixo quais as características da arquitetura (portas, janelas, escadarias, detalhes da fachada), que
tipos de linhas aparecem?
b) Faça uma pesquisa sobre as características das esculturas de Aleijadinho e comente abaixo:
ATIVIDADE III
A imagem acima (figura 3) trata-se de uma das obras de Mestre Valentim, observe novamente a arquitetura da
figura 1 e relacione-as. Quais as semelhanças e diferenças entre elas:
ATIVIDADE IV
Faça um percurso visual sobre a obra de Mestre Ataíde e responda:
Figura 4
Detalhe de A Virgem entrega o Menino Jesus a Santo Antônio de Pádua, Matriz de Santo Antônio em Ouro Branco – Mestre Ataíde
Por Mestre Ataíde - Scan de Frota, Lélia: Ataíde. Nova Fronteira, 1982, Domínio público
Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=15426346 /acesso em 30/06/2021.
34
a) A obra apresentada trata-se de qual linguagem artística?
ATIVIDADE V
Para aprofundar os conhecimentos a respeito do Barroco Brasileiro, faça uma pesquisa e resumo sobre a biografia
dos artistas da época apresentados na atividade:
Aleijadinho:
Mestre Valentim:
Mestre Ataíde:
GABARITO:
ATIVIDADE I
Professor/a, aborde os conceitos sobre Patrimônio Cultural, Material e Imaterial, em especial na Arte Colonial
Brasileira, e a sua importância histórica e artística para a sociedade. Dialogue sobre as diferentes manifestações
artísticas existentes e a influência dos diferentes povos que contribuíram para a formação da identidade cultural
brasileira. Faça um exercício de observação das imagens, aponte as características do estilo nas obras, provoque
questionamentos sobre os elementos visuais que constituem as obras, os tipos de materiais usados pelos artistas,
as linguagens artísticas apresentadas e as diferenças entre elas.
ATIVIDADE II
a) A resposta é pessoal de acordo com a percepção do/a estudante. Espera-se que identifique a fachada com
janelas e portas cheias de elementos decorativos com uso de formas, texturas e linhas (curvas, sinuosas, espirais)
que dão a ideia de movimentos e produzem emoções e sensações.
b) A resposta é pessoal de acordo com a pesquisa e percepções do/a estudante. Dentre as caraterísticas das suas
esculturas, estão os traços com expressividade acentuada, queixo dividido, nariz proeminente, olhos amendoados
e pupilas planas, boca entreaberta, braços curtos, entre outros.
ATIVIDADE III
A resposta é de acordo com a percepção de cada estudante. Dentre as semelhanças pode-se destacar que são
arquiteturas do período barroco, uso de elementos decorativos nas fachadas que dão ideia e sensação de
movimento. Dentre as diferenças pode-se destacar que a primeira é a arquitetura de uma igreja, cuja autoria é de
Aleijadinho, a outra é um Chafariz, cuja autoria é Mestre Valentim, embora possuam as mesmas características
barrocas, percebe-se que a fachada da igreja é mais detalhada no uso de linhas.
ATIVIDADE IV
Faça a observação da imagem com a turma, destaque a linguagem artística, o suporte, a técnica, as características
das figuras, os elementos visuais usados pelo artista, dentre outros.
a) A resposta é Pintura.
b) A resposta é de caráter pessoal, mas espera-se que o/a estudante identifique que as figuras centrais da obra são
A Virgem e o Menino Jesus com traços e características mestiças.
ATIVIDADE V
A resposta é de acordo com a pesquisa de cada estudante. A intenção é ampliar os conhecimentos sobre os
períodos e artistas apresentados na atividade, suas obras e importância no contexto histórico, artístico e cultural
para a arte brasileira.
35
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 2
e-book 36
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 001
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Contextos e Práticas: Arte Erudita e Arte Popular; Formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas.
Sistemas (Espaços e Atuações) da Linguagem: Sistema das artes visuais; Categorias profissionais.
Materialidades e Imaterialidades: Arte e a Web.
Processos de Criação: Relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
Habilidades:
(GO-EF07AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as
narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design. Identificar
conceitos estéticos e poéticos de produções culturais e as possibilidades de integração de diferentes técnicas
artísticas.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em
diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas
artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o
repertório imagético.
(GO-EF07AR08-A) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais, tais como: museus, galerias,
instituições, espaços culturais, centros culturais, fundações, ateliês de artistas, artesãos, curadores, e prender
de forma significativa as relações entre o sujeito e as experiências em artes visuais, assim como ampliar o seu
repertório imagético, estético, o pensamento crítico e sensível.
(GO-EF07AR08-B) Identificar e diferenciar as categorias de artista tais como: artistas plásticos, ilustradores,
designers, grafiteiros, artesãos, produtores culturais, curadores, estabelecendo relações entre os profissionais
e os espaços do sistema das artes visuais.
(GO-EF07AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar, compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF07AR32) Analisar e explorar em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas e a produção autônoma, respeitando os seus contextos pessoais e sociais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MUSEUS
Os museus são lugares que guardam e exibem coleções e objetos artísticos, culturais, científicos e históricos,
que fazem parte dos bens materiais e imateriais de uma sociedade. O museólogo é o profissional responsável
por esses espaços e dedica-se à classificação, à conservação e à exposição desses objetos e além disso,
transmite e divulga conhecimentos, desenvolvendo assim, ações culturais sobre esses acervos. No mundo
inteiro existem vários tipos de museus destinados a diferentes tipos de objetos, no Estado de Goiás temos o
Museu Zoroastro Artiaga, Museu Pedro Ludovico que ficam na região central da nossa capital; o Museu de
Arte Sacra, Museu das Bandeiras, Museu Casa de Cora, ambos na Cidade de Goiás.... Enfim, praticamente em
todas as cidades existem museus, esses são apenas alguns exemplos.
Para saber um pouco mais sobre museus acesse os links abaixo e confira:
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=clc-Ip6HVyU /acesso em 12/03/2022
37
O que é um museu? Canal Artescola
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=QJjpV6W_xfc /acesso em 12/03/2022
História dos museus - Vídeo educativo (parte 1) Canal Casa da Memória Italiana CMI
ATIVIDADE I
E então, agora que você já sabe o que é museu, que tal conhecer um dos museus mais expressivos do Estado
de Goiás? Responda as questões a seguir:
c) Observe as imagens a seguir, são de algumas salas do Museu Zoroastro Artiaga. O que você vê? A que cultura
esses objetos pertencem?
38
ATIVIDADE II
No estado de Goiás ocorrem várias manifestações culturais. A imagem abaixo apresenta uma coleção de
objetos que pertencem a algumas destas manifestações e muito conhecidas no Estado de Goiás. Observe a
imagem e responda:
a) Na imagem da figura 4 são apresentados alguns objetos, a quais manifestações culturais eles pertencem e
em quais cidades elas ocorrem?
c) A imagem a seguir apresenta alguns objetos antigos. Você consegue identificar algum objeto? Qual (is)?
Figura 6
Fonte: http://museugoianozoroastroartiaga.blogspot.com/2018/02/colecao-fossil.html?view=timeslide / Acesso
em 12/03/2022
ATIVIDADE III
Você sabia que vários museus oferecem visitas virtuais e que podemos conhecer esses espaços sem sair de
casa? Que tal fazer um tour virtual pelo museu Zoroastro Artiaga? Basta acessar o link abaixo e você poderá
visitar todas as suas salas disponíveis: http://www.seduce.go.gov.br/museuvirtual/zoroastro.html. Por meio de
desenhos, registre no espaço indicado na atividade, as impressões que você teve depois dessa visita, o que
você achou mais interessante?
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GABARITO:
ATIVIDADE I
a) Nesta questão o/a professor/a pode apontar os museus existentes na cidade e falar um pouco sobre eles.
c) Converse com a turma sobre os diferentes sistemas das artes visuais (museus, galerias, ateliês) e as suas
especificidades. Relacione as diferentes manifestações artísticas existentes e que podem ser observadas nesses
lugares, bem como a influência dos diferentes povos que contribuíram para a formação da identidade cultural
brasileira. Faça um exercício de observação das imagens, aponte as características, os materiais usados,
provoque questionamentos sobre os elementos visuais, as linguagens artísticas apresentadas e as diferenças
entre elas. A resposta é pessoal, de acordo com as percepções do/a estudante, mas espera-se que relacione os
objetos à cultura indígena e identifique: cocar, colar, flecha, máscara e os utensílios.
ATIVIDADE II
ATIVIDADE III
Produção pessoal, de acordo com o interesse de cada estudante.
41
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 002
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Contextos e Práticas: Arte Erudita e Arte Popular; Arte e os cinco sentidos; Matrizes Estéticas e Culturais.
Habilidades:
(GO-EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
compreendendo e construindo repertórios relativos às diferentes linguagens artísticas e investigar os seus
aspectos culturais e artísticos, desconstruindo estereótipos.
(GO-EF07AR02-A) Reconhecer, estimular e explorar elementos que estimulem outros sentidos e outros
fazeres, para além do visual, comunicar ideias e sensações, e dialogar com a produção artística, como
experiências sonoras, táteis, olfativas e degustativas.
(GO-EF07AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como as
representações que estas fazem dos sujeitos, observando papéis de gênero e outros marcadores sociais,
relacionando com a contemporaneidade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
“A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos
citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos. O Brasil, por conter
um extenso território, apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais entre as suas regiões.
Os principais disseminadores da cultura brasileira são os colonizadores europeus, a população indígena
e os escravos africanos. Posteriormente, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre
outros, contribuíram para a pluralidade cultural do Brasil.”
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/diversidade-cultural-no-brasil.htm /acesso em 27/05/2022.
Nesta atividade você vai conhecer um pouco mais sobre a diversidade da cultura brasileira por meio de suas
danças e festas populares e religiosas, que são manifestações artísticas e culturais que abrangem uma
coletividade e acontecem em todas as regiões do Brasil. São caracterizadas pela culinária, música, dança,
decoração, vestimenta/figurino, dentre outros aspectos e muitas delas têm origens religiosas como os
folguedos. Além disso, possuem características específicas dos estados e cidades nas quais elas ocorrem e são
parte dos bens imateriais do nosso Patrimônio Artístico e Cultural.
Essas manifestações são passadas de geração em geração e, devido ao processo de colonização no Brasil, a
maioria combina elementos de distintas culturas, em especial a indígena, a africana e a europeia e misturam
as linguagens das artes visuais, da música, da dança e do teatro. Mesmo fazendo parte de uma tradição, se
transformam com o tempo e o seu contexto social e cultural.
42
Essa temática é muito valorizada nas obras de vários artistas visuais. Observe as imagens a seguir:
ATIVIDADE I
As imagens anteriores apresentam o “Maracatu”. Faça uma pesquisa sobre essa manifestação cultural e
responda:
ATIVIDADE II
Imagem 3 - Alice Masiero - Artista naif brasileira contemporânea Imagem 4 – Bumba meu boi
b) Perceba que a imagem 3 é uma pintura da artista naif Alice Masiero. Quais elementos da linguagem visual,
usados pela artista, você consegue identificar?
c) Faça uma pesquisa sobre essa manifestação cultural e escreva abaixo o que você encontrou. Dê destaque à
sua origem, características e onde ela ocorre:
ATIVIDADE III
As obras de artes podem ser apreciadas de várias formas. Além de investigar e caracterizar os elementos
visuais explorados pelos artistas e como eles dão novos significados às ideias, aos pensamentos e aos
sentimentos, podemos conhecer diferentes culturas, épocas e lugares. A nossa cultura apresenta costumes e
características influenciadas por diversos povos como os indígenas, africanos e europeus. Isso contribuiu para
a diversidade das manifestações artísticas e culturais que ocorrem no Brasil. É possível observar que vários
artistas exploram essa temática em suas obras de arte de diferentes formas.
Veja abaixo como a artista Helena Vasconcelos representou uma manifestação cultural bem conhecida:
44
b) Nas festas populares podemos ter várias experiências relacionadas às várias linguagens artísticas como a
visualidade, a música, a dança, além de saborear as comidas típicas. O que chama a sua atenção nas festas
juninas, do que você mais gosta?
c) Pesquise sobre a história da Festa Junina e escreva abaixo, qual a sua origem e suas características:
d) Nós participamos da nossa cultura de diversas formas. Você já participou de alguma manifestação artística
da sua cidade? Qual (is)?
ATIVIDADE IV
b) Quais manifestações artísticas e culturais você consegue identificar na imagem 6? Escreva abaixo:
45
c) Você viu que a música e a dança estão bastante presentes nas manifestações artísticas e culturais. Alguns
instrumentos musicais foram representados na obra “Unidos pelo som” de Helena Vasconcelos, você consegue
identificar algum? Qual (is)?
ATIVIDADE V
Escolha uma das manifestações culturais representadas na obra “Unidos pelo som” e represente-a por meio do
desenho no espaço a seguir.
46
GABARITO
ATIVIDADE I
a) Resposta de acordo com a pesquisa: O Maracatu é uma manifestação do folclore brasileiro. Sua origem
remonta à época do Brasil Colonial, com influências das culturas africana, portuguesa e indígena. As suas
características remetem às religiões africanas; envolve a música, danças elaboradas e figurinos coloridos e
extravagantes.
b) Resposta de acordo a pesquisa: É uma manifestação presente, sobretudo, nas cidades de Olinda, Recife e
Nazaré da Mata.
c) A resposta é de acordo com a percepção pessoal, mas espera-se que o/a estudante identifique que as imagens
apresentam o Maracatu, várias pessoas usando roupas bastante coloridas e extravagantes, com muitos
acessórios, dando a ideia de que estão dançando. A diferença entre elas remete, principalmente, às
linguagens visuais, uma se trata de pintura e a outra é um registro fotográfico. Podemos perceber também,
uma certa diferença nas cores dos figurinos e alguns elementos visuais que estão representados na pintura,
mas não aparecem na fotografia.
ATIVIDADE II
b) Espera-se que cada estudante identifique os elementos visuais como: Pontos, linhas, figuras/formas,
texturas, cores, planos, composição, dentre outros.
c) Resposta de acordo com a pesquisa: É uma festa típica brasileira que ocorre em várias regiões do Brasil,
mas com maior expressão no Norte e Nordeste. É comemorada anualmente e foi inspirada na lenda da Mãe
Catirina e do Pai Francisco (Chico). O Bumba meu boi tem origem na Europa do século XVI, mais
especificamente na Península Ibérica, diz-se que com enredo muito semelhante ao da lenda do Bumba meu
boi, difundida no Brasil. Foi trazida pelos colonizadores portugueses, mas foi se modificando, ao incluir
aspectos das culturas africanas e indígenas e foi durante o período colonial que esta manifestação associada
à lenda, à escravidão e à criação de gado tomou a forma como a conhecemos hoje. (Vide a lenda)
ATIVIDADE III
a) A resposta é pessoal de acordo com a percepção de cada estudante. Espera-se uma observação formal da
imagem como: a obra representa uma festa junina, com várias pessoas vestidas com figurinos, nos quais a
artista usou bastante cores. Percebe-se a decoração do espaço com muitas bandeirolas, balões, fogueira,
barraquinhas de comidas típicas, ao centro um estandarte de santo, a figura de um padre e ao lado dele um
casal de noivos.
b) Resposta pessoal.
c) Resposta de acordo com a pesquisa: É uma festividade que ocorre no mês de junho, na qual se comemoram
três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro. A Festa Junina é caracterizada pelas danças, músicas,
comidas e figurinos, além da decoração bem colorida e brincadeiras divertidas. A sua origem é pagã e muito
popular ainda na Idade Média, que comemorava a fertilidade da terra e a boa colheita. Por não conseguir
acabar com a popularidade desta festa, a igreja acabou aderindo e dando a ela um caráter mais religioso,
associando aos santos do mês. Foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses e foi bem aceita
pelos povos indígenas e africanos que aqui viviam por ser parecida com as de suas culturas.
d) Resposta pessoal.
47
ATIVIDADE IV
a) A resposta é de acordo com a percepção de cada estudante. Mas espera-se uma observação formal das
imagens, por exemplo, as duas imagens apresentam manifestações culturais que ocorrem em várias regiões
do Brasil. Além disso, mostram as pessoas participando, usando vestimentas e acessórios bem coloridos e
ainda, percebe-se que a Congada (registrada na imagem 7) está representada na pintura também. As
diferenças consistem nas linguagens visuais, a imagem 6 trata-se de uma pintura e a imagem 7 de um
registro fotográfico. Pode-se pontuar ainda, que a imagem 6 apresenta várias manifestações culturais,
enquanto que a imagem 7 apresenta somente a Congada.
b) A resposta é de acordo com a percepção e experiência de cada estudante. Mas espera-se que identifique:
Procissão do Fogaréu, Congada, Cavalhadas, Festa do Divino, Movimento das Fiandeiras, Catira e Folia
de Reis.
c) Espera-se que o/a estudante identifique os instrumentos como: Sanfona, viola caipira, zabumba, reco-reco,
pandeiro, chocalho, rabeca e caixa.
ATIVIDADE V
48
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 003
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Contextos e Práticas: Patrimônio cultural material e imaterial; Arte Erudita e Arte Popular; Aspectos
históricos, sociais e políticos da produção artística; Práticas artísticas.
Materialidades e Imaterialidades: Arte e a Web.
Habilidades:
(GO-EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
compreendendo e construindo repertórios relativos às diferentes linguagens artísticas e investigar os seus
aspectos culturais e artísticos, desconstruindo estereótipos.
(GO-EF07AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as
narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design. Identificar
conceitos estéticos e poéticos de produções culturais e as possibilidades de integração de diferentes técnicas
artísticas.
(GO-EF07AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos
por meio de vivências, nos quais se configuram e reconstroem as identidades culturais.
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar, compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
49
ATIVIDADE I
a) O que é Art Déco?
ATIVIDADE II
Pesquise e responda as questões abaixo:
a) O que é Patrimônio Cultural?
ATIVIDADE III
Observe as imagens a seguir e responda. São alguns exemplos de arquitetura em Art Déco que podemos
encontrar em Goiânia. Perceba os detalhes das construções (as linhas, as formas, os elementos decorativos, as
cores, etc.):
50
Prédio do TRE Palácio das Esmeraldas
b) Quais são as características do Art Déco que podemos observar nas arquiteturas acima?
51
ATIVIDADE IV
Ao andar pelas ruas do seu bairro... da sua cidade... que tal fazer alguns registros fotográficos de arquiteturas
que você considera interessantes? Depois crie um banco de imagens com essas fotografias e apresente aos
colegas e professor/a.
ATIVIDADE V
Hora de produzir! Você é o/a arquiteto/a! Faça o desenho de uma arquitetura contendo alguns elementos
decorativos do Art Déco. Observe abaixo alguns exemplos encontrados nas primeiras construções de Goiânia,
escolha um deles.
Fonte: https://diaonline.ig.com.br/aproveite/cidades/goiania/20-monumentos-art-deco-que-voce-tem-de-conhecer-em-
goiania/?utm_source=Camila+Caetano&utm_campaign=diaonline-author / acesso em 20/05/2022.
GABARITO
Professor/a converse com a turma sobre a história de Goiânia e o estilo artístico que inspirou as suas primeiras
construções. Assista aos vídeos e faça a observação das imagens listadas na atividade, provoque
questionamentos, pontuando e relacionando as características destas construções a outras que os/as estudantes
já conhecem. Além disso, explique o que é Patrimônio Artístico e Cultural e a diferença entre bens materiais
e imateriais.
ATIVIDADE I
a) Termo originado nas Artes Decorativas, o Art Déco é um estilo artístico que abrange as artes visuais
(pintura, escultura, gravura), arquitetura, design de interiores e desenho industrial.
ATIVIDADE II
a) Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, o patrimônio cultural de um
povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, expressões, práticas e seus produtos, que remetem à
história, à memória e à identidade desse povo.
(Fonte: http://www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/patrimonio-cultural/principal/textos/patrimonio-cultural-o-que-e /acesso em 20/05/2022.)
b) “A cultura material é composta por elementos concretos, como construções e objetos artísticos. Já a cultura
imaterial é relacionada a elementos abstratos, como hábitos e rituais.”
52
(Fonte: https://www.diferenca.com/cultural-material-e-cultura-imaterial / acesso em 20/05/2022.)
c) “O tombamento consiste em uma forma de legalizar a tutela de determinado patrimônio, e pode ser feito
tanto pelo município/estado quanto pelo país. Isto significa que, quando um bem é tombado, ele está
protegido e receberá, de tempos em tempos, manutenção.”
(Fonte: https://cursodoencceja.com.br/aulas/patrimonio / acesso em 20/05/2022.)
ATIVIDADE III
a) Antiga Estação Ferroviária, Prédio do IPHAN, Prédio do TRE; Palácio das Esmeraldas, Praça do Coreto,
Museu Zoroastro Artiaga, Torre do Relógio, Trampolim, Teatro Goiânia, Mureta – Lago das Rosas.
b) O uso de formas geometrizadas, retangulares e circulares bem marcadas, linhas retas, cores neutras nas
fachadas, simetria das obras.
ATIVIDADE IV
A criação do banco de imagens é de caráter pessoal e depende do interesse e dos registros de cada estudante.
A proposta é usar diferentes tecnologias e recursos digitais como a fotografia para explorar e registrar a
arquitetura do bairro e da cidade onde mora.
ATIVIDADE V
Produção individual, de acordo com as escolhas de cada estudante.
53
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 004
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Contextos e Práticas: Matrizes Estéticas e Culturais; Aspectos históricos, sociais e políticos da produção
artística; Práticas artísticas.
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes visuais.
Habilidades:
(GO-EF07AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como as
representações que estas fazem dos sujeitos, observando papéis de gênero e outros marcadores sociais,
relacionando com a contemporaneidade.
(GO-EF07AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores
construídos por meio de vivências, nos quais se configuram e reconstroem as identidades culturais.
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o
ponto, a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e
desenvolver a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas
tradicionais e alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística,
valorizar o processo de criação e assim comunicar ideias.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MODERNISMO
A Semana de Arte Moderna ou Semana de 1922, considerada como um divisor de águas na história da
arte brasileira, foi um evento de música, dança, poesia e artes plásticas que inaugurou um novo movimento
artístico e cultural no Brasil: o Modernismo. Uma das principais propostas dos artistas desse movimento
era misturar influências do exterior e elementos brasileiros, buscando as raízes da nossa cultura indígena,
africana e rural.
ATIVIDADE I
Anita Malfatti foi uma das precursoras da Arte Moderna no Brasil ao apresentar suas obras em uma
exposição em 1917, gerando polêmicas sobre sua forma de representação. Isso tem a ver com as
características expressionistas de suas obras, algo novo para os padrões de arte da época. Observe a imagem
da figura 1 e responda:
54
Figura 1 - Tropical – Anita Malfatti
Fonte: https://www.revistaprosaversoearte.com/acesso/ acesso em 03/04/2022.
a) O que é apresentado na obra? Quais relações podemos estabelecer sobre o tema e o Brasil?
b) A pintura “Tropical” foi uma das primeiras pinturas modernas, cuja temática é brasileira. Quem é a figura
central da obra e em que espaço ela está inserida?
c) Uma leitura formal da obra nos permite identificar os elementos da linguagem visual que foram
explorados pela artista. Escreva-os abaixo:
55
ATIVIDADE II
Faça uma pesquisa sobre o contexto social, cultural e econômico do início do século XX e anote nas
linhas a seguir o que você considerou importante.
ATIVIDADE III
Observe as imagens a seguir e responda:
a) Ao observar as obras acima percebemos que não seguem um padrão realista. De que forma as figuras
estão representadas?
56
b) As características expressionistas das obras de Anita Malfatti incomodaram a elite conservadora da
época. Pesquise sobre esse estilo expressionista e anote as suas principais características abaixo:
c) Identifique a paleta de cor explorada pela artista e escreva nas linhas a seguir. Vamos ver quantas cores
você consegue perceber:
ATIVIDADE IV
Conheça um pouco mais sobre Anita Malfatti e a sua importância para o Modernismo Brasileiro. Faça uma
pesquisa sobre a sua biografia e escreva os aspectos mais importantes:
57
ATIVIDADE V
Por meio da técnica de recorte e colagem, crie uma imagem que represente a diversidade cultural do nosso
país. Pesquise em revistas, livros, jornais, recorte as imagens e faça uma composição artística abaixo.
58
GABARITO
ATIVIDADE I
O/A professor/a pode começar conduzindo a observação da imagem, partindo de alguns questionamentos
como por exemplo: o que você está vendo? Quais os elementos da linguagem visual foram explorados
(linhas, formas/figuras, cores, texturas, planos)? Qual é a figura central da obra, o que ela está fazendo?...
Questão a e b
Espera-se com estas questões provocar o olhar atento, crítico, sensível e investigativo do/a estudante, bem
como desenvolver a sua percepção pautada nos detalhes da imagem para além dos elementos visuais, como
as representações das frutas típicas brasileiras, a figura da mulher e as suas características, representando os
traços e influências da nossa herança cultural africana.
Questão c
Espera-se que o/a estudante reconheça os aspectos formais da obra, identificando os elementos constitutivos
das artes visuais usados na composição da artista. Além disso, observar e identificar o que está representado,
se de forma realista ou não, relacionando as figuras, os temas apresentados, o contexto social e cultural
brasileiro e as nossas heranças estéticas.
ATIVIDADE II
Resposta pessoal. Espera-se que o/a estudante desenvolva a sua capacidade de pesquisa e sintetização de
ideias, caracterizando o contexto histórico, social e cultural ao qual a imagem foi produzida.
ATIVIDADE III
O/A professor/a pode começar conduzindo a observação das imagens, partindo de alguns questionamentos
como por exemplo: O que você está vendo? Quais elementos da linguagem visual foram explorados (linhas,
formas/figuras, cores, texturas, planos)? Quais são as figuras centrais das obras, quais as cores e nuances
usadas pela artista?...
a) Depois da observação atenta às imagens, espera-se que o/a estudante relacione o padrão de representação
de Anita Malfatti a outras obras já estudadas por ele/ela (estudante), desenvolvendo assim o seu olhar crítico,
sensível, buscando referências no seu repertório imagético.
b) Espera-se que o/a estudante desenvolva a sua capacidade de pesquisa e sintetização de ideias,
caracterizando o estilo e movimento artístico ao qual as imagens pertencem, observando e relacionando-as a
outras obras de diferentes artistas.
c) Espera-se que o/a estudante, além de identificar as cores, perceba as nuances e tonalidades usadas pela
artista nas plantas, nas frutas, na pele da figura central da obra, a diferença entre as cores no primeiro plano
e segundo plano...
ATIVIDADE IV
Esta questão complementa a questão anterior, aprofundando os conhecimentos sobre a Arte Moderna e o
estilo expressionista, caracterizando as obras da artista Anita Malfatti, a sua importância para a Arte Moderna
no Brasil e as suas influências.
ATIVIDADE V
Sabemos que fazer um trabalho artístico a partir de uma obra não significa copiá-la, oriente o/a estudante a
fazer o seu próprio trabalho pautado nos assuntos abordados na atividade e de acordo com a observação das
imagens. Espera-se com isso, o desenvolvimento da capacidade de simbolizar do/a estudante, usando
criativamente os elementos constitutivos das artes visuais, expressões artísticas, técnicas e materiais
diferenciados.
59
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 005
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Contextos e Práticas: Matrizes Estéticas e Culturais; Aspectos históricos, sociais e políticos da produção
artística; Práticas artísticas.
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes visuais.
Habilidades:
(GO-EF07AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como as
representações que estas fazem dos sujeitos, observando papéis de gênero e outros marcadores sociais,
relacionando com a contemporaneidade.
(GO-EF07AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores
construídos por meio de vivências, nos quais se configuram e reconstroem as identidades culturais.
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR04-A/C) Reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como: o
ponto, a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e
desenvolver a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas
tradicionais e alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística,
valorizar o processo de criação e assim comunicar ideias.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MOVIMENTO MODERNISTA NO BRASIL
ATIVIDADE I
Uma das principais propostas dos artistas do Movimento Modernista no Brasil era misturar influências do
exterior e elementos brasileiros, trazendo novos conceitos, técnicas e a emoção e sensibilidade do artista. Os
artistas modernistas buscavam representar em suas obras temas genuinamente brasileiros, buscando as raízes
da nossa cultura indígena, africana e rural. Observe a imagem a seguir. É uma obra de Tarsila do Amaral, uma
artista brasileira que participou desse Movimento Modernista no Brasil.
c) Faça uma pesquisa sobre a obra, buscando o significado do nome “Abaporu” e o que ela (a obra) representa:
ATIVIDADE II
Os trabalhos de Tarsila do Amaral passaram por outras fases. A fase Pau-Brasil, por exemplo, foi caracterizada
pela estilização geométrica enquadrada na construção cubista. Observe a imagem e responda:
61
a) Quais figuras aparecem na obra?
b) “Cuca”, você já ouviu falar nesse personagem? Que relações podemos fazer entre esse tema e a cultura
brasileira?
ATIVIDADE III
Outro artista muito importante para o Modernismo Brasileiro foi Di Cavalcanti. Observe uma de suas obras a
seguir e responda:
b) Identifique a paleta de cor explorada pelo artista. Utilize lápis de cor e vamos ver quantas cores você
consegue perceber.
62
ATIVIDADE IV
Agora observe as duas obras a seguir e veja como os dois artistas exploram o mesmo tema de forma diferente:
ATIVIDADE V
Por meio de recorte e colagem, crie uma imagem usando a mesma temática dos artistas. Utilize papéis
coloridos, tecidos, revistas e jornais.
GABARITO:
ATIVIDADE I
O/a professor/a pode começar conduzindo a observação da imagem, partindo de alguns questionamentos como
por exemplo: o que você está vendo? Quais os elementos da linguagem visual foram explorados por Tarsila
do Amaral na obra “O Abaporu” (linhas, formas/figuras, cores, texturas, planos)? Qual é a figura central da
obra, o que ela está fazendo?...
Questão A
Espera-se com estas questões provocar o olhar atento, crítico, sensível e investigativo do/a estudante, bem
como desenvolver a sua percepção pautada nos detalhes da imagem para além dos elementos visuais, como a
representação do tema, ressaltando as características da figura central. A resposta é individual, de acordo com
a percepção de cada estudante.
Questão B
Espera-se que o/a estudante reconheça os aspectos formais da obra, identificando os elementos constitutivos
das artes visuais usados na composição da artista. Além disso, observar e identificar o que está representado,
se de forma realista ou não, relacionando as figuras, os temas apresentados, o contexto social e cultural
brasileiro e as nossas heranças estéticas.
Questão C
Espera-se que o/a estudante desenvolva a sua capacidade de pesquisa e sintetização de ideias, caracterizando
o contexto histórico, social e cultural ao qual a imagem foi produzida, observando e identificando essas
características na obra.
63
ATIVIDADE II
O/a professor/a pode começar conduzindo a observação das imagens, partindo de alguns questionamentos
como por exemplo: O que você está vendo na obra “A Cuca” de Tarsila do Amaral? Quais elementos da
linguagem visual foram explorados (linhas, formas/figuras, cores, texturas, planos)? Quais são as figuras
centrais das obras, quais as cores e nuances usadas pela artista?... Estão representados de forma realista ou
não?...
Questão A e B
Espera-se que o/a estudante perceba as figuras representadas como o calango, a lagarta, o sapo, as plantas e a
figura da cuca, relacionando essa representação ao personagem do folclore brasileiro.
ATIVIDADE III
Depois da observação atenta às imagens, espera-se que o/a estudante relacione o padrão de representação de
outros artistas do Movimento Modernista Brasileiro, nesta questão é apresentada uma das obras de Di
Cavalcanti “Cinco Moças em Guaratinguetá”. Pode partir de uma observação formal como por exemplo,
identificar os elementos da linguagem visual (linhas, pontos, figuras, texturas, cores, planos), a representação
das figuras, se de forma realista ou não...
Questão A
Espera-se que o/a estudante perceba as figuras femininas, suas roupas, seus chapéus e suas características,
relacionando-as às nossas heranças culturais e matrizes estéticas africanas.
Questão B
Espera-se que o/a estudante consiga, além de identificar as cores, perceba algumas nuances criadas pelo artista
na sua pintura.
ATIVIDADE IV
Nesta questão são apresentadas duas obras, uma de Tarsila do Amaral e uma de Di Cavalcanti, ambas
representam a mesma temática. O objetivo é perceber a poética do/a artista, cada um/a representou o mesmo
tema de forma diferente, as figuras, as cores e o estilo de cada uma das obras. Espera-se que o/a estudante
desenvolva o seu olhar atento e investigativo e perceba as características de cada artista em suas obras,
relacionando-as a outras obras já estudadas, ampliando o seu repertório imagético.
ATIVIDADE V
Fazer um trabalho artístico a partir de uma obra não significa copiá-la, oriente o/a estudante na sua própria
representação, pautada nos assuntos abordados na atividade e de acordo com a observação das imagens.
Espera-se que o/a estudante desenvolva a sua capacidade de simbolizar, usando criativamente os elementos
constitutivos das artes visuais, expressões artísticas, técnicas e materiais diferenciados.
64
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 006
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Contextos e Práticas: Arte e os cinco sentidos; Matrizes Estéticas e Culturais.
Sistemas (Espaços e Atuações) da Linguagem: Categorias profissionais.
Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística.
Habilidades:
(GO-EF07AR02-A) Reconhecer, estimular e explorar elementos que estimulem outros sentidos e outros
fazeres para além do visual, comunicar ideias e sensações e dialogar com a produção artística, como
experiências sonoras, táteis, olfativas e degustativas.
(GO-EF07AR03-A) Reconhecer e valorizar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes
visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais, nacionais e universais, assim como as
representações que estas fazem dos sujeitos, observando papéis de gênero e outros marcadores sociais,
relacionando com a contemporaneidade.
(GO-EF07AR08-B) Identificar e diferenciar as categorias de artista tais como: artistas plásticos, ilustradores,
designers, grafiteiros, artesãos, produtores culturais, curadores, estabelecendo relações entre os profissionais
e os espaços do sistema das artes visuais.
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas,
dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre
outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais, bem como experimentar e compreender os processos de criação artística
e suas possibilidades distintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
NEOCONCRETISMO
Imagem 1 - Tropicália (instalação) - Hélio Oiticica Imagem 2 - Série Bichos - Lygia Clark
Fonte: Tate Gallery, acesso em 28/04/2022. Fonte: Artsy, acesso em 28/04/2022.
65
ATIVIDADE I
Responda;
a) Inspirado por esses artistas, explore alguns objetos em sua casa. Busque por objetos que estimulam os sentidos
táteis/sensoriais (a textura, sensação térmica, de peso e/ou sensação de solidez). Anote aqui os objetos que
experimentou e quais sensações sensoriais eles despertaram.
b) Ainda explorando a sensação tátil, use o papel e um lápis ou giz de cera para transferir texturas de
elementos/objetos que tenha em casa. Coloque a folha de papel sobre o cimento, a tábua de madeira, o vidro da
janela ou sobre objetos como moedas, solados de sapatos etc., e passe o lápis ou giz sobre o papel para "capturar"
a textura. Descreva aqui a sua experiência:
c) O próximo experimento só tem graça se feito com outra pessoa. Então, convide algum familiar que more com
você e façam um jogo de adivinhações com objetos de casa e testem quem tem os sentidos mais apurados. Cada
um escolhe alguns objetos (CUIDADO, hein? não utilize objetos cortantes ou pontiagudos!) que o outro
participante, de olhos vendados, vai tentar adivinhar pelo tato e/ou pelo olfato. Cite alguns objetos que testou, e
conte quem acertou mais?
d) Os Bichos de Lygia Clark são esculturas articuláveis que propõem a participação do observador, uma espécie
de origami, abstrato e geométrico. Lygia Clark, como seu colega Hélio Oiticica, tinha uma proposta de arte
interativa, na qual quem interage também cria. Vamos construir um bicho? A partir do modelo para fazer o seu
"Bicho", transfira as medidas para uma cartolina, papel cartão ou papelão. Você pode seguir as indicações com
lugares para dobras e cortes, mas também pode experimentar e fazer dobras e cortes em outras regiões.
b) Entre as obras pesquisadas, selecione aquelas que mais chamaram-lhe a atenção (no mínimo uma de cada
artista), salve-as em seu banco de imagens e escreva o que essas obras têm de mais interessante para você.
GABARITO:
ATIVIDADE I
a) Espera-se com esta questão que o/a estudante reconheça e explore alguns objetos em sua casa, que estimulam
outros sentidos para além do visual, dialogando com as obras dos artistas estudados na atividade, comunicando
ideias e sensações. As respostas são pessoais e vão variar de acordo com a pesquisa e objetos escolhidos por cada
estudante.
b) Espera-se que o/a estudante desenvolva o seu olhar crítico e investigativo e sua capacidade de simbolização
por meio do trabalho de produção artística, utilizando técnicas variadas. As produções vão variar de acordo com
as escolhas e composições de cada estudante.
c) Esta questão complementa a questão A, pois é um convite ao jogo do brincar por meio do tato, do olfato, da
audição e do paladar, para que o/a estudante desenvolva os seus sentidos em artes para além do visual.
d) Produção pessoal. Espera-se que o/a estudante desenvolva sua capacidade de simbolização. Professor/a,
embora trata-se de uma atividade prática, você pode pedir aos estudantes que façam o registro de suas
composições com o celular; avaliar os cuidados que tiveram com limpeza e apresentação da atividade, se usaram
ou não cores, etc.
ATIVIDADE II
a) Espera-se que o/a estudante desenvolva a sua capacidade de pesquisa, investigação e sintetização do
pensamento e das ideias; que possa conhecer um pouco mais sobre a vida e obra do artista Hélio Oiticica e da
artista Lygia Clark, ampliando assim, o seu repertório imagético e o seu conhecimento sobre a Arte Brasileira
e seus representantes.
b) Espera-se com esta questão que o/a estudante amplie a sua capacidade de pesquisa e o seu repertório
imagético em relação às produções dos artistas estudados na atividade. Que consiga comunicar as ideias e
pensamentos em relação às obras pesquisadas e escolhidas por cada um. As respostas vão variar de acordo com
as pesquisas e escolhas de cada estudante.
67
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 007
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Contextos e Práticas: Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística; Estilos visuais; Formas
distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas.
Materialidades e Imaterialidades: Arte e a Web; Tecnologias e recursos digitais.
Habilidades:
(GO-EF07AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, fazendo conexão às suas histórias de vida, memórias e valores construídos
por meio de vivências, nos quais se configuram e reconstroem as identidades culturais.
(GO-EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço,
bem como ampliar o seu repertório estético e imagético.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes
estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e
cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas,
dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre
outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais, bem como experimentar e compreender os processos de criação artística e
suas possibilidades distintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.
(GO-EF07AR05-B) Explorar as diferentes tecnologias e recursos digitais, como multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos processos de criação e interação artística,
aproximando realidades distintas, inserindo-se como autores e não apenas consumidores das culturas
vivenciadas.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
João Caetano é um fotógrafo que nasceu no estado de Minas Gerais, mas a sua família mudou-se para Goiás
quando ele ainda era bem pequeno. Desde a infância começou a interessar pela fotografia, mas a sua
primeira câmera foi comprada muito tempo depois. Foi o Cerrado, um tipo de vegetação que é encontrada no
estado de Goiás, que chamou a atenção de João Caetano, o qual é registrado em várias de suas fotografias,
capturando imagens e formas bastante expressivas e interessantes. Ele é um fotógrafo autodidata. Você sabe
o que isso significa? Ele aprendeu e desenvolveu a sua forma de tirar fotografia sozinho, sem a ajuda de um
mestre ou ter frequentado algum curso para aprender a fotografar.
68
ATIVIDADE I
Observe bem as fotos nas imagens 1 e 2, elas foram registradas a partir de observações feitas na natureza, de
troncos do cerrado.
Imagem 1 Imagem 2
ATIVIDADE II
Assista ao vídeo a seguir e responda:
http://g1.globo.com/globo-news/via-brasil/videos/v/conheca-o-trabalho-do-fotografo-joao-caetano-
especialista-em-clicar-o-cerrado/7822680/Acesso em: 12/02/2022.
a) Que cenário o fotógrafo João Caetano prefere para tirar as suas fotos?
b) As imagens que ele consegue de troncos, folhas, pedras e resinas, se parecem com o quê?
69
ATIVIDADE III
Observe as imagens 3 e 4 e responda as questões:
Imagem 3 Imagem 4
a) Dê um título para essa foto que João Caetano tirou da vegetação do cerrado.
70
ATIVIDADE IV
Além das formas que sugerem figuras, João Caetano também fotografa as paisagens do Cerrado. Veja as
fotografias das imagens 5 e 6 e as descreva:
Imagem 5 Imagem 6
IMAGEM 5
IMAGEM 6
ATIVIDADE V
Agora você é o/a fotógrafo/a! Escolha um objeto, uma paisagem, um brinquedo qualquer coisa que você ache
interessante, pegue uma câmera e fotografe-os. Depois, no espaço a seguir, faça um desenho observando a
fotografia que você registrou e acrescente outros elementos (figuras).
71
GABARITO:
ATIVIDADE I
A resposta é de acordo com a percepção de cada estudante. Mas espera-se algo como, troncos de árvores que
sugerem figuras de pássaros. Na primeira imagem, a figura está com a cabeça direcionada ao céu e o bico
aberto. Na segunda, a figura tem pescoço alongado e como se a cabeça estivesse virada para baixo.
ATIVIDADE II
Depois de assistir ao vídeo, converse a respeito de processos de criação, as diversas linguagens artísticas
existentes, as suas características e materialidades.
b) A resposta é de acordo com a percepção de cada estudante. As imagens sugerem figuras humanas, pássaros
e outros animais.
ATIVIDADE III
Observe as imagens juntamente com a turma. Provoque questionamentos, direcionando os olhares, deixe que
os/as estudantes se expressem.
b) Figura humana com as mãos levantadas para o céu ou um crucifixo? A resposta é de acordo com a percepção
e experiências estéticas de cada estudante. Mas espera-se que a turma direcione o olhar para além dos
elementos visuais que o artista usou, expressando sensações e sentimentos que a imagem provoca.
c) A imagem também sugere uma figura humana com as mãos levantadas para o céu, mas a resposta é de
acordo com a percepção de cada estudante.
d) Semelhanças: Fotografias do Cerrado que sugerem figuras humanas e são de João Caetano.
Diferenças: O formato das figuras, as cores, o horário em que as fotos foram tiradas, mas as respostas são
de acordo com as percepções e experiências estéticas de cada estudante.
ATIVIDADE IV
A resposta é individual e subjetiva, mas pode-se dizer que as imagens apresentam as silhuetas de árvores do
cerrado. De acordo com a coloração do céu, que apresenta as cores amarelo, laranja e vermelho, talvez as fotos
foram tiradas ao nascer ou ao pôr do sol.
ATIVIDADE V
A produção é pessoal, mas o/a professor/a pode direcionar e orientar a turma a partir do que cada estudante
apresentar.
72
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 008
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdo:
Contextos e Práticas: Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística; Práticas artísticas.
Elementos das Linguagens: Elementos constitutivos das artes visuais.
Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística.
Habilidades:
(GO-EF07AR31) Relacionar as práticas artísticas as diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, fazendo conexão as suas histórias de vida, memórias e valores construídos
por meio de vivências, nos quais se configuram e reconstroem as identidades culturais.
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR04-A/C) reconhecer e explorar os elementos constitutivos das artes visuais, tais como:
o ponto, a linha, a forma, a cor, o espaço, o movimento, a textura, a perspectiva, os planos, a composição e
desenvolver a expressão artística e imagética, utilizando de suportes, ferramentas, materiais e técnicas
tradicionais e alternativos como componentes fundamentais para a composição da produção artística, valorizar
o processo de criação e assim comunicar ideias.
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas,
dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre
outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais, bem como experimentar e compreender os processos de criação artística e
suas possibilidades distintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADE I
Leia o texto, observe as imagens e responda as questões:
Toninho Euzébio é um artista plástico e publicitário que nasceu na cidade de Goiânia, mas atualmente reside
em Brasília. Formado em Publicidade e Propaganda, atuou durante muitos anos em várias agências nacionais e
internacionais, como diretor de Criação e diretor de Arte. Seus conhecimentos e experiências como publicitário
serviram de base para a sua carreira artística. A transição começou em 2015, ao representar de forma bem-
humorada, mesclando desenho e fotografia na composição, uma típica cena de quem aguarda atendimento em
um órgão público. Compondo uma brincadeira e a partir da repercussão positiva, as intervenções momentâneas
nas cenas do cotidiano, paisagens, monumentos e pontos turísticos da cidade, viraram uma linha de atuação do
artista. Esse trabalho, que resulta em imagens criativas e divertidas, consiste em interferir na realidade,
sobrepondo um desenho em uma paisagem de fundo e fotografar. Os desenhos são criados pelo artista em um
caderno pequeno (sem pauta, para desenho) e as paisagens são escolhidas previamente, nas quais a maioria tem
como cenário principal, a cidade de Brasília. É importante perceber que a mão de Toninho Euzébio sempre
aparece nos registros fotográficos das suas interferências, como se fosse uma conexão entre o artista, a obra e o
espectador. Sua série de produções intitulada “Interferências”, ganhou reconhecimento internacional, levando
o artista a expor suas obras em diferentes países. O seu acervo conta com mais de 200 imagens e podem ser
vistas e curtidas em suas redes sociais.
73
Imagem 1 - Foto: Antônio Euzébio/Arquivo Pessoal.
Fonte: https://www.metropoles.com/entretenimento/exposicao/toninho-euzebio-o-artista-que-transforma-as-paisagens-de-brasilia/
acesso em 16/04/2022.
74
Figura 4 - Foto: Antônio Euzébio/Arquivo Pessoal.
Fonte: http://www.achabrasilia.com/wp-content/uploads/2016/04/02_toninho_euzebio_O_Pianista.jpg/ acesso em 13/08/2022.
Imagem 2:
Imagem 3:
Imagem 4:
ATIVIDADE II
Quais são as linguagens artísticas que Toninho Euzébio mistura na produção de suas obras?
75
ATIVIDADE III
Os artistas usam diversos elementos visuais para produzirem as suas obras como pontos, linhas, figuras, cores,
texturas, planos, perspectiva, entre outros. Analisando as obras anteriores, que elementos básicos da linguagem
visual Toninho Euzébio usou para produzir as imagens?
ATIVIDADE IV
Ao observar as imagens, você viu que o artista mesclou as linguagens do desenho e da fotografia, criando
imagens bastante interessantes e divertidas. Que tal fazer um trabalho artístico inspirado nas obras de Toninho
Euzébio? Escolha uma imagem em revistas (podem ser paisagens, figuras humanas, animais, ambiente...).
Depois rasgue ou recorte pedaços de papel e coloque sobre a imagem que você escolheu e faça desenhos,
inserindo outras figuras. Faça de modo que o desenho pareça a complementação da imagem que você escolheu.
Cole o seu trabalho no espaço a seguir:
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GABARITO:
ATIVIDADE I
As respostas são pessoais, de acordo com a percepção de cada estudante. Mas espera-se que a turma identifique
as representações como:
Imagem 1: A imagem apresenta a Ponte JK (Brasília – DF) ao fundo e uma mão segurando um caderno pequeno
com o desenho de uma pedra quicando na água, fazendo uma interferência na paisagem.
Imagem 2: A imagem apresenta a estátua de Juscelino Kubitschek no memorial que homenageia o ex-
presidente e uma mão que segura um desenho interferindo na paisagem, como se a estátua estivesse soltando
pipa.
Imagem 3: A imagem apresenta a fotografia da Terceira Ponte em Vila Velha - ES, com a ilustração do artista
inserindo um jacaré fazendo parte da ponte.
Imagem 4: A imagem apresenta a fotografia de uma faixa de segurança de rua, com a ilustração modificando
a faixa de segurança em um piano com um pianista tocando o instrumento.
ATIVIDADE II
Resposta esperada: O artista mistura a linguagem do desenho e da fotografia.
ATIVIDADE III
Resposta de acordo com a percepção de cada estudante, mas espera-se que identifique os pontos, linhas,
formas/figuras, texturas, cores, planos.
ATIVIDADE IV
A produção é pessoal, mas o/a professor/a pode orientar a partir das ideias que a turma apresentar. A produção
pode ir além de imagens encontradas em revistas, a interferência pode ser feita a partir de um ambiente,
sugerindo que os/as estudantes explorem também diferentes espaços da escola, registrando fotos para fazerem
seus trabalhos. Faça um momento de reflexão com a turma a respeito das produções apresentadas.
77
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 3
e-book 78
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 001
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais.
Contextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas; Linguagens das
artes visuais em integração com as linguagens audiovisuais.
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR06-A) Desenvolver processos de criação em Artes Visuais com base em temas cotidianos ou
de interesses artísticos, de modo individual, autoral, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais,
suportes, ferramentas, instrumentos, recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF07AR06-B) Dialogar sobre a obra de artistas em contextos diversos, sobre sua própria produção
artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais e ampliar seu repertório imagético e inventivo.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em
diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas
artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o
repertório imagético.
(GO-EF07AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais: cinema, animações, vídeos, às gráficas: capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, aos musicais, relacionando com as suas vivências.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
IMPRESSÕES – XILOGRAVURA
ATIVIDADE I
Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem
gravada sobre o papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. É uma
técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de um instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se
pretende imprimir. Após este procedimento, usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes
elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica
impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo
(linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura/ acesso em
26/06/2023.
ATIVIDADE II
Os gravuristas aprendem a fazer gravuras observando e analisando as paisagens e as pessoas, brincando com as
formas invertidas e capturando momentos significativos de nossa vida através de seu olhar. Assim cada
gravurista inventa seu jeito próprio de gravar e imprimir as formas que imagina. Observe as imagens a seguir
dos artistas Mestre Dila e J. Borges respectivamente, como é a matriz com o entalhe em uma placa em madeira
da técnica da xilogravura e como a imagem reproduzida por essa matriz fica invertida na impressão.
80
Observe as imagens e responda:
Entre as obras e artistas apresentados, selecione a obra que mais lhe chamou a atenção. E escreva no espaço a
seguir o nome do artista e o que essa obra tem de mais interessante para você.
ATIVIDADE III
Tendo como referência a técnica da xilogravura, pegue papel, um lápis ou giz de cera para transferir texturas
de elementos/objetos. Coloque a folha de papel sobre o cimento, a carteira escolar, uma tábua de madeira, o
vidro da janela ou sobre objetos como moedas, solado de sapatos, etc. passe o lápis ou um giz de cera sobre o
papel para "capturar" a textura. Você pode usar o espaço a seguir ou uma folha avulsa.
81
ATIVIDADE IV
O próximo experimento será realizado utilizando folhagens de plantas. Escolha folhas que tenham diferentes
formatos e nervuras. Em seguida, coloque uma folha de papel sulfite sobre as folhagens que você
escolheu...passe o lápis ou giz de cera sobre o papel para "capturar" a silhueta/forma. Você poderá repetir este
processo várias vezes e utilizar cores variadas. Você pode usar o espaço a seguir ou uma folha avulsa.
82
ATIVIDADE V
Nesta atividade, você vai produzir “carimbos”, utilizando como suporte bandejas de isopor. O primeiro passo
é fazer um desenho na parte de trás da bandeja. Depois, com a tampa de caneta, ou lápis, contornar os traços
para que fiquem mais fundos, em baixo relevo. Agora, é só passar um rolinho ou pincel com tinta sobre o
desenho, cobrindo os traços. Em seguida, pressione a bandeja contra uma folha sulfite avulsa ou você pode
usar o espaço a seguir, para que o desenho da bandeja transfira para a folha... tire devagar para que a tinta não
escorra e nem estrague o desenho.
83
GABARITO:
ATIVIDADE I
Espera-se que a resposta seja: É uma técnica da gravura em que através de uma matriz, permite a reprodução de
várias cópias...
ATIVIDADE II
A resposta é pessoal de acordo com a escolha da obra por cada um, pontuando as sensações e sentimentos que
elas provocam. Espera-se, portanto, que o/a estudante perceba, relacione e conheça melhor o conteúdo
apresentado na atividade, as diversas temáticas representadas nas obras, os processos de criação e a poética
artística, em especial de artistas nacionais, desenvolvendo seu olhar crítico e investigativo ampliando assim, seu
repertório imagético.
ATIVIDADE III
Produção pessoal. Esta é uma atividade prática, além de subjetiva, portanto, as produções vão variar de acordo
com as escolhas dos objetos e experimentos de cada um. Antes de iniciar as atividades seria interessante dialogar
com a turma a respeito de processos de criação, as possibilidades e os diversos tipos de materiais que podem
ser apropriados e utilizados na produção artística. A intenção é que o estudante compreenda a textura como um
dos elementos básicos da linguagem visual e que pode ser explorada de diversas formas na criação de trabalhos
artísticos.
ATIVIDADE IV
Produção pessoal. As produções vão se diferenciar de acordo com as escolhas e composições de cada um. A
proposta é que o/a estudante se coloque também como criador crítico e investigativo a partir de seu
entendimento sobre o conteúdo abordado, explorando texturas de diversas formas. Espera-se com esta questão
que o/a estudante exercite a sua criatividade e desenvolva a sua capacidade de simbolização por meio da
produção artística, utilizando técnicas variadas, como impressões, frotagge, entre outras possibilidades.
ATIVIDADE V
Produção pessoal. Trata-se de uma atividade prática, além de subjetiva. Antes de iniciar a atividade seria
interessante conversar com a turma a respeito das xilogravuras apresentada na atividade e a relação da técnica
à ilustração de cordéis, além disso, comente sobre os tipos de materiais e técnicas de gravuras alternativas
(carimbos diversos, cologravuras, papelogravuras, isogravuras, entre outras) que se assemelham às técnicas
tradicionais, suas características e processos de impressão. A proposta é que o estudante possa desenvolver a
sua capacidade de criação, percebendo como as artes visuais se integram às outras linguagens artísticas como
capas de livros, ilustrações de textos diversos, dentre outras. As produções vão variar de acordo com os
desenhos produzidos, cores, formato dos suportes, experiências estéticas e visuais de cada estudante. Enfatize
a inversão de imagens nas atividades práticas, que é uma característica importante na produção de gravuras.
84
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 002
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas.
Processos de Criação: Sentidos Plurais.
Sistemas (Espaços e Atuações) da Linguagem: Categorias profissionais.
Materialidades e Imaterialidades: Formas de expressão artística.
Habilidades:
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes
estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e
cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
(GO-EF07AR06-B) Dialogar sobre a obra de artistas em contextos diversos, sobre sua própria produção
artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais e ampliar seu repertório imagético e inventivo.
(GO-EF07AR08-B) Identificar e diferenciar as categorias de artista tais como: artistas plásticos, ilustradores,
designers, grafiteiros, artesãos, produtores culturais, curadores, estabelecendo relações entre os profissionais e
os espaços do sistema das artes visuais.
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística
existentes, tais como: desenhos, pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas,
dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre
outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais, bem como experimentar e compreender os processos de criação artística e
suas possibilidades distintas na bidimensionalidade e na tridimensionalidade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADE I
Leia o texto e observe as imagens a seguir:
A colagem é uma manifestação artística que consiste na criação de imagens, usando materiais diversificados
como papel, tecido, madeira, couro, objetos, entre outras possibilidades, colando-os lado a lado ou sobrepostos
em uma superfície. É uma técnica bem antiga, que surgiu ainda na época da invenção do papel,
aproximadamente no ano 200 a.C., na China. Foi reconhecida como técnica artística a partir do Cubismo,
movimento artístico do início do século XX e foi muito usada por Georges Braque e Pablo Picasso em suas
composições cubistas.
85
Imagem 1: Bandolim – Georges Braque Imagem 2: Guitarra – Pablo Picasso
Pintura e Colagem Colagem com materiais do cotidiano
Responda:
a) O que é Colagem?
b) Observe as imagens 1 e 2 novamente. O que os artistas Georges Braque e Pablo Picasso representaram em
suas obras? Descreva o que você vê:
ATIVIDADE II
A técnica da Colagem passou a ser usada em vários movimentos artísticos com a utilização de diversos tipos
de materiais. Suas possibilidades artísticas ganharam muitos adeptos, levando à produção de uma enorme
quantidade de obras diferentes. Atualmente, existem muitos artistas importantes para a Colagem em todo o
mundo. No cenário artístico goiano, temos João Colagem como um referencial desta técnica, tanto para Goiás,
como para outros lugares, dentro e fora do Brasil.
86
Conheça o artista:
João Colagem nasceu na cidade de Trindade/GO, mas cresceu em Goiânia. Teve contato com a técnica da
Colagem ainda na infância. Ao se tornar adulto mudou-se para São Paulo, onde aperfeiçoou sua técnica e
retornou à Goiânia, cidade na qual participou de exposições, ganhando inclusive várias premiações.
Posteriormente foi para Roterdã, na Holanda, onde residiu por 20 anos. Sempre na busca de novas linguagens,
possibilidades e suportes, participou de inúmeras exposições e eventos ligados à Colagem, consolidando
assim, o reconhecimento internacional de sua poética artística. Muitas de suas obras fazem parte de
importantes acervos de vários museus pelo mundo e de grandes colecionadores de arte. Suas obras abrangem
a Colagem, tanto em objetos do cotidiano (superfícies tridimensionais), quanto em superfícies bidimensionais.
Conheça alguns de seus trabalhos:
Imagem 3 Imagem 4
Responda:
a) Qual é o nome do artista goiano, referencial da arte da Colagem, cujas obras foram estudadas nas imagens
anteriores?
b) Observe novamente as obras de João Colagem (imagens 3, 4, 5 e 6) e descreva aquela que mais chamou a
sua atenção. Explique:
87
c) Quais são os tipos de materiais e objetos usados pelo artista João Colagem na produção de suas obras?
ATIVIDADE III
A Colagem oferece inúmeras possibilidades e a criação e imaginação dos artistas não têm limites. Papéis de
revistas com sobreposição de imagens, papéis coloridos, objetos e outros elementos são usados, dependendo
dos efeitos e resultados que os artistas pretendem. Outro artista visual referencial da técnica da Colagem é
Adriano Catenzaro. Veja as imagens a seguir, a técnica do artista consiste na colagem manual de papéis de
cores diversas, resultando em obras bastante interessantes e multicoloridas. Observe que os estilos de suas
obras vão desde o figurativo até o abstrato, ou seja, em algumas obras é possível reconhecer o que está
representado, e em outras obras o artista utiliza os efeitos expressivos das formas, texturas e cores, mas não
reconhecemos figuras da nossa própria realidade.
Imagem 10
Substância – Adriano Catenzaro
88
Conhecendo o artista:
Adriano Catenzaro nasceu em Curitiba/PR. É um artista visual, designer e ilustrador, formado em Design
Gráfico e pós-graduado em Design de Embalagens. O seu trabalho além da colagem manual de recortes de
papéis coloridos, consiste no uso de materiais diversos como embalagens, plásticos, tecidos, tintas, pigmentos
e outros. As suas obras retratam figuras humanas, animais e abstrações e o seu interesse pela arquitetura
originou diversos trabalhos que apresentam esses elementos e formas arquitetônicas. Participou de vários
concursos, salões, bienais e exposições dentro e fora do Brasil, ganhando inclusive várias premiações. É autor
e ilustrador de vários livros e possui muitos outros trabalhos publicados em revistas, catálogos, anuários, dentre
outros.
b) Sobre a obra “The Rock Star” (imagem 9), quais os elementos visuais e representações você consegue
identificar?
c) O que mais chamou a sua atenção nas obras de Adriano Catenzaro? Por quê?
ATIVIDADE IV
Que tal fazer uma produção artística usando a Colagem? Você pode se inspirar nas obras de João Colagem,
pesquisando figuras em revistas, jornais, panfletos, dentre outros materiais. Ou pode usar papéis coloridos
diversificados, inspirando-se nas obras de Adriano Catenzaro. Primeiro decida em quais obras você vai se
inspirar, depois selecione os materiais, recorte-os e cole-os no espaço a seguir, criando a sua composição
artística. Ah! Cuidado com a quantidade de cola, ok?
89
Para entender melhor sobre a técnica da Colagem, acesse o vídeo:
O Que é Colagem? | VLOG #22 (Canal Zaira Rodrigues)
https://www.youtube.com/watch?v=ObA-QqSfSLo/ acesso em 10/05/2023.
90
GABARITO
ATIVIDADE I
a) É uma manifestação artística que consiste na criação de imagens, usando materiais diversificados como
papel, tecido, madeira, couro, objetos, entre outras possibilidades, colando-os lado a lado ou sobrepostos em
uma superfície.
b) As respostas podem variar de acordo com a percepção de cada estudante. Apesar de as figuras estarem
representadas de forma fragmentada, espera-se que o/a estudante as identifique como instrumentos musicais,
no caso bandolim e guitarra.
ATIVIDADE II
a) João Colagem.
c) As respostas podem variar de acordo com a percepção de cada estudante. Mas espera-se algo como papéis
diversos, objetos de uso cotidiano como garfos, colheres, sapatos, entre outros.
d) As diferenças se concentram nas formas, no uso de cores, nos materiais usados pelo artista e nas dimensões
das obras (uma é tridimensional e a outra bidimensional).
ATIVIDADE III
a) Torre do Relógio, Antiga Estação Ferroviária, Teatro Goiânia, Coreto, Museu Zoroastro Artiaga, Palácio
das Esmeraldas, Prédio do Tribunal Regional Eleitoral.
b) Os elementos da linguagem visual que sobressaem são as linhas, cores, texturas, figuras/formas e
composição. As representações são: guitarrista, tênis (All Star) guitarra, caixa de som e fios.
c) Resposta pessoal.
d) As diferenças consistem nos estilos (uma é figurativa e a outra abstrata) e nas cores usadas pelo artista, em
especial entre figuras e fundos. As semelhanças consistem, principalmente, na autoria das obras e na técnica
usada.
ATIVIDADE IV
A produção é pessoal, mas o/a professor/a pode orientar a turma a partir das escolhas dos/as estudantes.
91
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 003
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Contextos e Práticas: Práticas artísticas; Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas.
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.
Habilidades:
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes
estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e
cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
(GO-EF07AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos, de modo individual, autoral, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, suportes,
ferramentas, instrumentos, recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF07AR06-B) Dialogar sobre a obra de artistas em contextos diversos, sobre sua própria produção
artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais e ampliar seu repertório imagético e inventivo.
(GO-EF07AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e desenvolver o pensamento crítico e reflexivo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADE I
Leia o texto e responda as questões a seguir:
A escultura é uma expressão artística tridimensional, pois possui altura, largura e profundidade. São variadas as
técnicas que permitem transformar os mais diversos tipos de materiais em obras tridimensionais, cada uma com
suas ferramentas e matérias-primas específicas. Dentre as técnicas para a criação de obras tridimensionais, as
mais conhecidas são as técnicas aditivas (criação de formas por meio do acréscimo de materiais maleáveis, como
por exemplo, barro e a cera), técnicas subtrativas (criação de formas por meio do entalhe – retirada de materiais
que podem ser a partir de um bloco de pedra, madeira) e técnicas construtivas (criação de formas a partir da união
de materiais que podem ser colados, soldados, encaixados). Essas expressões artísticas podem ser vistas em vários
lugares como museus, praças, ruas, edifícios, dentre outros. Por ser tridimensional, essa forma de arte pode ser
apreciada de todos os lados e percebidas também, pelo tato.
a) O que é escultura?
92
ATIVIDADE II
Vamos conhecer um pouco desta linguagem artística nas obras do artista goiano Gilvan Cabral? Gilvan Cabral
nasceu, reside e trabalha em Goiânia. É um escultor autodidata, você sabe o que isso significa? Um artista
autodidata é aquele que aprendeu e desenvolveu o seu ofício sozinho, sem ter frequentado uma escola específica
de arte ou mesmo ter a ajuda de um professor ou mestre para orientá-lo no desenvolvimento de seus trabalhos. A
matéria-prima usada por Gilvan Cabral para produzir as suas obras é a madeira, em especial o pau-brasil, aquela
que serviu de inspiração para dar nome ao nosso país, lembra? Além do pau-brasil, ele insere metais e outros
tipos de madeira em suas esculturas. O artista retrata em suas obras, a figura humana com características e traços
de influências africanas e indígenas, povos que contribuíram para a formação da cultura brasileira. Nos seus
trabalhos, o artista usou uma técnica subtrativa, pois criou as suas formas por meio do entalhe a partir de um
bloco de madeira (material tradicional). Gilvan participou de várias exposições individuais e coletivas, tornando-
se reconhecido dentro e fora do Brasil. Além disso, o artista também é membro da Associação de Escultores do
Estado de Goiás. Observe as imagens a seguir:
Imagem 1 Imagem 2
Imagem 3 Imagem 4
(As imagens foram concedidas pelo artista Gilvan Cabral)
Responda as questões a seguir:
a) O artista retrata a figura humana em suas obras. Quais são as características destas figuras?
93
b) Quais obras de Gilvan Cabral mais chamou a sua atenção? Por quê?
c) Como você viu, Gilvan Cabral é um artista escultor. Qual é a matéria-prima usada pelo artista?
ATIVIDADE III
Você pensa que as obras de arte tridimensionais podem ser criadas somente com materiais tradicionais como
argila, pedra, madeira, gesso? Veja que os artistas criam suas obras com os mais diversos tipos de materiais
possíveis. São técnicas e materiais atípicos ou alternativos, que às vezes, nem imaginamos que poderiam ser
usados para produzir obras de arte. As imagens 5 e 6 apresentam trabalhos de Nathan Sawaya, artista plástico
estadunidense, cujas produções são caracterizadas pela criação de obras tridimensionais, utilizando materiais
inusitados, “como tijolinhos” Lego. Sawaya já criou várias peças únicas e sob encomenda para empresas, pessoas,
instituições, museus e galerias. O artista cria esse tipo de trabalho desde 2000, participando inclusive, de
exposições individuais e coletivas e aparições em múltiplas mídias.
Observe:
Imagem 5 Imagem 6
Fonte: https://blog.welancer.com/as-esculturas-de-lego-de-nathan-sawaya /acesso em 08/06/2023.
As obras das imagens 7 e 8 são de Maurizio Savini, artista nascido em Roma. Savini cria figuras incríveis com
chicletes. Isso mesmo aquelas gomas de mascar coloridas, as quais o artista considera como materiais muito
versáteis e maleáveis, fáceis de manipular e dar as formas de acordo com a sua intenção e criatividade.
94
Observe:
Imagem 7 Imagem 8
Fonte: https://hypescience.com/as-incriveis-e-gosmentas-esculturas-de-chiclete /acesso em 08/06/2023.
a) A respeito dos trabalhos de Nathan Sawaya e Maurízio Savini, quais foram os tipos de materiais usados pelos
artistas na produção de suas obras?
b) Ainda sobre as obras de Sawaya e Savini, descreva aquela que mais chamou a sua atenção. Justifique:
ATIVIDADE IV
O texto exposto no início da atividade, apresenta algumas técnicas que são usadas para a produção de obras de
arte tridimensionais. A respeito destas técnicas, quais foram usadas na criação das obras de Nathan Sawaya e
Maurizio Savini?
ATIVIDADE V
Você viu que existem várias técnicas usadas na produção de obras de arte. Que tal fazer um trabalho artístico
com argila ou massinha? No espaço a seguir, faça um esboço do trabalho (primeiros traços que dão origem a uma
obra de arte, um desenho etc.), depois pegue uma porção de argila ou massinha e comece a modelar a forma que
você criou a partir do seu esboço.
95
96
GABARITO
ATIVIDADE I
a) É uma expressão artística tridimensional, pois possui altura, largura e profundidade.
ATIVIDADE II
a) O artista retrata em suas obras a figura humana com traços de influências africanas e indígenas, povos que
contribuíram para a formação da cultura brasileira.
b) A resposta a esta questão é de caráter pessoal e subjetivo, conforme a percepção e o interesse de cada
estudante.
ATIVIDADE III
a) As obras de Nathan Sawaya são de Tijolinhos Lego e as obras de Maurízio Savini são feitas com Goma de
mascar.
b) A resposta a esta questão é de caráter pessoal e subjetivo, conforme a percepção e o interesse de cada
estudante.
ATIVIDADE IV
Nathan Sawaya utilizou a técnica construtiva, encaixando as peças Lego. Maurizio Savini utilizou a técnica
aditiva, adicionando e modelando as gomas de mascar.
ATIVIDADE V
Produção pessoal. Promova uma exposição dos trabalhos realizados para que os/as estudantes possam dialogar
sobre as suas produções e as dos/as colegas, relacionando aos trabalhos do artista. Oriente as escolhas, mas
permita que os/as estudantes também sejam os curadores).
97
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 004
Tema:
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação; Relações processuais entre diversas
linguagens artísticas.
Contextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas.
Habilidades:
(GO-EF07AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos, de modo individual, autoral, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, suportes,
ferramentas, instrumentos, recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF07AR06-B) Dialogar sobre a obra de artistas em contextos diversos, sobre sua própria produção
artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais e ampliar seu repertório imagético e inventivo.
(GO-EF07AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e desenvolver o pensamento crítico e reflexivo.
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes
estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e
cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
As obras de arte são produzidas de diferentes maneiras. Materiais, técnicas, estilos e variados tipos de
linguagens artísticas são usados pelos artistas para representarem a sua visão de mundo, suas ideias e suas
criações. Se prestarmos atenção ao nosso redor podemos perceber que quase tudo já serviu de inspiração para
os artistas criarem as suas obras. Objetos, paisagens, pessoas, animais, cenas religiosas, fatos históricos e o
cotidiano já foram temas de vários trabalhos. Diferente de título ou o nome da obra, as várias temáticas foram
categorizadas pelas academias europeias como gêneros artísticos. Esses temas ou gêneros artísticos são os
assuntos gerais ou as temáticas mais tradicionais tratadas nas obras de Arte. A princípio isso ocorreu na pintura
e depois foi estendido para as outras linguagens. Em todos os gêneros artísticos as representações podem ser
feitas de forma realista ou estilizada, dependendo do modo pessoal que cada artista tem de entender e fazer
arte.
De acordo com os temas representados nas obras, os gêneros artísticos recebem nomes específicos como por
exemplo, ao falar que uma determinada obra representa “Natureza-Morta”, quer dizer que estão
representados objetos sem vida, geralmente sobre uma mesa e apresentam coisas do cotidiano como alimentos,
vasos com flores, frutas, instrumentos musicais, taças, livros, dentre outros objetos.
b) Você leu no texto anterior que os artistas podem representar os gêneros artísticos de forma realista ou
estilizada. Relacione as imagens 1 e 2, ambas são natureza-morta, mas de que forma as figuras estão
representadas?
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________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
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Um dos gêneros mais antigos são os “Retratos”, que ao longo da história da arte imortalizaram várias
personalidades. No retrato, o artista representa pessoas e no “autorretrato”, representa ele mesmo. Veja os
exemplos abaixo, são obras de diferentes artistas, realizadas em contextos e estilos distintos.
Imagem 3 - Retrato de Dom Pedro I feito por Simplício de Sá Imagem 4 – Autorretrato – Van Gogh
Imagem 3 - Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Academismo_no_Brasil#/media/Ficheiro:DpedroI-brasil-full.jpg /acesso em 11/08/2022.
Imagem 4 - Fonte: https://santhatela.com.br/wp-content/uploads/2017/05/van-gogh-auto-retrato-1889-d.jpg /acesso em 23/06/2023
99
ATIVIDADE II
a) Descreva o que você vê na imagem 3 e relacione a pessoa representada à história do Brasil. Quem foi Dom
Pedro I?
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“Paisagem”, outro gênero artístico muito representado nas obras de arte. A princípio, a paisagem foi utilizada
como cenário, contextualizando as cenas e os retratos. A partir do século 17, passou a ser popularizado na
Europa como gênero independente dos outros. As paisagens naturais representam a natureza e as paisagens
urbanas representam as cidades e o que há nelas. Observe as imagens abaixo:
Imagem 5 – Tempestade (1624) – Rubens Imagem 6 – Estação de Ferro Central do Brasil (1924) – Tarsila do Amaral
Imagem 5 – Fonte: https://virusdaarte.net/rubens-paisagem-tempestuosa/ / acesso em 23/06/2023.
Imagem 6 - Fonte: https://i.pinimg.com/474x/ed/be/6e/edbe6e33bad4697566360755e24b9fd1--brazil-central.jpg / acesso em 24/06/2023.
ATIVIDADE III
b) Escreva abaixo os títulos das obras, as datas em que foram realizadas e os nomes dos artistas que as
produziram: Título Data Artista
______________________________________ _______________ __________________________________
______________________________________ _______________ __________________________________
c) Relacione a obra de Tarsila do Amaral aos sons que conseguimos ouvir nas cidades. Se fosse possível que a
obra “Estação de Ferro Central do Brasil” emitisse sons, quais seriam?
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Há ainda outras temáticas bastante representadas nas obras dos artistas. “Fatos Históricos”, ou seja,
representações de acontecimentos importantes. “Cenas Religiosas” que apresentam passagens ou personagens
religiosos e “Cenas Mitológicas”, que representam cenas ou personagens da mitologia, principalmente greco-
romana. Observe os exemplos abaixo:
Imagem 7 - Independência ou Morte (1888) – Pedro Américo Imagem 8 - A última ceia – Leonardo da Vinci
Imagem 7 - Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Academismo_no_Brasil#/media/Ficheiro:Pedro_Am%C3%A9rico_-
_Independ%C3%AAncia_ou_Morte_-_cores_ajustadas.jpg / acesso em 27/08/2022.
Imagem 8 - Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leonardo_da_Vinci_(1452-1519)_-_The_Last_Supper_(1495-1498).jpg /acesso em
26/08/2022.
b) Relacione a obra “Independência ou Morte” (imagem 7) à história do Brasil que “fato histórico” a obra
representa?
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________________________________________________________________________________________
“Pintura de Gênero”, outra fonte de inspiração dos artistas são as ações e rotinas diárias, cenas do dia a dia,
os espaços domésticos. Observe as imagens a seguir:
ATIVIDADE V
As obras apresentadas nas imagens 10 e 11 foram inspiradas em temas cotidianos, ações do dia a dia. Descreva
as ações dos personagens centrais das obras.
Imagem 10
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Imagem 11
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102
ATIVIDADE VI
Hora de produzir! Faça um desenho de observação. Esse tipo de desenho é realizado a partir de um modelo, ou
seja, reproduzir um objeto, paisagem ou pessoa que você esteja vendo. Nesta atividade, a temática ou gênero
artístico é Natureza-Morta. Objetos, frutas, vasos de flores podem ser usados para observar e desenhar.
Organize-os sobre uma mesa e desenhe à medida que você vai observando. Bora lá? Utilize o espaço da
atividade.
103
RESPOSTAS COMENTADAS (GABARITO)
ATIVIDADE I
a) (Resposta pessoal). Sugestão: As imagens apresentam frutas, folhas, pães e objetos como taças e outros
utensílios sobre a mesa. Na primeira imagem é possível identificar que o móvel está forrado com uma toalha
branca e na segunda imagem aparenta estar sem forro, apresentando apenas texturas.
b) Os artistas usaram os elementos da linguagem visual de forma diferente. Na primeira imagem os objetos
foram representados, seguindo as regras de imitação da realidade e na segunda, o artista representou de forma
mais livre, seguindo uma maneira mais pessoal de ver e fazer arte.
ATIVIDADE II
a) A imagem apresenta o retrato de um homem com bigode, usando o que parece ser um uniforme militar, com
bordados e várias medalhas. Dom Pedro I foi imperador do Brasil, governando entre 1822 a 1831 e foi ele quem
declarou a Independência do Brasil.
c) O retrato de Dom Pedro I foi produzido seguindo regras e padrões de imitação da realidade. O autorretrato
de Van Gogh foi produzido de maneira mais livre, seguindo a forma do artista de ver e produzir arte.
ATIVIDADE III
a) (Resposta de acordo com a percepção do/a estudante). Ambas apresentam paisagens, mas a primeira uma
paisagem natural e mais realista. A segunda uma paisagem urbana e de forma mais estilizada.
ATIVIDADE IV
a) A imagem 8 representa a última ceia descrita na Bíblia, ao centro da mesa está a figura de Jesus Cristo rodeado
pelos 12 apóstolos que conversam entre si. A imagem 9 representa a Medusa, personagem da mitologia grega
com serpentes no lugar de cabelo, que transformava em pedra qualquer pessoa que olhasse nos seus olhos.
b) Produzida anos depois da Proclamação da Independência, essa obra é a idealização do momento em que D.
Pedro I, às margens do rio Ipiranga, proclamou a independência do Brasil, declarando que este não seria mais
Colônia de Portugal. Idealização porque a obra não apresenta fielmente a passagem dessa história.
ATIVIDADE V
Imagem 10 - Um homem sentado picando fumo.
Imagem 11 – Uma mulher despejando leite em uma vasilha.
ATIVIDADE VI
(Produção Pessoal). A intenção é desenvolver a capacidade de criação em artes visuais com base em temas
cotidianos ou de interesses artísticos. Professor/a, é importante que organize uma exposição e um espaço com
os/as estudantes para debaterem sobre as obras.
104
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 005
Tema:
Contextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas; Arte e os cinco
sentidos.
Processos de Criação: Sentidos Plurais; Processos de criação em artes visuais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação; Relações processuais entre diversas
linguagens artísticas.
Habilidades:
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes
estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e
cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
(GO-EF07AR02-A) Reconhecer, estimular e explorar elementos que estimulem outros sentidos e outros
fazeres, para além do visual, comunicar ideias e sensações, e dialogar com a produção artística, como
experiências sonoras, táteis, olfativas e degustativas.
(GO-EF07AR06-B) Dialogar sobre a obra de artistas em contextos diversos, sobre sua própria produção
artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais e ampliar seu repertório imagético e inventivo.
(GO-EF07AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos, de modo individual, autoral, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, suportes,
ferramentas, instrumentos, recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF07AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e desenvolver o pensamento crítico e reflexivo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
INTERVENÇÕES URBANAS
105
ATIVIDADE I
A imagem 1 a seguir apresenta uma intervenção urbana da dupla 6EMEIA que propõe uma maneira mais
colorida e divertida de perceber as ruas e o que há nelas.
b) A imagem 2 abaixo apresenta uma intervenção do “Coletivo Curativos Urbanos”, formado por um grupo
de arquitetos e já foi realizada nas ruas de várias cidades do Brasil. De que forma essa intervenção comunica
com as pessoas que passam por ali?
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ATIVIDADE II
São vários os tipos de intervenções urbanas existentes, a performance é um. Essa expressão artística propõe
uma interferência momentânea nos espaços públicos da cidade. Os artistas usam o corpo em uma ação, que
mistura as artes visuais e a linguagem do teatro para provocar e trazer à tona, assuntos pertinentes ao cotidiano
das pessoas, fazendo-as refletir a respeito.
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c) O título da performance “Cegos” apresentada na imagem 4 anterior, foi inspirado no quadro de Pieter Brugel
“A Parábola dos Cegos” (1568). Relacione as duas obras, quais as diferenças entre elas?
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Imagem 5
“A Parábola dos cegos” – Pieter Brugel
Disponível em: https://i0.wp.com/virusdaarte.net/wp-
content/uploads/2015/11/apadoce.jpg / acesso em 13/09/2022
ATIVIDADE III
b) “As intervenções artísticas têm um caráter efêmero”. Pesquise e escreva abaixo o significado da palavra
efêmero:
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ATIVIDADE IV
Um toque de cor, uma ação ou uma simples frase podem fazer uma grande diferença na rotina das pessoas.
Outro tipo de intervenção urbana é a poesia lambe-lambe, aqueles cartazes colados por aí, com frases
reflexivas, poemas, pequenos contos, imagens etc. É um tipo criativo e expressivo de interferência, que mistura
a arte e a poesia para expor ideias e/ou sentimentos.
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b) No espaço indicado na atividade, escreva uma frase de motivação para o seu dia.
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ATIVIDADE V
Um dos artistas brasileiros mais expressivos no campo das intervenções artísticas é Eduardo Srur. Artista
visual, nasceu em São Paulo, lugar onde vive e trabalha atualmente. Começou como artista na pintura, mas
desde os anos 2000, vem se dedicando e se destacando nas intervenções urbanas, utilizando o espaço público
com objetivo de popularizar a arte na sociedade e proporcionar experiências estéticas e reflexivas. Já realizou
inúmeros trabalhos que são reconhecidos dentro e fora do Brasil, cujas temáticas, provocam questionamentos e
reflexões sobre questões ambientais e o cotidiano nas grandes cidades.
A imagem 7 a seguir apresenta uma intervenção de Eduardo Srur. A obra consiste em esculturas flutuantes
de tamanho gigante, no formato de “garrafas PET”, ícones de consumo da atualidade e foram colocadas às
margens do Rio Tietê.
a) Sabendo a localização e o que representam as “garrafas plásticas”, que mensagem e questionamentos essa
intervenção provoca?
108
b) A imagem 8 ao lado apresenta uma intervenção
colaborativa de Eduardo Srur, produzida em uma oficina
com dezenas de alunos da Universidade de Brasília (UNB).
Observe a obra atentamente, escreva abaixo o que você vê e
relacione o título da obra aos objetos que foram usados pelo
artista.
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Imagem 8 - A Arte Salva – Eduardo Srur
Disponível em: https://www.eduardosrur.com.br/intervencoes/a-arte-salva / acesso em 13/09/2022.
c) Ao analisar a forma como o espectador participa da obra e os materiais usados pelo artista, que
questionamentos e reflexões são provocados?
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ATIVIDADE I
a) (Resposta pessoal). Sugestão: Pintura em bueiro. Figura bastante colorida com um papagaio e fantasia de
pirata.
b) (Resposta pessoal). A intervenção evidencia um problema muito comum nas cidades: ruas e calçadas
esburacadas que, além da parte estética, podem até mesmo causar acidentes.
109
ATIVIDADE II
a) (Resposta pessoal). Pessoas aparentemente parecidas, com trajes sociais de mesma cor, carregam várias
sacolas de compras e estão com os olhos vendados.
b) (Resposta pessoal). A performance propõe questionamentos e reflexões sobre o consumismo.
c) (Resposta pessoal). As diferenças consistem principalmente nos contextos das obras e nas linguagens
artísticas usadas, uma é performance e a outra é pintura.
ATIVIDADE III
a) “São manifestações artísticas contemporâneas, relacionadas às interferências visuais que ocorrem em espaços
públicos. ”
b) “Que é passageiro, temporário, transitório. ”
ATIVIDADE IV
a) (Resposta pessoal). A poesia propõe uma reflexão sobre a materialidade das “coisas”.
b) (Produção pessoal)
ATIVIDADE V
a) (Resposta pessoal). Provoca questionamentos e reflexões acerca da poluição e o cuidado com o meio
ambiente, principalmente onde jogamos os nossos lixos.
b) (Resposta pessoal). São várias boias salva-vidas jogadas no espelho d’água do Congresso Nacional. O artista
fez uma analogia entre a função do objeto “boia” à possibilidade de salvamento da arte, em especial o resgate
da sensibilidade nos tempos atuais.
c) (Resposta Pessoal). A obra possibilita uma forma de “encarar” o lixo produzido nas cidades, propondo uma
reflexão e conscientização sobre a importância do descarte correto desses resíduos sólidos, inclusive nas nossas
casas.
110
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 006
Tema:
Contextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas.
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.
Habilidades:
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes
estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e
cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
(GO-EF07AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos, de modo individual, autoral, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, suportes,
ferramentas, instrumentos, recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF07AR06-B) Dialogar sobre a obra de artistas em contextos diversos, sobre sua própria produção
artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais e ampliar seu repertório imagético e inventivo.
(GO-EF07AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e desenvolver o pensamento crítico e reflexivo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
IMAGEM 1
111
Otávio Roth (1952-1993)
Foi um artista plástico natural de São Paulo, com trajetória artística marcada pela passagem em diversas
modalidades como a fotografia, ilustração, gravura e design gráfico. Cursou Comunicação e Marketing na
ESPM e Desenho Gráfico na Hornsey College of Art, em Londres, sob orientação de Paul Pietch, sendo este
um dos influenciadores dos seus trabalhos. Morou em diversos países como Israel, Inglaterra, Estados Unidos
e Noruega. Em Oslo, como ilustrador, produziu a primeira série ilustrada da Declaração Universal dos
Direitos Humanos, trabalho composto por 30 peças em xilogravuras (uma para cada artigo). Posteriormente
esse trabalho foi produzido em outras línguas e além de xilogravuras, suas ilustrações podem ser vistas também
em Pulp Paiting, cuja técnica consiste na aplicação de celulose pigmentada em papel artesanal, enquanto este
ainda está sendo formado. Algumas de suas obras estão em exposição permanente nas sedes da ONU em Nova
York, Genebra e Viena. Além disso, o seu engajamento político rendeu várias parcerias com as Nações Unidas
e também com a Anistia Internacional.
Além de ilustrações, o artista desenvolveu vários trabalhos, entre eles, pesquisas sobre papel artesanal,
sendo precursor do uso desta técnica no Brasil. No ano de 1979, fundou a 1ª oficina de papel artesanal do
Brasil “a Handmade”, cuja finalidade era produzir papéis para uso artístico. Seus conhecimentos sobre papel
e sobre a história do livro foram propagados em cursos, palestras e oficinas, influenciando assim, a formação
de papeleiros e pesquisadores do livro em todo o país. Durante sua carreira, o artista participou de várias
exposições, dentro e fora do Brasil e recebeu vários prêmios, inclusive de literatura infanto-juvenil, como
ilustrador e escritor, e foi parceiro em várias publicações da escritora Ruth Rocha.
O papel artesanal tornou-se um material versátil em suas obras, inclusive no desenvolvimento de
instalações artísticas de grandes proporções. Um desses trabalhos integram o projeto artístico participativo “A
Árvore”, instalação itinerante, na qual crianças do mundo são instigadas a intervir livremente sobre folhas de
papel autoadesivas, posteriormente coladas em troncos desenhados em nanquim sobre acetato. Embora o
artista tenha falecido em 1993, sua arte e projetos artísticos seguem vivos, sobretudo “A Árvore”, que mantém
seu chamado para a participação de crianças e jovens.
Fonte: https://www.otavioroth.com/copia-sobre-o-artista-portugues/ aceso em 18/04/2023.
ATIVIDADE I
Leia o texto acima com atenção e responda:
a) De acordo com o a sua leitura quem foi Otavio Roth?
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_______________________________________________________________________________________
b) A primeira série de trabalhos de ilustração do artista em Oslo foi com 30 trabalhos em xilogravura, uma
para cada artigo da Declaração dos Direitos Humanos que está grifado no texto acima. Pesquise na internet
procurando entender o que é essa declaração e explique:
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112
ATIVIDADE II
a) Assista atentamente ao vídeo, no link abaixo, observando os trabalhos do artista sobre a série de 30 obras
que ilustraram o tema da Declaração dos Direitos Humanos.
https://youtu.be/VTJ6_PWzDU0
b) No vídeo, aparecem vários processos criativos onde Roth intercala ilustrações juntamente com frases
escritas da Declaração dos Direitos Humanos. Transcreva duas dessas mensagens no espaço abaixo e dê a
sua opinião sobre cada uma:
1______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
2______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
c) Você acha importante esses Direitos Humanos para a vida das pessoas? Como a arte pode ajudar nessa
conscientização?
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
No vídeo abaixo você tem acesso de forma clara sobre todos esses Direitos Humanos
Universais:
https://youtu.be/4s_UiiWiZZw
ATIVIDADE III
IMAGEM 2
113
“A Árvore”
É uma instalação itinerante tridimensional que foi montada com folhas de papel. Elas foram pintadas
individualmente por milhares de crianças de mais de 70 países durante a participação em oficinas organizadas
para a produção das folhas. Foram executadas com o apoio da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura
de São Paulo, de escolas particulares e das unidades do Sesc Bom Retiro, Belenzinho, Paulista e Pompéia.
Durante as suas observações, das obras do artista, deu para perceber ilustrações abstratas e figurativas tanto
dos quadros quanto da Árvore feita pelas crianças. Para iniciar dê o conceito e observe imagens de arte:
a) Abstrata
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_______________________________________________________________________________________
b) Figurativa
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_______________________________________________________________________________________
c) Se você tem os seus direitos respeitados e mantidos isso pode te trazer paz. Agora, observe formatos
diversos de folhas ao seu redor e desenhe o contorno em cada um dos quadros abaixo. Crie composições
abstratas com formas, linhas e cores diversas. Embaixo de cada composição escreva uma palavra ou frase de
paz que pode deixar o seu dia melhor. Busque imaginar como se essa criação sua pertencesse à Árvore do
Roth.
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
114
ATIVIDADE IV
Observe abaixo dois trabalhos do artista Otávio Roth que foram criados para ilustrar os artigos da Declaração
dos Direitos Humanos:
IMAGEM 3 IMAGEM 4
a) Faça uma descrição objetiva das obras apresentadas nas imagens figurativas acima. O que você vê?
b) Observe as imagens 3 e 4 acima. A técnica usada pelo artista na produção delas foi a xilogravura. Faça
uma pesquisa e escreva abaixo o conceito de xilogravura e cite dois nomes de artistas que usam a mesma
técnica um nacional e outro regional: (É bom observar bem as obras dos artistas pesquisados)
Conceito:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Artista Nacional:
Artista Regional:
115
ATIVIDADE V
Otávio Roth
Além de ilustrações, esse artista desenvolveu também vários trabalhos, entre eles, uma vasta pesquisa sobre
papel artesanal, sendo precursor do uso desta técnica no Brasil. Em seus trabalhos o artista usava vários tipos
de pigmentos naturais e materiais diversos em suas técnicas. Observe as imagens a seguir:
IMAGEM 5 IMAGEM 6
a) Faça uma descrição formal das duas obras apresentadas acima. Quais elementos você consegue identificar?
b) Os artistas usam várias técnicas, suportes e ferramentas para produzirem as suas obras. No caso das obras
apresentadas acima, qual suporte foi usado pelo artista?
c) Os trabalhos de Roth apresentados nas atividades IV e V são obras bidimensionais. Escreva abaixo o que
significa obras de arte bidimensionais:
116
GABARITO:
ATIVIDADE I
a) Espera-se que o/a estudante responda que Otavio Roth era paulista e artista plástico atuante tanto no Brasil
quanto no exterior, ele foi fotógrafo, ilustrador, gravurista, design gráfico, pesquisador, escritor e também dava
cursos, oficinas e palestras sobre seu trabalho.
b) Professor/a, é bom fazer uma roda de conversa sobre esse assunto da Declaração dos Direitos Humanos
para que fique bem claro para os/as estudantes pois é um tema bem debatido e é fundamental para entender o
projeto de trabalho “A Árvore” do artista Otavio Roth.
ATIVIDADE II
a) Apreciação das obras na exposição do artista na ONU bem como ouvir as opiniões das pessoas sobre o
tema. Professor/a, a da Declaração dos Direitos Humanos é de interesse mundial, você pode ver com o/a
professor/a de Português se há literaturas na biblioteca sobre esse assunto e criar grupos para debater o tema e
depois fazer uma roda de conversa para que eles/elas exponham os resultados e opiniões.
c) Professor/a, é importante que o/a estudante tenha um pensamento crítico e sensível e desenvolva a
capacidade de valorizar o repertório imagético de temas do cotidiano valorizando a arte como um instrumento
de expressão e críticas.
ATIVIDADE III
a) Arte abstrata são com formas, texturas e cores que não buscam representar o mundo real, elas fazem parte
do mundo imaginário de cada um.
Professor/a,
b) Arte figurativa vem de figura, ela busca reproduzir formas do mundo real que podemos identificar por um
nome a objetos, lugares, reino animal ou vegetal.
Professor/a, busque com a turma a identificar formas figurativas dentro da própria sala de aula para reforçar
o repertório imagético dos/das estudantes.
c) Criação de acordo com o imaginário, sensível e a capacidade de simbolizar com o repertório imagético
pessoal e do cotidiano. Professor/a, reforce com os/as estudantes sobre a importância do respeito mútuo e a
empatia no mundo em que vivemos começando com ações simples do dia a dia.
ATIVIDADE IV
a) Leitura imagética da obra de acordo com a observação, percepção e análise feita por cada estudante.
b) Professor/a, é bom fazer uma síntese com a turma para ver o que entenderam sobre a técnica de xilogravura
e as imagens dos artistas pesquisadas para ampliar o entendimento e o repertório imagético de cada estudante.
Aproveite para buscar elementos da xilogravura observando as imagens do artista estudado e do resultado da
pesquisa.
ATIVIDADE V
a) Leitura imagética da obra de acordo com a observação, percepção e análise feita por cada estudante.
b) O suporte usado por Otavio Roth foi o resultado de suas pesquisas com papel artesanal. Professor/a, busque
pesquisar junto com a turma, imagens de obras de artistas diversos que usam suportes diferenciados em seus
trabalhos, desenvolvendo a percepção e a capacidade de valorizar o repertório imagético das artes visuais
tradicionais e contemporâneas.
117
c) Resposta de acordo com a pesquisa de cada estudante. Trabalho bidimensional não apresenta volume, é
aquele que obedece a forma plana e às medidas de altura e largura como nas obras de gravura, ilustração e
Pulp Painting do artista Otávio Roth.
118
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 007
Tema:
Contextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas;
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação
Habilidades:
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes
estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e
cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
(GO-EF07AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos, de modo individual, autoral, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, suportes,
ferramentas, instrumentos, recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF07AR06-B) Dialogar sobre a obra de artistas em contextos diversos, sobre sua própria produção
artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais e ampliar seu repertório imagético e inventivo.
(GO-EF07AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e desenvolver o pensamento crítico e reflexivo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ARTE URBANA - GRAFITE
Arte Urbana é um tipo de arte que ocorre nos espaços urbanos, onde há uma grande circulação de pessoas e tem
como principal proposta, dar visibilidade à arte cotidiana das ruas e sair dos espaços, tradicionalmente,
dedicados à arte, como os museus, galerias, centros culturais, dentre outros. Esse tipo de arte propõe uma
intervenção no espaço/lugar, no qual foi produzida e geralmente, provoca reflexões e questionamentos,
apresentando várias temáticas. Uma das formas mais conhecidas de Arte Urbana é o Grafite, que usa, dentre
várias superfícies, os muros, portas e paredes dos espaços públicos da cidade.
O Grafite surgiu em Nova Iorque, ainda na década de 1970, onde alguns jovens deixavam suas marcas nas
paredes e muros da cidade, como forma de protesto. No Brasil, surgiu em São Paulo, ainda nos anos 70,
influenciado pela cultura norte-americana, e espalhou-se para as outras cidades e estados. Do seu surgimento
até a atualidade, o Grafite transformou as suas técnicas e seus desenhos e tornou-se um importante meio de
comunicação urbana, pois aborda temas relacionados aos assuntos comunitários, artísticos e culturais, além de
críticas sociais, políticas e econômicas. Há uma grande variedade de materiais usados para grafitar, incluindo
alternativos e tradicionais, porém dentre estes, o spray é o mais comum. Muitas pessoas ainda confundem o
Grafite com a pichação, mas grafitar é bem diferente de pichar, pois a pichação está ligada à marcação com
letras, foco no vandalismo e depredação do patrimônio alheio, enquanto que o grafite está focado no desenho,
na estética, nas cores e nas mensagens que querem transmitir e muitos têm a aprovação e consentimento dos
proprietários ou órgãos públicos.
119
ATIVIDADE I
No Brasil, existem vários grafiteiros, que trabalham individualmente ou em duplas, como é caso dos irmãos
Otávio Pandolfo e Gustavo Pandolfo, conhecidos no mundo do grafite por “OsGêmeos”. Observe as obras a
seguir:
Imagem 1 Imagem 2
Fonte: https://www.guiadasemana.com.br/arte/galeria/conheca-a-vida-e-as-principais-obras-dos-grafiteiros-osgemeos/ acesso em
24/06/2023.
Responda:
a) Cada artista tem uma forma de concretizar as suas ideias e ações, isso é denominado de poética do artista.
Nesse contexto, é possível relacionar a obra ao autor, pelas características das figuras, escolhas de cores, traços,
pinceladas, dentre outros elementos. Ao observar as imagens 1 e 2, quais elementos caracterizam que as obras
foram feitas pelos mesmos artistas?
b) Destaque abaixo a paleta de cores usada pela dupla “OsGêmeos” na imagem 1. Pinte os retângulos com as
cores que você conseguir identificar:
c) Quais superfícies foram usadas pelos artistas para produzirem as suas obras?
ATIVIDADE II
Os artistas urbanos abordam vários temas em suas obras, desde assuntos comunitários, artísticos, culturais e
personalidades, até críticas sociais, políticas e econômicas. Observe as imagens a seguir:
120
Imagem 3 Imagem 4
Fonte: https://www.ebiografia.com/eduardo_kobra/ acesso em 24/06/2023.
Responda:
a) Quais personalidades foram homenageadas por Eduardo Kobra, nos murais apresentados nas imagens 3 e 4?
b) Você sabe qual a importância histórica, artística, cultural e social que essas personalidades representam?
Comente abaixo:
c) Sobre a poética artística de Eduardo Kobra, quais elementos visuais caracterizam que esses murais foram
feitos por esse artista?
ATIVIDADE III
Você pensa que no mundo do Grafite só tem grafiteiros? Veja que as grafiteiras também têm suas próprias
narrativas e as obras de muitas delas estão espalhadas pelas ruas do mundo todo. Observe algumas obras a seguir:
121
Imagem 6 - Grafite de Lola Cauchick
Fonte: https://www.hypeness.com.br/1/2015/11/Lola-Cauchick.jpg/ acesso em 24/06/2023.
Responda:
a) A imagem 5 apresenta um dos grafites de Nina Pandolfo, escultora e artista visual brasileira. Suas obras são
caracterizadas por um universo lúdico e figuras femininas com olhos grandes e cores vivas. Quais elementos
visuais você consegue identificar na referida obra? Escreva abaixo:
d) A imagem 6 apresenta um dos trabalhos de Lola Cauchick, artista de rua e tatuadora autodidata, nascida em
Ribeirão Preto. Seus trabalhos são caracterizados por figuras lúdicas e colorido vibrante. Destaque a paleta de
cores usada pela artista. Com lápis de cor ou giz de cera pinte os retângulos abaixo, com as cores que você
consegue identificar na obra (imagem 6)?
e) Descreva a obra, o que a artista representou? Quais elementos básicos da linguagem visual foram usados pela
artista (imagem 6)?
ATIVIDADE IV
Grafite em Goiânia, é comum vermos esse tipo de arte nas ruas da cidade. Na região central por exemplo, além
dos muros, podemos ver em algumas fachadas e laterais de edifícios, portas de lojas e becos (vielas) da rua 8 e o
Beco da Codorna na avenida Anhanguera. São verdadeiras galerias de Arte Urbana com trabalhos de vários
grafiteiros e grafiteiras. Os nomes de alguns representantes dessa arte em Goiânia são Bicicleta sem Freio (dupla),
Wes Gama, dentre outros. Observe algumas obras na imagem a seguir:
122
Observe a seguir outros trabalhos encontrados nos espaços públicos de Goiânia.
Imagem 7
Foto: Sandra Silva
a) A imagem 7 apresenta dois trabalhos, da esquerda é um dos grafites da dupla “Bicicleta sem Freio” e da
direita do grafiteiro Wes Gama. Repare, que superfícies foram usadas pelos artistas?
Para saber um pouco mais sobre a arte do Grafite em Goiânia acesse os links abaixo:
123
ATIVIDADE V
Hora de criar. Pense em um tema da atualidade, pode estar relacionado à cultura, arte, meio ambiente, política,
economia, dentre outros. Converse com o/a professor/a, faça pesquisas sobre o assunto, busque elementos
visuais para a criação de um grafite e no espaço abaixo faça o esboço do seu trabalho.
GABARITO
ATIVIDADE I
a) As respostas podem variar de acordo com a percepção de cada estudante, porém é importante chamar a atenção
para algumas característica bem presentes, por exemplo a representação dos olhos e sobrancelhas das figuras, a
representação do nariz, a proporção entre os braços e o corpo, o tom de amarelo bem presente, além das estampas
dos tecidos.
b)
Assim como no word, as tonalidades dos lápis ou giz de cera podem variar, mas o importante é que a turma
consiga identificar a paleta de cores usadas pela dupla.
c) É possível identificar na primeira imagem a fachada de uma construção e na segunda imagem o que seria
metais, pelo formato e estruturas metálicas que aparecem.
d) As respostas podem variar de acordo com a percepção de cada estudante, porém é possível identificar várias
figuras em formato de bonecos coloridos, uns de costas, outros de frente, variando a tonalidade de pele e a forma
como estão vestidos.
124
ATIVIDADE II
a) Michael Jackson e Anne Frank.
b) Michael Jackson foi um dos mais importantes e influentes ídolos da música pop de todos os tempos. Suas
músicas e sua dança são apreciadas por pessoas de gerações, lugares e contextos diferentes, tornando-o um
ícone mundial da cultura pop.
Anne Frank, nascida na Alemanha e de origem judaica, foi uma das vítimas do holocausto, morreu ainda na
adolescência. Ficou conhecida por registrar o seu confinamento em um diário pessoal, que mais tarde ficou
conhecido como o “Diário de Anne Frank”. Esses relatos tornaram-se um dos documentos históricos mais
importantes da Segunda Guerra Mundial, no qual ela relata a agonia e sofrimento das pessoas que foram vítimas
do antissemitismo nazista.
c) As obras de Eduardo Kobra têm como principais características imagens hiper-realistas, além das formas
geométricas e coloridas (retângulos, triângulos e quadrados) que o artista usa, contrastando figuras e fundo.
ATIVIDADE III
a) As respostas podem variar de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: pontos, linhas, cores,
texturas, figuras, composição. Além disso a obra tem um estilo surrealista e apresenta figuras imaginárias
relacionadas à natureza. Uma dessas figuras tem olhos grandes e cabelos em formatos de galhos ou raízes e parece
ser a figura central da obra, outras menores estão posicionadas ao redor e possuem algumas características
comuns, como os olhos grandes e arredondados.
c) Resposta individual.
d)
Assim como no word, as tonalidades dos lápis ou giz de podem variar, mas o importante é que a turma consiga
identificar a paleta de cores usadas pela artista.
e) A artista representou uma árvore com três corujas, usando elementos básicos da linguagem visual como,
pontos, linhas, figuras, texturas, cores e composição.
ATIVIDADE IV
a) Paredes laterais de edifícios.
b) Na obra da direita, a dupla “Bicicleta sem Freio” retrata Geraldinho Nogueira, figura famosa da cultura popular
goiana, contador de “causo”. Na obra da esquerda, Wes Gama retrata uma menina carregando uma planta em um
vaso feito com filtro de barro, um objeto da cultura popular muito conhecido.
e) As respostas podem variar de acordo com as experiências estéticas e visuais de cada estudante. Porém a obra
nos convida a pensar no futuro, representado pela plantinha no vaso que irá crescer.
ATIVIDADE V
Produção pessoal. O Grafite transformou as suas técnicas e seus desenhos e tornou-se um importante meio de
comunicação urbana, pois aborda temas relacionados aos assuntos comunitários, artísticos e culturais, além de
críticas sociais, políticas e econômicas. Professor/a discuta temas relevantes da atualidade com a turma para que
esses possam servir de inspiração. Além disso, os esboços produzidos pelos estudantes podem virar murais na
escola, não necessariamente usando as paredes da instituição, mas podem ser feitos em papel kraft, usando tinta
ou mesmo giz escolar colorido (basta molhar em uma solução de água e açúcar, como aglutinante).
125
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 008
Tema:
Contextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas;
Processos de Criação: Processos de criação em artes visuais; Sentidos Plurais; Princípios conceituais,
proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação.
Habilidades:
(GO-EF07AR01-A) Apontar, relacionar, compreender criticamente as formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, locais, regionais e nacionais, desenvolvendo a percepção, o imaginário, o
pensamento crítico e sensível, a capacidade de simbolizar e valorizar o repertório imagético pessoal e do
cotidiano.
(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes
estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e
cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
(GO-EF07AR06-A) Desenvolver processos de criação em artes visuais com base em temas cotidianos ou de
interesses artísticos, de modo individual, autoral, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, suportes,
ferramentas, instrumentos, recursos convencionais, alternativos e digitais.
(GO-EF07AR06-B) Dialogar sobre a obra de artistas em contextos diversos, sobre sua própria produção
artística e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais e ampliar seu repertório imagético e inventivo.
(GO-EF07AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos,
processos de criação nas suas produções visuais e desenvolver o pensamento crítico e reflexivo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ARTE CONTEMPORÂNEA
A Arte Contemporânea é um tipo de arte que surgiu ainda na segunda metade do século XX e se prolonga até
os dias atuais. As expressões artísticas contemporâneas se realizam a partir de técnicas e experiências estéticas
inovadoras que priorizam a ideia, a atitude e o conceito da obra de arte acima do objeto artístico final, abrindo
espaço para a diversidade de estilos, perspectivas, técnicas e linguagens. As principais características da Arte
Contemporânea são:
Arte conceitual, ou seja, prioriza a ideia, o conceito da obra em detrimento do objeto artístico final;
Uso de novas tecnologias e mídias;
Interatividade das obras, interação do espectador com a obra;
Abandono dos suportes tradicionais e utilização de diferentes materiais,
Efemeridade da arte, ou seja, a obra de arte é passageira e só existe por determinado tempo;
Aproximação com a cultura popular;
Instiga o pensamento e questionamento sobre a definição de arte;
ATIVIDADE I
Responda:
a) O que é Arte Contemporânea?
126
b) Quais são as características da Arte Contemporânea?
ATIVIDADE II
A Arte Contemporânea abriu espaço para uma variedade de estilos, técnicas e linguagens artísticas, dentre elas
as performances, os happenings, instalações, dentre outras.
Observe as imagens abaixo:
Responda:
a) Faça uma descrição da imagem 1. O que você vê?
b) A performance designa apresentações de dança, música, teatro, dentre outras linguagens, referindo-se ao seu
executante como “performista”. Faça uma pesquisa sobre essa expressão artística no contexto das artes visuais
e escreva abaixo as suas considerações:
c) A imagem 1 apresenta o registro fotográfico de uma performance artística intitulada “Cegos”, que provoca
uma intervenção temporária, no espaço. A Arte Contemporânea prioriza a ideia, a atitude e o conceito da obra
de arte acima do objeto artístico final, portanto observe os objetos que os performistas têm nas mãos. Que
reflexões e questionamentos essa performance pode provocar no espectador?
127
ATIVIDADE III
Observe a imagem a seguir:
Responda:
a) A imagem anterior é um registro fotográfico do happening “A artista está presente” de Marina Abramovic.
O happening é bem parecido com a performance artística, porém a participação do público é um elemento muito
importante, gerando um caráter de imprevisibilidade. Se você pudesse ficar frente a frente como o/a artista, do/a
qual você é muito fã, o que diria para ele/ela?
b) A performance e o happening são expressões artísticas consideradas efêmeras. Pesquise e registre abaixo o
conceito de arte efêmera:
ATIVIDADE III
A Instalação é uma das expressões artísticas da Arte Contemporânea. Esse tipo de arte tem como principal
característica a organização de elementos organizados em um espaço. Além disso, ela pode ter caráter efêmero
(existir somente no momento da exposição) ou pode ser desmontada e montada em outro local. As instalações
podem ser feitas em locais abertos (provocando uma intervenção) ou em ambientes fechados. Os materiais são
diversos, tanto convencionais, quanto não convencionais, caracterizando a ideia e o processo criativo do artista.
128
Imagem 3 – Instalação de Toshiko Horiuchi MacAdam
Fonte: http://o-que-vem-a-rede.blogspot.com/2012/12/parque-de-diversoes-de-crochet.html /acesso em 25/06/2023.
Responda:
a) Descreva a obra apresentada na imagem 3, destacando os materiais usados pela artista.
b) O trabalho da artista Toshiko Horiuchi MacAdam tem uma característica participativa. A artista propõe a
participação do público no seu processo criativo. De que forma você acha que o público pode participar da
referida obra?
ATIVIDADE V
As instalações podem ser feitas em ambientes fechados e abertos. Além disso os materiais usados são os mais
diversos possíveis e as características das obras podem ser efêmeras ou não, observe a imagem abaixo:
129
Responda:
a) A imagem 4 apresenta uma instalação de Eduardo Srur, um dos principais artistas contemporâneos brasileiros.
Quais objetos foram usados para fazer a instalação e o que ela representa?
ATIVIDADE VI
A proposta para esta atividade é a criação de uma instalação. Esta atividade pode ser feita de forma individual
ou coletiva. Converse com os/as colegas e o/a professor/a sobre os materiais que podem ser usados, os
questionamentos e reflexões que deseja provocar nos observadores. Escolha um espaço na escola, no qual possa
montar a sua instalação, pois ela irá provocar uma intervenção no espaço por algum tempo.
GABARITO
ATIVIDADE I
a) A Arte Contemporânea é um tipo de arte que surgiu ainda na segunda metade do século XX e se prolonga até
os dias atuais. As expressões artísticas contemporâneas se realizam a partir de técnicas e experiências estéticas
inovadoras que priorizam a ideia, a atitude e o conceito da obra de arte acima do objeto artístico final, abrindo
espaço para a diversidade de estilos, perspectivas, técnicas e linguagens.
b) As principais características da Arte Contemporânea são:
Arte conceitual, ou seja, prioriza a ideia, o conceito da obra em detrimento do objeto artístico final;
c) A Arte Contemporânea prioriza a ideia, a atitude e o conceito da obra de arte, abrindo espaço para a diversidade
de estilos, perspectivas, técnicas e linguagens.
ATIVIDADE II
a) As respostas podem variar de acordo com as percepções da turma. Sugestão: Várias pessoas com os corpos
cobertos com argila e várias sacolas nas mãos, atravessando uma rua, na faixa de pedestres.
130
b) A performance é uma modalidade artística híbrida, que mescla diversas linguagens como teatro, música e artes
visuais, enquanto o espectador observa. É uma linguagem artística contemporâneas e está relacionada também
ao happening que, muitas vezes, os termos são descritos como sendo a mesma coisa.
c) As respostas podem variar de acordo com as experiências estéticas e percepções da turma. Sugestão: Ao
observar que os performistas carregam várias sacolas e estão com os olhos vendados, a performance pode estar
relacionada à uma crítica sobre o consumismo.
ATIVIDADE III
a) Resposta pessoal.
b) Refere-se a uma arte passageira, transitória, de curta duração. Todas as coisas que são efêmeras têm a
característica de não durarem muito, de acabarem passado pouco tempo, assim são as performances, instalações,
dentre outras expressões.
ATIVIDADE IV
a) As respostas podem variar de acordo com as experiências estéticas e percepções da turma. Sugestão: A imagem
apresenta uma obra feita com linhas, usando a técnica do crochê, lembra uma rede.
ATIVIDADE V
a) As respostas podem variar de acordo com as experiências estéticas e visuais da turma. A obra representa uma
árvore produzida com várias gaiolas.
b) As respostas podem variar. Sugestão: A obra pode provocar reflexões sobre a relação do ser humano com a
natureza, por exemplo o lugar dos pássaros é na natureza e não em uma gaiola.
ATIVIDADE VI
131
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 4
e-book 132
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 001
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Processos de Criação: Relações processuais entre diversas linguagens artísticas
Materialidades e Imaterialidades: Arte e a Web; Tecnologias e recursos digitais
Contextos e Práticas: Linguagens das artes visuais em integração com as linguagens audiovisuais;
Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Habilidades:
(GO-EF07AR32) Analisar e explorar em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
artísticas e a produção autônoma, respeitando os seus contextos pessoais e sociais.
(GO-EF07AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar, compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF07AR05-B) Explorar as diferentes tecnologias e recursos digitais, como multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos processos de criação e interação artística,
aproximando realidades distintas, inserindo-se como autores e não apenas consumidores das culturas
vivenciadas.
(GO-EF07AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais: cinema, animações, vídeos, às gráficas: capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, às musicais, relacionando com as suas vivências.
(GO-EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço,
bem como ampliar o seu repertório estético e imagético.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Colagem Digital
Você já estudou um pouco sobre a colagem manual ou analógica, ou seja, a forma tradicional da técnica, nas
obras do artista João Colagem. Existem também, outras formas diferentes para a criação desse tipo de imagem,
usando inclusive as tecnologias digitais para isso. Nesta atividade vamos estudar um pouco sobre a Colagem
Digital.
Semelhante à expressão artística manual ou analógica, que usa tesoura, papel e cola, a colagem digital também
é uma técnica artística que cria imagens a partir de outras. Os resultados são bem parecidos, no entanto como o
próprio nome indica, a colagem digital usa os meios digitais, programas de computador e/ou aplicativos para
celular, na criação de imagens. Pode ser usada em várias composições e muitos outros projetos, inclusive na
publicidade, ilustração, animação, dentre outros. Para fazer qualquer tipo de colagem, seja a analógica ou digital,
não é necessário saber desenhar ou pintar, basta saber manipular os materiais e/ou as ferramentas dos meios
digitais e usar a criatividade.
ATIVIDADE I
133
Imagem 1 Imagem 2
Responda:
a) O que você vê na imagem 1?
ATIVIDADE II
As colagens podem ser produzidas por meios digitais ou utilizando materiais tradicionais como papéis, tesoura,
estilete, cola, dentre outros. Analise os detalhes das imagens a seguir e responda:
134
Imagem 3: Obra de João Colagem Imagem 4 – Obra de Catarina Bessel
Imagem 3 - Fonte:: https://www.flickr.com/photos/jcolagem/3708899491 /acesso em 01/08/2023.
Imagem 4 - Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/colagem/ acesso em 01/08/2023.
c) De acordo com as formas manual e digital da Colagem, você consegue identificar quais delas foram usadas
na produção das imagens acima? Escreva abaixo:
Imagem 3:
Imagem 4
135
ATIVIDADE III
Para fazer uma colagem digital é necessário baixar programas para computadores ou aplicativos para celulares
e tablets...alguns são pagos, mas outros são gratuitos e oferecem várias ferramentas para a criação de imagens
interessantes.
Para saber mais sobre o processo criativo da Colagem Digital, acesse os vídeos abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=JHBPUw3DZZ4&t=5s
https://www.youtube.com/watch?v=RzxOKA0QO9E&t=4s
https://www.youtube.com/watch?v=aXH2reajZj4
ATIVIDADE IV
Alguns artistas misturam a colagem digital e analógica em seus trabalhos. Assim é a arte de Gabriel Ribeiro,
designer, fotógrafo e artista visual paulistano. Em seus trabalhos, o artista mistura as duas formas de Colagem,
dando um toque de textura e expressividade nas suas composições que são cheias de surrealismo e delicadeza.
Observe a imagem a seguir:
b) Para mostrar os seus trabalhos, além dos meios digitais, o artista usa pôster lambe-lambe ou pôster-bomber,
uma das expressões da Arte Urbana, que consiste em cartazes estilo propaganda, colados em muros, postes,
pontos de ônibus. Sabendo disso, você consegue identificar em que lugar a imagem ao lado está exposta?
136
ATIVIDADE V
Observe a imagem abaixo:
a) Faça uma descrição objetiva da obra (cores, elementos, expressão facial, etc).
c) Foram usados vários recortes de frutas na ornamentação da cabeça da figura. Quais você consegue identificar?
Anote abaixo:
137
ATIVIDADE VI
Você viu que as colagens podem ser feitas manualmente (colagem analógica), usando papéis, tesoura e cola ou
podem ser feitas por meio digital (colagem digital) usando programas para computador e/ou aplicativos para
celular ou tablet. Que tal fazer uma colagem? Pode ser digital ou analógica, você escolhe. Use o espaço indicado
na atividade para colar o seu trabalho depois de pronto.
Observação:
Para colagem digital - sugestão de aplicativos para celulares ou tablets: PicCollage, PicsArt e Canva.
Para colagem manual ou analógica - Selecione os materiais que você vai usar: papéis coloridos, recortes de
revistas, propagandas e jornais ou de desenhos feitos por você. Para que você possa ter uma ideia de como vai
ficar a sua composição, antes de fazer a colagem definitiva, organize os elementos que você selecionou em uma
superfície e depois cole-os no espaço indicado na atividade.
138
GABARITO:
ATIVIDADE I
a) Resposta pessoal, de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: duas borboletas, dois antebraços
e mãos segurando objetos, uma segura uma flor e a outra um sino.
b) Resposta pessoal de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: vários recortes de formas coloridas,
uma pata com chapéu e túnica branca em primeiro plano, flor, folhas.
c) Resposta pessoal de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: As diferenças consistem nos
elementos escolhidos para compor cada imagem, além das cores e o resultado final. As semelhanças consistem
principalmente na técnica e meios pelos quais as imagens foram produzidas.
ATIVIDADE II
a) Resposta pessoal, de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: cabeça de figura humana, com
recortes de várias formas coloridas que complementam olhos, nariz e acessórios.
b) Resposta pessoal de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: cabeça de figura humana, com
recortes de flores como acessórios de cabelo. Recortes de formas coloridas que complementam a composição.
d) As principais diferenças consistem na técnica, nos autores e nas formas escolhidas para recortes.
ATIVIDADE III
Professor/a se possível acesse os vídeos para que a turma possa conhecer algumas ferramentas, materiais e o
processo de criação nas colagens.
ATIVIDADE IV
a) Resposta pessoal, de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: Recortes de figura humana
(mulher/gueixa), flores, folhas, pássaro, borboletas. As cores são: preto, rosa, branco, cinza, amarelo verde e
azul
ATIVIDADE V
a) A resposta é pessoal e de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: em primeiro plano, a imagem
apresenta recorte de figura humana, uma mulher jovem, negra e sorridente com várias frutas ornamentando a
cabeça. É possível identificar cores como amarelo, vermelho, verde, marrom e laranja. O fundo é divido em
duas cores, azul e vermelho em semicírculo.
b) Colagem Digital
139
c) Resposta de acordo com a percepção de cada estudante. Sugestão: Abacaxi, manga, laranja, abacate, romã,
cereja, limão.
ATIVIDADE VI
Esta atividade é caráter pessoal e subjetivo, mas o/a professor/a pode orientar a turma nas escolhas e
manipulação dos materiais e ferramentas de acordo com a técnica escolhida. Além disso, pode organizar uma
exposição e dialogar com a turma sobre o desenvolvimento dos trabalhos, relacionando às imagens observadas
na atividade.
140
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 002
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Materialidades e Imaterialidades: Arte e a Web; Tecnologias e recursos digitais;
Contextos e Práticas: Linguagens das artes visuais em integração com as linguagens audiovisuais;
Processos de Criação: Relações processuais entre diversas linguagens artísticas;
Habilidades:
(GO-EF07AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar, compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF07AR05-B) Explorar as diferentes tecnologias e recursos digitais, como multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos processos de criação e interação artística,
aproximando realidades distintas, inserindo-se como autores e não apenas consumidores das culturas
vivenciadas.
(GO-EF07AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais: cinema, animações, vídeos, às gráficas: capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, às musicais, relacionando com as suas vivências.
(GO-EF07AR32) Analisar e explorar em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
artísticas e a produção autônoma, respeitando os seus contextos pessoais e sociais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ARTE E TECNOLOGIA
Os artistas utilizam diversos materiais para fazerem as suas obras. Ao falarmos em arte, é comum pensarmos
em desenhos, pinturas, esculturas e gravuras, que são as formas mais tradicionais das linguagens artísticas
visuais. No entanto, podemos também, nos expressar artisticamente de várias outras formas, usando inclusive
as novas tecnologias.
A maneira de fazer arte evolui com o tempo e seu contexto histórico, as novas tecnologias possibilitaram
diferentes formas de fazer arte, substituindo por ferramentas e dispositivos tecnológicos, alguns materiais
utilizados na produção da arte, conhecida como tradicional. Os papéis, lápis, borrachas, telas, pincéis, tintas, ou
outros materiais, passaram a dividir espaço com uma arte digital, virtualizada, conectada e interativa. A arte se
apropria das potencialidades e possibilidades que essas tecnologias oferecem, para então interagir e recriar a
forma como os produtos e artefatos artísticos são desenvolvidos, portanto, o artista pode criar vários objetos
artísticos, ambientes, videoarte, instalações, dentre outras formas.
ATIVIDADE I
Observe a imagem a seguir, é um trabalho de Fernando Velázquez. Uruguaio, nasceu em Montevidéu em 1970
e é um dos principais artistas multimídias da atualidade. Usa as novas tecnologias nos seus trabalhos, e também
se interessa pela junção da arte e outras áreas do conhecimento. Seja como suporte, meios e/ou técnicas, suas
obras incluem pinturas digitais, vídeos, instalações, objetos interativos, performances audiovisuais e imagens
geradas com recursos algorítmicos*.
141
Observe a imagem a seguir e responda:
O todo é mais que a soma das partes (da série Mindscapes) – Fernando Velázquez
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/246572148341218060/ acesso em 01/08/2023.
ATIVIDADE II
A imagem a seguir trata-se de outra obra de Fernando Velázquez:
142
Responda:
a) Quais elementos da linguagem visual foram usados pelo artista?
c) Já que estamos falando de Arte e Tecnologia, que recursos você acha que o artista usou na pintura anterior?
* “Algoritmos são a base do processo de desenvolvimento de software e fazem parte das ferramentas pelas quais programadores criam estratégias para fracionar
problemas em etapas e processos que podem ser traduzidos computacionalmente. Na tecnologia, há exemplos de todos os níveis de complexidade.”
Fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/2020/05/o-que-e-algoritmo-entenda-como-funciona-em-apps-e-sites-da-internet.ghtml/ acesso em 19/10/2022
ATIVIDADE III
Observe outra obra de Fernando Velázquez na imagem a seguir e responda:
143
b) Que ambiente é esse e como você acha que a obra foi produzida?
ATIVIDADE IV
Além das pinturas digitais ou objetos interativos que usam materiais e técnicas relacionados às novas
tecnologias, os artistas também exploram as possibilidades da videoarte que é uma forma de expressão artística
que utiliza a tecnologia do vídeo em artes visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada às correntes
de vanguardas artísticas e um dos expoentes desse tipo de arte é Nam June Paik.
Nam June Paik foi um artista visual e músico sul-coreano, que trabalhou em diversos meios de arte.
Frequentemente creditado pela descoberta e criação do meio conhecido como videoarte, seus trabalhos
conectam o modo tradicional de fazer arte à tecnologia, “mostrando como as máquinas poderiam ser uma força
positiva para a cultura, capaz de reter os melhores aspectos do passado e levar a arte a um futuro inovador”.
Observe a obra abaixo.
b) Que tipo de materiais você acha que o artista usou para produzir esta obra?
144
ATIVIDADE V
Observe as imagens a seguir. Trata-se de outra obra de Nam June Paik, vista de ângulos diferentes:
Responda:
a) Que tipo de materiais foram usados pelo artista?
b) O nome da obra é “Superestrada Eletrônica-Estados Unidos”. Os Estados Unidos possuem uma vasta
produção de filmes, séries, animações, dentre outras. Relacione o título da obra e a forte influência dos Estados
na cultura voltada para o cinema e a TV, de que forma os objetos usados pelo artista e estas produções estão
presentes em sua vida?
c) Preste atenção que as linhas luminosas e coloridas formam um desenho. Esse desenho se parece com o quê?
d) Observe que nas obras de Nam June Paik apresentadas na atividade, o artista utiliza as possibilidades que os
aparelhos de TV oferecem para criar videoinstalações, nas quais estes aparelhos permanecem ligados, utilizando
145
as programações como parte da obra, tornando-a expressiva e cheia de significados. Faça uma pesquisa e escreva
abaixo sobre o conceito de videoinstalação:
ATIVIDADE VI
Observe outra obra de Nam June Paik na imagem abaixo e responda:
a) Descreva a imagem, destacando os materiais usados pelo artista para criar a obra:
b) Observe atentamente os aparelhos, você acha que estão ligados? Se sim, o que acha que está apresentando?
146
c) Na sua opinião, todo vídeo pode ser considerado uma videoarte? Por quê?
ATIVIDADE VII
Observe a imagem abaixo:
b) Que linguagem artística foi usada pelo artista na produção desta obra?
147
c) Faça uma reflexão e em relação à TV, computador, celular, de que forma esses produtos influenciam o seu
dia a dia?
d) Relacione a resposta da questão anterior à obra “TV is Kitsch” de Nam June Paik. Escreva abaixo as suas
considerações:
GABARITO
ATIVIDADE I
a) Resposta de acordo com a percepção do/a estudante. Uma parede com várias letras luminosas. Os materiais
usados pelo artista são: fios, plugs, leds, parafusos, tomadas.
ATIVIDADE II
a) Cores, linhas, texturas, composição.
b) As principais diferenças consistem nos materiais usados, técnicas de produção das obras e nas linguagens
artísticas, a primeira é uma instalação e a segunda uma pintura digital.
c) O artista usou alguns recursos tecnológicos que permitem criar pinturas digitais.
ATIVIDADE III
a) Resposta de acordo com a percepção de cada estudante. A obra é observada por uma pessoa e consiste em
um painel, com vários rostos impressos, no qual é projetado uma outra imagem com traços e contornos
vermelhos luminosos. Percebe-se que o painel permite que a projeção transpasse o material, pois a mesma
imagem aparece atrás, projetada na parede.
b) Parece uma sala de galeria e a imagem foi feita usando materiais e recursos digitais.
ATIVIDADE IV
a) Resposta de acordo com a percepção de cada estudante. A imagem apresenta um painel quadriculado, se
assemelha a mosaico ou quebra-cabeça, representando um personagem bem colorido, parecido com os desenhos
e animações.
148
b) Monitores de TV’s fixados em parede, parafusos e tomadas.
ATIVIDADE V
a) Resposta de acordo com a percepção de cada estudante. Vários aparelhos de TV ligados e leds, formando
linhas coloridas.
c) Formam mapas de ruas dos Estados Unidos, parecidos com os que são vistos em GPS.
d) Videoinstalação é uma expressão artística contemporânea que combina a tecnologia do vídeo e a linguagem
da instalação artística (um tipo de arte que utiliza o espaço como elemento fundamental).
ATIVIDADE VI
a) Resposta de acordo com a percepção do/a estudante. Mulher com arco na mão simulando tocar um
instrumento musical, um violoncelo formado por aparelhos de TV’s antigos e logo abaixo, caixas de som.
b) Estão ligados e aparentemente apresentam a mesma imagem, mostrando rostos no mesmo ângulo.
c) A resposta é não. Pois no caso os vídeos, de acordo com as suas especificidades, são linguagens visuais que
seguem padrões como no cinema ou na TV por exemplo. Para serem considerados videoarte, depende do
contexto e da intenção de quem os produziu e mais que entretenimento, trazem mensagens e sentimentos através
de imagens.
ATIVIDADE VII
a) As respostas podem variar de acordo com a percepção de cada estudante. Várias TV’s de formatos e tamanhos
diversos e épocas diferentes, formando um robô.
c) Resposta pessoal.
d) Resposta pessoal.
149
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 003
Tema:
Objetos de Conhecimento/Conteúdos:
Materialidades e Imaterialidades: Arte e a Web; Tecnologias e recursos digitais;
Contextos e Práticas: Linguagens das artes visuais em integração com as linguagens audiovisuais;
Processos de Criação: Relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
Habilidades:
(GO-EF07AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar, compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF07AR05-B) Explorar as diferentes tecnologias e recursos digitais, como multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos processos de criação e interação artística,
aproximando realidades distintas, inserindo-se como autores e não apenas consumidores das culturas
vivenciadas.
(GO-EF07AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais: cinema, animações, vídeos, às gráficas: capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, às musicais, relacionando com as suas vivências.
(GO-EF07AR32) Analisar e explorar em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
artísticas e a produção autônoma, respeitando os seus contextos pessoais e sociais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Jogos eletrônicos ou videogames são aqueles nos quais, o jogador interage de diversas maneiras, usando as
novas tecnologias. Online ou off-line, o tablet, o computador, o celular ou mesmo a TV conectada a consoles,
são exemplos de componentes que podem ser usados para jogar.
Você sabia que existem vários tipos de jogos, inclusive, criados especificamente para a educação? Mas, sejam
eles, para entretenimento ou por motivos educacionais, os jogos eletrônicos podem desenvolver várias
habilidades no jogador, como por exemplo concentração, observação, pensamento lógico, estratégias, dentre
outras. Porém, dependendo da forma como agimos, as suas influências podem ser consideradas negativas, se
causarem vícios, ou podem ser consideradas positivas, pois desenvolvem o aprendizado.
Esses joguinhos são criados por uma desenvolvedora e geralmente envolve vários profissionais, como por
exemplo, aquele encarregado de desenvolver todo o conceito criativo, artístico, regras, personagens e
ambientação por trás de um jogo eletrônico ou videogame que é chamado de designer de games. Além de gostar
de tecnologia, essa profissão exige conhecimentos específicos, pois o designer de games precisa estar conectado
às novas tendências, mudanças na área tecnológica e ter afinidade com a linguagem da programação.
Desde que o primeiro videogame foi inventado até a atualidade, esses jogos e seus componentes mudaram
muito, tanto a tecnologia dos aparelhos usados para jogar, quanto a parte estética e artística dos jogos.
ATIVIDADE I
a) Ao falarmos em joguinhos eletrônicos ou videogames, quais são os primeiros que surgem na sua mente?
Anote abaixo:
150
b) Qual é o seu joguinho preferido? Por quê?
c) Faça uma pesquisa e escreva abaixo quais são os profissionais envolvidos na criação de joguinhos eletrônicos:
ATIVIDADE II
Veja as imagens a seguir. Elas apresentam os primeiros consoles de joguinhos eletrônicos:
Veja as imagens a seguir. Elas apresentam os primeiros consoles de joguinhos eletrônicos:
Imagem 4 Imagem 5
Imagem 1 - Fonte: http://edasuaepoca.blogspot.com/2012/02/1990-mini-game.html / acesso em 02/08/2022.
Imagem 2 - Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Donkey_Kong_arcade.jpg / acesso em 02/11/2022.
151
b) Você sabe que máquinas ou aparelhos são esses? Quais? Escreva abaixo:
c) Observe os detalhes da imagem 5, você vai perceber o nome de um dos joguinhos eletrônicos mais famosos
da década de 1980. Que joguinho é esse?
ATIVIDADE III
A imagem abaixo apresenta um dos joguinhos eletrônicos que entraram para o “hall da fama dos joguinhos
eletrônicos”, o Donkey Kong.
Fonte: https://www.hardware.com.br/noticias/2017-05/halo-pokemon-street-figther-donkey-kong-entram-para-hall-da-fama-dos-
video-games.html / acesso em 02/08/2023.
b)Ainda sobre a imagem anterior você percebe que as figuras são compostas por pequenos quadradinhos que
são chamados de “pixels”? O que é Pixel? Faça uma pesquisa e escreva no espaço indicado na atividade:
ATIVIDADE IV
Observe a imagem a seguir e responda:
152
Fonte: https://dropsdejogos.uai.com.br/noticias/industria/as-35-curiosidades-sobre-pac-man-em-seus-35-anos / acesso em
02/08/2023.
a) Que joguinho é esse?
153
e) Quem são os personagens principais?
ATIVIDADE V
Hora de criar! Imitando os pixels ou imagens “pixelizadas” dos joguinhos anteriores, crie um desenho com
personagens e cenário no espaço quadriculado indicado na atividade. A atividade consiste em pintar os
quadradinhos, formando os personagens, objetos e cenário, de acordo com o que você imaginar.
154
ATIVIDADE VI
Bidimensionalidade e tridimensionalidade
As questões anteriores apresentaram imagens de joguinhos clássicos dos anos 1980 e 1990. Você percebe que,
além de “pixelizados”, os personagens e cenários são mostrados com características de desenhos em 2D, pois
possuem apenas duas dimensões. No entanto, novos joguinhos foram surgindo com as novas tecnologias, e estas
possibilitaram criações em 3D, cujas figuras e ambientações começaram a apresentar profundidade e volume.
c) Você conhece as regras básicas e o objetivo desse joguinho? Faça uma pesquisa e escreva abaixo:
Observe as imagens a seguir. Elas apresentam um joguinho bem conhecido em duas versões:
Imagem 1 Imagem 2
Imagem1 - Fonte: https://expo-future.webnode.page/news/snake-rewind-e-o-novo-jogo-da-cobrinha-que-sera-lancado-para-smartphones/ acesso em 01/12/2022.
Imagem 2 - Fonte: https://forum.y8.com/t/nova-snake-3d-can-you-handle-this-huge-snake/42126/ acesso em 01/11/2022.
155
d) Que joguinho é esse?
ATIVIDADE VII
Joguinhos eletrônicos e cinema
Algumas produções cinematográficas foram inspiradas em joguinhos eletrônicos. Veja as imagens abaixo:
Imagem 1 Imagem 2
Imagem 1 - Fonte: https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/detona2.jpg?quality=70&strip=all /acesso em 01/11/2022.
Imagem 2 – Fonte: https://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/36436-dez-bons-filmes-sobre-video-game.htm / acesso em 01/11/2022.
Imagem 1 Imagem 2
Imagem1 – Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2020/03/02/sonic-o-filme-segue-na-lideranca-da-bilheteria-nacional-pela-3a-semana-
consecutiva.ghtml/ acesso em 01/11/2022.
Imagem 2 - Fonte: https://gamehall.com.br/cinco-jogos-em-2d-do-sonic-lancado-para-portateis-que-voce-deve-jogar/ acesso em 01/11/2022.
156
Responda as questões abaixo a partir das imagens anteriores:
c) Que joguinho é esse?
ATIVIDADE VIII
Vários são os aplicativos de joguinhos que podemos baixar. Mas você conhece um que transforma os seus
desenhos em joguinhos? O nome do aplicativo é “Draw Your Game”, depois de baixá-lo, basta fazer um
desenho e fotografar dentro do aplicativo, observando as dimensões e as referências das cores, e pronto. Utilize
o espaço indicado na atividade.
Acesse o vídeo a seguir para ver como funciona: https://www.youtube.com/watch?v=-OzBTxOqSHc
Game over!
157
GABARITO
ATIVIDADE I
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
c) Produtores - Responsáveis pela coordenação geral do projeto; Designers - Responsáveis por projetar a
jogabilidade, o conceito, regras e estruturas do jogo; Programadores - Responsáveis por gerar o código em
linguagem de programação que irá dar vida ao jogo; Artistas - Responsáveis pelo grafismo do jogo, criar a
representação visual dos personagens, cenários e objetos presentes no jogo; Engenheiros de som – Responsáveis
pela sonorização do jogo; Testadores - Responsáveis por analisar o jogo e documentar defeitos de software.
Este processo faz parte do controle de qualidade no desenvolvimento de jogos eletrônicos.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_de_jogos_eletr%C3%B4nicos/ acesso em 01/11/2022.
ATIVIDADE II
a) Console é um microcomputador dedicado basicamente a executar jogos eletrônicos de diversas naturezas.
São conectados a controles manuais e a aparelhos de TV e as pessoas podem jogar sozinhas ou acompanhadas.
b) As imagens apresentam um mini game e uma máquina conhecida como arcade ou fliperama.
c) “Donkey Kong”.
ATIVIDADE III
a) As respostas podem variar de acordo com as percepções de cada estudante. A imagem apresenta
botijões/conteiners, um gorila, uma figura que grita por socorro, várias escadas azuis e estruturas vermelhas que
parecem guindastes.
b) Pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que, um conjunto de pixels com várias cores
formam a imagem inteira.
ATIVIDADE IV
a) “Pac Man”.
b) As respostas podem variar de acordo com as percepções de cada estudante. A imagem apresenta linhas azuis
que formam um labirinto com vários pontinhos, uma figura redonda amarela e
c) As respostas podem variar de acordo com as percepções de cada estudante. Basicamente, a figura redonda e
amarela é o jogador que precisa comer as pastilhas representadas pelos pontinhos, sem ser alcançado pelas
figuras coloridas com olhos grandes, que são os fantasmas. Quanto mais pastilhas, mais pontos o jogador
adquire.
d) Mário Bros.
e) Mário e Luigi.
158
f) As respostas podem variar de acordo com as percepções de cada estudante. Céu com nuvens, vários pontos
de interrogação, estrela, números, letras e uma maleta. Logo abaixo a figura do Mário sobre algumas vegetações,
uma colina e duas criaturas.
ATIVIDADE V
Esta atividade é de caráter pessoal e subjetivo, mas o/a professor/a pode orientar os desenhos conforme as
escolhas do/a estudante, além disso, pode organizar uma exposição e dialogar com a turma sobre o
desenvolvimento dos trabalhos.
ATIVIDADE VI
a) Minecraft.
b) As respostas podem variar de acordo com as percepções de cada estudante. A imagem apresenta um espaço
aberto com céu, nuvens, vegetações, construções, figuras de bonecos e animais em blocos.
c) As regras e objetivos básicos desse joguinho, são construir e quebrar bloquinhos. Existem duas formas de
jogar, uma no modo criativo, no qual o personagem nunca morre e pode mover-se livremente, com estoques
ilimitados de bloquinhos para usar. E a outra forma de jogar é no modo sobrevivência, no qual é preciso coletar
recursos para construir ferramentas e se proteger, ainda tem ciclo dia e noite.
d) “Snake”.
e) A primeira imagem apresenta o joguinho no formato antigo, em 2D (pixels preto e branco) e a segunda
imagem, apresenta o joguinho em um ambiente virtual em 3D.
ATIVIDADE VII
a) Detona Ralph.
b) As respostas podem variar de acordo com as percepções de cada estudante. As diferenças consistem na forma
como as imagens foram produzidas e a linguagem visual de cada uma. A imagem 1 apresenta um mundo virtual,
com personagens e cenários em forma de joguinho “pixelizado” em 2D e a imagem 2 apresenta os personagens
na linguagem dos desenhos animados em 3D.
c) Sonic.
d) As respostas podem variar de acordo com as percepções de cada estudante. A imagem 1 apresenta o
personagem Sonic em 3D (gato azul, com luvas e meias brancas, tênis vermelho), voando em discos como se
fossem skate e que ao encostar no asfalto soltam faíscas. A imagem 2 um mundo virtual em pixels, com
vegetações, diamantes coloridos e alguns personagens do joguinho como o Sonic, Cream The Rabbit, Tails ,
Knuckle the Echidna.
e) As respostas podem variar de acordo com as experiências estéticas e percepções da turma. A principal
diferença consiste nas linguagens visuais, nas quais os personagens e o cenário são apresentados, a primeira em
3D, por meio da computação gráfica e a segunda em 2D “pixelizado”, no formato de desenhos antigos.
ATIVIDADE VIII
159
Esta atividade é de caráter pessoal e subjetivo e se o/a estudante tiver um aparelho celular. Caso a turma tenha
celular, seria interessante que o/a professor/a orientasse na produção dos desenhos, conforme as referências de
cores no aplicativo.
160
7º ANO
ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 004
Tema:
Processos de Criação: Relações processuais entre diversas linguagens artísticas
Materialidades e Imaterialidades: Arte e a Web; Tecnologias e recursos digitais
Contextos e Práticas: Linguagens das artes visuais em integração com as linguagens audiovisuais;
Contextos e Práticas: Estilos visuais.
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR32) Analisar e explorar em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens
artísticas e a produção autônoma, respeitando os seus contextos pessoais e sociais.
(GO-EF07AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar, compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável,
ampliando as experiências com esses recursos em diferentes contextos.
(GO-EF07AR05-B) Explorar as diferentes tecnologias e recursos digitais, como multimeios, animações, jogos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografias, softwares nos processos de criação e interação artística,
aproximando realidades distintas, inserindo-se como autores e não apenas consumidores das culturas
vivenciadas.
(GO-EF07AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens
audiovisuais: cinema, animações, vídeos, às gráficas: capas de livros, ilustrações de textos diversos, às
cenográficas, às coreográficas, às musicais, relacionando com as suas vivências.
(GO-EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço,
bem como ampliar o seu repertório estético e imagético.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Diversas temáticas são usadas por artistas em sua arte tanto em desenhos, pinturas, esculturas
ou gravuras, que são as formas mais tradicionais das linguagens artísticas visuais ou indo mais além
usando os recursos tecnológicos. As novas tecnologias possibilitaram diferentes formas de fazer arte,
substituindo por ferramentas e dispositivos tecnológicos, alguns materiais utilizados na produção da
arte, conhecida como tradicional. A arte se apropria das potencialidades e possibilidades que essas
tecnologias oferecem, para então interagir e recriar a forma como os produtos e artefatos artísticos são
desenvolvidos, portanto, o artista pode criar vários objetos artísticos no seu dia a dia estando cada vez
mais próximo do espectador.
161
ATIVIDADE I
Ivan Cruz
Foi no início dos anos 90 que Ivan Cruz realiza sua primeira obra abordando as brincadeiras de
criança. A tela iria para uma exposição em Portugal, mas devido ao sucesso que teve na sua cidade, o
artista decidiu cancelar a mostra na Europa e se dedicar a expor em seu país.
Foi a partir de então que começa a explorar ainda mais as diferentes brincadeiras em seus quadros,
sempre retratando o divertimento que ele próprio tinha em seus tempos de menino.
Fonte: https://www.culturagenial.com/ivan-cruz-obras-sobre-a-infancia/ 12/10/2022
Imagem 1
O artista carioca Ivan Cruz, como dá para observar na imagem acima, ele gosta de representar tanto na
pintura quanto na escultura as brincadeiras de infância.
Observe a imagem 1. Quais são as brincadeiras que você vê nos trabalhos do artista? Responda de acordo com
a técnica abaixo:
a) Pintura bidimensional
______________________________________________________________________________________
162
b) Escultura tridimensional
ATIVIDADE II
a) Nas obras do artista podemos ver as cores primárias e secundárias. Quais são as cores que você consegue ver
nas obras da imagem 1?
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Imagem 2
b) Na pintura acima o artista usou o tema de uma brincadeira infantil para representar na obra. A imagem te
faz lembrar de que momentos da sua infância?
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
163
c) Na imagem 2 o artista Ivan Cruz teve a liberdade de criar a pintura das crianças sem os detalhes do rosto
como: os olhos, a boca, o nariz e as orelhas. Que parte do corpo você observa que também faltam os detalhes?
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
d) Na pintura acima podemos observar também as crianças brincando com várias bolhas de sabão. Que figura
geométrica são essas bolhas?
________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE III
Essas brincadeiras podem ser observadas de várias formas: no mundo real, na pintura e na escultura. Agora,
que tal criar o formato circular das bolhas de sabão na plataforma digital?
Imagem 3
a) Agora, você vai clicar no link abaixo e usar a plataforma do Gartic para criar o seu desenho de Bolhas de
Sabão coloridas. Dê um título para o seu trabalho final.
Fonte: https://gartic.com.br/praticar/ Acesso em: 06/08/2023
Antes de fazer o seu trabalho final clique nas opções do aplicativo para treinar e dominar as ferramentas.
Você vai ter as opções de:
Formas cheias ou vazias;
Ampliar ou reduzir (Zoom);
Cores quentes, frias, variadas ou preto e branco;
Borracha para apagar;
Setinha para voltar ou
Apagar o desenho todo se quiser refazer.
164
Cuidado para não exagerar nas formas. Deixe esteticamente agradável de se ver. Tire um
print do seu trabalho e pode colocar na tela de fundo do celular ou do computador.
ATIVIDADE IV
Uma marca famosa se encantou com as bolinhas de Yayoi Kusama, que se assemelham as da Minie Mouse
para criar uma coleção de roupas e acessórios.
Imagem 4
Continuando com o tema bolinhas temos a artista, nas imagens 4 acima, Yayoi Kusama (1929) ela nasceu
em Matsumoto, província rural do Japão, no berço de uma família conservadora que não aceitava a sua vocação
para o mundo das artes.
Kusama desde menina sabia que queria seguir a carreira artística. Aos 10 anos começou a pintar as suas
características bolinhas infinitas (os famosos polka dots), com tintas aquarelas, pastéis e óleos seguindo as
influências do minimalismo, da pop art, do surrealismo e do expressionismo abstrato.
Atualmente, Yayoi Kusama é uma das mais importantes artistas plásticas vivas e as suas exposições reúnem
fãs do mundo todo.
Fonte: https://www.ebiografia.com/yayoi_kusama/ Acesso em: 02/08/2023
165
a) Assista ao vídeo abaixo sobre a artista Yayoi e, se possível, realize a experiência com espelho de bolso.
b) Observando as imagens acima das obras do artista Ivan Cruz e as da artista Yayoi Kusama, que relação
você vê entre os trabalhos? Explique:
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c) Nas imagens 4 podemos ver a arte na moda. O que você acha desse resultado?
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_______________________________________________________________________________________
ATIVIDADE I
a) Na imagem 1, com a técnica de pintura do artista Ivan Cruz, percebe-se a “Brincadeira de Amarelinha” e
boneca.
b) Na técnica de escultura podemos ver a “Brincadeira de Roda”.
Professor/a, é bom comentar com os/as estudantes sobre o bi e o tridimensional nas duas obras observadas.
ATIVIDADE II
a) As cores são: vermelho, amarelo, azul, verde, laranja e também o preto e o marrom. Professor/a, sempre
que possível revise com eles/elas as cores primárias e secundárias.
b) Resposta pessoal
c) Nas mãos e pés estão faltando os detalhes dos dedos. Professor/a, deixe claro para os/as estudantes que a
intensão do artista não é representar a perfeição da pintura tal qual uma fotografia e sim o prazer e a
importância do brincar e criar.
d) As bolhas possuem o formato circular. Professor/a, peça para que os/as estudantes fiquem atentos às formas
geométricas que estão presentes, nas coisas ao seu redor, no dia a dia.
ATIVIDADE III
a) Professor/a, você pode propor aos/as estudantes que façam essa atividade em dupla e no ambiente
informatizado onde um ajuda o outro. É bom que relatem e mostrem o resultado do uso da tecnologia.
166
ATIVIDADE IV
a) Professor/a, você pode propor aos/as estudantes que façam essa atividade em dupla onde um ajuda o outro.
É bom que relatem e mostrem o resultado. Comente também sobre a instalação e a arte imersiva do vídeo onde
o público pode participar da obra.
b) A arte de Ivan Cruz, acima, são pinturas e esculturas para observação e usa as cores primárias e secundárias
para representar as brincadeiras infantis enquanto que as obras com bolinhas da Yayoi podem ser imersivas e
estão também representadas na moda.
c) Resposta pessoal. Professor/a, comente com os/as estudantes que a arte não está só nos quadros ou na
escultura, mas em todos os lugares e com o uso da tecnologia ela se torna ainda mais abrangente.
d) Resposta pessoal. Professor/a, dialogue com seus/suas estudantes sobre as possibilidades do uso da arte no
dia a dia e se possível mostre outros artistas e impressões dessas obras em cadernos, malas, canecas,
embalagens e outros para que ampliem seus saberes imagéticos.
167
e-book para professores/as
Dança
atividades 2023
7° ano
168
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 1
e-book 169
7º ANO
DANÇA
001
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: Elementos da Linguagem/Elementos constitutivos do movimento -
Peso.
Habilidade: (GO-EF07AR11-A) Analisar e experimentar os elementos constitutivos do movimento tais
como: peso, tempo, espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo. Reconhecer diferentes
formas de relacionamentos em dança, seja consigo, com o outro, com o público, com os objetos, a natureza, os
movimentos do cotidiano.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
01 - Para você, alguma das imagens abaixo se refere a peso? Alguma delas a peso leve? Alguma a peso
forte? Escreva sobre suas percepções.
Imagem 1
Imagem 2
https://www.youtube.com/watch?v=A4Wj6vPz6WI
Pergunta:
Analisando esses registros de dança (imagens 3 e 4), você percebe alguma relação com o elemento peso?
Que tal escrever um pouco a esse respeito?
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#desafio
Te convido para ficar atento (a) ao seu corpo e aos seus movimentos!
Sugestão: observe seus movimentos do cotidiano por ao menos dois dias e, perceba se você geralmente realiza
movimentos leves ou fortes.
“ O que você faz é movimento, o que você cria é
dança[...]são experiências crucialmente
diferentes.” Preston-Dunlop,1995
171
GABARITO
Nessa atividade é importante incentivar os estudantes a expressarem suas próprias impressões relacionadas
as leituras das imagens que estão no percurso das questões 01 e 02. Desafie cada estudante a compartilhar
com os colegas quais foram suas percepções a respeito do elemento peso em seu próprio corpo.
172
7º ANO
DANÇA
002
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: Elementos da Linguagem/Elementos constitutivos do movimento:
peso, espaço, tempo e fluência.
Habilidade: (GO-EF07AR11-A) Analisar os elementos constitutivos do movimento tais como: peso, tempo,
espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo. Reconhecer diferentes formas de
relacionamentos em dança seja consigo, com o outro, com o público, com os objetos, a natureza, os movimentos
do cotidiano.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
01 - Na ilustração acima, o cachorro Snoop agradece por dançar com uma folha. A imagem pode nos dizer
que:
173
02 - Escreva um texto sobre o que você conhece sobre a dança.
O que é dança?
Qual (is) dança (s) você conhece?
Qual (is) sua (s) experiência(s) com a dança?
Já assistiu alguém dançando? Se sim, o que percebeu?
Já dançou se apresentando para alguém? Se sim, o que sentiu?
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GABARITO
02 – Faça uma análise a partir da escrita sobre: a capacidade de reflexão e a construção de relações entre a
dança e sua realidade, o detalhamento de suas experiências e sensações, o uso correto ortográfico e
gramatical. Lembre-se que, embora a resposta seja subjetiva, cada estudante possui uma experiência e
forma própria de observar o mundo, portanto aproveite para avaliar se as aulas têm permitido que os (as)
mesmos (as) esbocem seus entendimentos sobre possíveis conceitos de arte, dança e estética.
175
7º ANO
DANÇA
003
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: Elementos da Linguagem/Elementos constitutivos do movimento:
peso, espaço, tempo e fluência.
Habilidade: (GO-EF07AR11-A) Analisar os elementos constitutivos do movimento tais como: peso, tempo,
espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo. Reconhecer diferentes formas de
relacionamentos em dança seja consigo, com o outro, com o público, com os objetos, a natureza, os movimentos
do cotidiano.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
Nesta atividade de Arte/ Dança, vamos falar sobre o ritmo, que é um elemento da dança e também está
presente no cotidiano da vida (caminhar, falar, respirar – por exemplo, possuem ritmo). Faça um teste:
inspire e expire devagar algumas vezes, tente ser fiel ao tempo a cada respiração e depois inverta,
acelerando. Perceba que um ritmo foi criado propositalmente por você e essa noção também pode ser
observada e percebida no corpo, com outros objetos e em outras ações da natureza.
01- Um exercício excelente para a dança é descobrir marcações rítmicas através da música.
02- Agora grave utilizando um aparelho celular toda sua construção coreográfica. Para auxiliar, segue o
link de um vídeo que exemplifica como a atividade deve ser executada. Mas lembre-se: este é apenas um
exemplo, não deve ser copiado.
https://youtu.be/8SLJDicLcZs
Sugestão: Antes de gravar escreva em seu caderno a ordem das ações e dos movimentos escolhidos.
Memorize e depois execute uma gravação contínua. Envie a gravação diretamente para seu/sua professor/a
ou faça uma postagem nas redes sociais compartilhando o link. Aproveite a internet para dar visibilidade a
sua atividade.
176
GABARITO
177
7º ANO
DANÇA
004
Objetos de Conhecimento/Conteúdos: Elementos da Linguagem/Práticas e produção em dança nas
dimensões: cultural, social, política, histórica, estética e ética.
Habilidades: (GO-EF07AR11-A) Analisar os elementos constitutivos do movimento tais como: peso, tempo,
espaço, fluência, deslocamentos, níveis, formas, direções, ritmo. Reconhecer diferentes formas de
relacionamentos em dança seja consigo, com o outro, com o público, com os objetos, a natureza, os movimentos
do cotidiano.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
178
Todos estes tipos de “flash mob” exemplificam ações propostas por grupos de pessoas dispostas
a alterarem a realidade dos espaços onde estavam, como intervenção artística ou reivindicação social.
Portanto, o “flash mob” possui como característica essencial a possibilidade de observação e alteração do
espaço e do movimento das pessoas que se localizam nele. Toda a ação pode ser registrada e
compartilhada por mídias digitais, redes sociais, aplicativos de mensagens, cartas eletrônicas e/ou
qualquer ferramenta capaz de espalhar a ideia desta ação.
IMPORTANTE
Use o caderno de Arte para anotar os pontos importantes dos vídeos, pois estas anotações ajudarão na
realização da atividade.
Agora que você sabe o que é um “flash mob” está na hora de explorar sua habilidade criativa.
Que tipo de ação você poderia fazer?
Consegue imaginar uma ação, movimento corporal e/ou coreografia de dança?
Que tal, por exemplo, experimentar dizer frases pelas janelas ou utilizar alguns objetos?
O que no seu bairro, cidade, região e/ou país pode ser melhorado e utilizando um “flash mob”
como divulgar sua ação?
Escreva como seria seu “flash mob” contendo as etapas: criação, divulgação e realização.
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ATENÇÃO
O “flash mob” é uma ação performática que acontece pela aglomeração de pessoas, que executam uma
mesma atividade. Na impossibilidade de uma ação coletiva presencial, como pensar a realização de uma
proposta a distância com um grupo de pessoas e/ou toda a sua turma?
179
GABARITO
A resposta será autoral, ou seja, a partir da percepção e experimentação corporal do estudante. O que será
analisado é, se cada estudante consegue compreender os elementos do “flash mob” – entendido aqui
enquanto ação humana e como possibilidade de intervenção sobre a realidade, sua capacidade de criação
artística, expressão e de pensamento na forma textual descrita. Considere toda e qualquer proposta
apresentada pelos/as estudantes de maneira positiva, levando em consideração suas propostas e
potencialidades de execução concreta.
180
7º ANO
DANÇA
005
Tema: Processos de Criação/Jogo e improvisação em dança.
OLÁ ESTUDANTE
Na atividade de Arte/Dança vamos conhecer sobre modos de organização coletiva em danças urbanas,
dialogando sobre experimentações para compreender partilhas sobre o fazer dança no espaço urbano.
01- No contexto das danças urbanas, a palavra CREW tem um significado bastante especial. Assista ao
vídeo abaixo, para entender seus sentidos e/ou significados e responder ao que se pede:
A partir da fala de Rodrigo CB, do canal Graffiteria, o que você consegue perceber sobre a importância da
organização por CREWs no movimento das danças urbanas?
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02- Numa competição de danças urbanas (também chamada de batalha), as CREWs se organizam a partir
de um conjunto de regras básicas:
A maioria das competições acontecem no esquema “mata-mata”, ou seja, duas pessoas competem entre
si em cada batalha;
Existem também competições entre equipes e normalmente os movimentos executados durante os
duelos, a escolha dos passos e o número de membros da CREW que se apresentam a cada rodada fica a
critério dos próprios B-Boys e B-Girls;
Nas batalhas individuais (e em equipe) os B-Boys e B-Girls se apresentam alternadamente na frente de
um painel de juízes. Geralmente esses juízes são dançarinos/as conhecidos/as e respeitados/as que
conquistaram seu lugar após competições, vitórias ou por serem conhecidos/as por sua contribuição
histórica para a cena da dança;
As competições sempre têm um número ímpar de juízes para evitar empates. Cada juiz geralmente tem
apenas um voto em cada batalha e vence quem obtém mais votos. Terminada a rodada, aponta-se para o/a
vencedor/a ou levanta-se uma placa com o nome do/a dançarino/a ou da CREW que julgaram ter se
apresentado melhor;
Quem tiver mais votos, passa para a próxima fase da competição e isso continua até que restem apenas
duas pessoas ou equipes, que disputam uma batalha final para decidir quem ganhou a competição.
Como exemplo, temos a batalha do “Red Bull BC One” que todos os anos levam milhares de dançarinos/as
em todo o mundo a competirem por uma chance nas seletivas. No evento em si, apenas dezesseis B-Boys
e B-Girls ganham o direito de entrar para competição e apenas um/a será coroado/a vencedor/a.
Conheça sobre o formato deste evento, assistindo a edição realizada em 2020 (ative a legenda em
português):
03- Na região metropolitana da capital, aqui mesmo em Goiás, existem algumas CREWs ou grupos de
breaking em atividade:
Anápolis: Rock Niggas Crew, Resistência Ativa Crew e Break Não Para;
Aparecida de Goiânia: Crew Favela Rockers;
Goiânia: Mega Break Crew, BF Crew, Break Boys, N´ativa Gyn Coletivo de B-Girls e Eletro Break;
Senador Canedo: Anarquia Hip Hop Crew.
Se você fosse responsável pela organização de uma CREW de breaking e/ou mesmo um grupo de dança na
sua cidade, quais seriam as regras de participação? Apresente pelo menos cinco regras.
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182
GABARITO
01: Oriente cada estudante para que possam assistir ao vídeo proposto e depois escreva suas impressões
sobre a importância das CREWs no contexto das danças urbanas.
02: Após a leitura proposta oriente cada estudante a assistir ao vídeo sugerido (ativando a legenda em
português) e compreenda um pouco mais sobre a participação das CREWs dentro de um evento estruturado
de breaking, em nível mundial.
03: A partir das questões anteriores oriente cada estudante ao momento de reflexão sobre o processo de
organização de um grupo e/ou coletivo de dança e apresentar pelo menos cinco regras que segundo ele/a,
dariam características identitárias a sua própria CREW.
183
7º ANO
DANÇA
006
Tema: Processos de Criação/Jogo e improvisação em dança.
OLÁ ESTUDANTE
Nestas atividades de Arte/Dança vamos revisar os estudos e aprendizagens sobre modos de organização
coletiva em danças urbanas, dialogando sobre experimentações para compreender partilhas sobre o fazer
dança no espaço urbano. Vamos retomar sobre a importância em identificar o campo das práticas e de
produções artísticas em dança, relacionando seu corpo com os espaços possibilitando interferências de
movimentações a partir da dança Breaking.
ATIVIDADE I - No contexto das danças urbanas, a palavra CREW tem um significado bastante especial.
Assista ao vídeo abaixo, para entender seus sentidos e/ou significados.
184
Após assistir o vídeo, partir da fala de Rodrigo CB do canal Graffiteria, a partir da sua compreensão e
percepção elabore um texto respondendo a seguinte pergunta:
Qual seria a importância da organização por CREWs no movimento das danças urbanas?
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ATIVIDADE II – Nesta atividade vamos aproximar dois elementos do estilo B-boy/B-girl, a partir da
websérie “Breaking em casa” proposta pelo artista-professor e B-Boy Johnathans Black junto ao Centro de
Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte.
Assista os vídeos e leia os textos sobre o movimento da dança Breaking: Top Rock.
☞ Top Rock: É um dos elementos que constitui um/a B-boy/B-girl e é considerado entre os praticantes
da dança Breaking como um cartão de visita do/a dançarino (a). Predomina-se uma dança em nível alto que
pode ser realizada a partir de diferentes técnicas e/ou fundamentos. E com variações e expressões, contribui
para a combinação e o estilo do/a B-boy/B-girl.
185
ATIVIDADE III - Assista os vídeos e leia os textos sobre o movimento da dança Breaking: Footwork.
☞ Footwork: Traduzido significa “trabalho com os pés”. Dentro da dança Breaking pode ser executado
entre os níveis médio e baixo, como fundamentos técnicos e suas varrições. Acompanhe os movimentos e
tente realizar seus três fundamentos básicos:
ATIVIDADE IV – Nas Atividades II e III, você assistiu os vídeos que apresentaram dois movimentos
característicos da dança Breaking: Top Rock e Footwork.
Em seu caderno de dança, faça um registro por escrito respondendo a seguinte pergunta:
Quais os nomes dos fundamentos dos movimentos aprendidos de Top Rock e Footwork ensinados nos
vídeos?
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ATIVIDADE V - É hora de usar sua criatividade. Crie uma pequena frase e/ou célula coreográfica a partir
das técnicas que você aprendeu, escolha um espaço de sua residência, uma música de Hip Hop que achar
interessante e construa sua sequência de movimentação.
186
GABARITO
Apreciar e assistir ao vídeo proposto e apresentar em seu registro escrito as suas impressões sobre a
importância das CREWs no contexto das danças urbanas. Traga para o diálogo sobre a importância da
reflexão sobre o processo de organização de um grupo e/ou coletivo de dança e apresentar pelo menos cinco
regras que segundo ele/a, dariam características identitárias a sua própria CREW.
Durante o momento de apreciação dos vídeos cada estudante irá acessar os vídeos sugeridos. Mantenha o
foco na observação das técnicas ensinadas sobre os movimentos da dança Breaking.
Na Atividade IV, é importante que o estudante perceba e aprenda os nomes dos cinco fundamentos do Top
Rock (criss cross, basic step, side to side back, indian floor, kick back) e dos três fundamentos do Footwork
(CC, 3 step, 6 step).
187
7º ANO
DANÇA
007
Tema: Processos de Criação/Técnicas de improvisação e de criação do movimento. Vocabulários corporais.
Habilidades:
(GO-EF06AR12-A) Investigar e experimentar diferentes técnicas de improvisação e criação do movimento,
como fonte para a construção de vocabulários corporais dançados.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
RECOMPOSIÇÃO DE APRENDIZAGEM
OLÁ ESTUDANTE
Nestas atividades de Arte/Dança vamos revisar os estudos e aprendizagens sobre processos simbólicos e
imaginativos em dança para compreender formas expressivas de um corpo dançante para possibilitar a
construção de processos coreográficos pessoais e novas formas de perceber o mundo.
ATIVIDADE I - Assista e aprecie ao vídeo “Césio-137, A Radiação Azul”, do grupo DRBF CREW de
Goiânia, do coreógrafo Ben Hur Melo.
ATIVIDADE II – Após assistir o vídeo: “Césio-137, A Radiação Azul”, do grupo DRBF CREW de
Goiânia, do coreógrafo Ben Hur Melo, anote e responda em seu caderno as seguintes questões:
188
a) Quais as sensações essa obra te trouxe?
b) O fato de uma câmera captar imagens de dentro do espetáculo/palco e os efeitos da edição do vídeo
faz com que as sensações sejam maiores?
f) Você faria alguma alteração nas tecnologias utilizadas para que as sensações cheguem ao público de
outra forma?
ATIVIDADE III e IV – O corpo é feito de partes articuladas, que podem ser movidas tanto em parte como
no todo. Na dança, o corpo se move de um jeito especial, dependendo da intenção dos movimentos e dos
gestos podemos transmitir, por exemplo, tensão, rapidez, lentidão, intensidade e leveza, entre outras
sensações.
Você pode acessar parte da aula em formato áudio, por meio do link:
https://pfalandodanca.podbean.com/e/formas-de-olhar/
189
Experimentando o movimento corporal
Roteiro:
1 - Prepare o espaço, tire qualquer móvel ou objeto que possa te atrapalhar na execução dos movimentos.
2 - Coloque os óculos que você produziu acima.
3 – Fique em pé. Com os pés juntos, coluna ereta, mantenha a musculatura da perna contraída e ombros
relaxados. Feche os olhos por alguns instantes.
4 - Inspire e expire o ar de olhos fechados, repita essa respiração intencionada por três vezes, prestando
atenção como o ar entra e sai pelas narinas, se esvazie de pensamentos, tente não pensar em nada.
5 - Balance seu corpo fazendo movimentos circulares, o tanto que conseguir.
6 - Comece a movimentar os dedos das mãos, balançando os dedos; sacuda-os, gire-os. Aos poucos
movimente as mãos de modo circular e gire-os lentamente de um lado para o outro.
7 - Vá subindo os braços mantendo os movimentos circulares com as mãos. Quando o braço chegar acima
da cabeça, você abre os olhos.
8 - Foque o seu olhar para as suas mãos e suavemente como se estivesse desenhando o espaço com suas
mãos, dance com suas mãos e deixe que elas conduzam sua movimentação. Aproxime as suas mãos aos
seus olhos, e se divirta com as possíveis imagens que você pode criar.
9 - Se desloque pelo espaço. Inspire e expire o ar de olhos fechados, repita essa respiração intencionada por
três vezes, prestando atenção como o ar entra e sai pelas narinas, se esvazie de pensamentos, tente não
pensar em nada.
10 - Traga agora a sua atenção para os seus pés, que nesse momento passam a conduzir os seus movimentos,
deixe a sua criatividade tomar conta do seu corpo.
11 - Você pode construir desenhos com os dedos dos pés, arrastá-los no chão, girá-los, deixe a sua
imaginação fluir pelo espaço mantendo as movimentações circulares com as mãos, mantendo sempre seu
olhar atento.
12 - Traga agora a sua atenção para os seus pés, que nesse momento passam a conduzir os seus movimentos,
deixe a sua criatividade tomar conta do seu corpo.
13 - Você pode construir desenhos com os dedos dos pés, arrastá-los no chão, girá-los, deixe a sua
imaginação fluir...
14 - Após esse momento, descanse alguns instantes.
ATIVIDADE V - Faça o registro por escrito sobre as suas sensações percebidas durante a experimentação
dos movimentos realizados nas Atividades III e IV. Quais imagens surgiram na sua cabeça na hora da
realização deles? Além da escrita poderá utilizar também do desenho.
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190
GABARITO
Nesta atividade de Arte/Dança, os estudantes deverão ser oportunizados aos momentos de apreciação de
vídeos, pesquisa e experimentação prática da dança. Procure despertar a curiosidade deles acerca dos
aspectos relacionados as formas expressivas de um corpo dançante para possibilitar a construção de
processos coreográficos pessoais e novas formas de perceber o mundo.
Ao apreciar o vídeo oriente a estarem atentos e a observarem os seguintes aspectos: Como os (as) dançarinos
(as) estão vestidos? Em qual espaço a dança acontece? Quais as características deste espaço? A partir da
sua percepção quais seriam os possíveis movimentos corporais que os (as) dançarinos (as) estavam
apresentando? Qual estilo musical utilizado?
Sugestão para aprofundar o diálogo que a atividade evoca mediante pesquisa sobre o acontecimento “Césio
137”. Aproxime a discussão do uso de tecnologias nos dias atuais e busque articular a dança como
possibilidade de trabalho neste contexto.
Durante o momento da prática de dança oriente os estudantes a estarem atentos para observar as sensações
percebidas durante a experimentação corporal.
191
7º ANO
DANÇA
008
OLÁ ESTUDANTE
Nas atividades de Arte/Dança vamos falar sobre processos simbólicos e imaginativos em dança para
compreender formas expressivas de um corpo dançante para possibilitar a construção de processos
coreográficos pessoais.
192
01 - Leia o texto abaixo:
Num universo imaterial, a arte tem sido sempre considerada como emoção abstrata, uma dimensão
e universo à parte. A dança, como arte etérea e de natureza efêmera, teve sempre uma enorme dificuldade
na preservação dos movimentos sempre mutáveis e a verdade é que, hoje, ninguém sabe como Nijinsky
dançou as suas obras, já que não existem registros que nos permitam observar ao pormenor esses trabalhos.
Quando se fala de novas tecnologias somos, tendencialmente, levados a pensar que se trata de um
universo à parte, algo que vai entrando cada vez mais nas nossas vidas e ao qual, em menor ou maior grau,
vamos percebendo e habituando, que nos indica que algo está a mudar, mas não sabemos bem por que. De
fato, essas chamadas “tecnologias de ponta” têm levado a grandes transformações neste século.
Pensemos, por exemplo, na própria televisão que, quando surgiu, abriu um novo leque de emoções
e mudou por completo o mundo. Hoje é um objeto banal, mas quando surgiu foi algo de tão
estrondosamente novo que alterou completamente os hábitos e costumes. Se recuarmos uns anos a
fotografia terá tido um impacto semelhante. No entanto, como se relaciona hoje em dia, as novas tecnologias
com a sociedade, uma vez que num espaço de tempo muito curto algo de novo surge suplantando a novidade
que tinha sido lançada nessa ou numa semana anterior?
Com respeito à dança, a fotografia permitiu-nos, durante um período alargado, vislumbrar rostos,
emoções técnicas e certos aspectos dos espetáculos realizados. Posteriormente, a televisão trouxe uma
maior harmonia aos espectadores da dança, sendo possível estar num ponto do planeta dilateralmente
oposto daquele onde se realiza um evento sem, no entanto, perder os seus contornos e, muitas vezes,
ganhando até nitidez e uma maior visão de conjunto, do que ao vivo. Permitiu, e permite ainda hoje, que
milhões de pessoas que não podem estar em espaços teatrais, por diversas razões, possam tomar
conhecimento do que se está fazendo e que está a fazer num local determinado.
Disponível em: https://sites.google.com/site/educacaopeladanca/danca-e-tecnologia
02 - Após a leitura do texto, assista e aprecie ao vídeo “Césio-137, A Radiação Azul”, do grupo DRBF
CREW de Goiânia, do coreógrafo Ben Hur Melo.
03 - Agora que você assistiu ao vídeo, anote e responda no seu caderno as seguintes questões:
b) O fato de uma câmera captar imagens de dentro do espetáculo/palco e os efeitos da edição do vídeo
faz com que as sensações sejam maiores?
f) Você faria alguma alteração nas tecnologias utilizadas para que as sensações cheguem ao público de
outra forma?
193
GABARITO
01 - Cada estudante deverá fazer a leitura do texto refletindo sobre o que sugere.
02 - Oriente os estudantes a assistirem ao vídeo estando atentos a perceberem sobre a temática apresentada
no vídeo, fazendo o registro das impressões.
03 - A ideia é realizar a atividade de modo dissertativo, contemplando as questões propostas.
194
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 2
e-book 195
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 001
Tema: Processos de Criação: Processos de criação e de composição em dança. Jogos, brincadeiras, danças cole vas e
outras prá cas de dança.
Processos de Criação: Padrões corporais, estereó pos, diversidade, acessibilidade. Corpo dançante: eu/outro,
individual/cole vo, processos iden tários, subje vos, simbólicos e imagina vos.
Habilidades:
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas
e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
(GO-EF07AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas, instituição escolar e em outros
contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
Nesta atividade de Arte/Dança vamos revisar os estudos e aprendizagens sobre a relação entre dança e
diversidade, compreendendo sentidos que o termo atravessa sobre o fazer dança para construir outros
significados para o corpo que se expressa ao dançar. Vamos experimentar a percepção das partes
corporais e da pele. Compreender a importância destes aspectos para o processo de criação de
movimentos expressivos em dança. Vamos dançar?
O que é diversidade? No dicionário a palavra pode ser entendida como um substantivo que caracteriza
tudo aquilo que apresenta pluralidade e não é homogêneo. Na sociedade, pode significar a possibilidade
de convivência com pessoas diferentes num mesmo ambiente. Porém, por várias razões, isso não acontece
com naturalidade e existem pessoas que não conseguem estar no mesmo lugar com outras pessoas que
não são parecidas consigo. Esse é um tipo de comportamento que é aprendido e tem um sentido negativo
quando gera exclusão e marginaliza minorias. Aqui a minoria não significa necessariamente um grupo
com menor quantidade, mas se refere à relação de dominação de uns sobre outros. Se alguém não é
enxergado dentro do padrão de um grupo por causa de alguma característica pessoal, pode sofrer
discriminação e preconceito. Isso não deveria acontecer porque ser diferente é normal e ninguém deveria
se sentir inferior por isso, inclusive na dança.
196
ATIVIDADE II – Observe a aprecie as imagens abaixo:
Imagem 1
Imagem 2
197
Imagem 3
Imagem 4
198
Imagem 5
Imagem 6
199
Imagem 7
Disponível em:
h ps://www.jm-madeira.pt/palcos/ver/51585/Grupo_Dancando_com_a_Diferenca_emociona_plateia_do_Danca_com_as_Estrelas_com_video
Imagem 8
200
Imagem 9
Imagem 10
Após a retomada da leitura do texto e das imagens, faça uma gravação em vídeo trazendo as suas
percepções sobre o que você aprendeu sobre “Diversidade” e sobre a sua opinião a partir da
pergunta: Todas as pessoas podem dançar?
Orientações: Tempo da gravação do vídeo: até 1 minuto. Posicione o celular na horizontal e o coloque
em um apoio fixo para realizar a gravação.
201
ATIVIDADE III - Após os estudos sobre a temática: “Diversidade”, vamos realizar uma prática
corporal e criar movimentos de dança?
Siga as orientações:
a) Escolha uma posição, seja deitado ou sentado, em que você se sinta confortável, mas esteja atento a
postura corporal mantendo a coluna alinhada e bem apoiada.
b) Feche os olhos e realize 3 respirações: inspirando pelo nariz e soltando o ar lentamente pela boca.
c) Abra lentamente os olhos e mantenha o seu corpo na posição inicial. Perceba seu corpo e aos poucos
faça pequenos movimentos das partes corporais (pés, pernas, quadril, braços, mãos, coluna e cabeça).
Realize movimentos de expansão e contração estando atento aos apoios do chão, percebendo o espaço
que o corpo ocupa.
e) Escolha uma (1) parte do corpo: pés, pernas, quadril, braços, mãos, coluna ou cabeça.
a) A partir da sua observação e percepção das imagens e do diálogo sobre o tema “Diversidade”, realize
movimentos dançantes com cada parte do seu corpo, se quiser pode escolher e dar ênfase em uma parte
do corpo em específico.
b) Escolha uma música para fazer parte do momento de criação da sua dança.
Registre por meio de fotos e filmagens a experimentação dos movimentos corporais com a sua
dança!
202
GABARITO COMENTADO
Professora (a), para esta atividade de Arte/Dança, vamos retomar e ampliar junto com os/as estudantes a
percepção e as possibilidades infinitas de expressar-se corporalmente. Retome o diálogo com os/as
estudantes sobre a relação entre dança e diversidade. A diversidade de corpos da própria turma já é um
excelente ponto de partida para este diálogo. Promova o momento de apreciação das imagens, contendo
várias imagens representativas da diversidade cultural: Quais espaços as pessoas estão ocupando? Quais
manifestações culturais estão sendo representadas? Quais as danças estão sendo ilustradas nas imagens?
Durante a apreciação oriente para que estejam atentos aos seguintes aspectos: Qual possível movimento
que os (as) dançarinos (as) estavam realizando? A dança está acontecendo em qual espaço? Qual figurino
está sendo usado?
Atividade I: Oriente o momento de retomada e revisão do texto sobre “Diversidade”.
Atividade II: Momento de retomada da apreciação das imagens. Promova uma roda de conversa, a partir
das percepções dos estudantes registradas com a gravação solicitada do vídeo. Durante o momento de
apreciação, instigados pelas seguintes questões: quais os possíveis movimentos corporais que os (as)
dançarinos (as) estavam realizando? Quais espaços as pessoas estão ocupando?
Atividade III: Momento de prática de dança. Prepare o espaço para a prática de forma a oportunizar os/as
estudantes um momento para estar atento e perceber o corpo, enfatizando a respiração e as partes
corporais.
A partir da apreciação dos vídeos e do diálogo construído ao longo da aula de Arte/Dança, promova a
experimentação do momento de criação em dança.
203
7º ANO
ARTE-DANÇA
ATIVIDADE 002
Tema: Processos de criação/Pesquisa, produção, experimentação. Vocabulário corporal.
Habilidade:
(GO-EF07AR15-B) Sistematizar processos de criação e composição em dança, com bases em temas ou interesses
artísticos, fazendo uso de materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
204
01 - Vamos praticar, experimentar e criar danças a partir da improvisação investigando objetos?
⮚ Escolha dois (2) objetos que apresentem diferenças, tais como: cores, texturas, pesos, formas,
tamanhos variados e outras características.
⮚ Escreva no quadro abaixo o nome de cada objeto e descreva por escrito as características destes
objetos.
Objeto 1 Objeto 2
Nome: Nome:
02 - Após o momento de identificação e seleção dos objetos, vamos praticar e criar danças a partir da
experimentação e percepção das características de cada objeto.
b) Procure perceber nos objetos as características que você identificou, como por exemplo: cor, textura,
peso, forma, tamanho e outros.
d) No processo de experimentação destes movimentos em seu corpo, perceba as seguintes questões: Qual
a parte do corpo que se movimenta quando você manipula os objetos? Qual a sensação de peso que os
objetos provocam em seus movimentos do corpo?
e) Elabore e crie uma sequência de oito (8) movimentos, envolvendo o seu processo de experimentação
com os objetos.
f) Após a elaboração e experimentação da sequência de oito (8) movimentos, faça a gravação com o
celular do processo de experimentação em dança e compartilhe com o/a professor/a.
205
GABARITO COMENTADO
Professor (a), nesta Atividade de Arte/Dança, o/a estudante deverá ser oportunizado/a um momento de
pesquisa, investigação e escolha de objetos que façam parte do seu contexto pessoal ou do espaço onde
reside. Oriente os/as estudantes a escolherem objetos, que tenham texturas, cores, pesos, formas e outras
características diferentes.
No momento da experimentação prática em dança, oriente os/as estudantes a iniciarem a criação da sua
dança a partir da experimentação dos movimentos corporais percebidos durante a manipulação dos
objetos.
Questão 01: a resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo/a estudante, a partir da pesquisa e escolha dos
objetos.
Questão 02: Momento de prática de dança.
206
7º ANO
ARTE-DANÇA
ATIVIDADE 003
Tema: Processos de criação/Composição em dança. Danças cole vas e outras prá cas de dança. Jogos, brincadeiras,
danças cole vas e outras prá cas de dança. Corpo dançante: eu/outro, individual/cole vo, processos iden tários,
subje vos, simbólicos e imagina vos.
Habilidades:
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas
e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
(GO-EF07AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas, instituição escolar e em outros
contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
207
01 - Aprecie a imagem abaixo, do artista plástico Ivan Cruz, em sua obra: “Brincadeiras de Criança”.
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
b) Das brincadeiras que você identificou, destaque e escreva o (s) movimento (s) característicos de cada
uma. Por exemplo - Pião: lançar e girar
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
208
b) Preparação corporal: Inicialmente se coloque na posição deitado com as costas em contato com o
chão. Perceba a musculatura e os ossos do seu corpo. Feche os olhos por alguns instantes. Inspire e expire
o ar, de olhos fechados, repita essa respiração intencionada por três vezes, prestando atenção como o ar
entra e sai pelas narinas. Perceba a movimentação da sua caixa torácica e batimentos do coração. Após
encerrar o ciclo de três respirações, aos poucos abra os olhos e se coloque na posição em pé.
c) Escolha alguns movimentos característicos das brincadeiras identificadas por você na questão
anterior desta atividade.
d) Dê início ao seu processo de experimentação destes movimentos em seu corpo. Por exemplo:
movimentos característicos da brincadeira com o pião: lançar e girar. Como você pode lançar uma parte
de seu corpo? Como você pode girar o seu corpo? Experimente estes movimentos em seu corpo!
e) Elabore e crie uma sequência de oito (8) movimentos, sendo que dentre estes apareçam os
movimentos característicos das brincadeiras, identificados e experimentados por você em seu corpo.
f) Após a elaboração e experimentação da sequência de oito (8) movimentos, faça a gravação com o
celular da sua dança e compartilhe com o (a) professor (a).
209
GABARITO COMENTADO
Professora (a), nesta atividade de Arte/Dança oportunize os/as estudantes ao momento de apreciação da
imagem, do artista plástico Ivan Cruz, ilustrando várias brincadeiras, como por exemplo: piões, crianças
pulando corda, jogando bola-de-gude, pulando amarelinha, soltando pipa, pulando carniça e outras.
Durante a apreciação, oriente os estudantes a perceberem os movimentos característicos de cada
brincadeira. Exemplo: Amarelinha (movimento característico – pular).
No momento da experimentação prática em dança, oriente os/as estudantes a iniciarem a criação da sua
dança a partir da experimentação dos movimentos das brincadeiras identificadas e percebidas na imagem.
Professor/a, caso necessite conhecer um pouco mais, sobre o artista Ivan Cruz, segue a sugestão de link
para estudo e pesquisa.
Disponível em: https://acrilex.com.br/portfolio-item/ivan-cruz/
Disponível em: https://papjerimum.blogspot.com/2012/10/o-artista-plastico-carioca-ivan-cruz_12.html
Questão 01: Momento de apreciação. Realize uma roda de conversa com os/as estudantes.
Questão 02 - A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante. Será importante o estudante
apresentar nas respostas a sua percepção em identificar na imagem do artista Ivan Cruz, as brincadeiras e
os movimentos característicos de cada brincadeira.
Questão 03: Momento de prática corporal. Processo de criação em dança.
210
7º ANO
ARTE-DANÇA
ATIVIDADE 004
Tema: Processos de criação/Composição em dança. Danças cole vas e outras prá cas de dança. Padrões corporais,
estereó pos, diversidade, acessibilidade. Corpo dançante: eu/outro, individual/cole vo, processos iden tários,
subje vos, simbólicos e imagina vos.
Habilidades:
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas
e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
(GO-EF07AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas, instituição escolar e em outros
contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
211
01- Observe a aprecie as imagens abaixo:
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
212
Imagem 4
Imagem 5
Imagem 6
213
Imagem 7
Disponível em:
h ps://www.jm-madeira.pt/palcos/ver/51585/Grupo_Dancando_com_a_Diferenca_emociona_plateia_do_Danca_com_as_Estrelas_com_video
Imagem 8
Imagem 9
214
Imagem 10
Imagem 1: ___________________________________________________________________________
Imagem 2: ___________________________________________________________________________
Imagem 3: ___________________________________________________________________________
Imagem 4: ___________________________________________________________________________
Imagem 5: ___________________________________________________________________________
Imagem 6: ___________________________________________________________________________
Imagem 7: ___________________________________________________________________________
Imagem 8: ___________________________________________________________________________
Imagem 9: ___________________________________________________________________________
Imagem 10: __________________________________________________________________________
b) Escolha uma (1) imagem que você mais se identificou ou gostou. Faça um registro escrito sobre o tipo
de dança representada na imagem que você escolheu.
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_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
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c) Elabore um texto descrevendo a sua percepção da dança representada na imagem escolhida, destacando
quais seriam os possíveis movimentos corporais presentes nesta dança.
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215
GABARITO COMENTADO
Professora (a), nesta atividade de Arte/Dança os/as estudantes deverão ser oportunizados ao momento de
apreciação das imagens representativas de alguns diferentes tipos de dança. Durante a apreciação oriente
para que estejam atentos aos seguintes aspectos: Qual possível movimento que os (as) dançarinos (as)
estavam realizando? A dança está acontecendo em qual espaço? Qual figurino está sendo usado?
Questão 01: Momento de apreciação de imagens
Questão 02:
a)
Imagem 1: Dança Break
Imagem 2: Dança Contemporânea
Imagem 3: Dança Clássica - Balé
Imagem 4: Dança Popular Brasileira - Catira
Imagem 5: Dança Afro Brasileira – Maculelê
Imagem 6: Dança de Salão
Imagem 7: Dança Contemporânea
Imagem 8: Dança Circular Sagrada
Imagem 9: Dança Indígena
Imagem 10: Dança Vogue
b) e c)
A resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante. Será importante o/a estudante apresentar na
escrita as suas percepções observadas nas imagens de dança, durante o momento de apreciação,
instigados pelas seguintes questões: quais os possíveis movimentos corporais que os (as) dançarinos (as)
estavam realizando? Quais espaços as pessoas estão ocupando?
216
7º ANO
ARTE-DANÇA
ATIVIDADE 005
Tema: Processos de criação/Composição em dança. Jogos, brincadeiras, danças cole vas e outras prá cas de dança.
Padrões corporais, estereó pos, diversidade, acessibilidade.
Habilidades:
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas
e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
(GO-EF07AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas, instituição escolar e em outros
contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
217
01 - Leia o texto a seguir.
O que é diversidade? No dicionário a palavra pode ser entendida como um substantivo que caracteriza
tudo aquilo que apresenta pluralidade e não é homogêneo. Na sociedade, pode significar a possibilidade
de convivência com pessoas diferentes num mesmo ambiente. Porém, por várias razões, isso não acontece
com naturalidade e existem pessoas que não conseguem estar no mesmo lugar com outras pessoas que
não são parecidas consigo. Esse é um tipo de comportamento que é aprendido e tem um sentido negativo
quando gera exclusão e marginaliza minorias. Aqui a minoria não significa necessariamente um grupo
com menor quantidade, mas se refere à relação de dominação de uns sobre outros. Se alguém não é
enxergado dentro do padrão de um grupo por causa de alguma característica pessoal, pode sofrer
discriminação e preconceito. Isso não deveria acontecer porque ser diferente é normal e ninguém deveria
se sentir inferior por isso, inclusive na dança.
218
03 - Após a apreciação das imagens acima responda às seguintes perguntas:
b) Quais as manifestações da cultura popular estão representadas nas imagens? Quais as danças você
consegue identificar?
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
a) Escolha um espaço para a sua dança. Vamos dar início à dança das partes corporais.
b) Inicie movimentando a cabeça, perceba quais movimentos são possíveis de realizar.
c) Em seguida, prossiga movimentando os braços, os dedos das mãos, os ombros, a coluna, o
quadril, joelhos, pés e dedos dos pés. É muito importante você observar e estar atento a cada movimento,
percebendo as várias possibilidades de movimento do seu corpo.
d) Comece a andar pelo espaço à medida em que movimenta cada parte do corpo. Vá ocupando o
espaço possível, movimentando o corpo em diferentes direções. Não fique no mesmo lugar, desloque-se
pelo espaço.
e) Lembre-se que você poderá experimentar e movimentar o corpo em tempo rápido ou lento; em
nível alto, médio ou baixo; em diferentes direções.
f) Se estiver movimentando com música, perceba o ritmo da música. Se não tiver música, perceba os
sons do ambiente. Mas, esteja sempre atento à sua respiração, aos seus batimentos do coração e ao
movimento das partes do seu corpo.
g) Busque também fazer movimentos diferentes, lembre-se de algum movimento que você já viu e
achou interessante. Observe na imagem desta atividade de dança o movimento das danças populares
brasileiras. Perceba as múltiplas formas de movimento do seu corpo!
h) Use sua criatividade! Divirta-se com sua dança! Registre com uma câmera de celular o seu
processo de composição em dança.
219
GABARITO COMENTADO
Professor (a), para esta atividade de Arte/Dança dialogue com os/as estudantes sobre a relação entre
dança e diversidade. Promova o momento de apreciação da imagem em mosaico, contendo várias
imagens representativas da diversidade cultural: Quais espaços as pessoas estão ocupando? Quais
manifestações da cultura popular estão sendo representadas? Quais as danças estão sendo ilustradas nas
imagens?
Exemplos de manifestações culturais que podem ser encontradas na imagem:
Questão 01: Solicite a leitura e interpretação de texto para posterior reflexão sobre a diversidade.
Questão 02: Momento de apreciação de imagem.
Questão 03: Resposta será autoral, ou seja, elaborada pelo estudante. Será importante o estudante
apresentar na escrita as suas percepções observadas nas imagens de dança, durante o momento de
apreciação, instigados pelas seguintes questões: Quais espaços as pessoas estão ocupando? Quais
manifestações da cultura popular estão sendo representadas? Quais as danças estão sendo ilustradas nas
imagens?
Questão 04: Prática de dança.
220
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 006
Tema:
Contextos e Prá cas/Patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas. Matrizes indígenas, africanas e
europeias, de diferentes épocas. Vocabulário e repertório corporal ampliado.
Processos de criação/Corpo dançante: eu/outro, individual/cole vo, processos iden tários, subje vos, simbólicos e
imagina vos. Padrões corporais, estereó pos, diversidade, acessibilidade.
Habilidades:
(GO-EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial da
brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de
vocabulário e repertório rela vos às diferentes linguagens ar s cas, fazendo relações com as experiências em dança.
(GO-EF07AR15) Discu r as experiências pessoais e cole vas em dança vivenciadas, ins tuição escolar e em outros
contextos, problema zando estereó pos e preconceitos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
Nesta atividade de Arte/Dança vamos revisar os estudos e aprendizagens sobre as manifestações da dança
popular. Vamos apreciar e experimentar possibilidades de criação em dança refletindo sobre os padrões
corporais, estereótipos, diversidade e acessibilidade. Vamos dançar?
Viva São João, de Lourdes de Deus. Fonte: ilustração do livro Lembranças do Sí o, de Mazé T. Cho l.
Disponível em: h ps://www.brmais.net/blog/cores-e-formas-da-arte-naif
221
ATIVIDADE II - Faça uma pesquisa na internet de imagens com a temática: Dança e Acessibilidade.
Selecione uma (1) imagem e traga para a aula de dança, para ser compartilhada durante a roda de
conversa em sala.
Vídeo: https://youtu.be/j8OSal1pqCA
222
GABARITO COMENTADO
Professora (a), faça uma revisão juntamente com os/as estudantes para que reconheçam a importância das
tradições e - da presença da dança nelas - para construção, manutenção e ressignificação do modo viver
de um povo e/ou comunidade. Lembrar que por mais que estejamos acostumados em ver a quadrilha, é
importante apreciar e perceber quais são os valores que aquela dança reafirma: Dançar coletivamente?
Que maneira me comprometo com as pessoas quando danço com elas? Corpos padronizados e ou
diversidade de corpos dançando? O que os figurinos representam? A “cultura caipira” é tratada com
respeito?
Retome o diálogo sobre a relação entre dança e acessibilidade, compreendendo sentidos que o termo
atravessa sobre o fazer dança para construir outros significados para o corpo que se expressa ao dançar. A
acessibilidade é um tema que precisa ser trabalhado ao lado da discussão que envolve estereótipos e a
diversidade. Procure aprofundar o diálogo da atividade pela pesquisa, aproximando a discussão da
realidade da turma porque só assim será possível articular a dança como possibilidade de trabalho a partir
do corpo considerando o contexto.
Atividade I - Resposta autoral dos/as estudantes com gravação de vídeo, a partir das suas percepções
sobre o que você aprendeu acerca das “Festas Juninas
223
7º ANO
ARTE-DANÇA
ATIVIDADE 007
Tema: Processos de criação/Corpo dançante: eu/outro, individual/cole vo, processos iden tários, subje vos,
simbólicos e imagina vos. Padrões corporais, estereó pos, diversidade, acessibilidade.
Habilidade: (GO-EF07AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas, instituição escolar e
em outros contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
Vídeo: https://youtu.be/j8OSal1pqCA
224
02- Após apreciar o vídeo do espetáculo “Maré”, faça uma pesquisa de imagens que possam exemplificar
a temática: “Todos os Corpos dançam”
225
GABARITO COMENTADO
Professor (a), nesta atividade de Arte/ Dança, os/as estudantes deverão ser motivados e instigados ao
momento de apreciação de vídeo de dança. Antes da apreciação, oriente os/as estudantes a estarem
atentos ao vídeo observando os seguintes aspectos, por exemplo: Quais os movimentos corporais dos (as)
dançarinos (as) que você mais percebeu? Em qual espaço o espetáculo de dança acontece? Quais as
características deste espaço? Quais são os objetos cênicos presentes no espetáculo? Como os (as)
dançarinos (as) estão vestidos? O espetáculo tem trilha sonora? Você percebeu algum tipo de iluminação
durante a apresentação do espetáculo? O que você percebeu sobre os corpos que dançam no vídeo de
dança?
Após a apreciação do vídeo de dança, a sugestão é para que se realize uma roda de conversa com os/as
estudantes, a partir das perguntas acima norteadoras.
Professor (a), caso necessite compreender, um pouco mais, sobre o assunto “Arte, Dança, Educação e
Acessibilidade”, segue a sugestão de material para estudo e pesquisa.
https://umnovoolhar.art.br/
https://danca-inclusiva.com/
Questão 02
Os/as Estudantes deverão ser motivados e instigados ao momento de pesquisa, seja na internet, livros e
outros. Orientar os/as estudantes a escolherem uma imagem que ilustra a temática: “Todos os Corpos
dançam”.
226
7º ANO
ARTE - DANÇA
ATIVIDADE 008
Tema: Contextos e Prá cas/Patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas. Matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas. Vocabulário e repertório corporal ampliado.
Habilidade: (GO-EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial da brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas, fazendo relações com as
experiências em dança.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
OLÁ ESTUDANTE
Na atividade de Arte/Dança vamos estudar sobre as manifestações presentes nas Festas Juninas e ampliar
o repertório corporal a partir da experimentação da dança Quadrilha. Vamos dançar? Divirta-se!
Viva São João, de Lourdes de Deus. Fonte: ilustração do livro Lembranças do Sí o, de Mazé T. Cho l.
Disponível em: h ps://www.brmais.net/blog/cores-e-formas-da-arte-naif
01 – Nas Festas Juninas, seja na escola ou em outros lugares, a dança sempre tem lugar. Algumas vezes a
dança é a Quadrilha, outras vezes as pessoas se inspiram nas músicas, movimentos da Quadrilha, imagens
da Festa Junina e criam coreografias.
227
Assista e aprecie o vídeo do grupo Chapéu do Vovô com o espetáculo junino “Re-Menda”
VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=iyC1-Er2FZE
03 – Faça uma pesquisa sobre os nomes de alguns passos específicos do repertório tradicional presente na
dança – Quadrilha.
228
AS DAMAS CUMPRIMENTAM OS CAVALHEIROS: agora é a vez das damas irem até a tela e e
cumprimentar os cavalheiros. Elas também voltam de costas para os seus lugares.
SAUDAÇÃO GERAL: tanto as damas como os cavalheiros andam para a frente e se cumprimentam.
CAMINHO DA ROÇA: um anda atrás do outro com as mãos para trás e o corpo um pouco curvado para
a frente. Andando para a frente.
OLHA A CHUVA: todos dão meia-volta (vira para o outro lado) e colocam a mão na cabeça.
PREPARAR PARA O GRANDE BAILE: cada dama pega o seu par e os dois começam a dançar
juntos.
04 – Realize uma busca e procure em sua casa objetos, roupas, decoração ou algo que seja característico
das Festas Juninas em específico da dança Quadrilha.
Organize e traga o que você tiver e for possível para a aula de Arte/Dança.
229
GABARITO COMENTADO
Professora (a), dialogue com os/as estudantes para que reconheçam a importância das tradições e - da
presença da dança nelas - para construção, manutenção e ressignificação do modo viver de um povo e/ou
comunidade. Lembrar que por mais que estejamos acostumados em ver a quadrilha, é importante apreciar
e perceber quais são os valores que aquela dança reafirma: Dançar coletivamente? Que maneira me
comprometo com as pessoas quando danço com elas? Corpos padronizados e ou diversidade de corpos
dançando? O que os figurinos representam? A “cultura caipira” é tratada com respeito?
Com esta conversa, mostre aos estudantes como esses elementos da quadrilha e da festa junina como um
todo, muitas vezes são usados para compor coreografias e pergunte sobre o que entendem por coreografia.
A partir da pesquisa e a organização dos objetos, roupas, acessórios e outros materiais selecionados
pelos/as estudantes, como sugestão, você poderá realizar na próxima aula de Arte/Dança, uma roda de
conversa para realizar a escuta e partilha sobre estórias, memórias e outros informações a partir desta
pesquisa realizada pelos/as estudantes. Durante a apresentação dos objetos ou roupas ou elementos de
decoração é importante contextualizá-los.
Prepare os/as estudantes para experimentarem nas próximas aulas de Arte/Dança as movimentações
específicas da dança Quadrilha, propondo a elaboração de um processo coreográfico.
230
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 3
e-book 231
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 001
Tema: Processos de Criação: Processos de criação e de composição em dança. Jogos, brincadeiras, danças coletivas e
outras práticas de dança.
Habilidade:
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas
e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
DA IMPROVISAÇÃO À COREOGRAFIA
Olá estudante, nesta atividade de Arte/Dança vamos conversar sobre a improvisação em dança e mostrar
que dessa improvisação podem surgir células coreográficas que poderão se tornar coreografias.
Você sabia que, a partir de um exercício de improvisação pode-se criar uma coreografia?
Agora vamos aprender sobre improvisação e vamos conversar sobre a composição coreográfica.
A Dança Improvisação é uma forma de expressão artística em que os dançantes criam movimentos e
sequências de forma espontânea, sem coreografia prévia. É uma forma de dança que permite aos
dançantes explorarem sua criatividade, liberdade de movimento e expressão individual.
A dança de improvisação pode ser realizada individualmente ou em grupo, e pode ser praticada em
diversos estilos de dança, como dança contemporânea, jazz, danças urbanas, danças étnicas, entre outras.
232
Imagem 2: Disponível em: https://pixabay.com/images/id-3738312/ Acesso em 12, abr. 2023.
Pode ser um pouco desafiador pensar em dançar sem um roteiro ou coreografia pré-determinados e é
justamente essa a proposta.
A improvisação na dança permite que os dançarinos explorem diferentes elementos, como movimento,
ritmo, espaço, dinâmica, e também a relação com outros dançarinos, com a música e com o ambiente ao
redor. É uma forma de dança que enfatiza a espontaneidade, a escuta atenta do próprio corpo e do
entorno, a tomada de decisões no momento presente e a conexão com o movimento e a expressão pessoal.
DA IMPROVISAÇÃO À COREOGRAFIA
A Dança Improvisação por si só já pode ser denominada como uma proposta coreográfica, no entanto, ela
pode se desdobrar em uma coreografia, aproveitando os elementos, ideias e movimentos apresentados,
definindo as células coreográficas, ensaiando, juntando as partes e formando a coreografia.
COREOGRAFIA
Diferente da improvisação a coreografia não é algo espontâneo, (mas pode ter nascido dela), ela requer
repetições de células coreográficas, limpeza de movimentos, junção das partes coreografadas, ensaios
regulares e por fim, apresentações públicas.
234
ATIVIDADE I – Com base na aula acima, responda as seguintes questões:
Questão 1:
Como pode ser uma improvisação em dança?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Quais elementos a dança improvisação permite que os dançantes explorem?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
ATIVIDADE III – Que tal improvisar uns movimentos e depois coreografar células coreográficas?
Coloque uma música de sua preferência e dance de forma improvisada, sem pensar muito nas técnicas de
dança, sem se preocupar com a beleza ou a limpeza dos movimentos. Se quiser faça uso de materiais com
a sua improvisação, como, bolas, fitas tecidos dentre outros.
Escolha os movimentos preferidos de sua improvisação e crie uma sequência coreográfica com eles, é o
que chamamos de célula coreográfica, ensaie e apresente a sua célula para os demais colegas.
Registre por meio de fotos e filmagens a célula coreográfica proveniente se sua improvisação e
experimentação dos movimentos corporais.
235
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
Como pode ser uma improvisação em dança? (Professor(a) o estudante pode responder com suas
palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
A dança de improvisação pode ser realizada individualmente ou em grupo, e pode ser praticada em
diversos estilos de dança, como dança contemporânea, jazz, danças urbanas, danças étnicas, entre
outras. Pode ser um pouco desafiador pensar em dançar sem um roteiro ou coreografia pré-
determinados e é justamente essa a proposta. A improvisação na dança permite que os dançarinos
explorem diferentes elementos, como movimento, ritmo, espaço, dinâmica, e também a relação com
outros dançarinos, com a música e com o ambiente ao redor. É uma forma de dança que enfatiza a
espontaneidade, a escuta atenta do próprio corpo e do entorno, a tomada de decisões no momento
presente e a conexão com o movimento e a expressão pessoal. A dança de improvisação também é
uma forma de prática de consciência corporal e de desenvolvimento da
criatividade.__________________________________________________________________________
Questão 2:
Quais elementos a dança improvisação permite que os dançantes explorem? (Professor(a) o estudante
pode responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades
apresentadas abaixo).
Ela pode ser usada como uma forma de explorar novas possibilidades de movimento, experimentar
diferentes expressões artísticas, estimular a improvisação musical, aprimorar a habilidade de
comunicação corporal e aprofundar a conexão com o próprio corpo e com os outros
dançantes.___________________________________________________________________________
Coloque uma música de sua preferência e dance de forma improvisada, sem pensar muito nas técnicas de
dança, sem se preocupar com a beleza ou a limpeza dos movimentos. Se quiser faça uso de materiais com
a sua improvisação, como, bolas, fitas tecidos dentre outros.
Escolha os movimentos preferidos de sua improvisação e crie uma sequência coreográfica com eles, é o
que chamamos de célula coreográfica, ensaie e apresente a sua célula para os demais colegas.
Registre por meio de fotos e filmagens a célula coreográfica proveniente se sua improvisação e
experimentação dos movimentos corporais.
(Professor(a), essa atividade III é uma atividade prática em que você será o mediador do trabalho,
coloque as músicas para os estudantes, desafie-os a improvisarem movimentos, sem cobrar o certo e
o errado, disponibilize materiais como bolas, cordas, arcos, cadeiras, dentre outros, para os
estudantes usarem na improvisação caso queiram. Defina com eles a escolha dos movimento mais
interessantes que eles preferiram e defina as células coreográficas, ensaie e apresente com eles os
trabalhos, auxilie os estudantes com os registros e faça em um outro momento a apreciação desses
registros.).
237
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 002
Habilidade:
(GO-EF07AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas, instituição escolar e em outros
contextos, problematizando estereótipos e preconceitos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta atividade de Arte/Dança vamos conversar sobre estereótipos e preconceitos presentes
na dança e como eles podem afetar negativamente aqueles que desejam se envolver com a prática. É
importante discutir esses assuntos para tornar a sociedade mais consciente da diversidade na dança e na
arte em geral, a fim de uma dança mais inclusiva e acessível para todos.
Ação Reflexiva
238
Imagem 2: Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/%C3%A1frica-do-sul-dan%C3%A7a-folclore-dan%C3%A7ar-1164007/ Acesso
em 11, mai. 2023.
Imagem 4: Disponível em: Foto de formulário PxHere Acesso em 11, mai. 2023.
239
Imagem 5: Disponível em: https://flic.kr/p/NXJrj2 Acesso em 11, mai. 2023.
A dança é uma forma de expressão artística que existe há séculos em diversas culturas ao redor do
mundo. No entanto, como em muitas outras áreas da vida, a dança não está isenta de estereótipos e
preconceitos que afetam aqueles que a praticam e a apreciam.
Um dos estereótipos mais comuns associados à dança é o de que ela é uma atividade feminina, e que os
homens que a praticam são menos masculinos ou até mesmo sendo taxados de homossexuais pelo simples
fato de dançarem. Essa crença, além de ser totalmente infundada, pode levar a uma grande pressão social
sobre os homens que desejam aprender a dançar, afastando-os da prática.
Outro estereótipo comum na dança é o de que as “bailarinas” devem ser magras e ter um corpo “perfeito”
para serem bem-sucedidas. Esse tipo de pensamento pode levar a uma grande pressão sobre as dançarinas,
levando-as a desenvolverem transtornos alimentares e a terem uma autoestima baixa.
Além disso, há preconceitos relacionados ao estilo de dança escolhido. Por exemplo, a dança do ventre é
frequentemente associada a mulheres de forma pejorativa com enfoque na sexualidade, enquanto o hip
hop é muitas vezes estereotipado como uma forma de dança "de rua" e, portanto, associado a uma cultura
marginalizada.
Esses estereótipos e preconceitos na dança podem afetar a maneira como as pessoas se envolvem na
prática, levando algumas a se sentirem excluídas ou desencorajadas a seguir em frente. É importante que
a dança seja vista como uma forma de expressão livre, que não deve ser limitada por preconceitos ou
estereótipos.
Para combater esses preconceitos, é importante que a sociedade se torne mais consciente da diversidade
na dança e na arte em geral. As escolas de dança devem ser lugares inclusivos e acolhedores para todos,
independentemente do gênero, forma física ou estilo de dança escolhido. É preciso promover a ideia de
que a dança é uma forma de expressão para todos, independentemente de quem sejam ou de onde
venham.
240
ATIVIDADE I – Com base na aula acima, responda as seguintes questões:
Questão 1:
O que é dança?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Quem pode dançar e por quê?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
Aponte algumas causas que os preconceitos e estereótipos presentes nas danças, podem causar às pessoas
que pretendem dançar.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
ATIVIDADE III – Vamos assistir à um vídeo em que eu mesmo, Prof. Eurim Pablo, produzi no ano de
2021 sobre os estereótipos e preconceitos presentes na dança. No vídeo eu apresento um breve estudo de
caso que vivi com meus estudantes.
A partir desse vídeo discuta com seus colegas em uma roda de conversa sobre as seguintes questões:
Você já foi vítima de algum preconceito por dançar?
Você já percebeu alguma ação ou fala preconceituosa vinda de alguém sobre uma pessoa que estava
dançando?
Quem deve dançar, a mulher ou o homem e por quê?
Qual é o corpo perfeito para dançar e por quê?
241
Vídeo: Preconceitos e estereótipos na dança. Um breve estudo de caso. Canal: Eurim Pablo –
Arte/Educação. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xHpWuXngo7M&t=15s Acesso em:
11, mai. 2023.
242
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
O que é dança? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas podem
perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
A dança é uma forma de expressão artística que existe há séculos em diversas culturas ao redor do
mundo. (Daqui pra frente é interessante saber quais os conceitos que os estudantes trazem sobre o
entendimento de dança).________________________________________________________________
Questão 2:
Quem pode dançar e por quê? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas
podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
É importante que a sociedade se torne mais consciente da diversidade na dança e na arte em geral.
As escolas de dança devem ser lugares inclusivos e acolhedores para todos, independentemente do
gênero, forma física ou estilo de dança escolhido. É preciso promover a ideia de que a dança é uma
forma de expressão para todos, independentemente de quem sejam ou de onde venham.___________
Questão 3:
Aponte algumas causas que os preconceitos e estereótipos presentes nas danças, podem causar às pessoas
que pretendem dançar. (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas
podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Esses estereótipos e preconceitos na dança podem afetar a maneira como as pessoas se envolvem na
prática, levando algumas a se sentirem excluídas ou desencorajadas a seguir em frente. É importante
que a dança seja vista como uma forma de expressão livre, que não deve ser limitada por preconceitos
ou estereótipos._______________________________________________________________________
243
ATIVIDADE III – Vamos assistir à um vídeo em que eu mesmo, Prof. Eurim Pablo, produzi no ano de
2021 sobre os estereótipos e preconceitos presentes na dança. No vídeo eu apresento um breve estudo de
caso que vivi com meus estudantes.
A partir desse vídeo discuta com seus colegas em uma roda de conversa sobre as seguintes questões:
Você já foi vítima de algum preconceito por dançar?
Você já percebeu alguma ação ou fala preconceituosa vinda de alguém sobre uma pessoa que estava
dançando?
Quem deve dançar, a mulher ou o homem e por quê?
Qual é o corpo perfeito para dançar e por quê?
Vídeo: Preconceitos e estereótipos na dança. Um breve estudo de caso. Canal: Eurim Pablo –
Arte/Educação. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xHpWuXngo7M&t=15s Acesso em:
11, mai. 2023.
(Professor(a), faça uma roda de conversa com os estudantes e medie os trabalhos com enfoque nas
questões apresentadas na atividade III. Esse é um momento muito rico de troca de ideias e vale a
pena dedicar um tempo razoável para essa discussão, tente colocar todos os estudantes para falarem
e questione e faça perguntas aos menos participativos pra encorajá-los a participarem das
discussões.).
244
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 003
Habilidade:
(GO-EF07AR09-A) Explorar e analisar criticamente as diferentes formas de expressão, representação e a cena artística
da dança goiana, nacional e internacional, investigando diferentes modos de criação, produção, divulgação, circulação
e organização profissional da área.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta atividade de Arte/Dança vamos apresentar o Nômades Grupo de Dança como um
grupo presente na cena artística da dança goiana.
A dança é uma forma de expressão artística que transcende barreiras culturais e geográficas, e cada estado
tem a sua própria história e tradições únicas. Estudar a história da dança de um estado é de extrema
importância para preservar e valorizar a riqueza cultural desse local.
Através do estudo da história da dança de Goiás, podemos explorar o contexto social, político e
econômico em que as danças foram criadas e desenvolvidas. A dança é uma forma de expressão que está
intrinsecamente ligada às transformações e eventos históricos de uma região. Ao compreendermos o
passado, podemos compreender melhor o presente e até mesmo vislumbrar o futuro da dança.
Neste sentido, vamos apresentar, inserido no cenário da dança goiana, um grupo de dança contemporânea
da cidade de Goiânia – Goiás o Nômades Grupo de Dança.
Fundado em 2002 por Cristiane Santos, diretora artística e coreógrafa, o Nômades Grupo de Dança atua
como grupo independente, completando 20 anos em 2022 e desenhando uma trajetória de liberdade,
ousadia, cooperação e inovação de proposta cênica, processo criativo, de sustentabilidade e permanência
social.
Percorreu diversas cidades como Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campo Grande,
Palmas, Belém, Florianópolis, Juiz de Fora difundindo arte e cultura goiana em várias partes do país além
de participar de festivais internacionais como o Festival Danza en La Ciudad, em Bogotá na Colômbia,
245
Vortex na França e produzir o Dança em Redes - Evento Internacional de Dança em Goiânia-GO que
conecta redes de dança pelo mundo.
246
Imagem 2: Disponível em: https://www.facebook.com/nomadesdanca/posts/5805594112784413 Acesso em 16, mai. 2023.
Foto: @gugaimagens
Imagem de uma oficina de dança que o Nômades Grupo de Dança ofertou às Escolas.
247
Imagem 1 do Espetáculo Beladona
Palavras em Giz
Sinopse do espetáculo:
Palavras em Giz é uma autobiografia coletiva que coloca em cena marcas pessoais. O encontro destas
marcas gera desestabilização e, na instabilidade, provoca-se reatualizações, o momento ideal para o
desassossego e, consequentemente, o surgimento de novas marcas. O tema deste trabalho é amparado
pelas reflexões da psicoterapeuta Suely Rolnik e pela poética do escritor Fernando Pessoa.
248
Imagem 6: disponível em:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=796928726984335&set=a.794591970551344
Acesso em: 16, mai. 2023.
Espetáculo ESCAPE
Sinopse do espetáculo:
Texto retirado da página do grupo no Facebook.
QUEM PASSA? O QUE PASSA? O QUE É MÓVEL?
O espetáculo ESCAPE surgiu de uma necessidade de dançar e de habitar outros espaços para levar e fazer
arte. “A criação de situações de escape é uma construção coreográfica de mão dupla levando a dança
contemporânea para a rua e trazendo a intervenção da rua para a dança”, conta Cristiane Santos, diretora
artística do Nômades Grupo de Dança.
249
Imagem 6: disponível em:
https://www.facebook.com/photo?fbid=2105022639508264&set=ms.c.eJw9kMcNBEEIBDM64RvyT~_wEs~%3BAt0Q5hcmKYBcPN6Sc
NRELLKSXsAQZFgxReIDoSfEDUvC845bvwGEnFSiKfh63EYA3IdSWGNg3DgXrA18NI0kSuRzjGFLSSHFB2oCal9FKcn6le9U6xvBT
wG5eX8rbkbYHG~_1juFqvZggUOkzSWxALvHihsbKBTzHeLJHcx09wLTx2PM9XMBnYe9oAe8JKRRO2FTgq2uhTNWslvraAwsfU1Ve
I2pdwHKc0WQuIP4tdwNQ~-~-.bps.a.2105015032842358
Acesso em: 16, mai. 2023.
Foto: Sílvia Patrícia {Bemtevi fotografia}
Para saber mais sobre o Nômades Grupo de Dança acesse as redes sociais do grupo:
Instagram: @nomadesdanca
Facebook: Nômades Grupo de Dança
YouTube: Nômades Grupo de Dança
Questão 1:
250
Você conhece algum grupo de dança do estado de Goiás? Justifique.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Você conhece algum grupo de dança da sua cidade? Justifique.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
Você conhece algum grupo de dança da sua região ou bairro? Justifique.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
ATIVIDADE III – Vamos assistir à três vídeos de entrevistas com a coreógrafa, a ensaísta, o produtor e
os(as) bailariros(as) do Nômades Grupo de Dança. Sendo:
Vídeo 1
Sinopse: Este programa apresentará o Nômades Grupo de Dança. Nômades é de Goiânia - GO que tem
como filosofia não só fazer espetáculos para o palco, mas trabalha também com intervenções urbanas,
muitas vezes seu objetivo é levar a dança para pessoas que não teriam acesso. Sua metodologia está
fortemente ligada à Educação pela dança e educação pelo movimento com forte ligação com o contexto
escolar. O programa foi dividido em três partes: na primeira parte a conversa será com a coreógrafa
Cristiane Santos e na segunda parte a conversa será com o produtor Jayme Marques e com a ensaísta
Isabel Mamede, a terceira e última parte da entrevista será com os bailarinos do grupo. Esta é a parte I
Vídeo 1: Saiba Mais - Arte - Nômades Grupo de Dança - Parte I. Canal: Eurim Pablo – Arte/Educação.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=e7gp26M7E0g&t=639s Acesso em: 22, mai. 2023.
Vídeo 2
Sinopse: Este programa apresentará o Nômades Grupo de Dança. Nômades é de Goiânia - GO que tem
como filosofia não só fazer espetáculos para o palco, mas trabalha também com intervenções urbanas,
muitas vezes seu objetivo é levar a dança para pessoas que não teriam acesso. Sua metodologia está
fortemente ligada à Educação pela dança e educação pelo movimento com forte ligação com o contexto
escolar. O programa foi dividido em três partes: na primeira parte a conversa será com a coreógrafa
251
Cristiane Santos e na segunda parte a conversa será com o produtor Jayme Marques e com a ensaísta
Isabel Mamede, a terceira e última parte da entrevista será com os bailarinos do grupo. Esta é a parte II
Vídeo 2: Saiba Mais - Arte - Nômades Grupo de Dança - Parte I. Canal: Eurim Pablo – Arte/Educação.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a_FgU7tDyo4&t=5s Acesso em: 22, mai. 2023.
Vídeo 3
Sinopse: Esse programa apresentará o Nômades Grupo de Dança. Nômades é de Goiânia - GO que tem
como filosofia não só fazer espetáculos para o palco, mas trabalha também com intervenções urbanas,
muitas vezes seu objetivo é levar a dança para pessoas que não teriam acesso. Sua metodologia está
fortemente ligada à Educação pela dança e educação pelo movimento com forte ligação com o contexto
escolar. O programa foi dividido em três partes: na primeira parte a conversa será com a coreógrafa
Cristiane Santos e na segunda parte a conversa será com o produtor Jayme Marques e com a ensaísta
Isabel Mamede, a terceira e última parte da entrevista será com os bailarinos do grupo.
Vídeo 3: Saiba Mais - Arte - Nômades Grupo de Dança - Parte I. Canal: Eurim Pablo – Arte/Educação.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eKTX8TFkXTg&t=1s Acesso em: 22, mai. 2023.
A partir desses vídeos discuta com seus colegas em uma roda de conversa sobre as seguintes questões:
O que você achou de conhecer o Nômades Grupo de Dança?
Qual o momento do vídeo mais te chamou a atenção e por quê?
O que você entendeu sobre o papel do produtor cultural?
Você seguiria uma carreira em dança e por quê?
O que você acrescentaria sobre a história da dança de Goiás?
252
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
Você conhece algum grupo de dança do estado de Goiás? Justifique. (Professor(a) o estudante pode
responder com suas palavras esta ser uma resposta bem pessoal, instigue os estudantes à
responderem, pensem no estado como um todo.).
Quasar Cia de Dança, Grupo Nômades de Dança, cia Noah de dança, Giro 8 Cia de dança, Balé
Jovem Basileu França, dentre tantos outros...______________________________________________
Questão 2:
Você conhece algum grupo de dança da sua cidade? Justifique. (Professor(a) o estudante pode responder
com suas palavras esta ser uma resposta bem pessoal, instigue os estudantes à responderem, pensem
na cidade.).
Quasar Cia de Dança, Grupo Nômades de Dança, cia Noah de dança, Giro 8 Cia de dança, Balé
Jovem Basileu França, dentre tantos outros...______________________________________________
Questão 3:
Você conhece algum grupo de dança da sua região ou bairro? Justifique. (Professor(a) o estudante pode
responder com suas palavras esta ser uma resposta bem pessoal, instigue os estudantes à
responderem, pensem no bairro que sua escola está e nos bairros próximos).
Essa resposta será bem pessoal, espera-se que os estudantes tragam grupo que para outros sejam
desconhecido, fazendo assim uma divulgação de trabalhos que são desenvolvidos na comunidade.___
ATIVIDADE III – Vamos assistir à três vídeos de entrevistas com a coreógrafa, a ensaísta, o produtor e
os(as) bailariros(as) do Nômades Grupo de Dança. Sendo:
Vídeo 1
Sinopse: Este programa apresentará o Nômades Grupo de Dança. Nômades é de Goiânia - GO que tem
como filosofia não só fazer espetáculos para o palco, mas trabalha também com intervenções urbanas,
muitas vezes seu objetivo é levar a dança para pessoas que não teriam acesso. Sua metodologia está
fortemente ligada à Educação pela dança e educação pelo movimento com forte ligação com o contexto
escolar. O programa foi dividido em três partes: na primeira parte a conversa será com a coreógrafa
Cristiane Santos e na segunda parte a conversa será com o produtor Jayme Marques e com a ensaísta
Isabel Mamede, a terceira e última parte da entrevista será com os bailarinos do grupo. Esta é a parte I
253
Vídeo 1: Saiba Mais - Arte - Nômades Grupo de Dança - Parte I. Canal: Eurim Pablo – Arte/Educação.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=e7gp26M7E0g&t=639s Acesso em: 22, mai. 2023.
Vídeo 2
Sinopse: Este programa apresentará o Nômades Grupo de Dança. Nômades é de Goiânia - GO que tem
como filosofia não só fazer espetáculos para o palco, mas trabalha também com intervenções urbanas,
muitas vezes seu objetivo é levar a dança para pessoas que não teriam acesso. Sua metodologia está
fortemente ligada à Educação pela dança e educação pelo movimento com forte ligação com o contexto
escolar. O programa foi dividido em três partes: na primeira parte a conversa será com a coreógrafa
Cristiane Santos e na segunda parte a conversa será com o produtor Jayme Marques e com a ensaísta
Isabel Mamede, a terceira e última parte da entrevista será com os bailarinos do grupo. Esta é a parte II
Vídeo 2: Saiba Mais - Arte - Nômades Grupo de Dança - Parte I. Canal: Eurim Pablo – Arte/Educação.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a_FgU7tDyo4&t=5s Acesso em: 22, mai. 2023.
Vídeo 3
Sinopse: Esse programa apresentará o Nômades Grupo de Dança. Nômades é de Goiânia - GO que tem
como filosofia não só fazer espetáculos para o palco, mas trabalha também com intervenções urbanas,
muitas vezes seu objetivo é levar a dança para pessoas que não teriam acesso. Sua metodologia está
fortemente ligada à Educação pela dança e educação pelo movimento com forte ligação com o contexto
escolar. O programa foi dividido em três partes: na primeira parte a conversa será com a coreógrafa
Cristiane Santos e na segunda parte a conversa será com o produtor Jayme Marques e com a ensaísta
Isabel Mamede, a terceira e última parte da entrevista será com os bailarinos do grupo.
254
Vídeo 3: Saiba Mais - Arte - Nômades Grupo de Dança - Parte I. Canal: Eurim Pablo – Arte/Educação.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eKTX8TFkXTg&t=1s Acesso em: 22, mai. 2023.
A partir desses vídeos discuta com seus colegas em uma roda de conversa sobre as seguintes questões:
O que você achou de conhecer o Nômades Grupo de Dança?
Qual o momento do vídeo mais te chamou a atenção e por quê?
O que você entendeu sobre o papel do produtor cultural?
Você seguiria uma carreira em dança e por quê?
O que você acrescentaria sobre a história da dança de Goiás?
(Professor(a), faça uma roda de conversa com os estudantes e medie os trabalhos com enfoque nas
questões apresentadas na atividade III. Esse é um momento muito rico de troca de ideias e vale a
pena dedicar um tempo razoável para essa discussão, tente colocar todos os estudantes para falarem
e questione e faça perguntas aos menos participativos pra encorajá-los a participarem das
discussões.).
255
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 004
Habilidade:
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta atividade de Arte/Dança vamos conversar sobre a estética em dança, primeiramente
apresentando o conceito de estética para depois discutir a estética na dança e por fim a estética de
algumas danças brasileiras.
A estética desempenha um papel fundamental na dança, permitindo a expressão artística do corpo em
movimento e envolvendo o espectador em uma experiência visual e emocional. A palavra "estética" tem
suas raízes na filosofia grega antiga e refere-se à percepção e apreciação da beleza e da arte. Na dança, a
estética engloba elementos como forma, espaço, tempo, ritmo, expressão facial e corporal, figurino e
cenografia, todos trabalhando em conjunto para criar uma experiência estética mais completa.
A estética na dança é multifacetada, pois cada modalidade, estilo e gênero possui suas próprias
características distintas.
Imagem com várias modalidades, estilos e gêneros de dança.
Além dos elementos técnicos e físicos, a estética na dança também se manifesta através da emoção
transmitida pelos bailarinos. A expressão facial e corporal desempenha um papel crucial na comunicação
256
de sentimentos e narrativas. A capacidade de transmitir emoções através dos movimentos e gestos é o
que, muitas vezes, atrai o espectador e torna a experiência da dança tão interessante e individual.
A estética na dança está em constante evolução, refletindo as tendências culturais, sociais e artísticas de
cada época. Coreógrafos e bailarinos e dançantes buscam constantemente inovar e desafiar os limites
estéticos, explorando novas formas de expressão e perspectivas. A estética da dança é, portanto, uma
manifestação artística viva e em constante transformação, capaz de inspirar, provocar emoções e despertar
a sensibilidade estética do público.
As danças brasileiras são ricas em estética, refletindo a diversidade cultural e a expressão artística do país.
Com uma mistura de influências indígenas, africanas e europeias, as danças brasileiras apresentam uma
variedade de estilos e ritmos que encantam e cativam muitos espectadores.
A estética das danças brasileiras, em geral, é vibrante e colorida, incorporando movimentos expressivos e
ritmos contagiantes. Cada estilo de dança tem suas próprias características estéticas distintas, que refletem
as tradições regionais e históricas do Brasil.
A Capoeira, por exemplo, é uma dança-luta afro-brasileira que combina elementos de dança, acrobacias e
música. A estética da Capoeira está enraizada na força, agilidade e fluidez dos movimentos, com os
praticantes executando movimentos acrobáticos impressionantes ao som dos instrumentos musicais
tradicionais.
O Frevo, originário de Pernambuco, é uma dança festiva e energética que se destaca por seus passos
rápidos e giros acrobáticos. A estética do Frevo é marcada por movimentos ágeis e fluidos, cores vivas
nos trajes dos dançarinos, além de guarda-chuvas coloridos que acrescentam um elemento visual único às
apresentações.
257
O Samba, por sua vez, é um dos estilos de dança mais conhecidos e populares do Brasil. Sua estética é
caracterizada pela sensualidade, ginga e ritmo contagiante. Os dançarinos de samba exibem movimentos
fluidos dos quadris, pernas e pés, combinados com expressões faciais alegres e radiantes. A beleza dos
trajes extravagantes e brilhantes também contribui para a estética impactante do samba.
Além desses exemplos, há uma infinidade de outras danças brasileiras, como o Forró, o Carimbó, o
Maracatu, entre muitas outras, cada uma com sua própria estética peculiar e características regionais.
A estética das danças brasileiras é um reflexo da rica diversidade cultural do país, onde elementos
ancestrais, influências indígenas, africanas e europeias se entrelaçam para criar uma expressão artística
única. Através de movimentos cativantes, ritmos envolventes e uma explosão de cores, as danças
brasileiras conquistam os corações e os olhos dos espectadores, transmitindo alegria, paixão e a essência
da cultura brasileira.
Questão 1:
Qual o conceito de estética para você?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
O que é estética em dança?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
Escolha uma modalidade ou estilo de dança de seu conhecimento e apresente as estéticas dessa dança
escolhida:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
258
ATIVIDADE III – Vamos assistir um vídeo com trechos de uma dança indígena brasileira e pensar sobre
a estética dessa dança.
Vídeo
Vídeo: Sons e Cores do Xingu – Horizonte Canal: Horizonte Educação e Comunicação Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=MXGS8boOZY4 Acesso em: 25, mai. 2023.
A partir desse vídeo discuta com seus colegas em uma roda de conversa sobre as seguintes questões:
Qual a estética presente nessa dança?
O que você conhece sobre dança indígena brasileira?
Você já assistiu a alguma apresentação de dança indígena? Justifique:
259
GABARITO COMENTADO
ATIVIDADE I – Com base na aula acima, responda as seguintes questões:
Questão 1:
Qual o conceito de estética para você? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as
respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
A palavra "estética" tem suas raízes na filosofia grega antiga e refere-se à percepção e apreciação da
beleza e da arte._______________________________________________________________________
Questão 2:
O que é estética em dança? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas
podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Na dança, a estética engloba elementos como forma, espaço, tempo, ritmo, expressão facial e corporal,
figurino e cenografia, todos trabalhando em conjunto para criar uma experiência estética mais
completa. A estética na dança é multifacetada, pois cada modalidade, estilo e gênero possui suas
próprias características distintas.________________________________________________________
Questão 3:
Escolha uma modalidade ou estilo de dança de seu conhecimento e apresente as estéticas dessa dança
escolhida: (Professor(a) essa será uma resposta bem pessoal de acordo com o que o estudante
apresentar para ser estudado, fique atento ao que ele propôs e complemente a fala dos estudantes.).
Siga os exemplos apresentado acima como a Capoeira, o Frevo e o Samba, pense e traga outras
danças para essa atividade.______________________________________________________________
ATIVIDADE III – Vamos assistir um vídeo com trechos de uma dança indígena brasileira e pensar sobre
a estética dessa dança.
Vídeo
Vídeo: Sons e Cores do Xingu – Horizonte Canal: Horizonte Educação e Comunicação Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=MXGS8boOZY4 Acesso em: 25, mai. 2023.
260
A partir desse vídeo discuta com seus colegas em uma roda de conversa sobre as seguintes questões:
Qual a estética presente nessa dança?
O que você conhece sobre dança indígena brasileira?
Você já assistiu a alguma apresentação de dança indígena? Justifique:
(Professor(a), faça uma roda de conversa com os estudantes e medie os trabalhos com enfoque nas
questões apresentadas na atividade III. Esse é um momento muito rico de troca de ideias e vale a
pena dedicar um tempo razoável para essa discussão, tente colocar todos os estudantes para falarem
e questione e faça perguntas aos menos participativos pra encorajá-los a participarem das
discussões.).
261
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 005
Habilidade:
(EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as narrativas
eurocêntricas e as diversas categorizações da arte: arte, artesanato, folclore, design.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
EUROCENTRISMO NA DANÇA
Olá estudante, nesta atividade de Arte/Dança vamos conversar sobre o eurocentrismo na dança,
primeiramente apresentando o conceito de eurocentrismo para depois discutir o eurocentrismo na dança e
antes de iniciarmos nossa aula gostaria que você observasse as imagens da aula, comente sobre elas, suas
características, o que você conhece sobre elas, dentre outros assuntos. Agora sim! Vamos à aula.
EUROCENTRISMO
O eurocentrismo é uma perspectiva cultural, política e intelectual que coloca a Europa como o centro e
referência principal para a compreensão e interpretação da história, cultura e conhecimento humano. Essa
visão enfatiza a supremacia europeia e, muitas vezes, minimiza ou ignora a contribuição de outras regiões
e civilizações para o desenvolvimento da humanidade. O eurocentrismo tende a valorizar a cultura
europeia como superior, desvalorizando e marginalizando outras culturas, particularmente as não
ocidentais. Essa abordagem influenciou e moldou a construção do conhecimento acadêmico, a narrativa
histórica e as relações internacionais, perpetuando desigualdades e subjugando perspectivas não
europeias. Nos últimos tempos, houve uma crescente conscientização sobre a necessidade de superar o
eurocentrismo e buscar uma abordagem mais inclusiva e equitativa para a compreensão da história e da
diversidade cultural em todo o mundo.
Imagem de uma aula de Balé Clássico, uma referência de dança europeia, influência na dança mundial.
Imagem 1: Disponível em:
https://pixabay.com/pt/photos/bal%c3%a9-bailarinas-dan%c3%a7a-est%c3%badio-3358939/ Acesso em 29, mai. 2023.
262
EUROCENTRISMO NA DANÇA
Imagem de uma aula de Balé Clássico para crianças, uma prática comum na maior parte do mundo.
Imagem 2: Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/bal%c3%a9-bailarina-ativo-mulher-magro-3362678/ Acesso em 29, mai. 2023.
Essa abordagem privilegiada relegou muitas formas de dança de outras culturas, especialmente aquelas
originárias de comunidades marginalizadas, a uma posição inferior ou exótica. A diversidade e a riqueza
das expressões de dança de diferentes partes do mundo foram, em grande parte, negligenciadas e
marginalizadas nas instituições de dança ocidentais.
263
Imagem de uma dança de origem asiática
Imagem 4: Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/bali-dan%c3%a7arino-jogar-religi%c3%a3o-4585265/ Acesso em 29, mai. 2023.
264
Felizmente, nas últimas décadas, houve uma maior conscientização e esforços para desafiar o
eurocentrismo na dança. Artistas, coreógrafos e acadêmicos têm trabalhado para ampliar a
representatividade e a inclusão, valorizando e incorporando diferentes tradições e estilos de dança em
suas práticas. Esforços estão sendo feitos para reconhecer e respeitar a autenticidade cultural das formas
de dança não europeias, evitando a apropriação cultural e buscando colaborações e intercâmbios genuínos
entre artistas de diferentes origens.
Essa mudança de perspectiva tem como objetivo promover uma apreciação mais justa e equilibrada da
dança como uma forma de expressão humana universal, aberta à diversidade de práticas culturais.
Reconhecer e valorizar as contribuições de todas as tradições de dança é fundamental para superar o
eurocentrismo e construir um diálogo intercultural mais enriquecedor e respeitoso no campo da dança.
Questão 1:
Quais são as principais características do eurocentrismo na perspectiva cultural e intelectual?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Como o eurocentrismo influenciou a construção do conhecimento acadêmico e a narrativa histórica?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
De que maneira o eurocentrismo na dança afetou a valorização e representação de diferentes tradições
culturais?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 4:
Como você acredita que a superação do eurocentrismo na dança pode contribuir para um diálogo
intercultural mais enriquecedor e respeitoso?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
265
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
Quais são as principais características do eurocentrismo na perspectiva cultural e intelectual? (Professor(a)
o estudante pode responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades
apresentadas abaixo).
O eurocentrismo é uma perspectiva cultural, política e intelectual que coloca a Europa como o centro
e referência principal para a compreensão e interpretação da história, cultura e conhecimento
humano. Essa visão enfatiza a supremacia europeia e, muitas vezes, minimiza ou ignora a
contribuição de outras regiões e civilizações para o desenvolvimento da humanidade. O
eurocentrismo tende a valorizar a cultura europeia como superior, desvalorizando e marginalizando
outras culturas, particularmente as não ocidentais._________________________________________
Questão 2:
Como o eurocentrismo influenciou a construção do conhecimento acadêmico e a narrativa histórica?
(Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas
possibilidades apresentadas abaixo).
Questão 3:
De que maneira o eurocentrismo na dança afetou a valorização e representação de diferentes tradições
culturais? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas podem perpassar
por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Questão 4:
Como você acredita que a superação do eurocentrismo na dança pode contribuir para um diálogo
intercultural mais enriquecedor e respeitoso? (Professor(a) o estudante pode responder com suas
palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
267
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 006
Habilidade:
(GO-EF07AR09-A) Explorar e analisar criticamente as diferentes formas de expressão, representação e a cena artística
da dança goiana, nacional e internacional, investigando diferentes modos de criação, produção, divulgação, circulação
e organização profissional da área.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
PROFISSIONAIS DA DANÇA
Olá estudante, nesta atividade de Arte/Dança vamos conversar sobre o universo da dança, vamos conhecer as
funções de alguns dos profissionais envolvidos com a dança, como o bailarino, o coreógrafo, o ensaísta, o
diretor de dança e o dançarino.
AÇÃO REFLEXIVA
Você sabe dizer quais são os artistas que estão envolvidos, de forma direta e indireta com a dança?
PROFISSIONAIS DA DANÇA
No dinâmico universo da dança, surge um ecossistema vibrante e interdependente composto por uma
variedade de figuras centrais. Cada uma delas desempenha um papel fundamental, contribuindo para a
criação, evolução e expressão artística da dança. Neste texto, vamos explorar as funções do bailarino, do
coreógrafo, do ensaísta, do diretor de dança e do dançarino, revelando a sinergia e a harmonia que os une.
BAILARINO
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Imagem 2: Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/agilidade-bal%C3%A9-dan%C3%A7ando-atleta-1850711/ Acesso
em 15, jun.2023.
O bailarino, enquanto um instrumento vivo, representa de forma tangível a essência da dança. Com
graciosidade, força e habilidades técnicas refinadas, ele transmite emoções e histórias através de seus
movimentos corporais. Sua dedicação incansável, disciplina e paixão pela arte tornam-se visíveis quando
ele adentra o palco. O bailarino atua como o veículo para a visão do coreógrafo, dando vida às suas
criações e inspirando o público com sua expressão única.
INTÉRPRETE-CRIADOR
COREÓGRAFO
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Imagem 4: Disponível em: https://flic.kr/p/2769s4B Acesso em 15, jun.2023.
ENSAÍSTA
O ensaísta desempenha um papel fundamental como o intérprete e tradutor da visão do coreógrafo, sendo
o guardião precioso do movimento. Com meticulosidade e paciência, ele colabora de perto com o
coreógrafo e os bailarinos, transmitindo os detalhes sutis de uma peça. O ensaísta concentra-se na técnica,
na precisão e no estilo, garantindo que cada movimento seja executado com maestria. Sua contribuição é
essencial para preservar a autenticidade da obra, ao mesmo tempo em que incentiva os bailarinos a
explorarem todo o seu potencial.
DIRETOR DE DANÇA
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Imagem 6: Disponível em: https://flic.kr/p/26SUF4W Acesso em 15, jun.2023.
O diretor de dança desempenha um papel de liderança crucial ao unificar e coordenar todas as peças do
quebra-cabeça. Sua função é supervisionar o processo criativo, assegurando a harmonia entre todos os
elementos envolvidos. O diretor de dança estabelece a visão global da companhia ou produção,
inspirando os bailarinos e fornecendo orientações estratégicas. Com um profundo entendimento da dança
e uma perspectiva abrangente, ele permite que a arte da dança floresça em toda a sua plenitude.
DANÇARINO
O dançarino é um ser versátil, capaz de desempenhar múltiplos papéis. Além de ser o canal para a visão
do coreógrafo, ele também pode se tornar um criador em sua própria essência. Com experiência,
conhecimento técnico e uma mente aberta, o dançarino contribui para a evolução da dança, explorando
novas formas de expressão artística através do movimento.
É fundamental destacar que a dança livre é uma manifestação artística e uma forma de expressão que
possibilita a total liberação do corpo e da mente. Ela desempenha um papel essencial na promoção do
bem-estar físico e emocional, permitindo que os dançarinos se conectem com suas emoções mais
271
profundas. Dançar livremente é libertar-se das restrições e expectativas impostas, permitindo que o corpo
se mova naturalmente, sem regras ou limitações pré-estabelecidas.
A dança livre proporciona uma oportunidade de experimentação, permitindo explorar novos movimentos,
estilos e abordagens, incentivando a criatividade e a descoberta pessoal. É uma celebração da
individualidade e da diversidade, estimulando a conexão com nossa essência e com os outros. Dançar
livremente nos convida a abraçar a jornada de autodescoberta, expressão autêntica e celebração da vida,
permitindo que nossa dança seja uma expressão genuína e sincera de quem somos.
Questão 1:
Qual a diferença entre o bailarino e o bailarino intérprete-criador?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Qual o papel do coreógrafo na dança?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
É o tradutor da visão do coreógrafo, o guardião do movimento. Com meticulosidade e paciência, ele
trabalha em estreita colaboração com o coreógrafo e os bailarinos, transmitindo os detalhes sutis de uma
peça. Ele se concentra na técnica, na precisão e no estilo, garantindo que cada movimento seja executado
com maestria. Ele desempenha um papel crucial na preservação da autenticidade da obra, enquanto
incentiva os bailarinos a explorar seu potencial máximo. Estamos nos referindo ao
( A ) bailarino.
( B ) bailarino intérprete-criador.
( C ) coreógrafo.
272
( D ) ensaísta.
Questão 4:
É o líder que unifica e coordena todas as peças do quebra-cabeça. Ele supervisiona o processo criativo,
garantindo que todos os elementos se fundam harmoniosamente. Ele estabelece a visão global da
companhia ou produção, inspirando os bailarinos e fornecendo orientações estratégicas. Com uma
compreensão profunda da dança e uma perspectiva abrangente, ele permite que a arte da dança floresça em
sua totalidade. Estamos falando do
( A ) ensaísta.
( B ) bailarino intérprete-criador.
( C ) diretor de dança.
( D ) coreógrafo.
273
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
Qual a diferença entre o bailarino e o bailarino intérprete-criador? (Professor(a) o estudante pode
responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas
abaixo).
O bailarino, enquanto um instrumento vivo, representa de forma tangível a essência da dança. Com
graciosidade, força e habilidades técnicas refinadas, ele transmite emoções e histórias através de seus
movimentos corporais. Sua dedicação incansável, disciplina e paixão pela arte tornam-se visíveis
quando ele adentra o palco. O bailarino atua como o veículo para a visão do coreógrafo, dando vida
às suas criações e inspirando o público com sua expressão única. O intérprete-criador é um artista
visionário que transcende os limites da dança tradicional, explorando horizontes inexplorados e
expandindo os limites da expressão artística. Ele desempenha tanto o papel de intérprete quanto de
coreógrafo, fundindo suas habilidades técnicas com sua imaginação criativa em uma entidade única.
Com uma mente inquisitiva e uma curiosidade incansável, o intérprete-criador mergulha na
experimentação, buscando novas formas de movimento, abordagens conceituais e interações com
outros elementos artísticos.______________________________________________________________
Questão 2:
Qual o papel do coreógrafo na dança? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as
respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Questão 3:
É o tradutor da visão do coreógrafo, o guardião do movimento. Com meticulosidade e paciência, ele
trabalha em estreita colaboração com o coreógrafo e os bailarinos, transmitindo os detalhes sutis de uma
peça. Ele se concentra na técnica, na precisão e no estilo, garantindo que cada movimento seja executado
com maestria. Ele desempenha um papel crucial na preservação da autenticidade da obra, enquanto
incentiva os bailarinos a explorar seu potencial máximo. Estamos nos referindo ao
( A ) bailarino.
( B ) bailarino intérprete-criador.
( C ) coreógrafo.
( D ) ensaísta.
Questão 4:
É o líder que unifica e coordena todas as peças do quebra-cabeça. Ele supervisiona o processo criativo,
garantindo que todos os elementos se fundam harmoniosamente. Ele estabelece a visão global da
274
companhia ou produção, inspirando os bailarinos e fornecendo orientações estratégicas. Com uma
compreensão profunda da dança e uma perspectiva abrangente, ele permite que a arte da dança floresça em
sua totalidade. Estamos falando do
( A ) ensaísta.
( B ) bailarino intérprete-criador.
( C ) diretor de dança.
( D ) coreógrafo.
275
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 007
Tema: Processos de Criação: Jogos, brincadeiras, danças coletivas e outras práticas de dança
Habilidade:
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas
e culturais como referência para a criação e a composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
DANÇAS COLETIVAS
Olá estudante, nesta atividade de Arte/Dança vamos conversar sobre danças coletivas suas características,
funções e sua história.
AÇÃO REFLEXIVA
DANÇAS COLETIVAS
As danças coletivas são um tipo de dança em que múltiplas pessoas dançam simultaneamente, distinguindo-
se das danças individuais e das danças de casais, onde os pares dançam de forma independente. Essas danças
têm como foco principal a participação das pessoas, em vez de apresentações, e podem ser conduzidas e
seguidas com relativa facilidade.
Imagem de um grupo de pessoas dançando coletivamente.
276
Imagem 2: Disponível em: https://flic.kr/p/nhd2K1 Acesso em15, jun. 2023.
As danças coletivas têm uma longa história em várias culturas ao redor do mundo, unindo pessoas de
diferentes origens e idades em uma expressão artística comum. Essas danças são caracterizadas pela
participação de um grupo de indivíduos que se movem harmoniosamente em sincronia, criando uma
experiência de conexão e comunidade.
Imagem de uma arte rupestre que lembra uma dança dos povos primitivos.
Desde tempos remotos, as danças coletivas desempenharam papéis importantes em rituais religiosos,
celebrações festivas e eventos sociais. Elas representam uma forma de comunicação não verbal, permitindo
que as pessoas se expressem, celebrem, expressem emoções e construam um senso de identidade coletiva.
Além disso, as danças coletivas promovem a colaboração, o respeito mútuo e a coesão social entre os
participantes.
Em muitas culturas, as danças coletivas possuem tradições específicas, passadas de geração em geração. Os
passos e movimentos podem ser ensinados e aprendidos ao longo do tempo, criando uma conexão com o
passado e preservando a herança cultural. Essas danças frequentemente incorporam elementos tradicionais,
como músicas, trajes e adereços específicos, tornando-se uma expressão artística completa e rica.
Imagem da dança Cacuriá.
277
Imagem 4: Disponível em: https://flic.kr/p/3cLmEA Acesso em15, jun. 2023.
No entanto, as danças coletivas também evoluíram com o tempo, abraçando novas influências e estilos.
Hoje, existem várias formas de danças coletivas modernas que refletem a diversidade cultural e a
criatividade das sociedades contemporâneas. Desde flash mobs em espaços públicos até coreografias
elaboradas em grandes produções teatrais, as danças coletivas continuam a encantar e unir pessoas em todo o
mundo.
Imagem de um Flash Mob
Além dos benefícios culturais e sociais, as danças coletivas também trazem benefícios individuais para os
participantes. Elas proporcionam exercícios físicos e estimulam a coordenação motora, flexibilidade e
resistência. Além disso, dançar em grupo é uma experiência energizante que libera endorfinas e promove
uma sensação de bem-estar e conexão com os outros.
As danças coletivas têm o poder de transcender barreiras linguísticas e culturais, conectando pessoas de
diferentes origens e proporcionando um senso de pertencimento a algo maior. Elas são uma forma de
278
expressão universal que nos lembra da importância de nos unirmos como seres humanos, celebrando nossa
diversidade e compartilhando alegria e emoção através do movimento.
Em um mundo cada vez mais conectado digitalmente, as danças coletivas continuam a ser uma maneira
poderosa de se conectar pessoalmente, cultivando laços sociais e promovendo a inclusão. Seja em festas,
festivais, casamentos ou simplesmente em um encontro informal entre amigos, as danças coletivas têm o
poder de criar memórias duradouras e experiências enriquecedoras.
Imagem da dança das Pastorinhas da Cidade de Pirenópolis - GO
Nas danças coletivas, não importa o seu nível de habilidade. O objetivo não é a perfeição individual, mas
sim a harmonia do grupo como um todo. Cada pessoa contribui com sua própria essência e personalidade,
enriquecendo a experiência coletiva. É um espaço onde você pode se expressar livremente, sem julgamentos,
e encontrar uma conexão genuína com os outros participantes.
Imagem de uma dança coletiva em que todos podem participar.
Além disso, as danças coletivas têm o poder de quebrar barreiras e promover a diversidade e a inclusão. Elas
nos lembram que, independentemente das diferenças culturais ou sociais, todos compartilhamos uma
linguagem comum através do movimento. É uma oportunidade de celebrar a variedade de expressões e
abraçar a beleza da multiplicidade humana.
Em um mundo cada vez mais individualista e isolado, as danças coletivas são um lembrete poderoso de que
somos seres interconectados. Elas nos conectam com nossas raízes culturais, nossos semelhantes e até
279
mesmo com nós mesmos. Através do movimento em conjunto, podemos experimentar uma sensação de
pertencimento, alívio do estresse e renovação de energia.
Portanto, se você tiver a oportunidade, junte-se a uma dança coletiva. Deixe-se levar pela música, mova-se
com os outros e experimente a mágica de se conectar através do ritmo e da expressão corporal. Você
descobrirá que dançar em conjunto pode ser uma experiência transformadora. Ao se juntar a um grupo de
dança, você se torna parte de algo maior do que você mesmo. Você sentirá a energia coletiva fluindo através
de seus corpos, criando uma atmosfera de alegria, união e liberdade.
Lembre-se de que a dança é uma linguagem universal que transcende as palavras. É uma maneira de nos
comunicarmos uns com os outros de maneira profunda e significativa. Nas danças coletivas, descobrimos
que, apesar das nossas diferenças, todos compartilhamos o desejo de nos conectar, celebrar a vida e
encontrar alegria em movimento.
Imagem de uma dança circular.
Um exemplo de dança coletiva são as danças circulares, porém esse assunto será abordado em outra
atividade e indicaria a você uma pesquisa inicial sobre o tema: Danças Circulares.
Questão 1:
Quais são as principais características de uma dança coletiva?
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_____________________________________________________________________________________
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Questão 2:
Descreva sobre as danças coletivas na história da humanidade:
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Questão 3:
Como se dá as danças coletivas em diferentes culturas e tradições?
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_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
Questão 4:
Como as danças coletivas podem influenciar no bem estar das pessoas?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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GABARITO COMENTADO
Questão 1:
Quais são as principais características de uma dança coletiva? Professor(a) o estudante pode responder
com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
As danças coletivas são um tipo de dança em que múltiplas pessoas dançam simultaneamente,
distinguindo-se das danças individuais e das danças de casais, onde os pares dançam de forma
independente. Essas danças têm como foco principal a participação das pessoas, em vez de
apresentações, e podem ser conduzidas e seguidas com relativa facilidade.______________________
Questão 2:
Descreva sobre as danças coletivas na história da humanidade: Professor(a) o estudante pode responder
com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Desde tempos remotos, as danças coletivas desempenharam papéis importantes em rituais religiosos,
celebrações festivas e eventos sociais. Elas representam uma forma de comunicação não verbal,
permitindo que as pessoas se expressem, celebrem, expressem emoções e construam um senso de
identidade coletiva. Além disso, as danças coletivas promovem a colaboração, o respeito mútuo e a
coesão social entre os participantes._______________________________________________________
Questão 3:
Como se dá as danças coletivas em diferentes culturas e tradições? Professor(a) o estudante pode
responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas
abaixo).
Questão 4:
Como as danças coletivas podem influenciar no bem estar das pessoas? Professor(a) o estudante pode
responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas
abaixo).
As danças coletivas têm o poder de quebrar barreiras e promover a diversidade e a inclusão. Elas
nos lembram que, independentemente das diferenças culturais ou sociais, todos compartilhamos uma
linguagem comum através do movimento. É uma oportunidade de celebrar a variedade de expressões
e abraçar a beleza da multiplicidade humana. Em um mundo cada vez mais individualista e isolado,
as danças coletivas são um lembrete poderoso de que somos seres interconectados. Elas nos conectam
com nossas raízes culturais, nossos semelhantes e até mesmo com nós mesmos. Através do movimento
em conjunto, podemos experimentar uma sensação de pertencimento, alívio do estresse e renovação
de energia.___________________________________________________________________________
282
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 008
Habilidade:
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica,
econômica, estética e ética.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
DANÇAS CIRCULARES
Olá estudante, na atividade anterior conversamos sobre as danças coletivas e nessa atividade vamos dar um
exemplo de dança coletiva como uma prática artística que tem forte ligação com a vida social e cultural de
um povo, nós vamos estudar sobre as danças circulares, sua história, características e funções, também
vamos estudar sobre danças circulares brasileiras com ênfase nas danças circulares indígenas.
As Danças Circulares são uma forma de prática artística em dança coletiva que visa integrar o grupo e
fortalecer valores como empatia, compreensão e senso de pertencimento. Nesse tipo de dança, pessoas de
todas as idades se posicionam em círculos e executam coreografias juntas. Cada participante coloca sua
intenção e energia na roda, demonstrando o melhor de si em busca da unidade.
283
Imagem 2: Disponível em: https://flic.kr/p/5XU44V Acesso em 15, jun. 2023.
A origem das Danças Circulares remonta a manifestações corporais antigas de vários povos, que
celebravam e ritualizavam épocas de colheitas, casamentos, nascimentos, mortes e outros eventos
importantes. No entanto, foi na década de 70 que Bernhard Wosien sistematizou e criou o que
posteriormente ficou conhecido como "Danças Circulares Sagradas". Bernhard era um artista do corpo,
bailarino, pedagogo e desenhista, nascido na Prússia Oriental em 1908. Ao longo de sua vida, ele dedicou-
se a conhecer e coletar danças populares de diversos povos.
Imagem 2: Imagem digitalizada do Livro: Dança – Um Caminho para a totalidade de Bernhard Wosien do acervo do professor autor dessa
atividade Eurim Pablo Digitalização em 19, jun. 2023.
284
As Danças Circulares proporcionam inúmeros benefícios aos participantes, valorizando a saúde integral e
levando em consideração os aspectos físicos, psicológicos e sociais. Alguns desses benefícios incluem o
desenvolvimento da consciência corporal, fortalecimento da coordenação motora, valorização de atitudes
cooperativas e empatia, ampliação do sentimento de pertencimento, sensibilização e senso de organização
coletiva, além do desenvolvimento do ritmo através da música.
O formato circular das danças circulares possui uma simbologia profunda. O círculo tem sido um símbolo
poderoso ao longo da história da humanidade, representando a totalidade e a conexão entre o ser humano e
a natureza. Esse elemento manifesta-se em rituais de adoração aos astros, em religiões primitivas e
modernas, mitologias, projetos arquitetônicos e muitas outras situações. A disposição em roda nesse tipo de
dança facilita a circulação energética e sustenta essa simbologia psíquica e ancestral de completude.
No Brasil, as danças circulares chegaram na década de 80, por iniciativa de Sara Marriott, que foi uma das
moradoras da Comunidade de Findhorn. Ela mudou-se para o Brasil e passou a viver no Centro de
Vivências Nazaré, em Nazaré Paulista. Assim, Sara, que teve contato direto com as vivências na
comunidade escocesa, implementou algumas dessas práticas em Nazaré. A partir daí, o movimento
difundiu-se pelo país. Atualmente, essas manifestações podem ser encontradas em diversos lugares do
Brasil, como escolas, parques, grupos comunitários, empresas e muitos outros.
285
As Danças Circulares têm se mostrado uma atividade inclusiva, que promove a integração social e a troca
de experiências entre os participantes. Independentemente da idade, gênero ou origem, as pessoas podem
se unir em torno do círculo e compartilhar momentos de alegria, harmonia e conexão.
Além disso, as danças circulares têm sido utilizadas como uma ferramenta terapêutica e de
desenvolvimento pessoal. Elas ajudam a liberar emoções, estimulam a criatividade, melhoram a auto
expressão e promovem o bem-estar físico e mental.
É importante ressaltar que as Danças Circulares vão além da simples execução de passos coreografados.
Elas carregam consigo a essência da união, da comunidade e do respeito mútuo. Por meio dessa prática, as
pessoas aprendem a se conectar umas com as outras, a valorizar a diversidade e a construir relações
saudáveis.
Portanto, as Danças Circulares são mais do que uma forma de expressão artística. Elas são um convite para
que as pessoas se encontrem, celebrem a vida e compartilhem momentos de felicidade e harmonia.
Imagem de uma Dança Circular com a participação de adultos e crianças.
As Danças Circulares brasileiras são uma rica expressão da diversidade cultural do país. Com influências
indígenas, africanas e europeias, essas danças representam a fusão de tradições e histórias que compõem a
identidade brasileira.
Imagem da Dança das Fitas, dança folclórica brasileira, presente nas festas juninas.
286
Imagem 7: Disponível em: https://flic.kr/p/KaSNya Acesso em 15, jun. 2023.
Cada região do Brasil possui suas próprias danças circulares, com ritmos, passos e vestimentas
características. Desde as cirandas do Nordeste, com seus movimentos animados e contagiantes, até as rodas
de carimbó na região Norte, com suas batidas pulsantes e movimentos sensuais, essas danças refletem a
alegria, a energia e a conexão com a natureza presentes na cultura brasileira.
Imagem do Carimbó, uma Dança Folclórica Brasileira que possui em suas formações a presença da roda ou
seja, do círculo.
As Danças Circulares brasileiras são uma forma de celebração coletiva, em que as pessoas se reúnem em
círculos para dançar, cantar e expressar sua identidade cultural. Além de preservar tradições ancestrais,
essas danças promovem a união e o fortalecimento dos laços comunitários, transmitindo valores de
respeito, cooperação e diversidade.
As Danças Circulares indígenas são uma expressão cultural ancestral, que remonta a milhares de anos de
história dos povos originários. Para as comunidades indígenas, essas danças têm um significado profundo,
estando intrinsecamente ligadas à espiritualidade, à conexão com a terra e aos rituais sagrados.
Imagem de uma Dança Circular Indígena
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Imagem 9: Disponível em: https://flic.kr/p/5XU5cX Acesso em 15, jun. 2023.
Cada povo indígena possui suas próprias danças circulares, transmitidas de geração em geração como um
importante patrimônio cultural. Essas danças são uma forma de comunicação com os ancestrais, de
fortalecer a identidade cultural e de expressar a relação harmoniosa dos indígenas com a natureza.
Ao dançar em círculo, os participantes entram em sintonia com o ritmo da música, com os movimentos
corporais e com a energia coletiva. Essas danças são um momento de celebração, de agradecimento pela
vida e pelos dons da natureza, e de renovação espiritual.
As Danças Circulares indígenas carregam consigo saberes milenares e ensinamentos sobre a preservação
ambiental, a conexão com o sagrado e a importância da comunidade. São uma expressão vibrante da
cultura indígena, que hoje resiste e se reinventa, mantendo viva a memória e a força desses povos que são
guardiões da terra.
Questão 1:
O que é uma dança circular?
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_____________________________________________________________________________________
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Questão 2:
Qual a origem da dança circular?
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Questão 3:
Descreva sobre as danças circulares brasileiras:
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Questão 4:
Descreva sobre as danças circulares indígenas:
288
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289
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
O que é uma dança circular? Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas
podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
As Danças Circulares são uma forma de prática artística em dança coletiva que visa integrar o grupo
e fortalecer valores como empatia, compreensão e senso de pertencimento. Nesse tipo de dança,
pessoas de todas as idades se posicionam em círculos e executam coreografias juntas. Cada
participante coloca sua intenção e energia na roda, demonstrando o melhor de si em busca da
unidade._____________________________________________________________________________
Questão 2:
Qual a origem da dança circular? Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as
respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
A origem das Danças Circulares remonta a manifestações corporais antigas de vários povos, que
celebravam e ritualizavam épocas de colheitas, casamentos, nascimentos, mortes e outros eventos
importantes. No entanto, foi na década de 70 que Bernhard Wosien sistematizou e criou o que
posteriormente ficou conhecido como "Danças Circulares Sagradas". Bernhard era um artista do
corpo, bailarino, pedagogo e desenhista, nascido na Prússia Oriental em 1908. Ao longo de sua vida,
ele dedicou-se a conhecer e coletar danças populares de diversos povos.________________________
Questão 3:
Descreva sobre as danças circulares brasileiras: Professor(a) o estudante pode responder com suas
palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
No Brasil, as danças circulares chegaram na década de 80, por iniciativa de Sara Marriott, que foi
uma das moradoras da Comunidade de Findhorn. Ela mudou-se para o Brasil e passou a viver no
Centro de Vivências Nazaré, em Nazaré Paulista. Assim, Sara, que teve contato direto com as
vivências na comunidade escocesa, implementou algumas dessas práticas em Nazaré. A partir daí, o
movimento difundiu-se pelo país. Atualmente, essas manifestações podem ser encontradas em
diversos lugares do Brasil, como escolas, parques, grupos comunitários, empresas e muitos outros.__
Questão 4:
Descreva sobre as danças circulares indígenas: Professor(a) o estudante pode responder com suas
palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
290
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 4
e-book 291
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 001
Tema: Contextos e Práticas: Relação da Dança com performance, teatro, videodança, tecnologias de informação e
comunicação, animação, cinema, musicais
Habilidade:
(GO-EF07AR09-B) Identificar e distinguir situações nas quais a Dança se relaciona com performance, teatro, videodança,
tecnologias de informação e comunicação, animação, cinema, musicais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
VIDEODANÇA
Olá estudante, nesta aula vamos conversar sobre o conceito de videodança, suas características e sua história,
também vamos propor atividades de videodança no sentido de conhecer, vivenciar e experimentar na prática
a videodança.
O QUE É VIDEODANÇA
A videodança é uma forma de expressão artística que combina os elementos da dança com a linguagem
audiovisual. Ela busca criar uma interseção entre o movimento corporal e a captura de imagens em
movimento, como cinema, vídeo e mídias digitais. Essa fusão resulta em uma nova forma de arte que
expande as possibilidades criativas e estéticas da dança, permitindo explorar novos territórios e alcançar um
público mais amplo.
292
Imagem 2: Disponível em: https://flic.kr/p/ieWQkZ Acesso em 31, mai. 2023.
A videodança vai além do simples registro documental de uma performance de dança. Ela envolve a
adaptação e a transformação da linguagem da dança para a linguagem audiovisual, seja através da filmagem
de performances ao vivo, seja através da criação de coreografias especificamente concebidas para a projeção
em telas. Os movimentos da câmera, a escolha dos planos, a montagem e a edição das cenas desempenham
um papel fundamental na criação da narrativa visual e na comunicação das emoções e ideias contidas na
dança.
HISTÓRIA DA VIDEODANÇA
Essa forma de arte surgiu nas décadas de 1960 e 1970, quando coreógrafos e cineastas começaram a explorar
as possibilidades do vídeo como uma ferramenta criativa. Merce Cunningham é frequentemente creditado
como um dos pioneiros da videodança, colaborando com o cineasta Charles Atlas para criar obras que
combinavam dança e elementos cinematográficos. Desde então, a videodança tem se desenvolvido como
uma prática artística independente, sendo realizada em estúdios de filmagem, espaços de dança e ambientes
urbanos, explorando diferentes contextos e abordagens.
CARACTERÍSTICAS DA VIDEODANÇA
293
Uma das características marcantes da videodança é a liberdade que ela oferece aos artistas para experimentar
e explorar possibilidades estéticas. Através da edição e manipulação das imagens, é possível criar efeitos
visuais, jogos de luz e sombra, sobreposições e outras técnicas que enriquecem a experiência estética. Além
disso, a videodança permite o uso de locações variadas, cenários virtuais e recursos de pós-produção,
ampliando ainda mais as possibilidades criativas.
Essa forma de arte contemporânea tem contribuído para a evolução da dança, desafiando as convenções
tradicionais e expandindo o vocabulário dos movimentos. Ao combinar a expressividade do corpo humano
com a linguagem audiovisual, a videodança permite uma abordagem multidisciplinar, conectando diferentes
formas de arte e oferecendo novas perspectivas tanto para os dançarinos como para o público.
294
ATIVIDADE I – Com base na aula acima, responda as seguintes questões:
Questão 1:
Como você explicaria a videodança?
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Questão 2:
Quais as características da videodança?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Questão 3:
Quando surgiu a videodança e quais são seus percussores?
_____________________________________________________________________________________
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Questão 4:
Qual é o seu entendimento sobre a relação entre a arte e a tecnologia?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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ATIVIDADE II
Esta atividade de videodança está dividida em duas partes: exploração do movimento corporal e criação de
uma pequena coreografia filmada. Vamos apresentar um exemplo de como realizar essa atividade:
Materiais necessários:
Uma câmera de vídeo ou um celular com câmera.
Um espaço amplo o suficiente para se mover livremente.
Passo 1: Exploração do Movimento Corporal
Comece com uma breve sessão de aquecimento para preparar o corpo para o movimento. Realize alguns
alongamentos suaves e movimentos de articulação para soltar os músculos.
Se familiarize com seu próprio corpo e explore diferentes formas de movimento. Conecte-se com suas
emoções e a expresse-as através do movimento.
295
Agora é hora de criar uma pequena coreografia que será filmada. Você irá usar os movimentos explorados
anteriormente e a criar uma sequência de movimentos que tenha significado e sentido para você, não tem
problema se os expectadores irão ou não, entender claramente sua intenção.
Crie uma introdução, uma seção central e um final para a coreografia. Experimente diferentes ritmos,
dinâmicas e padrões de movimento.
Uma vez que a coreografia tenha sido criada, escolha um local interessante para filmar. Pode ser em um
sala, ao ar livre ou até mesmo em um ambiente urbano. Certifique-se de que a iluminação seja adequada
para capturar os movimentos com clareza.
Você irá apresentar sua coreografia, enquanto um colega filma. Explore diferentes ângulos e planos de
filmagem, como closes, movimentos de câmera suaves e panorâmicas. Isso ajudará a adicionar uma
dimensão visual à sua videodança.
Depois que tiver filmado sua coreografia, assista à filmagem. Discuta sobre o resultado final, destacando
os pontos fortes e fracos do processo. Isso ajudará você a refletir sobre seu trabalho e a identificar áreas em
que possam melhorar.
Lembre-se de que essa é apenas uma sugestão de atividade e você pode adaptá-la de acordo com o nível de
habilidade e interesse. O objetivo principal é explorar a conexão entre a dança e a linguagem audiovisual,
encorajando sua expressão criativa e a descoberta do movimento.
ATIVIDADE III
Clique no link abaixo e assista ao videodança - Pablo dança Pablo ao som de Pablo - Videodança. 2022.
Por Eurim Pablo e Veruska Bettiol, e escreva um parágrafo apresentando suas impressões sobre a
videodança.
https://youtu.be/DAlY2KQUFjA
Canal: Eurim Pablo – Arte/Educação. Pablo dança Pablo ao som de Pablo - Videodança. 2022. Por Eurim
Pablo e Veruska Bettiol. Disponível em: https://youtu.be/DAlY2KQUFjA Acesso em: 05, jun. 2023.
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_____________________________________________________________________________________
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296
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
Como você explicaria a videodança? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as
respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
A videodança é uma forma de expressão artística que combina os elementos da dança com a linguagem
audiovisual. Ela busca criar uma interseção entre o movimento corporal e a captura de imagens em
movimento, como cinema, vídeo e mídias digitais._____________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Quais as características da videodança? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as
respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Uma das características marcantes da videodança é a liberdade que ela oferece aos artistas para
experimentar e explorar possibilidades estéticas. Através da edição e manipulação das imagens, é possível
criar efeitos visuais, jogos de luz e sombra, sobreposições e outras técnicas que enriquecem a experiência
estética. Além disso, a videodança permite o uso de locações variadas, cenários virtuais e recursos de pós-
produção, ampliando ainda mais as possibilidades criativas._____________________________________
Questão 3:
Quando surgiu a videodança e quais são seus percussores? (Professor(a) o estudante pode responder com
suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Essa forma de arte surgiu nas décadas de 1960 e 1970, quando coreógrafos e cineastas começaram a
explorar as possibilidades do vídeo como uma ferramenta criativa. Merce Cunningham é frequentemente
creditado como um dos pioneiros da videodança, colaborando com o cineasta Charles Atlas para criar obras
que combinavam dança e elementos cinematográficos._________________________________________
Questão 4:
Qual é o seu entendimento sobre a relação entre a arte e a tecnologia? (Professor(a) o estudante pode
responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas
abaixo).
Arte e tecnologia formam um elo simbiótico, onde a criatividade humana se funde com o potencial infinito
das ferramentas digitais. Nessa fusão, as fronteiras do possível se expandem, permitindo a concepção de
expressões artísticas inovadoras e interativas. O conceito abraça a ideia de um futuro estético em constante
transformação, onde a imaginação e a tecnologia se unem para criar obras deslumbrantes e cativantes.____
ATIVIDADE II
297
Professor(a), essa atividade II é prática e tem o objetivo de criar uma videodança, portanto, o resultado
irá depender de como o trabalho será direcionado, podendo obter diferentes resultados, auxilie os
estudantes no passo a passo da criação de suas videodanças.
Esta atividade de videodança está dividida em duas partes: exploração do movimento corporal e criação de
uma pequena coreografia filmada. Vamos apresentar um exemplo de como realizar essa atividade:
Materiais necessários:
Uma câmera de vídeo ou um celular com câmera.
Um espaço amplo o suficiente para se mover livremente.
Passo 1: Exploração do Movimento Corporal
Comece com uma breve sessão de aquecimento para preparar o corpo para o movimento. Realize alguns
alongamentos suaves e movimentos de articulação para soltar os músculos.
Se familiarize com seu próprio corpo e explore diferentes formas de movimento. Conecte-se com suas
emoções e a expresse-as através do movimento.
Crie uma introdução, uma seção central e um final para a coreografia. Experimente diferentes ritmos,
dinâmicas e padrões de movimento.
Uma vez que a coreografia tenha sido criada, escolha um local interessante para filmar. Pode ser em um
sala, ao ar livre ou até mesmo em um ambiente urbano. Certifique-se de que a iluminação seja adequada
para capturar os movimentos com clareza.
Você irá apresentar sua coreografia, enquanto um colega filma. Explore diferentes ângulos e planos de
filmagem, como closes, movimentos de câmera suaves e panorâmicas. Isso ajudará a adicionar uma
dimensão visual à sua videodança.
Depois que tiver filmado sua coreografia, assista à filmagem. Discuta sobre o resultado final, destacando
os pontos fortes e fracos do processo. Isso ajudará você a refletir sobre seu trabalho e a identificar áreas em
que possam melhorar.
Lembre-se de que essa é apenas uma sugestão de atividade e você pode adaptá-la de acordo com o nível de
habilidade e interesse. O objetivo principal é explorar a conexão entre a dança e a linguagem audiovisual,
encorajando sua expressão criativa e a descoberta do movimento.
ATIVIDADE III
Clique no link abaixo e assista ao videodança - Pablo dança Pablo ao som de Pablo - Videodança. 2022.
Por Eurim Pablo e Veruska Bettiol, e escreva um parágrafo apresentando suas impressões sobre a
videodança.
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https://youtu.be/DAlY2KQUFjA
Canal: Eurim Pablo – Arte/Educação. Pablo dança Pablo ao som de Pablo - Videodança. 2022. Por Eurim
Pablo e Veruska Bettiol. Disponível em: https://youtu.be/DAlY2KQUFjA Acesso em: 05, jun. 2023.
Professor(a), o estudante pode responder esta questão com suas palavras as respostas são bem pessoais, leia
algumas respostas apresentadas e discuta com o grupo.__________________________________________
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299
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 002
Tema: Processos de Criação: Pesquisa, produção, experimentação e analise de elementos: e as palavras figurino,
iluminação, cenário, trilha sonora, espaços e materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais
Habilidade:
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta aula vamos conversar sobre projetos em dança e vamos apresentar uma proposta de
atividade em que as linguagens artísticas dança e artes visuais se unem em um percurso e finalizem em um
produto artístico, vamos conhecer, vivenciar e experimentar na prática um projeto artístico entre a dança e a
artes visuais.
A dança e as artes visuais são duas modalidades de expressão artística poderosas e distintas, mas quando
unidas, criam um espetáculo ainda mais cativante e multidimensional. Cada uma dessas modalidades possui
sua própria linguagem, seu próprio vocabulário e sua própria maneira de contar histórias, mas quando
combinadas, elas se complementam e se elevam para um novo patamar de beleza e significado.
300
Imagem 2: Disponível em: https://flic.kr/p/8W3r9b Acesso em 05, jun. 2023.
A dança é uma arte que envolve movimento, ritmo, fluidez e expressão corporal. É um meio de comunicação
que transcende as palavras, permitindo que os dançantes transmitam emoções e narrativas através de seus
corpos em movimento. Através da dança, é possível explorar uma ampla gama de estilos e técnicas, desde a
elegância e precisão do balé clássico até a energia vibrante do hip-hop, passando pela sensualidade do tango
e a exuberância do flamenco. A dança é capaz de encantar e inspirar, levando o público a uma jornada
emocional através de suas coreografias cuidadosamente elaboradas.
Por outro lado, as artes visuais abrangem uma variedade de formas, incluindo pintura, escultura, desenho,
gravura e muito mais. Elas oferecem um meio de expressão artística através de imagens e formas visuais. As
artes visuais podem transmitir ideias, sentimentos e conceitos abstratos, muitas vezes capturando a essência
de uma época, cultura ou experiência pessoal. Cada pincelada, cada linha ou cada textura em uma obra de
arte visual carrega consigo uma mensagem única, e é através da apreciação estética que o espectador é
convidado a mergulhar em um mundo de imaginação e interpretação.
Quando a dança e as artes visuais se unem, ocorre uma verdadeira fusão de formas de expressão. A
coreografia ganha vida com a adição de cenários, figurinos e projeções visuais, criando um ambiente
imersivo que transforma o palco em um mundo visualmente rico e estimulante. Os movimentos dos
dançarinos podem ser acentuados e amplificados pela presença de elementos visuais, como formas abstratas
projetadas em um telão ou esculturas que interagem com os bailarinos. Da mesma forma, as artes visuais são
enriquecidas pela incorporação do movimento e da fluidez dos dançarinos, que trazem vida às obras
estáticas, transformando-as em narrativas dinâmicas e tridimensionais.
301
Imagem 3: Disponível em: Imagem de <a href="https://br.freepik.com/fotos-gratis/modelo-posando-com-tiro-medio-em-po-amarelo-e-
azul_24239342.htm#page=2&query=performance%20arte&position=17&from_view=search&track=ais">Freepik</a> Acesso em 05, jun. 2023.
Essa união entre dança e artes visuais expande os limites da experiência artística, proporcionando um
espetáculo que envolve os sentidos e desperta a imaginação. O público é transportado para um mundo onde
as fronteiras entre o visual e o cinético se dissipam, permitindo que a beleza e a emoção sejam
experimentadas de forma mais completa. A dança e as artes visuais juntas são capazes de criar momentos de
pura magia, onde a criatividade encontra sua máxima expressão.
Questão 1:
Quais os elementos presentes na linguagem artística dança?
_____________________________________________________________________________________
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Questão 2:
302
Quais os elementos presentes na linguagem artística artes visuais?
_____________________________________________________________________________________
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Questão 3:
Como você pensa a união da dança com as artes visuais?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Questão 4:
Crie uma proposição de atividade que envolva a dança e outra linguagem artística, como: artes visuais,
teatro, música, circo, fotografia, cinema, dentre outras:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
ATIVIDADE II – Esta atividade tem o objetivo de promover a união das modalidades artísticas, dança e
das artes visuais, proporcionando a você e aos demais participantes uma experiência criativa e imersiva,
explorando a expressão corporal e visual simultaneamente.
Materiais necessários:
Um espaço amplo o suficiente para se moverem livremente.
Tinta não tóxica em diferentes cores.
Papel grande para pintura.
Roupas confortáveis para dançar.
Pincéis, rolos de pintura, espuma ou outros materiais para aplicação de tinta.
Música:
Você e o grupo decide, preferencialmente com uma variedade de ritmos e estilos.
Duração:
A atividade pode ser adaptada ao tempo disponível, mas é recomendável reservar pelo menos 1 hora para
a exploração criativa completa.
Passo a passo:
Introdução (10 minutos):
Leiam a proposta da atividade entendendo que todos terão a oportunidade de unir a dança e as artes visuais
em uma experiência.
Discuta brevemente a relação entre movimento corporal e expressão visual, destacando como essas duas
formas de arte podem se complementar.
303
Exploração da dança (15 minutos):
Coloque a música de sua escolha e os participantes devem explorar o espaço com seus movimentos.
Experimente desde movimentos suaves e fluidos até movimentos enérgicos e vigorosos.
Enfatize a expressão pessoal e a improvisação.
304
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
Quais os elementos presentes na linguagem artística dança? (Professor(a) o estudante pode responder
com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
A dança é uma arte que envolve movimento, ritmo, fluidez e expressão corporal. É um meio de
comunicação que transcende as palavras, permitindo que os dançantes transmitam emoções e narrativas
através de seus corpos em movimento.______________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Quais os elementos presentes na linguagem artística artes visuais? (Professor(a) o estudante pode
responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas
abaixo).
As artes visuais abrangem uma variedade de formas, incluindo pintura, escultura, desenho, gravura e muito
mais. Elas oferecem um meio de expressão artística através de imagens e formas visuais.______________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
Como você pensa a união da dança com as artes visuais? (Professor(a) o estudante pode responder com
suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Quando a dança e as artes visuais se unem, ocorre uma verdadeira fusão de formas de expressão. A
coreografia ganha vida com a adição de cenários, figurinos e projeções visuais, criando um ambiente
imersivo que transforma o palco em um mundo visualmente rico e estimulante. Os movimentos dos
dançarinos podem ser acentuados e amplificados pela presença de elementos visuais, como formas abstratas
projetadas em um telão ou esculturas que interagem com os bailarinos.____________________________
Questão 4:
Crie uma proposição de atividade que envolva a dança e outra linguagem artística, como: artes visuais,
teatro, música, circo, fotografia, cinema, dentre outras: (Professor(a) o estudante pode responder com
suas palavras, essa resposta é muito particular e não existe certo e errado, discuta as respostas com
os estudantes).
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
ATIVIDADE II – Esta atividade tem o objetivo de promover a união das modalidades artísticas, dança e
das artes visuais, proporcionando a você e aos demais participantes uma experiência criativa e imersiva,
explorando a expressão corporal e visual simultaneamente.
305
Professor(a), essa atividade II é prática e tem o objetivo de criar uma dança dialogado com as artes
visuais, portanto, o resultado irá depender de como o trabalho será direcionado, podendo obter diferentes
resultados, auxilie os estudantes no passo a passo da criação de suas danças.
Materiais necessários:
Um espaço amplo o suficiente para se moverem livremente.
Tinta não tóxica em diferentes cores.
Papel grande para pintura.
Roupas confortáveis para dançar.
Pincéis, rolos de pintura, espuma ou outros materiais para aplicação de tinta.
Música:
Você e o grupo decide, preferencialmente com uma variedade de ritmos e estilos.
Duração:
A atividade pode ser adaptada ao tempo disponível, mas é recomendável reservar pelo menos 1 hora para
a exploração criativa completa.
Passo a passo:
Introdução (10 minutos):
Leiam a proposta da atividade entendendo que todos terão a oportunidade de unir a dança e as artes visuais
em uma experiência.
Discuta brevemente a relação entre movimento corporal e expressão visual, destacando como essas duas
formas de arte podem se complementar.
306
307
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 003
Tema: Processos de Criação: Pesquisa, produção, experimentação e analise de elementos: e as palavras figurino,
iluminação, cenário, trilha sonora, espaços e materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais
Habilidade:
(GO-EF07AR14-A) Pesquisar e produzir diferentes elementos constitutivos de um processo de criação: figurino,
iluminação, cenário, coreografia, trilha sonora, registros e materiais de divulgação, em diferentes espaços para
intervenções e apresentações artísticas.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
PROCESSOS COREOGRÁFICOS
Olá estudante, nesta aula vamos conversar sobre processos coreográficos em dança, você irá perceber que
esses processos são inúmeros e aqui vamos apresentar uma proposta de processo coreográfico que culmine
em uma produção artística, vamos conhecer, vivenciar e experimentar na prática um processo coreográfico.
A COREOGRAFIA
A coreografia é uma forma de arte que combina movimento, música e expressão para criar uma narrativa
visual. Ela pode ser realizada em diferentes estilos e gêneros, abrangendo a dança clássica, a contemporânea,
as danças urbanas advindas da cultura hip-hop, o jazz, as danças folclóricas e muitas outras. Na sua essência,
a coreografia é a criação e organização dos movimentos dos dançantes, dando-lhes significado e estrutura.
308
Imagem 2: Disponível em: https://flic.kr/p/e9G8xE Acesso em 02, jun. 2023.
ELEMENTOS COREOGRÁFICOS
As coreografias podem variar amplamente em termos de estilo, tema e conceito. Elas podem contar histórias,
explorar emoções ou simplesmente focar na estética do movimento. Por exemplo, uma coreografia clássica
de balé pode retratar um romance trágico, enquanto uma coreografia de dança contemporânea pode explorar
questões sociais ou políticas. Já uma coreografia de jazz pode ter como objetivo principal o entretenimento e
a diversão do público.
309
Imagem de uma Dança Contemporânea
No que diz respeito aos processos coreográficos, existem diversas abordagens que os coreógrafos podem
adotar. Alguns preferem uma abordagem mais estruturada, na qual os movimentos são planejados e
ensaiados de forma detalhada antes da apresentação. Outros coreógrafos optam por uma abordagem mais
improvisacional, onde os movimentos são criados no momento da performance.
Imagem de um Contato-Improvisação
CATEGORIAS COREOGRÁFICAS
Uma proposta de processo coreográfico para um grupo da sua escola de iniciantes na dança poderia envolver
a combinação dessas abordagens apresentadas na aula. Inicialmente, seria importante introduzir aos
dançantes os conceitos básicos da dança, como postura, técnica e coordenação. Em seguida, poder-se-ia
iniciar um processo de exploração e improvisação, permitindo que os dançantes experimentem diferentes
movimentos e expressões corporais.
310
Durante esse processo, o coreógrafo, ou o proponente dessa coreografia poderia observar e selecionar os
movimentos mais interessantes e expressivos, e então começar a estruturar a coreografia. Isso poderia
envolver a criação de uma sequência de movimentos, ajustando-os ao ritmo da música escolhida e criando
uma narrativa ou tema que guiasse a coreografia. O que chamamos de célula coreográfica. O coreógrafo ou
proponente também poderia levar em consideração as habilidades individuais dos dançantes e adaptar a
coreografia de acordo com cada integrante.
À medida que os ensaios progridem, o coreógrafo ou proponente pode fornecer orientação adicional aos
dançantes, refinando os movimentos, trabalhando na sincronia do grupo e aprimorando a expressão artística.
É importante lembrar que, em um grupo de iniciantes, é fundamental criar um ambiente encorajador e
motivador, incentivando a criatividade e a colaboração entre os dançantes.
Questão 1:
O que é uma coreografia?
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Questão 2:
Quais os elementos presentes na coreografia?
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Questão 3:
Como pode acontecer um processo coreográfico?
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Questão 4:
Quais são as categorias coreográficas?
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Materiais necessários:
Passo a passo:
Apresente a proposta da coreografia aos participantes, explicando que eles terão a oportunidade de criar
uma coreografia.
Discuta brevemente a proposta da coreografia, ou seja, o que vocês querem dizer com a coreografia, qual
a mensagem dela.
Realize uma breve sequência de aquecimento para preparar os participantes para a parte da dança.
Inclua exercícios de alongamento, respiração e movimentos articulares.
Coloque a música definida e incentive os participantes a explorarem o espaço com seus movimentos que
podem ser definidos pelos participantes ou pode ser um improviso.
Ensaie até que fique bem definida a coreografia.
Após a finalização da atividade, reserve um momento para que os participantes possam observar e refletir
sobre o processo de montagem e sobre o resultado final a coreografia.
Compartilhem suas experiências e o que sentiram na atividade.
Realize uma discussão sobre as possíveis mudanças que poderiam ou não acontecer nas próximas
montagens ou nas próximas apresentações dessa coreografia.
Essa atividade proporcionará aos participantes uma experiência única, permitindo que eles explorem sua
expressão pessoal tanto no movimento corporal quanto na criação. Além disso, promoverá a interação e o
diálogo entre os participantes, enriquecendo o processo criativo coletivo.
312
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
O que é uma coreografia? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas
podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
A coreografia é uma forma de arte que combina movimento, música e expressão para criar uma narrativa
visual. Ela pode ser realizada em diferentes estilos e gêneros, abrangendo a dança clássica, a
contemporânea, as danças urbanas advindas da cultura hip-hop, o jazz, as danças folclóricas e muitas outras.
Na sua essência, a coreografia é a criação e organização dos movimentos dos dançantes, dando-lhes
significado e estrutura.___________________________________________________________________
Questão 2:
Quais os elementos presentes na coreografia? (Professor(a) o estudante pode responder com suas
palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Questão 3:
Como pode acontecer um processo coreográfico? (Professor(a) o estudante pode responder com suas
palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
No que diz respeito aos processos coreográficos, existem diversas abordagens que os coreógrafos podem
adotar. Alguns preferem uma abordagem mais estruturada, na qual os movimentos são planejados e
ensaiados de forma detalhada antes da apresentação. Outros coreógrafos optam por uma abordagem mais
improvisacional, onde os movimentos são criados no momento da performance._____________________
Questão 4:
Quais são as categorias coreográficas? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as
respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Professor(a), essa atividade II é prática e tem o objetivo de criar uma dança, portanto, o resultado irá
depender de como o trabalho será direcionado, podendo obter diferentes resultados, auxilie os estudantes
no passo a passo da criação de suas danças.
313
Materiais necessários:
Passo a passo:
Apresente a proposta da coreografia aos participantes, explicando que eles terão a oportunidade de criar
uma coreografia.
Discuta brevemente a proposta da coreografia, ou seja, o que vocês querem dizer com a coreografia, qual
a mensagem dela.
Realize uma breve sequência de aquecimento para preparar os participantes para a parte da dança.
Inclua exercícios de alongamento, respiração e movimentos articulares.
Coloque a música definida e incentive os participantes a explorarem o espaço com seus movimentos que
podem ser definidos pelos participantes ou pode ser um improviso.
Ensaie até que fique bem definida a coreografia.
Após a finalização da atividade, reserve um momento para que os participantes possam observar e refletir
sobre o processo de montagem e sobre o resultado final a coreografia.
Compartilhem suas experiências e o que sentiram na atividade.
Realize uma discussão sobre as possíveis mudanças que poderiam ou não acontecer nas próximas
montagens ou nas próximas apresentações dessa coreografia.
Essa atividade proporcionará aos participantes uma experiência única, permitindo que eles explorem sua
expressão pessoal tanto no movimento corporal quanto na criação. Além disso, promoverá a interação e o
diálogo entre os participantes, enriquecendo o processo criativo coletivo.
314
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 004
Tema: Processos de Criação: Pesquisa, produção, experimentação e analise de elementos: e as palavras figurino,
iluminação, cenário, trilha sonora, espaços e materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais
Habilidade:
(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos, como figurino, iluminação, cenário, trilha sonora e
diferentes espaços, convencionais e não convencionais, para composição cênica e apresentação coreográfica.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta aula vamos conversar sobre os diferentes espaços cênicos, convencionais e não
convencionais, para composição cênica e apresentação coreográfica em dança.
315
Imagem 2: Disponível em: https://www.facebook.com/nomadesdanca/posts/5805594112784413 Acesso em 16, mai. 2023.
Foto: @gugaimagens
Os diferentes espaços cênicos oferecem possibilidades distintas para a criação e apresentação das artes da
cena, seja peças teatrais, coreografias, performances, dentre outras, permitindo que os artistas explorem sua
criatividade de formas diversas. Entre esses espaços, podemos destacar os convencionais e não
convencionais, cada um com suas características particulares.
Os espaços cênicos convencionais são aqueles tradicionalmente associados ao teatro, como teatros de palco
italiano, teatros de arena e teatros de proscênio. Esses espaços possuem estruturas fixas, com palcos
delimitados e plateias dispostas de maneira regular.
No teatro de palco italiano, por exemplo, o palco está posicionado em uma extremidade da sala, com a
plateia voltada para ele.
316
Imagem 4: Disponível em: https://flic.kr/p/52mUmk Acesso em 02, jun. 2023.
Já o teatro de arena apresenta um palco central, cercado por espectadores em todos os lados.
317
Por fim, o teatro de proscênio é caracterizado pela separação clara entre o palco e a plateia, com um arco ou
moldura que os divide.
Os espaços cênicos convencionais possuem uma estrutura que permite um maior controle sobre a
iluminação, sonorização e cenografia. Além disso, são adaptados para acomodar uma grande quantidade de
espectadores, proporcionando uma experiência teatral mais ampla. Os atores, por sua vez, estão habituados a
trabalhar nesses espaços e podem utilizar técnicas específicas para interagir com a plateia, explorando a
perspectiva e a profundidade de campo.
Imagem de uma plateia no teatro.
318
Imagem 9: Disponível em: https://flic.kr/p/AaLpZ9 Acesso em 02, jun. 2023.
Já os espaços cênicos não convencionais são caracterizados por sua natureza inovadora e flexível. Eles não
se limitam às estruturas tradicionais do teatro e podem ser encontrados em locais como praças, ruas, parques,
galpões abandonados, museus e até mesmo casas. Esses espaços oferecem uma liberdade criativa maior,
permitindo que os artistas explorem novas formas de interação com o público e integrem o ambiente
circundante à performance.
Imagens de apresentações cênicas em espaços não convencionais.
319
Imagem 11: disponível em:
https://www.facebook.com/photo?fbid=2105022639508264&set=ms.c.eJw9kMcNBEEIBDM64RvyT~_wEs~%3BAt0Q5hcmKYBcPN6Sc
NRELLKSXsAQZFgxReIDoSfEDUvC845bvwGEnFSiKfh63EYA3IdSWGNg3DgXrA18NI0kSuRzjGFLSSHFB2oCal9FKcn6le9U6xvBT
wG5eX8rbkbYHG~_1juFqvZggUOkzSWxALvHihsbKBTzHeLJHcx09wLTx2PM9XMBnYe9oAe8JKRRO2FTgq2uhTNWslvraAwsfU1Ve
I2pdwHKc0WQuIP4tdwNQ~-~-.bps.a.2105015032842358
Acesso em: 16, mai. 2023.
Foto: Sílvia Patrícia {Bemtevi fotografia}
Ao utilizar espaços não convencionais, os artistas podem criar experiências cênicas imersivas e interativas,
rompendo a barreira entre a plateia e o palco. A proximidade física entre dançantes e espectadores
proporciona uma sensação de intimidade e conexão mais intensa. Além disso, esses espaços muitas vezes
apresentam desafios técnicos, como a necessidade de adaptar a iluminação e o som a ambientes externos ou
não projetados para apresentações em espaços convencionais.
320
Os espaços cênicos não convencionais também possibilitam uma maior variedade de abordagens artísticas,
incentivando a experimentação e a quebra de padrões estabelecidos. A criatividade dos artistas é estimulada
pela necessidade de se adaptar ao ambiente específico em que estão atuando, resultando em performances
únicas e surpreendentes.
Em suma, os espaços cênicos convencionais e não convencionais oferecem diferentes possibilidades para a
criação e apreciação das artes da cena. Enquanto os espaços convencionais proporcionam um ambiente
controlado e estruturado, os espaços não convencionais permitem uma abordagem mais livre e inovadora.
Ambos têm seu valor e contribuem para a riqueza e diversidade das artes contemporâneas. Através da
exploração desses diferentes espaços, os artistas têm a oportunidade de desafiar as convenções, romper
barreiras e envolver o público de maneiras únicas. Seja em um teatro tradicional, com sua estrutura formal e
conforto padronizado, ou em um local inusitado, onde o ambiente é transformado em palco, a magia da cena
continua a encantar e emocionar pessoas ao redor do mundo. Portanto, independentemente do espaço cênico
escolhido, o importante é celebrar a arte e a expressão humana, conectando-se com o público e
compartilhando experiências que perdurem na memória e no coração.
Questão 1:
Quais os tipos de espaços cênicos?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
O que é e como é um espaço cênico convencional?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
O que é e como é um espaço cênico não convencional?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 4:
Como é a relação entre os artistas e a plateia nos palcos convencionais e nos não convencionais?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
ATIVIDADE II – Assista aos vídeos de danças selecionados e de acordo com suas apresentações em
diferentes espaços cênicos, categorize-os em espaços convencionais ou não convencionais.
321
1 - 1º Lugar Duo Danças Urbanas | FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE 2022 | Thiago
Miyamura & Vini Azevedo
Canal: Thiago Miyamura. Disponível em: https://youtu.be/-4gT50tNZHI Acesso em: 02, jun. 2023.
( ) Espaço Convencional
( ) Espaço Não Convencional
322
Canal: Prefeitura de Santos. Disponível em: https://youtu.be/ulbl5WcsiLE Acesso em: 02, jun. 2023.
( ) Espaço Convencional
( ) Espaço Não Convencional
Canal: Grupo Gross. Disponível em: https://youtu.be/U8FBjbAp4-o Acesso em: 02, jun. 2023.
( ) Espaço Convencional
( ) Espaço Não Convencional
323
GABARITO COMENTADO
Questão 1:
Quais os tipos de espaços cênicos? (Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as
respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Os diferentes espaços cênicos oferecem possibilidades distintas para a criação e apresentação das artes da
cena, seja peças teatrais, coreografias, performances, dentre outras, permitindo que os artistas explorem sua
criatividade de formas diversas. Entre esses espaços, podemos destacar os convencionais e não
convencionais, cada um com suas características particulares.____________________________________
Questão 2:
O que é e como é um espaço cênico convencional? (Professor(a) o estudante pode responder com suas
palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Os espaços cênicos convencionais são aqueles tradicionalmente associados ao teatro, como teatros de palco
italiano, teatros de arena e teatros de proscênio. Esses espaços possuem estruturas fixas, com palcos
delimitados e plateias dispostas de maneira regular.____________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
O que é e como é um espaço cênico não convencional? (Professor(a) o estudante pode responder com
suas palavras as respostas podem perpassar por essas possibilidades apresentadas abaixo).
Espaços cênicos não convencionais são caracterizados por sua natureza inovadora e flexível. Eles não se
limitam às estruturas tradicionais do teatro e podem ser encontrados em locais como praças, ruas, parques,
galpões abandonados, museus e até mesmo casas. Esses espaços oferecem uma liberdade criativa maior,
permitindo que os artistas explorem novas formas de interação com o público e integrem o ambiente
circundante à performance._______________________________________________________________
Questão 4:
Como é a relação entre os artistas e a plateia nos palcos convencionais e nos não convencionais?
(Professor(a) o estudante pode responder com suas palavras as respostas podem perpassar por essas
possibilidades apresentadas abaixo).
Enquanto os palcos convencionais oferecem uma experiência mais formal e distanciada, os palcos não
convencionais promovem uma relação mais próxima, imersiva e interativa entre artistas e plateia,
proporcionando diferentes formas de apreciar e experimentar a arte._______________________________
_____________________________________________________________________________________
ATIVIDADE II – Assista aos vídeos de danças selecionados e de acordo com suas apresentações em
diferentes espaços cênicos, categorize-os em espaços convencionais ou não convencionais.
324
1 - 1º Lugar Duo Danças Urbanas | FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE 2022 | Thiago
Miyamura & Vini Azevedo
Canal: Thiago Miyamura. Disponível em: https://youtu.be/-4gT50tNZHI Acesso em: 02, jun. 2023.
( X ) Espaço Convencional
( ) Espaço Não Convencional
325
Canal: Prefeitura de Santos. Disponível em: https://youtu.be/ulbl5WcsiLE Acesso em: 02, jun. 2023.
( ) Espaço Convencional
( X ) Espaço Não Convencional
Canal: Grupo Gross. Disponível em: https://youtu.be/U8FBjbAp4-o Acesso em: 02, jun. 2023.
( X ) Espaço Convencional
( ) Espaço Não Convencional
326
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 005
Habilidade:
(GO-EF07AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir,
registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável, fazendo relações com
as experiências em dança.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta aula vamos conversar sobre apreciação crítica em dança, vamos, primeiramente,
apresentar os conceitos de dança, de apreciação e de crítica, para então discutirmos o assunto e para finalizar
a aula de apreciação em dança, vamos responder algumas questões.
A DANÇA
A dança é uma forma de expressão artística que transcende barreiras culturais e temporais, conectando-se
com a essência humana por meio do movimento. É uma linguagem única, que permite aos dançantes
comunicar emoções, histórias e ideias sem a necessidade de palavras. A apreciação crítica em dança é uma
abordagem significativa que permite aos dançantes e/ou os espectadores compreenderem, avaliarem e
desfrutarem plenamente dessa forma complexa de arte.
327
A APRECIAÇÃO
A apreciação em dança é o ato de observar e experimentar performances de dança com mente aberta e
sensibilidade. É uma oportunidade de se conectar com as criações dos coreógrafos e dos dançantes,
mergulhando em um universo de movimentos fluídos, ritmos e expressões corporais genuínas. Através da
apreciação, seja como dançante ou como espectador a pessoa é convidada a desvendar os elementos estéticos
e técnicos da dança, bem como a sua mensagem emocional e simbólica.
A CRÍTICA
A apreciação crítica, por sua vez, vai além da simples observação. Trata-se de um processo de análise e
reflexão que busca compreender a intenção por trás da obra, os conceitos que a sustentam e a habilidade dos
dançantes em transmitir suas emoções e narrativas. Ao abraçar a apreciação crítica, os dançantes ou os
espectadores desenvolvem uma visão mais profunda e informada da dança, ampliando sua capacidade de
interpretar e valorizar a arte do movimento.
A crítica em dança não deve ser confundida com uma abordagem negativa ou destrutiva. A crítica, quando
realizada com respeito e conhecimento, é uma ferramenta poderosa para aperfeiçoar a arte e elevar o nível de
excelência das performances.
328
Existem os críticos de dança, que são profissionais que desempenham um papel essencial na comunidade
artística, oferecendo uma perspectiva especializada que promove a evolução e o diálogo construtivo.
A crítica que propomos nessa aula é a do estudante na qualidade de dançante e/ou de espectador de dança.
A dança, como uma forma de arte em constante evolução, abrange uma diversidade de estilos, tradições e
influências culturais. Desde as danças clássicas e tradicionais até as experimentações contemporâneas, cada
movimento coreográfico carrega uma história e uma intenção própria. A apreciação crítica em dança
possibilita ao público ampliar seus horizontes estéticos, descobrindo novas possibilidades de expressão e
enriquecendo sua experiência cultural.
Nesse sentido, a apreciação crítica em dança não se restringe apenas aos espectadores. Dançantes,
coreógrafos e profissionais da área também se beneficiam desse processo ao se engajarem na análise das
suas próprias criações e performances, buscando aprimorar suas habilidades técnicas e artísticas.
Em resumo, a apreciação crítica em dança é uma jornada enriquecedora que nos permite desvendar a
complexidade do movimento humano e mergulhar na profundidade da expressão artística. Ao cultivar essa
habilidade, abrimos espaço para uma conexão mais profunda com a dança, permitindo-nos apreciá-la não
apenas como um observador passivo, mas como um participante ativo na construção e no entendimento
dessa magnífica forma de arte.
ATIVIDADE I – Essas atividades sobre apreciação crítica em dança visam estimular a reflexão, a análise
e a discussão sobre a riqueza e complexidade da dança como forma de arte, permitindo aos participantes
aprofundarem seu entendimento e apreciação dessa expressão cultural única.
Organize uma visita a uma apresentação de dança ao vivo, seja em um teatro, festival ou evento cultural.
Antes da apresentação, forneça aos participantes um breve contexto sobre o estilo de dança, o coreógrafo e
os dançarinos envolvidos. Durante a performance, os participantes devem observar atentamente os
movimentos, expressões corporais, uso do espaço, figurinos e música. Após a apresentação, reúna o grupo
para uma discussão sobre a experiência, incentivando-os a compartilharem suas impressões, percepções e
interpretações pessoais.
Divida os participantes em grupos e atribua a cada grupo um estilo de dança diferente, como balé clássico,
dança contemporânea, danças folclóricas ou danças urbanas. Cada grupo deverá pesquisar e assistir a vídeos
de performances representativas do estilo designado. Em seguida, os grupos apresentarão suas análises
comparativas, destacando as características distintas de cada estilo, as técnicas utilizadas, a estética, a
mensagem transmitida e as influências culturais. Estimule debates sobre a diversidade e a riqueza da dança
como forma de expressão artística.
Escolha tópicos ou questões controversas na dança, como a apropriação cultural, a objetificação do corpo
feminino, a diversidade na representação dos dançantes, entre outros. Divida os participantes em dois
grupos, um representando uma posição favorável ao tópico e outro em posição contrária. Cada grupo deve
preparar argumentos e fundamentar suas posições. Realize um debate moderado, incentivando os
329
participantes a expressarem suas opiniões de forma respeitosa e embasada. Essa atividade visa ampliar a
consciência crítica dos participantes em relação aos aspectos sociais e culturais presentes na dança.
Reúna uma coleção de vídeos de dança histórica, representando diferentes épocas e estilos. Os vídeos podem
incluir danças clássicas, danças folclóricas tradicionais e apresentações icônicas de dança moderna ou
contemporânea. Peça aos participantes para assistir aos vídeos e refletirem sobre a evolução da dança ao
longo do tempo, as mudanças na técnica, na estética e nas mensagens transmitidas. Em seguida, conduza
uma discussão sobre como a dança reflete as transformações sociais, culturais e artísticas ao longo da
história e como essas influências continuam a moldar a dança contemporânea.
330
GABARITO COMENTADO
ATIVIDADE I – Essas atividades sobre apreciação crítica em dança visam estimular a reflexão, a análise
e a discussão sobre a riqueza e complexidade da dança como forma de arte, permitindo aos participantes
aprofundarem seu entendimento e apreciação dessa expressão cultural única.
Professor(a), essa atividade II tem o objetivo estimular a reflexão, a análise e a discussão sobre a riqueza
e complexidade da dança como forma de arte, permitindo assim aos estudantes aprofundarem seu
entendimento e apreciação dessa expressão cultural única. Portanto, não existem respostas corretas,
apenas, aprecie, contextualize e produza.
Organize uma visita a uma apresentação de dança ao vivo, seja em um teatro, festival ou evento cultural.
Antes da apresentação, forneça aos participantes um breve contexto sobre o estilo de dança, o coreógrafo e
os dançarinos envolvidos. Durante a performance, os participantes devem observar atentamente os
movimentos, expressões corporais, uso do espaço, figurinos e música. Após a apresentação, reúna o grupo
para uma discussão sobre a experiência, incentivando-os a compartilharem suas impressões, percepções e
interpretações pessoais.
Divida os participantes em grupos e atribua a cada grupo um estilo de dança diferente, como balé clássico,
dança contemporânea, danças folclóricas ou danças urbanas. Cada grupo deverá pesquisar e assistir a vídeos
de performances representativas do estilo designado. Em seguida, os grupos apresentarão suas análises
comparativas, destacando as características distintas de cada estilo, as técnicas utilizadas, a estética, a
mensagem transmitida e as influências culturais. Estimule debates sobre a diversidade e a riqueza da dança
como forma de expressão artística.
Escolha tópicos ou questões controversas na dança, como a apropriação cultural, a objetificação do corpo
feminino, a diversidade na representação dos dançantes, entre outros. Divida os participantes em dois
grupos, um representando uma posição favorável ao tópico e outro em posição contrária. Cada grupo deve
preparar argumentos e fundamentar suas posições. Realize um debate moderado, incentivando os
participantes a expressarem suas opiniões de forma respeitosa e embasada. Essa atividade visa ampliar a
consciência crítica dos participantes em relação aos aspectos sociais e culturais presentes na dança.
Reúna uma coleção de vídeos de dança histórica, representando diferentes épocas e estilos. Os vídeos podem
incluir danças clássicas, danças folclóricas tradicionais e apresentações icônicas de dança moderna ou
contemporânea. Peça aos participantes para assistir aos vídeos e refletirem sobre a evolução da dança ao
longo do tempo, as mudanças na técnica, na estética e nas mensagens transmitidas. Em seguida, conduza
uma discussão sobre como a dança reflete as transformações sociais, culturais e artísticas ao longo da
história e como essas influências continuam a moldar a dança contemporânea.
331
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 006
Habilidade:
(GO-EF07AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir,
registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável, fazendo relações com
as experiências em dança.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta aula vamos conversar sobre a importância de desenvolvermos produções teóricas em
dança e vamos, então, propor uma atividade teórica.
A dança é frequentemente reconhecida como uma forma de expressão artística baseada no movimento
corporal e na experiência sensorial. No entanto, a importância de desenvolver produções teóricas em dança é
frequentemente subestimada. Ao contrário da ideia de que a dança é apenas uma linguagem física, a teoria
em dança desempenha um papel crucial na ampliação dos horizontes da arte do movimento. Através da
reflexão crítica, análise conceitual e contextualização histórica, as produções teóricas em dança promovem a
compreensão mais profunda, a valorização e o enriquecimento dessa forma única de arte.
As produções teóricas em dança possibilitam uma abordagem mais abrangente e holística da arte
coreográfica. Ao examinar os aspectos teóricos da dança, como estilos, tradições, técnicas, estéticas e
conceitos, os artistas e estudiosos podem decifrar o significado por trás dos movimentos. Isso abre espaço
para uma interpretação mais informada das performances e uma apreciação mais rica das intenções e
mensagens dos coreógrafos e dos dançantes.
Além disso, a teoria em dança é essencial para a preservação e disseminação do patrimônio cultural. Muitas
formas de dança estão enraizadas em tradições antigas e carregam histórias que atravessaram gerações. Ao
332
documentar e estudar essas práticas, é possível proteger e manter viva a riqueza da herança cultural de
diversas comunidades ao redor do mundo.
As produções teóricas também contribuem para a evolução da dança como uma forma de arte
contemporânea. Elas incentivam a experimentação e a inovação, possibilitando a criação de novos estilos e
linguagens de movimento. A reflexão crítica sobre o passado e o presente da dança abre caminho para o
futuro, inspirando novas gerações de dançantes e coreógrafos a explorar novas fronteiras criativas.
1º Passo: Reunião Teórica: Inicie a atividade com uma reunião teórica, conduzida por um especialista em
dança ou pesquisador convidado. Nessa reunião, serão apresentados pelo convidado conceitos
fundamentais da teoria em dança, como estilos, história, técnicas, estéticas e abordagens contemporâneas
dentre outras pautas. É importante criar um ambiente aberto para perguntas e discussões.
3º Passo: Discussão e Análise: Após cada apresentação, os participantes se reunirão para discutir e analisar
a performance, aplicando os conceitos teóricos aprendidos na etapa anterior. Eles podem debater sobre o
significado da obra, a técnica dos dançarinos, a estética, a relação com a história da dança e outras questões
relevantes.
4º Passo: Oficinas Coreográficas: Para estimular a criatividade e a compreensão mais profunda da dança,
é importante promover oficinas coreográficas, seja com o convidado ou com professores de dança. Os
participantes serão convidados a criar pequenas sequências de movimentos inspiradas nas discussões
teóricas e nas performances assistidas. É importante a exploração de diferentes estilos e narrativas.
6º Passo: Neste último passo o estudante deverá criar uma escrita teórica sobre a dança, seja o processo de
estudo dessa atividade, seja sobre a sua produção, fazendo uma relação entre a prática e a teoria da dança
ou seja pelo estudo das obras apresentadas pelos colegas.
Essa atividade teórica em dança, "Diálogos Coreográficos", proporcionará aos participantes uma
experiência enriquecedora, ampliando suas perspectivas sobre a arte do movimento. Além disso, estimulará
a criação de produções teóricas em dança, contribuindo para o crescimento e a valorização dessa forma de
expressão artística tão significativa.
333
GABARITO COMENTADO
Professor(a), essa atividade I tem o objetivo de incentivar os estudantes a refletirem sobre a dança a
partir de diferentes perspectivas e compartilharem suas experiências e conhecimentos. Portanto, não
existe certo e errado, auxilie nas discussões e na logística desses acontecimentos.
1º Passo: Reunião Teórica: Inicie a atividade com uma reunião teórica, conduzida por um especialista em
dança ou pesquisador convidado. Nessa reunião, serão apresentados pelo convidado conceitos
fundamentais da teoria em dança, como estilos, história, técnicas, estéticas e abordagens contemporâneas
dentre outras pautas. É importante criar um ambiente aberto para perguntas e discussões.
3º Passo: Discussão e Análise: Após cada apresentação, os participantes se reunirão para discutir e analisar
a performance, aplicando os conceitos teóricos aprendidos na etapa anterior. Eles podem debater sobre o
significado da obra, a técnica dos dançarinos, a estética, a relação com a história da dança e outras questões
relevantes.
4º Passo: Oficinas Coreográficas: Para estimular a criatividade e a compreensão mais profunda da dança,
é importante promover oficinas coreográficas, seja com o convidado ou com professores de dança. Os
participantes serão convidados a criar pequenas sequências de movimentos inspiradas nas discussões
teóricas e nas performances assistidas. É importante a exploração de diferentes estilos e narrativas.
6º Passo: Neste último passo o estudante deverá criar uma escrita teórica sobre a dança, seja o processo de
estudo dessa atividade, seja sobre a sua produção, fazendo uma relação entre a prática e a teoria da dança
ou seja pelo estudo das obras apresentadas pelos colegas.
Essa atividade teórica em dança, "Diálogos Coreográficos", proporcionará aos participantes uma
experiência enriquecedora, ampliando suas perspectivas sobre a arte do movimento. Além disso, estimulará
a criação de produções teóricas em dança, contribuindo para o crescimento e a valorização dessa forma de
expressão artística tão significativa.
334
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 007
Tema: Processos de Criação: Pesquisa, produção, experimentação e analise de elementos: e as palavras figurino,
iluminação, cenário, trilha sonora, espaços e materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais
Habilidade:
(GO-EF07AR15-B) Sistematizar processos de criação e composição em dança, com bases em temas ou interesses
artísticos, fazendo uso de materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta atividade vamos conversar sobre como explorar diferentes temas para desenvolver a
expressão artística dos dançantes através de projetos em dança.
A dança é uma forma de arte que permite aos artistas expressarem suas emoções, ideias e perspectivas
através do movimento do corpo. A criação de temas para processos coreográficos em dança é uma prática
essencial que envolve o desenvolvimento de conceitos e ideias que servirão de base para a criação de uma
coreografia significativa. Nesta atividade, exploraremos a importância dos temas na dança, bem como alguns
exemplos de processos criativos desenvolvidos em torno de temas específicos.
A escolha de um tema na dança pode ser inspirada por uma variedade de fontes, como a literatura, a
natureza, a política, a história, a sociedade e as experiências pessoais do coreógrafo e dos dançantes. Os
temas fornecem uma estrutura conceitual que guia o desenvolvimento da coreografia e ajuda a unificar a
mensagem que o trabalho pretende transmitir.
Ao criar um tema para um processo coreográfico, o coreógrafo deve considerar a intenção e a mensagem que
deseja comunicar. Por exemplo, um tema sobre a liberdade pode inspirar movimentos fluidos, expansivos e
335
expressivos, enquanto um tema sobre a luta contra a opressão pode levar a movimentos mais intensos,
angulares e enérgicos.
O uso de temas também ajuda os dançantes a se conectarem emocionalmente com a coreografia. Quando o
tema é pessoal e relevante para os intérpretes, sua dedicação e paixão pelo trabalho aumentam, resultando
em performances mais autênticas e envolventes.
Agora, vamos explorar alguns exemplos de processos criativos em dança desenvolvidos em torno de temas
específicos:
Temas Sociais e Políticos: O coreógrafo pode abordar questões sociais e políticas relevantes, como
desigualdade, discriminação ou mudança climática. Esses temas podem ser usados para criar performances
que conscientizem o público sobre questões importantes e promovam a reflexão.
Temas da Natureza: A natureza é uma fonte rica de inspiração para a dança. Temas como as estações do
ano, a vida marinha ou a destruição do meio ambiente podem guiar a criação de movimentos que
representem a beleza e a fragilidade do mundo natural.
336
Temas Históricos: A história oferece uma rica tapeçaria de eventos e figuras que podem ser explorados
artisticamente na dança. Ao criar coreografias baseadas em temas históricos, os artistas podem trazer à vida
momentos significativos do passado e honrar a memória de pessoas ou eventos importantes.
Temas Emocionais: Explorar emoções como amor, medo, esperança ou solidão pode levar a performances
altamente emotivas e conectadas com o público. A dança é uma forma poderosa de expressar sentimentos
complexos sem palavras.
Temas Abstratos: Às vezes, os coreógrafos podem optar por temas mais abstratos, como o movimento em
si ou a interação entre formas e espaço. Nesse caso, o processo criativo se concentra na experimentação e na
exploração de possibilidades, permitindo que o movimento e a forma se tornem os protagonistas da
coreografia.
337
Imagem 2: disponível em: https://br.freepik.com/fotos-gratis/jovem-bela-dancarina-em-maio-bege-dancando-em-
cinza_7927291.htm#query=dan%C3%A7a%20contempor%C3%A2nea&position=7&from_view=search&track=ais Acesso em: 01, ago. 2023.
A criação de temas para processos coreográficos em dança é um elemento essencial para dar significado e
direção às obras artísticas. Os temas fornecem um contexto emocional e conceitual para a dança, permitindo
que os artistas se expressem de maneiras únicas e poderosas. Ao explorar temas sociais, políticos, naturais,
históricos e emocionais, os coreógrafos podem criar obras que ressoam com o público, promovendo a
reflexão, a conexão emocional e a apreciação da arte da dança.
ATIVIDADE I – Aqui apresentamos quatro propostas que podem ser realizadas em aulas de dança para
explorar o tema da criação de processos coreográficos em torno de temas específicos:
Descrição: Divida a turma em grupos e forneça a eles algumas fontes de inspiração, como poemas, notícias
atuais, pinturas ou temas históricos. Peça para cada grupo selecionar um tema que ressoe com eles. Em
seguida, peça a cada grupo que compartilhe sua escolha com a turma, explicando por que o tema é
importante para eles. Esta atividade incentivará os alunos a pensar criticamente sobre suas motivações e a
conectar-se emocionalmente com o tema escolhido.
338
Descrição: Escolha um tema emocional, como "esperança" ou "tristeza". Divida a turma em duplas ou trios e
peça a cada grupo para criar uma curta sequência coreográfica que expresse a emoção do tema escolhido.
Eles podem usar movimentos, gestos e expressões faciais para transmitir a mensagem. Depois que cada
grupo apresentar sua sequência, discuta em conjunto como a emoção foi expressa e como ela poderia ser
integrada em um tema mais amplo em uma coreografia completa.
Descrição: Selecione algumas coreografias profissionais ou vídeos de apresentações que abordem temas
diversos, como temas sociais, históricos ou abstratos. Assista a essas coreografias como turma e, em seguida,
promova uma discussão sobre como os coreógrafos utilizaram o tema para transmitir suas mensagens.
Questione a escolha de movimentos, a música, a iluminação e a expressão dos bailarinos em relação ao
tema. Isso ajudará os alunos a expandir sua compreensão sobre como diferentes temas podem ser
interpretados e representados na dança.
Descrição: Peça a cada estudante para selecionar um tema pessoal que seja significativo para eles. Pode ser
uma experiência de vida, uma memória especial, uma paixão ou um desafio superado. Em seguida, dê aos
estudantes tempo para desenvolver uma coreografia que explore esse tema de forma criativa. Eles podem
trabalhar individualmente ou em grupos, conforme preferirem. No final do projeto, os estudantes terão uma
oportunidade de apresentar suas coreografias e compartilhar com os colegas a história por trás de seus temas
pessoais.
339
GABARITO COMENTADO
ATIVIDADE I – Aqui apresentamos quatro propostas que podem ser realizadas em aulas de dança para
explorar o tema da criação de processos coreográficos em torno de temas específicos:
Professor(a), essa atividade I tem o objetivo de incentivar os estudantes a explorarem e criarem processos
coreográficos em dança a partir de diferentes propostas e compartilharem suas experiências e
conhecimentos. Portanto, não existe certo e errado, auxilie nas discussões e na logística desses
acontecimentos.
Descrição: Divida a turma em grupos e forneça a eles algumas fontes de inspiração, como poemas, notícias
atuais, pinturas ou temas históricos. Peça para cada grupo selecionar um tema que ressoe com eles. Em
seguida, peça a cada grupo que compartilhe sua escolha com a turma, explicando por que o tema é
importante para eles. Esta atividade incentivará os alunos a pensar criticamente sobre suas motivações e a
conectar-se emocionalmente com o tema escolhido.
Descrição: Escolha um tema emocional, como "esperança" ou "tristeza". Divida a turma em duplas ou trios e
peça a cada grupo para criar uma curta sequência coreográfica que expresse a emoção do tema escolhido.
Eles podem usar movimentos, gestos e expressões faciais para transmitir a mensagem. Depois que cada
grupo apresentar sua sequência, discuta em conjunto como a emoção foi expressa e como ela poderia ser
integrada em um tema mais amplo em uma coreografia completa.
Descrição: Selecione algumas coreografias profissionais ou vídeos de apresentações que abordem temas
diversos, como temas sociais, históricos ou abstratos. Assista a essas coreografias como turma e, em seguida,
promova uma discussão sobre como os coreógrafos utilizaram o tema para transmitir suas mensagens.
Questione a escolha de movimentos, a música, a iluminação e a expressão dos bailarinos em relação ao
tema. Isso ajudará os alunos a expandir sua compreensão sobre como diferentes temas podem ser
interpretados e representados na dança.
Descrição: Peça a cada estudante para selecionar um tema pessoal que seja significativo para eles. Pode ser
uma experiência de vida, uma memória especial, uma paixão ou um desafio superado. Em seguida, dê aos
340
estudantes tempo para desenvolver uma coreografia que explore esse tema de forma criativa. Eles podem
trabalhar individualmente ou em grupos, conforme preferirem. No final do projeto, os estudantes terão uma
oportunidade de apresentar suas coreografias e compartilhar com os colegas a história por trás de seus temas
pessoais.
341
7º ANO
DANÇA
ATIVIDADE 008
Tema: Processos de Criação: Pesquisa, produção, experimentação e analise de elementos: e as palavras figurino,
iluminação, cenário, trilha sonora, espaços e materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais
Habilidade:
(GO-EF07AR15-B) Sistematizar processos de criação e composição em dança, com bases em temas ou interesses
artísticos, fazendo uso de materiais e recursos convencionais, alternativos e digitais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Olá estudante, nesta aula vamos desenvolver um processo criativo de dança que envolve elementos como
figurino, iluminação, cenário e trilha sonora, culminando em uma apresentação pública da coreografia na
escola.
Sobre a duração, sabemos que uma coreografia completa não se cria do dia para a noite, é um processo que
ocorre da sua concepção até sua apresentação pública, portanto, esta atividade que proponho deve ser
pensada e desenvolvida ao longo de 4 semanas, com uma aula semanal de 1 hora para o planejamento,
ensaios e preparação da coreografia.
Claro que os materiais poderão variar de acordo com cada proposta coreográfica, no entanto vamos
apresentar uma proposta específica e você poderá, com sua turma, criar suas variações e adaptações. Vamos
aos materiais necessários: Espaço para dança, caixa de som, tecidos para figurino, objetos para cenário,
equipamento de iluminação.
Brainstorm Criativo (Aula 1): Inicie a atividade conduzindo uma conversa sobre a importância dos
elementos de dança, como figurino, iluminação, cenário e trilha sonora, para a criação de uma coreografia
significativa.
Apresentação de Referências (Aula 2): Exiba vídeos de coreografias que exemplifiquem o uso efetivo desses
elementos e discuta como eles contribuem para a narrativa da dança.
Escolha do Tema (Aula 3): Peça aos estudantes que escolham um tema ou conceito para a coreografia. Pode
ser uma emoção, uma história, uma ideia abstrata, etc.
Desenvolvimento da Trilha Sonora (Aula 1): Convide os alunos a trazerem músicas ou sons que se
relacionem com o tema escolhido. Em grupo, selecionem a trilha sonora mais adequada para a coreografia.
342
Criação do Figurino (Aula 2): Divida a turma em grupos para projetar e criar os figurinos. Eles podem usar
tecidos, adereços e acessórios para refletir o tema escolhido.
Design do Cenário e Iluminação (Aula 3): Outro grupo será responsável por projetar o cenário e definir
como a iluminação pode ajudar a aprimorar a atmosfera da coreografia.
Semana 3: Ensaios
Ensaios Coreográficos (Aula 1 e 2): Com os elementos visuais e sonoros definidos, inicie os ensaios da
coreografia. Ajude os estudantes a explorarem movimentos que expressem o tema e se conectem com a
música e o ambiente.
Semana 4: Preparação para a Apresentação
Ensaio Geral (Aula 1 e 2): Realize ensaios gerais com a presença dos grupos responsáveis pelo figurino,
cenário e iluminação. Certifique-se de que tudo esteja coordenado e sincronizado.
Preparação da Apresentação (Aula 3): Ensine aos alunos como fazer uma introdução para a coreografia e
planejem as transições entre as partes da dança.
Apresentação Pública (Aula 4): Organize uma apresentação pública da coreografia na escola, convidando
colegas, familiares e professores para prestigiar o trabalho dos estudantes.
Ao final da atividade, os estudantes terão passado por todas as etapas de criação de uma coreografia de
dança, envolvendo elementos como figurino, iluminação, cenário e trilha sonora. Eles terão a oportunidade
de compartilhar sua criatividade e expressão artística com o público durante a apresentação na escola. Além
disso, terão adquirido experiência em trabalho em equipe e desenvolvido habilidades de comunicação,
organização e liderança. A atividade proporcionará uma vivência enriquecedora e divertida no mundo da
dança.
Questão 1:
Como foi o processo de criação do tema para a dança? Qual tema foi escolhido e porquê?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Como foi o processo de criação do figurino para a dança? Qual figurino foi escolhido e porquê? Como se
deu a confecção deste figurino?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
343
Questão 3:
Como foi o processo de criação do cenário para a dança? Qual cenário foi escolhido e porquê? Como se
deu a confecção deste cenário?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 4:
Como foi o processo de criação da trilha sonora para a dança? Qual trilha sonora foi escolhida e porquê?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 5:
Como foi o processo de criação da iluminação para a dança? Qual iluminação foi escolhida e porquê? Quais
os recursos de iluminação que o grupo usou?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
344
GABARITO COMENTADO
Professor(a), essa atividade I tem o objetivo de incentivar os estudantes a produzires e refletirem sobre
a sua dança e seus processos de criação a partir de diferentes elementos e compartilharem suas
experiências e conhecimentos. Portanto, não existe certo e errado, auxilie nas discussões e na logística
desses acontecimentos e proponha uma discussão das respostas apresentadas.
Questão 1:
Como foi o processo de criação do tema para a dança? Qual tema foi escolhido e porquê?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 2:
Como foi o processo de criação do figurino para a dança? Qual figurino foi escolhido e porquê? Como se
deu a confecção deste figurino?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 3:
Como foi o processo de criação do cenário para a dança? Qual cenário foi escolhido e porquê? Como se
deu a confecção deste cenário?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 4:
Como foi o processo de criação da trilha sonora para a dança? Qual trilha sonora foi escolhida e porquê?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Questão 5:
Como foi o processo de criação da iluminação para a dança? Qual iluminação foi escolhida e porquê? Quais
os recursos de iluminação que o grupo usou?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
345
e-book para professores/as
Música
atividades 2023
7° ano
346
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 1
e-book 347
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 001
Tema: Aspectos dos Processos de Produção Musical e Seu Consumo. Materialidades: Os Parâmetros
Sonoros.
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR20-A) Entender que a matéria-prima da música é o som e que este possui diferentes
características. Conceituar os parâmetros do som: altura, duração, timbre e intensidade. (GO-EF07AR20-B)
Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por meio de práticas diversas,
ampliando a apreciação e a percepção musical.
(GO-EAF07AR20-B) Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por
meio de práticas diversas, ampliando a apreciação e a apreciação e a percepção musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
LEVANTAMENTO PRÉVIO
ATIVIDADE I
A música funcional está a serviço dos mais diferentes setores da sociedade, sendo amplamente influenciada
pela indústria cultural e pelos anseios populares, desde música para eventos até músicas voltadas para as
transmissões radiofônicas ou programas de streaming.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
2. Você costuma ouvir música a partir de qual dispositivo: celular (mp3, spotfy, deezer), rádio, gravações
em aparelhos de som (cd, DVD, discos, fitas k7...)?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
3. Além de você, quais pessoas na sua casa ouvem música, qual estilo/gênero?
_______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
348
4. Para você, qual a importância da música na nossa sociedade?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
ATIVIDADE II
Faça uma breve pesquisa sobre O que é Indústria Cultural e como ela é capaz de influenciar o seu gosto
musical?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
349
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_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
ATIVIDADE III
Selecione uma música instrumental de sua escolha e ouça-a livremente, apreciando-a atentamente. Faça uma
nova escuta observando dois dos parâmetros sonoros: altura (sons agudos “finos” e sons graves “grosso”);
intensidade (forte, médio, piano “fraco”);
Em seguida, no espaço abaixo, em forma de representação gráfica (desenho), faça o registro do trecho que
você considerou mais significativo com atenção aos parâmetros indicados: * Como exemplos de representação
gráfica de forma animada, você pode acessar os links abaixo:
350
Gabarito
• Todas as questões são respostas pessoais de acordo com o conhecimento prévio do estudante e das pesquisas que eles
irão desenvolver.
351
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 002
Tema: Aspectos dos Processos de Produção Musical e Seu Consumo. Materialidades: Os Parâmetros
Sonoros.
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR20-A) Entender que a matéria-prima da música é o som e que este possui diferentes
características. Conceituar os parâmetros do som: altura, duração, timbre e intensidade. (GO-EF07AR20-B)
Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por meio de práticas diversas,
ampliando a apreciação e a percepção musical.
(GO-EAF07AR20-B) Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por
meio de práticas diversas, ampliando a apreciação e a apreciação e a percepção musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
PARÂMETROS DO SOM
O SOM: Som é tudo o que nossos ouvidos podem perceber por meio de vibração, quer sejam as vozes das
pessoas conversando, barulhos, músicas, entre outros. O som possui quatro parâmetros: Altura, Duração,
Timbre e Intensidade. Na nossa atividade de hoje iremos focar nos parâmetros: Altura e Intensidade. Altura: É
o parâmetro do som que nos permite distinguir sons graves (sons mais “grossos”) e sons agudos (sons mais
“finos”). Intensidade: É o parâmetro do som que nos permite distinguir a força de um som, ou seja, sons fortes
ou sons fracos. Está diretamente ligado ao volume sonoro.
(Extraído e Adaptado de: http://www.cp2.g12.br/blog/humaitaii/files/2018/04/Apostila-de-Educação-Musical-6º-ano-2018.pdf
ATIVIDADE I
O nosso corpo pode produzir os mais diferentes tipos de sons. Para esta atividade, vamos utilizar alguns sons
que podemos reproduzir com nosso corpo: Sons de Palmas. Podemos realizar diferentes tipos de palmas como
a palma estrela, palma concha, palma estalada, palma com as costas da mão, dentre outras.
Observe as imagens a seguir e tente reproduzir os diferentes tipos de palmas.
Agora tente ordenar de 1 a 4 os tipos de palmas segundo o parâmetro altura, sendo o número 1 a mais aguda
até o número 4 que seria a palma mais grave.
352
1. _________________________________________
2. _________________________________________
3. _________________________________________
4. _________________________________________
ATIVIDADE II
a) Vamos praticar? Execute a sequência abaixo observando os parâmetros Altura e Intensidade conforme
a legenda abaixo. Se possível, grave a sua apresentação.
Legenda:
• SOM PIANO (SOM FRACO) – P
• SOM MEZZO FORTE (SOM MEDIANO; MEIO FORTE) - MF
• SOM FORTÍSSIMO (SOM BEM FORTE) - FF
Sequência:
P MF P MF FF MF P MF P FF FF
Para conhecer melhor sobre a sonoridade das palmas assista os vídeos a seguir:
Fernando Barba – Percussão Corporal https://www.youtube.com/watch?v=pFaWQhzaBJw
Fernando Barba – Percussão Corporal Pt 2 https://www.youtube.com/watch?v=Za5-W5jJp_U
353
GABARITO
Atividade I:
1. Palma Estrela
2. Palma Estalada
3. Palma com as Costas das Mãos
4. Palma Concha
Atividade II:
Atividade prática
354
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 003
Tema: Aspectos dos Processos de Produção Musical e Seu Consumo. Materialidades: Os Parâmetros
Sonoros.
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR20-A) Entender que a matéria-prima da música é o som e que este possui diferentes
características. Conceituar os parâmetros do som: altura, duração, timbre e intensidade. (GO-EF07AR20-B)
Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por meio de práticas diversas,
ampliando a apreciação e a percepção musical.
(GO-EAF07AR20-B) Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por
meio de práticas diversas, ampliando a apreciação e a apreciação e a percepção musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
PARÂMETROS DO SOM 2
O SOM: Som é tudo o que nossos ouvidos podem perceber por meio de vibração, quer sejam as vozes das
pessoas conversando, barulhos, músicas, entre outros. O som possui quatro parâmetros: Altura, Duração,
Timbre e Intensidade.
Na nossa atividade de hoje iremos focar nos parâmetros: Altura e Intensidade.
Altura: É o parâmetro do som que nos permite distinguir sons graves (sons mais “grossos”) e sons agudos
(sons mais “finos”).
Intensidade: É o parâmetro do som que nos permite distinguir a força de um som, ou seja, sons fortes ou
sons fracos. Está diretamente ligado ao volume sonoro.
ATIVIDADE I
O fazer musical está muito além do uso de instrumento convencionais como um piano ou um violão. Através
da Percussão Corporal podemos utilizar o nosso próprio corpo como um instrumental musical. Por meio de
assobios, palmas, estalos de dedos, sapateados, batidas no peito, batidas na coxa, podemos desenvolver uma
verdadeira sinfonia rítmica em movimento.
Podemos observar que a Percussão Corporal está presente em várias culturas e de modo geral, é uma prática
bem presente na cultura popular.
355
Há vários grupos musicais que se utilizam da Percussão Corporal para se expressarem musicalmente como
Barbatuques, Stomp, Som Catado, entre outros.
a) Veja os links a seguir e os observe atentamente: No primeiro link veremos a gravação de uma das músicas
da Trilha Sonora do filme Rio 2 pelo Grupo Barbatuques, no segundo, uma pequena demonstração de
como podemos explorar nosso corpo para fazer música:
https://www.youtube.com/watch?v=MW6sp_AXPI0
https://www.youtube.com/watch?v=wFv_C1nsBfo
b) Reveja o vídeo do segundo link e indique dois sons agudos e dois sons graves conforme o parâmetro
Altura.
Ex.: agudo: estalos; grave: palma concha.
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
ATIVIDADE II
a) Veja a apresentação do Grupo Perpetuum Jazzile - Africa By jantrost onde o Som da Chuva é sonorizado
por meio da Percussão Corporal.
https://youtu.be/GqnBAoXSoGw
b) As imagens a seguir nos mostra passo a passo como realizar a sonorização da Chuva conforme a
apresentação apreciada anteriormente. Pratique cada um dos passos o quanto necessário.
356
Estalo 5 dedos Esfregando a Palma da Mão Batida da Mão na Coxa
c) Siga a sequência conforme os exercícios praticados na questão anterior e faça uma prática solo (sozinho)
representando a progressão da Chuva. Se possível, grave sua prática.
• https://www.youtube.com/watch?v=Za5-W5jJp_U
357
GABARITO
ATIVIDADE I
358
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 004
Tema: Notação e Registro Musical: Formas de Registro Musical / Materialidades: Os Parâmetros Sonoros.
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR21-A/B) Discriminar e classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os
elementos constitutivos da música.
(GO-EF07AR22-A/C) Compreender a necessidade do registro musical, conhecendo e identificando os
diferentes tipos de registros: convencional e não convencional.
(GO-EF07AR22-B) Examinar, conceituar e elaborar as formas de registro musical convencional e não
convencional.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Raymond Murray Schafer, grande compositor e educador musical, nasceu em 1933, no Canadá.
Quando criança estudou piano com a mãe e, na adolescência, ingressou no Royal Conservatory of
Music, em Toronto, onde teve aulas de piano e cravo. Não chegou a completar seus estudos. Em 1956
mudou-se para a Alemanha e depois para a Inglaterra, onde estudou composição. Em 1962, voltou ao
Canadá e trabalhou no Centro de Música Canadense. Em 1964, mudou-se para a costa oeste, iniciando
um período intenso de pesquisa, docência e criação, na Universidade de Simon Fraser, onde ficou por
cerca de dez anos. Dessa época datam os primeiros livros sobre educação musical.
Suas propostas seriam classificadas como propostas de educação sonora, ao invés de propostas de
educação musical, uma vez que seu foco é essencialmente a qualidade da escuta, seja ela musical ou
não.
Assim, até os ruídos considerados indesejáveis podem transformar-se em música ou em parte de uma
obra musical. Schafer adverte, porém, que devido à grande quantidade de ruídos que ouvimos durante
todo o nosso dia, passamos automaticamente a não os perceber mais. No entanto, se atentos, nós
daremos conta de que o “silêncio é ilusório; procure encontrá-lo.”
Um dos grandes pontos de concentração de seu trabalho em educação musical, foi apresentar aos
alunos, independentemente da idade, os sons do ambiente e tratar a paisagem sonora do mundo como
uma grande composição musical, da qual o homem é o principal compositor; e fazer julgamentos
críticos que levem à melhoria de sua qualidade;
359
Suas composições refletem toda essa gama de exploração sonora. Podemos ver em suas partituras, a
forma de registro convencional e não convencional, mesclados, para captar, registrar toda a
diversidade de sons usados em suas músicas.
Como exemplo temos a peça "Miniwanka", que descreve vários estados da água, trazendo em seu
texto a palavra água, chuva, riacho, rio, nebrina e oceano, nas línguas indianas norte americanas:
Dakota, Wappo, Crow, Chinook, Achomawi, Otchipwe, Salish, Natick, Klamath e Luiseno.
Texto extraído e adaptado de https://terradamusicablog.com.br/murray-schafer-pedagogia-musical/ (Acessado em 11/08/2021)
ATIVIDADE I
1. Assista aos vídeos a seguir, para fazer uma compreensão crítica da obra Miniwanka de Murray Schaver:
• https://www.youtube.com/watch?v=ViBbRM3gFnI (Acessado em 31/03/2022)
• https://www.youtube.com/watch?v=kw6VafHCFQc (Acessado em 31/03/2022)
ATIVIDADE II
1. Observe atentamente o exemplo da Audiopartitura Um Grito na Noite:
360
ATIVIDADE III
Agora que vimos que podemos registrar os sons de forma não convencional, construa sua própria
audiopartitura, contando um evento narrativo conforme o exemplo dado na Atividade anterior.
361
GABARITO
ATIVIDADE I
ATIVIDADE II
ATIVIDADE II
Espera-se que os estudantes possam desenvolver uma história (uma narrativa musical) e possam registrá-la de forma não convencional
de registro.
362
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 005
Tema: Notação e Registro Musical: Formas de Registro Musical / Materialidades: Os Parâmetros Sonoros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
NOTAÇÃO MUSICAL
A música é uma área de conhecimento, com forma de linguagem própria que possui diferentes
tipos de registos (escrita). Da mesma forma que o alfabeto e o sistema de grafia possibilitam a
comunicação por meio da escrita e da leitura, a escrita musical permite que os músicos possam
registrar os sons musicais, ritmos e dinâmicas e outros elementos, para que os mesmos ou outros
músicos possam ler e executar (tocar ou cantar) suas composições, em diferentes épocas e
culturas. Para se chegar à forma de registro ou escrita musical como conhecemos hoje, foram
necessários muitos anos de estudos e reflexão de muitos teóricos e compositores. Assim surgiu a
PARTITURA - registro musical convencional, ou seja, a representação escrita de música,
padronizado mundialmente. Na Partitura é representado graficamente o conjunto dos sons e
silêncios de uma obra, as partes instrumentais e vocais, bem como a dinâmica, o ritmo e outras
indicações do compositor. Vamos conhecer dois elementos que compõem uma partitura: o
Pentagrama e a Clave.
Clave: A Clave é o símbolo musical escrita no início do Pentagrama e que dá nome às notas.
Existem três tipos de claves:
363
ATIVIDADE I
Responda:
1. Por que foi necessário criar uma forma de registro musical convencional?
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ATIVIDADE II
( )
(2) Pentagrama
(3) Clave de Dó
( )
(4) Clave de Fá
( )
ATIVIDADE III
Assista ao vídeo abaixo e observe os elementos (Pentagrama e Clave) na partitura da música Marcha Turca
de W. Amadeus Mozart, um arranjo para flauta, violino e oboé.
ATIVIDADE IV
365
GABARITO
ATIVIDADE I
1. Foi necessário porque a escrita musical permite que os músicos possam registrar os sons musicais, ritmos e dinâmicas e
outros elementos, para que os mesmos ou outros músicos possam ler e executar (trocar ou cantar) suas composições, em
diferentes épocas e culturas.
2. Partitura é uma representação gráfica de uma música, ou seja, o conjunto dos sons e silêncio, as partes instrumentais e
vocais, bem como a dinâmica, o ritmo e outras indicações do compositor.
3. Na partitura, é representado o conjunto dos sons e silêncios, as partes instrumentais e vocais, bem como a dinâmica, o
ritmo e outras indicações do compositor.
4. A Clave é o símbolo musical escrita no início do Pentagrama e que dá o nome às notas. Existem três tipos de claves; a
de Sol, a de Fá e a de Dó.
ATIVIDADE II
Resposta: 2 – 3 – 4 – 1.
ATIVIDADE III
ATIVIDADE IV
a) Violino e Flauta
b) Violoncelo e Fagote
366
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 006
Tema: Notação e Registro Musical: Formas de Registro Musical / Materialidades: Os Parâmetros Sonoros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
NOTAÇÃO MUSICAL II
Clave: É um símbolo escrito no início do Pentagrama que dá nome às notas musicais. A Clave de Sol
– escrita na 2ª linha de baixo para cima dá o nome “sol” à nota que aparece na mesma linha.
Observe:
367
Se na 2ª linha tivermos um sol, no espaço seguinte teremos um lá e na 3ª linha um si. As notas
são nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem das notas de uma Escala* ascendente (DÓ-RÉ-
MI-FÁ-SOL-LÁ-SI) ou descendente (SI-LÁ-SOL-FÁ-MI-RÉ-DÓ).
Observe que a primeira nota (DÓ) e a última nota (FÁ) na sequencia estão escritas numa linha
mais curta. Essas linhas são chamadas de “Linhas suplementares” e servem para complementar o
pentagrama. As linhas suplementares permitem escrever notas abaixo e acima das cinco linhas do
pentagrama, dessa forma podemos escrever notas mais graves e mais agudas.
Notas escritas nas linhas (de baixo para cima, do grave para o agudo):
Notas escritas nos espaços (de baixo para cima, do grave para o agudo):
ATIVIDADE I
Desenhe 6 vezes a clave de sol.
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE II
Assinale (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as alternativas falsas.
ATIVIDADE III
Dê nome às notas musicais na Clave de Sol:
369
GABARITO
ATIVIDADE I
Pessoal.
ATIVIDADE II
F–F–V–V
ATIVIDADE III
SOL MI SOL SI RÉ FÁ LÁ MI DÓ LÁ
MI RÉ DÓ SI LÁ SOL FÁ MI RÉ DÓ
370
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 007
Tema: Notação e Registro Musical: Formas de Registro Musical / Materialidades: Os Parâmetros Sonoros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Escala Musical
Agora no pentagrama:
371
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Si Lá Sol Fá Mi Re Dó
Fonte: www.portaledumusicalcp2.mus.br
ATIVIDADE I
Agora que você sabe o que é uma escala, vamos ouvir e aprender a cantar a escala de Dó Maior? Acesse o link
abaixo, conheça e cante a música Minha Canção, que faz parte do Espetáculo Musical “Os Saltimbancos”. O
início de cada frase é uma nota da escala de Dó:
Minha Canção
Enriquez ‐ Bardotti ‐ Chico Buarque
Espetáculo “Os Saltimbancos”
373
GABARITO
ATIVIDADE I
O estudante deverá escutar a música com atenção com a letra em mãos. Observar a melodia (grave, agudo) e tentar cantar o mais
afinado possível. O professor deverá corrigir a afinação.
ATIVIDADE II
Diatônica, pentatônica, cromática, dentre outras
374
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 008
Tema: Aspectos dos Processos de Produção Musical e Seu Consumo. Materialidades: Os Parâmetros
Sonoros.
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR20-A) Entender que a matéria-prima da música é o som e que este possui diferentes
características. Conceituar os parâmetros do som: altura, duração, timbre e intensidade. (GO-EF07AR20-B)
Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por meio de práticas diversas,
ampliando a apreciação e a percepção musical.
(GO-EAF07AR20-B) Perceber e classificar os parâmetros do som, altura, duração, timbre e intensidade, por
meio de práticas diversas, ampliando a apreciação e a apreciação e a percepção musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
NOTAÇÃO MUSICAL IV
Já aprendemos sobre a Partitura e alguns elementos que a compõe (pentagrama, a clave e as notas
musicais). Em cada nota escrita numa pauta de cinco linhas há dois tipos de informação: altura e valor.
A altura é dada pela posição da nota na linha ou no espaço da pauta. A outra, o valor, isto é, o tempo
de duração de uma nota em relação à outra, é dada pelo formato e configuração da nota. Para cada nota,
há um sinal referente, denominado pausa que indica o tempo de silêncio de duração equivalente ao da
nota que lhe corresponde.
As figuras
não possuem um
valor (tempo)
fixo. Elas são
proporcionais
entre si. A figura
de maior duração
é a semibreve.
ATIVIDADE I
375
Observe a partitura abaixo, e faça o que se pede:
ATIVIDADE II
Complete as lacunas:
1. Em cada nota escrita numa pauta de cinco linhas há dois tipos de informação: ____________e
______________ .
376
3. O valor, isto é, o tempo de _______________ de uma nota em relação à outra, é dada pelo formato
e configuração da nota.
4. Para cada nota, há um sinal referente, denominado ______________ que indica o ____________ de
_____________ de duração equivalente ao da nota que lhe corresponde.
ATIVIDADE III
Apreciação Musical
Acesse o link abaixo e escute a música “Borboleta” interpretada pela cantora Mariza Monte.
Agora você irá escutar e observar o movimento das notas (melodia) na partitura, também a duração de
cada nota e pausas correspondentes, na música Canon in D de Pachelbel.
https://www.youtube.com/watch?v=az07cJWFAgI&list=RDaz07cJWFAgI&index=1 (acessado em
27-08-2020).
377
GABARITO
ATIVIDADE I
O estudante deverá observar e circular as respostas conforme a indicação.
ATIVIDADE II
1. Altura e Valor 2. Posição e Nota 3. Duração 4. Pausa, Tempo e Silêncio
ATIVIDADE III
Atividade de apreciação
378
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 2
e-book 379
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 001
Tema: Formas de registro musical / Os parâmetros sonoros / Elementos constitutivos da música.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADES
ATIVIDADE I
380
Nesta primeira imagem temos um pequeno recorte da Melodia do Canon in D de Pachebel. Onde uma
sequência de notas é apresenta sucessivamente. Clique aqui (https://soundcloud.com/arte-educacao-
691378889/arquivo0011?in=arte-educacao-691378889/sets/audios-que-compoe-aulas-seducgo) e ouça esta
melodia.
Já nesta figura temos além da melodia que foi atribuída a Flauta Transversal, temos também o Piano que
está fazendo a harmonia. No piano conforme podemos observar há um conjunto de notas que é tocado
sucessivamente. Clique aqui (https://soundcloud.com/arte-educacao-691378889/arquivo0012?in=arte-
educacao-691378889/sets/audios-que-compoe-aulas-seducgo) e ouça o mesmo recorte do Canon in D de
Pachebel, agora com o acompanhamento ao Piano fazendo a harmonia.
ATIVIDADE II
Nesta atividade iremos realizar um trabalho de escuta.
Para a apreciação e fruição de uma música precisamos ir muito além do mero ouvir, é necessário
realizarmos uma escuta atenta e sensível. O mero ouvir remete apenas ao ouvido e diz respeito apenas a uma
relação mais fisiológica com o som. Remete simplesmente à vibração sonora que chega aos ouvidos. Já escutar
atenta e sensivelmente é trazer o som para um plano mais significativo. Trata-se de perceber e escutar os sons
com emoção e compreensão. Uma escuta atenta e sensível nos leva a perceber e diferenciar instrumentos e
381
perceber o caráter expressivo de cada um; nos leva a notar repetições, variações e assim por diante. Escutar
atenta e sensivelmente uma música nos faz viajar no mais profundo e significativo da beleza e grandeza sonora.
Para iniciarmos um processo de Escuta Atenta e Sensível iremos ouvir o Bolero de Ravel buscando uma
compreensão crítica da obra.
a) Escute atentamente o Bolero de Ravel. Nessa escuta procure perceber e identificar a melodia, harmonia e
ritmo presente: O Bolero de Ravel
https://www.youtube.com/watch?v=mhhkGyJ092E
b) Escreva com suas palavras a sua percepção sobre o Bolero, enfatizando como a melodia, harmonia e ritmo
foram organizadas. Para ajudá-los nesta questão veja os links a seguir:
• https://blogs.gazetaonline.com.br/blogdomaestro/305/bolero-de-ravel/
• http://euterpe.blog.br/os-instrumentos-do-bolero-de-ravel/
382
GABARITO
ATIVIDADE I
ATIVIDADE II
383
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 002
Tema: A música nas manifestações culturais de Goiás, seus elementos característicos e suas raízes históricas.
/ Preparação corporal e vocal. / Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil Construção de
vocabulário e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e manifestações culturais
do estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e descrevendo elementos
característicos e identitários goianos.
(GO-EF07AR38) Vivenciar e reconhecer a importância dos exercícios corporais preparatórios para a prática
musical, tais como aquecimento e alongamento.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
VIOLA CAIPIRA
A VIOLA CAIPIRA: A viola caipira é um instrumento conhecido em todo território nacional e recebe
diferentes nomes como viola sertaneja, viola nordestina, viola cabocla ou viola brasileira.
A viola é um instrumento muito conhecido e usado no interior do Brasil, sendo um dos ícones da música
popular brasileira.
A viola caipira é um instrumento que se originou das violas de Portugal, que por sua vez, se originam de
instrumentos da Arábia como o alaúde. Ela provém diretamente da guitarra latina, que igualmente deriva das
árabes e persas.
Os primeiros instrumentos portugueses chegaram ao Brasil pelas mãos dos colonos da metrópole portuguesa.
Estes instrumentos foram utilizados pelos jesuítas no ensino e na doutrinação religiosa dos primeiros nativos.
384
Pode-se afirmar que o tamanho da viola, que é bem menor, é a principal distinção; além disso, ela é um
instrumento singular, por seu posicionamento das cordas – 10 delas conectadas aos pares, resultando em 5
parelhas. As duas simetrias mais agudas são afinadas no mesmo conjunto de sons, a mesma nota em altura
idêntica. Os outros pares são apurados em oitavas, ou seja, nota igual, com distintas alturas de uma oitava.
O executante da viola caipira usa suas cordas bem frouxas, o que, ao lado do processo de afinação, da forma
de se extrair sons destacados, e de seu toque, lhe confere uma sonoridade única. Como suas cordas são
fabricadas com o aço, demanda-se o uso de palheta, dedeira ou então longas unhas para sua execução.
A afinação de uma viola caipira é cercada de muito charme. Existe inúmeras lendas e narrativas sobre esse
processo de afinação.
A modalidade Cebolão proviria do tradicional choro feminino, despertado com a música extraída da viola. A
apuração Rio Abaixo provém da história de que era comum o Diabo – crê-se que os tocadores deste instrumento
fazem um pacto com ele - navegar pelos rios tangendo a viola neste tipo de afinação, atraindo as jovens e
levando-as com ele.
ATIVIDADE I
A viola caipira é um patrimônio cultural de Goiás. É um instrumento típico da cultura caipira e que está
presente em diversas manifestações culturais goianas.
Você sabe como se constrói uma viola caipira?
Vamos juntos assistir juntos a uma série de documentários com dois episódios do programa Globo Rural.
d) Cite manifestações culturais de Goiás que se utilizam da viola caipira em sua formação.
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ATIVIDADE II
Agora que já sabemos como são feitas as violas caipiras e sua importância para nossa cultura, que tal
ouvirmos uma bela apresentação de viola?
Procure ouvir com fone de ouvidos, fazendo uma escuta atenta e sensível, indo além do mero ouvir.
Vamos juntos ouvir a Abertura da Temporada 2020 do Teatro Goiano com Concerto para Viola Caipira e
Orquestra e um Solo de Viola.
ATIVIDADE III
A viola caipira é um instrumento que também faz parte da tradição de muitas famílias. Você toca Viola
Caipira? Então responda as seguintes questões (se você não toca faça essas perguntas a uma pessoa conhecida
que toque o instrumento):
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386
b) Como você aprendeu a tocar? Quais os maiores desafios na aprendizagem do instrumento?
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d) Você costuma realizar uma preparação corporal (aquecimento e alongamento) antes de tocar seu
instrumento? Você percebe a necessidade de fazê-la?
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e) A Viola Caipira está presente na sua família ou comunidade local? Qual a importância dessa presença
para você, para sua família e para sua comunidade?
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ATIVIDADE IV
387
A preparação corporal por meio de aquecimento e alongamentos é altamente benéfico para a prática de
qualquer exercício físico, incluindo a prática de instrumento musical como a Viola Caipira. Com a preparação
corporal adequada se evitam e se previnem graves lesões.
A prática do alongamento, segundo Rosset e Fàbregas (2008), prepara o músico para o máximo
rendimento enquanto toca seu instrumento e, ao mesmo tempo, protege-o da possibilidade de lesões,
contribuindo para restituir plenamente o organismo após o esforço realizado. (fonte:
https://www.corpoeviolino.com.br/pesquisa/3-alongamento/)
Assista o vídeo abaixo com alguns exercícios de alongamento para instrumentista e depois faça uma
pesquisa sobre a importância do alongamento antes de tocar algum instrumento musical.
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Sugestão
Para você enriquecer ainda mais os seu conhecimento sobre a Viola Caipira, sugerimos o Documentário SOU VIOLA
CAIPIRA, em quatro episódios:
388
GABARITO:
ATIVIDADE I
a) Basicamente, as violas caipiras são feitas de madeira e cola. Vários tipos de madeira são utilizados; mas, objetos inusitados como
a cabaça também são utilizados para se fazer o instrumento.
b) Luthier
c) Resposta Pessoal
d) Catira, Folia de Reis, Cavalhadas, Congada, modinhas, modas sertanejas, quadrilhas entre outros...
e) Guitarra Espanhola também conhecida como Alaúde.
ATIVIDADE II
ATIVIDADE III
a) Resposta Pessoal
b) Resposta Pessoal
c) Resposta Pessoal
d) Resposta Pessoal
e) Resposta Pessoal
ATIVIDADE IV
a) Resposta Pessoal
389
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 003
Tema: A música nas manifestações culturais de Goiás, seus elementos característicos e suas raízes históricas.
/ Preparação corporal e vocal. / Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil Construção de
vocabulário e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas
Habilidades Essenciais:
(GO-EF07AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e manifestações culturais
do estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e descrevendo elementos
característicos e identitários goianos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
O Estado de Goiás possui uma vasta e riquíssima cultura. A cultura goiana se destaca tanto na cultura popular
com manifestações espontâneas e legítimas do seu povo, quanto na cultura erudita em que músicos formais
como cantores líricos e pianistas são reconhecidos internacionalmente.
No que tange à cultura popular, a cultura goiana é formada por um universo significativo de danças, cantigas,
festas, folguedos infantis, uma cultura peculiar, cultos e expressões religiosas marcantes que harmonizam fé e
folclore originados da Tradição Colonial Portuguesa e a influência do Credo Católico.
Nesta atividade iremos conhecer um pouquinho sobre a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis; uma
manifestação cultural marcante formada por várias manifestações populares como as Pastorinhas, As
Cavalhadas, as Mascaradas, o Cortejo Imperial, dentre outras.
ATIVIDADE I
390
Doze dias de festa na manifestação popular mais importante da cidade. A festa do Divino Espírito Santo,
comemorada em Pirenópolis desde 1819, reúne desfiles das bandas de música, queima de fogos, congadas,
bailes, entre outros eventos.
O Imperador é o principal responsável pela preparação e realização dos festejos. Tradicionalmente, é ele quem
arca com a maioria das despesas da Festa, embora conte com o auxílio de autoridades, de sua família e de
membros da comunidade local, já que seu prestígio emana exatamente de sua capacidade de "acumular para
redistribuir", sejam bens materiais ou imateriais, trabalho voluntário ou víveres para a preparação de alimentos,
por exemplo.
Para muitos, "o que o Imperador vai gastar com a festa não é nada perto das graças que já recebeu e vai continuar
recebendo".
Entre a Páscoa e a Novena, o Imperador realiza vários eventos em sua casa (que, deste modo, passa a ser um
local de festa), muitos deles relacionados às Cavalhadas e às Folias.
A Casa do Imperador é dos devotos do Divino, que devem ser servidos com fartura em qualquer ocasião. Por
esse motivo, a cozinha da Casa do Imperador, comandada pela esposa do festeiro e movida a doações, trabalho
voluntário e trabalho remunerado - jamais descansa, preparando initerruptamente refeições, quitandas, cafés,
bolos e salgados.
Criado para ser um representante da Família Real e Corte portuguesas, sua função é distribuir alimentos para a
população e realizar a libertação simbólica de presos da cidade (ato que, antigamente, acontecia de verdade).
Após a missa, o Imperador retorna à sua casa e distribui "Verônicas de Alfenim" e "Pãezinhos do Divino",
comidas típicas da festa, a todas as moças.
A mandala, símbolo do Divino, representa a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos (Pentecostes),
enquanto a pomba branca, da cor da paz, significa o Divino Espírito Santo.
A Festa do Divino Espírito Santo é uma festa móvel que acontece 50 dias após a Páscoa, durante as
comemorações de Pentecostes. Geralmente a data cai no mês de maio ou junho.
A Festa do Divino foi trazida ao Brasil pelos portugueses logo nos primórdios da colonização, teve em
Pirenópolis o primeiro registro em 1819, promovida pelo Coronel Joaquim da Costa Teixeira, consagrado
como Imperador do Divino. Ao Imperador cabe a responsabilidade de promover e cuidar para que tudo se
realize com ordem, incentivando, angariando fundos e mobilizando a população nos afazeres da festa. O
prestígio social e político do Imperador é tão grande que, naqueles tempos, possuía inquestionável autoridade,
a ponto de libertar da cadeia presos políticos, o que realmente era feito.
Poucos anos após, mais precisamente em maio de 1826, o Festeiro, como também é chamado o Imperador,
Padre Manuel Amâncio da Luz introduziu as Cavalhadas e mandou confeccionar uma coroa de pura prata, a
Coroa do Divino, oferecendo-a à Igreja Matriz. Distribuiu, de casa em casa, pãezinhos e alfenins, docinhos
391
feitos de açúcar puro chamados de Verônicas, à população, o que foi de bom grado, tanto que virou tradição
e até hoje se distribui; além destes, salgadinhos e refrigerantes.
A cada ano, para cada festa, um novo Imperador é eleito por sorteio. Segundo a tradição, qualquer cidadão de
qualquer idade ou classe social pode se candidatar a Imperador. Mas hoje, devido à interesses de
autopromoção política e ao fato de boa parte da população não ser mais católica, o sorteio é restringido aos
irmãos da Irmandade do Santíssimo Sacramento. O sorteio é realizado na presença de todos no domingo, o
Domingo do Divino.
Fontes:
https://www.pirenopolis.com.br/folclore/548-festa-do-divino (Acesso in 29 de maio de 2020)
https://pirenopolis.tur.br/cultura/folclore/festa-do-divino (Acesso in 29 de maio de 2020)
AS PASTORINHAS DE PIRENÓPOLIS
Originalmente As Pastorinhas é um Auto Natalino originário do Nordeste onde é bastante difundido e
conhecido como Pastoril. Esse Auto Natalino foi trazido para Pirenópolis pelo telegrafista nordestino Alonso
Machado.
As Pastorinhas, também conhecida como A Jornada do Natal, é uma peça teatral cantada, tipo opereta, que faz
a anunciação do nascimento do Menino Jesus.
Desde 1922 (ano da primeira apresentação) As Pastorinhas ocorrem durante a Festa do Divino, nos meses de
maio ou junho, período de Pentecostes, permanecendo assim até o dia de hoje se fortalecendo como uma
tradição da cidade de Pirenópolis.
Atualmente existem duas formações para a representação do Auto Natalino, uma infantil, formada por crianças
de 10 a 12 e a mais tradicional e expressiva, a juvenil, que é formada por meninas de 15 a 18 anos.
As Pastorinhas de formação juvenil são consideradas para a sociedade de Pirenópolis como um verdadeiro
debut para uma menina de 15 anos. Trata-se de um feito social de grande importância que envolve todo um
sentimento especial para as meninas dessa faixa etária, bem como para as famílias e sociedade local.
Geralmente as apresentações das formações juvenis são ovacionadas com grande entusiasmo e amor pelas
famílias.
As Pastorinhas infantis deram início apenas na década de 1980 com Aspásia de Pina Jayme, descendente do
Maestro Propício de Pina, como uma simples brincadeira de fundo de quintal entre os sobrinhos e crianças
amigas.
De acordo com a Tradição Oral, conta-se que as primeiras Pastorinhas duravam cerca de 4 horas e possuía
diversos atos. Hoje a representação do Auto Natalino não costuma passar de 2h.
Alguns elementos são típicos de Pirenópolis, como por exemplo, os símbolos da Fé, Esperança e Caridade,
representados por meninas menores de 10 anos que cantam lindamente. Estes símbolos foram introduzidos
392
pelo Maestro Propício de Pina em 1923, que foi o primeiro regente e quem obteve junto ao telegrafista os
originais. Também as roupas, assim como as músicas, sofreram grandes adaptações.
Esta é considerada a origem do Pastoril. Nasceu de uma brincadeira entre meninas da corte e para animar o
presépio, que é estático, representavam os seus elementos com um prólogo de anunciação, cantado e bailado,
composto por 12 ou mais meninas vestidas de azul, chamadas de Cordão Azul, e o mesmo tanto vestidas de
vermelho, o Cordão Vermelho. Ainda compõe o elenco, o Velho Simão, a Diana e o pastorzinho Benjamim.
Esta turma canta o nascimento de Jesus e viajam até a manjedoura para louvá-lo, finalizando a peça com o seu
nascimento.
Texto Extraído e Adaptado do site https://pirenopolis.go.gov.br/municipio/folclcore/item/588-as-pastorinhas-de-pirenopolis (Acesso em 28 de
Maio de 2020)
1. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre a Festa do Divino e do Auto As Pastorinhas na cidade de
Pirenópolis? Para isso, assista aos vídeos a seguir:
3. Conforme vimos nos vídeos e texto acima, As Pastorinhas é uma representação teatral cantada, do tipo
opereta. Faça uma breve pesquisa sobre o que é uma opereta.
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a) Qual a formação dos grupos musicais presentes nesta manifestação? É apenas vocal, ou instrumental, ou
ambos? Havendo instrumentos, quais estão presentes? Você pode citar alguns?
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b) Como a música se faz presente nesta manifestação cultural? (Se é de caráter religioso, se é um
acompanhamento como um fundo musical, é parte essencial desta manifestação cultural, dentre
outros).
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5. Conforme vimos no Documentário A Arte da Fé, os cortejos do imperador da Festa do Divino são guiados
por um grupo de instrumental. Que é essa formação musical que acompanha os cortejos?
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6. Fale um pouco sobre a importância da tradição musical que é passada de pai para filhos entre os músicos de
Pirenópolis que tocam na Festa do Divino em Pirenópolis.
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ATIVIDADE II
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2. Você considera importante conhecer sobre as manifestações culturais de seu Estado? Justifique sua
resposta:
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3. Na sua cidade acontece algum tipo de manifestação cultural? Você conhece alguém que participa? Cite
quais:
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GABARITO
ATIVIDADE I
1. O estudante deverá assistir aos vídeos propostos
2. Resposta pessoal
3. (A resposta pode variar um pouco de acordo com a fonte de pesquisa utilizada pelo estudante) A opereta é um gênero de
espetáculo leve que combina canções, diálogos falados e dança. Foi extremamente popular em meados do século XIX e
início do século XX.É considerada uma variação da ópera, mas também, de certo modo, a origem do musical como
conhecemos hoje. Por sua vez, teve origem na opéra comique, que ia se tornando mais séria. Carmen, de Georges Bizet, por
exemplo, que estreou em 1875, era classificada como cmique. Fonte: http://tutticlassicos.com.br/glossario/opereta/
(Acessado in 29 de maio de 2020).
4. A) As Pastorinhas constitui-se de uma espécie de opereta, um teatro cantado, em que temos presente o canto por meio de
solos e do canto em conjunto do grupo das pastorinhas, que geralmente é acompanhado ao vivo por uma pequeno conjunto
de instrumentos que também tocam ao vivo durante o Auto Natalino. Os instrumentos de sopro são marcantes; podemos
citar: trompete, trompete, clarineta, flauta e oboé. B) As Pastorinhas é um Auto Natalino que está presente dentro da Festa
do Divino Espírito Santo que ocorre nos meses de maio ou de junho. Assim sendo, trata-se de uma festa de caráter religioso.
A música é constante e conta a história da busca pelo Menino Jesus para louvá-lo. A Música é fundamental e conta a história.
5. Banda
ATIVIDADE II
1. Reposta Pessoal
2. Resposta Pessoal
3. Resposta Pessoal
397
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 004
Tema: A música nas manifestações culturais de Goiás, seus elementos característicos e suas raízes
históricas. / Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil Construção de vocabulário e
repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas
Habilidades: (GO-EF07AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e
manifestações culturais do estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e
descrevendo elementos característicos e identitários goianos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Raymond Murray Schafer, grande compositor e educador musical, nasceu em 1933, no Canadá. Quando
criança estudou piano com a mãe e, na adolescência, ingressou no Royal Conservatory of Music, em Toronto,
onde teve aulas de piano e cravo. Não chegou a completar seus estudos. Em 1956 mudou-se para a Alemanha
e depois para a Inglaterra, onde estudou composição. Em 1962, voltou ao Canadá e trabalhou no Centro de
Música Canadense. Em 1964, mudou-se para a costa oeste, iniciando um período intenso de pesquisa, docência
e criação, na Universidade de Simon Fraser, onde ficou por cerca de dez anos. Dessa época datam os primeiros
livros sobre educação musical.
Suas propostas seriam classificadas como propostas de educação sonora, ao invés de propostas de educação
musical, uma vez que seu foco é essencialmente a qualidade da escuta, seja ela musical ou não.
Assim, até os ruídos considerados indesejáveis podem transformar-se em música ou em parte de uma obra
musical. Schafer adverte, porém, que devido à grande quantidade de ruídos que ouvimos durante todo o nosso
dia, passamos automaticamente a não percebê-los mais. No entanto, se atentos, nós daremos conta de que o
“silêncio é ilusório; procure encontrá-lo.”
Um dos grandes pontos de concentração de seu trabalho em educação musical, foi apresentar aos alunos,
independentemente da idade, os sons do ambiente e tratar a paisagem sonora do mundo como uma grande
composição musical, da qual o homem é o principal compositor; e fazer julgamentos críticos que levem à
melhoria de sua qualidade;
398
Suas composições refletem toda essa gama de exploração sonora. Podemos ver em suas partituras, a forma de
registro convencional e não convencional, mesclados, para captar, registrar toda a diversidade de sons usados
em suas músicas.
Como exemplo temos a peça "Miniwanka", que descreve vários estados da água, trazendo em seu texto a
palavra água, chuva, riacho, rio, nebrina e oceano, nas línguas indianas norte americanas: Dakota, Wappo,
Crow, Chinook, Achomawi, Otchipwe, Salish, Natick, Klamath e Luiseno.
ATIVIDADE I
1. Assista aos vídeos a seguir, para fazer uma compreensão crítica da obra Miniwanka de Murray Schaver:
ATIVIDADE II
399
ATIVIDADE III
Agora que vimos que podemos registrar os sons de forma não convencional, construa sua própria audiopartitura,
contando um evento narrativo conforme o exemplo dado na Atividade anterior.
400
GABARITO
ATIVIDADE I
ATIVIDADE II
ATIVIDADE II
Espera-se que os estudantes possam desenvolver uma história (uma narrativa musical) e possam registrá-la de
forma não convencional de registro.
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7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 005
Tema: A música nas manifestações culturais de Goiás, seus elementos característicos e suas raízes
históricas. / Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil Construção de vocabulário e
repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas
Habilidades: (GO-EF07AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e
manifestações culturais do estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e
descrevendo elementos característicos e identitários goianos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
A riqueza e a diversidade do Estado de Goiás são notórias e conhecidas. A arte e a cultura goiana se destacam
tanto na cultura popular com manifestações espontâneas e legítimas do seu povo, quanto na cultura erudita em
que músicos formais como cantores líricos e pianistas são reconhecidos internacionalmente.
Um universo significativo de danças, cantigas, festas, folguedos infantis, uma cultura peculiar, cultos e
expressões religiosas marcantes que harmonizam fé e folclore originados da Tradição Colonial Portuguesa e a
influência do Credo Católico formam e marcam a cultura popular de Goiás.
Nesta atividade iremos fazer uma breve introdução à Festa do Rosário e à Congada para instigá-lo a pesquisa
sobre o tema.
A FESTA DO ROSÁRIO
Uma das manifestações culturais de Goiás mais importante e expressiva é a Festa do Rosário que ocorre na
cidade de Catalão no interior do Estado. A Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário ocorre anualmente
no mês de outubro por cerca de 10 a 11 dias, sendo o segundo domingo do mês uma data obrigatória por ser o
dia dedicado à santa padroeira segundo o calendário da igreja católica. A Festa do Rosário é uma festa típica
da cidade que apresenta partes distintas em sua constituição. A primeira parte é de caráter religioso popular
que envolve crenças da Igreja Católica Apostólica Romana e uma parte religiosa cultural mais festiva em um
sincretismo religioso onde temos a Congada. Ela ocorre em diversas partes do Brasil como nos Estados de
Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
402
Em Goiás, na cidade de Catalão, a Festa é muito importante para a comunidade local, no qual, em festividade,
são celebrados, Nossa Senhora do Rosário. São Benedito e Santa Efigênia, em uma grande celebração de muita
tradição cultural e religiosa.
A Festa do Rosário inicia-se com uma alvorada de música e de fogos que acontecem no primeiro dia de novena
e durante 9 dias, ocorrem novenas, terços e missas durante a noite. A Alvorada acontece pela manhã, antes do
nascer do sol como uma petição de bênçãos para a Festa. Na Alvorada tambores e outros instrumentos musicais
são tocados para que os devotos cantem e dancem em louvor a Nossa Senhora do Rosário.
Na noite do segundo sábado de festa é erguido o mastro de Nossa Senhora do Rosário em frente `igreja da
cidade perante o povo. O levantamento do Mastro também acontece no primeiro dia da Festa e os santos
padroeiros do evento são homenageados.
No domingo, que é considerado o dia oficial da Festa em louvor à Nossa Senhora do Rosário, ocorre pela
manhã uma missa solene e à noite a procissão em homenagem a santa encerrando-se a parte religiosa. É no
domingo de festa que ocorrem as apresentações dos ternos da Congada em ruas decoradas com flores e enfeites
numa celebração de cultura e fé.
A Festa do Rosário se encerra com a Entrega da Coroa no último dia da Festa. A Entrega é considerada uma
demonstração de gratidão aos santos padroeiros pelas bênçãos recebidas na festa e pela proteção durante todo
o evento.
CONGADA DE CATALÃO
A Congada é uma manifestação religiosa e cultural de origem africana que faz meditar sobre a importância e a
influência da cultura advinda de diferentes regiões da África na formação e construção da cultura brasileira.
A Congada de Catalão se destaca entre as manifestações culturais do Estado de Goiás por ser uma das mais
importantes da região da cidade e de todo Estado.
Embora uma tradição secular e de grande importância para a cidade de Catalão, não existem registros precisos
sobre o início dessa manifestação.
A Congada faz parte da Festa em louvor a Nossa Senhora do Rosário e é considera a parte mais festiva e a
parte onde a participação do negro é destacada e mais participativa. Ela é formada por diversos ternos de
Moçambiques, Congos, Catupés, Vilões, Marinheiro, Marujeiro e Penacho.
Os ternos da Congada de Catalão são fundamentais no desenvolvimento da Congada e são utilizados para
representar os personagens que compõe a dança religiosa.
Cada terno de uma Congada é único e possui detalhes que o distinguem dos demais, sendo confeccionado para
cada um deles uma indumentária própria que os distinguem dos demais.
Na Congada a música é uma parte muito importante para a festividade.
403
Dentre os instrumentos utilizados destacam-se o tambor, a caixa, o pandeiro e o reco-reco, sendo que o tambor,
em especial, é considerado o instrumento mais importante por marcar o ritmo da dança e do cortejo dos ternos.
Outros instrumentos que podem ser utilizados são o agogô, o caxixi e o chocalho.
Toda parte musical da Congada tem uma grande importância cultural e religiosa e representa a celebração de
fé dos participantes e a luta dos povos africanos por liberdade, sendo um importante elemento de conexão com
as raízes religiosas africanas e afro-brasileiras.
Fontes:
• http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1852
• http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/2734
• https://doi.org/10.5216/er.v10i1.13553
• https://doi.org/10.18224/mos.v13i1.8078
• https://repositorio.unb.br/handle/10482/4252
ATIVIDADE I
1. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre a Festa do Rosário e da Congada na cidade de Catalão.? Para
isso, assista ao vídeo a seguir:
2. Você já tinha ouvido falar da Festa do Rosário que acontece na cidade de Catalão? Fala um pouco à
respeito
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3. Conforme vimos quatro momentos são importantes na Festa do Rosário. A Alvorada, o Levantamento do
Mastro (da Bandeira), o Domingo de Festa e a Entrega da Coroa. Pesquise mais sobre esses momentos da
Festa e fale sobre cada um deles.
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a) Qual a formação dos grupos musicais presentes nesta manifestação? É apenas vocal, ou instrumental, ou
ambos? Havendo instrumentos, quais estão presentes? Você pode citar alguns?
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b) Como a música se faz presente nesta manifestação cultural? (Se é de caráter religioso, se é um
acompanhamento como um fundo musical, é parte essencial desta manifestação cultural, dentre outros).
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6. Fale sobre os instrumentos musicais mais utilizados na Congada. Algum deles desempenha um papel mais
importante?
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ATIVIDADE II
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2. Você considera importante conhecer sobre as manifestações culturais de seu Estado? Justifique sua
resposta:
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3. Na sua cidade acontece algum tipo de manifestação cultural? Você conhece alguém que participa? Cite
quais:
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GABARITO
ATIVIDADE I
1. O estudante deverá assistir aos vídeos propostos
2. Resposta pessoal
3. Resposta pessoal (A resposta pode variar um pouco de acordo com a fonte de pesquisa utilizada pelo estudante)
4. A resposta poderá variais um pouco de acordo com a fonte de pesquisa do estudante que deverá ser referenciada.
5. Ternos da congada são os cortejos formado por um grupo de dançadores. Os ternos possuem uma posição hierárquica muito respeitada
e almejada.
6. Os instrumentos utilizados na congada são em sua maioria de origem africana e incluem uma variedade de tambores, maracás, ganzás
e flautas. Entre os instrumentos mais comuns na congada estão: caixa ou taraol; rum; ganzá; maracá; flauta.
ATIVIDADE II
1. Reposta Pessoal
2. Resposta Pessoal
3. Resposta Pessoal
408
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 006
Tema: A música nas manifestações culturais de Goiás, seus elementos característicos e suas raízes
históricas. / Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil Construção de vocabulário e
repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas
Habilidades: (GO-EF07AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e
manifestações culturais do estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e
descrevendo elementos característicos e identitários goianos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
A Procissão do Fogaréu é uma manifestação cultural que acontece na Cidade Goiás, antiga capital do Estado
de Goiás. A Cidade de Goiás foi fundada em 1727 com o nome Arraial de Sant’Ana por Bartolomeu Bueno
da Silva Filho devido a busca e descoberta de outro na região.
No ano de 1739, a cidade é rebatizada com o nome de Vila Boa de Goiás e 10 anos mais tarde se torna
capital da então Província de Goiás até o ano de 1937, quando Goiânia passa a ser a nova capital e a nova
sede do governo.
A Antiga Vila Boa de Goiás, a Cidade de Goiás, tem uma grande importância histórica e cultural para o
Estado de Goiás. O seu reconhecimento acontece em 1950 quando a antiga capital foi tombada como
Patrimônio Histórico pelo governo do Brasil. Com isso iniciou-se ações para a preservação da arquitetura e
das tradições culturais, que resultou no título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.
Dentre as tradições culturais que agraciam a Cidade de Goiás temos a Procissão do Fogaréu.
A Procissão do Fogaréu da Cidade De Goiás é uma manifestação cultural introduzida pelo padre espanhol
João Perestelo de Vasconcelos em 1745 e retomada em 1965, pela Organização Vilaboense de Artes e
Tradições (Ovat).
É uma manifestação que mistura religiosidade com folclore, e encena a perseguição e prisão de Jesus Cristo.
Ela acontece durante a celebração da Semana Santa, na quarta-feira a meia noite. Neste horário, as luzes da
cidade já se encontram apagadas e os farricocos, que representam os soldados romanos, já estão a postos,
com tochas na mão, em frente à Igreja da Boa Morte. Após o canto de um moteto, ao toque da fanfarra de
tambores, inicia-se a procissão.
409
Descalços, os farricocos saem a marchar pelas ruas da Cidade de Goiás. A primeira parada é na Igreja de
Nossa Senhora do Rosário, onde encontram a mesa da última ceia já vazia e há uma pequena encenação.
Saindo de lá, eles seguem em direção a Igreja de São Francisco de Paula, que representa o Jardim das
Oliveiras. Lá, anunciado pelo toque do clarim, que acontece a representação da prisão de Jesus Cristo, este,
representado por um estandarte de linho pintado.
Após a encenação, retornam para o local onde se deu o início da procissão, a Igreja da Boa Morte.
A música na procissão do Fogaréu traz emoção e dita o ritmo do caminhar durante toda a procissão.
Os farricocos seguem as batidas da fanfarra, que é composta por surdos, caixas e tarol. A fanfarra foi
introduzida durante a década de 60. Ela acompanha a procissão durante todo o trajeto, e toca a marcha em
três andamentos diferentes: o primeiro é mais lento, o segundo rápido e o terceiro mais rápido ainda.
Temos também o coral, que cantam Motetos que foram compostos por vilaboenses no Século XIX, e que
são repassados pelos moradores até os dias de hoje. Durante a procissão são apresentadas três peças dos
Motetos dos Passos. O primeiro é o Exeamus, o segundo é o Domine, que cantam durante a parada da igreja
Nossa Senhora do Rosário, e o último o Pater, após a prisão de Jesus. Os motetos são cantados em latim. A
palavra Exeamus significa Deixe-nos, Domine significa Senhor e Pater significa Pai.
Já no final da procissão, quando os soldados romanos prendem e crucificam Jesus Cristo, é tocado o
clarim, que executa o Toque de Silêncio.
ATIVIDADE I
Assista atentamente ao vídeo do link abaixo para conhecer um pouco mais sobre a Procissão do Fogaréu:
Com base na leitura e no vídeo faça um texto narrativo com suas palavras, descrevendo a importância cultural
da Procissão do Fogaréu para os goianos.
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ATIVIDADE II
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b) A Cidade de Goiás recebeu dois títulos importantes. Um pelo governo brasileiro e um pela Unesco.
Quais foram esses títulos e qual a importância de cada um deles?
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c) O que é UNESCO?
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d) Qual a importância das manifestações culturais para sua formação pessoal?
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ATIVIDADE III
Os Motetos dos Passos são composições vocais que utilizam várias vozes (melodias) juntas, baseados em
trechos litúrgicos em latim. Abaixo temos o exemplo da peça Pater, que compõe o CD Semana Santa em Goiás,
que foi gravado em 1998 na Escola de Música e Artes Cênicas da UFG.
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b) Conseguiu perceber as diferentes vozes cantando? O que mais lhe chamou a atenção?
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c) Na gravação você ouviu algum acompanhamento instrumental? Se sim, quais instrumentos você acha
que estava tocando?
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ATIVIDADE IV
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Andamento é o parâmetro do som que nos indica a velocidade em que a música é tocada. Na procissão do
fogaréu, vimos que a marcha é tocada em três diferentes andamentos: lento, rápido e um mais rápido ainda. Ao
final, quando Jesus é preso, o músico toca o Toque de Silêncio com o clarim.
Na indicação do vídeo abaixo, temos a trompetista Melissa Venema tocando o “Toque de Silêncio” - Il Silencio.
Aprecie o vídeo com muita atenção:
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b) No vídeo podemos perceber uma imensidão de timbres, pois havia uma orquestra acompanhando o solo
da trompetista. Escreva abaixo quais os nomes dos instrumentos musicais que você consegue identificar
no vídeo, seja pelo timbre ou pela imagem do instrumento:
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GABARITO
ATIVIDADE I
Resposta Pessoal
ATIVIDADE II
a) A Cidade de Goiás foi fundada em 1727 com o nome Arraial de Sant’Ana por Bartolomeu Bueno da Silva Filho devido a
busca e descoberta de outro na região.
b) A Antiga Vila Boa de Goiás, a Cidade de Goiás, tem uma grande importância histórica e cultural para o Estado de Goiás. O
seu reconhecimento acontece em 1950 quando a antiga capital foi tombada como Patrimônio Histórico pelo governo do
Brasil. Com isso iniciou-se ações para a preservação da arquitetura e das tradições culturais, que resultou no título de
Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.
c) Unesco é a sigla em inglês para Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Trata-se de uma
agência especializada da ONU com sede em Paris (França). Foi fundada em 16 de novembro de 1945 e conta com 193 países-
membros e 11 territórios associados.
d) Resposta Pessoal
ATIVIDADE III
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
ATIVIDADE IV
Em andamento lento.
414
7º ANO
MÚSICA
ATIVIDADE 007
Tema: A música nas manifestações culturais de Goiás, seus elementos característicos e suas raízes
históricas. / Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil Construção de vocabulário e
repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas
Habilidades: (GO-EF07AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e
manifestações culturais do estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e
descrevendo elementos característicos e identitários goianos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
É sabido que a arte e a cultura goiana se destacam nas mais diferentes manifestações espontâneas e
legítimas do seu povo. Goiás é conhecido e reconhecido pela diversidade e riqueza cultural dos goianos.
A Música está presente em muitas destas manifestações e na Atividade de hoje iremos destacar o Canto
da Primavera que acontece na cidade de Pirenópolis.
Essa Mostra Musical apresenta ao público participante uma riquíssima variedade musical dos mais
diversos gêneros e estilos musicais com inúmeros shows e concertos, além de oferecerem oficinas
musicais de criação para troca de aprendizado e experiências entre os profissionais envolvidos e o
público em geral, possibilitando também o diálogo sobre a Música Brasileira.
Vários artistas importantes passaram pela Mostra e fizeram história. Dentre eles podemos destacar
Zé Ramalho, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Hermeto Pascoal, Otto, Brasil In Trio, Fabiano Chagas,
Glacy Antunes e Norton Morozowski, além de grandes bandas e orquestras como a Banda Pequi e a
Orquestra Goyazes,
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PIRENÓPOLIS: Fundada a princípio como Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte,
Pirenópolis é uma importante cidade histórica do Estado de Goiás. Seu fundador é o minerador
português Manoel Rodrigues Tomar.
A data de sua fundação não é precisa. A tradição local acredita que foi fundada em 07 de outubro de
1727 e historiadores e cronistas acreditam que tenha sido na verdade no ano de 1731, entretanto não
há documentos e registros sobre a data exata.
O nome Pirenópolis significa Cidade dos Pirineus devido a Serra dos Pirineus que circunda a cidade.
Pirenópolis é uma importante cidade para cultura goiana. Nela acontecem expressivas manifestações
culturais do Estado de Goiás como as Cavalhadas, durante a Festa do Divino e as Pastorinhas. Ela
foi tombada por seu conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo Instituo do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
ATIVIDADE I
Assista atentamente ao vídeo do link abaixo para conhecer um pouco sobre o Canto da Primavera por meio de
um documentário sobre a edição de 2016:
a) Você conhecia a Mostra Musical Canto da Primavera? Já teve a oportunidade de participar deste evento
ou outro semelhante? Comente.
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b) Na sua opinião qual a importância da Mostra para o nosso Estado e para a cidade de Pirenópolis
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ATIVIDADE II
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d) Além dos shows e das demais apresentações artísticas, o que mais acontece na mostra?
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ATIVIDADE III
Sobre a Cidade Pirenópolis, cidade onde acontece a Mostra Canto da Primavera responda:
a) Quem foi o fundador da cidade de Pirenópolis? Qual foi o primeiro nome da cidade quando fundada?
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c) Além da Mostra Canto da Primavera, quais outros eventos e manifestações culturais importantes
acontecem na cidade de Pirenópolis?
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ATIVIDADE IV
a) O que é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional? Quais sãos os objetivos do Instituto?
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c) O que é tombamento?
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ATIVIDADE I
a) Resposta Pessoal
b) Resposta Pessoal
ATIVIDADE II
a) Resposta Pessoal
b) Resposta Pessoal
c) Zé Ramalho, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Hermeto Pascoal, Otto, Brasil In Trio, Fabiano Chagas, Glacy Antunes e Norton Morozowski,
além de grandes bandas e orquestras como a Banda Pequi e a Orquestra Goyazes
d) Além de oferecerem oficinas musicais de criação para troca de aprendizado e experiências entre os profissionais envolvidos e o público
em geral, possibilitando também o diálogo sobre a Música Brasileira
e) Diversos estilos e gêneros desde o clássico e erudito à Música Brasileira.
ATIVIDADE III
a) Fundada a princípio como Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, Pirenópolis é uma importante cidade histórica do Estado
de Goiás. Seu fundador é o minerador português Manoel Rodrigues Tomar.
b) O nome Pirenópolis significa Cidade dos Pirineus devido a Serra dos Pirineus que circunda a cidade.
c) Pirenópolis é uma importante cidade para cultura goiana. Nela acontecem expressivas manifestações culturais do Estado de Goiás como
as Cavalhadas, durante a Festa do Divino e as Pastorinhas.
ATIVIDADE IV
420
7º ANO
MÚSICA
008
Tema: Gêneros Musicais - Introdução – Contextos e Práticas: A música nas manifestações culturais de Goiás,
seus elementos característicos e suas raízes históricas; História da Música Brasileira: elementos e artistas
História da Música Ocidental: elementos e artistas.
Habilidades:
GO-EF07AR16-B/C) Aprofundar os conhecimentos a respeito da cultura musical e manifestações culturais do
estado de Goiás, entendendo seu contexto histórico e social, compreendendo e descrevendo elementos
característicos e identitários goianos. (GO-EF08AR17-A) Identificar, apreciar, conceituar e interpretar diversos
gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da
música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música, percebendo-se como sujeitos
históricos.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADES
Gênero é uma palavra da língua portuguesa que se remete à tipo, classe, espécie de seres, objetos. Trata-se
de um conceito que agrega em si todas particularidades e características que um grupo, classe, seres e coisas
têm em comum. De acordo com o dicionário Michaelis on-line, Gênero é o conceito de ordem geral que
abrande todas características ou propriedades comuns que especificam determinado grupo ou classe de seres
ou de objetos.
Com base nessa terminologia inicial podemos refletir no que seria Gêneros Musicais. Gêneros Musicais são
categorias que abrangem obras musicais que compartilham elementos comuns.
Em Goiás, podemos destacar o gênero sertanejo, um dos gêneros musicais mais populares em nosso Estado.
Com suas raízes na cultura rural e na vida no campo, a música sertaneja goiana reflete a essência do povo
goiano e suas tradições.
No dia 29 de dezembro de 2022, saiu no Diário Oficial/GO Nº 23.949 a lei sancionada de número 21.749
que “Dispõe sobre o reconhecimento do bem imaterial que especifica como patrimônio cultural goiano e dá
outras providências”, declarando em seu Art. 1º que a música sertaneja é um patrimônio goiano.
A música sertaneja em Goiás é um patrimônio cultural que deve ser valorizado e preservado. Ela representa
as raízes culturais e históricas do nosso estado, sendo uma importante forma de expressão e arte para os
goianos e para todo o país. A música sertaneja em Goiás é um símbolo da identidade cultural da região e
um elemento essencial da sua história e tradição, em que podemos destacar artistas como Zezé Di Camargo
e Luciano, Jorge e Mateus, Gusttavo Lima, Cristiano Araújo, entre outros, que têm uma forte presença no
estado e em todo o país, levando a música sertaneja goiana aos palcos e às rádios de todo o Brasil.
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ATIVIDADE I
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3. Faça uma breve pesquisa sobre um dos seus gêneros preferidos elencados na questão 1, destacando o período
em que surgiu, onde surgiu, quais instrumentos musicais mais utilizados e quais os artistas que se destacam
nesse gênero.
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ATIVIDADE II
c) ela tem como representantes músicos como Nara Leão, Noel Rosa e Zeca Pagodinho;
2. Quais são alguns dos artistas mais conhecidos da música sertaneja em Goiás?
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GABARITO
ATIVIDADE I
ATIVIDADE II
1. Alternativa A.
2. Alternativa C.
3. Alternativa A.
4. Alternativa A.
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Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 3
e-book 425
7º ANO
MÚSICA
001
Tema: Choro / Elementos da Linguagem: Estruturação e Arranjo / Contextos e Práticas:
Desenvolvimento de Formas e Gêneros Musicais.
Habilidades Essenciais: (GO-EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-
EF07AR17-A) Identificar, apreciar, conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática
em diferentes grupos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em
diferentes períodos da história da música, percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF07AR33) Analisar
aspectos históricos, sociais e políticos da produção musical, problematizando suas narrativas: letra das
canções, instrumentação, estruturação e arranjo, gênero e estilo. (GO-EF07AR20-D) Reconhecer as
estruturas musicais dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
CHORO
CHORO: Considerado por muitos como o primeiro gênero musical urbano tipicamente brasileiro, o Choro é
riquíssimo em história e tradição. Sua origem é datada do século XIX, sendo uma fusão, uma mescla de ritmos
africanos como o Lundu, o Batuque e o Maxixe e de danças típicas da Europa como a Polca e a Mazurca, sendo
uma manifestação cultural fortemente enraizada na sociedade brasileira, que ao longo dos anos se desenvolveu
e evolui, tornando-se uma expressão artística de reconhecimento internacional e representativo de nossa
identidade musical.
Para uma melhor compreensão da história do Choro, é interessante que voltemos um pouco no tempo para
vislumbrarmos a sociedade brasileira da época. O Brasil do século XIX passava por importantes transformações
sociais e culturais desde a vinda da família imperial portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, fato que
proporcionou à nação um intenso processo de urbanização e modernização. Os portos foram abertos para o
comércio com outras nações, trazendo consigo uma maior diversidade cultural como a influência musical
advindas de todos as partes do mundo.
A partir então desse contexto histórico e social, o choro começou a surgir como uma forma de música
instrumental, cujo músicos eram denominados chorões. Os chorões se reuniam em rodas informais pelas ruas
da cidade do Rio de Janeiro, nos salões das casas e nos botequins, onde se apresentavam e improvisavam
livremente.
Os primeiros grupos de choro surgiram por volta de 1870, 1880 nas chamadas biroscas do bairro Cidade Nova
e nos quintais dos subúrbios cariocas. A música tocada por esses grupos era plangente e chorosa, vindo daí,
uma das possibilidades do nome deste gênero já que este fato não é certo. A composição instrumental desses
primeiros grupos de chorões girava em torno de um trio formado por flauta, instrumento que fazia os solos;
violão, que fazia o acompanhamento como se fosse um contrabaixo —os músicos da época chamavam esse
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acompanhamento grave de "baixaria"—; e cavaquinho, que fazia o acompanhamento mais harmônico, com
acordes e variações. Esse tipo de música também era conhecido na época como pau-e-corda, porque as flautas
usadas naquele tempo eram feitas de ébano. O choro foi o recurso que o músico popular utilizou para tocar, do
seu jeito, a música importada que era consumida, a partir da metade século 19, nos salões e bailes da alta
sociedade. A música que os chorões tocavam, porém, logo se distinguiu em muito daquelas tocadas nos nobres
salões cariocas. A improvisação e o virtuosismo dos Chorões são considerados condições básicas para os
intérpretes do gênero.
O grande nome no marco inicial do choro foi o do flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Callado,
conhecido como o “pai do Choro”. Callado estabeleceu as bases melódicas e estruturais do gênero musical por
meio de suas composições e de sua expressiva influência sobre os músicos da época. O flautista e compositor
é mencionado como sendo o organizador e iniciador dos primeiros grupos de Choro da história. Sua música
“Flor Amorosa”, composta no ano de 1867, é considerada a primeira composição do gênero.
Callado foi um dos grandes expoentes da música brasileira do século XIX. Nascido em 1848, no Rio de Janeiro,
em uma família de músicos. Seu pai era um renomado flautista e regente, e sua mãe, também era uma musicista.
Desde jovem, ele teve contato com a música, aprendendo a tocar vários, mas foi a flauta que se tornou a sua
paixão e sua principal forma de expressão.
O primeiro grupo de Choro organizado por Callado conta com a participação do seu amigo e aluno Virato
Figueira, e, também de sua amiga, a maestrina Chiquinha Gonzaga, uma mulher pioneira na história da Música
Brasileira, sendo considerada a primeira “chorona”, compositora e pianista do gênero.
De acordo com Edinha Diniz, a palavra Choro designou, na década de 1870, o conjunto musical Choro Carioca
liderado por Callado e por extensão, os conjuntos instrumentais responsáveis pelo abrasileiramento das técnicas
de execução dos instrumentos europeus.
Callado também contribuiu para a notação e a escrita do choro. Ele foi um dos primeiros a escrever partituras
específicas para esse gênero musical, registrando suas composições e criando uma base para a transmissão e o
estudo do choro ao longo do tempo. Sua dedicação à preservação e à documentação desse estilo musical foi
fundamental para a sua perpetuação e reconhecimento.
Além de Callado, alguns nomes importantes que contribuíram para a consolidação e popularização do Choro
enquanto gênero musical foram: Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha e Jacob do Bandolim.
O auge do Choro ocorreu durante as primeiras décadas do século XX. As rádios e as gravações fonográficas
permitiram que o gênero fosse conhecido por um público cada vez maior, contribuindo para a sua difusão em
todo o país. O gênero foi importantíssimo para o cenário musical brasileiro, influenciando outros gêneros e
estilos, além de toda uma geração de músicos.
Atualmente, o choro continua a encantar e emocionar pessoas de todas as idades e nacionalidades. Festivais de
choro são realizados em diversas partes do Brasil, incluindo nosso Estado de Goiás, reunindo músicos e
admiradores do gênero, influenciando e destacando jovens e novos talentos.
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FONTES:
ATIVIDADE I
Conforme visto nos textos de estudo acima, a música “Flor Amorosa” de Joaquim Antônio da Silva Callado é
considerada a primeira música no gênero Choro. Vamos ouvir uma interpretação dessa música histórica e tão
importante para a Música e Cultura Brasileira, interpretada pelo renomado e reconhecido músico e flautista
brasileiro Altamiro Carrilho. Procure fazer essa escuta de modo atento e crítico nessa atividade de apreciação
musical.
➢ Flor Amorosa – Joaquim Antônio da Silva Callado – Altamiro Carrilho. - https://www.youtube.com/watch?v=nyDfmqzpklo (Acesso em
26 de maio de 2023).
ATIVIDADE II
Para ampliar a nossa escuta e nosso conhecimento e repertório sobre o choro, vamos ouvir mais alguns
exemplos de músicas do gênero. Faça uma escuta atenta, crítica e reflexiva desse gênero musical para
ampliação do seu repertório musical e para a compreensão desses dois importantes e significativos musicais
brasileiros.
➢ Flor Amorosa – Joaquim Antônio da Silva Callado – Altamiro Carrilho. - https://www.youtube.com/watch?v=nyDfmqzpklo (Acesso em
26 de maio de 2023).
a) Você já ouviu alguma dessas músicas antes? Elas o (a) fazem lembrar de algum momento para você?
Se não, pesquise entre os seus familiares alguma história que envolva uma dessas canções.
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b) Escolha um nome de compositor ou artista que representa o gênero Choro e faça uma pesquisa sobre ele
procurando ressaltar a sua importância e destacando, quando possível, as maiores composições, as
melhores interpretações, entre outros; se possível, cite gravações, vídeos e/ou CDs ou LPs.
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ATIVIDADE III
1. O Choro é formado por uma fusão de ritmos? Quais são eles? Comente.
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2. Como a vinda da família imperial português influenciou a formação cultural brasileira? Explique.
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6. Qual música é considerada o primeiro Choro? Em que ano ela foi composta?
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8. Cite alguns nomes importantes que contribuíram para a consolidação do Choro enquanto gênero?
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9. Quando ocorreu o auge do Choro? Como as Rádios e as gravações fonográficas contribuíram para esse
processo? Comente:
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SAIBA MAIS
Forma Clássica do Choro: O choro “clássico” possui 3 partes, organizada em forma de rondó, geralmente
seguindo o padrão de repetições AABACCA . A primeira parte A está na tônica, a segunda, B, no tom da
dominante (ou no tom relativo, se a tônica for um tom menor) e C no tom homônimo.
Exemplos: se a primeira parte estiver em Dó Maior, a segunda estará em Sol Maior e a parte C estará em Dó
menor. Se a primeira parte estiver em Lá menor, a segunda estará em Mi maior e a terceira em Lá maior.
Isso não significa, no entanto, que todo e qualquer chorinho seja assim. Há muitas variações, inclusive
chorinhos com letra e chorinhos-canção.
Extraído na íntegra do site: https://musicabrasilis.org.br/temas/choro (acesso em 02 de junho de 2023)
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GABARITO
ATIVIDADE I
Atividade de escuta para o conhecimento e ampliação sonora do Gênero Choro.
ATIVIDADE II
Os estudantes deverão fazer a escuta atenta, crítica e reflexiva desse gênero musical.
a) Resposta Pessoal
b) Resposta Pessoal de acordo com a pesquisa realizada pelos estudantes.
ATIVIDADE III
1. Considerado por muitos como o primeiro gênero musical urbano tipicamente brasileiro, o Choro é riquíssimo em história e tradição. Sua
origem é datada do século XIX, sendo uma fusão, uma mescla de ritmos africanos como o Lundu, o Batuque e o Maxixe e de danças típicas
da Europa como a Polca e a Mazurca, sendo uma manifestação cultural fortemente enraizada na sociedade brasileira, que ao longo dos
anos se desenvolveu e evolui, tornando-se uma expressão artística de reconhecimento internacional e representativo de nossa identidade
musical.
2. O Brasil do século XIX passava por importantes transformações sociais e culturais desde a vinda da família imperial
portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, fato que proporcionou à nação um intenso processo de urbanização e modernização.
Os portos foram abertos para o comércio com outras nações, trazendo consigo uma maior diversidade cultural como a
influência musical advindas de todos as partes do mundo. A partir então desse contexto histórico e social, o choro começou
a surgir como uma forma de música instrumental, cujo músicos eram denominados chorões.
3. Os primeiros grupos de choro surgiram por volta de 1870, 1880 nas chamadas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios
cariocas.
4. A composição instrumental desses primeiros grupos de chorões girava em torno de um trio formado por flauta, instrumento que fazia os
solos; violão, que fazia o acompanhamento como se fosse um contrabaixo —os músicos da época chamavam esse acompanhamento grave
de "baixaria"—; e cavaquinho, que fazia o acompanhamento mais harmônico, com acordes e variações. Esse tipo de música também era
conhecido na época como pau-e-corda, porque as flautas usadas naquele tempo eram feitas de ébano
5. Joaquim Antônio da Silva Callado
6. A música “Flor Amorosa”, composta no ano de 1867, é considerada a primeira composição do gênero.
7. Os primeiros grupos de choro surgiram por volta de 1870, 1880 nas chamadas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios
cariocas. A música tocada por esses grupos era plangente e chorosa, vindo daí, uma das possibilidades do nome deste gênero já que este
fato não é certo.
8. Além de Callado, alguns nomes importantes que contribuíram para a consolidação e popularização do Choro enquanto gênero musical
foram: Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha e Jacob do Bandolim.
9. O auge do Choro ocorreu durante as primeiras décadas do século XX. As rádios e as gravações fonográficas permitiram que o gênero fosse
conhecido por um público cada vez maior, contribuindo para a sua difusão em todo o país. O gênero foi importantíssimo para o cenário
musical brasileiro, influenciando outros gêneros e estilos, além de toda uma geração de músicos.
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7º ANO
MÚSICA
002
Tema: Chiquinha Gonzaga. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros Musicais;
História da Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a diversidade
de gêneros musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF07AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF07AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF07AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Bom, Francisca Edwiges Neves Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro em 17 de outubro de 1847. Ela foi fruto de
um relacionamento entre o militar José Basileu Neves Gonzaga com uma escrava. Chiquinha aprendeu a tocar
piano e foi educada como as outras meninas da época (ler, escrever, fazer cálculos, catecismo...).
Aos 16 anos, Chiquinha Gonzaga se casou com seu primeiro marido, o empresário Jacinto Ribeiro do Amaral,
casamento arranjado por seu pai!
Chiquinha continuou a se dedicar ao piano, mesmo contrariando seu marido, que via o instrumento como seu
rival. Ao se apaixonar pelo engenheiro João Batista de Carvalho, separou-se do seu atual marido e passou a
viver junto com Carvalho. Após o escândalo, seu marido entrou com uma ação judicial de divórcio no Tribunal
Eclesiástico, por abandono do lar e adultério. Depois de todas as amarguras vividas, Chiquinha Gonzaga
precisava sobreviver do ofício que ela sabia: tocar piano. Em 1877, as mulheres até tocavam e compunham,
mas isso era mantido dentro da esfera da vida privada e não pública.
Nos acordes vibrantes de sua música e nas notas apaixonadas de seu piano, Chiquinha Gonzaga escreveu uma
história de empoderamento e talento. Foi além dos limites impostos às mulheres e, em uma época de mudanças
e transformações no Brasil, desafiou as normas sociais, profissionalizando-se como musicista, lecionando em
casas particulares, tocando e compondo música de dança para consumo nos salões, fato inédito para uma mulher
na sociedade da época.
433
Podemos destacar vários feitos de Chiquinha Gonzaga, tanto na música quanto na luta social:
No choro a genialidade de Chiquinha Gonzaga encontrou sua morada. Com suas composições repletas de
improvisação, melancolia e alegria, ela desbravou o território sonoro brasileiro, deixando sua marca
permanente. Suas músicas, como "Gaúcho" e "Corta-Jaca", tornaram-se clássicos do gênero, evocando os sons
das ruas do Rio de Janeiro e a alma do povo brasileiro.
Chiquinha Gonzaga deixou um legado imensurável na música brasileira. Suas composições transbordavam
emoção, celebrando a diversidade cultural e as raízes afro-brasileiras. Ela navegava habilmente entre diferentes
gêneros musicais, como polcas, lundus e maxixes, trazendo inovação e originalidade a cada melodia.
Seu compromisso com a música e seu espírito pioneiro abriram portas para futuras gerações de compositoras
e maestrinas, que encontraram em sua trajetória inspiração e coragem para seguirem seus próprios caminhos.
Ela foi uma mulher à frente de seu tempo, uma visionária que desafiou as convenções e deixou um legado
artístico que transcende gerações. Sua música continua viva, ecoando nas vozes de artistas contemporâneos
que reconhecem sua importância e reverenciam sua genialidade.
FONTES:
ATIVIDADE I
Para conhecer um pouco mais da obra de Chiquinha Gonzaga, vamos apreciar criticamente 2 vídeos. Procure
observar nos vídeos os instrumentos utilizados pelos músicos, os gêneros das músicas, se há algum instrumento
solista ou se alternam entre si os solos e a presença de palco dos músicos.
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Vídeo 1 - https://www.youtube.com/watch?v=FrzLSM92YyM (Acessado em 02/06/2023)
ATIVIDADE II
VÍDEO 1
Nome da música:
Instrumentos musicais:
Gênero:
VÍDEO 2
Nome da música:
Instrumentos musicais:
Gênero:
ATIVIDADE III
435
c) 25 de dezembro de 1865, em Salvador
a) Samba
b) Bossa Nova
c) Forró
d) Marchinhas de Carnaval
e) Choro
3. Qual foi a marchinha de Carnaval composta por Chiquinha Gonzaga que se tornou um hino do carnaval
brasileiro?
b) "Cidade Maravilhosa"
c) "Mamãe Eu Quero"
d) "A Jardineira"
4. Chiquinha Gonzaga foi uma defensora dos direitos autorais e fundou uma instituição relacionada a isso.
Qual é o nome dessa instituição?
a) Violão
b) Bateria
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c) Saxofone
d) Violino
e) Piano
ATIVIDADE IV
Nesta atividade elaboraremos um glossário com vários termos musicais que aparecem nesta atividade. Abaixo
estão listados alguns, fique a vontade para inserir outros termos que você achou na atividade:
1. Opereta: _______________________________________________________________________________
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2. Acorde: _______________________________________________________________________________
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3. Polca: _________________________________________________________________________________
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4. Concerto: ______________________________________________________________________________
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ATIVIDADE V
Em grupo de 5 pessoas, escolha uma música de Chiquinha Gonzaga e elabore um arranjo com percussão
corporal e/ou instrumentos alternativos para acompanhar e/ou executar a música. Ensaiem e apresentem aos
demais colegas.
SAIBA MAIS
Para conhecer um pouco mais sobre a vida e obra de Chiquinha Gonzaga, acesso ao site abaixo e descubra
muitos outros conteúdos sobre esta talentosa mulher. Lá você encontrará partituras, histórias, fotos, entrevistas,
discografia e muito mais.
https://chiquinhagonzaga.com/wp
(Acessado em 02/06/2023)
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GABARITO
ATIVIDADE I
Atividade de compreensão crítica – instigar os estudantes a prestarem atenção nas obras, percebendo a
instrumentação, postura dos músicos, estruturação e arranjo, dinâmica, timbre, dentre outros.
ATIVDIADE II
VÍDEO 1
Nome da música: Atraente / Corta Jaca
Flauta, Flautim, Violão, Cavaquinho e Pandeiro
Instrumentos musicais:
Gênero: Polca/Chora
O solo da música ficou alternando entre os instrumentos musicais.
Houve algum instrumento
solista, qual? Comente:
Resposta pessoal.
Suas impressões (gostou, não
gostou, o que lhe chamou a
atenção, nas apresentações...)
VÍDEO 2
Nome da música: Lua Branca
Pequena orquestra: Violinos, Violas, Violoncelos, Contrabaixo, Flauta,
Instrumentos musicais: Trompa, Clarinete, Fagote, Piano e Voz
Gênero: Modinha
O canto (a voz).
Houve algum instrumento
solista, qual? Comente:
Resposta pessoal.
Suas impressões (gostou, não
gostou, o que lhe chamou a
atenção, nas apresentações...)
ATIVIDADE III
ATIVIDADE IV
Atividade de pesquisa e discussão – Professor, você poderá sugerir que esta atividade seja individual, em grupo
ou uma roda de conversa, onde todos possam interagir e participar da construção do Glossário.
ATIVIDADE V
Atividade prática de rearranjo de uma música escolhida pelos estudantes utilizando percussão corporal e/ou
instrumentos alternativos para vivenciarem o repertório de Chiquinha Gonzaga.
440
7º ANO
MÚSICA
003
Tema: Baião / Elementos da Linguagem: Estruturação e Arranjo / Contextos e Práticas:
Desenvolvimento de Formas e Gêneros Musicais.
Habilidades Essenciais: (GO-EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-
EF07AR17-A) Identificar, apreciar, conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em
diferentes grupos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em
diferentes períodos da história da música, percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF07AR33) Analisar
aspectos históricos, sociais e políticos da produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções,
instrumentação, estruturação e arranjo, gênero e estilo. (GO-EF07AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais
dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
BAIÃO
BAIÃO: O Baião, uma das mais marcantes e influentes expressões da música popular brasileira, surge no
nordeste do país como uma resposta criativa e enérgica aos desafios e adversidades enfrentados pelas
comunidades locais. Com uma rica história e uma essência cultural única, o Baião se consolida como um
patrimônio musical, transmitindo alegria, saudade, luta e amor através de suas melodias cativantes e letras
inspiradoras.
O Baião é um gênero musical do Nordeste do Brasil que foi amplamente influenciado pelo lundu, coco, calango
e batuque. É um gênero musical genuinamente brasileiro que nasce da fusão dessas influências, trazendo
consigo ritmos vibrantes e instrumentos uma instrumentação caraterística.
No final da década de 1940, um nome icônico surge para popularizar o Baião em todo o país: Luiz Gonzaga,
conhecido como o "Rei do Baião". Nascido em Exu, Pernambuco, Gonzaga se torna uma figura central na
história do gênero, difundindo-o por meio de suas composições e performances. Suas músicas retratam a vida
no sertão, a seca, o amor, as festas populares e as tradições culturais, conectando as pessoas com as raízes
nordestinas.
Além de Luiz Gonzaga, outros artistas contribuíram significativamente para a consolidação e disseminação do
Baião. Humberto Teixeira, parceiro de Gonzaga na composição de muitos sucessos, trouxe uma poesia única
às letras das músicas. Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Dominguinhos e Marinês também deixaram sua
marca no gênero, trazendo inovações musicais e conquistando o público com seu talento e carisma.
O Baião teve um papel fundamental na valorização e difusão da cultura nordestina, tornando-se um símbolo de
identidade e resistência para o povo da região. Suas melodias animadas e ritmo contagiante conquistaram o
Brasil e ultrapassaram fronteiras, influenciando outros gêneros musicais, como o forró e o xote.
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Mesmo com sua origem rural e popular, o Baião transcendeu barreiras geográficas e sociais, sendo apreciado
por pessoas de todas as classes sociais.
A instrumentação do Baião é rica, caracterizada pela combinação única de elementos percussivos e harmônicos
que constrói uma sonoridade viva, envolvente e animada. O principal instrumento utilizado no Baião é o
acordeão. O acordeão é de origem europeia, mas foi amplamente adotado e adaptado ao contexto musical
brasileiro.
Além do acordeão, a zabumba, um tambor de sonoridade grave e pulsante de origem africana, também
desempenha um importante papel na instrumentação do Baião. Sua batida marcante cria a base rítmica do
Baião. Outro instrumento característico do Baião é o triângulo. Sonoridade aguda e metálica traz brilho ao
conjunto de instrumentação do Baião, por meio de um toque geralmente sincopado.
O gênero pode incluir uma variedade de outros instrumentos além destes citados dependendo da formação da
banda ou grupo musical como o pandeiro, a caixa, o agogô e guitarra baiana que podem ser utilizados para
adicionar texturas e nuances à música, enriquecendo ainda mais a sonoridade do Baião.
O Baião continua vivo e pulsante até os dias de hoje, preservando a tradição e a história do nordeste brasileiro.
Artistas contemporâneos, como Gilberto Gil, Elba Ramalho e Zeca Baleiro, mantêm viva a chama desse ritmo
contagiante, renovando-o e adaptando-o às demandas do mundo moderno.
Através de suas músicas, eles perpetuam a riqueza e a diversidade da música brasileira, mantendo o Baião
como um patrimônio cultural do país. O Baião, com sua origem e essência nordestina, se torna uma poderosa
expressão cultural, capaz de transmitir emoções profundas e de celebrar a identidade de um povo. Sua história,
marcada por nomes emblemáticos e por uma fusão de influências musicais, é uma preciosidade que deve ser
valorizada e preservada por gerações futuras. O Baião permanece como um testemunho da riqueza cultural
brasileira, convidando todos a se encantarem com sua energia, ritmo e poesia.
FONTES:
ATIVIDADE I
Para ampliar a nossa escuta e nosso conhecimento e repertório sobre o baião, vamos ouvir exemplos de
músicas do gênero. Faça a escuta de forma atenta, crítica e reflexiva.
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➢ Asa Branca- Luiz Gonzaga - https://www.youtube.com/watch?v=nQm4uJn0090 (acesso em 26 de maio
de 2023).
➢ Baião – Luiz Gonzaga - https://www.youtube.com/watch?v=mwFGvGMxotc (acesso em 26 de maio
de 2023)
➢ A vida do viajante – Luiz Gonzaga - https://www.youtube.com/watch?v=dEFgB8TZe-I (acesso em 26
de maio de 2023)
ATIVIDADE II
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2. Qual o músico responsável pela popularização do Baião no país? Qual a sua importância para a
história do gênero musical?
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3. Além de Luiz Gonzaga, cite outros artistas que contribuíram de modo significativo para a
consolidação e disseminação do Baião?
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4. Qual a relevância do Baião para a cultura nordestina?
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ATIVIDADE III
Faça uma pesquisa sobre a vida e obra de Luiz Gonzaga, destacando sua discografia e importância para a
Música Brasileira
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ATIVIDADE IV
No vídeo a seguir você poderá ver e compreender um pouco mais da célula rítmica do baião.
1. Agora que você pode observar e compreender a célula rítmica do baião, vamos praticar um pouquinho?
1.1. Utilize de instrumentos alternativos como baldes, colheres de pau, tampas de panela para simular uma
bateria e reproduza a célula conforme o exemplo apresentado no vídeo.
1.2. Agora vamos explorar a sonoridade do nosso corpo e vamos reproduzir a célula rítmica do baião como
em uma percussão corporal. Assista ao vídeo tutorial a seguir e faça do seu corpo um verdadeiro
instrumento musical.
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GABARITO
ATIVIDADE I
Atividade de audição.
ATIVIDADE II
1. O Baião, uma das mais marcantes e influentes expressões da música popular brasileira, surge no nordeste do país como uma resposta
criativa e enérgica aos desafios e adversidades enfrentados pelas comunidades locais. Com uma rica história e uma essência cultural única,
o Baião se consolida como um patrimônio musical, transmitindo alegria, saudade, luta e amor através de suas melodias cativantes e letras
inspiradoras.
2. No final da década de 1940, um nome icônico surge para popularizar o Baião em todo o país: Luiz Gonzaga, conhecido como o "Rei do
Baião". Nascido em Exu, Pernambuco, Gonzaga se torna uma figura central na história do gênero, difundindo-o por meio de suas
composições e performances. Suas músicas retratam a vida no sertão, a seca, o amor, as festas populares e as tradições culturais, conectando
as pessoas com as raízes nordestinas.
3. Além de Luiz Gonzaga, outros artistas contribuíram significativamente para a consolidação e disseminação do Baião. Humberto Teixeira,
parceiro de Gonzaga na composição de muitos sucessos, trouxe uma poesia única às letras das músicas. Jackson do Pandeiro, Trio
Nordestino, Dominguinhos e Marinês também deixaram sua marca no gênero, trazendo inovações musicais e conquistando o público com
seu talento e carisma.
4. Através de suas músicas, eles perpetuam a riqueza e a diversidade da música brasileira, mantendo o Baião como um patrimônio cultural
do país. O Baião, com sua origem e essência nordestina, se torna uma poderosa expressão cultural, capaz de transmitir emoções profundas
e de celebrar a identidade de um povo. Sua história, marcada por nomes emblemáticos e por uma fusão de influências musicais, é uma
preciosidade que deve ser valorizada e preservada por gerações futuras. O Baião permanece como um testemunho da riqueza cultural
brasileira, convidando todos a se encantarem com sua energia, ritmo e poesia.
5. A instrumentação do Baião é rica, caracterizada pela combinação única de elementos percussivos e harmônicos que constrói uma
sonoridade viva, envolvente e animada. O principal instrumento utilizado no Baião é o acordeão. O acordeão é de origem europeia, mas
foi amplamente adotado e adaptado ao contexto musical brasileiro. Além do acordeão, a zabumba, um tambor de sonoridade grave e
pulsante de origem africana, também desempenha um importante papel na instrumentação do Baião. Sua batida marcante cria a base rítmica
do Baião. Outro instrumento característico do Baião é o triângulo. Sonoridade aguda e metálica traz brilho ao conjunto de instrumentação
do Baião, por meio de um toque geralmente sincopado.
6. O Baião continua vivo e pulsante até os dias de hoje, preservando a tradição e a história do nordeste brasileiro. Artistas contemporâneos,
como Gilberto Gil, Elba Ramalho e Zeca Baleiro, mantêm viva a chama desse ritmo contagiante, renovando-o e adaptando-o às demandas
do mundo moderno.
ATIVIDADE III
ATIVIDADE IV
446
GABARITO
ATIVIDADE I
Atividade de audição.
ATIVIDADE II
7. O Baião, uma das mais marcantes e influentes expressões da música popular brasileira, surge no nordeste do país como uma resposta
criativa e enérgica aos desafios e adversidades enfrentados pelas comunidades locais. Com uma rica história e uma essência cultural única,
o Baião se consolida como um patrimônio musical, transmitindo alegria, saudade, luta e amor através de suas melodias cativantes e letras
inspiradoras.
8. No final da década de 1940, um nome icônico surge para popularizar o Baião em todo o país: Luiz Gonzaga, conhecido como o "Rei do
Baião". Nascido em Exu, Pernambuco, Gonzaga se torna uma figura central na história do gênero, difundindo-o por meio de suas
composições e performances. Suas músicas retratam a vida no sertão, a seca, o amor, as festas populares e as tradições culturais, conectando
as pessoas com as raízes nordestinas.
9. Além de Luiz Gonzaga, outros artistas contribuíram significativamente para a consolidação e disseminação do Baião. Humberto Teixeira,
parceiro de Gonzaga na composição de muitos sucessos, trouxe uma poesia única às letras das músicas. Jackson do Pandeiro, Trio
Nordestino, Dominguinhos e Marinês também deixaram sua marca no gênero, trazendo inovações musicais e conquistando o público com
seu talento e carisma.
10. Através de suas músicas, eles perpetuam a riqueza e a diversidade da música brasileira, mantendo o Baião como um patrimônio cultural
do país. O Baião, com sua origem e essência nordestina, se torna uma poderosa expressão cultural, capaz de transmitir emoções profundas
e de celebrar a identidade de um povo. Sua história, marcada por nomes emblemáticos e por uma fusão de influências musicais, é uma
preciosidade que deve ser valorizada e preservada por gerações futuras. O Baião permanece como um testemunho da riqueza cultural
brasileira, convidando todos a se encantarem com sua energia, ritmo e poesia.
11. A instrumentação do Baião é rica, caracterizada pela combinação única de elementos percussivos e harmônicos que constrói uma
sonoridade viva, envolvente e animada. O principal instrumento utilizado no Baião é o acordeão. O acordeão é de origem europeia, mas
foi amplamente adotado e adaptado ao contexto musical brasileiro. Além do acordeão, a zabumba, um tambor de sonoridade grave e
pulsante de origem africana, também desempenha um importante papel na instrumentação do Baião. Sua batida marcante cria a base rítmica
do Baião. Outro instrumento característico do Baião é o triângulo. Sonoridade aguda e metálica traz brilho ao conjunto de instrumentação
do Baião, por meio de um toque geralmente sincopado.
12. O Baião continua vivo e pulsante até os dias de hoje, preservando a tradição e a história do nordeste brasileiro. Artistas contemporâneos,
como Gilberto Gil, Elba Ramalho e Zeca Baleiro, mantêm viva a chama desse ritmo contagiante, renovando-o e adaptando-o às demandas
do mundo moderno.
ATIVIDADE III
447
7º ANO
MÚSICA
004
Tema: Luiz Gonzaga: O Rei do Baião. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros
Musicais; História da Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a
diversidade de gêneros musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF07AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF07AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF07AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
No árido sertão nordestino, em meio às vastas paisagens do agreste, nasceu uma lenda da música brasileira.
Seu nome era Luiz Gonzaga do Nascimento, um homem cujo talento musical e personalidade carismática
ecoariam através das gerações. Com sua sanfona nos braços e um sorriso no rosto, ele se tornou o Rei do Baião
e um símbolo de esperança para o povo nordestino.
Nascido em 1912, na cidade de Exu, no interior de Pernambuco, Luiz Gonzaga experimentou a dureza da vida
desde cedo. A seca castigava a região, fazendo com que famílias inteiras sofressem com a escassez de alimentos
e água. Foi nesse contexto que ele encontrou refúgio na música. Aprendeu a tocar acordeão e se encantou pelos
ritmos tradicionais do Nordeste.
Sua música era um grito de protesto contra as desigualdades e injustiças que assolavam a região. Luiz Gonzaga
se tornou um verdadeiro embaixador da cultura nordestina, levando-a para todo o país.
Seu sucesso não foi conquistado sem obstáculos. Luiz Gonzaga enfrentou preconceitos e resistência em uma
época em que a música nordestina não era valorizada. No entanto, sua perseverança e autenticidade abriram
portas e quebraram barreiras. Ele se tornou um ícone nacional e deixou um legado que transcendeu fronteiras.
Com seu talento único, Luiz Gonzaga desbravou os palcos do Brasil, encantando plateias com suas
composições e interpretações vibrantes. Suas canções celebravam a cultura e as tradições nordestinas,
exaltando o amor, a alegria e a resiliência do povo sertanejo. O forró, o xote e, é claro, o baião, tornaram-se
marcas registradas de sua música.
448
Podemos destacar várias composições que ficaram famosos de Luiz Gonzaga, como:
• Asa Branca;
• Luar do Sertão;
• O Xote das Meninas;
• Pagode Russo;
• Boi Bumbá;
• Vem Morena;
• O Forró do Mané Vito
• E muitas outras mais.
Desses sucessos, a música Asa Branca foi um dos primeiros grandes sucessos nacionais de Luiz Gonzaga. O
disco original com a canção foi lançado pela RCA, no dia 3 de março de 1947. Segundo Luiz Gonzaga, a
música nasceu como toada, com raízes folclóricas e escrita em parceria com Humberto Teixeira.
Asa Branca aborda o tema da seca do sertão e descreve toda a paisagem e os animais de acordo com a
sazonalidade. Severino Mendes, professor de ecologia da UFRPE diz que: “A canção está relacionada à época
de seca, e reforça a sazonalidade da região. Luiz Gonzaga era um profundo observador da natureza e do clima
do sertão, e por isso indicamos ele ao título.” Severino Mendes indicou Luiz Gonzaga ao título de Doutor
Honoris Causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Hoje, mesmo após sua partida, Luiz Gonzaga continua vivo na memória e no coração de milhões de brasileiros.
Sua música ressoa nas festas, nos arraiais e nas vozes de artistas que se inspiram em sua genialidade. Ele é um
exemplo de como a arte pode transformar vidas e unir pessoas.
Portanto, é com gratidão e admiração que lembramos de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, um ícone da cultura
brasileira. Sua música ecoará eternamente, celebrando a riqueza cultural do Nordeste e inspirando gerações
futuras a manterem viva a chama do seu legado.
FONTES:
ATIVIDADE I
Vamos apreciar criticamente 2 vídeos com gravações de época, para conhecer um pouco mais da obra de Luiz
Gonzaga. Repare nos instrumentos utilizados pelos músicos: Sanfona, zabumba e triângulo. O trio era
449
considerado por Luiz Gonzaga como o conjunto básico dos cantores de baião: Sanfona com a função melódica
e harmônica, a zabumba fazendo a base rítmica, marcando o tempo e o triângulo fazendo o contratempo.
ATIVIDADE II
1. Vocês repararam que no Vídeo da Asa Branca tinha um outro instrumento musical que “foge” do trio
básico do baião? Qual instrumento era esse?
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2. No vídeo da Asa Branca, Luiz Gonzaga faz uma “collab” com outros artistas. Cite 2 artistas que participaram
e fale um pouco sobre eles:
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________________________________________________________________________________________
450
ATIVIDADE III
Faça uma pesquisa sobre a vida de Luiz Gonzaga e preencha a cronologia a seguir.
De acordo com os anos indicados, escreva os acontecimentos da obra e vida desse grande artista.
Exemplo: No dia 13 de Dezembro, uma sexta-feira, nasce Luiz Gonzaga, 2º filho, dos
nove, de Januário e Santana.
1912
1920
1926
1933
1936
1939
1940
1941
451
1943
1945
1946
1947
1950
1951
1952
1955
1958
452
1961
1963
1964
1965
1968
1971
1972
1973
1976
1979
453
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1989
454
ATIVIDADE IV
a) Salvador, Bahia;
c) Exu, Pernambuco;
d) Fortaleza, Ceará;
a) Samba;
b) Rock;
c) Baião;
d) Reggae;
e) Jazz.
3. Além de sua música, como Luiz Gonzaga contribuiu para a sociedade nordestina?
455
e) Tornando-se um cantor de música pop.
ATIVIDADE V
Na Atividade sobre o Baião, aprendemos a tocar o ritmo do baião com instrumentos alternativos e/ou percussão
corporal.
Em grupo de 5 pessoas, escolha uma música de Luiz Gonzaga e elabore um arranjo com percussão corporal
e/ou instrumentos alternativos para acompanhar e/ou executar a música. Ensaiem e apresentem aos demais
colegas.
SAIBA MAIS
O programa semanal “Fantástico” da Rede Globo gravou uma programação especial para comemorar o
centenário de Luiz Gonzaga. Abaixo link dos vídeos, acesse e saiba mais sobre esse ícone da música brasileira.
Vídeo 1 – https://www.youtube.com/watch?v=WsEZ8FaIaBk
Vídeo 2 – https://www.youtube.com/watch?v=HKqg2r7Tu78
Vídeo 3 - https://www.youtube.com/watch?v=x91-MmGN5PY
(Acessados em 06/06/2023)
456
GABARITO
ATIVIDADE I
Atividade de compreensão crítica – instigar os estudantes a prestarem atenção nas obras, percebendo os
instrumentos base do baião, postura dos músicos, estruturação e arranjo, dinâmica, timbre, dentre outros. Se
possível, leve outras gravações, com uma qualidade sonora melhor para que os estudantes possam apreciar e
perceber melhor esses elementos. Você encontra com facilidade no deezer, spotify ou até mesmo em gravações
em CDs.
ATIVDIADE II
1. Violão.
3. Resposta pessoal. Instigue os estudantes a escreverem suas impressões: o que acharam da apresentação, se
gostaram do baião, o que acharam da voz de Luiz Gonzaga, das letras das músicas, dos instrumentistas...
ATIVIDADE III
Atividade de pesquisa. O conteúdo para preencher a cronologia é encontrado no link indicado. Você também
pode propor aos estudantes um trabalho em grupo para confeccionarem um cartaz, com a cronologia da vida e
obra de Luiz Gonzaga, para expor na escola.
ATIVIDADE IV
3. Resposta correta: e) Lutou pela justiça social e pelos direitos dos nordestinos;
ATIVIDADE V
Atividade prática de rearranjo de uma música escolhida pelos estudantes utilizando percussão corporal e/ou
instrumentos alternativos para vivenciarem o repertório de Luiz Gonzaga.
457
7º ANO
MÚSICA
005
Tema: Samba. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros Musicais; História da
Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a diversidade de gêneros
musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF07AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF07AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF07AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros. (GO-
EF07AR39) Identificar e comparar diferentes arranjos musicais de uma mesma obra, analisando questões
instrumentais, de interpretação e forma musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Samba
O SAMBA: O Samba, assim como o Baião, também possui raízes na música africana se originando do
batuque. Esses batuques estavam geralmente associados a elementos religiosos que instituíam entre os
negros uma espécie de comunicação ritual através da música e da dança, da percussão e dos movimentos
do corpo. Os ritmos do batuque aos poucos foram incorporando elementos de outros tipos de música,
sobretudo no cenário do Rio de Janeiro do século XIX.
O Samba enquanto gênero musical é uma expressão musical urbana carioca, tendo surgido no Rio de
Janeiro no final do século XIX e se desenvolvido nas primeiras décadas do século XX. O Samba teve
muita influência de outros gêneros musicais marcantes da época, como o maxixe, a polca, o lundu e o
xote e foi se consolidando como uma expressão urbana e moderna, passando a ser tocado nas rádios e
se espalhando pelos morros cariocas e bairros da zona Sul do Rio de Janeiro.
A palavra samba faz menção à festa e à diversão, provavelmente procede do quimbundo semba
(umbigada). Com o passar do tempo, ela passou a representar a batalha entre quem improvisava melhor
os versos na roda de samba. Os contornos modernos do sambam viriam somente no final da década de
1920, a partir das inovações de um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do
Estácio de Sá e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos. Desde então,
surgiriam grandes nomes do samba, entre alguns como Ismael Silva, Cartola, Ari Barroso, Noel Rosa,
Ataulfo Alves, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Zé Kéti, Ciro Monteiro, Nelson Cavaquinho, Elton
Medeiros, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, entre muitos outros.
458
Os críticos consideram como o mais original dos gêneros musicais brasileiros ou o gênero tipicamente
brasileiro. Os sambas são mais consolidados na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.
Segundo a Enciclopédia da Música Brasileira, o samba baiano tem como estrutura formal verso-e-
refrão. Os instrumentos mais utilizados no samba da Bahia são o pandeiro, o violão, o chocalho, e às
vezes as castanholas e berimbaus; o samba paulista é de domínio caboclo e na zona rural a tradicional
umbigada tendo como instrumentação as violas, os adufes e os pandeiros; no Rio de Janeiro o samba
era inicialmente dança de rodas nos morros que depois se espalhou por todo o Brasil, tendo como
instrumentação o tamborim, o violão, o pandeiro, o cavaquinho, a cuíca, o surdo, as caixas etc. O Samba
é de compasso binário e ritmo sincopado.
https://musicabrasileira.webnode.com.br/estilos-musicais-brasileiros/samba/
https://escolaeducacao.com.br/historia-do-samba/
ATIVIDADE I
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459
c) Cite alguns instrumentos musicais que caracterizam o gênero musical samba. Fale um pouco sobre eles:
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ATIVIDADE II
Vamos conhecer algumas canções significativas do Gênero Samba? Faça uma escuta atenta, crítica e reflexiva
para ampliação do seu repertório musical e para a compreensão desse importante gênero musical brasileiro.
a) Você já ouviu alguma dessas músicas antes? Elas o (a) fazem lembrar de algum momento marcante para
você? Se não, pesquise entre os seus familiares alguma história que envolva uma dessas canções.
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460
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b) Escolha um nome de compositor ou artista que representa esse gênero e faça uma pesquisa sobre ele
procurando ressaltar a sua importância e destacando, quando possível, as maiores composições, as melhores
interpretações, entre outros. Se possível, cite gravações, vídeos e/ou CDs, LPs:
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461
ATIVIDADE III
Uma mesma obra pode se apresentar de variadas maneiras, nesta atividade iremos identificar e comparar
diferentes arranjos musicais em uma mesma obra, refletindo sobre as questões instrumentais e interpretativas.
Arranjo musical é um procedimento criativo a partir de uma composição. O arranjo, ao contrário da composição,
parte de uma melodia já concebida que é adaptada em uma nova instrumentação proposta ou até mesmo um
novo gênero ou nova estética. Propõe-se uma reedição de autoria, ressaltando elementos, ou transformando-os.
Sendo assim, o compositor propõe em sua composição a melodia, o arranjador parte dela e concebe outro
produto que varia a cada novo arranjo. (fonte extraída e adaptada: https://souzalima.com.br/blog/o-que-e-
arranjo/)
Nesta análise veremos três interpretações distintas da Música Foi Um Rio que Passou em Minha Vida.
2. Agora é a sua vez! Em grupo, escolha uma canção de acordo com a preferência do grupo e experimente
construir um novo arranjo. Vocês poderão utilizar instrumentos convencionais ou não convencionais ou até
mesmo o próprio corpo. Experimentem e testem diferentes ideias, ensaiem e posteriormente apresentem para
os demais grupos:
SAIBA MAIS
Para saber um pouco mais sobre o samba, acesse os links a seguir e descubra algumas curiosidades do samba
e de como o Samba do Rio de Janeiro se tornou Patrimônio Cultural do Brasil.
462
Vídeo 1
https://novabrasilfm.com.br/notas-musicais/curiosidades/curiosidades-sobre-o-samba/
Vídeo 2
http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1941/samba-do-rio-de-janeiro-e-patrimonio-
cultural-do-brasil
(Acessados em 14/06/2023)
463
GABARITO
ATIVIDADE I
1.
a) O Samba, assim como o Baião, também possui raízes na música africana se originando do batuque.
b) O Samba enquanto gênero musical é uma expressão musical urbana carioca, tendo surgido no Rio de Janeiro
no final do século XIX e se desenvolvido nas primeiras décadas do século XX. O Samba teve muita influência
de outros gêneros musicais marcantes da época como o maxixe a polca, o lundu e o xote e foi se consolidando
como uma expressão urbana e moderna, passando a ser tocado nas rádios e se espalhando pelos morros cariocas
e bairros a zona Sul do Rio de Janeiro.
c) Pandeiro, violão, chocalho, violas, adufes, cavaquinho, cuíca, surdo, caixas etc. Atividade de pesquisa.
ATIVIDADE II
ATIVIDADE III
Atividade prática para que os estudantes possam experenciar e compor diferentes arranjos para uma mesma
música.
464
7º ANO
MÚSICA
006
Tema: Noel Rosa: Samba. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros Musicais;
História da Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a diversidade
de gêneros musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF07AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF07AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF07AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros. (GO-
EF07AR39) Identificar e comparar diferentes arranjos musicais de uma mesma obra, analisando questões
instrumentais, de interpretação e forma musical.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
NOEL ROSA
Noel Rosa nasceu no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1910 no bairro de Vila Isabel. Noel foi um dos
mais importantes músicos e compositores brasileiros, deixando um legado que até hoje ecoa pelos corações e
mentes dos amantes da música. Desde cedo, Noel demonstrou seu talento e paixão pela música. Influenciado
pelos sambistas e chorões do Rio de Janeiro, começou a compor suas primeiras canções ainda na adolescência.
Sua inteligência afiada e sendo de humor refinado se refletiam em suas que misturavam ironia, crítica social e
uma profunda sensibilidade. Infelizmente a carreira musical de Noel Rosa foi extremamente curta, apenas oito
anos. Nestes oitos anos de carreira, Noel Rosa produziu aproximadamente trezentas músicas sendo a maioria
das letras de sua autoria. Muitas de suas canções são extremamente significativas para a história da música
popular brasileira. Músicas como “Com que Roupa?”; Feitiçoda Vila” e “Conversa de Botequim” são exemplos
de sua genialidade, marcadas por melodias envolventes e letras que retratam a vidas nas ruas, nos botequins e
nas comunidades cariocas. A genialidade de Noel Rosa faz com que o músico seja um dos nomes mais
importantes da Música Brasileira no Século XX, principalmente da chamada Época de Ouro da Música Popular
Brasileira. Noel Rosa iniciou-se na música dedilhando as teclas de um piano e as cordas de um bandolim, mas,
o violão foi o instrumento pelo qual o músico teve grande afinidade, tornando-se, aos dezesseis anos, um
excelente violonista. No ano de 1929, Noel Rosa, antes de ser reconhecido como compositor, fez parte do
conjunto musical Tangarás, como violonista e cantor. Faziam parte deste conjunto, Almirante, Braguinha e
Henrique Brito. Noel foi um grande letrista rompendo com as ingênuas modinhas e criando letras críticas,
nacionalistas e irônicas, escolheu o samba para expressar seu pensamento através de canções. Sua canção Com
Que Roupa alcançou o primeiro sucesso de público, alcançando a expressiva marca de 15 mil cópias vendidos
465
no ano de 1931. Com Que Roupa foi tocada exaustivamente no carnaval de 1931. O alto nível das letras de
Noel Rosa e o modo único com que ele lidava com as palavras fizeram com que o músico ganhasse o apelido
de filósofo do samba. Noel Rosa foi um nome importante na história do Samba, que enquanto gênero musical
é uma expressão musical urbana carioca, tendo surgido no Rio de Janeiro no final do século XIX e se
desenvolvido nas primeiras décadas do século XX. E foi justamente nomes como o de Noel Rosa que
contribuíram de modo significativo para esse desenvolvimento. Além do Samba, Noel Rosa transitou por quase
todos os gêneros musicais conhecidos de seu tempo: toada, valsa, rumba e marcha. O Samba, porém, foi o
gênero pelo qual o músico se encantou, tornando-se um pesquisador do gênero e uma espécie de embaixador
entre o Samba do Asfalto e o Samba do Morro. Noel era músico e letrista profissional. Ele foi considerado o
primeiro letrista a produzir letras por encomenda e a completar e enriquecer letras de outros letristas. Noel Rosa
teve vários parceiros em suas canções, sendo Ismael Silva o mais constante. Cartola, Vadico e Ari Barroso os
mais reverenciados. Além das parcerias, ao todo mais de 60 compositores, Noel Rosa compôs para rádio,
cinema e revistas radiofônicas. O início e consolidação de Noel Rosa no cenário profissional da música se dá
entre 1928 e 1933, momento em que o samba é reconfigurado em termos musicais e extramusicais. É quando
surge o Samba tipicamente carioca com uma nova estrutura rítmica e de natureza sincopada. Nesse período o
Samba ganha status de Música Brasileira, com estrutura lírico-musical, apoio institucional no Carnaval e passa
a ser transmitida massivamente pelo rádio que então era uma nova tecnologia de transmissão. O Samba antes
da década de 1930 era tido como um samba-amaxixado, com raízes ainda no maxixe. A partir de 1930 que foi
consagrado pelos meios de difusão musical da época (rádio) entrou para a história como o verdadeiro Samba,
o Samba puro que conseguiu se livrar da sombra do maxixe. Noel Rosa junto com outros compositores de sua
geração são então responsáveis por esse novo jeito de se fazer o Samba. Noel Rosa foi um dos maiores
compositores que o Brasil já viu. Sua música, repleta de poesia e sensibilidade, transcendeu as barreiras do
tempo e continua a emocionar e encantar pessoas de todas as idades. Sua genialidade, sua irreverência e sus
legado imortal fazem dele uma figura eterna na música brasileira. Noel Rosa, o poeta do samba, deixou uma
marca indelével na história cultural do país, e seu nome será sempre lembrado como um dos grandes mestres
da música popular brasileira.
• Noel Rosa: A Modernidade, A Crônica e a Indústria Cultural – Marcos Antônio de Azevedo Monteiro
• https://www.infoescola.com/biografias/noel-rosa/
• https://educacao.uol.com.br/biografias/noel-rosa.htm
• https://ciencialit.letras.urrj.br/garrafa/garrafa29/revistagarrafa29.html
ATIVIDADE I
Vamos conhecer um pouco mais da história de Noel Rosa e sua importância para o Samba e a Música Popular
Brasileira de modo geral? Além da leitura proposta no quadro acima, assista aos vídeos indicados a seguir.
466
• Há 80 anos o país perdia Noel Rosa: https://www.youtube.com/watch?v=xpKDliOvNNY – (acessado
em 14 de junho de 2023)
• Documentário Noel Rosa – Meu Luto é a Saudade – https://www.youtube.com/watch?v=wGo_Ns_Ec1c
(acesso em 14 de junho de 2023)
• 100 Anos de Noel Rosa - https://www.youtube.com/watch?v=c4n2BJpC_fM – (acesso em 14 de junho
de 2023)
a) Para você, qual a importância e contribuição de Noel Rosa para o Samba e para Música Popular Brasileira?
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b) Qual o primeiro grande sucesso de Noel Rosa tocado exaustivamente no carnaval de 1931? Escreva a
letra desta canção abaixo.
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c) Noel Rosa estabeleceu diversas parcerias em suas composições. Cite algumas delas.
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d) O que é o Samba?
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e) Além do Samba, quais outros gêneros trabalhados pelo compositor Noel Rosa?
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ATIVIDADE II
Vamos conhecer um pouco a obra de Noel? Nesta atividade irá ouvir exemplos musicais originais cantados
pelo próprio Noel Rosa, interpretações históricas e, também, interpretações significativas de músicos atuais.
Faça a escuta de modo atento e crítico.
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❖ Aracy de Almeida; Radamés Gnattali e Orquestra de Cordas; Trio Madrigal e Trio Melodia:
https://www.youtube.com/watch?v=cs0JC5tU2mQ (acesso em 14 de junho de 2023)
1. Escolha uma das três músicas e compare as interpretações, observando as diferentes instrumentações,
estilo e características. Comente:
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ATIVIDADE III
Assista de forma crítica, atenta e sensível a versão abaixo da música Palpite Infeliz interpretada por Teresa
Cristina. Aprenda essa famosa canção de Noel Rosa e cante junto com o vídeo e tente acompanhar o ritmo
com percussão corporal. Se possível, grave a sua performance.
Letra da Música:
Quem é você que não sabe o que diz? Que a Vila Não quer abafar ninguém,
Meu Deus do Céu, que palpite infeliz! Só quer mostrar que faz samba também
Você não viu, porque não quis Pra que ligar a quem não sabe
Quem é você que não sabe o que diz? Aonde tem o seu nariz?
A Vila é uma cidade independente Quem é você que não sabe o que diz?
470
GABARITO
ATIVIDADE I
1.
a) O Samba antes da década de 1930 era tido como um samba-amaxixado, com raízes ainda no maxixe. A partir de 1930 que foi consagrado
pelos meios de difusão musical da época (rádio) entrou para a história como o verdadeiro Samba, o Samba puro que conseguiu se livrar da
sombra do maxixe. Noel Rosa junto com outros compositores de sua geração são então responsáveis por esse novo jeito de se fazer o
Samba.
b) Com que Roupa
c) Ismael Silva, Cartola, Ari Barroso, Vadico
d) Samba, enquanto gênero musical, é uma expressão musical urbana carioca, tendo surgido no Rio de Janeiro no final do século XIX e se
desenvolvido nas primeiras décadas do século XX
e) Toada, Valsa, Rumba e Marcha
f) Rádio, Cinema e Revista Radiofônica
ATIVIDADE II
ATIVIDADE III
Atividade prática
471
7º ANO
MÚSICA
007
Tema: RAP. Gêneros Musicais. Contexto e Práticas: A diversidade musical de diferentes culturas e a
diversidade de gêneros musicais; História da Música Brasileira: elementos e artistas. Elementos da
Linguagem: Estruturação e Arranjo; Formas Musicais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Rhythm and Poetry (ritmo e poesia) é o significado da sigla RAP que surgiu na Jamaica na década de 1960.
O nome (ritmo e poesia) se deve ao fato de que o RAP mescla um ritmo intenso com rimas poéticas,
integrando o cenário cultural chamado Hip Hop.
Nos anos 1970 o RAP é levado para os Estados Unidos, sendo os bairros pobres de Nova YorK os locais
em que se destacaram. Ele se desenvolveu entre as classes pobres, mas particularmente entre os afro-
americanos e os hispânicos.
Na Jamaica os grupos de música faziam suas reuniões em festas pelos guetos do país que foram
impulsionadas pelo surgimento de equipamentos sonoros capazes de amplificar o som. A amplificação
sonora propiciou o caráter democrático do RAP desde sua criação.
Os DJs, mais conhecidos como toasters, lideravam e animavam as festas com palavras rimadas e com uma
base de reggae ao fundo. Esses DJs abordavam questões polêmicas. As rimas eram cantadas à capela ou
acompanhadas.
A Arte do beatbox, que é uma forma de reproduzir efeitos sonoros com a boca, surgiu justamente nesse
período. O beatbox contribuía para que os rappers não precisassem de equipamentos para composição.
Nos Estados Unidos, tudo indica que o RAP surgiu no Bronx, Bairro de Nova Iorque e provavelmente o pai
do RAP americano é um jamaicano chamado de DJ Kool Herc. Ele é um dos principais nomes responsáveis
por introduzir o RAP nos Estados Unidos trazendo consigo elementos marcantes do gênero de seu país de
origem. A popularização do RAP ocorre nos anos 1980.
472
Hoje, o estilo de música e poesia originário da Jamaica e dos guetos das grandes cidades dos EUA, é
cultivado pela juventude excluída e inconformista dos bairros populares de todo mundo.
A letra cantada do RAP geralmente apresenta um grito de revolta contra as injustiças sociais, o racismo e a
violência.
No RAP o texto, a letra, são mais importantes que a música em si. O RAP geralmente é cantado por uma
dupla composta por um DJ que fica responsável pelos efeitos sonoros e mixagens e por MCs que que se
responsabilizam pelo texto cantado.
CARACTERÍSTICAS DO RAP
• Black Alien
473
• Cappadonna
• Dexter
• Emicida
• GOG
• Flora Matos
• Mano Brown
• Marcelo D2
• RZO
• Rappin Hood
• Racionais
• Sabotage
FONTES:
ATIVIDADE I
a) Vamos ouvir apreciar um pouco de RAP? Procure ouvir os exemplos a seguir de forma atenta e crítica.
ATIVIDADE II
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ATIVIDADE III
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ATIVIDADE V
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ATIVIDADE VI
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ATIVIDADE VII
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b) Faça uma pesquisa sobre o RAP Nacional destacando sua importância na história da Música Brasileira.
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ATIVIDADE VIII
a) Procure uma base de RAP na internet para ser a base de sua composição.
b) Faça a letra do seu RAP
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c) Você já fez Beatbox? Tente acompanhar a base escolhida usando essa técnica vocal.
Para você se inspirar veja como fazer três batidas básicas para iniciante
GABARITO
ATIVIDADE I
R. Rhythm and Poetry (ritmo e poesia) é o significado da sigla RAP. O nome (ritmo e poesia) se deve ao fato de que o RAP
mescla um ritmo intenso com rimas poéticas, integrando o cenário cultural chamado Hip Hop.
ATIVIDADE III
R. O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960 e foi levado para os Estados Unidos no começo da década de 1970, sendo os
bairros pobres de Nova YorK os locais em que se destacaram. Ele se desenvolveu entre as classes pobres, mas particularmente
entre os afro-americanos e os hispânicos. Na Jamaica os grupos de música faziam suas reuniões em festas pelos guetos do país que
foram impulsionadas pelo surgimento de equipamentos sonoros capazes de amplificar o som. A amplificação sonora propiciou o
caráter democrático do RAP desde sua criação.
ATIVIDADE IV
R. A Arte do beatbox, é uma forma de reproduzir efeitos sonoros com a boca, surgiu justamente na criação do RAP. O beatbox
contribuía para que os rappers não precisassem de equipamentos para composição.
ATIVIDADE V
R. Nos Estados Unidos, tudo indica que o RAP surgiu no Bronx, Bairro de Nova Iorque e provavelmente o pai do RAP americano é
um jamaicano chamado de DJ Kool Herc. Ele é um dos principais nomes responsáveis por introduzir o RAP nos Estados Unidos
trazendo consigo elementos marcantes do gênero de seu país de origem. A popularização do RAP ocorre nos anos 1980.
ATIVIDADE VI
a) Resposta pessoal
b) Resposta pessoal
ATIVIDADE VII
a) Resposta pessoal
b) Resposta pessoal
ATIVIDADE VIII
R. Atividade prática.
478
7º ANO
MÚSICA
008
Tema: Rap no Brasil. Contextos e Práticas: Desenvolvimento de formas e gêneros Musicais; História
da Música Brasileira; História da Música. A diversidade musical de diferentes culturas e a diversidade de
gêneros musicais. Elementos da Linguagem: Estruturação e arranjo; Formas musicais.
Habilidades Essenciais:
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música brasileiros e estrangeiros que
contribuíram para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais. (GO-EF07AR17-A) Identificar, apreciar,
conceituar e interpretar diversos gêneros musicais por meio da prática em diferentes grupos, reconhecendo e
analisando os usos e as funções da música em diversos contextos, em diferentes períodos da história da música,
percebendo-se como sujeitos históricos. (GO-EF07AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da
produção musical, problematizando suas narrativas: letra das canções, instrumentação, estruturação e arranjo,
gênero e estilo. (GO-EF07AR20-D) Reconhecer as estruturas musicais dos diferentes gêneros.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Rap no Brasil
Originário das ruas de Nova York, o rap chegou ao Brasil na década de 1980, conquistando gradualmente seu
espaço e ganhando identidade própria. No entanto, foi nas periferias urbanas que ele encontrou solo fértil para
florescer e se espalhar por todo o país.
Em São Paulo, na Galeria 24 de maio, na estação São Bento do metrô, grupos se reuniam para ouvir as músicas
vinda do Bronx e acompanharem com os novos passos de dança. Os primeiros a frequentarem foram os
dançarinos de breaking, e tiveram como precursores do estilo, Nelson Triunfo e Thaíde, que até hoje são
grandes nomes.
Em 1984 o Public Enemy esteve no Brasil, conseguindo atrair um grande público, em um show realizado em
São Paulo e com grande repercussão, ajudando na difusão daquela nova cultura. “Assim o rap começou a se
difundir rapidamente entre as periferias da cidade, mexendo com a autoestima de jovens que buscavam um
meio de se integrar à juventude da sua época, dentro de uma sociedade minada de preconceitos e que vivia em
um regime de ditadura.” (www.redbull.com.br – Acessado em 15/06/2023).
Com sua essência contestadora e a busca por justiça social, o rap brasileiro ganhou projeção e conquistou
legiões de seguidores ávidos por sua mensagem de resistência.
No Brasil, o rap se tornou muito mais do que um gênero musical. Se tornou uma poderosa expressão cultural
que emergiu das periferias e das vozes marginalizadas para se tornar uma das mais impactantes manifestações
artísticas do país. Com suas rimas, batidas e letras carregadas de críticas sociais, o rap transcende as fronteiras
musicais e se transforma em uma poderosa ferramenta de denúncia, conscientização e empoderamento.
479
Atualmente o rap rompeu barreiras de classe social, cor e gênero, ganhando muita atenção da indústria cultural,
fazendo-se presente em programas de TV e Rádio, bem como ouvido por milhares de pessoas que utilizam
softwares de streaming, como Spotify, Deezer e Amazon Music.
Nas letras das músicas, o rap retrata a dura realidade das comunidades excluídas, a violência urbana, a
desigualdade social e o racismo. Com uma poesia urbana afiada, os MCs (mestres de cerimônia) dão voz aos
marginalizados, expondo as feridas sociais e transmitindo mensagens de esperança, superação e transformação.
O rap não apenas denuncia as injustiças, mas também propõe soluções, apontando caminhos para uma
sociedade mais justa e igualitária.
O rap no Brasil é muito mais do que música. É um grito de resistência, uma forma de expressão que amplifica
as vozes silenciadas e promove a mudança social. É a representação de uma juventude que se recusa a ser
invisível, que reivindica seus direitos e que busca construir um futuro mais justo. O rap é a trilha sonora das
ruas, o eco de uma luta que não pode ser ignorada.
• https://www.redbull.com/br-pt/O-surgimento-da-cultura-hip-hop-no-Brasil
• https://www.deezer-blog.com/br/cantores-de-rap-brasileiro/
• https://operobal.uel.br/pesquisas/2023/01/18/pesquisa-analisa-condicao-do-rap-no-brasil-em-tempos-
atuais/#:~:text=Hoje%2C%20o%20rap%20nacional%20ultrapassou,r%C3%A1dio%20e%20TV%2C%20assim
%20como
• https://agemt.pucsp.br/noticias/historia-do-rap-e-os-ataques-feitos-pela-sociedade
ATIVIDADE I
Pesquise 3 cantores/grupo de Rap brasileiro. Escreva um pouco sobre cada um e faça um levantamento das
obras de mais relevância de cada um. Apresente para turma e compare os cantores levantados. Se possível leve
gravações para serem tocadas para todos conhecerem.
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ATIVIDADE II
Para conhecer um pouco mais sobre o Rap no cenário nacional, assista ao documentário “Rap Nacional –
Profissão Reporter”, do dia 21/10/2014. (Vídeos acessados em 15/06/2023)
ATIVIDADE III
b) Além de ser um gênero musical, ser uma expressão cultural que transcende a música.
a) São Paulo.
b) Nova York.
c) Rio de Janeiro.
d) Salvador.
e) Brasília.
a) Amor romântico.
b) Fama e riqueza.
c) Política e corrupção.
d) História medieval.
e) Contos de fadas.
482
4. O que as batalhas de rima, os shows e os encontros nas praças representam no contexto do rap brasileiro?
a) Isolamento e individualismo.
b) Competição e rivalidade.
c) Oportunidades de negócios.
SAIBA MAIS
Curioso(a) para saber um pouco mais sobre o cenário do Rap Nacional? Acesse ao vídeo abaixo para assistir
ao documentário independente O RAP PELO RAP 2.
https://www.youtube.com/watch?v=kjyO-DEKjzg
(Acessados em 15/06/2023)
483
GABARITO
ATIVIDADE I
Atividade de pesquisa.
ATIVIDADE II
ATIVIDADE III
1. b) Além de ser um gênero musical, ser uma expressão cultural que transcende a música.
2. a) São Paulo.
3. c) Política e corrupção.
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Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 4
e-book 485
7º ANO
MÚSICA
001
Tema: Musicais – Broadway - Processos de Criação: Relações Processuais entre as Linguagens.
Contextos e Práticas: Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil; Construção de vocabulário
e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.
Habilidades Essenciais:
(GOEF07AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e
as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia. (GO-
EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artística.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MUSICAIS - BROADWAY
MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias
linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se unem
na produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia musical”, é a
forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais, em sua maioria,
apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando diversas
canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma peça teatral
com enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas atividades
algumas formas de musicais, óperas e filme musical.
Fonte:
BROADWAY: Famosa avenida de Nova York, a Broadway, tem como mais importante ponto a Times
Square, onde se concentra um dos mais significativos e ilustres polos culturais e de lazer do mundo. A
região conta com inúmeros teatros, sendo que quase 40 deles oferecem as melhores obras e musicais do
momento. Quando pensamos na Broadway como entretenimento, são considerados esses quase 40 teatros
profissionais integrados que se espalham entre as ruas 42 e 553 e cortam a Manhattan Street. A Broadway
conta com três categorias de espetáculos: ON-BROADWAY; OFF-BROADWAY e OFF-OFF-
BROADWAY. Os espetáculos da primeira categoria costumam a ser referência mundial e estão situados na
própria Avenida Broadway e as duas outras categorias são as produções de menor cachê, que ficam
situadas nas imediações da Avenida. As primeiras encenações da Broadway aconteceram entre os séculos
XVIII e XIX, quando os espetáculos burlescos, as óperas e os dramas shakespearianos comandavam os
palcos. O primeiro musical a ganhar espaço veio de fora, quando um conjunto de artistas ingleses realizou
486
a apresentação de “The Elves”. No início do século XX os musicais recebem uma temática mais leve e
divertida. A partir da década de 1960, a Broadway começa a transformar-se em uma verdadeira indústria
de espetáculos buscada por espectadores do mundo inteiro. Na década de 1980, “Cats” e o “O Fantasma
da Ópera” quebraram vários recordes de bilheteria, ganharam prêmios e foram adaptadas para companhias
de teatro de vários países. Atualmente, os teatros da Broadway se organizam na chamada “The Broadway
League”, onde os donos das casas gerenciam a exposição de suas peças em outros lugares do mundo. No
Brasil, já tivemos montagens como “Hairspray”, “Cats” e “O Fantasma da Ópera”. Os Shows da
Broadway consistem em espetáculos comerciais de grande porte, criados justamente para agradar o gosto
popular. Aliás, é a avaliação deste, somada à dos críticos, que determina quanto tempo uma determinada
peça continuará ocupando os palcos desta região. Basicamente, estas produções unem música, dança, teatro
convencional e recitação de textos dramatúrgicos.
Muitos destes musicais contaram com a presença histórica de compositores do porte de George
Gershwin, Cole Porter, Richard Rodgers, Irving Berlin, Jerome Kern, Noel Coward, Leonard Bernstein,
entre outros. Vários destes espetáculos tornaram-se clássicos da história do teatro musical, tais como Les
Miserables, Cats, West Side Story, The Sound of Music, My Fair Lady, e outros mais, alguns deles levados
às telas dos cinemas. Há também os casos nos quais os sucessos cinematográficos se transformaram em
musicais como A Cor Púrpura, A Bela e a Fera e o Rei Leão
Fonte:
ATIVIDADE I
1. O que é um Musical?
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2. Explique o Musical do seu enredo?
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7. Alguns musicais contaram com a presença dos seus compositores. Escolha um deles e faça uma breve
pesquisa acerca da sua vida e obra.
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8. Cite exemplos de Filmes e Animações cinematográficas que foram adaptadas para Musical.
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ATIVIDADE II
Cats é um musical de Andrew Lloyd Webber que teve sua estreia no ano de 1981 em Londres permanecendo
em cartaz na capital londrina por 21 anos. Na Broadway Cats se consagrou e conquistou multidões
permanecendo 18 anos em cartaz.
A história de Cats foi baseada em 14 poemas do livro infantil “Old Possum’s Book of Practical Cats” do
escritor T. S. Elliot, publicado a primeira vez em 1939, com ilustrações do próprio autor. O livro foi inspirado
na observação de Elliot aos seus gatinhos.
Cats conta a história de uma noite especial na vida dos gatos de um grupo denominado Jellicle que costumam
a se reunir no Jellicle Ball. Somente os gatos Jecllicles podem saber o significado desta palavra e uma vez ao
ano todos se reúnem para que seu líder, Old Deuteronomy, o mais sábio e benevolente dos gatos, escolha
apenas um deles para ir para um lugar especial chamado Heavyside Layer, onde o gato escolhido poderá
renascer para uma nova vida Jellicle.
Outra parte importante da história tratada pelo musical é a trajetória da personagem Grizabella. Embora uma
Jellicle, a gata Grizabella é menosprezado pelos demais gatos do grupo por tê-los abandonados anos antes
para explorar o mundo.
1. Assista atentamente os vídeos a seguir. Neles vocês poderão ver dois trechos importantes e expressivos
do musical Cats.
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c) O primeiro vídeo “Jellicle Cats” trata-se da abertura do musical que apresenta a história do musical. O
silêncio da meia-noite é interrompido por luzes e barulhos que revelam um beco, onde aos poucos, um
a um dos gatos do grupo Jellicle vão surgindo para a noite anual de celebração, demonstrando suas
habilidades numa fusão de música e dança. Baseado nessas informações e no vídeo, responda como você
observa a integração de diferentes linguagens artísticas (música, dança) para a narrativa da cena.
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d) No segundo vídeo temos a consagrada canção Memory, sem dúvidas, uma das canções mais expressivas
e belas de um musical que já foi interpretada por mais de cento e setenta artistas até hoje. Nesta canção
a gata Grizabella que tenta vencer o desprezo dos demais e ter a oportunidade novamente de conviver e
desfrutar a condição de Jellicle apresenta toda a sua dor num momento memorável da peça. Segue a
tradução da letra:
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ATIVIDADE III
Embora a ênfase desta atividade sejam os musicais produzidos pela Broadway, vale ressaltar que o Brasil
vem crescendo na produção de musicais feitas inteiramente no Brasil, fora as adaptações dos musicais
internacionais de grande bilheteria. Faça uma breve pesquisa e indique musicais produzidos no Brasil.
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GABARITOS
ATIVIDADE I
1. Podemos dizer que o Musical, é uma forma de espetáculo que combina em si várias linguagens da arte em sua concepção:
literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se unem na produção de um Espetáculo Artístico único.
2. Os musicais, em sua maioria, apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando
diversas canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma peça teatral com
enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas atividades algumas formas de musicais,
óperas e filme musical.
3. Famosa avenida de Nova York, a Broadway, tem como mais importante ponto a Times Square, onde se concentra um dos
mais significativos e ilustres polos culturais e de lazer do mundo. A região conta com inúmeros teatros, sendo que quase 40
deles oferecem as melhores obras e musicais do momento. Quando pensamos na Broadway como entretenimento, são
considerados esses quase 40 teatros profissionais integrados que se espalham entre as ruas 42 e 553 e cortam a Manhattan
Street.
4. A Broadway conta com três categorias de espetáculos: ON-BROADWAY; OFF-BROADWAY e OFF-OFF-BROADWAY. Os
espetáculos da primeira categoria costumam a ser referência mundial e estão situados na própria Avenida Broadway e as
duas outras categorias são as produções de menor cachê, que ficam situadas nas imediações da Avenida.
5. As primeiras encenações da Broadway aconteceram entre os séculos XVIII e XIX, quando os espetáculos burlescos,
as óperas e os dramas shakespearianos comandavam os palcos.
6. No Brasil já tivemos montagens como “Hairspray”, “Cats” e “O Fantasma da Ópera”
7. Resposta Pessoal
8. “A Cor da Púrpura”; “A Bela e a Fera”; “O Rei Leão”
ATIVIDADE II
(b) A história de Cats foi baseada em 14 poemas do livro infantil “Old Possum’s Book of Practical Cats” do escritor T.
S. Elliot, publicado a primeira vez em 1939, com ilustrações do próprio autor. O livro foi inspirado na observação de Elliot
aos seus gatinhos.
ATIVIDADE III
Resposta Pessoal
493
7º ANO
MÚSICA
002
Tema: Musicais – Ópera - Processos de Criação: Relações Processuais entre as Linguagens. Contextos
e Práticas: Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil; Construção de vocabulário e
repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.
Habilidades Essenciais:
(GOEF07AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e
as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia. (GO-
EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artística.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MUSICAIS - ÓPERA
MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias
linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se unem na
produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia musical”, é a
forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais, em sua maioria,
apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando diversas canções
combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma peça teatral com
enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas atividades algumas
formas de musicais, óperas e filme musical.
Fonte:
ÓPERA: A palavra ópera vem do latim, opus, e significa obra. Ópera se constitui de uma obra musical
que combina teatro e música, sendo um drama ou comédia encenado musicalmente. Ópera, então, é uma
obra musical dramática em que alguns ou todos os papéis são cantados pelos atores, uma união de música,
drama e espetáculo, com a música desempenhando a principal função. Assim como nos musicais
populares como os da Broadway, visto na Atividade anterior, a ópera mescla diferentes tipos de arte para
contar uma história através do canto, da representação e algumas vezes da dança. Normalmente, uma
ópera é constituída pela abertura, que é a parte executada pela orquestra. A abertura é uma espécie de
introdução a Ópera ou a um Ato. Já os Atos são constituídos pelas cenas e marcam uma espécie de
capítulos. As partes cantadas também recebem denominações específicas, como a ária, que é uma
apresentação de um solo vocal, uma canção independente; o recitativo, que se aproxima muito mais da
fala, seguindo os ritmos e acentuações naturais do discurso e objetiva contar a história de forma mais
494
rápida, e o coro, parte destinada a um tutti com coral e orquestra. Outro elemento importante na ópera é
o libreto, que é o texto, a história da ópera, que pode ser feita tanto pelo próprio compositor, quanto em
parceria com um escritor ou poeta. Aliás, um conhecimento prévio do libreto nos ajuda a compreender
melhor a obra, bem como nos possibilita prestar maior atenção aos seus detalhes. A Ópera surgiu na Itália
no final do século XVI. A primeira ópera se chamou Dafne e foi escrita por Jacopo Peri. Dafne foi
apresentada entre os anos de 1597 e 1598 e fez da Ópera um novo gênero musical muito popular em toda a
Europa. A Ópera foi bastante influenciada pelas tragédias gregas e pelos cantos carnavalescos italianos do
século XIV. Embora a Ópera já tivesse conquistando popularidade na Europa, o gênero se fortalece no
século XVII com Cláudio Monteverdi com as famosas L’Ariana (1608) e Orfeu (1607). Nos séculos
XVIII e XIX muitas óperas famosas escritas. Podemos destacar alguns compositores nesse período como
W. A. Mozart com a obra-prima As Bodas de Fígaro e A Flauta Mágica; Guiseppe Verdi, um dos maiores
compositores italianos com La Traviata e Aída; Richard Wagner com uma série de quatro óperas baseadas
em lendas alemãs chamada O Anel dos Nibelungos. A Ópera cresce no século XX, se modifica e destaca o
compositor Giacomo Puccini com as populares Tosca e Madama Butterfly.
Fonte:
ATIVIDADE I
1. O que é Ópera?
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3. O que é um libreto?
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ATIVIDADE II
Nesta atividade vamos conhecer um sobre a Ópera A Flauta Mágica do compositor Mozart.
A Flauta Mágica é uma ópera do compositor Mozart, com o libreto de Emanuel Schikaneder, que estreou em
Viena no dia 30 de setembro de 1791. A filosofia do Iluminismo é tratada na Flauta Mágica, assim como os
conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade da Revolução Francesa que ficam evidentes em vários
momentos na ópera. A Flauta Mágica foi produzida no século XVIII, período histórico em que a linha de
pensamento do homem sofria uma mudança radical através do Iluminismo, conjunto de ideais filosóficos que
defendiam a dissociação de pensamento com a Igreja, ocorrida durante a Idade Média e a valorização de uma
visão de mundo racional, em que a sabedoria aparece como única possibilidade de justiça e igualdade entre os
homens, o que imediatamente coloca em xeque as relações de poder e subordinação da sociedade da época e a
legitimidade dos aristocratas e das tiranias.
Nesse contexto, A Flauta Mágica apresenta-se como uma ópera de formação e como uma alegoria para as
provações pelas quais o homem precisa passar para sair das trevas do pensamento medieval em direção da luz
iluminista. Assim, as principais personagens Tamino e Pamina enfrentam os obstáculos impostos pelos
membros do Templo da Sabedoria para juntos, ao final da ópera, encontrarem a realização plena e a união ideal.
Em sua jornada, o casal conta com a ajuda de Sarastro, soberano que simboliza o homem racional que detém o
poder por sua sabedoria – não pela força – e que é capaz de ser sempre justo com qualquer cidadão que busque
seus conselhos. Sarastro não é a resposta para a sabedoria, mas o caminho para se chegar até ela, ao guiar o
homem em sua jornada pessoal em busca da autonomia e liberdade de pensamento. Nesse sentido, o personagem
entra em contraste direto com a Rainha da Noite, a vilã da história que figura como tudo aquilo condenado pelo
Iluminismo: a superstição, a irracionalidade, a aristocracia, a tirania e a subordinação tanto social quanto
intelectual, ao ditar tudo o que seus inferiores devem ou não pensar e fazer.
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Há dois casais que se formam na ópera, Papageno e Papagena, simbolizando o lado comum da humanidade, e
Tamino e Pamina, simbolizando o iniciado. O contexto é uma luta entre a Rainha da Noite, que ambiciona o
poder, e Sarastro, o grande sacerdote que só pratica o bem. Para Sarastro trabalha, porém, o mouro Monostatos,
que tenta seduzir Pamina e se alia à Rainha da Noite.
A obra começa com Tamino perdido na floresta, onde encontra Papageno, um homem alegre que aprecia os
prazeres da vida e trabalha para a Rainha da Noite. Deste encontro Tamino fica sabendo que Pamina, filha da
Rainha da Noite, foi sequestrada por Sarastro e, apaixonado pela sua beleza e a pedido da Rainha da Noite, decide
resgatá-la.
Na sequência, ambos passam por várias provas antes de poderem se encontrar. Papageno também passa por um
tipo de prova antes de encontrar Papagena, e este contraponto do homem comum que se comporta de modo
diferente do príncipe diante das adversidades é o lado cômico que faz esta ópera tão popular.
ATO I
O príncipe Tamino entra num bosque para fugir da perseguição de uma serpente monstruosa. Cai de cansaço e é
salvo por três damas da Rainha da Noite. As mulheres ficam maravilhadas com a sua beleza e correm a dar a
novidade à sua senhora, a Rainha da Noite. Enquanto isso, Papageno, um caçador de pássaros e servo da Rainha,
entra em cena. Ele mente, dizendo que matou a serpente. As damas, ao voltarem, castigaram o mentiroso
colocando na boca uma espécie de cadeado.
As damas mostram um retrato da filha da Rainha da Noite para Tamino que, ao vê-la, fica apaixonado. Depois
da ária de Tamino onde ele demonstra toda sua paixão por Pamina, chega a própria Rainha da Noite, que,
comovida pelas palavras de amor do príncipe, revela o sequestro de Pamina por Sarastro, rei e sacerdote de Ísis,
prometendo ao jovem a mão da donzela se ele conseguir resgatá-la com segurança do Templo do rei. Tamino
aceita o desafio. Em troca, as três damas entregam a ele uma oferta da rainha: uma flauta mágica em ouro, que é
capaz de mudar o estado de espírito dos seres vivos que a escutam. Papageno, que irá acompanhar o príncipe em
sua jornada, ganha um carrilhão mágico, também com poderes extraordinários.
Mais adiante, descobrimos que Pamina está numa sala guardada por Monostatos, escravo mouro do palácio de
Sarastro que tenta seduzi-la. Nesse momento, chega Papageno e, ao vê-lo, o escravo sai a gritar com medo do seu
aspecto. O caçador de pássaros diz à jovem que Tamino está a caminho para resgatá-la.
Enquanto isso, Taminos entra no Templo da Sabedoria e se depara com um sábio orador, que lhe revela o bom
caráter de Sarastro e lhe aconselha a desconfiar dos atos obscuros da Rainha da Noite. Ao ouvir a notícia de que
sua amada ainda está viva, Tamino toca sua flauta, que é prontamente respondida por Papageno, que toca sua
flauta pã. O príncipe procura seguir o som longínquo vindo do instrumento de Papageno, porém Monostatos
acaba encontrando caçador de pássaros e Pamina antes. Para escapar do mouro e seus escravos, Papageno toca o
carrilhão mágico, enfeitiçando seus perseguidores e possibilitando sua fuga ao lado de Pamina.
498
Aparece Sarastro e Pamina lhe diz que a sua tristeza se deve ao assédio de Monostatos, razão pela qual este será
castigado por Sarastro. Tamino e Pamina se encontram pela primeira vez, mas antes que o casal possa se unir o
rei pede que Tamino e seu acompanhante, Papageno, sejam preparados para serem iniciados nos mistérios da
sabedoria e se juntar à fraternidade do templo.
ATO II
Num bosque de palmeiras, Tamino e Papageno reúnem-se para serem iniciados pelos sacerdotes na presença do
rei. Uma das provas a que ambos são submetidos é a de ficar em silêncio. Durante a prova, ambos passam por
diversas tentações, que tem por objetivo desviá-los do caminho da virtude. Enquanto Tamino tem persistência
para se manter calado, Papageno é facilmente distraído pelas três damas da Rainha da Noite, que aparecem para
atormentar os dois e fazê-los quebrarem seu juramento
Pamina está num jardim. Aparece a Rainha da Noite, informando-a que o seu amado se aliou com o inimigo. A
jovem percebe que é o coração de sua mãe que destila maldade e ódio. Esta dá um punhal à filha, exigindo-lhe
que mate Sarastro sob pena de ser rechaçada para sempre por ela. Pamina fica horrorizada. Nesse momento,
aparece Monostatos que ouviu toda a conversa e tenta fazer chantagem. Não obstante, o diálogo também tinha
sido escutado pelo rei que manda prender o escravo e pede a Pamina paciência e compreensão, tranquilizando-
a.
Tamino e Papageno entram no templo, calados. Aparecem os três gênios que lhes restituem a flauta e o
carrilhão e pedem-lhes que sigam em silêncio. Ao tocar a flauta aparece Pamina que, ao não obter nenhum tipo
de resposta tanto de Tamino quanto de Papageno, acredita ter sido rejeitada pelo amado e deixa-se dominar pela
dor. Os sacerdotes conduzem os iniciados ao interior do templo onde ambos decidem seguir em frente com a
sua iniciação.
No jardim, Papageno recebe a visita de uma anciã, que pede para se casar com ele. Este, com medo de ficar só,
aceita. Nesse momento, a anciã transforma-se numa linda jovem: Papagena. Entretanto, o sacerdote do templo
tira-lha, porque primeiro terá de merecê-la.
Pamina está à beira da loucura e a ponto de se suicidar com o punhal que a mãe lhe deu. Os três gênios
intervêm e convencem-na a não o fazer e procurar o seu amado. Quando o encontra, ele está a preparar-se para
as provas de água e fogo que terá de concluir. Pamina, loucamente enamorada, pede permissão para
acompanhá-lo. Ambos conseguem passar com sucesso por essas provas e são admitidos no Templo da
Sabedoria por toda sua fraternidade.
Papageno está desesperado, perdeu a sua amada e teme ficar sozinho. Quando está determinado a suicidar-se,
aparecem os três gênios e aconselham-no a usar o carrilhão. Ao tocá-lo surge Papagena. Ambos declaram o seu
amor.
A Rainha da Noite, que se juntou a Monostatos, tenta dar o golpe definitivo contra os sacerdotes, mas são
vencidos no último momento e lançados à noite eterna (Quinteto: Nur stille stille) O coro entoa louvores a Ísis e
499
Osíres, dando glória aos iniciados (Pamina e Tamino), em um final simbólico, demonstrando a fraternidade que
todo ser humano deve demonstrar com os seus e a celebração da coragem, virtude, sabedoria e o amor.
FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Flauta_M%C3%A1gica
1. Assista atentamente os vídeos a seguir. Neles você verá duas importantes Árias da Ópera A Flauta Mágica
de Mozart.
a) Quem compôs A Flauta Mágica? Quem escreveu o libreto? E quando a Ópera teve sua estreia?
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c) Em quantos Atos se divide A Flauta Mágica.
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d) A Ária da Rainha da Noite, exemplificada acima, é uma das mais famosas árias da Ópera. De extrema
dificuldade, a Ária requer que sua intérprete seja extremamente habilidosa musicalmente e, também, e
possui grande exigência dramática para interpretar toda fúria e o anseio de vingança da Rainha contra
Sarastro. De acordo com essas informações, faça uma análise crítica da interpretação da Ária pela
soprano Diana Damrau.
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501
GABARITO
ATIVIDADE I
1. Ópera, é uma obra musical dramática em que alguns ou todos os papéis são cantados pelos atores, uma união de música, drama e
espetáculo, com a música desempenhando a principal função.
2. As partes cantadas da Ópera recebem denominações específicas, como a ária que é uma apresentação de uma solo vocal, uma canção
independente; o recitativo, que se aproxima muito mais da fala, seguindo os ritmos e acentuações naturais do discurso e objetiva conta a
história de forma mais rápida, e o coro, parte destinada a um tutti com coral e orquestra.
3. O libreto é o texto, a história da ópera, que pode ser feita tanto pelo próprio compositor, quanto em parceria com um escritor ou poeta.
4. A primeira ópera se chamou Dafne e foi escrita por Jacopo Peri. Dafne foi apresentada entre os anos de 1597 e 1598 e fez da Ópera um
novo gênero musical muito popular em toda a Europa
5. Nos séculos XVIII e XIX muitas óperas famosas escritas. Podemos destacar alguns compositores nesse período como W. A. Mozart com
a obra-prima As Bodas de Fígaro e A Flauta Mágica; Guiseppe Verdi, um dos maiores compositores italianos com La Traviata e Aída;
Richard Wagner com uma série de quatro óperas baseadas em lendas alemãs chamada O Anel dos Nibelungos.
6. A Ópera surgiu na Itália no final do século XVI.
7. Embora a Ópera já tivesse conquistando popularidade na Europa, o gênero se fortalece no século XVII com Cláudio Monteverdi com as
famosas L’Ariana (1608) e Orfeu (1607).
ATIVIDADE II
502
7º ANO
MÚSICA
003
Tema: Musicais – Filmes Musicais I. Processos de Criação: Relações Processuais entre as Linguagens.
Contextos e Práticas: Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil; Construção de vocabulário
e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.
Habilidades Essenciais:
(GOEF07AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e
as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia. (GO-
EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artística.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias
linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se
unem na produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia
musical”, é a forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais, em
sua maioria, apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos, apresentando
diversas canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente ligados a uma
peça teatral com enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos abordar nas próximas
atividades algumas formas de musicais, óperas e filme musical.
Fonte:
FILMES MUSICAIS: Por cerca de 35 anos de existência o cinema era mudo. Até então, o cinema
desenvolvera uma linguagem primorosa, mas, centrada essencialmente na força e no potencial
narrativo da imagem. Apesar de mudos, os filmes desse período contavam com acompanhamentos
musicais realizado por pianistas, pequenos grupos musicais ou orquestras. Ou seja, na verdade ainda
não havia um sistema de som eficaz que pudesse ainda ser sincronizado com as imagens e movimentos
dos filmes da época. O final da década de 1920 foi marcado pelo surgimento do som no cinema e
graças ao advento da tecnologia sonora que irá surgir o então novo gênero musical cinematográfico e
tipicamente americano que é objetivo maior desta Atividade: o Musical. No ano de 1926 a Warner
lançava o filme Don Juan, o primeiro filme sonoro, que embora ainda tivesse uma narrativa muda,
mas com músicas e efeitos sonoros pré-gravados. O dia 06 de outubro de 1927 foi marcante para a
História do Cinema. Nesse dia, na cidade de Nova York, é apresentado o filme O Cantor de Jazz, o
503
primeiro longa-metragem falado. O uso do som, a partir de O Cantor de Jazz, trará mudanças
inovadoras para a indústria cinematográfica e irá mudar para sempre a forma de ser, ver e pensar o
Cinema. O filme também fará que os cinemas da época invistam na instalação de equipamentos de
gravação e projeção sonora tanto em estúdios quanto nas salas de cinema. O som passa a ter
importância significativa e passa a ter papel central nas narrativas cinematográficas. O Cantor de Jazz
não era um Musical, pois o gênero só se estabeleceria posteriormente, mas por meio dele as bases do
filme sonoro foram instauradas e o papel da música como catalisador dos sentimentos e desejos do
personagem.
É importante salientar que, o Cantor de Jazz, embora seja o primeiro longa-metragem falado, não faz
do Cinema até então um Cinema completamente mudo. Só não havia um método eficiente de
sincronizar o som à imagem. Mas, nunca se deixou de ter som no Cinema. O som no cinema sempre
foi importante, enfatizando, criando ou até redundando climas narrativos na imagem. No cinema
mudo, havia um pianista nas salas de concerto encarregado de criar estes climas nas cenas,
improvisando sobre um repertório próprio conforme sentia as imagens, e que geralmente cumpriam
uma função meramente ilustrativa. Nas salas mais afortunadas podíamos até encontrar orquestras
inteiras tocando, muitas vezes com partituras originais para o filme.
O primeiro sistema de sonorização no cinema foi o Vitaphone, uma máquina de projeção lançada em
1927. O Vitaphone foi a máquina utilizada no filme o Cantor de Jazz, sincronizando o filme a uma
disco de 33 rotações.
Com o aprimoramento do sistema de sincronismo entre som e imagem vários questionamentos foram
trazidos para o Cinema: Como se pensar? Como o som poderia ajudar nas narrativas?
Começa-se então a pensar a o som tanto como elemento de ambientação de uma cena, como foco de
uma ação como no caso dos Musicais. Música e Som passam a ser cruciais para a narrativa
cinematográfica e não um mero acessório.
Vamos, então, definir alguns conceitos para o estudo da Música e do Som no Cinema.
Música Incidental ou Trilha Incidental: Música composta de forma exclusiva para o filme que
procura acompanhar ou comunicar uma cena específica do filme.
Música Diegética: Música e sons diegéticos são as músicas que os personagens do filme ouvem. Por
exemplo, a música tocada por um rádio ou sistema de som ligado pelo personagem do filme.
504
Trilha Sonora: Todo o conjunto sonoro das produções cinematográficas, audiovisuais, teatro,
espetáculos, games, entre outros, incluindo diálogos, a música incidental, os sons sonoplastas e a
música diegética.
Sonoplastia ou Foley: Termo utilizado para denominar o processo de recriação de ruídos e criação de
sons especiais em estúdio, sobretudo sons relacionados a movimentos e ações de atores (passos, socos
passos, tapas, o ato de se sentar, lavar louça, arrastar uma cadeira, bater uma porta, etc.)
Paisagem Sonora: Ruídos de ambiente que dizem respeito aos sons ao ambiente acústico, o campo
sonoro completo onde quer que se esteja.
Fonte:
ATIVIDADE I
Ouça atentamente as músicas que o professor(a) tocará e anote nas linhas abaixo de qual filme/animação
e/ou sentimento a música corresponde:
a) ______________________________________________________________________________
b) ______________________________________________________________________________
c) ______________________________________________________________________________
d) ______________________________________________________________________________
e) ______________________________________________________________________________
f) ______________________________________________________________________________
g) ______________________________________________________________________________
h) ______________________________________________________________________________
i) ______________________________________________________________________________
j) ______________________________________________________________________________
ATIVIDADE II
1. Responda de acordo com a leitura acima:
a) Qual a importância do dia 06 de outubro de 1927 para História do Cinema?
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d) O que é Música Diegética?
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ATIVIDADE III
Algumas Trilhas Incidentais da História do Cinema se tornaram extremamente marcantes e inesquecíveis. Nesta
atividade faremos a apreciação de algumas delas.
1. Procure escutar os exemplos de maneira atenta, sensível e crítica, observando sua relevância para o filme,
caso já o tenha assistido.
➢ Nárnia – O Guarda-Roupas:
https://www.youtube.com/watch?v=QT3Nm2tytLg&list=PL71202222557A8813&index=3 (Acessado
em 07 de junho de 2023)
a) Qual a Trilha Incidental mais foi mais significativa para você? Por quê?
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c) Você conhece os filmes representados pelas trilhas indicadas? Se sim, as trilhas conseguiram fazer com
que você relembrasse de cenas destes filmes e lhes permitiu diferentes emoções por meio da música?
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GABARITO
ATIVIDADE I
Atividade de levantamento prévio para iniciar a discussão acerca da temática - Professor(a), selecione 10
musicais que remetem a trilhas sonoras conhecidas ou que evoca alguma emoção que podemos traduzir ao
gênero do filme/animação, como ação, suspense, dentre outros. Toque um trecho de cada música para que os
estudantes possam registrar o nome e/ou emoção na Atividade I.
ATIVIDADE II
d) Música e sons diegéticos são as músicas que os personagens do filme ouvem. Por exemplo, a música
tocada por um rádio ou sistema de som ligado pelo personagem do filme
e) Todo o conjunto sonoro de das produções cinematográficas, audiovisuais, teatro, espetáculos, games,
entre outros, incluindo diálogos, a música incidental, os sons sonoplastas e a música diegética
f) Termo utilizado para denominar o processo de recriação de ruídos e criação de sons especiais em
estúdio, sobretudo sons relacionados a movimentos e ações de atores (passos, socos passos, tapas, o
ato de se sentar, lavar louça, arrastar uma cadeira, bater uma porta, etc.).
ATIVIDADE II
509
7º ANO
MÚSICA
004
Tema: Musicais – Filmes Musicais II. Processos de Criação: Relações Processuais entre as Linguagens.
Contextos e Práticas: Patrimônio e memória cultural, material e imaterial do Brasil; Construção de vocabulário
e repertórios relativos à linguagem musical e às diferentes linguagens artísticas.
Habilidades Essenciais:
(GOEF07AR32) Analisar e explorar, por meio de projetos temáticos, as relações processuais entre a música e
as diversas linguagens artísticas, de forma crítica, reflexiva, argumentativa, demonstrando autonomia. (GO-
EF07AR34) Analisar e valorizar o patrimônio e a memória cultural, material e imaterial, de culturas diversas,
em especial da cultura brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
e ampliando o vocabulário e repertório relativo à linguagem musical e às diferentes linguagens artística.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MUSICAL: Podemos dizer que o Musical é uma forma de espetáculo que combina em si várias
linguagens da arte em sua concepção: literatura dramática, música, teatro e dança, artes visuais se
unem na produção de um Espetáculo Artístico único. O Musical, às vezes, chamado de “comédia
musical”, é a forma teatral mais difundida no mundo de língua inglesa no século XX. Os musicais,
em sua maioria, apresentam enredos leves que combinam elementos cômicos e românticos,
apresentando diversas canções combinadas a elementos cênicos como a dança, e, estão estreitamente
ligados a uma peça teatral com enredo e partitura mais substanciais e ao filme musical. Iremos
abordar nas próximas atividades algumas formas de musicais, óperas e filme musical.
Fonte:
FILMES MUSICAIS: Relembrando o que foi estudo na atividade anterior, vimos que o final da
década de 1920 foi marcado pelo surgimento do som no cinema e graças ao advento de uma nova
tecnologia sonora chamada Vitaphone, irá surgir o então novo gênero musical cinematográfico e
tipicamente americano: o Musical. O vitaphone era um aparelho que permitia a sincronização labial
dos diálogos e canções e assim era possível ouvir os atores falando. No ano de 1926, a Warner lançava
o filme Don Juan, o primeiro filme sonoro, que embora ainda tivesse uma narrativa muda, mas com
músicas e efeitos sonoros pré-gravados. Já o dia 06 de outubro de 1927 foi marcante para a História
do Cinema. Nesse dia, na cidade de Nova York, é apresentado o filme O Cantor de Jazz, o primeiro
longa-metragem falado. O uso do som, a partir de O Cantor de Jazz, trará mudanças inovadoras para
a indústria cinematográfica e irá mudar para sempre a forma de ser, ver e pensar o Cinema. O filme
também fará que os cinemas da época invistam na instalação de equipamentos de gravação e projeção
510
sonora tanto em estúdios quanto nas salas de cinema. A partir disso, o som ganha importância e assume
um papel central nas narrativas cinematográficas consagrando assim o Musical como um novo gênero.
Atraindo expectadores pela novidade do cinema sonoro, os filmes musicais cresceram rapidamente.
Entre os anos 1927 e 1930 foram produzidos mais de 200 musicais fazendo com que o Musical se
tornasse o gênero mais popular desse período. Em fevereiro de 1929, estreou o primeiro musical a ser
premiado com o Oscar de melhor filme: Melodia na Broadway (The Brodway Melody, de Harry
Beaumont).
Na década de 30, o gênero já estava consolidado possuindo arquétipos tais qual o diretor estressado,
o endinheirado produtor, a “Prima Donna” egoísta e a garota do coro que a substitui na noite de estreia
arrebatando a plateia. O número de dança cada vez mais coreografado passa a consagrar grandes
coreógrafos. Muitos artistas se destacaram nos musicais, mas uma dupla em especial foi garantia de
sucesso e juntos estrelaram nove musicais: Fred Astaire e Ginger Rogers.
No final da década de 30, os estúdios da Walt Disney lança um musical revolucionário. Branca de
neve e os sete anões (Snow White and the seven dwarfs) revoluciona como o primeiro longa metragem
animado e totalmente a cores. Seu enorme sucesso deu os moldes das próximas animações do estúdio:
musicais com princesas apaixonadas e canções que se tornaram popularmente conhecidas. Assim,
foram produzidos nas décadas seguintes inúmeros musicais animados como Pinocchio, Fantasia ,
Dumbo, Alô amigos (Saludo Amigos), Cinderella, Alice no País das Maravilhas (Alice in
Wonderland), Peter Pan, A dama e o Vagabundo (Lady and the tramp), A bela adormecida (Sleeping
beauty), 101 Dálmatas (One Hundred and One Dalmatians) e Mogli, O menino lobo (The jungle
book). Como resposta ao sucesso da Branca de Neve, o estúdio MGM lança o Mágico de Oz (The
Wizard of Oz). O filme também foi um grande sucesso e consagrou canções e a atriz Judy Garland.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, inicia-se a era de Ouro dos musicais e se estenderá
por mais duas décadas. Em 1951, estrelando Gene Kelly, estreia Sinfonia de Paris (An American in
Paris) conquistando seis prêmios da academia entre eles, o de melhor filme. Gene kelly estrelou
também no ano seguinte o filme considerado o melhor musical por muitos: Cantando na Chuva
(Singin”in the rain).
Apostando no sucesso dos Musicais, Hollywood tentou por meio dos seus produtores comprar os
direitos de adaptação de musicais da Broadway para o Cinema. Houve fracassos, mas também grandes
sucessos como Eles e Elas (Guys and Dools, 1955); Oklahoma (1955); O Rei e Eu (The King anda I,
1956) e Ao Sul do Pacífico.
A partir daí poucos musicais foram produzidos originalmente para o cinema, mas podemos destacar
Sete Noivas para Sete Irmãos (Seven Brides for Seven Brothes, 1954) e Cinderela em Paris (Funny
Face, 1957).
511
Os anos 60 voltam a ser produtivos e com boas adaptações como Amor, Sublime, Amor (West Side
Story), sendo considerado por muitos críticos da época como o melhor musical de todos os tempos,
recebendo dez Oscar da Academia, incluindo Melhor Filme. A década de 60 fez brilhar o nome de
Julie Andrews. Após vê-la cantar em uma apresentação de Camelot, na Broadway, Walt Disney a
convida para ser protagonista em um de seus filmes. Julie Andrews vai estrelar um dos musicais mais
queridos de todos os tempos: Mary Poppins, filme que conferiu o estrelato para Julie Andrews.
Com o nome consolidado na história dos musicais, Julie Andres vai estrelar o filme A Noviça Rebelde
(The Sonud of Music, 1965), um dos maiores sucessos da década, e uma das maiores bilheterias de
todos os tempos.
Na década de 70, o gênero perde suas forças e pouco se produz em musicais, mas mesmo assim, os
anos 70 apresentaram musicais extremamente marcantes para história do Cinema como Um Violinista
no Telhado (Fiddler on The Roof, 1971); A Fantástica Fábrica de Chocolates (Willy Wonka & The
Chocolate Factory, 1971) e Grease – Nos Tempos da Brilhantina (Grease, 1978).
A década de 80 e 90 podemos destacar o fortalecimento dos Musicais nas animações por meio do
ressurgimento da Disney. Podemos destacar então: A Pequena Sereia (The Little Mermaid, 1989); A
Bela e Fera (Beauty and The Beast, 1991); Aladdin (1992) e o Rei Leão (The Lion King, 1994).
A partir dos anos 2000 até a atualidade, o Gênero Musical renasce por meio do filme (Moulin Rouge,
2001) e traz novamente o Musical para um lugar de destaque no Cinema Norte Americanos. Podemos
destacar: Mamma Mia; Harispray; Chicago; Glee; High School Music; Os Miseráveis; O Rei do Show
etc.
Fonte:
ATIVIDADE I
1. Responda de acordo com a leitura acima:
a) Qual foi a tecnologia a responsável pela mudança do cinema mudo para o cinema sonoro?
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b) Qual foi o primeiro musical a ser premiado com o Oscar de melhor filme?
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c) Na década de 30, o gênero Musical já estava consolidado e possuía arquétipos claros. Cite quais eram
eles.
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d) Quando se inicia a Era de Ouro dos Musicais e que musical produzido nessa época foi consagrado como
um dos melhores musicais?
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e) O filme Branca de Neve e os Sete Anões representou uma revolução para a indústria cinematográfica.
Descreva qual foi a revolução e o que ela representou.
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f) Em quais décadas a força dos musicais esteve mais presente nas animações da Disney? Cite algumas.
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g) Você já assistiu filme musical? Descreva as suas experiências ao assistir e como a música influenciou seu
envolvimento com a narrativa do filme. Se não assistiu nenhum, pesquise na sua família quem já assistiu..
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ATIVIDADE II
Vamos conhecer algumas cenas significativas para o gênero Filmes Musicais? Faça uma apreciação
atenta, crítica e reflexiva para ampliação do seu conhecimento sobre este assunto.
ATIVIDADE I
d) Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, inicia-se a era de Ouro dos musicais e se estenderá
por mais duas décadas. E o filme considerado o melhor musical por muito foi Cantando na Chuva.
f) Nas décadas de 80 e 90 os filmes musicais não fizeram tantos sucessos, mas se destacaram nas
animações da Disney como: A Pequena Sereia (The Little Mermaid, 1989); A Bela e Fera (Beauty
and The Beast, 1991); Aladdin (1992) e o Rei Leão (The Lion King, 1994).
g) Resposta pessoal
ATIVIDADE II
Atividade de compreensão crítica – instigar os estudantes a prestarem atenção nas cenas, coreografias, trilha
sonora, na instrumentação... aborde conteúdos como tonalidade, naipes vocais, estruturação e arranjo, métrica,
dentre outros.
Observação: Se possível assista a um filme musical completo, como o Rei do Show, para que os estudantes
possam ter uma experiência completa de todo enredo.
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e-book para professores/as
Teatro
atividades 2023
7° ano
516
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 1
e-book 517
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 1
Tema: Contextos e Práticas: O fenômeno teatral.
Habilidades:
(GO-EF07AR25-A) Compreender o fenômeno teatral a partir de diferentes dimensões: estética, social,
antropológica, ética, econômica, política e histórica.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADE I
Assista ao espetáculo: Os saltimbancos, do grupo Odeon Companhia Teatral.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WSuwCY7YPf0>. Acesso em 30 jan. 2023.
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ATIVIDADE II
Descreva com as suas palavras os seguintes elementos:
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d) Com as suas palavras quais são os elementos principais para que exista o TEATRO?
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7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 2
Tema: Elementos da Linguagem: Elementos constitutivos da linguagem teatral presentes em diferentes
manifestações culturais mundiais.
Habilidades:
(GO-EF07AR25-B) Conhecer, explorar, valorizar e refletir sobre os elementos constitutivos da linguagem
teatral presentes em diferentes manifestações culturais mundiais, com foco no continente europeu.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
520
assim o teatro pela associação dos atores e da plateia, cada uma fazendo sua parte. O espectador é então capaz
de perceber a poesia da cena ainda permanecendo na sua realidade.
O texto teatral
Existe um gênero literário feito para o teatro e para a representação, que é o Gênero Dramático, onde podemos
identificar nele vários elementos fundamentais para auxiliar a criação da representação. Quase não vemos a
presença de um narrador, estando então a voz narrativa entregue às personagens, ou seja, as personagens que
contam a história por meio de diálogos ou monólogos. O texto ainda fornece elementos auxiliares para a
representação, como indicações do cenário, da música, da iluminação e do figurino. Bem como outras indicações
cênicas - chamadas rubricas - que guiam o ator durante a peça de teatro. Essas rubricas estão marcadas no texto
normalmente em itálico, ou entre parênteses, e designam ações do personagem em cena, por exemplo: saindo
pela porta, sentando-se na cadeira etc.; ou indicam sentimentos: disse com raiva, disse chorosa etc. Assim, um
texto do gênero dramático apresenta esses dois tipos de conteúdo: o discurso direto das personagens e as
indicações cênicas (rubricas). Os textos dramáticos estão subdivididos em atos e cenas e apresentam o nome da
personagem que dialoga antes da sua fala, marcando assim a sua entrada em cena.
ATIVIDADE I
Com as suas palavras explique, qual a função do ator e da plateia e qual a importância deles para o teatro?
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ATIVIDADE II
Como o trabalho que é desenvolvido pelos atores e atrizes em cena é fundamental para que a plateia seja capaz
de compreender o texto e a história que se passa em cena?
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ATIVIDADE III
Pesquise na internet algum texto teatral, gênero dramático, e transcreva aqui um trecho da história que
exemplifica a fala das personagens e a rubricas da cena.
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Referências:
MAGALDI, Sábato. Conceito de Teatro. In: Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1986.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
1999.
522
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 3
Tema: Processos de Criação: Criação e socialização de cenas e esquetes teatrais. Problematização de questões
sociais, culturais, étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero.
Habilidades:
(GO-EF07AR45) Criar cenas e esquetes teatrais, partindo de processos criativos individuais e coletivos,
utilizando figurinos, maquiagens, adereços e objetos diversos, problematizando questões sociais, culturais,
étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero bem como socializar as criações por meio de processos
interativos e dramatizações, exercitando a capacidade autoral.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
JOGO TEATRAL
Obs: Veja que nos vídeos a técnica de “Blablação” ou “Gromelô” partem da substituição de palavras
reconhecíveis por sons de diferentes formatos que simulam um idioma inexistente; consiste na criação de uma
linguagem em que seja imprescindível o uso de todo o corpo para se fazer entender, já que as palavras em
“blablação” nunca têm significado, em si: o sentido das palavras e das frases só poderá ser entendido pelo
conjunto de entonação, ritmo da fala, ações do corpo, linguagem corporal, volume e intensidade dos sons.
ATIVIDADE II
Vamos agora realizar o jogo da “blablação”.
Para introduzir este jogo, peça para que os alunos formem duplas e conversem entre si em “blablação”, todas as
duplas ao mesmo tempo. Mostre aos alunos que neste sentido as palavras e as frases só poderão ser entendidas
pelo conjunto de entonação, ritmo da fala, ações do corpo, linguagem corporal, volume e intensidade dos sons.
Antes de usar este jogo com sua turma, você também pode treinar a “blablação”. Experimente falar em uma
língua que você não conhece (pode ser alemão, inglês, francês, russo, japonês) e invente as palavras necessárias
para compor seu discurso.
Perceba que muitos irão usar palavras com sons próximos de palavras em português e tentarão a todo custo se
fazer entender usando recursos da língua que conhecem. Troque as duplas duas ou mais vezes, fazendo com que
os mais resistentes a abandonar o português se misturem com os que já estejam mais fluentes em “blablação”.
Incentive-os a encontrar as palavras em “blablação” para contar suas histórias. Deixe que os alunos se divirtam
experimentando as diferentes formas de dizer as palavras e que construam uma cena com começo, meio e fim
usando essa técnica. Oriente também que busquem representar personagens conhecidos do nosso cotidiano e ao
construírem a cena e quando forem apresentar para a turma o trabalho, ao final, todos tentem adivinhar quais
personagens cada dupla representou e quais elementos foram primordiais para identificá-los.
ATIVIDADE III
Mantendo ainda o jogo de “blablação” peça para que os alunos construam uma cena e usem seu corpo e voz
para construir seus personagens, oriente para reproduzirem profissões. Após, organize a turma para que sejam
apresentadas as cenas criadas e ao final os colegas devem tentar adivinhar quais eram as profissões que os
colegas representaram. Devem explorar ao máximo a corporeidade neste exercício.
524
Material complementar:
Referências:
PINTO, Adriana Luiza Signor; Jogos Teatrais de Viola Spolin como Ferramenta Pedagógica no Ensino da
Arte. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_a
rte_pdp_adriana_luiza_signor_pinto.pdf> Acesso em 31 jan. de 2023.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. (Coleção Àgere). 2 ed. Campinas: Papirus, 2003.
525
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 4
Tema: Elementos da Linguagem: Gêneros da literatura dramática.
Habilidades:
(GO-EF07AR39-A) Apreciar e conhecer diferentes gêneros da literatura dramática, comédia, tragédia, farsa,
auto, observando suas características.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
GÊNERO DRAMÁTICO
A principal característica de um texto pertencente ao gênero dramático é ser feito para ser encenado. Não existe
um narrador que conta a ação, sendo o enredo apresentado através das falas das personagens, para que assim
possam ser representadas por atores que
vivenciam os acontecimentos. Assim, os
diálogos e monólogos assumem uma
importância primordial.
A estrutura do texto dramático,
independentemente de ser feito em verso ou em
prosa, atua como facilitadora da dramatização
(a criação de cenas). Para isso, o texto fornece
elementos auxiliares para a representação,
como indicações do cenário, da música, da
Disponível em: <https://palmigrafia.wordpress.com/genero-dramatico/>. Acesso em
01 fev. 2023. iluminação e do figurino. Bem como outras
indicações cênicas - chamadas rubricas - que guiam o ator durante a peça de teatro.
Essas rubricas estarão marcadas no texto em itálico e designam ações do personagem em cena, por exemplo:
saindo pela porta, sentando-se na cadeira etc.; ou indicam sentimentos: disse com raiva, disse chorosa etc. Assim,
um texto do gênero dramático apresenta esses dois tipos de conteúdo: o discurso direto das personagens e as
indicações cênicas (rubricas). Onde podemos identificar diversos elementos, como por exemplo as
características de cada personagem, seja de forma direta ou indireta:
• Forma indireta: a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas
próprias conclusões sobre as características das personagens;
• Forma direta: a partir dos elementos presentes nas rubricas, da descrição de aspetos físicos e psicológicos,
das palavras de outras personagens, das palavras da personagem sobre si própria.
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Os textos dramáticos estão subdivididos em atos e cenas e apresentam o nome da personagem que dialoga antes
da sua fala, marcando assim a sua entrada em cena.
Observe a seguir alguns dos elementos que falamos do gênero dramático na imagem:
Os textos dramáticos ainda podem ser divididos em subgêneros que são: a Comédia, a Tragédia, a Tragicomédia,
a Farsa e o Auto.
ATIVIDADE I
Com as suas palavras explique o que é o gênero dramático?
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ATIVIDADE II
O que são e qual a importância das rubricas para a montagem de cenas teatrais?
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ATIVIDADE III
Em um processo de construção de um espetáculo, o ator precisa estudar o texto e por meio dele desenvolver o
seu trabalho de criação do personagem que ele vai interpretar. Quais são as duas formas que o texto o ajuda
nessa criação e na caracterização de cada personagem? Explique cada uma delas.
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ATIVIDADE IV
Pesquise sobre um dos subgêneros do Texto/Gênero Dramático: Comédia, Tragédia, Tragicomédia, Farsa e
Auto e fale as suas principais características.
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TEATRO
ATIVIDADE 5
Tema: Elementos da Linguagem: Dramaturgia. Adaptação de outros gêneros textuais para o teatro.
Vocabulário teatral.
Habilidades:
(GO-EF07AR26-B) Compreender o que é dramaturgia e reconhecer cada uma das partes da estrutura de um
texto dramático, introdução, conflito, clímax e desfecho e de elementos constitutivos: enredo, diálogos,
descrição e caracterização de personagens, fatos, espaços, saídas e entradas dos personagens, cenário, rubricas.
Refletir sobre as possibilidades de adaptação de outros gêneros textuais para o teatro, ampliando o vocabulário
teatral.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
529
3. FIM
• Desfecho (ou desenlace): conclusão do texto, cena final, que apresenta uma solução para o conflito,
que pode ser feliz, ou infeliz.
A estrutura do texto dramático, independentemente de ser feito em verso ou em prosa, atua como facilitadora
da dramatização (a criação de cenas). Para isso, o texto fornece elementos auxiliadores para a representação,
como indicações do cenário, da música, da iluminação e do figurino. Bem como outras indicações cênicas -
chamadas rubricas - que guiam os leitores, os atores e os diretores durante a peça de teatro.
Essas rubricas estarão marcadas no texto em itálico e designam ações do personagem em cena, por exemplo:
saindo pela porta, sentando-se a cadeira etc.; ou indicam sentimentos: disse com raiva, disse chorosa etc. Assim,
um texto do gênero dramático apresenta esses dois tipos de conteúdo: o discurso direto das personagens e as
indicações cênicas (rubricas). Onde podemos identificar diversos elementos, como por exemplo as
características de cada personagem.
ATIVIDADE I
Leia a seguir o trecho que inicia o texto teatral “Pluft, O Fantasminha”, de Maria Clara Machado.
PLUFT - Mamãe!
MÃE - O que é, Pluft?
PLUFT - (Sempre com a boneca de pano) Mamãe, gente existe?
MÃE - Claro, Pluft. Claro que gente existe.
PLUFT - Mamãe, tenho tanto medo de gente! (Larga a boneca)
MÃE - Bobagem, Pluft.
PLUFT - Ontem passou lá embaixo, perto do mar, e eu vi.
MÃE - Viu o que, Pluft?
PLUFT - Vi gente, mamãe. Só pode ser. Três.
MÃE - E você teve medo?
PLUFT - Muito, mamãe.
MÃE - Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que tem medo de gente.
PLUFT - Mas eu tenho.
MÃE - Se seu pai fosse vivo, Pluft, você apanharia uma surra com esse medo bobo. Qualquer dia destes eu vou
te levar ao mundo para vê-los de perto.
PLUFT - Ao mundo, mamãe?!
MÃE - É, ao mundo. Lá embaixo, na cidade...
PLUFT - (Muito agitado vai até a janela. Pausa.) Não, não, não. Eu não acredito em gente, pronto...
MÃE - Vai sim, e acabará com estas bobagens. São histórias demais que o tio Gerúndio conta para você. (Pluft
corre até um canto e apanha um chapéu de almirante)
PLUFT - Olha, mamãe, olha o que eu descobri! O que é isto?!
530
MÃE - Isto tio Gerúndio trouxe do mar. (Pluft fora de cena continua a descobrir coisas, que vai jogando em
cena: panos, roupas, chapéus etc.)
PLUFT - Por que tio Gerúndio não trabalha mais no mar, hem, mamã?
MÃE - Porque o mar perdeu a graça para ele...
PLUFT - Vamos brincar, tá bem? Finge que eu sou gente. (Veste-se de fraque e de cartola)
MÃE - (Sem vê-lo) Chega de fazer desordem, meu filho. Você acaba acordando tio Gerúndio. (Ela olha para o
baú)
PLUFT - (Pé ante pé, chega por detrás da cadeira da mãe e grita) Uuuuh! (A mãe leva um grande susto e deixa
cair as agulhas e o tricô) Eu sabia! Eu sabia que você também tinha medo de gente. Peguei! Peguei! Peguei
mamãe com medo de gente... Peguei mãe com medo de gente!...
MÃE - (Procurando de gatinhas os óculos e o tricô) Pluft, você quer apanhar? Como é que eu posso acabar o
meu tricô para os fantasminhas pobres, se você não me deixa trabalhar? (A mãe volta à cadeira bufando e Pluft
volta à janela pensativo).
531
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 6
Tema: Elementos da Linguagem: Formas de dramaturgias. Espaços cênicos. Teatro contemporâneo.
Habilidades:
(GO-EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias, explorando as possibilidades de escrita e de
organização do texto teatral, enredo, composição de personagens, estruturação das ações, divisão de cenas,
definições espaço-temporais, construção de diálogos, e espaços cênicos para o acontecimento teatral, em
diálogo com o teatro contemporâneo, exercitando a autoria e a criatividade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
O TEXTO TEATRAL
Existe um gênero literário feito para o teatro e para a representação, que é o Gênero Dramático, onde podemos
identificar nele vários elementos fundamentais para auxiliar a criação da representação. Quase não vemos a
presença de um narrador, estando então a voz narrativa entregue às personagens, ou seja, as personagens que
contam a história por meio de diálogos ou monólogos. O texto ainda fornece elementos auxiliares para a
representação, como indicações do cenário, da música, da iluminação e do figurino. Bem como outras indicações
cênicas - chamadas rubricas - que guiam o ator durante a peça de teatro. Essas rubricas estão marcadas no texto
normalmente em itálico, ou entre parênteses, e designam ações do personagem em cena, por exemplo: saindo
pela porta, sentando-se na cadeira etc.; ou indicam sentimentos: disse com raiva, disse chorosa etc. Assim, um
texto do gênero dramático apresenta esses dois tipos de conteúdo: o discurso direto das personagens e as
indicações cênicas (rubricas). Os textos dramáticos estão subdivididos em atos e cenas e apresentam o nome da
personagem que dialoga antes da sua fala, marcando assim a sua entrada em cena.
532
ATIVIDADE I
Agora observe essas duas imagens do pintor Candido Portinari (1903-1962) e escolha um deles para atividade
a seguir:
Após observar as imagens, se lembrando das subdivisões do Gênero dramático (Tragédia, Comédia,
Tragicomédia, Auto e Farsa) e dessas quatro estruturas do texto (introdução, conflito, clímax e desfecho).
Elabore um texto teatral, com todos esses elementos, para o quadro que você escolheu que apresenta a história
desses personagens. O texto deve conter três cenas: a que antecede ao quadro, a do momento do quadro e após
o momento. Não se esqueça de inserir rubricas indicando os espaços que acontecem as cenas e as ações e os
sentimentos das personagens.
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534
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 7
Tema: Processos de Criação: Criação e socialização de cenas e esquetes teatrais. Problematização de questões
sociais, culturais, étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero.
Habilidades:
(GO-EF07AR45) Criar cenas e esquetes teatrais, partindo de processos criativos individuais e coletivos,
utilizando figurinos, maquiagens, adereços e objetos diversos, problematizando questões sociais, culturais,
étnico-raciais, econômicas, políticas, de gênero bem como socializar as criações por meio de processos
interativos e dramatizações, exercitando a capacidade autoral.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADE I
Mímica de objetos: cada estudante deve escolher um objeto e demonstrar por meio de ações físicas qual é esse
objeto, para os colegas acertarem. Ao final o professor faz uma pequena conversa para ver se os objetivos foram
atingidos e se todos conseguiram identificar os objetos e como a turma, de modo geral, pode ainda evoluir nas
representações. Posteriormente dividir em grupos e cada um deles deve por meios de ações físicas, sem falas,
demonstrar o local onde estes personagens estão.
535
ATIVIDADE II
Leia abaixo um trecho do cordel: O Batizado do Gato, do autor Arievaldo Viana, utilizado na peça Corderama
do grupo Trupe dos Cirandeiros. Observe e identifique os personagens que fazem parte deste cordel e a partir
dessa identificação escolha um deles. Pense agora na movimentação desse personagem e crie a forma que ele se
desloca pelo espaço, após isso crie cinco ações cotidianas (escovar os dentes, comer, limpar a casa, ler etc.)
explorando ao máximo a sua expressividade. Depois organize essas ações para mostrar aos seus colegas.
Depois do poder de Deus Belarmino tinha berço O senhor deve estar louco,
O dinheiro é o segundo. Sabonete e mamadeira Batizar um animal?!
Uma vez disse-me um velho, Xampu, toalha e perfume Pois esta sua proposta
De saber muito profundo: Bibelô, mesa e cadeira É um pecado mortal,
“Dinheiro e mulher bonita E o marido apoiava Se o bispo souber disso
é quem governa esse mundo” Da mulher toda a besteira O senhor vai se dar mal...
Este velho que me disse Comprava bife e lagosta Que pena, disse o rapaz
A sábia filosofia Para o felino jantar Está perdida a peleja
Narrou-me mais essa história Bacalhau da Noruega Ednardo ia doar
Curiosa em demasia Lhe davam para almoçar Doze contos para igreja
O batizado de um gato Uma criada então disse: Como o senhor não batiza
Que presenciara um dia. -Só falta se batizar! Não tem festa nem cerveja.
A dona deste felino Ela mal fechou a boca Quando o padre ouviu aquilo
Há anos era casada O dono disse apressado: Já estava na sacristia
E como não tinha filhos Sua idéia é muito boa Porém o som milagroso
Já estava desesperada Que plano mais acertado! Daquela gorda quantia
O marido deu-lhe um gato Vou falar com o capelão Lhe fez mudar de idéia
Pra distraí-la, coitada... E marcar o batizado. Batizou no mesmo dia.
Até nome o gato tinha Quando o dono do bichano Houve festa quatro dias
Belarmino foi chamado Relatou sua intenção Regada a vinho e cerveja
Nunes Pereira da Costa Padre Nonato abismado O sacristão disse: - Amém!
Em cartório registrado Lhe pregou grande sermão: O padre disse: - Assim seja!
O sobrenome dos donos O senhor não tem respeito É este o melhor fiel
O bichano havia herdado Pela nossa religião? Que temos na nossa igreja! (...)
Material complementar:
Referências:
PINTO, Adriana Luiza Signor; Jogos Teatrais de Viola Spolin como Ferramenta Pedagógica no Ensino da
Arte. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_a
rte_pdp_adriana_luiza_signor_pinto.pdf> Acesso em 31 jan. de 2023.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. (Coleção Àgere). 2 ed. Campinas: Papirus, 2003.
536
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 8
Tema: Elementos da Linguagem: Formas de dramaturgias. Espaços cênicos. Teatro contemporâneo.
Habilidades:
(GO-EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias, explorando as possibilidades de escrita e de
organização do texto teatral, enredo, composição de personagens, estruturação das ações, divisão de cenas,
definições espaço-temporais, construção de diálogos, e espaços cênicos para o acontecimento teatral, em
diálogo com o teatro contemporâneo, exercitando a autoria e a criatividade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
O TEXTO DRAMÁTICO
537
3. FIM
• Desfecho (ou desenlace): conclusão do texto, cena final, que apresenta uma solução para o conflito, que
pode ser feliz, ou infeliz.
A estrutura do texto dramático, independentemente de ser feito em verso ou em prosa, atua como facilitadora da
dramatização (a criação de cenas). Para isso, o texto fornece elementos auxiliadores para a representação, como
indicações do cenário, da música, da iluminação e do figurino. Bem como outras indicações cênicas - chamadas
rubricas - que guiam os leitores, os atores e os diretores durante a peça de teatro.
Essas rubricas estarão marcadas no texto em itálico e designam ações do personagem em cena, por exemplo:
saindo pela porta, sentando-se na cadeira etc.; ou indicam sentimentos: disse com raiva, disse chorosa etc. Assim,
um texto do gênero dramático apresenta esses dois tipos de conteúdo: o discurso direto das personagens e as
indicações cênicas (rubricas). Onde podemos identificar diversos elementos, como por exemplo as características
de cada personagem.
ATIVIDADE I
Leia o seguinte trecho da peça: O Auto da Compadecida, do autor Ariano Suassuna.
JOÃO GRILO: Como vai a senhora? Já está mais consolada?
MULHER: Como, se além de perder meu cachorro, ainda tive de gastar treze contos para ele se enterrar? (entrega
dois envelopes a João Grilo)
JOÃO GRILO: Está aí, o dinheiro?
MULHER: Está. Entregue ao padre e ao sacristão.
JOÃO GRILO: Um momento. O que é que tem escrito aqui? (apontando um envelope)
MULHER: Sacristão.
JOÃO GRILO: E aqui? (apontando o outro envelope)
MULHER: Padre.
JOÃO GRILO: Pois por favor, escreva aqui “bispo e padre”. (devolvendo os envelopes)
MULHER: Bispo e padre? Por quê?
JOÃO GRILO: Porque houve aqui um pequeno arranjo e o bispo também teve que entrar no testamento.
MULHER: Que complicação! E se ao menos eu lucrasse alguma coisa… Mas perdi foi meu cachorro. (enquanto
muda o nome dos envelopes)
JOÃO GRILO: Quem não tem cão caça com gato.
MULHER: Hem?
JOÃO GRILO: Quem não tem cão caça com gato e eu arranjei um gato que é uma beleza para a senhora.
MULHER: Um gato?
JOÃO GRILO: Um gato.
MULHER: E é bonito?
JOÃO GRILO: Uma beleza.
538
MULHER: Ai, João, traga para eu ver! Chega a me dar uma agonia. Traga, João, já estou gostando do bichinho.
Gente, não, é povo que não tolero, mas bicho dá gosto.
JOÃO GRILO: Pois então vou buscá-lo.
MULHER: Espere. Sabe do que mais, João? Não vá buscar o gato que isso só me traz aborrecimento e despesa.
Não viu o que aconteceu com o cachorro? Terminei tendo que fazer o testamento.
JOÃO GRILO: Ah, mas aquilo é porque foi o cachorro. Com meu gato é diferente…
MULHER: Diferente por quê?
JOÃO GRILO: Porque, em vez de dar despesa, esse gato dá lucro.
MULHER: Fora vaca, cavalo e criação, bicho que dá lucro não existe.
JOÃO GRILO: Não existe, sei não… Eu fico meio encabulado de dizer!
MULHER: Que é isso, João, você está em casa! Diga!
JOÃO GRILO: É que o gato que eu lhe trouxe, descome dinheiro.
MULHER: Descome dinheiro?
JOÃO GRILO: Descome, sim.
MULHER: Essa eu só acredito vendo.
JOÃO GRILO: Pois vai ver. Chicó! (chamando o amigo que está fora de cena)
MULHER: Ah, e é história de Chicó? Logo vi.
JOÃO GRILO: Nada de história de Chicó, mas foi ele quem guardou o bicho. Chicó!
CHICÓ: (entrando com o gato) Tome seu gato. Eu não tenho nada com isso.
(João dá-lhe uma cotovelada e apresenta o gato à mulher).
JOÃO GRILO: Está aí o gato.
MULHER: E daí?
JOÃO GRILO: É só tirar o dinheiro.
MULHER: Pois tire.
JOÃO GRILO: (virando o gato para Chicó, com o rabo levantado) Tire aí, Chicó.
CHICÓ: Eu não, tire você.
JOÃO GRILO: Deixe de luxo, Chicó, em ciência tudo é natural.
CHICÓ: Pois se é natural, tire.
JOÃO GRILO: Então tiro. (Passa a mão no traseiro do gato e tira uma prata de cinco tostões) Está aí, cinco
tostões que o gato lhe dá de presente.
MULHER: Muito obrigada, mas se você não se zanga quero ver de novo.
JOÃO GRILO: De novo?
MULHER: Vi você passar a mão e sair com o dinheiro mas agora quero ver é o parto.
JOÃO GRILO: O parto?
MULHER: Sim, quero ver o dinheiro sair do gato.
JOÃO GRILO: Pois então veja
MULHER: (depois da nova retirada) Nossa Senhora, é mesmo. João, me arranje esse gato pelo amor de Deus.
539
JOÃO GRILO: Arranjar é fácil, agora, pelo amor de Deus é que não pode ser, porque sai muito barato. Amor
de Deus é coisa que eu tenho, dê ou não lhe dê o gato.
MULHER: Quer dizer que não tem jeito de eu arranjar esse gato?
JOÃO GRILO: De modo nenhum, há um jeito e é até fácil.
MULHER: Pois diga qual é, João.
JOÃO GRILO: Deixe eu entrar no testamento do cachorro.
MULHER: Pois você entra. Por quanto vende o gato?
JOÃO GRILO: Um conto, está bom?
MULHER: Esta não, está caro.
JOÃO GRILO: Mas por um gato que descome dinheiro!
MULHER: Já fiz a conta, vou levar dois mil dias só para tirar o preço.
JOÃO GRILO: Mas ele descome mais de uma vez por dia, a senhora não viu?
MULHER: Mas ele pode morrer. Só dou quinhentos e se você não aceitar será demitido da padaria.
JOÃO GRILO: Está certo, fica pelos quinhentos.
MULHER: Tome lá. (entregando o dinheiro ao João Grilo) Passe o gato, Chicó. Meu Deus, que gatinho lindo!
Agora a coisa é outra, tenho um filho de novo e vou tirar o prejuízo. (Sai contentíssima)
CHICÓ: João, adeus. Eu vou-me embora.
JOÃO GRILO: Nada disso, tome lá a metade do dinheiro e deixe de ser mole.
CHICÓ: Homem, eu não tenho coragem de continuar sempre, é melhor fugir logo, enquanto tudo está em paz.
JOÃO GRILO: Não adianta, Chicó, você já entrou na história e agora é tarde porque a mulher descobre já.
Quantas pratas você conseguiu meter?
CHICÓ: Três!
JOÃO GRILO: Então o negócio estoura já.
SUASSUNA, Ariano. O Auto da Compadecida. In: SUASSUNA, Ariano. Teatro Moderno.
Rio de Janeiro: Agir-Instituto Nacional do Livro, 1971.
O Auto da Compadecida, peça teatral de Ariano Suassuna, do gênero
dramático no estilo Farsa, que brinca geralmente com elementos cômicos e
moralizadores (na comédia dramática). Sendo uma das obras deste estilo mais
conhecidas do Brasil. Tanto que acabou se tornando minissérie e filme. Esta
peça projetou o autor nordestino pelo Brasil, e foi até considerado o texto mais
popular do moderno teatro brasileiro.
ATIVIDADE II
No trecho lido vemos João Grilo executando um de seus planos para enganar
outra personagem e assim tirar dinheiro desta. Agora para nossa atividade
imagine-se no lugar de um dos personagens (João Grilo, Chicó e Mulher), Disponível em: <
https://www.infoescola.com/teatro/o-auto-
relatando a história acontecida dando o seu ponto de vista, se arrependendo, da-compadecida/ >. Acesso em 02 fev.
2023.
540
mostrando-se indignado, com medo etc. Esse relato deve seguir as características que estudamos de um texto
dramático.
1. O texto deve conter, por exemplo: as rubricas com indicações de sentimentos, ações e espaços cênicos.
2. Deve ser um monólogo (apenas um personagem em cena), podendo conter no texto um interlocutor
oculto (a pessoa com quem se conversa), mas as falas desse interlocutor não devem aparecer diretamente
no texto. Gerando apenas reações e respostas no personagem em cena.
3. Se atente também para o personagem escolhido perder as suas características.
4. Imagine que este texto será encenado por alguém em uma cena de 5 minutos, solte a sua criatividade e
se atente ao tamanho da escrita para que ela atenda a todos os requisitos.
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542
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 2
e-book 543
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 1
Tema: Processos de Criação: Leitura dramática – possibilidades interpretativas e composicionais vocais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Existe um gênero literário feito para o teatro e para a representação, que é o Gênero Dramático, onde
podemos identificar nele vários elementos fundamentais para auxiliar a criação da representação. Quase não
vemos a presença de um narrador, estando então a voz narrativa entregue às personagens, ou seja, as
personagens que contam a história por meio de diálogos ou monólogos.
A Leitura Dramática é um tipo de exercício cênico, é uma modalidade de apresentação, que se
distingue da dramatização, por ser realizada com o olhar sobre o texto impresso, ou seja, lê-se durante a
apresentação, não havendo, portanto, necessidade de decorar o texto. Mas exige principalmente a
interpretação, especialmente, pelo uso da voz, onde busca expressar os sentimentos e as características de cada
personagem. Como é uma leitura pública, ela exige um estudo aprofundado do texto para que se entenda toda
a narrativa construída. Realizá-la exige interpretação por meio da entonação, expressão facial etc., que são o
cerne do trabalho, em lugar, por exemplo, do figurino e da cenografia. Para realizá-la é preciso que os
participantes entendam cada termo que recitam, desenvolvendo a capacidade de compreensão e expressão das
falas e dos sentimentos, intenções das falas, de cada personagem.
544
Atividade:
1 – Assista aos vídeos a seguir para entender melhor como é uma leitura dramática. Observe a relação e como
são dadas as intenções/sentimentos de cada fala, bem como as alterações das entonações e vozes de cada
personagem.
• Vídeo 1: O Beijo no Asfalto - Leitura encenada (teaser) / Cia Aberta de Teatro. Disponível
em:<https://www.youtube.com/watch?v=2KnB6SjgEmc>. Acesso em: 01 mar.2023.
• Vídeo 2: ATO E EFEITO 2 | Lázaro Ramos | "Otelo", de Shakespeare. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=R5D30u28peg&list=PLqJcSShAvhp6WzFElnegHeXTjRdr1sjMV>.
Acesso em: 01 mar.2023.
2 – A leitura dramática não necessariamente precisa ser feita a partir de um texto dramático, podendo
ser feita partindo de outros gêneros literários. Para produzir sua leitura dramática leia o cordel: “Seu dotô me
conhece?”, do autor cordelista Patativa do Assaré. A partir da sua leitura estude ao máximo esse texto e
seguindo a orientação do(a) seu(sua) professor(a), faça a leitura desse texto.
Seu dotô, só me parece Sou o sertanejo que cansa Sim, por Juvená Galeno,
Que o sinhô não me conhece De votá, com esperança O poeta, aquele geno,
Nunca sôbe quem sou eu Do Brasil ficá mió; O maió dos trovadô,
Nunca viu minha paioça, Mas o Brasil continua Aquele coração nobre
Minha muié, minha roça, Na cantiga da perua Que a minha vida de pobre
E os fio que Deus me deu. Que é: pió, pió, pió... Muito sentido cantou.
Se não sabe, escute agora, Sou o mendigo sem sossego Há mais de cem ano eu vivo
Que eu vô contá minha história, Que por não achá emprego Nesta vida de cativo
Tenha a bondade de ouvi: Se vê forçado a seguí E a potreção não chegou;
Eu sou da crasse matuta, Sem direção e sem norte, Sofro munto e corro estreito,
Da crasse que não desfruta Envergonhado da sorte, Inda tou do mermo jeito
Das riqueza do Brasil. De porta em porta a pedí. Que Juvená me deixou.
Sou aquele que conhece Sou aquele desgraçado, Sofrendo a mesma sentença
As privação que padece Que nos ano atravessado Tou quase perdendo a crença,
O mais pobre camponês; Vai batê no Maranhão, E pra ninguém se enganá
Tenho passado na vida Sujeito a todo o matrato, Vou deixá o meu nome aqui:
De cinco mês em seguida Bicho de pé, carrapato, Eu sou fio do Brasil,
Sem comê carne uma vez. E os ataques de sezão. E o meu nome é Ceará.
545
Material complementar:
Vídeo: DICAS PARA CRIAR PERSONAGENS Projeto Ator 108 Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Nkf4EAJ14dg>. Acesso em: 01 mar.2023.
BONOTTO, Raquel. A Construção de um personagem. Disponível em: <http://artepazmoderna.com.br/a-
construcao-de-um-personagem/>. Acesso em: 01 mar.2023.
Referências:
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
1999.
ROSENFELD, Anatol. Primas do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1993.
Respostas comentadas:
1- Produção pessoal dos estudantes. Espera-se que os estudantes assistam ao vídeo e observem como são
dadas as intenções/sentimentos de cada fala, bem como as alterações das entonações e vozes de cada
personagem.
2 - Produção pessoal dos estudantes. . Espera-se que os estudantes consigam fazer a leitura dramática do
cordel: “Seu dotô me conhece?”, do autor cordelista Patativa do Assaré, com autonomia e criatividade.
546
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 2
Tema: Contextos e Práticas: Aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Atores, Plateia e o Texto
Vamos observar agora três figuras fundamentais para o acontecimento do fenômeno teatral: ator/atriz, a
plateia e o texto. Para que exista teatro alguém precisa estar se apresentando, no caso os atores, para se
apresentarem é necessário que se tenha quem assista, a plateia, e por fim precisam comunicar algo, o texto. Seja
esse texto verbal ou não verbal, presente no roteiro e nas ações a serem desenvolvidas para repassar a história,
pois mesmo em um espetáculo sem falas, podemos observar uma sequência de ações e movimentações que
conduzem toda a história.
Atores
São aqueles que criam e representam um personagem, que interpretam e representam uma ação
dramática, podendo ter como base ou não um texto. Eles emprestam seus corpos e espíritos para dar vida à ação
teatral se utilizando de sua voz, corpo e emoções ao texto concebido pela dramaturgia com o objetivo de
transmitir ao espectador as ações dramáticas propostas. De acordo com Patrice Pavis (1999, p.30): “O ator
desempenhando um papel ou encarnando uma personagem, situa-se no próprio cerne do acontecimento teatral.
Ele é o vínculo vivo entre o texto do autor, as diretivas de atuação do encenador e o olhar e audição do
espectador”.
547
O espectador/a plateia
O espectador é aquele que assiste é aquele para quem todo o espetáculo é criado, seja ele teatral, de
dança, música ou filme. Ele aceita o acordo e acredita na magia, durante o tempo da apresentação, de que tudo
ali é real e as histórias são verdadeiras. E ele é parte fundamental, pois não há teatro sem o espectador. Só
existindo assim o teatro pela associação dos atores e da plateia, cada uma fazendo sua parte. O espectador é
então capaz de perceber a poesia da cena ainda permanecendo na sua realidade.
O texto teatral
Existe um gênero literário feito para o teatro e para a representação, que é o Gênero Dramático, onde
podemos identificar nele vários elementos fundamentais para auxiliar a criação da representação. Quase não
vemos a presença de um narrador, estando então a voz narrativa entregue às personagens, ou seja, as
personagens que contam a história por meio de diálogos ou monólogos. O texto ainda fornece elementos
auxiliares para a representação, como indicações do cenário, da música, da iluminação e do figurino. Bem como
outras indicações cênicas - chamadas rubricas - que guiam o ator durante a peça de teatro. Essas rubricas estão
marcadas no texto normalmente em itálico, ou entre parênteses, e designam ações do personagem em cena, por
exemplo: saindo pela porta, sentando-se na cadeira etc.; ou indicam sentimentos: disse com raiva, disse chorosa
etc. Assim, um texto do gênero dramático apresenta esses dois tipos de conteúdo: o discurso direto das
personagens e as indicações cênicas (rubricas). Os textos dramáticos estão subdivididos em atos e cenas e
apresentam o nome da personagem que dialoga antes da sua fala, marcando assim a sua entrada em cena.
Atividade
1 - Com as suas palavras explique, qual a função do ator e da plateia e qual a importância deles para o teatro?
2 - Como o trabalho que é desenvolvido pelos atores e atrizes em cena é fundamental para que a plateia seja
capaz de compreender o texto e a história que se passa em cena?
3 - Pesquise na internet algum texto teatral, gênero dramático, e cite aqui um trecho da história que
exemplifique a fala das personagens e a rubricas da cena.
Material complementar:
Para entender melhor sobre o gênero dramático, assista aos seguintes vídeos:
Gênero Dramático – Brasil Escola. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=04u7rF5h3Fw>.
Acesso em: 01 mar. 2023.
GÊNERO DRAMÁTICO - Resumo de Literatura para o Enem. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=zVZ4F-_NuMg>. Acesso em: 01 mar. 2023.
Referências:
548
ARAÚJO, Lindomar da Silva. O ator. InfoEscola. c.2021. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/artes/o-ator/> Acesso em: 01 mar. 2023.
MAGALDI, Sábato. Conceito de Teatro. In: Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1986.
PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
1999.
ROSENFELD, Anatol. Primas do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1993.
Respostas comentadas:
Espera-se que os (as) estudantes consigam conhecer os gêneros dramático e compreender a fala das
personagens e a rubricas da cena.
549
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 3
Tema: Processos de Criação: Composição de improvisações teatrais e acontecimentos cênicos. Relação
com o espectador.
Habilidades:
(GO-EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos, individual e coletivamente, com base
em textos dramáticos ou outros estímulos: música, imagens, poemas, clips, vídeos, objetos, caracterizando os
personagens, com figurinos e adereços, o cenário, a iluminação e a sonoplastia, considerando a relação com o
espectador e exercendo a capacidade autoral.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Embora existam muitas técnicas e teorias para o processo de criação dos atores, nenhuma é claramente uma
regra. Ou seja, cada ator e atriz pode encontrar e trabalhar a técnica a qual ele se sinta mais confortável e vá
apresentar a melhor forma o seu trabalho. O processo de criação de uma personagem e de cenas pelos atores se
dá através de uma investigação é um processo pessoal. Permeando explorações individuais e coletivas com
exercícios cênicos, jogos teatrais e trabalhos de improvisação.
Até chegar a etapa da criação, montagem, ensaio e apresentação da uma peça de teatro, passamos por
inúmeros estágios de estudos e experimentações. Esses inúmeros processos auxiliam, enriquecem e
amplificam as potencialidades da criação, com a finalidade de se estabelecer sempre um trabalho de crescente
qualidade explorando ao máximo a capacidade criativa.
O que é um personagem?
A palavra ‘personagem’, etimológicamente, é uma derivação da palavra grega persona, que significava o
buraco nas máscaras por onde personava as vozes dos atores. Hoje, o personagem significa a representação do
ser humano em uma narrativa, uma ideia, uma simplificação. Uma pessoa real é muito complexa e difícil de
entender como um todo, enquanto um personagem é um conjunto de características cristalinas que permitem
que o público o entenda e pense que é real. É uma tentativa de compreender o ser humano.
Esse conjunto de características ou qualidades é revelado ao público cinematográfico principalmente através
de suas ações”. A construção do personagem, ou o “QUEM” é como o quebra-cabeça e é feita de acertos e
550
erros, procurando-se sempre o melhor encaixe das peças. Compondo diferentes jeitos de se andar, um modo de
falar, uma feição, um sorriso e histórias pessoais. Até que aos poucos as imagens de quem possa ser essa
figura vão se formando. E então vemos a personagem retratada no texto e recriada pelo ator em cena.
ATIVIDADE
1- Veja o vídeo a seguir sobre um processo de pesquisa e criação de personagem. Aula de atuação de
Lázaro Ramos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-89hbJCgv6w>. Acesso em 31 mar.
2022.
2- Assista ao vídeo a seguir de um trecho do Musical Gonzagão – A Lenda. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=jpE_14wsUBU>. Acesso em 26 abr. 2022.
Neste trecho observamos a junção das músicas do cantor Luiz Gonzaga, com cenas de teatro. Busque
então na internet alguma música que te toque e te afete e escreva e crie uma cena para se relacionar com ela.
Coloque a música para tocar e tente se expressar corporalmente por meio dela tentando interpretá-la. Permita
seu corpo se expandir e trazer diferentes sensações, imagens e formas proporcionadas pela música. A partir
dessa experimentação vá construindo o corpo de uma personagem conforme a música vai te levando e com
base na sua cena escrita. Após isso use o corpo desse personagem criado e construa sua cena.
Material complementar:
Vídeo: DICAS PARA CRIAR PERSONAGENS | Projeto Ator 108 Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Nkf4EAJ14dg>. Acesso em: 01 mar. 2023.
RIGUETTI, Pedro. O que é um personagem? O roteirista insone. 15 de nov. 2016. Disponível em:
<https://oroteiristainsone.wordpress.com/2016/11/15/o-que-e-um-personagem/>. Acesso em: 01 mar. 2023.
Respostas comentadas:
1- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os (as) estudantes assistam ao vídeo e observem a
evolução do processo de pesquisa e criação de personagem.
2- Produção pessoal do estudante. Espera-se que os (as) estudantes assistam ao vídeo e consigam escrever
e criar uma cena trabalhando com autonomia as diferentes sensações, imagens e formas proporcionadas pela
música escolhida.
551
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 4
Tema: Sistemas da Linguagem: Festivais, mostras e demais eventos artístico-teatrais que compõem o
cenário teatral nacional na atualidade.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Os festivais de teatro fazem parte dos eventos organizadores pelos teatristas, fazedores de teatro. Em
todos os estados brasileiros é possível identificar um evento promovido pela classe teatral em formato de
festival para potencializar os atores/atrizes e as companhias locais. Esses eventos são importantes por que
contribuem na formação de atores/atrizes e diretores. Esses eventos costumam envolver todos os envolvidos
do lugar, seja através do conhecimento, do lazer e ou da socialização. Assim sendo um grande número de
pessoas da cidade e região se beneficia desses eventos artísticos.
552
Atividade
Fonte 1:
Disponível em: <https://www.curtamais.com.br/uploads/midias/159294419f64f08ce910d30317a2f088.jpg>.
Acesso em: 01 mar. de 2023.
Fonte 2:
Disponível em: <https://www.patriciafinotti.com.br/wp- >.Acesso em: 29 de Maio de 2020
content/uploads/2018/05/31727710_1701898296560449_6079136821457977344_n.png>. Acesso em: 01
mar. de 2023.
Fonte 1:
Disponível em: < https://i.imgur.com/JlrjeJA.jpg >. Acesso em: 01 mar. de 2023.
Fonte 2:
Disponível em: < https://curtamais.com.br/uploads/conteudos/33e655bbd3639d35391912d87f5e0182.jpeg>.
Acesso em: 01 mar. de 2023.
553
Fonte 1:
Disponível em: < https://www.cultura.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/fotos/2015-08/i-festival-
de-comedia.jpg>. Acesso em: 01 mar. de 2023.
Fonte 2:
Disponível em:
<https://lh3.googleusercontent.com/proxy/KhnLOJXRJw5SkKvueoXDohYD3JihQ3zaZ_B45aSHt5g7rajFU
fLblTDrcTgZsizoz8Zmx_gtB-hP5QY4MO8Bztu7SXYDcE4CWCREMIWq9mGuICZydg>. Acesso em: 01
mar. de 2023.
2 – Faça uma pesquisa do cartaz escolhido: festival de teatro ou mostra e eventos teatrais.
Material complementar:
Respostas comentadas
1- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o estudante consiga escolher um cartaz festival de teatro
ou mostra e eventos teatrais com autonomia.
2- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o estudante consiga pesquisar sobre um cartaz de algum
festival de teatro ou mostra e eventos teatrais com autonomia.
3- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o estudante consiga apontar os pontos mais importantes
festival de teatro ou mostra e eventos teatrais com autonomia.
554
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 5
Tema: Matrizes Estéticas e Culturais: Patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial da brasileira. Vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
A Caravana da ilusão, do autor Alcione Araújo, se trata de uma obra teatral que decorre deste momento
peculiar em que vivemos numa forma de ampliar o senso crítico da plateia em relação ao papel da arte e do
artista na sociedade. O espetáculo é bastante rico nesses aspectos, por estabelecer de forma poética o
questionamento sobre as expectativas do artista em sua busca, levando à reflexão sobre o papel da arte e
principalmente do artista como sendo representatividade da cultura na sociedade. A caravana da ilusão conta
a história de três irmãos artistas saltimbancos recentemente órfãos de pai, que acompanhados por um músico
mudo caminham por uma estrada na qual se encontra uma encruzilhada. Indecisos diante de direções que
555
levam para lados opostos, eles só têm uma certeza: um desses caminhos permite a continuação da história da
trupe e do seu trabalho artístico e, o outro, traz o perigo iminente do desmembramento do grupo e o fim da
história daqueles artistas. Numa parada para descansar e matar a fome de respostas, a trupe encontra outra
personagem da história, Ziga, uma triste cigana que, a partir desse momento, os obriga a tomarem uma
decisão.
ATIVIDADE
2 - Escreva as suas impressões sobre o espetáculo e quais elementos mais chamaram a sua atenção. Comente
sobre os elementos cênicos: cenário, figurino, maquiagem e iluminação e quais sensações eles te provocaram.
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Respostas comentadas
1 – Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o estudante assista ao vídeo e observe a história do
espetáculo e os elementos teatrais.
2 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se eu o estudante ao assistir ao vídeo e compreenda e observe a
história do espetáculo, os elementos constituintes da criação teatral, bem como os trabalhos de construção
vocal e corporal dos atores.
556
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 6
Tema: Contextos e Práticas: Práticas teatrais na contemporaneidade – transformações nos contextos
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Outras duas peças fundamentais para a construção da montagem teatral são o espaço dramático e a ação
dramática, respectivamente “Onde?” e “O que?”. O sistema de trabalho proposto por Spolin (1999), traz essa
tríade (quem, onde e o que), que possibilitam o aprendizado das técnicas e a criação da realidade cênica com
os estudantes, para assim possibilitar ao máximo o estudante explorar sua energia criadora no grupo, sem a
perda da sua individualidade.
• Espaço de representação - o palco: que é o lugar onde decorre o espetáculo teatral. De maneira
rigorosa, o espaço cênico fica dentro do espaço de representação que é demarcado para o espectador
através do jogo dos atores que vai circunscrever uma área determinada” (PAVIS, 1999: 121).
557
Então, com base nesses fragmentos, podemos concluir que o espaço cênico é o lugar destinado à
representação da ação teatral, onde os atores se colocarão para representar. Mas a relação desse espaço de
representação pode ser alterada conforme a necessidade do espetáculo e a proposta de encenação ou o espaço
disponível, podendo deslocar essas relações de representação, para além do estilo frontal que conhecemos.
ATIVIDADE
1 -Assista ao vídeo a seguir para observar a evolução e as diferentes possibilidades do espaço cênico: A
EVOLUÇÃO DO ESPAÇO CÊNICO. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-S4qjTIA95s>.
Acesso em: 01 mar. 2023.
2- Pensando nesses diferentes espaços e possibilidades de locais de representação, leia o trecho da obra: Os
Meninos Verdes, da autora goiana Cora Coralina. Agora imagine um espaço para ele ser representado e
desenho como será o espaço. Para isso imagine um galpão retangular, delimite nele o (s) espaço(s) da plateia
e o espaço dos atores (área de representação), pense em espaços não convencionais fugindo do padrão de
representação frontal, mais conhecido. Contextualize o espaço que escolheu, onde acontecem as ações, os
personagens e a história.
Respostas comentadas:
1 – Resposta pessoal dos estudantes. Espera-se que os (as) estudantes assistam ao vídeo e observem a
evolução e mudanças do espaço cênico ao longo da história.
2 - Personagens: Dona Cora e Seu Vicente
Local: Quintal e entrada da cozinha
O diálogo dos personagens acontece no inicio do corredor central, local onde encontram os meninos verdes, e
vão dialogando e levando o balaio com as crituras ate o outro lado do corredor onde fica a cozinha e o fogão
onde a Dona Cora vai prepara o alimento. Espera-se que os (as) estudantes consigam contextualizar o espaço
que escolheu, onde acontecem as ações, os personagens e a história.
559
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 7
Tema: Contextos e Práticas: Práticas teatrais na contemporaneidade – transformações nos contextos
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
As concepções teatrais passaram por profundas reformulações ao longo da história, até chegarmos à
cena contemporânea caracterizada por uma amplitude de possibilidades estéticas e de experiências teóricas e
práticas que ocasionaram uma profunda ruptura no modo de conceber o teatro. Diante dessa multiplicidade
de possibilidades estéticas que a cena contemporânea traz, observa-se, também, uma expansão da exploração
das novas tecnologias e da produção de imagens. Exemplo disso é o surgimento da luz elétrica, no final do
século XIX, que abriu novas possibilidades de exploração do espaço cênico e a consequente reformulação
nos modos de interpretação dos atores. Contudo, o entrecruzamento entre teatro e tecnologia, na
contemporaneidade, pode ser entendido como uma tentativa de aproximar o teatro das novas formas de
comunicação e apreensão do mundo, diante de um público que teve sua percepção modificada através da
interação com as tecnologias. O sujeito contemporâneo é produto de um mundo onde as informações
circulam rapidamente e as tecnologias se impõem de forma marcante, modificando as relações humanas, as
560
formas de aprendizagem, de interação e de comunicação e a forma com que os sujeitos vêm percebendo e
vivenciando o mundo atual.
Atividade
2- Escreva uma história com início, meio e fim para imagem abaixo.
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Material complementar:
Práticas Teatrais na Escola. Disponível em: <
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26301/000757546.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em:
01 mar. 2023.
Teatro Infantil "Era uma vez..." | Centro Cultural de Redondo. A bruxa que se apaixonou por um príncipe.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=E7q5Pq43rqE >. Acesso em: 01 mar. 2023.
Respostas comentadas
1- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o (a) estudante consiga falar sobre o teatro e as novas
tecnologias com autonomia.
2- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o (a) estudante consiga escrever com autonomia uma
cena a partir da imagem, exercendo a criatividade.
562
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 8
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Espetáculo Circense
As artes circenses estão presentes em diversas partes do mundo desde a Antiguidade. O modelo de
circo que conhecemos hoje, veio do Império Romano, que no século IV a.C. construiu um grande circo,
conhecido como Circus Maximus. Neste lugar realizavam vários festejos, lutas, apresentações que serviam
para entreter o povo. As apresentações, na idade média foram para as ruas, praças e lugares abertos, com
artistas populares e nômades. No século XVII, o inglês Philip Astley desenvolveu um estilo de circo, que é
composto por picadeiros, lonas e tendas para a realização de apresentações. As escolas de circo surgem no
século XX, na Rússia, França e Canadá, em que aliam os saberes circenses, com performances, ginásticas
artísticas, inovações tecnológicas e teatrais.
563
Circo – Teatro
Sabemos que o termo circo-teatro está centrado nas apresentações teatralizadas. No século XX no
Brasil eram encenadas dramas, comédias e adaptações com temas diversos. Nos dias atuais existem vários
grupos brasileiros que aliam aos espetáculos teatrais, as técnicas circenses. Podemos citar como exemplo as
companhias de circo-teatro La Mínima, Grupo de teatro Sem Lona e Grupo Parlapatões.
Circo Contemporâneo
Este modelo de circo é composto por diferentes pessoas, que não possuem vinculo familiar, uma vez
que a aprendizagem se estabelece a partir de formações que acontecem em escolas de circo. Este circo
contemporâneo traz um tema central que é ensaiado e apresentado ao público. Essas apresentações combinam
técnicas circenses e técnicas teatrais aliados a vários recursos tecnológicos, unindo atores, palhaços, ginastas,
técnicos e uma equipe multidisciplinar que desenvolvem diferentes atividades inerentes a prática circense,
culminando em um belo e espetacular espetáculo, com um primoroso teor estético.
564
Atividade
1- Nos dias atuais existem vários grupos brasileiros que aliam aos espetáculos teatrais, as técnicas
circenses. Podemos citar como exemplo as companhias de circo-teatro La Mínima, Grupo de teatro Sem
Lona e Grupo Parlapatões. E você já foi algum circo assistir a algum espetáculo? Escreva como foi o
espetáculo circense que assistiu:
2- Pesquise quais os grupos de circo tem em sua cidade e escreva o histórico do grupo escolhido:
3- Pesquise quais os grupos de teatro tem em sua cidade e escreva o histórico do grupo escolhido:
4- Faça uma pesquisa sobre os grupos de circo e teatro brasileiros, escolha imagens dos espetáculos dos
grupos de sua preferência e crie um mural para expor na escola:
Respostas comentadas
1- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o (a) estudante consiga lembrar e escrever com
autonomia o espetáculo circense que assistiu.
2- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o (a) estudante consiga apresentar o histórico do grupo
de circense escolhido com autonomia.
3- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que o (a) estudante consiga apresentar o histórico do grupo
de teatro escolhido com autonomia.
4- Produção pessoal do estudante. Espera-se que o (a) estudante consiga conhecer outros grupos de teatro
e de circo e criar um mural com autonomia, para que amplie seu repertório artístico.
565
Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 3
e-book 566
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 1
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
JOGOS TEATRAIS
Os jogos teatrais é um método criado para treinamento de atores e desenvolvimento de alunos de teatro
criado no início do século XX, com o intuito de proporcionar aos participantes uma preparação e vivência da
prática teatral. Mas o que isso quer dizer afinal? Esse tipo de treinamento utiliza de jogos, como o próprio
nome nos entrega, para: criação de cenas, aquecimento, criação de personagens, desenvolvimento do corpo
do estudante e para muitas outras coisas.
Por mais que o teatro pareça “simples” de ser realizado, quando estamos começando o processo de estudo
dele, algumas etapas podem parecer confusas e um pouco nebulosas, e é aí que entra o papel do Jogo Teatral,
principalmente dentro da sala de aula.
Os jogos teatrais nos ajudam a identificar pontos com a nossa vida social, nos coloca em situações através de
jogos de improviso que nos fazem pensar em saídas rápidas, e o mais importante de todos os pontos: nos
ajuda a estar sempre presente e atento ao espaço cênico ao que acontece nele, e ao nosso corpo, que é nosso
instrumento de trabalho.
567
Dentro de um jogo teatral partimos do princípio que não existe certo ou errado desde que o aluno esteja de
fato entregue ao exercício proposto sem medo de julgamentos. É importante sempre estabelecer um ambiente
seguro do qual os alunos se sintam livres e a vontade para criar.
Vamos à um exemplo na prática?
Atividade:
1 - Assista aos vídeos a seguir para entender a técnica gromelô (ou blablação), que é muito utilizada nos
jogos teatrais.
• Vídeo 1: O que é técnica gromelô (ou blablação)?
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=LtnVZ692aCc>. Acesso em: 03 abr. 2023.
• Vídeo 2: Experimentações cênicas da técnica gromelô (ou blablação)
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0QmErKjYyhA>. Acesso em: 03 abr. 2023.
Obs: Veja que nos vídeos a técnica de “Blablação” ou “Gromelô” partem da substituição de palavras
reconhecíveis por sons de diferentes formatos que simulam um idioma inexistente; consiste na criação de
uma linguagem em que seja imprescindível o uso de todo o corpo para se fazer entender, já que as palavras
em “blablação” nunca têm significado, em si: o sentido das palavras e das frases só poderá ser entendido pelo
conjunto de entonação, ritmo da fala, ações do corpo, linguagem corporal, volume e intensidade dos sons.
568
Referências e materiais complementares:
PINTO, Adriana Luiza Signor; Jogos Teatrais de Viola Spolin como Ferramenta Pedagógica no Ensino da Arte.
Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_ar
te_pdp_adriana_luiza_signor_pinto.pdf> Acesso em: 03 abr. 2023.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. (Coleção Àgere). 2 ed. Campinas: Papirus, 2003.
Respostas comentadas
1 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes assistam aos vídeos e observem como são os
jogos de “blablação” para conseguirem realizá-los com autonomia e criatividade.
2 – Produção pessoal do estudante. Espera-se que o estudante seja capaz de executar o exercício proposto
seguindo as orientações de criação e exploração das possibilidades de “blablação” e ações de cena para a
execução, conforme o tema trabalhado e que consiga construir uma cena.
569
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 2
Tema: Contextos e Práticas: Artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Nesse contexto, falaremos aqui sobre o Grupo Zabriskie Teatro, com uma trajetória que vem se construindo,
desde a sua origem em 1993, a partir da observação do outro e da sociedade. Com sensibilidade e afeto as
570
humanidades, buscando a expressão e diálogo por meio do teatro. Sua origem acontece em meio a uma
grande escassez em Goiás, resultante da falta de mecanismos e incentivos a Cultura. O que fortaleceu e
alicerçou seu início, reunindo atores, que a partir da identificação estética, laços de amizade e desejo de
produzir a arte teatral. A linguagem pesquisada pelo grupo, a criação e manutenção do Teatro Zabriskie, a
formação de atores, o apoio a outros grupos e o contato permanente com o público são consequências dessas
escolhas do grupo. Compreender essa história requer, portanto, atenção às sutilezas próprias do essencial, do
impalpável, do intangível. As peças do grupo estão em constante processo de reciclagem, desconstrução e
crescimento, sendo sempre incorporado elementos e temas da atualidade nos espetáculos, os mantendo
sempre atuais. Criando e fortalecendo a identidade do grupo e mantendo o frescor do diálogo com o público.
Atividade:
1- Faça uma pesquisa e fale sobre algum grupo de teatro da sua cidade, ou estado, tente trazer o máximo de
informações que conseguir, como: data em que iniciou, trabalhos e espetáculos já realizados, quem são os
componentes etc.
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Referências e materiais complementares:
Portfólio eletrônico. Disponível em:
<https://mapagoiano.cultura.go.gov.br/files/agent/1562/zabriskie__portfolio_eletronico.pdf>. Acesso em: 03
abr. 2023.
TEIXEIRA, Ana Paula. Zabriskie: Uma experiência no contexto da arte teatral em Goiânia – Goiás.
Disponível em: <https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-
01/1548772005_bf5a7d63febd5b2377f0e39619f2cb13.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2023.
Respostas comentadas:
1 – Espera-se que os estudantes sejam capazes de pesquisar, encontrar e falar sobre os grupos de teatro
encontrados. Divulgando e se interessando pelas histórias e apresentações destes.
571
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 3
Tema: Matrizes Estéticas e Culturais: Diversidade de gênero, racial, étnica, política, social e cultural.
Experiências teatrais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Desde o início do desenvolvimento das suas habilidades de comunicação e fala, o ser humano conta e
representa histórias. Entre os povos ancestrais, elas promoviam momentos de união, confraternização e trocas
de experiências. A contação de histórias também ajudava os povos antigos a passarem o tempo, compartilhar
ensinamentos e a história de um povo. Além disso, o teatro e a contação de histórias são também a maneira
mais significativa que a humanidade encontrou para expressar suas experiências e expressão da sua
imaginação, criando diversas narrativas, que podem ser tanto realistas quanto fantásticas. Com o passar dos
anos, as histórias se tornaram também uma forma de preservar as culturas e os valores, e de compartilhar o
conhecimento com outros povos e gerações posteriores. Dessa maneira, não há como negar que as histórias
tiveram um importante papel no processo evolutivo da humanidade. Sendo um poderoso recurso de
comunicação, a contação de histórias desperta também a imaginação, as emoções, o interesse e as
expectativas dos seus ouvintes.
572
Atividade:
• “Dança dos ossos”. Contação de Histórias – Dança dos Ossos – Cia Arte Negus. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=HaALELProxQ>. Acesso em: 03 abr. 2023.
Com você pode observar o texto acima não está escrito em um formato para representação, então o usando
como inspiração, selecione alguns trechos que lhe chamaram atenção, buque também por outros textos e
histórias sobre a mesma temática que lhe agradem e a partir desta escolha desenvolva um texto para você
representar, mas que se parece com você. Insira trechos e falas que lhe inspiram, contam sobre quem é você
se relacionando com a música. Lembre-se que esse texto deve ter como base a música acima e ter apenas um
573
personagem, que será representado por você, com começo, meio e fim. Escreva imaginando você contando
uma história onde a sua personagem esteja narrando o acontecido, vamos nos utilizar de alguns elementos da
contação de história, porém ampliaremos a capacidade expressiva representando os personagens da história,
alterando nossa voz e nosso corpo. Lembre-se de inserir os elementos: “quem?”, “onde?”, “o que”, rubricas e
sequência dos acontecimentos. O seu texto pode ser em primeira pessoa (Eu).
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Respostas comentadas:
1 – Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes assistam ao vídeo e observem o exemplo da
contação de história com autonomia e criatividade.
2 – Produção pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes produzam uma criação textual é individual,
mas é importante que os estudantes se baseiem no cordel e insiram elementos e trechos que falem sobre a
individualidade e acontecimentos pessoais de cada um com autonomia e criatividade.
574
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 4
Habilidades: (GO-EF79AR26-C) Pesquisar, conceber, construir e utilizar figurinos, cenários, objetos cênicos,
adereços, maquiagem e outros elementos concretos do fazer teatral, reconhecer seus vocabulários e
compreender as possíveis relações entre eles, em cenas, esquetes e espetáculos teatrais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Uma peça teatral não é feita apenas pelos atores que aparecem no palco; outras atividades também são
fundamentais para que se ocorra o espetáculo. E existem diversos profissionais envolvidos em cada uma
dessa função. Alguns desses profissionais se relacionam diretamente com a caracterização dos personagens,
complementando e engrandecendo o trabalho dos atores. Vamos então conhecer esses elementos e os
responsaveis por elas:
Figurino: é um elemento importante da linguagem visual do espetáculo formado por, além das vestimentas,
pelos acessórios. O figurino auxilia na compreensão do personagem, ele é carregado de simbologia e pode
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acentuar o perfil psicológico do personagem, objetivos e características da história. O figurinista é o
responsável pelas roupas e acessórios utilizados na peça teatral.
Maquiagem: a maquiagem é parte da composição do espetáculo, é um instrumento fundamental que auxilia
na criação do personagem e na transformação estética dos atores. O maquiador atua junto com toda a
produção do espetáculo acompanhando sempre a concepção do mesmo, com vistas a ressaltar e/ou criar
elementos que ressaltem aspectos importantes para a compreensão do personagem. O maquiador é o
responsável pela pintura do rosto ou do corpo dos atores e atrizes.
Atividade:
Respostas comentadas:
1 – Produção pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes podem pesquisar os figurinos tradicionais da
região do nordeste e dos personagens históricos, mas também podem contrapor e propor diferentes
possibilidades de figurinos.
577
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 5
Tema: Processos de Criação: Tecnologias e recursos digitais para acesso, apreciação, produção, registro e
compartilhamento de práticas artísticas.
Habilidades: (EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar,
apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e
responsável.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
O Clown, ou palhaço, é mais que uma linguagem teatral, é um estado do ser, onde este se defronta com
uma possibilidade de encontro com suas contradições enquanto sujeito social e indivíduo, descobrindo um
caminho para desenvolvimento de sua sensibilidade, entendido por nós como ferramenta fundamental para
as produções no campo da arte. Eles já foram chamados de bobos da corte, saltimbancos, histriões, jograis,
fanfarrões, arlequins, bufões, gaiatos, parlapatões e por aí vai. Já divertiram reis e poderosos, já fizeram
crianças deprimidas sorrirem, moribundos gargalharem no leito da morte e mil outras incursões na graça e
no riso, que parece que o papel do palhaço já está escrito na história de forma intensa e definitiva. Contudo,
nem só de riso é feito a arte do Clown. Há quem defenda que a técnica do palhaço não se encena. É-se
palhaço! O clown não é uma personagem como conhecemos e criamos habitualmente quando estamos
iniciando um processo de encenação. Cada clown é pessoal e inimitável, pois é uma dilatação do eu interior
de cada um. É como se expandíssemos ao máximo quem somo e as nossas características pessoais, chegando
e brincando com o ridículo. Quanto mais verdadeira é essa exposição, maior será o resultado com o público,
578
pois geralmente todos se identificam com o que é autêntico e original. Então não se encena um
clown/palhaço você precisa SER.
Veja os vídeos a seguir com algumas apresentações de cenas que se utilizam da linguagem do clown:
1. Cabaré Palhaços em Rede - Cena: "O Show", do Grupo Operação de Riso - Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=MDKloop5EkE> Acesso em: 03 abr. 2023.
2. Cabaré Palhaços em Rede - Cena "Chapeuzinho Vermelho?" do Grupo Operação de Riso –
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cuoVS4Rf5EI> Acesso em: 03 abr. 2023.
3. Just for Laughs - KGB Clowns – Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=tgUlMV2AaCg&feature=youtu.be>. Acesso em: 03 abr. 2023.
Atividade:
1- Você já havia visto esse tipo de palhaço/clown antes? Fale sobre os palhaços que você já havia antes e o
que você achou de diferente.
3 – Você consegue identificar, após ver os vídeos e ler sobre essa linguagem, quais características suas
estariam mais fortes se fizesse um trabalho de criação para encontrar seu clown/palhaço? Fale sobre como
você imagina que seria.
4 – Vendo o vídeo e pesquisando por imagens na internet, crie a sua própria maquiagem de clown/palhaço.
Material complementar:
1. A história do Clown – Gabriel Beraldi. Disponível
em:<http://www.conteudoseducar.com.br/conteudos/arquivos/2581.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2023.
Respostas comentadas:
1 - Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes identifiquem com autonomia a
diferença entre o palhaço e o clow.
2- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes consigam compreender o que quer dizer
com a frase “é preciso ser um clown/palhaço” com autonomia.
3- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes consigam perceber as suas
características mais fortes e que possam fazer um trabalho de criação para encontrar seu clown/palhaço com
autonomia e criatividade.
4- Produção pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes possam criar seus próprios encontrar
seu clown/palhaço com autonomia e criatividade.
579
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 6
Tema: Matrizes Estéticas e Culturais: Diversidade de gênero, racial, étnica, política, social.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ESCRITORES DE GOIÁS
Sabemos que a literatura além de muitas coisas é também uma forma de se expressar artisticamente através
das palavras. Dentro dela podemos observar várias categorias ou o que podemos chamar de gêneros
literários, como o conto, e é dele que vamos falar na aula de hoje. Mais especificamente dos contos de nossa
região, dos Contos Goianos! Você provavelmente já deve ter aprendido com seu professor de Português que
o conto nada mais é do que uma curta história que na maioria das vezes fala sobre temas como fantasias,
580
folclore, vivências do dia a dia etc. Em nossa região podemos identificar vários autores que no decorrer de
nossa história se destacaram por exaltar o estado de Goiás e falar de nosso povo de maneira única e real.
Contos Goianos
Uma característica muito marcante dos contos que foram e continuam sendo produzidos aqui é a forma como
ele é focado em nossos costumes, na maneira como nos vestimos, comemos, nos relacionamos com o outro e
falamos. Temos como exemplo maior a grande poetisa, dramaturga, doceira, contista e contadora de história,
Cora Coralina, que nasceu e cresceu na Cidade de Goiás, onde se estabeleceu em sua casinha da ponte às
margens do Rio Vermelho. Ela foi a responsável por levar a cultura goiana para várias partes do mundo por
conta de seus livros de contos publicados, sendo um deles em 1985, que se chamava: "Histórias da Casa
Velha da Ponte”.
Atividade:
1- Depois de saber um pouco mais da história da autora goiana, Cora Coralina, assista ao vídeo no link
abaixo, sobre sua vida e obra: Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=T1sKF7ga9jI>
Acesso em: 03 abr. 2023.
O conto “Os Meninos Verdes”, de Cora Coralina, conta a história de pequenos seres vindos de outro
planeta, que um dia aparece no seu quintal. A personagem cria um vínculo muito forte com esses novos
amigos e passa a cuidá-los como se fossem seus filhos. Leia o conto por completo no link abaixo; após
isso, faça de conta que você é um desses meninos verdes e responda às seguintes questões, como se
vivesse na pele aquela história: Disponível em: <https://contobrasileiro.com.br/os-meninos-verdes-conto-
de-cora-coralina/> Acesso em: 03 abr. 2023.
2- Após ler o conto “Os Meninos Verdes” junte-se em grupos de até 4 colegas e montem uma cena (com
começo, meio e fim) representando a seguinte situação: Vocês são os meninos verdes e estão chegando
em uma grande cidade e estão rodeados por dezenas de cientistas. Demonstre somente com o seu corpo,
581
sem falas, todas essas situações e como vocês irão sair delas. Não necessariamente todos os colegas
precisem fazer os Meninos Verdes, um ou outro pode representar outro personagem.
BRITTO, Clóvis Carvalho; SANTOS, Robson dos. Representações sociais do rural na poética de Cora
Coralina. Disponível em: <http://www.hispanista.com.br/artigos%20autores%20e%20pdfs/286.pdf> Acesso
em: 03 abr. 2023.
VASCONCELLOS, Eliane; Precursoras da Literatura Goiana. REVISTA UFG. Disponível em:
<https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/694/o/08_PRECURSORASDALITERATURAGOIANA.pdf>. Acesso
em: 03 abr. 2023.
Respostas comentadas:
1- a) Dona Cora, Seu Vicente, Meninos Verdes.
b) Na Casa Velha da Ponte.
Espera-se que os estudantes sejam capazes de identificar os personagens e as ações que acontecem na
história.
2– Produção pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes sejam capazes de explorar e criar cenas
explorando ao máximo seus corpos e expressividades com autonomia e criatividade.
582
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 7
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Quando assistimos a um espetáculo teatral os personagens da história nos embarcam em uma fantasia
proposta pelos atores a partir do movimento dos seus corpos, da voz e dos diferentes estados físicos e
emocionais. O trabalho de criação de uma personagem pelos atores se dá através de um processo pessoal.
Embora muitos jogos e exercícios cênicos teatrais e dramáticos, individuais e coletivos, sejam possíveis
através de atividades grupais de improvisação, o processo de criação de uma personagem é semelhante à
vida real, em que diariamente se constrói uma realidade; neste caso, uma realidade artística e ficcional.
Existem dois escritores de teatro que têm diferentes opiniões, ou quem sabe fórmulas, o ator atual pode
mesclar essas ideias, mas elas foram feitas separadamente. Uma é de Constantin Stanislavski e diz que é a
base do ator viver ou sentir o que o personagem sente. Por isso tem exercícios onde a gente sente raiva,
583
ódio, depois outros onde sentimos alegria, euforia… é a soma de muitos sentimentos, mas a base é sentir o
que o personagem sente, se colocar no lugar dele. Imaginar que está acontecendo com você o que
aconteceria com ele naquela cena. Já Bertold Brecht, outro escritor de teatro tem outra filosofia de
interpretação, ele se volta unicamente aos movimentos físicos. Ou seja, ele volta toda a interpretação para
a observação de uma pessoa que está vivendo aquilo que quer interpretar e assim começa a cópia do
movimento físico. Ou seja, como seu corpo se mexe, como age, cada detalhe que acontece com seu corpo
é copiado, indiferente ao sentimento.
Atividade:
1- Criar uma personagem muitas vezes é como montar um quebra-cabeças; então, para começarmos esse
exercício de criação não vamos partir de um texto dramático, mas vamos sim explorar outras
possibilidades.
a) Escolha um objeto qualquer na sua casa que te traga alguma lembrança de alguém. Exemplo: uma
bengala que te lembre algum parente.
b) Busque agora alguma peça de roupa que você ache que faça uma composição com o primeiro objeto
escolhido e que também lhe traga alguma lembrança.
c) Agora, pensando nesses dois itens que escolheu, encontre alguma lembrança e identifique qual emoção
eles lhe proporcionam. Exemplo: alegria, raiva, tristeza, saudade e etc.
d) Usando esses objetos e a emoção crie agora uma postura corporal diferente e crie cinco ações físicas e
deixe que estes primeiros te contagiem nessa criação e repita essas ações uma seguida da outra de forma
que formem um ciclo; repita essas ações por pelo menos cinco minutos e a cada vez que repetir busque
trazer estados, emoções e velocidades diferentes para cada uma. Exemplos de ações: sentar e levantar,
comer, coçar, ajeitar a roupa, etc.
e) Trabalhe agora a sua voz enquanto realiza essas ações, fale palavras soltas, sons, você pode cantar
também se quiser. Trabalhe diferentes timbres na sua voz que se assemelhem a essa figura que está
surgindo.
f) Após passar por essa construção vamos tentar identificar quem é essa personagem. Pensando agora em
toda essa movimentação e gestualidade que criou responda as seguintes perguntas: O que ela faz da
vida? Qual o seu trabalho? Qual sua comida preferida? Suas ambições? Seus gostos? O que detesta? Sua
idade? Ela é casada? Onde está a sua família? Acima alguns exemplos apenas, mas escreva tudo o que
sua personagem tem de mais importante. Crie uma história para ela e torne a sua personagem viva.
2. Escreva um pequeno texto descrevendo sua personagem e respondendo às perguntas feitas acima:
3. Fale um pouco como foi para você esse processo de criação, quais sensações teve, quais as diferenças do
personagem e você etc.?
584
4. Apresente as ações da sua personagem com algumas falas desse personagem se apresentando e
falando sobre si e depois compartilhe com seus colegas.
Material complementar:
Respostas comentadas
1- Produção pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes consigam criar uma personagem seguindo as
instruções com autonomia e criatividade.
2- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes produzam um texto descrevendo sua
personagem com autonomia e criatividade.
3- Resposta pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes consigam falar sobre o processo de criação,
com autonomia e criatividade.
4- Produção pessoal do estudante. Espera-se que os estudantes apresentem as ações e suas personagens
com autonomia e criatividade.
585
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 8
Habilidades: (EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas
linguagens artísticas.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Existe um gênero literário que é feito pensado para ser encenado, onde podemos observar diversos
elementos, como: rubricas – que indicam ações e intenções dos personagens além indicações de cenas e
cenário, diálogos etc. Nesse gênero nem sempre observamos a presença de um narrador, ou seja, a história é
contada a partir das falas e ações dos personagens. Esse é o Gênero Dramático: os textos dramáticos, ou
textos teatrais, são próprios para a representação e apreendem a obra literária em verso ou prosa passível de
encenação teatral. A voz narrativa está entregue às personagens. Dessa forma, sua estrutura é também muito
586
singular. Veremos alguns traços importantes a serem observados nesse gênero. Além disso, o texto dramático
pressupõe o recurso à linguagem gestual, à sonoplastia e à iluminação. Podemos perceber nele a presença de
dois textos:
• Texto principal: que corresponde às falas dos personagens, que serão representadas pelos atores.
• Texto secundário/ as rubricas: são textos que normalmente vem em grafados de formas diferente dos
demais, seja em itálico ou entre parênteses. Neles contêm as indicações cênicas da peça, como indicações
de cenários, movimentações e sentimentos das personagens.
Neste Gênero literário observamos ainda que a trama é a costura dos fatos, acontecimentos e ideias que
se sucedem desde a introdução dos personagens até a cena final. Nele ainda podemos identificar algumas
estruturas, divisões, do desenvolvimento da história, que vão além do simples: começo, meio e fim.
Contudo para a criação teatral e de personagens, podemos partir de inúmeros outros caminhos, não apenas de
textos do gênero dramático, podendo ter como ponto de partida um quadro, uma fotografia, escultura, um
texto narrativo, uma poesia e até mesmo uma música. Vamos então experimentar outras fontes de criação nas
atividades abaixo.
Atividade:
1 - Criar uma personagem muitas vezes é como montar um quebra-cabeças; então, para começarmos esse
exercício de criação não vamos partir de um texto dramático, mas sim explorar outras possibilidades.
a) Primeiro, escolha um objeto qualquer na sua casa que te traga alguma lembrança de alguém. Exemplo:
uma bengala que te lembra algum parente.
b) Busque agora alguma peça de roupa que você ache que faça uma composição com o primeiro objeto
escolhido e que também lhe traga alguma lembrança.
c) Leia e escute a seguir a música: Nós, da cantora: Cassia Eller.
Pois é
Esse samba é pra você, ó, meu amor
Esse samba é pra você
Que me fez sorrir, que me fez chorar
Que me fez sonhar, que me fez feliz
Que me fez amar
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Eu... sei que você disse por aí
Que não tava muito bem seu novo amor
Você tava mais querendo era me ver passar por aí
Pois, é
Esse samba é pra você, ó, meu amor
Esse samba é pra você
Que me fez sorrir, que me fez chorar
Que me fez sonhar, que me fez feliz
Que me fez amar
Pois é
Esse samba é pra você, ó, meu amor
Esse samba é pra você
Pra você sorrir, pra você chorar
Pra você sonhar, pra você feliz
Pra você amar!
d) Coloque a música para tocar e comece a representar a história, conforme você vai ouvindo. Crie uma
postura corporal diferente da sua, um jeito de andar e se movimentar. Repita a música pelo menos 2
vezes, e vá sempre explorando os movimentos tentando criar uma história. Explore ao máximo as
possibilidades de criação com o seu corpo. Se conseguir, grave você realizando essa ação e compartilhe
com o seu(sua) professor(a). Se você não conseguir gravar, tente tirar fotos de diferentes momentos
interpretando esse personagem e escreva texto falando como foi para você esse processo de criação,
quais sensações teve, quais as diferenças do corpo do personagem que você identificou para o seu do dia
a dia.
e) Após passar por essa construção, vamos tentar identificar quem é esse personagem. Pensando agora em
toda essa movimentação e gestualidade que criou, responda às seguintes perguntas: O que ela faz da vida?
Qual o seu trabalho? Qual sua comida preferida? Suas ambições? Seus gostos? O que detesta? Sua idade? Ela
é casada? Onde está a sua família? Acima, alguns exemplos apenas; mas escreva tudo o que sua personagem
tem de mais importante. Crie uma história para ela e torne a sua personagem ainda mais completa.
Respostas comentadas:
1 – Produção pessoal do estudante. Espera-se que o estudante seja capaz de experimentar, corporal e
vocalmente o processo de criação de personagem a partir da música. Explorando sua criatividade, corpo, voz,
interpretação e criação cênica com autonomia e criatividade.
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Artes visuais
atividades 2023
Corte temporal 4
e-book 589
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 1
Tema: Contextos e Práticas: Modalidades teatrais. Diversidade de espaços cênicos. Formação de público.
Habilidades:
(GO-EF07AR25-C) Reconhecer, apreciar explorar e comparar diferentes modalidades teatrais: teatro de rua,
pantomima, teatro musical, teatro do oprimido, teatro de formas animadas – bonecos, sombras, objetos, lambe-
lambe e máscaras, por meio de sites, vídeos, fotografias, revistas especializadas, livros e apreciação de
espetáculos, na diversidade de espaços cênicos, rua, palco, teatro, escola, feiras, circo, refletindo sobre a
formação de público.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
MODALIDADES TEATRAIS
O teatro é uma manifestação artística e um fenômeno cultural de vários povos e remonta às sociedades
primitivas. É a arte em que um ou mais atores interpretam uma história ou conjunto de atividades com o objetivo
de apresentar situações e fazer aflorar sentimentos e reflexões a quem os assiste. Ele se estende em muitas facetas,
adaptando-se com o passar dos anos e evolução da sociedade. Também são fortemente conhecidos e reproduzidos:
os musicais, os monólogos, óperas, melodramas, tragicomédias, autos, teatro para crianças, comédias, tragédias,
teatro invisível, teatro lambe-lambe, de revista, etc. E dentre toda essa variedade também temos o Teatro de
Formas Animadas, de que falaremos aqui hoje.
O termo Formas Animadas está relacionado
ao Teatro de Formas Animadas, também chamado
de teatro de animação; é um gênero teatral que inclui
o teatro de bonecos, máscaras, objetos, sombras,
imagens e formas abstratas. Muito influenciado pelo
teatro visual, artes plásticas e pelo cinema, as formas
animadas são, atualmente, um campo híbrido de
experimentação estética, conceitual e dramatúrgica.
No Teatro de formas animadas os objetos
materiais inanimados: boneco, máscara, objetos ou
Disponível em: <https://www.infoescola.com/artes/teatro-de-bonecos/>. Acesso simples imagem, ganham vida e passam a
em: 03 ago. 2023.
representar essências, por extensão, da energia vital
do ator-manipulador, e ao se tornarem personagens, ao serem animados perdem as características de corpo
material inerte e adquirem anima, isto é, alma, passando a transmitir conteúdos, substâncias, que se identificam
com a sua forma.
590
ATIVIDADE I
Assista as apresentações a seguir que trabalha com a técnica do teatro de formas animadas.
Nas apresentações que você assistiu os atores-manipuladores deram vida em cena a diferentes objetos,
partes do corpo e bonecos mostrando que é possível fazer criar algo fantástico com objetos do nosso cotidiano.
Agora é a sua vez, então escolha diferentes objetos da sua casa para criar um personagem, brinque com essa
criação e tente criar uma história para ele, como as do vídeo que você viu na atividade anterior. Escreva um
roteiro dessa história para criar uma cena, não se esqueça de dar pequeno título para ela e escreva tudo abaixo.
Agora você deve ensaiar com a sua turma e organizar para apresentar a cena que você criou.
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Material complementar:
Do Teatro de Bonecos ao Teatro de Animação – Tradição, Transformações e Contemporaneidade
por Ana Maria Amaral. ECA – USP. Disponível em: <https://formasanimadas.wordpress.com/2010/08/12/do-
teatro-de-bonecos-ao-teatro-de-animacao/>. Acesso em: 04 ago. 2023.
592
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 2
Tema: Sistemas da Linguagem: Espaços destinados especificamente à acontecimentos artísticos em cidades
goianas.
Habilidades:
(GO-EF07AR43) Conhecer, por meio de sites, fotos, vídeos e/ou visitas presenciais orientadas, espaços
diversos destinados especificamente à acontecimentos cênicos em cidades goianas: salas de espetáculo, teatros,
espaços culturais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
O TEATRO GOIÂNIA
O Teatro Goiânia é o mais nobre e tradicional espaço cultural da cidade. Ele integra o conjunto arquitetônico
do início da capital. Trata-se de projeto do arquiteto Jorge Félix, que o concebeu em estilo art déco. Sua
construção teve início em 1940 e sua inauguração oficial se deu em 14 de julho de 1942. O Correio Oficial de
12 de junho de 1942 trazia a informação: “A inauguração do Cine-Teatro Goiânia vai ser marcada por uma
superprodução da Metro Goldwyn Mayer, na próxima terça-feira”.
Foi no Cine-Teatro Goiânia que se realizou o
Batismo Cultural de Goiânia – a sessão
solene de inauguração com discursos, entrega
da chave da cidade ao primeiro prefeito,
Venerando de Freitas, e uma movimentada
programação cultural, que reuniu
governadores, intelectuais e ministros. A
programação do Batismo Cultural se
estendeu de 1º a 11 de julho de 1942.
O Cine-Teatro Goiânia, que não contava com
Disponível em: < https://www.ipatrimonio.org/goiania-teatro-
uma estrutura teatral, foi entrando em goiania/#!/map=38329&loc=-16.675127605844636,-49.2662787437439,15 >. Acesso
em: 04 ago. 2023.
decadência e abandono, até a completa
deterioração de suas instalações. Rachaduras nas paredes, encanamento comprometido, cortinas, poltronas,
carpetes destruídos e equipamentos estragados, incluindo camarins e banheiros, eram reflexos do abandono do
prédio.
No início de 1976, o espaço foi fechado e passou por minuciosa reforma. Os engenheiros Aldo Calvo e Igor
Iresnewsky foram os responsáveis pelas obras. A preocupação era adaptar o prédio, especialmente o palco,
para abrigar espetáculos teatrais. A reforma foi executada pela Construtora Serrana, sob a supervisão do
593
CRISA. Foram trocados o telhado, a tubulação, o calçamento, as luminárias internas. As paredes receberam
tratamento especial dos restauradores que fizeram um criterioso trabalho de prospecção para chegar à pintura
original. As cortinas, os carpetes e poltronas foram substituídas. O piso do palco foi trocado. Novos
equipamentos cenotécnicos foram adquiridos. A lanchonete que funcionava nas dependências do teatro e o
descaracterizava foi retirada do local. A obra do Teatro Goiânia custou ao governo estadual R$ 817.257,00 –
recursos da iniciativa privada. Depois de tanta reforma, o espaço deixou de ser cinema e passou a funcionar
definitivamente como teatro. A reinauguração aconteceu na noite de 15 de março de 1978, marcada pela
apresentação do Corpo de Baile da Associação de Ballet do Rio de Janeiro.
ATIVIDADE I
Assistas aos vídeos a seguir para conhecer melhor o Teatro Goiânia.
• Teatro Goiânia comemora 75 anos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=IeM-
z6do75k>. Acesso em: 04 ago. 2023.
• Descobrimos um lugar SECRETO no TEATRO GOIÂNIA vem ver! | VLOG GOIÂNIA.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xEVgq5TUfoc&t=721s>. Acesso em: 04
ago. 2023.
Respostas comentadas:
I – Espera-se que os alunos assistam aos vídeos e conheçam um pouco a história e a estrutura do Teatro Goiânia.
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7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 3
Tema: Materialidades: Tipos de equipamentos. Possibilidades de utilização em acontecimentos teatrais.
Habilidades:
(GO-EF07AR41) Pesquisar e explorar diferentes equipamentos, tais como refletores, máquina de fumaça,
microfones, projetor, mesa de som, mesa de iluminação e outros maquinários, dialogando sobre as
possibilidades de utilização em acontecimentos teatrais.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADE I
Assista ao vídeo a seguir para realizar a atividade.
• Como fazer ILUMINAÇÃO para vídeo? - Hotmart Tips #30. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=k4LqD1dWHBk>. Acesso em: 07 ago. 2023.
595
ATIVIDADE II
Agora você deve pesquisar um quadro de algum pintor famoso, que chame a sua intenção e salva-lo, observe
com atenção a iluminação deste quadro.
Em seguida, com base no vídeo da ATIVIDADE I vemos como criar um pequeno refletor caseiro. Tente então
recriar uma releitura do quadro escolhido, tentando reproduzir ao máximo a iluminação do mesma, utilizando
das ideias e produções de refletores ensinadas nos vídeos da atividade. Tire fotos do trabalho produzido e
compartilhe com o(a) seu(sua) professor(a).
Referências de pintores e quadros:
• Moça com Brinco de Pérola, Johannes Vermeer
• Os Amantes, René Magritte
• Madalena Penitente, Georges de La Tour.
• Autorretrato com cabelo desgrenhado. Rembrandt.
• Adoração dos Pastores. Gerard Van Honthorst.
Respostas comentadas:
I – Espera-se que os alunos assistam ao vídeo e compreendam e saibam executar o processo de como criar um
refletor caseiro.
II – Espera-se que os alunos criem releituras de obras famosas focando na exploração de luzes e sombras.
596
7º ANO
TEATRO
ATIVIDADE 4
Tema: Contextos e Práticas: Relações entre as práticas artísticas e as diferentes dimensões da vida. Função
social da arte dramática ao longo do tempo.
Habilidades:
(GO-EF07AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética, refletindo sobre a função social da arte dramática ao longo do tempo.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
ATIVIDADE I
Assista ao espetáculo: Os saltimbancos, do grupo Odeon Companhia Teatral.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WSuwCY7YPf0>. Acesso em: 05 ago. 2023.
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ATIVIDADE II
Após assistir ao espetáculo estabeleça uma relação com sua vida e quem você consegue identificar que são os
personagens da historia atualmente. Discorra também de forma livre, tentando falar da importância que a arte e
o teatro tem para a sociedade e como é importante a sua realização. Leia o trecho abaixo para auxiliar a sua
escrita:
Sendo assim, a arte, no âmbito social, cumpre no mínimo duas funções: incentiva o
indivíduo ao aperfeiçoamento e à virtude, promovendo uma sociedade melhor, e demonstra à
sociedade sua essência. Quanto mais informação, mais fácil fica tomar uma decisão, e esse
autoconhecimento social é fundamental para promover um desenvolvimento de acordo com as
características e peculiaridades de um dado grupo.
Deste modo, assegurar a liberdade da expressão, promover o pleno desenvolvimento das
manifestações artísticas, tornando-a rentável economicamente sem concessões no conteúdo e
facilitar o acesso aos vários tipos de obra são de vital importância para a evolução da sociedade
como um todo. A arte auxilia o ser humano a singrar o grande vazio da existência; libertando de
seus instintos e dando maior voz à sua razão, o que aumenta a distância não muito grande entre as
pessoas e os animais não racionais.
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