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2024

Ronaldo Ramos Caiado


Governador do Estado de Goiás

Daniel Elias Carvalho Vilela


Vice-Governador

Aparecida de Fátima Gavioli


Secretária de Estado da Educação

Helena da Costa Bezerra


Gabinete da Secretária Adjunta

Andros Roberto Barbosa


Diretoria Administrativa e Financeira

Patrícia Morais Coutinho


Diretoria da Política Educacional

Alessandra Oliveira de Almeida


Diretoria Pedagógica

Marcley Matos
Chefe de Comunicação Setorial

Marco Antônio Santos Maia


Superintendência de Desporto Educacional, Arte e Educação

Luz Marina de Alcantara


Gerência de Arte e Educação

Eliza Rebeca Simões Neto Vazquez


Diretora Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte

Euzamary Pimenta
Secretária Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte

Renato Ribeiro Rodrigues


Coordenação Pedagógica Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte

Ralyanara Freire, Evangicléia Amiche, Bernardo P. Aguiar, IPEARTES


Fotografias

Fidelino Lacerda
Estrutura Digital e Webdesign

José F. Machado Alecrim


Projeto Gráfico e Diagramação
Sumário
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .....................................................................................................................................9

MARCOS LEGAIS ...................................................................................................................................11

COMO A SEDUC COMPREENDE A EDUCAÇÃO DAS ARTES ......................................................12


Abordagem Metodológica do Ensino de Arte ...................................................................................................12
A Arte/Educação e suas especificidades .............................................................................................................13
Formas de Avaliação .............................................................................................................................................16
Ensino de Arte no Ensino Fundamental .............................................................................................................16
Ensino de Arte no Ensino Médio .........................................................................................................................17
Ensino de Arte e a Modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) ...............................................................18
O Ensino de Arte por uma Educação Antirracista ............................................................................................18

O ENSINO DE ARTE E A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................21


Parte Diversificada das Unidades Escolares de Tempo Parcial .......................................................................21
Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) ..................................................................................................25
Parte Diversificada (Núcleo de Integração Curricular) .....................................................................................25
Do Ensino Mediado por Tecnologia - Goiás Tec ...............................................................................................27
Organização Curricular da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e suas diferentes formas ..........................27
Organização Curricular da Educação Especial ...................................................................................................27
PROGRAMA ARTE/EDUCAÇÃO GOIÁS CIRANDA DA ARTE ....................................................28
Trabalho integrado da Gerência de Arte e Educação e do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte .....
..................................................................................................................................................................................28
Arte Educa ..............................................................................................................................................................29
Dos espaços e materiais necessários para o Arte Educa ....................................................................................31
Sobre a Rotina do Arte Educa .............................................................................................................................32
Das aulas/atividades .............................................................................................................................................34
Da organização da Jornada de Trabalho do professor/instrutor Arte Educa .................................................35
Organização dos tempos pedagógicos, de acordo com a especificidade do projeto .......................................36
Do quantitativo de estudantes ..............................................................................................................................39
Festival Arte Educativo de Goiás - FAEGO .......................................................................................................39
Concurso Cênico-Literário Reconhecendo Nossas Goianidades .....................................................................41
Concurso Literário de Redação Bariani Ortêncio .............................................................................................43
Escrevendo a história dos municípios goianos ...................................................................................................43

AÇÕES ESPECÍFICAS DO CIRANDA DA ARTE ..............................................................................44


Formação de Professores - Cursos Ciranda da Arte .........................................................................................44
Arte Educação no Currículo ...............................................................................................................................45
Suporte Pedagógico ...............................................................................................................................................48
Habilidades Artísticas Juvenis (FIC/ Cursos Livres/ Cursos Presenciais) ........................................................49
Congresso Estadual do Ensino de Arte ................................................................................................................51
Aquisição de Instrumentos Musicais e Material Didático de Arte....................................................................51
Unidade Curricular: Formação Inicial Continuada (FICs) e Cursos Livres ...................................................51

IPEARTES .................................................................................................................................................53
Ipeartes Itinerante ..................................................................................................................................................53
Olimpíada de Humanidades ...............................................................................................................................53

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................................57


Apresentação
APRESENTAÇÃO

Na década de 1970, o ensino de Arte no Brasil foi legitimado com o nome


Educação Artística. Nessa época, redirecionava-se para uma prática artística
polivalente em que o/a mesmo/a professor/a, por exemplo, lecionava artes da
cena, artes visuais e música. No entanto, constituía-se num trabalho educativo
que trazia certa superficialidade no fazer artístico, menosprezando, por vezes,
os conhecimentos de cada linguagem artística na sua especificidade.
Mais adiante, surgiram as mais recentes reformas de orientação educacio-
nal e o ensino de Arte não deixou de acompanhar todo esse processo histórico-
-social. Por exemplo, no ano de 2017 um novo entendimento sobre as relações
entre conhecimentos e saberes, ensinos e aprendizagens, espaços e tempos
foram modificadas na materialidade da estrutura, organização e funcionamento
da Educação Básica – dada a aprovação da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), que por sua vez se desdobrou na tradução de referenciais curriculares
estaduais/distrital.
Em Goiás, isso não foi diferente. É possível dizer que as manifestações artís-
ticas das artes visuais, dança, música e teatro foram reconhecidas como formas
específicas para o ensino de Arte. Nesse mesmo lugar, a Secretaria de Estado da
Educação tem conjugado esforços e se articulado para oportunizar aos estudan-
tes da rede estadual de ensino um conjunto de práticas educativas significativas.
Por meio do ensino de Arte, bem como de suas hibridações nos diferentes gru-
pos sociais, meios e/ou contextos que lhe conferem significados, a possibilidade da
formação humana concebida dentro do conceito de educação integral permite a
compreensão dos/as escolares como sujeitos atuantes, cidadãos/ãs sensíveis, indi-
víduos criativos/as e estudantes investigativos/as pelo ensino de Arte.
Acredita-se, portanto, na Arte/Educação como um lugar proponente de
aprendizagens que possam dialogar com a potencialidade de materiais, supor-
tes e ferramentas necessárias para o fazer artístico. E que, ao mesmo tempo, vai
considerar o movimento de pensamentos e sentimentos interligados ao longo de
um processo em que educação e estética se entrecruzam. Promover diferentes
configurações expressivas nas Artes Visuais, Dança, Música e Teatro constitui a
materialidade desse trabalho.

Luz Marina de Alcantara


Gerente de Arte e Educação

Aparecida de Fátima Gavioli


Secretária de Estado da Educação de Goiás

Caderno de orientação para o ensino de Arte 9


Marcos Legais
MARCOS LEGAIS

Constituem-se marcos legais necessários para a compreensão do Ensino de


Arte na Rede Estadual de Ensino em Goiás:

• A Constituição de 1988, em seu Artigo 205, que reconhece a educação


como direito fundamental visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,
o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o mundo
do trabalho; e no Artigo 210, que reconhece a necessidade de fixação de
conteúdos mínimos para assegurar uma formação básica comum de valo-
res culturais e artísticos, nacionais e regionais;

• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996


estabelece competências e diretrizes para a Educação Básica (Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), norteando currículos e con-
teúdos mínimos, de modo a assegurar uma formação básica comum e
que possa ser complementada por uma parte diversificada;

• Currículo em Debate - Recorte do Caderno 5, p. 29-64 de 2009, que trata


das orientações para o ensino de Arte, e-Book hospedado no site https://
drive.google.com/file/d/1APJcZipijCvbDUU79Sv5IEd8lDvRZCZ2/view;

• A Lei nº 18.969, de 22 de julho de 2015, que aprova o Plano Estadual de


Educação (PEE) para o decênio 2015/2025 e dá outras providências;

• A Lei nº 13.278, de 2 de maio de 2016, que fixa diretrizes e bases da


educação nacional referente ao ensino da arte, alterando o Art. 26, § 6º
da LDB 9394/96;

• A Resolução CNE/CP Nº 2/2017, que institui e orienta a implantação da


Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao lon-
go das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica;

• A Resolução nº 2/2016, do Conselho Nacional de Educação, que defi-


ne Diretrizes Nacionais para a operacionalização do ensino de Música na
Educação Básica;

• O Parecer CNE/CEB n° 5/2017, que apresenta as diretrizes para a elabo-


ração e implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de-
fine os objetivos, princípios, características e etapas da BNCC, bem como
critérios para sua revisão periódica;

• O conjunto de dispositivos que compõem o Documento Curricular Para


Goiás construído a partir do ano de 2018, para as Etapas do Ensino Fun-
damental e do Ensino Médio, que apresenta as orientações necessárias
para o ensino de Arte, entendidos como referenciais curriculares para as
unidades escolares;

• A Portaria 2037/2022 que estabelece os procedimentos para a imple-


mentação do projeto Arte Educa em unidades escolares da rede estadual
de ensino e dá outras providências.

Caderno de orientação para o ensino de Arte 11


COMO A SEDUC COMPREENDE A EDUCAÇÃO DAS ARTES

A arte é uma forma de presença do ser humano no mundo. Seu conteúdo


apresenta sentidos e significados sócio-histórico-culturais bastante específicos,
relacionados ao exercício da percepção e da sensibilidade dos indivíduos. A ma-
terialização do conhecimento artístico pode ser observada, por exemplo, em
diversas manifestações como as artes visuais, a dança, a música e o teatro.
O conhecimento artístico pode vir a se tornar em conhecimento escolar na
interdependência do trabalho educativo, compreendendo a produção das práti-
cas de ensino e dos processos de escolarização. Em uma perspectiva dialógica,
para o território goiano, pressupõe a utilização de um referencial curricular vol-
tado para a diversidade cultural e formação de identidades. É a partir dele que
se torna possível conceituar o/a estudante como sujeito histórico-social, perten-
cente a uma condição de espaço-tempo e protagonista de sua própria constru-
ção identitária.
Assim, como elemento curricular obrigatório, a Arte passa a integrar a área
do conhecimento de Linguagens (e Suas Tecnologias). As práticas artísticas, ao
serem ministradas no contexto escolar, contribuem para a formação humana na
medida em que potencializam o desenvolvimento de competências e reafirmam
o compromisso com a educação integral das infâncias e juventudes. E, na rede
estadual de ensino, existe uma conjugação de esforços voltados para a aprendi-
zagem criativa que valoriza as diversas estéticas e poéticas artísticas presentes
na sociedade.

Abordagem Metodológica do Ensino de Arte

A construção do conhecimento escolar é


orientada pela abordagem da Arte Educação.
Espera-se que a estrutura, organização
e funcionamento do ensino de Arte, nas
unidades escolares, aconteça nos momentos
de compreensão crítica, contextualização e
produção artística. Desse modo, os saberes
artísticos passam da condição abstrata
para a concreta, articulando-se à vida dos/
as estudantes.

Figura 1 Abordagem metodológica para o ensino de Arte

12 Caderno de orientação para o ensino de Arte


A compreensão crítica vai analisar as representações dos sujeitos sobre
o conhecimento artístico, seus sentidos e significados produzidos, ampliando
o olhar sobre o mundo. É uma apreciação reflexiva, que pondera diferentes
relações e questões acerca das artes no mundo e estimula os estudantes a
refletirem sobre os significados das representações e a produção de sentidos.
Quais relações permitem estabelecer, quais memórias acionam?
A contextualização situa a relação espaço-tempo, enfatizando, por exemplo,
aspectos sócio-histórico-culturais e econômico-políticos na arte. Significa, também,
relacionar formas, funções, materiais e tipos de produção de acordo com os contextos
onde são gerados, apresentados e/ou consumidos. A atuação do professor não se
limita a delimitar a época na qual as representações foram produzidas, por quem
e em qual contexto. Cabe ao professor contrastar obras, contextualizar o tema em
relação a diferentes períodos, culturas e materiais utilizados.
A produção é o processo de experimentação, do fazer, de representar ideias
e sentimentos por meio das diversas expressões artísticas, de modo dialógico e
crítico. A produção exige o explorar materiais, suportes e recursos expressivos;
exige, ainda, lidar com processos investigativos desses recursos, relacionando-
os com a identidade e contexto sociocultural dos estudantes e visando construir
posicionamentos e projetos de vida.
O conceito Arte/Educação vai além do desenvolvimento das capacidades
afetivas, cognitivas, psicomotoras e socioemocionais dos sujeitos. Contribui
para esses lugares, mas ressalta a importância da preservação da cultura como
patrimônio coletivo. Os/as estudantes, ao entenderem a si mesmos como parte
dela, reconhecem a necessidade de apreensão das habilidades artísticas para
saber se autorepresentar e comunicar. Além disso, corrobora para a formação
da consciência, do pensamento crítico, da produção criativa e da transformação
da realidade.
Arte é conhecimento. Depende de um processo dinâmico, subjetivo e
relacional estabelecido na experiência da reciprocidade. Ela perpassa por
expectativas, interesses e necessidades sobre aquilo que é ensinado. Por isso,
a escola pode contribuir para o “letramento artístico”, na medida em que
desenvolve o entrecruzamento de aprendizagens culturais e estéticas pelo ensino
escolar. Portanto, ressalta-se a importância do trabalho educativo, incorporando
a compreensão do mundo da arte à construção do projeto de vida (GOIÁS, 2009,
pp. 30-35).

A Arte/Educação e suas especificidades

O ensino de Arte reforça a razão de que a apropriação dos saberes cultu-


rais amplia a possibilidade de pertencimento dos sujeitos no mundo por meio
das expressões artísticas. Porém, reafirma-se a condição do ensino escolar mais
especializado, em que o/a professor/a responsável pelo componente curricular
Arte assuma a sua ministração de acordo com a especificidade da formação
acadêmica, superando, sobretudo, a ideia da polivalência, em que um professor

Caderno de orientação para o ensino de Arte 13


tenta ensinar todas as expressões artísticas sem aprofundar conhecimentos em
nenhuma delas, característica da educação artística dos anos de 1970.
O direcionamento para a especialização do ensino escolar das práticas artís-
ticas é baseado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) - Lei
nº 9.394/96. E, mais recentemente, nas orientações normativas da Base Nacio-
nal Comum Curricular (BNCC) para as etapas da Educação Básica. Sob eventual
exceção, considerada a realidade da rede estadual de ensino, para a área do co-
nhecimento de Linguagens (e Suas Tecnologias), na hipótese de admitir profes-
sores/as com outra formação acadêmica, esse profissional deverá definir apenas
uma expressão artística, aquela que tenha maior habilidade e, assim, vincular-se
ao Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte e manter-se em contínuo apri-
moramento profissional em cursos de formação continuada.
A orientação para o ensino de Arte, na perspectiva da Arte/Educação, com-
preende que o componente curricular Arte pode ser especificado, em forma e
conteúdo, no desenvolvimento de Arte/Artes Visuais, Arte/Dança, Arte/Música e
Arte/Teatro. O referencial curricular da rede estadual de ensino contempla essa
possibilidade, proporcionando um processo de ensino-aprendizagem sobre as
práticas artísticas com qualidade e profundidade.

Figura 02: Conceitos essenciais para o ensino


de Arte/Artes Visuais

Figura 03: Conceitos essenciais para o ensino


de Arte/Dança

14 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Figura 04: Conceitos essenciais para o ensino
de Arte/Música

Figura 05: Conceitos essenciais para o ensino


de Arte/Teatro

Reforça aqui a necessidade de o/a professor/a compreender que a experiên-


cia com a arte na escola precisa ser atravessada por intencionalidades pedagó-
gicas, respeitando as singularidades de cada uma dessas expressões artísticas
e dos estudantes, não praticando a superficialidade de um ensino polivalente.
Preza-se pela verticalização de uma expressão artística orientada por profissio-
nais especializados na área.
O ensino de Arte, nessa perspectiva, problematiza a hegemonia de um cur-
rículo escolar tradicionalmente hierárquico, eurocêntrico e monocultural. O refe-
rencial curricular goiano avança ao conceber a multiculturalidade, com distintas
representações simbólicas, no qual há reflexão da relação entre saberes e pode-
res em movimento. Por isso, o trabalho educativo em Arte passa a ser desenvol-
vido de modo espiralado, compreendendo que à educação, ao ensino e à escola
se articula a ideia de uma sociedade democrática.
Assim, desenvolve o pensamento artístico dos/as estudantes e contribui para a
promoção do pensamento científico e filosófico como um todo. O estudo sistemá-
tico de artistas e obras artísticas (locais, nacionais e/ou internacionais), fortalece
o reconhecimento identitário sobre a cultura goiana. Ao se perceberem enquanto
sujeitos, no lugar simultâneo da semelhança e diferença, se estabelece uma identi-
ficação de influências e outras relações.

Caderno de orientação para o ensino de Arte 15


A qualidade das práticas artísticas é dependente da consistência e profun-
didade dos conceitos desenvolvidos pelos/as professores/as. O trabalho educa-
tivo é dependente da potencialidade da formação acadêmica especializada e
do aprimoramento profissional sobre as manifestações artísticas. O referencial
curricular goiano indica questões epistemológicas, teórico-metodológicas e di-
dático-pedagógicas a serem enfrentadas. Considerar as condições do espaço
físico, a infraestrutura das unidades escolares e os recursos materiais também
é importante.

Formas de Avaliação

A avaliação escolar no ensino de Arte precisa ser considerada. De modo


sistêmico, pode compreender momentos distintos (diagnóstico, formativo, so-
mativo e comparativo), de maneira processual e contínua. Por exemplo, o/a pro-
fessor/a pode observar interesse, participação, envolvimento e capacidade de
reflexão teórico-prática dos/as estudantes. Além disso, levantar outros atributos
relacionados à percepção da própria experiência sobre os aspectos técnicos e os
conceitos que foram trabalhados.
São exemplos de instrumentos avaliativos para o ensino de Arte: a avalia-
ção escrita, para verificar a apreensão teórico-conceitual do conhecimento em
Arte; a avaliação prática, para observar aspectos técnicos incorporados ao fazer
artístico; a autoavaliação, para refletir sobre as próprias atitudes nos momentos
de ensino; o diário de bordo, para registrar as impressões sobre as práticas ar-
tísticas experienciadas; o portfólio, para sistematizar tanto o processo quanto o
produto artístico desenvolvido; os ensaios, para entender o lugar da expressão
representativa e de opiniões da criação artística; os eventos, para expor o que
fora produzido e dialogar posteriormente sobre a relação entre artista e público;
dentre tantas outras possibilidades.

Ensino de Arte no Ensino Fundamental

O contato com as manifestações artísticas acontece desde a Educação In-


fantil, nos “campos da experiência”. No Ensino Fundamental, a Arte como com-
ponente curricular passa a compor a área do conhecimento de Linguagens. Nos
anos iniciais, se desenvolve predominantemente no processo de escolarização
do/a professor/a generalista. Já nos anos finais, o/a professor/a especialista as-
sume essa ministração, colocando os/as estudantes em contato com o aprofun-
damento de conceitos sobre o conhecimento em arte - o que amplia suas capa-
cidades de identificação, análise e produção artística.
No Ensino Fundamental, o ensino de Arte acontece na experiência artísti-
ca do ambiente escolar. É possível expressar afetos, emoções e sentimentos,
bem como ideias e pensamentos sobre o mundo. Os discursos são produzidos
pelas representações simbólicas, utilizando-se da imaginação. Aprender sobre
arte abarca a experiência da provocação dos sentidos, por meio de processos

16 Caderno de orientação para o ensino de Arte


criativos que permitem o exercício da percepção nos momentos em que os/as
estudantes podem se colocar ao longo dos momentos de sua aprendizagem.
É preciso intencionalidade pedagógica por parte do/a professor/a. Pautado
no referencial curricular goiano, é possível promover o conhecimento sobre a
generalidade da arte e, ao mesmo tempo, sobre a particularidade de qualquer
manifestação artística experienciada. Ao desdobrar a mobilização de conceitos
e procedimentos, deve-se buscar articulá-la com as habilidades que promovam
atitudes e valores direcionados à solução de questões cada vez mais complexas.
Em outras palavras, poder fruir e saber valorizar as manifestações artísticas e
participar de suas práticas, compreendendo-as como resultado de uma produção
cultural, seja talvez o maior desafio para o Ensino Fundamental.
O ensino de Arte nas unidades escolares de Ensino Fundamental precisa ser
potencializado pela Arte Educação. O desenvolvimento do conhecimento artístico
deve se realizar a partir de um trabalho educativo colaborativo, como comuni-
dade escolar. Aqui, o conceito de interdisciplinaridade é uma premissa funda-
mental para a área do conhecimento na qual o componente curricular passa a se
integrar. O/a professor/a precisa estar sensível às possibilidades de diálogo que
podem ser estabelecidas durante o seu processo de mediação.

Ensino de Arte no Ensino Médio

A Educação Básica é uma conquista histórica do direito à educação, da eman-


cipação do indivíduo e da promoção da equidade social. E para que aconteça,
depende da universalização do acesso à escola, da democratização do ensino, da
valorização profissional e do comprometimento da sociedade. Sua organização
curricular pressupõe a aprendizagem essencial de conhecimentos escolares e a
construção de atitudes, habilidades e valores que potencializam o desenvolvi-
mento pleno dos/as estudantes.
Para a etapa do Ensino Médio, reforça-se a objetividade de uma educação
escolar comprometida com a promoção da formação humana, o exercício da ci-
dadania e a preparação para o mundo do trabalho. Por meio do ensino de Arte,
propõem-se aprendizagens que dialogam com materiais, pensamentos e senti-
mentos interligados, permitindo que educação e estética se entrecruzem, pro-
movendo diferentes configurações expressivas materializadas e refletidas. Desse
modo, é importante garantir a sua presença em todos os anos escolares do Novo
Ensino Médio goiano, seja na formação geral básica e/ou na parte flexível do
currículo, não se esquecendo do trabalho educativo na área do conhecimento de
Linguagens e Suas Tecnologias, na qual os componentes de uma mesma área do
conhecimento precisam desenvolver-se de modo integrado.
Se os objetos de conhecimento das manifestações artísticas sintetizam con-
ceitos, processos e conteúdos, torna-se necessário a realização de um trabalho
educativo autoral e consciente sobre as matrizes estéticas e culturais, os siste-
mas de linguagem, os elementos da linguagem, os contextos e práticas, os pro-
cessos de criação e as materialidades. Assim, reforça-se novamente a presença

Caderno de orientação para o ensino de Arte 17


do/a professor/a especialista para a Arte/Artes Visuais, Arte/Dança, Arte/Música
e Arte/Teatro como alguém que consegue lidar pedagogicamente com a especi-
ficidade daquilo que for escolhido. E também, pela condição do tratamento com
as dimensões do conhecimento artístico que se estabelece ao longo da experi-
ência artística, a saber: criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão.

Ensino de Arte e
a Modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA)

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino que se des-


tina às pessoas que não tiveram acesso e/ou oportunidade de concluírem seus es-
tudos na idade considerada para as etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Mé-
dio. Ela vai apresentar a tríplice função: reparadora, de reconhecimento do acesso
humano aos direitos civis - pela restauração do direito à educação; equalizadora, de
objetivação da igualdade de oportunidade, acesso e permanência do/a estudante
na instituição escolar; e qualificadora, de viabilizar uma atualização permanente do
conhecimento e de promoção de aprendizagens contínuas.
O ensino de Arte considera os/as estudantes da EJA como sujeitos históri-
co-sociais que possuem seus próprios saberes, construídos ao longo de experi-
ências culturais. A transitoriedade dos desejos, escolhas e necessidades foram
decorrentes da sua relação com o mundo, devendo ser respeitadas. Essa plurali-
dade pressupõe a sensibilidade do/a professor/a em se deixar fazer conhecer as
origens, os valores e as experiências de cada pessoa, considerando o princípio
da diversidade. O conhecimento artístico vai depender também dessa percep-
ção, pois existe uma maturidade de vivências em relação ao mundo que podem
considerar o contato com as manifestações artísticas.
Por exemplo, o/a jovem pode trazer a condição de exclusão do sistema re-
gular de ensino (por evasão ou retenção) e buscar uma formação geral básica
articulada a melhores oportunidades de trabalho. Já o/a adulto/a pode estar bus-
cando o seu direito tardio à educação para além da instrumentalização para o
trabalho (como compensação ou reparação), por possuir uma experiência de
vida que abarca certa discussão do mundo contemporâneo a partir de sua parti-
cularidade geracional. O ensino de Arte precisa estar articulado às possibilidades
de educação, ensino e escola que lhes serão apresentadas, considerando esse
mapeamento uno e diverso, na aplicabilidade do referencial goiano.

O Ensino de Arte por uma Educação Antirracista

Como já citado anteriormente, um dos pontos importantes do ensino de arte


na Rede Estadual de Ensino é tratar da multiculturalidade, das distintas for-
mas de produzir e refletir sobre arte. Propomos um ensino que problematiza a

18 Caderno de orientação para o ensino de Arte


hegemonia de um currículo escolar tradicionalmente hierárquico, eurocêntrico
e monocultural. Neste sentido, faz-se necessário colocar em prática as Leis
10.639 e 11.645/2008 que versam sobre a obrigatoriedade do estudo da
História e Cultura da África, Afro-Brasileira e Indígena na Educação Bá-
sica. No currículo de Arte de Goiás, são diversas as habilidades que elencam o
fazer, a compreensão crítica e a contextualização de Matrizes Estéticas e Cultu-
rais Africanas, Afro Brasileiras e Indígenas. É, portanto, uma obrigatoriedade do
ensino de arte trabalhar com tais questões de forma a ampliar a compreensão
do mundo, o respeito à diversidade cultural, às diferentes práticas artísticas e
experimentações estéticas.
No sentido de exemplificar possibilidades
de ensino de arte, em uma educação antirra-
EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
cista, a educadora Aissi Kárita (professora Coletânea de amostra de atividades

do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da


Arte) fez um compilado de algumas ativida-
des educativas, demonstrando formas possí-
veis de correlacionar tais temas ao ensino das
artes na educação básica:

Educação Antirracista:
Coletânea de amostra de atividade
https://drive.google.com/
file/d/1iRILZORO2Q9f-
g9s__2p93MKXEfTkxLS-/view Ilustração: Aissi Kárita

Clique ou copie
o link em seu navegador
Centro de Estudo e Pesquisa
Secretaria de Estado da Educação

Nas palavras da autora:

O material que você tem em mãos trata-se de uma seleção de atividades


escritas para a Rede Estadual de Ensino de Goiás, por meio do Centro de
Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte/Seduc GO, primeiramente para a revista
digital WebZine Ciranda da Arte e que posteriormente, também compôs as
sugestões de atividade elencadas pelo Net Escola. Ambas as plataformas têm
como principal objetivo fornecer referências e sugestões de atividade para
que professoras e professores da rede pública de Goiás possam trabalhar
com estudantes em sala de aula. Escrevi essas atividades visando colocar
em prática as Leis 10.639 e No 11.645/2008 que versam sobre a obrigato-
riedade do estudo da História e Cultura da África, Afro-Brasileira e Indígena
na Educação Básica. Vale ressaltar que ambas as leis advêm do contexto de
pressões dos movimentos negros e dos povos indígenas ou povos originá-
rios, e que tratam não só de uma reparação histórica, mas de uma conquista
desses movimentos para toda a sociedade. Assim como atender às diretivas
no Estado de Goiás que, com o Documento Curricular para Goiás Ampliado
(DCGO Ampliado), remetem às Leis ao elencar como objeto do conhecimento
nas Artes Visuais, Matrizes Estéticas e Culturais, Contextos e Práticas, Mate-
rialidades e Imaterialidades, Patrimônio Cultural Material e Imaterial (CIRAN-
DA DA ARTE, 2024, p. 3 ).

Caderno de orientação para o ensino de Arte 19


No sentido de promover o contato com obras de arte e com artistas, o Cen-
tro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte circula nas escolas com duas galerias
itinerantes com temática antirracista, a saber:

- Afrofuturar: Caminho Ancestral.


Exposição de Artes Visuais da Profª. Ms. Aissi Kárita;
- Perfis Originários: Retrato a Lápis de um Brasil Ancestral.
Exposição de Artes Visuais do Prof. Indígena José Alecrim.

cha tecnica
no do Estado de Goiás
naldo Ramos Caiado

ia de Estado da Educação
Fátima Gavioli Soares Pereira

e da Secretária-Adjunta
ena da Costa Bezerra

retoria Pedagógica
Rocha de Souza Antunes

a de Política Educacional
rícia Morais Coutinho

Administrativa e Financeira
ros Roberto Barbosa

ncia de Desporto Educacional,


Arte e Educação
o Antônio Santos Maia

cia de Arte e Educação


Marina de Alcantara

udo e Pesquisa Ciranda da Arte

Direção Geral

Afrofuturar
eca Simões Neto Vazquez

Caminho ancestral
Centro de Estudo e Pesquisa
Secretaria de Estado da Educação
aissi karita

Figura 6: Exposição educativa AFROFUTURAR


cha técnica
no do Estado de Goiás
naldo Ramos Caiado

ia de Estado da Educação
e Fátima Gavioli Soares Pereira

te da Secretária-Adjunta
ena da Costa Bezerra

retoria Pedagógica
Rocha de Souza Antunes

a de Política Educacional
rícia Morais Coutinho

Administrativa e Financeira
ros Roberto Barbosa

ncia de Desporto Educacional,


Arte e Educação
o Antônio Santos Maia

cia de Arte e Educação


Marina de Alcantara

udo e Pesquisa Ciranda da Arte

Direção Geral
beca Simões Neto Vazquez

Perfís Originários
retratos à lápis de um Brasil ancestral
pelo olhar do artista indígena José Alecrim
Centro de Estudo e Pesquisa
Secretaria de Estado da Educação

Figura 7: Exposição Perfis Originários com estudantes da Escola Estadual Gracinda de Lourdes

Ambas as exposições possuem agenda de viagens, oficinas e materiais pla-


nejados. As escolas e professoras/es podem solicitar as visitações e momentos
formativos por meio do e-mail: cirandadaarte@seduc.go.gov.br.

20 Caderno de orientação para o ensino de Arte


O ENSINO DE ARTE E A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A Seduc-GO apresenta, em suas Diretrizes Pedagógicas 2024, orientações


específicas para a Organização Curricular de toda a rede educacional goiana,
com características peculiares para cada modalidade, etapa e forma de ensino:
Unidade Escolar de Tempo Parcial; Centro de Ensino em Período Integral (CEPI);
Educação de Jovens e Adultos (EJA); Ensino Mediado por Tecnologia (EJATEC);
Educação Técnica Profissional, dentre outras.
Em todas as configurações apresentadas, a Arte se faz presente como Com-
ponente Curricular da Área de Linguagens e suas Tecnologias, no núcleo de For-
mação Geral Básica. Na Parte Diversificada está estruturada como Eletiva na
Área Integrada e como Formação Inicial Continuada (FIC) e Cursos Livres no
Núcleo de Qualificação Profissional, contidos nos respectivos modelos de Matriz
Curricular (Modelo 1 e Modelo 2).
Todos os cursos FIC e cursos livres vinculados à Gerência de Arte e Educação
terão material de apoio pedagógico produzido pelo Centro de Estudo e Pesquisa
Ciranda da Arte, hospedados no site: https://cirandadaarte.com.br/webzine/. Os
Cursos Livres terão tutoria on-line do Ciranda da Arte e os Cursos FIC, de caráter
autoinstrucional, serão orientados pelo Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da
Arte.

Figura 8: Página inicial WEBZINE, ao lado QRcode para acessar a webpágina.

Parte Diversificada das Unidades Escolares de Tempo Parcial

No Ensino Fundamental em Tempo Parcial, a Arte está contemplada na Área


Integrada como :

• Produção Cênica (ministrada por professor de Arte);


• Produção Literária (ministrada por professor de Língua Portuguesa).

Caderno de orientação para o ensino de Arte 21


Estas Eletivas estão vinculadas ao Concurso-Cênico Literário Reconhe-
cendo Nossas Goianidades: povos originários e serão orientadas pela Ge-
rência de Arte e Educação/SDEAE, em ação conjunta com a Superintendência do
Ensino Fundamental e o Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte.

MODELO 1 - 25 horas/aula

Figura 9 - Modelo 1 - 25h/a. Fonte: Diretrizes Pedagógicas 2024 - Seduc Goiás

MODELO 2 - 30 horas/aula

Figura 10 - Modelo 2 - 30h/a. Fonte: Diretrizes Pedagógicas 2024 - Seduc Goiás

22 Caderno de orientação para o ensino de Arte


No Ensino Médio em Tempo Parcial, a Arte está contemplada em dois mode-
los de Matriz Curricular. No Modelo 1, ela compõe o Núcleo de Qualificação Profis-
sional com os Cursos de Formação Inicial Continuada - FIC e Cursos Livres.

Cursos FIC vinculados ao Ciranda da Arte:

• Tópicos de Arte para o ENEM - Artes Visuais;


• Canto Coral - Música;
• Contação de Histórias - Teatro.

Cursos Livres vinculados ao Ciranda da Arte:

• Habilidades em Desenho Artístico;


• Dança: História e Coreografia;
• Expressão Cênica;
• Flauta Doce;
• Coro Cênico Juvenil.

Modelo 1 - 30h/a (25h/a presenciais + 5h/a em EaD)

Figura 11 - 30h/a (25h/a presenciais + 5h/a em EaD).


Fonte: Diretrizes Pedagógicas 2024 - Seduc Goiás

Caderno de orientação para o ensino de Arte 23


Na Matriz Modelo 2, a Arte compõe a Área Integrada como Eletivas de:

• Produção Cênica (ministrada por professor de Arte);


• Produção Literária (ministrada por professor de Língua Portuguesa);
• A Fotografia e suas Possibilidades na Escola (ministrada por professor
de Arte).

As Eletivas Produção Cênica e Produção Literária estão vinculadas ao Con-


curso Literário de Redação Bariani Ortêncio e são orientadas pela Gerência de Arte
e Educação/SDEAE em parceria com a Superintendência do Ensino Médio e Centro
de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte.
A Eletiva A Fotografia e suas Possibilidades na Escola será orientada
pelo Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte.

MODELO 2 - 30h/a presenciais

Figura 12 - Modelo 2 - 30h/a. Fonte: Diretrizes Pedagógicas 2024 - Seduc Goiás

24 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Centro de Ensino em Período Integral (CEPI)
Parte Diversificada (Núcleo de Integração Curricular)

Na Parte Diversificada da Matriz do Centro de Ensino em Período Integral


(CEPI), a Arte está contemplada como Eletivas:

• Produção Cênica (para professores de Arte);


• Produção Literária (para professores de Língua Portuguesa);
• A Fotografia e suas Possibilidades na Escola.

As Eletivas Produção Cênica e Produção Literária estão vinculadas a dois


importantes concursos literários da Seduc: o Concurso Cênico-Literário Re-
conhecendo Nossas Goianidades: povos originários (E.F.) e o Concurso
Literário de Redação Bariani Ortencio (E.M.). Ambos são orientados pela
Gerência de Arte e Educação/SDEAE, em parceria com a Superintendência do
Ensino Fundamental, do Ensino Médio e com o Centro de Estudo e Pesquisa Ci-
randa da Arte.
Já a Eletiva A Fotografia e suas Possibilidades na Escola é indicada para
estudantes do Ensino Médio, com orientação do Centro de Estudo e Pesquisa
Ciranda da Arte.
Caso haja outras Eletivas da área de Arte, como dança, violão, coral, den-
tre outras modalidades artísticas, elas devem ser ministradas por professores
com formação em Arte ou com experiências comprovadas. Essas Eletivas serão
acompanhadas pelo Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte e poderão par-
ticipar do Festival Arte Educativo de Goiás - FAEGO.
Sobre a Eletiva de Banda/Fanfarra, no CEPI de 9 horas, as aulas devem ser orga-
nizadas no horário das Eletivas, do Protagonismo Juvenil, Pós-Aula e aos sábados. Já
no CEPI de 7 horas, as aulas devem acontecer após o turno e aos sábados.
Todas as eletivas vinculadas à Gerência de Arte e Educação terão material de
apoio pedagógico produzido pelo Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte,
hospedados no site WEBZINE, composto por aulas completas relacionadas ao
currículo de Goiás e aos projetos vinculados à Gerência de Arte e Educação.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE

Clique ou copie
o link em seu navegador
ou utilize o QRCode ao lado para acessar
https://cirandadaarte.com.br/webzine/.

Caderno de orientação para o ensino de Arte 25


CENTRO DE ENSINO EM
ESCOLA DE TEMPO PARCIAL
PERÍODO INTEGRAL (CEPI)

ENSINO ENSINO
FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO
(ANOS FINAIS) (ANOS FINAIS)

Produção Cênica Produção Cênica Produção Cênica Produção Cênica

Produção Literária Produção Literária Produção Literária Produção Literária

A Fotografia e suas A Fotografia e suas


Possibilidades na Escola Possibilidades na Escola

IMPORTANTE: O Ciranda da Arte elaborou um conjunto de ementas para orienta-


ção do trabalho arte/educativo das Eletivas. Ou seja, recomenda-se que o/a professor/a
da unidade escolar utilize esse material para construir tanto a sua proposta de ensino
quanto o seu sequenciamento de atividades, em consonância com as possibilidades da
sua realidade escolar. Vale destacar que essas Eletivas fomentam: a produção do Con-
curso Cênico-Literário - para a etapa do Ensino Fundamental; e do Concurso Literário
de Redação Bariani Ortêncio - para a etapa do Ensino Médio. As ementas das Eletiva
podem ser encontrada nos links disponibilizados abaixo:

Etapa do Ensino Fundamental

• Produção Cênica. Disponível em:


https://docs.google.com/document/d/1ExXIsTwm4i-qeGeRyQ_ceb-
QIeW3WJbil/edit?usp=sharing&ouid=110015516946620774610&rtpof=-
true&sd=true

• Produção Literária. Disponível em:


https://docs.google.com/document/d/1V3uhgersyhHiXpPkotVw78To-
e96yy2YF/edit?usp=sharing&ouid=110015516946620774610&rtpof=-
true&sd=true.

26 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Etapa do Ensino Médio

• A Fotografia e Suas Possibilidades na Escola. Disponível em:


https://docs.google.com/document/d/1DqA25oqkZM5YWcJ9UsaKvcg7K-
s604Ows/edit?usp=sharing&ouid=110015516946620774610&rtpof=-
true&sd=true

• Produção Cênica. Disponível em:


https://docs.google.com/document/d/16Gg4E0mplUv2s4du4pHcVxY1E-
gv4cRGn/edit?usp=sharing&ouid=110015516946620774610&rtpof=-
true&sd=true

• Produção Literária. Disponível em:


https://docs.google.com/document/d/1NS2Daiwn783wArQkyJyzgep-
QXB9RFYI2/edit?usp=sharing&ouid=110015516946620774610&rtpof=-
true&sd=true

Do Ensino Mediado por Tecnologia - Goiás Tec

Na parte diversificada do Ensino Fundamental mediado por tecnologia, a


Arte pode ser contemplada como Eletiva de Produção Cênica. No Ensino Médio,
é contemplada por meio dos cursos FIC e Cursos Livres.

Organização Curricular da Educação de Jovens e Adultos (EJA)


e suas diferentes formas

Na Educação de Jovens e Adultos, segunda etapa - composição 529 e tercei-


ra etapa - composição 530, a Arte pode ser contemplada como Eletiva.
Na Educação de Jovens e Adultos integrada à Educação Profissional, compo-
sição 573, a Arte pode ser contemplada nos cursos FIC-EaD.

Organização Curricular da Educação Especial

Na organização curricular da Educação Especial a Arte é contemplada como


componente curricular do Núcleo Comum e como Eletiva da Área Integrada, da
parte Diversificada

Caderno de orientação para o ensino de Arte 27


PROGRAMA ARTE/EDUCAÇÃO GOIÁS CIRANDA DA ARTE

Trabalho integrado da Gerência de Arte e Educação e do


Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte

O Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte, instituído por meio da Lei


15.255/2005, é uma unidade educacional que tem como finalidade a formação
continuada dos professores que atuam na área de Arte, também subsidiando pe-
dagogicamente os projetos artísticos desenvolvidos nas unidades escolares. Como
espaço de aprendizagens onde professores/as da rede estadual refletem, discutem
e sistematizam possibilidades para o ensino de Arte (artes visuais, dança, música
e teatro) tem, desde a sua criação, sido referência de elaboração curricular, cons-
truindo projetos de ensino, materiais pedagógicos e auxiliando na materialização de
propostas arte/educativas.

FAEGO

28 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Arte Educa

O projeto Arte Educa é instituído por meio da Portaria nº 2037/2022, que


apresenta no bojo de suas ações a promoção da cultura, da formação artística
e estética dos estudantes, na perspectiva de inclusão e transformação social,
em busca de melhorar a qualidade da educação e de manter o estado de Goiás
como referência nacional na Arte Educação e, ainda, elevar o Índice de Desen-
volvimento da Educação Básica.
O Arte Educa vem para democratizar o acesso aos bens culturais, ampliar
saberes artísticos e estéticos, prover oportunidades para o aprofundamento de
conhecimentos específicos e de interesse dos/das estudantes, além de prepará-
-los/las para futuras profissões que emergem no contexto dessa contemporanei-
dade em importantes campos que surgem no Brasil e internacionalmente, por
exemplo, na economia criativa.
O Arte Educa se configura como atividade educacional complementar ao
currículo básico, com o objetivo de prover oportunidades de acesso à formação
artística e estética dos/das estudantes nas diversas expressões: artes visuais,
dança, música e teatro com o intento de verticalizar aprendizagens na área de
maior interesse do/a estudante, consumando experiências que possam desen-
volver suas múltiplas inteligências. Todas as expressões artísticas são essenciais
na formação de indivíduos criativos, reflexivos e colaborativos, principalmente,
pelo caráter de coletividade instituído no projeto Arte Educa.
A Arte, quando vivida e aprendida por meio de processos arte/educativos,
além do conjunto das aprendizagens cognitivas, ela alcança as dimensões emo-
cionais, relacionais e atitudinais, favorecendo o desenvolvimento da consciência
crítica e posicionamento ético, motivação, resiliência, solidariedade, compromis-
so, autoconhecimento, engajamento, empatia, respeito às diferenças, interesse
pelo conhecimento, portanto, conatus aumentado.
O Arte Educa/Artes Visuais abrange diversas formas de expressão artísti-
ca, como pintura, escultura, desenho, arquitetura, artesanato, fotografia, cinema
e design, integrando o mundo real ao imaginário. As Artes Visuais, centradas em
cores e formas, desempenham papéis importantes como fontes de informação,
entretenimento, questionamento, registro histórico e, quando amparadas pelos
processos arte/educativos promovem a formação artística e estética dos estu-
dantes. Com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documentos Curricu-
lares para Goiás (DCGO Ampliado e DCGO-EM), as dimensões do conhecimento
se entrelaçam consumando experiências artísticas de criação, crítica, estética,

Caderno de orientação para o ensino de Arte 29


expressão, apreciação e reflexão. Essas experiências são essenciais para apro-
fundar o processo de ensino-aprendizagem, promovendo também o desenvolvi-
mento sustentável e a preservação da identidade cultural.
As aulas do Arte Educa/Dança devem ser elaboradas, tendo como base o
DCGO Ampliado e DCGO-EM, não havendo necessidade de considerar os cor-
tes temporais, uma vez que o planejamento deve ser elaborado a partir das
habilidades desejadas para o projeto, considerando o nível dos estudantes no
mesmo. Para a organização das aulas, deve ser considerado o espaço escolar e
as dimensões do conhecimento em dança no referido espaço, sem negligenciar
técnicas específicas da modalidade a ser trabalhada. No processo educativo de-
ve-se propor a investigação e a reflexão do movimento, do corpo e das ações
deste movimento na vida do/a estudante e na comunidade. Ainda, as aulas de-
vem proporcionar uma produção artística para ser apresentada no Festival Arte
Educativo de Goiás - FAEGO.
O Arte Educa/Música tem um importante papel no desenvolvimento integral
dos estudantes, contribuindo para o aprimoramento cognitivo, emocional e social.
Por meio do contato com a música, os estudantes expandem sua percepção sonora,
desenvolvem habilidades motoras e refinam a expressão emocional. Além disso, a
educação musical promove a apreciação estética, permitindo que os estudantes
explorem diferentes gêneros e culturas, enriquecendo sua bagagem cultural. Ao
aprender a tocar um instrumento ou participar de corais e grupos musicais, os estu-
dantes também cultivam a disciplina, a colaboração e a concentração.
A música, como linguagem universal, proporciona uma forma única de comu-
nicação, conectando pessoas e transcendendo barreiras culturais. A educação
musical nas escolas não apenas nutre potenciais talentos, mas também demo-
cratiza o acesso à arte, promovendo a inclusão e a diversidade. Além disso,
estudos mostram que a exposição à música desde a infância está associada a
melhorias na capacidade de aprendizado, memória e resolução de problemas.
Portanto, investir na educação musical não apenas enriquece a experiência edu-
cacional, mas também contribui para formar indivíduos mais sensíveis, criativos
e conectados com o mundo ao seu redor.
O Arte Educa/Teatro se compromete a oferecer aos estudantes vivências
sensoriais que os conduzam à consciência de si mesmos e dos outros, exploran-
do expressões cênicas. Essas experiências revelam narrativas, conhecimentos
e práticas presentes nos espaços presentes nos processos de aprendizagem,
abordando o entendimento do mundo e da vida. Convidados a uma imersão sig-
nificativa, os participantes compreendem a complexidade das ações humanas e
os afetos que as impulsionam. Alinhado aos eixos temáticos da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e do Documento Curricular de Goiás (DCGO), o Arte
Educa no Teatro considera contextos, práticas, elementos linguísticos, processos
criativos, matrizes estéticas culturais e materialidades. Essa abordagem visa
capacitar os estudantes a se tornarem críticos, protagonistas e agentes transfor-
madores em sua realidade e sociedade.

30 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Dos espaços e materiais necessários para o Arte Educa

Para a implementação e continuidade do Arte Educa de Artes Visuais, dan-


ça, teatro e música, em suas diferentes modalidades (banda, violão, prática de
conjunto, coral) é necessário espaço adequado para o desenvolvimento das au-
las no contraturno escolar. Quanto aos materiais do Arte Educa de artes visuais,
dança, teatro, coral, violão, é responsabilidade da unidade escolar proponente
do projeto a viabilização dos recursos necessários para o seu desenvolvimento.
Já para as bandas e fanfarras, a Seduc desenvolve política de aquisição de ins-
trumentos (processo em andamento) e uniformes em processo de finalização
das entregas às unidades escolares. No entanto, há um processo de aquisição
de material da Seduc, em andamento, para subsidiar as aulas da área de Arte,
ainda sem previsão de conclusão.
A nomenclatura destinada a cada grupo musical, adotada pela Gerência de
Arte e Educação, segue a convenção das entidades brasileiras de Bandas e Fan-
farras (CNBF e LBF) que divide cada grupo musical de acordo com o instrumental
utilizado, como descrito abaixo:

• Banda de Percussão: constituída de instrumentos da família da percus-


são, bombos, surdos, pratos, caixas, tenores e instrumentos de percussão
sem altura definida (meia lua, agogô, chocalho, triângulo, pandeiro entre
outros); pode-se acrescentar percussão sinfônica (tímpanos, marimbas, xi-
lofones, vibrafones, glockenspiel, etc.). Existe a possibilidade também de
instrumentos melódicos como escaleta, lira e flauta doce. Caso haja instru-
mentos melódicos, a banda deverá ser equilibrada com 50% de instrumen-
tos percussivos sem altura definida e 50% de instrumentos melódicos.

• Fanfarra: formada por instrumentos melódicos de sopro da família dos


metais (cornetas lisas, com gatilho ou com 1 pisto, cornetões, com gatilho
ou com 1 pisto de qualquer tonalidade) e percussão bombo, caixa, prato,
tenor, etc. Pode-se acrescentar percussão sinfônica (tímpanos, marimbas,
xilofones, vibrafones, glockenspiel, etc.) sendo obrigatória a utilização
de pelo menos 02 (dois) instrumentos diferentes de cada família (sopro e
percussão). Ex.: corneta + cornetão + instrumentos de percussão (bom-
bo, caixa, prato, tenor).

• Banda Marcial: composta por instrumentos melódicos de sopro da fa-


mília dos metais, (sousafone, tuba, bombardino/eufônio, melofone, trom-
bone de vara, trombone de pisto, trombonito, trompa, trompete, etc.) e
percussão bombo, caixa, prato, tenor, etc. Pode-se acrescentar percussão
sinfônica (tímpanos, marimbas, xilofones, vibrafones, glockenspiel, etc.)
sendo obrigatória a utilização de pelo menos 04 (quatro) instrumentos
diferentes de cada família (sopro e percussão). Ex.: tuba (sousafone) +
bombardino + trombone de vara + trompete + percussão.

• Banda Musical: constituída por instrumentos de sopro da família das


madeiras (flauta transversal, clarinete, requinta, saxofones, etc.) e ins-
trumentos de sopro da família dos metais (trompete, trombone, trompa,

Caderno de orientação para o ensino de Arte 31


bombardino/eufônio, tuba, etc.) e percussão bombo, caixa, prato, tenor,
etc. Pode-se acrescentar percussão sinfônica (tímpanos, marimbas, xilofo-
nes, vibrafones, glockenspiel, etc.); além dos instrumentos de percussão
é obrigatória a utilização de pelo menos 2 (dois) instrumentos diferentes
de cada família (metais, madeiras e percussão). Ex.: tuba + trombone +
trompete + clarinete + saxofone + percussão.

Em relação aos materiais didáticos do Arte Educa/Banda, a Seduc-GO adota


como referencial o Método Tocar Junto, de autoria de Marcelo Eterno Alves; po-
rém, incentiva o uso de outros métodos que possam ampliar a atuação técnica dos
discentes. A coleção contém 7 volumes, de acordo os naipes: trompete, trombone,
trompa, eufônio, tuba e percussão destinados aos estudantes e o livro do maestro
contendo toda a grade dos exercícios técnicos e repertório. O uso correto deste ma-
terial e de qualquer outro método contribui para o desenvolvimento consciente e
consistente, possibilitando o aprendizado musical gradativo.
No método Tocar Junto constam elementos importantes da organização
de um grupo musical, tais como: cuidados e manutenção dos instrumentos; um
pouco da história de cada instrumento musical; princípios básicos da respiração;
princípios básicos de pulso e andamento, ritmo, som e silêncio; princípios bási-
cos de teoria musical; sugestões de metodologia de uso dos exercícios, dentre
outras orientações. O importante é que todos os estudantes das bandas/fan-
farras precisam ter esse material para seus estudos, sendo de uso pessoal, o
qual se encontra disponibilizado pela Seduc e poderá ser retirado no Centro de
Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte. A unidade escolar desprovida desse material
deve solicitar ao Articulador do Desporto Educacional, Arte e Educação.

Figura 13: Método Tocar Junto: Ensino Coletivo de Banda

Sobre a Rotina do Arte Educa

Em relação ao acompanhamento do Projeto Arte Educa, a Gerência de Arte


Educação trabalha em conjunto com as CREs, contando com a colaboração de
suas Assessorias Pedagógicas, em especial, do Articulador do Desporto Educa-
cional, Arte e Educação, o responsável pelo monitoramento do Arte Educa em
cada CRE.

32 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Para a autorização de um novo projeto (a iniciar em 2024) e modulação
do professor, a unidade escolar deve encaminhar para a Gerência de Arte e
Educação, via SEI 18295, os documentos constantes no link a seguir:

Clique, copie o link em seu navegador


ou utilize o QRCode para acessar os documentos

https://drive.google.com/drive/folders/1i-
-w5uG1Z55PZrxlGRgeDc5qo5u7ZhMpW

• Anexo I - Projeto
• Anexo II - Parecer do Conselho Escolar
• Anexo III - Termo de Compromisso e Responsabilidade da Unidade Escolar
• Anexo IV - Declaração da Coordenação Regional de Educação.

Ao elaborar o projeto, o professor/instrutor deve preencher todos os cam-


pos da seguinte forma:

• Na Introdução, descrever a proposta pedagógica, evidenciando os be-


nefícios educativos e sociais a serem desenvolvidos com os estudantes.

• A Justificativa deve fundamentar a importância do projeto arte/educa-


tivo como resposta a um problema ou necessidade identificados no am-
biente escolar.

• O Objetivo geral é igual para todos e deve ser o de promover a cultura da


formação artística e estética dos estudantes numa perspectiva de inclusão
e transformação social, buscando a melhoria da qualidade da educação, a
fim de tornar o estado de Goiás uma referência nacional na Arte/Educação
e elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb.

• Os Objetivos específicos devem ser descritos levando em consideração


a progressão dos conhecimentos necessários para a habilidade proposta.

• A Metodologia deve evidenciar como as aulas serão realizadas, descre-


vendo os processos metodológicos, as estratégias e práticas de ensino,
especificando com detalhes.

• Sobre a avaliação, deve-se apresentar os critérios de forma clara e com-


preensível, como por exemplo: a avaliação será de modo sistêmico e con-
tínuo, compreendendo momentos de diagnóstico, formativo, somativo e/
ou comparativo, de modo a analisar o interesse, a participação, o envol-
vimento e a capacidade de reflexão teórico-prática sobre os objetos de

Caderno de orientação para o ensino de Arte 33


conhecimento/conteúdos propostos, bem como aspectos relacionados à
percepção e à sensibilidade na experiência dos conteúdos trabalhados.

Após aprovação do projeto e modulação dos professores/instrutores, inicia-se


o monitoramento do Arte Educa nessas unidades escolares. Para os projetos que
já se encontram em andamento, o monitoramento já começou. Neste sentido, a
escola deverá encaminhar ao articulador, no primeiro dia de cada mês, assinado
pelo gestor escolar, os documentos do Arte Educa, com exceção do Portfólio
Digital que deve ser encaminhado semestralmente.

PASTA DE DOCUMENTOS ARTE-EDUCA 2024

Clique, copie o link em seu navegador ou


utilize o QRCode para acessar
h t t p s : / / d r i v e . g o o g l e . c o m / d r i v e / f o l d e r-
s/1Y3N6wTU9XB3GshWhKnC1_SgLUNPbEFPS

• Plano de Estudo (planejamento mensal referente ao mês a ser trabalhado);


• Folha de Chamada dos Estudantes (referente ao mês trabalhado);
• Diário das aulas (referente ao mês trabalhado);
• Relatório Analítico (mensal), contendo informações quali-quantitativas
sobre as atividades do projeto (referente ao mês trabalhado);

• Portfólio Digital, para apresentar tanto o processo quanto o produto ar-


tístico desenvolvido durante o ano letivo (Entregar em junho e novembro).

Das aulas/atividades

As aulas/atividades do Projeto Arte Educa de artes visuais, dança, teatro,


ensino coletivo de violão e coral das unidades escolares de tempo parcial,
devem acontecer no contraturno do estudante, após aula e/ou aos sábados para
o ensaio geral.
No Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) admitem apenas o Arte
Educa Banda/Fanfarra e a Prática de Conjunto. No CEPI de 9 horas, as aulas podem
ser organizadas no horário das Eletivas, do Protagonismo Juvenil, aos sábados e
após a aula. Já no CEPI de 7 horas, as aulas das bandas/fanfarras devem acontecer
no contraturno do estudante (após a aula) e/ou aos sábados. O horário limite para
o término das aulas é: 19 horas para estudantes do Ensino Fundamental e 20 horas
para estudantes do Ensino Médio. Todas essas informações deverão ser apresenta-
das no corpo do projeto, com a devida anuência da gestão escolar.
É aceitável a participação de até 10% de estudantes egressos nas corpora-

34 Caderno de orientação para o ensino de Arte


ções musicais, desde que participem do projeto em seu cotidiano, com Termo de
Compromisso firmado pelo estudante egresso e com frequência às aulas com-
provada pelo gestor da escola.
Somente será permitida a participação de estudante em projeto de outra
unidade escolar quando sua escola não oferecer Arte Educa. Para isso, os gesto-
res das duas unidades escolares devem formalizar o Acordo e informar à Gerên-
cia de Arte e Educação para que autorize a inserção do/a estudante em questão
em banda de outra escola.

Da organização da Jornada de Trabalho do professor/instrutor Arte Educa

20 horas 30 horas 40 horas

16 horas/aulas (correspon- 32 horas/aulas (correspon-


dente a 13 horas/relógio) em 24 horas/aulas (correspon-
dente a 26 horas/relógio) em
presença pedagógica e 7 ho- dente a 20 horas/relógio) em
presença pedagógica e 14 ho-
ras/relógio de Hora Ativida- presença pedagógica e 10
ras/relógio de Hora Atividade,
de, sendo 2 (duas) horas pre- (dez) horas/relógio de Hora
sendo 5 (cinco) presenciais
senciais na unidade escolar Atividade, sendo 3 (três) horas
na unidade escolar, destina-
destinadas ao planejamento, presenciais na unidade escolar
das ao planejamento, reuniões
reuniões e preparo da docu- e 7 (sete) para o aprimoramen-
e preparo da documentação
mentação do monitoramen- to profissional (cursos e afins).
do monitoramento e 9 horas/
to e 5 (cinco) destinadas ao relógio para o aprimoramento
aprimoramento profissional profissional (cursos e afins).
(cursos e afins).

ATENÇÃO

- As horas/relógio, destinadas ao aprimoramento profissional em cursos de formação continua-


da, não devem constar no quadro de horário a ser elaborado por cada professor/instrutor. Elas
são destinadas à formação continuada ofertada pela Secretaria de Educação/Gerência de Arte
Educação/Ciranda da Arte, com certificado válido para a comprovação do Bônus Aprimoramento
Profissional, ou atividades afins.
- Os horários de aprimoramento são: 5 horas/relógio para carga horária de 20 horas; 7 horas/reló-
gio para 30 horas e 9 horas/relógio para 40 horas. Essas horas poderão, também, subsidiar ações
específicas da Gerência de Arte e Educação.

Caderno de orientação para o ensino de Arte 35


Organização dos tempos pedagógicos, de acordo com a especificidade do projeto

O horário das aulas deve ser demonstrado em siglas no Quadro de Horário


de cada professor.

QUADRO DE HORÁRIO DE BANDAS, FANFARRAS E PRÁTICA DE CONJUNTO

TURNO: ( ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Entre Turno/Pós Aula ( ) Sábado

Legenda para preenchimento dos quadros de horário para Bandas/Fanfarras:


BANDA/FANFARRA

ATA – Aula de Teoria Aplicada


ECN – Ensaio Coletivo de Naipes
ANS – Aulas de Naipes Separados
EG – Ensaio Geral
HA – Hora Atividade
Obs.: As turmas de banda/fanfarra podem ser organizadas por naipe, obedecendo o que foi estabelecido pelo
professor regente no quadro de horário.

QUADRO DE 20 HORAS – MODULAÇÃO PRINCIPAL

EXEMPLO

MATUTINO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
07:00 às 07:50 ATA - ATA - ATA ECN
07:50 às 08:40 ANS - ANS - ANS EG
08:40 às 09:30 ECN - ECN - ECN EG
09:30 às 10:20 ECN - ECN - ECN EG
10:20 às 11:10 HA - - - HA -

VESPERTINO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

NOTURNO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

36 Caderno de orientação para o ensino de Arte


QUADRO DE HORÁRIO - VIOLÃO

TURNO: ( ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Entre Turno/Pós Aula ( ) Sábado

Legenda para preenchimento dos quadros de horário para Ensino Coletivo de Violão:
ENSINO COLETIVO DE VIOLÃO DIVISÃO DAS TURMAS

ATA – Aula de Teoria Aplicada TI – Turma 1


ACV – Aulas Coletivas de Violão TII – Turma 2
ANS – Aulas de Naipes Separados TIII – Turma 3
EG – Ensaio Geral TIV – Turma 4
HA – Hora Atividade TV – Turma 5
Obs.: As turmas de ensino coletivo de violão podem ser TVI - Turma 6
organizadas por naipe, obedecendo o que foi
estabelecido pelo professor regente no quadro de Obs.: O professor pode organizar suas turmas em aulas
horário. duplas ou não, sendo cada encontro de uma a duas vezes
por semana, além do ensaio geral.

ATENÇÃO: Identificar no quadro de horário o tempo destinado às horas atividades.

QUADRO DE 20 HORAS

EXEMPLO

MATUTINO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
07:00 – 07:50
07:50 – 08:40 TI - ATA TV -ATA
08:40 – 09:30 TI - ACV TV - ACV
09:30 – 10:20 TII - ATA ANS
10:20 – 11:10 TII - ACV EG
11:10 – 12:10 HA HA
VESPERTINO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
13:00 – 13:50 TIII - ATA TVI -ATA
13:50 – 14:40 TIII - ACV TVI - ACV
14:40 – 15:30 TIV - ATA ANS
15:30 – 16:20 TIV - ACV EG
16:20 – 17:10
17:10 – 18:00

NOTURNO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

Caderno de orientação para o ensino de Arte 37


QUADRO DE HORÁRIO – CANTO CORAL

TURNO: ( X ) Matutino ( X ) Vespertino ( ) Entre Turno/Pós Aula ( ) Sábado

Legenda para preenchimento do quadro de horário - Canto Coral


CANTO CORAL DIVISÃO DE TURMAS

ATA – Aula de Teoria Aplicada VI – 1ª voz


ACI – Atendimento Complementar Individual VII – 2ª voz
ANS – Aulas de Naipes Separados VIII – 3ª voz
ACN – Aulas Coletivas de Naipes ANS – Aulas de Naipe Soprano
EG – Ensaio Geral ANC – Aulas de Naipe Contralto
HA – Hora Atividade ANT– Aulas de Naipe Tenor
ANB – Aulas de Naipe Baixo
Obs.: As turmas de coral podem ser organizadas por Obs.: O professor pode organizar suas turmas em aulas
naipe (Soprano, contralto, tenor e baixo) ou vozes (1ª duplas ou não, sendo cada encontro de uma a duas vezes
voz, 2ª voz etc.), obedecendo o que foi estabelecido por semana, além do atendimento complementar
pelo professor regente no quadro de horário. individual e ensaio geral.

ATENÇÃO: Identificar no quadro de horário o tempo destinado às horas atividades.

QUADRO DE 20 HORAS

MATUTINO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
07:00 – 07:50
07:50 – 08:40 ANS ATA
08:40 – 09:30 ANC ACI
09:30 – 10:20 ANT ACN
10:20 – 11:10 ANB ACN
11:10 – 12:10 HA
VESPERTINO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
13:00 – 13:50 ANS – ATA
13:50 – 14:40 ANC – ACI
14:40 – 15:30 ANT– ACN
15:30 – 16:20 ANB – ACN
16:20 – 17:20 HA
17:10 – 18:00
NOTURNO
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

38 Caderno de orientação para o ensino de Arte


A organização dos tempos pedagógicos de Artes Visuais, Dança e Teatro
deve ser organizada em agrupamentos de estudantes de acordo com as diferen-
tes modalidades e níveis como iniciante, intermediário, avançado. Ao elaborar o
projeto, inserir o quadro de horário a partir desta orientação.

Do quantitativo de estudantes

Sobre o quantitativo de estudantes em cada projeto, observa-se:


No Arte Educa Banda, Fanfarra, Prática do Conjunto, o quantitativo de
estudantes deve corresponder ao total de instrumentos disponíveis para o proje-
to, sendo que o mínimo é de 25 estudantes no Corpo Musical.
No Arte Educa Ensino Coletivo de Violão, deve-se levar em conta o quantita-
tivo de instrumentos para a formação das turmas, sendo a quantidade mínima de
10 (dez) violões em cada turma. Isso significa que um professor com carga horária
de 20 horas poderá ter 40 estudantes, para unidades escolares com 10 violões, e
de 60 estudantes para unidades escolares com 15 violões. Cada turma deverá ter 4
aulas semanais (podendo ser aulas duplas, em 2 dias), totalizando, assim, a carga
horária de 16 horas/aula semanal em efetivo exercício com estudantes.
Para o Ensino Coletivo de Teclado, a quantidade estipulada para cada turma
é de 8 a 10 teclados. Nesse caso, o professor com 20 horas semanais deverá orga-
nizar as turmas com aulas duplas de 1h40min, em 2 dias, perfazendo um total de 4
aulas por turma. Consequentemente, o professor atenderá o total de 32 estudantes
(para 8 teclados) a 40 estudantes (para 10 teclados).
No Arte Educa Dança, cada turma deve ter no mínimo 10 e no máximo 15 es-
tudantes, considerando o espaço de uma sala de aula de 50 metros quadrados com
carteiras. Se houver na escola uma sala exclusiva para dança nesta mesma metra-
gem, a turma pode comportar até 20 estudantes.

Festival Arte Educativo de Goiás - FAEGO

Caderno de orientação para o ensino de Arte 39


O Festival Arte Educativo de Goiás (FAEGO) é uma ação formativa, artística
e cultural destinada à promoção de ambientes de interação e divulgação do Projeto
Arte Educa de bandas/fanfarras, prática de conjunto, ensino coletivo de violão, dan-
ça, coral, teatro e artes visuais. Outras práticas artísticas da área de Arte (artes visu-
ais, dança, música e teatro) que acontecem nos CEPIs podem participar do FAEGO.
O FAEGO visa a difusão de produções artísticas desenvolvidas nas unidades
escolares da rede estadual de educação de Goiás, como parte de políticas voltadas
para as atividades educacionais complementares na área de Arte, em consonân-
cia com os ideais formativos presentes na Base Nacional Comum Curricular e nos
Documentos Curriculares de Goiás – DCGO Ampliado e do Ensino Médio. Tem como
objetivo estimular e valorizar a produção artística escolar em suas vertentes criati-
vas, reflexivas e críticas. Além disso contribui para difundir as linguagens artísticas
como essencial para a formação integral dos estudantes nos aspectos cognitivo,
afetivo, social, físico e cultural, contribuindo para a proficiência nas demais áreas do
conhecimento, fortalecendo, portanto, valores essenciais para a formação cidadã e
a projeção da cultura arte/educativa desenvolvida nas escolas goianas.
O Faego é constituído das seguintes fases: intermunicipal, municipal, regional e
estadual. Todo o edital, processo de inscrição e orientações do FAEGO você encon-
tra no link: https://cirandadaarte.com.br/faego/

Figura 14: Etapa Estadual do FAEGO 2023. Foto: Ralyanara Freire

40 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Concurso Cênico-Literário Reconhecendo Nossas Goianidades

O projeto que configura este concurso é interdisciplinar, envolvendo os compo-


nentes curriculares de Língua Portuguesa e de Arte/Teatro. Ao estabelecer pontos
de contato entre Literatura e Teatro, inter-relacionando-os neste projeto, propõe-se
aos estudantes participantes atividades de criação, crítica, estesia, expressão, frui-
ção e reflexão conforme as habilidades e objetos de conhecimento que compõem o
DCGO-Ampliado com o foco na valorização, no reconhecimento, na promoção e na
preservação das identidades culturais de Goiás.

Figura 14: Troféu Concurso Cênico-Literário 2023. Foto: Ralyanara Freire

Assim, possibilita aos/às estudantes participantes experiências para (re)desco-


brir a forma de desenvolver a linguagem oral, escrita, gestual e cênica com sensi-
bilidade e senso crítico, trazendo à realidade emoções profundas e significativas a
partir da utilização de experiências pessoais para a construção de textos literários
e/ou de cenas teatrais, interligados à pesquisa e ao estudo de biografias e autobio-
grafias de artistas e autores/as, bem como de obras artísticas e obras literárias que
valorizam a diversidade cultural goiana da comunidade local e regional.

Caderno de orientação para o ensino de Arte 41


O concurso visa premiar estudantes do Ensino Fundamental da Rede Pública
Estadual de Goiás em reconhecimento à qualidade de suas produções cênicas e
produções textuais inéditas. Todo material de apoio ao CCL, sugestões de aulas e
edital você pode encontrar no link: https://cirandadaarte.com.br/ccl-reconhecendo-
-nossas-goianidades/

Figura 15: Premiação dos estudantes do Concurso Cênico-Literário 2023. Foto: Ralyanara Freire

Figura 16: Espetáculo Concurso Cênico-Literário 2022. Foto: Ralyanara Freire

42 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Concurso Literário de Redação Bariani Ortêncio

O concurso é uma homenagem ao escritor e folclorista Waldomiro Bariani Or-


tencio, aprovado pela Lei 18.733/2014. O concurso tem como finalidade incentivar
e despertar nos estudantes de Ensino Médio o interesse e o gosto pela leitura, pela
escrita de textos de diversos gêneros literários e pela representação cênica das
histórias barianianas. Os estudantes finalistas são premiados em cerimônia que
acontece no dia 22 de agosto de cada ano, em comemoração ao Dia do Folclore.
O concurso é realizado em ação conjunta com a Secretaria de Estado da Cultura
e parceria com o Instituto Cultural e Educacional Bariani Ortencio. As despesas da
premiação correm por conta do Fundo Estadual de Arte e Cultura do Estado de Goi-
ás, Fundo Cultural da Secretaria de Cultura.
Todo o material de apoio, sugestões de aulas e edital podem ser acessados no
link: https://cirandadaarte.com.br/clr-bariani-ortencio/

Escrevendo a história dos municípios goianos

Trata-se da Resolução nº 10, de 28 de fevereiro de 2023, aprovada pela Assem-


bleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), que objetiva a publicação de livro físico
e digital que conte a história de cada município goiano. Fruto de pesquisas e coletâ-
neas obtidas, por meio do Regulamento do concurso, incluindo redações, entrevis-
tas e pesquisas sobre a história dos municípios goianos. De caráter interdisciplinar,
o concurso envolve os componentes curriculares das áreas de Linguagens e de Ci-
ências Humanas (e suas tecnologias) e é destinado a estudantes do Ensino Médio.
No segundo semestre, a Gerência de Arte e Educação encaminhará as ementas das
Eletivas vinculadas a este concurso, que terá início no mês de agosto.
A escolha da temática Escrevendo a história dos municípios goianos é o ponto
de partida para pesquisar, conhecer e reconhecer as diversidades históricas, so-
ciais, políticas, econômicas e culturais peculiares aos nossos municípios, especial-
mente aquelas que constituem as identidades culturais da nossa goianidade.
Todas as despesas referentes à publicação do livro físico e e-book serão da
Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.

Caderno de orientação para o ensino de Arte 43


AÇÕES ESPECÍFICAS DO CIRANDA DA ARTE

Historicamente o Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte é centrado na trí-


ade: formação de professores; produção artística; pesquisa em arte/educação. Por
meio desses eixos todas as ações do Ciranda da Arte são desenvolvidas.

Formação de Professores - Cursos Ciranda da Arte

Dentre as diversas propostas formativas elaboradas pelo Ciranda da Arte, os


cursos de longa duração têm como objetivo oferecer capacitação nas áreas artís-
ticas para os(as) professores(as), técnicos administrativos(as) da rede pública de
educação e pesquisadores(as). Os estudos ocorrem nas modalidades presencial,
semipresencial e à distância com o intuito de ampliar os conhecimentos pertinentes
à arte/educação.
Os cursos proporcionam o estudo e a reflexão em torno de concepções e prá-
ticas pedagógicas em arte orientadas pela matriz curricular de Goiás. Isso é feito
por meio do subsídio teórico-metodológico das ações educativas, fomentando a
elaboração e execução de projetos e/ou planos de ensino nas unidades escolares;
relacionando a teoria com a prática investigativa; incentivando o acesso a espaços
culturais, tais como museus, exposições, espetáculos de dança e teatro, concertos
musicais e outros.
Previsão de oferta de cursos para o 1º semestre de 2024, na modalidade de
ensino à distância:

• Orientação Curricular Para o Ensino de Arte/Artes Visuais;


• Orientação Curricular Para o Ensino de Arte/Dança;
• Orientação Curricular Para o Ensino de Arte/Música;
• Orientação Curricular Para o Ensino de Arte/Teatro.

OBS.: As inscrições para os cursos de formação docente serão realizadas por


meio do link: https://forms.gle/pVLz5JwLZVFgeuQr5
Os cursos ofertados pelo Ciranda da Arte possuem a aprovação do Conselho
Estadual de Educação e possuem certificação de 40h. A plataforma de cursos é
o moodle do Ciranda da Arte, que você encontra no link: https://moodleciranda.
educacao.go.gov.br/

44 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Arte Educação no Currículo

O projeto Arte Educação no Currículo é voltado para a formação de profes-


sores e estudantes da Rede Estadual de Educação. Tem como proposta realizar
ações pedagógicas, didáticas e artísticas dentro do contexto escolar oferecen-
do cursos, oficinas, materiais didáticos e realizando apresentações, exposições,
performances artísticas/didáticas a fim de aprimorar e complementar o ensino/
aprendizagem de Arte no currículo da educação básica.
O Projeto Arte Educação no Currículo possui um perfil itinerante, onde a equi-
pe de professores/artistas do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte vai
até a escola no momento presencial de formação, procurando atender todas as
CREs (Coordenadoria Regional de Educação), uma por vez, em cada circulação
de formação. Além da formação de jovens e professores, o CEP Ciranda da Arte
deixa material de suporte pedagógico para que os conteúdos possam ser apro-
fundados na escola.
A cada ano, novos conjuntos de espetáculos e cursos são formados e, em
2024, cinco diferentes apresentações/exposições artísticas irão circular nas es-
colas da rede pública de educação de Goiás. São elas:

Goiano de Todo Canto. Grupo Musical: Os Menestréis.

Caderno de orientação para o ensino de Arte 45


Vou te Contar... Tudo é Divino Maravilhoso. Grupo Musical: Ciranda da Gente.

Pretura. Grupo Experimental de Teatro: Trupe de Cirandeiros.

46 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Afrofuturar. Exposição de Artes Visuais da Prof. Ms. Aissi Kárita.

Perfis Originários: Retratos a Lápis de um Brasil Ancestral. Exposição


de Artes Visuais com o Professor Indígena José Alecrim.
Colégio Estadual Professora Olga Mansur

OBS.: O cronograma do Projeto Arte Educação no Currículo estará disponível


a partir de fevereiro/2024, com acesso no link: https://seducgogov-my.sharepoint.
com/:f:/g/personal/arteeducacao_nocurriculo_seduc_go_gov_br

Caderno de orientação para o ensino de Arte 47


Suporte Pedagógico

As sugestões de aulas produzidas pelo Ciranda da Arte destinadas ao com-


ponente Arte estão disponibilizadas em diversas plataformas, de livre acesso
para download. São mais de 3.000 aulas nas diversas linguagens artísticas, que
estão disponibilizadas no NetEscola e no site www.webzinecirandaarte.com.br
Os materiais estão sendo utilizados há quatro anos e temos recebido relatos de
ações exitosas. As aulas estão produzidas de forma a garantir a diversidade de
propostas de direitos e objetivos de aprendizagem, propiciando o desenvolvi-
mento de competências e habilidades da área, tal como proposto pela BNCC e
DCGO-ampliado.

Ebooks disponíveis para


download na Webzine
Ciranda da Arte

https://docs.google.com/do-
cument/d/1iaDGVgeIY_t3t-
SiJ2RTIY9BcrtzKyMj8/edit

48 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Habilidades Artísticas Juvenis (FIC/ Cursos Livres/ Cursos Presenciais)

Com a constante preocupação em ampliar a educação artística no espaço


escolar, o Ciranda da Arte desenvolve o Projeto Habilidades Artísticas Juvenis.
Este projeto é formado por uma equipe multiprofissional que busca oportunizar o
desenvolvimento dos(as) estudantes nas áreas de Dança, Música, Teatro e Artes
Visuais. O objetivo geral é contribuir, por meio da arte/educação, com estraté-
gias que estimulem a construção da autonomia de pensamento e do posiciona-
mento crítico diante do mundo, assim como o desenvolvimento de habilidades
sociais e emocionais.

O projeto oferece Cursos Livres na modalidade EAD e Presencial para estu-


dantes da Rede Estadual de Educação de Goiás interessados(as) em aprofundar
seus conhecimentos e interesses nas diversas linguagens artísticas.
Os Cursos Livres na modalidade presencial, destinados a estudantes da re-
gião metropolitana, são:

• Arte/Artes Visuais: Habilidades em Desenho Artístico;


• Arte/ Dança: Dança - História e Coreografia;
• Arte/Música: Flauta Doce;

Caderno de orientação para o ensino de Arte 49


• Arte/Música: Coral Cênico Juvenil;
• Arte/Teatro: Expressão Cênica.

OBS: As inscrições para os Cursos Livres/2024 - Habilidades Artísticas Juve-


nis - Modalidade Presencial, serão realizadas através do link: https://forms.gle/
bBA6dqEay8WL5DBe7.
Estes mesmos cursos são oferecidos na modalidade EaD e já foram detalha-
dos neste documento em itens anteriores.

50 Caderno de orientação para o ensino de Arte


Congresso Estadual do Ensino de Arte

O Congresso Estadual do Ensino de Arte é um evento que congrega profes-


sores cursistas do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte para aprofundar
questões acerca do ensino/aprendizagem em Arte. Este é um evento que busca
refletir sobre os conhecimentos vividos pelos professores e o currículo da Rede
Estadual de Goiás. É um momento de troca de saberes, promoção de ideias ino-
vadoras na educação e compartilhamento de práticas exitosas. Busca-se reunir
professores de diversas regiões do estado para compreender como o currículo de
arte pode ter diferentes abordagens, de acordo com a cultura local. As palestras,
oficinas e debates serão filmados e transmitidos em tempo real para professores
que desejarem acompanhar o evento no formato on-line.

Aquisição de Instrumentos Musicais e Material Didático de Arte

A Gerência de Arte Educação é respon-


sável por elaborar e acompanhar os proces-
sos de aquisição de materiais para apoio
pedagógico do componente curricular arte
e os processos de aquisição de materiais
de apoio pedagógico para todas as áreas
artísticas, instrumentos musicais, equipa-
mentos, uniformes do projeto Arte Educa e
licitação para a realização de eventos como
o Festival Arte Educativo de Goiás, Concur-
sos Literários, Olimpíada de Humanidades.

Unidade Curricular: Formação Inicial Continuada (FICs) e Cursos Livres

Caderno de orientação para o ensino de Arte 51


Os Cursos de Formação Inicial Continuada (FICs) oportunizam aos estudan-
tes a realização de uma qualificação profissional, o qual corresponde a um com-
ponente curricular do segmento formação técnica e profissional que integrará
a respectiva proposta curricular do Ensino Médio. Assim, no início de cada ano
letivo, o estudante escolhe uma opção de curso para realizar durante a série em
curso, sendo que fará uma escolha a cada série do Ensino Médio.
Os cursos/componentes são disponibilizados aos estudantes em Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA), por meio da plataforma Moodle; neste espaço o
estudante cursista terá acesso aos materiais instrucionais, às atividades e ava-
liações referentes a cada módulo do curso.
Cada curso/componente possui quatro módulos, correspondente aos qua-
tro bimestres do ano letivo. Assim, como nos componentes da FGB os cursos
possuem verificação de aproveitamento e frequência e, ao final do ano letivo, é
computada uma média geral como resultado final do componente, que deve ser
igual ou superior à média definida pela unidade escolar.
Além disso, os estudantes que concluírem o curso/componente com o devido
aproveitamento e frequência recebem um certificado de qualificação profissio-
nal correspondente à temática de formação realizada. A avaliação do módulo/
bimestre compreende o cômputo da realização das atividades e avaliação final.
Ressalta-se que embora a oferta dos componentes curriculares dos cursos
FICs seja de natureza autoinstrucional, os estudantes contam com o efetivo e con-
tínuo acompanhamento do Coordenador 45 de Apoio de EaD do Ensino Médio, na
realização dos componentes curriculares dos cursos FICs, conforme cronograma e
orientações encaminhadas pela Gerência de Educação Profissional.
O Ciranda da Arte irá disponibilizar FICs para o Ensino Médio, conforme a orien-
tação das Diretrizes Pedagógicas da SEDUC, sendo estes:

• Arte/Artes Visuais: Tópicos de Arte Para o ENEM


• Arte/Música: Canto Coral
• Arte/Teatro: Contação de Histórias

Os cursos livres ofertados pelo Ciranda da Arte são:

• Arte/Artes Visuais: Habilidades em Desenho Artístico


• Arte/Dança: História e coreografia
• Arte/Música: Coral Cênico Juvenil
• Arte/Música: Flauta Doce
• Arte/Teatro: Expressão Cênica

Os Cursos Livres terão tutoria on-line do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda


da Arte (GOIÁS, 2024, p. 47, item 8.4.3).

52 Caderno de orientação para o ensino de Arte


IPEARTES

Desenvolvido por meio da atuação do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda


da Arte, o IPEARTES foi criado com base no conjunto de metas estipuladas pelos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações
Unidas (ONU), em especial o ODS 4. O Ipeartes busca implementar políticas
públicas em arte/educação e tecnologias sustentáveis a partir de programas,
projetos e ações focados na aprendizagem significativa, na pesquisa/inovação
e na extensão. Nesse sentido, ser referência em educação integral, de maneira
a ampliar a potência dos sujeitos, considerando as dimensões cognitiva, física,
afetiva e seus processos socioculturais, está na meta do Ipeartes.
O Ipeartes/Ciranda da Arte atua no aperfeiçoamento profissional e na forma-
ção de professores(as). Para isso, realiza encontros para abordagem de temas
transversais do processo de ensino/aprendizagem, desde o autocultivo do(a)
educador(a) até a criação de vínculo com a comunidade, por meio da manuten-
ção de Redes Educativas. As principais ações do Ipeartes são: Ipeartes Itinerante
e a Olimpíada de Humanidades.

Ipeartes Itinerante

É uma proposta de apoio educacional para alfabetização humanizada, que


acontece por meio de metodologia intertransdisciplinar nas áreas da Arte Edu-
cação, práticas corporais (Educação Física), educação socioemocional, educação
socioambiental em suas várias dimensões do conhecimento. De forma interdis-
ciplinar, lúdica e artística, os conteúdos são vivenciados no sentido de fortalecer
a autonomia, a totalidade do ser, a consciência socioambiental e a integração
social. Agora em 2024 esta proposta alcança diversas escolas da APA Pouso Alto
e, em breve, teremos a disponibilização dos planos de aula integrados para toda
a rede de ensino.

Olimpíada de Humanidades

A ação consiste no desenvolvimento de projetos arte/educativos para o en-


sino médio das escolas da rede estadual de educação de Goiás, na microrregião

Caderno de orientação para o ensino de Arte 53


da Chapada dos Veadeiros, nos municípios que compõem a Área de Proteção
Ambiental (APA) de Pouso Alto: Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Colinas do Sul,
Nova Roma, São João D’Aliança e Teresina de Goiás. Participa, também, o muni-
cípio de Monte Alegre de Goiás.
O objetivo geral é desenvolver Projetos de Aprendizagem Significativa (PAS)
nas áreas de Arte e Ciências Humanas, que se articulem de forma inter e trans-
disciplinar com o currículo escolar e com outras áreas de conhecimento, a partir
de um tema geral.

A Olimpíada é organizada em 5 (cinco) etapas:

• 1ª Etapa: Sensibilização ao tema por meio de oficinas de formação dos


professores e estudantes inscritos desenvolvidas pelo Ipeartes nas unida-
des escolares participantes; elaboração do pré-projeto de pesquisa-ação
(fevereiro e março);

• 2ª Etapa: Desenvolvimento
da pesquisa-ação. Esta etapa
é onde os estudantes colocam
em movimento todo o estudo,
pesquisa e planejamento de-
senvolvido anteriormente. É o
momento de atuar ativamente
na comunidade, buscando solu-
cionar os problemas levantados.
É nesta etapa que buscam atu-
ar em âmbitos políticos, sociais,
transformadores da realidade lo-
cal. Desenvolvem projetos de re-
vitalização, de conscientização,
de demandas por leis e outras
questões necessárias. Após essa
grande transformação, fazem a

54 Caderno de orientação para o ensino de Arte


culminância do projeto em sua escola e compartilham o saber com toda
a comunidade, em uma grande celebração e partilha dos saberes/ações
fomentadas ao longo do ano.

• 3º Etapa: Trilha Científica no Parque Nacional da Chapada dos Veadei-


ros. É o momento em que os estudantes podem conhecer e reconhecer a
grande biodiversidade e riqueza do local onde vivem. Muitos estudantes
daquela região vão ao PNCV, pela primeira vez, nesta etapa da Olimpíada,
apesar de residirem na região desde que nasceram. É o momento quando
aprendem sobre si, sobre o local onde habitam, sobre a responsabilidade
social que possuem com o ambiente. Tudo isso envolto com estudos e
pesquisadores que apresentam a natureza ao redor com olhar científico,
crítico, analítico e muito dialógico. É, para muitos estudantes, o primeiro
estudo de campo sobre a região em que habitam. É também um momento
pleno de significação pela presença, troca de saberes, onde a escola se
amplia para além dos muros e passa a agir no mundo.

• 4ª Etapa: O Turismo Educacional propicia viagens educativas para luga-


res de referência cultural. O objetivo é construir laços afetivos com nosso
jeito de ser goiano(a). Durante o trajeto, os(as) estudantes são levados a
conhecer e a reconhecer parte significativa da História, da Geografia, da
Socioantropologia, da Filosofia, das Artes e da variedade cultural das lin-
guagens e da linguística em Goiás.

Caderno de orientação para o ensino de Arte 55


• 5ª Etapa: Festival de Humanidades que acontece com a participação de
todos os estudantes e professores da Olimpíada para a apresentação das
produções resultantes da pesquisa-ação: produção científica e produção
artístico-cultural.

Figura 17: Festival de Humanidades, Alto Paraíso de Goiás. Foto: IPEARTES - Bianca Carvalho

Figura 18: Festival de Humanidades, Alto Paraíso de Goiás. Foto: IPEARTES - Bianca Carvalho

56 Caderno de orientação para o ensino de Arte


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do


Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2024]. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em:
19 jan. 2024.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional. Brasília: Congresso Nacional, 1996. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 19 jan. 2024.

BRASIL. Lei nº 13.278, de 2 de maio de 2016. Altera o § 6º do art. 26 da


Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da
educação nacional, referente ao ensino da arte. Brasília: Congresso Nacional,
2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/
lei/l13278.htm. Acesso em: 19 jan. 2024.

BRASIL. Resolução nº 2, de 10 de maio de 2016. Define Diretrizes Nacionais


para a operacionalização do ensino de Música na Educação Básica. Brasília: Câmara
de Educação Básica, 2016. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/
normativa/pdf/CNE_RES_CNECEBN22016.pdf. Acesso em: 19 jan. 2024.

BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e


orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito
da Educação Básica. Brasília, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/images/historico/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEMBRODE2017.pdf.
Acesso em: 19 de dezembro de 2023.

CENTRO DE ESTUDO E PESQUISA CIRANDA DA ARTE. Educação Antirracista:


coletânea de Amostra de Atividades. 2024.

Currículo em Debate - Recorte do Caderno 5, p. 29-64 de 2009, que trata das


orientações para o ensino de Arte, e-Book hospedado no site https://drive.google.com/
file/d/1APJcZipijCvbDUU79Sv5IEd8lDvRZCZ2/view;

GOIÁS. Currículo em debate: reorientação curricular do 1º ao 9º ano: matrizes


curriculares. Goiânia: Secretaria da Educação – Equipe COEF, 2009. Disponível em:
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GOIÁS. Lei nº 18.969, de 22 de julho de 2015. Aprova o Plano Estadual de
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GOIÁS. Documento Curriculares. Goiânia: Secretaria de Estado da Educação


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GOIÁS. Portaria nº 2037, de 04 de abril de 2022. Institui e estabelece diretrizes


para a operacionalização do Projeto Arte Educa nas unidades educacionais da Rede
Estadual de Ensino de Goiás. Goiás, 2022.

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