Revisa Goiás 9º Ano LP Setembro Professor

SEDUC
Secretaria de Estado
Revisa Goiás
da Educação
Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Setembro/2023

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da Educação
APRESENTAÇÃO
Colega Professor(a),
O REVISA GOIÁS é um material estruturado de forma dialógica e funcional com o objetivo de recompor as aprendi-
zagens e, consequentemente, avançar na proficiência.
Nessa perspectiva, para o 9º ano do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, são considerados os resultados
das avaliações externas, pontuando habilidades críticas previstas para cada etapa de ensino, considerando todo o pro-
cesso percorrido até a aprendizagem.
O material do 9º ano também pode ser usado na 1ª série do Ensino Médio, no intuito de recompor as aprendizagens
previstas até o final do Ensino Fundamental. Já o material da 2ª e 3ª série é elaborado a partir dos descritores e habilida-
des críticas previstos para a etapa de ensino, observadas no SAEGO e simulados realizados ao longo do ano.
O material também apresenta atividades de Ciências da Natureza/ Ciências da Natureza e suas Tecnologias, devido
à sua inserção, de forma amostral, no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) a partir de 2021. Ressaltamos
que a progressão do conhecimento, nesta área, está representada no quadro 1, onde os EIXOS DO CONHECIMENTO
correspondem às três UNIDADES TEMÁTICAS, que vão se complexificando em formato espiral crescente, desde o 1º
ano do Ensino Fundamental, até a 3ª série do Ensino Médio. Já os EIXOS COGNITIVOS estão representando a pro-
gressão do conhecimento de acordo com os Domínios Cognitivos de Bloom (BLOOM, 1986) que são: Conhecimento
(representado pela letra A), Compreensão (pela letra B) e Aplicação (pela letra C). Já o quadro 2, organiza as habilidades
estruturantes, ou seja, mais complexas, em sub-habilidades para favorecer o desenvolvimento do nosso estudante, res-
peitando as etapas de ensino e a transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio.
O material é dividido em 2 semanas que, por sua vez, são subdivididas em assuntos. No início da atividade de
Língua Portuguesa e Matemática, constarão os descritores previstos para o mês e os conhecimentos necessários
para desenvolvê-los.
O Revisa Goiás será disponibilizado, via e-mail e drive, no final de cada mês, para que o(a) professor(a) tenha tempo
hábil de acrescentar esse material em seu planejamento.
Sugerimos que este material seja esgotado em sala de aula, uma vez que ele traz conhecimentos basilares que sub-
sidiarão a ampliação do conhecimento e o trabalho com as habilidades previstas para o corte temporal/bimestre.
Um excelente trabalho para você!
Você também pode baixar o material pelo link:

https://drive.google.com/drive/folders/146Uv6vgeD54CF2CAfpwYsZnDl
A78fyMX?usp=sharing
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA................................................................................................................................................. 4
Quadro de Descritores e Conhecimentos Necessários................................................................................................... 4
Semana 1:
• Material gráfico. Tese. Argumentos. Posições distintas...................................................................................... 7

• Linguagem verbal e não verbal. Humor. Comparação entre textos com mesmo tema. Efeitos de sentido........ 13
• Linguagem poética. Recursos expressivos. Efeitos de sentido.......................................................................... 16
• Poema e poesia. Métrica. Efeito de sentido........................................................................................................ 20
Semana 2:
• Construção composicional. Tema. Finalidade. Causa e consequência.............................................................. 22
• Conflito gerador. Relação entre as partes do texto. Efeitos de sentido............................................................... 24
• Inferência. Relação entre as partes textuais. Relações lógico-discursivas. Fato e opinião................................ 25
• Proposta de Produção Textual - 9º Ano e 1ª Série............................................................................................. 28
MATEMÁTICA................................................................................................................................................................. 33
Quadro de Descritores e Subdescritores........................................................................................................................ 33
Semana 1:
• Localização e movimentação.............................................................................................................................. 36
Semana 2:
• Polígonos............................................................................................................................................................ 46
• Problemas com unidades de medidas................................................................................................................ 51
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LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO
QUADRO DE DESCRITORES E CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS
Localizar informações - Ler textos de diferentes gêneros, em especial, com temáticas variadas.
D1
explícitas em textos. - Identificar as informações secundárias de um texto.
- Ler textos de diferentes gêneros refletindo sobre a situação de comunicação.
Inferir informações
D4 - Construir sentidos/significações por meio de inferências observando marcas do
implícitas em textos.
texto que permitam chegar a uma informação implícita.
- Ler textos diversos reconhecendo os elementos constitutivos do gênero.
- Identificar palavras/expressões-chave (explícitas e/ou implícitas que reforçam/re-
tomam/ a ideia central do texto.
Identificar o tema de
D6 - Observar que o título do texto pode estabelecer diálogo com o tema/assunto do
um texto.
texto (explicitamente ou implicitamente).
- Compreender que um texto desenvolve-se a partir de um determinado tema/
assunto.
- Ler histórias em quadrinhos, charges e tirinhas, entre outros gêneros, relacionan-
do imagens e palavras.
Interpretar texto com - Entender a ironia, crítica ou humor de uma charge, tirinha, meme, partindo do
auxílio de material conhecimento prévio do fato ou assunto criticado/humorizado.
D5 gráfico diverso (propa- - Observar que nos textos há uma mistura de linguagem verbal e não verbal que
gandas, quadrinhos, precisam ser articuladas na leitura para o entendimento global do texto.
foto etc.).
- Reconhecer a relação de sentido entre imagem (linguagem não verbal e texto
verbal (multimodalidade) no gênero em estudo, por meio de recursos linguísticos e
semióticos).
- Ler textos de gêneros diversos.
- Identificar os elementos constitutivos dos gêneros.
Identificar a finalidade - Compreender a situação comunicativa dos textos.
D12 de textos de diferentes
gêneros. - Compreender que cada texto tem um propósito interativo específico, isto é, um
determinado objetivo, uma função social, como (informar, esclarecer, narrar um
acontecimento, fazer uma advertência, instruir sobre algo, divertir o leitor, expor um
ponto de vista, persuadir alguém de alguma coisa etc.
Reconhecer posições - Ler textos de gêneros diversos.
distintas entre duas ou
- Analisar de modo crítico os diferentes discursos em gêneros diversos.
D21 mais opiniões relati-
vas ao mesmo fato ou - Analisar e se posicionar em relação aos textos que se lê/ouve, em especial, os
ao mesmo tema. argumentativos.

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- Ler textos de gêneros diversos observando a construção composicional.

Estabelecer relações
entre partes de um - Compreender como os elementos são introduzidos e/ou retomados na construção
texto, identificando re- do texto, estabelecendo relações entre as partes e o todo textual gerando sentidos.
D2 petições ou substitui- - Identificar a relação coesiva de repetições, substituições, retomadas que contri-
ções que contribuem buem com efetivo entendimento da leitura/significados.
para a continuidade de
um texto. - Identificar em textos pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como
recurso coesivo anafórico, que contribuem para a continuidade do texto.
Estabelecer relação - Ler textos de gêneros diversos.
causa/consequência
D11 - Compreender o que é causa (motivo/razão pelo qual /pela qual os fatos são apre-
entre partes e elemen-
tos do texto sentados no texto).
- Ler textos de gêneros diversos, principalmente observando as partes e o todo
Estabelecer relações textual.
lógico-discursivas
- Reconhecer a função de palavras e ou expressões articuladoras/conectoras em
D15 presentes no texto,
textos diversos, sejam conjunções, preposições, advérbios, e respectivas locuções.
marcadas por conjun-
ções, advérbios etc. - Identificar nos textos relações de comparação, causalidade, concessão, tempo,
condição, proporção, explicação, adição, condição, oposição, conclusão etc.
- Compreender que, no texto, o “humor” pode fazer rir, mas também pode apresen-
Identificar efeitos de tar uma crítica, uma reflexão por meio de recursos expressivos intencionais.
D16 ironia ou humor em - Inferir, em textos multissemióticos – tirinhas, charges, memes etc. –, o efeito de
textos variados. humor, ironia e/ou crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens
ambíguas, clichês, recursos iconográficos, pontuação etc.
Reconhecer o efeito - Compreender a função de diferentes sinais de pontuação em textos variados (si-
de sentido decorrente nais que são usados no texto para além da sua função gramatical, uma vez que de
D17
do uso da pontuação e acordo com o contexto, assumem sentidos de enfatizar, chamar a atenção, mostrar
de outras notações. uma subjetividade etc.).
Reconhecer o efeito
de sentido decorrente - Reconhecer o sentido denotativo e conotativo das palavras.
D18 da escolha de uma - Reconhecer os efeitos de sentido de figuras de linguagem como ironia, eufemis-
determinada palavra mo, antítese, aliteração, assonância, dentre outras.
ou expressão.
- Ler textos de gêneros diversos reconhecendo os elementos que os constituem.
Reconhecer o efeito - Perceber diferentes funções textuais produzidas por um único recurso expressivo
de sentido decorrente
e os diferentes efeitos de sentido provocados por ele.
D19 da exploração de re-
cursos ortográficos e/ - Compreender que o recurso da “repetição” pode ser uma estratégia que promove
ou morfossintáticos. vários sentidos como por exemplo (sequenciação textual, topicalização, entre ou-
tros).
Identificar as marcas
linguísticas que eviden- - Compreender que as variações linguísticas, manifestam-se, evidentemente, por
D13
ciam o locutor e o inter- modos, marcas, estruturas que revelam características (regionais ou sociais).
locutor de um texto.

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DIALOGANDO COM O(A) PROFESSOR(A)
Professor(a), o objetivo deste material é trabalhar atividades que auxiliarão os estudantes a desenvolverem habilida-
des necessárias ao processo de ensino aprendizagem da Língua Portuguesa/Linguagem. As atividades aqui trabalhadas
buscam desenvolver habilidades mais gerais e específicas da área de linguagem. Ressalta-se que o objetivo deste traba-
lho, além de contribuir com o processo de desenvolvimento das práticas de linguagem, busca ampliar as aprendizagens
e melhorar a proficiência dos(as) estudantes.
Sabe-se que todo trabalho com a Língua Portuguesa é realizado a partir do texto. Essa é uma condição para que
haja objeto de estudo, pensamento e ensino. Nesse sentido, são desenvolvidas atividades, a partir dos textos/gêneros,
que objetivam traçar caminhos para contribuir com o desenvolvimento de conhecimentos ainda não alcançados pelo
estudante, mas extremamente necessários para uma aprendizagem mais ampla e proficiente da língua, bem como da
produção textual.
Dessa forma, cada descritor/habilidade trabalhado(a) dialoga diretamente/indiretamente com o currículo. Nas ativi-
dades, os diálogos são, propositalmente, dialógicos e retomados com a finalidade de suscitar uma reflexão sobre o pro-
cesso de ensino da língua. Nesse sentido, são apresentados no quadro inicial junto dos “Descritores” os “Conhecimentos
Necessários” como sugestão para auxiliar esse caminho reflexivo, analítico e funcional no ensino proficiente da língua. É
importante ressaltar, também, que este material foi dividido em duas semanas (Semana1 e Semana 2) e que, em cada
uma, é apresentada uma temática principal com temas mais específicos de acordo com o componente curricular.

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Introdução (EF69LP05) “Inferir e justificar, em textos multissemióticos – ti-

rinhas, charges, memes, etc. –, o efeito de humor, ironia e/ou
Professor(a), neste Revisa Goiás – setembro, apresentamos
crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens
atividades que contribuem com o desenvolvimento dos descri-
ambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação
tores/habilidades objetivando avançar cada vez mais na profici-
etc.”; (EF69LP05-A) “Entender a crítica ou o humor de uma
ência dos(as) estudantes do nosso estado. As atividades são
charge ou um meme, partindo do conhecimento prévio do
pautadas nos gêneros que fazem parte do 3º Corte Temporal
fato ou assunto criticado ou humorizado.”; (GO-EF89LP40)
do DC-GO Ampliado: Charge, Poema e Reportagem. São elen-
“Explorar efeitos multissemióticos (linguagens verbal, não
cadas, também, relações de algumas habilidades do documen-
verbal, visual e sonora) em variados gêneros.”; (EF89LP04)
to curricular nos diálogos com o(a) professor(a). É importante
“Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos ex-
destacar que estas atividades seguem a concepção de língua
plícitos e implícitos, argumentos e contra-argumentos em
portuguesa defendida pela Base Nacional Comum Curricular
textos argumentativos do campo (resenha crítica, entre ou-
(BNCC), considerando as práticas da língua: oralidade, leitu-
tros), posicionando-se frente à questão controversa de for-
ra/escuta; análise linguística/semiótica e produção escrita. O
ma sustentada.” e (EF69LP21-B) “Relacionar o texto com
desenvolvimento das atividades prioriza os “descritores” e os
seu contexto de produção, bem como as partes e semioses
“conhecimentos necessários” (listados no quadro inicial).
presentes para a construção de sentidos.”
Sugerimos, professor(a), que você dialogue com os(as) es-
Professor(a), dialogue com os(as) estudantes sobre o gênero
tudantes sobre a relevância do trabalho em sala de aula, fo-
Charge e seus elementos constitutivos. A Charge tem a finali-
calizando as habilidades propostas neste material, visando o
dade de ilustrar, por meio da sátira, os acontecimentos atuais
desenvolvimento contínuo da proficiência no ensino-aprendiza-
que despertam o interesse público. Muito usado em jornais e
gem. Ressalte também sobre o SAEGO (Sistema de Avaliação
revistas por causa do cunho político e social, o gênero tem bom
do Estado de Goiás), explicando a eles(as) a importância de se
humor, ironia, linguagem verbal e não verbal.
fazer a avaliação, pois esta serve ao propósito de identificar as
dificuldades de aprendizagem. Mostre aos(às) estudantes que Converse com os(as) estudantes sobre o assunto/tema traba-
as avaliações externas permitem, ainda, verificar resultados al- lhado no gênero charge, antecipando seus conhecimentos pré-
cançados (ou não) em determinada etapa do trabalho pedagó- vios sobre Fake News como: “O que vocês sabem sobre Fake
gico, incitando, se necessário, novos caminhos para que seja News?”, “Vocês acham que as fake news prejudicam alguém?”,
possível avançar no seus aprendizados. “Costumam repassar informações sem tem checado a fonte?”,
“Vocês acham que as redes sociais ajudam a checar uma in-
Semana 1 formação?” Atividades como essas ajudam na leitura, análise e
interpretação de textos.
► Material gráfico. Tese. Argumentos. Posições
distintas Estudante, para aprofundar os seus conhecimentos,
nestas atividades analisaremos o gênero Charge e seus
As atividades, a seguir, trabalham com os descritores D4 - Infe-
elementos, e também o gênero Artigo de Opinião, gê-
rir informações implícitas em textos; D6 – Identificar o tema
nero já trabalhado anteriormente. Leia os textos, aten-
de um texto; D5 - Interpretar texto com auxílio de material
tamente, e procure responder às atividades propostas
gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.); D7 -
com o auxílio do(a) seu(sua) professor(a).
Identificar a tese de um texto; D8 - Estabelecer relação en-
tre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la; D9
- Diferenciar as partes principais das secundárias em um
Charge
texto; D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos
variados e D21 - Reconhecer posições distintas entre duas A Charge tem a finalidade de ilustrar, por meio da
ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo sátira, os acontecimentos atuais que despertam o in-
tema; por meio dos gêneros charge e artigo de opinião. teresse público. Muito usado em jornais e revistas por
causa do cunho político e social.
As atividades também dialogam com as habilidades do DC-GO
Ampliado (EF69LP03-A) “Compreender a relação de sentido É o gênero no qual o autor expressa sua visão dos
entre imagem e texto verbal (multimodalidade) nos variados fatos por meio de caricaturas. A charge pode vir com um
gêneros, por meio de recursos linguísticos e semióticos.”; ou mais personagens. Pode conter ou não legendas e
(EF89LP03-A) “Analisar textos de opinião (resenha crítica, balão de fala, faz uso do humor.
posts de blog e de redes sociais, charges, memes etc.).”;
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1. O que você vê na imagem?

De origem francesa, “charger” quer dizer “carga”, ou
seja, o uso do exagerado para representar alguma situ-
ação ou alguém de forma cômica.
Características da Charge Sugestão de resposta:
▪ Representa a atualidade: para entendimento da Uma reunião de dispositivos: computadores, notebook, ta-
piada contida no desenho, é necessário um contexto blete e celular.
histórico. D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico
diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
▪ Linguagem verbal e não verbal: o desenho pode
ser verbalizado ou não, por meio das legendas ou ba- 2. Os Grupos de Ajuda Mútua são grupos de pessoas
lões de textos. que sofrem/vivenciam situações em comum e que se
▪ Fator social ou político: tem como tema especial- reúnem regularmente com o objetivo de refletir sobre
mente questões políticas e sociais, sejam elas nacionais as suas dificuldades para encontrar formas de resolu-
ou internacionais. ção dessas dificuldades. Dessa forma, olhando para
a charge, o que pode ser os Dispositivos Anônimos?
▪ Posicionamento editorial: normalmente pode re- Explique.
tratar o ponto de vista do veículo comunicacional no qual
a charge está sendo veiculada;
▪ Circulação: é considerado um gênero jornalístico,
então é bastante usado pelo meio. Ou seja, sua circula- Sugestão de resposta:
ção será em jornais e revistas; Na charge, os Dispositivos Anônimos são os diversos dispo-
▪ Efemeridade: retrata acontecimentos contempo- sitivos digitais (computador, celular, notebook, tablet etc.) e
râneos. A charge é tida como efêmera, pois está sempre faz alusão ao grupo de pessoas que se ajudam, mutuamen-
se atualizando; te, por terem problemas emocionais e de saúde diversos.
D4 - Inferir informações implícitas em textos.
▪ Exagero: aponta o exagero para provocar a ver-
A próxima atividade enfoca o descritor D16 - Identificar efeitos
tente humorística; o riso. No exagero, o chargista en-
de ironia ou humor em textos variados. Sugerimos, Profes-
fatiza pontos tidos como principais. O profissional faz
sor(a), o trabalho com textos variados que buscam provocar um
distorções da realidade, mas não tira a veracidade;
efeito de humor, pois é importante chamar a atenção para o fato
▪ Caráter: humorístico, cômico, irônico e satírico. de que muitas vezes o efeito de humor pode ser resultante de
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/charge Acesso em: 21 jun. 2023 contextos evidenciados pela imagem ou ainda pela combina-
(adaptado).
ção das linguagens verbal e não-verbal.
3. O que pode provocar humor nessa charge?

Leia o texto.
Texto I Sugestão de resposta:

O celular reclamar que era usado para compartilhar Fake
News.
D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos
variados.
Professor(a), chegamos ao item que desenvolve o D5 - Inter-
pretar texto com auxílio de material gráfico diverso (pro-
pagandas, quadrinhos, foto etc.). Neste momento, pergun-
te aos(às) estudantes quais foram os caminhos (o que eles
consideraram para responder ao item e por que chegaram a
essa resposta).
Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSHudywWlxUhp-r4nLa1Z1FnUW-

Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da
qni_d73cIDgpzwwu682cAuaxYk0YBVh8vqC_vRZTX1Mw&usqp=CAU. Acesso em: 20 jun. 2023.
avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi-

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ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan-

▪ Produções veiculadas nos meios de comunicação;
tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade.
▪ Possuem títulos polêmicos e provocativos;
4. Observando na charge principalmente os aspectos da ▪ Contém verbos no presente e no imperativo.
linguagem verbal e não verbal, pode-se afirmar que se
trata de uma crítica Estrutura do artigo de opinião
(A) ao uso adequado da internet. Geralmente os artigos de opinião seguem o padrão

da estrutura dos textos dissertativos-argumentativos:
(B) à utilização adequada das fake news.
(C) ao uso inadequado dos dispositivos digitais. ▪ Introdução (exposição): apresentação do tema
(D) à inadequação da tecnologia pelos celulares. que será discorrido durante o artigo;
Gabarito C. ▪ Desenvolvimento (interpretação): momento em
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico que a opinião e a argumentação são os principais recur-
diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). sos utilizados;
Professor(a), antes de apresentar o próximo texto, relembre ▪ Conclusão (opinião): finalização do artigo com
com os(as) estudantes os elementos constitutivos do gênero apresentação de ideias para solucionar os problemas
artigo de opinião (gênero já trabalhado anteriormente no Re- sobre o tema proposto.
visa). Estimule-os(as) a pensarem a respeito da relevância do Imagem disponível em: https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2019/03/Artigo-de-opiniao-
gênero e tema estudados. O gênero é argumentativo, ou seja, -1200x798.jpg Acesso em: 10 jul. 2023.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/artigo-de-opiniao/#:~:text=O%20artigo%20de%20opini%-
é um tipo de texto que defende um ponto de vista por meio de C3%A3o%20%C3%A9,o%20leitor%20sobre%20um%20assunto. Acesso em: 10 jul. 2023.
argumentos, sobre algum assunto relevante para a sociedade.

A linguagem usada no artigo de opinião costuma alinhar-se
à norma-padrão da língua portuguesa, haja vista que o texto Leia o texto a seguir.
deve ser compreendido por diversos tipos de pessoas, muitas Texto II
vezes de regiões completamente distintas.
Fake News – conheça os impactos na sociedade
brasileira
Artigo de Opinião
As notícias falsas têm o poder de difamar pessoas,
prejudicar empresas, espalhar ideologias políticas de modo
equivocado e afetar o comportamento de um corpo social
Em tradução livre do inglês, o termo significa “notícias
falsas”. Na prática, é utilizado para definir boatos e infor-
mações imprecisas publicadas, geralmente, na internet. E
você sabe como as chamadas fake news podem causar
O artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-ar- impactos na sua vida? As notícias falsas têm o poder de
gumentativo onde o autor apresenta seu ponto de vista difamar pessoas, prejudicar empresas, espalhar ideolo-
sobre determinado tema e, por isso, recebe esse nome. gias políticas de modo equivocado e afetar o comporta-
mento de um corpo social.
A argumentação é o principal recurso retórico utili-
zado nos textos de opinião, que tem como característica Mas o mais relevante dos impactos das fake news, sem
informar e persuadir o leitor sobre um assunto. dúvida, é a proliferação desenfreada de mentiras, o que
acelera o processo da desinformação e não só comprome-
Características do Artigo de Opinião te a formação do pensamento crítico, como também vai na
▪ Textos escritos em primeira e terceira pessoa; contramão do jornalismo sério, que pressupõe a apuração
▪ Uso da argumentação e persuasão; dos fatos e a dedicação à informação real e consistente.
▪ Geralmente são assinados pelo autor; Um estudo realizado pelo instituto de tecnologia de
Massachusetts (MIT), apontou que as notícias falsas se
▪ Abordam temas da atualidade;
espalham 70% mais rápido que as verdadeiras. Você
▪ Possuem uma linguagem simples, objetiva e subjetiva; sabe por quê? A falta de interesse da sociedade peran-
▪ Uso da argumentação e persuasão; te a veracidade dessas informações é a principal causa.
Muitos não se preocupam com a fonte da informação e
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são induzidos a compartilhar o conteúdo, gerando como 6. Observe o título do texto: Fake News – conheça os
consequência o maior alcance da notícia, inserindo mais impactos na sociedade brasileira. Ele faz uma rela-
pessoas nesse meio. ção com o assunto/tema do texto? Por quê?
Espalhar notícias falsas virou um grande negócio.
No meio midiático, em alguns casos, a necessidade de
engajar a audiência é um fator que colabora para a dis-
seminação de fake news, já que o retorno financeiro dos Sim, o título faz relação com o assunto, pois já mostra so-
cliques impulsiona a notícia. Nesse contexto, a busca bre o assunto que o texto vai tratar.
pela atenção das pessoas é colocada acima de valores 7. Destaque, no texto, palavras-chave e/ou expressões
éticos e morais. que comprovam essa relação.
E como identificar fake news? Consulte a fonte da
notícia. Em meios de comunicação mais sérios, infor-
mações como dados e estatísticas vêm atreladas a um
instituto de pesquisa confiável. E como podemos impedir As palavras-chave e ou expressões são: “difamar pes-
fake news? Primeiro, identificando e, na sequência, não soas”, “prejudicar empresas”, “boatos e informações im-
repassando o conteúdo. precisas”, “notícias falsas”, “proliferação desenfreada de
É importante que o Governo Federal realize campa- mentiras”, “espalhar notícias falsas”, “disseminação de
nhas para o esclarecimento da população e adote políti- fake news” etc.
cas públicas de alfabetização midiática e informacional e Professor(a), as atividades, a seguir, dialogam com o descritor
a promoção de práticas digitais, como o “fomento à pro- D9 - Diferenciar as partes principais das secundárias em
dução de conteúdos positivos e contra narrativas que en- um texto, que avalia se o(a) estudante reconhece a estrutura
gajem a sociedade num debate mais qualificado balizado e a organização do texto e localiza a informação principal e as
pelo respeito aos direitos humanos e aos princípios de plu- informações secundárias que o compõem. Sugerimos, Profes-
ralidade e diversidade, conforme recomenda a Unesco”. sor(a), que trabalhe essa habilidade por meio de outras prá-
ticas, tais como a elaboração de resumos, de esquemas, de
[...]
quadros sinóticos etc.
Disponível em: http://republicanos10sp.org.br/artigos/fake-news-conheca-os-impactos-na-sociedade-brasileira/.
Acesso em: 10 jul. 2023 (adaptado).
Professor(a), as atividades, a seguir, avaliam a capacidade de

os(as) estudantes identificarem o assunto do texto, isto é, do que
trata o texto, e dialoga, diretamente, com o D6 - Identificar o Vamos
tema de um texto. Para tanto, é preciso que os(as) estudantes refletir???
correlacionem as diversas informações para construir o sentido
global do texto. Para auxiliá-los na “identificação do tema”, ou
seja, “do assunto”, é importante que eles(as) reconheçam as
informações/ideias no texto que podem aparecer explícitas ou
implícitas e que, de algum modo, estabelecem ligação com o
tema do texto. Outro aspecto importante é mostrar que o “as- Ideias principais e ideias secundárias
sunto do texto” também dialoga com o “título” por meio de ideias/ O tema é a ideia principal do texto. É com base nes-
palavras-chave. É necessário observar que, ao longo do texto, há sa ideia principal que o texto será desenvolvido. Pois
palavras-chave que são retomadas/repetidas intencionalmente. o título cumpre uma função importante: antecipar infor-
mações sobre o assunto que será tratado no texto. En-
5. Qual o assunto do texto II? tretanto, essas ideias principais contam com o reforço
das ideias secundárias, que são aquelas que trazem
informação complementar, ideias derivadas de um ar-
gumento principal.
Sugestão de resposta: Imagem disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em: 10 jul. 2023.
O assunto/tema do texto lido é sobre os impactos das fake Disponível em: https://vocepergunta.com/library/artigo/read/234367-o-que-e-ideia-principal-e-ideia-secundaria
news que prejudicam a sociedade. Acesso em: 10 jul. 2023 (adaptado).
D6 – Identificar o tema de um texto.

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Professor(a), acreditamos que você já trabalhou com os(as) estu- sa.’/ ‘Muitos não se preocupam com a fonte da informação
dantes os termos acessórios (vocativo, aposto e Adjuntos: adno- e são induzidos a compartilhar o conteúdo, gerando como
minal e adverbial). Relembre com eles(as) que os termos aces- consequência o maior alcance da notícia, inserindo mais
sórios, embora façam as informações mais consideráveis, mais pessoas nesse meio.’ Essas são as informações secundá-
“bonitas”, eles não incidem sobre o conteúdo básico da mensa- rias do parágrafo, uma vez que elas se voltam para justificar,
gem, isto é, desempenham uma função secundária na oração. explicar, questionar, contextualizar a mensagem que está na
principal e que também se ligam ao tema do texto.
8. Qualquer texto, ao apresentar sua ideia principal tem, D9 - Diferenciar as partes principais das secundárias
em favor desse expediente, uma série de outras infor- em um texto.
mações e conteúdos que correspondem aos elemen-
Professor(a), chegamos ao item que desenvolve o D9 - Dife-
tos secundários do tema. Sobre os textos, entre as
renciar as partes principais das secundárias em um texto.
afirmações a seguir, marque com 1 a ideias principais
Observe que houve um percurso com a realização de diversas
e com 2 as secundárias.
atividades. Neste momento, pergunte aos(às) estudantes quais
( ) “Em tradução livre do inglês, o termo significa foram os caminhos (o que eles consideraram para responder
“notícias falsas.” ao item e por que chegaram a essa resposta).
(...) “E você sabe como as chamadas fake news po-
dem causar impactos na sua vida?” 10. Entre as informações do texto 2, uma das principais é
( ) “Um estudo realizado pelo instituto de tecnologia de (A) “Espalhar notícias falsas virou um grande negócio.”
Massachusetts (MIT), apontou que as notícias falsas se (B) “E você sabe como as chamadas fake news po-
espalham 70% mais rápido que as verdadeiras.” dem causar impactos na sua vida?”
( ) “Mas o mais relevante dos impactos das fake news, (C) “Muitos não se preocupam com a fonte da infor-
sem dúvida, é a proliferação desenfreada de mentiras.” mação e são induzidos a compartilhar o conteúdo...”
( ) “E como identificar fake news? Consulte a fonte (D) “E como podemos impedir fake news? Primeiro, iden-
da notícia.” tificando e, na sequência, não repassando o conteúdo.”
Resposta: 1, 2, 1, 1, 2. Gabarito A.
D9 - Diferenciar as partes principais das secundárias
9. Considerando o parágrafo: “Um estudo realizado pelo
em um texto.
instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT), apon-
tou que as notícias falsas se espalham 70% mais rápi- Professor(a), as próximas atividades dialogam com o descritor
do que as verdadeiras. Você sabe por quê? A falta de D7 - Identificar a tese de um texto. É importante que os(as)
interesse da sociedade perante a veracidade dessas estudantes compreendam que, no artigo de opinião, o autor de-
informações é a principal causa. Muitos não se preo- fende uma tese, ou seja, a sua opinião/ ponto de vista sobre o
cupam com a fonte da informação e são induzidos a tema. Esclareça aos(às) estudantes que a tese é sempre susten-
compartilhar o conteúdo, gerando como consequência tada pelos argumentos elaborados pelo articulista, portanto, as
o maior alcance da notícia, inserindo mais pessoas palavras/expressões/afirmações-chave que comprovam também
nesse meio.” Qual é a informação principal? Justifique. retomam essa defesa, contribuem para mostrar a veracidade dos
E quais são as informações secundárias? Justifique. argumentos (tipos), uma vez que todo esse processo perpassa
pela construção de estratégias de argumentação.
11. Em um texto argumentativo, a "tese" é uma afirmação

(ou ponto de vista) do(a) autor(a) sobre o tema. Qual é
Resposta: a tese do texto: “Fake News – conheça os impactos na
Espera-se que o(a) estudante perceba que a informação sociedade brasileira”?
principal desse parágrafo é: ‘Um estudo realizado pelo insti-
tuto de tecnologia de Massachusetts (MIT), apontou que as
notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verda-
deiras.’ Essa é a informação principal do parágrafo, pois ela
A tese do texto é a proliferação desenfreada de mentiras/
segura o que está sendo argumentado em todo o parágrafo.
fake news que acelera o processo da desinformação e
As informações secundárias do parágrafo são:
compromete a formação do pensamento crítico.
‘Você sabe por quê?’ / ‘A falta de interesse da sociedade
D7 - Identificar a tese de um texto.
perante a veracidade dessas informações é a principal cau-
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da Educação
12. Você concorda com a opinião (tese) da autora do tex- zar esse tipo de argumento a partir de fatos notórios, ou
to? Justifique. seja, que são de domínio público.
Argumento por comparação (ou por analogia): A ar-
gumentação por comparação ou analogia é aquela em
que se estabelece relação de semelhança ou diferença
Sugestão de resposta:
entre a tese defendida e algum tipo de dado a fim de
Professor(a), orientamos que ouça as respostas dos(as)
comprovar o ponto de vista defendido. Nesse caso, é
estudantes, fazendo as intervenções que considerar con-
possível construir analogias com obras de ficção, por
venientes, conduzindo a discussão. Vale pontuar que a
exemplo, tais como romances e séries de televisão.
construção da defesa é muito bem sustentada por argu-
mentos consistentes, além disso, a autora retoma palavras Argumento por causa e consequência: Esse tipo de
e ideias-chave para persuadir e insistir na defesa e, tam- recurso argumentativo busca comprovar a tese defendi-
bém, procura comprovar a sua tese utilizando estratégias da a partir da exploração das relações de causa e con-
de argumentação entre outros aspectos discursivos. sequência associadas ao tema debatido. Ao explicar os
Professor(a), as atividades, a seguir, dialogam com o descri- porquês e as consequências da temática em questão,
tor D8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos pode-se confirmar as ideias expressas pela tese.
oferecidos para sustentá-la. A sugestão é que você converse Argumento por ilustração (ou exemplificação): Quan-
com os(as) estudantes sobre as estratégias de argumentado se tem um tema, ou mesmo uma tese, de caráter
ção e sobre os tipos de argumentos, tais como exemplifica- muito teórico, uma das maneiras mais interessantes de
ção, fatos comprováveis, pesquisas, citação direta e/ou indireta, fundamentar o ponto de vista adotado é por meio da ilus-
alusões entre outras, refletindo que essas estratégias utilizadas tração ou exemplificação. Esse recurso argumentativo se
na elaboração dos tipos de argumentos se relacionam com a constrói a partir da elaboração de uma breve narrativa,
“intertextualidade e interdiscursividade.” que pode ser real ou fictícia, com o intuito de tornar mais
concreto aquilo que está sendo defendido pelo texto.
Imagem disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em: 10 jul. 2023.
Disponível em: https://querobolsa.com.br/enem/redacao/tipos-de-argumentos. Acesso em: 10 jul. 2023 (adaptado).
13. Na sua opinião, os argumentos utilizados pela autora

Vamos para defender o tema foram pertinentes? Justifique.
refletir???
Resposta orientada pelo(a) professor(a).

14. A autora apresenta argumentos para sustentar a tese
Tipos de argumento apresentada por ela. Identifique o tipo de argumento
Argumento por autoridade: O argumento de autori- utilizado em cada trecho:
dade é aquele que se baseia na citação de uma fonte
a) “Muitos não se preocupam com a fonte da informa-
confiável, como um especialista no assunto que está
ção e são induzidos a compartilhar o conteúdo, ge-
sendo debatido.[...] A citação da fonte pode ser feita
rando como consequência o maior alcance da notícia,
tanto de forma direta – quando há a transcrição da ci-
inserindo mais pessoas nesse meio.”
tação, utilizando, em geral, as aspas – quanto de forma
indireta, quando se reescreve aquilo que foi dito pela
autoridade escolhida.
Argumento por evidência (ou por comprovação): Argumento de causa e consequência.
Esse tipo de argumento se baseia em uma evidência b) “No meio midiático, em alguns casos, a necessi-
que possa levar o leitor a admitir e aceitar uma tese. dade de engajar a audiência é um fator que colabora
Essa evidência pode ser, por exemplo, formada por para a disseminação de fake news,”
dados estatísticos ou por pesquisas de diversos tipos,
desde que a fonte esteja explícita. Ainda é possível utili- Argumento de exemplificação.
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15. O argumento “Um estudo realizado pelo instituto de variados; D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente
tecnologia de Massachusetts (MIT), apontou que as da escolha de uma determinada palavra ou expressão; e
notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no
verdadeiras.”, é um tipo de argumento, predominante- texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
mente, de As habilidades do DC-GO Ampliado, que correlacionam-se
(A) explicação. com esses descritores, são as que estão elencadas na temá-
(B) autoridade. tica anterior.
(C) comprovação. Professor(a), reforce com os(as) estudantes que ao interpretar-
(D) causa e consequência. mos uma charge, podemos perceber que diversas informações
Gabarito C. podem estar nela restringidas, o que nos obrigará a recorrer aos
D8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos processos de construção de inferências e analogias para com-
oferecidos para sustentá-la. preendê-la em sua totalidade. Se não lançarmos mão desses
Professor(a), chegamos ao item que desenvolve a habilidade/ processos, dificilmente o conteúdo da charge será apreendido.
descritor D21 - Reconhecer posições distintas entre duas ou
mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
Estudante, nas próximas atividades, continuare-
É necessário que você, professor(a), leve os(as) estudantes a
mos a analisar o gênero Charge e suas linguagens,
identificarem as diferentes opiniões emitidas sobre um mesmo
bem como um texto autobiográfico, ampliando seus co-
fato ou tema, em um único texto ou em diferentes gêneros.
nhecimentos e o ensino-aprendizagem. Leia os textos,
analise-os e procure responder às atividades propos-
Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da tas com o auxílio do(a) seu(sua) professor.
tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade. Leia o texto.
16. Em relação ao tema tratado, esses textos (I e II) apre- Texto III
sentam abordagens
(A) complementares.
(B) subjetivas.
(C) idênticas.
(D) opostas.
Gabarito A.
D21 - Reconhecer posições distintas entre duas ou mais
opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
► Linguagem verbal e não verbal. Humor. Compara-

ção entre textos com mesmo tema. Efeitos de sentido
Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/7d/90/90/7d9090e484b5e0465ee3035d77dc003e.jpg Acesso em: 9 maio 2023.
Professor(a), nessa temática, continuaremos o estudo com o

Texto IV
gênero Charge, e trabalharemos um texto do gênero autobio-
grafia, sendo que o estudo desses textos tem como foco os A troca
descritores D5 - Interpretar texto com auxílio de material Lygia Bojunga Nunes.
gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.); D6 – Pra mim, livro é vida; des-
Identificar o tema de um texto; D20 - Reconhecer diferentes de muito pequena os livros
formas de tratar uma informação na comparação de textos me deram casa e comida.
que tratam do mesmo tema, em função das condições em
que ele foi produzido e daquelas em que será recebido; Foi assim: eu brincava de
D11 - Estabelecer relação causa/consequência entre par- construtora, livro era tijolo; em pé
tes e elementos do texto; D13 - Identificar as marcas lin- fazia parede; deitado, fazia de-
guísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um grau de escada; inclinado, encos-
texto; D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos tava num outro e fazia telhado.
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E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá 18. O que provoca o humor nessa charge?
dentro pra brincar de morar em livro.
De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tan-
to olhar prás paredes). Primeiro, olhando desenhos; de-
pois, decifrando palavras. Sugestão de resposta:
O fato de o livro pegar, literalmente, o leitor.
Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça. Mas D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos
fui pegando intimidade com as palavras. E quanto mais ínti- variados.
mas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de conser-
tar o telhado ou de construir novas casas. Só por causa de 19. Qual é o assunto tratado no texto A troca (Texto IV)?
uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação.
Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia;
e de barriga assim cheia me levava pra morar no mundo
inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu, era só escolher O assunto do texto A troca foi o encontro que a escritora
e pronto, o livro me dava. teve com os livros.
D6 – Identificar o tema de um texto.
Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa
troca tão gostosa que - no meu jeito de ver as coisas - é 20. Com base no trecho: “Mas como a gente tem mania de
a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, sempre querer mais, eu cismei de um dia alargar a tro-
mais ele me dava. ca: comecei a fabricar tijolo pra - em algum lugar - uma
Mas como a gente tem mania de sempre querer mais, criança juntar com outros e levantar a casa onde ela
eu cismei de um dia alargar a troca: comecei a fabricar vai morar.” , e no assunto do texto, justifique a escolha
tijolo pra - em algum lugar - uma criança juntar com outros do título “A troca” pela autora.
e levantar a casa onde ela vai morar.
Disponível em: https://pausapraleitura.blogspot.com/2011/05/so-para-refletir.html Acesso em: 12 maio 2023.
17. Observe a charge (Texto III) e responda: Sugestão de resposta:

a) O que você vê na imagem? O título “A troca” foi empregado com o sentido de re-
tribuição ou seja, a autora retribui, devolve o que os
livros lhe deram, escrevendo outros livros, para ou-
tros leitores.
Sugestão de resposta: D6 – Identificar o tema de um texto.
Um homem está sentado numa poltrona com um livro
21. No texto IV, o ato de ler se tornou tão prazeroso para
na mão e é pego por ele.
Lygia porque ela
b) Considerando o sentido literal das palavras (deno-
tativo) e o sentido conotativo (figurado), qual é a rela- ( ) pôde se tornar famosa.
ção de sentido entre a imagem e a escrita? O que se- ( ) podia ler e brincar ao mesmo tempo.
ria possível compreender da mensagem se as frases ( ) foi descobrindo o mundo e alimentando sua ima-
verbais fossem apresentadas sem a imagem? ginação.
ela foi descobrindo o mundo e alimentando sua imaginação.
D11 - Estabelecer relação causa/consequência entre
partes e elementos do texto
Professor(a), o item, a seguir, é trabalhado de modo que
Sugestão de resposta: possa levar os(as) estudantes a desenvolver a habilidade de
Com o apoio da imagem, as frases apesentam dois comparar textos que tratam do mesmo tema, D20 - Reconhe-
sentidos, o literal e o figurado. Se as frases fossem cer diferentes formas de tratar uma informação na com-
apresentadas sem a imagem, poder-se-ia compreen-
paração de textos que tratam do mesmo tema, em função
der que “um livro te pega” teria sentido figurado, sig-
nificando “envolvimento”. das condições em que ele foi produzido e daquelas em
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico que será recebido. Para chegar a essa habilidade, sugeri-
diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). mos o conhecimento necessário:

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“Comparar textos que se referem a mesma temática (assunto).” É 24. O verbo pegar, na expressão “às vezes um livro te
importante, retomar os aspectos desse descritor com os(as) estu- pega”, provoca o seguinte efeito de sentido:
dantes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade.
(A) segurar, agarrar algo.
22. O texto III e o texto IV têm em comum o fato de (B) colar, fazer aderência.
(C) tomar algo pelas mãos.
(A) mencionarem o livro como um brinquedo.
(D) envolver emocionalmente.
(B) argumentarem sobre a importância da educação.
Gabarito D.
(C) citarem a importância da leitura para a sociedade.
D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
(D) abordarem sobre a interação entre leitor e o ato de ler. escolha de uma determinada palavra ou expressão.
Gabarito D.
Professor(a), o item, a seguir, trabalha com o descritor D15 -
D20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no tex-
informação na comparação de textos que tratam do
to, marcadas por conjunções, advérbios etc. Dialogue com
mesmo tema, em função das condições em que ele foi
os(as) estudantes que a compreensão de textos é uma ativida-
produzido e daquelas em que será recebido.
de interativa de produção de sentidos. Sendo assim, os articu-
23. Considerando as variações linguísticas, o uso dos ladores/conectores, além de contribuir com o sentido do texto,
pronomes você e te para se referir ao mesmo sujeito também são responsáveis pela conexão/articulação entre as
caracteriza uma construção muito comum, própria de partes e o todo do texto.
qual linguagem? Por isso, professor(a), o trabalho em sala de aula precisa con-
siderar o texto, as partes, as palavras-chave, as diversas rela-
ções estabelecidas na costura textual dentre outros aspectos.
Portanto, não se pode deixar de lado a reflexão sobre o papel
Sugestão deresposta: desses elementos de articulação do texto.
O uso de dois pronomes para se referir ao um mesmo su-
jeito como construção muito comum é próprio da lingua-
gem coloquial.
D13 - Identificar as marcas linguísticas que eviden-
ciam o locutor e interlocutor de um texto.
Professor(a), o item, a seguir, trabalha com o descritor D18 - 25. Leia o trecho da charge (Texto III):
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de
“Às vezes você pega um livro, às vezes um livro te pega.”
uma determinada palavra ou expressão; quando esse des-
critor se desmembra na habilidade D042 - Reconhecer o efei- Qual a conjunção que estabelece a ideia de alternância
to de sentido produzido pelo uso de figuras de linguagem poderia substituir a vírgula mantendo o mesmo sentido?
em textos; trabalhada em questões da Avaliação Diagnóstica (A) ou.
2023 – CAEd. (B) mas.
O verbo ‘pegar’ foi empregado em sentido figurado, atribuindo (C) logo.
um valor semântico de prazer em ter a oportunidade de fazer (D) porque.
uma leitura interessante. Há também a presença de uma figura Gabarito A.
de linguagem, a personificação ou prosopopeia, quando o(a) D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presen-
autor(a) empresta sentimentos, palavras e ações humanas a tes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
seres inanimados, no caso aqui, ao ‘livro’.
26. Sobre o gênero charge, marque (V) para verdadeiro ou
(F) para falso.
ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan- ( ) As charges são poderosos veículos de comuni-
tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade. cação, constituindo um gênero que alia a força das
palavras a imagens e muito bom humor.
( ) A charge é comumente utilizada com a intenção
de tecer críticas políticas e sociais, sempre preservan-
do como traço predominante o humor.
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da Educação
( ) Há predominância da linguagem figurada, ou seja,

geralmente utiliza-se de metáforas e termos literários. Estudante, para aprofundar os seus conhecimen-
( ) As charges não podem ser consideradas como tos, nestas atividades analisaremos o gênero textual
gêneros textuais, visto que a linguagem não verbal é a Poema, seus elementos, bem como os recursos/efeitos
linguagem predominante. de sentido utilizados intencionalmente para provocar e
Resposta: V, V, F, F. intensificar as emoções. Leia o texto, atentamente, e
procure responder às atividades propostas com o auxí-
27. Geralmente, em que tipo de suporte o gênero charge lio do(a) seu(sua) professor(a).
é publicado?
Poema
O poema é um gênero textual (forma de redação) ge-
Geralmente, o gênero charge é publicado em jornais, re- ralmente escrito em versos e estrofes. Sua finalidade é
vistas e internet. expressar algum sentimento, emoção ou pensamento. A
palavra "poema" deriva do verbo grego "poiéo", que sig-
► Linguagem poética. Recursos expressivos. Efei- nifica "fazer, criar, compor". A literatura grega teve grande
tos de sentido importância nas composições literárias de várias épocas
e culturas. Na Grécia Antiga, todas as produções literárias
Professor(a), as atividades, a seguir, foram elaboradas para de-
- os gêneros épico, lírico e dramático - eram consideradas
senvolver os descritores/habilidades D18 - Reconhecer o efei-
poemas. Os poemas de Homero presente nas obras Ilíada
to de sentido decorrente da escolha de uma determinada
e Odisseia são considerados os primeiros grandes textos
palavra ou expressão; D2 - Estabelecer relações entre par-
épicos ocidentais.
tes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto; D6 – Iden- O poema lírico, que era assim designado por ser can-
tificar o tema de um texto; D12 - Identificar a finalidade de tado ao som da lira (instrumento musical), originou o gê-
textos de diferentes gêneros; e D13 - Identificar as marcas nero de arte que hoje se entende como lírico. Os poemas
linguísticas que evidenciam o locutor e interlocutor de um dramáticos eram escritos em forma de verso para serem
texto e D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente encenados.
da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáti- O poema é bastante variável, seja em relação ao seu es-
cos, a partir do gênero poema. dialogue com os(as) estudantes tilo, extensão ou temática. É possível, por exemplo, encontrar-
sobre o gênero Poema e seus elementos constitutivos. Faça mos um haicai (de apenas três versos) sobre o salto de uma
questionamentos como: “Você gosta de ler textos poéticos?”, rã ou um soneto (de quatro estrofes) sobre o amor. O poema
“Que tipo de linguagem é predominante em textos poéticos?” pode ter métrica e rima (como o soneto) ou pode abrir mão
As atividades se correlacionam com as habilidades do DC-GO desses recursos estilísticos (como os poemas modernistas).
Ampliado ((EF89LP33-A) “Ler, de forma autônoma, e compre- Geralmente se apresenta em forma de versos e estro-
ender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura fes com rima e ritmo. A prosa poética tem o caráter de po-
(seleção, antecipação, inferência e verificação) adequada a esia devido ao efeito emocional provocado pela linguagem.
diferentes objetivos e levando em conta características dos
gêneros e suportes – minicontos, fábulas contemporâneas, As características do poema são: os versos, a métrica,
romances juvenis, biografias romanceadas, crônicas visu- as estrofes, as rimas e o ritmo. Logo, o agrupamento dos
ais, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa versos são as estrofes. ... A métrica é representada pelo
(como haicai), poema concreto, entre outros.” E (EF69LP48) número de sílabas presentes em um verso. A rima pelos
“Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de re- resultados de sons iguais no meio ou finais dos versos e o
cursos expressivos sonoros (estrofação, rimas, aliterações ritmo dando o tempo correto das frases.
etc.), semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráfi- Uma característica importante do poema é a sua mu-
co-espacial (distribuição da mancha gráfica no papel), ima- sicalidade. Aliterações, assonâncias e rimas são recursos
gens e sua relação com o texto verbal.” responsáveis por conferir ao poema um ritmo de repetição
bastante característico.
O uso de figuras de palavra, como metáforas e sines-
tesias, também é bastante frequente nos poemas. A uti-

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lização da linguagem figurada faz com que as palavras Esta é a dos cabelos louros
ganhem novos significados, novas possibilidades de com- e da roupinha encarnada,
binação. A liberdade no uso da palavra é, sem dúvida al-
que eu via alimentar pombos,
guma, uma característica importante do poema.
sentadinha numa escada.
No Brasil, alguns dos poetas mais famosos são Car-
[...]
los Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Cecília
Meireles, Manuel Bandeira, Hilda Hilst e Ferreira Gullar. O Canção da menina antiga, poema de Cecília Meireles.
português Fernando Pessoa é um dos poetas mais reco- A aliteração também é uma figura de som ou har-
nhecidos em todo o mundo. monia. Porém, é caracterizada pela repetição de con-
Disponível em: https://www.significados.com.br/poema/ Acesso em: 1º jul. 2023. soantes ou sílabas. Assim, tanto a aliteração quanto a
assonância são caracterizadas pela repetição. No en-
tanto, a repetição de vogais é o que define a assonância.
Professor(a), converse com os(as) estudantes sobre alguns
recursos expressivos que o texto literário possui, que buscam No exemplo a seguir, observe a diferença entre alitera-
criar uma atmosfera evocativa para provocar e intensificar as ção (na repetição do V) e assonância (na repetição do O):
emoções. O poeta, para conferir maior expressividade ao tex-
Violões que choram
to literário, se utiliza de distintos recursos representados pelas
Cruz e Sousa
figuras de linguagem, entre eles os sonoros. Quando bem utili-
zados, trabalham tão somente em prol da musicalidade, rimas, [...]
métrica e do ritmo propriamente dito. Entre eles há a assonân- Vozes veladas, veludosas vozes,
cia, que define-se pela repetição de um mesmo fonema vocá-
lico, e a aliteração, que também é uma repetição, mas desta
Volúpias dos violões, vozes veladas,
vez com o fonema consonantal. Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
[...]
Vamos Disponível em: https://www.portugues.com.br/gramatica/assonancia.html Acesso em: 26 jun. 2023 (adaptado).
refletir??? Leia o texto a seguir.

Olhos verdes
Eles verdes são: Depois que os vi!
E têm por usança, [...]
Recursos sonoros do texto literário Na cor esperança,
E nas obras não. Que as ondas postas em
Os recursos sonoros são usados para conferir maior Camões, Rimas. calma
expressividade ao texto literário. O artista os utiliza, depen- Também refletem os céus;
dendo da intenção que ele almeja alcançar no texto. São São uns olhos verdes, verdes, Mas, ai de mi!
distintos recursos representados pelas figuras de lingua- Uns olhos de verde-mar, Nem já sei qual fiquei sendo
gem, entre eles os sonoros. Estes são usados em prol da Quando o tempo vai bonança;
musicalidade, rimas, métrica e do ritmo propriamente dito. [...]
Entre eles cabe destacar a assonância e a aliteração. Uns olhos cor de esperança, Que, ai de mi!
Assonância é uma figura de linguagem, de som ou Uns olhos por que morri; Não pertenço mais à vida
harmonia, caracterizada pela repetição de vogais, de Que ai de mi! Depois que os vi!
forma a produzir uma sonoridade peculiar aos textos po- Nem já sei qual fiquei sendo [...]
éticos. Diferencia-se da aliteração, que é a repetição de
Disponível em: https://gianzinho-culturabrasil.blogspot.com/2014/09/olhos-verdes-antonio-goncalves-dias.html
consoantes ou sílabas. Acesso em: 22 jun. 2023.
Observe, no exemplo a seguir, a sonoridade pecu- 28. No poema, o poeta utiliza-se de recursos expressivos
liar provocada pela assonância, isto é, pela repetição da para realçar e enriquecer o seu texto. Nos versos “Uns
vogal nos versos: olhos por que morri/ Que ai de mi!”, percebe-se um
17
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recurso expressivo que atribui exagero, uma ideia com texto utilitário. No poema “Olhos verdes”, qual é a lin-
uma finalidade enfática. Qual figura de linguagem foi guagem predominante utilizada?
empregada para conseguir esse efeito de sentido?
A linguagem utilizada no poema é a literária, poética.

Sugestão de resposta: D13 - Identificar as marcas linguísticas que eviden-
A figura de linguagem empregada foi a hipérbole. ciam o locutor e interlocutor de um texto.
escolha de uma determinada palavra ou expressão. 32. Qual é a finalidade do poema Olhos verdes?
Professor(a), o item, a seguir, trabalha com o descritor D18 -
critor se desmembra no conhecimento necessário “Reconhecer
A finalidade do poema Olhos Verdes é manifestar senti-
os efeitos de sentido de figuras de linguagem como ironia, eufe-
mento e emoção.
mismo, antítese, aliteração, assonância, dentre outras.”, listado
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
no quadro inicial.
Professor(a), o item e a atividade, a seguir, contemplam o des-
Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da critor D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do
avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi- uso da pontuação e de outras notações; que consiste em
ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan- reconhecer que a pontuação e as demais notações (caixa alta,
tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade. tipo e tamanho de letra etc.) são recursos gráficos, próprios do
sistema da escrita, que podem promover e/ou intensificar “efei-
29. No poema “Olhos Verdes”, a linguagem vai além de
tos de sentido”, conforme a intenção do(a) autor(a).
sua função meramente comunicativa, transformando-
-se em objeto artístico. Nos versos “São uns olhos ver- Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da
des, verdes, / Uns olhos de verde-mar,” a figura predo- avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi-
minante quanto ao aspecto sonoro é a ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan-
(A) metáfora.
(B) hipérbole. 33. No verso “Que ai de mi!”, o ponto de exclamação foi
(C) aliteração. usado para
(D) metonímia.
(A) destacar dúvida.
Gabarito C.
(B) demonstrar alívio.
(C) evidenciar surpresa.
escolha de uma determinada palavra ou expressão.
(D) expressar sofrimento.
30. Nos versos “Não pertenço mais à vida / Depois que os Gabarito D.
vi!”, a palavra em destaque refere-se ao/aos D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do
( ) céus. uso da pontuação e de outras notações.
( ) olhos. 34. Sobre o poema “Olhos verdes”, de Gonçalves Dias,
olhos. marque (V) Verdadeiro ou (F) Falso.
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto,
a) ( ) O poema expressa um tom mórbido dos poetas
identificando repetições ou substituições que contri-
românticos, sem nenhum lirismo e/ou subjetividade.
buem para a continuidade de um texto.
b) ( ) A melodia é elemento recorrente na lírica ro-
31. O texto literário é apresentado, muitas vezes, em uma mântica e está presente nos versos por meio das ri-
linguagem carregada de emoção, emprego de lirismo mas, da aliteração e da assonância.
e valores do autor ou do ser (ou objeto) retratado no c) ( ) O eu lírico projeta na natureza um sentimento
texto. Já o texto não-literário tem uma marca da lin- amoroso, de forma que os “olhos verdes” da amada se
guagem referencial, denotativa, também chamado de transformam na cor do mar.
18
SEDUC
Revisa Goiás
da Educação
d) ( ) O poema exprime um tom que permite ao leitor D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da ex-
capturar sugestivamente a atmosfera lírica do poema. ploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
Resposta: F, V, V, V.
Disponível em: https://www.portugues.com.br/gramatica/assonancia.html Acesso em: 26 jun. 2023 (adaptado).
37. Nas três primeiras estrofes, há repetição de algumas
consoantes e de algumas vogais.
Leia o texto. a) Que nome se dá à figura de linguagem em que há
repetição de consoantes?
Ritmo
Mário Quintana
Na porta
a varredeira varre o cisco A repetição de consoantes em versos com o objetivo de se
varre o cisco criar um ritmo é chamada de aliteração.
varre o cisco b) E como se chama a figura de linguagem em que há
repetição de vogais?
Na pia
a menininha escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes Quando há repetição de vogais, a figura de linguagem é a
assonância.
No arroio D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
a lavadeira bate roupa escolha de uma determinada palavra ou expressão.
bate roupa 38. Releia o último verso.
bate roupa
"e o mundo gira imóvel como um pião!"
Até que enfim O trecho sublinhado corresponde a duas figuras de
se desenrola linguagem semânticas. Quais são elas?
toda a corda
e o mundo gira imóvel como um pião!
Disponível em: https://comofazerumpoema.com/poema-ritmo-de-mario-quintana-poesia-analise/ Acesso em: 23
jun. 2023.
O trecho “gira imóvel” corresponde à figura de linguagem
35. O poema de Quintana intitula-se “Ritmo”. Nos versos chamada paradoxo, e “como um pião” é uma comparação.
desse poema, como a ideia de ritmo é estabelecida?
39. Considerando a atividade 38 (exercício anterior), ex-
plique em que consiste as duas figuras de linguagem.
Nesse poema, a ideia de ritmo é estabelecida a partir da
repetição de versos nas três primeiras estrofes.
36. Que efeito de sentido é estabelecido pela repetição de O paradoxo é uma figura de linguagem em que as pala-
alguns versos no poema? vras são contraditórias, ou seja, negam-se reciprocamen-
Explique sua resposta. te. Já a comparação, corresponde à aproximação entre
dois seres ou fatos por suas semelhanças, por meio de um
termo comparativo, no caso, a palavra ‘como’.
Sugestão de resposta: escolha de uma determinada palavra ou expressão.
O efeito de sentido é estabelecido por meio da repetição 40. O poema todo transmite uma ideia de movimento. A
de versos nas três primeiras estrofes, o eu lírico destaca a que conclusão podemos chegar a respeito desse efei-
rotina das três ações enumeradas: varrer o cisco, escovar to de sentido utilizado intencionalmente pelo autor?
os dentes e bater a roupa.
19
SEDUC
Revisa Goiás
da Educação
Vamos
refletir???
Por meio da ideia de movimento – efeito de sentido maior
produzido no poema, promovido pelo uso dos recursos
expressivos na construção dos versos do texto –, é possí-
vel perceber que todas as ações são apresentadas como Soneto
ações rotineiras cotidianas, até mesmo o movimento do O soneto é um tipo de poema que se apresenta sob
mundo, que é constante. uma estrutura fixa: quatro estrofes (conjunto de versos),
D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da sendo dois quartetos (estrofes compostas por quatro
exploração de recursos ortográficos e/ou morfossin- versos) e dois tercetos (estrofes compostas por três ver-
táticos. sos). Todos os versos possuem dez sílabas poéticas,
chamadas de decassílabos.
41. A onomatopeia se dá pelo uso de fonemas para tentar
reproduzir aproximadamente alguns sons, seja na fala, Com origem na Itália, o soneto foi documentado pela
seja na escrita. Pode imitar o som de alguns objetos, primeira vez na obra de Giacomo da Lentini ainda na
animais, fenômenos da natureza ou, ainda, para repre- primeira metade do século III, mas permanece atual, por
sentar o ruído gerado por alguma ação. Caso você qui- isso é considerado como um dos moldes literários mais
sesse sugerir os sons produzidos pela varredeira, pela longevos da história da literatura universal.
menininha e pela lavadeira, que onomatopeia criaria No Brasil, nosso maior sonetista foi Vinícius de Mo-
para cada uma? raes, responsável por obras-primas como o Soneto do
Amor Total, um dos poemas mais conhecidos da litera-
tura brasileira.
Sugestão de resposta: Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/poesia-poema-soneto.htm Acesso em: 6 jul. 2023.
Vash, chic chic, bof bof.

D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da Leia o texto.
escolha de uma determinada palavra ou expressão. Soneto do Amor Total
Vinícius de Moraes
► Poema e poesia. Métrica. Efeito de sentido Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Professor(a), as atividades desta temática ainda trabalham o
gênero Poema, e foram elaboradas para desenvolver os des- Amo-te como amigo e como amante
critores/habilidades descritor D6 – Identificar o tema de um Numa sempre diversa realidade.
texto; D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
escolha de uma determinada palavra ou expressão; e D19
E te amo além, presente na saudade.
- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração
de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,

Estudante, nestas atividades, continuaremos a tra- De um amor sem mistério e sem virtude
balhar o gênero textual Poema e seus elementos. Leia
Com um desejo maciço e permanente.
o texto, atentamente, e procure responder às atividades
propostas com o auxílio do(a) seu(sua) professor(a).
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87149/ Acesso em: 26 jun. 2023.

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SEDUC
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da Educação
42. Observe o título do poema “Soneto do Amor Total” 45. Observe a repetição da expressão “amo-te” em todo
e responda: o poema. Que efeito de sentido esse recurso expres-
a) O título chama a atenção pelo uso da expressão ‘Amor sivo produz?
Total’. Considerando a leitura do poema e essa escolha
do autor, o que sugere essa expressão no título?
O recurso expressivo produzido pela repetição intensifica
Sugestão de resposta: a declaração de amor do eu lírico em relação a sua amada.
Um amor por inteiro, forte e intenso. D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da ex-
b) Quais características desse poema nos fazem en- ploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
tender que ele é um soneto? Professor(a), o item, a seguir, trabalha com o descritor D18 -
critor se desmembra na habilidade D042 - Reconhecer o efei-
O fato de ele seguir a estrutura de um soneto: forma fixa to de sentido produzido pelo uso de figuras de linguagem
e tradicional do soneto, composto por catorze versos (dois em textos; trabalhada em questões da Avaliação Diagnóstica
quartetos e dois tercetos). 2023 – CAEd.
c) Relacione a última estrofe do poema ao seu título. Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da
O amor que o eu lírico sente é um amor total, muito inten- 46. No último verso “Hei de morrer de amar mais do que
so, e que será vivido até o seu último instante, um amor pude.”, o poeta enfatiza a sua forma de amar, empre-
eterno e infinito que perdurará até a morte. gando uma figura de linguagem que expressa o exa-
D6 – Identificar o tema de um texto. gero, um dos recursos expressivos do poema. Mas ao
43. De quem é a suposta voz no poema? É de um eu lírico analisar o poema todo, fica claro que ele é
masculino ou feminino? Comprove sua resposta com (A) a construção de uma hipérbole do amor.
um verso. (B) a elaboração de uma metáfora do amor.
(C) a criação de uma grande aliteração do amor.
(D) a produção de uma grande metonímia do amor.
Gabarito A.
A voz do poema é de um eu lírico masculino. Verso que
escolha de uma determinada palavra ou expressão.
comprova: “Amo-te como amigo e como amante”.
47. Sobre as diferenças entre a poesia e o poema, estão
44. A linguagem no poema explora o sentido conotativo
corretas as seguintes afirmativas:
ou denotativo das palavras? Justifique comentando o
ritmo, as marcas do poema. I. A poesia, ao contrário do poema, é composta por uma
forma estática: a mensagem deve ser elaborada apre-
sentando a mesma quantidade de versos e estrofes.
II. A poesia pode estar presente em paisagens e obje-
Sugestão de resposta: tos, enquanto o poema faz referência ao gênero textual.
A linguagem no poema é poética e explora o sentido co- III. Não existem diferenças entre a poesia e o poema,
notativo, adotando os vários significados passíveis de ambas as denominações dizem respeito ao mesmo
interpretações, bem como as marcas básicas da poesia: gênero textual.
musicalidade, repetição (o ritmo do poema). IV. Poesia vem do grego poiesis, que pode ser tradu-
zida como a atividade de produção artística. É, por-
tanto, uma definição mais ampla do que a definição
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da Educação
de poema, nome dado aos textos feitos em versos e/ caminhos para, além de entender, comprovarem olhando para
ou de forma livre. o texto qual é o tema, as informações secundárias dentre ou-
V. Em um bom poema está presente a poesia, peculia- tros aspectos textuais.
ridade artística. Há poemas que dispensam o lirismo.
Estudante, nas próximas atividades, analisaremos
(A) I e IV. o gênero Reportagem e seus elementos, com o objetivo
(B) I e III. de aprofundar seus conhecimentos e, assim, ampliar o
(C) II, IV e V. ensino-aprendizagem. Leia o texto, atentamente, e
(D) Todas estão corretas. procure responder às atividades propostas com o auxí-
Disponível em: https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-literatura/exercicios-sobre-poesia-
-poema-soneto.htm Acesso em: 26 jun. 2023 (adaptado).
lio do(a) seu(sua) professor(a).
Alternativa C.
Reportagem
A Reportagem é um texto pertencente ao gênero jor-
Semana 2 nalístico que tem como principal função expor, opinar ou
interpretar informações do cotidiano.
► Construção composicional. Tema. Finalidade.
Causa e consequência Veiculado por órgãos de imprensa, a reportagem
consiste em informar detalhadamente sobre um tema e,
Professor(a), o gênero a ser trabalhado nesta temática é a re- em alguns casos, trazer opiniões associadas a outros
portagem, gênero trabalhado no Revisa Goiás (junho). É um elementos formativos.
gênero expositivo e informativo, que tem o propósito de expor
informações sobre algum assunto/tema. As atividades foram Por ser um texto jornalístico, segue as característi-
elaboradas para desenvolver as habilidades/descritores D6 – cas fundamentais do gênero, prezando, assim, por uma
Identificar o tema de um texto; D12 - Identificar a finalidade linguagem clara e objetiva, o uso da norma-padrão da
de textos de diferentes gêneros; D11 - Estabelecer relação língua e a prevalência da informação. Do ponto de vista
causa/consequência entre partes e elementos do texto; e estrutural, organiza-se da seguinte forma: título, lead e
D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o corpo do texto. Pode ser classificada em: expositiva, opi-
locutor e o interlocutor de um texto. nativa ou interpretativa.
Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/a-reportagem-seus-aspectos-relevantes-.html Acesso
As atividades correlacionam-se com as habilidades do DC-GO em: 20 jun. 2023.
Ampliado (EF69LP02-C) “Perceber a construção composi-

cional e o estilo dos gêneros em questão, como forma de
Leia o texto a seguir.
ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção)
de textos.” Menina que sofreu bullying por usar óculos recebe
Relembre com os(as) estudantes que por ser um texto do domí- apoio na internet
nio jornalístico/midiático, a reportagem segue as características 01/03/2016 01h38
fundamentais do gênero, prezando, assim, por uma linguagem
clara e objetiva, o uso da norma-padrão da língua e a prevalência
da informação. É veiculado por órgãos de imprensa, que consiste
em informar detalhadamente sobre um tema e, em alguns casos,
trazer opiniões associadas a outros elementos formativos.
Converse com os(as) estudantes sobre o gênero, seus elemen-
tos, ideia central, palavras-chave entre outros aspectos. Dialo-
gue sobre o tema/assunto que vai ser tratado, pergunte o que
eles(as) sabem sobre bullying: “vocês já sofreram bullying?”,
“vocês já presenciaram alguém sofrer bullying?”, “já fizeram
bullying com alguém?”. Com esses questionamentos, os(as)
estudantes podem ficar mais preparados para a aula em ques-
tão. Esse exercício, além de ser necessário durante a leitura e
interpretação, contribui para que os(as) estudantes encontrem
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SEDUC
Revisa Goiás
da Educação
Há dois anos, a americana Alexis Hansen, 7, começou 49. Quais são as palavras/expressões-chave que estão
a usar óculos. Pouco tempo depois, seus colegas da escola no texto e estabelecem relação com o título do texto
começaram a inventar apelidos e a caçoar de sua aparência. justificando-o?
A situação levou Alexis e a mãe, Sierra Winters, a
postarem uma foto da menina no Facebook. Na imagem,
Lexie – como é chamada -, segura um cartaz com a men-
sagem: “Eu sofri bullying por usar óculos. Compartilhe se As palavras/expressões-chave são: “usar óculos”, “inven-
você é contra o bullying”. tar apelidos”, “caçoar”, “Eu sofri bullying por usar óculos”,
“compartilhamentos”, “mensagens de apoio”, “
A foto viralizou na internet e atingiu mais de 4 milhões
de compartilhamentos[...]. 50. Quem geralmente lê textos como esse?
No post, milhares de pessoas mandaram mensa-
gens de apoio à menina, como “Óculos são lindos, e você
também é!”, e “Não deixe as pessoas te colocarem para
baixo”. Muitas crianças e adultos postaram suas próprias Pessoas interessadas em se informar sobre determinado
fotos usando óculos. assunto.
“Eu percebi que outras pessoas usam óculos também, 51. Onde encontramos esse tipo de texto?
e fiquei feliz”, disse Lexie à Folha por telefone.
A garota estuda na mesma escola desde o jardim de
infância e conta que, depois de ler as mensagens das pes-
soas, se sentiu mais forte para enfrentar o bullying. O pró- Esse tipo de texto é encontrado em jornais, revista e sites
prio colégio tomou iniciativas para combater o problema. de notícias.
“Agora isso não acontece mais. A direção pediu para as 52. Quando e onde esse texto foi publicado?
crianças pararem de fazer bullying”, conta.
O problema de visão de Lexie não é dos mais graves,
e por isso ela não precisa usar óculos o tempo todo. Se-
gundo a mãe, a filha costumava esconder os óculos para Esse texto foi publicado em 1º de março de 2016, na seção
não ter de usá-los. Folhinha do site da UOL.
[...] 53. Todo texto tem um sujeito, um autor, um locutor, que
Segundo o Departamento de Saúde norte-americano, fala e escreve e se dirige a alguém. Quem é o locutor
83% das meninas e 79% dos meninos do país afirmam que desse texto?
já sofreram bullying, seja pessoalmente ou pela internet.
[...]
Carol Oliveira. Menina que sofreu bullying por usar óculos recebe A locutora, ou seja, a autora do texto é a jornalista que
apoio na internet. Folha de S.Paulo.
assina a reportagem, Carol Oliveira.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2016/03/1744601-menina-que-sofreu-bullying-por-u-
sar-oculos-recebe-apoio-na-internet.shtml. Acesso em: 20 jun. 2023. D13 - Identificar as marcas linguísticas que eviden-
ciam o locutor e o interlocutor de um texto.
48. Qual é o assunto/tema do texto?
54. Sobre o gênero reportagem, marque verdadeiro (V) ou
falso (F):
( ) Gênero cuja comunicação é utilizada entre pes-
soas que mantêm algum tipo de relação íntima, e a
O assunto/tema do texto é sobre uma menina americana
linguagem é predominantemente coloquial.
que recebe apoio da internet após sofrer bullying na escola
( ) Tem como principal objetivo a transmissão de
por usar óculos.
opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto
D6- Identificar o tema de um texto.
de interesse.
( ) É um texto jornalístico divulgado nos meios de
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da Educação
comunicação de massa, informando fatos de interes- 58. A postagem na internet teve um efeito positivo para
se público, cuja linguagem deve ser objetiva e clara. Alexis? Explique.
( ) Tem uma linguagem artística, preocupada com
a seleção e a combinação vocabular, sendo predomi-
nantemente subjetiva.
( ) Gênero que informa sobre determinado tema
com dados, fatos, depoimentos e opiniões.
Resposta: F, F, V, F, V.
Professor(a), o item, a seguir, trabalha com o descritor D12
Sim, pois a postagem teve enorme repercussão e a menina
- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
recebeu grande apoio das pessoas e percebeu que usar
Trabalhe com os(as) estudantes a leitura de textos de diferen-
óculos é comum, o que a deixou mais feliz, forte e confiante.
tes gêneros, como notícias, avisos, anúncios, cartas, convites,
instruções, propagandas, telefonema, sermão, romance, bilhe-
te, aula expositiva, ata de reunião de condomínio, entre muitos Professor(a), chegamos ao item que desenvolve a habilidade/
outros, para que eles(as) possam compreender e identificar o descritor D11 - Estabelecer relação causa/consequência
propósito comunicativo de cada gênero. entre partes e elementos do texto. Trabalhe com os(as) es-
Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da tudantes os mais variados gêneros textuais para que eles(as)
avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi- possam reconhecer as múltiplas relações que contribuem para
ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan- dar ao texto coerência e coesão, averiguando as relações de
tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade. causa e efeito, problema e solução entre outros.
55. O texto acima é do gênero avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi-
(A) crônica, pois narra fatos do cotidiano. ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan-
(B) artigo de opinião, pois expõe um ponto de vista. tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade.
(C) propaganda, pois tem a função de persuadir o lei-
59. De acordo com o texto, Alexis ficou feliz porque
tor a comprar um produto.
(D) reportagem, pois informa sobre um assunto com (A) passou a usar óculos.
dados, fatos, depoimentos e opiniões. (B) gostou dos apelidos que recebeu.
Gabarito D. (C ) estuda na mesma escola desde o jardim de in-
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes fância.
gêneros. (D) percebeu que outras pessoas usam óculos tam-
bém.
56. Com base no texto, defina com suas palavras o que é
Gabarito D.
bullying.
D11 - Estabelecer relação causa/consequência entre
partes e elementos do texto.
60. Escreva V para as alternativas verdadeiras e F para
Sugestão de resposta: as falsas.
Bullying é toda forma de agressão ou intimidação verbal ( ) A repórter do jornal Folha de S. Paulo teve con-
ou não, feita com o objetivo de machucar, física e/ou mo- tato pessoal com Alexis Hansen.
ralmente outra pessoa. ( ) O depoimento de Alexis Hansen foi dado à re-
57. O que levou Alexis Hansen a fazer uma postagem na pórter do jornal Folha de S. Paulo por telefone.
internet? ( ) A escola tomou providência para que Alexis dei-
xasse de sofrer bullying dos colegas.
Resposta: F, V, V.
Foi o fato de ela estar sendo vítima de bullying por usar óculos.

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SEDUC
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da Educação
► Inferência. Relação entre as partes textuais. Rela- b) O que essas palavras significam?
ções lógico-discursivas. Fato e opinião
Professor(a), as próximas atividades foram elaboradas, nova-
mente, a partir do gênero Reportagem, com foco nos descritores
D3 – Inferir o sentido de palavras ou expressões em textos;
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identifi-
cando repetições ou substituições que contribuem para a
continuidade de um texto; D15 - Estabelecer relações lógico-
-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios etc.; D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a
esse fato; e D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente
do uso da pontuação e de outras notações.
As atividades dialogam com a habilidade do DC-GO Ampliado
(EF69LP18) “Utilizar, na escrita/reescrita de textos argu- Viralizar – é um termo que surgiu com o crescimento do
mentativos, recursos linguísticos que marquem as rela- número de usuários das redes sociais e blogs. A palavra é
ções de sentido entre parágrafos e enunciados do texto e utilizada para designar conteúdos que acabam ganhando
operadores de conexão adequados aos tipos de argumen- repercussão na web.
to e à forma de composição de textos argumentativos, de Compartilhar - na internet significa reproduzir o conteúdo
maneira a garantir a coesão, a coerência e a progressão de alguém e passá-lo adiante, para que mais pessoas to-
temática nesses textos (“primeiramente, mas, no entanto, mem conhecimento de algo.
em primeiro/segundo/terceiro lugar, finalmente, em conclu- D3 – Inferir o sentido de palavras ou expressões em textos.
são” etc.)”; (EF89LP04-A) “Identificar e diferenciar opinião
de fato.” e (EF89LP29-A) “Utilizar e perceber mecanismos
Professor(a), as atividades e o item, a seguir, dialogam com o
de progressão temática, tais como retomadas anafóricas
descritor D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto,
(“que, cujo, onde”, pronomes do caso reto e oblíquos, pro-
identificando repetições ou substituições que contribuem
nomes demonstrativos, nomes correferentes etc.), catáfo-
para a continuidade de um texto; e objetivam avaliar a ha-
ras (remetendo para adiante ao invés de retomar o já dito),
bilidade que os(as) estudantes têm de reconhecer a função
uso de organizadores textuais, coesivos etc.”
dos elementos que dão coesão ao texto e, dessa forma, eles
poderão identificar quais palavras estão sendo substituídas e/
Estudante, nesta atividade, continuaremos a ana- ou repetidas para facilitar a continuidade do texto e a compre-
lisar a reportagem “Menina que sofreu bullying por ensão do sentido.
usar óculos recebe apoio na internet”, com o objetivo
de aprofundar seus conhecimentos e, assim, ampliar o
ensino-aprendizagem. Leia o texto, novamente, e pro-
cure responder às atividades propostas, com o auxílio
do(a) seu(sua) professor(a).
Vamos
61. Releia um trecho da reportagem e responda. refletir???
“A foto viralizou na internet e atingiu mais de 4 mi-
lhões de compartilhamentos. [...]”
a) Nesse trecho, aparecem duas palavras muito usa-
das nas redes sociais. Quais são elas?
Coesão referencial e coesão sequencial
A coesão referencial e a coesão sequencial são cha-
As palavras são: ‘Viralizou’ e ‘compartilhamentos.’ madas de recursos coesivos por estabelecerem víncu-
los entre as palavras, orações e as partes de um texto.

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SEDUC
Revisa Goiás
da Educação
Coesão referencial 62. Algumas palavras e expressões (sinonímia) são utiliza-

dos no texto para se referirem a outras, evitando que
A coesão referencial é responsável por criar um sis- haja repetição de palavras, e que o texto tenha uma
tema de relações entre as palavras e expressões dentro relação harmoniosa entre suas partes. No texto, pala-
de um texto, permitindo que o leitor identifique os termos vras ou expressões foram usadas para se referirem à
aos quais se referem. O termo que indica a entidade ou Alexis Hansen?
situação a que o falante se refere é chamado de referente.
Exemplo: Ana Elisabete gritou. Ela fica apavorada
quando fica sozinha, apesar de ser uma menina calma
e inteligente. Sim, foram utilizadas as seguintes palavras: menina, ga-
Nesse exemplo, o termo referente é Ana Elisabete. rota e filha.
Todas as vezes que o referente precisa ser retomado D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto,
no texto, podemos utilizar outras palavras para que os identificando repetições ou substituições que contri-
leitores possam retornar e recuperar a ideia. buem para a continuidade de um texto.
Coesão sequencial 63. Em “...e por isso ela não precisa usar óculos o tempo
todo.”, a palavra “ela” se refere à
A coesão sequencial é responsável por criar as
condições para a progressão textual. De maneira geral, (A) mãe.
as flexões de tempo e de modo dos verbos e as con- (B) Alexis.
junções são os mecanismos responsáveis pela coesão (C) escola.
sequencial nos textos. (D) internet.
Alguns exemplos de termos responsáveis pela coe- Gabarito B.
são sequencial: D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto,
identificando repetições ou substituições que contri-
▪ Adição/inclusão - Além disso; também; vale lem-
buem para a continuidade de um texto.
brar; pois; outrossim; agora; de modo geral; por iguais
razões; inclusive; até; é certo que; é inegável; em outras Professor(a), as atividades e o item, a seguir, dialogam com o
palavras; além desse fator... descritor D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas pre-
sentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.,
▪ Oposição - Embora; não obstante; entretanto; mas; e objetivam avaliar a habilidade que os(as) estudantes têm de
no entanto; porém; ao contrário; diferentemente; por ou- reconhecer as relações de coerência no texto para a constru-
tro lado... ção de sentidos.
▪ Afirmação/igualdade - Felizmente; infelizmente; Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da
obviamente; na verdade; realmente; de igual forma; do avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi-
mesmo modo que; nesse sentido; semelhantemente... ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan-
▪ Exclusão - Somente; só; sequer; senão; exceto; ex- tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade.
cluindo; tão somente; apenas...
64. Observe as palavras ou expressões destacadas em
▪ Enumeração - Em primeiro lugar; a princípio... cada trecho do texto e explique qual relação lógico-dis-
▪ Explicação - Como se nota; com efeito; como vi- cursiva elas estabelecem.
mos; portanto; pois; é óbvio que; isto é; por exemplo; a a) “A foto viralizou na internet e atingiu mais de 4 mi-
saber; de fato; aliás... lhões de compartilhamentos[...].”
▪ Conclusão - Em suma; por conseguinte; em última
análise; por fim; concluindo; finalmente; por tudo isso; em
síntese, posto isso; assim; consequentemente...
A palavra “e” foi utilizada para estabelecer relação de adição.
▪ Continuação - Em seguida; depois; no geral; em
termos gerais; por sua vez; outrossim... b) “Há dois anos, a americana Alexis Hansen, 7, co-
meçou a usar óculos.”
Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/coesao-referencial-coesao-sequencial.html. Acesso em:
10 jul. 2023.

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SEDUC
Revisa Goiás
da Educação
A expressão “Há dois anos” foi empregada para exprimir

uma circunstância de tempo.
c) “No post, milhares de pessoas mandaram mensa- Vamos
gens de apoio à menina...” refletir???
A expressão “No post” foi usada para indicar uma cir-

cunstância de lugar.
Fato ou opinião?
65. No trecho “Segundo a mãe, a filha costumava escon- Saber identificar fatos e opiniões, dentro de um tex-
der os óculos para não ter de usá-los.”, o termo grifado to, é muito importante para a compreensão das ideias,
veicula uma ideia de de forma que possamos entender o que aconteceu e,
(A) condição. quando for o caso, ter contato com a opinião de alguém
(B) concessão. sobre isso, mas sabendo que pode haver outros pon-
(C) comparação. tos de vista. É essencial conhecer e respeitar diferentes
(D) conformidade. pontos de vista para, a partir disso, construir suas pró-
prias interpretações e opiniões.
Gabarito D.
D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presen- Fato - fa·to |ct| (latim factum, -i, aquilo que se fez,
tes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. façanha, proeza, ato) substantivo masculino
Professor(a), a próxima atividade e o item contemplam o descri- 1. Coisa realizada. = ATO, FEITO/ 2. Acontecimento/
tor D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso 3. Sucesso/ 4. Assunto (de que se trata) / 5. Lance.
da pontuação e de outras notações. Mostre aos(às) estudan-
tes que tanto a pontuação quanto as demais notações (cai- Opinião - o·pi·ni·ão (latim opinio, -onis) substantivo
xa alta, tipo e tamanho de letra etc.) são recursos gráficos feminino.
que ajudam na construção de sentido do texto. 1. Modo de ver pessoal. = IDEIA/ 2. Juízo que se
Mostre aos(às) estudantes que itens como esse fazem parte da forma de alguém ou de alguma coisa/ 3. Adesão pes-
avaliação do SAEGO (Sistema de Avaliação do Estado de Goi- soal ao que se crê bom ou verdadeiro. = CONVICÇÃO,
ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan- CRENÇA/ 4. Manifestação das ideias individuais a res-
tes para garantir que eles(as) desenvolvam essa habilidade. peito de algo ou alguém (ex.: dar a sua opinião). = PA-
RECER, VOTO/ 5. Credo político. (Também usado no
66. No trecho, “Na imagem, Lexie – como é chamada -, se- plural.) = CRENÇA/ 6. [Informal] Sentimento exagerado
gura um cartaz com a mensagem: “Eu sofri bullying por de orgulho ou confiança em si próprio. = AMOR-PRÓ-
usar óculos. Compartilhe se você é contra o bullying”. PRIO, PRESUNÇÃO.
Os dois pontos foram empregados com qual intenção?
Disponível em: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021 Acesso em: 5 jul. 2023.
Temos, portanto, que fato é algo objetivo, que acon-

Sugestão de resposta: teceu. Opinião, por outro lado, é a ideia de alguém sobre
Os dois pontos foram empregados com a intenção de algo ou alguém e, portanto, trata-se de algo subjetivo.
mostrar os dizeres do cartaz. Disponível em: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-aprender/roteiros-de-estudo/estu-
dar-em-casa-diferenca-entre-fato-e-opiniao/#:~:text=Temos%2C%20portanto%2C%20que%20fato%20
67. Em “Óculos são lindos, e você também é!”, o ponto de %C3%A9,trata%2Dse%20de%20algo%20subjetivo. Acesso em: 5 jul. 2023.
exclamação indica
(A) susto. Professor(a), a próxima atividade e o item contemplam o D14 -
(B) medo. Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. Reconhe-
(C) dúvida. cer essa diferença é essencial para que o(a) estudante possa
(D) admiração. tornar-se mais crítico(a), de modo a ser capaz de distinguir o
que é um fato, um acontecimento, da interpretação que é dada
Gabarito D.
D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do a esse fato pelo autor do texto.
uso da pontuação e de outras notações.
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SEDUC
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da Educação
68. Leia as frases abaixo e indique (F) para Fato e (O) para • Socialização: é a divulgação, a publicação desse texto final
Opinião. para a comunidade escolar, ou para pais, familiares etc., isso
pode ser feito por meio de exposições, murais, apresentação
a) ( ) “A situação levou Alexis e a mãe, Sierra Winters,
oral etc.
a postarem uma foto da menina no Facebook.”
b) ( ) “Óculos são lindos, e você também é!” Professor(a) durante o desenvolvimento da produção textual, a
c) ( ) “...milhares de pessoas mandaram mensagens sugestão é realizar atividades de leitura, interpretação de texto,
de apoio à menina...” analisar as marcas linguísticas presentes nos textos (caracte-
d) ( ) “A garota (...) se sentiu mais forte para enfrentar rísticas próprias de cada gênero, aspectos linguísticos e semi-
o bullying.” óticos etc.), elaborar estratégias para que os(as) estudantes
desenvolvam capacidades de antecipar os significados de um
e) ( ) “O problema de visão de Lexie não é dos mais
texto, relacionar e selecionar informações, fazer inferências,
graves.”
identificar pelo contexto palavras que eles(as) ainda não co-
Resposta: a) F; b) O; c) F; d) O; e) O.
nhecem o significado entre outros aspectos. Conhecer a temá-
69. Há uma opinião no trecho: tica (dados, informações coletadas etc.). Aprender a manejar
os discursos (interno, oral e escrito). Durante esse trabalho, é
(A) “Eu percebi que outras pessoas usam óculos tam-
preciso acontecer a produção individual e coletiva, a reescrita
bém, e fiquei feliz.”
(individual e coletiva objetivando o aprimoramento da escrita).
(B) “Há dois anos, a americana Alexis Hansen, 7, co- Todo esse trabalho precisa ser realizado “todos juntos profes-
meçou a usar óculos.” sores(a) e estudantes.” É fundamental professor(a), que você
(C) “A foto viralizou na internet e atingiu mais de 4 mi- escreva junto com os(as) estudantes para que eles(as) visua-
lhões de compartilhamentos.” lizem os procedimentos de escrita dentro de um processo do
(D) “...83% das meninas e 79% dos meninos do país desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.
afirmam que já sofreram bullying.”
2. DESCRITORES TRABALHADOS NA PRODUÇÃO TEXTUAL:
Gabarito A.
D14 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. Durante a interpretação do tema, quando os(as) estudantes fo-
rem marcar palavras/expressões-chave no texto para confirmar
► Proposta de Produção Textual - 9º Ano e 1ª Série o tema será abordado o D6 - Identificar o tema de um texto.
Os(As) estudantes precisam saber para que vão produzir uma
Produção Textual - diálogo e prática “reportagem”, para tanto é o: D12 - Identificar a finalidade
1. ETAPAS DA PRODUÇÃO TEXTUAL: de textos de diferentes gêneros. Quando os(as) estudantes
forem construir o ponto de vista sobre o tema abordado, por
Estas etapas podem ser desenvolvidas, sucessivamente, ou de exemplo, devem saber diferenciar “fato de opinião” então, o
modo simultâneo, uma vez que envolvem “idas e vindas.” trabalho é com o: D14 - Distinguir um fato da opinião relati-
• Contextualizar a situação: Compartilhar a proposta de tra- va a esse fato. Para reconhecer e definir a problemática, bem
balho apresentando o gênero que será trabalhado aos(às) es- como criar argumentos de “causa/consequência”, eles(as)
tudantes, a temática, e deixar clara a situação de comunicação precisam dominar o: D11 - Estabelecer relação de causa /
e o caminho que será percorrido até chegar à produção final. consequência entre as partes e elementos do texto. Para
que os(as) estudantes consigam fazer o uso adequado dos
• Levantamento de conhecimentos prévios: é a identificação do
elementos articuladores e dos modalizadores do discurso:
que os(as) estudantes já sabem sobre o gênero textual e o assunto
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identi-
que serão estudados, com o objetivo de diversificar, ampliar e pro-
ficando repetições ou substituições que contribuem para
blematizar esses conhecimentos de modo que ao final do trabalho
a continuidade de um texto e D15 - Estabelecer relações
possa ser verificado o que foi aprendido pelos(as) estudantes.
lógico-discursiva presentes no texto, marcadas por con-
• Produção inicial: é o momento de os(as) estudantes escre- junções, advérbios etc.
verem o primeiro texto (diagnóstico) considerando a estrutura
Professor(a), retome com os(as) estudantes os elementos
composicional, a funcionalidade e o suporte) para, assim, am-
constitutivos do gênero reportagem, trabalhados na quinta e
pliar esses conhecimentos ao longo da sequência didática.
sexta temáticas. Leia, junto com eles(as) o modelo de reporta-
• Produção final: é a última versão da produção escrita do gem que é apresentado nesta seção. Se preciso for, leia tam-
gênero textual trabalhado. bém os textos motivadores com eles(as).

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SEDUC
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da Educação
Caro estudante, nas próximas aulas, você produzi- A boa reportagem traz diferentes perspectivas do fato
rá uma reportagem. Para isso, observe as característi- tratado para que, diante da informação dada, o leitor tire
cas e a estrutura do gênero, bem como as explicações suas próprias conclusões. Às vezes, quando o tema é po-
feitas pelo(a) seu(sua) professor(a), pois essas servi- lêmico, entrevistam-se diferentes especialistas no assunto
rão de apoio para a sua produção. Não se esqueça de que dão opiniões divergentes e complementares.
ler o exemplo de reportagem “Biomassa já responde Para fazer uma boa reportagem, o repórter deve levar
por quase 10% de toda a matriz energética do Brasil”. em conta as seguintes normas:
Estudante, a reportagem é um gênero de texto • Os fatos devem ser expostos com rigor e objetivida-
que tem como objetivo investigar um assunto para in- de, sem que haja opiniões pessoais sobre eles.
formar e ajudar o leitor a formar a sua opinião. Por esta • Devem-se relatar os fatos com clareza. Só se pode
razão, pode conter observações ou o ponto de vista do escrever claramente sobre assuntos que se conhecem
jornalista e de pessoas envolvidas com o tema aborda- com profundidade; portanto, em toda reportagem é im-
do, imagens, gráficos, mapas, vídeos. Uma reportagem prescindível a documentação prévia.
deve trazer sempre o nome do autor do texto, a data e
• E necessário utilizar uma linguagem precisa, com
em alguns casos, o horário de publicação. O título de
palavras apropriadas e de uso comum. Porém, quando
uma reportagem apresenta letras maiores, cor diferen-
o tema necessitar, convém utilizar jargões técnicos. Por
te do corpo do texto e um pequeno resumo do assunto
exemplo, em uma reportagem sobre astronautas, devem-
que será abordado; essas características têm o objeti-
-se usar termos como órbita ou cabine pressurizada.
vo de atrair a atenção do leitor.
Disponível em: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/5ano/lin- • O ponto de vista deve ser original em seu enfoque:
gua-portuguesa/o-que-e-uma-reportagem/2968#:~:text=Uma%20reportagem%20deve%20trazer%20sem-
pre,atrair%20a%20aten%C3%A7%C3%A3o%20do%20leitor. Acesso em: 26 jun. 2023. o jornalista levará a seus leitores um novo modo de ver
as coisas; será capaz de revelar novos ou desconhecidos
Estrutura básica da reportagem aspectos sobre o assunto.
A estrutura básica dos textos jornalísticos é dividida • É conveniente que o texto tenha um começo atrativo
em três partes: e um desenvolvimento interessante.
1. Título principal e secundário: as reportagens, tal Disponível em: https://www.coladaweb.com/como-fazer/reportagem/. Acesso em: 26 jun. 2023.
qual as notícias, podem apresentar dois títulos, um prin-

cipal e mais abrangente (chamado de Manchete), e outro Exemplo de reportagem escrita
secundário (uma espécie de subtítulo) e mais específico.
2. Lide: na linguagem jornalística a lide correspon- Biomassa já responde por quase 10% de toda a
de aos primeiros parágrafos dos textos jornalísticos, os matriz energética do Brasil
quais devem conter as informações mais importantes Biomassa é a matéria de origem vegetal ou animal que
pode virar energia.
que serão discorridas pelo autor. Portanto, a lide pode
ser considerada uma espécie de resumo, onde as pala- Entre os resíduos usados, está o bagaço de cana e os
vras-chave serão apontadas. resíduos florestais
3. Corpo do texto: desenvolvimento do texto, sem A biomassa já responde por quase 10% da matriz
perder de vista o que foi apresentado na Lide. Nessa par- energética brasileira e hoje é uma das principais linhas de
te, o repórter reúne todas as informações e as apresenta pesquisa no país. Inclusive, já tem empresa produzindo a
num texto coeso e coerente. própria energia a partir da casca de arroz e de aveia.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-reportagem/ Acesso em: 26 jun. 2023.
A maioria dos brasileiros pode até não saber o que é
Como escrever uma reportagem? biomassa, mas ela está pertinho da gente, todo santo dia.
A reportagem é um gênero jornalístico informativo que "Biomassa é toda matéria de origem vegetal ou animal
amplia uma notícia. Consiste em uma informação mais ou que inclui resíduos, inclui plantações energéticas, inclui
menos extensa sobre algum problema, fato ou sucesso na plantações de árvores, que podem ser também aprovei-
atualidade. Pode tratar dos mais variados temas, sempre tadas energeticamente e, até mesmo, resíduos sólidos
que estes sejam relevantes cara o público e estejam co- urbanos, como, por exemplo, o lixo das cidades, resíduos
nectados com a realidade. rurais e resíduos de animais", explica Suani Coelho, coor-
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SEDUC
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da Educação
denadora do Centro Nacional de Referência em Biomassa Em artigo publicado na Harvard Business Review, ela
da USP (Universidade de São Paulo). argumenta que escolher o que define como o caminho certo
nunca foi tão crucial para o sucesso ao longo da vida. Mas,
É difícil imaginar um país com mais biomassa que o
para quem ainda não sabem bem para onde quer ir, Schrager
Brasil e com tanto potencial. A biomassa responde por
afirma que é possível fazer a escolha certa aplicando algu-
9,53% da matriz energética brasileira.
mas ferramentas básicas de gerenciamento de risco ao ativo
Destaque para o bagaço de cana, resíduos florestais, mais valioso dos jovens profissionais: seus ganhos futuros.
lichivia, que é um subproduto da indústria papeleira, bio-
O segredo para fazer uma boa escolha, segundo a
gás do lixo e de resíduos agropecuários, casca de arroz,
economista, é definir metas claras. Ainda que seja sim-
entre outras fontes. Mas, segundo os cientistas, o poten-
ples, a estratégia também pode ser a parte mais difícil o
cial de exploração energética da biomassa do nosso país
processo, porque a maioria das pessoas não sabe o que
equivaleria em uma conta conservadora a pelo menos
quer. Há quem saiba claramente desde muito jovem, mas
quatro hidrelétricas de Itaipu.
outros podem não ter a melhor ideia mesmo em idade mais
Apenas a queima do bagaço de cana gera 10 mil me- avançada. Para driblar um pouco essa incerteza, uma al-
gawatts. "Metade disso é para consumo próprio das usi- ternativa é pensar muito sobre o que se deseja para a pró-
nas, mais ou menos metade é usada para ser exportada pria carreira, ao invés de conquistas e cargos específicos.
para a rede. Mas nós temos um potencial para dobrar Imagem e texto disponíveis em: https://www.napratica.org.br/avaliar-riscos-de-escolher-um-emprego/ Acesso em:
essa exportação para a rede, portanto podemos ter mais 26 jun. 2023.
de uma Itaipu sendo produzida e sendo injetada na rede", TEXTO II

aponta Suani Coelho. Desafios do primeiro emprego: como auxiliar a
(Trecho da reportagem do Jornal da Globo – 30/10/2014, por André juventude?
Trigueiro) Por Alexandre Aebi, Tatiana Dezen
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-reportagem/ Acesso em: 26 jun. 2023.
A busca pelo primeiro emprego apresenta uma série
3. TEXTOS MOTIVADORES de desafios para a população jovem, podendo variar de
TEXTO I tamanho e gravidade conforme o perfil, a qualificação, a
rede de contatos e momento político/econômico do país.
Aprenda a avaliar os riscos de escolher um emprego, Antes de propor soluções voltadas a esse público, é preci-
principalmente se for o primeiro so compreender o ambiente de pressão, estresse e vulne-
rabilidade em que muitos se encontram. No contexto atual,
de recessão econômica e influenciado por um evento atí-
pico, como é o caso da pandemia do novo coronavírus,
a população jovem é afetada de maneira desproporcional
aos impactos no mercado de trabalho.
Entre 2019 e 2020, a população jovem perdeu mais
renda e postos de trabalho do que a média da popula-
ção (-18,1% vs. -11,20%). Entre aqueles com 20 a 24 anos
e pertencentes aos 50% mais pobres, a perda chegou a
27%. A informação preocupa pois, como apontou o Aspen
Institute, o desemprego juvenil pode ter consequências
A vontade de entrar no mercado de trabalho pode duradouras ao longo da vida profissional, tais como salá-
fazer com que muitos jovens profissionais se joguem no rios reprimidos, maior dificuldade no acúmulo de capital e
primeiro emprego que for oferecido a eles. As crises eco- diminuição da produtividade.
nômica e de trabalho pelas quais o Brasil passa também Como lidar com esses desafios?
contribuem para esse comportamento, já que muitos pro-
fissionais perderam a fonte de renda. Mas antes de aceitar Em termos de conteúdo, é possível citar alguns ins-
a primeira oferta que aparecer, é preciso saber avaliar os trumentos que podem auxiliar os jovens a enfrentar esse
riscos de escolher um emprego em detrimento de outras período tortuoso. O desenvolvimento de habilidades liga-
oportunidades. Pelo menos, é o que defende a economis- das à nova economia pode ser ferramenta importante para
ta e consultora Allison Schrager. responder às demandas do mercado de trabalho. A apli-
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SEDUC
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da Educação
cabilidade dessas novas tecnologias, seja de inteligência TEXTO IV

artificial, análise de dados, automação de sistemas, pode
auxiliar na resolução de problemas, oferecendo impactos
positivos na produtividade, bem como tornar o perfil profis-
sional mais resiliente.
Além disso, estudos indicam que jovens com habilida-
des socioemocionais e cognitivas têm maior capacidade
de enfrentar as complexidades e desafios do século XXI
(Cullinane, 2017), também com implicações positivas no
nível da produtividade. Jovens com habilidades socioemo-
cionais e cognitivas bem desenvolvidas têm mais chance
de ter escolhas assertivas no tipo de função e organiza-
ção para seu início no mercado de trabalho, assimilando
com maior rapidez e maturidade as regras sociais do uni-
Disponível em: https://2.bp.blogspot.com/_BRj7lSriSsk/S79qRtJKfCI/AAAAAAAAAIw/6TGzi3UlOLw/s1600/
verso profissional. primeiro-emprego.jpg Acesso em: 26 jun. 2023.
Disponível em: https://www.politize.com.br/desafios-do-primeiro-emprego/ Acesso em: 26 jun. 2023.
4. TEMA
TEXTO III
TEMA
Os jovens e o desafio do primeiro emprego
5. PROPOSTA DE ESCRITA DO GÊNERO REPORTAGEM

A partir da leitura dos textos motivadores e dos seus
conhecimentos sobre este gênero textual, escreva uma
reportagem sobre “Os jovens e o desafio do primeiro
emprego”. Imagine que você é o editor de um jornal e
que recebeu os dados dos textos de apoio I, II, III e IV
para construir essa reportagem. Componha seu texto a
partir deles, sem se esquecer de dar a sua opinião e de
buscar formar um ponto de vista no leitor. Lembre-se dos
elementos importantes desse gênero textual, como os tí-
tulos principal e secundário e a lide.
Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/02/81/5c/02815c2069b67641503d8ef3bc085fdc.png Acesso em: 26 jun. 2023.

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Folha de Produção de Texto

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MATEMÁTICA
MATEMÁTICA – 9º ANO
QUADRO DE DESCRITORES E SUBDESCRITORES
Hab.
SAEGO DESCRITORES SUBDESCRITORES
2022/23
D01 A Identificar a localização/movimentação de objeto em linha reta
D01 B Identificar a localização/movimentação de objeto em croquis
D01 C Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas
D01 – Identificar D01 D Identificar os quatro quadrantes do plano cartesiano.
a localização/movi-
D01 E Identificar a localização de pontos no plano cartesiano.
mentação de objeto
em mapas, croquis Identificar coordenadas cartesianas dos vértices de polígonos repre-
D01 F
e outras representa- sentados no plano cartesiano.
ções gráficas. Identificar a localização de uma reta em um plano cartesiano dados
D01 G
dois pontos.
D01 H Identificar as posições relativas entre duas retas plano cartesiano
D01 I Identificar polígonos através de suas coordenadas cartesianas.
D05 – Reconhe- Identificar a modificação de medidas dos lados do perímetro de figuras
D05 A
cer a conservação poligonais em situação de ampliação usando malhas quadriculadas.
ou modificação de Identificar a modificação de medidas dos lados do perímetro de figuras
medidas dos lados, D05 B
poligonais em situação de redução usando malhas quadriculadas.
do perímetro, da área
em ampliação e/ou Identificar a modificação de medidas da área de figuras poligonais em
D05 C
redução de figuras situação de ampliação usando malhas quadriculadas.
poligonais usando Identificar a modificação de medidas da área de figuras poligonais em
malhas quadriculadas. D05 D
situação de redução usando malhas quadriculadas.
Indicar o deslocamento de um ponto no plano cartesiano (sentido e a
D09 A
direção) dados suas coordenadas cartesianas.
D09 B Indicar a coordenada cartesiana de um ponto dado seu deslocamento.

D09 – Interpretar
Distinguir as coordenadas cartesianas dos vértices de um polígono
informações apre- D09 C
reduzido ou ampliado.
sentadas por meio
Verificar coordenadas cartesianas de um mapa continho no plano
de coordenadas D09 D
cartesiano.
cartesianas.
D09 E Analisar dados contidos em um plano cartesiano. (validação)
Utilizar informações apresentadas em um plano cartesiano na resolu-

D09 F
ção de situações problemas.
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SEDUC
Revisa Goiás
da Educação
D08 A Classificar um polígono em convexo ou não convexo.
D08 B Identificar um polígono regular.
D08 C Estabelecer relações entre os ângulos internos e os ângulos externos.

Reconhecer que a soma dos ângulos internos de um triângulo qual-
D08 D
quer é sempre 180°.
Reconhecer que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero
D08 E
qualquer é sempre 360°.
D08 – Resolver Reconhecer a fórmula de cálculo da soma dos ângulos internos de um
problema utilizando D08 F
polígono qualquer.
propriedades dos Reconhecer e aplicar a fórmula de cálculo da soma dos ângulos inter-
polígonos (soma D08 G
nos de um polígono qualquer.
de seus ângulos
Reconhecer e aplicar a fórmula de cálculo da soma dos ângulos exter-
internos, número de D08 H
nos de um polígono qualquer.
diagonais, cálculo
da medida de cada Resolver problema envolvendo o cálculo da soma dos ângulos internos
D08 I
ângulo interno nos de um polígono regular.
polígonos regula- Resolver problema envolvendo o cálculo da medida de cada ângulo
D08 J
res). interno de um polígono regular.
Validar a analisar resoluções de problemas envolvendo o cálculo da
D08 K
soma dos ângulos interno de um polígono.
Reconhecer a fórmula de cálculo do número de diagonais de um
D08 L
polígono.
Reconhecer e aplicar a fórmula de cálculo do número de diagonais de
D08 M
um polígono qualquer.
Resolver problema envolvendo o cálculo de diagonais de um polígono
D08 N
qualquer.
Validar a analisar resoluções de problemas envolvendo o cálculo do
D08 O
número de diagonais de um polígono.
D15 A Fazer conversões entre as unidades de medidas de comprimento.
D15 B Fazer conversões entre as unidades de medidas de massa.
D15 C Fazer conversões entre as unidades de medidas de tempo.

D15 - Resolver Fazer conversões entre as unidades de medidas de capacidade ou
problema envolven- D15 D
volume.
do relações entre
Resolver problema envolvendo relações entre diferentes unidades de
diferentes unidades D15 E
comprimento.
de medida.
D15 F
massa.
D15 G
tempo.
D15 H
capacidade ou volume.

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SEDUC
Revisa Goiás
da Educação
COMPREENDENDO O MATERIAL PEDAGÓGICO
Professor(a),
Professor(a), este material foi estruturado e elaborado a partir de uma matriz de subdescritores, pautada na matriz
de descritores do SAEB.
A matriz de subdescritores contempla um conjunto de habilidades que precisam ser desenvolvidas com
efetividade para que o estudante do ciclo do 9° ano à 3ª série avance no desenvolvimento integral das habilidades
dos descritores propostos no ensino-aprendizagem.
Cada aula aborda o desenvolvimento de um descritor, por meio de uma sequência gradativa de atividades
que contemplam as habilidades, tendo como objetivo oportunizar aos estudantes o desenvolvimento da habilidade
desse descritor em sua integralidade. Sendo assim, essas atividades consideram as diversas estratégias, ferra-
mentas, procedimentos e conhecimentos prévios os quais o estudante necessita para o desenvolvimento pleno
de cada habilidade (descritor). Caso considere necessário, fique à vontade para inserir atividades que assegurem
outras habilidades que você pondera importantes e necessárias e que, porventura, não estejam listadas na coluna
de subdescritores.
Ao final de cada aula, é proposta a resolução de um item com a finalidade de avaliar o desenvolvimento do
estudante quanto à habilidade do descritor abordado na aula. Caso os estudantes continuem apresentando dificul-
dades na habilidade estudada, sugere-se que sejam elaboradas outras atividades que contribuam com a aprendiza-
gem desses estudantes.
É importante ressaltar, também, que este material foi dividido em duas semanas (Semana 1 e Semana 2) e que,
em cada uma, são apresentados os objetos de conhecimento de acordo com os componentes curriculares do currículo.

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Revisa Goiás
MATEMÁTICA
ção), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de
Semana 1 geometria dinâmica. (Com foco em coordenadas cartesianas).
Descritores SAEB: • (EF09MA06-F) Construir gráficos de funções de 1° e 2° graus
D01 – Identificar a localização/movimentação de objeto em por meio de tabelas e da comparação com os gráficos das fun-
mapas, croquis e outras representações gráficas. ções y = x e y = x², identificando-as no plano cartesiano como
D05 – Reconhecer a conservação ou modificação de medidas reta e parábola, respectivamente.
dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução • (EF09MA16) Determinar o ponto médio de um segmento
de figuras poligonais usando malhas quadriculadas. de reta e a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as
D09 – Interpretar informações apresentadas por meio de coor- coordenadas desses pontos no plano cartesiano, sem o uso
denadas cartesianas. de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para calcular, por
Objetos de conhecimento desenvolvidos: exemplo, medidas de perímetros e áreas de figuras planas
construídas no plano.
• Localização e movimentação;
• Representações gráficas; Caso seja possível o acesso à internet, indica-se a plataforma
• Coordenada cartesiana; Wordwall de jogos online interativos que auxiliarão no desen-
• Plano Cartesiano. volvimento destas habilidades:
https://wordwall.net/pt-br/community/par-ordenado-plano-cartesiano
Professor(a), segundo o DCGO Ampliado, a unidade temática
Geometria tem como premissa desenvolver o pensamento ge-
ométrico por meio do estudo de posição e deslocamentos no
Relembrando
espaço, formas e relações entre figuras planas e espaciais. LOCALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Nesta semana de aulas, a ênfase estará em situações que en- Localização - Esse é o termo que se usa para definir um
volvam o plano cartesiano e as transformações geométricas. referencial, ou seja, um sistema que é adotado como refe-
Assim, essa aula foi estruturada com o objetivo de possibilitar a rência para indicar se uma pessoa, ou um ponto, está em
investigação e produção de argumentos geométricos, possibili- movimento ou em repouso. Como esse deve ser um siste-
tando a recomposição das seguintes habilidades:
ma ligado à Terra, tem-se como exemplo as coordenadas
geográficas usadas pelo GPS para determinar a localização
• (EF06MA16-A) Descrever, interpretar e representar a locali- de ruas, prédios, bairros, cidades etc.
zação ou a movimentação de pontos no 1º quadrante do plano Movimentação - Segundo o dicionário, movimentação é o
cartesiano. (Ampliando essa habilidade para os 4 quadran- ato ou efeito de movimentar, de dar movimento. Essa é a
tes do plano cartesiano) ação que consiste no deslocamento de indivíduos, de gru-
• (EF06MA16-B) Associar pares ordenados de números a pon- pos de pessoas, ou de pontos de um local para outro. Um
tos do plano cartesiano do 1º quadrante, em situações como ponto físico está em movimento em relação a um referen-
a localização dos vértices de um polígono. (Ampliando essa
cial quando sua posição varia no decorrer do tempo.
Trajetória - A trajetória é o lugar geométrico das posições
habilidade para os 4 quadrantes do plano cartesiano)
ocupadas por um ponto ao longo de um tempo, ou seja, o
• (EF06MA22) Utilizar instrumentos, como réguas e esquadros, caminho percorrido, desde um ponto de partida (referencial),
ou softwares para representações de retas paralelas e perpen- até um ponto de chegada. Pontos fixos na trajetória são cha-
diculares e na construção de quadriláteros, entre outros. mados de pontos de referência. A trajetória pode apresentar
• (EF06MA21) Construir figuras planas semelhantes em situa- deslocamentos em linha reta e/ou em linha curva
ções de ampliação e de redução, com o uso de malhas quadri-
Por exemplo:
culadas, plano cartesiano ou tecnologias digitais.
• Um indivíduo está em repouso no ponto referencial A, e
se movimenta até o ponto B. Porém, devido a obstruções
• (EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas por compo- geográficas, para chegar ao ponto B, deve fazer curvas e
sições de transformações geométricas (translação, reflexão e rota- desvios durante sua trajetória. Observe.
36
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da Educação
Desta forma, dizemos que a “linha” que determina as

diversas posições do objeto no decorrer do tempo, e
PLANO CARTESIANO
seu deslocamento é a distância percorrida entre os
pontos A e B. O plano cartesiano é formado por um sistema de dois ei-
Toda trajetória em linha reta apresenta uma direção que xos perpendiculares entre si, um horizontal e um vertical,
pode ser, por exemplo, horizontal ou vertical. Na horizon- denominados, respectivamente, eixo das abscissas (x)
tal pode-se adotar um de dois sentidos possíveis: para a e eixo das ordenadas (y). Esses eixos se encontram em
direita ou para a esquerda. Na vertical, pode-se adotar um um ponto chamado origem (O) e, a partir da origem, os
de dois sentidos possíveis: para cima ou para baixo. eixos são numerados, dividindo o plano em quatro partes
MALHA QUADRICULADA, CROQUI E MAPAS que são chamadas de quadrantes.
Desta forma, quando se tem uma movimentação no plano
A malha quadriculada é uma ferramenta com linhas e
cartesiano, percebe-se que os movimentos para a direita,
colunas que formam quadradinhos de mesma medida.
ou para cima, adiciona-se valores. E que os movimentos
Pode-se desenhar formas geométricas, mapas, repre-
para a esquerda, ou para baixo, subtrai-se valores.
sentações gráficas etc. As malhas quadriculadas contri-
buem para os cálculos de perímetro e área nas repre-
sentações de figuras geométricas planas, além de ser
suporte para indicar localização ou movimentação de
objetos em duas dimensões.
Localização dos objetos na Área e perímetro de um polígo-
malha quadriculada. no na malha quadriculada.
Os mapas são muito úteis para descrever trajetórias e aju-

dar na localização de pessoas e objetos. Eles devem possuir
título, legenda e escala que facilitem a leitura e compreen- COORDENADAS CARTESIANAS
são; apresentar pontos de referência fixos e representar a Para localizar um ponto no plano cartesiano, são neces-
localidade com a maior fidelidade possível das informações. sárias duas informações: uma referente ao eixo x e outra
referente ao eixo y. Essa localização é feita por meio
de um par ordenado (x, y), em que o primeiro elemento
representa a abscissa do ponto e indica sua posição
em relação ao eixo x, e o segundo elemento representa
a ordenada do ponto e indica sua posição em relação
ao eixo y.
Observe, a seguir, as coordenadas de alguns pontos lo-
calizados no plano cartesiano.
Os croquis são desenhos básicos ou esboços, ou seja, não A (2; 4) B (4; 2) C (2; –2) D (3; –4) E (–3; –3)
exigem grande precisão, refinamento gráfico ou mesmo cui- F (–2; –1) G (–1; 2) H (–4; 3) i (0; 1) J (3; 0)
dados com preservação de escala.
37
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da Educação
Com essa multiplicação, modificamos a posição desse quadrado, represen-

tado por F’G’H’I’, de coordenadas A’(-1,-2), B’(-3,-2), C’(-3,-4) e D’(-1,-4), lo-
calizado no 3º quadrante.
Professor(a), a atividade 1 possibilita o desenvolvimento, por

parte do(a) estudante, da habilidade de identificar a localiza-
ção/movimentação de objeto em linha reta.
É importante ressaltar que as habilidades (EF07MA03-D) e
(EF07MA03-E) são necessárias para o desenvolvimento desta
Obs: Quando a abscissa de um ponto é igual a zero, ele atividade, pois, para “se movimentar” em uma reta, é necessá-
se localiza sobre o eixo y e quando a ordenada de um rio utilizar as operações com números inteiros e suas respecti-
ponto é igual a zero, ele se localiza sobre o eixo x. vas propriedades, em situações diversas.
►Figuras planas formadas por coordenadas cartesianas 1. Observe a seguir duas situações de movimentações
lineares:
Seguindo a definição de plano, tem-se que 3 pontos não coli-
neares (não alinhados), definem um plano. Ou seja, se existir a) O ponto de partida de Evandina durante um trajeto
três ou mais pontos não alinhados (que não estão em uma linear foi (-20,0).
reta) no plano cartesiano, estes determinam um polígono.
Por exemplo:
Ela caminhou 30 metros para a direita, depois em

repouso, voltou 45 metros para a esquerda e por fim
caminhou 50 metros para a direita. Qual foi o ponto em
que Evandina parou após esse percurso?
Pode-se realizar ampliação ou redução b) Exocetídeos é uma família de peixes marinhos, co-
de um polígono no plano cartesiano mul-
tiplicando ou dividindo as coordenadas dos
nhecidos pelo nome comum de peixes-voadores. As
vértices por um número inteiro. trajetórias de voo mais longas ocorrem quando o pei-
O losango representado pelos vértices xe plana baixo paralelo à superfície com uma altura de
E1(2,2); F1(4,6); G1(8,8), H1(6,4) foi amplia-
do em relação ao losango E(1,1); F(2,3); até 1500 mm acima da superfície.
G(4,4), H(3,2) pois suas coordenadas car- Imagine que um peixe está se preparando para
tesianas foram multiplicadas por 2,
ou
saltar acima da superfície do mar como mostra a
o losango representado pelos vértices imagem a seguir:
E(1,1); F(2,3); G(4,4), H(3,2) foi reduzido
em relação ao losango E1(2,2); F1(4,6);
G1(8,8), H1(6,4) pois suas coordenadas
cartesianas foram divididas por 2.
Pode-se ainda modificar a posição Veja o que acontece quando se mul-

da figura no plano (simetria). Con- tiplica as coordenadas desse quadra-
sidere o quadrado FGHI, localizado por – 1.
do no 1º quadrante de coordena-
das A(1,2), B(3,2), C(3,4) e D(1,4).

38
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Esse peixe faz os seguintes movimentos: saindo do ponto 2. Observe a representação que Marinalva fez de alguns
inicial (0, – 4000) ele nada 5000 mm para cima e desce pontos de seu bairro
2500 mm. Em seguida, ele nada 3000 mm para cima e
desce 5000 mm. Qual a coordenada cartesiana que
representa a posição deste peixe após esses movimentos?
Sugestão de Solução:
a) Geometricamente, pode-se fazer o trajeto na reta:
Considerando uma letra e um número, dê a localização

de cada um dos pontos contidos na representação de
Marinalva.
A→ F→
B→ G→
Aritmeticamente, tem-se que: (-20) + (+30) + (-45) + (+50)
C→ H→
= +10 + 5 = 5 D→ I →
E→ J→
b) Geometricamente, pode-se fazer o trajeto na reta: Sugestão de solução:
A →A1 F → B10 L →J3
B →B3 G → I10 L →H1
C →C4 H → G6
D →A6 I → I5
E →C7 J → J3
D01 B – Identificar a localização/movimentação de ob-
jeto em croquis
3. O mapa do Brasil foi disposto em uma malha quadricu-

lada 10 x 10.
Aritmeticamente, tem-se:
(-4000) + (5000) + (-2500) + (3000) + (-5000)=
(-4000) + (-2500) + (+3000) =
(-6500) + (+3000) =
(-3500)
D01 A – Identificar a localização/movimentação de ob-
jeto em linha reta.
Professor(a), as atividades 2 e 3 possibilitam o desenvolvi-

mento da habilidade de identificar a localização/movimentação
de objeto em croquis e mapas. Nesse sentido, é importante Considerando a localização de alguns estados
ressaltar com os(as) estudantes que os croquis são desenhos brasileiros com um número e uma letra, valide as
básicos ou esboços, ou seja, não exige grande precisão. Nesse afirmações a seguir em V (verdadeiro) ou (F) falso.
sentido, por mais que o croqui da atividade 2 represente um
a) ( ) O ponto que representa o estado do Acre está
mapa, ele não possui dimensões reais (escala), apenas permi-
localizado nas coordenadas (B, 30).
te que o observador localize pontos ou movimentações a partir
de referências contidas. E o mapa da atividade 3 foi feito em
b) ( ) O ponto que representa o estado do Rio de Ja-
perspectiva na malha quadriculada 10 x 10.
neiro está localizado nas coordenadas (G, 50).

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c) ( ) O ponto que representa o estado de Santa Ca- Sugestão de solução:

tarina está localizado nas coordenadas (E, 60). a) 26 ∙ 3 = 78→O perímetro da figura 1 é igual a 78 cm.
d) ( ) O ponto que representa o estado do Piauí está b) 52 ∙ 3 = 156→O perímetro da figura 2 é igual a 156 cm.
localizado nas coordenadas (F, 30). c) Ambas as figuras possuem 12 lados.
e) ( ) O ponto que representa o estado de Goiás está A figura 1 possui 2 lados medindo 9 centímetros 10 lados
localizado nas coordenadas (E, 40). medindo 6 centímetros.
Sugestão de solução: A figura 2 possui 2 lados medindo 18 centímetros 10 lados
a) (F) O ponto que representa o estado do Acre está lo- medindo 12 centímetros.
calizado nas coordenadas (B, 30). Está nas coordenadas Logo, analisando os dados, percebe-se a medida dos la-
(A, 30). dos do polígono 1 dobrou em relação ao 2.
b) (V) O ponto que representa o estado do Rio de Janeiro d) Perímetro da figura 1 : 78 cm.
está localizado nas coordenadas (G, 50). Perímetro da figura 2 : 156 cm.
c) (V) O ponto que representa o estado de Santa Catarina Logo, analisando os dados, percebe-se a medida do perí-
está localizado nas coordenadas (E, 60). metro do polígono 1 dobrou em relação ao 2.
d) (F) O ponto que representa o estado do Piauí está lo- D05 A – Identificar a modificação de medidas dos la-
calizado nas coordenadas (F, 30). Está nas coordenadas dos do perímetro de figuras poligonais em situação
(G, 30). de ampliação usando malhas quadriculadas.
e) (V) O ponto que representa o estado de Goiás está lo- 5. Considere que cada quadradinho da malha quadricu-
calizado nas coordenadas (E, 40). lada, a seguir, tem lado medindo 2 m.
D01 C – Identificar a localização/movimentação de ob-
jeto em mapas
Professor(a), as atividades 4 e 5 possibilitam que o(a) estu-
dante desenvolva a habilidade de identificar a modificação de
medidas dos lados do perímetro de figuras poligonais em situ-
ações de ampliação e redução usando malhas quadriculadas.
De forma similar aos exercícios 2 e 3, a proposta é a utilização
a) Qual é a relação entre as medidas dos lados da
de representações na malha quadriculada com medidas varia-
figura 1 se comparado aos da figura 2?
das, de maneira a instigar o(a) estudante a identificar amplia-
ção ou redução. b) Qual é a relação entre as medidas dos lados da
4. Cada quadradinho da malha quadriculada a seguir tem c) Qual é a relação entre as medidas dos lados da
lado medindo 3 cm. Observe os polígonos a seguir e figura 3 se comparado aos da figura 6?
responda o que se pede. d) Qual é a relação entre as medidas dos lados da
e) Complete o quadro a seguir com os respectivos pe-
rímetros de cada figura.
f) Escreva uma síntese do que você percebeu em re-

lação aos lados das figuras e seus respectivos perí-
metros. Tente responder ao seguinte questionamento:
“Quando há uma redução da medida do lado de um
polígono, o que ocorre com seu perímetro?”
a) Qual é o perímetro do polígono 1? Sugestão de solução:
b) Qual é o perímetro do polígono 2? a) A figura 1 tem quatro lados de medida 2 metros, e a
c) Qual é a relação entre as medidas dos lados da figura 2 tem quatro lados de medida 4 metros.
figura 1 se comparado aos da figura 2? Logo, analisando os dados, percebe-se que a medida de
d) Qual é a relação entre o perímetro da figura 1 se cada lado do polígono 1 é a metade da medida de cada
comparado ao perímetro da figura 2? lado do polígono 2.
40
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b) A figura 2 tem quatro lados de medida 4 metros, e a a) Qual é a área do polígono 1?

figura 4 tem quatro lados de medida 8 metros. b) Qual é a área do polígono 2?
Logo, analisando os dados, percebe-se que a medida de c) Qual é a relação entre a área da figura 1 se compa-
cada lado do polígono 2 é a metade da medida de cada rado com a área da figura 2?
lado do polígono 4. Sugestão de solução:
c) A figura 3 tem quatro lados de medida 6 metros, e a a) Área de um quadradinho é 32 = 9→ 26 ∙9 = 234→ área
figura 6 tem quatro lados de medida 12 metros. da figura 1 é 234 cm².
Logo, analisando os dados, percebe-se que a medida de b) 104 ∙ 9 = 936→ área da figura 2 é 936 cm².
cada lado do polígono 3 é a metade da medida de cada c) A área do polígono 1 quadriplicou em relação a área do
lado do polígono 6. polígono 2. Isso pois →936 ÷ 234 = 4.
d) A figura 2 tem quatro lados de medida 4 metros, e a D05 C – Identificar a modificação de medidas da área
figura 5 tem quatro lados de medida 10 metros. de figuras poligonais em situação de ampliação usan-
Logo, analisando os dados, percebe-se que a medida de do malhas quadriculadas.
cada lado do polígono 2 é igual a 2/5 da medida de cada
7. Considere que a malha quadriculada a seguir tem pro-
lado do polígono 5.
porção 2m x 2m.
e)
f) Quando há uma redução da medida do lado de um po- a) Complete o quadro a seguir com as respectivas
lígono, seu perímetro também é reduzido, isso acontece áreas de cada figura.
pois, como o perímetro é a soma da medida de todos os
lados do polígono, quando seus lados são reduzidos, a
soma também resultará numa redução proporcional. De
b) Qual é a relação entre a área da figura 1 e a área
acordo com os quadrados dados, há uma redução de 6
da figura 2?
vezes se compararmos a figura 6 com a 1. De 5 vezes
c) Qual é a relação entre a área da figura 1 e a área
comparando a figura 5 com a 1, e assim sucessivamente.
da figura 3?
D05 B – Identificar a modificação de medidas dos la-
dos do perímetro de figuras poligonais em situação d) Qual é a relação entre a área da figura 1 e a área
de redução usando malhas quadriculadas. da figura 4?
e) Qual é a relação entre a área da figura 1 e a área
Professor(a), as atividades 6 e 7 são uma ampliação das ativida- da figura 5?
des anteriores, e possibilita que o(a) estudante desenvolva a habi- f) Qual é a relação entre a área da figura 1 e a área
lidade de identificar a modificação de medidas da área de figuras da figura 6?
poligonais em situação de ampliação e redução usando malhas Sugestão de solução:
quadriculadas. Com o intuito de dar continuidade a ideia de perí- a)
metro, utilizamos os mesmos suportes das atividades 4 e 5.
6. Cada quadradinho da malha quadriculada tem lado
medindo 3 cm. Observe os polígonos, a seguir, e res-
ponda o que se pede.
4 1 4 1 4 1
b) 16 = 4 c) 36 = 9 d) 64 = 16
4 1 4 1
e) 100 = 25 f) 144 = 36
D05 D – Identificar a modificação de medidas da área

de figuras poligonais em situação de redução usando
malhas quadriculadas.
41
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Professor(a), as atividades 8, 9 e 10 possibilitam que o(a)

estudante desenvolva as habilidades de identificar os quatro
quadrantes de um plano cartesiano, a localização de pontos
no plano, e através destas habilidades identificar coordenadas
cartesianas dos vértices de polígonos representados no plano.
Caso haja necessidade, retome com os(as) estudantes que as
coordenadas cartesianas são representas pelo par ordenado
(x; y), e que cada ponto do plano, pertence, ou à origem, ou a Sobre esse triangulo, valide as afirmações a seguir em
um dos eixos ou a um dos quatro quadrantes do plano. V para verdadeiras ou F para falsas.
( ) O ponto B, que representa Bermudas, está loca-
8. Escreva as coordenadas cartesianas de cada ponto a lizado na coordenada cartesiana (7,9).
seguir identificando o quadrante a qual ele pertence. ( ) O ponto C, que representa San Juan, está locali-
zado na coordenada cartesiana (9,9).
( ) O ponto E, que representa Miami, está localizado
na coordenada cartesiana (9,2).
( ) O triangulo BCE está contido no 1º quadrante do
plano cartesiano.
Solução
(V) O ponto B, que representa Bermudas, está localizado
(F) O ponto C, que representa San Juan, está localizado
(F) O ponto E, que representa Miami, está localizado na
coordenada cartesiana (9,2).
(V) O triangulo BCE está contido no 1º quadrante do plano
cartesiano.
Sugestão de solução: D01 E – Identificar a localização de pontos no plano
cartesiano.
D01 F – Identificar coordenadas cartesianas dos vérti-
ces de polígonos representados no plano cartesiano.
10. A figura, a seguir, ilustra, em um plano cartesiano, o
esboço de um projeto para a construção de um clube.
D01 D – Identificar os quatro quadrantes do plano car-

tesiano.
9. O triângulo das Bermudas é uma região do oceano

Atlântico compreendida entre as cidades de Miami,
San Juan e a Ilha das Bermudas. Essa região ficou
famosa devido ao grande número de aviões, navios e As piscinas terão formato circular, e a quadra de
submarinos que nela desapareceram. A figura abaixo esportes e o refeitório terão formato poligonal.
mostra um sistema de coordenadas com os vértices Considerando que cada unidade da malha quadriculada
do triângulo devidamente representados. mede 1 metro, responda às questões.
a) Quais são os pontos e as coordenadas dos centros
das duas piscinas?
42
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b) Quais são as coordenadas dos vértices da quadra 12. (USP) Uma das diagonais de um quadrado tem extre-
de esportes? midades A (1; 1) e C (3; 3). As coordenadas dos outros
c) Quais são as coordenadas dos vértices do refeitório? dois vértices são
Sugestão de solução: (A) (2; 3) e (3; 2). (C) (3; 0) e (1; 3).
a) Piscina para adultos: B(7, -6); piscina infantil: A(7,0). (B) (3; 1) e (1; 3). (D) (5; 2) e (4; 1).
b) Quadra de esportes: D(-7,0) E(1,0) F(1,5) G(-7,5).
Gabarito: B
c) Refeitório K(-15,2); L(-9,2); M(-9,-3); N(-5,-3); O(-5,-10) e
Sugestão de solução:
P(-15,-10)
Pelo plano cartesiano tem-se que a diagonal (AC) é:
D01 E – Identificar a localização de pontos no plano
cartesiano.
D01 F – Identificar coordenadas cartesianas dos vérti-
ces de polígonos representados no plano cartesiano.
Professor(a), as atividades 11 e 12 em formato de item, têm
como objetivo verificar se o(a) estudante desenvolveu a habili- Sabendo que AC é a diagonal de um quadrado, é possível
daAde de identificar a localização/movimentação de objeto em encontrar os outros vértices, B e D, de modo que ABCD
mapas, croquis e outras representações gráficas. seja um quadrado.
11. A figura a seguir ilustra as localizações de alguns pon- Visualmente, por ser tratar de um quadrado, os vértices B
tos no plano. e D são os pontos B (3, 1) e D (1, 3).
D01 – Identificar a localização/movimentação de objeto
Marivaldo saiu do ponto W, andou 50 metros para a em mapas, croquis e outras representações gráficas.
direita, 35 metros para cima, 40 m para a esquerda e
15 m para baixo. Professor(a), a atividade 13 tem como objetivo que o(a) estu-
dante desenvolva a habilidade de indicar o deslocamento de
um ponto no plano cartesiano (sentido e a direção) dados suas
coordenadas Acartesianas. Assim, é proposto que o(a) estu-
dante desenhe no plano cartesiano o deslocamento dado para
que, ao fazer os movimentos passo a passo, ele(a) consiga
assimilar melhor, como acontece esse processo.
13. No plano cartesiano a seguir, represente o desloca-

mento a partir do ponto A.
Ponto A: (–4, 4)
1º → 6 unidades na horizontal, no sentido positivo.
Ao final do trajeto, Marivaldo estará no ponto 2º → 5 unidades na vertical, no sentido negativo.
3º → 7 unidades na horizontal, no sentido positivo.
(A) A. (C) C.
4º → 2 unidades na vertical, no sentido negativo.
(B) B. (D) D.
Gabarito: A
D01 – Identificar a localização/movimentação de objeto

em mapas, croquis e outras representações gráficas.
43
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Sugestão de solução: É importante ressaltar que, apesar de a multiplicação das coor-

denadas cartesianas serem as responsáveis por algumas das
transformações geométricas (isometria e homotetia), o foco
deste exercício é apenas a multiplicação de coordenadas car-
tesianas e a apresentação dos pares ordenados dos vértices
de um polígono.
Caso as habilidades que envolvam as transformações geomé-
tricas sejam um ponto de atenção para sua turma, esse é um
bom ponto de partida para relembrar, junto a eles, a segunda
D9 A – Indicar o deslocamento de um ponto no plano
aula do REVISA GOIÁS de Março que trata sobre isso.
cartesiano (sentido e a direção) dados suas coordena-
das cartesianas. 15. Observe o quadrado EFGH contido no plano cartesia-
Professor(a), na atividade 14, o objetivo é que os(as) estudan- no a seguir.
tes indiquem as coordenadas cartesianas de um ponto dado
seu deslocamento em um plano cartesiano. Para esse fim, são
elencados 4 tipos de deslocamentos, cada um em um quadran-
te do plano, no intuito de que os(as) estudantes memorizem a
posição de cada quadrante, bem como os pares ordenados que
os compõem.
14. Considere que para chegar a cada ponto a seguir, os

deslocamentos são feitos em um plano cartesiano.
a) Para se chegar ao ponto A: saindo da origem, se-
gue 3 unidades para esquerda, sobe 5 unidades e
segue mais 12 unidades para direita. Quais as coor- Multiplique as coordenadas do quadrado EFGH por
denadas cartesianas do ponto A? Em qual quadrante ( ) e desenhe o novo quadrado E’F’G’H’ no plano
o ponto A se encontra? cartesiano indicando as novas coordenadas como na
b) Para se chegar ao ponto B: saindo do ponto (-3,0), representação dada.
segue 6 unidades para esquerda, desce 12 unidades Sugestão de solução:
e segue mais 7 unidades para direita. Quais as coor-
denadas cartesianas do ponto B? Em qual quadrante
o ponto B se encontra?
D9 C – Distinguir as coordenadas cartesianas de um

D9 B – Indicar a coordenada cartesiana de um ponto polígono reduzido ou ampliado.
dado seu deslocamento
Professor(a), o objetivo da atividade 16 é que o(a) estudante
Professor(a), o propósito da atividade 15 é que os(as) estu- desenvolva a habilidade de verificar coordenadas cartesianas
dantes desenvolvam a habilidade de distinguir as coordenadas de um mapa contido no plano cartesiano. Como suporte, uti-
cartesianas dos vértices de um polígono reduzido ou amplia- lizamos a plataforma online wordwall.net de jogos interativos
do. Nesse sentido, a atividade fornece um quadrado e solicita que estão relacionados à habilidade supracitada. Nesse sen-
que o(a) estudante multiplique as coordenadas cartesianas dos tido, como dito no começo dessa aula, indicamos, se possí-
vértices por um número real. vel, que você, professor(a), utilize esses jogos online para o
1
No quadrado, ao multiplicar as coordenadas dos vértices por 2 desenvolvimento dessa habilidade e de outras relacionadas a
1 , ocorre uma homotetia (redução).
2
esses descritores.
44
SEDUC
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16. O mapa do Brasil foi disposto em um plano cartesiano

quadriculado. Ligue os pontos às suas respectivas co-
ordenadas cartesianas.
Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso.

a) ( ) O Hotel está localizado no 4º quadrante.
Sugestão de solução: b) ( ) A coordenada cartesiana que que representa a
localização do hotel é (40,200)
c) ( ) O ponto que representa a localização do hotel
é o D.
d) ( ) O ponto C, que representa a localização do
hotel, está no 1º quadrante.
Segundo o enunciado o hotel está na Rua 3, posicionado
a exatos 40 metros de distância da Avenida A, contados
a partir da Avenida A em direção à Avenida B. Ou seja,
D9 D – Verificar coordenadas cartesianas de um mapa no plano cartesiano, o ponto em que está o hotel per-
contido no plano cartesiano. tence ao 4º quadrante, pois está no sentido negativo em
relação ao eixo x.
Como cada quarteirão possui lado 100 metros, temos que:
Professor(a), nas atividades 17 e 18, a proposta é que o(a) es-
tudante consiga desenvolver a habilidade de analisar os dados
contidos em um plano cartesiano, validá-los, e utilizar informa-
ções apresentadas em um plano cartesiano na resolução de
situações problemas.
Nesse sentido, para que essa habilidade seja desenvolvida, é
apresentada duas questões do ENEM adaptadas, de alterna-
tivas para sentenças a serem validadas. Isso foi feito, pois, o
intuito neste momento não é avaliar se o(a) estudante se apro-
priou desta habilidade, e sim, proporcionar uma gradação que
o(a) leve a desenvolver.
Assim, a coordenada cartesiana do ponto que representa
a localização do hotel é (200,-40) no 4º quadrante.
17. (ENEM – 2021/Reaplicação – Adaptada) Uma moça es- Gabarito:
tacionou seu carro na interseção da Rua 1 com a Aveni- a) (V) O Hotel está localizado no 4º quadrante.
da A. Ela está hospedada em um hotel na Rua 3, posi- b) (F) A coordenada cartesiana que que representa a loca-
cionado a exatos 40 metros de distância da Avenida A, lização do hotel é (40,200)
contados a partir da Avenida A em direção à Avenida B. c) (V) O ponto que representa a localização do hotel é o D.
No mapa está representado um plano cartesiano d) (F) O ponto C, que representa a localização do hotel,
cujo eixo das abscissas coincide com a Avenida A e está no 1º quadrante.
o das ordenadas, com a Rua 1, sendo a origem (0, D9 E – Analisar dados contidos em um plano cartesia-
0) o local onde se encontra estacionado o veículo. Os no. (validação)
quarteirões formados pelos cruzamentos dessas vias
formam quadrados de lados medindo 100 m.
45
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18. (ENEM – 2020/Digital – Adaptada) O gráfico mostra

o início da trajetória de um robô que parte do ponto A
Semana 2
(2: 0), movimentando-se para cima ou para a direita, Descritores SAEB: D08 – Resolver problema utilizando pro-
com velocidade de uma unidade de comprimento por priedades dos polígonos (soma de seus ângulos internos, nú-
segundo, no plano cartesiano. mero de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno
O gráfico exemplifica uma trajetória desse robô, nos polígonos regulares).
durante 6 segundos. Objetos de conhecimento desenvolvidos:
• Soma de ângulos;
• Diagonais;
• Polígonos.
Relembrando
POLÍGONOS
Os polígonos estão presentes no cotidiano. Basta observar
o mundo ao redor: praças, quadras de casas, estruturas pre-
diais, ruas e avenidas etc. Esses exemplos ajudam a compre-
ender a ideia do que é um polígono. Polígono é um contorno
Supondo que esse robô continue essa mesma formado por segmentos consecutivos não-colineares.
trajetória, qual será sua coordenada, após 18 Segue algumas figuras cujos contornos são polígonos:
segundos de caminhada, contando o tempo a partir
do ponto A? Encontre a solução cartesiana e desenhe
essa trajetória no plano cartesiano dado na questão.
Analisando o gráfico, tem-se que, em 6 segundos, o robô
andou 4 unidades no eixo x e 2 unidades no eixo y.
Partindo do ponto A, e mantendo a trajetória deste robô,
tem-se que:
A figura a seguir apresenta 3 vértices (A, B, C), 3 lados (a, b,
18 é o triplo de 6, → 4 ∙ 3 = 12
c), ângulo interno (h) e ângulo externo (k).
Assim, ele se deslocou 12 unidades no eixo das abscissas.
→2∙3=6
Ele se deslocou 6 unidades no eixo das ordenadas.
Como ele parte do ponto (2, 0) → P(2 + 12; 0 + 6)
P (14; 6)
Observação: se o ângulo interno e o ângulo externo são adja-

centes, são também suplementares, ou seja, a soma de suas
medidas é sempre igual a 180°.
Os polígonos são classificados em convexos (quando um
segmento que une dois pontos quaisquer no seu interior es-
teja totalmente dentro dele) e não-convexo (que se apresenta
D9 F – Utilizar informações apresentadas ao contrário do convexo).
em um plano cartesiano na resolução de si-
tuações problemas.
Os polígonos são nomeados de acordo com o número de

lados (ou vértices):
Observação: o número de lados de um polígono é sempre
igual ao número de vértices.
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da Educação
Professor(a), a atividade 1 tem o objetivo de oportunizar ao(à)

estudante desenvolver a habilidade de classificar um polígono
em convexo e não convexo por meio de figuras sem exigência
alguma de cálculo. Importante identificar nesse momento, as
características que distinguem os polígonos.
1. Classifique cada figura a seguir como polígono conve-
xo (C) e não convexo (NC).
Relações importantes:
I) Número de diagonais de um polígono. (Diagonal de
um polígono é todo segmento que une dois vértices não
consecutivos).
Solução:
II) Soma dos ângulos internos (Si) de um polígono.
Si= (n –2) ∙ 180°, onde n representa o número de lados.
No caso do triângulo: D08 A – Classificar um polígono em convexo ou não

convexo.
Si = (3 –2) ∙ 180° → (1) ∙ 180° → 180° Professor(a), a atividade 2 é semelhante a atividade
No caso do quadrilátero: 1, com o objetivo de oportunizar ao(à) estudante de-
senvolver a habilidade de identificar se um polígono
Si = (4 –2) ∙ 180° → (2) ∙ 180° → 360°
é regular ou irregular, também por meio de observa-
Caso queira calcular a medida de cada ângulo interno nos ção das figuras sem exigência alguma de cálculo.
polígonos regulares fórmula de cálculo é . Importante identificar nesse momento, as caracte-
rísticas que diferenciam os polígonos.
III) Soma dos ângulos externos de um polígono.
A soma das medidas dos ângulos externos de um polígono 2. Faça a ligação do polígono regular com (PR) e não
convexo de n lados é sempre igual a 360°. regular com (PNR) em todos os casos a seguir.
Polígonos regulares são aqueles que possuem todos os

lados e ângulos com a mesma medida (congruentes).
Solução:
D08 B – Identificar um po-

lígono regular.
47
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Professor(a), a atividade 3 tem o propósito de jun- 4. Adicione as medidas dos ângulos internos dos triângu-
to ao(à) estudante estabelecer relações entre os los ABC e DEF a seguir. Compare as somas obtidas.
ângulos internos e os ângulos externos. Aproveite
o momento para relembrar a definição de ângulos
complementares e ângulos suplementares.
3. A figura, a seguir, mostra um triângulo equilátero.
a) 50°+90°+40°=180°
A soma de seus ângulos internos com o ângulo externo b) 60°+60°+60°=180°
em destaque é igual a Como todas as figuras são triângulos, a soma de
seus ângulos internos sempre será igual a 180°.
(A) 260°. (C) 300°. D08 D – Reconhecer que a soma dos ângulos internos
(B) 280°. (D) 320°. de um triângulo qualquer é sempre 180°.
Gabarito: C
Sugestão de solução: Professor(a), a atividade 5 apresenta ao(à) estudan-
A soma dos ângulos internos de um triângulo te, de forma prática, que a soma dos ângulos de
qualquer é sempre 180°. Como se trata de um um quadrilátero qualquer é sempre igual a 360°. A
triângulo equilátero, cada ângulo interno mede generalização dessa proposição pode ser feita divi-
60°. Sendo cada ângulo interno, adjacente e su- dindo cada quadrilátero em dois triângulos, a partir
plementar a um ângulo externo, então o ângulo de uma das suas diagonais.
externo mede 120°. Logo, a soma de todos os
5. Adicione as medidas dos ângulos internos dos quadriláte-
ângulos envolvidos na situação descrita 180° +
ros ABCD e EFGH a seguir. Compare as somas obtidas.
120° = 300°.
D08 C – Estabelecer relações entre os ângulos inter- a) b)
nos e os ângulos externos.
Professor(a), a atividade 4 apresenta ao(à) estudan-
te, de forma prática, que a soma dos ângulos de um Sugestão de solução:
triângulo qualquer é sempre igual a 180°. A genera- a) 90° + 90° + 90° + 90° = 360°
lização dessa proposição pode ser feita com dobra- b) 140° + 85° + 75° + 60° = 360°
duras ou recortes. Como todas as figuras são quadriláteros, a soma
1º) Em uma folha de papel desenhar um triângulo de seus ângulos internos sempre será 360°.
nomeando seus vértices por A, B e C. Em segui- D08 E – Reconhecer que a soma dos ângulos internos
da, recorte o triângulo ABC: de um quadrilátero qualquer é sempre 360°.
Professor(a), a atividade 6 dá a oportunidade ao(à) es-
tudante de reconhecer a fórmula de cálculo da soma
dos ângulos internos de um polígono qualquer. Para
isso, peça ao(à) estudante que utilize diagonais, di-
vida cada região em triângulos e empregue a soma
2º) Faça dobraduras de modo que os pontos A e dos ângulos internos de um triângulo.
H coincidam. Faça com que B e H também sejam
coincidentes, assim como, com os pontos C e H, 6. Divida cada região poligonal em triângulos, utilizando
como na figura a seguir: diagonais e calcule a soma dos ângulos internos.
a) c)
b) d)

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Sugestão de solução: Professor(a), a atividade 8 permite ao(à) estudante

reconhecer que a soma dos ângulos externos de
um polígono qualquer é sempre igual a 360°, e a
partir daí, calcular a soma de cada ângulo externo.
Relembre com seus(as) estudantes que os ângulos
externos são suplementares a cada ângulo interno
da respectiva figura.
8. Calcule a medida de cada ângulo externo dos polígo-
nos regulares.
Pela fórmula, SI = (n - 2) ∙ 180°, os mesmos re- a) b)
sultados são obtidos:
a) Si = (3-2) ∙ 180° = 1 ∙ 180° = 180°.
b) Si = (4-2) ∙ 180° = 2 ∙ 180° = 360°.
c) Si = (5-2) ∙ 180° = 3 ∙ 180° = 540° Sugestão de solução:
d) Si = (6-2) ∙ 180° = 4 ∙ 180° = 720°. Os ângulos externos são todos iguais e como a soma dos
D08 F – Reconhecer a fórmula de cálculo da soma dos ângulos externos é sempre igual a 360°, tem-se:
360
ângulos internos de um polígono qualquer. a) 3𝑥 = 360° → 𝑥 = → 𝑥 = 120°
3
360
Professor(a), a atividade 7 oportuniza ao(à) estudan- b) 6𝑥 = 360° → 𝑥 = → 𝑥 = 60°
6
te aplicar a fórmula de cálculo da soma dos ângulos D08 H – Reconhecer e aplicar a fórmula de cálculo da
internos de um polígono qualquer sem, necessaria- soma dos ângulos externos de um polígono qualquer.
mente visualizar a figura. Apenas a informação do Professor(a), a atividade 9 tem por objetivo resolver problema,
número de lados que o polígono possui é suficiente podendo utilizar a fórmula ou não de cálculo da soma dos ân-
para calcular a soma. gulos internos de um polígono regular.
7. Utilizando a fórmula de cálculo da soma dos ângulos 9. A vista superior de uma construção é formada por um
internos de um polígono qualquer, efetue a soma dos hexágono regular, um trapézio retângulo e um quadrado,
ângulos internos dos seguintes polígonos. como mostra a figura a seguir.
a) Pentágono. d) Octógono.
b) Hexágono. e) Eneágono.
c) Heptágono. f) Decágono. Calcule a medida do ângulo α.
Considerando a fórmula Si = (n-2) ∙ 180°, onde Si represen- Sugestão de solução:
ta a soma e n o número de lados, tem-se que:
a) Pentágono (5 lados):
Si = (n-2) ∙ 180°→Si = (5-2) ∙ 180°→Si = 3 ∙ 180°→Si = 540°
b) Hexágono (6 lados):
α + 90° + 120° + 120° = 360° → α + 330° = 360° →α =
Si = (n-2) ∙ 180°→Si = (6-2) ∙ 180°→Si = 4 ∙ 180°→Si = 720° 360° - 330°→ α = 30°
c) Heptágono (7 lados): D08 I – Resolver problema envolvendo o cálculo da
Si = (n-2) ∙ 180°→Si = (7-2) ∙ 180°→Si = 5 ∙ 180°→Si = 900° soma dos ângulos internos de um polígono regular.
d) Octógono (8 lados):
Si = (n-2) ∙ 180°→Si = (8-2) ∙ 180°→Si = 6 ∙ 180°→Si = 1080° Professor(a), a atividade 10 em formato de item possibilita que
e) Eneágono (9 lados): o(a) estudante desenvolva a habilidade de resolver problema
envolvendo o cálculo da medida de cada ângulo interno de um
Si = (n-2) ∙ 180°→Si = (9-2) ∙ 180°→Si = 7 ∙ 180°→Si = 1260°
polígono regular. Aproveite o momento e converse com os(as)
f) Decágono (10 lados): estudantes sobre ladrilhamentos e mosaicos. Questione-os(as)
Si = (n-2) ∙ 180°→Si = (10-2) ∙ 180°→Si = 8 ∙ 180°→Si = 1440° sobre quais polígonos regulares é possível ladrilhar sem que haja
D08 G – Reconhecer e aplicar a fórmula de cálculo da espaços entre as peças (Estabeleça a relação entre as medidas
soma dos ângulos internos de um polígono qualquer. dos ângulos internos e a possibilidade de ladrilhamento).
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10. (UNIFESP - 2003) Pentágonos regulares congruentes po- Davi respondeu que era um octógono. Igor discordou,
dem ser conectados lado a lado, formando uma estrela respondendo que era um heptágono. Qual dos dois
de cinco pontas, conforme destacado na figura a seguir. estudantes respondeu corretamente? Justifique.
900°
𝑆𝑖 = 𝑛 − 2 � 180° → 900° = 𝑛 − 2 � 180° →
180°
= 𝑛 − 2° → 5 = 𝑛 − 2 → 𝑛 = 7
Igor respondeu corretamente, ao afi rmar que era um
heptágono.
Nessas condições, o ângulo θ mede: D08 K – Validar e analisar resoluções de problemas
(A) 108°. (B) 72°. (C) 54°. envolvendo o cálculo da soma dos ângulos internos
(D) 36°. (E) 18°. de um polígono.
Gabarito: D Professor(a), a atividade 12 oportuniza ao(à) estudante de-
Sugestão de solução: senvolver junto com o(a) professor(a), a fórmula que calcula o
Na ponta da estrela onde está destacado o ângulo θ, tem-se número de diagonais de um polígono qualquer. Peça aos(às)
o encontro de três ângulos internos de pentágonos regula- estudantes que destaquem o número de diagonais que parte
res. Para descobrir a medida de cada um desses ângulos, de cada vértice. Em seguida, que calculem o total de diagonais
basta calcular a soma dos ângulos internos do pentágono multiplicando o número de diagonais por vértice pelo número
e dividir por 5. de vértices. Leve-os(as) a reconhecer então, que através des-
sa multiplicação, cada diagonal foi contada duas vezes. Mostre
aos(às) estudantes que todo esse processo se generaliza atra-
𝑛� 𝑛−3
vés da fórmula 𝑑 = 2
�
12. Sabe-se que o hexágono é um polígono com 6 lados e

6 vértices. A partir desses dados, faça o que se pede:
Somando os ângulos internos de um pentágono, tem-se:
Si = (n-2) ∙ 180°→Si = (5-2) ∙ 180°→Si = 3 ∙ 180°→Si = 540° i) A partir de apenas um vértice, trace as diagonais.
Dividindo a soma dos ângulos internos por 5, pois um pen- ii) Subtraia 3 do número de vértices do hexágono.
tágono possui cinco ângulos internos, encontra-se 108° iii) Multiplique esse resultado pela quantidade de vértices.
como medida de cada ângulo interno. iv) Divida o produto por dois. Qual foi o resultado obtido?
Observe na imagem anterior que a soma de três ângulos Sugestão de solução:
internos do pentágono com o ângulo θ tem como resultado i)
360°. Dessa forma:
108° + 108° + 108° + θ = 360°→324° + θ = 360°→θ =
360° – 324°→θ = 36°
D08 J – Resolver problema envolvendo o cálculo da
medida de cada ângulo interno de um polígono regular. ii) 6 - 3 = 3
iii) 3 ∙ 6 = 18
Professor(a), a atividade 11 possibilita que o(a) estudante de- iv) 18 = 9 diagonais
2
senvolva a habilidade de validar e analisar resoluções de pro-
Utilizando a fórmula que calcula o número de diagonais:
blemas envolvendo o cálculo da soma dos ângulos internos de
𝑛� 𝑛−3 6� 6−3 6�3
um polígono. Para resolver esta atividade o(a) estudante deve 𝑑= →𝑑= →𝑑 =
2 2 2
fazer o caminho inverso utilizado nas atividades 6, 7, 9 e 10. 18
→𝑑= → 𝑑 = 9 diagonais
2
11. O Professor Ronaldo começou a desenhar um polígo- D08 L – Reconhecer a fórmula de cálculo do número
no no quadro, mas não terminou o desenho. de diagonais de um polígono.
900º Professor(a), a atividade 13 tem por objetivo utilizar a fórmula
de cálculo do número de diagonais de um polígono.
Ao ser indagado pelos seus estudantes sobre qual
polígono ele tentava desenhar, Ronaldo respondeu que
a soma dos ângulos internos deveria ser igual a 900º.
50
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13. Com base na atividade anterior, têm-se a construção Descritor SAEB: D15 - Resolver problema envolvendo rela-
da fórmula que determina do número de diagonais de ções entre diferentes unidades de medida.
um polígono: , onde d representa o núme- Objetos de conhecimento desenvolvidos:
ro de diagonais e n o número de lados desse polígono.
• Unidades de comprimento;
Sendo assim, aplique essa fórmula para calcular o • Unidades de massa;
número de diagonais dos seguintes polígonos: • Unidades de capacidade;
• Situação problema.
a) Octógono. b) Eneágono.
Professor(a), os itens referentes a esse descritor avaliam a
competência que o(a) estudante tem de resolver problemas por
a) Octógono (8 lados):
meio de reconhecimento de unidades de medidas padroniza-
8� 8−3 8 � 5 40 das usuais de comprimento: metro, centímetro e quilômetro, de
𝑑 =
2
=
2
=
2
= 20 diagonais.
massa: miligrama, grama e quilograma, e de capacidade: litro
b) Eneágono (9 lados): e mililitro. Esses problemas devem envolver transformações de
9� 9−3 9 � 6 54 unidades de medida de uma mesma grandeza e sem conver-
𝑑 = = = = 27 diagonais. sões desprovidas de significado prático, como, por exemplo, de
2 2 2
quilograma para miligrama.
D08 M – Reconhecer e aplicar a fórmula de cálculo do
número de diagonais de um polígono qualquer. Relembrando
Professor(a), a atividade 14 tem como objetivo oportunizar ao(à)
PROBLEMAS COM UNIDADES DE MEDIDAS
estudante o desenvolvimento da habilidade em resolver um pro-
blema envolvendo o cálculo de diagonais de um polígono qual- No dia a dia, as pessoas deparam a todo momento com as
quer. Este mesmo problema pode ser resolvido utilizando o prin- medidas de diferentes grandezas, sejam elas de comprimen-
cípio da contagem (análise combinatória). Se achar conveniente, to, área, volume, massa, tempo e capacidade.
aproveite essa atividade para retomar esse conteúdo. Para que não ocorram confusões entre unidades de medidas
utilizadas para cada grandeza utilizada, foi criado o Sistema
14. Sete cidades são interligadas duas a duas por apenas Internacional de Unidades (SI). Esse sistema é padrão e tem
uma estrada reta. Quantas estradas ligam essas sete como fundamento as sete maiores grandezas físicas: massa,
cidades? comprimento, tempo, corrente elétrica, temperatura, termodi-
Sugestão de solução: nâmica, quantidade de substância e intensidade luminosa.
Representando cada cidade por um ponto, os segmentos Existem, ainda, outras grandezas que são derivadas dessas
que ligam esses pontos formam um polígono e suas dia- sete, observe:
gonais. Assim, calcula-se o número de diagonais e adicio-
na-se ao número de lados.
Por meio da fórmula de cálculo do número de diagonais

𝑛�(𝑛−3)
𝑑 = ,onde d representa o número de diagonais
2
e n o número de lados do polígono tem-se:
7� 7−3 7 � 4 28
𝑑 = = = = 14 diagonais
2 2 2 Unidades de medida de comprimento
Diagonais mais lados: 14 + 7 = 21 estradas. O comprimento é uma das grandezas mais utilizadas, pois
medidas lineares (comprimento, largura, altura e profundida-
D08 N – Resolver problema envolvendo o cálculo de de) fazem parte do cotidiano.
diagonais de um polígono qualquer. As três unidades de comprimento mais utilizadas são: o quilô-
metro (para medidas muito grandes), o metro (para medidas
médias) e o centímetro (para pequenas medidas). Além des-
sas três, existem outras. Observe a representação a seguir:
51
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Unidades de medida de volume

O volume é a grandeza que mede o espaço ocupado por um
corpo e a unidade fundamental de medidas de área é o metro
cúbico, cujo símbolo é m³. Dependendo do espaço a ser medido,
pode-se utilizar os múltiplos e os submúltiplos do metro cúbico.
Onde, Para medir grandes espaços, tem-se o decâmetro cúbico, o
dm → decímetro
km → quilômetro hectômetro cúbico e o quilômetro cúbico. Para medir peque-
m → metro cm → centímetro
hm → hectômetro nos espaços, superfícies, tem-se o decímetro cúbico, o centí-
mm → milímetro
dam → decâmetro metro cúbico e o milímetro cúbico, que representam espaços
Observe a indicação da multiplicação e divisão por 10 na determinados por cubos de um decímetro, de um centímetro
representação acima, isso significa que é possivel fazer e de um milímetro de aresta, respectivamente.
conversões entre essas unidades, ou seja, cada unidade de
medida de comprimento é dez vezes maior que a unidade
imediatamente inferior.
1 centímetro = 1 metro = 100 1 quilômetro =
10 milímetros. centímetros. 1000 metros. Onde,
km³ → quilômetro cúbico
Unidades de medida de área (superfície) dm³ → decímetro cúbico
A área é a medida de uma superfície e a unidade fundamen- hm³ → hectômetro cúbico
tal de medidas de área é o metro quadrado, cujo símbolo é m³ → metro cúbico
m². Dependendo da superfície a ser medida, pode-se utilizar cm³ → centímetro cúbico
os múltiplos e os submúltiplos do metro quadrado. dam³ → decâmetro cúbico
Para medir grandes superfícies, tem-se o decâmetro quadra- mm³ → milímetro cúbico
do, o hectômetro quadrado e o quilômetro quadrado, sendo Observe a indicação da multiplicação e divisão por 1000
este último o mais utilizado. Para medir pequenas superfí- na representação acima, isso significa que é possivel fazer
cies, tem-se o decímetro quadrado, o centímetro quadrado e conversões entre essas unidades, ou seja, cada unidade de
o milímetro quadrado, que representam regiões determinada medida de volume é mil vezes maior que a unidade imedia-
por quadrados de um decímetro, de um centímetro e de um tamente inferior.
milímetro de lado, respectivamente. 1 cm³ = 1000 mm³ 1 m³ = 1 000 000 cm³ 1 km³ = 1 000 000 000 m³
Unidades de medida de capacidade

Outra importante grandeza é a de capacidade. Ela nos per-
mite calcular a capacidade (volume) de um recipiente.
É importante ter em mente que 1 litro = 1 000 mililitros.
A tabela a seguir mostra como podemos converter essas
Onde,
Km² → quilômetro quadrado unidades:
dm² → decímetro quadrado
hm² → hectômetro quadrado
m² → metro quadrado
cm² → centímetro quadrado

dam² → decâmetro quadrado
mm² → milímetro quadrado kL → quilolitro cL → centilitro
dL → decilitro L → litro daL → decalitro
Observe a indicação da multiplicação e divisão por 100 na hL → hectolitro mL → mililitro
representação acima, isso significa que é possivel fazer
conversões entre essas unidades, ou seja, cada unidade de Relações entre volume e capacidade
medida de área é cem vezes maior que a unidade imediata- Algumas situações exigem a relação entre as unidades de
mente inferior. medida de volume e capacidade. São elas:
1 cm² = 100 mm² 1 m² = 10 000 cm² 1 km² = 1 000 000 m² 1 m³ = 1000 litros 1 dm³ = 1 litro 1 cm³ = 1 mililitro

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Unidades de medida de tempo Observe a tabela de conversão dessas unidades de medida

A grandeza tempo também é muito utilizada em nosso coti- de massa.
diano. Assim, nos referimos a horas, minutos e segundos.
Além disso, tem-se as semanas, os meses, os bimestres, os
semestres, anos, décadas etc. É importante ter em mente as
seguintes equivalências:
1 ano comercial = 12 meses = 360 dias 1 mês comercial = 30 dias
kg → quilograma cg → centigrama
Sabe-se que alguns meses possuem 28, 29, 30 ou 31 dias. g → decigrama g → grama dag → decagrama
O mês comercial e o ano comercial são utilizados por institui- hg → hectograma mg → miligrama
ções financeiras, por exemplo.
Janeiro Fevereiro Março Professor(a), a atividade 1 traz uma gradação da habilidade de
31 Dias 28 ou 29 Dias 31 Dias
fazer conversões entre as unidades de medidas de comprimento.
Abril Maio Junho
30 Dias 31 Dias 30 Dias Primeiro, o(a) estudante deve identificar o fator de conversão entre
as unidades de comprimento. Em seguida, fazer conversões entre
Julho Agosto Setembro
31 Dias 31 Dias 30 Dias essas unidades de medida. Por último, resolver problemas que en-
Outubro Novembro Dezembro volvam medidas de comprimento em que haja conversões entre
31 Dias 30 Dias 31 Dias essas unidades. Para desenvolver essa habilidade, é fundamental
a interação dialógica, então, sistematize as respostas dos(as) estu-
1 dia = 24 horas. 1 hora = 60 minutos. 1 minuto = 60 segundos. dantes no quadro/lousa, pois isto amplia o repertório e as estraté-
Observe a tabela de conversão dessas unidades de medida gias para resolver problemas envolvendo essas habilidades.
de tempo.
1. Leia a tirinha a seguir.
Unidades de medida de massa

Quando alguém sobe em uma balança, ela nos mostra a
massa (peso) dessa pessoa em quilogramas. Observe a se-
guir o valor da massa (peso) de Joana:
48,4
Disponível em: https://bityli.com/1mRUW6. Acesso em: 25 de maio 2022.
Repare que Joana possui a massa de 48,4 quilogramas. É

importante ter em mente que:
1 grama = 1000 miligramas. 1 quilograma = 1000 gramas.

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1 mm • • 0,001 km
1 cm • • 100 000 cm
1m • • 0,2 km
1 km • • 2 km
20 000 cm • • 20 cm
2 000 000 mm • • 0,01 m
20 m • • 0,1 cm
0,0002 km • • 0,02 km
Disponível em: https://www.humorcomciencia.com/tirinhas. Acesso em 02 de agosto de 2023.
Agora, responda as questões a seguir.
a) Para converter a medida do comprimento (tama-
nho) de um objeto em centímetro para milímetro, o que
deve ser feito?
Multiplicar por 10.
b) Para converter a medida do comprimento (tama-
nho) de um objeto em milímetro para centímetro, o que
deve ser feito?
D15 A – Fazer conversões entre as unidades de medi-
Sugestão de solução: das de comprimento.
Dividir por 10. Professor(a), as atividades 2, 3, 4 e 5 são questões do ENEM,
c) Para converter a medida do comprimento (tamanho) e têm como objetivo oportunizar ao(à) estudante desenvolver
de um objeto em metro para centímetro, o que deve a habilidade de resolver problema envolvendo relações entre
ser feito? diferentes unidades de comprimento, ou seja, uma comparação
Sugestão de solução entre duas grandezas.
Multiplicar por 100. Um dos objetivos de se colocar uma questão do ENEM neste
d) Para converter a medida do comprimento (tama- material é mostrar aos(às) estudantes que o conteúdo dessa
nho) de um objeto em centímetro para metro, o que etapa também é cobrado diretamente nessa avaliação.
deve ser feito?
2. (Enem 2016) A London Eye é uma enorme roda-gi-
Sugestão de solução: gante na capital inglesa. Por ser um dos monumentos
Dividir por 100. construídos para celebrar a entrada do terceiro milê-
e) Para converter a medida do comprimento (tama- nio, ela também é conhecida como Roda do Milênio.
nho) de um objeto em quilômetro para metro o que Um turista brasileiro, em visita à Inglaterra, perguntou
deve ser feito? a um londrino o diâmetro (destacado na imagem) da
Sugestão de solução: Roda do Milênio e ele respondeu que ele tem 443 pés.
Multiplicar por 1000.
f) Para converter a medida do comprimento (tamanho)
de um objeto em metro para quilômetro, o que deve
ser feito?
Dividir por 1000.
g) De acordo com suas respostas nas questões ante- Não habituado com a unidade pé, e querendo
riores, utilize uma calculadora para multiplicar ou divi- satisfazer sua curiosidade, esse turista consultou um
dir por múltiplos de 10 e depois ligar a primeira coluna manual de unidades de medidas e constatou que 1 pé
com a segunda. equivale a 12 polegadas, e que 1 polegada equivale a
2,54 cm. Após alguns cálculos de conversão, o turista
ficou surpreendido com o resultado obtido em metros.

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da Educação
Qual à medida que mais se aproxima do diâmetro da 4. (Enem 2015) Atendendo à encomenda de um mecâni-
Roda do Milênio, em metro? co, um soldador terá de juntar duas barras de metais
(A) 53 (D) 135 diferentes. A solda utilizada tem espessura de 18 milí-
metros, conforme ilustrado na figura.
(B) 94 (E) 145 18 mm
(C) 113
Gabarito: D 1m
Como foi dito no enunciado, 1,5 m
1 pé = 12 ∙ 2,54 cm = 30,48 cm. Qual o comprimento, em metros, da peça resultante

Dessa maneira, o diâmetro da roda-gigante, em metros, é após a soldagem?
443 � 30,48
= 135,0264 𝑚 . Assim, o valor que mais se (A) 2,0230 (D) 2,5180
100
aproxima é 135. (B) 2,2300 (E) 2,6800
D15 E – Resolver problema envolvendo relações entre (C) 2,5018
Gabarito:
diferentes unidades de comprimento.
18 mm =0,018 m
3. (Enem 2019) O Sistema Métrico Decimal é o mais uti- 1,5 + 0,018 + 1 → 1,500 + 0,018 + 1,000 = 2,518 = 2,5180
lizado atualmente para medir comprimentos e distân- D15 E – Resolver problema envolvendo relações entre
cias. Em algumas atividades, porém, é possível obser- diferentes unidades de comprimento.
var a utilização de diferentes unidades de medida. Um
5. (Enem 2011) Um mecânico de uma equipe de corrida
exemplo disso pode ser observado no quadro.
necessita que as seguintes medidas realizadas em
um carro sejam obtidas em metros:
a) distância entre os eixos dianteiro e traseiro;
b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.
Assim, um pé, em polegada, equivale a:
b = 160 cm
(A) 0,1200.
(B) 0,3048.
a = 2 300 mm
(C) 1,0800. Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtêm-se,
(D) 12,0000. respectivamente:
(E) 36,0000. (A) 0,23 e 0,16. (D) 230 e 160.

Gabarito: D (B) 2,3 e 1,6. (E) 2 300 e 1 600.
Sabendo que: (C) 23 e 16.
Gabarito: B
1 jarda = 3 pés
Solução:
1 jarda = 0,9144 metro a = 2300 mm = 2,3 m b = 160 cm = 1,6 m
Tem-se que: D15 E – Resolver problema envolvendo relações entre
3 pés = 0,9144 m = 91,44 cm. diferentes unidades de comprimento.
91,44
1 pé = 3 = 30,48 cm. Professor(a), a atividade 6 traz uma gradação da habilidade de
Como 1 polegada é igual a 2,54 cm, tem-se: fazer conversões entre as unidades de medidas de massa. Pri-
30,48
= 12 meiro, o(a) estudante deve identificar o fator de conversão en-
2,54 tre as unidades de massa. Em seguida, fazer conversões entre
D15 E – Resolver problema envolvendo relações entre
essas unidades de medida. Por último, resolver problemas que
diferentes unidades de comprimento.
envolvam medidas de massa em que haja conversões entre es-
sas unidades. Para desenvolver essa habilidade, é fundamental
a interação dialógica. Então, sistematize as respostas dos(as)
estudantes no quadro/lousa, pois isto amplia o repertório e as es-
tratégias para resolver problemas envolvendo essas habilidades.
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6. Observe e leia a tirinha a seguir. Sugestão de solução:
D15 B – Fazer conversões entre as unidades de medi-

das de massa.
Professor(a), as atividades 7 e 8 são questões abertas que
têm o objetivo de oportunizar ao(à) estudante desenvolver a
habilidade de resolver problema envolvendo relações entre
diferentes unidades de massa. Essas atividades envolvem
Disponível em: https://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/coletaneas/calvin-seus-amigos-428892.shtml.
Acesso em 03 de março de 2023. três unidades diferentes que podem proporcionar estratégias
Agora, responda as questões a seguir. distintas de resolução.
a) Para converter a medida da massa (peso) de um ob-
7. Em um porto foram descarregadas 15,6 toneladas de
jeto em quilograma para grama, o que deve ser feito?
equipamentos de informática e 9000 quilogramas de
Sugestão de solução: materiais elétricos, importados por uma empresa.
Qual a quantidade total desses produtos, em gramas?
b) Para converter a medida da massa (peso) de um ob-
Sugestão de resolução:
jeto em grama para quilograma, o que deve ser feito?
15,6 toneladas = 15 600 kg = 15 600 000 g
Sugestão de solução: 9000 kg = 9 000 000 g
Dividir por 1000. 15 600 000 + 9 000 000 = 24 600 000g
c) Para converter a medida da massa (peso) de um D15 F – Resolver problema envolvendo relações entre
objeto em grama para miligrama, o que deve ser feito? diferentes unidades de massa.
8. O médico de Carla receitou um antibiótico para tra-
d) Para converter a medida da massa (peso) de um tar uma infecção. O tratamento de Carla consiste em
objeto em miligrama para grama, o que deve ser feito? tomar 1 comprimido de 500 mg três vezes ao dia, du-
Sugestão de solução: rante 10 dias. Quantos gramas desse antibiótico Carla
Dividir por 1000. deverá tomar durante esse tratamento?
e) De acordo com suas respostas nas questões ante- Sugestão de resolução:
riores, utilize uma calculadora para multiplicar ou divi- 500 ∙ 3 ∙ 10 = 15 000 mg
dir por múltiplos de 10 e depois ligar a primeira coluna 15 000 mg = 15 g
com a segunda. D15 F – Resolver problema envolvendo relações entre
0,1 kg • • 3g diferentes unidades de massa.
0,01 g • • 0,3 kg Professor(a), as atividades 9 e 10, no formato de itens, têm
1000 mg • • 0,03 kg o objetivo de verificar se os(as) estudantes desenvolveram a
10 g • • 0,01 kg habilidade de resolver problema envolvendo relações entre di-
30 000 mg • • 3000 g ferentes unidades de massa.
3 kg • • 0,001 kg 9. Para fazer a reforma de sua casa Evandina comprou
300 g • • 100 g 3600 kg de cal, 4600 kg de cimento, 4000 kg de rejunte e
3000 mg • • 10 mg 400 kg de argamassa para serem usados em uma obra.
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Quantas toneladas de material, ao todo, Evandina

comprou para essa reforma?
(A) 1260 (C) 12,6
(B) 1060 (D) 10,6
Gabarito: C
Sugestão de resolução:
3600 + 4600 + 4000 + 400 = 12 600 kg
Disponível em: https://www.humorcomciencia.com/tirinhas. Acesso em 02 de agosto de 2023.
12 600 kg = 12,6 toneladas
D15 F – Resolver problema envolvendo relações entre Agora, responda as questões a seguir.
diferentes unidades de massa. a) Para converter a medida de tempo de um evento
em horas para minutos, o que deve ser feito?
10. Um químico fez um teste em um refrigerante para des-
cobrir a quantidade de açúcar presente. Considerando
Multiplicar por 60.
que esse refrigerante é vendido em garrafas de 300
b) Para converter a medida de tempo de um evento
mL e que em cada 1 mL desse refrigerante contém
em minutos para horas, o que deve ser feito?
0,08 g de açúcar, quantos gramas de açúcar tem em
duas dúzias desse refrigerante? Sugestão de solução:
(A) 480 g Dividir por 60.
(C) 600 g
c) Para converter a medida de tempo de um evento
(B) 576 g (D) 624 g
em minutos para segundos, o que deve ser feito?
Gabarito: B
Sugestão de resolução: 2∙12∙300∙0,08=576g Sugestão de solução:
D15 F – Resolver problema envolvendo relações entre Multiplicar por 60.
diferentes unidades de massa. d) Para converter a medida de tempo de um evento
em segundos para minutos, o que deve ser feito?
Professor(a), a atividade 11 traz uma gradação da habilidade Sugestão de solução:
de fazer conversões entre as unidades de medidas de tempo. Dividir por 60.
Primeiro, o(a) estudante deve identificar o fator de conversão e) Para converter a medida de tempo de um evento
entre as unidades de tempo. Em seguida, fazer conversões em dias para horas, o que deve ser feito?
entre essas unidades de tempo. Por último, resolver proble-
mas que envolvam medidas de tempo em que haja conversões Sugestão de solução:
entre essas unidades. Para desenvolver essa habilidade, é Multiplicar por 24.
fundamental a interação dialógica. Então, sistematize as res- f) Para converter a medida de tempo de um evento em
postas dos(as) estudantes no quadro/lousa, pois isto amplia o horas para dias, o que deve ser feito?
repertório e as estratégias para resolver problemas envolvendo Sugestão de solução:
essas habilidades. Dividir por 24.
g) De acordo com suas respostas nas questões a e
b, utilize uma calculadora (se achar necessário) para
multiplicar ou dividir por 60 e depois complete correta-
11. Observe e leia a tirinha a seguir. mente as lacunas a seguir:
• 30 minutos é o mesmo que hora.
• 1 hora e meia é o mesmo que minutos.
• 6 minutos é o mesmo que hora.
• 0,1 hora é o mesmo que minutos.
• 0,2 hora é o mesmo que minutos.
• 405 minutos é o mesmo que horas e minutos.
• 3300 minutos é o mesmo que horas.
Disponível em: https://www.humorcomciencia.com/tirinhas. Acesso em 02 de agosto de 2023. • 30 segundos é o mesmo que minuto.

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• 1 minuto e meio é o mesmo que segundos. 12. A tabela a seguir informa o tempo que cada uma de
• 6 segundos é o mesmo que minuto. 4 funcionárias gastou para realizar o mesmo serviço.
• 0,1 minuto é o mesmo que segundos.
• 0,2 minuto é o mesmo que segundos.
• 405 segundos é o mesmo que minutos e se-
gundos ou minutos.
• 3300 segundos é o mesmo que minutos.
• 12 horas é o mesmo que dia. A funcionária que levou mais tempo para realizar o
• 1 dia e meio é o mesmo que horas. serviço foi
• 6 horas é o mesmo que dias. (A) Ana. (C) Carla.
• 0,75 dia é o mesmo que hora. (B) Beatriz. (D) Evandina.
• 174 horas é o mesmo que dias e horas ou dias. Gabarito: B
• 1440 horas é o mesmo que dias. Sugestão de resolução:
Sugestão de solução: 1
Ana: 6 5 horas = 372 minutos
• 30 segundos é o mesmo que 0,5 ou ½ minuto.
Beatriz: 380 minutos
• 1 minuto e meio é o mesmo que 90 segundos.
• 6 segundos é o mesmo que 0,1 ou 1/10 minuto. Carla: 360 minutos
• 0,1 minuto é o mesmo que 6 segundos. Evandina: 373,333... minutos
• 0,2 minuto é o mesmo que 12 segundos. D15 G – Resolver problema envolvendo relações entre
• 405 segundos é o mesmo que 6 minutos e 45 segun- diferentes unidades de tempo.
dos ou 6,75 minutos.
• 3300 segundos é o mesmo que 55 minutos. 13. Carlos está treinando para uma competição. Seu trei-
• 30 minutos é o mesmo que 0,5 ou 1/2 hora. nador solicitou que fizesse um treino seguindo a série
• 1 hora e meia é o mesmo que 90 minutos. a seguir:
• 6 minutos é o mesmo que 0,1 hora. • 60 s de trote rápido;
• 20 min de trote moderado;
• 0,1 hora é o mesmo que 6 minutos.
• 10 min de caminhada.
• 0,2 hora é o mesmo que 12 minutos.
Essa série deveria ser repetida 5 vezes.
• 400 minutos é o mesmo que 6 horas e 40 minutos.
• 3000 minutos é o mesmo que 50 horas. Quanto tempo Carlos treinou?
• 12 horas é o mesmo que 0,5 ou 1/2 dia. (A) 30 min e 30s (C) 2h e 35 min
• 1 dia e meio é o mesmo que 36 horas. (B) 80 min e 20s (D) 3h e 5 min
• 6 horas é o mesmo que 0,25 dia. Gabarito: C
• 0,75 dia é o mesmo que 18 horas. Sugestão de resolução:
• 174 horas é o mesmo que 7 dias e 6 horas ou 7,25 dias. 60 segundos = 1 minuto
• 1440 horas é o mesmo que 60 dias. 5 séries: 5∙(1 + 20 + 10) = 5 ∙ 31 = 155 minutos = 2 horas
D15 C – Fazer conversões entre as unidades de medi- 35 minutos.
das de tempo. D15 G – Resolver problema envolvendo relações entre
diferentes unidades de tempo.
Professor(a), as atividades 12, 13 e 14, no formato de itens, 14. (Enem 2014) Um show especial de Natal teve 45 000
têm o objetivo de verificar se os(as) estudantes desenvolveram ingressos vendidos. Esse evento ocorrerá em um está-
a habilidade de resolver problema envolvendo relações entre dio de futebol que disponibilizará 5 portões de entrada,
diferentes unidades de tempo. Observe que foram elaboradas com 4 catracas eletrônicas por portão. Em cada uma
três questões tipo itens com estruturas diferenciadas, uma com dessas catracas, passará uma única pessoa a cada 2
suporte de um quadro, outra com uma lista e, por último, um segundos. O público foi igualmente dividido pela quan-
item sem o uso de suporte, prevalecendo o uso de texto corrido. tidade de portões e catracas, indicados no ingresso
para o show, para a efetiva entrada no estádio. Su-
ponha que todos aqueles que compraram ingressos
irão ao show e que todos passarão pelos portões e
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catracas eletrônicas indicados. Qual é o tempo mínimo Agora, responda as questões a seguir.
para que todos passem pelas catracas? a) Para converter a medida de capacidade de um ob-
(A) 1 hora. jeto em litro para mililitro, o que deve ser feito?
(B) 1 hora e 15 minutos. Sugestão de solução:
(C) 5 horas. Multiplicar por 1000.
(D) 6 horas. b) Para converter a medida de capacidade de um ob-
(E) 6 horas e 15 minutos. jeto em mililitro para litro, o que deve ser feito?
Gabarito: B Sugestão de solução:
Sugestão de resolução: Dividir por 1000.
5 ∙ 4 = 20 catracas c) Qual a relação entre a medida de capacidade litro (L) e
45 000 ÷ 20 = 2 250 passagens pelas catracas a unidade de medida de volume decímetro cúbico (dm³)?
2 250 ∙ 2 = 4500 segundos = 75 minutos = 1 hora e 15
minutos. Sugestão de solução:
D15 G – Resolver problema envolvendo relações entre 1 dm³ equivale a 1 litro.
diferentes unidades de tempo. d) Qual a relação entre a medida de capacidade litro (L)
e a unidade de medida de volume metro cúbico (m³)?
Professor(a), a atividade 15 traz uma gradação da habilidade
de fazer conversões entre as unidades de medidas de capaci- Sugestão de solução:
dade e/ou volume. Primeiro, o(a) estudante deve identificar o 1 m³ equivale a 1000 litros.
fator de conversão entre as unidades de capacidade e/ou vo- e) Qual a relação entre a medida de capacidade milili-
lume. Em seguida, fazer conversões entre essas unidades de tro (mL) e a unidade de medida de volume centímetro
capacidade e/ou volume. Por último, resolver problemas que cúbico (cm³)?
envolvam medidas de capacidade e/ou volume em que haja Sugestão de solução:
conversões entre essas unidades. Para desenvolver essa ha- 1 cm³ equivale a 1mililitro.
bilidade, é fundamental a interação dialógica. Então, sistemati- f) De acordo com suas respostas nas questões a e
ze as respostas dos(as) estudantes no quadro/lousa, pois isto b, utilize uma calculadora (se achar necessário) para
amplia o repertório e as estratégias para resolver problemas multiplicar ou dividir por 1000 e depois complete cor-
envolvendo essas habilidades. retamente as lacunas a seguir:
15. Observe e leia a tirinha a seguir. • 3 litros é o mesmo que mililitros.
• 4,5 litros é o mesmo que mililitros.
• 2 litros e meio é o mesmo que mililitros.
• A metade de meio metro cúbico é mililitros.
• 20 mililitros é o mesmo que litro.
• 1000 mililitros é o mesmo que metro cúbico.
• 0,1 litro é o mesmo que centímetros cúbicos.
• 600 mililitros é o mesmo que litro.
• 50 000 litros é o mesmo que metros cúbicos.
• 3 litros é o mesmo que 3 000 mililitros.
• 4,5 litros é o mesmo que 4 500 mililitros.
• 2 litros e meio é o mesmo que 2 500 mililitros.
• A metade de meio metro cúbico é 250 000 mililitros.
• 20 mililitros é o mesmo que 0,02 litro.
• 1000 mililitros é o mesmo que 0,001 metro cúbico.
• 0,1 litro é o mesmo que 100 centímetros cúbicos.
• 600 mililitros é o mesmo que 0,6 litro.
• 50 000 litros é o mesmo que 50 metros cúbicos.
D15 D – Fazer conversões entre as unidades de medi-
Disponível em: https://www.humorcomciencia.com/tirinhas. Acesso em 02 de agosto de 2023. das de capacidade ou volume.
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Professor(a), as atividades 16, 17, 18 e 19 são questões do 26,4 × 1000

ENEM que têm como objetivo oportunizar ao(à) estudante de- 1 L/min → 26,4×1000×60 L/min
60
senvolver a habilidade de resolver problema envolvendo rela- D15 H – Resolver problema envolvendo relações entre
ções entre diferentes unidades de capacidade ou volume. diferentes unidades de capacidade ou volume.
E, lembre-se, que um dos objetivos de se colocar questões do 18. (Enem 2017) Em alguns países anglo-saxões, a unidade
ENEM neste material é mostrar aos(às) estudantes que o conteú- de volume utilizada para indicar o conteúdo de alguns
do dessa etapa também é cobrado diretamente nessa avaliação. recipientes é a onça fluida britânica. O volume de uma
16. (Enem 2019) A bula de um antibiótico infantil, fabricado onça fluida britânica corresponde a 28,4130625 mL.
na forma de xarope, recomenda que sejam ministra- A título de simplificação, considere uma onça fluida
dos, diariamente, no máximo 500 mg desse medica- britânica correspondendo a 28 mL.
mento para cada quilograma de massa do paciente. Nessas condições, o volume de um recipiente com
Um pediatra prescreveu a dosagem máxima desse an- capacidade de 400 onças fluidas britânicas, em cm³,
tibiótico para ser ministrada diariamente a uma criança é igual a:
de 20 kg pelo período de 5 dias. Esse medicamento
pode ser comprado em frascos de 10 mL, 50 mL, 100 (A) 11 200. (D) 11,2.
mL, 250 mL e 500 mL. Os pais dessa criança deci- (B) 1 120. (E) 1,12.
diram comprar a quantidade exata de medicamento (C) 112.
que precisará ser ministrada no tratamento, evitando Gabarito: A
a sobra de medicamento. Considere que 1 g desse Sugestão de solução
medicamento ocupe um volume de 1 cm³. 28 mL equivale a 28 cm³
400 ∙ 28 = 11200 cm³
A capacidade do frasco, em mililitro, que esses pais
D15 H – Resolver problema envolvendo relações entre
deverão comprar é:
diferentes unidades de capacidade ou volume.
(A) 10. (D) 250.
(B) 50. (E) 500. 19. (Enem Digital 2020) Três pessoas, X, Y e Z, compra-
ram plantas ornamentais de uma mesma espécie que
(C) 100.
Gabarito: B serão cultivadas em vasos de diferentes tamanhos. O
Sugestão de solução vaso escolhido pela pessoa X tem capacidade de 4
20 ∙ 500 = 10 000 mg/dia dm³. O vaso da pessoa Y tem capacidade de 7 000
10 000 ∙ 5 = 50 000 mg = 50 g →50 cm³ que equivale a 50 mL. cm³ e o de Z tem capacidade igual a 20 L. Após um
D15 H – Resolver problema envolvendo relações entre tempo do plantio das mudas, um botânico que acom-
diferentes unidades de capacidade ou volume. panha o desenvolvimento delas realizou algumas me-
dições e registrou que a planta que está no vaso da
17. (Enem 2019) O projeto de transposição do Rio São pessoa X tem 0,6 m de altura. Já as plantas que estão
Francisco consiste na tentativa de solucionar um pro- nos vasos de Y e Z têm, respectivamente, alturas me-
blema que há muito afeta as populações do semiárido dindo 120 cm e 900 mm.
brasileiro, a seca. O projeto prevê a retirada de 26,4
O vaso de maior capacidade e a planta de maior altura
m³/s de água desse rio. Para tornar mais compreensí-
são, respectivamente, os de:
vel a informação do volume de água a ser retirado, de-
seja-se expressar essa quantidade em litro por minuto. (A) Y e X. (D) Z e Y.
Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 28 out. 2015. (B) Y e Z. (E) Z e Z.
Com base nas informações, qual expressão representa (C) Z e X.
a quantidade de água retirada, em litro por minuto? Gabarito: D • Y = 7L
Sugestão de solução • Z = 20L
(A) (26,4 : 1000) × 60 (D) 26,4 × 10 × 60
Em relação à altura: D15 H – Resolver proble-
(B) (26,4 : 10) × 60 (E) 26,4 × 1000 × 60 • Altura X = 60 cm ma envolvendo relações
(C) 26,4 × 1 × 60 • Altura Y = 120 cm entre diferentes unidades
Gabarito: E • Altura Z = 90 cm de capacidade ou volume.
Sugestão de solução Em relação ao Capacidade:
26,4 m³/s =26,4×1000 L /s • X = 4L
60
Revisa Goiás
Expediente
Governador do Estado de Goiás Diretora de Política Educacional
Ronaldo Ramos Caiado Patrícia Morais Coutinho
Vice-Governador do Estado de Goiás Superintendente de Gestão Estratégica e Avaliação
Daniel Vilela de Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Secretária-Adjunta
Helena Da Costa Bezerra Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento
Curricular
Diretora Pedagógica Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Márcia Rocha de Souza Antunes
Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Superintendente de Educação Infantil e Ensino Alessandra Oliveira de Almeida
Fundamental
Giselle Pereira Campos Faria Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino
Fundamental
Superintendente de Ensino Médio Evandro de Moura Rios
Osvany Da Costa Gundim Cardoso
Coordenadora de Recursos Didáticos para o Ensino Médio
Superintendente de Segurança Escolar e Colégio Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Militar
Cel Mauro Ferreira Vilela Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Edinalva Filha de Lima Ramos
Superintendente de Desporto Educacional, Arte e Katiuscia Neves Almeida
Educação Luciana Fernandes Pereira Santiago
Marco Antônio Santos Maia
Professores elaboradores de Matemática
Superintendente de Modalidades e Temáticas Alan Alves Ferreira
Especiais Alexsander Costa Sampaio
Rupert Nickerson Sobrinho Tayssa Tieni Vieira de Souza
Diretor Administrativo e Financeiro Silvio Coelho da Silva
Andros Roberto Barbosa Professores elaboradores de Ciências da Natureza
Superintendente de Gestão Administrativa Leonora Aparecida dos Santos
Leonardo de Lima Santos Sandra Márcia de Oliveira Silva
Superintendente de Gestão e Desenvolvimento de Revisão
Pessoas Alessandra Oliveira de Almeida
Hudson Amarau De Oliveira Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Maria Aparecida Oliveira Paula
Superintendente de Infraestrutura
Gustavo de Morais Veiga Jardim Diagramação
Adriani Grun
Superintendente de Planejamento e Finanças
Taís Gomes Manvailer
Superintendente de Tecnologia
Bruno Marques Correia
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Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Setembro/2023

Um excelente trabalho para você!

Você também pode baixar o material pelo link:

Quadro de Descritores e Conhecimentos Necessários................................................................................................... 4

• Material gráfico. Tese. Argumentos. Posições distintas...................................................................................... 7

Quadro de Descritores e Subdescritores........................................................................................................................ 33

Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Setembro/2023

- Ler textos de gêneros diversos observando a construção composicional.

Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Setembro/2023

DIALOGANDO COM O(A) PROFESSOR(A)

Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Setembro/2023

Introdução (EF69LP05) “Inferir e justificar, em textos multissemióticos – ti-

1. O que você vê na imagem?

3. O que pode provocar humor nessa charge?

Texto I Sugestão de resposta:

Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSHudywWlxUhp-r4nLa1Z1FnUW-

Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Setembro/2023

ás). Retome os aspectos desse descritor com os(as) estudan-

(A) ao uso adequado da internet. Geralmente os artigos de opinião seguem o padrão

argumentos, sobre algum assunto relevante para a sociedade.

Professor(a), as atividades, a seguir, avaliam a capacidade de

news que prejudicam a sociedade. Acesso em: 10 jul. 2023 (adaptado).

D6 – Identificar o tema de um texto.

11. Em um texto argumentativo, a "tese" é uma afirmação

13. Na sua opinião, os argumentos utilizados pela autora

Resposta orientada pelo(a) professor(a).

► Linguagem verbal e não verbal. Humor. Compara-

Professor(a), nessa temática, continuaremos o estudo com o

17. Observe a charge (Texto III) e responda: Sugestão de resposta:

Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Setembro/2023

( ) Há predominância da linguagem figurada, ou seja,

Revisa 9º Ano - Língua Portuguesa e Matemática - Setembro/2023

Vamos Disponível em: https://www.portugues.com.br/gramatica/assonancia.html Acesso em: 26 jun. 2023 (adaptado).

refletir??? Leia o texto a seguir.

A linguagem utilizada no poema é a literária, poética.

Vash, chic chic, bof bof.

Amo-te como um bicho, simplesmente,

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Ampliado (EF69LP02-C) “Perceber a construção composi-

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Coesão referencial 62. Algumas palavras e expressões (sinonímia) são utiliza-

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A expressão “Há dois anos” foi empregada para exprimir

A expressão “No post” foi usada para indicar uma cir-

Temos, portanto, que fato é algo objetivo, que acon-

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qual as notícias, podem apresentar dois títulos, um prin-

de uma Itaipu sendo produzida e sendo injetada na rede", TEXTO II

cabilidade dessas novas tecnologias, seja de inteligência TEXTO IV

Disponível em: https://www.politize.com.br/desafios-do-primeiro-emprego/ Acesso em: 26 jun. 2023.

5. PROPOSTA DE ESCRITA DO GÊNERO REPORTAGEM

Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/02/81/5c/02815c2069b67641503d8ef3bc085fdc.png Acesso em: 26 jun. 2023.

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Folha de Produção de Texto

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QUADRO DE DESCRITORES E SUBDESCRITORES

D09 B Indicar a coordenada cartesiana de um ponto dado seu deslocamento.

Utilizar informações apresentadas em um plano cartesiano na resolu-

D08 A Classificar um polígono em convexo ou não convexo.

D08 B Identificar um polígono regular.

D08 C Estabelecer relações entre os ângulos internos e os ângulos externos.