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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

8º Ano

Ensino Fundamental – Anos Finais
2º Bimestre
Língua
Matemática
Portuguesa
VOLUME 2
1
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA
Planejamento 1: Gênero Resenha Crítica ........................................... pág 02
Planejamento 2: Gênero Entrevista ................................................... pág 05
Planejamento 3: Gênero Poema Dramático ........................................ pág 10
Planejamento 4: Gênero Propaganda ................................................. pág 14
Planejamento 5: Artigo de divulgação científica ................................. pág 19
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
8 o ano – 2 o Bimestre Ensino Fundamental – Anos Finais 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


Língua Portuguesa Linguagens
COMPETÊNCIA
PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Análise linguística/semiótica.
Oralidade.
Produção de
OBJETO(S) DEtextos.
CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gê-
neros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao tratamento da in-
formação em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas lexicais,
o efeito de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo, em textos noti-
ciosos e argumentativos, reconhecendo marcas de pessoa, número, tempo,
modo, a distribuição dos verbos nos gêneros textuais (por exemplo, as formas
de pretérito em relatos; as formas de presente e futuro em gêneros argumen-
tativos; as formas de imperativo em gêneros publicitários), o uso de recursos
persuasivos em textos argumentativos diversos (como a elaboração do título,
escolhas lexicais, construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de
fontes de informação) e as estratégias de persuasão e apelo ao consumo com
os recursos linguístico-discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de palavras,
Análise linguística/
metáforas, imagens).
semiótica.
(EF69LP25X) Posicionar-se de forma consistente e sustentada em uma dis-
Discussão oral.
cussão, debates, seminários, assembleia, reuniões de colegiados da escola,
Estratégias de es- de agremiações e outras situações de apresentação de propostas e defesas
crita. de opiniões, respeitando as opiniões contrárias e propostas alternativas e fun-
damentando seus posicionamentos, no tempo de fala previsto, valendo-se de
sínteses e propostas claras e justificadas.
(EF69LP35B) Produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do co-
nhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais como artigo de divulga-
ção científica, artigo de opinião, reportagem científica, verbete de enciclopé-
dia, verbete de enciclopédia digital colaborativa , infográfico, relatório, relato
de experimento científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista
seus contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de infor-
mações e conhecimentos em circulação em um formato mais acessível para um
público específico ou a divulgação de conhecimentos advindos de pesquisas
bibliográficas, experimentos científicos e estudos de campo realizados.

1
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Resenha Crítica.
DURAÇÃO: 3 aulas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O trabalho com a resenha crítica, tem o objetivo de desenvolver nos estudantes a habilidade de
compreensão e réplica sobre livros, eventos, shows, exposições, dentre outros, dando-lhes a opor-
tunidade de se aproximarem de eventos culturais em sua comunidade ou fora dela, desenvolvendo
o senso crítico.

B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
Aula expositiva sobre o gênero resenha crítica – as características e as estruturas textuais. Depois,
fazer a leitura com os estudantes, em voz alta, do texto: “Star Wars – Os últimos Jedi” – comentar
sobre o advento da série e discutir com a turma sobre as críticas que o filme recebeu. Faça um
resumo sobre as classes de palavras: adjetivo, advérbios, substantivos e verbos, comente com os
estudantes sobre o uso delas no texto.
Peça para fazer as atividades n° 1 ao n °3C.
2° aula
Faça , coletivamente, a correção das atividades da aula anterior. Envolva todos os estudantes,
assegure-se de que compreenderam as atividades propostas e procure garantir seus objetivos.
Professor, distribua para os estudantes revistas e/ou jornais para que façam a análise e as compa-
rações necessárias. Agora, peça a eles que produzam uma resenha para apresentá-la à turma. Es-
colha um produto cultural para fazer a resenha: filme, livro, show ou um game. O professor deverá
dar suporte a todo momento, escrever no quadro a estrutura de uma resenha crítica.
3° aula
O professor vai sortear 8 resenhas para apresentação – orientar os estudantes em relação à pos-
tura diante da turma e à entonação da voz para a leitura da resenha. Tempo de apresentação: 5 a
6 minutos.

RECURSOS:
Quadro e pincel; internet (celular); revistas e jornais; xerox atividades.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
Observar a linguagem escrita e oral, a interação com o texto que foi produzido, a resenha, a criati-
vidade; a postura em relação a apresentação da resenha; o uso da norma-padrão; a entonação da
voz ao fazer a leitura. Atente-se para a adesão à proposta, interação e respeito com os colegas.

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ATIVIDADES

Star Wars – Os últimos Jedi


Encontros e despedidas
por Lucas Salgado.
[...]
O filme divide bem as duas linhas de ação. Por mais que
a forte presença em cena de Hammil seja evidente, o
outro núcleo também é essencialmente Star Wars, com
estratégias de combate, tentativas de invasão, explo-
ração de planetas exóticos e muito mais. A saga Star
Wars sempre dedicou atenção ao público infantil, com
inúmeros personagens bobinhos ao longo das décadas.
E isso não é diferente aqui, embora pareça que o filme
erra um pouco na mão do humor, no que parece ser um
novo padrão Disney. Principalmente na primeira meta-
de, há um excesso de piadinhas e personagens bobi-
nhos, como os Porgs, nova espécie bonitinha feita para
vender bonequinhos. The Last Jedi (no original) oferece DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B.
Português: conexão e uso. 8°ano. Manual do
uma tempestade de emoções aos fãs da franquia [...]. professor 1 ed.Saraiva:São Paulo, 2018.p.22.

Como geralmente acontece, o longa conta com excepcionais trabalhos de edição de som, mixagem
e efeitos especiais. As coreografias dos confrontos remetem a filmes de guerra realistas, como O
resgate do soldado Ryan, tornando a experiência mais empolgante. [...]
Star Wars – Os últimos Jedi não é um filme perfeito, mas oferece um ótimo entretenimento e apre-
senta personagens apaixonantes. [...]
SALGADO, Lucas. Star Wars – Os últimos Jedi. Adorocinema. Disponível em: <www.adorocinema.com/filmes/filme-215099/
criticas-adorocinema/>. Acesso em: 19 jul. 2018.

Responda:
1 – A escolha de adjetivos, substantivos, verbos e advérbios por um resenhista pode revelar seu
posicionamento acerca da obra. Analisem o trecho e apontem a palavra ou as palavras que identi-
ficam avaliação, julgamento ou argumentação do autor.
a) Forte presença em cena.
b) Essencialmente Star Wars.
c) Excesso de piadinhas.
d) Personagens bobinhos.
e) Divide bem.
f) Erra um pouco na mão do humor.
g) Tempestade de emoções.
h) Excepcionais trabalhos de edição.
i) Experiência mais empolgante.
j) Ótimo entretenimento e apresenta personagens apaixonantes.

3
2 – O uso dos adjetivos, verbos e advérbios nesse trecho revela um posicionamento positivo ou ne-
gativo em relação ao objeto resenhado?

3 – Leiam agora alguns comentários postados por internautas a respeito da resenha.


M. • 3 meses atrás.
[...] Filme muito demorado.
Sobre a crítica das piadas, não teve tanta assim, o Star Wars sempre teve bichinhos engraçados e
algumas piadas com Han Solo. Achei o vilão Kylo muito fraco [...].
G. P. • 4 meses atrás.
Sinceramente, o pessoal do “Adorocinema” deve ter sido pago pra dar uma nota 4 pra esse lixo de
filme. O pior filme da franquia e um dos piores filmes que já assisti. Dei nota 0,5 estrela.
J.A. • 6 meses atrás.
FILME LIXO!!! Acabaram com a série Star Wars, no meu ponto de vista não consigo imaginar um fã
veterano da série achar este filme bom; história fraca, personagens ridículos, e um vilão emo que
não merece ser colocado como um vilão de uma série Star Wars [...]
Mr. L • 6 meses atrás.
Filmaço! Star Wars na sua melhor forma! Enredo bom, boa dinâmica entre diferentes núcleos, bas-
tante ação, drama bem encaixado, diálogos bem sacados, design show (novas armas, novos equi-
pamentos, novas naves!), música 10 como sempre! Tem batalha espacial, batalha em solo, combate
corpo a corpo, uso da Força como nunca visto antes!!! Pacote completo! [...]
SALGADO, Lucas. Star Wars – Os últimos Jedi. Adorocinema. Disponível em: <www.adorocinema.com/filmes/filme-215099/
criticasadorocinema/>.Acesso em: 19 jul. 2018.

a) Como você avalia esses quatro comentários sobre o mesmo filme? Positivos, negativos,
equilibrados?
b) Em sua maioria, as opiniões são divergentes da resenha ou próximas? Explique.
c) Se você assistiu ao filme ou conhece a série, responda.

I) Com quem você concorda: Com o resenhista? Com algum dos internautas?
II) O que levou em conta para aderir à posição de um ou de outro?

REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. 8°ano. Manual do professor 1
ed. Saraiva:São Paulo,2018.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Planos de curso CRMG
2022 - Ensino Fundamental Anos Finais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1ac2_
Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em:02 jun.2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura.
Oralidade.
Análise linguística/semiótica.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP39) Definir o recorte temático da entrevista e o entrevistado, le-
vantar informações sobre o entrevistado e sobre o tema da entrevista, ela-
borar roteiro de perguntas, realizar entrevista, a partir do roteiro, abrindo
possibilidades para fazer perguntas a partir da resposta, se o contexto per-
Estratégias de pro- mitir, tomar nota, gravar ou salvar a entrevista e usar adequadamente as
dução. informações obtidas, de acordo com os objetivos estabelecidos.
Variação linguística. (EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-
Estratégias e proce- -padrão em situações de fala e escrita nas quais elas devem ser usadas.
dimentos de leitura. (EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas
(impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a utilidade dessas
fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as infor-
mações necessárias (sem excedê-las) com ou sem apoio de ferramentas
digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Entrevista
DURAÇÃO: 3 aulas
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O texto didático, por ser um gênero de apoio, propõe a leitura crítica de dados e informações re-
lacionados a uma determinada área do conhecimento. Enquanto, a entrevista tem como função,
geralmente informativa, veiculada, sobretudo, pelos meios de comunicação: jornais, revistas, in-
ternet, televisão, rádio, dentre outros. Trata-se de um texto marcado pela oralidade produzido pela
interação entre duas pessoas, ou seja, o entrevistador, responsável por fazer perguntas, e o entre-
vistado (ou entrevistados), quem responde às perguntas.

B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
Explanar sobre o texto didático – suas características e sua estrutura textual – Fazer a leitura do
texto: “As possibilidades e os limites do corpo” junto com a turma. Fazer uma roda de discussão
sobre o assunto em pauta. Depois, peça aos estudantes para fazer as atividades n°1, 3, 4. Faça
coletivamente a correção dos exercícios, envolva todos os estudantes, assegure-se de que com-
preenderam as atividades propostas e procure garantir seus objetivos.

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2° aula
Começar a aula falando sobre o gênero: entrevista – mencionar suas particularidades e sua estru-
tura textual. Peça a um estudante para fazer a leitura, em voz alta, da entrevista de Deborah Rhode
– para a revista Isto é - “A cultura da beleza viola a do mérito”. Logo depois, faça uma comparação
entre os textos lidos: o didático e a entrevista. Agora, peça aos estudantes para fazer a atividade
n°2 – que é uma orientação para produzir um resumo.
3° aula
Nesta aula o professor deverá explanar sobre o uso da pontuação nos textos – especificar o uso
dos dois pontos. Depois, peça aos estudantes para fazer as atividades do n°5 até n°10. Faça cole-
tivamente a correção das envolva todos os estudantes, assegure-se de que compreenderam as
atividades propostas e procure garantir seus objetivos.

RECURSOS:
Quadro e pincel; dicionários; internet (celular); xerox atividades.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
Observar se o estudante conseguiu ter uma leitura crítica de dados e informações relacionados ao
assunto em pauta no texto. Se perceberam que o conceito de beleza é relativo, pois o que é belo
para um grupo social ou étnico, não o é para outro. Habilidade em fazer o resumo de um texto, inse-
rindo as partes mais importantes de um texto. O uso da norma-padrão e seus recursos linguísticos.
Atente-se para a adesão à proposta, participação coletiva e respeito com os colegas.

ATIVIDADES
As possibilidades e os limites do corpo
Nos últimos tempos, o corpo tornou-se uma espécie de troféu a ser exibido, como se fosse uma
etiqueta de marca famosa. A indústria da beleza alardeia que sempre é possível melhorar a aparên-
cia – o que é verdadeiro – e que as marcas da idade podem ser adiadas indefinidamente – o que é
falso –, e esses mitos levam alguns a dedicar tempo e dinheiro a um compromisso com a beleza e a
juventude, como se fossem passaportes para a felicidade.
Foi a partir da década de 1950 que a beleza deixou de ser vista como um dom divino, que só algumas
pessoas recebem, e passou a ser considerada como um ideal ao alcance de todos. “Só é feia quem
quer!”, repete a propaganda, na tentativa de seduzir as mulheres. Há algumas décadas, usar ma-
quiagem no dia a dia era prerrogativa de artistas e mulheres extravagantes. Agora, a maquiagem
passou a ser mais do que um direito, quase um dever: para algumas mulheres, faz parte da rotina,
como escovar os dentes e pentear os cabelos. Alguns homens participam dessa obsessão de uma
outra forma, talvez porque o poder masculino sempre esteve mais ligado à força do que à beleza –
o que leva muitos a tomarem drogas para encorpar e a fazerem musculação sem orientação nem
limites. [...]
A cirurgia plástica passou a ser um recurso usado por todas as faixas de idade e todos os níveis
econômicos. Há médicos dispostos a atender qualquer pedido e a aprimorar qualquer corpo, ainda
que às vezes as queixosas sejam pessoas com corpos perfeitos, mas insatisfeitas com a própria
imagem. A juventude deixou de ser uma etapa do desenvolvimento para se tornar um estilo de vida,
a que todos acreditam ter acesso. Eliminar as marcas do tempo passou a ser uma obrigação e
quem não o faz pode ser tachado de “largado”.

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Beleza a qualquer preço
Parece fácil definir o que é beleza: formas perfeitas, proporções harmoniosas, agradáveis aos sen-
tidos. Mas o que são formas perfeitas e proporções harmoniosas? E aos sentidos de quem essas
formas devem agradar?
As galerias dos museus expõem um conceito de beleza diferente da que se exibe nas passarelas
de moda. Mesmo dentro dos museus, o belo assume formas e proporções diversas. Talvez não haja
mulheres mais bonitas do que as pintadas por Rubens ou Renoir, mas elas diferem entre si, e são
diferentes das mulheres retratadas nas estátuas gregas, cuja leveza contrasta com a pedra de que
são feitas. Dificilmente uma mulher, de qualquer idade e tipo físico, não encontraria num museu
alguma imagem de beleza em que se visse refletida.
Então, com que padrão de beleza homens e mulheres de hoje estão se comparando? [...]
Ainda que fosse possível, à custa de esforço, atingir este ideal inventado pela propaganda, será
mesmo que as pessoas seriam mais felizes? Não parece provável que a conquista da felicidade
passe pelo tipo de cabelo e pela medida da cintura. É fácil confundir autoestima com vaidade, pois
parece mais fácil se gostar quando a gente gosta do que vê refletido no espelho e no olhar dos ou-
tros. As pessoas ficam mais contentes quando o espelho mostra aquilo que queremos ver.
Mas o amor-próprio não pode depender de um bumbum firme e de uma barriga lisa. A beleza não se
expressa em quilos ou centímetros: o charme tem razões que os padrões convencionais de beleza
desconhecem. O que seria dos mais belos dentes sem o sorriso?
É bom ter um corpo vivo e trabalhado, mas castigá-lo não é o caminho para ser feliz. O corpo não
é um pedaço de papel brilhante que embrulha uma carcaça vazia: é a forma pela qual nos fazemos
presentes, o meio através do qual expressamos carinhos e raivas. [...]
ARATANGY, Lídia Rosenberg. Corpo: limites e cuidados. São Paulo: Ática, 2006. p. 25-26.

Responda:
1 – “Possibilidades e limites do corpo” é um texto didático. Para você, qual é a finalidade de um texto
didático?
a) De que trata o trecho lido?
b) Qual é a ideia central apresentada pela autora?

2 – Além da ideia central ou principal, são abordadas ideias secundárias. No caderno, organize es-
tas frases na sequência em que se desenvolvem, elaborando um breve resumo. Acrescente articu-
ladores, assegure a coesão textual e cuide da pontuação.
a) A beleza é um conceito relativo que varia ao longo do tempo.
b) A juventude deixou de ser uma etapa do desenvolvimento e passou a ser um estilo de vida.
c) Entre alguns homens, o desejo de ter um corpo mais forte tornou-se uma obsessão.
d) No passado, a beleza era vista como um dom divino; hoje, é um ideal a ser alcançado.
e) Um corpo perfeito, exibido como troféu, não garante a felicidade.

3 – No trecho, são comparados dois conceitos de beleza: o que vigora nas passarelas da moda e o
que existe nos museus.
a) De acordo com a autora, qual é a diferença entre eles?
b) Atualmente, algumas mudanças nos padrões de beleza convencionais já são perceptíveis na
sociedade e na mídia impressa e digital. Você já viu, ouviu ou leu algo a respeito?

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4 – Releia.
[...] o corpo tornou-se uma espécie de troféu a ser exibido, como se fosse uma etiqueta de marca
famosa.
a) Por que a autora compara o corpo a uma espécie de troféu a ser exibido? O que você entende
por essa afirmação?
b) Por que a comparação do corpo com uma etiqueta famosa?
c) Que reflexão essa leitura propõe aos leitores em relação ao corpo humano?
d) Você considera a linguagem empregada no texto difícil ou acessível? Formal ou informal?

Textos de diferentes gêneros podem dialogar entre si. Leia estes dois trechos de uma entrevista
com a norte-americana Deborah Rhode, da Universidade de Stanford (Estados Unidos), a respei-
to da discriminação pela aparência.
[...]
ÉPOCA – Quais são as principais causas da busca pela aparência perfeita?
Deborah - Uma grande parte está relacionada à mídia e às imagens que ela mostra. Mas a indústria
de produtos estéticos e de emagrecimento também lucra imensamente fazendo as pessoas acre-
ditar que há um problema a ser solucionado. É preocupante que nos Estados Unidos não consiga-
mos proibir a venda de produtos que prometem soluções mágicas para emagrecer, por exemplo.
Isso é problemático, porque a maioria dos americanos não acredita que as empresas possam fazer
essas alegações sem nenhuma comprovação. Existe uma lei contra isso, mas ninguém consegue
colocá-la em prática. Então, muita gente é persuadida pela publicidade. E, em alguns casos, os
produtos têm efeitos colaterais e não apresentaram resultados bons nos testes.
ÉPOCA – Qual é o prejuízo causado pelo preconceito baseado na aparência?
Deborah - Não existe um cálculo simples, porque, além do financeiro, existe o custo psicológico
para as pessoas estigmatizadas. Elas sofrem assédio, perdem empregos e promoções. Mas um
número relevante é o dinheiro gasto no mundo todo com produtos de beleza e emagrecimento –
US$200 bilhões por ano. Os economistas também calculam que o prêmio – ou castigo, se prefe-
rirmos – por causa da aparência pode chegar a US$16 mil por ano para um trabalhador americano.
A cultura da beleza viola o sistema de mérito porque ela acaba substituindo a habilidade.
[...]
SORG, Letícia. Deborah Rhode: “A cultura da beleza viola a do mérito”. Época, 20 ago. 2010. Disponível em: <http://revistaepoca.
globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI164573-15228,00.html>. Acesso em: 23 jun. 2018.

5 – Quais são os pontos em comum apontados pela autora entrevistada e presentes no texto didático?

6 – O texto didático aponta as causas da busca pela aparência perfeita. No trecho da entrevista,
o que é apontado em relação a essa busca?

7 – Releia e compare estes dois trechos.


I) A indústria da beleza alardeia que sempre é possível melhorar a aparência [...] e que as mar-
cas da idade podem ser adiadas indefinidamente [...] e esses mitos levam alguns a dedicar
tempo e dinheiro a um compromisso com a beleza e a juventude, como se fossem passapor-
tes para a felicidade.

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II) [...] a indústria de produtos estéticos e de emagrecimento também lucra imensamente fa-
zendo as pessoas acreditar que há um problema a ser solucionado.

Em que se assemelham os posicionamentos das autoras em relação à indústria da beleza e ao con-


ceito de aparência “perfeita” que ela divulga?

8 – Um texto didático é organizado em sequências expositivas e descritivas. Para cada um dos tre-
chos a seguir, indique se se trata de uma sequência expositiva ou descritiva.
a) Que tipo de sequência predomina no trecho lido?
b) No trecho, são usadas várias formas verbais no pretérito perfeito, principalmente nas se-
quências predominantes. Observe.

o corpo tornou-se a beleza deixou de a maquiagem passou a


a juventude deixou de a cirurgia plástica passou a
Considerando o contexto, por que são empregadas repetidamente essas formas verbais?

9 – Releia e analise o uso dos dois-pontos na organização destas orações.

O corpo não é um pedaço de papel brilhante que embrulha uma carcaça vazia: é a forma pela qual
nos fazemos presentes, o meio através do qual expressamos carinhos e raivas.
O uso dos dois-pontos estabelece a ligação entre as orações por adição, contraste ou enumeração?

10 – Faça uma pequena pesquisa sobre o uso dos dois pontos e cite 03 exemplos de utilização desse
sinal gráfico(:)

REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. 8°ano. Manual do professor
1ed.Saraiva: São Paulo,2018.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Planos de curso CRMG
2022 - Ensino Fundamental Anos Finais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1ac2_
Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 05 abr. 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura.
Oralidade.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP26) Tomar nota em discussões, debates, palestras, apresentação de
propostas, reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria
fala (que pode se dar no momento do evento ou posteriormente, quando,
Oralidade.
por exemplo, for necessária a retomada dos assuntos tratados em outros
Relação entre contextos públicos, como diante dos representados.
textos.
(EF08LP02) Justificar diferenças ou semelhanças no tratamento dado a
uma mesma informação veiculada em textos diferentes, consultando sites e
serviços de checadores de fatos.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Poema Dramático
DURAÇÃO: 3 aulas
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O poema dramático apresenta-se para o estudante: contato com um novo gênero e texto dramáti-
co em versos. Ele é construído em diálogos e/ou monólogos. Além de elementos dramáticos, como
a divisão em cenas e diálogos, pode conter elementos narrativos, quando há uma história com co-
meço, meio e fim. Ele articula-se com o com o teatro e a música.

B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
Começar a aula utilizando o datashow para apresentação do poema: “Morte e vida Severina” (Pro-
fessor acessar o site <http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/morteevidaseverina.htm>). Fa-
zer a leitura para a turma. Depois, falar sobre o poema dramático, suas características e apresentar
o autor/escritor João Cabral de Melo Neto, descevendo e contextualizando sua vida e sua obra, so-
bretudo sua poesia. Agora, peça aos estudantes para pesquisarem as seguintes palavras/expres-
sões: avara, ave-bala, campo-santo, emboscada, hectare, irmão das almas, pia, quadra, romaria,
sina, várzea. Fazer as atividades do n° 1 até n° 5.B.
2° aula
Faça coletivamente a correção dos exercícios da aula anterior envolva todos os estudantes, asse-
gure-se de que compreenderam a proposta de atidades e procure garantir seus objetivos. Logo
após, peça a um estudante que leia o trecho da letra da canção “Asa branca”, do compositor Luiz
Gonzaga. Retome o poema “Morte e vida Severina” e faça uma analogia entre os dois textos (apro-
veite o momento para explanar sobre ordem direta e indireta do sujeito na oração). Professor, per-
gunte aos estudantes se eles sabem sobre as dificuldades de um nordestino, principalmente, o que
vive na zona rural. Peça aos estudantes para fazer as atividades n° 6 até n°9. Faça coletivamente a
correção dos exercícios. envolva todos os estudantes, assegure-se de que compreenderam a pro-
posta de atidades e procure garantir seus objetivos.

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3° aula
Apresente para os estudantes, usando o datashow ou na sala de informática, a letra e a melodia
de “Funeral de um lavrador”, canção escrita por Chico Buarque. Explique que essa canção corres-
ponde aos versos do poema Morte e vida Severina (cena 8, em que Severino assiste ao enterro de
um trabalhador), e fazem parte da trilha sonora da peça e do filme, adaptações dessa obra literária.
Após a audição, proponha as seguintes questões para discussão em grupo: como letra, som e
ritmo se conectam na canção? Quais são as relações existentes entre o poema e a música criada
para a peça e o filme? Finalize a atividade enfatizando as relações entre Música, Literatura e Teatro
que dialogam, por meio de diferentes recursos, sobre o mesmo tema.

RECURSOS:
Quadro e pincel; Internet (celular); datashow; sala de informática; quadro e pincel; xerox ativida-
des; dicionários.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
Observar a fruição da leitura de um poema dramático, a dicção/oralidade – inferir conhecimentos
na associação com outras manifestações culturais ligadas à releitura do poema ou das cenas em
linguagem visual. Se o estudante desenvolveu a empatia, fortalecimento do respeito com o outro,
reconhecendo e se conectando com as necessidades de diferentes atores em ambientes sociais
distintos do seu. Atente-se para a adesão à proposta e participação coletiva.

ATIVIDADES
1 – Nesse trecho do poema, há duas cenas. Que elementos do texto permitem saber como elas se
dividem?

2 – O protagonista se apresenta como “Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites


da Paraíba”.
a) Ao se identificar dessa maneira detalhada, o protagonista se vê como um indivíduo? Por quê?
b) Releia este verso do poema.
c) “Mas isso ainda diz pouco: ”
d) Por que o personagem faz essa afirmação, apesar de dar várias informações sobre quem é?
e) A palavra sina, usada mais adiante em sua apresentação, pode ser entendida como destino,
fatalidade a que está sujeito o ser humano. De acordo com o personagem, qual é a sina da
vida dos “severinos”?
f) De que modo, ao final de sua apresentação, o protagonista se autodefine?

3 – Textos dramáticos, em geral, contêm uma história e, como tal, podem apresentar uma sequên-
cia semelhante à de um texto narrativo: situação inicial, desenvolvimento, clímax e desfecho.
O trecho lido contém essas partes? Explique.

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4 – De acordo com o trecho lido, a morte de Severino Lavrador foi uma morte “severina”.
a) Como ocorreu a morte do personagem?
b) De que forma o contexto ajudou você a chegar a essa resposta?
c) Para os personagens, essa morte é um fato incomum? Justifique sua resposta.

5 - Observe, nos trechos destacados nestes versos, o uso da personificação, figura de linguagem
presente nas cenas lidas.

DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. 8°ano. Manual do professor 1 ed. Saraiva: São Paulo,2018.p.55.

a) Que imagem da natureza o uso dessas personificações cria na caracterização do espaço em


que se movem os personagens nessas cenas?
b) Que função tem essa caracterização do espaço para o leitor compreender as cenas?

6 – Leia um trecho da letra da canção “Asa branca”, do compositor Luiz Gonzaga.


Asa branca
Quando oiei a terra ardendo
Qua fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
[...]
GONZAGA, Luiz; TEIXEIRA, Humberto. Asa branca. Intérprete: Luiz Gonzaga.
In: GONZAGA, Luiz. Asa branca. Rio de Janeiro: RCA Victor, 1947.

a) De que modo as falas de Severino e a voz do "eu poético" nesses versos dialogam entre si?

b) No início dos versos da canção, o "eu poético" faz uma comparação. Qual é ela e de que modo
se aproxima do ambiente que rodeia os personagens no trecho do poema lido?

12
7 – Releia estes versos do poema Morte e vida Severina.
-- Até que não foi morrida,
irmão das almas,
esta foi morte matada,
numa emboscada.
a) Compare, a seguir, a inversão que foi feita na colocação do sujeito em relação ao verbo.

No verso, temos a ordem inversa ou indireta. Em sua opinião, qual das construções acima cria mais
impacto na leitura?
b) Releia mais estes versos.
— Queria mais espalhar-se
irmão das almas,
queria voar mais livre
essa ave-bala
Identifique o sujeito referente ao verbo voar. Trata-se de sujeito posposto ou anteposto?
c) Reflita: que efeito de sentido a inversão da ordem do sujeito e do predicado pode provocar
em um poema.

8 - Qual o sujeito e o predicado na oração: “Os formandos organizaram a homenagem”?


a) sujeito (a homenagem); predicado (os formandos organizaram).
b) sujeito (os formandos); predicado (organizaram a homenagem).
c) sujeito (os formandos); predicado (a homenagem).
d) sujeito (os formandos organizaram); predicado (a homenagem).

REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. 8°ano. Manual do professor
1ed.Saraiva: São Paulo, 2018.
MELO Neto, João Cabral de. Morte e Vida Severina e Outros Poemas em Voz Alta. Rio de Janei-
ro: José Olympio, 1974. p. 73-79. Disponível em: <http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/
morteevidaseverina.htm>. Acesso em: 07 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Planos de curso CRMG
2022 - Ensino Fundamental Anos Finais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1ac2_
Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 06 abr. 2022.

13
PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura.
Análise linguística/semiótica.
Oralidade.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP02X) Analisar e comparar peças publicitárias variadas (cartazes, fo-
lhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots, jingle,
vídeos etc.), de forma a perceber a articulação entre elas em campanhas
(campanha pela manutenção da limpeza urbana, campanha para salvar al-
gum bicho em extinção, campanhas política ,etc.), as especificidades das
várias semioses e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos
objetivos do anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e
estilo dos gêneros em questão, como forma de ampliar suas possibilidades
de compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
Apreciação e
(EF69LP18) Utilizar na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos
réplica.
linguísticos que marquem as relações de sentido entre parágrafos e enun-
Relação entre ciados do texto e operadores de conexão adequados aos tipos de argumen-
gêneros e mídias. to e à forma de composição de textos argumentativos, de maneira a garantir
Análise linguística/ a coesão, a coerência e a progressão temática nesses textos (“primeiramen-
semiótica. te, mas, no entanto, em primeiro/segundo/terceiro lugar, finalmente, em
conclusão” etc.).
Discussão oral.
(EF69LP24) Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que en-
volvam (supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de Defesa do
Consumidor, do Código Nacional de Trânsito, de regulamentações do mer-
cado publicitário etc., como forma de criar familiaridade com textos legais
–seu vocabulário, formas de organização, marcas de estilo etc. –, de maneira
a facilitar a compreensão de leis, fortalecer a defesa de direitos, fomentar a
escrita de textos normativos (se e quando isso for necessário) e possibilitar
a compreensão do caráter interpretativo das leis e as várias perspectivas
que podem estar em jogo.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Propaganda.
DURAÇÃO: 3 aulas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nem todas as propagandas promovem a venda de bens ou serviços. Algumas delas têm como obje-
tivo vender uma ideia ao público. Nesse sentido, a persuasão e o convencimento levará o indivíduo
à ação. Portanto, é de suma importância o professor orientar o estudante em relação a esses tipos
textuais, promovendo discussões e produções dos mesmos.

14
B) DESENVOLVIMENTO:
1°aula
Apresentar a propaganda de conscientização, no datashow, “Campanha de movimento infância li-
vre de consumismo”- peça aos estudantes para observar os elementos verbais e visuais e anotando
o que considerarem importante. Depois, promova a leitura compartilhada e colaborativa, realizan-
do pausas para relacionar as informações com os sentidos levantados antes da leitura. Deixe que
os estudantes expressem a sua opinião em relação a propaganda. Fazer a atividades n° 1 até n° 4.
Faça coletivamente a correção dos exercícios envolva todos os estudantes, assegure-se de que
compreenderam a proposta de atidades e procure garantir seus objetivos.
2° aula
Explanar sobre a coesão sequencial, a relação que estabelece entre as orações de um texto por
meio das conjunções, (professor, escreva no quadro as conjunções coordenativas e subordinati-
vas). Peça aos estudantes que façam as atividades n° 5 até n°12. Faça coletivamente a correção
dos exercícios envolva todos os estudantes, assegure-se de que compreenderam a proposta de
atidades e procure garantir seus objetivos.
3° aula
Pedir aos estudantes para elaborar um texto de propaganda de conscientização sobre o consu-
mismo. Formar grupos de até 4 estudantes, criar um slogan sobre o consumo consciente, criar
cartazes ilustrativos. Professor, acompanhe a elaboração escrita das peças publicitárias. Depois,
colocá-los no mural da escola.

RECURSOS:
Quadro e pincel; internet (celular); dicionários; xerox atividades; datashow, cartolinas.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
Observar na escrita a criatividade, a coesão textual, o uso da língua verbal e visual, ortografia, den-
tre outros aspectos. O uso da norma padrão. Atente-se para a adesão à proposta, interação e res-
peito com os colegas.

ATIVIDADES
Leia uma propaganda de conscientização.

OLIVEIRA, Tania Amaral; ARAUJO, Lucia Aparecida Melo.Tecendo linguagens- Língua Portuguesa. 8°ano. Manual do professor. 5ed.
IBEP: São Paulo, 2018. p. 249.

15
Responda:
1 – Essa propaganda está vendendo que ideia ao público? Justifique.

2 – Qual é o nome da campanha? Quem a promove? Pesquise na internet o proponente da campanha.

3 – A quem se dirige essa propaganda?

4 – Observe os recursos visuais e verbais.


a) O que você vê na imagem?
b) O que é um slogan?
c) Qual é o slogan dessa peça publicitária? Quais palavras apresentam sons parecidos? Que
efeito produz?
d) A imagem relaciona-se com o slogan? Explique.

O que é consumismo?
Redator Rock Content.
Publicado em 21 fevereiro de 2017.

O consumismo é o hábito de adquirir produtos e serviços sem precisar deles. É a compra pelo de-
sejo, e não pela necessidade.
Geralmente, é marcado pelas compras por impulso e estimuladas pela ansiedade. Em casos mais
graves, pode vir a se tornar uma compulsão.
Além disso, o consumismo está ligado à noção de que comprar mais vai trazer sensações de felici-
dade e prazer momentâneo.
É também resultado da influência de propagandas abusivas, que insistem em relacionar o consu-
mo à felicidade e, muitas vezes, criam uma imposição de necessidades, mostrando como certos
produtos ou serviços são capazes de tornar a vida das pessoas melhor.
O maior problema surge quando o consumismo fica tão intenso que evolui para um comportamento
compulsivo.
Por exemplo: há quem use as compras como um gatilho para ajudar a melhorar o humor e, por isso,
frequentam o shopping sempre que se sentem estressados ou angustiados.
São consumidores que precisam de ajuda, porque muitas vezes se endividam devido à falta de pla-
nejamento financeiro e de prioridade de despesas
Inclusive, o consumismo tem uma outra face — também problemática —, que é o consumismo infantil.
Quando os produtos são associados a brindes, a personagens famosos ou a campanhas de publici-
dade que focam em despertar a atenção das crianças, os pequenos conseguem facilmente influen-
ciar a decisão dos pais, especialmente em datas comemorativas.
Mas sabemos que não é só no Dia das Crianças e no Natal que os consumidores compram além do
necessário.
O Dia das Mães, o Dia dos Pais e o Dia dos Namorados também são exemplos de datas em que as
pessoas se sentem induzidas a irem às compras.
Consumismo no Brasil: entenda o panorama do país. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/consumismo-no-
brasil/#:~:text=%C3%89%20tamb%C3%A9m%20resultado%20da%20influ%C3%AAncia,a%20vida%20das%20pessoas%20
melhor>. Acesso em: 12 abr. 2022.

16
Responda:
5 – Considerando o valor polissêmico da palavra gatilho, destacada no texto, indique entre as alter-
nativas abaixo, aquela que traz o sentido com que essa palavra foi empregada pelo autor.
I) Pequena peça presa a um fecho que, ao ser puxada, faz uma arma disparar.
II) Peça de metal que funciona como uma alavanca por meio de determinado mecanismo.
III) Algo que desencadeia um processo ou uma reação à maneira de um gatilho.

6 – Que relação é possível estabelecer entre o tema consumismo e a palavra gatilho na acepção in-
dicada como resposta à questão anterior.

7 - Na frase “Quando ocorreu o encontro entre as civilizações pré-colombianas e pré-cabralianas,


os colonizadores foram capazes de superar a tragédia do enfrentamento...”, a conjunção destaca-
da pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
a) assim que.
b) contudo.
c) à medida que.
d) antes que.

8 – A palavra "como" tem valor semântico de conformidade na opção:


a) Como não tivesse condições financeiras suficientes, Rubião viveu com parentes.
b) Como estava agravável a manhã, Rubião resolveu passear na enseada.
c) As más notícias chegam tão rápidas como as chuvas de verão.
d) Como ele mesmo disse, mana Piedade não se casou.

9 – Indique em qual das frases a conjunção "desde" que tem valor de tempo:
a) Desde que você apresente justificativa poderá faltar à reunião.
b) Estamos morando aqui desde que a cidade foi fundada.
c) Poderá viajar desde que consiga comprar as passagens.
d) Desde que passe a ser verdadeiro, passaremos a acreditar em você.

Leia a tirinha do menino maluquinho.

OLIVEIRA, Tania Amaral; ARAUJO, Lucia Aparecida Melo. Tecendo linguagens - Língua Portuguesa. 8°ano. Manual do professor.
5 ed. IBEP: São Paulo, 2018. p.254.

17
10 - Como você interpreta a fala do menino maluquinho no último quadrinho?

11 - A que se refere o pronome isso, empregado pelo o menino no primeiro quadrinho?

12 - O elemento ao qual esse pronome remete no contexto desse quadrinho está apenas na lingua-
gem verbal ou também na linguagem visual?

REFERÊNCIAS
CONTENT, Rocket. Consumismo no Brasil: entenda o panorama do país. Rocketcontent.com, 2021.
Disponível em: <https:// rockcontent.com/ br/blog/ consumismo-no-brasil/ #:~:text=%C3%89%20
tamb %C3% A9 m% 20resultado%20da%20influ%C3%AAncia,a%20vida%20das%20pessoas%20
melhor>. Acesso em: 08 abr. 2022.
EXERCÍCIOS Coesão sequencial. Ideias práticas para sala de aula, 2018. Disponível em: <https://
ideias praticas parasaladeaula.blogspot.com/2018/02/exercicios-coesao-sequencial-com.html/>.
Acesso em: 08 abr. 2022.
OLIVEIRA, Tania Amaral; ARAUJO, Lucia Aparecida Melo. Tecendo linguagens- Língua Portuguesa.
8°ano. Manual do professor. 5 ed. IBEP: São Paulo, 2018.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Planos de curso CRMG
2022 - Ensino Fundamental Anos Finais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1ac2_
Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 08 abr. 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura.
Produção de textos.
Análise linguística/semiótica.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens va-
riadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científi-
ca e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema,
Relação do verbal tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das
com outras tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como
semioses; forma de ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e anali-
sar as características das multissemioses e dos gêneros em questão.
Procedimentos e
gêneros de apoio (EF69LP35A) Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração
à compreensão. de esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e
sínteses de leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de campo.
Estratégias de
escrita. (EF69LP42A) Analisar a construção composicional dos textos pertencentes
a gêneros relacionados à divulgação de conhecimentos: título, (olho), intro-
Construção
dução, divisão do texto em subtítulos, imagens ilustrativas de conceitos,
composicional e
relações, ou resultados complexos (fotos, ilustrações, esquemas, gráficos,
estilo;
infográficos, diagramas, figuras, tabelas, mapas) etc, exposição, contendo
Gêneros de divul- definições, descrições, comparações, enumerações, exemplificações e re-
gação científica. missões a conceitos e relações por meio de notas de rodapé, boxes ou links;
ou título, contextualização do campo, ordenação temporal ou temática por
tema ou subtema, intercalação de trechos verbais com fotos, ilustrações,
áudios, vídeos, etc.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Artigo de divulgação Científica.
DURAÇÃO: 4 aulas.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O trabalho com o artigo de divulgação científica visa ampliar e aprofundar o estudo do gênero.
O conhecimento científico está presente em praticamente todas as atividades humanas, mesmo
que não nos demos conta disso. Por isso é importante o acesso a esse conhecimento.

B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
Apresentar aos estudantes o artigo de divulgação científica: estrutura e características. Fazer a
leitura com os estudantes, em voz alta, do texto “A mensagem na garrafa”. Depois, abrir uma dis-
cussão sobre o assunto em pauta. Peça aos estudantes que façam as atividades n°1 até n° 6. Faça
coletivamente a correção dos exercícios. envolva todos os estudantes, assegure-se de que com-
preenderam a proposta de atidades e procure garantir seus objetivos.

19
2° aula
Explanar sobre “modalização” - ela pode ser proposital, com escolhas lexicais conscientes ou es-
pontâneas, inconscientes, sem que o falante se dê conta das marcas pessoais que imprime no
texto. Fale sobre a ressalva e sua função no texto. E também, o uso correto da pontuação, como
por exemplo, a vírgula e seu efeito de sentido. Fazer as atividades n° 7 até n° 10. Corrija-os de forma
coletiva, envolva todos os estudantes, assegure-se de que compreenderam a proposta de atidades
e procure garantir seus objetivos.
3° aula
Apresente aos estudantes o podcast “Astrônomo da USP fala da busca pela vida fora da Terra”,
disponível em: <www.mixcloud.com/ CienciaUSP/astrônomo-da -usp-fala-da-busca-pela-vi da-
-fora-da-terra/>. Acesso em: 31 ago. 2018, em ambiente apropriado em sua escola. Caso não seja
possível o acesso ao site com os estudantes, compartilhe com eles o link que poderá ser enviado
por e-mail ou mensagem eletrônica. Divida a turma em grupos para discutirem sobre o áudio e res-
ponder às questões n°11 até n° 14. Depois, cada grupo vai apresentar uma síntese sobre o assunto.
4° aula
Apresentação dos grupos.

RECURSOS:
Quadro e pincel; xerox atividades; internet (celular); Datashow.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
Analisar e refletir sobre a organização do gênero e tomar contato com a linguagem técnica usada.
É importante lembrar que esse gênero faz a transposição da linguagem científica para uma lingua-
gem mais acessível. O uso da norma padrão. A postura e a oralidade na apresentação. Atente-se
para a adesão à proposta, participação coletiva e respeito com os colegas.

ATIVIDADES

DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. 8°ano. Manual do professor 1ed.Saraiva:São Paulo,2018.p.184

Muitas histórias já foram relatadas acerca de mensagens lançadas ao mar dentro de garrafas.
Algumas são apenas ficção, mas outras são verdadeiras.
Há vários relatos sobre garrafas contendo mensagens sendo encontradas em outros continentes,
após realizarem viagens de milhares de quilômetros e depois de vários anos. Isso é possível porque,
ao lançar a garrafa ao mar, dependendo das correntes marítimas, ela pode fazer viagens inusitadas.
Esse tema é tão interessante que uma das mais famosas músicas do grupo inglês The Police cha-
ma-se “Message in a Bottle” (em português, mensagem em uma garrafa). A letra da música fala de

20
um náufrago perdido em uma ilha que envia, dentro de uma garrafa, um “S.O.S.” ao mundo com a
esperança de ser resgatado.
Na verdade, diversas “mensagens em garrafas” já foram enviadas para lugares muito distantes.
Algumas talvez sequer tenham sido feitas para serem lidas, mas outras foram certamente elabora-
das com esse propósito, na esperança de que sinalizassem a presença humana. Estou me referindo
às mensagens enviadas para as estrelas.
Desde o advento das transmissões de rádio e televisão, que começaram nas primeiras décadas
do século passado, o nosso planeta está enviando para o espaço informações na forma de ondas
eletromagnéticas.

Dando sinal de vida


Os sinais de rádio e televisão são ondas eletromagnéticas, ou seja, modulações de campos elétri-
cos e magnéticos. Como quaisquer ondas eletromagnéticas, não necessitam de um meio físico
para se propagar, ou seja, podem viajar pelo espaço sideral.
As ondas eletromagnéticas foram previstas em 1865 pelo físico escocês James C. Maxwell (1831-
1879), que as deduziu a partir da solução de um conjunto de equações que relacionam os campos
elétricos e magnéticos, conhecidas como equações de Maxwell.
Naquela época, os fenômenos elétricos e magnéticos eram compreendidos como duas manifesta-
ções distintas de forças da natureza. Maxwell conseguiu fazer uma unificação na descrição desse
fenômeno e mostrou, também, que a luz era uma onda eletromagnética. (Leia coluna publicada
sobre o tema).
Alguns anos depois, em 1888, o físico alemão Heinrich R. Hertz (1857-1894) detectou as ondas pre-
vistas por Maxwell e verificou que elas se propagavam na velocidade da luz, além de apresentar as
mesmas propriedades físicas, como refração, reflexão e polarização.
Os sinais de rádio começaram a ser transmitidos de maneira mais ampla no começo do século pas-
sado, com as estações de rádio e os sinais de televisão, na década de 1950.
Como essas ondas viajam na velocidade da luz, elas já alcançaram distâncias da ordem de uns 50 a
60 anos-luz (um ano-luz equivale a aproximadamente 10 trilhões de quilômetros) e poderiam ser de-
tectadas com tecnologia semelhante à que dispomos atualmente nos chamados radiotelescópios.
Esses equipamentos constituem-se de antenas usadas para captar emissões na faixa das ondas de
rádio oriundas de objetos celestes.

Tem gente aí?


O radiotelescópio de Arecibo, localizado em Porto Rico, nos Estados Unidos, é um dos principais
equipamentos utilizados nessa busca. Com 305 metros de diâmetro, é o maior radiotelescópio fixo
do mundo.
Até hoje, no entanto, não há qualquer evidência de que os sinais detectados foram produzidos por
uma forma de vida inteligente. Como em nossa galáxia existem centenas de bilhões de estrelas,
é difícil rastrear todas à procura desse tipo de sinal.
Além disso, as estrelas estão tão distantes de nós que os sinais eletromagnéticos, mesmo transmi-
tidos à velocidade da luz, levam milhares de anos para viajar por toda a galáxia, como é o caso dos
sinais produzidos aqui na Terra que já viajaram algumas dezenas de anos-luz pelo espaço.
Outra maneira de enviar mensagens para o espaço, muito mais complicada, mas que se assemelha
ao arremesso de garrafas ao oceano, é a utilização de sondas espaciais.

21
As mensagens mais famosas são as que estão gravadas em dois discos de cobre revestidos de ouro.
Um foi enviado com a espaçonave Voyager 2, lançada pela Nasa em 20 de agosto de 1977, e o outro,
dentro da Voyager 1, lançada pela agência espacial norte-americana em cinco de setembro do mes-
mo ano, ambas com a missão de obter imagens dos planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Os discos contém 15 imagens – dentre as quais o Cristo Redentor –, 35 sons da natureza – vento,
pássaros, água etc. – e saudações em 55 línguas, inclusive em português, além de trechos de mú-
sicas étnicas, obras de Beethoven e Mozart, entre outras, além de uma indicação da localização da
Terra no Sistema Solar – terceiro planeta a partir do Sol.
Passados 33 anos de seu lançamento, ambas as espaçonaves continuam enviando sinais para Ter-
ra. No dia 13 de dezembro, a Nasa divulgou que a Voyager 1, em junho de 2010, alcançou a zona de
heliopausa, considerada a fronteira mais externa do Sistema Solar. A espaçonave foi o primeiro
artefato construído pelo homem a chegar a essa região espacial.
Trata-se de uma região localizada ao redor do Sistema Solar, na qual o vento solar, constituído por
partículas de alta energia – como os prótons e elétrons – emitidas pelo Sol, não consegue mais se
propagar devido ao vento interestelar, originado em estrelas ativas da galáxia.
As viagens das espaçonaves Voyager 1 e 2 continuarão até elas colidirem com algum objeto do meio
interestelar. Se elas seguirem suas trajetórias, levarão milhares de anos para passarem próximas a
estrelas vizinhas ao nosso Sistema Solar.
Infelizmente, daqui a cerca de 15 anos, as baterias nucleares das sondas irão se esgotar. Assim, não
terão mais como transmitir os seus sinais e continuarão uma solitária viagem pelo espaço.
Talvez, em um futuro distante, alguma civilização encontre as nossas “mensagens em garrafas” e
seja capaz de entendê-las. Mas a possibilidade de vida inteligente talvez seja muito pequena. Tal-
vez o surgimento da própria vida seja apenas um evento isolado, que aconteceu em nosso planeta e
não se repetiu no universo, já que são necessárias condições muito especiais para que ela apareça.
O astrônomo americano Carl Sagan (1934-1996), idealizador dos discos colocados nas Voyager 1 e
2, afirmou em seu livro Contato: “Não devemos estar sós nesse universo, senão seria um enorme
desperdício de espaço”. Se formos tão otimistas como Sagan, quem sabe a nossa “garrafa” estelar
não cumpra a sua missão?
OLIVEIRA, Adilson de. A mensagem na garrafa. Ciência Hoje, 17 dez. 2010. Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/ coluna/a-
mensagem-na-garrafa>. Acesso em: 26 jul. 2018.

Responda:
1 – O título do texto é “A mensagem na garrafa” e foi publicado em uma revista digital dedicada a
diversos campos da ciência.
a) Qual é o principal assunto do texto?
b) O próprio texto apresenta uma justificativa para esse título. Qual?
c) Observe, no artigo, os trechos destacados em negrito. De que modo estão relacionados ao
título?
d) No jargão jornalístico, essas frases são chamadas de olho. Qual é a função de um olho em um
artigo de divulgação científica?

2 – “A mensagem na garrafa” é um artigo de divulgação científica que foi publicado no site da revista
Ciência Hoje, na seção “Física sem mistério”.
a) De que modo o autor do texto conseguiu os dados científicos que divulga no texto?

22
b) Pelo assunto abordado e pelo site onde foi publicado, a que público se destina esse texto?
c) De que modo o título da seção, “Física sem mistério”, se relaciona com a finalidade de um
artigo de divulgação científica?

3 – Releia estes trechos.

Muitas estórias já foram relatadas acerca de mensagens lançadas ao mar dentro de garrafas.
Há vários relatos sobre garrafas contendo mensagens sendo encontradas em outros continentes
[...].
Esse tema é tão interessante [...].
O autor faz uso de uma premissa, uma ideia da qual parte para a formulação de um raciocínio.
a) De que ideia ou conhecimento o autor parte para iniciar seu artigo?
b) Quais são os substantivos que ele usa para se referir à premissa que apresenta?

4 - De acordo com o texto, desde as primeiras décadas do século passado (século XX), os cientistas
buscam sinais de vida inteligente fora da Terra.
a) Quais foram e quando aconteceram as primeiras tentativas?
b) Que outras tentativas são mencionadas?
c) Dos dois tipos de mensagens enviadas por “garrafas”, descritos no texto, algum já obteve
sucesso?

Em um texto, frequentemente podem se identificar dois níveis de leitura: o que é realmente dito
e o que se revela implicitamente acerca do posicionamento ou ponto de vista assumido pelo fa-
lante em relação à sua própria fala por meio de determinadas palavras ou expressões que utiliza.
Essa atitude é denominada pelos estudiosos de modalização ou modalidade.

5 - Observe como o autor de “A mensagem na garrafa” se refere ao que ele próprio diz.
• Esse tema é tão interessante que uma das mais famosas músicas do grupo inglês The Police
chama-se “Message in a Bottle” (em português, mensagem em uma garrafa).
• Outra maneira de enviar mensagens para o espaço, muito mais complicada, mas que se as-
semelha ao arremesso de garrafas ao oceano, é a utilização de sondas espaciais.
• Infelizmente, daqui a cerca de 15 anos, as baterias nucleares das sondas irão se esgotar.

Que palavras ou expressões refletem a posição pessoal do autor em relação ao que ele está dizendo?

6 – Releia este trecho do artigo:


Talvez, em um futuro distante, alguma civilização encontre as nossas “mensagens em garrafas”
e seja capaz de entendê-las. Mas a possibilidade de vida inteligente talvez seja muito pequena. É
possivel que o surgimento da própria vida seja apenas um evento isolado, que aconteceu em nosso
planeta e não se repetiu no universo, já que são necessárias condições muito especiais para que
ela apareça.
a) Qual é o advérbio que se repete no trecho?
b) Com essa repetição, o autor revela crença, descrença, cautela em relação à existência de
vida inteligente fora da Terra ou probabilidade de que ela exista?

23
Ressalva é uma observação adicionada a uma afirmação para indicar uma possível exceção ou
restrição.
Releia o que ele afirma.
“Até hoje, no entanto, não há qualquer evidência de que os sinais detectados foram produzidos por
uma forma de vida inteligente. Como em nossa galáxia existem centenas de bilhões de estrelas, é
difícil rastrear todas à procura desse tipo de sinal.”
a) Nesse trecho, o autor emprega uma expressão para fazer uma ressalva à sua própria afirma-
ção, ou seja, faz uma restrição ao que diz. Qual é ela?
b) Com essa expressão, que opinião, avaliação ou previsão o autor deixa implícita?

7 – Vimos que, em textos de divulgação científica, predomina o ponto final. Por que isso acontece?

8 – Há um único uso de outro ponto.


a) Qual é a frase em que ele aparece?
b) Com que intenção foi usado?

9 – Releia este trecho.


“Como essas ondas viajam na velocidade da luz, elas já alcançaram distâncias da ordem de uns 50 a
60 anos-luz (um ano-luz equivale a aproximadamente 10 trilhões de quilômetros) e poderiam ser de-
tectadas com tecnologia semelhante à que dispomos atualmente nos chamados radiotelescópios.”
a) Além do ponto final e da vírgula, que sinal é empregado nesse trecho e com que função?
b) Procure, no artigo, um trecho em que o travessão duplo é empregado com a mesma função
do sinal de pontuação que você indicou no item a.
c) Que outros recursos no texto são usados também com essa mesma função?

10 – Observe o uso da vírgula que o autor faz nos trechos a seguir.


Naquela época, os fenômenos elétricos e magnéticos eram compreendidos como duas mani-
festações distintas de forças da natureza.
Alguns anos depois, em 1888, o físico alemão Heinrich R. Hertz (1857-1894) detectou as ondas
previstas por Maxwell.
a) O que as expressões destacadas têm em comum?
b) Por que o autor escolheu colocá-las no início da oração, separadas por vírgula?

11 – Responda às questões sobre o podcast “Astrônomo da USP fala da busca pela vida fora da Ter-
ra”. O astrônomo fala do grau de possibilidade de se encontrar vida fora da Terra.
a) Para ele, qual é esse grau?
b) Qual é o prazo estimado para saber isso?

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12 – Que tipo de vida se espera encontrar?

13 – No artigo de divulgação científica lido, a busca por comunicação envolveu o envio de ondas
eletromagnéticas e sondas com mensagens. Esses recursos continuam nas buscas que se fazem
atualmente, segundo o astrônomo?

14 - No artigo “A mensagem na garrafa”, um dos subtítulos é “Tem gente aí? ”.


a) Como o astrônomo se posiciona em relação a essa frase, que resume o que é descrito no
artigo de divulgação científica na busca por vida extraterrestre?
b) Qual é o argumento que apresenta para refutar essa metodologia?
c) Para o astrônomo, qual seria a pergunta “certa” para a busca de vida extraterrestre?
d) Qual é o argumento que apresenta para fundamentar sua opinião?

REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta; CARVALHO, Lais de B. Português: conexão e uso. 8°ano. Manual do professor 1
ed. Saraiva: São Paulo, 2018.
Núcleo de Divulgação Científica da USP. Busca pela vida fora da terra, 2019. Jornal da USP. Disponí-
vel em: <https://jornal.usp.br/ciencias/busca-pela-vida-fora-da-terra/>. Acesso em: 09 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Planos de curso CRMG 2022
– Ensino Fundamental Anos Finais. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9o
DsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view>. Acesso em: 08 abr. 2022.

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