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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

8º Ano

Ensino Fundamental – Anos Finais

Língua
Matemática
Portuguesa
VOLUME 1
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................................. pág 01


Planejamento 1: Gênero textual notícia .............................................. pág 01
Planejamento 2: Leitura e Produção textual – Artigo de opinião ........ pág 05
Planejamento 3: Leitura e interpretação de textos argumentativos .... pág 10
Planejamento 4: Gênero textual: reportagem ..................................... pág 14
Planejamento 5: Leitura e produção textual – Gênero: publicitário .... pág 20
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
8 o ano Ensino Fundamental – Anos Finais 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


Língua Portuguesa Linguagens e suas Tecnologias
COMPETÊNCIA
PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura. Análise linguística/semiótica. Oralidade.
OBJETO (S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE (S):
(EF08LP01) Identificar e comparar as várias editorias de
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
jornais impressos e digitais e de sites noticiosos, de for-
ma a refletir sobre os tipos de fato que são noticiados e
Reconstrução do contexto de produção, comentados, as escolhas sobre o que noticiar e o que não
circulação e recepção de textos. noticiar e o destaque/enfoque dado e a fidedignidade da
informação.
Caracterização do campo jornalístico e
relação entre os gêneros em circulação, (EF08LP06X) Identificar, em textos lidos ou de produção
mídias e práticas da cultura digital. própria, os termos constitutivos da oração (sujeito e seus
modificadores, verbo e seus complementos e modificado-
Morfossintaxe. res, predicado).
Produção de textos jornalísticos orais. (EF69LP10X) Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos,
Estratégias e procedimentos de leitura.podcasts noticiosos e de opinião, entrevistas, comentá-
Relação do verbal com outras semioses. rios, vlogs, jornais radiofônicos e televisivos, dentre outros
possíveis, relativos a fato e temas de interesse pessoal, lo-
Procedimentos e gêneros de apoio à cal ou global e textos orais de apreciação e opinião – pod-
compreensão. casts e vlogs noticiosos, culturais e de opinião, orientan-
do-se por roteiro ou texto, considerando o contexto de
produção e demonstrando domínio dos gêneros e do uso
da linguagem oral.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero textual notícia
DURAÇÃO: 03 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Retomar com os estudantes a importância do gênero textual Notícia – apresentando suas principais
características como: texto de cunho informativo; com sequências tipológicas de textos descritivos
e/ou narrativos; textos relativamente curtos veiculados nos meios de comunicação; linguagem formal
(a depender do veículo de circulação), com intenção, geralmente, de ser clara e objetiva dentre outras.

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B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
No primeiro momento a professor deve distribuir as notícias para os estudantes, que irão formar
grupos, entre 4 a 5 integrantes, para discutirem a notícia em pauta, identificando a lide, o subtítulo,
fotografias, legendas etc. (Os recursos que estão inseridos na notícia).
Os estudantes irão fazer as devidas anotações, podendo ser na própria notícia ou no caderno.

2° aula
Exposição oral de cada grupo (média de 8 minutos por apresentação), expondo o assunto da notí-
cia, identificando as características do gênero textual.
O professor deve observar as apresentações dos grupos e intervir, se necessário, pois se houver
alguma dúvida por parte do grupo e dos demais estudantes, ela deve ser esclarecida.

3° aula
Resumir as características do gênero Notícia, falar sobre a relevância do uso da 3° pessoa nos tex-
tos. Pedir que os estudantes façam as atividades (em anexo), elas deverão ser feitas em sala com o
suporte do professor. Importante frisar os elementos contextuais e de composição do gênero que
são fundamentais para os sentidos: público-alvo, veículo de circulação, uso de recursos variados
e multimodais. Por isso, convém que a apresentação das notícias seja feita considerando o seu
contexto e suporte.

RECURSOS:
Impressão de textos selecionados ou recorte de jornais ou revistas.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Observação pelo professor nas apresentações orais, identificação nos recursos verbais e não ver-
bais, nas notícias selecionadas pelos próprios estudantes que devem contemplar marcas de im-
parcialidade por parte da redação da notícia.

ATIVIDADES
DEZENAS DE PINGUINS SÃO ENCONTRADOS MORTOS EM PRAIAS DE FLORIANÓPOLIS
No total, 70 animais morreram, sendo que a causa mais
provável é asfixia/afogamento. Uma ave foi resgatada
com vida e levada para reabilitação.
Setenta pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magella-
nicus) foram encontrados mortos e um ainda vivo entre
as praias do Santinho e Moçambique, em Florianópolis,
no sábado (27). As aves passam por necropsia neste
domingo (28), mas a causa provável da morte é asfixia/
afogamento, informou a Associação R3 Animal, que exe-
cuta o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).

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As aves apresentavam marcas nas nadadeiras que sugerem interação com instrumentos de pesca,
disse a R3 Animal. Na Praia do Moçambique foram encontrados 59 pinguins mortos e um que estava
vivo. Na Praia do Santinho, foram 11 aves mortas, uma delas com um pedaço de rede de pesca preso
ao corpo.
Os animais foram resgatados pela associação: o sobrevivente foi encaminhado para reabilitação e
os mortos, para necropsia no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Mari-
nhos (CePRAM/R3 Animal), no Parque Estadual do Rio Vermelho, na capital catarinense.
Segundo a médica veterinária Janaína Rocha Lorenço, as análises mostram que os pinguins podem
ter ficado presos em itens de pescaria, porque foram detectados apteria em aletas (falha de penas
nos membros torácicos), congestão generalizada e miopatia de captura (alterações fisiológicas
desencadeadas no corpo por terem ficado tentando se soltar por bastante tempo).
Por serem aves, os pinguins estão sujeitos a morrerem afogados. Conforme a R3 Animal, a cha-
mada captura incidental é uma das grandes causas de morte de animais marinhos - ainda que não
sejam alvo de pescaria, eles acabam capturados e morrem.
Nesta época do ano é comum a chegada de pinguins no Litoral catarinense, por que é o período de
migração das aves vindas da Patagônia, informou o Projeto de Monitoramento.
Dezenas de pinguins são encontrados mortos em praias de Florianópolis (trecho). Disponível em: <https://g1.globo.com/sc/santa-
catarina/noticia/2020/06/28/dezenas-de-pinguins-sao-encontrados-mortos-em-praias-de-florianopolis.ghtml>. Acesso em: 29
mar. 2022.

1 – Responda:
a) Qual o assunto está sendo noticiado?
b) Em que local o fato ocorreu?
c) O que motivou o acontecimento dos fatos?
d) Qual a linguagem utilizada na notícia?
e) Identifique no texto as principais características do gênero notícia.
f) Identifique no texto 4 (quatro) verbos que estão na 3° pessoa.
g) Por que no gênero notícia é utilizado o verbo na 3° pessoa?

2 – Leia a tirinha abaixo:

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Dê a sua opinião: o diálogo das personagens está de acordo com o modo de pensar de grande parte
da população ou rompe com essa expectativa? O que significa, no seu modo de entender, a fala da
avó no 3° quadrinho?

REFERÊNCIAS
CEREJA, William; COCHAR, Thereza, Português Linguagens.Manual do professor. Componente Cur-
ricular Língua Portuguesa 8°ano. 9ed. Saraiva: São Paulo, 2015.
DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. Manual do professor. 1ed. Sa-
raiva, São Paulo, 2018
DIANA, Daniela. Gênero Textual Notícia. Mundo Educação. Disponível em: <https://www.todamate-
ria.com.br/genero-textual-noticia/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
G1 SC. Dezenas de pinguins são encontrados mortos em praias de Florianópolis. G1, Santa Catari-
na. Disponível em: <https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2020/06/28/dezenas-de-pin-
guins-sao-encontrados-mortos-em-praias-de-florianopolis.ghtml>. Acesso em: 10 abr. 2022.
OLIVEIRA, Rafael Camargo de. Notícia. Mundo Educação. Disponível em: <https://mundoeduca-
cao.uol.com.br/redacao/noticia.htm>. Acesso em: 10 abr. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
RIGONATTO, Mariana. Pessoas do verbo. Mundo Educação. Disponível em: <https://mundoeduca-
cao.uol.com.br/gramatica/pessoas-verbo.htm#:~:text=c)%20A%20terceira%20pessoa%20ver-
bal,Ele%20estuda%20muito>. Acesso em: 10 de mar. de 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura. Análise linguística/semiótica. Produção de textos. Oralidade.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
(EF08LP03) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de
produção dado, a defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos
e contra-argumentos e articuladores de coesão que marquem relações
de oposição, contraste, exemplificação, ênfase.
(EF08LP04) Utilizar ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais: ortografia, regências e concordâncias nominal e verbal,
modos e tempos verbais, pontuação etc.

Textualização de textos (EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreporta-


argumentativos e apre- gens, reportagens, reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts
ciativos. noticiosos, entrevistas, cartas de leitor, comentários, artigos de opi-
nião de interesse local ou global, textos de apresentação e apreciação
Fono-ortografia. de produção cultural –resenhas e outros próprios das formas de expres-
Relação do texto com o são das culturas juvenis, tais como vlogs e podcasts culturais, game-
contexto de produção e play, detonado etc.–e cartazes, anúncios, propagandas, spots, jingles
experimentação de pa- de campanhas sociais, dentre outros em várias mídias, vivenciando de
péis sociais. forma significativa o papel de repórter, de comentador, de analista, de
Participação em dis- crítico, de editor ou articulista, de booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc.,
cussões orais de temas como forma de compreender as condições de produção que envolvem a
controversos de inte- circulação desses textos e poder participar e vislumbrar possibilidades
resse da turma e/ou de de participação nas práticas de linguagem do campo jornalístico e do
relevância social. campo midiático de forma ética e responsável, levando-se em conside-
ração o contexto da Web 2.0, que amplia a possibilidade de circulação
Textualização, revisão e desses texto.
edição.
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns
relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da
turma e/ou de relevância social.
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou proposi-
tivos sobre problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, jus-
tificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas (justi-
ficativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto
de produção e as características dos gêneros em questão.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Leitura e Produção textual – Artigo de opinião
DURAÇÃO: 04 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

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A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O professor apresentará aos estudantes o gênero textual: Artigo de opinião - suas características -
um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico, de caráter argumentativo e tem como objetivo
apresentar o ponto de vista do autor, acerca de algum assunto relevante socialmente. Circula, em
especial, em jornais, revistas e sites da internet, e pode tratar de temas polêmicos, em que são apre-
sentados fatos, dados estatísticos e discursos de autoridade para fundamentar a tese apresentada.

B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
O professor irá apresentar aos estudantes o gênero: Artigo de opinião, de forma sucinta e objetiva
- quais são as características desses textos? Do que tratam? Quem escreve? Para quem? Com que
objetivo?
Contextualizando a importância da concordância nominal, verbal e o uso correto da pontuação,
para que o texto seja coeso e coerente.
Fazer leitura do texto: ”Vale a pena investir em prevenção para evitar o bullying”, pedindo a alguns
estudantes, por vez, que façam a leitura em voz alta. Após a leitura, pode-se discutir o assunto
destacando a diferença entre Artigo de opinião e o cyberbullying, permitindo que os estudantes
reflitam sobre o tema, visando despertar o interesse pelo assunto e pelo gênero textual em pauta.
Logo após, peça à turma que faça as atividades propostas até a questão N°2.
Para a próxima aula, como atividade extraclasse, peça que pesquisem sobre o tema cyberbullying.

2° aula
Começar a aula propondo uma discussão sobre o tema cyberbullying. Colocar os estudantes em
círculo, de forma que todos fiquem acessíveis ao debate. O professor deverá introduzir o assunto
e passar a palavra para os estudantes, fazendo intervenções que contribuam para problematizar
o assunto em discussão.

3° aula
Nessa aula, o professor vai pedir aos estudantes que a partir do que foi discutido na aula ante-
rior, eles deverão produzir um artigo de opinião sobre o tema em pauta (cyberbullying). O professor
deverá dar suporte a turma, no que for necessário, para o melhor desenvolvimento da atividade.
Importante trabalhar com os tipos de argumentos que podem ser utilizados no artigo de opinião,
mesmo se for de forma introdutória, pois serão trabalhados na sequência das aulas.

4° aula
O professor deverá dividir os estudantes em grupos (4 a 5 estudantes), pedir que cada componente
do grupo faça a leitura do artigo e escolham um desses textos para apresentação oral. Sendo que,
antes da apresentação, o grupo deverá fazer a revisão textual atentando para as concordâncias
verbais e nominais, ortografia e pontuação.

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RECURSOS:
Xerox de Atividade; o uso da internet, jornais, revistas.

PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
O professor deverá observar o domínio e o progresso no uso da linguagem oral para se expressar,
o conhecimento, a divulgação das informações, os contextos e a interação com o público. O uso da
norma culta padrão, as concordâncias nominais e verbais e a pontuação.

ATIVIDADES
Vale a pena investir em prevenção para evitar o bullying
Bullying escolar
Esse tipo de violência tem acontecido muito em ambiente escolar. Há versões modernas como o
cyberbullying, que são agressões via internet ou celular. Reprimi-lo, como a escola e a Justiça ten-
taram fazer, terá pouca chance de provocar uma transformação. Na verdade, a repressão impede
uma mudança efetiva.
Apesar desses atos serem frequentes, pouco espaço tem existido nas escolas para reflexão, ha-
vendo apenas ações repressivas quando eles vêm à tona. Ora, o ser humano tem um lado agressivo
e negá-lo ou colocá-lo no fundo de um poço não impedirá sua manifestação. Pelo contrário, poderá
dar-lhe forças.
As ações escolares para combater o bullying devem ser no sentido de preveni-lo, onde mais que
seguir uma conduta, o estudante possa dar sentido à ela, considerando a si e ao outro parte do
mundo. Quando algo é questionado e pensado, propicia a tomada de consciência de sua dimensão
e importância. O outro poderá ser visto como alguém que também tem sentimentos.
Um trabalho nesse sentido deve fazer parte do dia a dia de uma escola e envolver a família dos estu-
dantes. Muito do que somos e como nos expressamos tem sua origem lá. É necessário que ambos
ajudem os jovens a se construir como pessoas, não só no que aprendem, mas como agem.
Trecho de artigo de opinião escrito por Ana Cássia Maturano, psicóloga e psicopedagoga. Publicado no portal G1 (Educação),
27 mai. 2010.

Disponível em: < http://2.bp.blogspot.com/-mQR5FsMD5x4/ThilfwajnGI/AAAAAAAAASU/dBmb4b7pbbg/s1600/


Isto+n%25C3%25A3o+%25C3%25A9+legal+-+1.jpg>. Acesso em: 09 mar. 2022.

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1 – Responda:
Qual o tema do artigo de opinião?
a) Localize a tese defendida pela autora.
b) Qual a proposta de solução apresentada pelo texto para resolver o problema?
c) O gênero artigo de opinião é um texto predominantemente: imparcial, descritivo, argumen-
tativo ou poético?

2 – No trecho “[...] havendo apenas ações repressivas quando eles vêm à tona.” A palavra “apenas”
nos remete a qual sentimento/ideia expressado pela autora do texto?

3 – A concordância verbal e a concordância nominal garantem que as palavras se relacionam de


forma harmoniosa num texto. Identifique a única alternativa que apresenta erro de concordância
verbal e nominal:
a) Alunos e eu falamos sobre a importância do estudo e da organização rigorosa.
b) Alunos e eu falaram sobre a importância do estudo e da organização rigoroso.
c) Alunos e eu falamos sobre a importância da organização e do estudo rigoroso.
d) Alunos e eu falamos sobre a importância da organização e do estudo rigorosos.

4 – Leia o seguinte fragmento de um texto.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Sexa. In:Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 1. Disponível em:
<https://docplayer.com.br/33383906-Sexa-por-que-nao-porque-nao-desculpe-porque-nao-sexo-e-sempre-masculino.html>.
Acesso em: 11 abr. 2022.

Observe que a frase por que/ porque está pontuada de três formas diferentes.
a) Que sentido ela apresenta na primeira vez em que foi empregada?

b) E na segunda vez?

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c) E na terceira vez?

REFERÊNCIAS
CEREJA, William; COCHAR, Thereza, Português Linguagens.Manual do professor. Componente Cur-
ricular Língua Portuguesa 8°ano. 9ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. Manual do professor. 1ed. Sa-
raiva:São Paulo.Saraiva, 2018.
DIORGES, Professor. Disponível em: <https://professordiorges.blogspot.com/search?q=pontua%-
C3%A7%C3%A3o&submit=Buscar%21>. Acesso em: 10 mar. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br/>. Acesso em: 08 mar. 2022.
FERNANDES, Márcia. Exercícios de concordância verbal e nominal. Toda Matéria. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/exercicios-de-concordancia-verbal-e-nominal/>. Acesso em:
10 mar. 2022.
Trecho de artigo de opinião escrito por Ana Cássia Maturano, psicóloga e psicopedagoga. Publi-
cado no portal G1 (Educação), 27/05/2010. In: 7 exemplos de artigos de opinião para entender este
gênero textual. Significados. Disponível em: <https://www.significados.com.br/exemplos-de-arti-
go-de-opiniao/>. Acesso em: 09 mar. 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura. Análise linguística/semiótica.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
(EF89LP05) Analisar o efeito de sentido produzido pelo uso, em textos,
de recurso a formas de apropriação textual (paráfrases, citações, dis-
curso direto, indireto ou indireto livre).
(EF89LP06) Analisar o uso de recursos persuasivos em textos argumen-
Efeitos de sentido. tativos diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, cons-
Movimentos argumen- truções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de infor-
tativos e força dos ar- mação) e seus efeitos de sentido.
gumentos. (EF89LP23) Analisar, em textos argumentativos, reivindicatórios e pro-
Léxico/morfologia. positivos, os movimentos argumentativos utilizados (sustentação, re-
futação e negociação), avaliando a força dos argumentos utilizados.
(EF08LP05) Analisar processos de formação de palavras por composi-
ção (aglutinação e justaposição), apropriando-se de regras básicas de
uso do hífen em palavras compostas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Leitura e interpretação de textos argumentativos
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O professor deverá mostrar aos estudantes a capacidade discursiva de argumentar; conhecer a es-
trutura do texto argumentativo; analisar e usar estratégias de argumentação; conhecer as carac-
terísticas do gênero artigo de opinião; produzir um texto argumentativo sobre o assunto estudado.

B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
O professor deverá realizar uma aula expositiva sobre o texto argumentativo e suas principais ca-
racterísticas. Tomando como exemplo o texto: “Rolezinhos” em shoppings devem ser coibidos?
Sim. (Atividade). A aula deverá acontecer em torno do texto em pauta. Os estudantes deverão fazer
uma leitura em silêncio, depois o professor deverá pedir que façam a leitura em voz alta, e sempre
que for possível, fazer comentários em relação aos recursos argumentativos usados pela autora
e depois da leitura, convidar os estudantes para uma discussão sobre o assunto do texto.

2° aula
Em relação à paráfrase, é sempre interessante utilizar o lúdico, pois ela abrange um leque de ati-
vidades que podem ser trabalhadas e que prende bastante a atenção dos estudantes. Assim, peça
aos estudantes para lerem o texto: “Relato de fatos com uso de paráfrase”.

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Em grupo, os estudantes leem a história e comentam e depois eles indicam quem vai recontar as
histórias: qual é a verdadeira origem da goiabada com queijo, sobremesa considerada tipicamente
brasileira transformou na cidade dos namorados.

3° aula
O professor vai explanar sobre o uso do hífen em palavras compostas, citando alguns exemplos do
cotidiano. Logo, deve-se apresentar as alterações que ocorreram com novo acordo ortográfico.
Depois, peça aos estudantes para realizarem a atividade em sala de aula. (Atividade N° 3).

RECURSOS:
Quadro e pincel e xerox de atividades.

PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
A partir do repertório, por meio da leitura, o estudante constrói uma rede de significados acerca do
mundo e de si mesmo, mesclada ao que já sabia e ao que aprende, avançando em seu letramento
e se tornando proficiente. A partir dessa ideia o professor deverá avaliar a leitura, a interpretação
textual e a oralidade.

ATIVIDADES
1 – Leia, com atenção, o artigo de opinião a seguir.
“Rolezinhos” em shoppings devem ser coibidos? Sim
Os “rolezinhos” tornaram-se o assunto deste verão. Os encontros de um número expressivo de jo-
vens em shoppings de São Paulo são considerados por muitos como uma espécie de continuação
das manifestações de desencanto e indignação de junho passado [de 2013].
Há, de fato, aspectos em comum. Como passeatas a céu aberto contra a péssima gestão do Estado
Brasileiro, os “rolezinhos” reúnem participantes que marcam o encontro previamente pelas redes
sociais. Em ambos, grupos oportunistas de vários matizes ideológicos procuram pegar carona na
notoriedade desses movimentos.
No caso dos “rolezinhos”, comerciantes e frequentadores dos shoppings e, depois, a sociedade
foram pegos de surpresa. Pois, assim como as manifestações de inverno, a moda do verão surgiu
inesperadamente e se tornou o tema predominante das últimas semanas.
Mas, há diferenças que não podem ser desprezadas. O rastilho de pólvora das manifestações foi o
aumento do preço do transporte urbano e, depois, o movimento ganhou corpo com outras reclama-
ções difusas. Não há, no caso atual, um discurso unificado de reivindicações. Não há nem sequer
uma reivindicação expressamente declarada.
Recentemente, jovens marcaram um “rolê” em Itaquera a pretexto de diversão. Houve reação dos
proprietários de shoppings e das autoridades. Isso acendeu debates políticos e ideológicos.
Muitos a favor, muitos contra. A sensação que fica é que apoiar os “rolês” é de esquerda, e condená- -los
é de direita. Isso é ridículo, pois interdita o debate, não traz solução.

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Aliás, é o que vem ocorrendo em diversas frentes: o debate morre, reduzido à ideologia de almana-
que ou a meras disputas entre quem é o “bonzinho” e quem é o “mauzinho”.
Não faz sentido ideologizar ou politizar os “rolezinhos”. Ser ou não ser politicamente correto não é e
nem deve ser a questão. O que temos de defender é a integridade física das pessoas que frequen-
tam locais públicos ou privados de uso coletivo.
Também não se pode deixar de lado evidências como o fato de que grupos de mil jovens ou mais
(independentemente da classe social, credo ou bairro) em espaços inadequados podem provocar
se não depredações e agressões, como já ocorreu, sustos, correrias e atropelos.
A sociedade demanda códigos e padrões de comportamento para que os direitos de todos sejam
assegurados. Da mesma forma que não se deve andar de skate em hospitais, nem conversar du-
rante um espetáculo, não é aceitável superlotar casas de eventos para não se repetirem tragédias
como a da boate Kiss. [...]
A liberdade de marcar encontros pela internet é uma novidade que demanda cuidados. Uma cha-
mada pode reunir 20 ou 20 mil pessoas. Como controlar uma multidão sem um mínimo de planeja-
mento e organização? [...]
Eventos sem as medidas de cautela necessárias podem provocar desastres. Como esvaziar um
shopping lotado em caso de incêndio? Em caso de tumulto, como evitar acidentes com pessoas
mais velhas ou com alguma deficiência? Como proteger as crianças? Como prevenção, é preciso
bom senso, coibir aglomerações e correrias em qualquer local sem a estrutura necessária. Ou seja:
seu “rolezinho” termina onde começa o do outro, pois a liberdade de cada cidadão é delimitada pela
dos demais.
MATARAZZO, Andrea. Folha de S.Paulo, 18 jan. 2014.

a) Qual foi a ideia principal defendida pela autora do texto e que argumentos ela utilizou para
sustentar sua ideia?

b) De que forma a autora estruturou o parágrafo introdutório de seu texto?

c) Como a autora elaborou a conclusão de seu texto?

d) Você concorda com a ideia defendida pela autora nesse artigo? Explique.

Recontar uma história é mais que contá-la de novo. É submetê-la a uma nova enunciação, portanto
a um outro sujeito. A sabedoria popular diz que “quem conta um conto aumenta um ponto”. Isso
indica que nunca se conta a mesma história da mesma maneira. Chama-se paráfrase esse novo
modo de dizer algo já dito.

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2 - Leia o texto abaixo e faça as atividades propostas.
Relato de fatos com uso de paráfrase.
É verdade que o Romeu e Julieta, a goiabada com queijo, não é uma sobremesa brasileira, mas
cubana?
O doce de goiaba e açúcar era preparado nos engenhos cubanos, faz parte dessa doçaria prati-
cada nas senzalas em Cuba e mais tarde no Brasil. A calda de açúcar era um recurso usado para
conservar as frutas. Mas a combinação de goiabada e queijo deriva de influência búlgara. A receita
do queijo cremoso que faz parceria com a goiaba em calda chegou à ilha do Caribe na bagagem de
imigrantes vindos da Bulgária. Aliás, há inúmeros elementos curiosos na culinária cubana, entre
eles a influência chinesa.
Rosa Belluzo, entrevista a Patrícia Ferraz, para a revista Gula, publicada na edição 145, novembro/ 2004.
Disponível em: http://gula.ig.com.br/entrevista/145_rosa_beluzzo.shtml. Acessado em: 13 maio de 2007.

Relato espontâneo
a) Em grupo, os estudantes leem a história e comentam.
b) O grupo indica quem vai recontar as histórias: qual é a verdadeira origem da goiabada com
queijo, sobremesa considerada tipicamente brasileira transformou-se na cidade dos namo-
rados?

3 – Leia os seguintes fragmentos.

Observe.

a) De que modo auto- e próprio ajudam na compreensão dessas palavras?


b) O que é possível perceber quanto ao uso ou não do hífen nessas palavras?

Uma metáfora é uma figura de linguagem que descreve um objeto ou uma qualidade de uma manei-
ra não literal, e ajuda a explicar uma ideia geral sobre algo ou alguém.

REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta;CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. Manual do professor. 1ed.: São
Paulo:Saraiva, 2018.
DICINI,Norma; TEIXEIRA, Lúcia.Perspectiva:Língua Portuguesa. Manual do professor. 2ed. São
Paulo:Editora do Brasil, 2012.
MUNIZ, Carla. 12 exemplos de metáforas e seus significados. Língua Portuguesa. Significados. Dis-
ponível em: <https://www.significados.com.br/exemplos-de-metaforas/>. Acesso em: 11 mar. 2022.
OLIVEIRA, Flávia. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/cultura/maes-meninas-19030555#ix-
zz7N9ndOcPlstest>. Acesso em: 10 de mar. de 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br/>. Acesso em: 10 de mar. de 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Produção de textos. Leitura. Análise linguística/semiótica.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP08X) Revisar/editar o texto produzido –notícia, reportagem,
resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua ade-
quação ao contexto de produção, a mídia em questão, característi-
cas do gênero, aspectos relativos à textualidade, a relação entre as
diferentes semioses, a formatação e uso adequado das ferramentas
de edição (de texto, foto, áudio e vídeo, dependendo do caso) e ade-
quação à norma padrão.
Revisão/edição de texto (EF69LP31X) Utilizar pistas linguísticas –tais como “em primeiro/se-
informativo e opinativo. gundo/terceiro lugar”, “por outro lado”, “dito de outro modo”, isto é”,
“por exemplo” –em textos, diversos, para compreender a hierarqui-
Apreciação e réplica.
zação das proposições, sintetizando o conteúdo dos textos.
Marcas Linguísticas Inter-
(EF69LP43) Identificar e utilizar os modos de introdução de outras
textualidade.
vozes no texto –citação literal e sua formatação e paráfrase –, as
pistas linguísticas responsáveis por introduzir no texto a posição do
autor e dos outros autores citados (“Segundo X; De acordo com Y; De
minha/nossa parte, penso/amos que”...) e os elementos de normati-
zação (tais como as regras de inclusão e formatação de citações e
paráfrases, de organização de referências bibliográficas) em textos
científicos, desenvolvendo reflexão sobre o modo como a intertex-
tualidade e a retextualização ocorrem nesses textos.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero textual: reportagem
DURAÇÃO: 6 aulas
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O professor deverá criar aulas sempre contextualizadas com levantamento de hipóteses, previsão,
ativação dos conhecimentos prévios. Pois, é necessário que seja observado durante a leitura; ati-
vidades de leitura compartilhada; formulação de previsões sobre o texto lido; formulação de per-
guntas sobre o que foi lido; esclarecimento de possíveis dúvidas sobre o texto. Assim, é importante
fazer a ativação de conhecimentos prévios sobre o gênero que será trabalhado: a reportagem.

B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
O professor iniciará a aula com o texto “Famílias trocaram a cidade pelo campo para ter uma vida
simples” (atividade), depois de ter feito a leitura juntamente com os estudantes, explicar a diferen-
ça entre reportagem e notícia. Relatar os tipos de reportagem (expositiva, interpretativa ou opina-
tiva) e suas características. Abordar o uso dos advérbios e das conjunções e a sua função no texto.
Peça aos alunos que façam as atividades do n°1 até n°7.

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2° aula
Nesta aula o professor vai orientar os estudantes a produzirem uma reportagem. Ele deverá expli-
car passo a passo para produzi-la. Mencionar sobre o rigor, a objetividade e a clareza em relação
aos fatos, linguagem precisa etc.
Pesquisar e selecionar informações; planejar ou roteirizar o texto de acordo com diferentes finali-
dades que considerem a situação de produção e os possíveis leitores; refletir sobre os diferentes
contextos e situações sociais em que se produz o texto e sobre as diferentes estratégias que esses
contextos determinam quem escreve e de que lugar social escreve ou fala: um jornalista, um advo-
gado, um estudante, um poeta.

3° aula
Nesta aula, o professor irá retomar a reportagem produzida pelos estudantes e os orientar em re-
lação: revisar, editar e reescrever o texto, considerando sua adequação ao contexto em que foi
produzido e vai circular.

4°aula
O professor deve dividir a turma em grupos, cada grupo vai escolher uma das reportagens produzi-
das por eles e, em seguida, a turma apresentará um jornal com as principais reportagens.

5° aula
O professor introduzirá a aula com o texto: “Qual é o poliglota que fala mais línguas?”. A partir des-
sa leitura o professor vai mencionar as características dos textos em relação ao discurso direto,
indireto, indireto livre. Logo em seguida vai pedir à turma que faça a atividade proposta. Essas ati-
vidades devem ser feitas em sala de aula e, sempre que necessário, o professor deverá estar atento
às dúvidas que aparecerão ao longo da atividade.

6° aula
O professor vai apresentar uma aula expositiva sobre a intertextualidade, as suas características,
explicar importância em se ter o conhecimento de mundo, para que se possa identificar a inter-
textualidade em textos, propagandas etc. A partir da imagem da atividade n°9, o professor vai co-
mentar sobre a banda “ The Beatles” e os principais acontecimentos na época do sucesso da banda,
para que os estudantes tenham referência do que se trata a questão.

RECURSOS:
Quadro e pincel – xerox das atividades. Internet – Youtube.

PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
O professor deverá observar a escrita, a pertinência em relação ao assunto e sua coesão no texto.
Verificar a postura do estudante na hora da apresentação: a oralidade e a norma culta padrão. Ava-
liar o conhecimento do estudante em relação à produção textual.

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ATIVIDADES
Famílias trocaram a cidade pelo campo para ter uma vida simples
Trocar o campo pela cidade à procura de uma vida melhor sempre foi a opção mais comum. Porém,
algumas famílias, cansadas do caos urbano, estão fazendo o caminho inverso, deixando os grandes
centros para viver literalmente no meio do mato.
São pessoas que cursaram faculdade, desfrutavam de um certo conforto na cidade, mas não
aguentavam mais a correria, falta de liberdade, o trânsito e o excesso de consumo. Em busca de
uma vida mais simples e saudável, elas não têm medo de encarar a enxada e descobrir um novo
modo de sobreviver.
Para a mineira Manuella Melo Franco, 34, a chegada do primeiro filho foi o empurrão que faltava
para deixar a cidade e, finalmente, experimentar uma vida mais tranquila e autossustentável, ao
lado do companheiro Hugo Ruax. “O nascimento do Tomé reforçou esse nosso desejo. Queríamos
oferecer a ele uma infância mais próxima da natureza, longe dos valores consumistas e da loucura
da cidade”, diz a fotógrafa e jornalista. [...]
O catarinense Marinaldo Pegoraro, 54, também não demorou muito para deixar o apartamento em
Curitiba (PR), onde residiu nos últimos 11 anos, para ir viver com a mulher e as duas filhas adoles-
centes no Sítio Serra Dourada em Delfim Moreira, no extremo sul de Minas Gerais. [...]
[...] Existe um esgotamento desse modelo de vida urbano”, diz Marinaldo Pegoraro, sem sentir falta
dos shoppings e feliz de poder trabalhar na terra e ouvir o canto dos pássaros.
FERREIRA, Marília. 7º ano Ensino Fundamental. 2020 p. 3. Disponível em: <https://www.canaleducacao.tv/images/slides/44128_
d5f57ba4a08d41d42fc8b5e8ad4d42e7.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2022.

1 – Identifique o assunto do texto.

2 – Assinale o motivo que não leva as pessoas a se mudarem para o campo:


a) “[...] um certo conforto na cidade [...]
b) “[...] a correria [...]”
c) “[...] falta de liberdade [...]”
d) “[...] o trânsito [...]”
e) “[...] o excesso de consumo. ”

3 – De acordo com a entrevistada Manuella Melo Franco, “O nascimento do Tomé reforçou esse nos-
so desejo [...]”. A que desejo ela se refere?

4 – No segmento “[...] para ir viver com a mulher e as duas filhas adolescentes no Sítio Serra Doura-
da em Delfim Moreira [...]”, a parte sublinhada exprime a noção de:
a) Causa.
b) Lugar.
c) Direção.
d) Finalidade.
e) Meio.

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5 – No trecho, “Porém, algumas famílias, cansadas do caos urbano, estão fazendo o caminho inver-
so [...]”, a conjunção em destaque exprime:
a) a comparação entre dois fatos.
b) a explicação de um fato.
c) a complementação de um fato.
d) a conclusão de um fato.
e) a oposição entre dois fatos.

6 – As aspas foram empregadas para indicar:


a) as citações científicas.
b) as falas dos entrevistados.
c) as passagens mais importantes do texto.
d) as partes escritas em linguagem informal.
e) as palavras de origem estrangeira.

Atente para o início da reportagem examinada. O modo apresentado de relatar o discurso dos pilo-
tos se mantém ao longo de todo o texto:
Na primeira entrevista a um jornal e também à imprensa brasileira, os pilotos americanos Joe Lepo-
re e Jan Paladino, do Legacy que se chocou em 29 de setembro com o Boeing da Gol, na maior tragé-
dia da aviação brasileira, disseram que o rádio do jato “funcionava bem, perfeitamente bem”, apesar
de quase 30 tentativas malsucedidas entre eles e o Cindacta-1, o centro de controle de Brasília.
Também disseram que não é possível garantir que o transponder estava inoperante. *
*Todos os enunciados usados como exemplo daqui em diante, neste Estudo do Texto, estão na mesma fonte citada:Folha de
S.Paulo, 17 dez. 2006. Cotidiano. p. C4.

7 - Indique a(s) alternativa(s) adequada(s) e justifique.


A reportagem relata a entrevista:
a) como se fosse “ao vivo”, com perguntas e respostas.
b) segundo a voz do narrador, que incorpora a voz dos entrevistados.
c) com reprodução exclusiva do discurso dos entrevistados.
d) com orientação predominante da voz dos entrevistados.
e) com orientação predominante da voz do narrador.

O discurso direto e o discurso indireto são recursos usados tanto em textos ficcionais quanto em
textos do campo jornalístico, como entrevistas, artigos, resenhas, notícias, reportagens e textos
do campo de estudos e pesquisas, como artigos de divulgação científica, textos didáticos, entre
outros, reproduzindo falas que expressem emoções, opiniões, explicações, etc. A escolha dos ver-
bos de elocução contribui para revelar intenções, opiniões, apreciação, posição do falante em rela-
ção ao que diz, descrição de cenas e caracterização de personagens em textos narrativos.

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No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há inter-
venções do narrador bem como da fala dos personagens. Não existem marcas que mostrem a mu-
dança do discurso. Por isso, as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa
no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.
Importante trazer mais exemplos dos tipos de discursos, exemplos que podem ser dos textos
que eles já estão lendo para outras atividades.

8 – Leia o texto e responda:


Qual é o poliglota que fala mais línguas?
Segundo o Guinness, é o militar aposentado norte-americano Gregg M. Cox, capaz de ler e escrever
em 64 línguas (14 delas com fluência) e 11 dialetos. Mas, há também casos extraordinários que não
foram registrados no livro dos recordes. O catarinense Carlos Amaral Freire, de 82 anos, já estudou
135 idiomas. “Há mais de 50 anos, aprendo dois novos por ano. Mas não tenho a vaidade de ser o
maior poliglota do mundo”, diz. “Só para conversar com a minha família eu preciso de cinco línguas:
basco, espanhol, italiano, grego e português.” Ele é autor do livro Babel de Poemas, com textos tra-
duzidos de 60 línguas diferentes para o português. Recentemente, estudou baixo alemão (falado no
norte da Alemanha) e siciliano e revisou outras cinco línguas. [...]
CRUZ, Felipe Branco. Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-o-poliglota-que-fala-mais-linguas/>.
Acesso em: 07 jun.2016.

a) Transcreva do texto um discurso direto.


b) Transcreva do texto um discurso indireto.
c) Elabore um pequeno texto usando o discurso direto e indireto.

A intertextualidade é a relação entre dois ou mais textos, podendo ser ou não do mesmo gênero.
Existem diferentes tipos de intertextualidade, como a implícita e a explícita.

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9 - Sobre os “Simpsons ”descreva a quais pessoas a imagem nos remete. Justifique sua resposta,
descrevendo os elementos que o levaram a essa conclusão. Procure outras imagens que usam a
intertextualidade em sua composição.

REFERÊNCIAS
DICINI, Norma; TEIXEIRA, Lúcia. Perspectiva:Língua Portuguesa.Manual do professor. 2 ed. São
Paulo:Editora do Brasil, 2012.
FONSECA, Denyse Lage. Interpretação de texto: Reportagem - 8º ano. Acessaber. Disponível
em: <https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-reportagem-8o-ano/#mo-
re-33092>. Acesso em: 14 mar. 2022.
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br/>. Acesso em: 14 de mar. de 2022.
REDAÇÃO BEDUKA. Os 9 melhores exercícios de intertextualidade! Beduka. Disponível em: <ht-
tps://beduka.com/blog/exercicios/portugues-exercicios/exercicios-de-intertextualidade/>.
Acesso em: 14 de mar. de 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGENS
Leitura. Produção de textos. Oralidade.
OBJETO (S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
(EF69LP02X) Analisar e comparar peças publicitárias variadas
(cartazes, folhetos, outdoor, anúncios e propagandas em diferen-
tes mídias, spots, jingle, vídeos etc.), de forma a perceber a arti-
culação entre elas em campanhas (campanha pela manutenção da
limpeza urbana, campanha para salvar algum bicho em extinção,
campanhas política ,etc.), as especificidades das várias semioses
e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos objetivos
do anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e
estilo dos gêneros em questão, como forma de ampliar suas pos-
sibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a
esses gêneros.
Apreciação e réplica. Rela- (EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre questões/
ção entre gêneros e mídias. problemas, temas, causas significativas para a escola e/ou comu-
nidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou
Planejamento de textos de
evento, da definição do público-alvo, do texto ou peça a ser pro-
peças publicitárias de cam-
duzido –cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e para
panhas sociais.
internet, spot, propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de
Planejamento e produção de edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada, do recorte e en-
textos jornalísticos orais. foque a ser dado, das estratégias de persuasão que serão utiliza-
das etc.
(EF69LP12) Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração,
revisão, edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não
for situação ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos contextos em que foram produ-
zidos, à forma composicional e estilo de gêneros, a clareza, pro-
gressão temática e variedade linguística empregada, os elementos
relacionados à fala, tais como modulação de voz, entonação, ritmo,
altura e intensidade, respiração etc., os elementos cinésicos, tais
como postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
expressão facial, contato de olho com plateia etc.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Leitura e produção textual – Gênero: publicitário
DURAÇÃO: 03 aulas
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Comentar com os estudantes sobre o gênero publicitário, tipo textual muito usado, principalmente
nos dias de hoje, a ideia principal é convencer sobre um produto, um conceito ou até mesmo uma
ideia. Dessa forma, são utilizados vários recursos para que a argumentação seja efetiva. Importan-
te ativar conhecimentos prévios sobre o tema.

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B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
Aula expositiva sobre o gênero propaganda – mencionando suas características e sua função na
mídia. Fazer as atividades de n° 1 até n°5. Pedir aos estudantes para pesquisarem sobre algumas
propagandas e trazer na próxima aula.

2° aula
Nesta aula o professor vai explanar sobre a linguagem verbal, não verbal e mista/híbrida mencio-
nando suas características e o sentido em textos, principalmente no de propaganda. Em seguida,
orientar os estudantes para que façam a atividade N°5.

3° aula
O professor vai dividir os estudantes em grupos, em seguida deve orientá-los a criar uma propa-
ganda sobre um produto, um conceito ou uma ideia. Esta propaganda será apresentada em sala,
e deverá conter a linguagem verbal, não verbal e híbrida. Cada grupo terá, em média, 5 minutos para
se apresentar.

RECURSOS:
Quadro, pincel, internet – youtube; xerox de atividades.

PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
Os estudantes serão observados e avaliados pela sua criatividade em produzir textos publicitá-
rios, utilizando a linguagem verbal e não verbal e utilização de outros recursos textuais. E também,
em relação a oralidade e a postura para apresentação de trabalhos/Atividades.

ATIVIDADES

Disponível em: <https://pt-static.z-dn.net/files/d6f/152629b9e3a8ffa70e701269346a1e74.jpg>. Acesso em: 11 abr. 2022.

1 – A que gênero pertence?

2 – De que forma ele foi construído? Explique.

21
3 – Qual o objetivo de quem o produziu? A que público se destina?

4 – Justifique o emprego do sinal de aspas, em: “O SUCESSO NÃO ME FEZ PERDER A CABEÇA”.
• Texto verbal, não verbal e mista/híbrida.

A linguagem verbal é aquela expressa através de palavras escritas ou faladas, ou seja, a linguagem
verbalizada.
Em anúncio de jornais: “Vende-se esta casa. ”
Já a linguagem não verbal utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens
nas placas e as cores na sinalização de trânsito.

A linguagem mista ou híbrida, como o próprio nome indica, é a mistura da linguagem verbal e não-
-verbal em determinada mensagem.

5- A partir dos exemplos acima, crie um exemplo de linguagem verbal, não verbal e híbrida.

REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta; CARVALHO,Lais de B. Português: conexão e uso. Manual do professor. 1ed. Sa-
raiva:São Paulo.Saraiva, 2018.
PLANO_DE_CURSO_2022_EF06.pdf. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.
gov.br/>. Acesso em: 14 mar. 2022.
FERNANDES, Márcia. Exercícios de concordância verbal e nominal. Toda Matéria. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/exercicios-de-concordancia-verbal-e-nominal>. Acesso em:
29 mar. 2022.

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