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ATIVIDADES

Leia o texto a seguir e responda as atividades de 1 a 8.

Viver com menos


Larissa Veloso

Imagem: https://www.sallve.com.br/blogs/sallve/menos-e-mais-minimalismo-ja

Alguns nadam contra a corrente do consumismo e pregam que a vida com poucos bens
materiais é bem mais satisfatória.
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial inclui
peças de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos como cama, geladeira, fogão,
computador e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você também tenha um carro e acredite que
para levar uma vida plena só precisa de mais aquela casa na praia. Se dinheiro não for um empecilho, a
lista pode aumentar. [...]
O objetivo pode ser tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns
de nossos próprios objetos de desejo. “Um dos lugares que ostentam as consequências do consumo
excessivo são os engarrafamentos. Diante do sonho do carro próprio, as pessoas preferem ficar presas
num engarrafamento do que andar de transporte público”, exemplifica Estanislau Maria, assessor
técnico de conteúdo do Instituto Akatu, entidade que trabalha pelo consumo consciente. Estanislau não
tem dúvidas de que nosso papel de consumidor precisa ser repensado. “Vivemos na sociedade do
excesso e do desperdício. É o modelo de vida norte-americano do pós-guerra, que herdamos no
Brasil”, afirma.
Mas de quantas dessas coisas de fato precisamos e quantas não são apenas desperdícios de
espaço, de dinheiro e de tempo? Algumas pessoas levaram esse questionamento a sério e decidiram
repensar seus hábitos de consumo. Elas apostam numa teoria simples: quanto menos coisas possuímos,
mais descomplicada e feliz será a vida. A psicóloga Marina Paula está nessa turma. “Sempre procurei
questionar essa ideia que ouvimos o tempo todo, de que temos que ter um determinado produto”,
explica a jovem de 28 anos, moradora de Curitiba. Depois de refletir sobre o que lia em blogs pela
internet, ela decidiu que estava pronta para colocar em prática um desafio pessoal: ficar um ano sem
comprar. [...]
[...] Olhando para trás, Marina recorda que o mais difícil não foi resistir à tentação de lojas e
promoções, mas adquirir novos hábitos. “Surpreendentemente, o mais difícil foi preencher o tempo

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que eu gastava comprando. De repente me vi com todo esse tempo livre, que antes gastava em
passeios no shopping e em outras lojas”, relembra. Aos poucos, os minutos que ela ganhou foram
sendo direcionados para atividades que lhe traziam bem-estar, como curtir os amigos. [...]
“Essa proposta mudou meus hábitos de consumo. Hoje eu chego às lojas com uma visão
diferente”, conta. [...]
Por que compramos coisas que sabemos que não iremos usar? Para Mário René, coordenador
da pós-graduação em ciência do consumo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), a
diferença entre o que precisamos e o que desejamos acaba se confundindo na cabeça do consumidor
em meio à enxurrada de publicidade que recebemos todos os dias. “Os objetos que compramos
geralmente se encaixam em três categorias: a das necessidades, a dos desejos e outra que eu gosto de
chamar de ‘necejos’, os objetos de desejo que, por imposição da publicidade, acabam se tornando uma
necessidade”, define Mário. [...]
Marina e Luciana são, mesmo que inadvertidamente, representantes do minimalismo, um
movimento que não é novo, mas tem ganhado força com dezenas de blogs sobre o assunto.
Como toda corrente de pensamento, o minimalismo – também conhecido como “consumo
mínimo” ou “simplicidade voluntária” – não é uniforme, mas flexível e sem manual. Alguns, por
exemplo, acreditam que é preciso ir além do período sabático.
VELOSO, Larissa. Revista Planeta. Seção Comportamento.
Disponível em: http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/comportam. Acesso em 17 de jan. de 2023.

1. Qual é o gênero desse texto?

2. O artigo de opinião é um gênero que por suas características busca discutir assuntos que circulam na
sociedade e exigem posicionamentos que buscam aceitação ou refutação, por meio de sustentação
construída com argumentos consistentes para convencer/persuadir o leitor. O texto fala sobre qual
assunto (tema)?

3. Qual é a tese do texto?

4. No artigo de opinião, é muito importante localizar a “questão polêmica”, ou seja, aquela que gera
opiniões contrárias sobre o fato/assunto/tema discutido. Transcreva do texto, a questão polêmica.

Um dos caminhos para compreender a questão polêmica/ou questão controversa no texto, é


olhar para as palavras-chave que reforçam a situação-problema. A polêmica também pode ser
estabelecida no texto em forma de pergunta direta ou indireta. É preciso mostrar aos estudantes
que essa questão estabelece diálogo com a tese (defesa do ponto de vista).

5. Considerando o fragmento do texto que retoma a questão polêmica: “Mas de quantas dessas coisas
de fato precisamos e quantas não são apenas desperdícios de espaço, de dinheiro e de tempo?” O
termo ‘Mas’ é um elemento articulador que estabelece a ideia de:

(A) oposição.
(B) proporção.
(C) conclusão.
(D) explicação.
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(E) consequência.
6. No argumento de Marina:
“Surpreendentemente, o mais difícil foi preencher o tempo que eu gastava comprando. De repente me
vi com todo esse tempo livre, que antes gastava em passeios no shopping e em outras lojas.” Qual é o
elemento articulador que intencionalmente, reforça e retoma a ideia de “tempo”?

7. Transcreva do texto um fragmento que apresenta um argumento de autoridade.

8. Sugestão de uma atividade dialogada sobre causa e consequência. Retome o parágrafo do texto:

O objetivo pode ser tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns
de nossos próprios objetos de desejo. “Um dos lugares que ostentam as consequências do consumo
excessivo são os engarrafamentos. Diante do sonho do carro próprio, as pessoas preferem ficar presas
num engarrafamento do que andar de transporte público”, exemplifica Estanislau Maria, assessor
técnico de conteúdo do Instituto Akatu, entidade que trabalha pelo consumo consciente. Estanislau não
tem dúvidas de que nosso papel de consumidor precisa ser repensado. “Vivemos na sociedade do
excesso e do desperdício. É o modelo de vida norte-americano do pós-guerra, que herdamos no
Brasil”, afirma.

Leia o texto a seguir e responda às questões de 09 a 12:

O beija-flor
O beija-flor é um dos menores pássaros do mundo, chega a medir apenas 5,5 cm de
comprimento…
O beija-flor faz seu ninho em forma de taças, de construção delicada e artística. O beija-flor se
alimenta de néctar das flores e insetos. O voo do beija-flor é típico…
O beija-flor põe dois ovos minúsculos, arredondados, de cor branca.
(O Estado de S. Paulo, Estadinho, 30/08/1997.)
9. Qual é a principal informação desse texto?

10. Quais são as informações secundárias do texto? Liste-as.

11. Do trecho “O beija-flor faz seu ninho em forma de taças, de construção delicada e artística”, pode
se entender que o beija-flor é

A) original.
B) emotivo.
C) habilidoso.
D) compreensivo.
E) incomum.

12. De acordo com o texto, o beija-flor se alimenta de

A) néctar das flores e insetos.


B) restos de comida.

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C) larvas e insetos.
D) néctar de flores somente.
E) larvas e frutas.
Leia a tirinha abaixo para responder às questões 13 e 14.

Disponível em https://www.portugues.com.br/gramatica/denotacao-conotacao-.html /Acesso em 06 de jan. de 2023.

13. Na tirinha, no 1º quadrinho, Hagar está dialogando com Eddie e pergunta ao amigo e a si mesmo
“Qual o sentido da vida?” e “Por que estou aqui?”. Eddie, prontamente interroga à segunda pergunta
de Hagar. Ao dizer, no 3º quadrinho, “Você está aqui porque o dono do bar deixa você pendurar a
conta até o fim do mês?”. Na fala de Eddie, pode-se perceber que ele compreendeu a frase em sentido
denotativo ou conotativo? Explique.

14. Eddie ao questionar Hagar sobre “pendurar a conta” deixa implícito que o amigo

A) paga na hora sempre o que consome no bar.


B) protela o pagamento para o final do mês.
C) não gosta de pagar as bebidas que consome.
D) é vizinho antigo do dono do bar.
E) gosta de beber enquanto outro pagar a conta.

Leia o texto abaixo para responder as atividades 15 a 17.

Os impactos das fake news na sociedade


As fakes news podem ser extremamente prejudiciais para a sociedade. No contexto da pandemia,
por exemplo, houve a disseminação de notícias falsas sobre as formas de prevenção. Muitas delas
questionavam o uso de máscaras, alegando que não eram eficazes para prevenir a doença. Com isso,
muitas pessoas começaram a não querer usar a proteção.
Nessa mesma onda, também foram divulgadas receitas caseiras, remédios sem comprovação
científica e informações mentirosas sobre o vírus. Tudo isso foi extremamente prejudicial para o
combate à doença.
É importante ressaltar que apesar de ser um tema atual, as fakes news existem há vários séculos.
A história de grandes heróis sempre foi povoada por boatos. E boato você sabe como funciona, se
espalha rápido, sendo difícil localizar a origem.
A grande questão é que muitas pessoas não sabem diferenciar ou até mesmo identificar uma
notícia falsa de um acontecimento verdadeiro, o que torna tudo mais complexo.

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Com a aproximação da data das eleições de 2022, esse tema se torna ainda mais urgente, já que nesse
período a disseminação de fake news cresce muito.
Sendo assim, podemos dizer que são expressivos os impactos das fake news em nossa sociedade.
Disponível em https://ead.unifeob.edu.br/blog/redacao-sobre-fake-news /Acesso em 06 de jan. de 2023.
15. Após a leitura e compreensão do texto acima, diferencie e identifique o tema e o assunto abordados
no texto.

16. Releia o texto e identifique um fato utilizado para exposição do assunto sobre as fake News.

17. Após a localização do fato na questão anterior, analise-o.

Leia a análise-crítica abaixo para responder a atividade 18.

Análise: “The Last of Us”, da HBO, prova que ainda há espaço para drama de
apocalipse zumbi

Graças à abordagem ambiciosa, série às vezes funciona como uma antológica, concentrando-se em
histórias e desvios individuais

Pedro Pascal e Bella Ramsey na série da HBO "The Last of Us Divulgação

O histórico irregular de adaptações de videogame e a abundância de dramas apocalípticos


zumbis recebem um impulso bem-vindo com “The Last of Us”, que prova que há espaço para mais de
cada um, desde que seja tão bom.
Uma série com mini-dramas inseridos nos episódios, a produção da HBO rapidamente se mostra
digno do hype e da expectativa ao oferecer uma série bem realizada com personagens de carne e osso.
Claro, já passamos por esse caminho em particular antes, apresentando um mundo rapidamente
caindo no caos, depois de uma pandemia que transformou as pessoas em zumbis, estimulando as
tentativas do governo de conter a propagação da maneira mais implacável.
Os criadores da série Craig Mazin (vencedor do Emmy por “Chernobyl”) e Neil Druckmann (co-
presidente da premiada fabricante do jogo, Naughty Dog) inicialmente constroem essa história em
torno de uma família, expandindo-se para registrar as ramificações do surto em todo o mundo, com
uma paleta de 20 anos para escolher.

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Graças a essa abordagem ambiciosa, “The Last of Us” às vezes funciona como uma série
antológica, concentrando-se em histórias e desvios individuais, como um preparador do “Juízo Final”
(Nick Offerman) que acolhe um vagabundo (“The White Lotus'” Murray Bartlett), a contragosto no
início, em uma hora que tem a sensação requintada de uma pequena peça meticulosamente trabalhada.
A espinha dorsal da produção, no entanto, envolve Joel (Pedro Pascal, felizmente sem capacete),
que tem a tarefa de escoltar relutantemente a adolescente Ellie (“Game of Thrones'” Bella Ramsey)
para uma instalação no país, com a esperança de sua imunidade à infecção e conter os meios de curar a
aflição do zumbi.
Ambos os protagonistas são excelentes, com detalhes sobre suas vidas surgindo gradualmente ao
longo do caminho. Por um lado, Ellie nasceu na brutalidade desta paisagem apocalíptica, então quando
ela é confrontada com algo que fornece um gostinho da normalidade do passado, sua resposta
geralmente cai em algum lugar no espectro da admiração ao puro deleite.
Como costuma acontecer nesse tipo de história (veja “The Walking Dead” no início), a
verdadeira ameaça não são os zumbis, que não são particularmente distintos, mas sim o que as pessoas
farão quando a estrutura de a sociedade desmorona.
A partir dessa perspectiva, a narrativa aqui é absolutamente destemida e inabalável, criando
cenários e momentos horríveis que podem ser alternadamente tocantes e totalmente trágicos.
Escapismo leve isso não é, e o nível de violência não é para os fracos de coração. Ainda assim,
há uma humanidade genuína no vínculo que se forma entre Joel e Ellie, que se desenvolve
organicamente de um encontro angustiante para o próximo, ao mesmo tempo em que cria vitrines
fortes para as estrelas convidadas que passam por suas órbitas.
O timing certamente funciona para a HBO, que recentemente se despediu de “Westworld”, outra
série de ficção científica que previu um futuro inquietante.
“The Last of Us” é apenas a mais recente iteração de imaginar um mundo enlouquecido,
enfatizando os dramas pessoais que se desenrolam nesse cenário. No entanto, apesar dos limites das
traduções anteriores de jogos para TV e filmes, a primeira temporada exibe o tipo de delicadeza e
profundidade que sugere que não veremos o último por algum tempo.
A série estreia neste domingo (15).
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/analise-the-last-of-us-da-hbo-prova-que-ainda-ha-espaco-para-drama-de-apocalipse-zumbi/
Acesso em 19 de jan.de 2023.

18. Qual dos trechos abaixo expressa um fato?

A) “Claro, já passamos por esse caminho em particular antes, apresentando um mundo rapidamente
caindo no caos, ...”
B) “Os criadores da série Craig Mazin (vencedor do Emmy por “Chernobyl”) e Neil Druckmann (co-
presidente da premiada fabricante do jogo, Naughty Dog) ...”
C) “Graças a essa abordagem ambiciosa, “The Last of Us” às vezes funciona como uma série
antológica, concentrando-se em histórias e desvios individuais, ...”
D) “Ambos os protagonistas são excelentes, com detalhes sobre suas vidas surgindo gradualmente ao
longo do caminho...” 
E) “A partir dessa perspectiva, a narrativa aqui é absolutamente destemida e inabalável, criando
cenários e momentos horríveis que podem ser alternadamente tocantes e totalmente trágicos.”

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Leia a charge abaixo para responder a atividade 19.

Disponível em https://jeonline.com.br/noticia/21840/fake-news-6 /Acesso em 06 de jan. de 2023.

19. A partir da leitura e compreensão da charge acima, qual é a opinião do chargista acerca da
propagação das Fake News?

20. Leia a tirinha a seguir e responda:

Disponível em: https://blogdoenem.com.br/interpretacao-de-tirinhas-e-outros-textos-simulado-encceja/ Acesso em 20 de dez de 2023.

A opinião expressa pela personagem Mafalda na tirinha é

A) Também acho.
B) Do que vocês estão brincando?
C) Era melhor começar de novo pra ver se dá certo.
D) De nada. Estamos falando da humanidade.

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