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PORTUGUESA II
LETRAS/PORTUGUS
LITERATURA
RESUMO - CAPTULO II
Como de costume, o casal recebia um grupo de amigos sempre aos domingos para uma
reunio social, esses amigos eram: Julio Zuzarte, parente distante de Jorge; Dona
Felicidade de Noronha, que havia sido amiga da Me de Luiza; Conselheiro Accio;
Ernestino Ledesma, primo de Jorge que, ao chegar, queixou-se com os amigos, pois na
vspera, tivera que refazer todo o final de um ato, s por causa do local da cena;
Ernestinho queria num abismo e o produtor, numa sala. O Conselheiro quis conhecer o
lance, Ernestinho, esboou o enredo: Uma mulher casada havia se encontrado em
Sintra, um homem fatal, o Conde de Monte-Redondo. O marido, arruinado, devia cem
contos de ris ao jogo. Estava desonrado e ia ser preso. A mulher, louca, deixa cair o vu
e o conde paga a dvida. O Conde e a mulher amam-se, o marido descobre e joga todo o
dinheiro aos ps do conde e mata a esposa atirando-a no abismo. O conde ao saber da
morte da amada, atira-se no abismo tambm e o marido trado cruza os braos e d uma
gargalhada infernal. O problema era que o empresrio queria a cena em uma sala e com
outro final, o marido perdoava esposa, pois o pblico no era afeto s cenas de sangue.
Todos gostaram do novo final, menos Jorge, exigindo que Ernestinho a matasse.
Exaltado, falava: Se enganou o marido, sou pela morte. Conselheiro Accio interveio,
achando a atitude de Jorge anticivilizadora, mas Jorge no mudou de opinio. Enquanto
os amigos o chamavam de tigre, Otelo e Barba-Azul, ele ria. Sebastio, amigo ntimo de
Jorge, inseparveis desde a infncia, chega. Era um homem baixo e grosso, todo vestido
de preto, com um chapu mole na mo. Comeaca a perder um pouco na frente os seus
cabelos castanhos e finos. Seu rosto tinha uma expresso honesta, simples, aberta: os
olhos pequenos, azuis de um azul-claro, de uma suavidade sria, os beios escarlates,
sem pelculas secas, os dentes luzidios, revelavam uma vida saudvel. Jorge chama o
amigo ao escritrio e contrariado, fala da visita de Leopoldina, temia pela m
vizinhana na rua estreita em que moravam; aproveita e pede ao amigo, que durante a
sua ausncia, faa visitas Lusa, pois era necessrio algum adverti-la sobre o que no
devia fazer.
REFERNCIAS
http://www.verdestrigos.org/arquivos/primobasilio.pdf;
LLPT - Aula 04: A prosa realista.