Você está na página 1de 4

C.

E Pedro Alvares Cabral

São Luís, 17 de Maio de 2023

Discente: Benjamim da Silva Pinheiro

Docente: Cinthia

ARTE

Toda história da arte Egípcia

A arte egípcia é uma arte ligada fundamentalmente à religião e espiritualidade do povo


egípcio, que a produziu. Seja em forma de pintura ou de escultura, reproduzia os deuses ou os
faraós (representantes encarnados das deidades) que governavam no período. Nenhum deles
tinha expressões faciais ou qualquer emoção nítida, servindo somente como guia aos mortos
ou para demonstrar os feitos de algum faraó.

As artes não eram assinadas, e os artistas não possuíam autonomia sobre o que pintar, já que
todas as obras eram feitas a mando de seu governante. A arquitetura também era voltada para
a representação de sua mitologia, da grandiosidade dos deuses e seus governantes na Terra,
sejam as pirâmides ou as esfinges.

História da arte egípcia

A civilização egípcia durou milênios, bem como sua arte. Ao longo do tempo, passou por
amplas modificações, diferentes influências e, além disso, influenciou diversos povos, como se
pode perceber, por exemplo, na cultura grega e romana. Somente os mais ricos egípcios eram
quem podiam pagar pela arte que os guiaria em suas vidas após a morte. A história da arte
egípcia, que abarca pirâmides, templos, pinturas, estátuas e demais objetos — todos feitos de
maneira anônima, com algum fim e encomendados —, sofreu diversas alterações ao longo do
tempo e já esteve sob influência dos núbios, hititas e hicsos
Período Pré-Dinástico: período em que as primeiras manifestações artísticas egípcias surgiram
— desenhos em rochas que datam dos anos 6000 a.C. a 3150 a.C.

Período Dinástico: entre 3150 a.C. e 2613 a.C., a simetria passou a ser o atributo mais
importante da arte egípcia. É desse período uma
conhecida obra, chamada Paleta de Narmer, uma grande
placa que contém uma narrativa sobre a unificação dos
dois reinos egípcios, Alto Egito e Baixo Egito. As
pirâmides e a Grande Esfinge de Gizé foram construídas
durante o Império Antigo, quando o padrão estético era
ditado pela capital, Memphis.

Primeiro Período Intermediário: apesar da característica não


autônoma da arte egípcia, entre os anos 2181 a.C. a 2040 a.C.,
existiu uma certa autonomia, devido à baixa centralização política
do período. As estátuas foram produzidas em maior volume
durante o Médio Império, ou seja, entre os anos de 2040 a.C. a
1782 a.C. Foi também nesse período que a arte egípcia começou
a representar mais os pobres e passou a ser um pouco mais
realista.

Período Intermediário: entre 1782 a.C. e 1570 a.C.,


a arte egípcia sofreu influência dos hicsos e núbios.
Por fim, no Império Novo, houve a produção de
obras famosas, como a máscara mortuária de
Tutancâmon (faraó de 1336-1327 a.C.). Esse
período também é marcado pela influência dos
hititas, especialmente, no que diz respeito às
técnicas de metalurgia.

Características da arte egípcia

A arte egípcia é uma arte muito ligada à religiosidade, à espiritualidade e à mitologia dos povos
egípcios. Assim, pode ser vista principalmente em túmulos, sendo que dentro deles há/havia
diversas pinturas e esculturas. As próprias grandes obras arquitetônicas do Egito Antigo, as
pirâmides, também tinham essa finalidade, afinal os egípcios acreditavam na vida após a
morte, e, por isso, os faraós e nobres eram enterrados com vários objetos, para que tivessem
uma boa vida no além.

Arquitetura egípcia

A arquitetura do Antigo Egito caracteriza-se, principalmente, pela durabilidade e solidez. Eram


obras funcionais também, como as maiores delas, as pirâmides, que eram templos e túmulos.
Grandes Pirâmides de Gizé, no Egito.

As pirâmides egípcias são tumbas construídas para os faraós. Nas suas construções, a base
representa o faraó, e a ponta, a ligação com os deuses. As mais famosas pirâmides egípcias são
as de Gizé. Para saber mais sobre a história das pirâmides do Egito Antigo.

Escultura egípcia

As esculturas egípcias, em sua maioria, reproduziam deuses


e faraós, que, assim como na pintura, eram representados
de maneira estática e frontal. Não há também expressões
faciais nítidas. Havia um padrão para a escultura de um
faraó quanto à sua posição: sentado de pernas cruzadas, ou
sentado com a mão esquerda apoiada na coxa, ou de pé e
com o pé esquerdo à frente.

As esfinges egípcias eram esculturas de seres mitológicos,


com corpo de animal (leão) e cabeça de gente, feitas em
tamanhos monumentais e colocadas na entrada de
túmulos, e acreditava-se que podiam afastar maus espíritos.
A mais famosa delas é a esfinge de Gizé.

Pintura egípcia

As pinturas egípcias podem ser encontradas principalmente


no interior das pirâmides e retratavam a vida e os grandes
feitos de um determinado faraó que ali fosse enterrado após
sua morte. Era o próprio governante que contratava o pintor,
"A arte egípcia não possuía desígnio estético específico, visto
que pretendia apenas ratificar o propósito de quem tinha encomendado o trabalho. Os artistas
também não eram reconhecidos em sua autoria, já que não assinavam suas obras, e, sim,
executavam-nas de acordo com o que o fora pedido. Há, nas pinturas egípcias, um grande
senso de ordem.

As tintas utilizadas eram encontradas na natureza e tinham um


significado específico. Eram usadas apenas cores convencionais. O
preto, adquirido do carvão de madeira ou de pirolusita (óxido de
magnésio), representava a noite e/ou a morte. O branco era
extraído da cal e simbolizava a verdade e/ou a pureza. O amarelo
vinha do óxido de ferro hidratado (limonite) e estava ligado à
simbologia da eternidade. Já o azul, extraído do carbonato de cobre,
representava o rio Nilo e/ou o céu. Por fim, o vermelho, encontrado
em substâncias ocres, ou seja, em óxidos metálicos terrosos
portadores de ferro, simbolizava energia, sexualidade e poder.

Em relação a proporções e detalhes técnicos das pinturas, observa-se que o faraó era sempre
maior em relação aos demais componentes de uma cena, não seguindo, portanto, uma
proporção real, e, sim, de representação do poder. A pintura egípcia também não apresentava
três dimensões nem sombras. Os troncos e os olhos das pessoas e animais eram pintados de
frente, enquanto os demais membros, de lado.

Você também pode gostar