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HISTÓRIA

7º ANO

3º Corte Temporal
MATERIAL DIDÁTICO
DE APOIO – PROFESSOR
2023
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Governador do Estado de Goiás


Ronaldo Ramos Caiado

Vice-Governador do Estado de Goiás


Daniel Vilela

Secretária de Estado da Educação


Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira

Secretária-Adjunta
Helena Da Costa Bezerra

Diretora Pedagógica
Márcia Rocha de Souza Antunes

Superintendente de Educação Infantil e Ensino Fundamental


Giselle Pereira Campos Faria

Superintendente de Ensino Médio


Osvany Da Costa Gundim Cardoso

Superintendente de Segurança Escolar e Colégio Militar


Cel Mauro Ferreira Vilela

Superintendente de Desporto Educacional, Arte e Educação


Marco Antônio Santos Maia

Superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais


Rupert Nickerson Sobrinho

Diretor Administrativo e Financeiro


Andros Roberto Barbosa

Superintendente de Gestão Administrativa


Leonardo de Lima Santos

Superintendente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas


Hudson Amarau De Oliveira

Superintendente de Infraestrutura
Gustavo de Morais Veiga Jardim

Superintendente de Planejamento e Finanças


Taís Gomes Manvailer
Superintendente de Tecnologia
Bruno Marques Correia

Diretora de Política Educacional


Patrícia Morais Coutinho

Superintendente de Gestão Estratégica e Avaliação de Resultados


Márcia Maria de Carvalho Pereira

Superintendente do Programa Bolsa Educação


Márcio Roberto Ribeiro Capitelli

Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento Curricular


Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo

Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos


Alessandra Oliveira de Almeida

Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino Fundamental


Evandro de Moura Rios

Coordenadora de Recursos Didáticos para o Ensino Médio


Edinalva Soares de Carvalho Oliveira

Linguagens
Fagner Barbosa Ribeiro – Língua Portuguesa
Maria Magda Ribeiro – Língua Portuguesa
Sandra de Mesquita – Língua Portuguesa
Mileidy Pereira Morais – Língua Estrangeira/Inglês

Matemática
Alan Alves Ferreira
Tayssa Tieni Vieira de Souza
Fábio Rodrigues Lucena
Luiz Felipe Ferreira de Morais

Ciências Humanas
Wanessa Santos Silva – Geografia
Declyê Rezende de Faria Sodré – Geografia
Jéssyka Priscilla Rodrigues Cruvinel – História

Ciências da Natureza
Bruno Nóbrega – Ciências da Natureza
Lívio de Castro Pereira – Ciências da Natureza

Revisão
Alessandra Oliveira de Almeida
Ceciliana de Rose Cintra Lagares
Katiuscia Neves Almeida
Colega Professor (a),

Este material didático é um compilado de aulas elaboradas a partir de


habilidades do Documento Curricular para Goiás – DCGO Ampliado, organizadas
por turma e corte temporal. Seu objetivo é subsidiar o seu planejamento quinzenal
e possibilitar a ampliação da aprendizagem. De forma alguma, este material
pretende substituir sua organização e planejamento.

A partir destas aulas, você pode inserir outras habilidades complementares


de modo que os objetos de conhecimento sejam desenvolvidos e a aprendizagem
aconteça efetivamente.

Nesse sentido, este material pedagógico não tem caráter de livro didático
e sim de instrumento de apoio ao trabalho pedagógico em sala de aula.

Um excelente trabalho para você!


SUMÁRIO

AULA 11: Revisão ................................................................................................................ 5

AULA 12: A conquista da América Espanhola ................................................................ 10

AULA 13: Resistência indígenas, invasões e expansão na América Portuguesa ........ 18

AULA 14: A estrutura dos vice-reinos nas Américas ...................................................... 22

AULA 15: Capitanias e suas bases econômicas; distribuição territorial; democracia

racial entre a miscigenação e o racismo .......................................................................... 26

RESPOSTAS AULA 11 ....................................................................................................... 45

RESPOSTAS AULA 12 ....................................................................................................... 45

RESPOSTAS AULA 13 ....................................................................................................... 47

RESPOSTAS AULA 14 ....................................................................................................... 48

RESPOSTAS AULA 15 ....................................................................................................... 49


HISTÓRIA TURMA: 7º ANO
AULA 11- REVISÃO
ATIVIDADES
1. Observe a imagem a seguir:
A bússola é um instrumento de orientação espacial e territorial. Sobre ela podemos
afirmar que
A) foi inventada pelos portugueses durante a descoberta do Novo Mundo.
B) foi aperfeiçoada no continente americano pelos Estados Unidos.
C) foi trazida do oriente para o ocidente pelos árabes, feita por uma agulha
magnetizada que indica o eixo norte-sul magnético.
D) foi desenvolvida pelos chineses e chegou às Américas através dos portugueses.

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bussola.htm
2. Complete as frases com as palavras do quadro.

50 TONELADAS - ZIGUE-ZAGUE – TRIANGULAR - CARAVELAS LATINAS

a) Na passagem da navegação de cabotagem, ou seja, perder a costa de vista utilizada antes do século XVI, se evoluiu
para as _________________________ com maior capacidade de carga.
b) As caravelas tinham a característica de terem velas em formato ___________________.
c) As caravelas trouxeram a inovação da navegação em ____________________ contra o vento, chamado de bolinar.
d) A capacidade de carga de uma caravela atingia _______________________ e eram compostas por convés único e
popa sobrelevada.

3. Leia a canção ‘’Vasco da Gama’’ de Martinho da Vila:

O caso é que o navegante filho de deuses marinhos Diz que foi por acaso que aportou na Bahia
Traçou no mar um caminho pra chegar no Oriente Ventos ou calmaria, hoje isso não vê ao caso
Zarpou e foi em frente naqueles mares bravios Dois mil, mil e quinhentos, quinhentos anos de história
Topou o desafio: outras terras, outras gentes Brasil chegou sua hora!
Lá, laia, laia, outras terras, outras gentes Vamos soprar puros ventos
Lá, laia, laia, vamos soprar outros ventos
Cruzou com feras tamanhas e heróis da mitologia
Provou sua valentia em grandiosas façanhas Graças aos navegantes, o Vasco depois o Pedro
Comprou e fez barganhas na busca de especiarias E até aos réus de degredo, mandados pra tão distante
Com ondas e maresia o mar é um perde e ganha Depois naus e galeras nos pés de alto almirante
Mas a viagem valeu. Eis o Oriente afinal! E a cruz emocionante. . . virou esfera das feras
O seu feito monumental muitos outros feitos rendeu Como o Gama que o batizou, se afirmou nas regatas
Pra sua glória e de seu lindo Portugal, tão legal Pôs negros na Cruz de Malta, e fez uma revolução
E a saga que escreveu inspirou Cabral Salve Nossa Senhora das Vitórias e os milagres de São
Lá, lá, laia, Vasco! Januário!
Lá, lá, laia, Vasco! Nossa bandeira é o Santo sudário
E o Vasco é religião.
https://www.letras.mus.br/martinho-da-vila/710208/

5
A música em questão retrata um movimento histórico conhecido como
A) a criação do time de futebol Vasco da Gama.
B) as Grandes Navegações.
C) a descoberta do caminho para o Oriente.
D) a desenvolvimento das religiões no Brasil.

4. Observe a Charge:

https://brainly.com.br/tarefa/37276984
Qual a crítica presente na charge?
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_______________________________________________________________________________________________
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5. As monarquias nacionais centralizaram o poder político na figura de um rei, que era bem distante daquela que
usualmente costumamos imaginar. A formação das Monarquias Nacionais aconteceu durante
A) a antiguidade.
B) a modernidade.
C) durante o Feudalismo.
D) na contemporaneidade.

6. Observe a imagem a seguir:

https://obarquinhocultural.com/2021/03/02/the-crown-a-comovente-trajetoria-da-rainha-elizabeth-ii/

6
A serie The Crown do streaming Netflix faz uma reinterpretação da vida pessoal da família real britânica onde
Elizabeth II dá seus primeiros passos em direção ao trono inglês, e assume a coroa com apenas 25 anos de idade. A
serie se popularizou entre os jovens e rendeu a plataforma o Emmy de melhor série dramática em 2021.

O poder absoluto do Rei é característica marcante do


A) Absolutismo.
B) Nazismo.
C) Feudalismo.
D) Socialismo

7. O mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas utilizadas pelas nações absolutistas da Europa durante a Idade
Moderna, especificamente entre os séculos XV e o século XVIII. Pinte de vermelho as palavras que representam suas
características.

PROTECIONISMO ALFANDEGÁRIO CAPITALISMO INDUSTRIAL

METALISMO INDUSTRIALISMO COMERCIAL

8. Analise a imagem abaixo:

http://historia10alfandega.blogspot.com/2011/12/comuna-e-carta-comunal.html

7
A imagem em questão representa qual movimento?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

9. A chegada da expedição de Cristóvão Colombo deu início


A) à chegada dos portugueses a América.
B) ao processo de dominação dos povos indígenas e foi o auge de um longo processo de exploração do Atlântico durante
todo o século XV.
C) ao processo de solidariedade indígena.
D) à chegada dos espanhóis as Índias.

10. Observe o mapa:

https://suportegeografico77.blogspot.com/2020/05/tratado-de-tordesilhas.html

O mapa acima apresenta uma linha imaginária que separa as terras de Espanha e Portugal, essa linha é denominada
de?
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_______________________________________________________________________________________________
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11. Os Astecas eram povos guerreiros e destemidos e mesmo sendo maioria perderam a batalha para os espanhóis. O
motivo foi
A) um movimento de traição. C) as doenças trazidas pelos europeus.
B) a posição geográfica desfavorável. D) a falta de armamento bélico.

8
12. Observe a imagem a seguir:

https://escolakids.uol.com.br/historia/civilizacao-inca.htm

Os Andes e sua posição geográfica foi um fator dificultador para a conquista deste território pelos espanhóis. Os povos
que viviam nessa região eram denominados de
A) Incas.
B) Maias.
C) Astecas.
D) Povos andinos.

13. Poucas pessoas sabem, mas a astrologia (a crença de que os astros influenciam no destino das pessoas), muito
utilizada nos dias atuais pelos jovens, tem suas origens no calendário solar.

Este que foi desenvolvido pelos


A) Incas.
B) Astecas.
C) Maias.
D) Andinos.
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/noticias/Tag/astrologia

14. Muitas teorias sugiram sobre o desaparecimento dos povos Maias, mas a partir da década de 90 se obteve uma
hipótese. Com bases em seus conhecimentos explique como se deu esse desaparecimento.
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15. Observe o mapa e preencha as lacunas de acordo com a posição geográfica dos povos pré-colombianos.

https://www.liveworksheets.com/zs1284871yh

AULA 12
Objeto de conhecimento: A conquista da América espanhola
Habilidade: (EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da conquista com
vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências.

A CONQUISTA DA AMÉRICA ESPANHOLA

A conquista da América espanhola foi o nome dado ao processo de dominação dos espanhóis sobre os nativos
encontrados na América recém-descoberta. A conquista da América foi um dos maiores empreendimentos realizados
pela Espanha em sua história. A chegada da expedição de Cristóvão Colombo na América, em 1492, iniciou um processo
que levou ao domínio dos povos indígenas e foi o auge de um longo processo de exploração do Atlântico durante todo o
século XV.
O objetivo inicial de Colombo era alcançar a Ásia – chamada de “Índias” –, entretanto, a expedição de Colombo
resultou na chegada dos europeus ao continente americano e iniciou o processo de ocupação e colonização.
10
A conquista da América espanhola ocorreu,
principalmente, por meio da violência, o que foi
bastante ressaltado em relatos da época. Os
contatos iniciais amigáveis logo foram superados
pela ambição do espanhol de conquistar e
explorar, principalmente à procura de metais
preciosos.
Com a chegada dos espanhóis em 1492,
Isabel de Castela e Fernando de Aragão,
conhecidos também como os reis católicos,
fizeram uso da sua influência – conquistada após
anos de lutas contra os muçulmanos da Península
Ibérica – com a Igreja Católica e, assim, surgiu o
Tratado de Tordesilhas, de 1494. O aval da Igreja
Católica durante o século XV era extremamente https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/conquista-da-america-
espanhola.htm
importante porque as decisões decretadas pelo
Papa estavam acima das decisões dos reis. O Tratado estipulou uma linha imaginária sobre a América. Assim, as terras
descobertas a oeste da linha foram nomeadas como posse da Espanha e as terras descobertas a leste foram nomeadas
como posse de Portugal.
Nas terras que foram consideradas espanholas pela Igreja, estavam duas grandes civilizações: astecas e incas.
Essas civilizações eram conhecidas pelo avançado estilo de vida, possuindo um largo conhecimento sobre inúmeros
assuntos, além de possuírem grandes construções e formarem sociedades extremamente complexas e organizadas.
Os espanhóis haviam passado séculos lutando contra os muçulmanos na Península Ibérica em um processo
chamado de Reconquista. Assim, viram nas expedições à América uma nova reconquista, uma vez que os povos nativos
não eram cristãos.
Sobre a conquista da América, é importante considerar que quase não havia financiamentos da Coroa para as
expedições, que, em geral, eram financiadas por banqueiros interessados no retorno financeiro dessas expedições caso
fossem encontrados metais preciosos. Entretanto, era necessária uma autorização da Coroa para que uma expedição
fosse realizada. Hoje, sabe-se que inúmeras expedições foram realizadas de maneira clandestina. Toda expedição
autorizada pela Coroa tinha como obrigação o pagamento do quinto de imposto (a cobrança de 1/5 ou 20%) de todas as
riquezas obtidas.
A história nos conta a vitória dos espanhóis sobre os nativos à custa do extermínio destes. Na maioria dos casos,
os espanhóis lutavam em cenários extremamente adversos, pois estavam em número consideravelmente inferior ao dos
nativos. Apesar disso, existem motivos que ajudam a entender a vitória dos espanhóis:
Doenças: o contato dos nativos com doenças trazidas pelos europeus foi mortal. A varíola, principalmente, dizimou
vilas e tribos inteiras de maneira epidêmica e fulminante;
Superioridade de armas: as armas utilizadas pelos espanhóis eram notadamente superiores, pois as armaduras
de metal dos espanhóis garantiam importante proteção, além do uso de espadas, bestas, arcabuzes etc.
Alianças: a conquista dos incas e astecas só foi possível porque inúmeros outros povos conquistados por incas e
astecas aliaram-se aos espanhóis na esperança de se libertarem dos seus algozes.
Nos primeiros anos, a colonização espanhola aconteceu apenas nas ilhas do Caribe, com a implantação de cidades
e da mineração de aluvião. Rapidamente as populações nativas do Caribe foram quase completamente dizimadas.
Em várias partes da América, entretanto, houve resistências dos nativos, que lutaram para sobreviver. Outros, em
contrapartida, optaram por fugir. Além disso, muitos espanhóis tentaram defender os nativos, denunciando as violências
cometidas. O bispo Frei Bartolomé de Las Casas foi o maior nome na defesa dos índios contra a violência espanhola.

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Mesmo assim, a mortalidade foi gigantesca e estima-se que cerca de 80% da população nativa original tenha morrido
durante o século da conquista.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/conquista-america-espanhola.htm. Acesso em: 14 de jun. de 2021.

ATIVIDADES

1. Pesquise em um dicionário o significado de:

ALIANÇA CONFRONTO RESISTÊNCIA

2. A conquista dos astecas foi um dos capítulos da conquista da América Espanhola realizada após a chegada dos
europeus nesse continente. O texto traz ora espanhóis e nativos fazendo alianças, ora confrontando e momentos de
resistências. Identifique no texto trechos que falam sobre esses momentos:

Aliança Confronto Resistência

3. Escolha as palavras corretas no banco de palavras e complete a citação a seguir:


CONQUISTA DA CONQUISTA DA
EXPLORAÇÃO DO DOMÍNIO DOS POVOS
AMÉRICA ESPANHA AMÉRICA
ATLÂNTICO INDÍGENAS
PORTUGUESA ESPANHOLA
DOMÍNIO DOS
CRISTÓVÃO EXPLORAÇÃO DO BARTOLOMÉ DE
PORTUGAL POVOS
COLOMBO MEDITERRÂNEO LAS CASAS
AFRICANOS

“A _____________________________________ foi o nome dado ao processo de dominação dos espanhóis sobre os


nativos encontrados na América recém-descoberta. A conquista da América foi um dos maiores empreendimentos
realizados pela ________________________em sua história. A chegada da expedição de
_______________________________ na América, em 1492, iniciou um processo que levou ao
____________________________ e foi o auge de um longo processo de _______________________ durante todo o
século XV.

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4. A história nos conta a vitória dos espanhóis sobre os nativos à custa do extermínio destes. Na maioria dos casos, os
espanhóis lutavam em cenários extremamente adversos, pois estavam em número consideravelmente inferior ao dos
nativos. Apesar disso, existem motivos que ajudam a entender a vitória dos espanhóis. Quais foram esses principais
motivos? Explique cada um deles.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

5. Explique qual era o papel e as exigências da Coroa para com as expedições de conquista da América e quem
financiava estes investimentos?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

6. Explique com suas palavras como se deu esse processo de exploração e violência na América espanhola.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

QUE FIM LEVARAM AS MAIORES CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE NA AMÉRICA: OS ASTECAS, OS INCAS E


OS MAIAS

OS ASTECAS
A conquista espanhola do território
americano está envolvida por ações violentas
contra os povos nativos, com o objetivo de
submete-los e explorar suas riquezas. Esse
processo, no entanto, fez eclodir diversas formas
de resistência por parte dos povos indígenas.
Embora fossem guerreiros destemidos e
mais numerosos que os espanhóis, os astecas
não resistiram às doenças trazidas pelos
europeus, às armas de fogo, às espadas e às
alianças com outros povos nativos. A partir de
1519, os astecas foram destruídos pelos
espanhóis. O primeiro conflito entre espanhóis e
astecas ocorreu em maio de 1520, quando os
conquistadores invadiram um templo e mataram https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/astecas-um-dos-povos-das-
grandes-civilizacoes-da-america-pre-colombiana/
dezenas de indígenas.

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Tenochtlitan caiu em agosto de 1521, após meses de cerco. O sistema de alianças que os espanhóis selaram
durante o conflito foi decisivo para a destruição do Império Asteca. Enquanto os espanhóis tinham o apoio de cerca de
cinquenta oltepetl, os astecas eram apoiados por apenas três.
A tomada de Tenochtlitan, não se tratou da vitória dos espanhóis sobre os indígenas, mas da vitória de diversos
grupos étnicos que, aliados aos espanhóis, derrotaram um inimigo comum: os astecas. Os povos nativos coligados aos
espanhóis não podiam imaginar que a queda dos astecas era apenas o primeiro grande ato de uma história de destruição
que arrastaria depois suas cidades, formas de organização social e política, crenças e milhões de vidas.

OS INCAS
Muito difícil e demorada foi a conquista do Império Inca, nos Andes sul-americanos. Ali, tudo dificultava o avanço
dos espanhóis, a começar pela geografia, pois os Andes não permitiam grandes deslocamentos de tropas, e as trilhas
feitas pelos incas serviam mais para a defesa nativa do que para os conquistadores.
Outro aspecto que dificultou a conquista espanhola foi que, embora os incas tivessem um império fundado no
domínio militar, as elites dos povos por eles
incorporados eram integradas e não tinham o mesmo
ressentimento que os povos mexicanos em relação aos
astecas. Os incas, além disso, haviam tido a
preocupação e o tempo para expandir o uso da sua
língua, o quíchua, assim como da sua religião solar. Os
espanhóis tardaram décadas a conquistar e
desmantelar o Império Inca. Apenas em 1572, o último
rei inca, Túpac Amaru, foi derrotado, mais de cinco
décadas depois da conquista do México. Enquanto no
México a língua espanhola difundiu-se rapidamente,
https://conhecimentocientifico.com/incas-imperio/ nos Andes o quíchua continua sendo falado até hoje.
Os objetivos dos espanhóis eram dois: conquistar
riquezas e almas. As minas foram logo exploradas, e carregamentos crescentes de ouro e outros metais foram levados
à metrópole europeia. Por conta disso, além da fundação de grandes portos e cidades coloniais, essas riquezas fizeram
o fausto da corte da nova capital da Espanha, Madri. [...]
(Adaptado de: Araribá mais História, p.106-107)

OS MAIAS
Os mistérios que culminaram na queda e
posteriormente no desaparecimento da civilização Maia por
longos anos foram desconhecidos. Porém, esse fator não
atuou como causa paralisante das investigações feitas pelos
arqueólogos, ao contrário, eles avançaram com algumas
teorias, como a da crise nas rotas comerciais, uma invasão
e até a ocorrência de uma guerra civil.
Contudo, foi a partir da década 90 que antigos registos
climáticos foram recolhidos da civilização passada, onde foi
possível criar uma nova hipótese para explicar o sumiço da
sociedade pré-colombiana: ela teria vivido dois momentos
de grande seca.
https://www.todamateria.com.br/maias/

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Por isso, quando os espanhóis chegaram à América Central, em 1517, os Maias já não estavam mais presentes no
território. Porque depois do momento da grande prosperidade, tanto o poder político quanto o econômico suscetivelmente
declinaram em como resultado da escassez. Desse modo, em torno do ano 850, aquela sociedade foi saindo gradualmente
das cidades e, em pouco menos de dois séculos, a civilização, que um dia tinha sido a mais notória, acabou sendo abreviada
a pequenas aldeias.
Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/que-fim-levaram-os-maias-uma-das-maiores-civilizacoes-da-antiguidade.phtml. Acesso
em: 14 de jun. de 2021.

7. Observe a imagem:

Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Conquest_of_Tenochtitlan.jpg Acesso em 19 de ago. de 2020.

A imagem é pintura, do séc. XVII, e representa a conquista de Tenochtitlán por Cortés em 1521, apresenta o início do
cerco que acabou por derrotar Cuauhtémoc e por fim o império Asteca. A pintura não tem autoria conhecida. Com base
na imagem responda os questionamentos a seguir.
a) O número de pessoas pintadas no quadro é grande?

b) Quem está sendo retratado?

c) O que está sendo retratado?

d) Qual é o local onde este evento está se passando?

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e) Descreva com suas palavras esse evento.

8. A conquista dos astecas foi um dos capítulos da conquista da América Espanhola realizada após a chegada dos
europeus nesse continente. Os astecas foram uma civilização mesoamericana que habitava a região do atual México e
mantinham sob domínio de seu imperador, Montezuma, uma vasta população e vários territórios. De acordo com o texto
o que foi decisivo para a destruição do império Asteca?
9.Quando o texto diz que os objetivos dos espanhóis eram dois: “conquistar riquezas e almas”. Isso significa que os
objetivos eram:
(A) Políticos e econômicos
(B) Sociais e políticos
(C) Econômicos e religiosos
(D) Religiosos e sociais

10. A conquista do império Inca diferentemente dos Asteca foi mais demorada. Alguns aspectos dificultavam o avanço
dos espanhóis. Quais foram estes aspectos?

11. Os mistérios que culminaram na queda e posteriormente no desaparecimento da civilização Maia por longos anos
foram desconhecidos. Qual é a principal hipótese que os historiadores usam para justificar o desaparecimento deste
império?

12. Sobre o processo de conquista da América espanhola, responda a cruzadinha a seguir:


a) Qual expedição chegou na América, em 1492?
b) Qual foi um dos meios que os espanhóis utilizaram para a conquista da América espanhola?
c) Em várias partes da América, o que houve entre os nativos em busca da sobrevivência?
d) Quem eram os financiadores das expedições?
e) Além da resistência qual era a outra opção dos nativos em busca da sobrevivência?
f) A conquista da América só foi possivel porque Colombo estava atras de um caminho para?
g) Qual era o outro nome que Colombo usava para a Ásia?
h) Quais eram as duas grandes civilizações que estavam nas terras que foram consideradas espanholas pela Igreja?
i) Imposto cobrado pela Coroa, as expedições autorizadas, das riquezas obtidas durante a expedição?
j) Nos primeiros anos, em quais ilhas a colonização espanhola aconteceu?
k) Além da fundação de grandes portos o que mais foi fundado devido a exploração de metais na América?
l) Que tipo de mineração foi implantada?
m) Qual foi o maior nome na defesa dos índios contra a violência espanhola?
n) O primeiro conflito entre espanhóis e astecas que mataram dezenas de indígenas, foi marcado pela invasão de um?

16
o) Para onde era levado os metais preciosos explorados na América?
p) Qual era o principal metal precioso explorado nas américas?
q) Qual império foi muito difícil e demorado a sua conquista por localizar-se nos Andes sul-americanos?
r) Além de ocupar o território americano os espanhóis também desenvolveram qual outro processo?
s) Qual língua era falada pelos Incas e continua sendo falada até hoje?

a) C

b) O

c) N

d) Q

e) U

f) I

g) S

h) T

i) A

j) D

l) A

m) A

n) M

o) É

p) R

q) I

r) C

s) A

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AULA 13
Objeto de conhecimento: Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa
Habilidade: (GO-EF07HI09-A) Identificar as nações indígenas originárias no período pré-colonial do Brasil e estabelecer relação com
as nações indígenas na atualidade, refletindo sobre os contatos entre povos europeus e indígenas, conflitos e resistências no
passado e no presente.

RESISTÊNCIA INDÍGENA

https://www.facebook.com/apiboficial/photos/a.1853600214910139/2709020942701391/?type=3

Leia o trecho do texto de um livro didático a seguir:

Na época dos descobrimentos havia cerca de 5 milhões de indígenas espalhados pelo país. Quando os portugueses
chegaram ao Brasil, encontraram uma população indígena que habitava o litoral. Os índios que Cabral encontrou na
Bahia pertenciam ao grupo linguístico tupi. Num primeiro momento, os contatos entre índios e brancos foram
razoavelmente cordiais e marcados pelo escambo, ou seja, a troca de produtos. O trabalho de derrubar o pau-brasil e
preparar a madeira para embarque eram feitos pelos indígenas, em troca de roupas, colares, espelhos, facas, serras e
machados. Quando o português implantou um sistema colonial e pretendeu transformar o índio em escravo agrícola,
segregou-os nos engenhos e privou-os da caça, da pesca e da luta contra os inimigos. Assim, instalou-se uma guerra
entre brancos e índios.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/indios-brasileiros/ Acesso em: 23 de jun. de 2021.

Agora Leia este resumo de um artigo científico:

A ideia de que os indígenas do Brasil no período colonial desapareceram e/ou perderam sua identidade, baseada
na História tradicional, é debatida e combatida na historiografia recente. Os nativos não podem ser reduzidos a meras
vítimas da conquista, isso exclui a ideia de que os próprios tomavam a iniciativa para resistir em uma luta pela
sobrevivência. Eles jamais aceitaram, sem resistência, a dominação do europeu. Os índios não agiam tão somente em
defesa própria, eles repetidamente iniciavam ataques em territórios recentemente ocupados e, em alguns casos, até em
territórios já considerados firmemente controlados pelo poder colonial.
A resistência indígena se dava pelas fugas dos aldeamentos missionários e de outros tipos de cativeiro, pela defesa
das aldeias contra os Bandeirantes, por ataques a vilas e fazendas, pela colaboração com o europeu, bem como pelo
suicídio quando presos. A resistência intensificava-se, sobretudo, a partir da penetração do conquistador no interior do

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país pela busca de metais preciosos ou na expansão das fazendas, onde estes faziam, na maioria das vezes, o uso da
violência.
O domínio religioso imposto pelos portugueses tornava os nativos “submissos” ou aparentemente dóceis à
dominação. Na visão dos primeiros portugueses, os índios não possuíam nenhuma religiosidade. No entanto,
religiosidade e crenças míticas faziam parte da vida indígena, e uma das principais tarefas dos portugueses seria a de
trazer estes índios para a verdadeira fé cristã, e que costumes como a poligamia, a antropofagia, o andar sem roupas,
as bebidas, etc., fossem extintos.
A Confederação dos Cariris foi um movimento de resistência da nação Cariri (ou Kiriri) à dominação portuguesa,
ocorrido entre 1683 e 1713, que envolveu nativos principalmente do Ceará e algumas tribos de Pernambuco, Rio Grande
do Norte e Paraíba. Ela iniciou-se em resposta ao avanço de sesmeiros que invadiram as terras ocupadas pelos indígenas
e provocaram vários conflitos. A revolta começou na região norte-rio-grandense do Açu, com ataques contra vilas e
fazendas resultando em mortes e destruição. A pedido do governo-geral do Brasil, bandeirantes de São Paulo e de São
Vicente foram requisitados para acabar com o motim. A presença dos bandeirantes não acabou com a revolta, ao
contrário, disseminou-a para outras regiões e provocou a entrada de outras nações: os Anacés, Jaguaribaras, Acriús,
Canindés, Jenipapos, Tremembés e dos Baiacus.
Após anos de luta, entrou em ação o regimento de ordenanças do coronel João de Barros Braga, que fora
avassalador. Composta de homens conhecedores do terreno e do modo de guerrear indígena fora promovida uma
expedição guerreira em 1713 que subiu pelo vale do Jaguaribe ao do Cariri, até os confins piauienses, exterminando
todos os indígenas pelo caminho não importando sexo ou idade. Assim terminou a Confederação dos Cariris, apontada
nos livros de História tradicionais como a "Guerra dos Bárbaros".
Os índios Goitacás por duas vezes destruíram a povoação e os engenhos de açúcar construídos em seu território.
Os Tamoio ou Tupinambá, da família Tupi, grandes guerreiros que ocupavam a região do Rio de Janeiro até Ubatuba,
formaram a Confederação dos Tamoios que aliada aos franceses durante dez anos (1555-1565) ameaçaram o
povoamento português das capitanias do sul.
A superioridade militar dos europeus e a dificuldade dos indígenas de se unirem contra o inimigo comum, foram
fatores que prejudicaram esse tipo de resistência. Os indígenas, divididos por rivalidades tribais, auxiliavam os europeus
na luta contra outros indígenas. Mas nas poucas ocasiões em que conseguiram se unir, na forma de confederações, foi
penoso para os europeus dominá-los.
Disponível em: http://www.leah.inhis.ufu.br/node/60 Acesso em: 23 de jun. de 2021.

Resistência indígena é celebrada com resgate da memória e luta dos povos originários

19
Mesmo sendo um direito reconhecido pela Constituição Federal, demarcação das terras indígenas no Brasil
não avança
Xukurus do Ororubá, em Pesqueira, durante ato que marca sua assembleia anual - Vinícius Sobreira/Brasil de Fato

Desde muito novos, aprendemos na escola que a invasão portuguesa do Brasil impactou a vidas dos povos
originários que aqui já viviam, mas pouco sabemos sobre como as etnias que resistiram ao massacre, que teve início
em 1500, vivem hoje. Em pouco mais de cinco séculos, a população indígena, que era estimada em 5 milhões na
época, é agora estimada em cerca de um milhão de pessoas distribuídas em aproximadamente 250 etnias em todo
território brasileiro.
Além do genocídio, o preconceito, a perseguição, o desenvolvimento predatório e a invasão dos territórios têm
sido ameaças constantes denunciadas pelos indígenas. Mesmo com os problemas, os indígenas celebram o dia 19
de abril como um dia de luta e resistência contra as ameaças ao seu modo viver. “O nosso povo celebra com muita
alegria, sabendo que a gente faz memória da nossa ancestralidade, dos nossos antepassados, de todos os guerreiros
e guerreiras que tombaram na luta pra defender o nosso povo, para que um dia pudéssemos ter território e essa terra
garantida pra vivenciar nossa cultura, identidade, costumes e tradições”, afirma Maurílio Nogueira, do povo Truká, na
cidade de Cabrobó, do Sertão do São Francisco.
Muitas nações indígenas vivem no Nordeste, mais especificamente nas regiões à margem do Rio São
Francisco, como a comunidade da Ilha de São Pedro, onde vive o povo Xocó, único no estado Sergipe. O território,
invadido por latifundiários foi reconquistado em 1979 e hoje 117 famílias vivem no local. Os conflitos de terra com os
territórios indígenas são recorrentes. O povo Xukuru da Serra Ororubá, em Pesqueira, no agreste pernambucano,
também foi alvo de perseguição por empresários e fazendeiros.
Por mais que a Constituição Federal reconheça
o direito à terra pelos povos originários, na prática o
Estado tem falhado na titulação de terras indígenas. A
nação Xukuru só teve suas terras finalmente
reconhecidas pelo Estado após 16 anos e a intervenção
da Corte Interamericana de Direitos Humanos, após
constatar os problemas causados pela demora. Há 20
anos, o Cacique Chicão, que lutou pelo direito à
demarcação das Terras, foi executado. Amanda
Santos, que pertence à etnia, fala da importância da
demarcação “Nós não queremos a terra para fazer negócio, queremos ela pra cuidar, plantar e fazer com que nosso
povo, nossas crianças e jovens se desenvolvam para continuar a nossa luta. Nós estamos aqui acima do medo e da
coragem, como dizia Cacique Chicão”.
Diante de tantos problemas no reconhecimento, titulação e demarcação das terras, as etnias têm se mobilizado
contra os retrocessos e na luta pelos seus direitos. Um dos espaços de luta e debate sobre os temas será a 15ª edição
do Acampamento Terra Livre, que acontecerá entre os dias 23 e 27 de abril em Brasília, organizado pela Associação
de Povos Indígenas do Brasil e que se coloca como mais um espaço de celebração e resistência dos povos originários.

Daniel Lamir e Vanessa Gonzaga


Brasil de Fato | Recife (PE) |
20 de abril de 2018 às 16:03
Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2018/04/20/resistencia-indigena-e-celebrada-com-resgate-da-memoria-e-luta-dos-povos-originarios Acesso
em: 23 de jun. de 2021.

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ATIVIDADES

1. Na época dos descobrimentos havia cerca de 5 milhões de indígenas espalhados pelo país. Quando os portugueses
chegaram ao Brasil, encontraram uma população indígena que habitava o litoral. Os índios que Cabral encontrou na
Bahia pertenciam ao grupo linguístico:
A) Tupi.
B) Tamoio.
C) Tupinambá.
D) Baiacus.

2. De acordo com a visão dos europeus, num primeiro momento, os contatos entre índios e brancos foram
“razoavelmente cordiais” e marcados pelo escambo, ou seja, a troca de produtos. O trabalho de derrubar o pau-brasil e
preparar a madeira para embarque eram feitos pelos indígenas, em troca de roupas, colares, espelhos, facas, serras e
machados. Qual foi o episódio que marcou o início ente brancos e indígenas?
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3. O texto “Resistência indígena”, em uma visão de uma historiografia mais recente, menos europeizada, contrapõe
essa ideia de cordialidade, uma vez que os indígenas sempre lutaram e resistiram em uma luta pela sobrevivência. Retire
do texto em destaque um trecho que justifica essa afirmativa.
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4. A resistência indígena intensificava-se, sobretudo, a partir da penetração do conquistador no interior do país pela busca
de metais preciosos ou na expansão das fazendas, onde estes faziam, na maioria das vezes, o uso da violência. Descreva
quais eram as principais formas de resistências praticadas pelos indígenas.
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5. Das alternativas a seguir assinale (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas. Em relação a religiosidade dos povos
indígenas neste período da História do Brasil pode-se dizer que:

a) ( ) Os portugueses impunham o seu domínio religioso com a intenção de tornar os nativos “submissos” ou
aparentemente dóceis à dominação.
b) ( ) Na visão dos primeiros portugueses, os índios já possuíam uma religiosidade, e por isso eles deveriam respeitá-
la.
c) ( ) Os indígenas demonstravam a sua religiosidade por meio de crenças míticas e rituais.
d) ( ) Uma das principais tarefas dos portugueses seria a de trazer estes índios para a verdadeira fé cristã.
e) ( ) Os portugueses incentivam os indígenas com costumes como a poligamia, a antropofagia, o andar sem roupas,
as bebidas, etc.

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6. Procure no dicionário o significado de:

Poligamia
Antropofagia
Genocídio
Preconceito

7. O texto “Resistência indígena” deixa evidente que os nativos resistiram com bravura à chegada dos europeus.
Segundo o texto quais foram os fatores que prejudicaram os maiores êxitos dos nativos nestas resistências?
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8. Geralmente é comum as escolas comemorar o dia 19 de abril, como um momento que na maioria das vezes reproduz
a visão do europeu sobre os índios. O texto da folha do “Brasil em Foco” traz essa reportagem e fala como os povos
indígenas celebram o dia 19 de abril. Destaque e transcreva do texto a citação que fala dessa celebração.
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9. Atualmente uma das maiores lutas dos povos nativos estão relacionadas à demarcação das terras indígenas. Nessa
reportagem são apresentados os motivos e a importância das terras para os indígenas. Quais são os interesses dos
indígenas na devolução de suas terras?
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10. Nesta atividade usamos três textos (trecho de um livro didático, artigo científico e reportagem), todos eles tratam das
questões indígenas. Com suas palavras descreva como cada um destes textos trata a questão destes povos nativos.
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AULA 14
Objeto de conhecimento: A estruturação dos vice-reinos nas Américas
Habilidade: (EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades
americanas no período colonial.

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Leia o fragmento a seguir:

“O período de conquista se estendeu por praticamente todo a século XVI, apesar de oficialmente ter se encerrado
em 1556, quando ao rei Felipe II tomou uma série de medidas para abrandar a autoridade e a violência dos
conquistadores (...). Esses conquistadores, chamados também de adelantados, chegavam à América com recursos
próprios, trazendo consigo um pequeno exército e a resolução de não voltarem de mãos vazias. Entre os principais
conquistadores se destacaram Hernán Cortez que conquistou a Confederação Asteca, no México, e Francisco Pizarro
que conquistou o Império Inca, na região do Peru. Num primeiro momento interessava a coroa (...). A partir da segunda
metade do século XVI, contudo, essa autonomia passou a incomodar a Espanha, que passou a interferir e agir no sentido
de impor a vontade do soberano nas regiões já conquistadas”.
Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5433/o-dominio-espanhol-na-america-e-a-instituicao-dos-vice-reinados. Acesso em 01 de set. de 2020.

Observe as imagens a seguir:


Imagem 1 Imagem 2

“A captura de Atahualpa ou a batalha de Cajamarca foi A imagem intitulada Lienzo de Tlaxcala é uma ilustração
um ataque surpresa ao monarca do império Inca por produzida por indígenas para indígenas, datada do século
Francisco Pizarro e suas tropas. Aconteceu na tarde de XVI. De forma geral, ela retrata as duas alianças durante a
16 de novembro de 1532, na praça principal de conquista espanhola dos astecas, tendo como figura central
Cajamarca, alcançando seu objetivo de capturar o inca Hernán Cortés, que liderou em grande parte o domínio do
Atahualpa.” território americano e ilumina o tema sobre mestiçagem com
base na figura de La Malinche, uma das 20 mulheres dadas
a Cortés por um líder maia.
Disponível em: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5433/o-dominio-espanhol-na-america-e-a-instituicao-dos-vice-reinados. Acesso em 01 de set. de 2020.

1. Estas duas imagens são importantes fontes históricas. Vamos analisá-las. Você pode usar as informações contidas
nos textos para ajudar na compreensão.

a) As obras possuem títulos? Quais?


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b) Existem pessoas nas pinturas? Quem você imagina que são elas? Como se vestem? Como se portam na pintura?
Explique.
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c) Percebe-se hierarquia na representação? Como ela aparece?
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d) Qual é a época retratada? Há indícios de tempo histórico na pintura?
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e) Quais são os temas das obras? O que o autor quis representar?
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f) As imagens tratam do mesmo período histórico?
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g) Quais eram os principais acontecimentos deste período?
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2. Esses conquistadores, chamados também de adelantados, chegavam à América com recursos próprios, trazendo
consigo um pequeno exército e a resolução de não voltarem de mãos vazias. Esse trecho “não voltar de mão vazias”
quer dizer o que?
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Colonização Espanhola

Os espanhóis, logo após empreenderem um


sangrento processo de dominação das populações
indígenas da América, efetivaram o seu projeto colonial
nas terras a oeste do Tratado de Tordesilhas. Para isso
montaram um complexo sistema administrativo
responsável por gerir os interesses da Coroa espanhola
em terras americanas. Todo esse esforço deu-se em um
curto período de tempo. Isso porque a ganância pelos
metais preciosos motivava os espanhóis.
As regiões exploradas foram divididas em quatro
grandes vice-reinados: Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova Espanha. O termo vice-reinado (ou vice-reino) diz
respeito ao cargo que compete ao vice-rei, ao tempo que dura esse cargo e à circunscrição governada por esta
autoridade que representa a pessoa do rei nos territórios coloniais. O vice-rei, por conseguinte, é quem administra e
governa em nome do rei. A Espanha baseou grande parte do seu poder nesta figura, uma vez que, devido à extensão
das suas colónias e às dificuldades de comunicação, estas terras não podiam ser geridas de forma centralizada.
Além dessas grandes regiões, havia outras quatro capitanias: Chile, Cuba, Guatemala e Venezuela. Dentro de cada
uma delas, havia um corpo administrativo comandado por um vice-rei e um capitão-geral designados pela Coroa. No topo
da administração colonial havia um órgão dedicado somente às questões coloniais: o Conselho Real e Supremo das
Índias.
Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam prestar contas à Casa de Contratação, que
recolhia os impostos sob toda riqueza produzida. Além disso, o sistema de porto único também garantia maior controle
24
sobre as embarcações que saiam e chegavam à Espanha e nas Américas. Os únicos portos comerciais encontravam-se
em Veracruz (México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). Todas as embarcações que saíam dessas regiões
colônias só podiam desembarcar no porto de Cádiz, na região da Andaluzia.
Responsáveis pelo cumprimento dos interesses da Espanha no ambiente colonial, os chapetones eram todos os
espanhóis que compunham a elite colonial. Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de espanhóis
nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o comércio colonial. Sua esfera de poder político era limitada
à atuação junto às câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos.
Na base da sociedade colonial espanhola, estavam os mestiços, índios e escravos. Os primeiros realizavam
atividades auxiliares na exploração colonial e, dependendo de sua condição social, exerciam as mesmas tarefas que
índios e escravos. Os escravos africanos eram minoria, concentrando-se nas regiões centro-americanas. A população
indígena foi responsável por grande parte da mão de obra empregada nas colônias espanholas. Muito se diverge sobre
a relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os índios.
Alguns pesquisadores apontam que a relação de trabalho na América Espanhola era escravista. Para burlar a
proibição eclesiástica a respeito da escravização do índio, os espanhóis adotavam a mita e a encomienda. A mita
consistia em um trabalho compulsório onde parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma temporada de
serviços prestados. Já a encomienda funcionava como uma “troca” onde os índios recebiam em catequese e alimentos
por sua mão-de-obra.
No final do século XVIII, com a disseminação do ideário iluminista e a crise da Coroa Espanhola (devido às invasões
napoleônicas) houve o processo de independência que daria fim ao pacto colonial, mas não resolveria o problema das
populações economicamente subordinadas do continente americano.
Imagem disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=lQkDqipDoxc
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/colonizacao-espanhola.htm Acesso em: 12 de ago. de 2021.

3. De acordo com o texto, descreva com suas palavras em que consistia o termo vice-reinado e como eles eram
organizados.
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4. As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados. Identifique-os no texto e liste-os aqui.
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5. Relacione a classe social as suas devidas especificações.


( ) eram os filhos de espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande
a) Chapetones
agricultura local.
b) Criollos ( ) eram os mestiços, índios e escravos.
c) A base da sociedade ( ) eram todos os espanhóis que compunham a elite colonial.

6. Use o texto para identificar se as informações a seguir são Verdade ou Fake News. Depois reescreva os fake News
de forma que elas se tornem verdade.
a) ( ) Os escravos africanos eram a maioria, concentrando-se nas regiões centro-americanas.
b) ( ) A população indígena foi responsável por grande parte da mão de obra empregada nas colônias espanholas.
c) ( ) A relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os índios eram equivalentes.
d) ( ) A relação de trabalho na América Espanhola era escravista.
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7. Mita e encomienda são dois termos relacionados à América Colonial. Durante a época das Grandes Navegações, os
europeus encontraram a América e, subjugando os povos nativos do continente passaram a explorá-lo. Para burlar a
proibição eclesiástica a respeito da escravização do índio, os espanhóis adotavam a mita e a encomienda.
De acordo com seus conhecimentos explique qual a definição dos termos Mita e encomienda.
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8. Depois da leitura do texto e das reflexões a respeito da “conquista” da América, a forma como os povos nativos foram
tratados pelos colonizadores, analise a fonte imagética a seguir e descreva sobre como foi a ação dos espanhóis sobre
a população indígena, refletindo se este fenômeno pode ser chamado de “conquista” ou “invasão”.

Conquista - Ação de conquistar, de submeter alguém pelas armas; Coisa conquistada; posse; Processo que leva
alguém a obter alguma coisa.
Invasão - Ação de invadir. Irrupção feita num país por uma força militar: as invasões dos bárbaros.
Disponível em: https://www.dicio.com.br. Acesso em: 12 de ago. de 2021.

Disponível em: https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo_legenda/6057ea324fcf3f347730dc3d51731fed.jpg. Acesso em: 12 de ago. DeDisponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/colonizacao-espanhola.htm. Acesso em: 12 de ago. de 2021.Disponível em: https://escolaeducacao.com.br/wp-
content/uploads/2020/11/conquista-america-espanhola-1.jpg Acesso em: 12 de ago. de 2021.
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AULA 15
Objeto de conhecimento: Capitanias e suas bases econômicas; Distribuição territorial.; Democracia racial entre a miscigenação e o
racismo.
Habilidade: (EF07HI12) Identificar a distribuição territorial da população brasileira em diferentes épocas, considerando a diversidade
étnico-racial e étnico-cultural (indígena, africana, europeia e asiática). (GO-EF07HI12-A) Identificar e refletir sobre a complexidade
da formação do povo brasileiro, os diferentes processos de miscigenação, assim como sobre o conceito de democracia racial,
originário do mesmo.

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AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

https://cursoenemgratuito.com.br/capitanias-hereditarias-e-governo-geral/

As capitanias hereditárias foram criadas pelos portugueses e implantadas no Brasil em 1535. Consistiam
basicamente na divisão do território português (estipulada pelo Tratado de Tordesilhas) em 15 faixas de terra, que
seriam entregues a portugueses responsáveis pelo povoamento da capitania, além do seu desenvolvimento econômico.
Esse modelo das capitanias foi utilizado pelos portugueses em algumas de suas ilhas atlânticas (Açores e Cabo Verde)
e, como havia tido sucesso lá, os portugueses optaram por implantá-lo no Brasil.
O mapa tradicional das capitanias mostra quinze lotes de terra paralelos de norte a sul do Brasil do século XVI. No
entanto, novos estudos sugeriram uma alteração na forma como se imaginava a divisão dos territórios da capitania.
Antes de implantar as capitanias hereditárias, os portugueses não deram muita atenção ao Brasil. A chegada de
Pedro Álvares Cabral em 1500 não havia causado tanto entusiasmo como quando os portugueses chegaram à Índia pela
primeira vez, por exemplo.

MAPA TRADICIONAL DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

Nas primeiras décadas do século XVI, a prioridade dos portugueses era manter de maneira ativa o comércio de
especiarias obtidas na Índia. As especiarias (em geral, condimentos, perfumes e tecidos finos) eram mercadorias de
luxo na Europa, portanto, bastante lucrativas. A alta nobreza e a Coroa portuguesa davam bastante prioridade a esse
comércio. Por essa razão, a exploração do Brasil foi colocada em segundo plano.
No período de 1500 a 1535, Portugal optou por implantar no Brasil o mesmo sistema que havia instalado em regiões
do litoral africano: o sistema de feitorias. Elas eram basicamente entrepostos comerciais onde os portugueses
concentravam as mercadorias de determinada região. No caso do Brasil, a mercadoria de importância nesse período era
o pau-brasil, obtido pelo cooptação do trabalho dos indígenas. Além disso, as feitorias eram importantes porque
concentravam construções fortificadas, que garantiam a defesa dos territórios portugueses de invasores.
Os portugueses instalaram as capitanias hereditárias no Brasil porque o comércio de especiarias na Índia estava
em declínio e os territórios portugueses eram constantemente invadidos pelos franceses. A ameaça de perder os
territórios levou os portugueses a criar o sistema de capitanias e a incentivar o povoamento do Brasil por portugueses.

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Além disso, a instalação das capitanias permitiria aos portugueses fazer uma exploração do território e, assim, localizar
os metais preciosos que tanto buscavam.
A administração das capitanias hereditárias foi entregue a terceiros, os chamados capitães-donatários. Os
donatários, em geral, eram formados por membros da pequena nobreza, da burocracia portuguesa e comerciantes.
Porém, todos possuíam algum tipo de ligação com a Coroa, o que lhes possibilitou o benefício da nomeação
Os donatários receberam a terra a partir da Carta de doação. Apesar disso, os donatários não eram donos da terra,
ou seja, a terra ainda pertencia ao rei de Portugal. Uma vez possuidores da capitania, os donatários concentravam todo
o poder administrativo e jurídico. Cabia a eles a função de desenvolver economicamente sua capitania, atrair moradores,
distribuir as terras (chamadas de sesmarias), aplicar a lei, desenvolver fortificações para lutar contra indígenas e
estrangeiros etc.
O sistema de capitanias hereditárias deu certo? Em tese, não. As dificuldades administrativas prejudicaram bastante
o desenvolvimento das capitanias, pois, muitas vezes, era necessária a ajuda de Portugal, e a viagem era longa e
demorada. Além disso, os donatários esbarraram em outras dificuldades, como a falta de recursos, a inexperiência
administrativa e os conflitos com os indígenas.
Das quinze capitanias existentes, somente duas prosperaram rapidamente: São Vicente e Pernambuco. Ambas se
basearam no desenvolvimento da produção do açúcar a partir do cultivo da cana-de-açúcar e assumiram posturas mais
conciliadores com os indígenas (ou determinado grupo de indígenas). A divisão territorial e o poder dos donatários
permaneceram até meados do século XVIII, mas Portugal criou um novo governo, mais centralizado. Esse governo foi
chamado de Governo-geral e começou a funcionar a partir de 1548.
SILVA, Daniel Neves. "O que foram as capitanias hereditárias?"; Brasil Escola.
Disponível em: Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foram-as-capitanias-hereditarias.htm. Acesso em 24 de ago. de 2021.

OS DONATÁRIOS
O donatário se pré-estabelecia como autoridade máxima em sua própria capitania, se comprometendo a desenvolver
a mesma com seus recursos próprios, apesar de não ser o dono. O rei de Portugal e cada donatário mantinham um
vínculo jurídico, especificado em dois documentos:
 Carta de Doação – que conferia a posse;
 Carta Foral – que determinava direitos e deveres. O Foral da Capitania de Pernambuco serviu de modelo aos outros
forais das outras capitanias brasileiras.
Através da Carta de Doação, o donatário ganhava a posse da terra e podia transmitir para os filhos, só não podia
vender. Além disso, ele ganhava uma sesmaria de dez léguas de costa. Ele deveria ainda fundar vilas, distribuir terras
para quem quisesse cultivar e construir engenhos.
O donatário tinha total autoridade no campo administrativo e judicial para nomear funcionários e aplicar a justiça.
Ele podia, também, decretar a pena de morte para os escravos, os índios e os homens livres.
Possuía ainda alguns direitos garantidos, como a isenção de taxas, a venda de índios e o recebimento de uma parte
das rendas devidas à Coroa. Podiam escravizar os índios brasileiros, obrigá-los a trabalhar na lavoura ou mandá-los
(máximo de 30 por ano) como escravos para Portugal.
Já a Carta Foral tratava, basicamente, dos tributos a serem pagos pelos colonos. A carta determinava ainda o que
pertencia à Coroa e ao donatário. Quando se descobria metais e pedras preciosas, a Coroa recebia 20% do montante e
o donatário recebia 10% dos produtos do solo.
O monopólio do comércio de pau-brasil e de especiarias eram barrados pela Coroa e o donatário poderia
doar sesmarias para os cristãos que tivessem condições de colonizá-las e defendê-las, assim poderiam se tornar
colonos.

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Sesmaria vem de “sesma”, originada do latim
“sexĭma” que significa “sexta parte”. Trata-se de um
instituto jurídico português que normatizava a
distribuição de terras destinadas para a produção
agrícola.
O Estado, recém-formado e sem capacidade
para estruturar a produção de alimentos, decidiu
passar essa atividade para particulares. Esse
sistema surgiu em Portugal durante o século XIV,
com a Lei das Sesmarias de 1375. A lei foi criada
para combater a crise agrícola e econômica que
atingiu o país e a Europa. Tempos em que a peste
negra também se agravava.
As capitanias hereditárias eram imensas,
mediam entre 200 e 700 quilômetros. Iam desde o https://www.youtube.com/watch?v=RCSD4IFkyb4
litoral até a linha do Tratado de Tordesilhas. Foi
determinada a criação de 15 capitanias e seus 12 donatários.
Alguns donatários ganharam mais de uma porção de terra e as capitanias do Maranhão e São Vicente foram
divididas em duas porções.
Segue os nomes de cada capitania e seus respectivos donatários:
 Capitania do Maranhão – lote 1: Aires da Cunha associado a João de Barros e lote 2: Fernando Álvares de Andrade.
 Capitania do Ceará – Antônio Cardoso de Barros.
 Capitania do Rio Grande – João de Barros associado a Aires da Cunha.
 Capitania de Itamaracá – Pero Lopes de Sousa.
 Capitania de Pernambuco (Nova Lusitânia) – Duarte Coelho Pereira.
 Capitania da Baía de Todos os Santos – Francisco Pereira Coutinho.
 Capitania de Ilhéus – Jorge de Figueiredo Correia.
 Capitania de Porto Seguro – Pero do Campo Tourinho.
 Capitania do Espírito Santo – Vasco Fernandes Coutinho.
 Capitania de São Tomé – Pero de Góis da Silveira.
 Capitania de São Vicente (dividido em dois lotes: São Vicente e Rio de Janeiro) – Martim Afonso de Sousa. Ele ficou
por pouco tempo nessa capitania, por que foi conduzido a assumir um posto nas Índias. Sua esposa Ana Pimentel
continuou na administração da terra.
 Capitania de Santo Amaro – Pero Lopes de Sousa.
 Capitania de Santana – Pero Lopes de Sousa.
Disponível em: https://www.guiaestudo.com.br/capitanias-hereditarias/amp Acesso em: 24 de ago. de 2021.

ATIVIDADES
1. O que foram as capitanias hereditárias e quais eram as suas principais funções?
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2. A Divisão do Brasil em capitanias hereditárias ocorreu no ano de 1535. Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500.
Antes dessa divisão territorial como havia sido realizada a colonização do Brasil?
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3. Observe a charge:

https://www.indagacao.com.br/2022/02/historia-do-brasil-para-principiantes-a-charge-refere-se.html

Agora que você já sabe o que são capitanias hereditárias, com base no texto e na charge acima, quais foram os motivos
que levaram os portugueses a instalarem esse modelo de divisão territorial?
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4. A administração das capitanias hereditárias foi entregue a terceiros, ou seja, não era administrado diretamente pela
coroa portuguesa.
a) Quem eram os responsáveis pelas capitanias?
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b) Como funcionava essa nomeação?


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c) Quais eram suas principais funções?


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5. Vamos ver se esse modelo de divisão de terras deu certo? De acordo com o texto, no quadro a seguir, faça o inventário
dos resultados dessas capitanias.
a) O sistema de capitanias hereditárias deu certo?

b) Por quais motivos?

c) Quais eram as principais dificuldades?

d) Quantas capitanias prosperaram?

e) Quais?

f) Quais eram as atividades econômicas dessas


capitanias?
g) A divisão territorial e o poder dos donatários
permaneceram até quando?
h) Nesse período desse modelo de divisão territorial
houve uma mudança de modelo de governo por
parte de Portugal. Como se chamava essa forma de
governo?
i) Qual era a principal característica desse modelo
de governo?

6. O donatário se pré-estabelecia como autoridade máxima em sua própria capitania, se comprometendo a desenvolver
a mesma com seus recursos próprios, apesar de não ser o dono. O rei de Portugal e cada donatário mantinham um
vínculo jurídico, especificado em dois documentos. Na imagem a seguir, escreva o nome e as funções desse documento,
em cada um dos pergaminhos.

Imagem disponível em: https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/d581dd410921fda224b54fe3fec14e9e.jpg Acesso em: 24 de ago. de 2021.

31
7. Sobre a distribuição de terras no Brasil, no mapa mental a seguir, preencha as informações que faltam para completar
como funcionava as capitanias donatárias.

https://brainly.com.br/tarefa/48584313

8. Você imagina porque as capitanias eram chamadas de Hereditárias?


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_________________________________________________________________________________________________

9. Observe o mapa:

No mapa ao lado, datado dos anos de 1534 a 1536, você consegue identificar a qual capitania o nosso Estado de Goiás
fazia parte?

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Disponível em: http://www.educabras.com/media/emtudo_img/upload/_img/20110214_111530.gif Acesso em: 24 de ago. de 2021.

POVOAMENTO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO


O início da ocupação europeia no território brasileiro, a partir do século XVI, foi parte da expansão territorial
portuguesa no Atlântico, estimulada pela Revolução Comercial, que tornara a Europa sedenta por produtos tropicais,
além de minerais. Nesse mesmo século foram iniciadas então a expropriação da população nativa e a devastação da
floresta, com o povoamento e colonização. Inicialmente, navegadores, aventureiros e corsários se interessaram por
produtos da terra, como o pau-brasil, estimulando os indígenas do litoral a coletarem madeiras e peles de animais
adentrando nas matas, em troca de objetos de pouco valor.

33
INÍCIO DA OCUPAÇÃO PELOS PORTUGUESES

Somente algumas décadas após o “descobrimento”, Portugal


voltou suas atenções para esse território, iniciando de fato o
povoamento e desmatando grandes áreas para a agricultura, sobretudo
da cana-de-açúcar. Para produzir o açúcar, aprisionaram e
escravizaram indígenas, importaram escravos da África, trouxeram
animais de tração da Europa e intensificaram a destruição da floresta.
Os indígenas que se rebelaram, fugiram para o interior, sendo
perseguidos pelos portugueses que, nessa busca, conquistaram mais
terras.
No Sudeste do Brasil e na Bahia, a penetração foi bem mais
expressiva ao final do século XVI, quando os bandeirantes se
interiorizaram na busca por metais preciosos e índios para escravizar.
Na Bahia, quem comandou a penetração foram fazendeiros à procura
de terras para a pecuária, que também buscaram exterminar os
indígenas resistentes. No século XVIII, a ocupação já era mais intensa.
Na bacia do São Francisco e parte do sertão nordestino, grandes https://brasilescola.uol.com.br/brasil/formacao-organizacao-
latifúndios eram explorados diretamente pelos sesmeiros, ou por territorio-brasileiro.htm

sitiantes que criavam animais e pagavam uma pensão ao proprietário.

DESCOBERTA DAS MINAS GERAIS

Minas de ouro e de pedras preciosas foram descobertas pelos paulistas que adentravam novas terras, atraindo
grandes migrações ao interior e formando arraiais de garimpeiros. Esse povoamento descontínuo se adensava em torno
dos garimpos, originando vilas, muitas vezes, distantes entre si, como o núcleo situado nos Gerais e Diamantina, Vila
Boa de Goiás e Cuiabá. Entre essas vilas, desenvolveram-se lavouras de subsistência e também atividades pecuárias.
Aos poucos, estas áreas deram origem às Capitanias de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, desmembradas da
então Capitania de São Vicente.

POVOAMENTO DO SUL DO BRASIL

No sul do Brasil daqueles tempos, houve pouquíssimo povoamento no litoral, na porção ocidental interiorana se
desenvolveu um Estado teocrático indígena, organizado pelos jesuítas, com a formação das missões. Lá desenvolviam
a pecuária e a agricultura de subsistência. Essa civilização, com obras de arte monumentais, como a igreja de São Miguel,
provocou suspeitas entre as coroas de Espanha e Portugal, além de despertar a cobiça dos bandeirantes que, em
sucessivas incursões, destruíram vários núcleos missioneiros, escravizando indígenas, roubando o gado e
desorganizando a estrutura de povoamento.
A colonização, ou dominação do território no sul do país ocorreu com população de origem portuguesa – colonos
açorianos assentados no Rio Grande do Sul. Áreas percorridas por bandeirantes paulistas que se estabeleceram nas
áreas de campo, desenvolvendo a pecuária, que ali encontrou condições ambientais favoráveis.
Por volta do século XIX, no sul do Brasil foram instaladas colônias baseadas no sistema de apropriação de terras,
através de colonização oficial ou particular. Esse modo de ocupar as terras foi mais difundido nessa região, assentando
distintas levas de imigrantes para além dos portugueses, como: alemães, italianos, árabes, poloneses e japoneses.
Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/povoamento-e-ocupacao-do-territorio-brasileiro/Acesso em: 24 de ago. de 2021.

34
A OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA E O NORTE DO BRASIL

https://resumoparavestibular.com.br/geografia/regiao-norte/

A ocupação da Amazônia foi lenta. As distâncias eram enormes, o clima muito quente e úmido, os indígenas
insubmissos e diversas doenças atingiam os navegadores e aventureiros. Os rios e seus afluentes foram percorridos por
navegadores portugueses e espanhóis desde o século XVI, com vantagem para os lusitanos que se estabeleceram na
foz do grande rio, em Belém, fazendo expedições de caça aos indígenas e à procura de drogas do sertão.
No século XVIII, com maior definição das fronteiras com a Espanha, Portugal estabeleceu um modelo de ocupação
permanente, utilizando em princípio missões religiosas e, em seguida, estabelecimentos governamentais para reter o
indígena e fazê-lo produzir para o mercado – madeiras, essências florestais, peixes salgados, couros e peles, entre
outros.
Na segunda metade do século XIX, a exploração da borracha e da castanha provocariam uma intensificação da
migração para a Amazônia, causando o abandono das roças de mantimentos e o aumento da exploração da seringueira e
da castanheira. A economia se focou ao mercado externo, implantando-se os seringais nas margens dos rios, enquanto
nos pontos de convergência de vários rios situaram-se vilas e cidades; dentre elas, Belém e Manaus tiveram
grande crescimento populacional e comercial. O ciclo da borracha não duraria muito, porque a seringueira foi levada para
o Sudeste Asiático, conquistando os mercados do Brasil. A estagnação e decadência duraram até a segunda metade do
século XX, quando o povoamento foi adensado com a construção de rodovias e o desenvolvimento da mineração e da
pecuária.

A OCUPAÇÃO DA REGIÃO CENTRAL DO PAÍS E BRASÍLIA

O processo de ocupação da Amazônia, desenvolvido a partir dos anos 1930, e o projeto de transferência da capital
para o Planalto Central, foram feitos por algumas etapas: do Estado Novo de Vargas; de Juscelino, com ênfase na
construção da capital Brasília e ligação do território nacional; a do período militar, com grande abertura para o capital
estrangeiro e o emprego de grandes capitais na construção de rodovias e mineração; e a etapa que o geógrafo Manuel
Correia de Andrade considera que se inicia em meados da década de 1990, caracterizada pela grande crise da chamada
década perdida (1980) e a tentativa de recuperação.
No período Vargas, o governo desenvolveu projetos de colonização agrícola no chamado Mato Grosso de Goiás e
no próprio Estado de Mato Grosso criou cinco territórios federais, visando dinamizar economicamente as áreas de
fronteiras, desenvolvendo atividades em trechos distantes e pouco povoado. Destes territórios fronteiriços, três se

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transformaram em estados –
Amapá, Roraima e Rondônia – E dois foram extintos em
1947: Iguaçu e Ponta-Porã (integrado ao atual estado
do Mato Grosso do Sul, criado em 1975).
No período de Juscelino Kubitschek foi realizada
a construção de Brasília, fazendo uma área antes
formada por grandes fazendas de criação e terras
devolutas quase despovoadas ser ocupada por cidades,
formando núcleos urbanos que viviam em função da
capital. A construção da cidade atraiu muitos migrantes,
principalmente do Nordeste – os candangos – trazendo
crescimento populacional a Goiás, graças à abertura de
estradas. A inauguração da rodovia Belém-Brasília https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/brasilia/
facilitou a penetração do povoamento até a porção sul
do Maranhão e do Pará, influenciando a criação do Estado do Tocantins, em 1988.
Os militares, que ocuparam o poder de 1964 a 1985, desenvolveram uma política de expansão no Norte e no Centro-
Oeste. Concluíram assim a construção de estradas que ligaram o Centro-Sul às principais cidades amazônicas,
fortalecendo uma migração populacional no sentido Sul-Norte. Grandes projetos foram iniciados por grupos internacionais
interessados na extração de minérios, desmatamento para a produção de celulose, entre outros. Concessões de terras
desvantajosas também foram feitas também visando a extração de bauxita no Pará. Projetos como esses ocorreram por
toda a região, acompanhados de concessões nas áreas próximas às rodovias, sobretudo para a pecuária bovina e
localização de colonos que deveriam desenvolver produzir cacau e café para exportação. Essa política foi prejudicial ao
país, por desconsiderar a inadequação de grande parte dos solos e o encarecimento dos produtos, devido às distâncias.
Ademais, foi responsável pelo desmatamento de grandes áreas, erosão dos solos, poluição dos rios, além de estimular
a formação de imensos latifúndios improdutivos.
O “vazio” demográfico existente em áreas de fronteira, o crescimento do narcotráfico e a penetração de garimpeiros
estrangeiros, levaram o Exército a formular um projeto de ocupação e povoamento da fronteira, o Calha Norte, idealizado
em 1985 durante o governo Sarney, que previa a ocupação militar de uma faixa do território nacional situada ao Norte da
Calha do Rio Solimões e do Rio Amazonas.

TRATADOS E ACORDOS PARA INCORPORAÇÃO E TERRITÓRIOS

 Tratado de Tordesilhas (1494)


 Tratado de Lisboa (1681) - devolução da Colônia de Sacramento
 1º Tratado de Utrecht entre Portugal e França (1713) estabeleceu as fronteiras portuguesas do norte do Brasil: o rio
Oiapoque foi reconhecido como limite natural entre a Guiana e a Capitania do Cabo do Norte.
 2º Tratado de Utrecht entre Portugal e Espanha (1715) tratou da segunda devolução da Colônia de Sacramento a
Portugal.
 Tratado de Madri (1750) - anulou o tratado de Tordesilhas e redefiniu a fronteira do Brasil e as colônias espanholas.
Portugal conquistou assim a maior parte da Bacia Amazônica, enquanto a Espanha ficou com toda a parte sul da
Bacia do Prata.
 Tratado de Santo Ildefonso (1777) confirmou o Tratado de Madri e devolveu a Portugal a ilha de Santa Catarina, ficando
com a Espanha a Colônia de Sacramento e a região dos Sete Povos.
 Tratado de Badajós entre Portugal e Espanha (1801) incorporou definitivamente os Sete Povos das Missões ao Brasil.
 Tratado de Petrópolis (1903), negociado pelo Barão do Rio Branco com a Bolívia, incorporou ao Brasil a região do Acre.
Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/povoamento-e-ocupacao-do-territorio-brasileiro/ Acesso em: 24 de ago. de 2021.

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ATUALIDADE - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

O Brasil é o país com a quinta maior dimensão territorial, tendo aproximadamente 8.515.767,049 km², também
possui a quinta maior população do mundo, cerca de 211.755.692 habitantes em 2020, porém a distribuição dessa
população pelo território é desigual. No mesmo ano a estimativa de densidade demográfica do Brasil era de 24,88
habitantes por km², isto significa que se toda a população brasileira fosse dividida igualmente pelo território do país,
haveria aproximadamente 25 pessoas por quilômetro quadrado.
Uma realidade no país é que essa distribuição não é homogênea, existem áreas de florestas, parques ambientais,
muitas partes do território são recobertas por rios, algumas áreas são inóspitas pelo solo arenoso, entre outros fatores
que causam uma irregularidade natural na distribuição da população. Outro fator que influenciou esse arranjo desigual
da população são fatores socioeconômicos, que irão induzir uma migração interna no país em busca de melhor qualidade
de vida, influenciando uma maior quantidade de pessoas em determinadas áreas do país.
Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/distribuicao-da-populacao-brasileira/ Acesso em: 24 de ago. de 2021.

ATIVIDADES

10. Somente algumas décadas após o “descobrimento”, Portugal voltou suas atenções para esse território, iniciando de
fato o povoamento.
a) Nesse período qual era a principal atividade econômica praticada pelos portugueses aqui no Brasil?
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b) Que tipo de mão de obra era utilizada?


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c) Quais eram os povos que eram escravizados para suprir essa mão de obra?
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11. Diferente das outras regiões no sul do Brasil daqueles tempos, houve pouquíssimo povoamento no litoral. Descreva
como aconteceu o povoamento no Sul do país, destacando as questões indígenas e os principais povos que povoaram
aquela região.
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12. O Povoamento e ocupação do território brasileiro teve início com a ocupação europeia no nosso território, estimulada
pela Revolução Comercial, que tornara a Europa sedenta por produtos tropicais, além de minerais. Sobre a ocupação do
território brasileiro, das alternativas a seguir marque (V) para as que são verdadeira e (F) para as que são falsas.
a) ( ) No Sudeste do Brasil e na Bahia, a penetração foi bem mais expressiva ao final do século XVI, quando os
bandeirantes se interiorizaram na busca por metais preciosos e índios para escravizar.
b) ( ) Minas de ouro e de pedras preciosas foram descobertas pelos paulistas que adentravam novas terras, atraindo
grandes migrações ao interior e formando arraiais de garimpeiros.
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c) ( ) A ocupação da Amazônia foi rápida, apesar das distâncias serem enormes, o clima muito quente e úmido, os
indígenas insubmissos e diversas doenças atingiam os navegadores e aventureiros.
d) ( ) No século XIX, a exploração da borracha e da castanha provocariam uma estagnação da migração para a
Amazônia.
e) ( ) A construção de Brasília atraiu muitos migrantes, principalmente do Sudeste – os candangos – trazendo
crescimento populacional a Goiás, graças à abertura de estradas.
f) ( ) A inauguração da rodovia Belém-Brasília facilitou a penetração do povoamento até a porção sul do Maranhão e
do Pará, influenciando a criação do Estado do Tocantins, em 1988.
g) ( ) De acordo com o trecho do texto lido, um dos principais fatores que influenciam para um arranjo desigual da
população brasileira está relacionados as questões socioeconômicas.

A COMPOSIÇÃO ÉTNICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/a-composicao-etnica-populacao-brasileira.htm

O Brasil é um país com grande diversidade étnica, sua população é composta essencialmente por três principais
grupos étnicos: o indígena, o branco e o negro. Os indígenas constituem a população nativa do país, os portugueses
foram os povos colonizadores da nação e os negros africanos foram trazidos para o trabalho escravo. Esse contexto
proporcionou a miscigenação dos habitantes do Brasil, caracterizados como mulato (branco + negro); caboclo ou
mameluco (branco + índio); cafuzo (índio + negro). Com o prosseguimento da miscigenação, originaram-se os inúmeros
tipos que hoje compõem a nossa população.
É sempre importante ressaltar que nos estados brasileiros não há homogeneidade étnica, e sim, a predominância
de vários grupos. A distribuição dos principais grupos étnicos pelo território nacional é uma consequência do povoamento
das regiões do país. A região Sul teve os europeus como principais povos ocupantes do território; na Amazônia,
predominam os descendentes indígenas; os afrodescendentes são maioria no Nordeste brasileiro.
No entanto, existe grande diversidade mesmo entre essas regiões, pois além de ter ocorrido a miscigenação nesses
locais, há um grande fluxo migratório entre essas partes do Brasil.

38
ATIVIDADES

13. Observe a imagem:

https://colegiohermogenes.blogspot.com/2020/11/historia-7-ano-prof-valmir-xavier_6.html

Com base no texto e na imagem escreva qual o resultado do processo de miscigenação dos habitantes Brasil e depois
escreva um parágrafo explicando este processo.
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14. A distribuição dos principais grupos étnicos pelo território nacional é uma consequência do povoamento das regiões
do país. No quadro a seguir relacione os principais povos ocupantes do território de cada região.

Região Sul Norte (Amazônia) Nordeste

15. Grupo Étnico refere-se a uma coletividade que se diferencia por suas especificidades (cultura, religião, língua, modos
de agir etc.), e que possui a mesma origem e história. Pesquise sobre a origem étnica de seus familiares (pode ser uma
pesquisa oral por meio de entrevista) e descubra se você é fruto de uma mistura étnica. Depois descreva ou faça um
desenho sobre sua origem étnica.
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AS ORIGENS DO POVO BRASILEIRO

https://orbisgeo.blogspot.com/p/questao01-10-surgimos-da-confluenciado.html

A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que
aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro. Os principais grupos foram
os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.
Povos indígenas: antes do descobrimento do Brasil, o território já era habitado por povos nativos, nesse caso, os
índios. Existem diversos grupos indígenas no país, entre os principais estão: Karajá, Bororo, Kaigang e Yanomani. No
passado, a população desses índios era de quase 2 milhões de pessoas.
Povos africanos: grupo humano que sofreu uma migração involuntária, pois foram capturados e trazidos para o
Brasil, especialmente entre os séculos XVI e XIX. Nesse período, desembarcaram no Brasil milhões de negros africanos,
que vieram para o trabalho escravo. Os escravos trabalharam especialmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café.
Imigrantes europeus e asiáticos: os primeiros europeus a chegarem ao Brasil foram os portugueses. Mais tarde,
por volta do século XIX, o governo brasileiro promoveu a entrada de um grande número de imigrantes europeus e também
asiáticos. Na primeira metade do século XX, pelo menos quatro milhões de imigrantes desembarcaram no Brasil. Dentre
os principais grupos humanos europeus, destacam-se: portugueses, espanhóis, italianos e alemães. Em relação aos
povos asiáticos, podemos destacar japoneses, sírios e libaneses.
Tendo em vista essa diversidade de raças, culturas e etnias, o resultado só poderia ser uma miscigenação, a qual
promoveu uma grande riqueza cultural. Por esse motivo, encontramos inúmeras manifestações culturais, costumes,
pratos típicos, entre outros aspectos.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/as-origens-povo-brasileiro.htm. Acesso em: 02 de set. de 2021.

16. A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que
aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro. Os principais grupos foram
os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos. Relacione cada grupo em suas devidas especificações.
( ) Grupo humano que sofreu uma migração involuntária, pois foram capturados e
trazidos para o Brasil, especialmente entre os séculos XVI e XIX. Nesse período,
a) Povos indígenas desembarcaram no Brasil milhões deles, que vieram para o trabalho escravo. Os
escravos trabalharam especialmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café.
( ) Os primeiros a chegarem ao Brasil foram os portugueses. Mais tarde, por volta
b) Povos africanos do século XIX, o governo brasileiro promoveu a entrada de um grande número de
imigrantes.
c) Emigrantes europeus e ( ) Antes do descobrimento do Brasil, o território já era habitado por povos nativos,
asiáticos no passado, a população desses povos era de quase 2 milhões de pessoas.

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DEMOCRACIA RACIAL

https://congressoemfoco.uol.com.br/temas/direitos-humanos/politicas-universais-sao-insuficientes-para-reduzir-abismo-entre-brancos-e-negros/

Democracia racial é o estado de plena igualdade entre as pessoas independentemente de raça, cor ou etnia. No
mundo atual, apesar do fim da escravização e da condenação de práticas e de ideologias racistas, ainda não
existe democracia racial, visto que há um abismo imenso que segrega populações negras, indígenas e aborígenes da
população branca. Quando falamos em democracia em sentido amplo, não estamos falando apenas de possibilidade de
participação política, mas também de igualdade de direitos, igualdade social, igualdade racial e liberdade garantida a
todas as pessoas.
Pensar em democracia racial requer, portanto, pensar em uma sociedade em que todas as pessoas,
independentemente de sua origem étnico-racial e da cor de suas peles, sejam livres e tenham direitos iguais.
A democracia racial ainda não existe, mas deve ser buscada para que tenhamos uma sociedade justa.
Devido ao passado de escravidão, racismo e exploração de territórios africanos por parte de nações europeias que
deixou uma imensa cicatriz de preconceito e discriminação em nossa sociedade, além do terrível holocausto que
sentenciou à morte injusta milhões de judeus, a Organização das Nações Unidas (ONU) promulgou, em 1948, a
Declaração Universal dos Direitos Humanos. A declaração enfatiza a igualdade de direitos entre todos os seres humanos,
independentemente de raça, cor, religião, nacionalidade ou gênero.
Segundo o art. 2 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, “todo ser humano tem capacidade para gozar os
direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo,
idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra
condição”. O reconhecimento de direitos iguais por parte da ONU consiste num importante passo para o estabelecimento
da democracia racial no mundo.
A Constituição da República Federativa Brasileira de 1988 também enfatiza o estabelecimento de direitos iguais
entre pessoas independentemente de qualquer elemento distintivo. O art. 5 da Constituição diz o seguinte: “todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Apesar de não mencionar
diretamente a questão étnico-racial, o trecho citado do documento atesta que não pode haver discriminação de qualquer
natureza, ficando implícito que discriminação racial não é permitida.
Os documentos citados são ferramentas importantes para a construção de uma nação onde haja democracia racial,
no entanto, não basta a promulgação da lei, sendo necessário que ela seja cumprida. Para além da discriminação e do
preconceito racial, muito precisa ser feito para que um país seja, de fato, considerado uma democracia racial.
Devido ao fato de existir um racismo estrutural que segrega negros e brancos em classes sociais diferentes, que
dificulta o acesso da população negra a serviços básicos de educação, saúde, segurança e ao emprego digno, faz-se
necessária a tomada de medidas de reparação histórica para que uma nação seja, de fato, uma democracia racial.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historia/democracia-racial.htm Acesso em: 10 de set. de 2020.
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RACISMO ESTRUTURAL E DESIGUALDADES SOCIAIS

Por conta do passado histórico e da formação do Brasil,


a questão racial e a questão social estão diretamente
relacionadas tornando difícil a percepção de seus limites. O
ponto de partida desigual entre brancos, índios e negros na
construção da sociedade brasileira, cria uma identidade
comum entre as duas questões (raciais e sociais).
Associada à ideia de possibilidade de transição social,
que na forma da lei, não discrimina negros ou brancos, cria-
se um modelo de disseminação de desigualdades que está
para além da questão racial. Assim sendo, a grande parcela
da população branca que vive em condições de
vulnerabilidade sublima o chamado racismo estrutural, que
marginaliza a população negra. Desse modo, é preciso
compreender que o Brasil, dentro de toda a sua particularidade sociocultural, necessita conjugar as questões de classe
e raça para alcançar um ideal de justiça social.
Imagem disponível em: https://forumdasjuventudes.org.br/racismo-o-que-e-por-que-existe-para-que-serve/
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/democracia-racial/ Acesso em: 02 de set. de 2021.

17. Observe a charge:

Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/redacao-para-o-enem-e-vestibular/nova-proposta-de-redacao-a-persistencia-do-racismo/2021

Qual a crítica presente na charge?


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18. Devido ao passado de escravidão, racismo e exploração de territórios africanos por parte de nações europeias que
deixou uma imensa cicatriz de preconceito e discriminação em nossa sociedade, além do terrível holocausto que
sentenciou à morte injusta milhões de judeus, a Organização das Nações Unidas (ONU) promulga um documento, que
enfatiza a igualdade de direitos entre todos os seres humanos, independentemente de raça, cor, religião, nacionalidade
42
ou gênero. O reconhecimento de direitos iguais por parte da ONU consiste num importante passo para o estabelecimento
da democracia racial no mundo. Qual é o nome desse documento e em que ano ele foi promulgado?
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19. A Constituição da República Federativa Brasileira de 1988 também enfatiza o estabelecimento de direitos iguais
entre pessoas independentemente de qualquer elemento distintivo. Quais são os principais direitos que o art. 5 da
Constituição garante?
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20. Sobre o mito da democracia racial no Brasil marque (V) para as alternativas verdadeira ou (F) para as falsas.
a) ( ) Ao contrastar Brasil com outros lugares como os Estados Unidos e a África do Sul, que durante muito tempo
possuíram políticas de segregação racial, é que alguns autores acreditam que existe democracia racial no Brasil.
b) ( ) São necessárias políticas de reparação histórica, que busquem aproximar as questões raciais do objetivo de uma
justiça social e de uma verdadeira democracia racial.
c) ( ) As leis precisam considerar as desigualdades raciais existentes na estrutura social para que possam,
efetivamente, garantir a equidade e a democracia.
d) ( ) O ponto de partida desigual entre brancos, índios e negros na construção da sociedade brasileira, cria uma
identidade comum entre as duas questões (raciais e sociais).
e) ( ) O Brasil, dentro de toda a sua particularidade sociocultural, necessita conjugar as questões de classe e raça para
alcançar um ideal de justiça social.

21. Observe a imagem:

Na nossa capital do estado de Goiás existe um


monumento que foi criado em 1968 pela artista plástica
Neusa Moraes. Trata-se de uma estrutura fundida com
trezentos quilos de bronze e possui sete metros.
Simboliza a miscigenação de três raças – negro, branco
e índio, que houve e há na formação das características
genéticas e culturais do povo goiano. De acordo com o
que você já leu sobre racismo, democracia racial, e com
o meio em que você viveu, você acha que este
monumento representa bem a miscigenação cultural em
Goiás?
Disponível em: https://lh3.googleusercontent.com/p/AF1QipMaHsy9-uNV0YFAhA9uKTkIMDNVBzvkyM1yCfCR=w296-h202-n-k-rw-no-v1. Acesso em: 02 de set. de 2021.

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22. Com base nos textos que você leu elabore um pequeno glossário conceitual para que você compreenda melhor este
tema.

GLOSSÁRIO CONCEITUAL

Diversidade

Etnia

Miscigenação

Democracia

Racismo

Preconceito

Discriminação

Segregação

Isonomia

Equidade

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Respostas Aula 11

1. Alternativa C) foi trazida do oriente para o ocidente pelos árabes, feita por uma agulha magnetizada que indica o eixo
norte-sul magnético.
2. a) CARAVELAS LATINAS.
b) TRIANGULAR.
c) ZIGUE-ZAGUE.
d) 50 TONELADAS.
3. Alternativa B) as Grandes Navegações.
4. Espera-se que o aluno seja capaz de refletir que antes da chegada dos portugueses ao Brasil, aqui já existiam povos
nativos e essa ideia de ‘’descobrimento’’ é errada.
5. Alternativa C) durante o Feudalismo.
6. Alternativa A) Absolutismo.
7. Protecionismo alfandegário e metalismo.
8. A imagem representa o movimento que ficou conhecido como Movimento Comunal, referente às Comunas, ou
cidades livres, libertadas das mãos dos senhores feudais.
9. Alternativa B) ao processo de dominação dos povos indígenas e foi o auge de um longo processo de exploração do
Atlântico durante todo o século XV.
10. Tratado de Tordesilhas.
11. Alternativa C) as doenças trazidas pelos europeus.
12. Alternativa A) Incas.
13. Alternativa B) Astecas.
14. Espera-se que os alunos respondam que as teorias da década de 90 falam que os Maias desapareceram graças às
condições climáticas e que se deu graças a escassez.
15. Maias, Astecas e Incas.

Respostas Aula 12

1. Esta resposta vai depender da fonte pesquisada, mas, provavelmente chegarão as seguintes respostas:
Aliança é o ato ou efeito de aliar-se. É um pacto, um ajuste, um acordo. É a união harmoniosa de coisas diferentes
entre si. Aliança é a união entre duas ou mais entidades em prol de um objetivo comum, podendo ocorrer entre pessoas,
empresas, sociedades, partidos, países etc.
Confronto - Combate; ação de se opor violentamente a; em que há briga: confronto entre policiais e bandidos. Partida;
disputa entre adversários ou rivais: confronto esportivo. Comparação; estabelecimento de um paralelo entre uma coisa
e outra: confronto de preços, de ideias. Encontro cara a cara; ação de estar diante de alguém.
Resistência - Ação ou efeito de resistir, de não ceder nem sucumbir. Aptidão para suportar dificuldades (fadiga, fome,
esforço). Qualidade de um corpo que reage contra a ação de outro corpo. Defesa contra um ataque: opor forte
resistência a assaltantes. Recusa de submissão à vontade de outrem; oposição, reação. Física. Força que se opõe ao
movimento; inércia.
2. Essa resposta também dependerá da assimilação do estudante, mas destaca-se aqui alguns trechos do texto que
comprovam as alianças, os confrontos e as resistências nesse evento:

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Aliança Confronto Resistência
A conquista dos incas e astecas A conquista da América Em várias partes da América,
só foi possível porque inúmeros espanhola ocorreu, entretanto, houve resistências
outros povos conquistados por principalmente, por meio da dos nativos, que lutaram para
incas e astecas aliaram-se aos violência, o que foi bastante sobreviver. Outros, em
espanhóis na esperança de se ressaltado em relatos da época. contrapartida, optaram por fugir.
libertarem dos seus algozes. A história nos conta a vitória dos
espanhóis sobre os nativos à
custa do extermínio destes.
3. A conquista da América espanhola foi o nome dado ao processo de dominação dos espanhóis sobre os nativos
encontrados na América recém-descoberta. A conquista da América foi um dos maiores empreendimentos realizados
pela Espanha em sua história. A chegada da expedição de Cristóvão Colombo na América, em 1492, iniciou um
processo que levou ao domínio dos povos indígenas e foi o auge de um longo processo de exploração do Atlântico
durante todo o século XV.
4. Os principais motivos destacados no texto são:
Doenças: o contato dos nativos com doenças trazidas pelos europeus foi mortal. A varíola, principalmente, dizimou
vilas e tribos inteiras de maneira epidêmica e fulminante;
Superioridade de armas: as armas utilizadas pelos espanhóis eram notadamente superiores, pois as armaduras de
metal dos espanhóis garantiam importante proteção, além do uso de espadas, bestas, arcabuzes etc.
Alianças: a conquista dos incas e astecas só foi possível porque inúmeros outros povos conquistados por incas e
astecas aliaram-se aos espanhóis na esperança de se libertarem dos seus algozes.
5. Sobre a conquista da América, é importante considerar que quase não havia financiamentos da Coroa para as
expedições, que, em geral, eram financiadas por banqueiros interessados no retorno financeiro dessas expedições
caso fossem encontrados metais preciosos. Entretanto, era necessária uma autorização da Coroa para que uma
expedição fosse realizada. Hoje, sabe-se que inúmeras expedições foram realizadas de maneira clandestina. Toda
expedição autorizada pela Coroa tinha como obrigação o pagamento do quinto de imposto (a cobrança de 1/5 ou 20%)
de todas as riquezas obtidas.
6. Espera-se que os estudantes compreendam que nos primeiros anos, a colonização espanhola aconteceu apenas
nas ilhas do Caribe, com a implantação de cidades e da mineração de aluvião. Rapidamente as populações nativas do
Caribe foram quase completamente dizimadas. Em várias partes da América, entretanto, houve resistências dos
nativos, que lutaram para sobreviver. Outros, em contrapartida, optaram por fugir. Além disso, muitos espanhóis
tentaram defender os nativos, denunciando as violências cometida. A mortalidade foi gigantesca e estima-se que cerca
de 80% da população nativa original tenha morrido durante o século da conquista.
7. Esta resposta é pessoal. Possíveis leituras dos estudantes são:
a) Sim são muitas pessoas pintadas na tela.
b) Soldados e indígenas.
c) É possível que eles respondam que está sento retratado um confronto ou batalha entre os povos ameríndios e
espanhóis. E pelo enunciado eles poderão perceber que se trata da conquista de Tenochtitlán por Cortés em 1521.
d) Tenochtitlán – Império Asteca no México.
e) resposta pessoal
8. O sistema de alianças que os espanhóis selaram durante o conflito foi decisivo para a destruição do Império Asteca.
9. Alternativa C) Econômicos e religiosos.
10. Os aspectos geográficos – região andina dificulta o deslocamento das tropas, pois os Andes não permitiam grandes
deslocamentos de tropas, as trilhas feitas pelos incas serviam mais para a defesa nativa do que para os conquistadores.
Outro aspecto que dificultou a conquista espanhola foi que, embora os incas tivessem um império fundado no domínio
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militar, as elites dos povos por eles incorporados eram integradas e não tinham o mesmo ressentimento que os povos
mexicanos em relação aos astecas. Os incas, além disso, haviam tido a preocupação e o tempo para expandir o uso
da sua língua, o quíchua, assim como da sua religião solar.
11. O império Maia teria desaparecido por questões climáticas. Este império foi atingido por fortes secas e assim foi
desaparecendo gradualmente e reduzindo-se a pequenas aldeias e que quando os espanhóis aqui chegaram já não
mais existiam.
12. Respostas na cruzadinha
a) C O L O M B O
b) V I O L Ê N C I A
c) R E S I S T Ê N C I A S
d) B A N Q U E I R O S
e) F U G I R
f) Í N D I A S
g) A S T E C A S / I N C A S
h) Q U I N T O
i) C A R I B E
j) C I D A D E S C O L O N I A I S
l) A L U V I Ã O
m) B A R T O L O M É
n) T E M P L O
o) E U R O P A
p) O U R O
q) I N C A
r) C O L O N I Z A Ç Ã O
s) Q U I C H U A

Respostas Aula 13

Professor(a), as respostas aqui é o que se espera que o estudante responda com base na leitura do texto e dos
recursos oferecidos. No entanto, o objetivo principal deste componente curricular é que o estudante aprenda a pensar
historicamente. Valorize o raciocínio e as colocações pertinentes do estudante.
1. Alternativa A - Os índios que Cabral encontrou na Bahia pertenciam ao grupo linguístico tupi.
2. Nesta visão o episódio que marcou o confronto entre brancos e indígenas foi quando os portugueses implantaram
um sistema colonial e pretendeu transformar o índio em escravo agrícola, segregando-os nos engenhos e privando-
os da caça, da pesca e da luta contra os inimigos. Instalando assim, uma guerra entre brancos e índios.
3. Os nativos não podem ser reduzidos a meras vítimas da conquista, isso exclui a ideia de que os próprios tomavam
a iniciativa para resistir em uma luta pela sobrevivência. Eles jamais aceitaram, sem resistência, a dominação do
europeu. Os índios não agiam tão somente em defesa própria, eles repetidamente iniciavam ataques em territórios
recentemente ocupados e, em alguns casos, até em territórios já considerados firmemente controlados pelo poder
colonial.
4. A resistência indígena se dava pelas fugas dos aldeamentos missionários e de outros tipos de cativeiro, pela defesa
das aldeias contra os Bandeirantes, por ataques a vilas e fazendas, pela colaboração com o europeu, bem como pelo
suicídio quando presos.
5. a) V; b) F; c) V; d) V; e) F

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6. Poligamia é um sistema onde o homem tem mais de uma mulher ao mesmo tempo, ou até mesmo, sendo menos
comum, onde a mulher tem mais de um marido simultaneamente. Poligamia é um termo de origem grega, que significa
muitos casamentos.
Antropofagia é a ação de comer carne humana, o que entre humanos é também conhecido como canibalismo. A
antropofagia era praticada em rituais esotéricos como forma de quem come incorporar as qualidades do indivíduo que
é comido, como a bravura e a coragem de um guerreiro derrotado.
Genocídio significa a exterminação sistemática de pessoas tendo como principal motivação as diferenças de
nacionalidade, raça, religião e, principalmente, diferenças étnicas. É uma prática que visa eliminar minorias étnicas
em determinada região.
Preconceito é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória perante pessoas, crenças,
sentimentos e tendências de comportamento.É uma ideia formada antecipadamente e que não tem fundamento
crítico ou lógico.
Disponível em: https://www.significados.com.br/Acesso em: 24 de jun. de 2021.
7. A superioridade militar dos europeus e a dificuldade dos indígenas de se unirem contra o inimigo comum, foram
fatores que prejudicaram esse tipo de resistência. Os indígenas, divididos por rivalidades tribais, auxiliavam os
europeus na luta contra outros indígenas. Mas nas poucas ocasiões em que conseguiram se unir, na forma de
confederações, foi penoso para os europeus dominá-los.
8. Como um dia de luta e resistência contra as ameaças ao seu modo viver. “O nosso povo celebra com muita alegria,
sabendo que a gente faz memória da nossa ancestralidade, dos nossos antepassados, de todos os guerreiros e
guerreiras que tombaram na luta pra defender o nosso povo, para que um dia pudéssemos ter território e essa terra
garantida pra vivenciar nossa cultura, identidade, costumes e tradições”
9. “Nós não queremos a terra para fazer negócio, queremos ela pra cuidar, plantar e fazer com que nosso povo,
nossas crianças e jovens se desenvolvam para continuar a nossa luta. Nós estamos aqui acima do medo e da
coragem, como dizia Cacique Chicão”.
10. Essa resposta é pessoal – no entanto, espera-se que os estudantes percebam que o primeiro traz o
indígena passivo, o segundo como protagonista no processo de resistência e o terceiro coloca-os como agentes em
busca do cumprimento das legislações que garantem os seus direitos.

Respostas Aula 14

1. As respostas aqui são apenas possibilidade. O estudante pode ir além destas possibilidades.
a) A imagem 1 não tem título; a imagem 2 é intitulada Lienzo de Tlaxcala.
b) Sim nas duas imagens existem muitas pessoas; mais especificamente são os espanhóis e os indígenas ou povos ameríndios
Incas e Astecas.
c) Em ambas as imagens aparece hierarquias, representadas pelas formas de vestir, os espanhóis usam capas e indumentárias
de guerra.
d) Sim, ambas são datadas do século XVI.
e) A imagem I - trata da captura de Atahualpa ou a batalha de Cajamarca , violência contra os índios e divisões territoriais; a
imagem 2 retrata as duas alianças durante a conquista espanhola dos astecas, tendo como figura central Hernán Cortés, evidencia-
se como uma oposição às palavras como acordo, adaptação e estratégia. Cortés liderou em grande parte o domínio do território
americano e ilumina o tema sobre mestiçagem com base na figura de La Malinche, uma das 20 mulheres dadas a Cortés por um
líder maia.
f) Sim as duas imagens fazem parte do contexto da colonização da América espanhola.
g) Os confrontos entre povos ameríndios e espanhóis e o processo de ocupação do território, negociações, extermínio e
resistência dos nativos diante da presença dos europeus.

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2. Espera-se que o estudante relacione a expressão “Não voltarem de mãos vazias”, aos interesses dos colonizadores
em conseguir recursos materiais, em especial ouro e prata e voltarem para suas metrópoles com as nossas riquezas.
3. Espera-se que o estudante relacione a esse trecho do texto de referência que diz que: O termo vice-reinado (ou
vice-reino) diz respeito ao cargo que compete ao vice-rei, ao tempo que dura esse cargo e à circunscrição governada
por esta autoridade que representa a pessoa do rei nos territórios coloniais. O vice-rei, por conseguinte,
é quem administra e governa em nome do rei. A Espanha baseou grande parte do seu poder nesta figura, uma vez que,
devido à extensão das suas colónias e às dificuldades de comunicação, estas terras não podiam ser geridas de forma
centralizada.
4. Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova Espanha.
5. B; C; A
6. a) F; b) V; c) F; d) V - de forma que a A e a C são fakes News e sua rescrita verdadeira são a seguinte:
a) Os escravos africanos eram minoria, concentrando-se nas regiões centro-americanas.
c) Muito se diverge sobre a relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os índios.
7. A mita consistia em um trabalho compulsório onde parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma
temporada de serviços prestados. Já a encomienda funcionava como uma “troca” onde os índios recebiam em
catequese e alimentos por sua mão-de-obra.
8. Resposta pessoal – Espera-se que eles reflitam que apesar de muitas fontes trazerem uma relação amistosa em
alguns episódios, este processo não aconteceu de forma pacífica e que os povos ameríndios sofreram maus tratos e
extermínio. No dicionário conquistar é o mesmo que Ganhar, cativar, assujeitar, dominar, submeter, subjugar, vencer,
caracterizado por um processo mais amistoso e invasão é uma ação de invadir. Irrupção feita num país por uma força
militar, Ocupação geral de um lugar.

Respostas Aula 15

Professor (a), estas são apenas sugestões de expectativas de respostas baseadas nos textos que foram sugeridos
para leitura. É importante que o estudante tenha autonomia e a sua própria leitura crítica. E, assim eles vão construindo
a sua memória história e acima de tudo desenvolvendo a capacidade de pensar historicamente.
1. As capitanias hereditárias foram criadas pelos portugueses e implantadas no Brasil em 1535. Consistiam
basicamente na divisão do território português (estipulada pelo Tratado de Tordesilhas) em 15 faixas de terra, que
seriam entregues a portugueses responsáveis pelo povoamento da capitania, além do seu desenvolvimento econômico.
2. No período de 1500 a 1535, Portugal optou por implantar no Brasil o mesmo sistema que havia instalado em
regiões do litoral africano: o sistema de feitorias. Elas eram basicamente entrepostos comerciais onde os portugueses
concentravam as mercadorias de determinada região. No caso do Brasil, a mercadoria de importância nesse período
era o pau-brasil, obtido pelo cooptação do trabalho dos indígenas.
3. Os portugueses instalaram as capitanias hereditárias no Brasil porque o comércio de especiarias na Índia estava
em declínio e os territórios portugueses eram constantemente invadidos pelos franceses. A ameaça de perder os
territórios levou os portugueses a criar o sistema de capitanias e a incentivar o povoamento do Brasil por portugueses.
Além disso, a instalação das capitanias permitiria aos portugueses fazer uma exploração do território e, assim, localizar
os metais preciosos que tanto buscavam.
4. Respostas esperadas:
a) Os capitães-donatários.
b) Os donatários, em geral, eram formados por membros da pequena nobreza, da burocracia portuguesa e
comerciantes. Porém, todos possuíam algum tipo de ligação com a Coroa, o que lhes possibilitou o benefício da

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nomeação. Os donatários receberam a terra a partir da Carta de doação. Apesar disso, os donatários não eram donos
da terra, ou seja, a terra ainda pertencia ao rei de Portugal.
c) Uma vez possuidores da capitania, os donatários concentravam todo o poder administrativo e jurídico. Cabia a
eles a função de desenvolver economicamente sua capitania, atrair moradores, distribuir as terras (chamadas de
sesmarias), aplicar a lei, desenvolver fortificações para lutar contra indígenas e estrangeiros etc.
5. Respostas no quadro:
a) Em tese, não.
b) Por causa das dificuldades administrativas que prejudicaram bastante o desenvolvimento das capitanias, muitas
vezes, era necessário a ajuda de Portugal, e a viagem era longa e demorada.
c) As principais dificuldades eram: falta de recursos, a inexperiência administrativa e os conflitos com os indígenas.
d) Das quinze capitanias existentes, somente duas prosperaram rapidamente.
e) São Vicente e Pernambuco.
f) Ambas se basearam no desenvolvimento da produção do açúcar a partir do cultivo da cana-de-açúcar.
g) A divisão territorial e o poder dos donatários permaneceram até meados do século XVIII.
h) Governo-geral.
i) Governo centralizado.
6. Documentos:
Carta de Doação – que conferia a posse;
Carta Foral – que determinava direitos e deveres. O Foral da Capitania de Pernambuco serviu de modelo aos outros
forais das outras capitanias brasileiras.
7. No mapa mental: a corroa portuguesa tinha a posse das terras, os donatários recebiam a sessão da terra pela
corroa. Havia duas leis que regulamentavam essa sessão, a Carta foral e a Carta de doação. A de doação assegurava
a posse da terra e a Foral determinava os direitos e deveres dos donatários, tinham poderes administrativos. As
capitanias foram divididas em lotes de terras que eram arrendadas e o nome desse arrendamento chamava
Sesmarias.
8. Por meio da Carta de Doação, o donatário ganhava a posse da terra e podia ter o direito de transmitir para os
filhos.
9. Espera-se que o estudante identifique, segundo o mapa, que pertencia a Capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e um
pedacinho do Espírito Santo.
10. a) agricultura, sobretudo da cana-de-açúcar.
b) Mão de obra escrava.
c) Para produzir o açúcar, aprisionaram e escravizaram indígenas, importaram escravos da África, trouxeram animais
de tração da Europa e intensificaram a destruição da floresta. Os indígenas que se rebelaram, fugiram para o interior,
sendo perseguidos pelos portugueses que, nessa busca, conquistaram mais terras.
11. Na porção ocidental interiorana se desenvolveu um Estado teocrático indígena, organizado pelos jesuítas, com a
formação das missões. Lá desenvolviam a pecuária e a agricultura de subsistência. Essa civilização, com obras de arte
monumentais, como a igreja de São Miguel, provocou suspeitas entre as coroas de Espanha e Portugal, além de
despertar a cobiça dos bandeirantes que, em sucessivas incursões, destruíram vários núcleos missioneiros,
escravizando indígenas, roubando o gado e desorganizando a estrutura de povoamento. A colonização, ou dominação
do território no sul do país ocorreu com população de origem portuguesa – colonos açorianos assentados no Rio Grande
do Sul. Áreas percorridas por bandeirantes paulistas que se estabeleceram nas áreas de campo, desenvolvendo a
pecuária, que ali encontrou condições ambientais favoráveis. Por volta do século XIX, no sul do Brasil foram instaladas
colônias baseadas no sistema de apropriação de terras, através de colonização oficial ou particular. Esse modo de
ocupar as terras foi mais difundido nessa região, assentando distintas levas de imigrantes para além dos portugueses,
como: alemães, italianos, árabes, poloneses e japoneses.

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12. a) V; b) V; c) F; d) F; e) F; f) V; g) V.
13. Caboclo ou Mameluco; mulata; cafuzo.
O Brasil é um país com grande diversidade étnica, sua população é composta essencialmente por três principais grupos
étnicos: o indígena, o branco e o negro. Os indígenas constituem a população nativa do país, os portugueses foram os
povos colonizadores da nação e os negros africanos foram trazidos para o trabalho escravo.
Esse contexto proporcionou a miscigenação dos habitantes do Brasil, caracterizados como mulato (branco + negro);
caboclo ou mameluco (branco + índio); cafuzo (índio + negro). Com o prosseguimento da miscigenação, originaram-se
os inúmeros tipos que hoje compõem a nossa população.
14. A região Sul teve os europeus como principais povos ocupantes do território; na Amazônia, predominam os
descendentes indígenas; os afro-descendentes são maioria no Nordeste brasileiro.
15. Resposta pessoal- espera-se que o estudante descubra que não existe uma raça pura, todos nós somos resultados
de um processo de miscigenação.
16. B; C; A.
17. Espera-se que o aluno responda que a imagem mostra que o racismo em um contexto geral possui raízes profundas
e por isso deve-se desenvolver políticas públicas que sejam capazes de modificar esse pensamento e as ações
preconceituosas existentes em nossa sociedade.
18. A Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada em 1948.
19. Aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade.
20. Todas as alternativas são verdadeiras.
21. Resposta pessoal – Espera-se que o estudante perceba a importância do monumento, e que ele pode até ser uma
tentativa de valorizar a importância destas raças para construção da nossa cultura, mas, que existe muito ainda para
ser feito para considerar que haja igualdade e harmonia entre as três raças no Brasil e isso não é diferente em Goiás.
22. A resposta no glossário vai depender da fonte pesquisada.

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