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7º ANO
2º Corte Temporal
MATERIAL DE APOIO
PEDAGÓGICO
2023
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Diretora Pedagógica
Márcia Rocha de Souza Antunes
Diretora de Política Educacional
Superintendente de Educação Infantil e Patrícia Morais Coutinho
Ensino Fundamental
Giselle Pereira Campos Faria Superintendente de Gestão Estratégica e
Avaliação de Resultados
Superintendente de Ensino Médio Márcia Maria de Carvalho Pereira
Osvany Da Costa Gundim Cardoso
Superintendente do Programa Bolsa
Superintendente de Segurança Escolar e Educação
Colégio Militar Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Cel Mauro Ferreira Vilela
Superintendente de Apoio ao
Superintendente de Desporto Educacional, Desenvolvimento Curricular
Arte e Educação Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Marco Antônio Santos Maia
Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Superintendente de Modalidades e Temáticas Alessandra Oliveira de Almeida
Especiais
Coordenador de Recursos Didáticos para o
Ensino Fundamental
Evandro de Moura Rios
Diretor Administrativo e Financeiro
Andros Roberto Barbosa Coordenadora de Recursos Didáticos para o
Ensino Médio
Superintendente de Gestão Administrativa Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Leonardo de Lima Santos
Linguagens
Matemática
Ciências Humanas
Ciências da Natureza
Revisão
O QUE É EDITORIAL?
PERTENCE AO MUNDO JORNALÍSTICO?
É TEXTO DE OPINIÃO OU DE INFORMAÇÃO?
Iremos conhecer mais um gênero, também manifestado nesse mesmo meio – o editorial.
Ele, por sua vez, expressa a opinião do próprio jornal, revista ou até mesmo de seus editores acerca de um
determinado assunto, quase sempre polêmico, discutido na atualidade. Assim, justamente pelo fato de esse
gênero pertencer àqueles cuja natureza é argumentativa, ou seja, constituir-se de um discurso em que o
emissor, utilizando-se do padrão formal da linguagem, tem por finalidade convencer o interlocutor a acreditar
no que ele está dizendo, dizemos que, em termos estruturais, ele se constitui das seguintes partes:
➢ Introdução – Geralmente nessa parte é retratada a ideia principal que será discutida adiante. Assim, por
meio de uma leitura bem atenciosa do primeiro, quando muito do segundo parágrafo, temos condições de
detectar acerca do assunto em questão;
➢ Desenvolvimento (corpo do editorial) – Nessa parte são expostos todos os argumentos, justificados por
comentários e opiniões por parte do próprio jornal acerca do assunto discutido;
➢ Conclusão – Como o próprio nome já nos indica, representa o fechamento das ideias antes abordadas, ou
seja, geralmente se apresentam as devidas soluções para o problema levantado durante todo o texto, como
também, em vez de se pautar por esse aspecto, pode apenas possibilitar que o leitor reflita sobre o assunto.
Disponível em https://escolakids.uol.com.br/portugues/editorial.htm. Acesso em: 23 de mar. 2022.
“Ainda que o imbróglio do envio de vacinas prontas e de insumos provenientes da China e da Índia já
esteja resolvido, ele escancarou uma deficiência na estrutura brasileira de saúde pública: a dependência
crescente do produto externo para o sucesso dos programas de imunização brasileiros. No caso da Covid-19,
o Instituto Butantan e a Fiocruz assinaram acordos com a Sinovac e a Universidade de Oxford/AstraZeneca,
respectivamente, para que sejam capazes de produzir localmente o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), mas
isso ainda deve levar vários meses; por enquanto, o insumo terá de ser importado, com todos os possíveis
entraves que o país acabou de presenciar.
Disponível em https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/as-vacinas-e-a-dependencia-brasileira/. Acesso em: 23 de mar. 2022.
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ESTRUTURA E LINGUAGEM DO GÊNERO PROPAGANDA
No Brasil, os termos publicidade e propaganda são utilizados como sinônimos. Realmente, guardam várias
semelhanças, mas também têm diferenças. Enquanto a publicidade procura tornar um produto ou serviço
conhecido através de anúncios e campanhas com foco na impulsão das
vendas, a propaganda procura atuar no campo ideológico, moldando a
opinião do público e agregando valor à marca.
Já a propaganda pode até mesmo assumir formatos gratuitos, para os
mais variados objetivos. Ou seja, o que fica claro é que a publicidade faz
parte da propaganda. Entre esses elementos estão: o anunciado, o
anunciante, o veículo do anúncio, o público-alvo e o contexto histórico. A
análise desses elementos é fundamental para a compreensão do processo
de produção do texto publicitário e do modo como se constitui o discurso
publicitário.
Disponível em www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ Acesso em: 23 de mar. 2022. (Adaptado)
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Identidade: A identidade de um serviço ou de uma marca nada mais é que sua personalidade. Assim
como pessoas, marcas devem ter uma identidade própria que as diferenciem das demais para criar
relacionamentos e prospectar clientes.
Disponível em https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/caracteristicas-do-anuncio-publicitario Acesso em: 23 de mar. 2022.
Os anúncios em vídeo enquadram os textos que apresentam alguma cena ou animação responsável por,
por meio da figuração, representar um estado de espírito, ilustrar uma vantagem, apresentar uma transformação
ou explorar circunstâncias do cotidiano com outra perspectiva, para, assim, conseguir convencer os
consumidores de que aquele produto ou marca é o melhor. Nesse sentido podem ocorrer diálogos, músicas,
danças e outras linguagens artísticas como elementos da linguagem.
Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/redacao/anuncio-publicitario.htm. Acesso em: 23 de mar. 2022.
ATIVIDADES
“São as águas de março, fechando o verão”. A famosa canção de Tom Jobim nos lembra, em um pequeno
trecho, que as chuvas de março são comuns e abençoam a chegada do outono, que inicia no dia 20 deste mês
às 12h33 e termina no dia 21 de junho às 6h14. É uma estação considerada de transição entre o verão quente
e úmido e o inverno frio e seco.
Muitas chuvas fortes têm sido registradas na região de Presidente Prudente nos últimos dias. Fortes
temporais, até com granizos, com ventos de muitos quilômetros, são vistos pelas cidades do oeste paulista. O
arco-íris, presença marcante no céu nos últimos dias, mostra essa variação da temperatura em menos de 24
horas. E é preciso alguns cuidados com essas chuvas, principalmente, nas estradas. Dirigir debaixo de chuva
é sempre um desafio. Conforme publicado, a visibilidade reduzida e a pista molhada exigem máxima atenção
dos motoristas. Reduzir a velocidade, manter distância segura do veículo à frente, utilizar os faróis baixos e
não descuidar da manutenção do veículo são algumas das dicas fundamentais para que a viagem transcorra
sem incidentes. Pelo fato de as chuvas chegarem, nesta época do ano, como já citado, de maneira repentina,
ter a manutenção do carro em dia é essencial para não ter surpresas indesejadas no meio do caminho. É
importante conferir se o limpador do automóvel está funcionando certinho e se os pneus estão em dia.
Ainda de acordo com a publicação, em caso de aquaplanagem, a ordem é manter a calma, deixar o volante
em linha reta e tirar o pé do acelerador. Jamais pise nos freios porque isso pode travar as rodas e até mesmo
fazer o veículo capotar quando o contato com o solo for restabelecido. Muitas vezes o vidro dos veículos pode
embaçar. Se tiver ar-condicionado, utilize-o para resolver o problema e se não tiver, ligue o sistema de
ventilação do carro ou deixe a janela um pouco aberta. Mas, uma dica é essencial: atenção e paciência. Muito
cuidado em dias de muita chuva. Não tenha pressa e não se concentre em outra coisa a não ser dirigir. E faça
isso com segurança e responsabilidade.
Publicado em 18/03/2022 Disponível em https://www.imparcial.com.br/noticias/direcao-e-chuva-precisam-de-seguranca-e-responsabilidade,50019. Acesso em: 23
de mar. 2022.
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2. No trecho “... Reduzir a velocidade, manter distância segura do veículo à frente, utilizar os faróis baixos
e não descuidar da manutenção do veículo são algumas das dicas fundamentais para que a viagem transcorra
sem incidentes...” o uso dos verbos no infinitivo afirmativo “reduzir” e “manter” e afirmativo negativo “não
descuidar” apresentam características, principalmente
(A) narrativas.
(B) argumentativas.
(C) descritivas.
(D) instrucionais.
4. No trecho, “... Muitas vezes o vidro dos veículos pode embaçar...” a palavra destacada pode ser substituída,
sem alteração de sentido do texto, por
(A) desembaçar.
(B) ofuscar.
(C) disfarçar.
(D) evaporar.
5. No trecho “... Muitas chuvas fortes têm sido registradas na região de Presidente Prudente nos últimos dias...”
o verbo “ter” foi acentuado pelo fato de:
(A) se referir à palavra “muitas” que está no plural e deve manter a concordância entre elas.
(B) se referir à palavra “chuvas” que está no plural e funciona como núcleo do sujeito, devendo assim o verbo
concordar com a palavra e receber o acento diferencial.
(C) se referir à palavra “fortes” que é um adjetivo e está no plural devendo assim manter a concordância.
(D) se referir a palavra “dias”, que mesmo estando no final da frase, funciona como núcleo do sujeito e deve
com ela concordar.
6. Em), “...Conforme publicado, a visibilidade reduzida e a pista molhada exigem máxima atenção dos
motoristas...” a palavra destacada poderá ser substituída mantendo o mesmo sentido por
(A) mesmo que.
(B) assim que.
(C) de acordo com.
(D) embora.
7. No trecho, “... O arco-íris, presença marcante no céu nos últimos dias, mostra essa variação da temperatura
em menos de 24 horas...” o verbo “mostrar” está no singular, avaliando essa estrutura, podemos afirmar que
o redator do texto
(A) não empregou adequadamente as normas de concordância verbal, pois o verbo deve concordar com a
última palavra do núcleo do sujeito “íris” que está no plural.
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(B) empregou adequadamente as normas de concordância verbal, pois o verbo concorda com a palavra
“variação” que está no singular.
(C) não empregou adequadamente as normas de concordância verbal, pois o verbo concorda com “dias” que
está no plural.
(D) empregou adequadamente as normas de concordância verbal, pois o verbo concorda com a palavra
composta “arco-íris” e que está no singular.
Um fato:
9. O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais lançou a campanha “Quem tá na chuva é pra se cuidar”. Q ual é a
finalidade da campanha? Explique.
10. Ao produzir a frase da campanha “Quem tá na chuva é pra se cuidar”, o autor faz referência a outra frase
que é de conhecimento popular do leitor. Qual é a frase e que sentido é atribuído na campanha?
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11. Podemos perceber semelhanças temáticas entre as ideias apresentadas nos dois textos (editorial e
campanha/propaganda)? Explique.
12. De acordo com a estética e composição da campanha, que tipo de linguagem foi utilizado?
13. Quais são os verbos utilizados no texto dessa campanha? Qual é o tempo verbal? Com qual finalidade esse
tempo verbal foi utilizado?
Produção de Texto
Chegou a sua vez de produzir um editorial!
Imagine que tenha sido escolhido para produzir um editorial para ser publicado na revista mensal de sua
cidade. Nela há textos que tratam sobre temáticas que envolvam a vida e saúde dos cidadãos. A partir do texto
de campanha publicitária a seguir, produza um editorial, retomando o gênero abordado nas atividades.
Coloque um título bem atrativo. Pesquise algumas informações e cite-as no seu texto. Não se esqueça de
que a cópia gratuita não é adequada às normas de produção, além de configurar plágio.
Bom trabalho!
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Respostas Aula 6
1. Alternativa C. Espera-se que os estudantes compreendam que o Editorial pertence ao grupo dos gêneros
jornalísticos e que apresentam exposição e discussão acerca da realidade. Esse texto apresenta tanto
estruturas argumentativas quanto injuntivas.
2. Alternativa D. Espera-se que os(as) estudantes compreendam a presença de trechos textuais injuntivos
identificados a partir do emprego dos verbos.
3. Alternativa B. O uso da linguagem padrão predomina no texto. Espera-se que o(a) estudante compreenda o
uso da língua para atender à situação de produção e o público-alvo a que se destina.
4. Alternativa B. Espera-se que o(a) estudante compreenda o uso de sinônimos para substituir uma palavra
utilizada pelo autor.
5. Alternativa B. Espera-se que o(a) estudante esteja atento ao uso dos acentos diferenciais “ter” e “vir”. Além
disso, a concordância entre verbos e núcleos do sujeito na construção dos períodos do texto.
6. Alternativa C. Espera-se que o(a) estudante compreenda o uso dos elementos coesivos e consiga substituir
por outra mantendo o mesmo sentido.
7. Alternativa D. Espera-se que o(a) estudante compreenda que foi utilizada uma palavra com estrutura
composta “arco-íris”e, assim, o verbo concorda com os núcleos do composto. Observação: O plural da
palavra composta “arco-íris” é “arcos-íris” com a reforma ortográfica.
8. Espera-se que o estudante consiga diferenciar fato de opinião. (É preciso considerar outros exemplos)
Fato: “Muitas chuvas fortes têm sido registradas na região de Presidente Prudente nos últimos dias. Fortes
temporais, até com granizos, com ventos de muitos quilômetros, são vistos pelas cidades do oeste paulista.
O arco-íris, presença marcante no céu nos últimos dias, mostra essa variação da temperatura em menos de
24 horas.”
Opinião: “E é preciso alguns cuidados com essas chuvas, principalmente, nas estradas.”
9. Espera-se que o(a) estudante compreenda a finalidade do texto de campanha publicitária produzido pelo
Corpo de Bombeiros de Minas Gerais que se trata da prevenção de acidentes e alerta a pessoas que se
encontram em situação de risco.
10. Espera-se que o(a) estudante perceba a origem popular da frase que é recriada pelo autor. A frase popular
é “Quem está na chuva é para se molhar” troca-se o “molhar” por “cuidar” para que o leitor sinta-se
convencido a se proteger e procurar locais seguros, caso haja perigo devido às chuvas fortes.
11. Espera-se que o(a) estudante identifique a semelhança de temática em gêneros discursivos diferentes.
Ambos buscam os acidentes provocados pela quantidade de chuva e mudanças climáticas. Buscam
orientar os leitores a prevenir contra possíveis acidentes caso enfrentem a situação exposta e argumentada.
12. Espera-se que o(a) estudante identifique o uso das linguagens verbal (palavras) e não verbal (cores,
imagens, posição das imagens, fonte e tamanho, posicionamento das letras...).
13. Espera-se que o(a) estudante reconheça o uso dos verbos no modo imperativo “ligue”, “chame” indicando
o que o leitor deve fazer caso esteja nessa situação. O verbo no imperativo negativo “não espere”
demostrando que a espera pode trazer muitos danos. A marca de oralidade na redução do verbo estar “tá”
e a forma infinitiva “cuidar” evidenciando a necessidade de se cuidar.
Produção do Texto
Espera-se que os estudantes, após as orientações sobre estrutura e linguagem do gênero em estudo e
também interpretação das partes do editorial, consiga escrever e expressar a opinião do próprio jornal ou
revista ou até mesmo de seus editores acerca de um determinado assunto, quase sempre polêmico, isto é,
discutido na atualidade. Assim, os estudantes devem utilizar o padrão formal da linguagem, tem por finalidade
convencer o interlocutor a acreditar no que ele está dizendo, além de estabelecer uma relação temática entre
gêneros diferentes.
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AULA 7
Objeto de conhecimento: Gênero: Resumo e Esquema. Estratégias e procedimentos de leitura; reconhecimento verbal;
construção das condições de produção, recepção e adequação do texto à construção composicional e ao estilo de gênero;
contextos de produção, construção composicional e marcas linguísticas dos gêneros de divulgação científica.
Habilidades: (EF69LP34-A) Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos de leitura, produzir
marginalias (ou tomar notas em outro suporte), sínteses organizadas em itens, esquema, resumo, infográfico, tabela,
gráfico ou ilustrações, dependendo do que for mais adequado.(EF69LP34-B) Possibilitar uma maior compreensão do
texto e a sistematização de conteúdos e informações.(EF69LP32-A) Selecionar informações e dados relevantes de fontes
diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a utilidade dessas fontes.(EF69LP29-B) Analisar os
aspectos relativos à construção composicional e às marcas linguísticas características dos gêneros de divulgação
científica, de forma a ampliar as possibilidades de compreensão (e produção) desses gêneros.
Você sabe quais são as diferenças entre esquema e resumo? Pensou que esquema e resumo fossem a
mesma coisa? Pois bem, você vai aprender agora que eles são tipos distintos de texto-, pois cada um cumpre
uma função diferente no contexto comunicacional.
Basicamente, o resumo tem como principal característica apresentar com fidelidade as ideias reproduzidas
em um texto, primando por elementos inerentes à construção textual. Já o esquema tem como objetivo destacar
apenas aquilo que é essencial para um texto, como se fosse um esqueleto formado por tópicos. Para facilitar
seus estudos, observe o quadro que destaca as especificidades de cada um desses textos:
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Leia o texto abaixo:
O Pequeno Príncipe
O autor do livro é o personagem principal da história, que
assume também o papel de narrador, contando sobre o fatídico dia
em que o seu avião teria caído no meio do deserto do Saara.
Lá, o personagem principal adormece e, ao acordar, se depara
com o Pequeno Príncipe, que pede para que ele desenhe um
cordeiro numa folha de papel.
O protagonista é frustrado em relação aos seus desenhos, pois
nunca ninguém conseguia interpretar as suas artes da forma
correta.
Ao longo da história, o Pequeno Príncipe vai narrando as suas
aventuras para o protagonista.
O jovem estaria a procura de um carneiro para comer as
árvores que estariam crescendo em excesso em sua terra, um
asteroide conhecido por B 612, que teria apenas uma rosa vermelha
e três vulcões, sendo um deles inativo.
Ao ouvir as aventuras do Pequeno Príncipe, o protagonista vai
percebendo como as pessoas deixam de dar valor as pequenas
coisas da vida conforme vão crescendo.
Disponível em https://www.culturagenial.com/livro-o-pequeno-principe/. Acesso em: 04 de abr. 2022.
ATIVIDADES
1. Esse texto é um exemplo de gênero
(A) Conto, pois se trata de uma narrativa com enredo, personagens em um tempo e espaço.
(B) Crônica jornalística, pois relata um acontecimento histórico, com narrador e personagens.
(C) Resumo, pois se estrutura para expor um tema de uma forma mais simplificada extraindo as ideias
principais da obra trabalhada.
(D) Roteiro de filme, pois se trata de um documento narrativo utilizado para gravação de filmes.
3. No trecho, “...lá o personagem principal adormece e, ao acordar, se depara com o Pequeno Príncipe, que
pede para que ele desenhe um cordeiro numa folha de papel...” A sequência de verbos utilizados no texto
garante ao leitor:
(A) Se informar sobre a vida da personagem.
(B) Se sentir comovido com a vida difícil da personagem no novo lugar.
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(C) Acompanhar as ações praticadas pela personagem no enredo da história.
(D) Se aproximar da personagem e se reconhecer nela.
5. No trecho, “... Lá, o personagem principal adormece e, ao acordar, se depara com o Pequeno Príncipe, que
pede para que ele desenhe um cordeiro numa folha de papel” a palavra em negrito expressa ideia de
(A) espaço, pois se refere à obra “O Pequeno Príncipe” que está sendo resumida.
(B) modo, pois se refere ao comportamento da personagem na obra ‘O Pequeno Príncipe”.
(C) lugar, pois se refere ao local em que a personagem da obra “O Pequeno Príncipe” se encontrava.
(D) tempo, pois se refere à distância percorrida pela personagem da obra “O Pequeno Príncipe”.
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7. Síntese das ideias principais de um texto organizada através de palavras-chave, em torno das quais é possível
adquirir grandes quantidades de conhecimentos. Quais são as expressões ou palavras-chave que serão
desenvolvidas na conclusão da redação?
9. Leia o relato de uma experiência científica que contribui bastante no mundo científico. Posteriormente,
elabore um esquema de acordo com a imagem abaixo. Retire as ideias principais, secundárias e organize um
esquema com palavras e/ou expressões-chave. O objetivo é construir um esquema que demonstre uma
sequência dos fatos, descrições e conclusão da experiência do cientista Charles Darwin. Lembre-se que isso
será feito através da colocação de palavras ou expressões.
Em direção à luz
Em O Poder do Movimento nas Plantas, que escreveu com um dos dez filhos, Francis, Darwin descreve
como constatou que o broto de uma espécie de planta crescia "torto" quando submetido ao estímulo da luz.
"Nos surpreendeu ver como a parte superior determinava a direção da curvatura da parte inferior",
escreveu.
Para averiguar se a parte superior do broto era a parte sensível à luz, o biólogo cobriu a recobriu com
uma "capa" de material opaco. E verificou que, desta vez, a planta não se dobrou em direção à luz.
É possível replicar esse mesmo experimento: plantar uma semente e ver como seu primeiro broto curva-
se em direção a uma vela acesa, por exemplo, para então cobrir a ponta com uma "capa" de papel alumínio e
notar a diferença.
Darwin era cuidadoso e paciente quando se tratava de suas experiências, mas segundo Ken Thompson,
"sua verdadeira genialidade estava em sua habilidade de formular as perguntas corretas".
Neste experimento, "a ideia-chave para Darwin era de que a parte de uma planta que responde a um
estímulo - neste caso, à luz - não necessariamente é a mesma que percebe esse estímulo".
E essa constatação leva a uma conclusão inevitável, de que algo transporta esses sinais de uma parte a
outra da planta.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-50643995. Acesso em: 4 de abr. 2022.
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Respostas Aula 7
1. Alternativa C - O texto lido é um exemplo de resumo, pois apresenta os fatos principais na história retratada
na obra Pequeno Príncipe.
2. Alternativa D - O assunto do resumo é a história de um personagem e também narrador que estava em um
avião e cai no deserto. Lá encontra o Pequeno Príncipe. Eles ficam amigos e trocam experiências sobre os
planetas ondem moram. Existem outras personagens também como a rosa vermelha.
3. Alternativa C - É possível observar uma sequência resumida dos principais fatos da história lida. Através
da leitura dos parágrafos, nota-se a sequenciação lógica e cronológica dos fatos.
4. Alternativa D - “Frustração é sinonímia de decepcionado, as demais palavras funcionam como antonímias.
5. Alternativa C - O advérbio “lá” funciona como um dêitico, elemento anafórico que retoma o lugar onde a
personagem chega.
6. Alternativa C - Espera-se que o estudante faça a inferência de que a finalidade do texto é selecionar e
apresentar de forma agrupada o resumo da história da obra Pequeno Príncipe.
7. As expressões-chave são: necessidade de mudanças, punições mais rígidas, papel das escolas. As palavras-
chave são: educação e conscientização.
8. No argumento 1, nota-se que o autor apresentou as consequências: violência doméstica, mulheres com
vergonha e medo, que não denunciam.
9. Espera-se que o estudante leia um relato de experimento científico e elabore um esquema: ideia principal,
descrição do experimento e conclusão. A finalidade é fazer o esquema com palavras ou expressões-chave.
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AULA 8
Objeto de conhecimento: Gênero: Peças teatrais e Figuras da Linguagem
Habilidades: (EF67LP28-A) Ler, de forma autônoma, peças teatrais, crônicas críticas, romances infanto-juvenis, contos
de suspense, contos de esperteza, contos do folclore goiano, entre outros, levando em conta suportes e características.
(EF69LP54-B) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como comparação,
metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido
decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações
subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços,
tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
O texto teatral
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Conheça algumas figuras de linguagem
Você gosta de ser criativo? Por vezes, para sermos criativos ao usar a língua, construímos novas
possibilidades de expressão. Ao dizermos, por exemplo, “Caio é forte como um leão!”, sabemos que Caio é
um ser humano, mas, para enfatizarmos que ele é realmente muito, muito forte, o comparamos ao rei dos
animais. Assim, existem situações que atribuímos às palavras outros significados, diferentes daqueles que
estão no dicionário. Esses novos sentidos que atribuímos às palavras possuem uma função de estilo, recurso
conhecido como figuras de linguagem.
em 08 de ab
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Agora, vamos fazer exercícios sobre o texto teatral e as figuras de linguagem!
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MANUEL - Sim, é Manuel, o Leão de Judá, o Filho de Davi. Levantem-se todos, pois vão ser julgados.
JOÃO GRILO - Apesar de ser um sertanejo pobre e amarelo, sinto perfeitamente que estou diante de uma
grande figura. Não quero faltar com o respeito a uma pessoa tão importante, mas se não me engano aquele
sujeito acaba de chamar o senhor de Manuel.
MANUEL - Foi isso mesmo, João. Esse é um de meus nomes, mas você pode me chamar também de Jesus,
de Senhor, de Deus... Ele gosta de me chamar Manuel ou Emanuel, porque pensa que assim pode se persuadir
de que sou somente homem. Mas você, se quiser, pode me chamar de Jesus.
JOÃO GRILO - Jesus?
MANUEL - Sim.
JOÃO GRILO - Mas, espere, o senhor é que é Jesus?
MANUEL - Sou.
JOÃO GRILO - Aquele Jesus a quem chamavam Cristo?
JESUS - A quem chamavam, não, que era Cristo. Sou, por quê?
JOÃO GRILO - Porque... não é lhe faltando com o respeito não, mas eu pensava que o senhor era muito
menos queimado.
BISPO - Cale-se, atrevido.
MANUEL - Cale-se você. Com que autoridade está repreendendo os outros? Você foi um bispo indigno de
minha Igreja, mundano, autoritário, soberbo. Seu tempo já passou. Muita oportunidade teve de exercer sua
autoridade, santificando-se através dela. Sua obrigação era ser humilde porque quanto mais alta é a função,
mais generosidade e virtude requer. Que direito tem você de repreender João porque falou comigo com certa
intimidade? João foi um pobre em vida e provou sua sinceridade exibindo seu pensamento. Você estava mais
espantado do que ele e escondeu essa admiração por prudência mundana. O tempo da mentira já passou.
JOÃO GRILO - Muito bem. Falou pouco, mas falou bonito. A cor pode não ser das melhores, mas o senhor
fala bem que faz gosto.
MANUEL - Muito obrigado, João, mas agora é sua vez. Você é cheio de preconceitos de raça. Vim hoje assim
de propósito, porque sabia que isso ia despertar comentários. Que vergonha! Eu Jesus, nasci branco e quis
nascer judeu, como podia ter nascido preto. Para mim, tanto faz um branco como um preto. Você pensa que
eu sou americano para ter preconceito de raça?
PADRE - Eu, por mim, nunca soube o que era preconceito de raça.
ENCOURADO, sempre de costas para Manuel - É mentira. Só batizava os meninos pretos depois dos
brancos.
PADRE - Mentira! Eu muitas vezes batizei os pretos na frente.
ENCOURADO - Muitas vezes, não, poucas vezes, e mesmo essas poucas quando os pretos eram ricos.
PADRE - Prova de que eu não me importava com cor, de que o que me interessava...
MANUEL - Era a posição social e o dinheiro, não é, Padre João? Mas deixemos isso, sua vez há de chegar.
Pela ordem, cabe a vez ao bispo. (Ao Encourado.) Deixe de preconceitos e fique de frente.
ENCOURADO, sombrio - Aqui estou bem.
MANUEL - Como queira. Faça seu relatório
JOÃO GRILO - Foi gente que eu nunca suportei: promotor, sacristão, cachorro e soldado de polícia. Esse aí
é uma mistura disso tudo.
MANUEL - Silêncio, João, não perturbe. (Ao Encourado.) Faça a acusação do bispo. (Aqui [...] o Demônio
traz um grande livro que o Encourado vai lendo.)"
Disponível em: http://diogoprofessor.blogspot.com/. Acesso em: 10 de abr. 2022.
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ATIVIDADES
1. O texto teatral é um tipo de narração: apresenta fatos vividos por personagens em determinado tempo e
lugar.
a) Qual é o fato principal desse texto?
b) Onde possivelmente ocorrem os fatos? Como você chegou a essa resposta?
c) Qual é, aproximadamente, o tempo de duração dessa cena?
2. Há, no texto teatral, alguns trechos em que a letra está em itálico, por exemplo:
“BISPO, estranhamente emocionado”
“ENCOURADO, sempre de costas para Manuel”
Qual é a função desses trechos?
3. O texto teatral é escrito para ser representado. Nessa cena, a variedade linguística predominante
(A) é apresentada como se fosse um discurso para muitas pessoas.
(B) apresenta algumas palavras regionais e populares – e até ditados.
(C) mostra informações polêmicas, afinal, a maioria de nós não acredita na religião ali apresentada.
(D) histórica com palavras que deixaram de ser usados, em um claro arcaísmo.
4. Quando se lê um texto teatral, o leitor é o interlocutor do drama vivido pelas personagens. E quando a peça
é encenada? Quem é o interlocutor?
5. O trecho destacado, a seguir, representa qual figura de linguagem? Explique a intenção da personagem ao
usar essa expressão.
“Para mim, tanto faz um branco como um preto.”
6. Leia a seguinte fala de João Grilo: “Muito bem. Falou pouco, mas falou bonito. A cor pode não ser das
melhores, mas o senhor fala bem que faz gosto”. Percebe-se um sentido contrário e diferente. Qual é a figura
de linguagem que representa essa fala?
(A) Eufemismo (suavizar a mensagem).
(B) Personificação/prosopopeia (atribuição de vida a seres inanimados).
(C) Ironia (representa justamente o sentido contrário).
(D) Metáfora (é uma representação não literal/sentido figurado).
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É possível observar a seguinte figura de linguagem no fragmento da música de Frejat:
(A) Metonímia.
(B) Ironia.
(C) Antítese.
(D) Hipérbole.
Na tirinha acima, o humor é construído pelo uso da figura da linguagem denominada hipérbole. Com o uso
dessa ideia de exagero, o quadrinista cria
(A) uma personagem má que só aparece no penúltimo quadrinho.
(B) uma personagem fraca que se torna forte, após tomar algum tônico, isso visto no último quadrinho.
(C) uma personagem que se sentia belo acima do normal, por isso a letra H de hipérbole na roupa dela, no
último quadrinho.
(D) uma personagem que se sente desajeitado e quer ser vista por todos como belo.
9. Além do uso da figura da linguagem hipérbole, o quadrinista busca atribuir aos animais da tirinha ações e
características humanas. Qual figura da linguagem é utilizada?
(A) Metonímia.
(B) Ironia.
(C) Personificação.
(D) Hipérbole.
10. Transforme as frases abaixo, que foram escritas usando figuras de linguagem, para uma linguagem sem
esses efeitos estilísticos. Como no exemplo:
Lá em casa o clima é de fim de feira: estamos vendendo todos os móveis, pois vamos mudar de cidade.
Lá em casa estamos desfazendo o ambiente: estamos vendendo os móveis.
22
Vamos produzir um texto de teatro?
Texto principal – contém as falas dos atores, que podem ser escritas através de:
Monólogo – a personagem fala consigo mesmo, expondo, perante o público, os seus pensamentos e/ou
sentimentos (precedido sempre de travessão);
Diálogo – falas entre duas ou mais personagens (precedido sempre de travessão);
Apartes – comentários de uma personagem para o público, pressupondo que não são ouvidos pelo seu
interlocutor.
Texto secundário (Indicações cênicas) – Destina-se ao leitor, ao encenador ou aos atores. Está presente, por
exemplo, nas rubricas.
Continue a história de João Grilo, imaginando que Manuel é convencido pelas acusações de Encourado e
decide pela condenação de todos: do Padre, do Bispo, do Padeiro e de sua Esposa, do João Grilo. O que
aconteceria? Eles pediriam ajuda para alguém? Como a história se resolveria?
Use sua imaginação!
23
Respostas Aula 8
1. a) O trecho faz parte da cena do julgamento do João Grilo e Manuel, na qual as personagens, após a morte,
aguardam uma decisão quanto a seu futuro.
b) Os fatos ocorrem em lugar “celestial”, onde ocorrem os julgamentos das pessoas que morrem. Espera-
se que os discentes percebam isso pela presença das personagens.
c) Os fatos ocorrem durante o julgamento, provavelmente, algumas horas ou até um dia.
2. Esses trechos colocados com uma letra diferentes são as rubricas (posicionamento e reação das
personagens).
3. Alternativa B. apresenta alguns termos regionais e populares. Espera-se que os estudantes observem que o
trecho apresenta palavras e expressões informais, populares e regionais.
4. Quando o texto teatral é encenado, os interlocutores são os espectadores (plateia) que a assistem à peça
teatral.
5. A figura de linguagem é a antítese. Jesus utiliza, propositalmente, os termos “preto/branco” para mostrar
esses opostos.
6. Alternativa C. Ironia (representa justamente o sentido contrário).
7. A figura é a hipérbole. O eu-lírico se vale de expressões exageradas para demostrar o seu amor.
8. Alternativa C. A Hipérbole utilizada pelo quadrinista marca a ideia de exagero identificada na personagem,
no último quadrinho. Isso se confirma na legenda do quadrinho e na letra H na roupa da personagem.
9. Alternativa C. Personificação ou Prosopopeia é a figura da linguagem utilizada para atribuir atitudes,
características e ações humanas a seres inanimados.
10. a) Quem fizer o mal a alguém, receberá o mesmo mal.
b) Se eu tirar nota baixa, minha mãe ficará zangada.
c) Com persistência, até os mais difíceis obstáculos são superados.
Produção de Texto
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AULA 9
Objeto de conhecimento: Roteiro de novela. Reconstrução das condições de produção, circulação e
recepção/Apreciação e réplica.
Habilidades: (EF69LP44-A) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo,
em textos literários. (EF69LP44-B) Reconhecer, em textos literários, formas de estabelecer múltiplos olhares
sobre as identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua
produção. (EF67LP37) Analisar, em diferentes textos do Campo Artístico-Literário, os efeitos de sentido decorrentes
do uso de recursos linguístico-discursivos de prescrição, causalidade, sequências descritivas e expositivas e ordenação
de eventos.
Delimitar as características do gênero literário novela pode ser um exercício conflituoso, embora
existam parâmetros que auxiliem em sua identificação. A confusão na classificação acontece porque
existem pontos de encontro entre a novela, o conto e o romance. Superficialmente falando, pode -se dizer
que a novela é uma narração em prosa menor que o romance e maior que o conto. Portanto, é correto
afirmar que se trata de um texto situado em posição intermediária entre o romance e o conto.
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• Linguagem: depende das circunstâncias históricas da narrativa. Se um fato é narrado na Idade Média, a
linguagem denota características da época. Se a narrativa é desenvolvida na atualidade, a linguagem
acompanha os hábitos culturais contemporâneos de um determinado local.
• Personagens: Não há limite de personagens e, ao longo da trama, novos podem surgir, assim como
outros podem ser retirados da trama, tudo em prol do fio narrativo.
• Enredo: Diferentemente do que acontece com o romance, cuja extensão é maior (o que permite um ritmo
mais lento), a novela segue um ritmo mais acelerado. As ações dos personagens são essenciais para a
narrativa, por isso a novela tornou-se um texto que pode ser facilmente adaptado para a teledramatização
ou radiodramatização.
No Brasil, a novela tem seu lugar garantido na Literatura nacional. Livros como O alienista, de
Machado de Assis, O exército de um homem só, de Moacyr Scliar, e Vidas Secas, de Graciliano Ramos,
são exemplos de novelas em língua portuguesa.
Disponível em: https://www.portugues.com.br/literatura/novela.html Acesso em: 01 de mai. 2022.
No Brasil, imediatamente associamos a novela às telenovelas, gênero muito popular por aqui. A
associação não está absolutamente incorreta, visto a imprecisão na definição das margens do gênero. Mas, na
realidade, as coisas que passam na TV são filmes, séries ou Telenovelas. Acontece que, no Brasil, nós
abreviamos a palavra e cortamos o “tele”. Mas não confunda! A Novela mesmo é um gênero literário!
E é por esse motivo que ela possui os elementos típicos de uma narração: Narrador e Foco narrativo;
Personagens; Conflito; Tempo; Espaço e Enredo.
Além disso, sua estrutura é bem organizada e está dividida em quatro grandes momentos:
• Introdução – Começo.
• Desenvolvimento – Meio.
• Clímax – Ápice da tensão.
• Desfecho e Conclusão – Fim.
Análise Linguística
O papel das conjunções e a relação de sentido entre orações presentes em um mesmo período.
Observe:
Tanto no período 1 quanto no 2, percebe-se uma ideia de tempo entre as orações. O que há de diferente
entre eles é que, no segundo, essa ideia foi explicitada pela palavra quando.
Algumas vezes, a presença de palavras que explicitam a relação de sentido que se pretende estabelecer
entre duas orações é indispensável para que se evitem confusões...
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Imagine que alguém tenha escrito “João saiu, Maria chegou”, e que João não goste de Maria.
Nesse caso, o mais adequado seria “João saiu, porque Maria chegou” e não “João saiu, quando Maria
chegou”.
A explicitação da relação de sentido que se pretende estabelecer entre duas ou mais orações pode, portanto,
evitar que se projete para elas uma relação de sentido não desejado. Essa explicitação, muitas vezes, se faz
por meio do uso de conjunções.
Marcam uma relação de soma ou adição entre duas orações que possuem pensamentos
Adição similares ou equivalentes (de mesmo valor sintático). Exemplos: E, pois, além disso, e
ainda, mas também, por um lado … por outro
Marcam uma relação de oposição, contraste, ressalva, compensação ou sentido adverso
Adversidade entre duas orações. Exemplos: Mas, apesar de, no entanto, entretanto, porém, contudo,
todavia, tampouco, por outro lado
Marcam uma relação de alternância (sequência intercalada), escolha, exclusão. Exemplos:
Alternativa
ou, ou.. ou, ora... ora, já... já, quer.. quer, seja... seja, nem.. nem
Explicação Marcam a ideia de explicação, justificativa, esclarecimento ou confirmação em relação a
um fato enunciado em outra oração do período: Exemplos: pois (anteposto ao verbo), que,
porque, porquanto...
Conclusão Marcam uma relação de conclusão/dedução em relação a um fato anteriormente enunciado.
Exemplos: logo, portanto, pois (posposto ao verbo), assim, por isso, então...
Disponível em: https://sesieducacao.com.br/brasil/texto.php?id=1344. Acesso em: 13 de mai. 2021.
ATIVIDADES
Leia o trecho que apresenta o enredo da novela Cordel Encantado, da literatura popular às telinhas (telenovela).
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Com os pais adotivos, Aurora é batizada de Açucena
(Bianca Bin) e mora em Brogodó. Vinte anos se passaram e
ela se apaixona por Jesuíno (Cauã Reymond), rapaz do bem
que não faz ideia ser o filho abandonado por Herculano
(Domingos Montagner), um dos cangaceiros mais temidos da
região.
Nesse tempo, Augusto descobre que Aurora/Açucena
está viva e volta ao país. Herculano, por sua vez, resolve se
aposentar e quer fazer de Jesuíno seu sucessor.
O elenco de Cordel encantado traz Cauã Reymond,
Bianca Bin, Carmo Dalla Vecchia, Débora Bloch, Bruno
Gagliasso, Osmar Prado, Cláudia Ohana, Luiz Fernando
Guimarães, Felipe Camargo, Andrea Horta, Nathália Dill e
Jayme Matarazzo, entre outros. Tudo isso é uma abertura
linda, com desenhos de cordel.
Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/proximocapitulo/cordel-encantado/. Acesso em: 01 de mai. 2022.
Imagem disponível em: http://e10blog.blogspot.com/2018/12/novelas-inesqueciveis-cordel-encantado.html Acesso em: 01 de mai. 2022.
1. Cordel Encantado é
(A) um livro publicado em 2011 que virou novela.
(B) uma história verídica que aborda costumes brasileiros.
(C) uma novela que mistura conto de fadas e o sertão brasileiro.
(D) nome de um conto publicado em 2011.
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Considere o fragmento do texto, a seguir, para responder às atividades de número 6, 7 e 8: “Com os pais
adotivos, Aurora é batizada de Açucena (Bianca Bin) e mora em Brogodó.”
6. Identifique os verbos no período e diga a quem eles se referem?
8. Qual é a relação de sentido estabelecida pela conjunção “e” no período? Justifique sua resposta.
9. No fragmento “Cristina morre no atentado, mas consegue salvar Aurora e a entrega para um casal de
sertanejos criarem. Achando que perdeu as duas, Augusto volta à Seráfia do Norte.”, a relação de sentido
estabelecida pela conjunção mas, destacada, é de
(A) adição, pois marca uma relação de soma ou adição entre duas orações que possuem pensamentos similares
ou equivalentes (de mesmo valor sintático).
(B) adversidade, pois marca uma relação de oposição, contraste, ressalva, compensação ou sentido adverso
entre duas orações.
(C) explicação, pois marca a ideia de explicação, justificativa, esclarecimento ou confirmação em relação a
um fato enunciado em outra oração do período.
(D) conclusão, pois marca uma relação de conclusão/dedução em relação a um fato anteriormente enunciado.
10. No fragmento “Nesse tempo, Augusto descobre que Aurora/Açucena está viva e volta ao país. Herculano,
por sua vez, resolve se aposentar e quer fazer de Jesuíno seu sucessor.” As palavras destacadas no período
marcam uma relação de
(A) oposição.
(B) adição.
(C) temporalidade.
(D) conclusão.
Leia a sinopse da telenovela O cravo e a rosa para responder às questões, abaixo, 11 a 13.
Catarina (Adriana Esteves), mulher moderna para os anos 20, é conhecida como “a fera” por colocar todos
os seus pretendentes para correr. Mas ela esbarra na teimosia cínica de Petruchio (Eduardo Moscovis), um
machista que inicialmente decide conquistá-la para ganhar o dote do casamento e salvar sua fazenda de ser
leiloada. Os dois se apaixonam, mas não dão o braço a torcer, protagonizando cenas bem-humoradas, pois
Catarina recusa o papel de lavar ceroulas e Petruchio a quer como a rainha do lar.
A história é inspirada em A Megera Domada, de William Shakespeare, com referências à novela O
Machão, escrita por Ivani Ribeiro. A comédia romântica retrata o comportamento da época, com referências
históricas como a luta pelo voto feminino e o novo papel da mulher na sociedade.
O Cravo e a Rosa foi ao ar entre 26 de junho de 2000 e 9 de março de 2001. Escrita por Walcyr Carrasco
e Mário Teixeira, com direção geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra e direção de núcleo de
Dennis Carvalho. Além da exibição original, foi reapresentada quatro vezes: duas no Vale a Pena Ver de Novo,
em 2003 e 2013; uma no Canal Viva, em 2019; e inaugurando uma nova faixa de reprises nas tardes da Globo,
em 2021.
Disponível em https://natelinha.uol.com.br/novelas/o-cravo-e-a-rosa Acesso em: 02 de mai. 2022.
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11. No trecho, “O Cravo e a Rosa foi ao ar entre 26 de junho de 2000 e 9 de março de 2001” a parte destacada
se refere às marcas de
(A) concessão, pois há uma relação contrária ao momento em que a novela foi ao ar.
(B) subordinação, pois explica o momento em que a novela foi ao ar.
(C) coordenação, pois há uma relação sequencial ao momento em que a novela foi ao ar.
(D) temporalidade, pois marca uma relação de tempo por meio do período de exibição da novela.
12. A personagem Catarina, representada pela atriz Adriana Esteves, é descrita como “uma mulher moderna
para os anos 20”, nesse trecho evidencia que
(A) todas as mulheres que viveram na sociedade brasileira, nos anos 1920, se destacaram na sociedade.
(B) todas as mulheres eram sem estudo e, por isso, apenas Catarina se destacava.
(C) todas as mulheres tinham uma boa convivência com a família, menos Catarina.
(D) Catarina era considerada uma mulher à frente do seu tempo, pois já se manifestava diante de questões
machistas e lutava pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.
13. No trecho “Os dois se apaixonam” o numeral em destaque se refere a quais palavras anteriormente
expressas:
(A) Adriana Esteves e Eduardo Moscovis.
(B) Ele e ela.
(C) Catarina e Petruchio.
(D) Machista e fera.
Produção de Texto
Imagine que você tenha sido convidado pelo(a) professor(a) da classe para escrever um diálogo para uma
das cenas apresentadas abaixo. Elas foram extraídas de capítulos da novela O cravo e a rosa e você poderá
escolher a que mais gostar. Lembre-se das marcas textuais do discurso direto. Atenção para expressar bem o
que as personagens - através dos atores - diriam um ao outro na situação vivenciada.
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Respostas Aula 9
1. Alternativa C) uma novela que mistura conto de fadas e o sertão brasileiro. Espera-se que o estudante saiba
localizar informações explícitas no texto e escolha a alternativa C.
2. Alternativa A) A pequena princesa Aurora. Espera-se que o estudante saiba identificar elementos da
narrativa e escolha a alternativa a. É possível perceber que a protagonista está presente na história (do início
ao fim).
3. Alternativa B) os reis de Seráfia do Norte, vêm ao Brasil com a pequena princesa Aurora, atrás de um
tesouro escondido aqui por Dom Serafim. Espera-se que o estudante seja capaz de identificar elementos
relativos ao enredo da narrativa, ou seja, o que dá início à trama Cordel Encantado.
4. A história se passa em Brogodó, sertão brasileiro.
5. Conjunto de artistas que compõem um grupo de teatro, uma peça, um filme, uma novela.
6. Os verbos são: é e mora. Eles referem-se à princesa e protagonista Aurora/Açucena. Espera-se que o
estudante seja capaz de identificar os verbos de um período. Conhecimento básico.
7- A palavra Brogodó é acentuada por ser oxítona terminada em “o”. Espera-se que o estudante seja capaz de
compreender que as oxítonas são acentuadas quando terminadas em: a(s), e(s), o(s), em e ens.
8. Espera-se que o estudante reconheça a relação de sentido estabelecida pela conjunção “e” que é de adição,
pois marca uma relação de soma ou adição entre duas orações que possuem pensamentos similares ou
equivalentes (de mesmo valor sintático).
9. Alternativa B) adversidade, pois marca uma relação de oposição, contraste, ressalva, compensação ou
sentido adverso entre duas orações. Espera-se que o estudante reconheça a relação de sentido estabelecida pela
conjunção mas.
10. Alternativa C) Temporalidade. Espera-se que o estudante seja capaz de estabelecer relações lógico-
discursivas presentes no texto.
11. Alternativa D) Refere-se às marcas temporais, porque indica o período que a novela foi exibida no canal.
12. Alternativa D) Catarina é uma personagem que se coloca à frente de seu tempo, pois busca defender os
direitos femininos lutando contra uma sociedade machista e opressora.
13. Alternativa C) O numeral “dois” resgata anaforicamente os nomes Catarina e Petruchio no texto
apresentado para leitura.
Produção de Texto
O(a) estudante deverá pensar o gênero novela a partir da estrutura de texto narrativo e escolher uma das
cenas apresentadas na atividade. Além disso, compor um diálogo marcando o discurso direto na produção
textual.
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AULA 10
Objeto de conhecimento: Gênero: Autobiografia. Valores sociais, culturais e humanos em textos literários; Autoria,
contexto social e histórico em textos literários; leitura e recepção de obras literárias/ artísticas; análise das formas de
composição de textos narrativos, recursos coesivos e escolhas lexicais.
Habilidades: (EF69LP44-B) Reconhecer, em textos literários, formas de estabelecer múltiplos olhares sobre
as identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
(EF08LP04) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia, regências e
concordâncias (nominal e verbal), modos e tempos verbais, pontuação etc.
A autobiografia não deve ser analisada apenas da perspectiva individual. Ela é um gênero que propõe a
integração coletiva porque ao narrar a sua história o indivíduo partilha com o mundo suas impressões e a sua
visão de mundo, permitindo ao leitor/público ter acesso a outras perspectivas. Além disso, muitas
autobiografias podem tornam-se um livro, um roteiro de cinema, ou publicações em blogs, redes sociais e
vídeos em formato de stories.
Imagem disponível em https://www.amazon.com.br/Autobiografia-Benjamin-Franklin/dp/6580136049. Acesso em: 09 de mai. 2022.
Texto disponível em https://www.infoescola.com/generos-literarios/autobiografia/. Acesso em: 09 de mai. 2022. (adaptado)
ATIVIDADES
Leia a apresentação que faz de si mesmo o escritor de livros infantis Bartolomeu Campos Queiroz. Depois,
responda às questões de 1 a 8.
1. Na autobiografia de Bartolomeu Campos Queiroz, o narrador apresenta uma história de vida marcada por
(A) uma alegria e uma satisfação em poder contar sua história marcada por grandes aventuras na infância.
(B) uma satisfação pela vida que tinha, apesar dos sofrimentos e de não poder comer doces nas festas de
aniversário.
(C) morar em uma cidade pequena, repleta de procissões, novenas e rezas que ele adorava.
(D) uma tristeza e uma forte crítica tanto em relação à educação dada pelos pais, quanto aos costumes da
cidadezinha onde nasceu.
2. É sugerido no texto autobiográfico que nós todos nascemos velhos e somos parte de vidas já vividas pelos
pais e até mesmo pela sociedade. Isso fica simbolizado através do trecho:
(A) “Nasci com 57 anos. Meu pai me legou seus 34, vividos com duvidosos amores, desejos escondidos.
Minha mãe me destinou seus 23, marcados com traições e perdas. Assim, somados, o que herdei foi a
capacidade de associar amor ao sofrimento...”
(B) “Tive uma educação primorosa. Minha primeira cartilha foi o olhar do meu pai, que me autorizava a comer
ou não mais um doce nas festas de aniversário.”
(C) “E ser menino era honrar pai com seus amores ocultos. Gostar da mãe e seus suspiros de desventuras.”
(D) “Meu pai não passeou comigo montado em seus ombros, nem minha mãe cantou cantigas de ninar para
me trazer o sono”.
3. No texto, Bartolomeu faz referências irônicas à criação que os pais deram a ele. Em qual trecho é possível
perceber o uso da ironia como recurso textual?
(A) “Mesmo nascendo com 57 anos estava aos 60 obrigado ainda a ser criança.”
(B) “E ser menino era honrar pai com seus amores ocultos.”
(C) “Gostar da mãe e seus suspiros de desventuras.”
(D) “Tive uma educação primorosa.”
4. No trecho “Nasci com 57 anos. Meu pai me legou seus 34, vividos com duvidosos amores, desejos
escondidos. Minha mãe me destinou seus 23, marcados com traições e perdas.”, os verbos são estruturados
marcando o tempo pretérito perfeito do modo indicativo. Isso sugere uma ideia de
(A) ação não concluída no passado.
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(B) ação concluída no passado.
(C) estado que vivia a personagem.
(D) modo de se comportar frente à mãe e ao pai.
5. Releia o trecho: “Meu pai não passeou comigo montado em seus ombros, nem minha mãe cantou cantigas
de ninar para me trazer o sono.” As palavras destacadas expressam o sentimento de:
(A) abandono vivenciado pelo narrador-personagem.
(B) carinho vivenciado pelo narrador-personagem.
(C) revolta vivenciada pelo narrador-personagem.
(D) indignação vivenciada pelo narrador-personagem.
7. No trecho “Comer com a boca fechada, é claro, para ficar mais bonito e meu pai receber elogios pelo filho
contido que ele tinha” a palavra destacada se refere a qual elemento textual anterior?
(A) Pai.
(B) Comer.
(C) Filho.
(D) Boca.
Leia o poema de Casimiro de Abreu e compare com a autobiografia de Bartolomeu Campos Queiroz para
responder às questões 9 e 10.
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9. O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente pontuado de lembranças, de um colorido
emocional. Percebemos que no poema isso também ocorre, marcando a presença de uma linguagem:
(A) formal, pois expressa uma organização exaltando os sentimentos e preferências da personagem.
(B) objetiva, pois expressa de forma clara os sentimentos e as preferências da personagem.
(C) subjetiva, pois expressa pontos de vista e julgamentos de valor do próprio narrador, seus sentimentos e
suas preferências.
(D) Informal, pois expressa de forma muito imparcial as preferências da personagem.
10. Na autobiografia, Bartolomeu relata sua infância em uma cidade do interior e coloca como título “... das
saudades que não tenho”. Como podemos explicar a relação textual construída por Bartolomeu com o poema
de Casimiro de Abreu?
Produção de Texto
Agora é a sua vez! Retome as características principais da autobiografia e construa a sua. Converse com
alguém da sua família e pesquisa as seguintes informações sobre você:
● Quando e onde nasceu? Tem lembranças do lugar?
● Como foi a escolha do seu nome? Quem escolheu?
● Onde estudou e estuda?
● Coloque alguns fatos marcantes: datas que considerar importante para você. Exemplo: nascimento de um
irmão, aniversário de alguém, fato marcante: por exemplo, a pandemia.
● Escreva também sobre as coisas que gosta de fazer;
● Como é a sua escola na atualidade (aquilo que gosta ou não gosta);
Escreva quais são seus sonhos para o futuro.
Bom trabalho!
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Respostas Aula 10
1. Alternativa D) A vida do narrador- personagem da autobiografia é marcada por “uma tristeza e uma forte
crítica tanto em relação à educação dada pelos pais, quanto aos costumes da cidadezinha onde nasceu.”
2. Alternativa A) No trecho, o narrador-personagem expõe que a sua idade é uma somatória do tempo vivido
pelos pais.
3. Alternativa D) A ironia está no fato de relatar uma família que o nega carinho e atenção e o narrador-
personagem a adjetiva enquanto educação “primorosa”.
4. Alternativa B) Os verbos foram estruturados no pretérito perfeito e expressam ideia concluída no passado.
Isso corrobora na construção do gênero que busca resgatar lembranças e expressar seus sentimentos e
subjetividades.
5. Alternativa A) O advérbio de negação “não” e a conjunção aditiva “nem” acentuam a ideia de abandono
que a personagem se via e relata no texto.
6. Alternativa B) O adjetivo “primorosa”, no referido trecho, por ser irônico, tem sentido de imperfeito.
7. Alternativa C) O pronome relativo “que” retoma a palavra “filho” estabelecendo uma relação anafórica
dentro do texto.
8. Alternativa C) Trata-se de um texto narrado em primeira pessoa, narrador-personagem e que reproduz a fala
da mãe no texto.
9. Alternativa C) Diferente da biografia que utiliza a linguagem objetiva, a autobiografia é um gênero que
resgata a linguagem subjetiva, uma vez que relata sentimentos advindos de sua pessoalidade.
10. No texto há uma relação intertextual. Bartolomeu relata sua infância de forma negativa, sem a beleza e a
forma saudosista apresentada por Casimiro de Abreu no poema. O título nega a ideia de sabores da
infância e isso é relatado pelo narrador de forma irônica. Tanto o pai, quanto a mãe e a sociedade são
construtores dessa negativa ideia da infância lembrada na autobiografia.
Produção de Texto
Espera-se que os(as) estudantes(as) a partir da leitura das autobiografias consigam compreender e produzir
o gênero, explorando os elementos da narrativa, bem como o olhar subjetivo sobre sua vida no passado.
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