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Novembro | 2023

SEDUC
Secretaria de Estado

Revisa Goiás
da Educação

APRESENTAÇÃO

Colega Professor(a),

O REVISA GOIÁS é um material estruturado de forma dialógica e funcional com o objetivo de recompor as aprendi-
zagens e, consequentemente, avançar na proficiência.
Nessa perspectiva, para o 9º ano do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, são considerados os resultados
das avaliações externas, pontuando habilidades críticas previstas para cada etapa de ensino, considerando todo o pro-
cesso percorrido até a aprendizagem.
O material do 9º ano também pode ser usado na 1ª série do Ensino Médio, no intuito de recompor as aprendizagens
previstas até o final do Ensino Fundamental. Já o material da 2ª e 3ª série é elaborado a partir dos descritores e habilida-
des críticas previstos para a etapa de ensino, observadas no SAEGO e simulados realizados ao longo do ano.
O material também apresenta atividades de Ciências da Natureza/ Ciências da Natureza e suas Tecnologias, devido
à sua inserção, de forma amostral, no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) a partir de 2021. Ressaltamos
que a progressão do conhecimento, nesta área, está representada no quadro 1, onde os EIXOS DO CONHECIMENTO
correspondem às três UNIDADES TEMÁTICAS, que vão se complexificando em formato espiral crescente, desde o 1º
ano do Ensino Fundamental, até a 3ª série do Ensino Médio. Já os EIXOS COGNITIVOS estão representando a pro-
gressão do conhecimento de acordo com os Domínios Cognitivos de Bloom (BLOOM, 1986) que são: Conhecimento
(representado pela letra A), Compreensão (pela letra B) e Aplicação (pela letra C). Já o quadro 2, organiza as habilidades
estruturantes, ou seja, mais complexas, em sub–habilidades para favorecer o desenvolvimento do nosso estudante,
respeitando as etapas de ensino e a transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio.
O material é dividido em 2 semanas que, por sua vez, são subdivididas em assuntos. No início da atividade de
Língua Portuguesa e Matemática, constarão os descritores previstos para o mês e os conhecimentos necessários
para desenvolvê–los.
O Revisa Goiás será disponibilizado, via e–mail e drive, no final de cada mês, para que o(a) professor(a) tenha tempo
hábil de acrescentar esse material em seu planejamento.
Sugerimos que este material seja esgotado em sala de aula, uma vez que ele traz conhecimentos basilares que sub-
sidiarão a ampliação do conhecimento e o trabalho com as habilidades previstas para o corte temporal/bimestre.

Um excelente trabalho para você!

Você também pode baixar o material pelo link:


https://drive.google.com/drive/folders/146Uv6vgeD54CF2CAfpwYsZnDl
A78fyMX?usp=sharing
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SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA

Quadro de Descritores e Conhecimentos Necessários................................................................................................... 4

Semana 1:
• Finalidade. Inferência. Marcas linguísticas.......................................................................................................... 7
• Conflito gerador. Relações entre as partes. Efeitos de sentido.......................................................................... 12
• Tema. Finalidade. Relação entre as partes. Fato e opinião................................................................................ 16

Semana 2:
• Tese e argumentos. Ideias principais e secundárias. Efeitos de sentido. Comparação entre textos.................. 21
• Proposta de Produção Textual – 9º ANO e 1ª SÉRIE......................................................................................... 25

MATEMÁTICA

Quadro de Descritores e Subdescritores........................................................................................................................ 31

Semana 1:
• Estudante, a lista de itens avaliativos a seguir são destinados a relembrar os conteúdos estudados neste ano.
Leia, atentamente, os dados e comandos para responder cada item corretamente............................................. 32
Revisa Goiás

LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO
QUADRO DE DESCRITORES E CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS
Localizar informações explícitas – Identificar as informações principais de um texto.
D1 em textos. – Identificar as informações secundárias de um texto.
– Identificar os vários sentidos possíveis de uma determinada palavra ou expressão (aqueles que foram particular-
Inferir o sentido de palavras ou
D3 mente utilizados no texto).
expressões em textos.
– Inferir o sentido denotativo e conotativo das palavras/expressões em textos diversos.
Inferir uma informação implícita – Ler textos de diferentes gêneros refletindo sobre a situação de comunicação.
D4 em um texto. – Relacionar as informações presentes no texto com o conhecimento de mundo que se tem sobre o tema.
– Ler textos de gêneros diversos observando a construção composicional.
– Observar a construção composicional do texto, estilo do gênero em estudo, como modo de ampliar as possibilida-
des de compreensão do todo do texto (sentido global).
D6 Identificar o tema de um texto.
– Observar que o título do texto pode estabelecer diálogo com o tema/assunto do texto (explicitamente ou implicitamente).
– Perceber que o assunto/tema aparece mais de uma vez ao longo do texto, por meio de palavra(s) e/ou expressões
repetidas intencionalmente, esse aspecto ocorre explicitamente e implicitamente.
– Ler textos diversos reconhecendo os elementos constituintes do gênero, principalmente, textos dissertativos–ar-
gumentativos.
– Compreender o que é fato: algo cuja existência é inquestionável, real, concreto, verdadeiro.
Distinguir um fato da opinião
D14 – Compreender o que é opinião: é a subjetividade do locutor/emissor modo de pensar, de julgar (as opiniões mos-
relativa a esse fato.
tram o caráter de uma pessoa, pois são moldadas pelo sistema de valores que regem as atitudes do indivíduo).
– Perceber que, principalmente, em textos informativos e dissertativos–argumentativos, as evidências são os “fa-
tos” e a análise sobre esses fatos é a “opinião.”
– Ler histórias em quadrinhos, charges e tirinhas, entre outros gêneros, relacionando imagens e palavras.
Interpretar texto com auxílio de – Entender a ironia, crítica ou humor de uma charge, tirinha, meme, partindo do conhecimento prévio do fato ou
D5 material gráfico diverso (propa- assunto criticado/humorizado.
gandas, quadrinhos, foto etc.). – Observar que nos textos há uma mistura de linguagem verbal e não verbal que precisam ser articuladas na leitura
para o entendimento global do texto.
Reconhecer diferentes formas de
tratar uma informação na com- – Ler textos de gêneros diversos, principalmente, aqueles com os mesmos temas.
paração de textos que tratam do – Reconhecer a situação de produção do texto, considerando fatores como: (interlocutores, intenção do discurso,
D20 mesmo tema, em função das con- local de circulação, linguagem etc.)
dições em que ele foi produzido e – Comparar textos que se referem à mesma temática (assunto).
daquelas em que será recebido.
– Ler textos de gêneros diversos.
Identificar a finalidade de textos de – Compreender que cada texto tem um propósito interativo específico, isto é, um determinado objetivo, uma função
D12 diferentes gêneros. social, como (informar, esclarecer, narrar um acontecimento, fazer uma advertência, instruir sobre algo, divertir o
leitor, expor um ponto de vista, persuadir alguém de alguma coisa etc.
– Reconhecer as marcas de relações de continuidade e progressão textual, em especial, nos textos argumentativos.
Estabelecer relações entre – Compreender como os elementos são introduzidos e/ou retomados na construção do texto, estabelecendo relações
partes de um texto, identificando entre as partes e o todo textual gerando sentidos.
D2 repetições ou substituições que – Identificar a relação coesiva de repetições, substituições, retomadas que contribuem com efetivo entendimento da lei-
contribuem para a continuidade tura/significados.
de um texto. – Identificar em textos pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico, que contri-
buem para a continuidade do texto.
– Ler textos/gêneros, principalmente, os argumentativos reconhecendo os elementos constitutivos desses gêneros.
D7 Identificar a tese de um texto. – Identificar e analisar a tese/ponto de vista, percebendo o posicionamento do(a) autor(a) em relação à temática,
uma ideia, uma concepção e/ou um fato.
– Ler textos de gêneros diversos, principalmente os argumentativos e reconhecer a situação comunicativa.
– Identificar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e implícitos, argumentos e contra–argumentos em textos
Estabelecer relação entre a tese dissertativos–argumentativos.
D8 e os argumentos oferecidos para – Compreender as estratégias de argumentação em textos dissertativos–argumentativos (exemplos, dados estatís-
sustentá–la. ticos, citação direta e indireta, analogias etc.)
– Reconhecer tipos de argumentos (de provas concretas, autoridade, princípio, explicação, causa/consequência
entre outros) em textos argumentativos.

– Ler textos de gêneros diversos, principalmente os argumentativos e informativos.


Diferenciar as partes principais
D9 – Identificar a ideia principal (assunto) do texto.
das secundárias em um texto.
– Identificar elementos (partes) principais e secundários(as) do texto em estudo.

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– Ler textos de gêneros narrativos diversos.


– Identificar aspectos da linguagem literária no gênero em estudo (conotação, plurissignificação, liberdade de cria-
Identificar o conflito gerador ção etc.)
D10 do enredo e os elementos que
constroem a narrativa. – Identificar os diversos elementos que constituem a narrativa e compreender a importância que eles têm na cons-
trução do enredo.
– Identificar os tipos de narrador (personagem 1ª pessoa/observador/onisciente 3ª pessoa).

Estabelecer relações lógi- – Reconhecer a função de palavras e ou expressões articuladoras/conectoras em textos diversos, sejam conjunções,
co–discursivas presentes no preposições, advérbios e respectivas locuções.
D15
texto, marcadas por conjunções, – Identificar nos textos relações de comparação, causalidade, concessão, tempo, condição, proporção, explicação,
advérbios etc. adição, condição, oposição, conclusão etc.

– Perceber que o “humor” e/ou a “ironia” nos textos multimodais podem aparecer numa palavra/expressão inusitada
ou em uma expressão facial da personagem, por exemplo (o efeito de humor pode ser resultante de contextos evi-
Identificar efeitos de ironia ou
D16 denciados pela imagem ou ainda pela combinação das linguagens verbal e não verbal).
humor em textos variados.
– Inferir, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso
ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas, clichês, recursos iconográficos, pontuação etc.
– Ler textos de gêneros diversos.
– Entender que “efeito de sentido” são as possibilidades escolhidas pelo locutor/emissor para transmitir uma comu-
Reconhecer o efeito de sentido
nicação de forma intencional.
D17 decorrente do uso da pontuação
e de outras notações. – Compreender a função de diferentes sinais de pontuação em textos variados (sinais que são usados no texto para
além da sua função gramatical, uma vez que de acordo com o contexto, assumem sentidos de enfatizar, chamar a
atenção, mostrar uma subjetividade etc.).
– Ler textos de gêneros diversos, em especial, os literários e publicitários.
– Reconhecer e compreender a literariedade em textos diversos.
– Reconhecer o sentido denotativo e conotativo das palavras.
Reconhecer o efeito de sentido – Identificar em textos literários, especialmente, figuras de linguagem e a linguagem plurissignificativa.
D18 decorrente da escolha de uma de- – Reconhecer que no texto algumas palavras, como por exemplo, o uso intencional de um “diminutivo” pode ser um
terminada palavra ou expressão. recurso para expressar uma ressalva, para desprestigiar um objeto, mas também pode ser ao contrário, mostrar acei-
tação, afeto, carinho.
– Reconhecer os efeitos de sentido de figuras de linguagem como ironia, eufemismo, antítese, aliteração, assonância,
dentre outras.
– Ler textos de gêneros diversos reconhecendo os elementos que os constituem.
Reconhecer o efeito de sentido
– Entender que “efeito de sentido” são as possibilidades escolhidas pelo locutor/emissor para transmitir uma comu-
decorrente da exploração de
D19 nicação de forma intencional.
recursos ortográficos e/ou mor-
fossintáticos. – Perceber diferentes funções textuais produzidas por um único recurso expressivo e os diferentes efeitos de sen-
tido provocados por ele.

Identificar as marcas linguísticas – Identificar o sentido global do texto.


D13 que evidenciam o locutor e o – Reconhecer a situação comunicativa do gênero em estudo.
interlocutor de um texto. – Identificar a norma formal da língua em textos diversos.

DESCRITORES TRABALHADOS NA PRODUÇÃO TEXTUAL

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.


D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7 – Identificar a tese de um texto.
D8 – Estabelecer relações entre tese e os argumentos oferecidos para sustentá–la.
D9 – Diferenciar partes principais das secundárias em um texto.
D11 – Estabelecer relação de causa/consequência entre as partes e elementos do texto.
D15 – Estabelecer relações lógico–discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

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DIALOGANDO COM O(A) PROFESSOR(A)


Professor(a), o objetivo deste material é trabalhar atividades que auxiliarão os(as) estudantes a desenvolverem habi-
lidades necessárias ao processo de ensino aprendizagem da Língua Portuguesa/Linguagem.

As atividades aqui trabalhadas buscam desenvolver habilidades mais gerais e específicas da área de linguagem.
Ressalta-se que o objetivo deste trabalho, além de contribuir com o processo de desenvolvimento das práticas de lingua-
gem, busca ampliar as aprendizagens e melhorar a proficiência dos(as) estudantes.

Sabe-se que todo trabalho com a Língua Portuguesa é realizado a partir do texto. Essa é uma condição para que
haja objeto de estudo, pensamento e ensino. Nesse sentido, são desenvolvidas atividades, a partir dos textos/gêneros,
que objetivam traçar caminhos para contribuir com o desenvolvimento de conhecimentos ainda não alcançados pelo(a)
estudante, mas extremamente necessários para uma aprendizagem mais ampla e proficiente da língua, bem como da
produção textual.

Dessa forma, cada descritor/habilidade trabalhado(a) dialoga, diretamente/indiretamente, com o currículo. Nas ati-
vidades, os diálogos são, propositalmente, dialógicos e retomados com a finalidade de suscitar uma reflexão sobre o
processo de ensino da língua. Nesse sentido, são apresentados, no quadro inicial, junto dos “Descritores”, os “Conheci-
mentos Necessários” como sugestão para auxiliar esse caminho reflexivo, analítico e funcional no ensino proficiente da
língua. É importante ressaltar, também, que este material foi dividido em duas semanas (Semana 1 e Semana 2) com
temas mais específicos de acordo com o componente curricular.

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Professor(a), neste Revisa Goiás – novembro, apresentamos


atividades que contribuem com o desenvolvimento de descri- Estudante, já ouviu falar do Estatuto do Idoso? Você
tores/habilidades objetivando avançar cada vez mais na profi- tem uma pessoa idosa em casa? Você ajuda a cuidar ou
ciência dos(as) estudantes do nosso estado. Para tanto, essas já ajudou a cuidar de alguma(s) pessoa(s) idosa(s)? Pois
atividades são pautadas nos gêneros Estatuto, Romance Ju- bem, nas próximas atividades, trabalharemos com o tex-
venil e Editorial. São elencadas, também, relações de algumas to de lei que rege essas regras, ampliando e aprofun-
habilidades do documento curricular nos diálogos com o(a) pro- dando seus conhecimentos. Leia o texto, atentamente, e
fessor(a). É importante destacar que essas atividades seguem com o auxílio do(a) professor(a), responda às atividades.
a concepção de língua portuguesa defendida pela Base Na-
cional Comum Curricular (BNCC), considerando as práticas da
língua: oralidade, leitura/escuta, análise linguística/semiótica e Estatuto do Idoso
produção escrita. O desenvolvimento das atividades prioriza O Estatuto do Idoso é a Lei Federal 10.741/2003,
os “descritores” e os “conhecimentos necessários” (listados no destinada a regular os interesses e garantias das pesso-
quadro inicial). as idosas. Vigente desde o ano de 2004, é um importan-
Sugerimos, professor(a), que você dialogue com os(as) es- te instrumento de cidadania e proteção às pessoas com
tudantes sobre a relevância do trabalho em sala de aula, fo- idade igual ou superior a 60 anos.
calizando as habilidades propostas neste material visando ao Além da prioridade, o Estatuto do Idoso também ga-
desenvolvimento contínuo da proficiência no ensino–aprendi- rante os seguintes direitos: os fundamentais (previstos
zagem e ressalte também sobre as avaliações externas como na Constituição), dos alimentos, à saúde, à profissionali-
o SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e o SAE- zação e do trabalho e ao transporte.
GO (Sistema de Avaliação do Estado de Goiás), explicando a Como texto que indica normas e leis, o Estatuto do
eles(as) a importância de se fazer as avaliações, pois estas Idoso utiliza uma linguagem formal, clara e objetiva, ver-
servem ao propósito de identificar as dificuldades de aprendi- bos com valor de imposição, as quais devem ser segui-
zagem. Mostre aos(às) estudantes que as avaliações externas das e não discutidas, e um vocabulário mais técnico.
permitem, ainda, verificar resultados alcançados (ou não) em Disponível em: https://www.aurum.com.br/blog/estatuto–do–idoso/ Acesso em: 30 ago. 2023 (adaptado).

determinada etapa do trabalho pedagógico, incitando, se ne-


cessário, novos caminhos para que seja possível avançar nos Estrutura
seus aprendizados. Como todo texto normativo, o Estatuto do Idoso
apresenta:
Semana 1
▪ A lei que deu origem ao estatuto.
► Finalidade. Inferência. Marcas linguísticas. ▪ O(s) responsável(is) pela criação e pela sanção da lei.
▪ Títulos: o primeiro, costuma abordar os objetivos
Professor(a), as atividades desta primeira temática têm como
que serão tratados no estatuto; Capítulos; Seções; Ar-
foco o descritor D12 – Identificar a finalidade de textos de
tigos (que são simbolizados pela expressão “Art.” e são
diferentes gêneros, por meio do gênero textual Estatuto, no
a unidade básica de uma lei); Parágrafo (é o desdobra-
caso aqui, o Estatuto do Idoso.
mento de um artigo e é representado pelo símbolo “§”
As atividades correlacionam–se com as habilidades do DC–GO quando tiver mais de um, ou então “parágrafo–único”,
Ampliado (EF69LP20–A) “Identificar, tendo em vista o contexto se for só um; Inciso (desdobramentos dos artigos e dos
de produção, a forma de organização dos textos normativos e parágrafos e são simbolizados por algarismos romanos,
legais (Lei, código, estatuto, regimento etc.), a lógica de hierar- como “X” (que quer dizer inciso dez)); Alínea (desdo-
quização de seus itens e subitens e suas partes: parte inicial (tí- bramentos dos incisos e são representadas por letras
tulo – nome e data – e ementa), blocos de artigos (parte, livro, minúsculas, por exemplo, “a” (que quer dizer alínea a))
capítulo, seção, subseção), artigos (caput e parágrafos e incisos) e Item (desdobramentos das alíneas, representados por
e parte final (disposições pertinentes à sua implementação).” número arábico, como “1”) (que quer dizer item 1).
Disponível em: https://pt.slideshare.net/jociluz/slide–genero–textual–estatuto. Acesso em: 29 jun. 2023
Professor(a), relembre com os(as) estudantes sobre o gêne- (adaptado).

ro Estatuto (Revia Goiás Outubro), estrutura, características,


sua função social, tipos dentre outros. Faça questionamentos
como: “Conhecem o Estatuto do Idoso?”, “Que tipo de regras
esse estatuto pode trazer?”.
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Leia um fragmento do Estatuto do Idoso e responda às § 2º Entre as pessoas idosas, é assegurada priorida-
questões propostas. de especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atenden-
Texto 1 do–se suas necessidades sempre preferencialmente em
relação às demais pessoas idosas. (Redação dada pela
LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. Lei nº 14.423, de 2022).
[...] Art. 4º Nenhuma pessoa idosa será objeto de qualquer
TÍTULO I tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou
opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou
Disposições Preliminares
omissão, será punido na forma da lei. (Redação dada pela
Art. 1º É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado Lei nº 14.423, de 2022).
a regular os direitos assegurados às pessoas com idade
[...]
igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (Redação dada
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 29 jun. 2023.
pela Lei nº 14.423, de 2022).
Art. 2º A pessoa idosa goza de todos os direitos funda- 1. Segundo o Estatuto do Idoso (texto 1), como podemos
mentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da pro- definir a pessoa idosa?
teção integral de que trata esta Lei, assegurando–se–lhe,
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e faci-
lidades, para preservação de sua saúde física e mental e
seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, Segundo o Estatuto do Idoso, a pessoa idosa é definida
em condições de liberdade e dignidade. (Redação dada como todo indivíduo com 60 anos ou mais.
pela Lei nº 14.423, de 2022). 2. Quando o Estatuto do Idoso foi promulgado(divulgado)?
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da socie-
dade e do poder público assegurar à pessoa idosa, com
absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saú-
de, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao O Estatuto do Idoso foi promulgado em 1º de outubro de
lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao 2003.
respeito e à convivência familiar e comunitária. (Redação
dada pela Lei nº 14.423, de 2022). 3. Quem é o público–alvo do texto 1?
§ 1º A garantia de prioridade compreende: (Redação
dada pela Lei nº 14.423, de 2022).
I – atendimento preferencial imediato e individuali- O público–alvo é toda a sociedade.
zado junto aos órgãos públicos e privados prestadores
de serviços à população; 4. Qual é o objetivo comunicativo do texto 1?
II – preferência na formulação e na execução de po- (A) Regular e proteger os direitos à pessoa idosa.
líticas sociais públicas específicas; (B) Firmar direitos e deveres para todos os membros da
III – destinação privilegiada de recursos públicos família.
nas áreas relacionadas com a proteção à pessoa idosa; (C) Regulamentar e organizar o funcionamento das ins-
(Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022). tituições que cuidam dos idosos.
IV – viabilização de formas alternativas de partici- (D) Garantir à toda comunidade condições de desenvol-
pação, ocupação e convívio da pessoa idosa com as vimento moral, físico, social e mental.
demais gerações; (Redação dada pela Lei nº 14.423, Gabarito A.
de 2022). D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes
V – priorização do atendimento da pessoa idosa gêneros.
por sua própria família, em detrimento do atendimen-
to asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam 5. Conforme a estrutura de um estatuto, relacione a primei-
de condições de manutenção da própria sobrevivência; ra coluna à segunda:
(Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022). (1) Artigo ( ) São os desdobramentos das alíneas,
[...] representados por números arábicos,
como “1”).
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(2) Parágrafo ( ) Desdobramentos dos artigos e dos pa pessoas, em especial, dos(as) idosos(as), com destaque
rágrafos e são simbolizados por algaris para a prevenção da violência, buscando preservar a saú-
mos romanos. de física e mental das pessoas.
(3) Inciso ( ) É o desdobramento de um artigo e é ► Tema. Marcas linguísticas. Modalização.
representado pelo símbolo “§” quando ti Relações lógico–discursivas.
ver mais de um, ou então “parágrafo–único”
se for só um. Professor(a), nesta temática continuaremos a trabalhar com o
(4) Alínea ( ) São simbolizados pela expressão Estatuto do Idoso, sendo que as atividades trabalham os des-
“Art.” e são a unidade básica de uma lei. critores D6 – Identificar o tema de um texto, D13 – Identificar
as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o inter-
(5) Item ( ) São os desdobramentos dos inci locutor de um texto, e D15 – Estabelecer relações lógico–
sos e são representadas por letras minús discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
culas, por exemplo, “a”. advérbios etc.
Resposta: (5), (3), (2), (1), (4). As atividades dialogam com as habilidades do DC–GO Amplia-
do (EF69LP21–B) “Relacionar o texto com seu contexto de
6. Segundo a Lei 10.741, de quem é a obrigação em asse-
produção, bem como as partes e semioses presentes para
gurar à pessoa idosa o direito à vida, à saúde, à alimenta-
a construção de sentidos.”, (EF69LP20–A) “Identificar, ten-
ção, à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer?
do em vista o contexto de produção, a forma de organiza-
ção dos textos normativos e legais (Lei, código, estatuto,
regimento etc.), a lógica de hierarquização de seus itens e
Segundo a Lei 10.741, é obrigação da família, da comuni- subitens e suas partes: parte inicial (título – nome e data –
dade, da sociedade e do Poder Público. e ementa), blocos de artigos (parte, livro, capítulo, seção,
D1 – Localizar informações explícitas em texto. subseção), artigos (caput e parágrafos e incisos) e parte
final (disposições pertinentes à sua implementação).”,
7. No Art. 3º (texto 1) diz: “É obrigação da família, da comu- (EF69LP20–B) “Analisar efeitos de sentido causados pelo
nidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao ido- uso de vocabulário técnico, pelo uso do imperativo, de
so, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, palavras e expressões que indicam circunstâncias, como
à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam
ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, generalidade, como alguns pronomes indefinidos, de for-
ao respeito e à convivência familiar e comunitária.” ma a poder compreender o caráter imperativo, coercitivo
Qual é a importância de se instituir um Estatuto do Idoso? e generalista das leis e de outras formas de regulamenta-
ção.” e (EF69LP28–A) “Observar os mecanismos de moda-
lização adequados aos textos jurídicos, às modalidades
deônticas (modalidades que exprimem valor de permissão
Sugestão de resposta: ou de obrigação), que se referem ao eixo da conduta (obri-
O Estatuto do Idoso é uma forma de proteger os idosos, gatoriedade/permissibilidade/possibilidade/proibição).”
assegurando a eles direitos como saúde, lazer, educação
e cultura. O Estatuto também destaca que a função de res- Estudante, continuaremos a analisar o Estatuto do
peitar e cuidar dos idosos é de todas as esferas da socie- Idoso. Leia o texto, atentamente, e com o auxílio do(a)
dade – desde a família até o Poder Público. seu(sua) professor(a), responda às atividades.
8. Considerando o Estatuto do Idoso e seu conhecimento
prévio (vivência), o que é preciso fazer para garantir o en- Leia mais um fragmento do Estatuto do Idoso.
velhecimento da população de forma tranquila, com digni- Texto 2
dade, sem medo, opressão ou tristeza?
TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais
Sugestão de resposta: CAPÍTULO I
É preciso respeitar as leis que asseguram os direitos das Do Direito à Vida
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Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a


sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da Estudante, o tema é o eixo sobre o qual o texto se
legislação vigente. estrutura e responde a uma questão essencial para a
leitura: “O texto trata de quê?” Para que você reconheça
Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a
o tema, é necessário que estabeleça relação com os ele-
proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de polí-
mentos que constituem o gênero, bem como as diferen-
ticas sociais públicas que permitam um envelhecimento
tes informações para construir o sentido global do texto.
saudável e em condições de dignidade.
[...]
9. Qual o assunto/tema do fragmento do TÍTULO II / CA-
CAPÍTULO IV PÍTULO I?
Do Direito à Saúde
Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do ido-
so, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, O assunto tratado no fragmento é o direito à vida e à saú-
garantindo–lhe o acesso universal e igualitário, em con- de por meio de um envelhecimento saudável e com digni-
junto articulado e contínuo das ações e serviços, para a dade.
prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, D6 – Identificar o tema de um texto.
incluindo a atenção especial às doenças que afetam pre-
ferencialmente os idosos. Professor(a), as atividades e o item, a seguir, desenvolvem a
habilidade/descritor D13 – Identificar as marcas linguísticas
[...]
que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. É
TÍTULO III preciso mostrar aos(às) estudantes os diferentes usos da lín-
Das Medidas de Proteção gua (variações linguísticas), quando é utilizada a linguagem for-
mal, a informal, a técnica ou as linguagens relacionadas aos fa-
CAPÍTULO I lantes, como por exemplo, a linguagem dos adolescentes, das
Das Disposições Gerais pessoas mais velhas etc. Se preciso for, reflita com eles(as) so-
Art. 43. As medidas de proteção à pessoa idosa são apli- bre a noção do valor social que é atribuído a essas variações,
cáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei fo- sem, no entanto, permitir que os(as) estudantes desvalorizem
rem ameaçados ou violados: (Redação dada pela Lei nº sua realidade ou a de outrem.
14.423, de 2022) Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da
I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi-
II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan-
entidade de atendimento; tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade.
III – em razão de sua condição pessoal.
CAPÍTULO II Estudante, quando falamos em variação linguís-
Das Medidas Específicas de Proteção tica, analisamos os diferentes modos pelos quais é
Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta possível expressar–se em uma língua, levando–se em
Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e conta a escolha de palavras, a construção do enunciado,
levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o for- regionalismos e até o tom da fala. A língua é a nossa
talecimento dos vínculos familiares e comunitários. expressão básica, e, por isso, ela muda de acordo com a
[...] cultura, a região, a época, o contexto, as experiências
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em: 29 jun. 2023.
e as necessidades do indivíduo e do grupo a que per-
tence. Então, para que estudarmos a variação linguística,
no caso da norma padrão da língua? Para utilizarmos em
Professor(a), o tema é o eixo sobre o qual o texto se estrutura situações que exigem certa formalidade, dependendo da
e responde a uma questão essencial para a leitura: “O texto situação comunicativa, como também para compreen-
trata de quê?” Para que o(a) estudante reconheça o tema, é dermos textos escritos na norma padrão, tais como: leis,
necessário que ele(a) estabeleça relação com os elementos jurisprudência, textos jornalísticos entre outros.
que constituem o gênero, bem como as diferentes informações
para construir o sentido global do texto.
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10. Considerando a variação linguística, quais as caracte-


rísticas da linguagem utilizada nos textos normativos? Estudante, para responder à questão 13, é preciso
compreender que a modalização tem o papel de exprimir
( ) Devem tratar de generalidades, evitando entrar em a posição do enunciador em relação àquilo que diz, e os
detalhes muito específicos, pois tornaria o texto norma- elementos que atuam como indicadores dessa modaliza-
tivo muito longo e cansativo. ção são os modalizadores (certeza, dúvida, obrigatorie-
( ) Devem ser claros, objetivos, de modo que uma pes- dade, sentimentos entre outros).
soa comum da sociedade possa compreendê–los, em
especial a pessoa para quem o texto foi escrito.
13. Observe o fragmento a seguir:
( ) Devem conter termos difíceis, conhecido como "ju-
ridiquês", para serem compreendidos por juízes e mes- CAPÍTULO II
tres em Direito. Das Medidas Específicas de Proteção
Resposta: Devem ser claros, objetivos, de modo que uma
Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta
pessoa comum da sociedade possa compreendê–los, em
Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente,
especial a pessoa para quem o texto foi escrito.
Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/hvp/view.php?id=3432507&lang=de. Acesso em: 19 set. 2022
e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e
(adaptado). o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
11. A linguagem utilizada nos textos 1 e 2 (Estatuto do O termo destacado é um mecanismo de modalização de-
Idoso) é ôntica (de proibição, obrigatoriedade e possibilidade). Iden-
tifique–o e marque a opção correta.
(A) formal, clara e objetiva, com vocabulário técnico.
(B) regional, clara e objetiva, com vocabulário coloquial. ( ) Obrigatoriedade.
(C) informal, literária, subjetiva, com vocabulário coloquial. ( ) Proibição.
(D) poética, permeada de subjetividade, com vocabulá- ( ) Possibilidade.
rio conotativo. Resposta: Possibilidade.
Gabarito A. D14 – Distinguir fato de opinião relativa a esse fato.
D13 – Identificar as marcas linguísticas que eviden- 14. Em: “É assegurada a atenção integral à saúde do
ciam o locutor e o interlocutor de um texto. idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS,
12. Considerando a legislação em pauta, analise as afir- garantindo–lhe o acesso universal e igualitário, em con-
mativas a seguir e marque verdadeiro (V) ou falso (F). junto articulado e contínuo das ações e serviços, para a
prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde,
De acordo com o Art. 43 do Estatuto do Idoso, as medidas incluindo a atenção especial às doenças que afetam prefe-
de proteção à pessoa idosa são aplicáveis sempre que os rencialmente os idosos.”
direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou vio-
lados Observe os termos destacados. Eles foram utilizados
para quê?
( ) por ação ou omissão da sociedade ou do Estado.
( ) por falta, omissão ou abuso da família, curador ou
entidade de atendimento.
Os termos destacados foram utilizados para estabelecer
( ) por violação de direito e discriminação intergeracio-
relações lógico–discursivas: ‘e’ estabelece uma relação de
nal.
adição e ‘para’ estabelece uma relação de finalidade.
( ) em razão de sua condição pessoal. D15 – Estabelecer relações lógico–discursivas pre-
Resposta: V, V, F, V. sentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios
D1 – Localizar informações explícitas em texto. etc.

Professor(a), a modalização tem o papel de exprimir a posi-


ção do enunciador em relação àquilo que diz, e os elemen-
tos que atuam como indicadores dessa modalização são os
modalizadores (certeza, dúvida, obrigatoriedade, sentimentos
entre outros).
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► Conflito gerador. Relações entre as partes. Resenha: A garota que lia as estrelas, de Kiran
Efeitos de sentido. Millwood Hargrave
Professor(a), as atividades dessa temática têm como foco os Sinopse: Isabella mora
descritores D10 – Estabelecer relações entre partes de um numa ilha cercada de len-
texto, identificando repetições ou substituições que con- das e sonha em visitar as
tribuem para a continuidade de um texto; D3 – Inferir uma terras distantes que seu
palavra ou expressão em um texto; D2 – Estabelecer rela- pai, um cartógrafo, um dia
ções entre partes de um texto, identificando repetições ou mapeou. Quando sua me-
substituições que contribuem para a continuidade de um lhor amiga desaparece,
texto; D15 – Estabelecer relações lógico–discursivas pre- ela decide fazer parte da
sentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.; equipe de busca e, guiada
D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso por mapas antigos e o co-
da pontuação e de outras notações e D18 – Reconhecer o nhecimento que tem das
efeito de sentido decorrente da escolha de uma determi- estrelas, viaja pelos Terri-
nada palavra ou expressão; tendo como gênero o Romance tórios Esquecidos da ilha,
Juvenil. repletos de perigos e criaturas horríveis. Mas sob os rios
As atividades se correlacionam com as habilidades do DC–GO
secos e florestas mortas, uma lenda feroz está desper-
Ampliado (EF69LP47–A) “Analisar, em textos narrativos
tando de seu sono...
ficcionais, as diferentes formas de composição próprias A garota que lia as estrelas é pura fantasia, com
de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a suas florestas sombrias e monstros misteriosos, poden-
passagem do tempo e articulam suas partes, as escolhas do assustar um pouco o leitor infantil muito pequeno,
lexicais típicas de cada gênero para a caracterização dos mas, os maiores, provavelmente vão ficar absorvidos
cenários e dos personagens e os efeitos de sentido de- na leitura, que é fluida e rápida. O cenário da história
correntes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos foi muito bem detalhado, a imaginação da criançada irá
verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no alçar voos. A escrita de Kiran Millwood Hargrave é
discurso direto, se houver) empregados, identificando o simples, outro motivo pelo qual a leitura avança desa-
enredo e o foco narrativo.”; (EF69LP47–B) “Perceber como percebidamente. A história não tem muitas reviravoltas
se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos ou plots impactantes, mas as aventuras vividas pelos
de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gê- personagens, que foram bem desenvolvidos, trazem
nero, da caracterização dos espaços físico e psicológico completamente o leitor para dentro da ilha de Joya.
e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes Disponível em: https://www.articulandoideias.com.br/2021/09/resenha–garota–que–lia–as–estrelas–Kiran–
Millwood–Hargrave.html. Acesso em: 30 ago. 2023 (adaptado).
vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso
direto, indireto e indireto livre), do uso de pontuação ex-
Leia o texto.
pressiva, palavras e expressões conotativas e processos
figurativos e do uso de recursos linguístico–gramaticais Texto 3
próprios a cada gênero narrativo.” e (EF09LP11) “Inferir A garota que lia as estrelas
efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coe-
Kiran Millwood Hargrave
são sequencial (conjunções e articuladores textuais).”

Estudante, vamos continuar estudando e aprenden-


do? O gênero trabalhado nas próximas aulas é o gênero
Romance Juvenil e continuaremos a viajar na imagina-
ção. Leremos outro romance e expandiremos nossos ho-
rizontes para nos emocionarmos com mais uma história.
[...]
A manhã despontou como qualquer outra.
Despertei na minha cama estreita, o nascer do sol
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apenas começando a iluminar as paredes de barro do — Mas, um dia, um demônio do fogo que borbulhava
meu quarto. O cheiro de mingau queimado pairava no ar. debaixo do leito do mar notou a bela ilha flutuante e a quis
Papai devia estar acordado há horas, já que levava muito para si. Seu nome era Yote. Ele era do tamanho de um rio
tempo para o fogo aquecer a pesada panela de barro. Eu e tão quente quanto o Sol. Ele construiu uma coluna de ro-
podia ouvir a Senhorita La, nossa galinha, arranhando do cha pela qual escalou e capturou Joya, fixando–a ao leito
lado de fora do meu quarto, ciscando migalhas. Ela tinha do mar. O povo de Joya ficou amedrontado. Eles sabiam
treze anos, assim como eu, mas embora fosse pouca ida- que ele iria reivindicar a ilha para o Reino do Fogo e eles
de para uma pessoa, uma galinha com igual número de teriam que deixar suas casas.
anos era muito, muito velha. Suas penas eram cinzentas, — Arinta estava triste. Ela amava Joya, com suas
seu humor era negro e até mesmo o nosso gato Pep tinha florestas, o mar e os pássaros canoros. Então, naquela
medo dela. noite, ela roubou a espada de seu pai e saiu de casa às
Minha barriga roncou enquanto eu alongava meus escondidas, dirigindo–se para onde Yote chacoalhava a
braços, espreguiçando. Pep estava esparramado sobre terra, preparando–se para engolir Joya. Ela viajou até o
as minhas pernas e miou alto quando me sentei. subterrâneo por meio de uma cacheira, encharcando–se
— Está acordada, Isabella? — papai gritou da cozinha. na água para se proteger contra as chamas, e caminhou
— Bom dia, papai. até chegar ao covil de Yote. Ela o chamou. Yote a ouviu,
mas não parou de chacoalhar.
— O mingau está pronto. Um pouco mais do que pron-
to, na verdade... — Arinta não desistiu. Ela atacou as paredes de rocha
com sua espada para despejar o mar sobre ele. Yote ficou
— Estou indo! — Puxei com cuidado minhas pernas
com medo. Ele poderia derrotar rios, mas o mar o engo-
e alisei o pelo áspero do gato que havia ficado arrepiado
liria. Ele concordou em não tomar a ilha se ela parasse.
durante a noite. — Desculpe, Pep.
Eles fizeram um juramento nesses termos e ela deixou a
Ele ronronou e fechou seus olhos verdes. espada incrustada na rocha, assim, ele saberia que ela
[...] estava cumprindo sua promessa.
*** Papai hesitou.
— Pensei... Posso talvez me desculpar com uma his- — Acho que devemos parar por aqui.
tória? — ele sugeriu. — Mas você sempre diz que tem que terminar as his-
Pep deu um miado rabugento quando rolei para enca- tórias, mesmo que elas não tenham finais felizes — argu-
rar papai. mentei, apesar de tê–la ouvido tantas vezes que poderia
— Por que você não me conta o que aconteceu? contar a história junto com ele.
— Que tal Arinta? Ele falou rápido, as palavras diluindo–se umas nas ou-
Era a minha história preferida — o mito da salvadora tras.
de Joya — e, embora Lupe tirasse sarro de mim por eu ser — Mas, se por um lado Yote era um demônio pregui-
muito crescida para contos de ninar, eu adorava ouvi–la. çoso, por outro ele também era orgulhoso. Ele não quis
Mas eu ainda estava irritada. Rolei de volta e Pep rosnou. que os habitantes da ilha soubessem que uma garota o
— Está bem. — Papai suspirou. — Vou deixar você havia enganado, mas ele não podia destruir a ilha, já que
dormir. os juramentos ficavam ligados aos demônios durante mil
anos. Em vez disso, ele enviou seus cães de fogo atrás
Antes que ele pudesse se levantar, estiquei a mão
de Arinta e eles a perseguiram pelos túneis até que ela
atrás de mim.
se perdeu.
— Acho que uma história não faria mal.
— O pai de Arinta a procurou incansavelmente pelos
Ele voltou a se sentar e, quando começou a falar, pude túneis, mas ela nunca mais foi vista. Alguns dizem que
sentir o sorriso em sua voz. ela se tornou o próprio rio; outros, que ela ainda está lá
— Arinta era uma garota muito corajosa. Ela vivia no embaixo, seu espírito certificando–se de que Yote cumpra
centro de Joya mil anos atrás, quando nossa terra era li- sua promessa. Seja como for, Arinta cuida de Joya, seu
vre, despregada do continente, e navegava pelo oceano sacrifício é uma dádiva mais poderosa que qualquer de-
como um navio vivo. Não havia fronteira florestais, nada mônio de fogo.
de Territórios Esquecidos, e os pássaros canoros gorjea- A garota que lia as estrelas / Kiran Millwood Hargrave; tradução Jacqueline Damásio Valpassos. – São Paulo:
Jangada, 2019.
vam em cada uma das árvores.
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Professor(a), as atividades, a seguir, propõem avaliar a habi- 18. Romance é a forma literária pertencente ao gênero
lidade que os(as) estudantes têm em reconhecer, na leitura narrativo e que apresenta uma história completa composta
de textos narrativos, os fatos que causam o conflito ou que por enredo, temporalidade, ambientação e personagens
motivam as ações dos(as) personagens, originando o enredo definidos de maneira clara. Quanto ao narrador do trecho
do texto (D10). Ao desenvolver habilidade na leitura de textos do romance A garota que lia as estrelas, este é um
dessa natureza, os(as) estudantes serão capazes de conjugar (A) narrador personagem, pois também participa da nar-
os vários elementos que tomam parte de uma narrativa, identi- rativa.
ficando a função de cada um deles.
(B) narrador observador e personagem, sem participa-
ção na história.
Estudante, o texto narrativo é uma tipologia textual, (C) narrador onisciente em 3ª pessoa, pois conhece
cuja finalidade é narrar um acontecimento. Então, é preci- tudo sobre as personagens.
so reconhecer, em textos narrativos, os fatos que causam (D) narrador onisciente em 1ª pessoa, pois desconhece
o conflito ou que motivam as ações dos(as) personagens, os sentimentos das personagens.
originando o enredo do texto. Gabarito A.
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os ele-
15. Os elementos da narrativa são: enredo, narrador (que mentos que constroem a narrativa.
pode ser personagem observador ou onisciente), persona-
gens (protagonista e os demais), tempo e espaço. Com esses Estudante, para inferir o sentido de uma palavra ou
elementos, toda a ação, conflito e história são construídos. expressão, é preciso relacionar informações já conheci-
das e dar a determinadas palavras seu sentido conotati-
Cite os(as) personagens que você identificou no fragmento
vo, a fim de se chegar a informações novas.
da narrativa intitulada “A garota que lia as estrelas” (texto 3).
19. No trecho “A manhã despontou como qualquer ou-
tra.”, a expressão destacada significa
As personagens são Isabella e seu pai. (A) raiou.
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os ele- (B) gastou.
mentos que constroem a narrativa.
(C) aparou.
16. Em que lugar se passa essa história? (D) lembrou.
Alternativa A.
D3 – Inferir uma palavra ou expressão em um texto.
A história se passa na Ilha de Joya. Professor(a), o D19 – Reconhecer o efeito de sentido de-
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os ele- corrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
mentos que constroem a narrativa. morfossintáticos, consiste em identificar o efeito de sentido
decorrente das variações relativas aos padrões gramaticais da
17. No discurso direto, o narrador descreve as falas dos língua, isto é, o sentido que um recurso ortográfico, como, por
personagens da maneira que elas acontecem. E para re- exemplo, diminutivo ou aumentativo de uma palavra, entre ou-
produzir esse diálogo, ele precisa recorrer a alguns sinais tros, e/ou os recursos morfossintáticos (forma que as palavras
de pontuação, de modo a deixar bem claro para o leitor as se apresentam), provocam no leitor, conforme o que o autor
reais intenções das pessoas envolvidas na conversa, isto deseja expressar no texto.
é, quando exclamam, interrogam, interrompem um pensa-
mento e depois o retoma entre outras. Cite um exemplo de Estudante, as escolhas que fazemos para a elabo-
discurso direto do texto: ração de um texto respondem a intenções discursivas
específicas, sejam escolhas de palavras, sejam escolhas
de estruturas morfológicas ou sintáticas. Assim, não é
— Está bem. — Papai suspirou. — Vou deixar você dormir. por acaso que, em certos textos, o autor opta por traba-
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os ele- lhar com algumas figuras de sintaxe como a inversão,
mentos que constroem a narrativa. repetição ou omissão de termos.

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20. Em “Ela tinha treze anos, assim como eu, mas embo- O travessão foi empregado para
ra fosse pouca idade para uma pessoa, uma galinha com
(A) inserir uma nova informação.
igual número de anos era muito, muito velha.”, qual é o
efeito de sentido que se dá ao repetir a palavra ‘muito’? (B) indicar a fala de uma personagem.
(C) expressar a fala de um especialista.
(D) apresentar uma opinião da personagem.
Resposta: A repetição da palavra ‘muito’ quer enfatizar a Gabarito A.
velhice da galinha. D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da uso da pontuação e de outras notações.
exploração de recursos ortográficos e/ou morfossin- Professor(a), as atividades e o item, a seguir, têm como foco
táticos. o descritor D2 – Estabelecer relações entre partes de um
texto, identificando repetições ou substituições que con-
Professor(a), o D17 – Reconhecer o efeito de sentido de-
tribuem para a continuidade de um texto. As habilidades
corrente do uso da pontuação e de outras notações, tem a
que podem ser avaliadas por este descritor relacionam–se ao
finalidade de identificar os efeitos de sentido provocados pelo
reconhecimento da função dos elementos que dão coesão ao
emprego de sinais de pontuação e outras notações. Quando
texto. Dessa forma, os(as) estudantes poderão identificar quais
tratamos dos efeitos de sentido do uso da pontuação, estamos
palavras estão sendo substituídas e/ou repetidas para facilitar a
nos referindo à relação entre semântica e pontuação e ao ob-
continuidade do texto e a compreensão do sentido.
jetivo discursivo do falante. É importante que os(as) estudantes
consigam ver como os sinais de pontuação desempenham, Promova, professor(a), o estudo de alguns elementos linguísti-
além de sua função morfológica, uma função semântica. cos como substantivos, adjetivos, pronomes e advérbios, para
que os(as) estudantes compreendam que esses elementos
contribuem para a tarefa de substituição de palavras ou sequ-
Estudante, a pontuação tem de ser vista muito mais ências textuais.
do que simples sinais para separar ou marcar segmen-
tos da superfície do texto. Além de estarem vinculados Estudante, o texto não é um simples agrupamento de
intimamente à coerência do texto, esses sinais podem frases justapostas, mas um conjunto harmonioso em que
acumular outras funções discursivas, isto é, podem pro- há laços, interligações, relações entre suas partes. Para
duzir efeitos de sentido, como aqueles ligados à ênfase, à isso, é preciso que se identifique quais palavras estão
reformulação ou à justificação de certos segmentos. No- sendo substituídas e/ou repetidas para contribuir com a
tações como a caixa alta, o itálico e o negrito também são continuidade do texto e a compreensão de sentido.
recursos utilizados para marcar alguns sentidos.
23. Nos trechos a seguir, os termos destacados fazem re-
ferência a outros termos ditos anteriormente no texto. Leia
21. No trecho “— Pensei... Posso talvez me desculpar com o texto novamente e explique a quais referentes esses ter-
uma história? — ele sugeriu.”, o que o uso das reticências mos retomam.
sugere? a) “Ela tinha treze anos, assim como eu...”

Resposta: O uso das reticências sugere uma hesitação ao O termo ‘Ela’ se refere à Senhorita La, galinha da perso-
que ia ser dito. nagem Isabella.
D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do b) “Ele ronronou e fechou seus olhos verdes.”
uso da pontuação e de outras notações.

22. Observe o trecho:


“Era a minha história preferida — o mito da salvadora O termo ‘seus’ se refere aos olhos do gato Pep.
de Joya — e, embora Lupe tirasse sarro de mim por eu ser c) “...e, embora Lupe tirasse sarro de mim por eu ser muito
muito crescida para contos de ninar, eu adorava ouvi–la. crescida para contos de ninar, eu adorava ouvi–la.”
Mas eu ainda estava irritada. Rolei de volta e Pep rosnou.”
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O termo ‘–la’ se refere à história de Joya, a preferida de a) “Ele concordou em não tomar a ilha se ela parasse.”
Isabella.
d) “Ele poderia derrotar rios, mas o mar o engoliria.”

O termo ‘se’ foi empregado para expressar uma condição.


b) “Eles fizeram um juramento nesses termos e ela deixou
O termo ‘o’ se refere a Yote. a espada incrustada na rocha, assim, ele saberia que ela
e) “Em vez disso, ele enviou seus cães de fogo atrás de Arin- estava cumprindo sua promessa.”
ta e eles a perseguiram pelos túneis até que ela se perdeu”

O elemento articulador ‘assim’ foi usado para indicar uma


O termo ‘eles’ se refere aos cães de fogo. conclusão.
c) “— argumentei, apesar de tê–la ouvido tantas vezes
24. Na oração “Ela atacou as paredes de rocha com sua que poderia contar a história junto com ele.”
espada para despejar o mar sobre ele.”, a palavra ‘ela’ se
refere à
(A) Joya.
A expressão ‘apesar de’ foi empregada para indicar uma
(B) Arinta.
concessão.
(C) Isabella.
(D) Senhorita La. 26. Em “— Mas você sempre diz que tem que terminar as
Gabarito B. histórias, mesmo que elas não tenham finais felizes...”, a
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, expressão articuladora destacada estabelece ideia de
identificando repetições ou substituições que contri- (A) adição.
buem para a continuidade de um texto. (B) oposição.
Professor(a), as atividades e o item, a seguir, trabalham com (C) finalidade.
o descritor D15 – Estabelecer relações lógico–discursivas (D) concessão.
presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios Gabarito D.
etc. Dialogue com os(as) estudantes que a compreensão de D15 – Estabelecer relações lógico–discursivas pre-
textos é uma atividade interativa de produção de sentidos. Sen- sentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios
do assim, os articuladores/conectores, além de contribuir com etc.
o sentido do texto, também são responsáveis pela conexão/
articulação entre as partes e o todo do texto.
Semana 2
Estudante, em todo texto aparecem expressões co- ► Tema. Finalidade. Relação entre as partes.
nectoras – sejam conjunções, preposições, advérbios e Fato e opinião.
respectivas locuções – que criam e sinalizam relações
semânticas de diferentes naturezas. Entre as mais co- Professor(a), nessa temática, as atividades foram elaboradas
muns, podemos citar as relações de causalidade, de com foco nos descritores D6 – Identificar o tema de um tex-
comparação, de concessão, de tempo, de condição, de to; D1 – Localizar informações explícitas em um texto; D2
adição, de oposição etc. Reconhecer o tipo de relação – Estabelecer relações entre partes de um texto, identifi-
semântica estabelecida por esses elementos de conexão cando repetições ou substituições que contribuem para a
é uma habilidade fundamental para a apreensão da coe- continuidade de um texto; D12 – Identificar a finalidade de
rência do texto. textos de diferentes gêneros; D14 – Distinguir um fato da
opinião relativa a esse fato e D13 – Identificar as marcas
linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de
25. Observe os elementos/expressões articuladores(as) um texto; desenvolvidos a partir do gênero Editorial. É impor-
destacados(as) em cada trecho do texto e explique qual tante que você oriente as atividades desenvolvendo as práticas
relação lógico–discursiva eles(as) estabelecem. de oralidade, leitura/escuta e análise linguística/semiótica.
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As atividades dialogam com as habilidades do DC–GO Amplia-


No editorial deve ter:
do (EF89LP04–A) “Identificar e diferenciar opinião de fato.”,
(EF69LP16–B) “Analisar e utilizar as formas de composição 1. Introdução: deve apresentar uma contextualização
dos gêneros jornalísticos da ordem do argumentar, tais do tema, situando o leitor dentro do cenário no qual se
como, editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e insere o ponto de vista apresentado. Por isso, ela deve tra-
uso de argumentos), entrevistas (apresentação e contextu- balhar com as informações mais conhecidas para dar um
alização do entrevistado e do tema, estrutura, pergunta e ponto de partida para a seguinte discussão. Nesse senti-
resposta etc.), entre outros.” e (EF69LP18) “Utilizar, na es- do, também é comum que os editoriais apresentem uma
crita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguís- tese a respeito dos problemas ou questões levantadas.
ticos que marquem as relações de sentido entre parágrafos 2. Desenvolvimento: aprofunda os tópicos indica-
e enunciados do texto e operadores de conexão adequa- dos na introdução, contextualizando o tema por meio de
dos aos tipos de argumento e à forma de composição de novas informações, apresentando suas teses com fun-
textos argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a damentação e embasamento, principalmente com o uso
coerência e a progressão temática nesses textos (“primei- de dados concretos e/ou reais.
ramente, mas, no entanto, em primeiro/segundo/terceiro
3. Conclusão: faz uma síntese do que foi dito ante-
lugar, finalmente, em conclusão” etc.).”.
riormente, apresentando, em certa medida, um resumo
Professor(a), o gênero Editorial não faz parte do corte tempo- geral do que se pretendeu afirmar com o texto. É tam-
ral do 9º ano e sim do 7º ano. A opção por trabalhar o gênero bém comum uma reafirmação da tese apresentada,
Editorial no material do Revisa se deve ao fato de ser um texto bem como a retomada de informações–chaves, além
jornalístico–argumentativo, que dialoga com textos argumenta- de indicações de possíveis caminhos para o enfrenta-
tivos como o artigo de opinião, e que são importantes para que mento das questões.
os(as) estudantes desenvolvam a capacidade de produzirem Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/o–editorial.htm. Acesso em: 24 ago. 2023 (adaptado).
textos efetivos com a habilidade de argumentar, muito impor-
tante, principalmente, no ensino médio.
Leia o texto 4 e responda às questões de 27 à 37.
Dialogue com os(as) estudantes sobre o gênero a ser trabalha-
Texto 4
do. Reforce que o Editorial é um gênero que resume, em certa
medida, a leitura geral do momento no qual o jornal será publi- Mais de 3,6 milhões de crianças têm excesso de peso
cado, ao mesmo tempo em que apresenta o posicionamento Durante o período de férias, a prática de exercícios físicos
da equipe. Por ser um texto profissional e direcionado a amplo deve ser incentivada pelos pais, pois promove bem–estar e
público, o trato com a linguagem é exigente e padronizado, e ajuda a prevenir diversas doenças
visa garantir, com isso, uma identidade do texto jornalístico, Por Dino
bem como a impessoalidade e a acessibilidade à leitura, consi- 23/01/2023 / 09h25 / Atualizado há 6 meses
derando os diversos tipos de leitores.

Estudante, para ampliar os seus conhecimentos,


nesta atividade, analisaremos o gênero editorial, suas ca-
racterísticas e elementos constitutivos. Leia o texto, aten-
tamente, e procure responder às atividades propostas,
juntamente com o(a) seu(sua) professor(a).

Editorial Mais de 3,6 milhões de crianças têm excesso de peso — Foto: DINO
O editorial é um gênero textual jornalístico que se po-
siciona criticamente a respeito dos assuntos mais rele- Dados do Ministério da Saúde, divulgados pelo Sis-
vantes para o momento, expressando a opinião de uma tema de Vigilância Alimentar e Nutricional, mostram que,
equipe. Possui uma linguagem formal e padronizada na em 2022, mais de 3,6 milhões de crianças e adolescen-
norma culta, com argumentação impessoal. Sua estrutu- tes estavam com excesso de peso no Brasil, e 1 milhão
ra se compõe na apresentação do tema, discussão, fun- desses casos foram considerados como obesidade. A
damentação e conclusão", sendo comumente indicada falta de hábitos saudáveis é o principal fator que impacta
no topo ou canto da página com algum indicativo como diretamente na saúde de todos, inclusive das crianças e
“carta ao leitor”. adolescentes. A obesidade contribui para o surgimento de
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outras doenças, como diabetes, problemas ortopédicos, goste. Isso vai gerar frustração e desistência. Se a crian-
distúrbios psicológicos, doenças cardiovasculares, hiper- ça não gosta de jogar bola, não adianta colocar em uma
tensão, infarto e acidente vascular cerebral (AVC). escola de futebol. Procure uma atividade que ela goste
O sedentarismo infantil cresce a cada dia, principal- de fazer pra que isso a incentive a se manter no esporte”,
mente durante as férias. Assim, é sempre importante res- aconselha o médico.
saltar que a prática esportiva traz inúmeros benefícios à Uso de telas
saúde, dentre os quais: combate o sedentarismo, a obesi- Com a pandemia, o número do uso de telas (celulares,
dade, previne as doenças citadas acima, estimula a con- tablets, vídeo games, entre outros) por crianças e adoles-
vivência em grupos, desenvolve habilidades cognitivas, centes aumentou. O uso excessivo dessas tecnologias
além de fazer bem para a autoestima e à saúde mental. causa mudanças extremas no comportamento de crian-
Durante as férias escolares há uma preocupação dos ças e adolescentes e que são muito significativas, pois
pais e dos professores com a falta de atividades que mo- alteram o comportamento causando irritação, depressão
vimentam o corpo, mas essas atividades devem continuar e dificuldade de aprendizado em muitas crianças.
sendo incentivadas pelos pais. A professora de Educação Segundo projeção da World Obesity Federation, até
Física do Colégio Acesso em Campo Largo (PR), Vania 2030, 30% da população brasileira será obesa ou estará
Regina Sampaio Sávio, destaca que a rotina de estudos com sobrepeso. “Quanto mais tempo em frente às te-
causa cansaço e estresse, e que o descanso durante as las, seja de computador, videogame ou televisão, menor
férias é necessário, mas atividades físicas devem conti- será o interesse por atividades ao ar livre com gasto de
nuar sendo realizadas. “É necessário realizar atividades energia, sejam elas em grupo ou individuais. É neces-
que envolvam toda a família, tais atividades precisam ser sário incentivar que as crianças gastem essa energia,
divertidas e contagiantes, realizar atividades ao ar livre é que saiam, respirem, socializem. Não é recomendado
uma ótima opção”, enfatiza. mandar o filho jogar vídeo game para ter um pouco de
Praticar exercícios físicos é importante para manter sossego”, alerta o pediatra.
uma boa saúde física, mental, emocional e social, tanto de É importante que a prática de atividades físicas seja
crianças quanto adolescentes. A prática melhora a capa- incentivada desde a infância, mas é preciso respeitar a
cidade cardiopulmonar, o desenvolvimento psicomotor de vontade e a preferência da criança pela atividade esco-
uma atividade de sociabilização, a disciplina das regras do lhida. “Tais atividades desenvolvem um corpo saudável,
esporte, bem como a manutenção do peso adequado para fortalecem ossos e músculos, aumentam a força e a re-
idade. “Esses são os principais benefícios de manter uma sistência, desenvolvem as habilidades globais, incentivam
atividade física, porém, é necessário ter cuidado e não a convivência com outras crianças e trabalham a comuni-
exagerar nessas atividades. A criança não pode entrar de cação, mas para isso essas atividades devem ser diverti-
férias e usar todo seu tempo praticando atividades físicas. das”, acrescenta a professora Vania.
É necessário um equilíbrio”, alerta o pediatra do Hospital Brasil é o país mais sedentário da América Latina
Santa Cruz/Rede D’Or, Ênio Luís Torricillas.
Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia
Apoio dos pais e Estatística (IBGE) mostra que 40,3% dos brasileiros são
Atividades prazerosas, como recreação, andar de bici- sedentários. Este número, segundo a Organização Mun-
cleta, de patins, andar, correr, fazer trilhas, enfim, existem dial da Saúde (OMS), elenca o Brasil como o mais seden-
muitas opções que podem ser desenvolvidas e incentiva- tário da América Latina e o quinto no ranking mundial.
das pelos pais, cujo apoio na prática de exercícios físicos Os dados acima são preocupantes e a melhor forma de
durante as férias escolares é fundamental. “Realizar exer- reduzi–los é a prática de exercícios físicos. O pediatra do
cícios com quem amamos torna as atividades mais pra- Hospital Santa Cruz/Rede D’Or, Ênio Luís Torricillas, enfati-
zerosas, e também motiva a criança e o adolescente a ter za que este hábito deve ser desenvolvido na rotina de toda
uma vida mais saudável”, destaca Vania. a família e não apenas para os filhos, sejam eles crianças
O hábito de fazer exercícios deve ser incorporado na ou adolescentes., “A criança precisa de um exemplo dentro
rotina do dia a dia, principalmente para criança, pois este de casa e deve ter algum tipo de atividade que realize junto
é o melhor método para combater a obesidade e as do- com o pai ou com a mãe, isso contribui também proximida-
enças originadas pelo sedentarismo. “É importante ver a de e fortalecimento do vínculo familiar”, destaca.
aptidão que cada um de nós temos e ter o cuidado para Em 2023, para quem pretende começar uma ativida-
evitar colocar a criança em uma atividade que ela não de física, é importante destacar que fique atento com a
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alimentação e deve se manter hidratado antes e durante 28. Geralmente, o tema apresentado no texto estabelece
a prática de exercícios, pois esses hábitos ajudam a alcan- uma relação com o título do texto. Transcreva do título um
çar resultados mais satisfatórios e a manter a saúde em fragmento que mostra essa relação.
dia. “Incluir frutas, verduras e legumes na alimentação é
importante, pois esses alimentos são ricos em vitaminas,
minerais, água e fibras. As frutas têm sabor adocicado e
protegem contra doenças, previnem a obesidade e ga- Sugestão de resposta:
rantem o desenvolvimento saudável, tanto dos pequenos, “crianças têm excesso de peso”
quanto dos adultos”, finaliza a professora de Educação D6 – Identificar o tema de um texto.
Física na unidade Acesso Campo Largo, Vania Regina 29. Um tema/assunto de um texto pode ser encontrado por
Sampaio Sávio. meio de palavras/expressões–chave. Transcreva do texto
Website: https://www.rededorsaoluiz.com.br/hospital/santa–cruz
Disponível em: https://valor.globo.com/patrocinado/dino/noticia/2023/01/23/mais–de–36–milhoes–de–criancas–
4 palavras e expressões que confirmam, ou estabelecem
tem–excesso–de–peso. Acesso em: 24 ago. 2023. diálogos com o tema/assunto do texto.

Professor(a), é preciso que os(as) estudantes correlacionem as


diversas informações para construírem o sentido global do texto. Sugestão de resposta:
Para auxiliá–los(as) na “identificação do tema”, ou seja, “do as- “Obesidade”, “sedentarismo infantil”, “doença”, “saúde”,
sunto”, é importante que eles(as) reconheçam as informações/ “falta de atividades”, “gasto de energia”, “alimentação”,
ideias no texto que podem aparecer explícitas ou implícitas e “atividade física”, “saúde em dia”, “vitaminas, minerais,
que, de algum modo, estabelecem ligação com o tema do texto. água e fibras”, “desenvolvimento saudável”.
Outro aspecto importante é mostrar que o “assunto do texto” tam- D6 – Identificar o tema de um texto.
bém dialoga com o “título” por meio de ideias/palavras–chave. É
necessário observar que, ao longo do texto, há palavras–chave 30. Qual é a finalidade desse editorial?
que são retomadas/repetidas intencionalmente. É importante
também que os(as) estudantes compreendam que o tema/as-
sunto é retomado no texto em diversos momentos. A finalidade desse editorial é que o leitor reflita sobre os
problemas da obesidade em crianças e adolescentes a
partir de argumentos consistentes como comparações,
Estudante, é preciso estabelecer relações entre as
depoimentos de autoridades, dados estatísticos, de pes-
diversas informações que o texto traz, para construir o
quisa etc.
sentido global do texto. Para identificar o tema/assunto
D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes
de um texto, é importante reconhecer as informações/
gêneros.
ideias no texto que podem aparecer explícitas ou implí-
citas e que de algum modo fazem ligação com o tema 31. Quando e onde foi publicado o editorial que você leu?
do texto. O assunto do texto também dialoga com o “tí-
tulo” por meio de ideias/palavras–chave, que também
podem aparecer ao longo do texto, retomadas/repeti-
das intencionalmente. O editorial foi publicado em 23/01/2023, pelo site rededor-
saoluiz.com.br.
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
27. Qual é o assunto/tema do texto 4?
Professor(a), as atividades e o item, a seguir, dialogam com o
descritor D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto,
identificando repetições ou substituições que contribuem para
a continuidade de um texto; e objetivam avaliar a habilida-
de que os(as) estudantes têm de reconhecer a função dos
O assunto/tema do texto 4 é a “Obesidade em crianças e elementos que dão coesão ao texto e, dessa forma, eles(as)
adolescentes”. poderão identificar quais palavras estão sendo substituídas e/
D6 – Identificar o tema de um texto. ou repetidas para facilitar a continuidade do texto e a compre-
ensão do sentido.
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32. Nos trechos a seguir, os termos destacados retomam que contrapõe o argumento dito. Quais são esses articula-
outros termos ditos anteriormente no texto. Leia o texto, dores/conectores? Justifique sua resposta.
novamente, e explique a quais referentes esses termos
retomam.
a) “O hábito de fazer exercícios deve ser incorporado na
rotina do dia a dia, principalmente para criança, pois este é
o melhor método para combater a obesidade e as doenças Os articuladores/conectores são “Esses” e “porém”. O
originadas pelo sedentarismo.” articulador ‘Esse’ retoma os benefícios ‘a capacidade
cardiopulmonar’, ‘o desenvolvimento psicomotor de uma
atividade de sociabilização’, ‘a disciplina das regras do es-
porte’, ‘a manutenção do peso adequado’; e o articulador
O termo ‘este’ retoma a palavra ‘hábito’. ‘porém’ que contrapõe os benefícios.
b) “...ter o cuidado para evitar colocar a criança em uma D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto,
atividade que ela não goste.” identificando repetições ou substituições que contri-
buem para a continuidade de um texto.

34. No trecho “Quanto mais tempo em frente às telas, seja


O termo ‘ela’ retoma a palavra ‘criança’. de computador, videogame ou televisão, menor será o in-
c) “O uso excessivo dessas tecnologias causa mudanças teresse por atividades ao ar livre com gasto de energia,
extremas no comportamento de crianças e adolescentes...” sejam elas em grupo ou individuais.”, a palavra ‘elas’ se
refere às
(A) telas.
(B) férias.
(C) crianças.
O termo ‘dessas’ retoma ‘celulares, tablets, vídeo games’.
d) “Os dados acima são preocupantes e a melhor forma de (D) atividades.
reduzi–los é a prática de exercícios físicos.” Gabarito D.
D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto,
identificando repetições ou substituições que contri-
buem para a continuidade de um texto.
O termo ‘los’ retoma a palavra ‘dados’.
e) “...este hábito deve ser desenvolvido na rotina de toda a Professor(a), a próxima atividade e o item contemplam o D14 –
família e não apenas para os filhos, sejam eles crianças ou Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. Reconhe-
adolescentes. cer essa diferença é essencial para que o(a) estudante possa
tornar–se mais crítico(a), de modo a ser capaz de distinguir o
que é um fato, um acontecimento, da interpretação que é dada
a esse fato pelo autor do texto.
O termo ‘eles’ retoma a palavra ‘filhos’.

33. Releia o quarto parágrafo “Praticar exercícios físicos


Estudante, é comum, sobretudo em textos disser-
é importante para manter uma boa saúde física, mental,
tativos, que, a respeito de determinados fatos, algu-
emocional e social, tanto de crianças quanto adolescentes.
mas opiniões sejam emitidas. Saber identificar fatos e
A prática melhora a capacidade cardiopulmonar, o desen-
opiniões, dentro de um texto, é muito importante para
volvimento psicomotor de uma atividade de sociabilização,
a compreensão das ideias, de forma que possamos
a disciplina das regras do esporte, bem como a manuten-
entender o que aconteceu e, quando for o caso, ter
ção do peso adequado para idade. “Esses são os princi-
contato com a opinião de alguém sobre isso, mas
pais benefícios de manter uma atividade física, porém, é
sabendo que pode haver outros pontos de vista. É
necessário ter cuidado e não exagerar nessas atividades.
essencial conhecer e respeitar diferentes pontos de
A criança não pode entrar de férias e usar todo seu tempo
vista para, a partir disso, construir suas próprias inter-
praticando atividades físicas.” Neste parágrafo, há um ar-
pretações e opiniões.
ticulador que retoma esses benefícios e outro articulador
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35. Sabe–se que os textos dissertativo–argumentativos ► Tese e argumentos. Ideias principais e secun-
são construídos a partir de argumentos e de informações dárias. Efeitos de sentido. Comparação entre
(fatos) que comprovem esses argumentos. Então, ao ana- textos.
lisar as frases seguintes retiradas do texto, informe se elas
correspondem a um fato (F) ou a uma opinião (O).
Professor(a), nessa temática, continuaremos o estudo com o
a) ( ) “...em 2022, mais de 3,6 milhões de crianças e gênero Editorial, tendo como foco os descritores D7 – Identi-
adolescentes estavam com excesso de peso no Brasil...” ficar a tese de um texto; e D8 – Estabelecer relação entre
b) ( ) “...tais atividades precisam ser divertidas e con- a tese e os argumentos oferecidos para sustentá–la; bem
tagiantes...” como o gênero cartum, e o desenvolvimento dos descrito-
c) ( ) “...realizar atividades ao ar livre é uma ótima op- res D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico
ção” diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.); D12 – Iden-
tificar a finalidade de textos de diferentes gêneros; D16 –
d) ( ) “Com a pandemia, o número do uso de telas (...)
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados;
por crianças e adolescentes aumentou.”
D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso
e) ( ) “Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geo- da pontuação e de outras notações; e D20 – Reconhecer
grafia e Estatística (IBGE) mostra que 40,3% dos brasi- diferentes formas de tratar uma informação na comparação
leiros são sedentários.” de textos que tratam do mesmo tema, em função das con-
Resposta: a) F, b) O, c) O, d) F, e) F. dições em que ele foi produzido e daquelas em que será
D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. recebido.
36. Há um fato no trecho: As atividades dialogam com a habilidade do DC–GO Ampliado
(A) “Realizar exercícios com quem amamos torna as ati- (EF89LP04) “Identificar e avaliar teses/opiniões/posiciona-
vidades mais prazerosas...” mentos explícitos e implícitos, argumentos e contra–ar-
gumentos em textos argumentativos do campo (resenha
(B) “...pois esses hábitos ajudam a alcançar resultados
crítica, entre outros), posicionando–se frente à questão
mais satisfatórios e a manter a saúde em dia.”
controversa de forma sustentada.”; (EF69LP03–A) “Com-
(C) “Segundo projeção da World Obesity Federation, até preender a relação de sentido entre imagem e texto verbal
2030, 30% da população brasileira será obesa ou esta- (multimodalidade) nos variados gêneros, por meio de re-
rá com sobrepeso.” cursos linguísticos e semióticos.”, (EF89LP03–A) “Analisar
(D) “...a prática esportiva traz inúmeros benefícios à textos de opinião (resenha crítica, posts de blog e de redes
saúde, dentre os quais: combate o sedentarismo (...) es- sociais, charges, memes etc.).” e (EF69LP05) “Inferir e jus-
timula a convivência em grupos.” tificar, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, me-
Gabarito D. mes, etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso
D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. ambíguo de palavras, expressões ou imagens ambíguas,
de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação etc.”
37. O texto 4 utiliza uma linguagem formal ou informal?
Professor(a), reforce com os(as) estudantes que o editorial é
um texto do meio jornalístico, em que prevalece a argumenta-
ção. Há a defesa do ponto de vista do jornal (ou da equipe) de
comunicação acerca de um tema de grande relevância. Esse
Por ser um texto profissional e direcionado a amplo públi- gênero requer, em sua construção, argumentos bem funda-
co, o editorial utiliza uma linguagem formal, "buscando ga- mentados e consistentes para convencer/persuadir o leitor.
rantir, com isso, uma identidade do texto jornalístico, bem
como a impessoalidade e a acessibilidade à leitura”.
D13 – Identificar as marcas linguísticas que eviden- Estudante, nas próximas atividades, continua-
ciam o locutor e o interlocutor de um texto. remos a analisar o gênero Editorial, a tese e os ar-
gumentos, bem como trabalhar e analisar o gênero
Cartum, com o objetivo de aprofundar seus conheci-
mentos. Leia os textos e procure responder às ativida-
des propostas com o auxílio do(a) seu(sua) professor.

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Professor(a), mostre aos(às) estudantes que, geralmente, os e sobre os tipos de argumentos, tais como exemplificação, fa-
editoriais apresentam uma tese a respeito do(s) problema(s) tos comprováveis, pesquisas, citação direta e/ou indireta, alu-
apresentado(s). Para isso, a sugestão é construir junto com sões entre outras, refletindo que essas estratégias utilizadas
os(as) estudantes um conceito de tese e elaborar um possível na elaboração dos tipos de argumentos se relacionam com a
caminho para encontrá–la. Relembre também que, após cons- “intertextualidade e interdiscursividade.”
truir uma tese, são levantados argumentos para defendê–la.
Estudante, expor uma tese, naturalmente, exige
Estudante, geralmente, um texto dissertativo, a apresentação de argumentos que a fundamentam.
como o editorial, expõe uma tese, isto é, defende um Ou seja, os argumentos apresentados funcionam
determinado posicionamento do autor em relação a como razões, ou como fundamentos de que a tese
uma ideia, a uma concepção ou um fato. A exposição defendida tem sentido e consistência. Nas práticas
da tese constitui uma estratégia discursiva do autor sociais que envolvem a proposição de um certo posi-
para mostrar a relevância ou consistência de sua po- cionamento ou ponto de vista, a estratégia de oferecer
sição e, assim, ganhar a adesão do leitor pela ado- argumentos – não por acaso chamada de argumenta-
ção do mesmo conjunto de conclusões. A tese é uma ção – é um recurso de primeira importância.
proposição de intenção persuasiva, apoiada em argu-
mentos contundentes sobre o assunto abordado. O 40. A autora do texto 4 apresenta argumentos para susten-
título do texto pode expressar uma percepção e com tar a tese apresentada por ela. Identifique o tipo de argu-
isso dar pistas acerca da tese defendida no texto. mento utilizado, predominantemente, em cada trecho:
a) “Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia
38. Em um texto argumentativo, a "tese" é uma afirmação e Estatística (IBGE) mostra que 40,3% dos brasileiros são
(ou ponto de vista) do(a) autor(a) sobre o tema. Qual é a sedentários.”
tese do texto 4: “Mais de 3,6 milhões de crianças têm
excesso de peso”?

Argumento de comprovação.
b) “É necessário realizar atividades que envolvam toda a
A tese do texto 4 é que a falta de hábitos saudáveis é a família, tais atividades precisam ser divertidas e conta-
questão principal da obesidade em crianças e adolescentes. giantes, realizar atividades ao ar livre é uma ótima opção”
D7 – Identificar a tese de um texto.

39. Você concorda com a opinião (tese) da autora do texto


4? Justifique. Argumento de autoridade.
c) “Dados do Ministério da Saúde, divulgados pelo Siste-
ma de Vigilância Alimentar e Nutricional, mostram que, em
2022, mais de 3,6 milhões de crianças e adolescentes es-
Sugestão de resposta:
tavam com excesso de peso no Brasil, e 1 milhão desses
Professor(a), orientamos que ouça as respostas dos(as)
casos foram considerados como obesidade.”
estudantes, fazendo as intervenções que considerar con-
venientes, conduzindo a discussão. Vale pontuar que a
construção da defesa é muito bem sustentada por argu-
mentos consistentes, além disso, a autora retoma palavras Argumento de comprovação.
e ideias–chave para persuadir e insistir na defesa e, tam- d) “Realizar exercícios com quem amamos torna as ativi-
bém, procura comprovar a sua tese utilizando estratégias dades mais prazerosas, e também motiva a criança e o
de argumentação entre outros aspectos discursivos. adolescente a ter uma vida mais saudável.”

Professor(a), as atividades, a seguir, dialogam com o descri-


tor D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos Argumento de senso comum.
oferecidos para sustentá–la. A sugestão é que você converse
com os(as) estudantes sobre as estratégias de argumentação
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41. O argumento “Praticar exercícios físicos é importante ( ) “...além de fazer bem para a autoestima e à saúde
para manter uma boa saúde física, mental, emocional e mental.”
social, tanto de crianças quanto adolescentes.”, é um tipo Resposta: 1, 2, 2, 1, 2.
de argumento de
43. Considerando o parágrafo: “Segundo projeção da
(A) comprovação. World Obesity Federation, até 2030, 30% da população
(B) senso comum. brasileira será obesa ou estará com sobrepeso. “Quanto
(C) exemplificação. mais tempo em frente às telas, seja de computador, vide-
(D) causa e consequência. ogame ou televisão, menor será o interesse por atividades
Gabarito B. ao ar livre com gasto de energia, sejam elas em grupo ou
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos individuais. É necessário incentivar que as crianças gas-
oferecidos para sustentá–la. tem essa energia, que saiam, respirem, socializem. Não é
recomendado mandar o filho jogar vídeo game para ter um
Professor(a), as atividades, a seguir, dialogam com o descritor pouco de sossego”, alerta o pediatra.” Qual é a informação
D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em principal? Justifique. E quais são as informações secundá-
um texto; que avalia se o(a) estudante reconhece a estrutura rias? Justifique.
e a organização do texto e localiza a informação principal e as
informações secundárias que o compõem. Sugerimos, Profes-
sor(a), que trabalhe essa habilidade por meio de outras prá-
ticas, tais como a elaboração de resumos, de esquemas, de
quadros sinóticos etc.
Resposta:
Estudante, o texto é um entrelaçamento de ideia Espera–se que o(a) estudante perceba que a informação
principal e ideias secundárias. A ideia principal trata principal desse parágrafo é: ‘Segundo projeção da World
da mensagem do texto, do que fala o texto, enquanto Obesity Federation, até 2030, 30% da população brasileira
as ideias secundárias se referem ao conjunto de in- será obesa ou estará com sobrepeso.’ Essa é a informação
formações que tratam de desenvolver a ideia principal principal do parágrafo, pois ela segura o que está sendo
do texto (informações adicionais, acessórias). O título argumentado em todo o parágrafo.
do texto pode ser uma pista sobre a ideia principal do As informações secundárias do parágrafo são:
texto, por cumprir a função de antecipar informações. ‘Quanto mais tempo em frente às telas, seja de computa-
dor, videogame ou televisão, menor será o interesse por
42. Se um texto é uma rede de relações, um “tecido” em atividades ao ar livre com gasto de energia...’ / ‘...sejam
que diferentes fios se articulam, nem todos “os fios” têm elas em grupo ou individuais.’/ ‘É necessário incentivar que
a mesma importância para o seu entendimento global. as crianças gastem essa energia...’ / ‘que saiam, respirem,
Há uma espécie de hierarquia entre as informações ou socializem.’ / ‘Não é recomendado mandar o filho jogar ví-
ideias apresentadas, de modo que umas convergem para deo game para ter um pouco de sossego.’ Essas são as
o núcleo principal do texto, enquanto outras são apenas informações secundárias do parágrafo, uma vez que elas
informações adicionais, acessórias, que apenas ilustram se voltam para justificar, explicar, questionar, contextuali-
ou exemplificam o que está sendo dito. Sobre o texto lido, zar a mensagem que está na principal e que também se
entre as afirmações a seguir, marque com 1 as ideias prin- ligam ao tema do texto.
cipais e com 2 as secundárias. D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias
em um texto.
( ) “A falta de hábitos saudáveis é o principal fator que
impacta diretamente na saúde de todos...”
( ) “A obesidade contribui para o surgimento de ou- Professor(a), chegamos ao item que desenvolve o D9 – Dife-
tras doenças, como diabetes, problemas ortopédicos...” renciar as partes principais das secundárias em um texto.
Observe que houve um percurso com a realização de diversas
( ) “...a prática esportiva traz inúmeros benefícios à saú-
atividades. Neste momento, pergunte aos(às) estudantes quais
de...”
foram os caminhos (o que eles consideraram para responder
( ) “O sedentarismo infantil cresce a cada dia, princi- ao item e por que chegaram a essa resposta).
palmente durante as férias.”
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44. Observe: Professor(a), a atividade e o item, a seguir, se referem ao D5


“Praticar exercícios físicos é importante para manter – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso
uma boa saúde física, mental, emocional e social, tanto de (propagandas, quadrinhos, foto etc.). Nesse descritor, os(as)
crianças quanto adolescentes. A prática melhora a capaci- estudantes devem interpretar o texto considerando o emprego
dade cardiopulmonar, o desenvolvimento psicomotor de uma da linguagem verbal e da linguagem não verbal na construção
atividade de sociabilização, a disciplina das regras do espor- do sentido.
te, bem como a manutenção do peso adequado para idade.”
Estudante, um texto pode integrar palavra e ima-
No fragmento lido, a informação principal é
gem, fazendo–se uso da linguagem verbal e não ver-
(A) “A prática melhora a capacidade cardiopulmonar...” bal, isto é, textos multissemióticos como a charge, o
(B) “...o desenvolvimento psicomotor de uma atividade cartum, a história em quadrinhos, a tirinha etc. Nos
de sociabilização...” textos multissemióticos, não se pode interpretar a pa-
lavra isolada da imagem, pois ambos estão em rela-
(C) “...a disciplina das regras do esporte, bem como a
ção para reforçar um determinado sentido.
manutenção do peso adequado para idade.”
(D) “Praticar exercícios físicos é importante para manter 45. O que você vê na imagem (texto 5)?
uma boa saúde física, mental, emocional e social, tanto
de crianças quanto adolescentes.”
Gabarito D.
D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias Sugestão de resposta:
em um texto. Os pais dando ao filho, uma criança com excesso de peso,
doces e guloseimas de presente.
Professor(a), dialogue com os(as) estudantes sobre o próximo D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico
gênero a ser trabalhado. Mostre a eles(as) que o gênero Car- diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
tum também é jornalístico, considerado opinativo ou analítico
que critica, satiriza e expõe situações por meio do grafismo e 46. De acordo com o cartum, quem são os responsáveis
humor e utiliza as linguagens verbal e não verbal. pela obesidade da criança?
Estudante, o cartum é um gênero considerado (A) O pai.
opinativo, pois critica ou satiriza situações por meio (B) A mãe.
de desenhos e humor. Debate sobre os mais varia- (C) O amor.
dos temas atemporais. É veiculado em jornais, revis- (D) Os pais.
tas e internet. Por meio do cartum, o veículo expõe a Gabarito D.
opinião e ponto de vista em um desenho que pode, D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico
ou não, ser acompanhado de legenda, utilizando ele- diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
mentos da história em quadrinhos, como balões, ce-
nas e as onomatopeias.
Professor(a), a próxima atividade trata do D16 – Identificar
Leia o texto 5. efeitos de ironia ou humor em textos variados. O objeto de
Texto 5 conhecimento são os Efeitos de sentido de ironia e humor.
A ironia é uma crítica disfarçada. Ao recorrer à ironia, o ob-
jetivo é afirmar o oposto do que é dito, num jogo de sentido.
Já o humor trata de uma quebra de expectativa. O humor
se instala quando fatos inesperados acontecem, quando algo
corriqueiro é dito de forma exagerada, quando há um troca-
dilho ou em caso de ambiguidade, isto é, quando há espaço
para dupla interpretação.

Disponível em: https://2.bp.blogspot.com/–WGP––3W5cU8/UVzUqllYvqI/AAAAAAAADMY/UEER7DAc4hw/s1600/


ale%CC%81m+do+peso_web.jpg. Acesso em: 31 ago. 2023.

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Professor(a), o item, a seguir, é trabalhado de modo que possa


Estudante, a forma como as palavras são usadas
levar os(as) estudantes a desenvolver a habilidade de compa-
ou a quebra na regularidade de seus usos constituem
rar textos que tratam do mesmo tema, D20 – Reconhecer di-
recursos que, intencionalmente, são mobilizados para
ferentes formas de tratar uma informação na comparação
produzir no interlocutor certos efeitos de sentido. En-
de textos que tratam do mesmo tema, em função das con-
tre tais efeitos, são comuns os efeitos de ironia ou
dições em que ele foi produzido e daquelas em que será
aqueles outros que provocam humor ou outro tipo de
recebido. Para chegar a essa habilidade, sugerimos o conhe-
impacto. Na ironia, o ouvinte ou leitor devem entender
cimento necessário:
que, o que é dito corresponde, na verdade, ao con-
trário do que é explicitamente afirmado. Já o humor, “Comparar textos que se referem a mesma temática (assun-
provoca impacto de riso no leitor. O humor se instala to).” É importante, retomar os aspectos desse descritor com
quando fatos inesperados acontecem, quando algo os(as) estudantes para garantir que eles(as) desenvolvam
corriqueiro é dito de forma exagerada, quando há um essa habilidade.
trocadilho ou em caso de ambiguidade, isto é, quando
há espaço para dupla interpretação. Estudante, a análise comparativa de textos trata
de uma estratégia de leitura cujo objetivo é comparar
47. O que provoca a ironia nesse cartum? a linha de discussão empreendida nos textos. Mesmo
tratando do mesmo tema, os textos poderão perten-
cer a gêneros textuais diferentes e possuir discus-
sões complementares ou divergentes acerca de um
Sugestão de resposta: determinado tema ou informação.
O fato de os pais confundirem o ato de dar alimentos caló-
ricos aos filhos com amor. 49. O texto 4 (editorial) e o texto 5 (cartum) têm em comum
D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos o fato de
variados. (A) mencionarem o amor que os pais têm pelos filhos.
Professor(a), o item, a seguir, contempla o descritor D17 – Re- (B) argumentarem sobre a importância da alimentação.
conhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontu- (C) abordarem sobre a questão da obesidade em crian-
ação e de outras notações. Mostre aos(às) estudantes que ças.
tanto a pontuação quanto as demais notações (caixa alta, tipo (D) citarem a importância da atividade física para as
e tamanho de letra etc.) são recursos gráficos que ajudam na crianças.
construção de sentido do texto.
Gabarito C.
Mostre aos(às) estudantes que itens como esses fazem parte da D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma
avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi- informação na comparação de textos que tratam do
ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudantes mesmo tema, em função das condições em que ele foi
para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade. produzido e daquelas em que será recebido.
48. No cartum, na resposta dos pais em “Amor?”, o uso do
ponto de interrogação sugere ► Proposta de Produção Textual – 9º ANO e 1ª SÉRIE
(A) raiva.
Produção Textual – diálogo e prática
(B) ironia.
(C) surpresa. 1. ETAPAS DA PRODUÇÃO TEXTUAL:
(D) felicidade. Estas etapas podem ser desenvolvidas, sucessivamente, ou de
Gabarito B. modo simultâneo, uma vez que envolvem “idas e vindas.”
D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do • Contextualizar a situação: Compartilhar a proposta de tra-
uso da pontuação e de outras notações. balho apresentando o gênero que será trabalhado aos(às) es-
tudantes, a temática, e deixar clara a situação de comunicação
e o caminho que será percorrido até chegar à produção final.
• Levantamento de conhecimentos prévios: é a identificação
do que os(as) estudantes já sabem sobre o gênero textual e o
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assunto que serão estudados, com o objetivo de diversificar, texto, relacionar e selecionar informações, fazer inferências,
ampliar e problematizar esses conhecimentos de modo que, identificar pelo contexto palavras que eles(as) ainda não co-
ao final do trabalho, possa ser verificado o que foi aprendido nhecem o significado entre outros aspectos. Conhecer a temá-
pelos(as) estudantes. tica (dados, informações coletadas etc.). Aprender a manejar
os discursos (interno, oral e escrito). Durante esse trabalho, é
• Produção inicial: é o momento de os(as) estudantes escre-
preciso acontecer a produção individual e coletiva, a reescrita
verem o primeiro texto (diagnóstico) considerando a estrutura
(individual e coletiva objetivando o aprimoramento da escrita).
composicional, a funcionalidade e o suporte) para, assim, am-
Todo esse trabalho precisa ser realizado “todos juntos, profes-
pliar esses conhecimentos ao longo da sequência didática.
sores(a) e estudantes.” É fundamental professor(a), que você
• Produção final: é a última versão da produção escrita do escreva junto com os(as) estudantes para que eles(as) visua-
gênero textual trabalhado. lizem os procedimentos de escrita dentro de um processo do
• Socialização: é a divulgação, a publicação desse texto final desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.
para a comunidade escolar, ou para pais, familiares etc., isso 2. DESCRITORES TRABALHADOS NA PRODUÇÃO TEXTUAL:
pode ser feito por meio de exposições, murais, apresentação
Durante a interpretação do tema, quando os(as) estudantes
oral etc.
forem marcar palavras/expressões–chave no texto para con-
Os estudantes precisam desenvolver a capacidade de produ- firmar o tema: D6 – Identificar o tema de um texto; os(as)
zirem textos efetivos com a habilidade de argumentar, como estudantes precisam saber para que vão produzir um “edito-
assegura as habilidades do DC–GO Ampliado (EF69LP07–A) rial”, para tanto é o: D12 – Identificar a finalidade de tex-
“Produzir textos em diferentes gêneros (editorial, notícia, tos de diferentes gêneros. Durante a elaboração da tese pe-
entre outros), considerando sua adequação ao contexto los(as) estudantes, a habilidade relacionada é: D7 – Identificar
de produção e circulação – os enunciadores envolvidos, a tese de um texto. Quando os(as) estudantes forem decidir
os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação –, ao modo as estratégias de argumentação para definir a construção
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), dos argumentos: D8 – Estabelecer relações entre tese e
à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a esse os argumentos oferecidos para sustentá–la. Quando os(as)
contexto, à construção da textualidade relacionada às pro- estudantes forem construir as estratégias e os argumentos de
priedades textuais e do gênero)” e (EF69LP07–B) “Utilizar comprovação, por exemplo, devem saber diferenciar “fato de
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição, opinião” então, o trabalho é com o: D14 – Distinguir um fato
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a aju- da opinião relativa a esse fato. Para reconhecer e definir a
da do professor e a colaboração dos colegas, corrigir e problemática, bem como criar argumentos de “causa/conse-
aprimorar as produções realizadas, reformulações, cor- quência” eles(as) precisam dominar o: D11 – Estabelecer re-
reções de concordância, ortografia, pontuação em textos lação de causa /consequência entre as partes e elementos
e editando imagens, arquivos sonoros, fazendo cortes, do texto. Para que os(as) estudantes consigam fazer o uso
acréscimos, ajustes, acrescentando/ alterando efeitos, adequado dos elementos articuladores e dos modalizadores
ordenamentos etc.” Outra habilidade curricular que pode ser do discurso: D2 – Estabelecer relações entre partes de um
relacionada a esse trabalho: (EF69LP18) “Utilizar, na escrita/ texto, identificando repetições ou substituições que contri-
reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos buem para a continuidade de um texto e D15 – Estabelecer
que marquem as relações de sentido entre parágrafos e relações lógico–discursiva presentes no texto, marcadas
enunciados do texto e operadores de conexão adequados por conjunções, advérbios etc. Outras habilidades também
aos tipos de argumento e à forma de composição de textos podem ser acrescentadas durante essa produção. Por exem-
argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a coerên- plo, durante a leitura dos textos motivadores, os(as) estudantes
cia e a progressão temática nesses textos (“primeiramente, precisam do D1 – Localizar informações explícitas em um
mas, no entanto, em primeiro/segundo/terceiro lugar, final- texto; D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão,
mente, em conclusão” etc.).” D4 – Inferir uma informação implícita em um texto e D9 –
Professor(a) durante o desenvolvimento da produção textual, a Diferenciar partes principais das secundárias em um texto.
sugestão é realizar atividades de leitura, interpretação de texto, Professor(a), retome com os(as) estudantes os elementos
analisar as marcas linguísticas presentes nos textos (caracte- constitutivos do gênero editorial. Leia, junto com eles(as), o
rísticas próprias de cada gênero, aspectos linguísticos e semi- modelo de editorial que é apresentado nesta seção. Se preciso
óticos etc.), elaborar estratégias para que os(as) estudantes for, leia também os textos motivadores com eles(as).
desenvolvam capacidades de antecipar os significados de um

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dos. Esse momento é muito importante para despertar no


Caro estudante, nas próximas aulas, você vai leitor a vontade de terminar de ler seu texto.
elaborar um editorial. Para isso, observe as caracte-
Desenvolvimento
rísticas e a estrutura do gênero, bem como as explica-
ções feitas pelo(a) seu(sua) professor(a), pois essas Essa é uma das partes mais importantes do texto, em
servirão de apoio para a sua produção. Não se es- que utilizamos a argumentação para apresentar ao leitor
queça de ler o exemplo de editorial “Reflexões sobre nosso ponto de vista sobre determinado assunto.
o desemprego”. Para isso, podemos pesquisar e realizar um levanta-
mento sobre os principais dados relacionados com o as-
sunto escolhido.
Estudante, o editorial é um texto dissertativo–
Dessa forma, se o tema for “mês de natal”, você pode-
argumentativo que é produzido para os meios de co-
rá pesquisar algo sobre a história, algumas curiosidades e
municação como jornais e revistas. Hoje em dia, com o
tradições dessa data.
avanço da internet, encontramos esse tipo de texto em
diversos locais como blogs e redes sociais. Ainda que seja um texto argumentativo, convém utili-
zar a terceira pessoa, ao invés da primeira. No entanto, há
Por ser um texto profissional e direcionado a amplo
editoriais assinados por redatores em que eles utilizam a
público, o trato com a linguagem é exigente e padro-
primeira pessoa.
nizado, buscando garantir, com isso, uma identidade
do texto jornalístico, bem como a impessoalidade e a No desenvolvimento, a argumentação ocorre por
acessibilidade à leitura, tendo em vista a diversidade meio de opiniões, dados e exemplos sobre o que se pre-
de tipos de leitores que podem se dedicar ao texto. tende abordar.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/o–editorial.htm. Acesso em: 27 jun. 2023 (adaptado). No caso de editorias de revistas, nessa parte o editor
escreverá sobre os principais temas das seções: nutrição,
saúde e bem–estar, beleza, dicas de receitas etc.
3. A PRODUÇÃO DE UM EDITORIAL
Conclusão
Como fazer um editorial Como todo o texto, o editorial necessita de uma con-
Passo 1: Escolha do Tema clusão que requer um pouco mais de criatividade do emis-
O tema do editorial deve refletir uma opinião, logo, não sor. Nesse sentido, podemos sugerir algumas alternativas
escolha um tema que você não conhece. Como o objetivo para nosso leitor. Além disso, podemos terminar com uma
é evidenciar seu posicionamento, determine um tema que reflexão e dado interessante sobre o tema redigido.
tenha amplo conhecimento. A conclusão é uma parte fundamental para arrematar
Além disso, o tema deve ser relevante para a socie- as ideias que foram expostas. No caso do editorial de um
dade ou para aqueles que estão consumindo esse con- jornal, o escritor pode propor uma nova solução. Ou ain-
teúdo. Para revistas, o editorial deve refletir os temas da, ele pode terminar de maneira criativa e instigando a
tratados na edição. reflexão de seus leitores, por exemplo, com uma pergunta.
Por exemplo, uma revista científica tratando de obesi- Já na finalização de um editorial de revista, o editor
dade, Física e vacinas deve possuir um editorial com pelo convida o leitor a participar da leitura.
menos um dos temas como foco para dissertar sobre. Passo 3: Revisão
Passo 2: Estrutura do texto A parte da revisão é muito importante para nos certifi-
Um editorial possui linguagem simples para garantir carmos de que nosso texto ficou coerente e não apresenta
entendimento e pode ser direcionado para os leitores ou erros da norma culta. Outro ponto fundamental da revisão
outrem, sempre com uma opinião, cujo objetivo é ser lido é analisar a linguagem que foi escolhida de acordo com o
pela comunidade. nosso público–alvo.
Deve–se seguir a estrutura básica desse tipo de texto: Se fazemos um editorial para uma revista que é muito
introdução, desenvolvimento e conclusão. lida por adolescentes, a linguagem pode ser mais descom-
promissada, criando uma aproximação com esse público.
Introdução
Dessa maneira, é muito importante conhecer nossos
Na introdução, focamos as ideias principais que serão
leitores, pois isso facilitará a produção desse texto.
desenvolvidas no editorial. Ou seja, aqui é o momento de
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/como–fazer–um–editorial/ Acesso em: 28 ago. 2023 (adaptado).
apresentar ao leitor os principais temas que serão aborda-
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Exemplo de editorial TEXTO I


Segue exemplo de um trecho publicado na coluna “Opinião” Racismo ambiental é uma realidade que atinge
do Estadão: populações vulnerabilizadas
Reflexões sobre o desemprego De acordo com Marcos Bernardino de Carvalho, o racis-
Domenico de Masi, sociólogo italiano, teria adotado mo ambiental, apesar de ser causado pelas injustiças sociais,
como leme de vida a frase “o homem que trabalha perde também tem papel ativo em sua criação e em seu crescimento
tempo precioso” (O Ócio Criativo, Ed. Sextante, RJ, 2000). Atualidades / Jornal da USP no Ar / Jornal da USP no Ar 1ª edição /
Trabalhar seria apenas “um vício recente”, escreveu em O Rádio USP https://jornal.usp.br/?p=477735
09/12/2021 – Publicado há 2 anos
Futuro do Trabalho (Ed. UnB, Brasília, DF, 1999). Temos,
portanto, quase 13 milhões de viciados na ociosidade e
à procura de inexistente emprego. Computados diaristas,
ambulantes, desalentados e desocupados o número dos
sem emprego atinge algo em torno de 25 milhões.
Diferente do que apregoa Domenico de Masi, traba-
lhar é essencial para o ser humano. Não é vício, mas virtu-
de. É com o trabalho diário e o suor do rosto que homens
e mulheres adquirem dignidade, conquistam respeito,
conseguem meios lícitos de subsistência e dão conta das Esgoto a céu aberto em rua periférica do bairro Cidade Estrutural, situada
obrigações com a sociedade. no SCIA, Distrito Federal/ Foto: Valter Campanato

Trata–se de dever social. A laborfobia, ou vadiagem, é O racismo ambiental é um termo utilizado para se re-
contravenção penal e moléstia contagiosa, caracterizada ferir ao processo de discriminação que populações perife-
pela dedicação ao ócio, condenando o doente ao despre- rizadas ou compostas de minorias étnicas sofrem através
zo das pessoas de bem. da degradação ambiental. A expressão denuncia que a
Quais as razões do desemprego? Sem diagnóstico distribuição dos impactos ambientais não se dá de forma
correto é impossível prescrever a boa medicação. Nas igual entre a população, sendo a parcela marginalizada e
décadas de 1940 e 1950 o mercado interno se expandiu, historicamente invisibilizada a mais afetada pela poluição
acelerado por elevadas taxas anuais de crescimento eco- e degradação ambiental.
nômico. A implantação da indústria automobilística, nos “Há um senso comum, e até um mito criado em torno
anos de 1960, libertou–o de quase completa dependência da questão ambiental, de que ela nos atinge a todos igual-
da agricultura, do setor de fiação e tecelagem e da cons- mente”, conta Marcos Bernardino de Carvalho, professor
trução civil. de Gestão Ambiental da Escola de Artes, Ciências e Hu-
Tornou–se intensa a procura por torneiros mecânicos, manidades da USP, ao explicar a origem do termo.
funileiros, ferramenteiros, ajustadores, desenhistas indus- Segundo Carvalho, a história do termo está intrinseca-
triais, eletricistas, pedreiros, auxiliares de serviços gerais, mente ligada ao movimento dos direitos civis americanos,
afiadores de ferramentas, soldadores, projetistas, pinto- que ocorreram entre as décadas de 50 e 60. A criação
res, inspetores de esmaltação. do termo foi atribuída ao ativista afro–americano Benjamin
A revista Veja, em reportagem publicada na edição de Franklin Chavis Jr, que chegou a atuar como secretário de
19/12/1973, sob o título Onde está a mão–de–obra?, alu- Martin Luther King Jr., um dos líderes do movimento dos
de “à discreta guerra entre empregadores com o objetivo direitos civis. “Ele se destacou por fazer denúncia sobre a
de preencher cargos vagos”. “Em matéria de emprego, a questão de que a população mais vulnerabilizada, especi-
situação está boa para o trabalhador”, declarava Rubens ficamente a população negra, é que era a população mais
Teodoro de Arruda, vice–presidente do Sindicato dos Me- vitimada pela degradação ambiental, que essa degrada-
talúrgicos de São Bernardo, responsável pela “bolsa de ção a tinha, digamos assim, como um alvo preferencial”,
emprego”. explica Carvalho.
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua–portuguesa/como–fazer–um–editorial Acesso em: Atualmente, a falta de investimento em regiões sem
28 de ago. 2023.
saneamento básico, o despejo de resíduos nocivos à
saúde em regiões de vulnerabilidade social, a grilagem e
a exploração de terras pertencentes a povos locais são
exemplos da manifestação do racismo ambiental.
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Racismo ambiental TEXTO II


Apesar de ser um termo que denuncia uma violação de
direitos, sua definição e aplicação ainda não são totalmente
aceitas pelas implicações sociais e históricas que traz con-
sigo. O professor ilustra que, em países como o Brasil, não
se trata de uma coincidência que as populações negras, por
exemplo, sejam as mais afetadas pelos danos ambientais.
Devido ao seu passado colonial, com estruturas sociais ba-
seadas na escravização de pessoas negras, estas passa-
ram a ser invisibilizadas, o processo de alforria foi realizado
sem nenhum tipo de reparação dos danos causados pela
escravidão ou integração dos libertos.
“Não é coincidência que esses bolsões de gente vul-
nerabilizada, que acaba sendo vitimada por esse proces-
so de degradação, acabam sendo as pessoas não apenas
vulnerabilizadas e empobrecidas, mas as pessoas ne-
gras”, afirma o professor. O crescimento de comunidades
periféricas ou que moram em zonas de risco e insalubres
tornou esse tipo de discriminação mais evidente nos últi-
mos tempos.
O racismo ambiental, apesar de ser causado pelas in- [...] o racismo é um fenômeno real e um fator estrutural
justiças sociais, também tem papel ativo em sua criação da nossa sociedade que perpassa todas as relações pes-
e em seu crescimento. Segundo Carvalho, a falta de polí- soais , sociais, econômicas e ambientais. É uma realidade
ticas públicas que impeçam essa forma de discriminação que dificulta o desenvolvimento de pessoas negras desde
contribui para a manutenção desse cenário de exclusão. a infância e vai moldando as expreriências, levando os su-
“Ela evidencia a situação desigual em que nos encontra- jeitos a uma percepção negativa de si e do mundo como
mos, tanto econômica como politicamente, […] ela acaba um lugar hostil.
consolidando uma situação e não é só uma evidência da
desigualdade”, explica o professor, ao contar como a fal- No passado, muitos estudos e teorias científicas foram
ta de acesso a serviços públicos básicos, como serviços utilizados para justificar a diferença de direitos concedidos
de saneamento, aprofunda o abismo social. “Quanto mais às pessoas brancas e pessoas negras durante o período
resíduo, quanto mais maltratado for o ambiente e quan- da escravidão e mesmo após a abolição. A continuidade
to mais você despejar dejetos nesses lugares, mais você da negação ao acesso à educação, terras e boas oportu-
consolida essa situação de desigualdade e discriminação nidades de emprego fizeram com que a população negra
absurda”, conclui Carvalho. tivesse menos acesso e oportunidades.
Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/racismo–ambiental–e–uma–realidade–que–atinge–populacoes–vul- O Instituto Amma Psique e Negritude (2008) – que reali-
nerabilizadas/ Acesso em: 24 ago. 2023.
zou uma pesquisa sobre os efeitos psicossociais do racismo
– afirma que ainda que a pessoa negra conheça a discrimi-
nação desde seus primeiros anos de vida, o outro nunca
a declara ou a reconhece. Esse apagamento do racismo
e da naturalização dele como parte da cultura, muitas ve-
zes reproduz experiências de rebaixamento que provocam
o enfraquecimento da autoestima do sujeito que sofre com
isso sem que o outro tenha sanções deste ato inadequado.
[...]
Contribuições da diáspora africana na cultura brasileira: volume 1 / Chiara Santos, Christiane Aymi Kuwae, Luana
Villas Boas Fernandes. –– Goiânia, Go: Ed. Das Autoras, 2021. – (Sugestões e inspirações para educadores;1)

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TEXTO III TEXTO IV


[...]
As consequências do racismo afetam negativamente
o desenvolvimento intelectual, emocional e relacional dos/
as estudantes, deixando marcas difíceis de serem apaga-
das, interferindo na forma como as pessoas se percebem
e se relacionam com o mundo externo, ajudando a ampliar
as desigualdades que caracterizam nossa sociedade.
[...]
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Contribuições da diáspora africana na cultura brasileira: volume 1 / Chiara
Estatística (IBGE), um estudo sobre Desigualdades Sociais Santos, Christiane Aymi Kuwae, Luana Villas Boas Fernandes. –– Goiânia,
por Cor ou Raça no Brasil, realizado em 2019, aponta que: Go: Ed. Das Autoras, 2021. – (Sugestões e inspirações para educadores;1)
A população negra e parda (termo do IBGE para
as diversas denominações de mestiçagem que temos 5. PROPOSTA DE ESCRITA DO GÊNERO EDITORIAL
no país) representa a maior parte da população brasi-
Estudante, suponha que você seja o Editor–chefe de
leira. Em Goiás, somando as duas denominações de
um jornal de grande circulação em Goiânia. Sua tare-
cor de pele autodeclaradas, esta parcela da população
fa consiste em escrever o editorial de uma publicação
representa 61% e no Brasil 55,9%. Apesar de serem
que apresenta um importante estudo sobre o racismo.
a maior parte da população, as desigualdades sobre
O tema é “O que podemos fazer por um mundo livre
acesso à educação, rendimento salarial e oportunida-
de racismo?” Lembrando que seus argumentos devem
des de trabalho são evidenciadas nos dados [...].
explicitar um ponto de vista defendendo a posição do jor-
Contribuições da diáspora africana na cultura brasileira: volume 1 / Chiara Santos, Christiane Aymi Kuwae, Luana
Villas Boas Fernandes. –– Goiânia, Go: Ed. Das Autoras, 2021. – (Sugestões e inspirações para educadores;1) nal, que é favorável, à temática.

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MATEMÁTICA
MATEMÁTICA – 9º ANO
QUADRO DE DESCRITORES
Tema: Espaço e forma
D01 Identificar a localização e movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.
D02 Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais, relacionando–as com as suas planificações.
D03 Identificar propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e ângulos.
D04 Identificar relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades.
Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usan-
D05
do malhas quadriculadas.
D06 Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não retos.
Reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou
D07
medidas que se modificam ou não se alteram.
Resolver problema utilizando propriedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos, número de diagonais, cálculo da medida de cada
D08
ângulo interno nos polígonos regulares).
D09 Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas.
D10 Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas significativos.
D11 Reconhecer círculo/circunferência, seus elementos e algumas de suas relações.
Tema: Grandezas e medidas
D12 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
D13 Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
D14 Resolver problema envolvendo noções de volume.
D15 Resolver problema utilizando relações entre diferentes unidades de medida.
Tema: Números e operações/Álgebra e funções
D16 Identificar a localização de números inteiros na reta numérica.
D17 Identificar a localização de números racionais na reta numérica.
D18 Efetuar cálculos com números inteiros, envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
D19 Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
D20 Resolver problema com números inteiros envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
D21 Reconhecer as diferentes representações de um número racional.
D22 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
D23 Identificar frações equivalentes.
Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existên-
D24
cia de “ordens” como décimos, centésimos e milésimos.
D25 Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
D26 Resolver problema com números racionais envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação).
D27 Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais.
D28 Resolver problema que envolva porcentagem.
D29 Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.
D30 Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.
D31 Resolver problema que envolva equação do 2º grau.
D32 Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada em sequências de números ou figuras (padrões).
D33 Identificar uma equação ou inequação do 1º grau que expressa um problema.
D34 Identificar um sistema de equações do 1º grau que expressa um problema.
D35 Identificar a relação entre as representações algébrica e geométrica de um sistema de equações do 1º grau.
Tema: Tratamento da informação
D36 Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
D37 Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice–versa.

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Professor(a), elaboramos a 2ª lista de itens a seguir, abordando no- Gabarito: D


vamente todos os 37 descritores da matriz Saeb do 9º ano, com o in- Sugestão de solução:
tuito de continuar a revisar as habilidades trabalhadas anteriormente.
Alguns descritores foram elaborados de outras maneiras e em níveis
diferentes. Sugerimos que essa lista seja utilizada como atividade
avaliativa, encerrando todo o processo de recomposição trabalhado
durante esse ano. Reiteramos que todos os descritores cobrados a
seguir foram trabalhados de forma gradativa nos materiais elaborados
durante todo o ano. Qualquer dúvida, consulte os materiais passados
(Revisa Goiás). Um excelente trabalho!

Semana 1 D1 – Identificar a localização e movimentação de ob-


jeto em mapas, croquis e outras representações gráfi -
► Estudante, a lista de itens avaliativos a seguir são des- cas (Revisa setembro).
tinados a relembrar os conteúdos estudados neste ano.
Leia, atentamente, os dados e comandos para responder
cada item corretamente. 2. A Figura, a seguir, mostra a planificação de um cubo,
sobre a qual foram numerados 9 vértices de suas faces.
1. A formiga representada na figura a seguir, está sobre o Quando o cubo for montado, os vértices identificados com
ponto H. números diferentes na planificação, poderão sobrepor–se
em um mesmo vértice do cubo.

Sobre um possível trajeto realizado por essa formiga, po- O vértice numerado com 5 será sobreposto ao vértice nu-
de-se afirmar que, se ela merado com
(A) percorrer 4 quadradinhos no sentido leste, virar no (A) 9
sentido norte e percorrer outros 4 quadradinhos, depois, (B) 3
percorrer 2 quadradinhos para o oeste, virar para o norte (C) 1
e percorrer mais 1 quadradinho e, finalmente, percorrer 6
quadradinhos no sentido leste, chegará no ponto K. (D) 8
Gabarito: A
(B) percorrer 3 quadradinhos no sentido leste, virar no
D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças en-
sentido norte e percorrer outros 4 quadradinhos, depois,
tre figuras bidimensionais e tridimensionais, relacio-
percorrer 2 quadradinhos para o leste, virar para o sul e
nando–as com as suas planificações (Revisa maio).
percorrer mais 3 quadradinhos e, finalmente, percorrer 1
quadradinho no sentido leste, chegará no ponto I. 3. Sob a luz solar, duas árvores projetam duas sombras.
(C) percorrer 4 quadradinhos no sentido leste, virar no Um engenheiro ambiental deseja calcular a largura do rio
sentido norte e percorrer outros 4 quadradinhos, depois, junto à árvore maior, conforme ilustrado a seguir.
percorrer 2 quadradinhos para o leste, virar para o norte
e percorrer mais 1 quadradinho e, finalmente, percorrer 1
quadradinho no sentido sul, chegará no ponto J.
(D) percorrer 3 quadradinhos no sentido leste, virar no 15 m
sentido norte e percorrer outros 4 quadradinhos, depois, 4,5 m
percorrer 2 quadradinhos para o oeste, virar para o norte 6m
e percorrer mais 2 quadradinhos e, finalmente, percorrer
3 quadradinhos no sentido leste, chegará no ponto K.
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A largura desse rio, no local onde é projetada a sombra da 5. Cada lado da malha quadriculada a seguir mede 3 cm.
árvore, em metros, é igual a
(A) 6,00.
(B) 7,50.
(C) 18,50.
(D) 20,00.
Gabarito: D Qual o fator de redução da área do quadrado I para o II?
1
Sugestão de solução: (A) 3
1
4,5 15 90 3
= → 4,5𝐿 = 15 � 6 → 𝐿 = → 𝐿 = 20
6 𝐿 4,5 (B) 11
9
Logo, a largura do rio é igual a 20,00 metros. 9
D3 – Identificar propriedades de triângulos pela compara- (C) 44
4
ção de medidas de lados e ângulos (Revisa fevereiro).
(D) 99
Logo, a largura do rio é igual a 20,00 metros. 9
Gabarito: B
D3 – Identificar propriedades de triângulos pela compa- Sugestão de solução:
ração de medidas de lados e ângulos (Revisa fevereiro). No quadrado II, têm–se que: 6 × 6 = 36 cm².
No quadrado I, têm–se que: 18 × 18 = 324 cm².
4. Observe os quadriláteros a seguir. Fator de redução:
36 36 ÷ 3 12 12 ÷ 3 4 4÷4 1
→ = → = → =
324 324 ÷ 3 108 108 ÷ 3 36 36 ÷ 4 9
D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de
medidas dos lados, do perímetro, da área em amplia-
ção e/ou redução de figuras poligonais usando ma-
lhas quadriculadas (Revisa setembro).
6. A posição da figura, a seguir, foi obtida a partir de um
giro de 90°, no sentido anti–horário.

Qual alternativa contém apenas trapézios? A figura original está representada na alternativa?
(A) Fig. 1, Fig. 2 e Fig. 3. (A) (B)
(B) Fig. 2, Fig. 3 e Fig. 6.
(C) Fig. 2, Fig. 3 e Fig. 4.
(D) Fig. 4, Fig. 5 e Fig. 6.
Gabarito: C
Sugestão de solução:
(C) (D)

Gabarito: C

D6 – Reconhecer ângulos como mudança de direção


D4 – Identificar relação entre quadriláteros por meio ou giros, identificando ângulos retos e não retos (Re-
de suas propriedades (Revisa fevereiro). visa março).
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7. O triângulo maior, da figura a seguir, tem área igual a Gabarito: B


73,50 cm². Sugestão de solução:
Cálculo da soma dos ângulos internos:
𝑆𝑖 = 𝑛 − 2 � 1800 → 𝑆𝑖 = 6 − 2 � 1800
→ 𝑆𝑖 = 4 � 1800 → 𝑆𝑖 = 7200
Cálculo de cada ângulo interno:
Qual a área do triângulo menor? 𝑆𝑖 7200
𝑎𝑖 = = = 1200 .
A) 13,50 cm² 𝑛 6
B) 23,62 cm²
C) 31,50 cm²
D) 36,40 cm²
Gabarito: A
Sugestão de solução:
Triângulo maior, tem–se que:
𝑏�ℎ 𝑏 � 10,5
Área = = 73,50 → = 73,50 → 10,5𝑏 = 147
2 2
147
→ 𝑏= = 14
10,5
120° + 120° + θ + θ = 360°
10,5 4,5 240° + 2θ = 360°
Então, = → 10,5𝑥 = 14 � 4,5 → 10,5𝑥 = 63 2θ = 360° – 240°
14 𝑥
63 2θ = 120°
→ 𝑥= =6
10,5 120°
Área do triângulo menor: 𝜃= = 60°
2
𝑏�ℎ 6�4,5 27 D8 – Resolver problema utilizando propriedades dos
Área = → → = 13,5
2 2 2 polígonos (soma de seus ângulos internos, número de
diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno
Logo, a área do triângulo menor é 13,5 cm².
nos polígonos regulares) (Revisa setembro).
D7 – Reconhecer que as imagens de uma figura cons-
truída por uma transformação homotética são seme-
lhantes, identificando propriedades e/ou medidas que 9. A figura, a seguir, ilustra, em um plano cartesiano 3 × 3,
se modificam ou não se alteram (Revisa março). o esboço de um condomínio aquático em Caldas Novas.

8. A figura, a seguir, é composta por dois hexágonos


regulares.

São coordenadas que pertencem ao interior de uma das


O valor do ângulo θ é igual a piscinas
(A) 50° (A) (0, 0), (14, 7) e (–18, 3).
(B) 60° (B) (–13, –4), (14, –10) e (4, 1).
(C) 90° (C) (5, 4), (3, 7) e (–3, 1).
(D) 0° (D) (–18, –3), (15, –12) e (3, –18).
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Gabarito: B 11. Na figura, a seguir, estão representadas uma circunfe-


Sugestão de solução: Como o plano cartesiano é 3 x 3, rência de centro em O e quatro retas r, s, t e u.
cada quadradinho tem lado medindo 3 unidades.
s

0 r
u
t

São, respectivamente, tangente e secante à circunferên-


cia, as retas

D9 – Interpretar informações apresentadas por meio (A) s e t.


de coordenadas cartesianas (Revisa setembro). (B) r e t.
(C) u e s.
10. A linha pontilhada, a seguir, corresponde a um cabo de
(D) u e r.
aço do projeto de construção de uma tirolesa.
Considere: √109 = 10,45 Gabarito: D
Sugestão de solução:
r: secante t: secante u: tangente
D11 – Reconhecer círculo/circunferência, seus ele-
mentos e algumas de suas relações (Revisa outubro).
21m

12. A figura, a seguir, ilustra, em um plano cartesiano 3×3,


6m
o esboço de um condomínio aquático em Caldas Novas.
50m
O comprimento mínimo desse cabo de aço é de
(A) 50,36 m.
(B) 52,25 m.
(C) 54,23 m.
(D) 56,82 m.
Gabarito: B
Sugestão de solução:
Um dos catetos medirá 21–6=15. Considere a malha quadriculada em metros e π=3,1.
Pelo Teorema de Pitágoras,
Qual o perímetro da piscina do bar molhado?
a2 = b2 + c2
a2 = 502 + 152 →a2 = 2500 + 225 → a2 = 2725 (A) 12,40 m.
𝑎2 = 2725 → 𝑎2 = ± 2725 (B) 24,80 m.
(C) 37,20 m.
𝑎2 = ± 52 � 109 → 𝑎 = 5 109 → 𝑎 = 5 � 10,45
(D) 111,60 m.
∴a = 52,25 m
D10 – Utilizar relações métricas do triângulo retângulo Gabarito: C
para resolver problemas significativos (Revisa outubro). Sugestão de solução:
C = 2 ∙ π ∙ r → C = 2 ∙ 3,1 ∙ 6 →C = 37,20
O comprimento desse bar é 37,20 metros.
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de pe-
rímetro de figuras planas (Revisa março).

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13. A figura, a seguir, ilustra, em um plano cartesiano 3 × 3, Gabarito: A


o esboço de um condomínio aquático em Caldas Novas. Sugestão de solução:
Volume de água da piscina sem considerar o bar: π ∙ r2 ∙ h
= 3,1 ∙ 62 ∙ 1,2 = 133,92
Bar = 6 ∙ 3 ∙ 1,2 = 21,60
Volume de água da piscina considerando o bar: 133,92 –
21,60 = 112,32
Logo, o volume de água da piscina considerando o bar
molhado é de 112,32m³.
D14 – Resolver problema envolvendo noções de volu-
me (Revisa maio).
Considere a malha quadriculada em metros, o retângulo 15. Pedro, curioso sobre a aula de padronização de unidades
do bar molhado 6 por 3 e π = 3,1. de medida, mediu a mesa de sua casa e obteve 12 palmos.
Qual a área da lâmina de água, em metros quadrados, da Seu palmo mede 21 centímetros. Depois chamou seu irmão
piscina do bar molhado? João e pediu para ele utilizar o palmo para medir a mesma
mesa. Considere que o palmo de João mede 14 centímetros.
(A) 37,20 A medida dessa mesa, em palmos de João, é igual a
(B) 74,40
(A) 14.
(C) 93,60
(B) 16.
(D) 111,60
(C) 18.
Gabarito: C
Sugestão de solução: (D) 20.
Piscina com o bar = π ∙ r2 = 3,1 ∙ 62 = 111,60 Gabarito: C
Bar = 6 ∙ 3 = 1 8 Sugestão de solução:
Piscina sem o bar = 111,60 – 18 = 93,60 Medida da mesa = 12 ∙ 21 = 252 centímetros.
Logo, a área da lâmina de água da piscina do bar molhado 252 centímetros equivalem a 2,52 metros.
é de 93,60 m². Quantidade de palmos de João:
D13 – Resolver problema envolvendo o cálculo de área 252 ÷ 14 = 18
de figuras planas (Revisa maio). Logo, a mesa mede 2,52 m e 18 palmos de João.
D15 – Resolver problema envolvendo relações entre
14. A figura, a seguir, ilustra, em um plano cartesiano 3×3, diferentes unidades de medida (Revisa setembro).
o esboço de um condomínio aquático em Caldas Novas.
16. André utiliza seu veículo para ir ao trabalho, sendo a dis-
tância entre sua casa e o trabalho 4000 metros. Certo dia,
o veículo estragou no caminho e ele percorreu o restante
do caminho a pé. Observe, a seguir, a representação dessa
situação em uma reta numérica igualmente subdividida.

Considere a malha quadriculada em metros, o retângulo


do bar molhado 6 por 3, profundidade de 1,2 m e π=3,1.
Qual o volume de água da piscina do bar molhado? Quantos metros ele percorreu a pé?
(A) 112,32 m³ (A) 800
(B) 129,60 m³ (B) 1000
(C) 133,92 m³ (C) 1200
(D) 155,52 m³ (D) 1600
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Gabarito: C 19. Durante uma liquidação, Mateus comprou duas calças


Sugestão de solução: de R$ 102,00 cada, duas camisas de R$ 95,00 cada, um
Da casa de André até o seu trabalho, tem 4000 metros, e sapato de R$ 185,00 e um cinto de R$ 66,00. Do valor to-
existem 20 subdivisões, então, cada subdivisão tem: tal, Mateus pagou R$ 145,00 à vista e parcelou o restante
4000 400
em 4 vezes sem juros no cartão de crédito.
= = 200 metros. Qual foi o valor pago em cada uma dessas parcelas?
20 2
6 ∙ 200 = 1200 (A) R$75,75
(B) R$125,00
(C) R$161,25
(D) R$166,67
Gabarito: B
Sugestão de solução:
D16 – Identificar a localização de números inteiros na
2 � 102 + 2 � 95 + 185 + 66 − 145 ÷ 4 =
reta numérica (Revisa junho).
204 + 190 + 185 + 66 − 145 ÷ 4 =

17. Observe a reta real a seguir: 645 − 145 ÷ 4 =


500 ÷ 4 = 125
O valor pago em cada uma das parcelas foi igual a
R$125,00.
9
O número racional − está representado na reta real pela
5
D19 – Resolver problema com números naturais en-
letra volvendo diferentes significados das operações (adi-
ção, subtração, multiplicação, divisão e potenciação)
(A) U.
(Revisa agosto).
(B) W.
(C) X. 20. Na correção de uma prova de um concurso, cada ques-
(D) Y. tão certa vale + 10 pontos, cada questão errada vale – 5
Gabarito: A pontos, e cada questão não respondida, vale – 2 pontos.
Sugestão de solução: Das 40 questões da prova, Alexandre acertou 14, errou 16
9
− = –1,8 é representado pela letra U. e deixou de responder as restantes.
5
D17 – Identificar a localização de números racionais O número de pontos que Alexandre obteve nessa prova
na reta numérica (Revisa junho). foi igual a
(A) 20.
18. Considere a sentença 𝑁 = 55 ÷ 52 ÷ 25 − 3
25 � 3
5 .
(B) 40.
O valor de N é igual a
(C) 60.
(A) 5. (C) 25. (D) 80.
(B) 20. (D) 125. Gabarito: B
Gabarito: B Sugestão de solução:
Sugestão de solução: 14 ∙ (+10) + 16 ∙ (–5) + 10 ∙ (–2) =
𝑁 = 55 ÷ 52 ÷ 25 −
3
25 �
3
5 140 – 80 – 20 =
𝑁= 53 ÷5−
3
125 60 – 20 = 40
D20 – Resolver problema com números inteiros envol-
𝑁 = 52 − 5
vendo as operações (adição, subtração, multiplicação,
𝑁 = 25 − 5
divisão e potenciação) (Revisa março).
𝑁 = 20
D18 – Efetuar cálculos com números inteiros envol-
vendo as operações (adição, subtração, multiplicação,
divisão e potenciação) (Revisa fevereiro).
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21. Observe o número a seguir. 23. Ana, Beto, Caco e Dani participaram de uma olimpíada
8
de Matemática onde, Ana acertou das questões, Beto
3 4 10 1
acertou , Caco acertou e Dani ∙
5 5 2
Os dois estudantes, que acertaram o mesmo número de
A representação decimal desse número é igual a questões, foram
(A) 1,8. (A) Ana e Beto.
(B) 0,8. (B) Ana e Caco.
(C) 0,25. (C) Beto e Caco.
(D) 0,125. (D) Caco e Dani.
Gabarito: D Gabarito: B
Sugestão de solução: Sugestão de solução:
8 4 3 4 1
Ana: = / Beto: / Caco: / Dani:
10 5 5 5 2
Os dois estudantes, que acertaram o mesmo número de
questões, foram Ana e Caco.
D23 – Identificar frações equivalentes (Revisa janeiro).

24. O professor George escreveu o seguinte número no


quadro:
D21 – Reconhecer as diferentes representações de
um número racional (Revisa janeiro).

22. Observe, a seguir, o desenho que a professora Tais fez


no quadro para seus estudantes. Esse número representa 3 inteiros e 549
(A) unidades.
(B) décimos.
(C) centésimos.
(D) milésimos.
Ela pediu que eles escrevessem a fração ou o número de-
cimal que representa a parte colorida (roxa) em relação ao Gabarito: D
total desse desenho. As respostas obtidas foram: Sugestão de solução:
Significado:
1 1
Décimos pode ser escrito como: 10 −1 ou ou 10
101
Os dois estudantes que responderam corretamente, foram
1 1
(A) Arnaldo e Belinha. Centésimos pode ser escrito como: 10−2 ou 102 ou 100
(B) Belinha e Caio. −3 1
ou 103 ou 1000
1
Milésimos pode ser escrito como: 10
(C) Caio e Duda.
(D) Duda e Arnaldo.
Gabarito: A 549
3,549 = 3 + 0,549 = 3 +
Sugestão de solução: 1000
8 1 Lê–se 3 inteiros e 549 milésimos.
Arnaldo e Belinha estão corretos, pois 32 = 4 = 0,25. D24 – Reconhecer as representações decimais dos
Caio e Duda estão errados, pois 8 = 4 = 0,8 ≠ 1 = 0,25. números racionais como uma extensão do sistema de
10 5 4 numeração decimal, identificando a existência de “or-
D22 – Identificar fração como representação que pode dens”, como décimos, centésimos e milésimos (Revi-
estar associada a diferentes significados (Revisa junho). sa junho).
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Gabarito: A
25. Considere a expressão . Sugestão de solução:
2 + 3 � 7 − 4 ≅ 1,41 + 3 � 2,64 − 2
O valor numérico dessa expressão é igual a
(A) 0. ≅ 1,41 + 7,92 − 2 ≅ 9,33 − 2 ≅ 7,33.

(B) 1. D27 – Efetuar cálculos simples com valores aproxima-


dos de radicais (Revisa junho).
(C) 2.
(D) 3. 28. Um produto custava R$ 45,00 e sofreu um aumento de
Gabarito: B preço passando a custar R$ 54,00.
Sugestão de solução:
Qual a taxa de aumento no valor desse produto?
(A) 9%
(B) 10%
(C) 18%
(D) 20%
Gabarito: D
Sugestão de solução:
D25 – Efetuar cálculos que envolvam operações com
Para determinarmos o valor da taxa, calculamos o valor do
números racionais (adição, subtração, multiplicação,
aumento, em reais, depois dividimos esse valor pelo preço
divisão e potenciação) (Revisa agosto).
inicial do produto e multiplicamos por 100. Veja a seguir.
Valor do aumento: 54 – 45 = 9
26. Daniela quer comprar uma bolsa que custa R$ 249,99 9
� 100 = 0,2 � 100 = 20%
e uma carteira que custa R$ 101,51. Ela tem duas notas de 45
R$ 100,00 e quatro notas de R$ 50,00. D28 – Resolver problema que envolva porcentagem
Quanto lhe sobrará ao comprar a bolsa e a carteira? (Revisa janeiro).
(A) R$ 38,50 29. Uma empresa tem 750 empregados e comprou mar-
(B) R$ 41,50 mitas individuais congeladas suficientes para o almoço
(C) R$ 48,50 deles durante 25 dias. Se essa empresa tivesse mais 500
(D) R$ 51,50 empregados, a quantidade de marmitas já adquiridas seria
Gabarito: C suficiente para quantos dias?
Sugestão de solução: (A) 10
(2 ∙ 100 + 4 ∙ 50) – (249,99 + 101,51) = (B) 15
(200 + 200) – (351,50) = (C) 20
400 – 351,50 = 48,50.
(D) 25
D26 – Resolver problema com números racionais que
envolvam as operações (adição, subtração, multiplica- Gabarito: B
ção, divisão e potenciação) (Revisa agosto). Sugestão de solução:
As duas grandezas são inversamente proporcionais, então
750 𝑥 750 𝑥
27. Considere a expressão a seguir. = → =
750 + 500 25 1250 25
→ 1250 � 𝑥 = 25 � 750 → 𝑥 = 15

2+3� 7− 4 ou seja, 15 dias.


O número inteiro, que mais se aproxima do resultado des- D29 – Resolver problema que envolva variação pro-
sa expressão, é igual a porcional, direta ou inversa, entre grandezas (Revisa
fevereiro).
(A) 7.
(B) 8.
(C) 9.
(D) 10.
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30. Observe a expressão a seguir: 32. Observe a sequência de figuras a seguir.

em que a = 1,b = –5 e c = 6 .
O valor numérico dessa expressão é igual a
A sentença algébrica que permite calcular a quantidade
(A) –6. y de quadradinhos brancos, em função da posição x da
(B) –3. figura, nessa sequência, é
(C) 3.
(A) y = x2 – 1.
(D) 6.
(B) y = x2 – x.
Gabarito: C
Sugestão de solução: (C) y = x + 1.
(D) y = x – 2.
Gabarito: B
Sugestão de solução:
Q1 = 12 – 1
Primeira figura: y = 12 – 1 = 1 – 1 = 0
D30 – Calcular o valor numérico de uma expressão al- Segunda figura: y = 22 – 2 = 4 – 2 = 2
gébrica (Revisa maio). Terceira figura: y = 32 – 3 = 9 – 3 = 6
Quarta figura: y = 42 – 4 = 16 – 4 = 12
31. O produto de dois números pares positivos e consecu- Generalizando: y = x2 – x
tivos é igual a 120. D32 – Identificar a expressão algébrica que expressa
A soma desses dois números é igual a uma regularidade observada em sequências de núme-
ros ou figuras (padrões) (Revisa maio).
(A) 18.
(B) 20.
(C) 22. 33. O quádruplo de um número, somado a 15, é maior que
o seu dobro subtraído de seu quadrado.
(D) 24.
Gabarito: C A inequação que melhor representa essa condição é
Sugestão de solução: (A) x2 – 2x + 15 < 0
Dois números pares, positivos e consecutivos: 2x e 2x + 2 (B) x2 – 6x + 15 < 0
2𝑥 � 2𝑥 + 2 = 120 → 𝑥 � 2𝑥 + 2 = 60 → 𝑥 � 2 � 𝑥 + 1
(C) x2 + 6x + 15 > 0
= 60 → 𝑥 � 𝑥 + 1 = 30
(D) x2 + 2x + 15 > 0
𝑥 2 + 𝑥 − 30 = 0 → 𝑎 = 1, 𝑏 = 1 𝑒 𝑐 = −30
Gabarito: D
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 → ∆ = 1² − 4 � 1 � −30 → ∆ = 1 + 120 Sugestão de solução:
→ ∆ = 121
4𝑥 + 15 > 2𝑥 − 𝑥 2 → 𝑥 2 + 4𝑥 − 2𝑥 + 15 > 0
→ 𝑥 2 + 2𝑥 + 15 > 0
D33 – Identificar uma equação ou inequação do 1º
−1 + 11 10 −1 − 11 −12 grau que expressa um problema (Revisa agosto).
𝑥′ = = = 5 𝑒 𝑥" = =
2 2 2 2
= −6 (não convém)
Como os números são representados por 2x e 2x + 2,
tem–se então que:
2x = 2 ∙ 5 = 10 e 2x + 2 = 2 ∙ 5 + 2 = 10 + 2 = 12
∴ 10 + 12 = 22
D31 – Resolver problema que envolva equação do 2º
grau (Revisa outubro).

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SEDUC
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da Educação

34. Beto pagou R$ 35,00 por uma calça e uma camiseta. Gabarito: B
Se ele tivesse pagado R$ 8,00 a menos pela calça e R$ Sugestão de solução:
7,00 a mais pela camiseta, os preços teriam sido iguais. As duas retas se cortam no ponto P (1, 1) que é a solução
Qual sistema de equações traduz esse problema? do sistema �𝑥𝑥 + 𝑦=2
−𝑦 =0
pois �
1+1 = 2

1−1 = 0
𝑥 + 𝑦 = 35
(A)
(A) �𝑥 − 𝑦 = 15 D35 – Identificar a relação entre as representações al-
gébrica e geométrica de um sistema de equações do
𝑥 − 𝑦 = 35 1º grau (Revisa agosto).
(B)
(B) � 𝑥 + 𝑦 = 15

𝑥+𝑦= 8 36. O gráfico, a seguir, mostra as notas por área de conhe-


(C)
(C) � cimento de um determinado estudante.
𝑥−𝑦= 7

𝑥−𝑦=8
(D) �
𝑥+𝑦=7
Gabarito: letra A
Sugestão de solução:
x = preço da calça
y = preço da camiseta.
x + y = 35 (valor total)
“Se ele tivesse pagado R$ 8,00 a menos pela calça e R$
7,00 a mais pela camiseta, os preços teriam sido iguais”: O valor médio dessas notas é aproximadamente
x – 8 = y + 7 → x – y = 7 + 8 → x – y = 15
Portanto, o sistema que traduz esse problema é (A) 5,00.
𝑥 + 𝑦 = 35 (B) 5,30.

𝑥 − 𝑦 = 15 (C) 6,00.
D34 – Identificar um sistema de equações do 1º grau (D) 6,30.
que expressa um problema (Revisa agosto). Gabarito: B
5+8+3+5 21
Sugestão de solução: 𝑀𝑎 = 4
=
4
= 5,25 ≅ 5,30
35. Observe as retas representadas no plano cartesiano D36 – Resolver problema envolvendo informações
a seguir. apresentadas em tabelas e/ou gráficos.

37. O gráfico, a seguir, apresenta os meios de transporte


utilizados pelos estudantes de uma turma de 9º ano que
não vai a pé para a escola.

𝑥+𝑦= 0
(A) �
𝑥−𝑦= 2

O sistema que corresponde 𝑥+𝑦= 2


(B) à� interseção dessas duas re-
𝑥−𝑦= 0
tas é
𝑥+𝑦= 0 𝑥 + 2𝑦 = 2
(A) �
(A) (C) �
(C)
𝑥−𝑦= 2 𝑥 − 2𝑦 = 0

𝑥+𝑦= 2 𝑥 + 2𝑦 = 0
(B) �
(B) (D) �
(D)
𝑥−𝑦= 0 𝑥 − (−𝑦(= 2

𝑥 + 2𝑦 = 2 Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Novembro/2023


(C) �
𝑥 − 2𝑦 = 0 41
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Assinale a tabela que corresponde aos dados desse gráfico.


(A)

(B)

(C)

(D)

Gabarito: D
Sugestão de solução:

D37 – Associar informações apresentadas em listas e/


ou tabelas simples aos gráficos que as representam e
vice–versa.

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Expediente
Governador do Estado de Goiás Diretora de Política Educacional
Ronaldo Ramos Caiado Patrícia Morais Coutinho
Vice–Governador do Estado de Goiás Superintendente de Gestão Estratégica e Avaliação
Daniel Vilela de Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Secretária–Adjunta
Helena Da Costa Bezerra Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento
Curricular
Diretora Pedagógica Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Márcia Rocha de Souza Antunes
Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Superintendente de Educação Infantil e Ensino Alessandra Oliveira de Almeida
Fundamental
Giselle Pereira Campos Faria Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino
Fundamental
Superintendente de Ensino Médio Evandro de Moura Rios
Osvany Da Costa Gundim Cardoso
Coordenadora de Recursos Didáticos para o Ensino Médio
Superintendente de Segurança Escolar e Colégio Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Militar
Cel Mauro Ferreira Vilela Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Edinalva Filha de Lima Ramos
Superintendente de Desporto Educacional, Arte e Katiuscia Neves Almeida
Educação Luciana Fernandes Pereira Santiago
Marco Antônio Santos Maia
Professores elaboradores de Matemática
Superintendente de Modalidades e Temáticas Alan Alves Ferreira
Especiais Alexsander Costa Sampaio
Rupert Nickerson Sobrinho Tayssa Tieni Vieira de Souza
Diretor Administrativo e Financeiro Silvio Coelho da Silva
Andros Roberto Barbosa Professores elaboradores de Ciências da Natureza
Superintendente de Gestão Administrativa Leonora Aparecida dos Santos
Leonardo de Lima Santos Sandra Márcia de Oliveira Silva
Superintendente de Gestão e Desenvolvimento de Revisão
Pessoas Alessandra Oliveira de Almeida
Hudson Amarau De Oliveira Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Maria Aparecida Oliveira Paula
Superintendente de Infraestrutura
Gustavo de Morais Veiga Jardim Diagramação
Adriani Grun
Superintendente de Planejamento e Finanças
Taís Gomes Manvailer
Superintendente de Tecnologia
Bruno Marques Correia

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